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ABASTECIMENTO DE ÁGUA.
LOTEAMENTO
“LOTEAMENTO NOVA VILLE”
PROPRIETÁRIO:
CEP: 12.246.870
CREA – 0601289340-SP
ART – 28027230210422823
LOCAL:
ABRIL/2021
REVISÃO – R0
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APRESENTAÇÃO
O presente relatório trata da rede de abastecimento de água do “Loteamento Nova Ville”.
1-IDENTIFICAÇÃO:
A gleba onde se implantará o loteamento “LOTEAMENTO NOVA VILLE” está localizada no Município de
CAÇAPAVA – SP.
PROPRIETÁRIO:
CNPJ: 37.570.846/0001-77
ÁREA DA GLEBA:
ENDEREÇO DA GLEBA:
RUA RUI BARBOSA S/N – JD. SÃO JOSÉ – CAÇAPAVA – SP – CEP: 12280-044
Os acessos à gleba onde se implantará o loteamento denominado “LOTEAMENTO NOVA VILLE” tem seu
principal acesso pela Rua Rui Barbosa e conseguinte a Rua Afonso Henrique, Rua São Floriano e Rua
Sebastião Soares Lara.
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2-INTRODUÇÃO
O abastecimento do loteamento se dará através de interligação da água a partir da adutora
existente na Rua Sebastião Soares Lara, cruzamento com a Rua Rui Barbosa – Jardim São José –
Município de Caçapava.
Seguindo “Carta de Diretrizes RV 028/21
Dossiê: 2020/052.623
Rede existente: diâmetro de 50 mm, PVC.
Pressão disponível: 10 mca.
NATUREZA DO LOTEAMENTO
2 Áreas públicas
3 Outros
5 Área Remanescente 0
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DESCRIÇÃO DO SISTEMA VIÁRIO
SISTEMA VIÁRIO
Os tipos de pavimentação asfáltica que serão utilizados no empreendimento são Tipo II e Tipo III.
4.1-POPULAÇÃO E CONSUMO
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4.2-PERDA DE CARGA
J = 10,643*Q^1,85*C^-1,85*D^-4,87
hp = J*L - onde;
Q = vazão (m³/s);
D = diâmetro do tubo;
4.3-VELOCIDADES MÁXIMAS
VAZÕES MÉDIAS
Qmho = 352 x 180 x 1,20 x 1,50 / 86.400 = 1,32 l/s = 4,752 m³/h
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4.5-METODOLOGIA DE CALCULO
Critérios adotados:
• Velocidade em m/s, obtida pela equação da continuidade e registrada com a finalidade de demonstrar
que os limites foram respeitados (V = Qm/A);
• Perda de carga total em metros (hf). Determinada a vazão fictícia Qf e o diâmetro D, com o emprego da
formula de Hazen-Willians, obtêm-se J, perda unitária em metros e hf = j*L, perda de carga total no trecho,
em metros;
• Num outro trecho qualquer, a cota piezométrica de montante é igual à cota piezométrica de jusante
mais a perda de carga no trecho. Uma vez determinada uma cota piezométrica qualquer e as perdas de
carga, ficarão determinadas todas as demais cotas piezométricas;
• Cotas do terreno, obtidas nas plantas e relativas aos nós dos trechos a montante e a jusante;
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4.6-PLANILHA DE CÁLCULO
H. DISP. H. DISP. COTA
NÓ NÓ EXTENSÃO VAZÃO DN VEL. P. CARGA P. CARGA MON. JUS. COTA TER. COTA TER. COTA PIEZ. PIEZ. JUS.
TRECHO MONT. JUS. (m) (l/s) (mm) C (m/s) (m/Km) (m) (mca) (mca) MON. (mca) JUS. (mca) MON. (mca) (mca) OBS.
