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Sumário

Campanha:
A Travessia de Sessão 01 – 09/02/2022 ................................. 2
Eriador Sessão 02 - 16/02 /2022 ................................. 3
Sessão 03 – 23/02/2022 ................................. 4
Sessão 04 – 09/03/2022 ................................. 5
Sessão 05 – 23/03/2022 ................................. 6
Sessão 06 – 06/04/2022 ................................. 9
Sessão 07 – 13/04/2022 ............................... 12
Sessão 08 – 27/04/2022 ............................... 17
Sessão 09 – 18/05/2022 ............................... 22
Sessão 10 – 25/05/2022 ............................... 29
Sessão 11 – 15/06/2022 ............................... 35
Sessão 12 – 22/06/2022 ............................... 36
Sessão 13 – 13/07/2022 ............................... 41

Ano 2957
Balin chama algumas pessoas para se reunirem
em Bree: Reginald do Condado, Ginar da
Montanha Solitária, Nob de Bree e Edrähil de
Lindon.
Ele revela sobre uma antiga fortaleza anã ao
norte, chamada Bhadulak. Segundo ele, a
fortaleza hoje está em ruínas e que há nela um
tesouro há muito tempo esquecido. Uma
criatura aquática vive nas redondezas,
atormentando as pessoas e as devorando
(dizem que ela caminha por terra também).
Balin oferece como recompensa uma
porcentagem do tesouro, em troca de a
comitiva limpar e pacificar o local em seu
nome.
Sessão 01 – 09/02/2022
2957 da Terceira Era
Na taverna do Pônei Saltitante, após receberem uma carta de convocação, estavam:
Reginald, um hobbit interessado em vender fumo; Ginar, um anão em busca de testar seu valor
como possível herdeiro do pai; Nob, um homem de Bree, sem família, sentiu-se na obrigação de
responder as ameaças do perigo; Edrähil, um elfo viajante que sempre passa por Bree e Condado.
O grupo foi convocado por Balin.
A missão era a de irem até a nascente do rio Lhûn, nas Montanhas Azuis, encontrar ruínas de uma
antiga fortaleza anã, chamada de Bhadulak, e pacificar o local. Possivelmente, o lugar seria
habitado por uma criatura aquática. A criatura capturava as pessoas e as devorava. Ela era capaz
de andar por terra. Diziam as histórias que havia um tesouro nas ruínas.
Uma porcentagem do tesouro foi oferecida ao grupo como recompensa.
Nob percebeu um homem fazendo perguntas e atormentando o pessoal da estalagem. O homem
dizia coisas sem sentido sobre “vou acabar com isso agora”. Disse que homens do norte não
mereciam e que não iriam “fazer isso”. Ginar enxergou outro homem igual a ele sentado na
taverna.
Reginald pegou um pergaminho do homem.
Uma briga começou. Dentre as posses, havia um pergaminho, com um olho sobre o papel.
Balin disse para falar com Gandalf e guardar o pergaminho.
O grupo foi para outra taverna
INFORMAÇÃO IMPORTANTE: estrangeiros não são bem vindos em Lindon a menos que
Círdan permita.

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Sessão 02 - 16/02 /2022
No desjejum, um corvo foi endereçado a Balin, que estava mais sério que de costume.
Edrähil enviou uma carta para Círdan, enquanto os outros foram fazer compras.

Alma Tuilérë (Good day)


Caro Círdan.
Como deve saber, saí em mais uma de minhas missões mundo afora.
Desta vez, encontrei um anão chamado Balin, e ele reuniu um estranho grupo, com um homem
de Bree, um anão e um hobbit. Iremos em direção ao norte do Lhûn, em uma ruína chamada
Bhadulak, para fazermos uma pacificação.
Sei de vossa posição perante intrusos em nossa terra, porém lhe peço encarecidamente que, caso
necessitemos, permita-nos fazer uma breve parada em algum vilarejo ao norte do Golfo de Lhûn.
Tentaremos passar o mais breve possível, para não perturbar a paz de vosso povo.
RAINË MELDENYA (paz, meu irmão)
EDRÄHIL TAURË

Durante as compras, foram em busca de comprar um cavalo. Encontraram um vendedor de


cavalos chamado John Ferny, que insinuou que estavam sendo procurados por outras pessoas.
Reginald tentou furtar o vendedor no momento em que este iria explicar que eram as pessoas que
os procuravam, porém não conseguiu subtrair o item. Isso fez com que o homem se esquivasse e
não mais revelasse a informação.
A caminhada começou indo em direção ao Condado. Na metade do caminho, o grupo encontrou
Balin. O anão foi para outro caminho, até então desconhecido, e disse que poderia ajudar no
futuro.
Seguiram então por um atalho, pela Floresta Velha. Fora da estrada, encontraram um grupo de
bandidos, que cobravam pedágio dos que ali passavam. Houve confronto e, após a batalha, Edrähil
viu um homem de chapéu no meio da floresta, porém ao olhar de novo não mais o vislumbrou.
Ao pararem na orla da Floresta Velha, encontraram um mago chamado Tom Bombadill, que lhes
ofereceu um coelho e indicou a direção para seguirem.

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Sessão 03 – 23/02/2022
Na Ponte do Brandevin, o grupo encontrou dois Sacola-Bolseiros. Reginaldo reconheceu-os como
hobbits que gostavam de sacanear as pessoas que passavam por ali.
No Bolsão, foram até a casa de Bilbo Bolseiro.
Bilbo falou que Gandalf estava indo até as Colinas de Evendim, atrás de monstros, e que depois
iria para os Portos Cinzentos.
Passaram a noite na casa de Bilbo. Um mensageiro chamado Tobbin Cotton entregou uma carta
de Balin a Ginar.
Ginar foi convocado a ir até Tharbad para ajudar Balin. Assim, no seu lugar, outro companheiro
viria das Montanhas Azuis para se juntar ao grupo.
Edrähil ficou vagando pelo Condado e encontrou dois hobbits o vigiando durante a noite, talvez
por curiosidade.
Reginald teve um sonho, no qual uma disse a ele: “Pegue o Anel, traga para mim!”
Bilbo acordou no mesmo momento em que Reginald.
No dia seguinte, após um farto desjejum, Tobin chegou, e assim o grupo deixou a toca do hobbit.
Outro anão, chamado Bohr, enviado de Balin, chegou e se enturmou com o grupo.
Ginar se despediu e foi até Tharbad.
O grupo, agora formado por Edrähil, Nob, Bohr e Reginald seguiu em direção aos Portos
Cinzentos.
Próximo dos Portos, um elfo chamado Elnaril Arazunin abordou o grupo e o impediu de
prosseguir, fazendo com que fossem obrigados a seguir para o Norte.
O grupo fez um acampamento. Horas depois, foi cercado por wargs.

