Tradução de Mateus Soares
- Não desvie da - PARTE V – O EREMITA DA FLORESTA
Trilha
• Quando: A comitiva pode realizar essa aventura a
qualquer momento durante a primavera, verão ou
outono.
• Onde: A aventura começa na Cidade do Lago, no Lago
Comprido.
• O que: A comitiva é contratada para escoltar uma
caravana de um comerciante na Floresta das Trevas. A
viagem começa nos salões do Rei Élfico.
• Por que: A Batalha dos Cinco Exércitos e a paz que se
seguiu significa que há mais comércio e viagens em todo
o Norte. Um homem rico de Valle pretende faturar
levando joias da Floresta das Trevas para os Salões dos
Homens da Floresta.
• Quem: Baldor Riodouro é o nome do comerciante. Ele
viaja com seu filho Belgo, um jovem de 10 anos.
FASE DE AVENTURA
Esta aventura é dividida em seis partes, cobrindo a
viagem de Esgaroth à Entrada da Floresta.
PARTE I – ONDE RIOS CORREM COM OURO
A comitiva salva Baldor, o comerciante, de três bandidos
e ele pede-lhes para servir como guardas da caravana no
cruzamento da Floresta das Trevas.
PARTE II – NO LIMIAR DO REINO DA FLORESTA
Baldor tem amigos na corte de Thranduil, então a
primeira parte da viagem é a bordo dos botes élficos até
o Rio da Floresta. A comitiva é escoltada até a borda do
reino da floresta e é avisada para não sair do caminho.
PARTE III – O LONGO CAMINHO
A comitiva parte para o oeste, enfrentando os perigos da
sombra na Floresta.
PARTE IV - CASTELO DAS ARANHAS
Enquanto a comitiva prepara o acampamento, Baldor cai
no Rio Encantado que atravessa a Floresta das Trevas.
Temporariamente privados de suas memórias, ele foge
para a floresta e é pego por aranhas em um castelo em
ruínas.
A comitiva encontra abrigo com um eremita louco. Eles
podem convencê-lo a ajudá-los, ou ele está planejando
assassiná-los enquanto dormem?
PARTE VI – O FOSSO DA FLORESTA
O último perigo da floresta vem das próprias árvores. Seu
desprezo por tudo o que acontece com aqueles de duas
pernas ameaça se transformar em uma armadilha
mortal.
EPÍLOGO – A ENTRADA DA FLORESTA
Onde a comitiva sai da Floresta das Trevas e,
possivelmente, colhe os benefícios de suas ações.
- PARTE I -
ONDE RIOS CORREM COM OURO
A comitiva está fora da cidade perto do Lago Comprido.
Talvez eles estejam voltando de uma viagem anterior, ou
de uma pesca, ou simplesmente caminhando pela costa.
As ruínas da antiga Cidade do Lago são visíveis na água.
Estacas negras como costelas podem ser vistas através da
água, e quando a água está muito, muito baixa, é
possível, por vezes, detectar os ossos de Smaug, o
Terrível. Às vezes é possível coletar as gemas do lendário
dragão que aparecem na praia do rio.
A comitiva ouve alguém correndo, e gritos de “Socorro!
Socorro!”. Um menino, cerca de dez anos irrompe dos
juncos à frente deles. Ele vê a comitiva e corre em direção
a eles, agitando os braços. Lágrimas correm pelo seu
rosto.
"Socorro! Por favor, me ajude! Meu pai eles vão
matá-lo! Estávamos indo para a Floresta das
Trevas e eles vão matá-lo! Ele me disse para correr!
Encontrar ajuda! Socorro!"
As palavras de Belgo terminam em lágrimas
aterrorizantes. A comitiva pode montar a história: seu
pai Baldor é um comerciante de Valle. Ele tem uma
caravana de comércio de mercadorias, e pretendia levá-
la através da Floresta das Trevas. Ele contratou três
guardas para a proteção, mas estes guardas se voltaram
contra ele. A caravana está próxima - se a comitiva se
apressar, eles podem resgatar Baldor.
Jogando com Baldor
Baldor está cansado e aflito, e mais do que um pouco
fora de forma. Ele é muito velho e fraco para viagens
longas, mas ele perdeu sua fortuna na destruição da
Cidade do Lago e por isso ele foi forçado a voltar para
a estrada.
Não é um fardo para a comitiva. Tentará ajudar os
personagens dos jogadores.
Preocupa-se com tudo, especialmente Belgo. Especule
sobre os perigos da floresta.
Fale suavemente, mas tente ser persuasivo.
Jogando com Belgo
Jovem Belgo tem dez anos, à beira de se tornar um
adulto.
Cuida dos pôneis. Mostra que pode ser tão útil como
qualquer um da comitiva.
Nunca discute diretamente com seu pai, mas reclama
dele ao falar com os personagens dos jogadores.
Olha para os jogadores para dar-lhes a impressão de
que são menores do que são.
SALVANDO BALDOR
Baldor e os três bandidos estão apenas a uma
curta distância do caminho que levava a antiga Cidade
do Lago para a floresta. Este caminho é agora em sua
maioria coberto - algumas pessoas passam por este
caminho agora, pois o lugar da cidade foi movido após a
morte do dragão. Baldor está de costas para uma árvore
com um galho pesado em sua mão. Seus três guardas
traiçoeiros o cerca com espadas. Um dos três tem um
vergão desagradável no rosto, onde Baldor golpeou-o
com o galho.
Qualquer Barding reconhece os três guardas como Jonar,
Kelmund e Finnar, três arruaceiros notórios da Cidade do
Lago. Há alguns anos atrás, eles eram bandidos a serviço
do antigo mestre. O novo, um mestre mais sábio os
expulsou, e eles são agora ladrões e mercenários.
Obviamente, eles decidiram que assassinar Baldor e
pegar sua caravana era mais rentável e muito mais
seguro do que enfrentar os confins da Floresta das
Trevas.
Quando a comitiva chega, Jonar - o maior do trio - tenta
convencê-los a sair. "Saiam", ele grita: "Isso não é da sua
conta!" Ele alega que Baldor ao enganou, e que eles só
estão tomando o que é devido a ele. Quando se tornar
claro que a comitiva não acredita nele, então ele tenta
apelar para a sua ganância. Tudo que eles precisam fazer
é virar as costas por um minuto, e manter a boca fechada
depois, e eles vão dar-lhes uma parte dos bens roubados.
Intimidar os bandidos
O trio é covarde - a comitiva pode intimidá-los com um
teste de Assombro antes da luta começar. Num sucesso
normal, os bandidos vão embora, mas nutrem rancor
contra a comitiva, e pode vir a ser um problema no
futuro, pois a comitiva deve sempre voltar para a Cidade
do Lago. Em um sucesso maior ou extraordinário, os
bandidos são tão apavorados que nunca se atrevem a
atravessar o caminho da comitiva.
Combater os bandidos
Onde as palavras não servem, então espadas devem sair.
Os bandidos não são um grupo particularmente difícil de
inimigos, e tentarão se entregar se reduzidos à metade de
sua Resistência. Durante a luta, Baldor persegue os
bandidos, batendo com o seu galho de árvore,
atrapalhando-os de modo que o NA dos companheiros
para atingi-los é reduzido em 2 (ver Complicações , na
página 47-48 do Livro do Mestre).
Oferta de Baldor
Uma vez que os bandidos são enfrentados, Baldor joga
seu galho no chão e abraça o filho. Em seguida, ele
expressa seus agradecimentos para a comitiva.
"Obrigado! Obrigado! Vocês chegaram bem no
momento exato".
Ele explica que ele saiu da Cidade do Lago com seu filho
e os três bandidos. Ele é um comerciante e um vendedor
ambulante, e seus quatro pôneis estão levando
ferramentas de ferro e brinquedos de Valle que ele
pretende vender para o povo do Salão da Floresta. Ele
combinou com os elfos a passagem através de suas
terras. Ele sabe que a Floresta das Trevas é perigosa, e por
isso ele procurou em Esgaroth guardas que fossem
corajosos o suficiente para arriscar a travessia da
floresta. Parece que ele escolheu mal.
Ele oferece o trabalho de proteger a caravana para a
comitiva. Ele promete pagá-los em moeda ou bens (dois
pontos de Tesouro cada), uma vez que eles atinjam a
Entrada da Floresta.
História da Baldor
Se a comitiva perguntar a Baldor com cortesia ou
Enigmas, eles podem descobrir o seguinte, enquanto eles
viajam:
• Ele era um rico mercador da Cidade do Lago, mas ele
perdeu muito quando o dragão caiu sobre a cidade.
• Não só foi a sua fortuna que ele perdeu, mas sua
esposa Halla também pereceu. Ele levou seu filho para
fora das chamas, mas não conseguiu encontrar sua
esposa.
• Enquanto outros têm encontrado prosperidade nos
anos desde a Batalha dos Cinco Exércitos, ele não teve a
mesma sorte. Mudou-se para Valle quando sua
reconstrução começou, mas ele ainda tem que
reconstruir sua antiga riqueza.
• Belgo é um bom rapaz, possui o orgulho e a alegria de
seu pai.
A Jornada
Baldor já planejou a viagem, embora os companheiros
viajantes possam dar sugestões. Ele planeja se reunir
com os amigos élficos no limiar da Floresta das Trevas, e
esses elfos vão acompanhar a caravana até o rio em
barcos a remo. Do salão do Rei Élfico, a comitiva começa
a descer a Trilha dos Elfos para o oeste.
A caravana é composta por Baldor, Belgo e quatro
pôneis. Ele já tem muito suprimentos de viagem para a
comitiva. Baldor leva a comitiva ao longo das margens
do rio da floresta, tomando um caminho muito usado
que corre ao lado das águas.
 - PARTE II -
No limiar do reino da floresta
Ao crepúsculo, um trio de jangadas emerge das brumas
sobre o rio. Encapuzados de verde empurram com vara
balsas até a praia. Os Elfos recebem Baldor e a comitiva
vivamente - o comerciante é bem conhecido por eles. Os
Elfos são divertidos e fascinados por Belgo, eles dizem
que há poucas crianças entre eles nesses dias.
Os pôneis são descarregados e os seus encargos
transferidos para as jangadas. Os animais são colocados
cautelosamente sobre as balsas, mas um dos Elfos
sussurra nos ouvidos dos pôneis e, instantaneamente,
todos os quatro animais tornam-se perfeitamente
calmos, e felizes troteiam para as jangadas.
Depois que partiram, os Elfos navegam habilmente suas
jangadas contra a corrente do rio na floresta. Depois de
vários dias de uma viagem lenta, a terra em ambos os
lados das jangadas vira pedra e arborizada, e a comitiva
passa pela sombra das árvores. É como se as jangadas
estivessem navegando em um túnel escuro, com os
ramos entrelaçando sobre as cabeças em uma cobertura
escura. A comitiva vislumbra colinas altas em espaços
entre as árvores, até que o rio se alarga e as árvores
crescem mais finas, mais uma vez. Aqui, a baía se abre,
e cabanas se unem perto de uma costa pedregosa. Os
Elfos descem um córrego que flui para fora de um
desfiladeiro rochoso. As paredes do cânion crescem mais
e mais, até que as jangadas passam uma ponte levadiça
e de repente eles encontram-se nas cavernas do Rei Élfico.
Convidado dos elfos
Infelizmente, a comitiva vê pouco das salas do Rei Élfico.
Baldor é atendido por um amigo dele, um elfo chamado
Dindar que é o mestre da adega do rei. Baldor é bem-
vindo aqui - os outros personagens podem não ter tanta
sorte. Se a comitiva não conseguir convencer Dindar de
seu bom caráter, eles são obrigados a esperar sob a
guarda nas cavernas até a caravana estar pronta para
partir. Os elfos da Floresta das Trevas são permitidos
vagar pelos corredores como quiserem.
Tolerância
Dindar respeita sabedoria sobre valentia. Aqueles que
viajam com os elfos são bem-vindos, aumente a
tolerância por 1 se houver um elfo no grupo. Reduza a
tolerância de 1 para cada anão na comitiva. Lembre-se
de adicionar o Prestígio de quaisquer Elfos para a
tolerância.
Introduções
Nos corredores do Rei Élfico o uso de cortesia é
obrigatório. Companheiros menos corteses podem
querer usar Enigmas e reter algumas informações
pessoais: a NA para esses testes é 16.
Interação
Dindar sugere que os Elfos não conhecem a comitiva, eles
devem permanecer aqui para “guardar os suprimentos".
Em dois dias, os Elfos irão levar a comitiva à beira do
reino de Thranduil. Nesse meio tempo, eles podem
permanecer aqui nas cavernas; Dindar promete enviar
para baixo um pouco de pão e vinho.
Para ganhar a confiança de Dindar, a comitiva precisa de caminha pela trilha o peso da viagem é aliviado um
três testes bem-sucedidos de Persuasão, de Cortesia ou pouco (a floresta não escurece seus corações como se
Cantigas. Se eles mostram que são convidados dignos, estivessem deixando a trilha - ver Testes Corrupção
então eles estarão autorizados a permanecer em abaixo).
melhores quartos nas cavernas superiores, e pode até
ouvir os Elfos cantar. A combinação de camas macias e
boa companhia alivia a comitiva de qualquer fadiga que
acumularam até agora.