T1 N1 N2 8,81 1,23 50 150 1,12 5,70 0,050 10,00 10,00 540,80 540,80 550,80 550,75 Rede Existente
T2 N2 N3 48,44 0,46 50 150 0,80 0,92 0,045 10,00 10,50 540,80 540,20 550,75 550,70 Rede Existente
T3 N2 N4 4,54 0,77 50 150 0,93 2,39 0,011 10,00 10,05 540,80 540,69 550,75 550,74 Rede Projetada
T4 N4 N5 5,04 0,77 50 150 0,93 2,40 0,012 10,05 10,15 540,69 540,58 550,74 550,73 Rede Projetada
T5 N3 N6 4,06 0,46 50 150 0,80 0,91 0,004 10,50 10,50 540,20 540,20 550,70 550,70 Rede Projetada
T6 N6 N7 4,36 0,46 50 150 0,80 0,92 0,004 10,50 10,50 540,20 540,20 550,70 550,70 Rede Projetada
T7 N5 N8 4,00 0,36 50 150 0,75 0,58 0,002 10,15 10,14 540,58 540,58 550,73 550,72 Rede Projetada
T8 N8 N9 7,86 0,34 50 150 0,75 0,54 0,004 10,14 10,16 540,58 540,56 550,72 550,72 Rede Projetada
T9 N9 N10 7,86 0,34 50 150 0,75 0,54 0,004 10,16 10,23 540,56 540,49 550,72 550,72 Rede Projetada
T10 N10 N11 74,74 0,34 50 150 0,75 0,54 0,040 10,23 10,68 540,49 540,00 550,72 550,68 Rede Projetada
T11 N11 N12 35,96 0,35 50 150 0,75 0,55 0,020 10,67 10,86 540,00 539,80 550,68 550,66 Rede Projetada
T12 N12 N13 36,14 0,35 50 150 0,75 0,55 0,020 10,86 11,05 539,80 539,59 550,66 550,64 Rede Projetada
T13 N13 N14 80,35 0,17 50 150 0,67 0,15 0,012 11,04 11,43 539,59 539,19 550,63 550,62 Rede Projetada
T14 N14 N15 7,72 0,07 50 150 0,63 0,02 0,000 11,43 11,44 539,19 539,18 550,62 550,62 Rede Projetada
T15 N15 N16 7,88 0,07 50 150 0,63 0,02 0,000 11,44 11,44 539,18 539,18 550,62 550,62 Rede Projetada
T16 N16 N17 42,30 0,05 50 150 0,62 0,01 0,001 11,44 11,61 539,18 539,01 550,62 550,62 Rede Projetada
T17 N17 N18 3,51 0,03 50 150 0,61 0,00 0,000 11,61 11,61 539,01 539,01 550,62 550,62 Rede Projetada
T18 N18 N19 3,48 0,03 50 150 0,61 0,00 0,000 11,61 11,61 539,01 539,01 550,62 550,62 Rede Projetada
T19 N19 N20 3,51 0,03 50 150 0,61 0,00 0,000 11,61 11,61 539,01 539,01 550,62 550,62 Rede Projetada
T20 N21 N20 32,78 0,03 50 150 0,61 0,00 0,000 11,44 11,61 539,18 539,01 550,62 550,62 Rede Projetada
T21 N22 N21 8,55 0,08 50 150 0,63 0,04 0,000 11,33 11,44 539,29 539,18 550,62 550,62 Rede Projetada
T22 N23 N22 30,19 0,08 50 150 0,63 0,03 0,001 10,89 11,33 539,73 539,29 550,62 550,62 Rede Projetada
T23 N24 N23 5,19 0,08 50 150 0,63 0,04 0,000 10,89 10,89 539,73 539,73 550,62 550,62 Rede Projetada
T24 N25 N24 55,10 0,15 50 150 0,66 0,11 0,006 10,83 10,89 539,80 539,73 550,63 550,62 Rede Projetada
T25 N26 N25 36,10 0,29 50 150 0,72 0,40 0,014 11,04 10,83 539,60 539,80 550,64 550,63 Rede Projetada
T26 N27 N26 35,88 0,29 50 150 0,72 0,40 0,014 11,26 11,04 539,40 539,60 550,66 550,64 Rede Projetada
T27 N28 N27 75,45 0,22 50 150 0,70 0,24 0,018 10,81 11,26 539,87 539,40 550,68 550,66 Rede Projetada
