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ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL CRISTÃ DO BRASIL

FACULDADE INTEGRADA DO BRASIL – FAIBRA


COORDENAÇÃO DO CURSO DE PEDAGOGIA

IRANEIDE BATISTA DA SILVA

AS ESTRATÉGIAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA LEITURA NO 1º ANO DO


ENSINO FUNDAMENTAL EM UMA ESCOLA PARTICULAR DE TERESINA-PI

TERESINA
2017
IRANEIDE BATISTA DA SILVA

AS ESTRATÉGIAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA LEITURA NO 1º ANO DO


ENSINO FUNDAMENTAL EM UMA ESCOLA PARTICULAR DE TERESINA-PI

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a


Faculdade Integrada do Brasil-FAIBRA como um
dos pré-requisitos pra a obtenção do grau de
Licenciatura em Pedagogia.

Orientadora: Profª MS:Cláudia Maria da S. Santos.

TERESINA
2017
IRANEIDE BATISTA DA SILVA

AS ESTRATÉGIAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA LEITURA NO 1º ANO DO


ENSINO FUNDAMENTAL EM UMA ESCOLA PARTICULAR DE TERESINA-PI

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à


Faculdade Integrada do Brasil (FAIBRA) como um
dos pré – requisitos para obtenção do grau de
Licenciatura em Pedagogia

Orientadora: Profª MS: Claudia Maria da S.Santos.

Aprovado em 27\11\2017

BANCA EXAMINADORA

_____________________________________________________
Presidente
Prof° MS : Cláudia Maria da Silva Santos. – FAIBRA

_______________________________________________________
1° Avaliador
Prof° Paulo da Silva Alves . – FAIBRA

_______________________________________________________
2° Avaliador
Prof° MS : Maria do Socorro de Moura Cunha – FAIBRA

TERESINA
2017
Dedico este trabalho primeiramente а Deus, por ser
essencial em minha vida, autor do mеυ destino, mеυ
guia, socorro presente nа hora dа angústia, а minha
mãе, a minha filha е as minhas irmãs.
AGRADECIMENTOS

Primeiramente agradeço a Deus, pela força espiritual para realização desse


trabalho;
Ao espaço escolar que concedeu a pesquisa o Centro Educacional Machado de
Assis no qual foi à peça principal para que a pesquisa acontecesse com sucesso;
Aos diretores da mesma, que me recebeu em sua escola com respeito e forneceu
todo apoio necessário para o trabalho ser um sucesso, juntamente com sua equipe
pedagógica;
Não poderia deixar de agradecer minha orientadora a professora Claúdia Maria da
Silva Santos.
A minha mãe que me apoiou nos momentos mais difíceis;
A minha filha, e as minhas irmãs que sempre torceram por mim, e foram peças
fundamentais para a conclusão desse trabalho.
“Certamente, há muitas maneiras de se ensinar a
ler. O método é menos importante do que a verdade
do que se ensina”. (Cagliari, 1988)
RESUMO

O presente trabalho tem como tema As estratégias para o desenvolvimento da


leitura no 1º ano do ensino fundamental em uma escola particular de Teresina-PI. O
estudo teve como questões norteadoras: Qual a importância que a leitura tem na
vida da criança e na sociedade? Quais estratégias que o professor usa para a leitura
se tornar prazerosa e interessante? Como os alunos adquirem o gosto pela leitura?
Quais as dificuldades, que o professor encontra para o ensino da leitura?. Teve
como objetivo geral, Analisar as estratégias realizadas para promover o
desenvolvimento do hábito da leitura no 1º ano do ensino fundamental. E objetivos
específicos: Identificar como os alunos adquirem o gosto e o hábito pela leitura;
Caracterizar as estratégias que são usadas pelo docente, na motivação pela leitura;
Verificar as dificuldades enfrentadas pelo professor no cotidiano escolar, ao tentar
repassar o ensino e o hábito de ler. O método usado foi à pesquisa bibliográfica e de
campo, tendo a contribuição dos seguintes teóricos: OLIVEIRA (2014),
GONÇALVES (2013), AMORIN (2009) entre outros. Espero com esta pesquisa
contribuir para o fortalecimento das estratégias no que diz respeito o
desenvolvimento da leitura.

Palavras Chave: Ensino fundamental. Estratégias. Leitura.


ABSTRACT

The present work has the theme Strategies for the development of reading in the first
year of elementary education in a private school in Teresina-PI. The study had as
guiding questions: How important is reading in the life of the child and in society?
What strategies does the teacher use for reading become enjoyable and interesting?
How do students acquire a taste for reading? What difficulties do the teacher find in
teaching reading? Its main objective was to analyze the strategies developed to
promote the development of the habit of reading in the first year of elementary
school. And specific objectives: Identify how students acquire the taste and habit for
reading; To characterize the strategies that are used by the teacher, in the motivation
for the reading; To verify the difficulties faced by the teacher in the school routine,
when trying to pass on the teaching and the habit of reading. The method used was
the bibliographical and field research, with the contribution of the following theorists:
OLIVEIRA (2014), GONÇALVES (2013), AMORIN (2009) and others. I hope with this
research to contribute to the strengthening of strategies regarding the development
of reading.

Key Words: Elementary education. Strategies. Reading


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................10
2. BREVE HISTÓRICO SOBRE A LEITURA...........................................................12
2.1 A importância da leitura......................................................................................15
3. A PRÁTICA DA LEITURA PARA CRIANÇA DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO
FUNDAMENTA.........................................................................................................17
3.1 Estratégias para o desenvolvimento da leitura nos anos iniciais do Ensino
Fundamental............................................................................................................18
4. A UTILIZAÇÃO EREFLEXÕES SOBRE A HABILIDADE DE LEITURA..............22
4.1 O professor como incentivador da leitura..........................................................25
4.2 Leitura e contexto escolar..................................................................................26
5 PERCURSO METODOLOGICO ..........................................................................28
6 ANALISE E DISCUSSÃO DE DADOS..................................................................32
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................39
REFERÊNCIAS.,......................................................................................................41
10

1 INTRODUÇÃO

A leitura possui um papel de extrema importância, para a apropriação de


conhecimentos da criança em vários aspectos. A partir do momento em que o
indivíduo entra em contato com o mundo social, necessita dominar tal conhecimento,
para adquirir as capacidades necessárias para tornar-se um leitor.
O processo de ensino e aprendizagem da leitura é, sem dúvida, desafiador
para todos os envolvidos, aluno/professor. Torna-se instigante para os alunos
compreenderem um mundo em que se encontram inseridos. A pesquisa tem como
tema: As Estratégias para o Desenvolvimento da Leitura no 1º Ano do Ensino
Fundamental em uma Escola Particular na Zona Sul de Teresina-PI.
Visto que na atualidade é bem comum a realidade de muitos não possuírem o
hábito de ler. Desta forma, as questões norteadoras deste estudo foram: Qual a
importância que a leitura tem na vida da criança e na sociedade? Quais estratégias
que o professor usa para a leitura se tornar prazerosa e interessante? Como os
alunos adquirem o gosto pela leitura? Quais as dificuldades, que o professor
encontra para o ensino da leitura?
O presente trabalho tem como objetivo geral: Analisar as estratégias
realizadas para promover o desenvolvimento do hábito da leitura no 1º ano do
ensino fundamental. Neste sentido, para possibilitar a investigação fez-se necessário
a construção de três objetivos específicos: Identificar como os alunos adquirem o
gosto e o hábito pela leitura; caracterizar as estratégias que são usadas pelo
docente, na motivação pela leitura e verificar as dificuldades enfrentadas pelo
professor no cotidiano escolar, ao tentar repassar o ensino e o hábito de ler.
A escolha deste tema deu-se ao observar a realidade educacional, durante a
prática do Estágio Supervisionado – IV no Ensino Fundamental, onde se observou
que boa parte das crianças não possui o hábito de ler, uma vez que muitos possuem
certa dificuldade, não havendo interesse pela leitura.
Dessa forma observa-se que a aquisição da leitura representa um marco na
história do desenvolvimento social e cultural do ser humano. Assim as estratégias de
leitura no ensino fundamental se torna relevante para o processo de aprendizagem
do hábito de ler. Essa aquisição acontece gradativamente, é previsto que esse
desenvolvimento se dê através da intervenção deliberada do professor.
11

Este estudo tem uma grande relevância na contribuição em sala de aula para
os profissionais da área da educação, pois irá auxiliar nas práticas pedagógicas,
bem como nas estratégias de leituras, para que possam melhorar inovar e
aperfeiçoar as estratégias realizadas em sala de aula.
Neste contexto a metodologia aplicada foi uma pesquisa bibliográfica e de
campo, para melhor compreensão da temática em estudo. Para coleta de dados
utilizou – se como instrumento um questionário com sete perguntas abertas a três
professoras que ministram aulas no 1º Ano.
É importante destacar que o ato de ler precisa levar o aluno à compreensão
do texto lido, para que, a partir desse ponto, ele seja capaz de construir significados
e produzir outros textos. Portanto, atentou-se para a elaboração deste trabalho e,
para tanto, apoiou-se nos seguintes teóricos: OLIVEIRA (2014), GONÇALVES
(2013), AMORIM (2009), entre outros.
A partir da realização desse Trabalho de Conclusão de Curso, pode-se
constatar a importância de se refletir sobre as questões relacionadas à leitura, pois o
processo ensino aprendizagem da leitura percorre um longo caminho, que vai além
do que uma simples decodificação de códigos e sim compreensão e interpretação
do texto lido. Constatou-se que a leitura é responsável pela formação crítica e
independente do cidadão, seja no aspecto cognitivo ou social, proporciona uma base
de conhecimentos que darão os fundamentos para o aluno poder pensar com mais
clareza e ter facilidade de expressão. Espero com esta pesquisa contribuir – se para
o fortalecimento das estratégias no que diz respeito o desenvolvimento da leitura.
A estrutura deste trabalho se apresenta da seguinte forma: 1. Introdução, 2.
Referencial Teórico, 2.1 Breve Histórico Sobre Leitura, 2.2 A importância da leitura,
3 A prática da leitura para crianças, 3.1 Estratégias para o desenvolvimento, 4 A
utilização e reflexões sobre a habilidade de leitura, 4.1 O professor como
incentivador da leitura, 4.2 Leitura e contexto escolar, 5 Percurso Metodológico, 6
Analise e Discussão de Dados, 7 Considerações Finais, Referências, Apêndice,
Anexos.

