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AUTARQUIA EDUCACIONAL DE AFOGADOS DA INGAZEIRA-AEDAI

FACULDADE DO SERTÃO DO PAJEÚ-FASP

Maria Luíza Santos Lemos da


Silva

A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE NO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO


DAS CRIANÇAS NOS ANOS INICIAIS

AFOGADOS DA INGAZEIRA-PE

2021.12
A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE NO DESENVOLVIMENTO
COGNITIVO NAS CRIANÇAS NOS ANOS INICIAIS

Trabalho realizado como requisito da avaliação


da IV Unidade referente à disciplina ‘’Pesquisa
e Prática na Educação’’ do Curso de
Licenciatura em Pedagogia do 5º período, sob
a orientação da Professora Sônya Mayara A.
de Sá.

Afogados da Ingazeira- PE
2021.12
SUMÁRIO

1. PROBLEMÁTICA

2. JUSTIFICATIVA

3. OBJETIVO

3.1 OBJETIVOS GERAIS

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

4. HIPÓTESE

5. METODOLOGIA

8. REFERÊNCIAS
PROBLEMÁTICA

A problemática do presente trabalho consiste na análise e na demonstração sobre a


importância da afetividade no desenvolvimento cognitivo das crianças nos anos
iniciais. Tal temática se mostra relevante, pois está ultimamente relacionada ao
desenvolvimento das criança em geral. O que a falta de afetividade no âmbito
familiar pode causar? A falta da afetividade no âmbito familiar pode acarretar
problemas na criança, em especiial na sua capacidade de interagir, figurando o
ambiente escolar como local propicío onde a criança consegue se encontrar uma vez
que o contato se dá em sua maior parte com os professores do que com a familía.

JUSTIFICATIVA

A criança inicia a vida escolar contendo uma mistura de sentimentos, como o medo,
a desconfiança, a ansiedade, a timidez, alegria e motivação. Assim, cada aluno traz
consigo sua bagagem familiar. Para a criança a escola é um ambiente totalmente
novo, é necessário que ela se sinta amada e acolhida. Nos presentes dias pode-se
notar que a questão afetiva vem sendo esquecida, e que poucas vezes faz parte do
cotidiano escolar. É fácil se deparar com problemas de agressividade e indisciplina
em sala de aula e alunos com dificuldades de aprendizagem, tais alunos trazem
consigo um histórico difícil, os pais, em muitos casos não tem tempo ou vontade de
transmitir a importância do afeto e do amor.

No processo de ensino o professor como principal elemento de desenvolvimento da


afetividade com o aluno, deve traçar metas claras e realistas levando este a
perceber as vantagens de realizar atividades desafiadoras. O aluno precisa sentir
vontade de aprender, e é o professor quem pode despertar essa vontade, a
afetividade na educação constitui um importante campo de conhecimento que deve
ser explorado desde as séries iniciais, por meio dela podemos compreender a razão
do comportamento humano. É necessária também a presença do lúdico, pois
através dele que se ensina com afeto e desenvolve-se a afetividade no educando, e
a aprendizagem do aluno pode ser de forma integral, garantindo um envolvimento
intelectual que é demonstrado através do brincar e se divertir revelando uma série
de sentimentos ocultos pelos próprios alunos.

É de grande importância que o professor tenha consciência da responsabilidade de


contribuir para a construção da personalidade de uma criança. Para isso precisa
estar atento á realidade de cada aluno, levando em conta seu ambiente familiar e
seu lado emocional. Quando o educador desconsidera a importância do afeto, está
contribuindo para formar um indivíduo indiferente. A relação do professor e aluno
precisa ser de amizade, respeito e confiança, para isso a afetividade é
indispensável. O tema aqui exposto torna-se relevante, uma vez que, é preciso que
os educadores revejam suas práticas em sala de aula. Faz-se notório também, a
reflexão e a compreensão acerca da importância da afetividade para o processo da
aprendizagem e da relação professor-aluno na escola de Educação infantil.
OBJETIVO

O objetivo é analisar o relacionamento afetivo professor & aluno nas salas de aula,
chamando a atenção para essa relação intrinsecamente ligada a atitudes do
professor. Manter-se indiferente ou expressar raiva em relação aos alunos; são
atitudes que podem causar reações recíprocas, gerando um ambiente conflituoso que
dificultará a aquisição do conhecimento. Contudo, se o professor agir de forma que
expresse interesse pelo seu desenvolvimento, criará um ambiente mais agradável e
propício para a aprendizagem, aluno e professor.