A viagem começa
Depois de dois dias, Dindar e alguns outros elfos
escoltam a comitiva para fora das cavernas por um
caminho secreto, e os leva até alguns quilômetros abaixo
da Trilha dos Elfos. Esta parte da floresta não é tão
opressiva, o caminho está alinhado com faias, e a luz
solar atravessa as árvores para salpicar tudo com luz
verde ouro. Esta região ainda preserva a beleza e a paz
da Grande Floresta Verde. Dindar adverte que a comitiva
vai em breve entrar em regiões mais perigosas, e ele dá-
lhes uma peça-chave do conselho - não deixe o caminho!

Carregando os pôneis
Companheiros podem se beneficiar com o fato de que
estão viajando com pôneis e carregar alguns de seus
equipamentos em cima deles. Companheiros de
viagem com pôneis recebem apenas a metade do
aumento total de fadiga devido falhas nos testes
(regras na página 155 do Livro do Aventureiro).
- Parte III -
O LONGO CAMINHO
Dindar e os elfos levaram a comitiva ao ponto onde o Rio
Encantado cruza a Trilha dos Elfos. Eles levam a comitiva
de barco - os pôneis são temporariamente aliviados de
sua carga - e os Elfos avisam os personagens para não
beberem do riacho. Uma vez que seus pés estão
firmemente estabelecidos à trilha, Dindar lhes dá boa
sorte, e desaparece nas sombras das árvores. A comitiva
está agora por conta própria, e enfrentará uma longa
jornada.
A VIAGEM
Os companheiros devem seguir a Trilha dos Elfos por
quase toda a extensão da Floresta das Trevas. Enquanto
A estrada do Rio Encantado até a Entrada da Floresta é
de 240 km. Passar pela Floresta das Trevas é muito difícil,
por isso a comitiva vai levar 24 dias para atravessar toda
a floresta. Isto exige uma série de testes de fadiga com NA
16.
Na Primavera: 5 testes de fadiga
No Verão: 4 testes de fadiga
No Outono: 6 testes de fadiga
No Inverno: 8 testes de fadiga
Em vez de rolar tudo de uma vez, o Mestre pode dividir
esses testes entre os outros encontros. Por exemplo, a
comitiva pode fazer um teste antes da Parte IV, mais dois
testes entre Parte IV e Parte V, e outro teste após Parte V.
Planejando a rota
A rota é clara - siga o caminho. No entanto, os
personagens ainda podem fazer testes de Conhecimento
para lembrar as melhores formas de viajar e sobreviver
na Floresta das Trevas.
Testes de Corrupção
A escuridão da floresta pesa sobre os espíritos da
comitiva. Os viajantes em terras agrestes, como a floresta
devem fazer um teste de corrupção, uma vez por semana,
logo a comitiva deve fazer pelo menos quatro testes para
atravessar a Floresta das Trevas. Enquanto eles estão na
trilha a NA é de 12; testes feitos fora da trilha são NA 14.
Combinando Perigos
Se vários jogadores falham nos testes de fadiga e
conseguem um Olho de Sauron, então você pode
combinar mais perigos em um perigo, tornando um
perigo mais complicado ao invés de resolver cada
perigo individualmente. Em vez de ser pego na chuva,
e depois atravessar terrenos perigosos, e, finalmente,
correr em direção de um bando de Orcs, tente
combinar todos os três. A comitiva é pega em uma
tempestade torrencial súbita, e precisa encontrar
abrigo. O guia tenta levá-los a uma caverna que
avistou ao longe, mas a chuva tornou a encosta
lamacenta e a comitiva corre perigo de escorregar em
um barranco. Finalmente, eles chegam à caverna,
apenas para descobrir que é o lar de um grupo de
Orcs.
NORTE da Floresta das Trevas
Enquanto as partes verdadeiramente perigosas da
floresta estão mais ao sul, no coração da Floresta das
Trevas e em torno de Dol Guldur, isso não significa que
viajar no norte da Floresta das Trevas é um agradável
passeio pela floresta.
Sugestões de Perigo
Aqui estão algumas sugestões úteis para a criação de um
ou mais episódios de perigo específicos para estas partes
da Floresta das Trevas.
Teias de aranha (Guia)
A comitiva entra em uma região da floresta onde as
árvores estão cobertas de teias de aranha. Nenhuma
dessas teias cruza o caminho, mas este é um lugar muito
perigoso para acampar. O guia da comitiva deve fazer
um teste de Viagem para manter a comitiva em
movimento. Se este teste falhar, então a comitiva não vê
com clareza a região antes de a noite cair, e eles têm que
fazer acampar em um local ocupado por aranhas. Em
seguida, a comitiva é atacada por Aranhocas à noite (use
duas Aranhocas por companheiro).
Caminho Dividido (Guia)
O caminho parece dividir em duas trilhas à frente. Qual
deles é o verdadeiro caminho? O Guia deve fazer um teste
de Viagem ou de Intuição para adivinhar qual é o
caminho real, e qual é uma trilha de caça. Se o teste
falhar, então a comitiva vai para o caminho errado. Seus
próximos testes de fadiga e de corrupção são feitas em
um nível de dificuldade mais alto ( NA+2).
Queda de Galhos (Batedor)
A comitiva passa por uma região onde as árvores estão
podres e mortas. Em vários lugares enormes galhos
podres se penduram sobre o caminho, e poderia quebrar
a qualquer momento. O batedor deve fazer um teste
Exploração para apontar os ramos mais perigosos. Se
este teste falhar, então um galho cai em um membro
aleatório da comitiva, custando a esse personagem 4
pontos de Resistência.
Aranhas nas Árvores (Batedor)
O batedor vê um grupo de Aranhocas que estão tecendo
uma teia por todo o caminho para pegar os personagens.
A comitiva pode atacar as aranhocas (duas Aranhocas
por companheiro), ou realizar um teste de Exploração
para encontrar uma maneira de contornar a teia sem
atacar as aranhocas.
Trilha do Lobisomem (Caçador)
O caçador encontra uma gigantesca marca de pata na
lama. É definitivamente a de um lobo, mas é
incrivelmente grande e pesado - o animal deve ter pelo
menos o tamanho de um urso! O personagem deve fazer
um teste de Caça. Se for bem sucedido, o personagem
corretamente determina que a marca é velha, e que o
lobo não está mais por perto. Se não tiver êxito, o caçador
equivocadamente determina que a marca é fresca e que
um lobo gigantesco está à espreita na floresta. Isso não
tem impacto direto sobre o jogo, mas os medos e os
preparativos dos companheiros para um encontro com o
lobo pode atrasá-los consideravelmente.
Faisões gordos (Caçador)
O caçador vê um bando de suculentos faisões pretos e
gordos em um galho. É permitido um único teste de Caça
ou Arco para pegar um antes que o resto se disperse. Se o
teste for bem-sucedido, a comitiva come bem naquela
noite. Se o teste falhar, os faisões desaparecem, e a
comitiva será atormentada com a ideia de que eles
poderiam ter comido e se fortalecido. Esse
descontentamento aumenta a dificuldade do próximo - PARTE IV -
teste de Fadiga em 2.
CASTELO DAS ARANHAS
O Rio Encantado percorre a Floresta das Trevas, e o curso
Pônei assustado (Vigia)
principal das águas cruza o caminho da floresta, a leste
Algum movimento na floresta à noite assusta um dos
da atual localização da comitiva. Existem outros córregos
pôneis. A menos que o vigia reaja a tempo, o pônei se
pela Floresta das Trevas, embora eles também não sejam
assusta e foge para as sombras das árvores e desaparece.
sempre saudáveis para beber.
Um teste bem sucedido de Atenção é necessário para
pegar a rédea do animal antes que ele fuja. Se o pônei se
Esta parte da aventura começa quando a comitiva faz
perder, ele leva consigo uma parte dos bens comerciais
acampamento. Seus batedores encontram um excelente
de Baldor, e o pagamento da comitiva é reduzido em um
lugar para descansar durante a noite, onde o caminho se
ponto de tesouro cada.
abre em um ambiente agradável e gramado da floresta.

Cobertor de Borboletas (Vigia)

Qualquer Elfo da comitiva reconhece esse ponto como
Um bando de borboletas roxas enormes desce das copas
uma das áreas abertas para festas do Rei Élfico, embora
das árvores e faz da comitiva que dorme seu ninho. Estas
este campo não tenha sido particularmente usado em
borboletas são como um manto de veludo; se não forem
muitos anos. Um fluxo de água fresca corre ao longo da
perturbadas, elas sufocam suas vítimas. As borboletas
borda da clareira. A comitiva faz acampamento - se
cantarolam uma canção de ninar quando elas pousam.
algum personagem murmurar querendo continuar,
O Vigia deve fazer um teste de Sabedoria para ficar
então o jovem Belgo se joga no chão gramado e anuncia
acordado; se for bem sucedido, ele se defende de uma
que ele está cansado demais para viajar mais naquele
sonolência anormal e expulsa as borboletas. Se a jogada
dia.
falhar, o zumbido das borboletas o coloca para dormir
também. A comitiva é salva quando um dos insetos é
inalado por um companheiro dormindo, e seus roncos de ERRO De BALDOR
asfixia acordam o resto dos companheiros. Nesse Durante a noite, Baldor acorda. Ele deixa o seu saco de
momento, porém, toda a comitiva foi parcialmente dormir e troca algumas palavras com quem está na vigia,
sufocada e sentem-se esgotados. Aumente a fadiga de e reclama de pesadelos. Ele ainda está meio dormindo,
todos em 4 pontos. mas sua boca está tão seca que vai até o riacho para
tomar um copo de água. O brilho da lua cai sobre as
A melancolia da Floresta (todos os Companheiros) águas dançantes, e o que era seguro e puro durante o dia
A escuridão opressiva da floresta drena o espírito da pode mudar durante a noite.
comitiva; todos devem fazer um teste de corrupção
adicional imediatamente para evitar o ganho de um Quando Baldor bebia do riacho, ele perde suas
ponto de sombra. memórias. Os últimos cinco anos são esquecidos da
mente de Baldor. Ele se esquece de onde ele está, e quem
se tornou. De repente, ele acredita que está de volta à
Talismã de Belgo
Esgaroth, na terrível noite, há cinco anos, quando o
Belgo usa um talismã em volta do pescoço como um
dragão chegou à Cidade do Lago.
lembrete de sua mãe perdida. Este talismã
desempenha um papel fundamental na parte final
Ele olha para a comitiva e os confundem com os
desta aventura, por isso o Mestre deve estabelecer a
bandidos que o raptaram. Tudo o que ele sabe é que tem
sua existência no início do jogo. Por exemplo, se a
que voltar para a Cidade do Lago, para salvar sua esposa
comitiva é atacada por aranhas, então Belgo poderia
e o filho do dragão. Ele nem sequer reconhece Belgo - em
deixar cair o talismã na luta, e um dos outros
sua mente, Belgo é uma pequena criança de cinco anos,
personagens poderia encontrá-lo.
e não um menino de dez anos. Belgo olha nos olhos de
seu pai e não vê nenhuma centelha de reconhecimento e arrastou para dentro da floresta. Seguir a trilha leva a
amor. Seu pai olha para o menino como se fosse um comitiva para outra clareira.
estranho.

"Quem é você? Onde eu estou? Onde ... há fogo sob

a Montanha! Esses tolos acordaram o dragão! Eu
preciso encontrar Halla! .. 'Fui sequestrado! Seus
malandros! Onde está Belgo?"

Um teste de Intuição deixa claro que Baldor não está em

seu juízo perfeito - seus olhos enlouquecidos queimam
com intensidade, e está claro que ele não reconhece a
comitiva . Se alguém se aproxima dele, ele se vira e corre
para a floresta.

SEGUINDO baldor
A comitiva precisa escolher o que deve ser feito
rapidamente. Quanto mais tempo esperar, mais Baldor
se desvia do caminho. Será que todos vão atrás dele? Será
que eles vão cuidar dos pôneis? Belgo se oferece a ficar
para trás para cuidar dos animais enquanto os
personagens resgatar seu pai.

A solução mais provável é que eles deixam o menino para

cuidar dos pôneis, já que esta clareira parece ser um
lugar seguro. Se um ou mais personagens ficarem para
trás, então o Mestre poderia fazer com que a clareira seja
atacada por aranhocas para colocá-los em perigo.

Normalmente, seguir alguém pela floresta exigiria um

teste de Caça, mas neste caso Baldor pisoteia pelo chão
lamacento perto do córrego, deixando pegadas
profundas que até um anão cego poderia seguir.

