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Vida Digital
09/07/2011 - 09:46 COMPARTILHAR IMPRIMIR

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Comportamento
Pornografia na web não é mais um império masculino
Consumo de conteúdos adultos cresce entre mulheres. Até as produções em
vídeo ganham um novo gênero: o pornô feminino
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Pornografia para mulheres: empresas brasileiras também estão de olho nesse segmento (Mark Hunt/Huntstock/Getty
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Um dormitório da casa da família Balboa, em Recife, mantém sua porta fechada durante toda a
noite. Lá dentro, sentada diante de um computador, uma pessoa conecta o fone de ouvido na
máquina e atravessa a madrugada com os olhos grudados no monitor, assistindo a quantos Find us on Facebook
vídeos aguentar, até ser vencida pelo sono. O restante da noite é gasto na troca de mensagens
com contatos em redes sociais ou salas virtuais de bate-papo, à procura de mais filmes do VEJA
gênero consagrado como "pornô". É assim que a fotógrafa Tati, de 27 anos, gosta de gastar o
Like
tempo livre.
180,930 people like VEJA.
Ela faz parte de um número crescente de mulheres que apreciam pornografia na internet – e
investem nisso tempo e dinheiro. Sim, a exemplo de games, computadores e futebol, esse
também não é mais um território exclusivamente masculino. "O consumo de conteúdos
pornográficos foi tradicionalmente comum entre homens. Porém, aos poucos, temos observado C laudio Paulo Roberto Manu C leanto Patricia
esse comportamento também entre mulheres", diz Marco Scanavino, responsável pelo
F acebook social plugin
Ambulatório de Impulso Sexual Excessivo do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas. "A
pornografia passou a fazer parte dos recursos válidos para buscar a satisfação sexual - uma
busca que hoje é vista como um direito."

Números do mercado pornô ratificam a observação clínica de Marco Scanavino. A Vivid


Temas em destaque
Entertainment, um dos principais estúdios da indústria de conteúdo adulto americana, já » Crackers
constatou a ascensão das mulheres entre seus clientes. Em quase três décadas, a participação
do público feminino nas vendas praticamente dobrou: segundo a companhia informou a VEJA, » Campus Party 2011
atualmente, as consumidoras respondem por até 40% do faturamento da marca.
» Retrospectiva 2010
A Vivid não está instalada em Hollywood propriamente. Mas fica perto dali, no Vale de São
» Facebook no cinema

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» Facebook no cinema
Francisco. Estima-se que, em 2009, o local abrigava cerca de 200 produtoras do gênero, que
empregavam 1.500 atores, produziam 11.000 filmes (algumas produções são quase caseiras, » Outros temas
rodadas em três dias) e movimentavam cerca de 13 bilhões de dólares, segundo números
levantados pelo jornal The New York Times. Se a participação das mulheres nesse bolo for
comparável à que elas mantêm na Vivid, significa que elas gastam o equivalente a 5,2 bilhões
de dólares com pornografia só no mercado americano. Saber mais
O crescente interesse feminino forçou até uma mudança nos filmes. Criou-se uma pornografia
feminina. "São filmes completamente diferentes dos feitos para homens", diz a produtora de
conteúdo Roberta, de 27 anos, que trabalha em uma agência de publicidade e prefere não
revelar seu nome verdadeiro. "Nos pornôs usuais, não existe uma trama que leva ao sexo, e os
atores em geral já começam a história despidos. A safra de obras para mulheres aposta mais na
história e na sutileza."