A escola é um ambiente facilitador de bons relacionamentos e consequentemente


promotora do sucesso de aprendizagem. A criança aprende muito com a interação
com outras crianças e com os adultos (os professores). Para haver uma boa
interação, é necessária a união do professor e aluno, e são justamente estes dois
componentes que definirão o ambiente deste relacionamento.

O processo de aprendizagem pode ser beneficiado quando professor e aluno buscam


conhecimentos mútuos de suas necessidades, tendo consciência de sua forma de
relacionar-se, respeitando as diferenças. O professor em sala de aula deverá
contribuir para desenvolver em seus alunos a autoestima, a estabilidade,
tranquilidade, capacidade de contemplação do belo, de perdoar, de fazer amigos e de
socializar-se. Assim sendo, as instituições escolares não podem dispensar tais
conceitos de seu currículo, devendo estimular uma rede mais generalizada de
afetividade nas relações interpessoais, no âmbito escolar, e trabalhando
intensivamente para gerar oportunidades de integrar o homem na sociedade.

OBJETIVO GERAL

Compreender a relação afetiva entre professor e aluno no processo de aprendizagem


de crianças no final dos anos iniciais do ensino fundamental. Ou seja, uma educação
afetiva pode-se desenvolver sujeitos pensantes, que: no gozo dos direitos civis e
políticos, também desempenha deveres. Sujeitos críticos, que têm opinião própria.
Honestos, com verdade em seus atos e declarações, não propensa a enganar, mentir
ou fraudar, e responsáveis que respondem pelos próprios atos. Assim, o
desenvolvimento da afetividade é fundamental para qualquer indivíduo.

Há tempo que a educação vem apresentando índice de baixa qualidade em


determinado logradouro, seja pelo o poder aquisitivo ou pelos fatos acasos dos
gestores ou pela a própria comunidade que sabe do problema, mas relevam esses
fatos e não tentam resolver o problema que é também de responsabilidade social a
educação, e não somente das escolas. Já em outros casos o problema apresenta de
forma mais enraizada no descuido do poder público.
OBJETIVO ESPECIFÍCO

 Entender a relação professor aluno refletindo nas principais obras literárias.


 Diagnosticar a educação dada na atualidade brasileira e qual as suas
contribuições para a nossa realidade.
 Entender os motivos das escolas pública brasileira ter baixa qualidade em
relações às escolas particulares.

HIPÓTESE

A afetividade só é estimulada através da vivencia, na qual o educador estabelece


um vínculo de afeto com o educando. A criança precisa de estabilidade emocional
para se envolver com a aprendizagem. O afeto pode ser uma maneira eficaz de se
chegar perto do educando, e a ludicidade em parceria, é um caminho estimulador e
enriquecedor para se atingir uma totalidade no processo do aprender, quando há
um aprendizado de afeto. Todo professor em sua experiência docente e também
discente acumula conhecimentos que serão utilizados tanto em sua prática como
em sua vida pessoal. Conhecimentos resultantes principalmente de
relacionamentos e vivencias com os outros, ou seja, aprendemos, sobre tudo, com
o jogo da vida, onde uma pessoa sempre tem algo a ensinar a outra e, ao mesmo
tempo, a aprender com ela.

