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30/03/2018 Professores da FGV alertam: pais devem acompanhar e educar o acesso de crianças à internet – Michelson Borges

Michelson Borges

Professores da FGV alertam: pais devem


acompanhar e educar o acesso de crianças
à internet

Setenta por cento das crianças e adolescentes entre 7 e 17


anos afirmam ter encontrado pornografia
acidentalmente na internet enquanto navegavam por
outros motivos. O dado é da pesquisa produzida pela
organização inglesa GuardChild. Para evitar que casos
como esses aconteçam na sua família e com amigos, o
coordenador do MBA em Marketing Digital André
Miceli e a professora Regina Lima, pesquisadora do
tema, ambos da Fundação Getulio Vargas (FGV), dão
dicas de como controlar e proteger os filhos. “É
necessário ter limites claros na quantidade de tempo
conectado. Além disso, toda a família deve implementar
a Política de Porta Aberta, em que os pais devem sempre
interagir com os filhos durante o tempo no computador.
Verifique os games que eles estão jogando ou o que eles estão procurando. Deixe-os saber que você
está interessado e prestando atenção. Quando possível, especialmente com crianças mais novas,
sente-se com elas, assista e interaja”, diz André Miceli.

A pesquisadora da FGV Regina Lima afirma ainda ser muito importante, para quem cuida de uma
criança, que esteja atento, além da interação nas redes sociais, ao vício no uso. Segundo ela, as
crianças com pouca idade que receberam tablets ou outros dispositivos estão desenvolvendo uma
relação nada saudável com a tecnologia. “Em muitos casos, elas ficam menos interessadas em
atividades como esportes e leitura, além de estarem mais propensas a insônia e irritabilidade. A
pesquisa de imagens cerebrais mostra que esses dispositivos afetam o córtex frontal do cérebro da
mesma forma que uma droga. Na verdade, o uso de tecnologia é tão excitante que eleva os níveis de
dopamina tanto quanto o sexo”, alerta a especialista.

Miceli explica que temos que educar as próximas gerações sobre como usar a internet. Para o
professor da FGV, temos que garantir que cada criança possa encontrar uma maneira própria e
saudável de se relacionar com a tecnologia. “A educação é a ferramenta mais importante nesse
processo. O interessante é que, se por um lado a tecnologia pode atrapalhar as crianças, por outro,
pode ser uma aliada dos pais”, diz o especialista.

André Miceli e Regina Lima ressaltam que recursos podem ajudar no bloqueio de aplicações e sites
indevidos. Eles afirmam que o botão de pânico, caso a criança ou adolescente estejam em perigo,
pode ser usado, além da localização e histórico dos lugares visitados. Ainda de acordo com os
professores da FGV, é possível definir limites de tempo de uso, rastrear textos e contatos.

Os especialistas, entretanto, alertam que os próprios recursos de controle devem ser usados com
parcimônia. “Combater o vício, a pedofilia e fazer da tecnologia uma aliada na educação deve ser um
objetivo de todos os pais. Mesmo com todos os recursos disponíveis é fundamental que a família
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30/03/2018 Professores da FGV alertam: pais devem acompanhar e educar o acesso de crianças à internet – Michelson Borges

entenda que o diálogo e o amor continuam sendo os recursos mais eficientes nesse processo”,
complementa Regina Lima.

Publicado em 12 de Março de 2018 por Michelson Anúncios


BorgesCom as etiquetas Educação, Família,
Tecnologia.

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