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Sessão 04 – 09/03/2022
No fim da batalha contra os wargs, Reginald não resistiu e morreu nas mãos de Edrähil, que ficou
com o cavalo dele, nomeando-o como Cinta (“pequeno” em élfico).
O grupo decidiu margear as terras dos elfos e subir ao norte. Nesse momento, notaram que o
hobbit Tobbin Cotton havia os seguido. A partir de então, ele passou a fazer parte da comitiva,
apesar de estar não muito confiante.
Continuando a viagem, chegaram próximo a uma vila, a beira do Lhûn, chamada Durmatail. Os
guardas param os viajantes na chegada e disseram que o prefeito queria falar com eles.
Chegando a um sobrado, com várias pessoas no interior, havia um homem ao fundo, o prefeito.
Foi preciso barganhar para que pudessem conseguir a permissão para prosseguirem e também um
barco para travessia. Após um discurso épico do hobbit, o prefeito liberou a passagem e um barco.
Durante a barganha, Edrähil percebeu que havia algo suspeito com o prefeito, principalmente
quando ele disse “fodam-se os orcs”, indicando que talvez tivessem algum acordo.
Investigando, o grupo descobriu que orcs estiveram na cidade dias atrás.
De manhã, um pescador chamado Harry se apresentou para levar a comitiva pelo rio. Ele arrumou
outro barco para transportar os cavalos.

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Sessão 05 – 23/03/2022
Sessão: The One Ring RPG – 2ª Edição
Dia: 23/03/2022
Horário: 21h às 23h30m
Participantes: Caio, Gabriel, Vitor e Rodrigo

Saindo de Durmatail, o grupo decidiu navegar pelo rio Lune até o primeiro entroncamento. A
princípio, os descansos ocorreriam na própria canoa, para que não precisassem desembarcar.
Porém, este plano poderia ser alterado a depender da situação que o grupo se encontrasse no
momento. Ao alcançarem o entroncamento dos rios, seguiriam pela trilha que os anões dos salões
de Thorin costumavam fazer ao viajar para negociar no Condado, porém na direção contrária.

Saíram pela manhã na companhia de Haery Bellstar e Guilderon, os pescadores de Durmatail.

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Durante a subida do rio, Edrähil coletou um pouco d’água do rio e ofereceu aos companheiros. A
água, entretanto, estava podre. O elfo não reparou que às margens do rio havia uma criatura morta,
contaminando a água. Assim, Tobin, Nob e Bohr ficaram com dores no estômago ao longo de
todo o dia.
O mestre então rolou 1d12 para cada personagem para verificar quanto
de Endurance cada um perderia. O resultado inusitado foi o seguinte:

Ao cair da noite, o grupo chegou ao entroncamento e decidiu descer do barco e montar o


acampamento em terra firme. Pela manhã, despediram-se de Haery e seguiram adiante, em
direção aos Salões dos Anões.

Edrähil notou que a meio dia de viagem havia pelo menos oito wargs e orcs perseguindo a
comitiva. Resolveram então apressar a marcha para chegarem o mais rápido possível aos Salões
de Thorin. Enquanto avançavam, discutiram sobre quem poderia ter passado sua localização aos
inimigos, mas não chegaram à conclusão alguma. No cair da noite, um dos inimigos chegou a
alcançá-los, mas aparentemente, perdeu-os de vista.

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Furtivamente, conseguiram despistar a criatura, e antes do dia se findar chegaram aos Salões de
Thorin.

Salões de Thorin

Foram recebidos pelo anão Ídolo, que os levou até Dwalin, irmão de Balin. Dwalin os
desencorajou a salvar Bhadulak, mas Bohr e Nob conseguiram convencê-lo, fazendo com que ele
prometesse fornecer um anão para ajudar na missão.

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Sessão 06 – 06/04/2022
Sessão: The One Ring RPG – 2ª Edição
Dia: 06/04/2022
Horário: 20h às 23h
Participantes: Caio, Gabriel, Malu, Vitor, Rodrigo e Tatai

Após a reunião com Dwalin, Tobin Cotton descobriu, conversando com outros anões, que naquele
mesmo salão havia alguém que no passado já tinha ido até a fortaleza de Bhadulak; era chamado
de Lofar.

Dwalin, anão responsável pelos Salões de Thorin

Em conversa com Tobin, o anão Lofar revelou:

“A localização das várias nascentes do rio Lunes são conhecidas, mas a origem da nascente
principal não é simples de se encontrar. Mesmo que alguém siga o curso do rio, pode acabar se
perdendo à sombra das Montanhas Azuis. Já passei pelo Campos Pantanosos, formados pelo
delta das diversas nascentes, e confesso que parece ser um local que não quer ser achado. Senti
frio na espinha ao me aproximar da região. Fui até lá quando era jovem; explorei a área com
amigos. Prestes a chegar, porém, a nossa coragem nos deixou, e todos os nossos medos vieram
à tona. É um lugar amaldiçoado. Vi a fortaleza de longe, ela é escondida e os muros ao redor
são altos, mas há uma parte quebrada que pode ser utilizada como passagem”.

Quando Tobin pediu ao anão para que o acompanhasse na viagem, Lofar disse que não estaria
disposto, pois já estava velho — e a bem da verdade aparentava ter mais idade do que o próprio
Balin. Porém, Lofar indicou o anão Gilbraeth para ir em seu lugar:

“Gilbraeth da Montanha conhece o caminho até Bhadulak e fará um bom trabalho


acompanhando vocês!”

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Ao final do encontro com Dwalin, enquanto todos foram para os quartos para descansar, Edrähil
se retirou do salão e foi até as muralhas, onde passou a noite vigiando os campos, para evitar ser
surpreendido pelas forças do inimigo.
Na manhã seguinte, logo que o sol surgiu, movimentações intensas foram ouvidas nos salões.
Nob, Bohr e Gilbraeth despertaram apressadamente e logo se armaram, indo, em seguida, para as
muralhas dos Salões de Thorin, ao encontro de Edrähil, enquanto Tobin, por sua vez, seguiu
tranquila e folgadamente para a cozinha a fim de fazer seu primeiro desjejum.

