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° SEMESTRE
MARCELO CRIVELLA
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
TALMA ROMERO SUANE
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
MARIA HELENA DOS SANTOS PRAZERES COSTA
SUBSECRETARIA DE ENSINO
ISAURA FERNANDES BARRETO
COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA
REGINA STHELA PEDROSO PASCHOA
GERÊNCIA DE ENSINO FUNDAMENTAL II
Com carinho,
LEIS DE NEWTON
18
TRABALHO E POTÊNCIA
21
5
SOL: PRINCIPAL FONTE DE ENERGIA DA TERRA
3.° BIMESTRE
As fontes de energia são recursos da natureza ou artificiais utilizados pela sociedade para
a produção de algum tipo de energia. Esta, por sua vez, é utilizada com o objetivo de propiciar o
deslocamento de veículos, gerar calor ou produzir eletricidade para os mais diversos fins.
Adaptado de https://cooeps.com.br/wp
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________
b) Sou um recurso natural renovável; a produção de combustíveis vindos a partir de mim faz
parte das políticas de vários países, entre os quais está o Brasil._______________________
c) Sou um recurso natural renovável e o Brasil apresenta grande parte de sua energia originária
dos meus potenciais. _________________________________________________
Glossário: seres autotróficos – seres vivos que produzem seu próprio alimento, utilizando a energia luminosa ou a energia
7 liberada em reações químicas.
IMPACTO AMBIENTAL –
3.° BIMESTRE
USOU, VACILOU, DESEQUILIBROU!
IMPACTO AMBIENTAL é a alteração que ocorre no meio ambiente, provocada por
determinada ação ou atividade.
Os impactos ambientais são resultado de confrontos diretos ou indiretos entre os seres
humanos e a natureza. Afetam a saúde, a segurança e o bem-estar da população; as atividades
grengenhariaambiental.com.br
• Diminuição da biodiversidade • Inversão térmica
• Ilhas de calor • Erosão do solo
• Aquecimento global • Chuvas ácidas
• Desmatamento • Mudanças climáticas
• Destruição da camada de ozônio
Adaptado de .mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental
A energia renovável, cujo processo de produção ou consumo não libera ou libera muito poucos
resíduos ou gases poluentes que contribuem com o aumento do efeito estufa e o aquecimento global,
é chamada de energia limpa. São exemplos de energia limpa: solar, eólica, geotérmica, maremotriz,
biomassa e hidráulica. A utilização de energia limpa é muito importante para o desenvolvimento
sustentável do planeta.
O emprego de energias não renováveis, como na queima do petróleo, gás natural, carvão mineral
e no uso do urânio nas usinas nucleares, está associado a maiores riscos de impactos ambientais,
tanto locais (poluição do ar e vazamento radioativo), como globais (aumento do efeito estufa).
1- Identifique as fontes de energia, classifique-as em renovável ou não renovável e comente
sobre a possibilidade de serem consideradas um tipo de energia limpa ou relacionadas a
impactos ambientais.
__________________________ __________________________
__________________________ __________________________
worldartsme.com
__________________________ __________________________
__________________________ __________________________
A B
do corpo em relação a outros corpos. A energia potencial pode ser gravitacional ou elástica.
www.bransoninfo.org/
pt.bigpoint.com/
No nosso dia a dia, lidamos com diversas grandezas: quando, por exemplo, medimos 1 metro de
tecido ou marcamos 60 segundos em um relógio. As grandezas físicas são reconhecidas em todo o
mundo.
As grandezas físicas são utilizadas para facilitar o ESTUDO DOS FENÔMENOS FÍSICOS.
edwardmontenegro.com
A matéria (sendo um corpo ou uma substância) e a
energia podem ser avaliadas quantitativamente.
Cada característica que possa ser quantificada se
constitui em grandeza física. Exemplos: tempo,
distância, velocidade, aceleração, força, energia,
trabalho, temperatura, pressão e outros.
As grandezas são avaliadas pelas unidades de
medida adotadas por convenção e cada unidade tem seu 1- Leia a imagem e, em seguida, dê o
símbolo. O m, por exemplo, é o símbolo do metro. nome de três instrumentos de medida que
O valor de uma grandeza é expresso por um número estão representados:
e uma unidade de medida. Exemplos: 25 ºC, 100 m. __________________________________
Adaptado de www.soq.com.
__________________________________
SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES (SI): Para facilitar a comunicação, os cientistas preferem
utilizar um único grupo de unidades, o SI (Sistema Internacional de Unidades). Nesse sistema, a
unidade do comprimento é o metro (m), o volume é o metro cúbico (m³) e a unidade de massa é o
quilograma (kg).
A grandeza física é dividida em grandeza ESCALAR e VETORIAL. A grandeza que fica
perfeitamente determinada quando conhecemos o seu significado físico e o seu número é
chamada de GRANDEZA ESCALAR.
2- Hoje, levei 1 h da minha casa até a escola. Que grandeza escalar é mencionada no texto?__________
Um exemplo de grandeza vetorial é a FORÇA. Imagine uma brincadeira de cabo de guerra, como
esta da imagem:
Faz sentido dizer que o jogo acabou porque o grupo vencedor
puxou a corda com uma força de 40 N?
Não. Para conhecermos o lado vencedor, precisamos saber,
também, a direção e o sentido da força aplicada.
Veja: foi aplicada uma força de 40 N na direção horizontal e
no sentido da esquerda para a direita.
3- Agora, responda, que grupo ganhou a disputa? ___________
2- Na mesma imagem, o guarda de trânsito está no meio da rua, garantindo a travessia dos
pedestres. Se adotarmos, como referencial, o sinal de trânsito, será possível afirmar que o guarda
está em repouso ou em movimento? _____________________________________
PARADO OU EM MOVIMENTO: QUAL É O REFERENCIAL?
Um móvel ou ponto material é um corpo que está em movimento, em relação ao referencial
adotado. Sendo assim: um corpo está em repouso quando sua posição, em relação ao
referencial escolhido, não se altera com o tempo. E um corpo está em movimento quando sua
posição, em relação ao referencial escolhido, se altera com o tempo.
clipart
orientá-la e adotar um marco zero como
origem.
Na viagem de Maria, a trajetória é o
caminho de sua casa até a praia e o ponto
inicial ou marco zero é, exatamente, a casa de
Maria, pois é o ponto de partida da trajetória de
sua viagem.
À medida que o tempo (t) passa, varia o espaço (s) de um móvel em movimento, ou seja, varia
a posição do móvel em relação ao ponto de partida.
Na viagem, em uma variação de duas horas, ou seja, entre 9 h e 11 h, Maria percorreu 120 km.
Portanto, a variação de tempo (∆t) foi de 2 horas.
O DESLOCAMENTO (∆s) é a diferença entre a posição final (s) e a posição inicial (s0) do
móvel.
http://guiadoscuriosos.uol.com.br/categorias/3375/1/beisebol.html
No movimento uniforme, a velocidade do móvel não se altera no
decorrer do tempo.
O móvel percorre espaços iguais em tempos iguais, isto é, o
móvel se desloca com velocidade constante, ao longo de todo o seu
CIÊNCIAS – 9.° ANO
caminho.
Embora seja pouquíssimo praticado no Brasil, o beisebol é um esporte de grande aceitação em
países como Estados Unidos, Japão e Venezuela. No Brasil, o beisebol é muito apreciado entre os
imigrantes japoneses, que trouxeram essa cultura esportiva para o nosso país.
Leia a imagem:
Tempo de 0s a 3s = Tempo de 0s a 9s =
Tempo de 0s a 12s =
Tempo de 0s a 6s =
diariodolitoral.com.br
a) Nesse acelera, freia e para contínuo, a velocidade do carro seria
sempre a mesma ou mudaria? __________________________
b) E a pessoa que atravessa a rua apressadamente? Ela mantém a
velocidade de seus passos? _______________________________
oglobo.globo.com/
velocidade? Explique:
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
No MOVIMENTO UNIFORMEMENTE VARIADO (MUV), a velocidade do móvel varia, de
maneira constante, aumentando ou diminuindo seu valor, sempre na mesma proporção. A medida
dessa variação é a aceleração e calcula-se por uma relação matemática:
am = ∆v = Vfinal – Vinicial
∆t ∆t
am => aceleração média ∆v => variação da velocidade ∆t => variação do tempo
Unidade de medida no SI: (m/s²) Unidades de medidas no SI: (m) ou (km) Unidades de medidas no SI: (s) ou (h)
No dia a dia, a palavra força tem vários significados. Muitas vezes, no sentido do esforço muscular, e
um puxão ou empurrão.
Para Física, força é uma ação capaz de:
COLOCAR UM CORPO MODIFICAR O MOVIMENTO
CIÊNCIAS – 9.° ANO
DEFORMAR UM CORPO
EM MOVIMENTO DE UM CORPO
ameliapedrosa3.com.sapo.pt/Forca.htm
ameliapedrosa3.com.sapo.pt/Forca.htm
- SENTIDO: é a orientação que tem a força na
Direção: vertical
direção (esquerda, direita, cima, baixo).
- DIREÇÃO: é a linha de atuação da força
Intensidade: 20 N
(horizontal, vertical, diagonal).
- INTENSIDADE: é o valor da força aplicada em
Ponto de aplicação: a ponta do dedo
Newton (N).
1- Cite o nome de uma força que esteja 2- Relacione algumas situações do seu cotidiano
atuando, neste momento, sobre você? em que você possa reconhecer o uso da força:
_________________________________ ________________________________________
_________________________________ ________________________________________
ADILSON SECCO / ARQUIVO DA EDITORA
Um segmento orientado
possui todas as características
clipart
INTENSIDADE: módulo de 3
unidades.
Analisemos, com atenção, a seguinte situação. José exerce uma força (F1) de 100 Newton na
coleira de seu cão, a fim de puxá-lo. Já o cão exerce uma força (F2) de 80 N na mesma direção,
mas em sentido oposto.
F1 F2
Direção – horizontal. Direção – horizontal.
bemexplicado.pt
Em um corpo que está em movimento ou em repouso, várias forças são aplicadas na mesma
direção, no mesmo sentido ou em sentidos opostos. Quando essas forças agem em um único corpo,
obtém-se a FORÇA RESULTANTE.
As forças 1 e 2 podem ser 2. Qual é o valor da força resultante entre José e seu cão?
substituídas pela força ________________________
resultante FR 3. Quem ganhou a disputa? ________________________
Nas situações da vida real, dificilmente um corpo qualquer está sujeito a, apenas, uma força.
Quando várias forças atuam sobre um corpo, cada uma delas exerce um efeito nesse corpo. O
resultado dos efeitos das forças é igual ao de uma única força: a FORÇA RESULTANTE ( ). 16
3.° BIMESTRE SISTEMA DE FORÇAS – UNIDOS VENCEREMOS!
Quando várias forças são aplicadas ao mesmo tempo sobre um corpo, dizemos que elas
formam um SISTEMA DE FORÇAS. Essas forças podem ter vários sentidos, direções e
intensidade. A força resultante FR é aquela que substitui o sistema por uma única força.
CIÊNCIAS – 9.° ANO
Exemplo 1
1- Complete as setas com os
F1 = 120 N valores corretos do exemplo 1.
F2 = 100 N
pt.slideshare.net/martataliani/vetor-fora
100 N 120 N
F2 F1 FR
2- Qual é o sentido da FR ?
____________________________
-
Cool Gals
F1 F2 FR
17
1ª LEI DE NEWTON - REPOUSO E MOVIMENTO 3.° BIMESTRE
A Primeira Lei de Newton diz que a tendência dos corpos, quando nenhuma força é
exercida sobre eles, é permanecer em seu estado natural, ou seja, repouso ou movimento
retilíneo e uniforme.
Nessa condição, o corpo
http://www.explicatorium.com/cfq-9/newton-lei-1.html
movimento continua em movimento retilíneo e uniforme (MRU)”.
A força de atrito está presente em, praticamente, todos os momentos do nosso dia a dia. Sem ela,
não poderíamos segurar um objeto, riscar um fósforo, caminhar ou fazer um carro se deslocar na rua.
brejo.com/2014/02/17/governador-inaugura-rodovia-que-liga-logradouro-ao-rn/
As estradas são asfaltadas para diminuir o atrito e facilitar a movimentação dos carros.
Adaptado de efisica.if.usp.br/
Algumas ações da Força de Atrito
Um outro exemplo da ação da força de atrito está no pneu do carro, que é aderente ao asfalto
– áspero. Essa combinação entre as características das superfícies do pneu e do asfalto gera uma
força de atrito que fará o automóvel se movimentar, sem que ele derrape na pista.
Qualquer objeto que acelera está sob a ação de um “empurrão” ou “puxão”: uma força F de
algum tipo. Pode ser um empurrão súbito, como o de um chute em uma bola de futebol, ou a
atração contínua da gravidade. A aceleração é causada pela força.
Adaptado de cejarj.cecierj.edu.br/pdf_mod1/CN/Unidade03_Fis.pdf
CIÊNCIAS – 9.° ANO
1- Então, podemos afirmar que a pedra A precisa de uma força de intensidade ______________
do que a pedra B para adquirir uma aceleração capaz de movê-la.
Com frequência, mais de uma única força atua sobre um objeto. Lembre-se de que a combinação de
forças que atuam sobre um objeto é a força resultante. A aceleração depende da força resultante.
___________________________________________________
b) Se considerarmos a gravidade da Terra de,
aproximadamente, 10m/s², qual será a massa da pessoa da
figura?
___________________________________________________
c) Qual é o peso da pessoa no espaço. Explique.
19 ___________________________________________________
3.ª LEI DE NEWTON – AÇÃO E REAÇÃO 3.° BIMESTRE
A 3ª Lei de Newton é o resultado de observações dos fatos que ocorrem na natureza. Ela
está muito presente no nosso cotidiano. Os atos de caminhar ou de abrir uma porta são
exemplos da aplicação dessa lei.
O ato de caminhar, além das forças de ação e reação, também envolve o atrito entre os
pés e o chão. Por isso, é mais difícil andar sobre o gelo ou superfícies muito polidas.
Considere uma força F, constante, com a mesma direção do deslocamento, que move um corpo
da posição inicial A até a posição final B. O TRABALHO será o produto da força F pelo
deslocamento AB.
UNIDADES DE MEDIDAS NO SI de TRABALHO:
Trabalho () = Joules (J);
todamateria.com.br
4- Qual é o valor do trabalho realizado por uma força resultante de 100 N (do rapaz) para empurrar o
carrinho da figura a uma distância de 50 m?_________________________________________________.
RAPIDEZ E POTÊNCIA: PARCERIA PARA O SUCESSO
Potência é a rapidez com que o trabalho é Unidades no SI:
realizado. Define-se Potência como sendo o tempo P = potência trabalho = Joule (J)
P = __
gasto para se realizar um determinado trabalho. = trabalho tempo = s
Matematicamente, a relação entre trabalho e t t = tempo potência = Watt (W)
tempo fica da seguinte forma: Onde 1 W = 1J/s
Lembrando sempre que POTÊNCIA é a relação entre trabalho e tempo. Vamos considerar as três
situações da figura em que o ser humano, o cão e a pantera realizam o mesmo trabalho, isto é, puxam o
carrinho de mesmo peso em um mesmo deslocamento. Se um deles realizar o trabalho em um tempo
menor do que o outro, dizemos que ele desenvolveu uma potência maior em relação ao outro.
Tattoo Stencil Panther
kor.pngtree.com
t = 25 s t = 10 s t=5s
princesitairene1.webcindario.com
5 - Complete com o banco de palavras: IGUAL – PANTERA – CÃO – SER HUMANO – MAIOR.
a) O trabalho realizado pela pantera, pelo ser humano e pelo cão foi _______________ nas três
situações.
b) A diferença entre as situações é esta: o trabalho realizado pelo ____________________ foi
executado com __________ rapidez do que pelo ____________________ e mais lentamente do que o
trabalho realizado pela pantera. Podemos, então, afirmar que a _______________________________
21 realizou o trabalho com maior potência.
MÁQUINAS QUE FACILITAM O NOSSO DIA A DIA 3.° BIMESTRE
Study.com
- FORÇA RESISTENTE ou RESISTÊNCIA (R) - força
capaz de se opor ao movimento.
- PONTO DE APOIO (A) - elemento de ligação entre
potência e resistência, que pode ser um ponto fixo, um
eixo ou um plano.
(Adaptado de Máquinas Simples (Universo da Mecânica - Telecurso 2000)
E é desse terceiro elemento (Ponto de apoio) de onde surgem os três tipos de máquinas
simples: ALAVANCA – ROLDANA – PLANO INCLINADO.
media.escola.britannica.com.br/
1- Quando uma pessoa não consegue, por si 3- Se uma pessoa não consegue, por si só,
sobiologia.com.br/conteudos/oitava_serie/mecanica18.php
só, retirar um prego fixado na madeira, uma cortar o tecido para confeccionar uma roupa,
máquina simples poderá ajudá-lo (a) a fazer uma máquina simples poderá ajudá-lo (a) a
isso. Qual delas? fazer isso. Qual delas?
______________________________________ _____________________________________
2- Quando uma pessoa não consegue, por si 4- Quando se tira água de um poço, o balde
só, cortar a lenha, uma máquina simples poderá desce ao fundo e volta, graças ao auxílio de
ajudá-lo (a) a fazer isso. Qual delas? uma máquina simples. Qual delas?
____________________________________ ________________________________
http://www.coudec.com/architecture/truc-et-astuce-jardin/
22
3.° BIMESTRE MÁQUINAS SIMPLES: ALAVANCAS
clounaghtechnology.com/2008/03/lever1.gif
CIÊNCIAS – 9.° ANO
b) Entre elas, está a_______________________. Ela constitui-se de uma barra resistente que
gira em torno de um ____________________ e tem a capacidade de aumentar a força aplicada
sobre ela.
1- João e André devem carregar barris idênticos, do chão até o alto da plataforma de madeira.
youbioit.com
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
Adaptado de TELECURSO 2000 - Universo da Mecânica, 02 - Máquinas simples.
issuu.com/santillanavenezuela
teríamos que deslocar objetos verticalmente, como no exemplo de João
e André, acima. As rampas são também utilizadas em escadas,
escadas rolantes, tobogãs, escorrega e outros.