2. Breve Históricos sobre a leitura


12

A história da Leitura inicia-se com muita discriminação. De acordo com


Amorim (2011) somente aos senhores portugueses era assegurado o direito da
leitura, em nome da superioridade da raça, permanecendo, assim, por longo
período. Até meados do século XIX, praticamente, não existiam livros.
O que servia como manuais de leitura nas escolas eram textos
autobiografados, relatos de viajantes, textos escritos manualmente como
cartas, documentos de cartório, e a primeira constituição do império de
1.827, especifica sobre a instrução pública, o código criminal e a bíblia
também servia como manual de leitura nas raras escolas que existiam. As
escolas primárias praticamente não existiam, pois eram excluídos os
escravos e, à mulher era ministrado um tipo de educação conhecida apenas
por educação geral, para cumprir as atividades domésticas. AMORIM
(2011, p 1).

Entende-se, portanto, que, naquela época, os materiais didáticos eram


escassos, nas poucas escolas que existiam. Até mesmo documentos pessoais eram
utilizados como conteúdos para alfabetização. Ressalta-se, também, que esta
prática era assegurada somente aos senhores de engenho, a eles eram garantido o
direito aos estudos. Os escravos e mulheres eram excluídos dessa prática.
Para Amorim (2011) a História da leitura, em nosso país, foi centrada na
História dos Métodos de Alfabetizar. A disputa entre esses métodos, que
objetivavam efetivamente garantir aos educandos a inserção no mundo da cultura
letrada, produziu uma gama de teorizações e tematizações acerca de estudos e de
pesquisas, a fim de investigar essa problemática. A dificuldade das crianças para
aprender a ler e a escrever incitou debates e reflexões buscando explicar e resolver
esses entraves. As práticas de leitura e de escrita ganharam mais força, no final do
século XIX, principalmente a partir da Proclamação da República.
Para Mortatti (2000), houve momentos cruciais, com as respectivas disputas
pela hegemonia de determinados métodos de leitura e, dentre os aspectos,
mencionava-se o papel desempenhado pelas cartilhas, dada sua condição de
instrumento privilegiado de concretização dos métodos e conteúdos de ensino.
Escolas na verdade não existiam, segundo Mortatti (2000), e sim, salas
adaptadas para o processo da alfabetização. Pôde-se analisar que, neste período, o
ensino começa a passar por transformações, porém, ainda com condições muito
precárias.
A partir desses anseios e iniciativas, o ensino da leitura é tomado como
problema estratégico, tornando-se um importante índice para medir a eficácia da
escola em relação ao cumprimento da promessa com que acena às novas gerações
13

e que a caracteriza e justifica o acesso ao mundo público da cultura letrada. Em


meados de 1986, surge um método revolucionário, para o ensino da leitura, o
método analítico que, diferentemente dos métodos de marcha sintética, orientava
que o ensino da leitura deveria ser iniciado pelo “todo” para depois se analisar as
partes que constituem as palavras.
No final da década de 1920, o termo “alfabetização” passou a ser usado para
se referir ao ensino inicial da leitura e da escrita. Nesse aspecto, Mortatti (2000)
coloca que:
A partir da segunda metade da década, passou-se a utilizar métodos mistos,
chamados de analítico - sintético. Esses métodos se estendem até
aproximadamente o final da década de 1970. Visando à ruptura com seu
passado, determinados sujeitos produziram, em cada momento histórico,
determinados sentidos que consideravam modernos e fundadores do novo
em relação ao ensino da leitura e escrita. Entretanto, no momento seguinte,
esses sentidos acabaram por ser paradoxalmente configurados, pelos
pósteros imediatos, como um conjunto de semelhanças indicadoras da
continuidade do antigo, devendo ser combatido como tradicional e
substituído por um novo sentido para o moderno. MORTATTI (2000, p.
23)

Quando analisada a história dos métodos de alfabetização, um aspecto que


se destaca é a relatividade das relações entre o antigo e o moderno. A consciência
dessa relatividade nos leva a uma visão diferenciada do que hoje consideramos
como tradicional. Mais à frente, está claro que o aparecimento do novo não se dá
sem conflitos, questionamentos ou resistências, o que tem sido fundamental para o
progresso do conhecimento a respeito da alfabetização. Já no início da década de
1980, foi introduzido no Brasil o pensamento construtivista de alfabetização, fruto
das pesquisas de Emilia Ferreiro e Ana Teberosky sobre a Psicogênese da Língua
Escrita. Através do construtivismo, propõe-se uma nova forma de ver a leitura, como
um mecanismo processual e construtivo, com etapas sucessivas e hipotéticas.
De acordo com Ferreiro e Teberosky (2000), a partir desta época, foi
constatado um razoável número de pessoas alfabetizadas, mas consideradas como
analfabetos funcionais, que são as pessoas que decodificam os signos, mas não
conseguem compreender o que leram. A partir dessas dificuldades, surge o termo
“letramento”. O conhecimento das letras é apenas um meio para o letramento, que é
o uso social da leitura e da escrita. Para formar cidadãos atuantes perante a
sociedade, é preciso que os mesmos conheçam a importância da informação sobre
letramento.
14

Pode-se dizer então que “Letrar” significa colocar a criança no mundo letrado,
trabalhando com os distintos usos de escrita na sociedade e começa muito antes da
alfabetização, quando a criança começa a interagir socialmente com as práticas de
letramento no seu mundo social. Estar letrado seria, então, a capacidade de ler,
escrever e fazer uso desses conhecimentos, em situações reais do cotidiano.
Alfabetizar letrando é de fundamental importância, pois garante uma aprendizagem
significativa. Sendo assim, Soares (1998) afirma que o letramento é:
Resultado da ação de ensinar e aprender as práticas sociais de leitura e
escrita; o estado ou condição que adquire um grupo social ou um indivíduo
como consequência de ter-se apropriado da escrita e de suas práticas
sociais. SOARES (1998, p. 39).

Através desse pressuposto, pode-se afirmar que a leitura e a escrita trazem


consequências sociais, culturais, linguísticas, políticas e cognitivas para o indivíduo,
na sociedade no qual está inserido. Ao entrar em contato com a prática da leitura e
da escrita, o aluno recebe formas de inserção cultural, que lhe possibilitam assumir
outra condição social, cultural, cognitiva e política.
Ao pensar que o aprendizado da leitura se estende para além do domínio de
códigos, e que o sujeito que aprende a ler e escrever aprende também a fazer uso
desse conhecimento, percebe-se uma extensão do conceito de alfabetização, em
direção ao conceito do letramento. Portanto, é importante lembrar que, embora
sejam conceitos relacionados, não se deve fundi-los em um só. Cada um deve ter
suas especificidades garantidas, dentro do processo de ensino aprendizagem.
Hoje no Brasil, a educação está mudada em vários aspectos, inclusive seus
processos e métodos. Houve uma evolução do sistema educacional e isso significa
um processo positivo, pois a educação direcionou-se num rumo mais específico e
abrangente, como para a sua aplicação à população brasileira de diversos níveis.
Atualmente com a aplicação do ensino fundamental de nove anos, onde o
aluno entra em contato um ano mais cedo na escola, sendo um ano mais de
vivência e aquisição de conhecimento, cultura e conteúdos, automaticamente
prepara melhor o aluno a leitura e a escrita. Assim, entende-se que há uma melhor
preparação e sobrevivência dos discentes numa sociedade, onde a própria cultura
exige leitura e escrita.
Por isso se torna indispensável que desde os anos iniciais escolares, textos,
frases, palavras, sílabas e letras, tudo isso tenha um sentido para a criança, pois é a
15

partir deste processo que ela poderá criar o hábito pela leitura de forma estimulante
e fascinadora.

2.1 A importância da leitura


A leitura aumenta o conhecimento do ser humano e aprimora o vocabulário e
dinamiza o raciocínio e a interpretação textual. Além de proporcionar o leitor um
conhecimento amplo e diversificado sobre diversos assuntos. Atualmente as escolas
tanto de rede privada e particular já vem implantando vários projeto de incentivos a
leitura, visto que o habito de ler é essencial para o ser humano e deve ser cultivado
desde a infância, principalmente para as crianças que estão começando a vivenciar
essa prática de leitura na sociedade, tendo contato diariamente com palavras, onde
se utiliza a leitura, e vendo que a mesma está presente em todos os lugares que nos
rodeia, como: supermercados, outdoor, pontos de ônibus, embalagens e outros
(SILVA ET AL, 2013, p. 19).