Todo ser humano precisa de afeto, em uma sala de aula não é diferente, pois a
própria relação que está estabelecida entre o professor e o aluno requer a presença
da afetividade. Pedagogia afetiva está é a práxis que como educadores precisamos
exercer já que os sentimentos do aluno precisam ser levados em conta, já que
podem favorecer ou desfavorecer o desenvolvimento cognitivo com o qual está
intensamente relacionado desde que o bebê vem ao mundo. Para isso, é de
fundamental importância que o professor esteja consciente de sua
responsabilidade, tomando decisões de acordo com os valores morais e as
relações sociais de sua prática. Enfim, fica evidente a importância de todos nós
educadores na vida do aluno acreditando que o professor faz a diferença.

A família deve repensar suas atitudes e responsabilidades na formação dos filhos.


O diálogo é uma grande ponte entre ambos, e permite que se conheçam melhor e
convivam com mais união. Um dos maiores problemas existentes no mundo é a
falta de diálogo, uma
ferramenta tão simples que pode fazer uma grande diferença. Já o professor
precisa ter consciência que tem perante uma comunidade e permitir que os alunos
vejam a escola com uma extensão de seus lares e encontrem nele uma referência
de afeto, para que possam ajudar a espalhá-lo em um mundo que hoje é tão
carente do mesmo.

METODOLOGIA

A metodologia aplicada no desenvolvimento dessa pesquisa seguirá


sistematicamente as etapas seguintes:

• Levantamento de dados a partir da pesquisa bibliográfica, para fins de


embasamento teórico e fundamentação;

• Pesquisa documental, buscando informações e dados consolidados sobre o


uso de ferramentas lúdicas, aplicadas no processo de ensino-aprendizagem
em séries iniciais;

• Seguirá uma linha de pesquisa qualitativa, mediante estudos anteriormente


abordados acerca do tema a ser abordado;

• Realizar uma pesquisa de campo de caráter investigativo exploratório


.através de questionários com perguntas objetivas e subjetivas.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Educar não é simplesmente transmitir um conhecimento, mas, buscar suas próprias


verdades e dar oportunidade do aluno aprender, para isso devemos utilizar o afeto
para que o aluno tenha prazer em estudar. Cunha diz que:

Em qualquer circunstância, o primeiro caminho para a conquista


da atenção do aprendiz é o afeto. Ele é um meio facilitador para
a educação. Irrompe em lugares que, muitas vezes, estão
fechados ás possibilidades acadêmicas. Considerando o nível
de dispersão, conflitos familiares e pessoais e até
comportamentos agressivos na escola hoje em dia, seria difícil
encontrar algum outro mecanismo de auxilio ao professor mais
eficaz( 2008,p.51).

De fato esse afeto é uma das principais ferramentas no auxílio do professor, o afeto
sendo desenvolvido e trabalhado em sala de aula, pode provocar uma boa receptiva
do educando em querer aprender e ao mesmo tempo torna-se participativo.

A criança começa a criar vínculos afetivos, desde recém nascidos quando é


acolhida pelas pessoas mais próximas que interpretam seus movimentos como
estados afetivos. Ela inicia a manifestação com vários tipos de emoções que visam
a expressão e a comunicação de algo ao outro, que pode ser o desconforto ou a
alegria, a dor por meio do choro etc.

Nos dizeres de Galvão, é através da afetividade que irá surgir várias manifestações
como a emoção e o sentimento. ‘‘ As emoções, assim como os sentimentos são
manifestações da vida afetiva. ’’ 2008, p61).

Através de algumas teorias relacionadas ao desenvolvimento afetivo e cognitivo é


notável que a psicologia tem um grande papel na educação, e através dela procura-
se compreender e solucionar problemas educativos. Para se falar sobre a
importância da afetividade e compreender qual a relação com o desenvolvimento da
criança é fundamental analisar as teorias do desenvolvimento de Piaget, Vygotsky e
Wallon. A teoria de Piaget reconhece a afetividade como motivação para a atividade
cognitiva e destaca que a afetividade e a razão são termos que se completam.