B - Parafuso - Se observarmos um parafuso, perceberemos que ele
possui um plano inclinado, que é a rosca. Serve para fixar duas peças,
uma na outra, ou para apertar ou afrouxar um equipamento. A rosca é
também utilizada em tampas e vidros de alimentos.
C - Cunha (ferramenta) – é um plano inclinado duplo, posto em um
ângulo agudo. As cunhas são instrumentos cortantes, como facas,
navalhas, tesouras, formões, talhadeiras, cinzéis, prego, machado.
s1600/escada+rolante+10.jpg
desse esforço é feita pelo teto ou outro dispositivo que sustenta o conjunto.
Adaptado de TELECURSO 2000 - Universo da Mecânica, 02 - Máquinas Simples).
A roldana é uma roda que gira ao redor de um eixo que passa por seu centro. Na borda da
roldana existe um sulco ou canal em que se encaixa uma corda, um cabo flexível ou uma
corrente.
static.wixstatic.com
força necessária para elevar a carga fica
reduzida à metade (Figura 2).
FIGURA 1 FIGURA 2
1- Dois pedreiros – Chico e João – erguem baldes de concreto
do solo até o segundo andar de um edifício. Chico usa um
sistema com duas roldanas — uma fixa e a outra móvel —,
Física---volume-5--editora-bernoulli---colecao-estudo
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
Adaptado de Física---volume-5--editora-bernoulli---colecao-estudo
SUMÁRIO
MEDINDO A TEMPERATURA... 28
AS QUALIDADES DO SOM 34
POLUIÇÃO SONORA 35
FENÔMENOS ÓPTICOS 39
ONDAS ELETROMAGNÉTICAS 40
A matéria é formada por moléculas que estão em constante movimento. Quanto maior o
movimento, maior a energia cinética de cada uma das moléculas e, consequentemente, maior será a
temperatura. Chamamos de temperatura a medida do estado de agitação das moléculas.
Investigando ...
CIÊNCIAS – 9.° ANO
www2.uol.com.br
se-ão água. Como líquido, o grau de agitação é maior
(temperatura ambiente).
A temperatura está
relacionada com o estado de Calor é uma forma de energia, em trânsito, que se transfere do
movimento ou de agitação corpo de maior temperatura para o corpo de menor temperatura,
das partículas de um corpo. devido à diferença de temperatura entre dois corpos.
www.encinitas2035.info
27
MEDINDO A TEMPERATURA... 4.° BIMESTRE
A maioria das substâncias dilata-se quando aquecida e se contrai quando resfriada. Esses
fenômenos estão relacionados ao aumento ou à diminuição de temperatura dos materiais. São
denominados, respectivamente, dilatação e contração térmica.
O termômetro é o instrumento que se baseia no equilíbrio térmico e na dilatação e contração
CLIPART
bulbo, com um líquido dentro, geralmente o mercúrio (metal que
se dilata facilmente com o aquecimento). Esse termômetro é
definido como um termômetro de máxima, ou seja, termômetro
que marca apenas a maior temperatura atingida.
1- O mercúrio, metal utilizado nos termômetros clínicos, dilata facilmente quando aquecido.
Quanto maior for o comprimento da coluna de mercúrio, maior será a dilatação sofrida e,
portanto, mais alta será a temperatura. Qual é a temperatura marcada no termômetro clínico
acima? Essa temperatura indica febre?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
http://serviceyards.com/pt/stories/1701
http://towbar.com.br
evite tocá-lo. O mercúrio é nocivo ao ambiente. Por isso,
deve ser descartado em local apropriado, pois, ao poluir
a água, por exemplo, pode ser ingerido pelos animais.
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
ebah.com.br/content/ABAAAgz_AAB/termologia?part=2
ebah.com.br/content/ABAAAgz_AAB/termologia?part=2
3- Os frascos são úteis para guardar e preservar alimentos, mas, às vezes, são difíceis de abrir.
Por que molhar com água quente a tampa de metal de um vidro faz com que se consiga abri-lo
mais facilmente?
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________ 28
4.° BIMESTRE ESCALAS TERMOMÉTRICAS – CADA LOCAL TEM A SUA!
apice.coop.br/FisicaNet/GifJpeg/
escala termométrica são obtidos a
partir de dois valores relativos a
CIÊNCIAS – 9.° ANO
• As escalas mais usuais atualmente são: Celsius (oC), Fahrenheit (oF) e Kelvin (K).
• A Celsius é amplamente usada na maior parte dos países.
• A escala Fahrenheit é usada em países onde a língua oficial seja o inglês, como EUA.
• A Kelvin é uma escala absoluta que tem como referência a temperatura do menor estado
de agitação de qualquer molécula (0K), cujo uso é mais técnico e científico.
• Na ESCALA KELVIN, o ponto de gelo é 273 K e o ponto de vapor é 373 K. Nessa escala, o intervalo entre
os dois pontos é dividido em 100 partes iguais, sendo que cada divisão corresponde a 1 kelvin (1 K).
Podemos relacionar as escalas Celsius, Fahrenheit e Kelvin. Para fazer a mudança de qualquer
valor de uma escala para outra, utilizamos as seguintes relações matemáticas:
TF = 176 °F
80 = TF - 32
16 = TF – 32
5 9
9
144 = TF – 32
144 + 32 = TF TF = 176 ºF
29
OS 3 VILÕES DO ISOLAMENTO TÉRMICO: A CONDUÇÃO, 4.° BIMESTRE
CONVECÇÃO E IRRADIAÇÃO
Em certas situações, mesmo não havendo contato físico entre os corpos, é possível sentir
que algo está mais quente. Um exemplo disso é quando chegamos perto de uma fogueira. É
possível concluir que, de alguma forma, o calor emana dos corpos "mais quentes”, podendo se
propagar de diversas maneiras.
Esse trânsito de energia térmica pode ocorrer das seguintes formas: por condução,
convecção e irradiação térmica.
researchgate.net
CONHECENDO AS FORMAS
DE PROPAGAÇÃO DO CALOR...
Adaptado de ufrgs.br/~leila/propaga.htm
cotidiano arrumados em ordem decrescente de
condutividade térmica:
1. Prata 7. Vidro
2. Cobre 8. Cerâmica
3. Alumínio 9. Madeira (pinho)
4. Ferro 10. Amianto
MAUS CONDUTORES OU
5. Zinco 11. Lã
BONS CONDUTORES
DE CALOR ISOLANTES TÉRMICOS 6. Aço 12. Isopor
Podemos encontrar, em nossa vida diária, várias situações nas quais as correntes de convecção
desempenham papel importante. A formação das brisas marítimas e terrestres, a circulação de ar no
interior da geladeira, nos condicionadores e aquecedores de ar, nos radiadores de automóveis e
panelas com água fervendo, entre outros.
3 - Escreva o nome de dois exemplos de propagação de calor por convecção no seu caminho
para escola.
_____________________________________________________________________________
4 - A propagação de calor por irradiação não necessita de um meio material. Como ela ocorre?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
5 - Escreva dois exemplos de irradiação térmica comuns no nosso dia a dia:
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
.
6- Que tipo de propagação de calor
é observado na tirinha?
______________________________
______________________________
Adapatado de enem.com.br/transmissao-de-calor-simulado-enem/
______________________________
31
ALÔ? ALÔ? ALÔ! A PROPAGAÇÃO DAS ONDAS SONORAS 4.° BIMESTRE
karolclemente2003.wixsite.com
clipart-library.com
Como exemplos de fontes sonoras estão: as pregas vocais, os instrumentos musicais, os
aparelhos de som, a buzina dos carros, os alto-falantes, entre outros.
pixabay.com/pt/alto-falante-desenhos-animados-309554/
galeria.colorir.com
ultrad.com.br
A todo instante, as pessoas estão emitindo sons por suas cordas vocais: em conversas com
familiares ou amigos, cantarolando, assobiando etc. Isso acontece em decorrência da fala e da
audição se constituírem na forma de comunicação mais comum entre as pessoas. Porém, quem
nunca se perguntou como pode o som sair da boca de uma pessoa e chegar aos ouvidos de
outra? Como o som se propaga entre as duas pessoas que conversam? Isto é, o que é o som?
s2.static.brasilescola.uol.com.br/img/2016/02/propagacao_ondas_sonoras.jpg
AGORA,
É COM VOCÊ !!!
1- Podemos afirmar que o som é uma perturbação no “caminho
A onda mecânica é aquela
do ar“?
que necessita de um meio
___________________________________________________ material para se propagar e
___________________________________________________ pode ser causada por
2- Qual é a direção de propagação das ondas sonoras? alguém ou por alguma
___________________________________________________ fonte. Essa perturbação
___________________________________________________ propaga-se de um ponto
3- Escreva se as fontes abaixo são produtoras, receptoras de para outro, na forma
de pulsos.
som ou ambas as fontes:
a) buzina – __________________________________________
b) telefone – ________________________________________
c) rádio – __________________________________________
d) orelha – _________________________________________
gratispng.com
32
4.° BIMESTRE ALÔ? ALÔ? ALÔ! A VELOCIDADE DAS ONDAS SONORAS
As ondas sonoras se propagam no ar e em outros meios materiais, como, por exemplo, pelo fio
do telefone ou pelo solo. A maioria dos sons chega à orelha. Eles são transmitidos pelo ar (meio
de propagação). Quanto mais denso o ar, melhor será a propagação do som, pois, nesse caso, as
moléculas do ar estão mais próximas, transmitindo melhor a energia de umas para as outras. Por
CIÊNCIAS – 9.° ANO
esse motivo, a velocidade do som, nos sólidos, é maior do que nos líquidos e a velocidade do som,
nos líquidos, é maior do que nos gases.
As ondas sonoras não se
propagam no vácuo, já que
se transmitem através de
https://joeleriksson.com
vibrações moleculares: as
moléculas precisam estar
próximas, o que não ocorre
no vácuo.
O timbre é a qualidade que permite distinguir sons diferentes com a mesma altura e intensidade.
Cada pessoa tem um tipo de voz único, devido à constituição própria do aparelho fonador dela. Por
isso, sabemos distinguir a voz de nossos familiares e amigos de outras pessoas. Por exemplo: a
mesma nota musical, produzida por instrumentos diferentes, possui um timbre diferente.
3- Alguns adestradores de cães usam apitos especiais que, quando soprados, não são ouvidos pelos
humanos. Por quê? _________________________________________________________________ 34
4.° BIMESTRE ALÔ? ALÔ? ALÔ! POLUIÇÃO SONORA
A poluição sonora é prejudicial à saúde humana. O excesso de ruído pode provocar irritabilidade,
insônia, dor de ouvido, estresse, distúrbios mentais, úlceras gástricas e problemas cardíacos. Quando
exposto, diariamente, a ruídos acima de 75 dB, o ser humano, em poucos anos, sofre mudanças em
seu organismo. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), o limite de exposição diária ao ruído,
CIÊNCIAS – 9.° ANO
para que um ser humano viva bem, deve ser de 55 dB. Isso se justifica porque o nervo auditivo
humano não é muito resistente à exposição prolongada a ruídos elevados. Pessoas submetidas a
ruídos constantes, acima de 85 dB, por oito horas, estão sujeitas a apresentar perdas auditivas
consideráveis em poucos anos de exposição.
Adaptado de ufsm.br
ozonekr.com
• Não grite em locais fechados.
• Evite soltar fogos de artifício.
• Feche as janelas do veículo em locais de trânsito
barulhento.
• Use protetor auricular em locais de trabalho com muito
ruído.
http://www.amplitudeacustica.com.br
http://crv.educacao.mg.gov.br
energia, a energia radiante, que é capaz de sensibilizar as
células de nossa retina e provocar a sensação de visão.
ciclovivo.com.br/inovacao/tecnologia
completamente escuro, onde não é possível ver as frestas da porta.
Mesmo depois de alguns minutos, já acostumado com a escuridão, não
se consegue enxergar nada. Nem a toalha branca, o espelho na parede,
o brilho dos olhos do gato, a caixa de metal do relógio. Nada mesmo!
Pense e liste três coisas importantes que aconteceram com você hoje. Separe aquelas que
estejam ligadas à sua capacidade de ver.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
Imagine agora que você tenha entrado naquele quarto com uma lanterna de mão, que a
acendeu e ficou só olhando, sem se mexer. Você só conseguiu ver o que estava na região
iluminada pela lanterna. Para ver o resto, teve de mover a lanterna. A luz que sai da lanterna
chega até o objeto, por exemplo, a mesa, bate nela e volta por todos os lados, até onde você
está. A gente diz que a mesa refletiu a luz que chegou até ela. Na verdade, nem sempre o
que vemos é resultado da chegada de luz refletida por algum objeto. A televisão, por
exemplo, emite a luz que torna possível você assistir a um desenho animado ou a um jogo de
futebol. A mesma coisa ocorre com o cinema, a vela ou a lâmpada acesa.
2 - Leia o texto acima e retire dele dois exemplos de corpos luminosos e corpos iluminados.
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
Adaptado de Uma luz sobre a visão. Ciência Hoje na Escola, v. 5: Ver e Ouvir. 36
4.° BIMESTRE OS DIVERSOS CAMINHOS DA LUZ!
Quando uma fonte de luz emite um feixe de luz, a luz passa a se propagar numa velocidade
de 300 000 km/s no vácuo. O vácuo é o único meio com trajetórias regulares, definidas e
transparentes. A luz, ao contrário do som, se propaga no vácuo. Mas a luz também tem
capacidade de se propagar em outros meios materiais, como, por exemplo, ar, vidro, papel.
CIÊNCIAS – 9.° ANO
4- A cortina da banheira de Zezé é fosca, por isso uma pessoa, mesmo dentro do banheiro, não
conseguiria ver Zezé com precisão. Por quê? Que meio material é a cortina da banheira de Zezé?
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
5- Nas últimas décadas, o cinema tem produzido inúmeros filmes de ficção científica, apresentando
cenas de guerras espaciais, que apresentam explosões e efeitos luminosos espetaculares: tudo isso
no espaço interplanetário. Esses efeitos luminosos apresentados estão de acordo com as leis da
Física? Por quê?
_________________________________________________________________________________
37 _________________________________________________________________________________
A LUZ SE PROPAGA EM LINHA RETA E DE
4.° BIMESTRE
FORMA INDEPENDENTE
Numa lâmpada elétrica acesa, nos raios solares que entram pela janela, na chama de uma vela
ou no fósforo aceso, a luz se propaga (espalha), atingindo todos os objetos ao seu redor. A luz
se espalha através de raios luminosos que se propagam em linha reta. Uma lâmpada elétrica, o
Sol, uma vela ou um fósforo emitem uma infinidade de raios de luz.
crv.educacao.mg.gov.br/
luz diz que em um meio
homogêneo e
transparente, como o ar,
aulas-fisica-quimica.com
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consequências desse
comportamento da luz é a
formação de sombra, que
Embora a luz possa interagir com os materiais com os quais se dá quando a luz
entra em contato, não interage com ela mesma. Quando raios de encontra em seu caminho
luz se cruzam, cada um segue sua trajetória, independente dos um objeto opaco (todo
outros. Há uma independência de propagação. Esse é o princípio objeto que não permite a
de independência dos raios de luz. propagação da luz
através de si).
pt.dhgate.com
Adaptado de ufjf.br/profis/files/2017/01
cursoenemgratuito.com.br/luz-fisica-enem/
Muito cuidado ao manusear materiais nos experimentos.
Toda experimentação deve contar com a participação do
seu Professor, sua Professora ou de um outro adulto.
aulas-fisica-quimica.com/8f_15.html
raios de luz incidem sobre uma ___________________________________
___________________________________
print-it.net.br
perierga.gr
outro meio, também transparente
____________________________________ (ÁGUA), que apresenta
____________________________________ velocidade da luz diferente do
____________________________________ primeiro meio. Com a
____________________________________ profundidade, a luz tem a sua
____________________________________ velocidade diminuída.
4- É fato incontestável que uma
pessoa, ao usar roupa escura num
ABSORÇÃO: A luz incide em uma
dia de sol, sentirá mais calor que
superfície. No entanto não é
outra que esteja vestida com
refletida e nem refratada, sendo
roupa de cor clara. Como você
absorvida pelo corpo, aquecendo-
print-it.net.br
descomplica.com.br
o nosso cérebro, por exemplo,
quando realizamos um exame de
Adaptado de São Paulo faz escola/ caderno 9º ano
tomografia computadorizada. As
radiações de alta frequência têm
outros usos fora da medicina;
também podem ser utilizadas nas
artes, essa radiação é usada para
mapear os pigmentos utilizados 1- A faixa do espectro eletromagnético da radiação solar que
pelo artista e, assim, aperfeiçoar o contribui para o efeito mostrado na tirinha é caraterizada como
trabalho de restauração de uma (A) visível. (B) amarela. (C) ultravioleta. (D) infravermelha.
pintura e até podem avaliar sua
autenticidade. Quando passamos 2- Como as imagens de raios X podem ajudar nas artes?
protetor solar antes de ir para a _____________________________________________________
praia, estamos protegendo a nossa _____________________________________________________
pele de outro tipo de onda
eletromagnética: a radiação 3- Por que os seres humanos não conseguem ver todos os tipos
ultravioleta (UV). A radiação gama de radiação eletromagnética?
é nociva à saúde humana, pois
_____________________________________________________
pode causar má-formação nas
_____________________________________________________
células do corpo humano. 40
4.° BIMESTRE ELETRICIDADE
A ELETRICIDADE sempre existiu no Universo. Há indícios de que os fenômenos elétricos
estiveram presentes, praticamente, desde o início do planeta Terra. Podem ser citadas, como exemplo,
as grandes descargas elétricas – raios e relâmpagos –, que ocorrem desde a formação do planeta.
____________________________________________________________________________
diaadiaeducacao.pr.gov.br
palha e penas. Em grego, o nome dado ao âmbar é
electron. Vem daí a palavra elétrico para designar os
fenômenos que ocorrem com o âmbar.
mesoatomic.com/
Adaptado de www.rc.unesp.br
MATERIAIS A - O que aconteceu?
- um pedaço de papel higiênico ______________________________
- um pente de plástico ______________________________
______________________________
PROCEDIMENTO Esfregue o pente entre os fios de seu
Corte o pedaço de papel cabelo.
higiênico em pedacinhos. B- Agora, aproxime, novamente, o pente do papel em pedacinhos.