Segundo as afirmações do autor acima citado é possível perceber a


importância da leitura e do processo de ensino e aprendizado, onde se deve
proporcionar com estratégias diferenciadas o gosto pela leitura principalmente na
infância como diz o auto citado, assim a criança na sua iniciação escolar vai se
interagindo com a leitura proposta em sala de aula pelo professor.
Diante disso, pode-se afirmar que esse desafio fica para o professor, onde
tem que mostrar para a criança um mundo onde a leitura é fundamental e o quanto é
necessária para o dia a dia para conviver em sociedade.
Segundo as autoras Pauliquévis et. al. (2012) entendem que o professor é
importante em sala de aula, visto que, nesta fase da criança de aprendizado ele é a
autoridade maior, o mestre, que fatalmente constituir-se-á como modelo, aos seus
educandos.
Portanto, os professores precisam formar leitores, em sua sala de aula,
sempre renovando estratégias de leitura, lendo para seus alunos, demonstrando
para que serve o ato de ler, ou, em outras palavras, oportunizando que elas
vivenciem a prática social da leitura e da escrita em suas aulas.
Dessa forma, como relata a citação acima, o professor é uma peça principal
nesta fase onde a criança começa sua vida escolar e tem o professor como
mediador desde processo. Em razão disso, a leitura iniciada desde a Educação
16

infantil deve ser considerada para enriquecer o potencial linguístico, promovendo


oportunidade mais eficaz de educação, desenvolvendo a linguagem e o
desempenho intelectual das pessoas, aumentando a transmissão de conhecimento,
auxiliando na formulação de perguntas e respostas correspondentes.
Segundo Gonçalves (2013), relata que o trabalho com a leitura precisa ser
visto, principalmente com as crianças na fase inicial escolar, os quais estão
construindo o gosto pelo ato de ler, como algo de extrema importância. Incentivar o
gosto e a paixão dos alunos para que possam tirar proveito pessoal da leitura
precisa ser objetivo de toda a escola. É muito importante que a escola contribua
para a preparação de alunos capazes de participar como sujeitos do processo de
desenvolvimento da aprendizagem.
Assim, toda criança ao chegar à escola já traz consigo um conhecimento
que diferencia de criança para criança, conforme as possibilidades de leitura
oferecidas pelas famílias, comunidades e o meio social em que vivem, facilitam o
desenvolvimento na leitura. Visto que, o gosto pela leitura, o ato de ler se processa
em longo prazo, sendo assim, a escola contribui de forma efetiva nessa formação,
visto que no interior por sua vez pode facilita o acesso à leitura.
A leitura se faz presente na vida do indivíduo a partir do momento em que
ele está apto a decifrar e compreender o mundo em que está inserido. No anseio de
interpretar os acontecimentos ao seu redor e contextualizá-lo em sua vida, o
indivíduo estará formando um tipo de leitura, mesmo inconscientemente.
Segundo Freire (2008, p. 11), “A leitura do mundo precede a leitura da
palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da
leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente”. Freire sintetiza
que a leitura gráfica, ou seja, dos livros, revistas, jornais é precedida pela leitura da
vida. Cada ser humano tem vivências e experiências diferenciadas, portanto, cada
um tem uma forma de interpretar uma determinada situação, conforme os padrões
da construção de ideias presentes na realidade na qual se encontra inseridos.

3. A PRÁTICA DA LEITURA PARA CRIANÇAS DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO


FUNDAMENTAL
17

Toda instituição de ensino tem-se o ensino voltado para o processo de


aquisição da linguagem, daí o ponto de partida para o conhecimento sobre sua
língua e também o hábito da leitura com atividades como leitura, interpretação e
produção textual.
No entanto, sabe-se que somente estes meios tradicionalistas não são
motivadores do hábito de ler, uma vez que reduzem a leitura a uma simples
atividade escolar e, na verdade, ela deve ser entendida como adensamento do
conhecimento, ou seja, uma maneira pela qual o leitor aprofunda e amplia a sua
percepção de mundo, em que, seus conhecimentos prévios se misturam a novas
impressões adquiridas na leitura, transformando assim sua percepção de mundo
(ALMEIDA 2009).
Neste sentido, a leitura trabalhada na escola para que se torne interessante.
Diante de todos esses aparatos tecnológicos, precisa que ser desenvolvida de forma
significativa aos alunos. Isto é, que seja prazerosa e estimulante, e mais importante
ainda, é que os textos trabalhados na escola estejam condizentes com a realidade
deles, propiciando deste modo, sua formação enquanto leitores.
Portanto, conforme Amorim (2015), diante do processo de aquisição da
leitura, é importante que antes da leitura os educadores faça uma análise antes
escolha o muito bem o que será lido, conhecendo o texto em seus detalhes,
preparando-se para ler; apresentando o livro às crianças: capa, folha de rosto, autor,
editora, dedicatória, resumo da história na contracapa); fazendo com que as
crianças levantem hipóteses sobre o tema a partir do título/ capa; comentando um
pouco sobre o autor e a obra; compartilhando os motivos da sua escolha e
comentando o assunto do qual trata o texto.
Com isso fica claro que o espaço o ambiente e espaço adequado para a
leitura, permite que a criança crie o mundo em que vive, se adaptando ao mundo
que lhe foi concebido naquele momento, facilitando um encontro consigo mesma.
Utilizar objetos pessoais e compartilhar auxilia no desenvolvimento emocional do
sujeito, onde já consegue diferenciar qual é parte de seu interior, e qual a parte de
seu mundo externo relacionado à sua cultural.

3.1 Estratégias para o desenvolvimento da leitura nos anos iniciais do ensino


fundamental
18

A leitura deve ser introduzida na vida das crianças desde cedo, como algo
prazeroso. O gosto pela leitura deve ser estimulado na infância para que possam
aprender ainda nos anos iniciais do ensino fundamental.
A leitura é algo crucial para a aprendizagem do ser humano, pois é através
dela que podemos enriquecer nosso vocabulário, obter conhecimento, dinamizar o
raciocínio e a interpretação. O hábito de ler deve ser estimulado na infância, para
que o indivíduo aprenda desde pequeno que ler é algo importante e prazeroso,
assim com certeza ele será um adulto culto, dinâmico e perspicaz.
O processo de leitura no contexto escolar deve ser desenvolvido
gradativamente e competentemente pelo professor/educador, na busca de um
resultado positivo. A leitura deve acontecer continuamente com as diferentes formas
e objetivos no contexto do cotidiano, e para que tenha sentido para o educando,
tenta-se descrevê-la de forma sucinta. Para aprender a ler, é preciso interagir com
uma variedade de textos escritos e participar de fato dos atos da leitura. É
importante que a criança receba incentivo e ajuda de leitores experientes para
ampliar os seus objetivos e interesses.
Segundo Silva (2010), relata no seu estudo e deixa claro sobre a importância
da leitura na vida da criança e como ela exerce um papel muito importante na
integração do ser humano sendo um habito que gradativamente deve ser adquirido.
Com isso é preciso que se dê desde o início ao aprendiz da leitura o objeto a ser lido
(livro, revistas ou jornal), respeitando o seu nível de aprendizado. Uma das
estratégias que se deve usar é a divisão em faixas etárias, normalmente usada, que
nada mais é do que uma indicação para essas diferentes etapas da leitura, da lenta
caminhada até o domínio total da leitura.
No entanto os educadores devem estar cientes que a partir do momento em
que os alunos se inserem no processo escolar, devem desenvolver a capacidade e o
gosto pela leitura entre os alunos. O desenvolvimento de interesses e do prazer em
ler a ajuda do professor é extremamente necessária, tendo a todo o momento o
cuidado para não romper o interesse da criança por brincadeiras: deve-se criar
ligações entre leitura e brincadeira.
Portanto para que a criança na sua fase de aprendizado e de iniciação
escolar, o professor necessita usar de vários mecanismos e estratégias de leitura,
ou seja, técnicas ou métodos para ser utilizada pelo leitor e assim facilitar a
compreensão de um texto ou ainda atividades escolhidas para adquirir o habito da
19

leitura. Assim, os procedimentos adotados por cada um se diferenciam, visto que


cada indivíduo não assimila conhecimento da mesma forma Uma das propostas de
incentivo à leitura é através do ato de contar histórias (SILVA 2016).
Sob os diversos pontos de vista, há uma concordância: a educação escolar
precisa proporcionar momentos prazerosos de leitura que envolve todo o âmbito
familiar e social em que o aluno está envolvido, fortalecendo a formação de um
sujeito crítico e reflexivo; pois é necessário que as ações do professor em sala de
aula satisfaçam as necessidades existente do aluno, considerando-o participante
ativo do seu processo de aprendizagem.
Durante uma atividade de leitura, leitores fluentes conseguem realizar uma
ligação do tema que está sendo aprofundado através de conhecimentos que já
possui, sendo este processo comparado a uma interação frutífera, pois o leitor vem
a contribuir muito além do material impresso que recebe. Nos dias atuais ainda se
comete alguns equívocos nas escolas, como por exemplo, determinar a forma de
leitura e acreditar que este pode acabar durante os anos de alfabetização, deixando
de lado a real importância do uso dinâmico da linguagem oral em sala, sendo este
um aspecto que pode fazer a diferença, pois os educando perdem oportunidades de
expressarem-se e de prestarem atenção os mais diversos detalhes presente nos
textos (SILVA 2010).
Tendo em vista a escola que busca a autonomia do aluno, precisa apropriar-
se de práticas pedagógicas que possibilitem aos estudantes e aos docentes, a
utilizar a leitura não a partir da repetição do pensamento de outros, mas sim, através
da construção do seu próprio pensamento, com uma leitura dialógica, com espaço
para a troca de interpretações entre os leitores e autores, pois, a leitura deve ser
diálogo e não monólogo.
Para um diagnóstico preciso, também é necessário que o professor domine
além dos níveis de aquisição da linguagem, as estratégias de leitura.
Estratégias de leitura são técnicas ou métodos que os leitores usam para
adquirir a informação, ou ainda procedimentos ou atividades escolhidas para facilitar
o processo de compreensão em leitura. São planos flexíveis adaptados às diferentes
situações que variam de acordo com o texto a ser lido e a abordagem elaborada
previamente pelo leitor para facilitar a sua compreensão, (Duffy & Cols., 1987;
Brown, 1994; Pellegrini, 1996; Kopke, 2001).
20