Taille explica que, para Piaget, ‘‘a afetividade seria a energia, o que move a ação,
enquanto a razão seria o que possibilitaria ao sujeito identificar desejos,
sentimentos variados, e obter êxito nas ações’’. (1992, p.66).
Para Taille, na teoria de Piaget:

Não assistimos a uma luta entre afetividade e moral [...] Pelo contrário,
nas suas análises, vemos afeto e moral se conjugarem em harmonia: o
sujeito autônomo não é um ‘‘reprimido’’ , mas sim um homem livre,
pois livremente convencido de que o respeito mútuo é bom e legítimo.
Tal liberdade lhe vem de sua Razão, e sua afetividade ‘‘adere’’ estivos
e afetivos, de outro, propondo espontaneamente a seus ditames
(1992, p.70).

Na teoria de Vygotsky, o mesmo explica a relação entre o afeto e entendimento e ,


questiona a divisão entre o cognitivo e afetivo do psicológico. Para ele não há como
separar os interesses afetivos dos aspectos intelectuais. Oliveira afirma que:

Vygotsky menciona explicitamente que um dos principais


defeitos da psicologia tradicional é a separação entre os
aspectos intelectuais, de um lado, e os volitivos e
afetivos, de outro, propondo a consideração da unidade
entre esses processos. Coloca que o pensamento tem
sua origem na esfera da motivação, a qual inclui
inclinações, necessidades, interesses, impulsos, afeto e
emoção. Nesta esfera estaria a razão última do
pensamento e, assim uma compreensão completa do
pensamento humano só é possível quando se
compreende sua base afetivo-volitiva(1992,p.76).

A teoria de Wallon está centrada na afetividade. Uma das grandes contribuições


de sua teoria para o desenvolvimento é levar em consideração as emoções. Para
ele as emoções são essenciais para a sobrevivência, já que desde os primeiros
anos de vida, um indivíduo as utiliza para comunicar suas necessidades. Dantas
afirma que, para Wallon:

É através da atividade emocional que se realiza a transição entre o estado


orgânico do ser e a sua etapa cognitiva racional que só pode ser atingida através
da mediação cultural, isto é, social. A consciência afetiva é a forma pela qual o
psiquismo emerge da vida orgânica: corresponde á sua primeira manifestação.
Pelo vínculo imediato que se instaura com o ambiente social, ela garante o acesso
ao universo simbólico da cultura, elaborado e acumulado pelos homens ao longo
de sua história. Dessa forma é ela que permitirá a tomada de posse dos
instrumentos com os quais trabalha a atividade cognitiva. Neste sentindo, ela lhe
dá origem(1992,p.85).

Para um bom relacionamento é necessário existir afetividade, pois a mesma


contribui de forma significativa para que o professor e aluno sintam prazer em
querer se relacionar. Martinelli fala que:
A escola deve proporcionar um ambiente favorável á
aprendizagem em que sejam trabalhados a autoestima, a
confiança, o respeito mútuo, a valorização do aluno sem,
contudo esquecermos da
importância de um ambiente desafiador,[...] mas que mantenha
um nível aceitável de tenções e cobranças, são algumas das
situações que devem ser pensadas e avaliadas pelos
educadores na condução do seu trabalho(2005,p.116).

De acordo com Galvão, a relação professor- aluno tem como principal fator a
emoção, muitas vezes o educador usa o autoritarismo despertando no aluno o
sentimento de oposição. A autora questiona o método tradicional da escola e a
prática pedagógica utilizada. Questiona também que a sala de aula deveria ser um
lugar acolhedor e agradável propiciando a aprendizagem.

Nesta linha de pensamento, o papel da escola é contribuir para que a criança se


desenvolva no aspecto cognitivo, mas também no afetivo e psicomotor,
considerando o aspecto afetivo como um dos elementos essenciais á formação do
ser humano. Saltini(2008) enfatiza que a afetividade é essencial no desenvolvimento
da inteligência. A motivação e o interesse nascem da afetividade.

Saltini fala que o professor deve construir um diálogo identificar alguma dificuldade
de aprendizagem, através da conversa pode-se moldar o aluno para uma vida de
princípios e valores, já que o individualismo está tão presente. Cunha já fala que

A professora ou professor é o guardião do seu ambiente. A começar


pelos seus movimentos em sala, que devem ser adequados e gentis. A
postura, o andar, o falar são observados pelos alunos, o que vê como
modelo. Independentemente de idade, da pré-escola á universidade, o
professor será sempre observado. Então um bom ambiente para a
prática de ensino começa por ele, que canalizará a atenção do
aprendente e despertará o seu interesse em aprender (2008, p.80).

