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Alasdair MacIntyre
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Boas-vindas
Alasdair Chalmers MacIntyre (1929) é um
Ajuda Alasdair Chalmers MacIntyre
filósofo Britânico principalmente conhecido por
Página de testes suas contribuições para a moral e pela filosofia
Portal comunitário politica, mas também é conhecido por suas obras
Mudanças recentes no campo da história da filosofia e teologia. Ele é
pesquisador Senior do Centro de Estudos
Manutenção
Contemporâneo Aristôtelicos em ética e politca
Criar página (CASEP) na Universidade Metropolitana de
Páginas novas Londres, e Professor Emerito da Universade de
Contato Notre Dame.
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Índice  [esconder] 
Imprimir/exportar 1 Biografia
2 Abordagem Filósofica
Ferramentas
2.1 After Virtue (1981)(Depois da Virtude)
Noutras línguas 2.2 Whose Justice? Which Rationality?
Català (1988)(Justiça de quem? Qual Racionalidade?)
Česky 3 Ética das virtudes
Nascimento 12 de Janeiro de 1929 (84 anos)
Dansk 4 Bibliografia
Glasgow, Scotland
Deutsch Influências
Influências [Expandir]
English Biografia [editar]
Español Influenciados
Influenciados [Expandir]
Alasdair Chalmers MacIntyre nasceu em 12 de
Janeiro de 1929 em Glasgow, por John e Emily Escola/tradição Filosofia analítica, tomismo
Suomi (Chalmers) MacIntyre. Educado na Universidade de
Principais Etica, metaética, filosofia política
Français Londres, e foi mestre de artes na Universidade de interesses
Bahasa Indonesia Manchester e na Universidade de Oxford.
Ideias notáveis Revivamento da ética das
Íslenska Começou sua carreira docente em 1951 na virtudes, bens externos e
Universidade de Manchester, lecionando para a internos
Italiano
Universidade de Leeds, Universidade de Essex e
日本語
Universidade de Londres no Reino Unido, antes de se mover para os EUA por volta de 1969. Sendo
Lietuvių considerado uma espécie de intelectual nômade, tendo lecionado em dezenas de universidades nos
Nederlands EUA.
Polski
Русский Abordagem Filósofica [editar]
Simple English
A abordagem de Macintyre a filosofia moral contêm uma série de características complexas das
Slovenčina sociedades contemporâneas. No entanto seu projeto é largamente influenciado pela caracterização
Српски / srpski em tentar reviver a concepção moral Aristotelica sustentada pela ética das virtudes, descrevendo a
Svenska sua propria tentativa como uma abordagem peculiamente moderna Esta "compressão peculiar
Türkçe contempôranea" em grande parte diz respeito a abordagem de MacIntyre acerca dos problemas e
disputas morais. Ao contrario de alguns filósofos analíticos que tentaram generalizar o consenso
Tiếng Việt
moral na base de uma ideia de racionalidade, MacIntyre apresenta uma descrição histórica da
Yorùbá
evolução da ética, a fim de iluminar o problema moderno das "incomensuráveis" noções morais , ou
中文 seja, os argumentos morais que procedem de premissas incompatíveis. Na sequência de Hegel e
Editar links Collingwood, ele oferece uma "história da filosofia" (que ele distingue de ambas as abordagens
analíticas e fenomenológicas da filosofia), na qual ele admite desde o início que "não existem
normas neutras disponíveis pelo apelo a qualquer agente racional que seja possível determinar a
validade das conclusões morais.
Aliás, um dos principais pontos de MacIntyre em sua mais famosa obra, After Virtue, é que a
tentativa falhou por diversas vezes, começando pelos pensadores iluministas para fornecer uma
generalização do ponto de vista universal de uma racionalidade moral, que acabou levando a uma
rejeição da racionalidade como fundamentação moral para pensadores posteriores, como Charles
Stevenson, Jean-Paul Sartre e Friedrich Nietzsche. MacIntyre salienta, que é especialmente por
conta do total repúdio de uma fundamentação racional da moral por parte de filósofos tais como
Nietzsche, que o resultado da busca equivocada do Iluminismo para um argumento definitivo que
iria resolver disputas morais em vistas de uma razão calculadora autônoma e sem uso de teleologia,
se demonstra falha nos tempos modernos.
Em contrapartida, MacIntyre está preocupado com a recuperação de varias formas de racionalidades
morais e argumenta que não alega nem uma finalidade última nem uma certeza incorrigivel (o
projeto equivocado do iluminismo), e no entanto, não aceita uma posição relativistica ou emotivista
de negação de uma moralidade racional, através de preceitos psicológicos e de ordem sentimental
subjetiva (que de acordo com ele, os pensadores não iluministas tais como Nietzsche, Sartre e
Stevenson não compreenderam). Ao fazer essa critica à historia da filosofia moral, ele retorna à
tradição da ética aristotélica com a sua definição teleológica das ações morais, e sua finalidade
pratica nas pessoas influenciado pela variabilidade das circustâncias, que foi inicialmente rejeitado
pelo Iluminismo e que aparti de Aristóteles atingiu uma articulação mais ampla no escritos medievais
de Tomás de Aquino. Esta tradição aristotélico-tomista, ele propõe, apresenta "a melhor teoria até
agora", tanto de como as coisas são e como devemos agir. Em termos mais gerais, de acordo com
MacIntyre é o caso que as disputas morais sempre acontecem dentro e entre as tradições de
pensamento rivais que se recorrem a uma variabilidade de ideias, pressupostos e tipos de
argumentação e entendimentos comuns, além de abordagens que foram herdadas do passado.
Assim, mesmo que não há nenhuma maneira definitiva para uma tradição na filosofia moral de
vencer e afastar a possibilidade da outra, no entanto, visões opostas podem dialogarem uns aos
outros por vários meios, incluindo questões de coerência interna, reconstrução imaginativa de
dilemas a crise epistêmica e sua fecundidade