T28 N29 N28 7,42 0,24 50 150 0,70 0,27 0,002 10,80 10,81 539,88 539,87 550,68 550,68 Rede Projetada
T29 N30 N29 7,45 0,24 50 150 0,70 0,28 0,002 10,67 10,80 540,01 539,88 550,68 550,68 Rede Projetada
T30 N7 N30 38,73 0,29 50 150 0,72 0,40 0,016 10,50 10,67 540,20 540,01 550,70 550,68 Rede Projetada
T31 N31 N7 5,23 0,12 50 150 0,65 0,08 0,000 10,50 10,50 540,20 540,20 550,70 550,70 Rede Projetada
T32 N32 N31 5,29 0,12 50 150 0,65 0,08 0,000 10,50 10,50 540,20 540,20 550,70 550,70 Rede Projetada
T33 N5 N32 38,19 0,41 50 150 0,77 0,75 0,029 10,15 10,50 540,58 540,20 550,73 550,70 Rede Projetada
T34 N32 N33 74,46 0,23 50 150 0,70 0,25 0,019 10,50 10,82 540,20 539,86 550,70 550,68 Rede Projetada
T35 N33 N34 7,72 0,14 50 150 0,66 0,10 0,001 10,82 10,94 539,86 539,74 550,68 550,68 Rede Projetada
T36 N34 N35 8,05 0,14 50 150 0,66 0,10 0,001 10,94 10,89 539,74 539,79 550,68 550,68 Rede Projetada
T37 N35 N11 42,19 0,10 50 150 0,64 0,05 0,002 10,89 10,67 539,79 540,00 550,68 550,68 Rede Projetada
T38 N7 N36 74,65 0,29 50 150 0,72 0,39 0,029 10,50 10,81 540,20 539,86 550,70 550,67 Rede Projetada
T39 N36 N37 7,68 0,20 50 150 0,69 0,20 0,002 10,81 10,91 539,86 539,76 550,67 550,67 Rede Projetada
T40 N37 N38 7,92 0,20 50 150 0,69 0,20 0,002 10,91 11,02 539,76 539,64 550,67 550,66 Rede Projetada
T41 N38 N27 43,81 0,16 50 150 0,67 0,13 0,006 11,02 11,26 539,64 539,40 550,66 550,66 Rede Projetada
T42 N13 N39 42,23 0,18 50 150 0,68 0,16 0,007 11,04 10,66 539,59 539,97 550,63 550,63 Rede Projetada
T43 N39 N40 7,80 0,12 50 150 0,65 0,08 0,001 10,66 10,59 539,97 540,04 550,63 550,63 Rede Projetada
T44 N40 N41 8,13 0,12 50 150 0,65 0,08 0,001 10,59 10,60 540,04 540,03 550,63 550,63 Rede Projetada
T45 N41 N17 80,03 0,10 50 150 0,64 0,06 0,005 10,60 11,61 540,03 539,01 550,63 550,62 Rede Projetada
T46 N25 N42 46,34 0,15 50 150 0,66 0,11 0,005 10,83 10,57 539,80 540,05 550,63 550,62 Rede Projetada
T47 N42 N43 7,79 0,08 50 150 0,63 0,04 0,000 10,57 10,56 540,05 540,06 550,62 550,62 Rede Projetada
T48 N43 N44 7,72 0,08 50 150 0,63 0,04 0,000 10,56 10,59 540,06 540,03 550,62 550,62 Rede Projetada
T49 N44 N20 80,53 0,07 50 150 0,63 0,03 0,002 10,59 11,61 540,03 539,01 550,62 550,62 Rede Projetada
4.7-RESERVAÇÃO
Considerando ser uma população projetada de 352 habitantes, e por estar ligado a rede de água da
SABESP, neste primeiro momento não está prevista a construção de reservatório para o empreendimento.
5-ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
5.1-ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS
a) Tubulações e conexões
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No projeto em questão foram considerados tubos e conexões nos seguintes materiais: PEAD - PVC.