A segmentação já rendeu até uma premiação. A Good For Her – instituição canadense híbrida
de sexshop e centro de educação sexual – organiza há seis anos o Feminist Porn Awards
(Prêmio de Pornô Feminista), que chegou à sexta edição neste ano. Segundo seus
organizadores, o prêmio existe porque o público está cheio de pornografia "degradante e
clichê". "Percebemos que não era suficiente criticar filmes adultos por não representar Blogs e Colunistas
adequadamente a sexualidade da mulher – e, em muitos casos, até a do homem", afirma a
organização em seu site.
Vida em Rede
Empresas brasileiras também começam a explorar esse segmento. É o caso da produtora Como a internet
Brasileirinhas. "Elas querem beijo na boca, mais enredo e um figurino mais cuidado. É pornô muda o nosso
com romantismo", diz Katia Teixeira, porta-voz da empresa. "Nos filmes para homens, cotidiano
normalmente o sexo é mais pesado e a capa do DVD já contém uma cena explícita."
Conheça personalidades que subvertem a lógica
Do prazer à compulsão – A fotógraga Tati estima que dedica ao menos quatro horas diárias do Twitter
ao consumo de vídeos pornográficos na internet. E reconhece que tamanha dedicação acaba
roubando horas de outras atividades. "Às vezes, falta tempo para estudar. Eu gostaria de fazer
uma pós-graduação, por exemplo", diz. Este pode ser um sinal de alerta, avisa o psiquiatra
Marco Scanavino. Segundo o especialista, o interesse pela pornografia – a exemplo de qualquer
outro hábito – pode se tornar uma compulsão, sexual neste caso. "Quando isso acontece, a vida + Populares/Vida Digital
sexual do indivíduo acaba interferindo em sua vida social, ocupacional, conjugal e assim por Nove aplicativos imperdíveis para celular
diante", diz. ou tablet - Vida Digital - Notícia

O psiquiatra ressalta que não é a quantidade de horas dispendidas na apreciação dos vídeos As 11 áreas mais valorizadas de TI – e
que caracteriza a compulsão. "O problema se revela quando a pessoa tem sua rotina afetada de seus salários - Vida Digital - Notícia
forma negativa: começa a chegar atrasada no trabalho, não conseguem se concentrar, passa a Jovem convida amigos para festa no
ter prejuízos financeiros, por exemplo." Facebook – e 1.600 desconhecidos
aparecem em sua residência na Alemanha
- Vida Digital - Notícia
Apreciadoras do cinema pornô apontam ainda outros efeitos colaterais. Para a blogueira
Juliana, de 39 anos, a maior dificuldade foi revelar o prazer a amigas. "Conversei com minhas Campeões de audiência do Twitter
quatro amigas mais próximas: nenhuma delas se interessa pelo assunto. Não me sinto uma vendem de tudo na rede - Vida Digital -
extraterrestre, mas sei que o número de garotas que curtem pornografia ainda é pequeno", Notícia
afirma. Problema maior ainda surgiu na hora de explicar o "hobby" a namorados – e ao marido. Aplicativos para celular e tablet animam
"Isso é um incômodo em meus relacionamentos." mercado bilionário - Vida Digital - Notícia

A partir dos anos 60, e pelas décadas seguintes, filmes e revistas pornográficas foram alvos Steve Jobs suspende licença médica para
apresentar iCloud - Vida Digital - Notícia
centrais do movimento feminista. Eles fariam da mulher um objeto e incentivariam a violência
contra ela. Nos anos 90, a crítica cultural americana Camille Paglia comprou briga ao romper
com esse ponto de vista. "A pornografia não causa o estupro e a violência, que a antecedem em
milhares de anos", dizia ela. "A pornografia é uma arena pagã de beleza e vitalidade. Ela deve
quebrar todas as regras, ofender toda moralidade."

Para as novas consumidoras de pornografia, debates como esse são arcanos. Pertencem a
outra época. Desde que feita e consumida por adultos (o que exclui produções criminosas que
envolvem, por exemplo, a pedofilia) a pornografia diz respeito à intimidade dessas mulheres, e
não ao escaninho das questões políticas. No lugar da discussão que marcou o feminismo
surgem, no entanto, outras preocupações - a tratar no consultório do psiquiatra, ou no divã do
analista.

Tags: mulheres, pornografia.

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