De acordo com o autor, o professor é o protagonista de uma história vivida pelos


alunos na sua rotina escolar, a qual o educador é o centro das atenções dos
alunos, a postura, o andar, a personalidade são atentamente observados, isso
pode provocar uma reação positiva ou negativa pro parte da criança, dificultando
ou facilitando seu aprendizado, a conduta do professor é um traço marcante em
sua vida.

Por esse motivo, a postura do professor deve influenciar de forma positiva,


realçando pontos fortes do seu caráter, para que desperte no aluno a vontade de
aprender e tê-lo como inspiração, adquirindo valores e virtudes, transformando-se
em um adulto crítico, que saiba exercer a sua cidadania.

É de extrema importância ressaltar que o sucesso ou o fracasso no


desenvolvimento escolar da criança é influenciado por diversos fatores, sendo o
envolvimento da família com essas crianças o fator principal. As expectativas de
pais em relação ao futuro que podem cooperar ou não para que essas crianças
estejam motivadas para um bom desempenho no processo de aprendizagem e
durante toda a vida escolar. A afetividade ganha mais espaço
e mais valorização dentro do processo de ensino e aprendizagem quando se
menciona e se integra o lúdico no desenvolvimento do ser humano, para que seja
possível construir por meio da alegria e do prazer de querer fazer.

Sendo assim, os educadores precisam valorizar as atividades lúdicas e acreditar


nessa proposta, pois ela envolve diversos fatores, dentre ele o desenvolvimento
integral dos participantes, os desejos, os sonhos, as expectativas, as crenças e os
mitos seres humanos frente a cada contexto sociocultural e político, fazendo os
entender o seu real papel na sociedade.

A afetividade está diretamente ligada ás emoções, por isso pode determinar a


maneira como as pessoas veem as situações e como se manifestam a seu
respeito. Desde a infância, a autoestima é alicerçada pela afetividade, pois uma
criança que recebe afeto se desenvolve com muito mais segurança e
determinação.

A base para a construção da personalidade de um indivíduo esta na família. É nela


que se busca encontrar referências, carinho e proteção. Segundo Chalita, ‘‘A
preparação para a vida, a formação, a formação da pessoa, a construção do ser
são responsabilidades da família’’ (2004, p.21).

Nada pode substituir o amor e a atenção familiar. O vínculo afetivo é muito mais
intenso do que em outros casos. Um indivíduo pode até encontrar alternativas que
amenizam a carência provocada pela ausência de uma família, mas certamente
não a substituirá.

Mas, não se pode esquecer que atualmente, muitas famílias estão desestruturadas,
que muitos pais esquecem sua responsabilidade em dar amor e educar os filhos
que geraram. Uma criança precisa estar cercada de amor, proteção e cuidados
para que possa crescer e se desenvolver de maneira saudável.

E importante a atenção dos pais com os filhos, Tiba enfatiza que ‘‘Quando a
criança sabe que poderá contar tudo aos pais sente-se mais fortes e participativa.
Depois eles não devem deixar de ouvir o que ela quer contar. É a maneira de
estar presentes mesmo ausentes’’ (2002, p.185).

Pais e escola precisam caminhar juntos, pois segundo Tiba ‘‘A escola
sozinha não é responsável pela formação da personalidade, mas tem papel
complementar ao da família’’(2002, p.181).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CHALITA, Gabriel. Educação: a solução está no afeto. 17. Ed. São Paulo: Gente,
200.

TIBA, I. Selma de Cássia. Dificuldades de Aprendizagem no Contexto


Psicopedagógico, Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.

GALVÃO, Izabel. Henri Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento


infantil. Rio de Janeiro: Vozes, 2008.

CUNHA, Eugênio. Afeto e Aprendizagem

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