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Primeiro Trabalho – 2º GQ
Tema: Classificação de crimes
RECIFE - PE
2021
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Tema: Classificação de crimes
PROCESSO Nº 024.91.003222-6 (942) NATUREZA: ARTIGO 121, parágrafo 2º, incisos I, II, e IV, c/c
29, ambos do CPP. AUTOR: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL ACUSADO: ROMUALDO EUSTÁQUIO
LUZ FARIA - Egrégio Conselho de Sentença, por maioria de votos (mais de 03), ao responder o
terceiro quesito, reconheceu que o acusado ROMUALDO EUSTÁQUIO LUZ FARIA, qualificado nos
autos, concorreu para o crime, contratando o pistoleiro responsável por desferir os disparos de
arma de fogo contra a vítima Maria Nilce dos Santos Magalhães.
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Por dever legal: aquele que tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou
vigilância. É o caso dos pais em relação aos filhos menores. Se deixarem de
alimentá-los, podem responder pelo homicídio, um delito, no caso, omissivo
impróprio.
Por ingerência na norma: é aquele que, com seu comportamento anterior, criou o
risco da ocorrência do resultado. O sujeito que pôs fogo na mata, que se alastrou e
não avisa os seus empregados rurais, que podem ser atingidos pelo fogo,
responderá por sua abstenção, no caso de sofrerem lesão corporal.
Crime de perigo: é aquele que, para que se considere consumado, exige apenas
que o bem seja exposto a perigo. Portanto, a efetiva ocorrência de dano ao bem
jurídico protegido pela lei penal é desnecessária para que o crime se consume.
De perigo abstrato (ou puro): é o crime de perigo em que a sua consumação não
depende da demonstração de que tenha colocado o bem jurídico em risco. O risco é
presumido, de forma absoluta, pela lei. É o caso do crime de associação criminosa e
crime de posse irregular de munição de uso permitido ou restrito, dos artigos 12 e 14
da Lei 10.826/2003[1].
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De perigo individual: é o delito que causa perigo a uma pessoa ou a um grupo
determinado de pessoas. Pode-se apontar como exemplo o delito de perigo de
contágio de moléstia grave.
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Crime permanente: é aquele cuja consumação se protrai no tempo, isto é, se
prolonga. A fase da consumação persiste enquanto desejar o agente. O sujeito ativo
do delito consegue prolongar no tempo a fase de consumação do delito. É o caso da
extorsão mediante sequestro.
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