Deverá haver compatibilidade entre os tubos, conexões e peças especiais correspondentes, relativa
às características da ponta, da bolsa e demais elementos de ligação.
Todas as superfícies dos tubos, conexões e peças especiais sujeitas à corrosão deverão receber
pintura anticorrosiva, após serem preparadas convenientemente.
As conexões, as peças especiais e as válvulas têm diâmetros, materiais e classe de pressão são
compatíveis com as especificações das tubulações.
c) Recobrimento
Leito = 1,50 m
5.2-LISTA DE MATERIAIS
QUANTITATIVO DE MATERIAL
DESCRIÇÃO QUANT. UN.
Trechos:
PVC Tigre PBA classe 12 - DN50 1262,13 m
Conexões:
Válvula Ventosa 5 Un.
Cruzeta 1 Un.
Tê de 90º 10 Un.
Registro de Manobra 6 Un.
Curva de 22º 30’ 25 Un.
Reconstituição de Pavimentos:
Cimentado 37,20 m²
Sem revestimento 820,40 m²
Escoramento:
Pontalete 3855,20 m²
Sem escoramento 85,60 m²
Volume Escavação:
0 a 2 m: 1280,76 m³
Volume Total: 1280,76 m³
5.3-ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇOS
Deverão ser obedecidas, obrigatoriamente, todos os preceitos, normas e técnicas da SABESP e dos
órgãos públicos locais, tanto em relação a mão de obra, materiais ou execução.
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5.3.1 – Locação
Deverá ser mantido na obra pelo menos um topógrafo devidamente habilitado e um auxiliar de topógrafo
ou nivelador. Esta equipe ficará encarregada das seguintes tarefas, entre outras:
• Medir as cotas das faces superiores da geratriz inferior da tubulação, na medida em que for sendo
assentada.
A locação será feita de acordo com as indicações em projeto observando-se sempre a posição das outras
redes de utilidades públicas projetadas.
5.3.2 – Escavação
A escavação compreende a remoção de qualquer material abaixo da superfície natural do terreno, até as
linhas e cotas especificadas no projeto.
Antes de iniciar a escavação, deverá ser feita pesquisa de interferência do local, para que não sejam
danificados quaisquer tubos, caixas, cabos, postes, etc., que estejam na zona atingida pela escavação ou
área próxima a mesma.
Qualquer excesso de escavação no fundo da vala deverá ser preenchido com areia, pó de pedra ou outro
material de boa qualidade.
A extensão máxima da abertura da vala não deverá exceder a indicada pelas normas vigentes para cada
trecho de rede considerando as condições do local de trabalho, o trânsito local, e a necessidade de garantir
a progressão contínua da construção.
Em princípio toda escavação deverá ser executada por processo mecânico, exceto em casos especiais,
complementares ou de difícil execução mecânica, onde a escavação deverá ser manual.
A vala correspondente a cada trecho deve ser aberta de forma a permitir que assegure além da
regularidade do fundo da vala compatível com o perfil projetado, a manutenção da espessura prevista para
o lastro, quando este for necessário.
Quando os materiais escavados forem apropriados para sua utilização no aterro serão, em principio,
colocados ao lado da vala, para posterior aproveitamento, não devendo este material ficar a uma distância
inferior a 60 cm da borda da vala.
No caso de os materiais aproveitáveis serem de natureza diversa, serão distribuídos em montes separados.
O material escavado não aproveitado deverá ser removido para bota fora a ser determinado pela
fiscalização.
O fundo da vala deverá ser regularizado e compactado de forma que o seu acabamento final permita apoiar
uniformemente o tubo em todo o seu comprimento.
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5.3.3 – Escoramento
As valas deverão ser escoradas em toda sua extensão, sempre que sua profundidade for igual ou superior a
1,25 metro. (Conforme NR 18 do MTE – Ministério do Trabalho e Emprego).
Os escoramentos têm funções de contenção das paredes laterais e aumento de estanqueidade da vala.