Aproxime o pente do papel em O que aconteceu agora?
pedacinhos. _____________________________________________________
_____________________________________________________
A ELETRICIDADE EM TODOS OS LUGARES
Esquentar água, iluminar os ambientes internos de uma residência, um
escritório, providenciar uma torrada para o café da manhã, falar ao telefone,
utilizar o aspirador de pó, encerar o chão, fazer as contas para ver se o
www.iped.com.br/
Não é à toa que, nos momentos em que o fornecimento da eletricidade é interrompido, a nossa vida
sofre uma reviravolta! Ficamos, de certo modo, “desamparados” em casa, o metrô e os trens urbanos
não funcionam, o sinal de trânsito apaga... Adaptado de www.if.usp.br/gref/
2- Faça uma lista de 6 aparelhos, instrumentos, componentes elétricos e eletrônicos que são utilizados
em sua casa ou no seu lazer:
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
Se pensarmos no processo de fabricação dos aparelhos listados acima, certamente a eletricidade
também estará presente.
41
ELETRICIDADE: POSITIVO E NEGATIVO 4.° BIMESTRE
Todos os corpos são compostos por átomos, que contêm nêutrons (sem carga), prótons (com
carga positiva) e elétrons (com carga negativa). Os corpos, normalmente, estão com as cargas em
equilíbrio, isto é, a carga positiva é igual à negativa (corpo neutro). Contudo, se atritamos um corpo,
alguns elétrons são arrancados dele, passando para o objeto com o qual é atritado. Com isso, o corpo
recebe elétrons e é
eletrizado negativamente.
www2.fc.unesp.br/
1- Vamos completar o quadro:
2- Um aluno afirmou que sua borracha era eletricamente neutra porque não possuía cargas
elétricas positivas nem negativas. Utilizando seu conhecimento sobre a estrutura da matéria,
indique o erro na afirmação do estudante.
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
3- Observe a série triboelétrica e escreva o nome do material mais negativamente eletrizado.
_______________________________________________________________________________
´ ´
http://grupodeestudosss.com/2013/06/tudo-sobre-eletricidade.html
fisicaevestibular.com.br/
www.emaze.com/
fio, circula uma “corrente elétrica”.
www.emaze.com/
produzindo, assim, a corrente elétrica.
A eletricidade é obtida por meio do movimento dos elétrons, através de corpos condutores,
como o fio de cobre.
1- Relacione três materiais que também são condutores de
eletricidade, como o cobre:
portaldoprofessor.mec.gov.br/
____________________________________________________
2- Qual é a fonte geradora de energia elétrica da figura?
____________________________________________________
3- Que outra fonte geradora de energia elétrica você conhece?
____________________________________________________
https://www.youtube.com/watch?v=bWvVvmPT930
Por que os pássaros, quando pousam nos fios elétricos, não morrem?
A corrente elétrica só pode circular entre dois condutores – um deles pode
ser a terra – junto aos quais exista uma diferença de cargas positivas e
negativas, isto é, voltagem. O corpo do pássaro é condutor. Quando as suas
patas estão sobre um mesmo fio, ele não sente nada. Se tocasse em dois fios
ao mesmo tempo, seria eletrocutado porque geraria uma diferença entre os
elétrons em movimento .
De uma forma mais simples: Os pássaros não morrem se não tocarem em mais nada além do fio em
que estão pousados. Se tocassem ao mesmo tempo em dois fios, ou no fio e na terra, na água ou em
qualquer coisa que conduza os elétrons, poderiam morrer. Adaptado do livro Por quê? 500 Perguntas 1000 Respostas
4- Observe as figuras numeradas à direita e relacione-as às
seguintes afirmativas:
http://fisicaevestibular.com.br/exe_els_1.htm
b) ( ) Gerar eletricidade.
c) ( ) Conduzir a eletricidade.
Os fenômenos elétricos dependem dos portadores de carga elétrica. Materiais que possuem
elétrons livres são os condutores elétricos. Os que não possuem elétrons livres são os
isolantes.
CONDUTORES ELÉTRICOS
Muitas vezes, na propaganda de certos produtos eletrônicos ou elétricos, como, por exemplo,
aparelhos de som, chuveiros e fontes de computadores, destaca-se a potência dos aparelhos. Sabemos
que esses aparelhos necessitam de energia elétrica para funcionar. Ao receber essa energia elétrica,
eles a transformam em outra forma de energia, como energia mecânica, térmica ou luminosa. Quanto
mais energia for transformada em um menor intervalo de tempo, maior será a potência do aparelho.
CIÊNCIAS – 9.° ANO
Vou propor um desafio: você tem dez segundos para correr todos os cômodos de sua casa e tentar
identificar alguma forma de desperdício de energia! Quer uma ajuda? Observe, por exemplo, se tem
alguma lâmpada acesa desnecessariamente, se o chuveiro está ligado na temperatura alta,
esperando por alguém que nem chegou ao banheiro, ou se o rádio está cantando para as moscas e
mosquitos...
galileo.netii.net
constituído de ferro (Fe) e níquel (Ni) no estado líquido,
devido às altas temperaturas.
www.ufrj.br/fisicaecidadania
migratórias e _________________________________________________________
tartarugas -
marinhas, por 4- Uma bússola pode ajudar uma pessoa a se orientar devido à
exemplo, utilizam existência, no planeta Terra, de um campo ______________________
informações
magnéticas para 5- Algumas aves e tartarugas marinhas utilizam o campo magnético da
encontrar seu Terra como _______________________________ para saber ir e vir no
caminho. seu processo de caminho migratório. 46
SUMÁRIO 3.° BIMESTRE
TEXTO 1 - A PALAVRA 49
TEXTO 2 - RECEITA DE ACORDAR PALAVRAS 49
TEXTO 3 - O LIVRO DA SOLIDÃO 50
TEXTO 7 - DESENCONTRÁRIOS 54
TEXTO 8 - PAIXÃO (TRECHO) 55
TEXTO 18 - O MUNDO 61
TEXTO 19 - APELO 61
TEXTO 20 - O DESAPARECIDO 62
TEXTO 21 - ABRA OS OLHOS! NÃO PERCA OS DETALHES POÉTICOS NAS CENAS DA VIDA 63
TEXTO 22 - POEMA DE AUGUSTO DE CAMPOS 64
TEXTO 23 - PÁSSARO EM VERTICAL 65
TEXTO 24 - POEMA DE LEMINSKI. 65
facas ou flores
Vocábulos amados... Brilham como pedras
elas têm raízes pétalas espinhos
coloridas, saltam como peixes de prata, são
são lisas ásperas leves ou densas
espuma, fio, metal, orvalho... Persigo algumas
para acordá-las basta um sopro
palavras... São tão belas que quero colocá-las
em sua alma
todas em meu poema... [...]Tudo está na
e como pássaros
palavra... Uma ideia inteira muda porque uma
vão encontrar seu caminho
palavra mudou de lugar ou porque outra se
sentou como uma rainha dentro de uma frase que MURRAY, Roseana. Receitas
não a esperava e que a obedeceu [...]. São de olhar. São Paulo:FTD,1997.
antiquíssimas e recentíssimas. Vivem no féretro
escondido e na flor apenas desabrochada ... [...]
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
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49 __________________________________________________________________________
Vamos falar sobre literatura lendo Cecília Meireles. 3.° BIMESTRE
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Texto 3
O livro da solidão
Os senhores todos conhecem a pergunta famosa universalmente repetida: "Que livro escolheria para
levar consigo, se tivesse de partir para uma ilha deserta...?"[...]
Os que nunca tiveram tempo para fazer leituras grandes, pensam em obras de muitos volumes. É certo
que numa ilha deserta é preciso encher o tempo... E lembram-se das Vidas de Plutarco, dos Ensaios de
Montaigne, ou, se são mais cientistas que filósofos, da obra completa de Pasteur. Se são uma boa mescla de
SÃO PAULO, FOLHA DA MANHÃ, 11 DE JULHO DE 1948.In:MEIRELES, Cecília. Cecília Meireles - Obra em Prosa - Volume 1.
Nova Fronteira: Rio de Janeiro, 1998. http://www.releituras.com/cmeireles_olivro.asp 50
1 – O texto se dirige aos leitores de modo formal ou informal? Justifique,
3.° BIMESTRE citando um trecho do primeiro parágrafo:
__________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
2 – "Os senhores todos conhecem a pergunta famosa universalmente repetida:" Que significado tem,
no trecho, o termo destacado?
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
3 – No trecho "Que livro escolheria para levar consigo, se tivesse de partir para uma ilha deserta...?" :
a) O que o uso das aspas indica?
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
b) A forma verbal destacada indica uma situação real ou hipotética?
Que outro termo reforça essa ideia expressa pelo verbo?
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
4 – Do terceiro parágrafo, destaque uma opinião.
__________________________________________________________________________________
5 – Para que são utilizados os parênteses no terceiro parágrafo?
__________________________________________________________________________________
LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO
__________________________________________________________________________________
6 – Que relação é estabelecida pelos termos destacados em: “E tudo se vai arrumando direitinho, não
pela ordem de chegada, como os candidatos a lugares nos ônibus, mas pela ordem alfabética, como
nas listas de pessoas importantes, quando não se quer magoar ninguém...” ?
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
7 – No trecho: “E como o bom uso das palavras e o bom uso do pensamento são uma coisa só e a
mesma coisa, conhecer o sentido de cada uma é conduzir-se entre claridades,” a que se refere o
termo destacado? ___________________________________________________________________
8 – Cite um motivo pelo qual o dicionário seria o livro escolhido para ser levado para uma ilha
deserta.___________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
9 – Por que o título do texto é “Livro da solidão”? Esse título tem a ver com as características do
dicionário, segundo o texto? _________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
Texto 4
1 – Na tirinha, Mafalda observa seu pai. O que indica a expressão da menina no primeiro e no terceiro
quadrinhos?
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
2 – Como é construído o humor na história?
__________________________________________________________________________________
51 __________________________________________________________________________________
ESPAÇO O desafio agora é seu! Você, junto com seus colegas, 3.° BIMESTRE
CRIAÇÃO vai elaborar a maleta literária da turma.
Você e cada um de seus colegas devem responder à pergunta feita no texto “Livro da solidão”:
que livro vocês levariam para uma ilha deserta?
Elaborem, em conjunto, a “maleta literária” da turma, com os títulos que vocês selecionaram. E
viajem na leitura! Funcionará assim: cada um escreve uma resenha do livro que selecionou para a
maleta. Desse modo, os colegas poderão consultar as resenhas e escolher um dos livros para uma
viagem da leitura. Vocês já estudaram o texto resenha crítica. Se precisar, voltem a esse material e
consultem. O objetivo da sua resenha é apresentar o livro e conquistar o leitor.
A viagem literária pode acontecer várias vezes! Aproveite! Combine toda a atividade com o(a)
Professor(a).Que tal combinar também uma visita à Sala de Leitura?
Continuando a perceber o modo de utilizar a língua portuguesa, você vai ler, agora,
um artigo em que se expressa um ponto de vista e se defende esse ponto de vista com
argumentos.
Texto 5
Gabriel Bocorny Guidotti
O amanhã dos livros
1 – Por que são utilizadas aspas em “livrólatra”? Você conhece outras palavras que tenham formação
semelhante?
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________ 52
2 – O texto é um artigo de opinião e se organiza em torno de uma
3.° BIMESTRE reflexão principal, sobre a qual se posiciona o autor.
a)Qual é essa reflexão principal?
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
b) Sublinhe, no primeiro parágrafo do texto, as marcas explícitas da opinião do autor.
3 – Envolva, no texto, algumas marcas do uso da primeira pessoa do discurso.
4 – Segundo o texto, qual a consequência da invenção da prensa gráfica, ou seja, da imprensa?
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
5 – Releia o parágrafo: “Sou um “livrólatra”. Tenho vício em livros. Começo um, devoro e parto para
outros. Não posso evitar. Devo admitir que o momento de pós-leitura é melhor do que a leitura em si,
pois passo a diagnosticar os motivos pelos quais o enredo chegou ao clímax. Refletir faz parte dessa
arte léxica. Assim posto, meu gostar de livros é condicionado: jamais cederei à literatura digital. A
experiência não tem a mesma tenacidade, em minha opinião.”
a) Que palavras retomam “livros” no terceiro período?
__________________________________________________________________________________
LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO
6 – Qual o significado da palavra destacada no trecho: “...eles liam arquivos que outrora eram
impressos e colocados com orgulho na estante.”
__________________________________________________________________________________
7 – O termo destacado no trecho “E tal evolução permanece em constante movimento...” serve para a
coesão textual, a “costura” das ideias do texto, pois retoma algo já citado. O que ele retoma? A que se
refere?
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
8 – No trecho “Se eles vão amealhar corações e acabar com a forma tradicional de leitura? Bem, o
futuro dirá.” , a pergunta feita não tem como resposta uma certeza, só o “futuro dirá”. Que palavra é
utilizada para estabelecer relação com o trecho anterior e reforçar a ideia de dúvida?
__________________________________________________________________________________
9 – Nos dois últimos parágrafos, o autor reforça a sua opção pelos livros impressos. Cite dois
argumentos utilizados para defender essa opinião:
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
10 – Ainda que opte pelo livro tradicional, o autor reconhece o valor do livro digital. Essa contraposição
está no trecho destacado a seguir. Que palavra, ao “costurar” o texto, estabelece essa relação de
oposição, de contraposição? Sublinhe essa palavra.
“Um livro digital pode ser carregado em um mínimo pen drive. Mais do que isso, dentro de leitores
digitais é possível armazenar milhares de títulos e explorar universos que vão muito além da tela de
cristal líquido. Os impressos, entretanto, são cult e carregam as memórias de um passado brilhante.”
A imagem utilizada nos dois últimos versos afasta a poesia de que ideia?
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
https://revistagalileu.globo.com
a palavra “guardar”. Antes de ler, pare um pouco e reflita: que
sentido(s) você conhece para essa palavra?
Texto 10
Guardar
Guardar uma coisa não é escondê-la ou trancá-la. Por isso se escreve, por isso se diz, por
Em cofre não se guarda coisa alguma. [isso se publica,
Em cofre perde-se a coisa à vista. por isso se declara e declama um poema:
Guardar uma coisa é olhá-la, fitá-la, mirá-la por Para guardá-lo:
admirá-la, isto é, iluminá-la ou ser por ela iluminado. Para que ele, por sua vez, guarde o que
Guardar uma coisa é vigiá-la, isto é, fazer vigília por [ guarda:
ela, isto é, velar por ela, isto é, estar acordado por ela, Guarde o que quer que guarda um poema:
isto é, estar por ela ou ser por ela. Por isso o lance do poema:
Por isso melhor se guarda o voo de um pássaro Por guardar-se o que se quer guardar.
55 Do que um pássaro sem voos. CÍCERO, Antônio. Guardar: poemas escolhidos. Rio de Janeiro: Record, 1997.
3.° BIMESTRE
1 - O sentido dado à palavra guardar no poema é o mesmo que você já conhecia? Reflita e converse
com os colegas.
2 - Explique um novo sentido criado pelo poema para a palavra Guardar.
___________________________________________________________________________________
3 - Segundo o texto, para que se escreve um poema?
__________________________________________________________________________________
Perceba que um recurso utilizado para a musicalidade do poema é a rima.
Rima é a coincidência de sons no fim de palavras ou versos.
Cuidado: há poemas sem rima e rimas não existem apenas nos poemas.
Texto 11
SONETO DO MAIOR AMOR
Maior amor nem mais estranho existe Louco amor meu, que quando toca, fere
Que o meu, que não sossega a coisa amada E quando fere vibra, mas prefere
E quando a sente alegre, fica triste Ferir a fenecer - e vive a esmo
E se a vê descontente, dá risada.
1 – O texto é um soneto. O soneto é um tipo de poema de forma fixa, que costuma ter o mesmo número de
versos e estrofes. Leia o texto e deduza como o soneto se estrutura.
______________________________________________________________________________________
2 – Na primeira estrofe, há várias ideias que se opõem, construindo o que chamamos de antítese.
a) Sublinhe essas ideias opostas.
b) Que efeito essas antíteses provocam?
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
Um poema sempre me pareceu algo assim como um pássaro engaiolado... E que, para
apanhá-lo vivo, era preciso um cuidado infinito. Um poema não se pega a tiro. Nem a laço. Nem a
grito. Não, o grito é o que mais o espanta. Um poema, é preciso esperá-lo com paciência e
silenciosamente como um gato. É preciso que lhe armemos ciladas: com rimas, que são o seu
alpiste; há poemas que só se deixam apanhar com isto. Outros que só ficam presos atrás das
quatorze grades de um soneto. É preciso esperá-lo com assonâncias e aliterações, para que ele
cante. É preciso recebê-lo com ritmo, para que ele comece a dançar. E há os poemas livres,
imprevisíveis. Para esses é preciso inventar, na hora, armadilhas imprevistas.
QUINTANA, Mario. Poemas para ler na escola – Mário Quintana. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012. 56
3.° BIMESTRE
4 - Qual o efeito de sentido provocado pelo tracejado que separa os duas estrofes?
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
5 - Afinal, quem acompanha o eu poético?
___________________________________________________________________________________
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Aqui estou na difícil missão de levar a você
Uma mensagem que possa ser
Como uma luz ou um mantra, nós não somos mais crianças
Um dia acontece, a gente tem que crescer
1 – No poema “Cantigas de lembranças” você percebeu que o eu poético tinha um interlocutor muito
especial? Na letra da canção “Uma criança com seu olhar”, quem é o interlocutor do eu poético?
Indique trechos que confirmem sua análise:
___________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
2 – Na letra da canção há marcas do uso da linguagem informal. Retire dois versos que comprovem
essa afirmação, exemplificando marcas diferentes:
__________________________________________________________________________________
3 – Indique, na letra da canção, um verso em que há uma relação de comparação:
__________________________________________________________________________________
4 – Qual a relação estabelecida pelo termo destacado em “As coisas mudam sempre mas a vida não é
só como eu espero” ?