Duke e Pearson (2002) identificaram seis tipos de estratégias de leitura que


as pesquisas realizadas têm sugerido como auxiliares no processo de compreensão.
Nessa abordagem veremos apenas as mais aplicáveis à aquisição da leitura:
Estratégias de seleção: permitem que o leitor se atenha apenas aos índices
úteis, desprezando os irrelevantes. Ao ler, fazemos isso o tempo todo: nosso
cérebro “sabe”, por exemplo, que não precisa se deter na letra que vem após o “q”,
pois certamente será “u”; ou que nem sempre é o caso de se fixar nos artigos, pois o
gênero está definido pelo substantivo.
Estratégias de antecipação: tornam possível prever o que ainda está por vir, com
base em informações explícitas e em suposições. Se a linguagem não for muito
rebuscada e o conteúdo não for muito novo, nem muito difícil, é possível eliminar
letras em cada uma das palavras escritas em um texto, e até mesmo uma palavra a
cada cinco outras, sem que a falta de informações prejudique a compreensão. Além
de letras, sílabas e palavras, antecipamos significados. O gênero, o autor, o título e
muitos outros índices nos informam o que é possível que encontremos em um texto.
Assim, se formos ler uma história de Monteiro Lobato chamada “Viagem ao céu”, é
previsível que encontraremos determinados personagens, certas palavras do campo
da astronomia e que, certamente, alguma travessura acontecerá.
Estratégias de inferência: permitem captar o que não está dito no texto de forma
explícita. A inferência é aquilo que “lemos”, mas não está escrito. São adivinhações
baseadas tanto em pistas dadas pelo próprio texto como em conhecimentos que o
leitor possui. Às vezes essas inferências se confirmam, e às vezes não; de qualquer
forma, não são adivinhações aleatórias. Além do significado, inferimos também
palavras, sílabas ou letras. Boa parte do conteúdo de um texto pode ser antecipada
ou inferida em função do contexto: portadores, circunstâncias de aparição ou
propriedades do texto. O contexto, na verdade, contribui decisivamente para a
interpretação do texto e, com frequência, até mesmo para inferir a intenção do autor.
Estratégias de verificação: tornam possível o controle da eficácia ou não das demais
estratégias, permitindo confirmar, ou não, as especulações realizadas. Esse tipo de
checagem para confirmar – ou não – a compreensão é inerente à leitura. (BRASIL,
1999, p. 67)

A leitura é um processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de


construção do significado do texto a partir do que está buscando nele, do
21

conhecimento que já possui a respeito do assunto, do autor e do que já sabe sobre a


língua e características do gênero, do portador ou do sistema de escrita... Ninguém
pode extrair informações do texto decodificando letra por letra, palavra por palavra.
Se você analisar sua própria leitura, vai constatar que a decodificação é apenas um
dos procedimentos que utiliza para ler: a leitura fluente envolve uma série de outras
estratégias, isto é, de recursos para construírem significados: sem elas, não é
possível alcançar rapidez e proficiência.
Uma estratégia de leitura é um amplo esquema de obter, avaliar e utilizar
informações. Há estratégias de seleção, de antecipação, de inferência e de
verificação.
Utilizamos todas as estratégias de leitura, mais ou menos ao mesmo tempo,
sem ter consciência disso. Só nos damos conta do que estamos fazendo se formos
analisar com cuidado nosso processo de leitura, como estamos fazendo ao longo
desse texto. Ler não é um ato mecânico, e sim um processo ativo. A mente filtra as
informações recebidas, interpreta essas informações e seleciona aquelas que são
consideradas relevantes. O que se fixa em nossa mente é o significado geral do
texto.
Delmanto (2009) ressalta que a escola deve ter a preocupação cada vez
maior com a formação de leitores, ou seja, a escola deve direcionar o seu trabalho
para práticas cujo objetivo seja desenvolver nos alunos a capacidade de fazer uso
da leitura para enfrentar os desafios da vida em sociedade. A autora ainda
acrescenta que diante das diversas transformações com as quais convivemos, a
escola precisa, mais do que nunca, fornecer ao estudante os instrumentos
necessários para que ele consiga buscar, analisar, selecionar, relacionar e organizar
as informações complexas do mundo contemporâneo.
E é dela também a responsabilidade de promover estratégias e condições
para que ocorra o crescimento individual do leitor despertando-lhe interesse, aptidão
e competência.

4. A UTILIZAÇÃO E REFLEXÕES SOBRE A HABILIDADE DE LEITURA


22

A dificuldade na compreensão da leitura é um tema que provoca preocupação


entre os profissionais da educação, sendo um dos impedimentos para que se
consiga atingir o seu objetivo maior: formar sujeitos autônomos e cidadãos críticos,
tendo em vista que esta competência é uma das exigências do atual estágio de
desenvolvimento social, concebido como a era do conhecimento. Como o objeto da
psicopedagogia é a aprendizagem e suas dificuldades, este trabalho pretende
contribuir nas discussões sobre a compreensão leitora em jovens que poucas
oportunidades tiveram para tornarem-se leitores críticos.
A leitura tem sido sempre apontada como causa para o fracasso escolar. É
costume ouvir de professores das diversas disciplinas que determinados alunos não
aprendem os conteúdos escolares porque não sabem ler. A aquisição da leitura é
indispensável nas sociedades letradas, sendo considerada uma condição para dar
voz ativa aos cidadãos na medida em que auxilia na formação da consciência crítica.
No entanto, é necessário preparar o leitor para torná-lo sujeito do ato de ler. Caso
isso não ocorra, ele não desempenhará autonomamente a atividade de leitura e, por
consequência, será um sujeito excluído nessa sociedade. Freire (2000) afirma que:
Refiro-me a que a leitura do mundo precede sempre a leitura da palavra (...)
De alguma maneira, porém podemos ir mais longe e dizer que a leitura da
palavra não é apenas precedida do mundo, mas por certa forma de escrevê-
lo ou de reescrevê-lo, quer dizer, de transformá-lo através de nossa prática
consciente. (FREIRE, 2000, p.20).

Mas por que a maioria dos alunos não adquire proficiência em leitura? Talvez
porque a atividade de leitura nas escolas não esteja organizada como ação
prazerosa, capaz de permitir a construção de significados e que tenha como objetivo
formar leitores autônomos, ou seja, leitores capazes de aprender e compreender
através de textos.
Quem lê constrói significado. Ler implica unir o conhecimento do mundo e
esquemas mentais relacionados ao assunto abordado no texto. A leitura é o
resultado da interação entre as informações visuais e não-visuais, sendo
considerado um ato cognitivo.
Kleiman (2000) nos aponta algumas das concepções da leitura que as
práticas na escola legitimam e perpetuam. Somente com o rompimento dessas
práticas a escola poderá responder satisfatoriamente ao conceito de leitura. Na
escola, em geral, a leitura é concebida de duas formas. A primeira é a leitura como
decodificação, atividade composta de automatismos que em nada modificam a visão
23

de mundo do aluno. Essa atividade, muitas vezes denominada pelos livros como
"interpretação”, exige apenas que o aluno responda a perguntas sobre informações
já expressas no texto. A segunda forma é a leitura como avaliação, prática que
permitiria ao professor avaliar se o aluno está entendendo ou não o texto. Contudo,
é reduzida exclusivamente à leitura em voz alta.
Enquanto lemos e compreendemos, não acontece nada, o processamento
das informações se dá automaticamente, porém, quando surge no texto algum
obstáculo, uma frase incompreensível, por exemplo, ou uma página colocada de
forma incorreta e que vem interferir na nossa compreensão, a maneira automática
até então utilizada entra em “estado de alerta”, ou seja, é necessário parar a leitura e
prestar atenção ao problema surgido, o que nos leva à realização de diversas ações,
como reler o contexto da frase e rever as previsões estabelecidas.
Como o leitor ativo é capaz de atribuir significados ao que lê? Através de seus
conhecimentos prévios, diante de uma informação escrita (um título ou uma
manchete de jornal, por exemplo). O leitor ativa seus esquemas mentais e elabora
hipóteses sobre o conteúdo do texto, isto é, faz previsões acerca das informações
que poderá encontrar. Ao iniciar a leitura do texto, o leitor vai confirmando ou
rejeitando suas hipóteses iniciais, e elaborando outras ao fazer isso, pois contribuiu
com informações que já faziam parte de seus esquemas sobre o assunto e de suas
experiências. Esses conhecimentos resultam da interação social, e através deles
vamos construindo representações da realidade.
Como o leitor ativo é capaz de atribuir significados ao que lê? Através de seus
conhecimentos prévios, diante de uma informação escrita (um título ou uma
manchete de jornal, por exemplo). O leitor ativa seus esquemas mentais e elabora
hipóteses sobre o conteúdo do texto, isto é, faz previsões acerca das informações
que poderá encontrar. Ao iniciar a leitura do texto, o leitor vai confirmando ou
rejeitando suas hipóteses iniciais, e elaborando outras ao fazer isso, pois contribuiu
com informações que já faziam parte de seus esquemas sobre o assunto e de suas
experiências. Esses conhecimentos resultam da interação social, e através deles
vamos construindo representações da realidade.
As intenções de leitura podem ser as mais variadas possíveis. Ler para
relaxar, descontrair, informar ou escrever um trabalho acadêmico. Dependendo do
objetivo, o leitor estará mais atento e, quando necessário, entrará no “estado de
alerta” ao qual nos referimos anteriormente. Quando a tarefa da leitura em si
24