No entanto, os personagens têm que caçar ao redor da O CASTELO

trilha com tochas até amanhecer, por isso leva várias
horas para seguir o caminho de Baldor. A trilha
mergulha na Floresta das Trevas, até que de repente
para, como se Baldor desaparecesse no ar. Procurando
em torno revela alguns fios de teia penduradas em duas
árvores próximas. Um teste de Enigmas revela que
Baldor tropeçou em uma teia de aranha a uma
velocidade tal que ele arrancou a teia presa nas árvores
e foi ancorado. Olhando ao redor com um teste de
Investigação é encontrado marcas de arrasto no chão.
Deve ter ficado enroscado na teia, então alguma coisa o
Um castelo fica em uma colina no meio do mar de
árvores verdes. Quem sabe se foram elfos ou homens que
construíram este castelo, mas está em ruínas. Nenhum
vestígio de restos das muralhas ou dependências, tudo o
que resta é parte de uma única torre redonda. A fortaleza
ruiu e caiu sobre si mesmo, deixando apenas um canto,
ainda de pé, como uma parede em forma de L. A torre e
o muro estão cobertos por um denso manto de teias de
aranha.
Pendurado no topo da parede está um pacote enrolado
por teias se contorcendo. Deve ser Baldor.
Não há nenhum sinal de aranhas à primeira vista, mas
há uma série de lugares onde poderiam estar escondidas.
O único som é o barulho de Baldor lutando contra suas
amarras.
Para chegar a Baldor, a comitiva precisa escalar a
parede, ou então subir a escada em espiral, que
permanece intacta na torre e, em seguida, escalar por
toda a teia para chegar ao topo do muro.
Escalando a parede
A parede possui trinta metros de altura e é complicada de
subir, pois o personagem deve tentar evitar ficar preso
nas teias de aranha.
Para escalar a parede é preciso três testes de Atletismo de
ação prolongada.
Se um teste falhar, o personagem fica preso nas teias de
aranha e deve abrir caminho, o que atrai a atenção das
aranhas - ver A Marcha das Aranhas, abaixo. Cortar
através da teia requer um teste bem sucedido de Adaga.
Se um teste falhar com um S, em seguida, o personagem
cai do muro - de 3 metros, se o primeiro teste falhar, 6
metros se o segundo teste falhar, e de 9 metros se o
terceiro falhar – enviando o personagem a terra (ver as
regras para Quedas, na página 50 do Livro do Mestre).
As escadas da torre
A escada em espiral na torre está quase intacta, assim os
personagens podem facilmente fazer o seu caminho até o
topo. A partir daí, eles podem ver uma "ponte" de teias de
aranha correndo da torre até o topo do muro - mas eles
também podem ver dezenas de aranhas que dormem no
lado mais distante da fortaleza arruinada, mas qualquer
vibração na teia irá acordá-las.
Atravessar a ponte sem alertar as aranhas exige três
testes de Furtividade bem sucedidos de ação prolongada.
Uma falha alerta as aranhas, uma S alerta as aranhas e
significa que o personagem é pego na teia, podendo
cortar a teia com um teste bem sucedido de Adaga.
Resgatando Baldor
Uma vez que um personagem chega até Baldor, eles
podem arrastar o corpo para a parte superior da parede
com um teste de Atletismo e, em seguida, soltá-lo. Baldor
está tonto e confuso, mas pode escalar o muro ou
atravessar para o outro lado da ponte, com a ajuda do
personagem.
Mais uma vez, são necessários testes de Furtividade ou
de Atletismo para evitar alertar as aranhas.
A Marcha das Aranhas
Se os companheiros chegam até Baldor, conseguem
soltá-lo e fugir do local sem falhar em um único teste de
habilidade, então eles resgatam com sucesso o
comerciante debaixo dos narizes das aranhas (isso se
aranhas têm nariz) sem ser visto.
No entanto, se um dos personagens puxa o fio errado,
então as aranhas marcham até os personagens.
Na primeira rodada, os personagens sentem a teia se
mover, mas nenhuma aranha aparece. Na segunda
rodada, uma única aranha chega para ameaçar os
personagens. Na terceira rodada, duas aranhas, na
quarta rodada, três e assim por diante até um máximo de
seis aranhas na sétima rodada de combate.
Todas as aranhas são Aranhocas - fracas
individualmente, mas se a comitiva for cercada por vinte
ou mais aranhas, então eles estarão em um perigo
terrível. Os personagens alvos das aranhocas são
aqueles presos na teia.
Condenados!
Se a sorte virar contra os personagens e parecer que
eles estão para ser derrotado pelas aranhas, então o
Mestre pode fazer com que sejam resgatados por um
eremita com um arco. O eremita ri e grita coisas sem
sentido enquanto dispara tiros precisos e mortais na
maior parte das aranhas.
Escapando!
Após o resgatar Baldor, os personagens ainda precisam
fazer o seu caminho de volta, e eles devem fazê-lo com
uma série de aranhas peludas marrom correndo atrás
deles. As aranhas movem-se com velocidade anormal,
saltando de árvore em árvore e esticando fios de sua teia
como se estivesse tentando pescar os companheiros.
Baldor ainda está confuso depois de beber do Rio
Encantado, mas mesmo em seu estado ele sabe que é
melhor estar com estes estranhos companheiros que - Parte V -
servir de ceia de aranha.
O Eremita da floresta
O Eremita da Floresta das Trevas já teve um nome, mas
Depois de vários minutos, os personagens chegam de
ele se perdeu nas masmorras de Dol Guldur. Ele lembra
volta para a clareira, onde eles encontram Belgo e os
apenas partes de sua vida antes das sombras. Ele era um
pôneis. As aranhas não se atrevem a cruzar o caminho.
Homem da Floresta, um guerreiro, um herói. Ele se
lembra do sol nas árvores, do peso de um machado, da
Baldor recupera a maior parte de suas memórias após
fumaça subindo das fogueiras no final de uma longa
um descanso de algumas horas e conversa com seu filho.
caçada, do calor da Casa Grande, quando os ventos de
Ele parecerá inseguro e desconfiado pelo resto da
inverno uivavam. Tudo foi perdido quando ele foi
viagem. Ele diz aos personagens que pensou estar de
capturado. Por muitos anos ele sofreu nas masmorras,
volta em Esgaroth quando foram atacados por Smaug, e
atormentados por Orcs e outros horrores.
conta como sua esposa Hilla foi perdido quando o
dragão caiu sobre a Cidade do Lago. Baldor foi capaz de
Porém, há cinco anos, a Sombra foi expulsa de Dol
levar seu jovem filho para fora das chamas, mas nunca
Guldur. O eremita ouviu o barulho de uma enorme
viu novamente Hilla.
sobrecarga de tempestade, uma tempestade tão alta que
o acordou em sua cela no subsolo. Ele encontrou a porta
Compilação das Sombras
destrancada, e ele fugiu através do labirinto sem fim de
Durante o resto da viagem haverá um sentimento
túneis até chegar à luz solar. Ele fugiu nu e gritando
estranho entre Baldor e Belgo. O garoto se sente traído e
devido a loucura, e na floresta ele tem vivido sozinho
solitário, e Baldor está muito confuso e nervoso para
desde aquele dia.
confortar seu filho – a maior parte da memória dos
últimos cinco anos foi apagada, e será difícil conciliar as
memórias que sobreviveram de seu filho com a situação O TEMPORAL
atual. A comitiva está viajando ao longo da Trilha dos Elfos
quando uma súbita tempestade cai sobre a Floresta das
Em termos de jogo, Belgo recebeu pontos de Sombra Trevas, deixando a floresta tão escura como a noite. Os
devido à angústia e terror. Ele passa cada vez mais tempo ventos fortes rasgam copas das árvores, enviando uma
brincando com o amuleto que usa no pescoço. chuva de folhas e galhos sobre a comitiva.
Ramos maiores range ameaçadoramente, e galhos
podres racham e caem. As nuvens se abrem como se uma
grande mão pegasse todo o Lago Comprido e jogasse na
floresta. Trovões e relâmpagos caem perigosamente
perto, e a água começa a escorrer ao longo das árvores
mais e mais copiosamente até dezenas de pequenos
riachos e córregos começarem seu caminho através do
chão da floresta. Além disso, a viagem se torna
impossível - a comitiva deve encontrar um lugar seco.
Procurando por aí, um dos batedores da comitiva tem
uma visão incomum a alguma distância do caminho. Há
uma enorme árvore oca morta na frente, e uma nuvem
fina de fumaça de madeira sobe do topo. Alguém está
vivendo dentro da árvore oca! Uma busca em torno da
árvore permite encontrar uma espécie de túnel que passa
entre as raízes para o interior da árvore.
Não há sinal de ninguém ao redor ou dentro da árvore,
mas eles podem não estar longe, se eles deixaram um
fogo para cozinhar. Mesmo que a comitiva esteja
disposta a enfrentar o clima e viajar, nem Baldor nem
Belgo são fortes o suficiente para continuar nos dentes da
tempestade. A árvore do eremita é a única fonte de abrigo
à mão.
ÁRVORE do eremita
Árvore do eremita é oca por dentro. O túnel de entrada
abre-se para uma única sala. As paredes são a madeira
morta da árvore, e o telhado é uma mistura de casca e
sapé que mantém a maior parte do vento e da chuva fora.
Não é tão confortável como um buraco de Hobbit, mas é
melhor do que estar fora, na tempestade. Há um anel de
pedras no meio da sala, e um pequeno fogo queima lá,
com alguns pedaços de carne (um coelho ou um esquilo)
cozinha em um espeto. Outros pedaços não identificáveis
de carne estão pendurados no teto.
Há uma cama de folhas e peles perto do fogo. Frascos de
água e cestas de frutas. Qualquer Homem da Floresta iria
reconhecer o estilo da obra. Olhando em volta com
Investigação ele faz uma descoberta sinistra - as paredes
estão cobertas de esculturas em madeira retratando
rostos horríveis e monstros de todos os tipos. Quem vive
aqui é atormentado por pesadelos.
Encontrando o Eremita
Depois de alguns minutos, a comitiva ouve barulhos do
lado de fora, como alguém chegando à entrada do túnel.
Os personagens sentem o cheiro do eremita antes de vê-
lo; um cheiro incrivelmente ruim exala de seus trapos
imundos e corpo muito magro cheio de cicatrizes. Seus
pulsos e tornozelos estão marcados. O eremita grita de
susto quando ele encontra a comitiva em sua casa, e
aponta uma lança contra eles, mas ele não ataca.
Jogando com o Eremita
Converse com você mesmo. Argumente com você
mesmo. Murmure bobagens aleatórias.
Você está louco, mas você sabe que você é louco.
Fique irritado se os personagens tentam acalmá-
lo. Mexa seus ombros, ranja os dentes, cheire o
ar como um animal.
Tolerância
A tolerância inicial é igual à Sabedoria mais elevada na
comitiva. Aumente a tolerância em 1 se houver algum
Homem da Floresta na comitiva. Reduza a tolerância em
1 se existir elfos ou anões na comitiva.
Introdução
A comitiva deve explicar quem é e por que eles se
invadiram a casa do eremita. Basta pedir desculpas pela
intromissão com Cortesia.
Interação
A primeira coisa a fazer é pedir permissão para ficar com
Cortesia ou Persuasão. Oferecendo comida e bebida ao
eremita ajuda a conquistá-lo - ele está, obviamente,
passando fome e devora tudo o que a comitiva lhe
oferecer. Se a comitiva perguntar ao eremita quem ele é,
ele dá de ombros.
"Não precisamos de um nome, não é? Não só eu,
eu sei quem eu sou. Eu sou eu. Você precisa de
nome, no entanto. Você não é eu. Tive um nome
uma vez, mas eles tiraram isso."
Perguntar sobre as esculturas nas paredes o assusta. Ele
as fez para afastar seus pesadelos. Há uma escuridão na
floresta, ele insiste, uma grande sombra. A luz levou
embora, mas está crescendo novamente. Ele a ouve
arrastar sobre ele enquanto ele dorme. É por isso que ele
se esconde nesta árvore, e porque ele fica longe de
Homens. Ele sabe que a sombra se arrasta nos corações
dos homens e os transforma em bestas. Ora, qualquer
comitiva poderia ser servo da sombra. A não ser que a
comitiva o tranquilize imediatamente ele irá pensar que
são todos os inimigos, servos do Necromante, com um
teste de Persuasão ele se acalma, caso contrário ele
ataca.
Mordida-de-Lobo
Se a comitiva ganhar a sua confiança, e se houver um
Homem da Floresta na comitiva, em seguida, o eremita
mexe em seus trapos e retira um pedaço quebrado de
metal. São os restos de, uma vez magnífica, cabeça de
machado. O Eremita o pressiona nas mãos de um
companheiro, dizendo que a sombra se esconde nas
coisas e é melhor não ter nada de valor, porque a sombra
poderia estar escondida em uma pedra ou uma casca de
ovo ou uma pedra preciosa ou um anel.
Ele carregava esta cabeça de machado por muito tempo,
e como ele quer que os personagens a leve. Um teste de
Ofício ou Conhecimento bem sucedido identifica o
pedaço de metal como um fragmento de um machado
famoso chamado Mordida-de-Lobo (Homens da Floresta
reconhecem o item de imediato). A arma era uma
herança do povo do Salão da Floresta, mas foi perdida
quando um dos filhos de seu chefe foi capturado por
Orcs.
Depois de alguns minutos, o eremita se cansa da
conversa, e adormece. A comitiva pode ficar na árvore
oca pelo resto da noite, mas deve partir de manhã, uma
vez que a tempestade passou.
Falhando no Encontro
Se os personagens excedem a tolerância definida para o
encontro, em seguida, o Eremita grita com eles para
deixar sua casa. Se eles concordam em fazê-lo, então eles
acham que o pior da tempestade já passou, mas a
comitiva ainda tem a Fadiga aumentada em um ponto.
Se eles se recusarem, então o eremita os ataca; matar o
eremita em sua casa é uma iniquidade no valor de pelo
menos 3 pontos de sombra (ver página 57-58 do Livro do
Mestre).
- PARTE VI -
O fosso da floresta
As terras a oeste da Floresta das Trevas são sombrias e
perigosas. Algumas partes da floresta eram habitadas
por homens, e as árvores ainda se lembram da mordida
do machado. Esta parte da floresta está muito longe da
sombra, no sul, mas suas profundezas são inóspitas e
não tem nenhum amor por qualquer coisa que ande
sobre duas pernas. Ainda assim, o ar em alguns locais
não é tão estagnado e pesado, e a luz é mais brilhante.
Às vezes, através de clareiras, a comitiva pode ver o céu
aberto acima. Na luz do sol, a comitiva vê pedras
marcadas com runas, ou rochas empilhadas que
mostram que os homens viviam por estas bandas.
Mais um dia eles passarão por uma curva e verão o fim
da estrada e finalmente a Entrada da Floresta com as
terras que descem para os Vales do Anduin.
A floresta antiga
No dia depois da tempestade pode se ver o sol nascendo
em uma manhã quente (excepcionalmente quente se é
outono). Mesmo que a comitiva ainda esteja na sombra
da Floresta das Trevas, eles sentem o aumento da
temperatura. Como a comitiva está em marcha, os
companheiros começam a sentir-se com muito calor.
Perto do meio-dia, uma sensação de sonolência parece
fazer com que os personagens não se aguentem sobre
suas pernas. O burburinho de moscas em volta de suas
orelhas, e água escorrendo de uma centena de riachos
soa como uma canção de ninar sussurrada.
Um pouco a frente da comitiva há uma pedra de um
fosso, e na parte inferior do fossoo vive algo maligno e
sem nome. As árvores antigas que vivem nesta área
fecharam um acordo com essa coisa, e atraem qualquer
viajante que ousam pisar em suas raízes até o fosso.
Quando a comitiva está na área próxima ao fosso, peça
um teste de Corrupção (NA 16). Todos aqueles que não
forem bem sucedidos recebem um ponto de sombra e
começam a sentir-se desanimado e desgastado. Se pelo
menos metade dos companheiros falham no teste, a
comitiva se compromete a parar para uma pausa do
meio-dia.
Se a comitiva parar, eles escolhem um lugar perto do
caminho. Por perto, a boca do velho fosso se abre. O
Sob Feitiço
Se qualquer personagem sucumbe a um ataque de
fosso não está facilmente visível, pois é simplesmente um
loucura, enquanto estiver perto do fosso, eles correm em
anel de pedras ao redor de um buraco no chão
direção a ele. Se nenhum dos personagens age de tal
atualmente coberto por folhas caídas e mato. Aqueles
forma, então cabe ao jovem Belgo ser a vítima.
companheiros que não agem como vigias sentem-se
obrigados a tirar uma soneca depois de uma refeição
O rapaz é atormentado por sonhos que o fantasma de
rápida. Assim que eles fecham os olhos, eles começam a
sua mãe está por perto, chamando-o das árvores. Com o
ter sonhos vívidos. Se os companheiros não concordam
pai afastado por causa da perda de memórias, Belgo está
em parar (menos da metade da comitiva falhou no teste),
vulnerável à sedução das árvores. Ele foge para a
aqueles que falharam no teste de corrupção começam a
floresta, gritando o nome de sua mãe e segurando o
ter estranhas intuições.
talismã firmemente.