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
5 – Quando, num texto, são utilizadas palavras que representam sentidos opostos, constrói-se a figura
de pensamento denominada Antítese. Cite, do texto, versos que apresentam antíteses, destacando
as ideias opostas.
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
6 – Pode-se afirmar que os textos “Cantigas de lembranças” e “Uma criança com seu olhar”, sendo
diferentes, têm pontos de aproximação na forma e no conteúdo? Explique.
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
58
Use seu olhar poético. Há poesia também
3.° BIMESTRE em tirinhas! Siga aprendendo sempre mais.
Adaptado de www.macanudo.com.ar
Tudo segue Nada Posso me sentar
igual. muda. aqui?
Sim.
Texto 15
1 – Observe a expressão fisionômica do menino nos dois primeiros quadrinhos. Como ele parece
estar?
_________________________________________________________________________________
2 – Qual a mudança que acontece no terceiro quadrinho?
_________________________________________________________________________________
3 – Que elementos não verbais estão relacionados a essa mudança no quarto quadrinho? Que
significados podem ter esses elementos?
LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
Compare os assuntos dos próximos dois textos:
ANDRADE, Carlos Drummond de. Poesia Completa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2007.
1 – O título do texto deixa claro que ele vai revelar um desejo do eu poético. Qual é esse desejo?
59 _______________________________________________________________________________
3.° BIMESTRE
2 – Releia a primeira estrofe. Nela o texto se constrói com expressões em uma gradação de um tempo
muito grande – “todos os dias do ano/ todos os dias da vida” – até um período bem curto – “de 5 em 5
minutos”. Qual o efeito de sentido dessa gradação (aumento ou diminuição contínua e gradual)?
___________________________________________________________________________________
5 – Qual o sentido que é reforçado pela escolha do verbo exigir na 4.ª estrofe?
___________________________________________________________________________________
http://www.revistabula.com/391
Carlos Drummond de Andrade é um dos maiores poetas da língua portuguesa.
No site http://www.memoriaviva.com.br/drummond/index2.htm você consegue ouvir o
próprio Drummond declamando alguns de seus poemas. É imperdível!
Texto 17
Calma aí, coração
Zeca Baleiro
https://br.pinterest.com/pin/477733472952807990/
E você nada de me ouvir Heróis de capa e espada na mão
Vão-se os dias, anos e meses Esquece metas, retas e planos
E tudo que você sabe fazer é sentir Veleja no mar escuro da ilusão
Deixa, me deixa em paz, ó meu coração 1 – A quem se refere o termo destacado no verso “E
Chega, o que liberta é também prisão você nada de me ouvir”?
Deixa, deixa assim, só e salvo e são ___________________________________________
Quem tanto bate um dia apanha
Chega de manha, não me assanha 2 – Que verso da segunda estrofe orienta o
Doido, louco, maluco coração interlocutor do eu lírico a ser realista?
___________________________________________
Coração surdo não tem juízo
Não ouve nunca a voz da razão 3 – Que característica marca o interlocutor do eu
E razão você sabe, é preciso lírico? Sublinhe, no texto, versos que comprovem sua
Pra curar a sua loucura, coração. resposta.____________________________________
60
4 – Que sentidos podem-se perceber no termo destacado no verso “Quem
3.° BIMESTRE tanto bate um dia apanha”?
__________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
5 – A quem se refere o trecho “só e salvo e são”?
___________________________________________________________________________________
6 – Retire um trecho da letra da canção que prove que houve PERSONIFICAÇÃO:
___________________________________________________________________________________
Amanhã faz um mês que a Senhora está longe de casa. Primeiros dias, para dizer a
verdade, não senti falta, bom chegar tarde, esquecido na conversa de esquina. Não foi ausência por
uma semana: o batom ainda no lenço, o prato na mesa por engano, a imagem de relance no
espelho.
Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou. A notícia de sua perda veio aos
poucos: a pilha de jornais ali no chão, ninguém os guardou debaixo da escada. Toda a casa era um
corredor deserto, até o canário ficou mudo. Não dar parte de fraco, ah, Senhora, fui beber com os
amigos. Uma hora da noite eles se iam. Ficava só, sem o perdão de sua presença, última luz na
varanda, a todas as aflições do dia.
Sentia falta da pequena briga pelo sal no tomate — meu jeito de querer bem. Acaso é
saudade, Senhora? Às suas violetas, na janela, não lhes poupei água e elas murcham. Não tenho
botão na camisa. Calço a meia furada. Que fim levou o saca-rolha? Nenhum de nós sabe, sem a
Senhora, conversar com os outros: bocas raivosas mastigando. Venha para casa, Senhora, por
favor.
61 TREVISAN, Dalton. Mistérios de Curitiba. Rio de Janeiro: Editora Record,1979.
1 – Quem é o narrador do texto? Confirme sua resposta com um 3.° BIMESTRE
trecho do texto:
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
2 – A quem o narrador se dirige? Qual o tratamento escolhido para se dirigir ao interlocutor? Que efeito
essa escolha provoca no texto?
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
3 – No primeiro e no segundo parágrafos, qual a função dos dois pontos?
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
4 – Qual o sentido da expressão: “dar parte de fraco” no segundo parágrafo do texto?
____________________________________________________________________________________
5 – Que estratégia o texto utiliza para dar pistas de que o narrador e a mulher tinham intimidade e
compartilhavam a vida?
____________________________________________________________________________________
7 – O que significa “Apelo” no texto? E que expressão reforça esse sentido no texto?
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
Texto 20
O desaparecido
Tarde fria, e então eu me sinto um daqueles velhos poetas de antigamente que sentiam frio na
alma quando a tarde estava fria, e então eu sinto uma saudade muito grande, uma saudade de noivo, e
penso em ti devagar, bem devagar, com um bem-querer tão certo e limpo, tão fundo e bom que parece
que estou te embalando dentro de mim.
Ah, que vontade de escrever bobagens bem meigas, bobagens para todo mundo me achar
ridículo e talvez alguém pensar que na verdade estou aproveitando uma crônica muito antiga num dia
sem assunto, uma crônica de rapaz; e, entretanto, eu hoje não me sinto rapaz, apenas um menino, com
o amor teimoso de um menino, o amor burro e comprido de um menino lírico. Olho-me no espelho e
percebo que estou envelhecendo rápida e definitivamente; com esses cabelos brancos parece que não
vou morrer, apenas minha imagem vai-se apagando, vou ficando menos nítido, estou parecendo um
desses clichês sempre feitos com fotografias antigas que os jornais publicam de um desaparecido que
a família procura em vão.
Sim, eu sou um desaparecido cuja esmaecida, inútil foto se publica num canto de uma página
interior de jornal, eu sou o irreconhecível, irrecuperável desaparecido que não aparecerá mais nunca,
mas só tu sabes que em alguma distante esquina de uma não lembrada cidade estará de pé um
homem perplexo, pensando em ti, pensando teimosamente, docemente em ti, meu amor.
BRAGA, Rubem. A Traição das Elegantes. Rio de Janeiro: Editora Sabiá, 1969.
62
1 – O texto é escrito em primeira pessoa. Retire um trecho que confirme
3.° BIMESTRE essa afirmativa:
__________________________________________________________
2 – O que significa uma “saudade de noivo”?
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
3 – Qual o efeito da repetição no trecho “[...] e penso em ti devagar, bem devagar[...]”?
_________________________________________________________________________________
4 – Você percebeu que, no trecho seguinte, também há uma repetição? E a estrutura também se
repete, observe: “[...] com um bem-querer tão certo e limpo, tão fundo e bom[...]” . Essas repetições
ajudam a criar um ritmo para o texto. Esse ritmo é anunciado como uma consequência. Releia o
trecho em que isso é explicitado e escreva aqui.
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
5 – A quem o eu do texto se dirige? Que marcas linguísticas deixam isso claro?
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
O próximo texto também é em prosa e faz um pedido ao leitor.
Siga refletindo ...
LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO
Texto 21
Abra os olhos! Não perca os detalhes poéticos nas cenas da vida
Clara Baccarin
É fim de tarde de outono, há uma nuvem enorme Uma criança cisma em chamar a sua atenção,
cor de rosa no céu e tudo em volta dela é amarelo ouro, subindo e descendo o rosto no banco do ônibus a
um céu de baunilha brilha em cima de sua cabeça e você sua frente, você quase se distrai, mas respira
não vê. Absorvido pelo celular, perdeu o show gratuito. fundo, expira a monotonia que vem de dentro e
As paredes descascadas daquela casa antiga que volta a se embrenhar nas nuvens densas e
você passa todos os dias formam desenhos de bichos e importantes dos seus pensamentos.
rostos; a janela quebrada da mesma casa é uma moldura Desenharam um coração com chocolate em
para um jardim selvagem, mas você, imerso em pós no seu cappuccino, mas você só consegue ficar
preocupações, nunca olhou para o lado, não perde tempo mergulhada na lembrança do seu coração
com terrenos baldios. machucado.
No caminho ainda, há uma porta aberta para um Tanta coisa a ser resolvida, tanta coisa a ser
brechó antigo e uma senhora idosa, talvez a dona do digerida, é preciso foco no que importa, é preciso
estabelecimento, toma chá numa cadeira de balanço, seguir rápido, é preciso pensar no amor, no
quase tornando-se parte do insólito lugar. Mas você não trabalho, nas conquistas a serem atingidas, nas
se interessa por lugares tão escondidos, roupas tão frustrações de não ter chegado aonde queria ainda,
velhas e pessoas que já saíram de moda. é preciso não se deixar perder nas pequenas coisas,
Na estrada para a praia, você no carro olhando pela o tempo urge, a vida é curta, as pessoas se
janela e tudo parece monótono, mas as várias espécies atropelam, a corrida é injusta, a canseira toma seu
de plantas – samambaias, trepadeiras, bromélias… – se corpo e sua alma. É preciso ver a vida em preto e
emaranham, crescem, sobem umas nas outras, branco por todos os lados cegos que se olha até
confundindo-se, criando um mutualismo loucamente que, depois de muita luta, você conquiste
brasileiro em vários tons de verde e ainda por cima nasce finalmente o direito de se libertar e apreciar as
uma flor roxa no meio. Mas você não viu, porque, singelezas da vida. Se é que até lá seu olhar saberá
impaciente, matava o tempo jogando no celular. encantar-se novamente.
Seu amigo fez a janta, colocou folhinhas de Mas agora, a vida, os detalhes, as pequenas
manjericão colhidas na hora em cima do simples belezas… ficam para quem tem tempo de se
macarrão com molho vermelho, você nem olhou a permitir ser criança para sempre. Não é mesmo?
refeição que engolia quase sem paladar. Seu amor beijou http://www.contioutra.com/
seus olhos e suas mãos quando você se queixou da
https://br.pinter
417034890215
est.com/pin/16
Texto 23 Texto 24
LEMINSKI, Paulo. Toda poesia. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.
Texto 25
Escolha uma palavra ou frase e brinque com ela. Construa seu texto,
ESPAÇO
relacionando a forma e o conteúdo da palavra ou frase. Combine com o(a)
CRIAÇÃO seu(sua) professor(a) uma forma de expor os trabalhos.
65
Para saber mais...
3.° BIMESTRE
Num poema, a musicalidade e o ritmo são muito importantes.
Os sons são combinados para criar sentidos novos, inesperados.
A repetição é um instrumento importante para construir a musicalidade e o ritmo no poema. A rima
também. O ritmo, em um poema, se dá pela alternância de sílabas tônicas e não tônicas em cada verso, tendo
também muito a ver com a métrica (tamanho, número de sílabas dos versos), e com a sonoridade provocada
pela rima. As repetições também determinam o ritmo em um poema. Ao ler um poema, observe todos esses
aspectos.
Texto 26
Ritmo
1 – Leia o poema, observando o ritmo que as
Na porta repetições nele contidas determinam para a leitura.
a varredeira varre o cisco Marque as repetições.
varre o cisco
2 – Releia o último verso do poema: “e o mundo
varre o cisco
gira imóvel como um pião!”
Na pia
a) Nele, estabelece-se uma comparação. Que
a menininha escova os dentes
palavra estabelece essa comparação?
escova os dentes
_________________________________________
Texto 27
Cantiga do vento De repente,
o vento vira rock
O vento vem vindo e vira invencível serpente.
de longe, E voa violento
de não sei onde, e vai velhaco,
vem valsando, vem brincando, vozeirão varrendo
sem vontade de ventar. várzeas, verduras
e violetas
Vem vindo devagar, O vento, mesmo veloz,
devagarinho, E vira violinista tem tempo pra brincadeira,
mais viração vibra na vidraça, tem tempo pra causar vexame.
que vem em vão, vira copo e vira taça, E enche a casa de sujeira
e vai e volta e zoa e zoa e zoa e ergue o vestido da madame.
e volta e vai. – uma zorra!
JOSÉ, Elias. Namorinho de portão. São
Paulo: Moderna, 1986.
66
3.° BIMESTRE
__________________________________________________________________________________
https://br.pinterest.com/pin/837458493187634319/?lp=true
Medo do vento que vai ventando
Que vai falando
Que não se sabe
O que vai dizendo
Medo do vento Vento Vento
Medo do gesto
mudo
Medo da fala
Surda Agora, responda, sobre o texto 28:
a) Que recurso foi utilizado para marcar a sonoridade do
Que vai movendo poema?
Que vai dizendo _______________________________________________
Que não se sabe b) Qual o efeito da repetição em “Medo da nuvem Nuvem
Que bem se sabe Nuvem”?
_______________________________________________
Que tudo é nuvem que tudo é vento
Nuvem e vento Vento Vento!
Texto 29
Canção para uma valsa lenta Minha vida não foi um romance...
Pobre vida... passou sem enredo...
Minha vida não foi um romance... Glória a ti que me enches a vida
Nunca tive até hoje um segredo. De surpresa, de encanto, de medo!
Se me amas, não digas, que morro
De surpresa... de encanto... de medo... Minha vida não foi um romance...
Ai de mim... Já se ia acabar!
Minha vida não foi um romance, Pobre vida que toda depende
Minha vida passou por passar. De um sorriso... de um gesto... um olhar...
Se não amas, não finjas, que vivo
Esperando um amor para amar.
QUINTANA, Mario. Poesias. Porto Alegre: Globo/MEC,1972.
1 – A voz poética do texto repete que sua vida não foi um romance. Pelo que se lê, em cada estrofe do
4 – Releia os versos “Glória a ti que me enches a vida/ De surpresa, de encanto, de medo!” (3.ª
estrofe) e responda:
5 – Perceba o ritmo do poema. Volte ao título. Você sabe o que é uma valsa? Uma valsa é um ritmo
marcado em três tempos. Releia os dois últimos versos de cada estrofe e marque seu ritmo. Que efeito
isso provoca?
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
68
3.° BIMESTRE
Texto 30
Quadrilha
ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma poesia. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.
LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO
2 – Pode-se dizer que o poema se organiza em duas partes. O que a segunda parte representa em
relação à primeira?
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
69
3.° BIMESTRE
Texto 31
Quadrilha da sujeira
Da difícil facilidade
É preciso escrever um poema várias vezes para que dê a impressão de que foi escrito pela
primeira vez.
QUINTANA, Mario. Poemas para ler na escola – Mário Quintana. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.
‘O que quer, o que pode essa língua”, já dizia Caetano Veloso na música
Língua. Na próxima sequência de textos, essa língua pode nos fazer...rir! Para
ouvir a música de Caetano, acesse o link
http://letras.mus.br/caetano-veloso/44738/
70
janeiro-e-dia-internacional-do-riso/
https://www.jb.pt/2019/01/dia-18-de-
3.° BIMESTRE
Texto 32
PNEU FURADO
Luís Fernando Veríssimo 1 – O narrador do texto é personagem ou
O carro estava encostado no meio-fio, com observador? Justifique sua resposta, citando
um pneu furado. De pé, ao lado do carro, olhando um trecho do texto:
desconsoladamente para o pneu, uma moça ______________________________________
muito bonitinha. ______________________________________
Tão bonitinha que atrás parou outro carro e 2 – Como a moça é apresentada e o que fazia
dele desceu um homem dizendo: “Pode deixar”. no momento inicial da história?
Ele trocaria o pneu. ______________________________________
- Você tem macaco? – perguntou o homem. ______________________________________
- Não – respondeu a moça. ______________________________________
- Tudo bem, eu tenho – disse o homem. –
3 – Retire do texto o trecho que indica a causa
Você tem estepe?
de, embora a moça não ter pedido ajuda, um
- Não – disse a moça.
homem ter parado o carro para ajudá-la:
- Vamos usar o meu – disse o homem.
______________________________________
E pôs-se a trabalhar, trocando o pneu, sob
LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO
______________________________________
o olhar da moça.
Terminou no momento em que chegava o 4 – Explique o uso das aspas em ‘“Pode
ônibus que a moça estava esperando. Ele ficou deixar”. Ele trocaria o pneu.
ali, suando, de boca aberta, vendo o ônibus se ______________________________________
afastar. ______________________________________
Dali a pouco chegou o dono do carro.
5 – Qual a quebra de expectativa que gera o
- Puxa, você trocou o pneu pra mim. Muito
humor na história?
obrigado.
______________________________________
- É. Eu … Eu não posso ver pneu furado.
______________________________________
Tenho que trocar.
- Coisa estranha. 6 – No primeiro parágrafo do texto, um trecho
- É uma compulsão. Sei lá. contribui para criar a expectativa de que o carro
VERISSIMO, Luis Fernando. Pai não entende nada. fosse da moça. Qual é esse trecho?
______________________________________
Porto Alegre: L&PM, 1991. ______________________________________
2 – Ao final do texto, pode-se perceber a intenção da mãe. Ela corresponde à expectativa dos
filhos? Explique.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
Texto 34
Texto 35 - Capítulo I
Certa vez, quando tinha seis anos, vi num livro sobre a Floresta Virgem, "Histórias Vividas",
uma imponente gravura. Representava ela uma jiboia que engolia uma fera. [...]
Dizia o livro: "As jiboias engolem, sem mastigar, a presa inteira. Em seguida, não podem
mover-se e dormem os seis meses da digestão."
Refleti muito então sobre as aventuras da selva, e fiz, com lápis de cor, o meu primeiro
desenho. Meu desenho número 1 era assim:
Mostrei minha obra-prima às pessoas grandes e perguntei se o meu desenho lhes fazia medo.