corresponde a um objetivo, essa atividade torna-se motivadora para o leitor ativo, já


que seus interesses se interligam e, assim, essa motivação agirá como facilitadora
do processo. Dentro da realidade escolar, mais particularmente de uma sala de aula,
é tarefa difícil contentar os interesses de todos os alunos e fazê-los coincidir com os
do professor, mas nesse âmbito “escolar” existem espaços “democráticos” para que
isso ocorra, como a biblioteca ou o cantinho da leitura.
Dentro da sala de aula, a abordagem metodológica rotineira pode ser um
determinante desmotivador. Kleiman (2000) apresenta o resultado de uma pesquisa
realizada com sessenta professores sobre a forma como geralmente abordavam o
texto. Houve unanimidade no modo de fazer a leitura de qualquer texto e do papel
secundário que a leitura tinha em relação às atividades em torno desse mesmo
texto. O roteiro abaixo apresenta as etapas indicadas pela maioria dos professores
na pesquisa de Kleiman (2000):

1. Motivação do aluno, através de uma conversa sobre o assunto; 2. Leitura


silenciosa, sublinhando as palavras desconhecidas; 3. Leitura em voz alta
por alguns alunos, ou por todos os alunos em grupo; 4. Leitura em voz alta
pelo professor; 5. Elaboração de perguntas sobre o texto, por parte do
professor, como „Onde ocorreu a estória?‟, „Quando?‟, „A quem?‟ e outras
perguntas sobre elementos explícitos; 6.Reprodução do texto (ou outra
atividade de redação ligada ao tema do texto). Kleiman (2000, p.24):

Essa prática não propicia a interação professor /aluno, já que temos primeiro
a leitura silenciosa ou em voz alta. Os pontos discutidos posteriormente não levam
em consideração se o aluno compreendeu, a aula se transforma em um monólogo
do professor e este, por sua vez, transmite sua versão, que passa a ser a
autorizada.
Um ensino mais produtivo deve ser a finalidade primordial do professor na
sala de aula, propondo soluções adequadas para cada situação que afligem seus
alunos e lhes dificultam o processo de aprendizagem, buscando meios de contribuir
com um bom desempenho destes na leitura e consequentemente em todas as áreas
de estudo e de sua vida.

4.1 O professor como incentivador da leitura


25

O processo de leitura muitas das vezes se inicia em casa com pais leitores
que dão exemplo aos seus filhos. No entanto, quando essa prática no tem início no
seio familiar, é na escola que esse contato com os livros acontecerá, para ser mais
preciso, ao ingressar na pré - escola.
Magnani (2001) diz que para aprender a ler e a escrever é preciso antes de
tudo ser alfabetizado, processo este, que cabe diretamente a escola. A escola fica
responsabilidade de incentivar, motivar ao hábito de leitura mostrar que o ato de ler
e algo interessante. Segundo o PCN (1997, p.43) “[...] Uma prática de leitura que
não desperte e cultive o desejo de ler não é uma prática pedagógica eficiente”.
A criança começa a ser alfabetizada na escola, por meio das inserções das
letras, também inicia-se um processo de grande importância e incentivo ao hábito de
ler, que a criança carregará para toda sua vida. Foucambert (1994, p.17). Afirma que
“A escola é um momento da formação do leitor”. Pois, antes do ensino formal, a
criança pode ter contato com a leitura na forma descompromissada, ou seja,
manuseando livros e textos, o que pode ser aplicada a criança com a inserção de
figuras.
Bamberger (2002, p.24) explica que “[...] Na idade pré-escolar e nos primeiros
anos de escola, contar e ler história em voz alta e falar sobre livros de gravuras é
importantíssimo para o desenvolvimento do vocabulário, e mais importante ainda
para a motivação da leitura”. O processo do ensino da leitura, por meio da
formalidade escolar contribui com o conhecer, ajuda a formar indivíduos aptos a
enfrentar a vida social. No ambiente escolar que o educando vai se apropriando do
habito de ler, através da contação de histórias, e importante que nesses primeiros
anos o professor seja o mediador para que esse processo seja realizado. Ferreira
(2001, p. 57) destaca que “Neste espaço que instaura a ação pedagógica do
professor como alguém que promove situações capazes de revitalizar o desejo de
ler”.
Dentro da ética e integridade moral do professor, tem a responsabilidade
social e o mesmo entra como motivador na busca incessante de promover
condições do aluno aprender a conhecer a si e ao seu próximo, o seu meio e outros
inseridos no mesmo mundo que o seu. Ao professor é atribuído, além da
responsabilidade do ensino, o de conduzir o aluno à vontade de ler, ao hábito da
leitura, ou seja, de ler por prazer. Ainda, o professor tem a necessidade de
desenvolver mecanismos para que seus alunos consigam não só decodificar os
26

escritos dos textos, mas principalmente que haja a compreensão da ideia transmitida
pelo mesmo.

4.2 Leitura e contexto escolar

Vivemos em um mundo totalmente globalizado, marcado pelos avanços


tecnológicos e pelos meios de comunicação, no qual as crianças têm um grande
acesso ao conhecimento que é proporcionado a elas pelos diferentes canais
transmissores. Estando a escola inserida neste contexto, cabe à mesma
proporcionar um ensino mais dinâmico, tornando a leitura uma atividade atrativa,
prazerosa, estimulante e significativa aos alunos. Para que isso se efetue é
necessário que a mesma ofereça materiais diversificados de leitura, oportunizando-
os a descobrirem aquilo que mais lhe agrada para que se tornem fluentes leitores
(ROJO, 2002).
É muito importante que a escola contribua para a preparação de alunos
capazes de participar como sujeitos do processo de desenvolvimento da
aprendizagem:
[...] entendemos que o ensino de leitura deve ir além do ato monótono que é
aplicado em muitas escolas, de forma mecânica e muitas vezes
descontextualizados, mas um processo que deve contribuir para a formação
de pessoas críticas e conscientes, capazes de interpretar a realidade, bem
como participar ativamente da sociedade (OLIVEIRA e QUEIROZ, 2009, p.
2).

O trabalho com a leitura precisa ser visto, principalmente, com alunos dos
anos iniciais, as quais estão construindo o gosto pelo ato de ler, pois as
competências desenvolvidas nesta etapa são importantes para que futuramente o
leitor atinja níveis mais profundos num constante processo de compreensão.
Para Colomer (2007), estímulo, intervenção, mediação, familiarização ou
animação são termos muito utilizados no contexto escolar. São constantemente
utilizados por adultos que tem a responsabilidade de apresentar os livros às
crianças.
A leitura no contexto escolar tem levantado muita preocupação, pois o
objetivo de formar leitores não tem obtido o êxito esperado. E diversos fatores têm
contribuído para a preocupante realidade. A incidência de analfabetismo e
27

analfabetos funcionais, sem falar no descaso da sociedade, que não vê de maneira


tão clara que seja necessário certo tipo de alfabetização.
“Ribeiro (2003) afirma que a escola, nem sempre, forma usuários
competentes da escrita, mas muitas vezes, “analfabetos funcionais”, definidos como”
aqueles que tiveram acesso limitado à escolarização ou que têm um domínio
limitado das habilidades de leitura e escrita. O funcionamento social desenvolveu
valores e formas de vida que vão contra as condições favoráveis à leitura, como a
concentração ou a solidão.
Um dos fatores do fracasso com a leitura é a dificuldade que o aluno traz
consigo no seu desenvolvimento escolar. Muitos são automaticamente aprovados,
para um novo ano de escolaridade sem ao menos possuir os requisitos necessários
para a etapa na qual está cursando. Como consequência prosseguem, em seus
anos de escolaridade, cheios de dúvidas e dificuldades.
Nessa época uma escola que era extensão da disciplina rígida praticada no
ambiente familiar, sobretudo sobre a proteção do patriarcalismo, até então, vigente
no país e todo o tipo de violência praticado na escola contra os alunos era validado
pela família, pois entendia-se que isso traria sucesso escolar ao filho. Sendo assim,
a leitura envolvia esforço para dominar o código linguístico e para analisar o seu
significado.
Durante esse período, nas escolas, ler não era uma atividade prazerosa,
mas obrigatória. Na atualidade, tem-se buscado uma leitura mais prazerosa, onde o
leitor possa mergulhar no mundo literário e viajar em suas leituras.
Não é apenas de responsabilidade da escola o ato da leitura, porém a escola
tem papel fundamental devendo propiciar e oferecer esse conhecimento, para que o
indivíduo possa sobreviver com qualidade em meio à sociedade, é preciso “saber
ler”, cada sujeito é responsável por sua formação acadêmica por sua formação
quanto pessoa.