Serão empregados os tipos de escoramento descritos a seguir:
Fechado ou Contínuo
a) Para as valas em locais sem a presença de lençol de água será usado o escoramento fechado tipo
“Cançoeira” constituído de estacas de madeira com seção mínima de 5 x 30 cm, contraventadas por
longarinas e estroncas de madeira com seção mínima de (7,5 x 2,5 cm);
b) Para valas em locais com a presença de lençol freático será usado escoramento fechado tipo
ensecadeira;
b.1) Escoramento fechado constituído de estacas de madeira com seção mínima de 5 x 30 cm,
com encaixe tipo macho fêmea, contraventadas com longarinas e estroncas de madeira com seção mínima
de 7,5 x 25 cm;
b.2) Escoramento fechado em estacas metálicas constituídas de estacas metálicas com encaixe
estanque nos bordos, contraventadas com longarinas e estroncas de madeira com seção mínima de 7,5 x
25 cm;
Descontínuo
a) Pontaleteamento utilizado quando as condições de solo permitirem;
b) Aberto: será empregado nas escavações em solos coesivos a profundidades inferiores ao nível do
lençol freático. Serão empregadas estacas de madeira com seção mínima de 5 x 30 cm, de maneira a cobrir
50% da parede da vala, com contraventamento em longarinas e estroncas de madeira com seção mínima
de (7,5 x 25 cm).
O escoramento em escavações abaixo do lençol freático em solos arenosos ou que apresentem reais
dificuldades quando à fixação a estanqueidade, deverá ter “fichas”.
Na construção, a variação das fichas será função das condições locais, com um mínimo de 50 cm.
O escoramento deverá ser dimensionado de acordo com a natureza e profundidade do terreno a ser
escavado, devendo ser consideradas as dimensões das peças necessárias para se atingir as profundidades
do projeto, uma vez que aqui foram fixadas apenas as dimensões mínimas, de acordo com as
especificações.
Em determinados casos poderá ser dispensado o escoramento mediante o tabulamento das paredes
laterais da vala, com ou sem sub-vala, sendo o ângulo do talude de acordo com as condições do solo. Neste
caso será medida e paga a escavação em excesso executada e nunca o escoramento que poderia ser
executado.
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As estavas deverão ser mantidas em perfeito estado, devendo-se prever recursos para desempenamento e
reparo das mesmas, bem como uma renovação periódica do estoque. As estacas que possam comprometer
a estabilidade ou estanqueidade do escoramento deverão ser rejeitadas.
Durante a operação de descida dos materiais na vala, deverá ser feito um remanejamento de estroncas,
com adição de estroncas provisórias de tal forma que nenhum momento sejam diminuídas as condições de
segurança.
A retirada das estroncas e longarinas somente poderá ser efetuada quando o reaterro atingir o nível destas
peças. As chapas e pranchas de escoramento vertical, responsáveis pelo fechamento lateral da vala,
somente poderão ser retiradas após completado o reaterro, ou quando este tiver atingido um nível que
permita sua retirada com segurança, sem afetar o solo adjacente, as obras de superfície, os demais serviços
públicos e a própria galeria construída.
Sobre a camada de material granular e até uma altura mínima de 30 m acima da geratriz superior externa
da tubulação será feito o reaterro densamente compactado.
O material granular deve ser lançado na vala em camadas sucessivas de 15 cm, no máximo, devidamente
compactadas.
Nas tubulações empregadas, com junta elástica, serão admitidas deflexões máximas de acordo com os
limites estabelecidos em norma, as quais poderão ser feitas de acordo com as possibilidades de serem
executadas sem forçar os tubos.
Nos trechos de grande declividade bem como em curvas, tês e extremidades da rede, deverão ser
engastados na ancoragem a fim de evitar que os mesmos se desloquem.
O assentamento da tubulação deverá seguir paralelamente à abertura da vala e deverá ser executado no
sentido de jusante para montante, com a bolsa voltada para montante.
Para o alinhamento vertical será usado o processo do gabarito ou cruzeta com acompanhamento
topográfico permanente. Pelo processo do gabarito as réguas deverão ser colocadas no máximo a 10
metros uma da outra. A linha usada será obrigatoriamente de “nylon” sem emendas. Um gabarito de
madeira nivelado pela linha de “nylon” esticada entre das duas réguas sobre a linha do eixo do coletor irá
fornecendo o greide desejado.