Nas muralhas, a situação era assustadora, pois tropas orcs se aproximavam dos portões,
acompanhadas de um ogro e um troll das cavernas. Atrás das tropas, havia ainda pelotões de
goblins montados em wargs, aguardando ordens do líder orc Akanor.

Akanor, o Medonho, o líder orc

Enquanto os arcos e balestras eram disparados de cima da muralha, o batalhão orc se aproximava
rapidamente. O troll das cavernas tentava vencer o portão de entrada, ao passo que os orcs subiam
pela muralha através de escadas improvisadas.
Tobin, após ter feito uma boa refeição, enchido sua mochila com provisões e afinado seu
instrumento musical, saiu dos salões e, destemidamente, contra todas as probabilidades, sacou seu
pequeno arco e atingiu uma impiedosa flecha no peito do troll, pouco depois de Bohr derramar
piche na cabeça do troll. Nob e Edrähil protegiam a muralha, atacando os orcs que subiam pelas
escadas.

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Bohr saltou da muralha, aterrissou sobre os ombros do troll das cavernas e então atingiu-o com
um poderoso ataque perfurante. A criatura, porém, resistiu ao ataque e acabou destruindo os
portões, alcançando o pátio principal.
Edrähil então passou a mirar suas flechas em Akanor, o Medonho, o chefe dos orcs, que vinha
logo atrás do ogro.
Os orcs avançavam agressivamente, enquanto os anões resistiam e tentavam a todo custo proteger
a entrada da fortaleza.
Dwalin lutava sobre a muralha, mas não estava num bom dia. Fora atacado diversas vezes e não
conseguiu ferir os orcs que o cercavam. Um dos ataques do inimigo o atingiu no abdome e
provocou grave ferimento.
Bohr, após ser atacado de cima do troll pelo líder orc com a lança, manteve o equilíbrio e desceu
seu machado sobre a cabeça do troll, decapitando-o naquele momento, antes que a criatura
pudesse se regenerar.

Ainda no pátio principal, atrás do pelotão de anões, Tobbin perguntou ao anão que lutava à sua
frente onde poderia encontrar unguentos, bandagens e ervas curativas para ajudar os irmãos anões
que estavam caindo em batalha. Ao obter a resposta, seguiu de volta para os salões em busca de
algo que pudesse ajudar. Em uma das despensas dos Salões de Thorin, encontrou diversos líquidos
e ervas curativas e as colocou em sua bolsa tiracolo.

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Sessão 07 – 13/04/2022
Sessão: The One Ring RPG – 2ª Edição
Dia: 13/04/2022
Horário: 20h30m às 23h
Participantes: Caio, Gabriel, Malu, Vitor, Rodrigo

Tobin terminou de juntar unguentos, ervas e bandagens da despensa e notou que os anões
recuavam para o interior da montanha, certamente empurrados pelo inimigo.

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Enquanto isso, do lado de fora, os orcs continuaram avançando implacavelmente.
Bohr bradou para que os anões formassem uma parede de escudos, para coibir o avanço do
inimigo, o que foi prontamente atendido.
Então, os anões das três frentes (norte, sul e centro) passaram a recuar e a formar uma poderosa
parede de escudos atrás da muralha.

Os anões dos flancos norte e sul terminaram de eliminar os orcs que se posicionavam nas escadas
internas da muralha e se reuniram no pátio de entrada.
Dwalin tocou uma corneta de guerra, ordenando aos anões que formassem uma parede de escudos,
assim como Bohr havia dito. Depois, com um ataque poderoso, derrotou um orc e, finalmente,
recuou próximo à fileira de escudos.

Nob desceu da muralha, usando o ogro que estava posicionado abaixo como apoio, deixando
apenas Edrähil no topo das muralhas.

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Ao comando do líder orc, os soldados e o ogro avançaram furiosamente.

Akanor, o Medonho, o líder orc

O ogro, já dentro do pátio neste instante, tentou atacar com porrete a cabeça de Nob, mas acabou
atingindo o escudo, que se partiu, do homem de Bree.
Vindo da retaguarda, wargs se aproximaram das muralhas, cercando a entrada dos Salões dos
Anões.

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Akanor, o Medonho, pediu então para que os orcs que estavam nos portões dessem passagem para
os wargs.
Sem ter outra alternativa, os anões recuaram e a batalha continuou à entrada dos Salões de Thorin.

Tobin entregou uma erva curativa para Nob mascar, pois isso anestesiaria seus ferimentos, e então
se dirigiu para próximo de Dwalin, que estava gravemente ferido, e curou-o com bandagens.
Bohr continuou gritando ordens de comando para os anões, pedindo para que a linha de frente
avançasse, e, caso houvesse baixas, a segunda linha os substituiria.
Dwalin continuou lutando formidavelmente, matando orcs que vinham em sua direção:

NENHUM ORC ENTRA


NOS SALÕES DE THORIN, ESCUDO DE CARVALHO!
Gilbraeth da Montanha, sempre lutando na linha de frente, derrubou um orc a cada ataque que
efetuou.
Bohr matou um orc e, então, pediu para as linhas se inverterem após o ataque, dando melhor
condição e melhor posicionamento de batalha para quem estivesse atrás.
Quando o ogro entrou nos salões, Dwalin matou mais um orc que chegou antes dele, enquanto
Bohr gritou:

ANÕES, VAMOS DERRUBAR ESSA BESTA LOGO


E RECUPERAR A LINHA DE FRENTE!
Gilbraeth acertou um ataque contra o ogro, enquanto Dwalin acertou dois ataques violentos na
criatura.
O ogro revidou com o porrete e atingiu Gilbraeth, que por pouco não se feriu gravemente. A
criatura mordeu Bohr com suas presas enormes, que caiu inconsciente.
Os anões continuaram atacando o ogro, que por pouco não morreu, resistindo como podia.

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Tobin sacou sua espada curta, esgueirou-se pelo campo de batalha e atingiu o ogro, mas não forte
o suficiente para matá-lo.
Nob e Edrähil não acertaram suas flechas e, assim, o ogro começou a se recuperar dos ferimentos
recebidos.
Gilbraeth e Dwalin acertam três ataques combinados no ogro, que ficou de joelhos no chão, à
mercê de um ataque fatal... que não vinha!
Tobin atinge-o novamente, mas não forte o suficiente para matá-lo.
Anões, Nob e Edrähil, exaustos pelo tempo que durava o combate, erram seus ataques no ogro, e
este mais uma vez se regenerou e se levantou, pronto para lutar!
Dwalin, sozinho, derrubou novamente o ogro, que jazia muito machucado!
Tobin então, novamente contra todas as probabilidades, finalizou-o com sua espada curta,
atingindo-o no coração, para enviá-lo à escuridão.