5. PERCURSO METODOLOGICO
28

No inicio desta pesquisa foi necessária à construção de um projeto pesquisa


com o tema: As estratégias para o desenvolvimento da leitura no 1º ano do ensino
fundamental em uma escola particular de Teresina.
A leitura é importante na vida das pessoas e principalmente para as crianças
que estão começando a vivenciar essa prática de leitura na sociedade, tendo
contanto diariamente com as palavras, e vendo que a mesma está presente em
todos os lugares que nos rodeia como: supermercado, outdoor, pontos de ônibus,
embalagens e outros.
Com a prática da leitura, é possível entrar em contato com um mundo
desconhecido viajando e conhecendo lugares, sendo até mesmo em épocas
diferentes, contribuindo significativamente para formação do próprio individuo
ampliando sua visão de mundo.
O hábito de ler deve estar presente na infância, onde desta forma o individuo
aprenderá desde pequeno que a leitura é algo importante e prazerosa, dando
oportunidades assim, deste se tornar um adulto instruído, podendo compreender
com maior facilidade e perspicácia seu meio social.
As pessoas ao ter o hábito de ler conseguiram enriquecer a comunicação
com as outras pessoas, melhoram seu vocabulário ao pronunciar as palavras
quando falam, desenvolvem o seu aspecto cognitivo, tendo mais conhecimento
sobre o mundo que está inserido. Vendo a importância que a leitura tem na vida e na
sociedade, sabe se que, o professor tem que utilizar várias estratégias para que a
mesma se torne mais prazerosa e interessante, e lembrar sempre que, cada criança
aprende de maneira diferente.
Para a realização deste trabalho foi necessário uma pesquisa de
bibliográfica e de campo. O universo da pesquisa foi na Escola Centro Educacional
Machado de Assis, localizada na Rua México, nº 916, no Bairro Três Andares, zona
sul em Teresina.
Para a realização da pesquisa, foram consultadas 3 (três ) professoras
formadas em pedagogia, identificou – se que as três professoras trabalham só no 1º
ano do Ensino fundamental.
Utilizou – se para a coleta de informação um questionário com 7(sete)
perguntas abertas elaboradas de acordo com a curiosidade em saber sobre as
estratégias para o desenvolvimento da leitura no 1º ano do ensino fundamental.
Segundo GIL, (2011)
29

O questionário é uma técnica de investigação composta por um conjunto


de questões que são submetidas a pessoas com o proposito de obter
informações sobre conhecimentos, crenças, sentimentos, valores,
interesses, expectativas e aspirações, temores e comportamento presente
ou passado. GIL, (2011, p. 121),

A utilização do questionário nessa pesquisa foi muito importante, pois teve


como finalidade analisar a prática realizada para promover o desenvolvimento da
leitura no Ensino Fundamental. Para desenvolvimento desse trabalho utilizou – se
uma pesquisa de cunho descritivo com abordagem qualitativa, este envolve ainda o
procedimento de coleta de dados uma pesquisa de campo e pesquisa bibliográfica.
Para Gil (2008), pesquisa de campo procura aprofundamento de uma
realidade específica. É basicamente realizada por meio da observação direta das
atividades do grupo estudado e de entrevista.
Essa pesquisa dar uma visão mais clara, que visa proporcionar maior
familiaridade com o assunto, através dessa observação se pode ter uma noção da
realidade da escola para concretizar a pesquisa. Com o objetivo de compreender os
mais diferentes aspectos de uma determinada realidade.
Segundo Fonseca (2002), pesquisa bibliográfica “é feita a partir do
levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos
e eletrônicos, como livros, artigos científicos, páginas de web sites, onde
proporciona uma fundamentação para a temática”.
Qualquer trabalho cientifico inicia – se com uma pesquisa bibliográfica, que
permite ao pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto. Pesquisa
bibliográfica possibilita a fundamentação teórica sobre o assunto que precisamos
investigar, de um embasamento teórico concreto, pois com esse tipo de pesquisa
permite que nós pesquisadores conheçamos o que já se estudou sobre o assunto
pesquisado. O objetivo dessa pesquisa é conhecer as diferentes contribuições
cientificas sobre um tema, ela dá suporte a todas as fases de qualquer pesquisa.
Portanto, o professor é antes de tudo promotor de leitura e formador de
leitores. O docente deve ser um profissional comprometido com o projeto de leitura e
apresentar estratégias para orientar seus alunos, tornando-se assim, um mediador
do processo, abrindo espaços, lançando desafios, valorizando a caminhada dos
30

alunos, desenvolvendo competências nas dimensões cognitivas, emocionais,


sensoriais e culturais.
Nas atividades de leitura para a formação do leitor crítico, utilizo a prática de
leituras variadas que promovam de maneira direta e indireta, uma reflexão sobre o
contexto social em que estão inseridos. É preciso que haja estímulo por parte de
nós, educadores, aos seus alunos para que seja efetivada a formação de leitores, a
leitura não deve ser encarada como uma obrigação, um dever, e sim como uma
atividade prazerosa. As estratégias de leitura envolvem vários tipos de
conhecimentos e várias habilidades para o leitor ao utilizar o texto. O professor (a)
deve se empenhar para que o seu desempenho forme leitores críticos capazes de
responder às suas necessidades pessoais, ter desempenho melhor nas demais
disciplinas com as quais tem contato na escola.
A formação docente é um dos principais entraves a uma prática educativa de
qualidade, especialmente no que se refere ao ensino da leitura, pois o que se
percebe é certo conformismo e desgosto pela leitura presente na comunidade
escolar, tornando-a, assim, uma prática desmotivadora tanto para o educador
quanto para o educando. Mesmo que todos os quesitos ideais necessários a uma
prática de ensino da leitura fossem efetivados na escola, seria indispensável à
presença de professores leitores, que sentissem prazer na leitura, que fossem bem
informados e instrumentalizados para tal prática.
Além disso, a inserção da leitura, no contexto escolar, deve ser de forma
dinâmica e agradável, utilizando-se, por exemplo, do caráter lúdico que pode ser
dado às estratégias de leitura. Dessa forma, enquanto o aluno “aprende a ler”,
estará, ao mesmo tempo, desenvolvendo a sociabilidade e a integração. O gosto de
ler, portanto, será adquirido gradativamente, através da prática e de exercícios
constantes.
O papel da escola é fundamental nesse processo, no qual o professor, sendo
o principal agente no processo de melhoria da qualidade do ensino, poderá realizar
uma série de atividades que favoreçam a aproximação do educando com a leitura.
Para que essa prática se torne interessante ao aluno, ela deve ser introduzida de
maneira agradável e estimulante e não de maneira autoritária e em forma de
obrigação, pois ela é a condição essencial para o bom desempenho da linguagem
oral e escrita.
31

A sala de aula deve ser o ambiente estimulador e o professor seu


colaborador, oferecendo aos alunos oportunidade de serem bons leitores, fazendo
interferências a partir do conhecimento prévio e explorando a heterogeneidade do
grupo. O docente deve trabalhar com textos do contexto real dos alunos, para daí
sim, iniciar a leitura de forma prazerosa e criativa, contando juntamente com os
demais professores, pois a leitura está presente em todas as matérias.
É de grande importância fazer da escola um ambiente que incentive os alunos
à prática da leitura, de métodos que auxiliem o objetivo de se fazer alunos/leitores e
críticos, contando com a participação dos professores das diversas disciplinas, já
que a leitura está presente em todas as áreas.

6. ANALISE E DISCURSSÃO DE DADOS


32

A analise dos dados foram realizadas com as A, B, C, possibilitando a


identificação e descrição das estratégias realizadas para promover o
desenvolvimento do hábito da leitura no processo de ensino aprendizagem no
Ensino Fundamental, o que consequentemente contribuirá nas práticas
pedagógicas, bem como nas estratégias de leituras, para que possam melhorar
inovar e aperfeiçoar as estratégias realizadas em sala de aula. Demonstraremos a
resposta das professoras em quadros:
QUADRO 1
1.Quais as principais estratégias de leitura que você aplica aos seus alunos?
A As principais estratégias aplicada com os alunos é mostrar o gosto pela leitura
comentando sobre os livros preferidos, comentar sobre o titulo do livro, levar
para sala de aula, livros com personagens que chamam atenção do leitor.
B Essas praticas favorecem o ato da leitura, porém não podemos esquecer que a
escrita também é uma ferramenta importante para inserção do aluno na
sociedade letrada.
C Leitura oral, individual, alternada.

Segundo as professoras A,B e C a leitura deve ser introduzida na vida das


crianças desde cedo, como algo prazeroso. O gosto pela leitura deve ser estimulado
na infância para que possam aprender ainda nos anos iniciais do ensino
fundamental. O ensino da leitura requer habilidades e competências que os anos de
vida escolar tende a contribuir com o aluno no desenvolvimento educacional. O
professor, neste caso entra como incentivador no ato de motivar e levar o estudante
ao hábito do ler e, de preferência com prazer.
Estratégias de leitura são técnicas ou métodos que os leitores usam para
adquirir a informação, ou ainda procedimentos ou atividades escolhidas para facilitar
o processo de compreensão em leitura. São planos flexíveis adaptados às diferentes
situações que variam de acordo com o texto a ser lido e a abordagem elaborada
previamente pelo leitor para facilitar a sua compreensão, Kopke, 2001.
Segundo o autor estratégias são procedimentos que os leitores ou
professores usam para facilitar a leitura. Eles são meios adaptáveis as diferentes
situações, variam de acordo com o texto lido e o modo como o leitor faz para facilitar
a sua compressão do que esta lendo.