Os gabaritos deverão ser de madeira de boa qualidade e deverão apresentar perfurações a fim de
resguardá-los contra empeno devido à influencia do tempo. Os suportes das réguas deverão ser fixos de
madeira a torná-los não deslocáveis.
As réguas deverão ser pintadas em cores vivas e que apresentem contrastes umas com as outras, a fim de
facilitar a determinação da linha visada.
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Sempre deverá ser colocado um mínimo de 4 réguas de cada vez a fim de facilitar uma imediata verificação
por meio da linha visada.
Para o alinhamento horizontal, marcam-se sobre as réguas os pontos que vão determinar a posição do eixo
da canalização. Fixando-se sobre eles o fio de “nylon”, a translação do eixo para o fundo da vala será feita
por um prumo de centro e um gabarito apoiado no corpo do tubo.
Sempre que for interrompido o trabalho, o último tubo assentado deverá ser tampado a fim de evitar a
entrada de elementos estranhos.
Deverão ser obedecidas todas as indicações do fabricante no que diz respeito ao transporte, montagens e
manuseio dos tubos e equipamentos acessórios.
Em todas as fases de transporte dos tubos, inclusive manuseio e empilhamento, devem ser tomadas
medidas especiais para evitar choques e atritos que afetem a integridade do material ou seu revestimento.
Os tubos deverão ser descarregados ao longo da vala, preferencialmente ao lado oposto ao da terra
retirada da escavação.
Não será assentado nenhum tubo ou peça especial que apresente ranhuras ou trincas.
Antes da execução de qualquer tipo de junta das tubulações, deverá ser verificado se as extremidades dos
tubos estão perfeitamente limpas.
Quando a execução de junta elástica é necessário ser verificado se a mesma não foi mordido, isto é, se o
anel de borracha ficou exatamente na sua posição de encaixe.
O reaterro das valas e cavas somente poderá ser iniciado após a liberação devida sendo processada em
duas etapas:
b) O aterro complementar superpõe-se ao primeiro até a cota final do reaterro. As camadas terão
espessura máxima de 20 cm e serão compactadas manualmente.
O número mínimo de passadas do equipamento de compactação utilizado será o necessário para atingir
uma densidade relativa não inferior a 95% da densidade máxima obtida no ensaio de Proctor Padrão, com
um desvio de umidade em relação à ótima de compactação de + - 2%.
O reaterro na 1ª etapa deverá ser executado com solos isentos de pedras, madeira, detritos ou outros
materiais que possam afetas a tubulação, provenientes da própria escavação ou de jazidas de empréstimos.
Nos casos de se ter material arenoso para o reaterro, poderá ser utilizado o processo de irrigação das
camas repostas para a altura situada abaixo do nível do lençol de água.
Para as camadas acima do lençol de água deverá ser previsto um sistema de drenagem para retirada de
água após o adensamento final por saturação.
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O material adequado retirado de um trecho poderá ser usado para o reaterro do trecho seguinte. Quando
for inconveniente ao reaterro, deverá ser determinada a substituição do mesmo por matéria de boa
qualidade.
Embora haja controle de reaterro, a boa execução do serviço é de completa responsabilidade do executor.
a) Plano de retirada das peças deverá ser objeto de programa previamente aprovado;
b) Remoção das pranchas de madeira deverá ser executada a medida que for sendo completada a
envoltória do coletor e avance o reaterro e compactação, pela retirada progressiva das cunhas;
c) Uma vez atingido o nível inferior da última camada de estroncas, serão afrouxadas e removidas
as peças de contraventamento (estroncas e longarinas), bem como os elementos auxiliares, de fixação, tais
como cunhas, consoles e travamentos, da mesma forma, e sucessivamente, serão retiradas as demais
camadas de contraventamento;
e) Os furos deixados no terreno, pela retirada de montantes, pontaletes ou estacas deverão ser
preenchidos com areia e compactados, por vibração, ou por percolação de água.
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