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Sessão 08 – 27/04/2022
Sessão: The One Ring RPG – 2ª Edição
Dia: 27/04/2022
Horário: 20h00m às 23h
Participantes: Caio, Gabriel, Malu, Vitor, Rodrigo, Emanuel, Brunstein

A batalha continuou mesmo após a morte do ogro.


Tobin foi até Bohr, que estava caído há algum tempo por causa de um ferimento no peito, a fim
de tentar ajudá-lo. Enquanto isso, os orcs continuavam invadindo os salões.
Os anões tinham dificuldades na batalha:
O resultado das rolagens dos ataques dos anões, por brunstein

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Nob, após ferir gravemente um orc, gritou: “Anões, vamos recompor a linha de frente!”.
Bohr, depois de curado por Tobbin Cotton, voltou imediatamente para o combate e logo matou
um orc. Em seguida, ordenou que os anões se perfilassem na linha de frente.
Gilbraeth da Montanha tinha sérias dificuldades para combater os orcs e não acertava os ataques.
Malu conseguiu o incrível feito de rolar 3 vezes o número 1

Quando a primeira horda de orcs foi derrotada no salão, Bohr aproveitou o tempo antes da chegada
de novos inimigos para reforçar suas bandagens.
O líder orc, Akanor, o Medonho, e um pelotão sob seu comando entrou nos Salões dos Anões.
Akanor com um único ataque matou o primeiro anão que viu.
Bohr, temendo o pior, gritou ordens de comando:
“Estes salões foram construídos com suor e sangue dos antepassados!
Enquanto houver um anão respirando, os machados, espadas e escudos os protegerão!”

Gilbraeth da Montanha, inspirado pelas palavras do companheiro anão, investiu contra o líder
Akanor, o Medonho, e o matou furiosamente, gritando: “Morra! Morra! Morra, escória!”.
Quando o líder morreu, os orcs que sobraram começar a bater em retirada, sob a liderança de um
outro orc:

Búrzgul, o Carniceiro, capitão orc

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Enfim, a batalha terminou, assim como a chuva, e o sol surgiu no horizonte.
Dwalin disse que Búrzgul esteve andando pelos campos, longe de onde comandava seu pelotão.
Os guardiões o mantinham longe, nas Planícies do Lago Evendim. Porém, agora, por algum
motivo misterioso, o orc se aproximou das montanhas.

Nob perguntou a Dwalin se existia um caminho sob a montanha até Bhadulak, mas Dwalin disse
que não haveria. Completou ainda que, segundo o que pensava, o líder orc devia estar atrás de
algo maior, talvez escondido em Bhadulak.
Ao fim da batalha, o trabalho da comitiva foi de ajudar os anões feridos que permaneceram vivos.
Nob aconselhou Dwalin a enviar cartas a outros reinos, como Vale, pedindo reforços.
Tobin continuou anotando informações sobre a batalha, registrando os principais eventos, para
quando retornasse ao Condado pudesse compor uma bela canção sobre a jornada.
Descansaram à noite nos Salões de Thorin.
No outro dia, Nob perguntou a Dwalin se do outro lado das montanhas seria possível seguir o
caminho, para evitar emboscadas orc, mas descobriu que havia poucas passagens entre as
montanhas, e que portanto acabaria não compensando a travessia.
De volta à trilha, Bohr, o guia da comitiva, encontrou o Caminho dos Pântanos. A névoa densa
preencheu a trilha. A caminhada então passou a ser mais lenta e assustadora.
Tobin vasculhou seus diários e lembrou-se de um lugar próximo ao Condado sobre o qual se dizia
ser amaldiçoado, chamado de Colinas dos Túmulos. Lá existia uma névoa sobrenatural, onde
criaturas das sombras faziam morada. O lugar e as criaturas não eram naturais e assombravam a
região.
Um frio na espinha atingiu todos da comitiva, incluindo as montaria. Estaríamos em um lugar
parecido com o que descreveu Tobin? Alguma coisa de ruim poderia acontecer naquele local?
Edrähil decidiu ir à frente, pois tinha visão privilegiada e, assim, poderia antever os perigos do
pântano.

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Logo descobriram o motivo pelo receio que estavam sentindo de vagar pelos pântanos. Edrähil
sentiu que existia algo olhando para ele. Porém, na escuridão, nada se via. Então, um grito agudo,
agonizante e horripilante atingiu a todos, vindo de várias direções.

Moradores mortos do pântano

Quatro criaturas surgiram em meio às águas sujas do pântano e cercaram a comitiva, provocando
medo com sua forma e seus gritos.
O combate se iniciou e Bohr deu uma machadada em um das criaturas, derrubando-a. Em seguida,
pediu para que Edrähil recuasse.
Tobin, ainda assustado com a história da Colina dos Túmulos e agora com os gritos dos moradores
do pântano, errou seu ataque com flecha.

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O combate continuou, e, apesar de alguns ataques sofridos, as criaturas se mantinham ativas.
Tobin, então, em uma incrível flechada, matou uma das criaturas.
Edrähil também matou uma criatura com uma flechada certeira.
A última criatura foi atacada por Gilbraeth da Montanha e Nob, o homem de Bree, mas ela
conseguiu se esquivar dos ataques. Então, num rápido movimento, a criatura atingiu Gilbraeth
com uma mordida.
Bohr se movimentou e atingiu a barriga da criatura com seu machado, chamando os companheiros
para irem embora.

Edrähil atingiu finalmente uma flecha certeira na cabeça da última criatura e gritou: “Fujam, seus
tolos!”.
O combate acabou e Bhadulak então se fez visível para comitiva.

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Sessão 09 – 18/05/2022
Sessão: The One Ring RPG – 2ª Edição
Dia: 18/05/2022
Horário: 20h30m às 23h
Participantes: Caio (Bohr), Gabriel (Tobin), Malu (Gilbraeth), Vitor (Narrador), Rodrigo (Nob),
Emanoel (Edrähil), Guilherme (Daeron)

À noite, o som de animais noturnos perturbou o sossego dos viajantes que passaram pelos
pântanos. Nob, na medida do possível, tranquilizava o grupo e pedia para que prosseguissem.
Tobin subiu numa árvore para ver melhor a região. De repente, a névoa desapareceu com a
corrente de ar a oeste, e o hobbit pode ver uma grande muralha coberta com musgo na encosta da
montanha. Então, a névoa voltou a ficar densa, impedindo a visão a distância.
Edrähil se voluntariou para ir à frente do grupo, seguindo a direção da muralha apontada por
Tobin. O elfo teve o pressentimento de que a névoa poderia ser mágica.
Edrähil então alertou o grupo sobre as coisas que descobriu. Para entrar na fortaleza de Bhadulak,
havia um buraco na muralha, como se aquela parte tivesse sido derrubada. Porém, antes de chegar
na parede, a comitiva precisaria atravessar um estreito rio.