After Virtue (1981)(Depois da Virtude) [editar]


Em termos gerais a tarefa da obra After Virtue ("Depois da Virtude".Bauru: EDUSC, 2001), é relatar
a disfuncionalidade do caráter dos discursos morais dentro da sociedade moderna e sua reabilitação
por MacIntyre numa alternativa considerada "esquecida" pela via da racionalidade teleológica da
ética das virtudes Aristótelica.

Whose Justice? Which Rationality? (1988)(Justiça de quem? Qual


Racionalidade?) [editar]
Segunda maior obra de MacIntyre no seu período de maturidade, retoma o problema de dar conta
da racionalidade filosófica no contexto da sua noção de "tradições", que ainda tinha permanecido
inacabado em Depois da virtude. Especificamente, MacIntyre argumenta que as concepções rivais e
totalmente incompatíveis, da justiça, são o resultado de formas rivais e totalmente incompatíveis, da
racionalidade prática. Essas formas concorrentes de racionalidade pratica, e suas ideias
concernentes a justiça por sua vez são o resultado de "tradições socialmente consagrados e
delimitadas de investigação racional". Embora o tratamento de MacIntyre, de tradições é bastante
complexo, ele dá uma definição relativamente conciso: "A tradição é um argumento estendido ao
longo do tempo em que certas acordos fundamentais são definidos e redefinidos "em termos de
debates internos e externos".
Grande parte da Justiça de quem? Qual racionalidade? é, portanto, engajar na tarefa de não só dar
ao leitor exemplos de tradições rivais e as diferentes maneiras que elas se divergem, complementam
ou se anulam (por exemplo, as éticas aristotélicas, agostiniana, tomista, humeana), mas também
para provar como a racionalidade prática e uma concepção de justiça elaborada por MacIntyre
constituem uma nova maneira interpretativa dessas tradições. MacIntyre argumenta que apesar da
incomensurabilidade das éticas morais, existem várias maneiras em que as tradições rivais poderiam
envolver uma à outra de forma racional - sobretudo através de uma forma de crítica imanente que
faz uso da imaginação empática para, em seguida, colocar a tradição rival em "crise
epistemológica", mas também por ser capaz em resolver compartilhadamente problemas análogos e
dilemas de dentro de nossa própria tradição, que permanecem insolúveis em vista da abordagem
rival.
O argumento de MacIntyre também defende mais três teses: primeiro, que toda invesigação racional
humana é conduzido de forma consciente ou não de dentro de uma tradição, em segundo lugar, que
os esquemas conceituais incomensuraveis de tradições rivais não implicam qualquer relativismo ou
perspectivismo, em terceiro lugar, que, embora os argumentos do livro são tentativas de se intuir
proposições morais universalmente válidas eles são, no entanto, dadas a partir de uma tradição
particular (a de aristotelismo tomista) e que esta não implica necessariamente qualquer
inconsistência filosófica.