Sonhos e Intuições Se Belgo, ou um companheiro, é atraído para dentro da

A floresta que a comitiva está viajando está tecendo um floresta, ele corre entre as árvores, deixando o caminho.
feitiço para enviar os companheiros até a coisa à espreita Seus companheiros podem tentar conter as vítimas, ou
no fundo do poço. Se eles estão dormindo ou ainda em então segui-los pela floresta.
marcha, os heróis que falharam no teste Corrupção
recebem sugestões das árvores antigas e malévolas.
O FOSSO ANTIGO
O fosso em si tem cerca de seis metros de profundidade.
Os companheiros sonham ou sentem que algo de grande
O anel de pedras se projeta para fora da parede, e o
importância está perto, e só eles podem encontrá-lo. Use
fundo do fosso é sufocado com crescimento de ervas
esses sonhos ou visões com a Vulnerabilidade à Sombra
daninhas com raízes grossas ou emaranhado de
dos personagens. Um estudioso poderia sonhar que há
trepadeiras. Entre as vinhas muitos ossos velhos, os
um livro que descreve muitos segredos do Inimigo no
restos mortais de vítimas anteriores da coisa no fosso.
fundo de um poço nas proximidades; um caçador de
Uma velha corda podre pende para o fosso, mas colocar
tesouros pode vislumbrar ouro no seu interior, enquanto
qualquer peso sobre ele tira a corda instantaneamente.
um andarilho é estranhamente atraído para deixar o
caminho e explorar a floresta.
A primeira vítima a alcançar o fosso se joga nele. Se for
Belgo, ele cai sobre a borda de pedra. O personagem do
jogador que pula no fosso cai até o fundo entre as vinhas,
caindo para o total de 6 metros.
A COISA dO Fosso
"Há coisas mais antigas do que Orcs nos lugares
profundos do mundo."
O ataque da criatura
Quando alguém cai no fosso, ou esteja pelo menos
Nem mesmo o sábio pode adivinhar se a criatura no
dentro de dez metros de sua boca, as vinhas se
fosso é uma parte da floresta ou algo que se arrastou
desdobram e atacam. Os tentáculos são todos guiados
para fora das águas escuras.
por um único propósito, tentar envolver o pescoço dos
companheiros e estrangulá-los.

Os companheiros que falharam no teste de corrupção

ainda estão sob o poder do feitiço: eles não veem a
criatura como um monstro horrível, mas como tudo o
que o sonho ou a visão atraiu-os aqui. Belgo vê sua mãe
abraçando-o; um personagem que veio aqui em busca de
ouro vê moedas de ouro e joias no fundo do fosso, e
pensa que ele está cavando-os para fora da terra, quando
ele realmente está sendo estrangulado pela criatura.
Como consequência, eles não podem atacar a criatura,
de qualquer maneira, e não pode ser persuadidos a ficar
longe dela.

As vítimas são libertadas de sua loucura se a criatura for

ferida, ou se outro personagem o ajudar. Por exemplo, se
o talismã de Belgo é arrancado de suas mãos, então ele
vê a criatura como realmente é.
Lutando contra a Criatura
Personagens dentro do fosso podem lutar apenas
assumindo uma postura avançada, e são considerados
seriamente prejudicados tanto em ataque quanto em
Muitos Tentáculos: a cada rodada, a criatura pode atacar
defesa (a NA para atacar a criatura é aumentada em +4,
até três adversários diferentes em uma posição de
enquanto a NA para que a criatura possa atingi-los é
combate corpo a corpo. Ou, reduzir sua pontuação de
reduzida em -4). Escalar para fora do fosso requer um
pontos ódio em um ponto para atacar todos os
teste de Atletismo. Se um personagem tentar sair em
adversários que lutam em combate próximo.
combate com a criatura, então qualquer ataque bem
sucedido da criatura arrasta o personagem de volta para
o fundo do poço.

Companheiros fora do fosso podem lutar normalmente.

Os companheiros prejudicam a coisa ao cortar seus
muitos tentáculos. Toda perda de Resistência infligida
normalmente é deduzido da classificação Resistência da
criatura. Se a criatura for ferida duas vezes, ou tem sua
Resistência reduzida a zero e for ferida (ver tamanho
grande) seus tentáculos retorcidos deslizam de volta para
o fosso e desaparecem.
*A coisa normalmente ataca usando sua habilidade
Tentacle Lash. Se for bem sucedida, ela aplica a sua
capacidade Agarrar a Vítima para imobilizar suas
vítimas e, em seguida, atacá-los usando Strangle.

- Epílogo -
A ENTRADA da floresta
Do fosso até a Entrada da Floresta é apenas alguns dias
de viagem. A comitiva emerge nos quentes raios de luz do
sol e uma brisa refrescante. A partir daqui, Baldor
pretende viajar para o sul para realizar comércios com os
Homens da Floresta e os Beornings; essas terras são
protegidas por gente de Beorn, por isso há pouco perigo
de bandidos e ele não precisa mais dos serviços da
comitiva. Ele agradece a eles e lhes paga o que ele
prometeu.

A comitiva já passou pela Floresta das Trevas e viveu

para contar a história. As Terras Ermas está diante deles!

FASE EM SOCIEDADE
Se uma Fase em Sociedade segue esta aventura, então a
comitiva pode continuar com Baldor até o Salão da
Floresta e ficar lá, para, possivelmente, transformar o
Salão em um santuário. Uma vez lá, eles podem
considerar em devolver o pedaço do machado Mordida-
de-Lobo aos seus legítimos proprietários, os Homens da
Floresta da casa do Salão da Floresta.

Se o fizerem, eles são convidados a conhecer o seu

Conselho de Anciãos e são presenteados com algo dignos
de um ponto de Tesouro cada. Além disso, a partir de
agora eles podem considerar tanto o Salão da Floresta e
as proximidades como Santuários.