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Nob usou seu machado para tentar lenhar um tronco de árvore caído às margens do rio, que
serviria de boia para que Tobin atravessasse o córrego em segurança, mas acabou falhando.
Gilbraeth da Montanha, então, com alguns movimentos precisos de seu machado, construiu uma
perfeita jangada, inserindo nas laterais inclusive algumas decorações típicas dos anões.
Ao longe, o grupo observou que alguém vinha em direção à fortaleza. A criatura não fazia questão
de caminhar de forma silenciosa, como se quisesse ser vista pela comitiva. Era um elfo.
Apresentou-se como Daeron e disse que fora enviado pelos anões dos Salões de Thorin.
Nob interrogou o elfo viajante e percebeu que o elfo estava sendo verdadeiramente sincero. Bohr
se lembrou de que Edrähil havia enviado uma carta aos elfos alguns dias antes e que
provavelmente Daeron era uma resposta à carta.
Daeron disse que por motivos de força maior se atrasou para o combate com os orcs e revelou
que vinha de Rivendell.

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Edrähil então se aproximou lentamente do rio que corria para fora da fortaleza e tentou atravessá-
lo.
Segundo Daeron, na Segunda Era da Terra-Média, a fortaleza de Bhadulak tinha sido abandonada
por motivos não conhecidos. Ela servia de ligação entre Belegost, a cidade anã da Primeira Era,
e o reino do outro lado das montanhas de Ered Luin.
Edrähil sugeriu que acampassem do lado de fora da fortaleza, mas Bohr optou que descansassem
no interior de Bhadulak. Edrähil então tomou a dianteira, pois Daeron optou por ir atrás, alegando
ser um elfo de Rivendell, mais ligado à batalha do que à exploração.
Tobin pediu ajuda aos anões para deixarem a jangada improvisada distante do rio, pois poderiam
precisar dela novamente no futuro.
Bohr notou que a densa névoa não entrava na fortaleza:
Desde o combate que tivemos, senti que algo antinatural se passava por aqui.
Parece que alguma camada protege a fortaleza da névoa. Parece magia negra.
Edrähil, auxiliado pelos companheiros, entrou sorrateiramente na fortaleza, sem ser notado.

O chão do pátio interno da fortaleza era bem polido e bem construído, apesar da ação do tempo.

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Bohr sugeriu que o grupo andasse encostado nas muralhas, por precaução.
Edrähil acendeu a tocha, facilitando a observação dos demais, e tentou investigar a construção
que havia no pátio de entrada, ao norte, mas não localizou nada de interessante.
Tobin notou que, conforme andavam fortaleza adentro, menos barulhos do lado de fora eram
ouvidos.
Gilbraeth da Montanha sugeriu que tentassem olhar por cima da muralha antes de acamparem, o
que se mostrou um bom plano de ação. De cima da muralha, notaram que ao fundo da fortaleza
havia uma estrutura e, além dela, a montanha.
Bohr montou sua cama em cima do alçapão que dava acesso à muralha, enquanto Nob preferiu
dormir nas próprias escadas.

A noite a sensação era de que a névoa observava a comitiva. Edrähil e Nob fizeram a vigia
noturna. Nob ouviu barulho de algo batendo na água e percebeu a presença de algo muito estranho
no local. Então, passado algum tempo, ouviram uma voz rouca, de uma criatura grande, que vinha
daquela direção:
Viajantes? Não recebo visitas há muito tempo. Será que vieram atrás do meu
tesouro? Atrás da minha fortuna? Hum... Ou apenas querem encher o meu
estômago? Sinto cheiro de anão. Há muito tempo não me delicio com esse cheiro...
Venham, pequeninos, venham me deliciar!

Chedesdar, a Ruína Rastejante, dragão guardião de Bhadulak

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A criatura começou a se aproximar, rastejando. Um forte cheiro de enxofre vinha com a criatura.
Nob subiu as escadas e pediu que Daeron acordasse os outros.
Gilbraeth da Montanha e Bohr pensaram ao olhar para a criatura: Dragão! Bohr então tentou se
comunicar com Chedesdar:
Grandioso dragão, eu sou Bohr Stronghold, das Colinas de Ferro. Venho em nome
do povo anão. A fortaleza de Bhadulak nos serviu há muitos anos. Hoje, serve a ti!
Sabemos que uma fortaleza desabitada e um tesouro empoeirado não servem
muito. Se você nos permitir, nós, anões, podemos voltar a explorar o local e, então,
pagar tributos a você! Assim, nós todos sairemos ganhando.
Chedesdar, a Ruína Rastejante, entretanto, disse que a fortaleza, bem como o tesouro e tudo o
mais que havia ali era dele, e que não faria acordo algum com o anão:
Vieram tomar minha fortaleza?
Há muito tempo eu não como e há muito tempo estive adormecido...
A simples presença do dragão fazia com que quem o vislumbrasse ficasse paralisado de medo.
Somente Nob e Edrähil não foram afetados pela aura paralisante de Chedesdar.
Nob, sem titubear perante o perigo iminente, encorajou os companheiros, libertando-os do olhar
paralisante:
Amigos, vamos atacar!
Não deixem essa lagartixa nos dizer o que fazer!
O dragão cuspiu fogo em direção a Nob, que estava parcialmente protegido nas escadas. O homem
de Bree teve os braços gravemente queimados.
Edrähil se movimentou sobre a muralha e disparou uma flecha de efeito perfurante no dragão,
que, apenas por ser uma criatura lendária, de grossas escamas, resistiu.
Daeron, o alto elfo, aproximou-se com sua espada longa para enfrentar a criatura em combate
corpo a corpo, mas não conseguiu atingi-la.
Gilbraeth da Montanha saltou da muralha e, ainda no ar, atacou a fronte da criatura, enquanto
bradou para Chedesdar:
Rasteja no meu machado!