Ética das virtudes [editar]

MacIntyre é uma figura central no recente interesse pela ética das virtudes, a qual identifica a
questão central da moralidade como tendo que lidar com os hábitos e o conhecimento da melhor
maneira de viver e ter uma vida boa. Sua abordagem busca demonstrar que o bom juízo advêm de
uma noção do que é bom proveniente do agente moral. Ser uma boa pessoa não é só seguir regras
formais de uma razão atribuidora de juízos morais. Ao elaborar esse problema, MacIntyre entende
ser preciso retrabalhar a ideia Aristótelica de uma ética teleológica.
MacIntyre enfatiza a importância dos bens morais definidos em relação a uma comunidade engajada
em uma "prática" - que ele chama de "bens internos" ou "bens de excelência" - ao invés de focar na
prática independente obrigação de um agente moral (ética deontológica) ou o consequencialismo de
um determinado ato pela ética utilitarista. A ética das virtudes no mundo acadêmico europeu / norte-
americano (filosofia continental) é associada com os filósofos pré-modernos (por exemplo, Platão,
Aristóteles, Tomás de Aquino), mas também totalmente envolvida com outras formas de sistemas
modernos de ética (por exemplo, a deontologia kantiana). MacIntyre argumenta que a síntese de
Tómas de Aquino do agostinismo com o aristotelismo é mais perspicaz do que as modernas teorias
morais, centrando-se sobre o telos ('fim', ou execução) de uma prática social e de uma vida
humana, no contexto das quais a moralidade dos atos podem ser avaliados. Seu trabalho seminal
na área da ética das virtudes podem ser encontradas em seu livro de 1981, After Virtue.

Bibliografia [editar]

1953. Marxism: An Interpretation. London: SCM Press, 1953.


1955 (edited with Antony Flew). New Essays in Philosophical Theology. London: SCM Press.
2004 (1958). The Unconscious: A Conceptual Analysis, London: Routledge & Kegan Paul.
1959. Difficulties in Christian Belief. London: SCM Press.
1965. Hume's Ethical Writings. (ed.) New York: Collier.
1998 (1966). A short history of ethics :a history of moral philosophy from the Homeric age to the
twentieth century, 2nd ed. New York: Macmillan / London: Routledge.
1967. Secularization and Moral Change. The Riddell Memorial Lectures. Oxford University Press.
1969 (with Paul Ricoeur). The Religious Significance of Atheism. New York: Columbia University
Press.
1970. Herbert Marcuse: An Exposition and a Polemic. New York: The Viking Press.
1970. Marcuse. London: Fontana Modern Masters.
1971. Against the Self-Images of the Age: Essays on Ideology and Philosophy. London:
Duckworth.
2007 (1981). After Virtue, 3rd ed. University of Notre Dame Press.
2002 (with Anthony Rudd and John Davenport). Kierkegaard After Macintyre: Essays on Freedom,
Narrative, and Virtue. Chicago: Open Court
1988. Whose Justice? Which Rationality?. University of Notre Dame Press.
1990. Three Rival Versions of Moral Enquiry. The Gifford Lectures. University of Notre Dame
Press.
1990. First Principles, Final Ends, and Contemporary Philosophical Issues. Milwaukee: Marquette
University Press.
1995. Marxism and Christianity, London: Duckworth, 2nd ed.
1998. The MacIntyre Reader Knight, Kelvin, ed. University of Notre Dame Press.
1999. Dependent Rational Animals: Why Human Beings Need the Virtues. Chicago: Open Court.
2005. Edith Stein: A Philosophical Prologue, 1913-1922. Rowman & Littlefield Publishers.
2006. The Tasks of Philosophy: Selected Essays, Volume 1. Cambridge University Press.
2006. Ethics and Politics: Selected Essays, Volume 2. Cambridge University Press.
2008 (Blackledge, P. & Davidson, N., eds.), Alasdair MacIntyre's Early Marxist Writings: Essays
and Articles 1953-1974, Leiden: Brill.
2009. God, philosophy, universities: A Selective History of the Catholic Philosophical Tradition .
Rowman & Littlefield.
2009. Living Ethics. Excerpt, "The Nature of The Virtues". Minch & Weigel.

Categorias: Nascidos em 1929 Filósofos da Escócia

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