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Nesta aula iremos relembrar alguns conceitos importantes já conhecidos por vocês,
esta etapa será importante para o andamento da disciplina.
propriedade extensiva
propriedade extensiva
Onde, m é a massa, g a aceleração da gravidade e z altura do objeto. A variação de
energia potencial é dada por:
Energia Interna (U): A energia interna U, agrupa todas as formas de energia menos
a cinética e a potencial. A seguir alguns exemplos:
É importante lembrar que não precisa ter ocorrido é se o efeito pudesse ter sido a
elevação de um peso, comforme exemplo mostrado a seguir.
Vamos imaginar que este sistema (gás contido em um cilindro pistão) esteja sendo
aquecido, conforme mostra a figura. Durante o aquecimento, o gás se expande e se o
pistão for móvel ele irá realizar o movimento para cima, desta forma levantando o peso
que está sobre o pistão. Não estou dizendo que sempre existirá um peso na parte
superior do pistão, isto é apenas um exemplo, que seria possível o levantamento de um
peso por meio de um processo de expansão de um gás, ou seja, por meio da realização
de trabalho.
Existe também uma convenção de sinais, sendo esta muito importante para a análise de
sistema termodinâmicos:
SISTEMA
W (-)
É importante ressaltar que em alguns livros o sinal pode ser apresentado de forma
inversa, desta forma deve-se sempre verificar e especificar qual a convenção de sinais
adotadas para a compreesão correta da análsie do sistema.
Outra informação importante que devemos ter conhecimento é que o trabalho não é
uma propriedade do sistema ou vizinhança. Assim, não existe variação de trabalho.
Diferencial inexata
Diferencial exata
Como não existe um valor para o trabalho no estado inical e não existe um valor de
trabalho para o estado final do sistema, também não existe variação de trabalho pois,
o trabalho depende de cada processo percorrido (área abaixo do caminho 1 até 2
mostrada na figura). Assim para cada caminho percorrido (caminhos A, B e C), o
valor do trabalho será diferente, mesmo que todos tenham percorrido do ponto 1
(estado 1 ou estado inical do sistema) ao ponto 2 (estado 2 ou estado final do
sistema). Desta forma, a interpretação do trabalho como área abaixo da curva nos
permite demonstrar que o trabalho depende do processo, ou seja do caminho
percorrido.
(1)
P
C
B
A
(2)
A (área do pistão)
gás
F = P.A
x1 x2
dV
Para integrar esta equação, precisamos conhecer uma relação entre a pressão do fluido
na fronteria movel e volume do sistema. No entanto esta relação pode ser difícil, ou
mesmo impossível de ser obrtida para compressões e expansões reais. É importante
saber que a pressão só está definida no estado de equilíbrio, caso não esteja em
equilíbrio a pressão local em cada ponto do sistema é distinta (ou seja, existirão vários
valores de pressão, conforme mostra a figura).
P1 P3
P4
P2
Um tipo idealizado de processo, chama-se processo em quase equilíbrio. Para que isso
ocorra, devemos considerar que a compressão ou expansão do sistema seja lenta o
suficiente para que a pressão seja a mesma em cada ponto, ou seja, o sistema passa por
situações de equilíbrio, onde a pressão é bem definida em todas as etapas do processo.
Um exemplo de processo de quase equilíbrio pode ser imaginado utilizando a figura a
seguir, na qual temos um sistema composto por um gás inicalmente em um estado de
equilíbrio.
Conforme mostra a figura, a pressão do gás é mantida uniforme por meio dos grãos de
areia inseridos sobre o pistão. Imagine que um grão de de areia seja retirado,
permitindo que o pistão se mova para cima à media que o gás se expande ligeiramente.
Durante a expandão, o gás se afastaria apenas ligeiramente do equilirio e o sistema
atingiria um novo estado de equilíbrio, em que a pressão e as demais propriedades do
sistema teriam novamente um valor uniforme. Se vários grãos de areia forem retirados
um após o outro, o gás passaria por diversos estados de equilíbrio sem se afastar do
estado de equilíbrio. Desta forma, o gás sofreria um processo de quase-equilíbrio.
Temos uma relação gráfica do diagrama pressão-volume demonstrada na figura a
seguir. Cada ponto da curva que formam a linha azul da figura, representa um estado de
equilíbrio que o sistema atingiu durante o caminho percorrido do estado 1 ao estado 2.
Em que, n é a constante para p processo em questão. Para uma expressão deste tipo o
processo é chamado de politrópico.