Responderam-me: "Por que é que um chapéu faria medo?"
Meu desenho não representava um chapéu. Representava uma jiboia digerindo um elefante.
Desenhei então o interior da jiboia, a fim de que as pessoas grandes pudessem compreender. Elas
têm sempre necessidade de explicações. Meu desenho número 2 era assim:
LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO
Capítulo II
Vivi portanto só, sem amigo com quem pudesse realmente conversar, até o dia, cerca de seis
anos atrás, em que tive uma pane no deserto do Saara. Alguma coisa se quebrara no motor. E como
não tinha comigo mecânico ou passageiro, preparei-me para empreender sozinho o difícil conserto.
Era, para mim, questão de vida ou de morte. Só dava para oito dias a água que eu tinha.
Na primeira noite adormeci pois sobre a areia, a milhas e milhas de qualquer terra habitada.
Estava mais isolado que o náufrago numa tábua, perdido no meio do mar. Imaginem então a minha
surpresa, quando, ao despertar do dia, uma vozinha estranha me acordou. Dizia:
– Por favor ... desenha-me um carneiro...
– Hem!
– Desenha-me um carneiro ...
Pus-me de pé, como atingido por um raio. Esfreguei os olhos. Olhei bem. E vi um pedacinho de
gente inteiramente extraordinário, que me considerava com gravidade. [...]
Olhava pois essa aparição com olhos redondos de espanto. Não esqueçam que eu me achava a
mil milhas de qualquer terra habitada. Ora, o meu homenzinho não me parecia nem perdido, nem
morto de fadiga, nem morto de fome, de sede ou de medo. Não tinha absolutamente a aparência de
uma criança perdida no deserto, a mil milhas da região habitada. Quando pude enfim articular palavra,
perguntei-lhe:
– Mas ... que fazes aqui? [...]
73
1 – Qual o nome do livro lido pelo narrador? (1.º parágrafo)
________________________________________________________ 3.° BIMESTRE
2 – Como o narrador se refere aos adultos no texto?
____________________________________________________________________________________
3 – O adjetivo séria no trecho “Tive assim, no correr da vida, muitos contatos com muita gente séria”, está
sendo utilizado de forma negativa ou positiva?
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
4 – Qual a opinião do narrador sobre os adultos?
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
5 – Os adultos aconselharam o narrador a deixar de lado os desenhos de jiboias abertas ou fechadas.
Qual o significado de “deixar de lado”?
____________________________________________________________________________________
6 – Pode-se inferir a opinião dos adultos sobre os desenhos do narrador? Qual é essa opinião?
____________________________________________________________________________________
7 – Qual a consequência da opinião dos adultos sobre os desenhos do narrador?
____________________________________________________________________________________
de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de
amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!
– Que é preciso fazer? perguntou o principezinho.
– É preciso ser paciente, respondeu a raposa. Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim,
assim, na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de
mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentarás mais perto ...
No dia seguinte o principezinho voltou.
– Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro da
tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei
feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu
vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração ...[...]
SAINT-EXUPÉRY, Antonie de. O Pequeno Príncipe. Rio de Janeiro: Agir, 1967.
1 – Volte ao capítulo II e responda: a que fato o trecho “Os camaradas ficaram contentes de ver-me são
e salvo” se refere?
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
2 – Por que o narrador estava triste?
__________________________________________________________________________________
3 – A quem se refere o pronome ELE no trecho “[...] escrevam-me depressa que ele voltou...”
__________________________________________________________________________________
4 – A quem o narrador se dirige no último parágrafo?
__________________________________________________________________________________
Texto 36
www.macanudo.com.br
www.entretenimento.uol.com.br/álbum/2015.
Observe
várias capas
de diferentes
edições do
livro.
Pinterest
A obra também já foi adaptada para o cinema. Leia
a sinopse de um dos filmes de 1975.
Texto 1 - Trem-bala 79
Texto 2 - Amor pra recomeçar 81
Texto 3 - Cantiga quase de roda 82
Texto 4 - Poema de Ferreira Gullar 83
Texto 11- Tom Jobim estava errado: é possível ser feliz sozinho, diz estudo 93
Texto 13 - Wave 95
1. Na letra da canção há um paralelo entre o que é e o que não é a vida. Retire do texto os trechos
que iniciam versos e constroem essa ideia:
_______________________________________________________________________________
2. O texto se utiliza da linguagem figurada, conotativa. Explique as metáforas construídas nos
versos:
a) “Não é sobre chegar no topo do mundo
E saber que venceu
É sobre escalar e sentir
Que o caminho te fortaleceu”
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
b) “Que a vida é trem-bala, parceiro
E a gente é só passageiro prestes a partir”
_____________________________________________________________________________
79 _____________________________________________________________________________
4.° BIMESTRE
3 . Cite um aspecto da vida que é criticado no texto e outro que é
ressaltado.
__________________________________________________________________________________
PRODUÇÃO DE TEXTO.
Leia os textos a seguir e se inspire.
O que é, o que é?
Gonzaguinha
Viver
E não ter a vergonha
De ser feliz
http://www.macanudo.com.ar/
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser
Um eterno aprendiz
Ah meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser
Bem melhor e será “Pois aqui está a minha vida.
Mas isso não impede Pronta para ser usada.
Que eu repita Vida que não se guarda
É bonita, é bonita nem se esquiva, assustada.
E é bonita Vida sempre a serviço
da vida.
https://www.letras.mus.br/gonzagui
nha/463845/
Para servir ao que vale
a pena e o preço do amor.” [...]
Texto 2
Amor pra recomeçar
Frejat/Mauricio Barros/Mauro Sta. Cecília
1. Marque, na letra da canção,
Eu te desejo Desejo dois versos que mostrem o
Não parar tão cedo Que você tenha a quem amar diálogo com o leitor.
Pois toda idade tem E quando estiver bem cansado
Prazer e medo... Ainda exista amor 2. O eu do texto declara o que ele
Pra recomeçar deseja ao leitor. Enumere esses
E com os que erram
Pra recomeçar... desejos, parafraseando a letra da
Feio e bastante
canção:
Que você consiga
Eu desejo
Ser tolerante...
Que você ganhe dinheiro ___________________________
Quando você ficar triste Pois é preciso ___________________________
Que seja por um dia Viver também ___________________________
E não o ano inteiro E que você diga a ele ___________________________
E que você descubra Pelo menos uma vez ___________________________
Que rir é bom Quem é mesmo ___________________________
LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO
Texto 3
Cantiga quase de roda
Thiago de Mello nasceu em 1926, na cidade de Barreirinha, no Amazonas. Foi aluno interno
do Colégio Batista, no Rio de Janeiro, por volta de 1942, e estudou na Faculdade Nacional de
Medicina, mas não concluiu o curso. Foi amigo pessoal de Manuel Bandeira, Carlos Drummond
de Andrade e de Pablo Neruda [...].
Adaptado de http://editora.cosacnaify.com.br/Autor/287/Thiago-de-Mello.aspx
Texto 4
[...]
(para ser cantada com a música da
Bachiana n.º 2, Tocata, de Villa-Lobos) 1. Observe os versos 1 e 2 do texto 3.
Transcreva do texto 4 os versos que mantêm
lá vai o trem com o menino com eles uma semelhança de significado:
lá vai a vida a rodar
lá vai ciranda e destino _____________________________________
cidade e noite a girar _____________________________________
lá vai o trem sem destino _____________________________________
pro dia novo encontrar
correndo vai pela terra 2. No Texto 4, a palavra trem é usada como
vai pela serra metáfora. Que relação de semelhança essa
vai pelo mar metáfora estabelece?
cantando pela serra do luar
LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO
GULLAR, Ferreira. Poema sujo. In: Poesia completa, teatro e prosa. Rio
de Janeiro: Nova Aguilar, 2008.
Texto 5
Chamava-se amarelo
1. No primeiro parágrafo, pode-se perceber uma diferença entre o rio e o córrego existentes na cidade
5. No quarto parágrafo, existe uma onomatopeia (figura de linguagem que representa um som, um
ruído). Transcreva-a:
___________________________________________________________________________________
6. No sexto parágrafo, pode-se observar o que mudou e o que não mudou, segundo o narrador.
Transcreva esses trechos:
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
7. Segundo o cronista, qual o objetivo dessa crônica?
___________________________________________________________________________________
Texto 6
promovem-a-campanha-gentileza-gera-gentileza/
http://noticias.unis.edu.br/alunos-do-grupo-unis-
de ajudar os outros, principalmente os que nos são inspirado por alguém que “teve uma vida dificílima,
próximos, a fim de garantir nossa sobrevivência. mas, apesar disso, conseguiu manter a generosidade
Sobre gentileza: a doçura traz felicidade para com os outros”.
A pesquisa demonstra que a gentileza também Villaveces deu entradas de cinema, vales-refeição e
pode nos deixar mais felizes. A Professora Sonja livros a estranhos nas ruas, mas provocou algumas
Lyubomirsky, da Universidade da Califórnia, pediu reações esquisitas.
aos participantes de um estudo que praticassem “Algumas pessoas se mostraram muito
ações gentis durante dez semanas. Ela verificou que perplexas”, diz ele. “Muita gente fica sem graça ao
a felicidade aumentou no período do estudo, receber presentes de estranhos. Algumas chegaram a
embora houvesse um senão: quem teve atitudes de devolvê-lo, dizendo que não queriam minha
gentileza variadas – segurar a porta aberta para um generosidade. Tive de aprender a aceitar e respeitar
estranho passar, lavar a louça do colega de quarto – isso.”
registrou nível bem mais alto de felicidade, mesmo Villaveces, 38 anos, que trabalha com marketing e
um mês depois do fim do estudo, do que quem mora em Sydney, na Austrália, com a mulher e os
repetiu o mesmo ato várias vezes. filhos, a cada ato gentil aleatório dá também um
Não faz diferença em termos de felicidade se cartão, que pede ao destinatário para fazer uma boa
ajudamos um ente querido ou um estranho, mas o ação para outra pessoa.
resultado pode ser diferente. “O ato pequeno e “Decidi que queria fazer algo mais pela
anônimo faz com que a gente se sinta uma pessoa humanidade”, afirma. “A gentileza pode criar uma
muito boa”, diz a Professora Lyubomirsky. “Mas um onda significativa de mudanças à nossa volta.”
grande ato de gentileza feito a alguém que Ele criou um site para acompanhar o progresso dos
conhecemos pode ter consequências sociais: cartões, mas admite que, até agora, a resposta tem
podemos fazer um novo amigo ou receber sido modesta.
agradecimentos generosos.” “Pensei que seria mais fácil levar os outros a
Assim, pagar um café para um estranho pode participar, mas isso também faz parte do desafio, e eu
levantar o astral por algum tempo, mas auxiliar um o aceito.”
vizinho idoso a fazer compras talvez ajude a É justo dizer que, como descobriu Villaveces, há um
melhorar de fato um relacionamento. certo nível de cinismo diante da gentileza.[...] Todos
Para ter saúde: altruísmo gostamos da ideia de sermos gentis, mas, ao mesmo
A gentileza nos faz bem de outras maneiras. O tempo, os gentis não acabam sendo sempre os
Professor Stephen Post, autor de Why Good Things últimos? Agir pela bondade do coração vai diretamente
Happen to Good People (Por que coisas boas contra a teoria da evolução pela “sobrevivência do
acontecem a pessoas boas), examinou os indícios de mais apto”, segundo a qual os seres humanos são
que ser gentil faz bem à saúde. Um estudo com levados a competir pela vida de modo bastante
85 2016 frequentadores egoísta.
Em 1968, os pesquisadores Bibb Latané e John Darley 4.° BIMESTRE
descobriram um fenômeno conhecido como “efeito do
espectador”: quando alguém precisa de ajuda num lugar
público, a probabilidade de ser ajudado é menor quanto Ser gentil ou individualista é opção de
mais gente houver em volta. Os pesquisadores acreditam cada um.
que o efeito surge porque todo mundo imita o Um dos sinônimos de bondade é
comportamento da maioria e pressupõe que algum outro humanidade. Em essência, a bondade e a
assumirá a responsabilidade. Nas cidades grandes, as gentileza são o reconhecimento do fato de que
pessoas também não se sentem seguras para interagir todos somos humanos, o reconhecimento de que
com estranhos. estamos juntos.
“Muito do que faz a vida valer a pena
Gentileza X Egoísmo depende de que pelo menos alguns de nós
[...] Alguns cientistas dizem que, como só somos sejamos altruístas de vez em quando”, diz
altruístas pelo bem do grupo e para sentir a descarga de Bowles. “Não podemos enfrentar problemas
dopamina, isso significa que, na verdade, a gentileza é como a mudança climática global, a disseminação
egoísta. “Talvez, em algum nível, a maioria dos casos de de doenças e a violência mundial apelando
altruísmo seja em proveito próprio”, diz Bill Von Hipple, apenas para o individualismo.”
Professor de Psicologia da Universidade de Queensland. A boa notícia é que é fácil aprender a ser
“Que importância tem se a gentileza é egoísta?”, gentil. “Basta praticar mais atos de gentileza do
pergunta a escritora Catherine Ryan Hyde. Seu livro Pay que estamos acostumados, e de forma regular;
It Forward (Pague depois) conta a história de um garoto por exemplo: cinco atos de gentileza toda
resultante da união de
10. Que movimento surgiu com a publicação do livro Pague depois, que
ideias contraditórias.
virou, no Brasil, o filme Corrente do Bem?
__________________________________________________________________________________
11. Transcreva da última parte do texto (Ser gentil ou individualista é opção de cada um) duas
opiniões:
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
Texto 7
Estranhas gentilezas
Caminhões baixam os faróis, mulheres sorriem. Muito suspeito
Estão acontecendo coisas estranhas. Sabe-se que as pessoas nas grandes cidades não têm o
hábito da gentileza. Não é por ruindade, é falta de tempo. Gastam a paciência nos ônibus, no trânsito,
nas filas, nos mercados, nas salas de espera, nos embates familiares, e depois economizam com a
gente.
Comigo dá-se o contrário, é o que estou notando de uns dias para cá. Tratam-me com
inquietante delicadeza. Já captava aqui e ali sinais suspeitos, imprecisos, ventinho de asas de
borboleta, quase nada. A impressão de que há algo estranho tomou corpo mesmo foi na semana
passada. Um vizinho que já fora meu amigo telefonou-me desfazendo o engano que nos afastava,
intriga de pessoa que nem conheço e que afinal resolvera esclarecer tudo. Difícil reconstruir a
amizade, mas a inimizade morria ali.
Como disse, eu vinha desconfiando tenuemente de algumas amabilidades. O episódio do vizinho
fez surgir em meu espírito a hipótese de uma trama, que já mobilizava até pessoas distantes. E as
88
4.° BIMESTRE
1. No primeiro parágrafo do texto, uma ideia é apresentada como verdade. Qual é essa ideia
defendida no primeiro parágrafo? E qual a sua causa?
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
2. Qual o sentido de “ventinho de asas de borboleta” no texto?
___________________________________________________________________________________
3. Qual a causa do fim da inimizade apresentada no texto?
___________________________________________________________________________________
4. Que palavras foram usadas no 3.º parágrafo para retomar a ideia apresentada nos parágrafos
anteriores?
___________________________________________________________________________________
5. Qual o sentido de “embrulhado nos enfeites da conversa”, no 4.º parágrafo?
___________________________________________________________________________________
6. Que estratégia textual foi usada, no 4.º e no 5.º parágrafos, para ratificar a ocorrência de estranhas
gentilezas?
LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO
___________________________________________________________________________________
7. Transcreva do 6.º parágrafo um trecho em que se estabelece uma relação de comparação:
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
8. Que efeito de sentido tem a repetição dos trechos interrogativos no 8.º parágrafo?
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
9. O que o último parágrafo da crônica nos permite perceber a respeito do que foi narrado
anteriormente?
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
Texto 8
“[...] Uma leitora se refere aos textos aqui publicados como "reportagens". Um leitor os
chama de "artigos". Um estudante fala deles como "contos". Há os que dizem: "seus
comentários". Outros os chamam de "críticas". Para alguns, é "sua coluna". Estão errados?
Tecnicamente, sim – são crônicas –, mas... Fernando Sabino, vacilando diante do campo
aberto, escreveu que "crônica é tudo que o autor chama de crônica".
A dificuldade é que a crônica não é um formato, como o soneto, e muitos duvidam que
seja um gênero literário, como o conto, a poesia lírica ou as meditações à maneira de Pascal.
Leitores, indiferentes ao nome da rosa, dão à crônica prestígio, permanência e força. Mas vem
cá: é literatura ou é jornalismo? Se o objetivo do autor é fazer literatura e ele sabe fazer... Há
crônicas que são dissertações, como em Machado de Assis; outras são poemas em prosa,
como em Paulo Mendes Campos; outras são pequenos contos, como em Nelson Rodrigues;
ou casos, como os de Fernando Sabino; outras são evocações, como em Drummond e Rubem
Braga; ou memórias e reflexões, como em tantos.
89
A crônica tem a mobilidade de aparências e de discursos que a 4.° BIMESTRE
poesia tem – e facilidades que a melhor poesia não se permite. Está
em toda a imprensa brasileira, de 150 anos para cá. O Professor
Antônio Candido observa: "Até se poderia dizer que sob vários
aspectos é um gênero brasileiro, pela naturalidade com que se aclimatou aqui e pela originalidade
com que aqui se desenvolveu". [...] Como se fosse escrita para um leitor, como se só com ele o
narrador pudesse se expor tanto. Conversam sobre o momento, cúmplices: nós vimos isto, não é
leitor?, vivemos isto, não é?, sentimos isto, não é? O narrador da crônica procura sensibilidades irmãs.
Se é tão antiga e íntima, por que muitos leitores não aprenderam a chamá-la pelo nome? É que ela
tem muitas máscaras. [...]
Elementos que não funcionam na crônica: grandiloquência, sectarismo, enrolação, arrogância,
prolixidade. Elementos que funcionam: humor, intimidade, lirismo, surpresa, estilo, elegância,
solidariedade. [...]
Ivan Ângelo, Revista VEJA SP, de 25/04/2007.