Sobre Ervas e Hobbits
Cozidos
• Quando: A comitiva pode realizar essa aventura a
qualquer momento durante o verão ou outono, em
qualquer ano a partir de 2946 em diante.
• Onde: A aventura começa na Pousada do Oriente, um
novo estabelecimento na estrada do Velho Vau para
Entrada da Floresta das Trevas, e em seguida, leva por
todo o Anduin até Passagem Alta.
• O quê: A caravana de mercadorias do Condado não
conseguiu chegar a tempo, e o dono da estalagem,
Dodinas Brandybuck, recém-chegado no Ermo, teme pela
segurança de seu irmão. Os personagens são convidados
a procurar por sinais da caravana e garantir a segurança
de Dinodas Brandybuck e as mercadorias de comércio.
• Por que: A nova Pousada do Oriente poderia ser um
paraíso para os viajantes ou até mesmo um santuário
para os personagens dos jogadores se eles sobrevivem,
assim protegendo a pousada é uma boa ação para todos
os que se aventuram no Ermo. Mais vulgarmente,
Dodinas oferece uma pequena quantia em dinheiro e
outros tesouros se os companheiros encontrarem seu
irmão.
• Quem: O objetivo da aventura é Dinodas 'Dindy'
Brandybuck, o irmão mais novo do estalajadeiro.
FASE DE AVENTURA
Esta aventura é dividida em seis partes, que compreende
o encontro inicial na pousada, as viagens para Passagem
Alta e os perigos encontrados lá.
PARTE I - A POUSADA DO ORIENTE
A primeira parte da aventura descreve como um Hobbit
abriu uma pousada no meio do Ermo, a história dos
irmãos Brandybuck, e o destino de Dinodas
desaparecido. A Pousada do Oriente é descrita em
detalhes, pois a comitiva pode voltar aqui novamente em
suas viagens.
PARTE II – BUSCA EM PASSAGEM ALTA
Esta seção lida com a viagem através das Terras Ermas
ao sopé das Montanhas Sombrias e Passagem Alta. A
comitiva encontra vários perigos nessa jornada, e passa
pelas ruínas de uma cidade construída há muitos séculos
atrás. Eles encontram sinais de que a caravana foi
atacada.
PARTE III – A BATALHA NO FORTE ANEL
A comitiva encontra sobreviventes da caravana e os
ajuda em uma batalha desesperada contra um grupo de
Goblins. A comitiva é vitoriosa (ou então perecem na
batalha!), mas descobre que os Goblins levaram Dinodas
quando eles fugiram.
PARTE IV – SOB AS MONTANHAS
Seguindo os sequestradores Goblins os aventureiros
encontram túneis sob as Montanhas Sombrias. Após
enfrentarem essas passagens escuras, eles acham onde
os Goblins prenderam Dinodas com uma corrente
inquebrável.
PARTE V - BANQUETE GOBLIN
A reputação de cozinheiro dos Hobbits chegou até
mesmo às cavernas dos Goblins, e eles exigem que
Dinodas cozinhe em uma festa. Os aventureiros podem
usar esta festa para enganar os Goblins para lutar entre
si, ou para roubar a chave que prende Dinodas.
EPÍLOGO – DE VOLTA PARA A POUSADA
Após resgatar Dinodas, a comitiva retorna a Pousada do
Oriente e para a sua recompensa.
- PARTE I -
A POUSADA DO ORIENTE
Em um buraco no chão vivia um hobbit. Quatro Hobbits,
de fato, com um quinto vindo para se juntar a eles. O
Hobbit em questão era o Dodinas Brandybuck,
fazendeiro das Terras dos Bucks no Condado, mas agora
um residente das Terras Ermas. Acima do buraco recém-
cavado havia uma pousada recém-construída, tão nova
que ainda cheirava a serragem e cola, e as paredes
caiadas de branco eram realmente brancas e não
amareladas com a fumaça do fumo e cerveja derramada.
Ele vivia no buraco com sua esposa Agatha e seus dois
filhos, e esperavam a chegada de seu irmão Dinodas.
Dodinas - ou Dody, como seus amigos o chamavam (e ele
tinha um talento especial para fazer amigos) - uma vez se
considerou um Hobbit viajado. Ele havia ido tão longe
como Bree, que para a maioria dos Hobbits constitui
cerca de duas vezes a viagem de uma vida, e jantou com
povos estranhos de costumes incomuns. Em uma viagem
a Bree, no salão do Pônei Saltitante, ele conheceu outro
Hobbit - o famoso (ou infame) Bilbo Bolseiro. Os dois
compartilharam histórias, e pela primeira vez Dody era
o único que estava espantado e fascinado por histórias
de terras distantes. Comparado a jornada de Bilbo “Lá e
de volta outra vez”, Dody mal tinha pisado fora de sua
porta da frente. Depois de várias horas e várias histórias,
Bilbo convidou Dody para visitá-lo em Bolsão para o
jantar no domingo seguinte. Dody trouxe seu irmão mais
novo Dindy e sua esposa Agatha junto.
O jantar envolveu várias garrafas de vinho e mais contos
das Terras Ermas, bem como inúmeras rotas. Dodinas
declarou que ele estava determinado a superar Bilbo,
Dodinas subiu na mesa e cantou uma história sobre
gigantes, Bilbo entusiasmado lhes mostrou sua coleção
de mapas e diários, e Agatha ... bem, Agatha tomou um
gole de vinho e pensou sobre aspectos práticos. Quando
Agatha Tuk casou com Dody Brandybuck, todo mundo
achou que a jovem dama Hobbit iria por algum juízo na
cabeça do Brandybuck notoriamente excêntrico, e
garantir que ele encontrasse um negócio ou ofício para
ocupar seus dias. No entanto, Agatha era uma Tuk, e há
um traço latente de aventura e desejo de viajar nessa
família.
Nenhum dos três cavalheiros Hobbit conseguia se
lembrar de como aconteceu - novamente, uma boa dose
de vinho estava envolvida - mas um plano curioso se
formou. Uma vez que a missão a Erebor foi bem sucedida
e o Dragão foi derrotado, uma nova era de paz e
prosperidade tinha caído no Norte, havia muito mais
tráfego nas estradas da floresta do que antes, graças aos
olhos atentos do Povo Beorning e o Reino renascido de
Valle. Aqueles viajantes e comerciantes precisavam de
um lugar para ficar ao longo da estrada. O plano era que
os dois irmãos iriam construir, abrir e gerir uma pousada
na estrada entre o Velho Vau e a Entrada da Floresta -
muito perto do Salão de Beorn, onde nenhum mal ousou
ir.
Bilbo deu aos dois irmãos algum dinheiro para começar
a estalagem, bem como várias cartas de apresentação
para várias personalidades e pessoas de importância que
ele conheceu em suas viagens. Os dois irmãos saíram das
Terras dos Bucks, algumas semanas depois, ainda um
pouco atordoados. Eles cruzaram as Montanhas
Sombrias sem incidentes, e se apresentaram na casa de
Beorn. Beorn ignorou a carta de apresentação, mas se
divertiu com a presunção dos Hobbits (o barril de cerveja
levado de Poleiro Dourado também foi importante), e
deu-lhes licença para construir sua pousada.
A MODESTA CASA
A Pousada do Oriente está situada perto de um pequeno
riacho que corre para fora da Floresta das Trevas indo
para o Grande Rio, a cerca de 30 quilômetros ao sul de
onde a Entrada da Floresta abre ao longo do beiral da
floresta selvagem. Uma pequena ponte de pedra arqueia
sobre as águas balbuciantes, logo depois de onde fica a
pousada. A Pousada do Oriente (Dindy brinca que ele
está no mais oriental posto avançado do Condado)
consiste em uma pousada de madeira pequena, mas
confortável, contendo a sala comum e alguns quartos
para as Pessoas Grandes, algumas dependências e
estábulos, e os buracos de Hobbit abaixo onde Dindy,
Dody, Agatha e os dois filhos de Dody vivem.
Embora tenham aberto há alguns meses atrás, a pousada
está ganhando uma reputação como um bom ponto de
parada para as viagens a leste da Floresta das Trevas. A
cerveja é boa, a comida é excelente, e Hobbits são
maravilhosos anfitriões (mesmo quando suas casas são
invadidas por treze anões e um mago, como Bilbo provou
alguns anos antes). Na verdade, o sucesso da pousada
tem menos a ver com a cerveja do Dody ou a comida
deliciosa da Agatha, mas deve mais a promessa de Beorn
de proteção e a curiosidade dos viajantes para ver os
estranhos Pequenos. Ainda assim, se alguém vem se
abrigar de bandidos, e permanece para comer e dormir
nas camas de penas, isso ainda é ouro no bolso de Dody.
De fato, se a pousada sobreviver, pode tornar-se o centro
de uma nova aldeia, assim como Bree surgiu ao redor do
Pônei Saltitante.
Povo da Pousada
Dody Brandybuck: O proprietário e cervejeiro da
pousada, Dody é extremamente sociável e amigável,
mesmo para um Hobbit. Se Dody acabasse na caverna de
Gollum, em vez de Bilbo, então ele teria perdido o jogo,
mas os Anões teriam encontrado Dody, seguindo o
barulho de um Gollum bêbado cantando sobre peixes.
Ele é o melhor amigo de todos.
Dindy Brandybuck: o irmão mais jovem e mais nervoso
de Dody. Ao contrário de seu irmão tagarela, Dindy
nunca quis viajar para o Ermo. Ele sempre sonhou em
abrir uma pousada, mas achava que seria nas Terras dos
Bucks ou talvez na Quarta Leste, não sobre a borda do
Ermo. Ainda assim, se as coisas continuarem indo bem,
então a Pousada do Oriente poderia fazer a fortuna de
ambos os irmãos Brandybuck, e ele poderia voltar para
o Condado, em poucos anos, com baús de ouro e prata,
assim como Bilbo Bolseiro. Na primavera passada,
Dindy retornou ao Condado para se abastecer com
objetos vitalmente necessários, como lenços, guarda-
chuvas, prateleira de temperos, talheres, barris-
torneiras, penas e portas redondas, bem como
mercadorias para comercializar, como erva de fumo e
cerveja do Condado (que , para ser honesto, também
pode ser considerado como "material extremamente
necessários").
Agatha Brandybuck: esposa de Dody, uma mulher
tranquila de sangue Tûk. Ela é muito mais sensível e
trabalhadora que Dody, ela o deixa manter os clientes
entretidos enquanto ela organiza o resto do negócio. Por
exemplo, ela compra suprimentos dos Homens da
Floresta e dos Beornings - e até, raramente, dos elfos - e
zela pela segurança da pousada. Além de seus negócios,
e seu comportamento movimentado, ela está
absolutamente encantada por estar aqui, junto ao Ermo
na companhia de todos os tipos de gente estranha.
Seus dois filhos Danbry e Rodry correm soltos ao redor
da pousada e da paisagem circundante. Ela tem a
intenção de enviá-los para promover sua pousada aos
parentes no Condado, em poucos anos.
Frier: é um anão ferreiro-funileiro que viajou as estradas
entre as Montanhas Sombrias e as Colinas de Ferro
durante anos. Ele ajudou a construir a pousada, e
assinou como seu carpinteiro / ferreiro / ferrador /
assistente de mercado/ lenhador e homem geral na
residência. Frier é apreciador dos Hobbits e ainda mais
afeiçoado ao dinheiro que pagam a ele. Depois de muitos
anos de peregrinação, a Pousada do Oriente é um bom
lugar para ele descansar os pés.
Shadrach: Um cão de rua que foi "adotado" pelos Hobbits
- ou, mais precisamente, que os adotou. Shadrach é
realmente um dos cães maravilhosos que servem Beorn;
Beorn pediu ao cão para manter um olho sobre os
Hobbits e latisse se algo realmente perigoso ameaçasse a
pousada. Shadrach passa seus dias brincando com os
meninos Hobbits ou descansando em frente ao fogo, mas
sempre mantém um ouvido atento para o perigo.
A aventura começa
A aventura começa quando a comitiva chega à pousada.
Notícias da nova pousada têm chegado até eles, pois a
comitiva viaja muito através do Ermo, e como peregrinos
bons locais de parada e abrigos são sempre bem vindos.
Esta pode ser a primeira vez que um deles visita a
pousada. Hobbits aventureiros podem conhecer os
irmãos Brandybuck (e pode mesmo ter viajado com eles
no passado, ou até mesmo fazer parte deste esquema
louco para abrir uma pousada no Ermo). As luzes da
Pousada do Oriente brilham como uma luz acolhedora esconde sua preocupação. Com o tempo, Dinodas
na escuridão. É o fim do verão, mas o ar do anoitecer aproxima da comitiva.
causa um calafrio em que anuncia a mudança das
estações. Um cão passeia fora da pousada para cheirar
as mãos dos personagens e ver se é preciso latir sobre
APELO DE DODINAS
Este encontro pesa em favor dos aventureiros, pois o
eles.
estalajadeiro quer um favor deles. Siga o formato padrão
para Encontros.
No interior, a pousada está meio cheia. Numa mesa, há
um trio de Beornings com grandes jarras de cerveja e um
Tolerância
grande prato de rolos de salsicha feito por Agatha, estes
Dodinas precisa de guerreiros valentes para encontrar
Beornings são duros, homens ferozes, forjados por
seu irmão, por isso ele está olhando principalmente para
longos anos lutando pela sobrevivência nas Terras
Valor. A tolerância inicial é definida igual ao maior
Ermas, mas Agatha ainda insiste que eles usam
valor, aumentada em um para cada Hobbit no grupo,
guardanapos. Em outra mesa, o estalajadeiro Dody está
além disso, aumente a tolerância em 3 para refletir a
conversando com alguns viajantes anões. Ele salta e
"necessidade de Dodinas por aventureiros”. Lembre-se de
cumprimenta a comitiva quando entram.
levar em conta a classificação de Prestígio do Hobbit.