QUADRO 2
33

2. As estratégias de leitura favorecem ou dificultam promover a competência do ato


de ler?
A Sim. Favorecem porque o habito de ler fomenta a leitura e mostra o gosto
por ela e promove competência pelo ato de ler.
B Essas praticas favorecem o ato da leitura, porém não podemos esquecer
que a escrita também é uma ferramenta importante para inserção do aluno
na sociedade letrada.
C Favorecem, pois quanto mais o aluno ler, mais ele aprimora sua escrita, ou
seja, a leitura é o ato de conhecer a palavra.

As professoras A, B e C afirmam que as estratégias favorecem o habito de ler


e consequentemente a escrita. Pois quanto mais o aluno ler mais ele adquire o
aprendizado da escrita. A utilização das estratégias de leitura permite compreender
e interpretar de forma autônoma os textos lidos e pretende despertar o professor
para a importância em desenvolver um trabalho efetivo no sentido da formação do
leitor independente, crítico e reflexivo.
Portanto para que a criança na sua fase de aprendizado e de iniciação
escolar, o professor necessita usar de vários mecanismos e estratégias de leitura,
ou seja, técnicas ou métodos para ser utilizado pelo leitor e assim facilitar a
compreensão de um texto ou ainda atividades escolhidas para adquirir o habito da
leitura. Assim, os procedimentos adotados por cada um se diferenciam, visto que
cada indivíduo não assimila conhecimento da mesma forma. Uma das propostas de
incentivo à leitura é através do ato de contar histórias. Silva 2016.
O grande desafio para nós educadores é a busca de mecanismos que façam
da leitura um hábito atrativo desde a infância, tornando o processo em algo menos
sofrido para algo prazeroso, instigante, emocionante e que auxilie o indivíduo no
desenvolvimento de suas habilidades. Esse é um grande anseio e desafio que
devemos alcançar.

QUADRO 3
3.Em sua opinião, os alunos são resistentes à leitura? Por que caso exista esta
resistência, qual media você acredita que pode ser tomada?
34

A Sim. Os alunos são resistentes, por que todos os dias os alunos


desenvolve melhoria para uma boa aprendizagem de leitura e eles
buscam conhecimento através da leitura e todas as medidas devem ser
tomada principalmente quando trabalhamos o projeto de leitura.
B Sim. Infelizmente hoje vivemos em uma sociedade em que os pais não
têm mais tempo para sentar e fazer uma leitura com seus filhos. Acho
que se os pais ajudassem mais os filhos nas tarefas escolares e na
leitura, essa pratica seria mais prazerosa para a criança. Foi assim que
ensinei meus filhos que a leitura é algo que proporciona prazer e
desenvolve a mente.
C Eles são resistentes, as crianças de hoje em sua maioria não querem
ler, e usamos algumas estratégias, como oferecer gibis ou contar com
gestos um real ou imaginário.

Em relação a esta questão todos os sujeitos foram unânimes em


concordarem que as crianças são resistentes à leitura devido a vários fatores: a falta
de interesse a obra lida, a falta de incentivo dos pais, os professores limitarem as
estratégias de ensino não oferecendo atividades diversificadas (visuais, orais e
escritas) que venham a seduzir transformando a leitura em prazer, necessitando ser
renovando a cada dia e a escolas se manterem inerte aos projetos de leitura o que
dificulta o habito de leitura dos seus alunos.
No entanto, sabe-se que somente estes meios tradicionalistas não são
motivadores do hábito de ler, uma vez que reduzem a leitura a uma simples
atividade escolar e, na verdade, ela deve ser entendida como adensamento do
conhecimento, ou seja, uma maneira pela qual o leitor aprofunda e amplia a sua
percepção de mundo, em que, seus conhecimentos prévios se misturam a novas
impressões adquiridas na leitura, transformando assim sua percepção de mundo
Almeida 2009.
Segundo o autor, a leitura em sala de aula, deve ser instrumento para
despertar no leitor o interesse pela palavra escrita, pelas mais variadas realidade do
homem deve ser entendida, tanto pelos educadores quanto pelos educandos, como
um instrumento privilegiado através do qual se desenvolve a imaginação e o
raciocínio crítico, como um meio de contato com outros mundos, um meio de ampliar
horizontes, de desenvolver a compreensão do mundo e a comunicação entre as
pessoas, uma vez que possibilita a aquisição de diferentes conhecimentos,
conceitos e ainda pode despertar diversas emoções.

QUADRO 4
35

4.Como sua estratégia de leitura pode contribuir para incentivar o habito de leitura
nos alunos?
A Contribui incentivando com estratégia realizada durante a leitura e
compreensão do que está sendo lido e trabalhado com os alunos.
B A leitura não é algo imposto, deixo os alunos livres para escolherem os
livros que querem ler, isso faz com que eles tenham mais interesse em
desenvolver a leitura. Obs: (Os livros oferecidos para os alunos devem
ser de acordo com a idade dos alunos).
C Com isso eles se empolgam e traçam as suas próprias descobertas e
estimulando assim o ato de ler.

Nesta questão quando perguntado como a estratégia de leitura pode


contribuir para incentivar o habito de leitura, um dos sujeitos diz que contribui
incentivando com estratégia realizada durante a leitura e compreensão do que está
sendo lido e trabalhado com os alunos.
Outro deixa os alunos livres para escolherem livros que querem ler, isso faz
com que eles tenham mais interesse em desenvolver a leitura.
O terceiro faz com que eles se empolgam e tracem suas próprias descobertas
estimulando assim o ato de ler. Nota – se então que os todos os professores estão
cientes que quanto mais os professores oferecerem atividades diversificadas
(visuais, orais e escritas) que venham a seduzir os alunos o gosto pela leitura ,
transformando a em prazer.
Portanto para que a criança na sua fase de aprendizado e de iniciação
escolar, o professor necessita usar de vários mecanismos e estratégias de leitura,
ou seja, técnicas ou métodos para ser utilizada pelo leitor e assim facilitar a
compreensão de um texto ou ainda atividades escolhidas para adquirir o habito da
leitura. Assim, os procedimentos adotados por cada um se diferenciam, visto que
cada indivíduo não assimila conhecimento da mesma forma. Uma das propostas de
incentivo à leitura é através do ato de contar histórias Silva 2016.
Sob os diversos pontos de vista, há uma concordância: a educação escolar
precisa proporcionar momentos prazerosos de leitura que envolve todo o âmbito
familiar e social em que o aluno está envolvido, fortalecendo a formação de um
sujeito crítico e reflexivo; pois é necessário que as ações do professor em sala de
aula satisfaçam as necessidades existentes do aluno, considerando-o participante
ativo do seu processo de aprendizagem.

QUADRO 5
36

5.Qual o tipo de leitura você aplica em sala de aula?


A Em sala de aula são trabalhados vários tipos de leitura, poemas, canções,
tirinhas, receita, contos, fábulas, HQ e parlendas.
B Utilizo vários tipos de leitura, dentre eles: leitura em forma de jogral, leitura
interativa, leitura individual.
C Todos os tipos de leitura: leitura em grupo, oral, silenciosa, textos
informativos, narrativos, cantigas, poemas, etc.

Quando questionadas sobre os materiais de leitura aplicados em sala de aula,


os sujeitos relataram que: utilizam diversos tipos de leitura a fim de incentivar o ato
de ler. Sendo assim, o professor e o responsável que deve propiciar atividades
diferenciadas em sala de aula, atividades essas que desperte na criança um bem
estar, um interesse e o desejo de participar da aula. Nesses discursos é possível
perceber que os professores se preocupam em diversificar os materiais didáticos
nas aulas de leitura e escrita.
De acordo com Kleiman, 2000:

1.Motivação do aluno, através de uma conversa sobre o assunto; 2. Leitura


silenciosa, sublinhando as palavras desconhecidas; 3. Leitura em voz alta
por alguns alunos, ou por todos os alunos em grupo; 4. Leitura em voz alta
pelo professor; 5. Elaboração de perguntas sobre o texto, por parte do
professor, como „Onde ocorreu a estória?‟, „Quando?‟, „A quem?‟ e outras
perguntas sobre elementos explícitos; 6.Reprodução do texto (ou outra
atividade de redação ligada ao tema do texto). KLEIMAN (2000, p.24):

O gosto pela leitura deve ser iniciado desde cedo, quanto mais cedo se iniciar
a criança no mundo da leitura, mais cedo ela gostará de ler. Disponibilizar diferentes
gêneros textuais é importante para que o aluno produza novas ideias e que possa
interpretá-las. E o professor é o grande incentivador da leitura e selecionar os textos
que utiliza.
Os textos devem ser inteligentes, interessantes e cheios de emoção, itens
que agradam a qualquer idade, e devem ser lidos pelo professor antes de serem
indicados para os alunos. O professor tem um grande papel na formação de leitores,
a importância do hábito de leitura precisa a todo tempo ser evidenciada pelo
educador em sala de aula, fazendo assim, com que seu aluno desperte para o quão
necessário se torna a leitura em seu dia a dia.

QUADRO 6
6.De que forma a leitura pode contribuir para a formação do aluno em seu ambiente
social?
37

A Contribui para a formação do leitor através da prática e da vivência do seu


dia da dia buscando desenvolvimento e conhecimento para o ambiente
social.
B A leitura é responsável por contribuir, de forma significativa, na formação
de um individuo capaz de analisar a sociedade, o seu dia a dia e, de modo
particular, ampliar e... Diversificar a visão e interpretar o mundo e a si
mesmo.
C O aluno leitor, tem mais facilidade em compreender e entender o que
escreve, facilita seus erros ortográficos, etc.