1. Por que, segundo o texto, pode-se dizer que a crônica é um “campo aberto”?
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
deixou sua vida de trabalhador humilde e foi para o local da tragédia consolar as famílias. A partir daí
virou Profeta. Sobrenome: Gentileza. Dizem que não era gentil em tempo integral, que gritava como um
louco quando via mulheres de minissaia ou calça justa, a quem atribua responsabilidade por metade
dos problemas do Brasil. A outra metade da responsabilidade por nossas desgraças ele imputava ao
dinheiro, que, dizia ele, cria um estilo de vida onde não sobra espaço para a gentileza. Tudo indica que
Gentileza era um pouco confuso mentalmente, mas alguém há de discordar de sua sabedoria?
http://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/colunistas/marleth-silva/gentileza-gera-gentileza-0c63az3tq71hzzg8yas8i0cwe
6. Segundo o texto, qual o sentido da palavra “démodé” (6.º parágrafo)? Que pista o texto lhe deu para
chegar a essa conclusão?
__________________________________________________________________________________
7. No último parágrafo, há uma opinião sobre o dinheiro. Sublinhe esta opinião. Ela não é da colunista.
Que marca linguística permite afirmar isso?
91 _________________________________________________________________________________
4.° BIMESTRE
O próximo texto, de certa forma, também apresenta uma receita de felicidade... Ele é um artigo
de opinião. O artigo de opinião é um texto jornalístico escrito, que pode ser publicado em jornais e
revistas impressos ou digitais. Ele pode ser assinado por um articulista, uma pessoa reconhecida
como autorizada a comentar uma questão atual e importante.
O objetivo de um artigo de opinião é persuadir ou convencer o leitor, tornando-o aliado do
articulista na defesa de seu ponto de vista.
Texto 10
Tenho notado, ao longo da vida, que um simples sorriso faz muita diferença na vida das
pessoas, assim como a falta dele.
Se você sorri, está propagando algo positivo, algo bom, afinal, sorrisos são pequenas fagulhas,
poderosas centelhas de felicidade.
Quando alguém sorri pra você, o seu dia melhora.
http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/o-poder-transformador-do-sorriso/56431/
1. Complete com
a) a tese defendida no texto:
___________________________________________________________________________________
b) um argumento que sustenta a tese:
___________________________________________________________________________________
c) a conclusão:
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
2. Destaque uma METÁFORA no texto:
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
3. Segundo o texto, qual a consequência de deixar de sorrir?
___________________________________________________________________________________
92
O texto a seguir também fala de felicidade, contrariando uma opinião
4.° BIMESTRE
de um famoso compositor brasileiro. Leia com atenção.
Texto 11
Tom Jobim estava errado: é possível ser feliz sozinho, diz estudo
Pessoas que evitam conflitos são mais felizes fora de relacionamentos
Marília Marasciulo
Ao contrário do que cantou Tom Jobim, aparentemente é possível, sim, ser feliz sozinho — e isso quem diz é
um estudo da Universidade de Auckland. Feita com neozelandeses de 18 a 94 anos, a pesquisa revelou
que, diferentemente das pessoas que buscam intimidade, aquelas que preferem evitar conflitos são mais felizes
solteiras, independentemente do gênero ou do período da vida em que se encontram.
"Mesmo as melhores relações podem ser difíceis e expor o indivíduo a mágoas e decepções“ (Yuthika Girme,
psicóloga e autora do estudo)
Até agora, estudos sobre relacionamentos costumavam indicar que os comprometidos são ligeiramente mais
felizes e saudáveis que os solteiros. A lógica parece simples: o apoio de um parceiro ajudaria a lidar com o
estresse cotidiano, o que provocaria maior sensação de bem-estar. “Mas mesmo as melhores relações podem
ser difíceis e expor o indivíduo a mágoas e decepções”, explica a autora do estudo, a psicóloga Yuthika Girme.
Em alguns casos, são motivo inclusive de ansiedade e depressão. E, para certas pessoas, passar por isso
simplesmente não vale a pena.
Segundo a psicóloga, existem duas maneiras de construir relacionamentos: buscando intimidade ou evitando
LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO
conflitos. Enquanto pessoas do primeiro grupo buscam oportunidades de tornar os vínculos mais intensos e se
sentem mais satisfeitas quando estão comprometidas, aquelas que preferem evitar desentendimentos ou
brigas costumam ser mais felizes solteiras.
Em contrapartida, explica a autora, estar sozinho aumenta a possibilidade de melhorar a relação com
parentes e amigos e de dedicar-se a hobbies, à carreira e a outras atividades que podem proporcionar bem-
estar. “Embora ainda exista pressão para você namorar ou casar, a solteirice está se tornando cada vez mais
comum e nem sempre é sinônimo de insatisfação ou tristeza”, diz Girme.
Adaptado de http://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2015/10/tom-jobim-estava-errado-e-possivel-ser-feliz-sozinho-diz-estudo.html
4. O que nos leva a entender que a tese é defendida por um argumento de autoridade?
_________________________________________________________________________________
5. A pesquisa revela que “diferentemente das pessoas que buscam intimidade, aquelas que preferem
evitar conflitos são mais felizes solteiras, independentemente do gênero ou do período da vida em
que se encontram.” Com que sentido foi usada a palavra em destaque?
_________________________________________________________________________________
6. Que efeito de sentido tem o uso do itálico e das aspas no 2.º parágrafo?
_________________________________________________________________________________
7. No terceiro parágrafo, o que contrariaria a tese defendida de que é possível ser feliz sozinho?
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
8. Nesse mesmo parágrafo, que outro argumento de autoridade confirma a tese?
_________________________________________________________________________________
9. No 4.° parágrafo, a que se referem os termos b) “aquelas”? _______________________
a) “primeiro grupo”? _____________________ __________________________________
93 ______________________________________ __________________________________
10. No parágrafo final, com que outros argumentos a psicóloga, autora
4.° BIMESTRE
do artigo, reforça sua tese?
__________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
Texto 12
Que me perdoem os solitários, mas é impossível ser feliz sozinho
Karen Curi
É impossível ser feliz sozinho… Já dizia Tom Jobim. Ninguém passa por essa vida sem um amigo, sem alguém
para dividir momentos, o peso dos fardos e a leveza dos sorrisos. Você já reparou? Nenhuma história se faz
com apenas um personagem. Eu li certa vez sobre uma pesquisa que apontava pessoas solitárias como as mais
inteligentes. Que sejam. Eu sei que felicidade é uma virtude para todos, e que só é possível alcançá-la quando
nos seguramos em outras mãos. Acredito no conceito de que felicidade grande é alegria compartilhada, e
acrescento que a construção e a realização das coisas boas só acontecem em comunhão.
Não existe um ser autossuficiente o bastante para vencer sem precisar de ninguém. Eu disse precisar. Sim.
Nós não nos bastamos. Carecemos uns dos outros porque sozinhos os nossos passos não são largos o bastante,
nossa força é modesta, nosso impulso não é suficientemente forte. Juntos nós conseguimos levantar a cabeça
quando é preciso e sair em disparada quando é necessário.
[...]
http://www.revistabula.com/6213-que-me-perdoem-os-solitarios-mas-e-impossivel-ser-feliz-sozinho
https://br.freepik.com/vetores-gratis/formas-de-coracoes-de-linha-minima-em-fundo-amarelo_3774267.htm
94
6. Pesquise e diga o significado de
4.° BIMESTRE a) “demandam” (3.º p.) - ____________________________________
_________________________________________________________
b) “ermitãos” (5.º p.) - _________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
Para curtir e relacionar aos textos que você leu, segue a letra da canção de Tom Jobim.
Texto 13
Wave
Tom Jobim
É tudo que não sei contar Enquanto a noite vem nos envolver
São coisas lindas que eu tenho pra te dar
Vem de mansinho à brisa e me diz
É impossível ser feliz sozinho https://www.letras.mus.br/tom-jobim/49074/
https://br.freepik.com/vetores-premium/navio-paisagem-de-
papel-mar-nuvem-estrela-ilustracao-dos-desenhos-
animados_1761539.htm
Agora, é a vez de você dar sua opinião por escrito. Imagine que foi
convidado(a) por uma revista semanal para opinar sobre o que é a felicidade.
ESPAÇO Durante o ano, trabalhamos muito o texto de opinião, sua estrutura, como ele se
CRIAÇÃO organiza. Se necessário, volte e reveja o que registrou anteriormente. Reflita e
escreva o seu texto: um artigo de opinião. Lembre-se de que é muito importante
revisar o que escrevemos! Use seu caderno, mas siga o esquema abaixo.
Agora, é só
escrever!
Apresentação do assunto
e formulação da tese.
Podem ser utilizadas como
estratégias: uma breve
narração; uma afirmação
geral sobre o assunto etc.
Também pode anunciar como
será organizado o texto.
Desenvolvimento
Ei, volte!
Lembre-se da revisão!
- Verifique a pontuação, a Reescreva o seu texto e combine com o
ortografia... (a) Professor(a) um modo de divulgá-lo.
- Veja se o seu texto está
coerente e coeso.
96
4.° BIMESTRE
ESPAÇO PES UISA
No início deste ano letivo você foi orientado a prestar bastante atenção aos
conectivos. Vários autores sistematizam os conectivos e as relações que
estabelecem, agrupando as palavras e/ou expressões e chamando-as também de
articuladores, operadores... Agora, seu desafio será organizar uma tabela com os principais
conectivos e as relações que costumam estabelecer. Você pode consultar o livro didático
e/ou uma gramática da língua portuguesa. Combine com o(a) seu(sua) Professor(a).
Para facilitar, você pode seguir o modelo desta tabela:
Observe algumas das relações. Palavras ou Volte aos textos lidos e busque
expressões que dão ideia de... exemplos, se houver.
etc.
O próximo texto é para você curtir e refletir. O estudo dos conectivos é importante pelas
relações que eles estabelecem no texto, pelos sentidos que você pode construir na sua leitura.
Veja como o texto é rico e também provoca uma reflexão sobre a vida e suas contradições,
esperanças e superação.
Converse com seus colegas e com o seu (a sua) Professor(a).
97
Lembre-se de que a tabela de conectivos é só uma referência. 4.° BIMESTRE
Em uso, as palavras são vivas e os significados se constroem! Use
esses instrumentos de consulta ao ler os próximos textos, quando
sentir necessidade. Combine com o(a) seu(sua) Professor(a).
A seguir, uma revisão do que já foi estudado durante este ano.
98
4.° BIMESTRE
Texto 15
___________________________________________________________________________________
Leia o que Carlos Drummond de Andrade nos diz sobre o assunto propaganda.
TEXTO 16
O olhador de anúncios
Eis que se aproxima o inverno, pelo menos nas revistas, cheias de anúncios de cobertores, lãs e
malhas. O que é o desenvolvimento! Em outros tempos, se o indivíduo sentia frio, passava na loja e
adquiria os seus agasalhos. Hoje são os agasalhos que lhe batem à porta, em belas mensagens coloridas.
Mas sempre é bom tomar conhecimento das mensagens (...). É o mundo visto através da arte
de vender. “As lojas tal fazem tudo por amor.” Já sabemos (...) que esse tudo é muito relativo. “Em
nossas vitrinas a japona é irresistível”. Então, precavidos, não passaremos diante das vitrinas. E essa
outra mensagem é, mesmo, de alta prudência: “Aprenda a ver com os dois olhos”. (...) “No liquidificador
nacional, a casa X tritura os preços.” Os preços virando pó, num país inteiramente líquido: vejam a força
da imagem. [...].
Prosseguimos, invocados, sonhando “o sonho branco das noites de julho”: “Ponha uma onça
no seu gravador.” “A alegria está no açúcar.” “Pneu de ombros arredondados é mais pneu.” “Tip-tip tem
sabor de céu.” “Use nossa palmilha voadora.” “Seus pés estão chorando por falta das meias Rouxinol, que
rouxinolizam o andar.” “Nesse relógio, você escolhe a hora.” “Ponha você neste perfume.” “Toda a sua
família cabe neste refrigerador e ainda sobra espaço para o peru de Natal.” [...]
O olhador sente o prazer de novas associações de coisas, animais e pessoas; e esse prazer é
poético. Quem disse que a poesia anda desvalorizada? A bossa dos anúncios prova o contrário. E, ao
vendermos qualquer mercadoria, eles nos dão de presente “algo mais”, que é produto da imaginação e
tem serventia, como as coisas concretas, que também de pão abstrato se nutre o homem.
ANDRADE, Carlos Drummond de. O poder ultrajovem. Rio de Janeiro: José Olympio, 1974.
___________________________________________________________________________________
Texto 17
Você sabe como resistir aos apelos da propaganda?
Você já parou para pensar quantas vezes ficou triste porque não pôde comprar alguma coisa
que queria muito? Hoje a Turminha do MPF (Ministério Público Federal) quer lhe convidar a
Adaptado de http://www.turminha.mpf.mp.br/sei-comprar/propaganda/copy_of_voce-sabe-como-resistir-aos-apelos-da-propaganda
100
4.° BIMESTRE
1. Observe que o primeiro parágrafo do texto é construído com várias perguntas. Qual o propósito
dessa estratégia?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
2. No segundo parágrafo, qual a consequência apontada para “se não formos capazes de
perceber que nossos desejos estão sendo alimentados do exterior”?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
3. No trecho abaixo, indique que relação foi estabelecida pelo conectivo se:
“Se não tivermos um olhar crítico para esses anúncios que invadem as nossas vidas, onde quer
que estejamos, nos tornaremos grandes consumistas ou estaremos sempre infelizes por não
poder comprar tudo o que desejamos.”
______________________________________________________________________________
LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO
4. Segundo o texto, qual a estratégia da linguagem da publicidade para nos levar ao consumo
até mesmo de forma inconsciente?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
Ao ler propagandas você vai observar que vários argumentos são utilizados para
convencer o leitor, levá-lo a comprar os produtos e as ideias anunciadas. Há quem afirme que,
na verdade, não consumimos produtos, mas as ideias por trás desses produtos – ideias de
beleza, vigor, poder... ideias que mexem com as nossas emoções.
Texto 18
https://www.aquinoticias.com/colunas/os-destaques-de-guacui-sul-do-espirito-santo-adele-recusa-cache-milionario/
101
4.° BIMESTRE
Como você já pode observar, os textos publicitários não
vendem somente produtos, também vendem ideias.
3. Como o modo verbal contribui com o efeito que o texto quer provocar?
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
5. Pesquise com seus colegas e com seu(sua) Professor(a) e descubra com que texto essa
propaganda tem uma relação intertextual.
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
pixinguinha.html
Texto 20 Texto 21
LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO
http://www.maxpressnet.com.br/e/vw/vw_30-05-12.html
Desde que foi lançado, o gol só vem
colecionando vitórias. Em 93, pelo sétimo
ano consecutivo, ele foi o carro mais
Na indústria automobilística, nenhum outro vendido do Brasil, batendo seu próprio
fabricante apresenta uma experiência tão longa na recorde ao ultrapassar 180 mil unidades
construção de automóveis, como a Ford. Vinte e sete vendidas. Mais que popular, o Gol está
milhões de carros dão-lhe a liderança desta moderna e provando ser o carro que melhor se adapta
avançada indústria. Por isso, para possuir um carro às estradas e ao modo de vida dos
expoente, rigorosamente moderno, luxuoso, seguro e brasileiros: é robusto, econômico, eficiente,
econômico, escolha o Ford de Luxo para 1939,
com uma mecânica simples e confiável. [...]
indiscutivelmente o melhor Ford até hoje construído.
É por essas e outras que o Gol já entrou
para a história da indústria automobilística
brasileira, superando a marca de 1 milhão
de carros vendidos desde o seu
lançamento. Isso é que é ganhar de
goleada. O resto é zebra.
Agora, você vai analisar os textos.
Vamos começar com a propaganda da Ford:
1. Que argumentos a propaganda utiliza para convencer o leitor a adquirir o veículo?
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
2. Dentre esses argumentos, qual o principal? O que permite fazer essa afirmativa?
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
3. Que palavra marca, no texto, uma certeza?
___________________________________________________________________________________
103
4.° BIMESTRE
Agora, analise a propaganda do Gol:
1. A que se referem os termos destacados em “É por essas e outras que o Gol já entrou para a história
da indústria automobilística brasileira [...]”?
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
2. Repare que o texto se utiliza de palavras do mesmo campo de ideias: o futebol. Escreva, aqui, as
palavras que permitem fazer essa afirmativa:
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
4. Quais os argumentos utilizados para defender a ideia de que o Gol é o automóvel que “melhor se
adapta às estradas e ao modo de vida dos brasileiros”?
Texto 22
Um cego em Paris (criatividade)
Havia um cego sentado na calçada em Paris, com um boné a seus pés e um pedaço de
madeira que, escrito com giz branco, dizia:
“Por favor, ajude-me, sou cego“.
Um publicitário que passava em frente a ele parou e viu umas poucas moedas no boné, e,
sem pedir licença, pegou o cartaz, virou-o, pegou o giz e escreveu um texto diferente, voltou a
colocar o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.
Pela tarde o publicitário voltou a passar pelo cego que pedia esmola, porém agora, o seu
boné estava repleto de notas e moedas.
O cego reconheceu as pisadas do publicitário e lhe perguntou se havia sido ele quem
reescreveu seu cartaz, sobretudo querendo saber o que havia escrito ali.
O publicitário então respondeu:
– Nada que não esteja de acordo com o seu anúncio, mas com outras palavras.
E completou:
“Hoje é primavera em Paris e eu não posso vê-la”.
Quando nada acontece, é melhor mudar de estratégia!
IN KOCH, Ingedore Villaça e ELIAS, Vanda Maria. Escrever e argumentar. São Paulo: Contexto, 2016.
https://br.pinterest.com/pin/345018021451997443/
104
4.° BIMESTRE
1.Quais as diferenças entre o primeiro texto escrito na placa e o que o publicitário escreveu?
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
3. Converse com seus colegas e com seu(sua) Professor(a) e formule um parágrafo, expondo a sua
hipótese para a pergunta: Por que o novo texto teve um efeito diferente?
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
LÍNGUA PORTUGUESA – 9.° ANO
Há quem diga que o amor é um elemento fundamental para a felicidade. Leia o próximo texto.