Personagens pobres, Frugal ou Marcial podem dormir na

Avaliando o resultado do Encontro
sala comum; outros personagens podem facilmente
O Mestre pode avaliar o resultado de um encontro
pagar uma boa cama para a noite, e há comida e bebida
mantendo o controle de quantos testes bem sucedidos os
para todos. A quaisquer aventureiros Hobbits são
jogadores conseguem alcançar durante a sua Introdução
oferecidos quartos no buraco debaixo da pousada.
e Interação. Cada teste bem sucedido conta como um
Qualquer um que tenha sucesso em um teste de Cantigas
sucesso, enquanto um Sucesso Maior equivale a dois
recebe uma bebida comprada pelos Beornings, que
sucessos e um resultado extraordinário conta como três
apreciam música.
sucessos. Esse total será utilizado para avaliar o que
Dodinas irá oferecer a comitiva como uma recompensa
Rumores na Pousada
(ver Interação abaixo).
Com um teste bem sucedido de Enigmas ou Cortesia os
personagens ficam sabendo de alguma fofoca. Os anões
Introdução
atravessaram as montanhas do oeste, e trazem histórias
Uma vez que a comitiva está confortavelmente sentada
sobre Goblins. Parece que Orcs estão rastejando ao sul
na estalagem, e eles comeram, Dodinas se aproxima
mais uma vez a partir de suas fortalezas sob o Monte
deles com uma bandeja de bebidas. Ele seleciona
Gram e Monte Gundabad e viajantes na Passagem Alta
cuidadosamente as bebidas da sua adega de acordo com
estão novamente sob ameaça de seus ataques. Um dos
os diferentes aventureiros, assim Hobbits ganham um
Anões especula que algo terá de ser feito sobre o assunto,
litro de cerveja do Condado, Elfos são servidos com
e diz em voz alta que Rei Dáin ou um dos outros
vinhos finos, Beornings recebem hidromel e assim por
governantes do Norte irá agir. A vitória na Batalha dos
diante. Ele está claramente tentando agradar. Os
Cinco Exércitos não deve ser jogada fora por falta de
personagens podem apresentar-se com Assombro ou
vigilância. Anões mais cínicos argumentam que as
Cortesia (NA 12, em ambos os casos).
Montanhas Sombrias estão longe de Valle, e que esta
nova era de prosperidade e fraternidade em breve
Interação
murchará e os povos livres, mais uma vez crescerão em
Dodinas então pergunta sobre quais os negócios
suspeita e se isolarão cada vez mais.
poderiam ter trazido a comitiva de aventureiros a visitar
sua pousada. Ele escuta atentamente o que os
Um teste bem sucedido de Intuição percebe que o
companheiros têm a dizer sobre si mesmos. O Hobbit
estalajadeiro parece preocupado com esta notícia, e
está se preparando para o seu próprio discurso, que ele
enquanto ele permanece jocoso e amigável, agora
irá falar assim que ele achar apropriado; ele irá ajustar
suas palavras, dependendo de como os personagens se data, Dindy já deveria ter chegado à Pousada do Oriente,
apresentaram: se durante a introdução os personagens se partiu dentro de um mês quando escreveu a carta;
usaram Assombro para recitar suas obras e linhagens, aventureiros sabem que as viagens raramente vão bem,
então ele se aproxima deles, formalmente, com o que e que Dindy pode ter sofrido atrasos inesperados, mas
equivale a uma proposta de negócio, se eles usaram bastante comum. Ainda assim, se ele não chegar dentro
Cortesia, em seguida, ele apresenta o seu pedido como das próximas semanas, então algo pode realmente ter
um favor entre amigos. acontecido com ele. É perigoso viajar no Ermo quando
sopra o vento de outono, e ainda mais quando chega o
Dody dá à comitiva uma breve história da Pousada do inverno. Segundo a carta, Dindy deve estar viajando com
Oriente. Ele ressalta com orgulho, referindo-se a Bilbo meia-dúzia de homens.
Bolseiro como seu "parceiro comercial e investidor chefe".
Ele explica que seu irmão Dinodas (Dindy) foi ao ocidente
Cartas de apresentação
no início do ano, e deveria ter retornado no final do
Bilbo escreveu várias cartas para os irmãos
verão. Dindy mandou notícias há alguns meses atrás,
Brandybuck antes de saírem do Condado. São
dizendo que ele tinha chegado e estava recolhendo
documentos muito impressionantes de aparência
material para a longa viagem para o leste. Desde então,
oficial, selado com cera vermelha sobre papel fino e
Dody não ouviu mais nada de Dindy.
escrito com a melhor letra de Bilbo. As cartas
começam com longas saudações para o destinatário,
Dodinas pergunta a comitiva se eles estão viajando para
lembrando-lhes de suas associações passadas com o
o oeste, e em caso afirmativo, que eles procurem por
Sr. Bolseiro, e, em seguida, pede que o destinatário dê
sinais de seu irmão. Se eles parecem dispostos a ajudá-
ajuda, abrigo, hospitalidade, amizade, confiança e
lo, ele oferece os companheiros uma recompensa, um
todos os tipos generosidade para o portador desta
prêmio proporcional a impressão que eles fizeram sobre
missiva. Quatro dessas cartas permanecem com
ele: compare o número de testes de sucesso que
Dody - uma dirigida ao Rei Dáin, um para o Mestre
alcançaram ao longo do episódio (incluindo a
da Cidade do Lago, um para o Rei Bard, e a última
introdução) com os números dados abaixo.
dirigida a Gandalf, o Mago, também chamado de
Mago Cinzento, sem residência fixa, mas
0-1: Dodinas precisa dos aventureiros, mas ele teme que
normalmente está onde há problemas. As outras
esteja desperdiçando seu dinheiro com eles: ele oferece
cartas (para Elrond, Beorn e o Senhor das Águias) já
uma pequena bolsa de moedas, o suficiente para se
foram usadas ou perdidas ao longo do caminho.
qualificar como 1 ponto de Tesouro.
O portador de tal carta pode usá-la para
2-3: O Hobbit acrescenta algumas pratas da família para
ganhar um ou dois pontos de Prestígio temporário
a recompensa, trazendo a recompensa até 1 ponto de
quando lida pelo destinatário da carta, ou reduzir a
tesouro para cada companheiro.
NA de todos os testes de Cortesia e Persuasão durante
4-6: Aplique os resultados de 2-3 acima, além disso,
um único encontro em dois níveis (NA -4). Cada carta
Dodinas confia na comitiva e acrescenta alojamentos
pode ser usada apenas uma vez.
gratuitos para todos os companheiros e seus familiares
diretos na Pousada do Oriente no inverno. Ele também
promete que irá considerar o seu futuro emprego como
guardas da caravana.
- PARTE II -
7 ou mais: Dody está impressionado. Aplique os BUSCA EM PASSAGEM ALTA
resultados de 4-6 acima, além disso, Dodinas dá-lhes as
Se os companheiros concordam em procurar Dindy,
cartas de apresentação escritas por Bilbo (ver caixa).
então Freir o Anão sugere que eles comecem indo para o
sul, até o Velho Vau, e em seguida, marchem para oeste
Se solicitado, Dody mostra à comitiva a carta que recebeu
até a Passagem Alta.
de seu irmão no início do ano. Nele, Dindy descreve como
ele chegou a uma aldeia chamada Bree e começou a
reunir material e guardas para sua viagem. Com base na

A Jornada
A primeira etapa da viagem cobre aproximadamente 150
quilômetros ao sul até o Velho Vau, mas o caminho é
fácil, pois a comitiva marcha através das planícies
suaves e território dos Beornings. Alternativamente, eles
podem viajar para o oeste e tomar barcos para descer o
Grande Rio, os barcos podem ser obtidos com os
Beornings, mas isso é caro (o que exige um padrão de
vida de pelo menos Marcial, consulte a página 156 do
Livro do Aventureiro) e requer um teste bem sucedido de
Cortesia.
Depois de uma longa viagem ao sul, a comitiva deve
atravessar o rio e viajar mais ou menos 110 quilômetros
a oeste ao longo da estrada. Como de costume, testes de
Conhecimento podem ser feitos para lembrar a melhor
rota antes de sair -, pois é uma rota muito usada, alguns
dos personagens já pode ter passado pela região e assim
pode aplicar um bônus de atributo livre para o teste (ver
página 154 do Livro do Aventureiro).
• Com base nas regras de viagem, a distância entre A
Pousada do Oriente e o Velho Vau exige cinco dias e um
teste de fadiga de cada jogador, tanto no verão ou no
outono.
• A caminhada do Velho Vau para a Passagem Alta leva
dois dias para ser concluída, e outro teste de fadiga de
cada jogador, tanto no verão ou no outono.
DA POUSADA AO VELHO VAU
Os primeiros dias da viagem são agradáveis e fáceis. Um
último suspiro inesperado do verão traz uma série de
dias quentes, e o caminho leva através dos juncos e
prados da planície de inundação do rio. Quando os
companheiros chegam à Velha Estrada da Floresta, eles
saberão que é hora de virar a oeste em direção à névoa
cinzenta distante das Montanhas Sombrias.
Sugestões de Perigos
A comitiva está viajando por terras protegidas por Beorn,
por isso não há risco de ataque, e se perder é impossível,
tudo que eles precisam fazer é seguir o rio. Mas o Ermo é
sempre o Ermo, mesmo na terra do Troca-Peles, o Mestre
pode usar as seguintes ideias para animar a viagem.
Tempestades de verão (Batedor)
Logo no início da viagem, os companheiros interpretam
mal o tempo, e eles são pegos em uma chuva de verão
torrencial. Se os batedores da comitiva não conseguem
encontrar abrigo com um teste bem-sucedido de
Exploração, em seguida, a dificuldade para o próximo
teste de fadiga é aumentado em um nível.
O Campo das Abelhas (qualquer)
A comitiva passa em um dos prados de flores espalhadas
de Beorn cheios de mel de abelhas. Um companheiro
poderia tentar roubar alguns favos de mel de Beorn, o
que requer um teste de Furtividade, e se for bem sucedido
reduza a NA para o teste de fadiga até o final da jornada
em um nível. Se o companheiro falhar, então a comitiva
deve fugir de um enxame de abelhas furiosas.
Isso requer um teste de Atletismo. Se um companheiro
não consegue fugir das abelhas, ele aumenta a sua
pontuação de fadiga em um ponto.
Beornings (Guia)
A comitiva passa por uma comunidade de seguidores de
Beorn. Um teste bem sucedido de Cortesia do guia
permite que a comitiva passe a noite em um palheiro, se
falhar em cortesia significa que a comitiva não encontra
boas-vindas e devem dormir a céu aberto. Os
companheiros dormem miseravelmente e não é
considerado para descansar adequadamente para o
restante desta etapa da viagem, e por isso não recuperam
Resistência.

Pés ansiosos (todos os Companheiros)

A comitiva passa por um par de caçadores dos Homens
da Floresta, que param e perguntam se os companheiros
já ouviram falar de uma nova Pousada nestas partes, que
dizem ser cuidada por "crianças sábias”. Um teste bem
sucedido de Intuição sugere que os caçadores pretendem
roubar a pousada, e os companheiros podem confirmar
isso espreitando com cautela os caçadores e ouvindo a
conversa na fogueira. Desafiando os ladrões,
convencidos de seu furto planejado, ao matá-los
imediatamente para evitar o crime, sem tentar
desencorajá-los é um ato desprezível e qualifica-se como
um delito de pelo menos três pontos de sombra (ver
página 58 do Livro do Mestre).