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Bohr, que havia tentado evitar o combate ao propor um acordo, mas que fora recusado, decidiu
também entrar na batalha. Em um movimento preciso, acertou um potente ataque contra o dragão,
perfurando profundamente suas escamas:
Assim seja, seu verme rastejante!
Não vai ser na conversinha, então será com meu machado!
Nob terminou de apagar as chamas do corpo e se aproximou do dragão. Com as duas mãos,
golpeou e atingiu a criatura com seu machado.
A criatura, então, esgueirou-se para a escuridão da fortaleza.
Tobin aproveitou a trégua do combate para entrar na construção ao norte. Percebeu que ela
pertenceu a um rico capitão de outros tempos. Ao fundo, viu uma porta quebrada.
Daeron e Gilbraeth seguiram a voz da criatura, tentando encontrá-la na escuridão.
Bohr aproveitou para entrar na construção onde Tobin estava e se protegeu, aguardando um bom
momento para atacar, enquanto insultava o dragão. Além disso, o anão alertou os companheiros
que o dragão utilizaria novamente sua baforada.
Nob também se protegeu dentro da construção.
Daeron, ao ouvir uma explosão de fogo, notou que a criatura saíra de uma construção, mas não a
tempo de se proteger. Daeron sofreu doloridas queimaduras pelo corpo. Levaria em torno de nove
dias para se curar completamente.
No mesmo instante, com sua cauda, o dragão atacou Gilbraeth da Montanha:
Vamos ver se anão sabe voar!

Tobin buscou proteção, enquanto Bohr pediu para que ele observasse atentamente o combate para,
no futuro, compor uma linda canção.
Edrähil tentou mirar a criatura mas não conseguiu acertá-la com sua flecha.

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Daeron atacou com sua espada longa e atingiu Chedesdar, quase causando um ferimento profundo
nela. O dragão ficou espantado com o ataque e começou a sangrar.
Gilbraeth se aproximou rapidamente e atingiu violentamente a criatura, que por muito pouco
resistiu ao ataque. Parecia que seu fim estava chegando.
Bohr aproveitou o momento de atordoamento da criatura e novamente atacou com seu machado:
Parece que você foi predestinado, Chedesdar!
A ruína está chegando até você! Agora entendi o seu nome.
Nob se aproximou, correndo, e atacou, balançando o machado sobre a cabeça, atingindo
furiosamente o dragão.

O dragão então atacou Bohr, em revide ao ataque com o machado e às provocações, com a
mordida, destruindo o escudo do anão. Tentou ainda um ataque com a cauda, mas acabou errando.
Edrähil se concentrou e conseguiu mirar a criatura. Sua flecha certeira aproxima o dragão da
morte.
Então, Daeron, com sua espada longa, fez o ataque letal, quase que de forma suicida, enquanto
corria e raspava a espada no chão, puxando a lâmina de baixo para cima, matando de uma vez o
dragão.

Ao fim do combate, a comitiva sente um aperto no coração e uma forte atração para o edifício de
pedra mais ao sul.

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Sessão 10 – 25/05/2022
Sessão: The One Ring RPG – 2ª Edição
Dia: 25/05/2022
Horário: 20h10m às 22h10m
Participantes: Emanoel (Edrähil), Gabriel (Tobin), Guilherme (Daeron), Malu (Gilbraeth), Vitor
(Narrador)

Tobin questionou, mas não obteve resposta, se outra criatura habitaria Bhadulak.
Edrähil, então, sugeriu que descansassem, pois o dia tinha sido longo.
Tobin, ainda preocupado, alertou os demais que Búrzgul poderia estar chegando. Edrähil disse
que os orcs não imaginariam que a comitiva fosse capaz de subjugar o guardião. Então, por ora,
estariam a salvo. Além disso, disse que ficaria de guarda. Na vigília, notou que a névoa havia
desaparecido da área.
Daeron também viu a névoa se dissipar aos poucos, revelando o pântano morto. Tentou ainda
encontrar alguma criatura, mas não viu. Sentiu um calafrio vindo não de fora da fortaleza, mas de
dentro dela.

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Daeron e Edrähil sentiram uma sensação que os obrigava a ir em direção às estruturas ao sul e
não resistiram. Chegando lá, ambos se sentiram compelidos a pegar o tesouro encontrado para si,
sem que os outros os vissem.

Com esses resultados, cada um recebeu 2 pontos de Shadow.

Edrähil tentou curar o elfo Daeron, que estava muito ferido por causa do combate, e obteve
sucesso, reduzindo o tempo de recuperação para 8 dias.
No meio da noite, Edrähil tentou passar despercebido pelos companheiros, contornando a carcaça
do dragão:
Que tipo de segredo você guarda aqui, sua besta maldita?

Daeron, que também estava de guarda, sentiu falta de Edrähil, quando o viu próximo ao dragão.
Tentou então se aproximar sorrateiramente, mas sem sucesso. Edrähil o viu.
Daeron: Para aonde vai?
Edrähil: Vim ver o dragão. Também veio ver a besta maldita? Estava pensando em
que tipo de tesouro a criatura guarda. Não está curioso também?
Daeron: Estou. Estou bem curioso!
Edrähil: O que acha de irmos até lá?
Daeron: Não sei se é uma boa ideia.
Edrähil: Também pensei nisso, mas a minha curiosidade é maior. Comecei a pensar
que talvez isso que está nos chamando seja algo bom, algo para nos ajudar.
Daeron: Pela glória da raça élfica, por que não?

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Edrähil optou por sugerir que aguardassem até o amanhecer, para irem atrás do tesouro junto dos
companheiros. Daeron concordou. Entretanto, Edrähil sabia que o sentimento de cobiça ainda o
perseguia, em seu coração.
O dia amanheceu, acompanhado do sol. Ao longe, foi possível observar a planície e o rio Lune.

À esquerda da fortaleza, havia a entrada das Montanhas Azuis. O silêncio ali era ensurdecedor.
Nenhum barulho chegava aos ouvidos da companhia.
Gilbraeth da Montanha removeu com seu machado vários dentes do dragão, para fazer um colar,
e também uma parte das escamas.
Daeron se propôs a ensinar as artes do combate ao hobbit, mas sem deixar de reconhecer a
importância de um mensageiro na companhia.
Edrähil se voluntariou para ir na frente, na exploração, e, quando atravessou a ponte, que fazia
muito barulho, gritou:
Tomem cuidado ao atravessar a ponte!

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Chegando lá, Edrähil percebeu que a construção era na verdade uma taverna. Um calafrio
percorreu o pescoço e um sussurro foi ouvido pelo elfo: Venha... Venha... Venha...
Ao virar as cosas, sentiu algo atrás: uma luz que vinha do telhado refletia em moedas de ouro, em
uma espada, em livros e em pergaminhos.
Edrähil sinalizou aos companheiros que iria entrar, em direção ao tesouro. Assim, cautelosamente,
avançou.