TEXTO 23
Capítulo IX
NAS GARRAS DO PRIMEIRO AMOR
2. O 3.º parágrafo dá pistas sobre quem sejam Hindemburgo e Pastoff. Que pistas são essas e o que
revelam sobre eles?
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________ 106
3. Qual a causa da surpresa do narrador quando Mariana lhe disse
4.° BIMESTRE
que ele era ainda uma criança (para namorar)?
__________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
5. Transcreva o trecho em que Mariana impõe uma condição para contar ao narrador quem é seu
namorado. Destaque, no trecho, a palavra que indica tratar-se de uma condição:
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
7. No trecho “─ Olha aqui ele.” (parágrafo 15), a quem se refere a palavra destacada?
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
11. No parágrafo 22, que expressão revela que o narrador está se referindo à sua infância?
__________________________________________________________________________________
12. Observe o trecho “Eu já sabia tudo isto e sabia também que namorar, embora meio proibido pelos
pais, ou por isso mesmo, era uma coisa boa.” (parágrafo 23)
a) A que se refere a expressão em destaque?
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
b) Na opinião do narrador, namorar era uma coisa boa, mesmo ou por causa da proibição dos pais.
Que termos indicam essas duas ideias?
__________________________________________________________________________________
13. No trecho “O que vinha a ser um contrassenso: como as meninas poderiam se dedicar ao namoro,
se os meninos não pensavam em fazer o mesmo?”, que função têm os dois pontos?
__________________________________________________________________________________
Saí do quarto precipitadamente, mas não encontrei a Cíntia na sala, nem em seu quarto, nem em lugar
nenhum. Dei com meu pai na copa tomando o seu café:
— Cíntia foi embora? — perguntei, aflito.
— Ela saiu — ele informou tranquilamente, e acrescentou logo, rindo: — Mas não com o Peixoto. Saiu com
sua mãe, foram fazer compras na cidade.
Cíntia estava de partida na manhã seguinte. Não tive, desde então, oportunidade de estar com ela a sós um
momento sequer, para de alguma maneira responder ao seu bilhete. Quando fui para a escola, ela ainda não
tinha chegado, e ao voltar, ela estava em companhia de algumas amigas que havia feito em Belo Horizonte, e
que ficaram para jantar. Só na manhã seguinte pude lhe dirigir uma palavra furtiva, já na hora de sua partida:
— Eu também, Cíntia — disse-lhe baixinho.
— Você também o quê? — e ela se curvou para me abraçar, se despedindo.
Era apenas um pedaço do bilhete, que eu havia cortado em dois ao abrir o envelope. Juntei os pedaços e
pude enfim ler o bilhete completo:
Naquela mesma tarde a Mariana, que andava sumida, deu o ar de sua graça:
— Então, sua amiguinha já foi embora? — perguntou com voz irônica.
Respirei fundo, espantando de mim o resto da minha mágoa:
— Minha amiguinha é você, Mariana.
17. O que levou o narrador a sair correndo pela casa à procura de Cintia?
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
108
4.° BIMESTRE
18. O que o riso do pai, ao acrescentar que Cintia não havia saído com Peixoto, deixa-nos perceber?
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
19. De acordo com o contexto, o que levou o narrador a dizer “Eu também, Cintia.”?
____________________________________________________________________________
22. No trecho “Naquela mesma tarde a Mariana, que andava sumida, deu o ar de sua graça:
“— Então, sua amiguinha já foi embora? — perguntou com voz irônica.”
a) Que significado tem a expressão dar o ar de sua graça?
__________________________________________________________________________________
SUMÁRIO
RAZÃO TRIGONOMÉTRICA 112
FUNÇÃO 117
RECAPITULANDO 132
111
RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS 3.° BIMESTRE
* Hipotenusa é o lado
oposto ao ângulo reto.
AGORA,
!!!
2- No triângulo retângulo, apresentado
É COM VOCÊ a seguir, calcule:
a) sen = _____
b) cos = _____ e) cos = _____
b) cos = _____
Representamos
tangente por “tg”
ou por “tan”.
AGORA,
É COM VOCÊ !!!
Com o auxílio da tabela,
MATEMÁTICA – 9.° ANO
determine:
a) sen 25o -
_____________________
b) cos 78o -
_____________________
c) tg 50o -
_____________________
113
ÂNGULOS NOTÁVEIS 3.° BIMESTRE
As razões trigonométricas dos ângulos 30o, 45o e 60o aparecem
com muita frequência em situações-problema. Para facilitar,
vamos organizar essas razões trigonométricas em uma tabela na
forma fracionária.
𝒙=3m
AGORA,
É COM VOCÊ !!! 1- Calcule o valor de 𝑥 em cada um dos triângulos:
c) d)
114
3.° BIMESTRE
x = altura do edifício
Resposta:____________________________________________
D (3, – 3)
x
(eixo das
abscissas)
MULTIRIO
MATEMÁTICA – 9.° ANO
y
Quadrantes
As retas x e y dividem o plano cartesiano em quatro
regiões chamadas quadrantes. Os quadrantes são
numerados conforme a figura ao lado.
QUADRANTE Os pontos localizados possuem:
1.º abscissa e ordenada positivas x
2.º abscissa negativa e ordenada positiva
3.º abscissa e ordenada negativas
4.º abscissa positiva e ordenada negativa
115
3.° BIMESTRE
AGORA,
É COM VOCÊ !!!
1- Escreva as coordenadas inteiras (𝑥, 𝑦) que melhor representam a localização de
cada figura que aparece no plano cartesiano abaixo:
y
Casa: (____,____)
Avião: (____,____)
Bola: (____,____)
Carro: (____,____)
Piscina: (____,____)
Árvore: (____,____)
Bicicleta: (____,____)
Barco: (____,____)
Clipart
M (3, 2)
N (– 2, 4) y
P (4, – 2)
Q (– 2, 0)
x
R (0, – 4)
S (2, 0)
T (0, 2)
116
3.° BIMESTRE NOÇÕES DE FUNÇÃO
Leia, atentamente, as seguintes situações:
1.ª situação:
Um estacionamento cobra, para a primeira hora, o valor de 7 reais. Pelas demais horas
excedentes, R$ 2,00 por hora. Logo, o valor a ser pago, ao final, depende do número de horas
em que o carro ficará estacionado.
Horas excedentes
R$ 2,00
por hora
1 7 + 1∙2 __________
2 7 + 2∙2 __________
3 7 + 3∙2 __________
4 7 + 4∙2 __________
MATEMÁTICA – 9.° ANO
MULTIRIO
⁞ ⁞ ⁞
𝑥 7 + 𝑥∙2 7 + 2𝑥
Vamos indicar por 𝑥 o número de horas excedentes e por 𝑦 o preço total a ser pago. Podemos,
então, montar uma sentença, com essas duas grandezas, da seguinte maneira:
𝑦 = 7 + 2𝑥 → lei de formação
Lei de formação - constitui a sentença que define uma função, ou seja, diz como as
117 grandezas 𝑥 e y se correspondem.
.
Observe que, a cada valor atribuído à letra 𝑥, obteremos um único
valor para a letra 𝑦. Exemplo: 3.° BIMESTRE
● para 𝑥 = 0, temos
𝑦 = 7 + 2𝑥
𝑦 = 7 + 2∙0
𝑦=7+0
𝑦=7
Isso significa que, se o proprietário do carro não passar de 1 hora, pagará R$ 7,00.
Vamos indicar por 𝑥 o número de horas excedentes e por 𝑦 o
preço total a ser pago. Podemos, então, montar uma sentença
com essas duas grandezas:
𝑦 = 7 + 2𝑥 → lei de formação
● para 𝑥 = 1, temos
𝑦 = 7 + 2∙1
𝑦 = 7 + _____
𝑦 = _______
Se o motorista ficar 1 hora excedente,
pagará R$ ______
● para 𝑥 = 2, temos
𝑦 = 7 + 2∙2
𝑦 = 7 + _____
𝑦 = ____
MULTIRIO
118
3.° BIMESTRE REPRESENTAÇÃO DE FUNÇÃO ATRAVÉS
DE DIAGRAMA
Exemplos:
São funções de A em B as relações representadas nos seguintes diagramas:
Observe que:
→ em A, não sobra elemento; em B
pode sobrar.
O conjunto
f imagem é um
MATEMÁTICA – 9.° ANO
subconjunto de B.
Isso é, os
elementos do
conjunto imagem
pertencem ao
MULTIRIO conjunto B.
D = {1, 2, 3}
No conjunto de “chegada” B, destacamos a imagem (Im) da função, que é formada por todos
os elementos de B que estão associados a elementos de A:
Im = {2, 3, 4} (conjunto imagem)
119
NOTAÇÃO DE FUNÇÃO 3.° BIMESTRE
Considere a função f definida de IR em IR, tal que 𝑦 = 2𝑥 – 1:
Dizemos que:
● 3 é a imagem de 2 pela função f. → f(2) = _____
● 5 é a imagem de 3 pela função f. → f(3) = _____
● 7 é a imagem de 4 pela função f. → f(4) = _____
a) f (0) b) f (𝑥) = 5
Solução:
Substituindo 𝑥 por 0 Igualamos f(𝑥) a 5
f (0) = 0 + 2 𝑥+2=5
AGORA,
É COM VOCÊ !!!
1- Dada a função definida por: f(𝑥) = 2𝑥 – 1, 3- Sendo f(𝑥) = 3𝑥 – 1, determinar o valor MATEMÁTICA – 9.° ANO
calcule: de 𝑥 de modo que:
a) f(0) b) f(2) a) f(𝑥) = 14 b) f(𝑥) = – 10
120
3.° BIMESTRE FUNÇÃO POLINOMIAL DE 1.º GRAU
O perímetro do hexágono, apresentado ao lado, depende dos valores que forem atribuídos a
𝑥. Indicando o perímetro por 𝑦, temos:
𝑦 = 4𝑥 + 30
Uma função polinomial de 1.o grau é toda função cuja lei é do tipo
𝑦 = a𝑥 + b
com a e b sendo números reais ( a ≠ 0) e é definida para 𝑥 que
pertença ao Conjunto dos Números Reais.
Observe os exemplos:
a) 𝑦 = 5𝑥 − 6 sendo a = 5 e b= −6
b) 𝑦 = −𝑥 + 4 sendo a = −1 e b= 4
c) 𝑦 = −3𝑥 sendo a = 3 e b= 0
𝑥 1
d) 𝑦 = 3 + 1 sendo a = 3 e b= 1 MULTIRIO
121
AGORA,
É COM VOCÊ !!! 3.° BIMESTRE
( ) 𝑦 = 2𝑥 – 7 ( ) 𝑦 = 4 – 2𝑥
( ) 𝑦 = 𝑥² – 3 ( ) 𝑦 = – 4𝑥
( )𝑦=5 ( ) 𝑦 = 4 – 2𝑥3
a) 𝑦 = 𝑥 – 4 a = _____ e b = _____
b) 𝑦 = 5 – 2𝑥 a = _____ e b = _____
c) 𝑦 = 3𝑥 a = _____ e b = _____
3
d) 𝑦 = – 𝑥 + a = _____ e b = _____
2
3- Dados os valores de a e b, escreva a lei de formação de cada função polinomial de 1.º grau:
a) a = 3 e b = 5 𝑦 = _____________
b) a = 1 e b = – 3 𝑦 = _____________
c) a = – 1 e b = 0 𝑦 = _____________
d) a = – 2 e b = 1 𝑦 = _____________
35
O gráfico de uma
função polinomial de
1.º grau é sempre uma
reta (não vertical e não
horizontal).
MATEMÁTICA – 9.° ANO
MULTIRIO
123
3.° BIMESTRE
2.º) Vamos construir o gráfico da função, com
f: ℝ → ℝ , cuja 𝑙𝑒𝑖 é
𝑦 = 2𝑥 – 3
𝑥 𝑦 = 2𝑥 – 3 𝑦 (𝑥, 𝑦)
124
3.° BIMESTRE 3.º) Vamos construir o gráfico da função, com f: ℝ → ℝ :
𝑦 = – 2𝑥
Vamos atribuir quaisquer valores para 𝑥 e obter os valores correspondentes de 𝑦, através
da substituição. Observe:
Agora, representaremos os pontos da ultima
𝑥 𝑦 = – 2𝑥 𝑦 (𝑥, 𝑦) coluna no plano cartesiano e, unindo-os,
𝑥=2 𝑦 = – 2∙2 𝑦=–4 (2, – 4) assim iremos obter a representação gráfica da
função definida por 𝑦 = – 2𝑥, que é uma reta.
𝑥=1 𝑦 = – 2∙1 𝑦 = _______ (_____, _____)
https://dictionary.cambridge.org/pt/dicionario/ingles/sitting
𝑥
4.º) Vamos construir o gráfico da função: 𝑦=−
2
MATEMÁTICA – 9.° ANO
Página
124
Página
123
𝑦=x+1
𝑦 = 2𝑥 – 3
Página 𝑦=–𝑥
2
125
Página
125
𝑦 = – 2𝑥
Observe que:
Então, é só olhar o sinal do
Nos gráficos de 𝑦 = 𝑥 + 1 e 𝑦 = 2𝑥 – 3 coeficiente de 𝑥?
Assim ficou fácil!!!
● quanto mais se aumenta o valor de 𝑥, o valor de 𝑦 também aumenta. MATEMÁTICA – 9.° ANO
Chamamos de:
a>o
função crescente (a > 0)
valor positivo
multirio
𝑥
Nos gráficos de 𝑦 = – 2𝑥 e 𝑦=–
2 Exemplos:
● quanto mais se aumenta o valor de 𝑥, o valor de 𝑦 diminui. a) 𝑦 = 𝑥 + 7 → a > 0, então,
função crescente
b) 𝑦 = – 3𝑥 + 4 → a < 0, então,
Chamamos de: função decrescente
função decrescente (a < 0) a<o
valor negativo c) 𝑦 = 5𝑥 – 3 → a > 0, então,
função crescente 126
AGORA,
3.° BIMESTRE
É COM VOCÊ !!!
1- Construa o gráfico das funções definidas por
a) 𝑦 = 𝑥 + 3
𝑥 𝑦=𝑥+3 𝑦 (𝑥, 𝑦)
𝑥= 𝑦= 𝑦= ( , )
𝑥= 𝑦= 𝑦= ( , )
𝑥= 𝑦= 𝑦= ( , )
b) 𝑦 = 2𝑥 – 1
𝑥 𝑦 = 2𝑥 – 1 𝑦 (𝑥, 𝑦)
𝑥= 𝑦= 𝑦= ( , )
MATEMÁTICA – 9.° ANO
𝑥= 𝑦= 𝑦= ( , )
𝑥= 𝑦= 𝑦= ( , )
127
3.° BIMESTRE
c) 𝑦 = – 𝑥 + 1
𝑥 𝑦 = –𝑥 + 1 𝑦 (𝑥, 𝑦)
𝑥= 𝑦= 𝑦= ( , )
𝑥= 𝑦= 𝑦= ( , )
𝑥= 𝑦= 𝑦= ( , )
d) 𝑦 = 𝑥 – 1
𝑥 𝑦=𝑥–1 𝑦 (𝑥, 𝑦)
𝑥= 𝑦= 𝑦= ( , )
𝑥= 𝑦= 𝑦= ( , )
MATEMÁTICA – 9.° ANO
𝑥= 𝑦= 𝑦= ( , )
128
3.° BIMESTRE
COEFICIENTE ANGULAR E COEFICIENTE
LINEAR
Já sabemos que o gráfico da função polinomial de 1.º grau:
𝑦 = a𝑥 + b ( a ≠ 0)
é uma reta não horizontal e não vertical.
O coeficiente angular (a) representa a inclinação dessa reta (é a tangente do seu ângulo
de inclinação) em relação ao eixo das abscissas (𝑥). O coeficiente linear (b) representa o
valor numérico por onde a reta passa no eixo das ordenadas (𝑦).
𝑦 = 2𝑥 – 3
𝑦
𝑥
tg = 2
Coeficiente linear
Na função definida por
𝑦 = 2𝑥 – 3, temos que:
Coeficiente angular: 2
Coeficiente linear: – 3.
AGORA,
!!!
MATEMÁTICA – 9.° ANO
É COM VOCÊ
c) 𝑦 = 3𝑥 + 12 d) 𝑦 = – 𝑥 – 2
Coeficiente angular: ____ Coeficiente angular: ____
Coeficiente linear: ____ Coeficiente linear: ____
129
ZERO DE UMA FUNÇÃO POLINOMIAL 3.° BIMESTRE
DE 1.º GRAU
Chama-se zero de uma função de 1.º grau definida por 𝑦 = a𝑥 + b o valor de 𝑥 para o qual
𝑦 = 0.
Para calcular o zero da função, basta substituir 𝑦 por zero e resolver a equação de 1.º grau
resultante: a𝑥 + b = 0 .
Substituindo 𝑦 por zero:
Exemplo:
Determinando o zero da função definida por 𝑦 = 2𝑥 + 8. 2𝑥 + 8 = 0
2𝑥 = – 8
8
𝑥=–
2
𝑦 = 2𝑥 + 8
𝑥=–4
MULTIRIO
AGORA,
É COM VOCÊ !!!
MATEMÁTICA – 9.° ANO
1- Calcule o zero de cada função definida a seguir por:
a) 𝑦 = 𝑥 – 3 c) 𝑦 = 5𝑥
b) 𝑦 = – 𝑥 + 7 d) 𝑦 = 3𝑥 + 12
130
PROBLEMAS ENVOLVENDO FUNÇÃO
3.° BIMESTRE
POLINOMIAL DE 1.º GRAU
1- Lídia comprou um terreno retangular cujo comprimento é de 80 m. Representando por
𝑦 o perímetro e por 𝑥 a largura do terreno, responda:
80 m
a) Como poderemos representar a função entre o perímetro e a largura do terreno?
_________________________________________________________________________
b) Qual será o perímetro do terreno se a largura for 35 m?
2- A fábrica de camisas de Camile possui uma despesa diária de 320 reais e mais 8 reais
por camisa produzida.
a) Como podemos representar a função custo (C) em relação à quantidade (𝑥) de camisas
produzidas ao final de um dia?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
c) Se cada uma das 15 camisas for vendida a 25 reais, ela terá, ao final do dia, lucro ou
prejuízo? De quanto?