Chegada ao Velho Vau Um estranho na estrada

As passagens do Velho Vau são mantidas por Beornings.
A comitiva pode passar depois de pagar um pequeno
pedágio (eles podem pagar, a menos que todos sejam de
padrão de vida Frugal). Os Beornings lembram do
estranho povo Hobbit, mas não ouviram falar da
caravana.
DO VELHO VAU à PASSAGEM ALTA
Depois de atravessar o rio, a viagem se torna mais difícil
em alguns lugares. A rota passa por várias seções
pantanosas, e os companheiros podem ver que o
caminho é mantido por pedras empilhadas. Em alguns
locais, porém, a estrada velha sucumbiu ao pântano e a
comitiva deve seguir um caminho mais novo e sinuoso
que margeia pequenos lagos e terrenos lamacentos. Às
vezes, eles passam por linhas de pedras ou até mesmo
muros que marcam uma fronteira antiga. Os Beornings
conservam a estrada da melhor maneira que podem,
mas não podem construir, bem como Homens fizeram
um dia.
Ao fazer acampamento para a noite, os viajantes são
abordados por uma figura incomum, um velho viajante
aguerrido com dentes podres e um rosto com a pele
marcada. Sem pedir licença, senta-se perto do fogo, e tira
as botas velhas, de onde sai um cheiro fedorento. Se os
companheiros interrogá-lo, ele se apresenta, com mau
humor, como "Perneta”. Ele é um andarilho e pequeno
aventureiro, mais interessado em roubar túmulos ou
roubar fazendas isoladas do que em feitos heroicos. Os
companheiros podem convencê-lo a ir embora o
ameaçando com as armas na mão, ou com um teste de
Assombro.
Se eles deixam Perneta permanecer perto do fogo, porém,
ele pega um cachimbo de barro e um saco de excelente
erva de fumo. Qualquer Hobbit ou companheiro com o
traço de fumar reconhece como Folha da Quartasul do
Condado. Perneta diz aos personagens que ele comprou
a poucos dias de uma caravana nas montanhas. A
caravana foi liderada por um dos "povos pequenos" que
lhe vendeu a erva de fumo. Perneta depois ri cruelmente
- os tolos não sabem que os Goblins tinham voltado para
Passagem Alta. Se aquela caravana descer as colinas
intactas, será um milagre.
Este conto traz a comitiva esperança e medo – a caravana e o leva para a sua toca. Os vigias devem então fazer mais
de Dindy foi vista apenas um ou dois dias antes, no testes de Atenção, diminuindo a NA por 2 a cada vez.
máximo, mas há de fato Goblins nas proximidades, Para cada teste falho, outro membro da comitiva é
tomado pelo Fantasma da Noite.
AS RUÍNAS DA MONTANHA Uma vez que o vigia da comitiva vê o Fantasma da Noite
Depois de sua longa jornada, a comitiva chega a uma
(ou se o vigia é o único membro da comitiva sobrando!),
região marcada por muralhas antigas e arcos em ruínas.
então ele percebe que alguns de seus companheiros estão
A maioria dessas paredes caiu há muito tempo e há
faltando, e a batalha começará.
pouco mais de duas ou três pedras ainda empilhados
umas sobre as outras, mas é óbvio ao olhar as marcas no
Lutando contra o Fantasma da Noite
chão e as antigas linhas de estrada que uma cidade
O Fantasma da Noite é difícil de bater e mais difícil de
ficava aqui.
encontrar. Companheiros inteligentes usarão madeiras
em brasa para assustar a criatura.
Um teste de Conhecimento ou o uso de um traço
adequado permite um companheiro saber que estas são
Com base nas suas habilidades especiais, o Fantasma da
as ruínas de alguma cidade Mannish, construída no
Noite perde um ponto de ódio no final do primeiro round
início da Terceira Era. Essas cidades duraram apenas um
de combate para cada companheiro empunhando uma
breve período de tempo - o alcance do Necromante
tocha (Medo do Fogo), mas ainda recebe os benefícios de
cresceu muito, e rasgou-as, e os Homens da Floresta
seu poder reforçado à noite (Natural da Escuridão) .
retornaram ao Ermo.
Quando o ódio é reduzido a zero, o Fantasma da Noite
voa na noite gritando de frustração (Poltrão).
A estrada leva ao que deve ter sido uma grande praça no
coração da cidade, a partir das marcas de fogueiras,
Prisioneiros do Fantasma da Noite
outros viajantes acamparam aqui no passado, e há
Aqueles raptados pelo Fantasma da Noite são arrastados
riacho nas proximidades para fornecer água. Parece um
para o riacho nas proximidades. Lá, a criatura os
bom lugar para um acampamento, mas um teste de
submergiu nas margens lamacentas do rio, empurrando-
Intuição dá ao personagem uma sensação estranha
os em valas pantanosas para que apenas os rostos das
sobre este lugar, como se o mal permanecesse aqui
vítimas permaneçam na superfície. Eles estão sepultados
ainda. Se a comitiva quer encontrar um lugar melhor
vivos na lama.
para descanso, seus batedores precisam fazer um teste
Exploração para encontrar outro acampamento. Caso
Uma vez que a batalha começa, as vítimas podem fazer
contrário, eles devem ficar aqui.
um teste de Valor a cada rodada para despertar (a partir
de NA 16, e caindo por 2 a cada rodada). Uma vez
O Fantasma da Noite
acordado, fugir da lama precisa de um teste de Atletismo.
Os companheiros tinham razão em ser cautelosos. Um
Um herói que foi enterrado na lama é considerado
horror assombra estas ruínas, um Fantasma da Noite. Se
temporariamente Exausto, até que ele seja capaz de lavar
a comitiva se deitar para dormir na praça arruinada,
a sujeira.
então eles estão em perigo. No meio da noite, o Fantasma
da Noite se arrasta para fora de sua toca e vai até os
Depois da Batalha
aventureiros.
Se a comitiva derrotar o Fantasma da Noite, em seguida,
na manhã seguinte, eles podem procurar o seu tesouro.
O Vigia da comitiva deve fazer um teste de Atenção, o NA
Um teste de Investigação permite a comitiva encontrar os
para este teste é determinado usando a tabela na página
restos antigos de um guerreiro enterrado no pântano.
42 do Livro do Mestre, e varia entre NA 14 e NA 18,
Pouco resta além de ossos e trapos, mas existem algumas
dependendo de quão alerta os personagens estão. Se o
pedras no que deve ter sido um bom cordão: essas pedras
teste falhar, o Fantasma da Noite automaticamente
valem um ponto de Tesouro cada.
coloca um membro da comitiva em um sono encantado
 Fantasma da Noite
"Uma sombra veio de lugares escuros e longínquos ..."
O Fantasma da Noite é uma coisa da sombra,
assombrando os restos de um guerreiro que uma vez foi
corrompido. Ele ataca usando uma lança com uma
cabeça farpada, e irá recorrer ao uso de suas garras se
desarmado.
* O Fantasma da Noite possui uma Resistência e
Armadura muito alta para refletir a resistência a danos
causados por armas corporais.
PROCURANDO PELA CARAVANA
Depois de passar pelas ruínas da cidade, a comitiva entra
no sopé das Montanhas Sombrias. A caravana deve estar
nas proximidades. Faça testes de Caça ao longo do dia,
se bem sucedido, os companheiros encontram pegadas
de Goblins, e mais tarde se deparam com um pônei que,
obviamente, escapou de seus arreios e fugiu com medo.
O pônei tem uma flecha de Goblin em seu traseiro. Um
teste de cura permite a um companheiro remover a
flecha, que felizmente não está envenenada e não infligiu
qualquer lesão permanente na pobre criatura
aterrorizada.
Com o crepúsculo se aproximando, a comitiva detecta
uma grande fogueira em um morro nas proximidades -
eles encontraram a caravana, e apenas em cima da hora!
Dindy e seus guardas se refugiaram no velho Forte Anel
no topo da colina, e os Goblins estão chegando...
- Parte III -
Batalha no Forte Anel
A comitiva tem apenas alguns minutos para chegar ao
Forte Anel e se reunir com os membros da caravana antes
da batalha, então eles têm que fazer o melhor, pois os
minutos estão passando!
O Forte Anel
O “Forte” é um termo muito exagerado - esta antiga
fortificação em forma de anel consiste em um muro de
terra ao redor do morro. Uma vez um pequeno povoado
esteve aqui, possivelmente um vigia na passagem ou
pastores de ovelhas, mas a muito que desapareceu,
deixando apenas algumas pedras como traços. O muro
de terra ainda está moderadamente em boas condições,
e vai dar aos personagens uma vantagem quando se
trata de defesa. Existem apenas duas abordagens fáceis
até o Forte Anel, de modo que os Goblins vão ter que subir
os caminhos da montanha, e desde que a comitiva
defenda essas abordagens, eles têm uma boa chance de
manter o forte contra o inimigo.
• Quando os companheiros fizerem teste de Batalha para
determinar vantagens de combate no início da batalha,
eles podem adicionar seu bônus de Atributo (Coração) de
graça, sem precisar gastar Esperança.
Um teste de Investigação revela uma velha passagem
subterrânea que vai do meio do Forte Anel para um local
fora dos muros. A passagem é apertada com raízes e
terra, mas um companheiro poderia passar através com
um teste de Furtividade bem sucedido ou invocando um
traço como Pequeno. A passagem é inútil como uma rota
de fuga nesta situação, pois os Goblins enxergam melhor
no escuro e eles perseguiriam qualquer fugitivo na
encosta, mas a descoberta da passagem é importante, no
entanto. Em primeiro lugar, os Goblins podem tentar
subir a passagem e atacar por trás dos defensores, assim
os aventureiros podem querer bloquear a entrada com
pedras pesadas. Alternativamente, um corajoso
aventureiro poderia usar a passagem para fugir do Forte
Anel durante a batalha, e atacar os Goblins por trás.
A CARAVANA
Há cinco viajantes no Forte Anel. Não há tempo para as
apresentações adequadas, então o líder da caravana
(Iwgar) apressadamente cumprimenta a comitiva e
explica a situação.
O Hobbit Dinodas Brandybuck: Pobre Dindy está exausto
e apavorado com o seu calvário, e até mesmo a notícia
de que seu irmão mandou a comitiva para encontrá-lo
lhe traz pouco alívio. Ele é educado, no sentido de que
apenas um desesperado, apavorado Hobbit pode ser.
("Eu sou muito grato que vocês tenham parado para o
chá! Muito grato mesmo! Mas, como temos alguns
visitantes indesejados que estão vindo, eu espero que
vocês me deem licença enquanto eu me escondo sob
estas caixas!") É claro que Dindy será de pouca utilidade
na batalha, então Iwgar ordenou-lhe para manter o fogo
no meio do Forte Anel.
Iwgar Longleg: O líder da caravana e guia, Iwgar é um
Beorning que viajou para o oeste. Ele é amaldiçoado com
um grande desejo de viajar, e foi para ver o mar. Ele usa
uma carapaça em seu chapéu. Ele levou a caravana
através das montanhas, e é o melhor guerreiro e guia no
grupo. Infelizmente, uma flecha Goblin envenenada o
atingiu no flanco na noite passada, e ele está claramente
sofrendo com isso. A não ser que a comitiva dispõe de um
herói capaz de preparar um antídoto contra veneno,
Iwgar começa a batalha ferido.
Andy Chifre Negro, Bill o Arqueiro, Tom Cara Feia: Três
jovens de Bree, no Ocidente, contratado para proteger a
caravana. Nenhum deles são guerreiros experientes, e
todos eles estão atormentados pelo ataque Goblin. Todos
eles sofreram alguns cortes e ferimentos, e estão
claramente muito cansados, mas ainda podem lutar.
Seus Contos
Dinodas e seus companheiros de viagem se atrasaram ao
O INIMIGO
Do ponto de vista sobre os muros do Forte Anel, os
sair de Bree. Há sempre atrasos em viagens,
companheiros podem ver formas de Goblins esgueirando
especialmente com uma carga pesada. Eles viajaram por
através do anoitecer e ouvir o uivo dos lobos. Um teste de
todo o território em direção às montanhas, sem
caça ou usar o traço Olhos Aguçados permitem aos
incidentes, e subiram as encostas de Passagem Alta. Pelo
companheiros perceber figuras individuais e obter uma
o que eles sabiam as montanhas ainda eram em sua
contagem aproximada. Há grupos de Goblins lá fora, a
maioria livre de Goblins, por isso eles não se apressaram,
maioria goblins menores (Arqueiros Orc), mas alguns
e tomaram o caminho mais fácil através da passagem.
maiores (Soldados Orcs) e lobos.

Duas noites atrás, Iwgar avistou um Goblin espionando.

• Há pelo menos cinco Arqueiros Orcs e um Soldado Orc
Desde então, eles têm sido assolados por ataques de
para cada companheiro, além de seu líder Ubhurz.
Goblins. O pior veio na noite passada. Eles conseguiram
• Durante a batalha, mantenha o controle do número de
derrotar as criaturas, mas perderam seus pôneis e a
Orcs mortos - assim com o último Soldado Orc derrotado,
maioria de seus insumos e bens de comércio. Temendo
os outros fugirão.
os ataques eles não sabiam o que fazer para se manter
seguros se eles ficassem na estrada, Iwgar foi para este
O Desafio
Forte Anel facilmente defensável para lutar.
Antes da batalha começar, o líder inimigo - um Orc
Grande - grita uma ameaça para os defensores do Forte
Sua situação
Anel.
Agora, os viajantes - e os companheiros - todos enfrentam
o mesmo perigo. Este forte é o local mais defensável nas
"Rragh! Preso em seu pequeno círculo como ratos
colinas ao redor aqui, e se eles podem mantê-lo durante
em um túmulo! Eu sou Ubhurz, e eu estou aqui
toda a noite, então eles podem fazer a sua fuga pela
para te matar - mas se vocês baixarem suas
encosta da montanha na manhã seguinte, a luz brilhante
espadas e lanças, e se entregar, então talvez
do dia. Há mais guerreiros Beorning no sopé da
Ubhurz vai deixar alguns de vocês ir!"
montanha, e os goblins não ousarão perseguir a
caravana para leste. O número de Goblins tem
Um dos homens de Bree, o jovem Andy Chifre Negro,
aumentado a cada noite desde o primeiro encontro - um
move-se para lançar a sua espada sobre a parede em
na primeira noite, muito mais na segunda, e Iwgar
rendição. Os aventureiros podem lidar com isso como
espera todo um grupo deles esta noite. Já, na escuridão,
quiserem, eles podem usar Inspiração para aumentar o
os companheiros podem ver formas espreitando lá fora.
espírito de Andy, ou emitir uma contra-ameaça à Ubhurz
com Assombro - ou apenas aproveitar o momento para
Tática
falar, e disparar uma flecha no Orc!
O plano de Iwgar é simples: manter o fogo queimando no
meio Forte Anel, e segurar os atacantes durante o maior
Táticas Goblin
tempo possível. Os Goblins vão abordar principalmente
O plano de ataque dos Goblins é simples - enviar uma
pelos dois caminhos fáceis até a encosta - Iwgar iria
onda de soldados sem valor para enxamear os
dividir suas forças entre estes dois pontos, mas agora que
defensores e conduzi-los de volta ao muro, e então o
os companheiros estão aqui, eles podem tê-los de um
grande Orcs chega por trás deles. Se a comitiva não tiver
lado do forte e ele e os homens de Bree guardará o outro.
descoberto o piso inferior, em seguida, os Goblins
encontram a entrada exterior à medida que avançam até
Um teste de batalha bem sucedido confirma que este é
a colina. Os Goblins, em seguida, enviam quatro de seus
um bom plano, embora os Goblins provavelmente irão
membros através da passagem, para atacar a comitiva
enviar soldados por todos os lados, e que seria sensato
por trás no pior momento possível (ou, alternativamente,
dedicar um ou dois guerreiros para lidar com esses
eles sequestram Dinodas através da passagem - veja O
atacantes.
rapto).
 do Forte Anel. O Goblin vê Caranthir na posição
BATALHA! de retaguarda e ataca o Elfo.
Com um rugido de batalha, gritos e uma chuva de
flechas, a batalha começa. A primeira onda de atacantes
Se tiver apenas três aliados, e não quatro, então
consiste de goblins com facas em punho que vêm como
este teste será igual ao número de aliados, de
enxame pelo caminho e sobre as paredes. Os Orcs
modo que o mestre descreveria que um dos
marcham os caminhos por trás dos Goblins. Embora a
aliados foi ferido, e descrever como um Goblin
comitiva defenda uma entrada para o Forte Anel, Iwgar e
passou sob o escudo de Tom e esfaqueou o
o Breelanders defendem a outra.
Homem de Bree no estômago.