Encontrou muitos itens criados por anões. A espada, entretanto, era de origem élfica, com escritas
élficas: Tindómet i Tauno (traduzida do Quenya para o idioma dos homens como “Crepúsculo da
Floresta”).
Bohr tentou saltar o rio, mas não conseguiu e acabou caindo na água.
Daeron seguiu o mesmo destino.
Tobin simplesmente atravessou a ponte.
Depois de notarem o estranho comportamento do elfo, Tobin e Daeron tentaram chamar Edrähil
para fora. Nesse momento, Edrähil ouviu algo em sua mente: Aqui!
Então, encontrou um bonito anel, de cor acobreada, no chão, com uma gema azul encrostada na
superfície. Algumas runas estavam escritas em volta do anel. O elfo não entendia as runas, mas
imaginava que fosse arte anã. Olhando melhor, percebeu que era na verdade uma arte élfica.
Parecia anel de anão, mas feito por elfo.
Edrähil sabia que um dos seus líderes já tinha usado um anel parecido. Anel mágico, com presença
muito forte. Edrähil tocou no anel e sentiu vontade de colocá-lo. Parecia ser um anel muito antigo,
o mesmo fabricado por Celebrimbor, da Segunda Era, talvez ainda mágico.

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Edrähil sucumbiu à cobiça e começou a usar o anel.
Daeron e Tobin, no entanto, resistiram e deixaram de sentir algo os chamando.

Edrähil voltou a escutar os colegas depois de colocar o anel.


Bohr empurrou Daeron para fora de seu caminho e ficou fascinado pelo tesouro dos antepassados.

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Espada perdida de Menegroth, traduzido do quenya por "Crepúsculo da Floresta".
Provavelmente saqueada da cidade e levada por anãos de Belegost

Tobin não sentiu nada de mal vindo da espada nem da adaga ao tocá-las.
Gilbraeth da Montanha, inesperadamente, sentiu uma forte atração pelo anel que estava na mão
de Edrähil, porém o elfo não permitiu que o anão tocasse o item. No anel, havia alguns dizeres,
em anão: “barbas em chamas”. Gilbraeth empalideceu e se lembrou das histórias perdidas:
Sete anéis para os Senhores-Anões que vivem em seus rochosos corredores
embaixo da terra. Esses anéis traziam riqueza, e também a fúria e a chama de
dragões. Alguns anéis foram perdidos nas histórias. Um anel pertencia ao pai de
Thorin, Escudo de Carvalho, que ficou em posse do mal das sombras de Mordor.

À sua frente, Gilbraeth da Montanha viu o anel perdido. O Um Anel do Poder. E disse:
ESSE ANEL É DOS ANÕES!
E tentou pegá-lo.
Nesse momento, a espada que estava com Daeron ficou com brilho alaranjado. Era o aviso de que
algum inimigo estava se aproximando.

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Sessão 11 – 15/06/2022
Sessão: The One Ring RPG – 2ª Edição
Dia: 15/06/2022
A espada élfica ficou com o brilho alaranjado, demonstrando que criaturas inimigas estavam se
aproximando. A comitiva, então, decidiu se preparar antes do confronto e, assim, tentaram
derrubar a ponte, para atrasar a chegada dos inimigos. Nob, o homem de Bree, não conseguiu
causar grandes danos à ponte, contudo Gilbraeth da Montanha fez um grande estrago, obstruindo
uma parte da passagem.
Os orcs vieram montados em wargs e eram liderados por Búrzgul, o Carniceiro. Alguns orcs
conseguiram pular o rio e atacar, enquanto outros tentaram atravessar a ponte, que acabou
cedendo, levando orc e warg rio abaixo.
O combate foi vencido, porém Nob e Gilbraeth tiveram vários ferimentos. Búrzgul, no entanto,
ao lado de dois patrulheiros, conseguiu fugir da fortaleza de Bhadulak, prometendo retornar para
lutarem novamente.
Decidiram, então, levar todo o tesouro de volta aos Salões de Thorin, imediatamente. No caminho
de volta, andando pelos pântanos, Edrähil ficou obcecado pelo anel e desapareceu da vista de
repente.

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Sessão 12 – 22/06/2022
Sessão: The One Ring RPG – 2ª Edição
Dia: 22/06/2022
Horário: 21h30m às
Participantes: Gabriel (Tobin), Guilherme (Daeron), Malu (Gilbraeth), Vitor (Narrador), Caio
(Bohr), Rodrigo (Nob)

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Caminhando à beira das montanhas, em busca dos Salões de Thorin, o vigia do grupo, Daeron,
não prestou atenção à sua frente e não viu uma vala que havia no caminho tortuoso. Assim, todos
caíram na vala, provocando ferimentos leves.
Enfim, chegaram aos salões.

Balin estava nos salões, aguardando a chegada da comitiva.


Nob, ferido e cansado, preferiu ir dormir, assim que chegou.
Daeron também quis ir descansar.
Gilbraeth, Tobbin e Bohr, no entanto, foram ter com Balin e seu irmão, Dwalin.

Dwalin, anão responsável pelos Salões de Thorin

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Gilbraeth fez colares com dentes de dragão para os companheiros, deixando Daeron muito feliz.
Tobin fez um grande discurso, contando a Balin as histórias de Chedesdar e dos orcs. Pediu
reconhecimento a todos, principalmente a Gilbraeth e Bohr, os anões irmãos. Assim, canções
foram escritas e músicas compostas em glória ao nome dos participantes das batalhas.
Balin iniciou a música da montanha solitária em agradecimento: The Misty Mountains Cold.

Fase de Fellowship

Personagem Bond
Bohr —> Tobbin
Tobbin —> Bohr
Nob —> Tobbin
Gilbraeth —> Daeron
Daeron —> Gilbraeth

Bohr voltou a Bhadulak e levou consigo outros anões para ativar a fortaleza abandonada.
Nob voltou a Bree na companhia de Tobbin, que continuou viagem até o Condado.
Daeron voltou para Rivendell, seu lar.
Gilbraeth da Montanha ficou com os anões, nos Salões de Thorin.
Tobbin compôs uma canção a Edrähil, seu amigo que se perdeu na escuridão.
Nos Salões de Thorin, anões e elfos começaram a passar por ali, além de novos viajantes.
Nob foi em busca de mapas e informações do norte de Bree e encontrou Gandalf, por indicação
de Bohr. Gandalf deu então um mapa a Nob.
Chegando em Rivendell, nos salões de Elrond, Daeron foi chamado.

