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AFOGADOS DA INGAZEIRA-PE
2021.12
A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE NO DESENVOLVIMENTO
COGNITIVO NAS CRIANÇAS NOS ANOS INICIAIS
Afogados da Ingazeira- PE
2021.12
SUMÁRIO
1. PROBLEMÁTICA
2. JUSTIFICATIVA
3. OBJETIVO
4. HIPÓTESE
5. METODOLOGIA
8. REFERÊNCIAS
PROBLEMÁTICA
JUSTIFICATIVA
A criança inicia a vida escolar contendo uma mistura de sentimentos, como o medo,
a desconfiança, a ansiedade, a timidez, alegria e motivação. Assim, cada aluno traz
consigo sua bagagem familiar. Para a criança a escola é um ambiente totalmente
novo, é necessário que ela se sinta amada e acolhida. Nos presentes dias pode-se
notar que a questão afetiva vem sendo esquecida, e que poucas vezes faz parte do
cotidiano escolar. É fácil se deparar com problemas de agressividade e indisciplina
em sala de aula e alunos com dificuldades de aprendizagem, tais alunos trazem
consigo um histórico difícil, os pais, em muitos casos não tem tempo ou vontade de
transmitir a importância do afeto e do amor.
O objetivo é analisar o relacionamento afetivo professor & aluno nas salas de aula,
chamando a atenção para essa relação intrinsecamente ligada a atitudes do
professor. Manter-se indiferente ou expressar raiva em relação aos alunos; são
atitudes que podem causar reações recíprocas, gerando um ambiente conflituoso que
dificultará a aquisição do conhecimento. Contudo, se o professor agir de forma que
expresse interesse pelo seu desenvolvimento, criará um ambiente mais agradável e
propício para a aprendizagem, aluno e professor.
OBJETIVO GERAL
HIPÓTESE
Todo ser humano precisa de afeto, em uma sala de aula não é diferente, pois a
própria relação que está estabelecida entre o professor e o aluno requer a presença
da afetividade. Pedagogia afetiva está é a práxis que como educadores precisamos
exercer já que os sentimentos do aluno precisam ser levados em conta, já que
podem favorecer ou desfavorecer o desenvolvimento cognitivo com o qual está
intensamente relacionado desde que o bebê vem ao mundo. Para isso, é de
fundamental importância que o professor esteja consciente de sua
responsabilidade, tomando decisões de acordo com os valores morais e as
relações sociais de sua prática. Enfim, fica evidente a importância de todos nós
educadores na vida do aluno acreditando que o professor faz a diferença.
METODOLOGIA
De fato esse afeto é uma das principais ferramentas no auxílio do professor, o afeto
sendo desenvolvido e trabalhado em sala de aula, pode provocar uma boa receptiva
do educando em querer aprender e ao mesmo tempo torna-se participativo.
Nos dizeres de Galvão, é através da afetividade que irá surgir várias manifestações
como a emoção e o sentimento. ‘‘ As emoções, assim como os sentimentos são
manifestações da vida afetiva. ’’ 2008, p61).
Taille explica que, para Piaget, ‘‘a afetividade seria a energia, o que move a ação,
enquanto a razão seria o que possibilitaria ao sujeito identificar desejos,
sentimentos variados, e obter êxito nas ações’’. (1992, p.66).
Para Taille, na teoria de Piaget:
Não assistimos a uma luta entre afetividade e moral [...] Pelo contrário,
nas suas análises, vemos afeto e moral se conjugarem em harmonia: o
sujeito autônomo não é um ‘‘reprimido’’ , mas sim um homem livre,
pois livremente convencido de que o respeito mútuo é bom e legítimo.
Tal liberdade lhe vem de sua Razão, e sua afetividade ‘‘adere’’ estivos
e afetivos, de outro, propondo espontaneamente a seus ditames
(1992, p.70).
De acordo com Galvão, a relação professor- aluno tem como principal fator a
emoção, muitas vezes o educador usa o autoritarismo despertando no aluno o
sentimento de oposição. A autora questiona o método tradicional da escola e a
prática pedagógica utilizada. Questiona também que a sala de aula deveria ser um
lugar acolhedor e agradável propiciando a aprendizagem.
Saltini fala que o professor deve construir um diálogo identificar alguma dificuldade
de aprendizagem, através da conversa pode-se moldar o aluno para uma vida de
princípios e valores, já que o individualismo está tão presente. Cunha já fala que
Nada pode substituir o amor e a atenção familiar. O vínculo afetivo é muito mais
intenso do que em outros casos. Um indivíduo pode até encontrar alternativas que
amenizam a carência provocada pela ausência de uma família, mas certamente
não a substituirá.
Mas, não se pode esquecer que atualmente, muitas famílias estão desestruturadas,
que muitos pais esquecem sua responsabilidade em dar amor e educar os filhos
que geraram. Uma criança precisa estar cercada de amor, proteção e cuidados
para que possa crescer e se desenvolver de maneira saudável.
E importante a atenção dos pais com os filhos, Tiba enfatiza que ‘‘Quando a
criança sabe que poderá contar tudo aos pais sente-se mais fortes e participativa.
Depois eles não devem deixar de ouvir o que ela quer contar. É a maneira de
estar presentes mesmo ausentes’’ (2002, p.185).
Pais e escola precisam caminhar juntos, pois segundo Tiba ‘‘A escola
sozinha não é responsável pela formação da personalidade, mas tem papel
complementar ao da família’’(2002, p.181).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHALITA, Gabriel. Educação: a solução está no afeto. 17. Ed. São Paulo: Gente,
200.