_______________________________________________________________________
d) Se ela produzir 60 camisas por dia, qual será o seu custo diário?
________________________________________________________________________
e) Se cada uma das 60 camisas for vendida a 25 reais, ela terá, ao final do dia, lucro ou
prejuízo? De quanto?
________________________________________________________________________
131
3.° BIMESTRE
1- Seu José cobra, por um frete, uma taxa fixa de R$ 250,00 mais R$ 10,00 por
quilômetro rodado. A função f que melhor representa essa relação é
Os vértices, da figura que se encontra neste plano cartesiano, estão localizados nos
pontos
(C) (D)
132
3.° BIMESTRE
2 4
8
4 16
32
8 64
O conjunto imagem é
5- Uma função definida por f(𝑥) = 3𝑥 – 6, tem como zero de função o número
(A) 2. (B) 3.
(C) 6. (D) 9.
(A) (2, 3)
(C) (–2, 2)
(D) (–3, 2)
(C) 𝑦 = –𝑥 – 5 (D) 𝑦 = –3 + 4𝑥
133
3.° BIMESTRE
8- Dada a função definida por f(𝑥) = 5𝑥 – 30, podemos afirmar que o valor da imagem
para 𝑥 = 0 é
(C) 5. (D) 6.
9- Um foguete foi lançado de sua base, formando com ela um ângulo de 60º. Após
uma trajetória de 3 000 m em linha reta, a altura atingida por este foguete foi de,
aproximadamente,
(A) 4 000 m.
(B) 3 500 m.
(C) 2 550 m.
(D) 2 000 m.
10- Podemos afirmar que o único ponto que pertence a função representada no
gráfico apresentado a seguir é
11- Um cabo de aço foi fixado no ponto mais alto de um prédio até um ponto distante
5 m de sua base. Sabendo que a medida deste cabo de aço é de 13 m, determine a
altura do prédio.
(A) 12 m
(B) 13 m
(C) 25 m
(D) 30 m
134
3.° BIMESTRE
12- (ENEM 2005 – Adaptado) A escolaridade dos jogadores de futebol nos grandes
centros é maior do que se imagina, como mostra a pesquisa abaixo, realizada com os
jogadores profissionais dos quatro principais clubes de futebol do Rio de Janeiro. Leia
o gráfico:
De acordo com esses dados, o percentual dos jogadores dos quatro clubes que
concluíram o Ensino Médio é de, aproximadamente,
(A) 34%.
(B) 46%.
(C) 54%.
(D) 60%.
(E) 62%.
3,60
MATEMÁTICA – 9.° ANO
3,20
REAL
2,80
2,40
2,00
1,60
1,20
PERÍODO
Durante esse período, a época em que o real esteve mais desvalorizado em relação ao
dólar foi no
SUMÁRIO
FUNÇÃO POLINOMIAL DE 2.º GRAU (FUNÇÃO QUADRÁTICA) 137
Concavidade 144
JUROS 156
RECAPITULANDO 157
136
4.° BIMESTRE
FUNÇÃO POLINOMIAL DE 2.° GRAU
(FUNÇÃO QUADRÁTICA)
Uma função polinomial de 2.º grau é toda função cuja lei de correspondência é do tipo
Leia os exemplos:
a) 𝒚 = x² – 6𝓍 + 3
sendo a = 1, b = – 6 e c = 3
b) 𝒚 = – x² + 8
sendo a = – 1, b = 0 e c = 8
c) 𝒚 = – 2x² – 6x
sendo a = – 2, b = – 6 e c = 0
concavidade (abertura da
parábola) voltada para
cima ou para baixo.
https://www.umlivroaberto.org/BookCloud/Volume
_1/Figuras_Vetores/view/AF209-9.html
http://www.museuvirtualbrasil.com.br
Exemplos:
A) Construindo o gráfico da função definida por 𝒚 = x² – 4x + 3.
𝒚 = (–1)² – 4(–1) + 3
𝒚=8 (–1, 8)
𝒚=1+4+3
𝒚 = (0)² – 4(0) + 3
𝒚 = ___ (0, ____)
𝒚=0–0+3
𝒚 = (1)² – 4(1) + 3
𝒚 = ___ (___,___)
𝒚=1–4+3
𝒚 = (2)² – 4(2) + 3
𝒚 = ___ (___,___)
𝒚=4–8+3
𝒚 = (3)² – 4(3) + 3
𝒚 = ___ (___,___)
𝒚 = 9 – 12 + 3
𝒚 = (4)² – 4(4) + 3
𝒚 = ___ (___,___)
𝒚 = 16 – 16 + 3
𝒚 = 𝒙² – 4𝒙 + 3
𝒚 = (5)² – 4(5) + 3
𝒚 = ___ (___,___)
𝒚 = 25 – 20 + 3
𝒚
Observe os pares ordenados (𝒙, 𝒚)
no plano cartesiano. A união deles 9
(0, 3)
3 (4, 3)
Vértice da parábola
1
(1, 0) (3, 0)
–2 –1 0 1 2 3 4 5 6 7
–1
MULTIRIO
(2, –1)
138
–2
4.° BIMESTRE
Complete a tabela ao
lado.
B) Construindo o gráfico da função definida por 𝒚 = x² – 2x + 1. Observe os pares
ordenados (x, 𝒚) no
Complete a tabela abaixo. plano cartesiano.
Marque os pontos
𝒚 = x² – 2x + 1 𝒚 determinados por esses
pares.
𝒚 = (–1)² – 2(–1) + 1 Ligando-os,
𝒚=4 (–1, 4)
𝒚=1+2+1 construiremos a
parábola.
𝒚 = (0)² – 2(0) + 1
𝒚 = _____ (0,__)
𝒚=0–0+1
𝒚 = (1)² – 2(1) + 1
𝒚 = _____ (1,__)
𝒚=1–2+1
𝒚 = (2)² – 2(2) + 1
𝒚 = _____ (2,__)
𝒚=4–4+1
𝒚 = (3)² – 2(3) + 1
𝒚 = _____ (3,__)
𝒚=9–6+1 MULTIRIO
As coordenadas do
vértice da parábola
são (1, 0).
multirio
MATEMÁTICA – 9.° ANO
139
4.° BIMESTRE
𝒚 Localize, no plano
cartesiano, os
𝒚 = – (–1)² + 2(–1) – 2 pontos (𝒙, 𝒚).
𝒚 = –5 (–1, –5)
𝒚=–1–2–2 Depois, trace a
parábola!!!
𝒚 = – (0)² + 2(0) – 2
𝒚= (0, – 2)
𝒚=–0+0–2
𝒚 = – (1)² + 2(1) – 2
𝒚= (1, – 1)
𝒚=–1+2–2
𝒚 = – (2)² + 2(2) – 2
𝒚= (2, – 2)
𝒚=–4+4–2
𝒚 = – (3)² + 2(3) – 2
𝒚= (3, – 5) MULTIRIO
𝒚=–9+6–2
Neste exemplo, o
vértice da parábola é o
seu ponto mais alto.
Suas coordenadas
são (1, – 1).
1 –1
multirio 140
AGORA,
4.° BIMESTRE
É COM VOCÊ !!!
1- Complete a tabela: 3- Complete a tabela:
𝑥 𝒚 = 𝑥² – 3 𝒚 (𝒙, 𝒚) 𝑥 𝒚 = – 𝒙² + 2𝒙 + 3 𝒚 (𝒙 + 𝒚)
𝒚 = (–2)² – 3 𝒚 = – (–1)² + 2(–1) + 3
–2 1 (–2, 1) –1 0 (–1, 0)
𝒚=4–3 𝒚=–1–2+3
–1 0
0 1
1 2
2 3
141
4.° BIMESTRE
𝒚 𝒚
1
–2
2
–1
3
0
4
1
4
–1
–2
2
–3
1
–4 –1 0 1 2 3 4 5
–1
–5
142
CARACTERÍSTICAS DA FUNÇÃO QUADRÁTICA
4.° BIMESTRE
(FUNÇÃO POLINOMIAL DE 2.° GRAU)
Seja a função quadrática definida por 𝒚 = 𝒂𝒙𝟐 + 𝒃𝒙 + 𝒄
a) Quanto à concavidade da parábola:
−𝑏
❖ A abscissa (x) do vértice pode ser calculada pela seguinte fórmula: 𝑥𝑣 =
2𝑎
2
143 𝑦𝑣 = ____ − 6 _____ + 4 = ____ − ____ + 4 = ______
4.° BIMESTRE
c) Quanto ao discriminante ( = b² – 4ac):
=0
>0
A parábola
A parábola “corta” “toca” o eixo 𝒙,
o eixo 𝒙 em dois apenas, em um
pontos distintos. ponto.
<0
III. Se < 0 a parábola não “toca” no
eixo x. A parábola não
“toca” o eixo 𝒙.
Quando Quando
RESUMO
a>0 a<0
Quando
>0
Quando
=0
Quando
<0
144
AGORA,
4.° BIMESTRE
É COM VOCÊ !!!
1- Sabendo-se que o gráfico de cada função quadrática é uma parábola, determine a
concavidade de cada uma delas (para cima ou para baixo):
a) 𝒚 = x² + 7x + 6 ____________________________________________________________
b) 𝒚 = – 2x² + x – 3 ___________________________________________________________
c) 𝒚 = – x² + 5 ______________________________________________________________
d) 𝒚 = 3x² – 4x – 1 ___________________________________________________________
2- Determine as coordenadas do vértice da parábola que representa cada uma das funções
quadráticas definidas por:
a) 𝒚 = x² – 10x + 9 b) 𝒚 = 𝔁² + 2x – 8 c) 𝒚 = x² – 2x + 1
2
–4 –3 –2 –1 0 1
1
–1
–1 0 1 2 3 4 5
–2
–1
–3
MATEMÁTICA – 9.° ANO
–2
–4
–3
–5
a) 𝒚 = 𝒙² – 7𝒙 + 6 b) 𝒚 = 2𝒙² + 5𝒙 + 3 c) 𝒚 = 𝒙² – 6𝒙 + 10 d) 𝒚 = 𝒙² + 14𝒙 + 49
Exemplo:
Solução:
Igualando 𝒚 a zero:
x² – 5x + 6 = 0
∆ = 𝑏 2 − 4𝑎𝑐 −𝑏 ± ∆
a=1 𝑥=
2𝑎
= (–5)² – 416
b = –5
c=6 = 25 – 24 −(−5) ± 1
𝑥= =
2∙1 5+1 6
=1 𝑥′ = = = 3
2 2
5±1
𝑥= =
2 5−1 4
𝑥 ′′ = = = 2
2 2
Resposta: Os zeros da função 𝒚 = 𝔁 ² – 5𝔁 + 6 são 2 e 3.
AGORA,
É COM VOCÊ !!!
1- Determine os zeros de cada função quadrática: MATEMÁTICA – 9.° ANO
a) f(𝔁) = 𝔁 ² + 2𝔁 – 3
b) f(𝔁) = 5𝔁 ² + 20
c) f(𝔁) = 𝔁² – 8𝔁 + 16
d) f(𝒙) = 2𝒙² – 4𝒙
146
4.° BIMESTRE
2- Sendo 𝒚 = x² – 2𝒙 + 1, determine
a) os zeros da função (𝒚 = 0): b) as coordenadas do vértice 𝑥𝑣 , 𝑦𝑣 :
d) o esboço do gráfico:
MATEMÁTICA – 9.° ANO
Glossário: esboço – traçado que dá apenas uma ideia geral; primeira noção de alguma coisa.
147
4.° BIMESTRE
3- Sendo 𝒚 = – x² + 4, determine
a) os zeros da função (𝒚 = 0): b) as coordenadas do vértice 𝑥𝑣 , 𝑦𝑣 :
d) O esboço do gráfico:
148
4.° BIMESTRE
d) o esboço do gráfico:
MATEMÁTICA – 9.° ANO
149
PROBLEMAS ENVOLVENDO FUNÇÃO 4.° BIMESTRE
POLINOMIAL DE 2.° GRAU
Leia o exemplo:
Certa maçã, lançada para cima, por um dispositivo, a partir do solo, tem sua altura h (em
metros) expressa em função do tempo t (em segundos), decorrido após o lançamento, pela
seguinte lei de formação:
Resposta: 15 m.
MULTIRIO
−𝒃 𝒉𝒗 = 20t – 5t2
𝒕𝒗 =
𝟐𝒂
𝒉𝒗 = 20 ∙ 2 – 5 ∙ 22
−𝟐𝟎
𝒕𝒗 =
𝟐 ∙ (−𝟓) 𝒉𝒗 = 40 – 20
𝒕𝒗 = 𝟐 𝒉𝒗 = 20 Resposta: 20 m.
150
4.° BIMESTRE
ÁREA DE FIGURAS PLANAS
AGORA,
É COM VOCÊ !!! 3- Determine a área de cada figura:
a)
4 cm
8 cm
b)
9,5 cm
b)
MATEMÁTICA – 9.° ANO
Mesa de
5 cm tampo
quadrado
2- Sabendo-se que o campo do Maracanã
tem 105 m de comprimento por 68 m de
largura, qual a sua área?
c)
4,2 cm
8 cm
151
ÁREA DE FIGURAS PLANAS 4.° BIMESTRE
ÁREA DO LOSANGO
ÁREA DO TRAPÉZIO
ÁREA DO TRIÂNGULO
4 cm
c)
c)
152
4.° BIMESTRE CIRCUNFERÊNCIA E CÍRCULO
CIRCUNFERÊNCIA
A circunferência é formada por todos os pontos de um plano que estão localizados a uma
mesma distância r de um ponto fixo denominado centro da circunferência.
Essa distância constante r é denominada raio da circunferência.
https://www.freeimages.com/photo/wedding-rings-1314297
Existem diversos
r objetos que nos dão Anéis
ideia de circunferência!!!
Pulseira
MULTIRIO
MULTIRIO
O = centro da circunferência
* O diâmetro mede o dobro do valor do
r = raio raio:
d = diâmetro d = 2r
a = arco • O diâmetro é a maior corda que pode
c = corda ser traçada em uma circunferência.
E sempre passa pelo centro.
153
COMPRIMENTO DE UMA CIRCUNFERÊNCIA 4.° BIMESTRE
Observe a imagem da praça:
Se realizarmos um estudo para cercar essa praça,
que fica numa rotatória em Salvador, precisaremos
conhecer o comprimento de seu contorno.
Para esse cálculo, utiliza-se a fórmula do
C = 2 r
comprimento da circunferência:
C é o comprimento da circunferência;
http://desal.salvador.ba.gov.br/index.php/galeria-pracas/pracas/praca-rotatoria-cajazeiras-xi representa o irracional 3,14159...
(usualmente consideramos = 3,14);
r é o raio da circunferência.
Exemplos:
1- A Praça da cidade de Salvador possui a forma de um círculo, cujo raio é de
aproximadamente 16 metros. De quantos metros deverá ser o comprimento da grade que irá
cercá-la? (Use = 3,14) C = 2 3,14 16
C = 2 r
C ≅ 108,8
r = 31,4 ÷ 6,28
r≅5
AGORA,
É COM VOCÊ !!! 2- Qual o raio de uma circunferência que
possui um comprimento aproximado de
62,8 metros?
1- Calcule o comprimento de uma
circunferência quando
154
4.° BIMESTRE ÁREA DO CÍRCULO
Para comemorar as Olimpíadas de 2016, no Brasil, a Casa da Moeda
https://www.casadamoeda.gov.br/portal
A é a área do círculo;
representa o irracional 3,14159... (usualmente consideramos = 3,14);
A = r² r é o raio do círculo.
A = 1 256
Resposta: A área da face da moeda é de, aproximadamente, 1 256 mm² (ou 12,56 cm²).
AGORA,
!!!
3- Esta figura mostra a imagem de satélite
É COM VOCÊ do furacão Katrina (28/08/2005). Sabendo-
se que um furacão como esse pode
1- Calcule a área de um círculo quando: chegar a 1 000 km de diâmetro, podemos
afirmar que a área total que ele abrange
a) o raio mede 6 m: será de quantos quilômetros quadrados?
(considere = 3,14.)
https://tempojoaopessoa.jimdo.com
c) o diâmetro mede 15 m:
MATEMÁTICA – 9.° ANO
155
JUROS 4.° BIMESTRE
Juro ou juros (termo mais usado) é o rendimento obtido por uma instituição
financeira quando empresta dinheiro por um determinado período. Os juros são
para o credor (aquele que tem algo a receber) um acréscimo referente ao período que o
capital esteve emprestado.
Por outro lado, quem faz um empréstimo em dinheiro ou faz uma compra a crédito,
geralmente, terá que pagar um acréscimo pela utilização do dinheiro ou pelo
parcelamento da totalidade do valor do produto ou do bem. A esse acréscimo também dá-
se o nome de juro. Existem dois tipos básicos de juros:
O juro é simples quando seu valor é Já o sistema de juro composto é calculado, ao fim
calculado tendo como base o valor de cada período, a partir da dívida total
inicial emprestado e o número de acumulada até o fim do período anterior, na qual
períodos do empréstimo sem a já há juros. Em outras palavras: os juros
incidência de juros sobre juros. compostos são os “juros sobre juros”.
AGORA,
É COM VOCÊ !!! Agora, responda:
(C) 𝒚 = 𝒙 – 3𝒙 + 5 (D) 𝒚 = – 4𝒙 + 9
(C) 2 e 4. (D) 1 e 9.
4- O valor do coeficiente de x² é
(C) 3. (D) 5.
(A) A. (B) B.
(C) C. (D) D.
10- A função polinomial de 2.º grau, definida por 𝒚 = – 𝒙² – 3𝒙 + 4, tem como zeros da
função:
(C) 1 e 3. (D) 3.
158
4.° BIMESTRE
(A) (B)
(C) (D)
13- Para colocar piso em uma sala, de formato retangular, com 6 m de comprimento e
3,5 m de largura, serão necessários
15- A circunferência, apresentada a seguir, possui raio de 7,5 cm. Com essa
informação, podemos afirmar que o segmento AB mede, em cm,
16- Diego aplicou, na poupança, 7 mil reais a uma taxa de 2% ao mês, durante 10
meses. Quanto ele recebeu de juros simples ao final desses 10 meses?