Quando questionados de que forma a leitura pode contribuir a formação do


aluno em seu ambiente social. As professoras foram novamente unanimes elas
acreditam que sim. A leitura é algo muito amplo, não pode apenas ser considerada
como uma interpretação dos signos do alfabeto. Produz sentido, ou seja, surge da
vivência de cada um, é posta como prática na compreensão do mundo na qual o
sujeito está inserido. Queiroz, 2009 afirma:

[...] entendemos que o ensino de leitura deve ir além do ato monótono que é
aplicado em muitas escolas, de forma mecânica e muitas vezes
descontextualizados, mas um processo que deve contribuir para a formação
de pessoas críticas e conscientes, capazes de interpretar a realidade, bem
como participar ativamente da sociedade QUEIROZ, (2009, p. 2).

O trabalho com a leitura precisa ser visto, principalmente, com alunos dos
anos iniciais, as quais estão construindo o gosto pelo ato de ler, pois as
competências desenvolvidas nesta etapa são importantes para que futuramente o
leitor atinja níveis mais profundos num constante processo de compreensão.
Os benefícios que a leitura promove em sua sociedade são inúmeros, o
resgate da cidadania, desenvolvimento de um olhar crítico e competências, a
integração social, a ampliação de seus horizontes e de seu vocabulário além de
profissionais capacitados e competentes. A leitura deve complementar o domínio da
escrita e cabe ao professor e aos pais a estimular o pensar, o refletir, o participar e o
agir destes indivíduos.

QUADRO 7
7.Como você avalia seus alunos quanto ao nível da leitura?
A Avaliamos com projetos de leitura, pesquisa, textos, produzido pelos
38

alunos, o nível de evolução em que se encontram os alunos em sala de


aula.
B A leitura é responsável por contribuir, de forma significativa, na formação
de um individuo capaz de analisar a sociedade, o seu dia a dia e, de modo
particular, ampliar e... diversificar a visão e interpretar o mundo e a si
mesmo.
C Eu concluo que 90% da classe ler com desenvoltura e com destreza, e sua
leitura tem um nível equivalente a ótimo.

Quando questionados como você avalia seus alunos quanto ao nível da


leitura à professora A respondeu que avalia com projetos, pesquisas, e textos
produzidos pelos alunos em sala de aula. A outra respondeu que a leitura é
responsável por contribuir de forma significativa, na formação do individuo capaz de
analisar a sociedade no seu dia a dia, e de modo particular, diversificando a visão e
interpretar o mundo e a si mesmo.
Já a professora C que conclui o ano com 90% da classe lendo com
desenvoltura e com destreza, e sua leitura tem um nível equivalente a ótimo.
Nesta pergunta podemos concluir ir que cada uma tem seu método de
avaliação. Acredita – se que o como avaliar é o de menos o que importa e a
aprendizagem do aluno.
“Ribeiro (2003) afirma que a escola, nem sempre, forma usuários
competentes da escrita, mas muitas vezes, “analfabetos funcionais”, definidos como”
aqueles que tiveram acesso limitado à escolarização ou que têm um domínio
limitado das habilidades de leitura e escrita. O funcionamento social desenvolveu
valores e formas de vida que vão contra as condições favoráveis à leitura, como a
concentração ou a solidão.
Segundo o autor nem sempre a escola forma alunos que dominam a escrita
apenas analfabetos funcionais, aqueles que não tiveram a oportunidade de estudar
dificultando suas habilidades na leitura e na escrita. Um dos fatores do fracasso da
leitura é a dificuldade que o aluno traz consigo no seu desenvolvimento escolar.
Pois muitos deles são automaticamente aprovados, para um novo ano de
escolaridade sem ao menos possuir os requisitos necessários para a etapa na qual
está cursando. Como consequência prosseguem, em seus anos de escolaridade,
cheios de dúvidas e dificuldades.
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
39

Atualmente muito é discutido sobre o ato de ler e considerando que o ensino


é fundamental, entende-se que ensinar a ler constitui-se de um desafio para os
educadores, já que muitas vezes é mal interpretado ou interpretado de forma
insuficiente, devido ora a falta de novas metodologias, ora a falta de interesse por
parte de quem quer ou precisa aprender ou mesmo por parte de quem orienta na
leitura. Para que uma criança obtenha o interesse pela leitura, é necessário que ela
entenda que a leitura não é uma obrigação e sim uma satisfação.
O interesse pela leitura começa antes mesmo de seu ingresso em uma
escola, pois a criança tem uma curiosidade natural por tudo que a cerca. A leitura
deve ser vista como uma atividade prazerosa e não algo que lhe seja doloroso.
Entende-se desta maneira que a iniciação para a leitura deve-se iniciar em casa e
bem antes das primeiras letras escolares. Percebe-se desta forma que os pais que
contribuem para leitura de seus filhos estão os posicionando para um futuro baseado
de valores pré- estabelecidos.
Desta forma percebe-se que ler é interpretar e vivenciar o que se entende.
Antes a leitura estava restrita a identificação de símbolos impressos porem hoje esta
vinculada também às formas, texturas, sons e visualização. Ler passou a ser um
movimento de interação com o mundo e uma maneira de fazer parte dele.
Pensar as estratégias diante de qualquer ação pedagógica é garantir
principalmente um trabalho de qualidade que atenda ao público desejado, e que
exerça uma aprendizagem por meio de táticas que venham suprir com as
necessidades da realidade local; Utilizar-se de estratégias no trabalho com a leitura
é promover um trabalho prazeroso e rico que tem sido visto como uma ação positiva
onde as estratégias se moldam no perfil de cada atendimento, favorecendo ao
incentivo da leitura de forma lúdica, através de atividades que nos trazem resultados
satisfatórios.
Para tanto as estratégias de mediação da leitura são fundamentais para a
construção de leitores. Essas estratégias se configuram como ferramentas que
devem estimular o gosto pela leitura, utilizando a ludicidade como base dessa
formação ao longo do processo educativo, a fim de garantir uma base leitora desde
os primeiros anos iniciais.
Neste sentido, o professor tem papel fundamental no ensino da leitura, sendo
o mediador nas diversas práticas de leitura que ocorrem dentro da sala de aula,
40

utilizando de diferentes recursos para realizar uma atividade de grande interesse e


significativa para a criança.
A escola, sem dúvida, é um dos espaços de inserção da criança no universo
da leitura e o professor é a maior referência que a criança, tem na escola. Nesse
sentido, é de suma importância que os olhares e ações dos educadores se voltem
para aproximar a criança ao hábito da leitura e uma maneira de instigá-las é manter
a rotina de leitura e solicitar os alunos que tragam seus próprios livros para a escola.
A partir daí é só proporcionar atividades envolvendo espaços diversos de circulação
de leituras vivenciadas pelas crianças e que não se restringem ao apenas ao âmbito
escolar.
Daí a importância desta pesquisa em adquirir uma reflexão sobre as questões
relacionadas à leitura entre os alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental, visto
que ainda há uma grande defasagem de leitores comprometidos e estimulados nas
salas de aula. Geralmente, a escola responsabiliza o aluno e suas condições
familiares pela falta de interesse e não assume como sua a tarefa de incentivar o
exercício da leitura. Nesse sentido, se torna pertinente discutir algumas condições
importantes que precisam ser garantidas para cultivar a motivação dos alunos pela
leitura.
Assim concluímos que os objetivos foram alcançados, fazendo necessário
ressaltar que as mudanças na escola acontecem quando são feitas em equipe.
Deste modo, reestruturar o ensino da leitura deve decorrer de uma construção
coletiva e significativa para os alunos, professores e que extrapolam os muros
escolares, sobretudo, no ambiente familiar. Dessa maneira, trabalhar o hábito da
leitura em sala de aula com alunos dos anos iniciais é estar em constante interação
com a realidade e a fantasia.

REFERÊNCIAS
41

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prática de leitura como hábito diário e significativo ao aluno. ISECC/CNEC
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Leitura: teoria e prática. Campinas/SP: ALB, n. 55, 2013, p. 48-54.

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Global, 2007.

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FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002.


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KLEIMAN, Ângela. A concepção escolar da leitura. In: Oficina de leitura. Teoria e


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uso por professores de língua portuguesa. Tese de doutorado em lingüística.
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo.
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42

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SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica,


2000.
43

APÊNDICE

APÊNDICE A – Questionário aplicado aos professores


01 Quais as principais estratégias de leitura que você aplica aos seus alunos?
44

______________________________________________________________
______________________________________________________________

02 As estratégias de leitura favorecem ou dificultam promover a competência do ato


de ler?
______________________________________________________________
______________________________________________________________
03 Em sua opinião, os alunos são resistentes à leitura? Por quê? Caso exista esta
resistência, qual medida você acredita que pode ser tomada?
______________________________________________________________
______________________________________________________________
04 Como sua estratégia de leitura pode contribuir para incentivar o hábito de leitura
nos alunos?
______________________________________________________________
______________________________________________________________
05 Qual o tipo de leitura você aplica em sala de aula?
______________________________________________________________
______________________________________________________________
06 De que forma a Leitura pode contribuir para a formação do aluno em seu
ambiente social?
______________________________________________________________
______________________________________________________________
07 Como você avalia seus alunos quanto ao nível da leitura?
______________________________________________________________
______________________________________________________________
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ANEXOS
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