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Kelta Silvershield – (Rey Shadowhorn)

Tiefling Bard

Kelta é filho de Torlin Silvershield, High Priest e Grand Duke da cidade de Baldur’s Gate com
Lillith, uma jovem intrigante e sedutora que se aproximou de Torlin após a morte de sua ex
esposa. Lillith na verdade era uma Succubus que, por alguma trama dos nove infernos, foi ao
plano material com o objetivo de se aproximar da aliança dos lordes e monitorar de perto as
ações dos reinos esquecidos. Com o passar do tempo, Lillith se desviou do plano original e se
apaixonou por Torlin, vindo a engravidar de seu amado.

Lillith sabia que o nascimento do seu filho traria consigo a verdade, mas nutria esperanças de
que ela e sua criança fossem aceitas após a revelação. Ao ver a aberração de chifres e cauda
que sua mulher trouxe ao mundo, Torlin ficou fora de si. Pressionou Lillith, que revelou sua
verdadeira forma e lhe contou a verdade. Torlin se sentiu traído e enganado. Um High Priest e
Grand Duke de Baldur’s Gate não podia assumir essa verdade. Destruiria sua reputação.

Apesar de toda a mágoa e tristeza que sentia, Torlin não podia matar Lillith; seu amor não o
permitia. Diante do dilema, decidiu bani-la de volta aos planos inferiores. A versão oficial foi
que a criança e a mãe morreram no parto e um funeral falso foi arranjado. Sua amargura era
grande, mas a criança não podia simplesmente ser morta ou largada à própria sorte. Era um
Silvershield, afinal. Torlin poupou a vida de Kelta e cuidou para que o filho não ficasse
desamparado. Confiou então sua tutela ao seu amigo e conselheiro Erevan Firahel (um meio
elfo bardo).

Erevan rumou para Candlekeep com Kelta, onde o criou, ensinou as artes bárdicas e segredos
da magia. Não era uma relação exatamente fraternal, era mais como uma relação mentor /
discípulo, mas foi o mais próximo que Kelta teve de uma figura paterna ou familiar. E assim
Kelta cresceu: acreditando ser um órfão de pai e mãe, que foi deixado sem qualquer
explicação aos cuidados dos estudiosos de Candlekeep. Seu mestre, desde cedo, chamava a
criança de Reylandis, que em élfico significa “Esquecido” e, com o passar do tempo, todos o
chamavam apenas de “Rey”.

Desde muito novo, Rey tinha pesadelos e sonhos constantes com uma succubus sendo
constantemente torturada / humilhada em um ambiente infernal de ódio, morte e sofrimento.
A essa altura, ele já havia estudado um pouco sobre as origens de sua raça e imaginou que
fosse algo comum entre os seus semelhantes. Um dia, porém, essa Succubus, sua mãe,
conseguiu contato direto com Rey através de visões e revelou para ele sua verdadeira história.
Ela havia sido condenada a 20 anos de tortura nos nove infernos por sua traição aos diabos e
agora que cumpriu sua pena pôde finalmente entrar em contato com seu filho.

Cheio de raiva em seu coração, Rey confrontou Erevan, que não conseguiu esconder a
verdade. Rey então partiu para Baldurs Gate para encarar seu verdadeiro pai. Durante a
viagem, sua raiva foi diminuindo e dando lugar à aceitação. Ele sabia que, para Torlin, ele não
era ninguém e com certeza seria evitado, descredibilizado e perseguido se assim fosse
necessário. Então, ao chegar em Baldurs Gate, ao invés de buscar contato com Torlin, resolveu,
por ora, seguir com sua vida. Queria ganhar reputação suficiente na cidade para enfim ter a
atenção de seu pai e dos cidadãos. Se tornou um caçador de recompensas conhecido como
“Shadowhorn”, prestando serviços à cidade na captura de criminosos e investigações no
submundo.

E assim 8 anos se passaram, mas Rey ainda anseia o dia em que poderá desmascarar sua
história e seu pai. Eventualmente tem contato com sua mãe através de visões e deseja algum
dia poder conhece-la pessoalmente.

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