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Rivendell, lar dos elfos

Casa de Elrond, o meio-elfo

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No centro do salão, estavam Elrond, seus filhos gêmeos, Arwen e outras duas pessoas: Gilren, a
Justa, e outro homem de cabelos escuros, capa verde, barba escura.
Elrond então disse a Daeron:
Olá, meu caro Daeron! Você passou por poucas e boas. Soubemos de suas
batalhas. Ficamos agradecidos por tudo o que fez. Mas precisamos de mais uma
ajuda: aqui, meu caro, temos algo importante a tratar... Próximo a Evendim, no
lago e na região, o mal está voltando a dominar a região que está abandonada,
onde os reinos de Dúnedain ficavam. Aqui está a antiga rainha dos Dúnedain. Ela
precisa de sua ajuda, pois os guardiões do norte não estão dando conta de todos
os orcs. O inimigo está espreitando. Seu líder é Búrzgul, o Carniceiro. Você já
batalhou contra ele e o conhece bem. Com a ajuda de seus amigos, vocês são aptos
a trazer a paz para o local e não deixar que ele destrua Eriador. Traga seus
amigos para cá! Busque-os para passarmos as informações! Gilren guiará vocês,
através das cartas. Vocês vão restaurar a cidade perdida! Com vocês irá Estel. Ele
tem nos ajudado nessa região e certamente também os ajudará. Ele é conhecido na
região como Passo Largo.

Estel Passo Largo

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Sessão 13 – 13/07/2022
Sessão: The One Ring RPG – 2ª Edição
Dia: 13/07/2022
Horário: 20h30m às 22h00m
Participantes: Gabriel (Tobin), Guilherme (Daeron), Malu (Gilbraeth), Vitor (Narrador),
Emanoel (Tuor)

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Rivendell, lar dos elfos
Enquanto caminhavam pela cidade, viram estampado na porta de uma casa um emblema.
Daeron se lembrou a quem o emblema pertencia: Casa de Glorfindel. Glorfindel foi um dos
maiores elfos que já viveu. O símbolo da casa é uma flor dourada. Ele foi um dos poucos seres
que morreram e que teve a permissão que ressuscitasse, voltando à Terra-Media. Glorfindel
participou da queda de Gondolin. Lutou contra Balrog, para salvar as pessoas e deixar que Tuor
e o pai do Elrond escapassem. Sua morte foi na queda do penhasco, na luta contra Balrog.
Elrond, Gilren e Passo Largo vieram ao encontro da comitiva no centro do salão.
Elrond disse:
Meus caros, é um grande dia! Hoje, vocês terão a missão de ajudar um povo
sofrido. Um povo já quase extinto, mas ainda muito batalhador, que não permitiu
que o mal o possuísse totalmente, mesmo o mal achando que já tinha possuído o
povo. Eu os reuni porque fiquei sabendo pelas notícias que vocês conseguiram
derrotar um dragão e também conquistar uma fortaleza anã, através de muita
batalha. Mas o principal motivo por termos chamado vocês foi por terem um
inimigo em comum, Búrzgul, o Carniceiro. Como podem ver, ele não é de deixar as
vítimas em paz. Muitas pessoas sofreram e ainda sofrem pelas mãos de suas
tropas. Nós, meus caros, estamos cada vez mais escassos na Terra-Média. Não
conseguimos conter os avanços de tantos inimigos. Então, por isso peço a vocês
que essa sociedade seja feita e que vocês possam ir até a região do Lago de
Evendim, para eliminar esse orc que está acabando com a população que lá
reside. Meus caros, por favor, precisamos de sua ajuda! Eu entrego aos cuidados
de vocês para poder ajudá-los Estel, mais conhecido como Passo Largo, e também

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nosso caro Tuor. Então, nobres guerreiros e mestres anões, vocês aceitam essa
missão?
Tuor se levantou e fincou a espada no chão: minha espada é sua!
Gilbraeth da Montanha: e você pode contar com meu machado!
Elrond: está formada a Sociedade! Gilren ficará muito feliz, não é mesmo Gilren?
Gilren: sim! Nós, o povo Dúnedain, ficaremos eternamente em dívida com vocês,
pois, a cada dia mais e mais pessoas acabam se perdendo. Recuperem a energia e
nos ajudem a acabar com o mal!
Daeron pediu a benção de Gilren, que assim o fez:
Meu caro Tuor, vejo que seus pais pensaram num nome nobre para alguém nobre.
Eu lhe digo para tomar muito cuidado pelas estradas que seguir, pois o mal
também a percorre. Quanto mais o mal devora, mais e mais a sombra adentra à
Terra-Média! Cuidado com as pessoas que conhecerem e com as decisões que
tomarem, pois isso mudará o rumo do mundo. Muito cuidado, pois a sombra quer
dominá-los! Aquele que foi destruído está se fortalecendo cada vez mais. Vá, meu
guerreiro!

Gilbraeth foi em busca de armas élficas e conseguiu o Machado Grande.


Tobbin foi até Elrond e perguntou: em primeiro lugar, o que e sua sabedoria tem a dizer sobre o
que um simples hobbit teria a oferecer e, em segundo, o que o senhor aconselharia que eu fizesse
para preservar meus amigos nesta difícil viagem?
Elrond: meu pequenino, as suas preocupações são muitas! Você é pequeno apenas em estatura,
mas grande em sabedoria. Você será aquele que trará a coragem nos momentos em que ela se
esvair! Você será aquele que trará a palavra da verdade para os momentos da mentira! Meu
caro hobbit, você será o equilíbrio para todos! Não é somente com aço que se vence uma batalha.
Não à toa me chamam de sábio. Sábio é aquele que sabe o melhor momento ao falar e também
ao agir.
Elrond contou, ainda, a história da adaga élfica e disse que ela traria muita sorte ao hobbit.
Tuor sugeriu que deixassem as estradas, de acordo com o que interpretou das palavras de Gilren.
Porém, ao fim da discussão, decidiram ir pela estrada, para evitar a mata dos trolls,
Tobbin encontrou um atalho e assim economizaram um dia de viagem.
Então, uma nuvem tapou o sol. Ao observarem melhor, viram que não eram nuvens, mas sim
águias, as maiores já vistas, que taparam o sol. Lembrava um dragão à distância, mas eram águias
com tamanho fora do comum. A visão engrandeceu a comitiva.

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