• Dois Arqueiros para cada companheiro deixam seus

Eventos da Batalha
arcos para atacar com facas improvisadas na primeira
O mestre deve aplicar-se os seguintes eventos de batalha
onda. Três rodadas depois, um Orc Soldado com um
em momentos apropriados.
Arqueiro e outro com uma faca para cada companheiro
se unem.
Uma chuva de flechas
• A batalha é executada usando as regras normais de
Goblins fora da muralha do forte disparam flechas sobre
combate, com o seguinte aditamento: no início de cada
o forte. Estes ataques não visam nenhum alvo específico,
rodada, depois que os companheiros têm a sua postura
eles estão atirando para manter os defensores fora de
de combate, role o dado de proeza e consulte os Aliados
equilíbrio.
na tabela abaixo para determinar o quão bem o outro
lado do Forte Anel está.
• Qualquer companheiro que obter Olho de Sauron pode
ser atingido por uma flecha, em vez de provocar um
Por exemplo, no primeiro round da batalha, o
inimigo chamado tiro. A seta é considerada a bater
mestre rola Runa de Gandalf dos Aliados na
automaticamente, causando 4 de dano. Estas setas mal
tabela de batalha. É o melhor resultado possível
dirigidas não podem ferir.
para a comitiva. O Mestre descreve como um dos
Orcs e goblins passam sobre as muralhas,
Os Lobos além dos muros
gritando por sangue - e como Iwgar corre para a
Os lobos não participam da batalha, a menos que um
frente e com calma espeta o Orc em uma lança
membro da comitiva deslize para fora através da
longa!
passagem secreta.

A rodada seguinte o Mestre rola 3. Isto significa

Goblins
que um Goblin desliza passando pelos aliados do
Se a comitiva não protegeu a passagem secreta, ou se o
outro lado e está livre para se movimentar dentro
Mestre deseja fazer a luta mais difícil, pode fazer com que
alguns Goblins consigam subir ao longo dos lados mais
íngremes da colina e passar por cima dos bancos. Estes
atacantes invadem e atacam os companheiros por trás,
ou então causam outros problemas, como apagar a
fogueira, mergulhando o Forte Anel na escuridão.
Existem dois arqueiros para cada companheiro.
Batalha dos Aliados
Olho de Sauron: Um dos aliados é morto. Se todos
os quatro aliados estão mortos, então os atacantes
invadem o Forte Anel e a comitiva perde o benefício
das muralhas defensivas.
1, 2, 3 e 4: Os aliados são pressionados duramente
para manter o inimigo fora. Se o número obtido é
maior ou igual ao número de aliados sobreviventes,
então um dos aliados estará ferido - ou, se já está um
aliado ferido, então um deles está morto. Se todos os
quatro aliados estão mortos, então os atacantes
invadem o Forte Anel e a comitiva perde o benefício
das muralhas defensivas (todos os dados de bônus
não utilizados devido ao Combate vantagens são
perdidos).
Se o número obtido é menor do que o número de
aliados, em seguida, um Goblin desliza por eles e
ataca qualquer um numa posição de retaguarda. Se
nenhum companheiro está lutando na retaguarda
ignore o resultado.
5, 6 e 7: Os aliados seguram a linha e continuam
lutando.
8, 9 e 10: Os aliados lutam bravamente,
empurrando o adversário para trás. Sangue negro
de goblin é derramado pelas pedras. Se este
resultado é rolado duas vezes seguidas os aliados
matam um dos Orcs!
Runa de Gandalf: A alegria cresce quando um dos
Orcs cai! Um dos aliados atinge um Orc com um
golpe selvagem, cortando a cabeça do bruto!
Terror Ubhurz
O último Orc a entrar na briga é o próprio Terror,
o capitão Orc Ubhurz. Ele também sobe as paredes
laterais, como os batedores Goblin, então ele ataca a
retaguarda da comitiva empunhando sua poderosa
cimitarra de duas mãos. Ubhurz é um enorme Orc das
Montanhas Sombrias, um caçador infame e mercenário.
Ao contrário dos outros Goblins neste local, ele não faz
seu covil nas cavernas próximas - ele percorre as
montanhas em busca de sangue e ouro. Ubhurz é um
Guarda Orc (página 74 do Livro do Mestre).
Vitória!
Se Terror Ubhurz é derrotado, e todos os Orcs foram
mortos, os Goblins restantes - se houver - fogem do morro
em terror.
O Rapto
À medida que os Goblins fogem gritando na noite, e os
sobreviventes lidam com suas feridas, a comitiva ouve
um grito abafado de alarme. Um par de Goblins
retardatários penetrou no Forte Anel e agarrou Dinodas
Brandybuck! O infeliz Hobbit está a meio caminho para
baixo da montanha antes que os companheiros notem
que ele está desaparecido.
A comitiva pode perseguir os Goblins, mas antes que eles
alcancem Dinodas, os Goblins desaparecem em uma
boca de caverna.
Evitando o Sequestro
Alguns mestres preferem deixar tudo ser governado
pelos caprichos dos dados, e sempre dar aos
jogadores a chance de parar seus inimigos. A
vantagem dessa abordagem é que os jogadores
nunca se sentem como se o destino estivesse fora de
suas mãos, a desvantagem é que, se os jogadores
são rápidos e sortudos, eles podem resgatar Dinodas
antes dos Goblins chegar ao subterrâneo.
Se você é a favor desta abordagem, em seguida, os
jogadores podem usar um aspecto de acordo com as
regras para as ações não previstas, na página 96 do
Livro do Aventureiro. Aspectos como Cauteloso,
Ouvidos Agudos ou Olhos Argutos podem fazer com
que um companheiro perceba os Goblins agarrando
o pobre Hobbit, enquanto Rápido pode deixar um
aventureiro chegar ao sequestrado antes de entrar
na caverna. Se os companheiros conseguem evitar o
rapto, pule as partes quatro e cinco e vai direto para
a Parte Seis!

- PARTE IV -
Sob as MONTANHAS
Após a luta, Iwgar e os Homens de Bree estão gravemente
feridos e exaustos para seguir Dinodas. Eles imploram a
comitiva para resgatar o Hobbit. Se a comitiva não vê o
rapto de Dinodas, uma busca bem-sucedida ou um teste
de caça ou um aspecto adequado pode permitir que um
herói encontre pegadas de Goblins entrando em uma
caverna nas proximidades. Iwgar sabe que essas
montanhas estão cheias de túneis e cavernas. Ele
suspeita que os Goblins estejam indo para um dos seus
salões subterrâneos com o saque da caravana na noite
anterior. Ele duvida que os Goblins irão voltar à
superfície, esta noite, não após a derrota no Forte Anel,
mas a menos que os companheiros resgatem Dinodas
imediatamente, o pobre Hobbit, sem dúvida perecerá.
Os túneis
Não há nada a fazer a não ser seguir os Goblins pelo
subterrâneo. A parte de trás da caverna é uma passagem
estreita, perniciosa que acaba abruptamente para dentro
rocha. Riachos de água gelada fazem cada passo
traiçoeiro, e todo o lugar tem cheiro de morcego.
Descendo a passagem leva até um túnel que desce mais
suavemente para baixo e dirige para o oeste em direção
às raízes das montanhas.
Seria muito, muito fácil se perder aqui, mas na distância,
os companheiros podem ouvir grotesco canto ecoando
pelo túnel. Os Goblins estão marchando de volta através
dos túneis para o seu Salão Goblin, e eles estão cantando
a medida que vão.
Canção Goblin:
Goblins vivem nas cavernas abaixo,
Não tem nada pra comer por dias!
Barrigas vazias, dentes afiados,
Espadas afiadas em bainhas escurecidas!
Goblins são um povo cortês
De boa educação e sensatez!
Depois de uma briga, depois de ganhar
Levam o inimigo para jantar!
Anões são duros e de muita barba.
Elfos são magros de sabor grotesco.
Em tempos melhores comemos homens
Defumados, cozidos ou mesmo frescos!
Coloque o Hobbit na panela!
Comê-lo, em uma tigela!
Traga-o para o banquete Goblin!
Traga-o para o banquete Goblin!
Jornada na Escuridão
Viajar no subsolo pode ser mais ou menos perigoso
do que uma viagem na superfície, dependendo de
onde você está. Ao passar por Moria, por exemplo, a
Sociedade viajou 40 milhas no subterrâneo entre a
noite do dia 13 de janeiro e a tarde do dia 15 - e isso
incluía sua parada pelo túmulo de Balin, Gandalf
tomou algum tempo para decidir qual caminho
percorrer, e a batalha com o Balrog! No entanto,
Moria já foi um dia uma grande estrada entre o
Ocidente e o Oriente, e a viagem era relativamente
fácil em termos de terreno. A Mina dos Anões é cheia
de passagens longas e escadas. Aventureiros em
Moria podem viajar rapidamente - o problema, é
claro, é de se perder!
Por outro lado, cavernas naturais são terrenos
extremamente difíceis. Sem luz, sem base certa,
muitas oportunidades para se perder e muitas
passagens estreitas para espremer a comitiva, seria
sorte viajar mais do que algumas milhas por cada
dia árduo no subsolo.
Escuridão e Luz
Ter uma boa fonte de luz é de vital importância quando
se viaja no subsolo. Um companheiro preso na escuridão
estará em grande desvantagem.
• Qualquer teste de Percepção, Movimento ou
Sobrevivência são feitos em dois níveis de dificuldade
mais elevado (um nível se o herói é um anão com aspecto
Caminho de Durin, ou possui aspecto Túneis).
Capacidades de combate do aventureiro também são
penalizadas: todos os lutadores são considerados
severamente prejudicada quando atacam e defendem
(ver Complicações na página 47-48 do Livro do Mestre).
Felizmente, Iwgar pode abastecer a comitiva com tochas.
Há duas tochas para cada herói, mas elas não duram resistência. Pior, se o teste produzido for um resultado
indefinidamente, e pode ser extinta acidentalmente: Olho de Sauron, o infeliz vigia é enterrado vivo e deve ser
• Sempre que um jogador tirar um resultado Olho de retirado pelos seus companheiros: cavar é uma ação
Sauron em qualquer teste, uma tocha sai e não pode ser prolongada que exige três provas de atletismo.
acesa novamente.
Caverna da Aranha (Caçador)
A viagem através dos túneis A comitiva passa por uma seção de cavernas onde
aranhas enormes se escondem. O caçador da comitiva
O salão Goblin fica a poucos quilômetros de distância,
pode fazer um teste de Caça para reconhecer os sinais do
mas a comitiva leva a maior parte de um dia para fazer o
perigo iminente, se ele falhar, então a comitiva se enrola
seu caminho através dos túneis.
em teias de aranha e são capturados. As aranhas de
• Em primeiro lugar, batedores da comitiva devem
caverna são semelhantes as Aranhocas da Floresta das
passar num teste de Exploração (ou caça) para seguir os
Trevas (página 76 do Livro do Mestre), mas tem a
Goblins. Se não, então a comitiva estará perdida por um
habilidade Grande Salto no lugar do Habitante do
dia nos túneis sem luz.
Escuro. Há uma aranha para cada companheiro. Ser
pego em uma rede conta como sendo moderadamente
Em seguida, todos os companheiros devem fazer um teste
prejudicado tanto para se defender quanto como
de fadiga com NA 20 como se eles marchassem através
atacante (ver página 48 do Livro do Mestre).
da passagem. Como eles estão viajando em Terras de
Sombra, todo mundo também tem que fazer um teste de
Troll Errante (Vigia)
Corrupção com NA 18 para evitar ganhar um ponto de
O vigia ouve algo enorme se movendo através do túnel à
sombra.
frente. Um troll da caverna está chegando às cegas
fungando através da montanha. A comitiva pode lutar
• Se um ou mais companheiros falharem no teste de
contra o monstro, ou - muito mais sábio - pode se
fadiga e produzir um ícone de olho de sauron, um ou
esconder se o Vigia deu-lhes aviso suficiente. Primeiro, o
mais episódios de perigo devem ser resolvidos, de acordo
vigia faz um teste de Intuição (NA 12), então todos do
com as regras normais de viagem.
grupo devem fazer testes de Furtividade para se esconder.
A NA para os testes de Furtividade é 10, se a comitiva tiver
Sugestões de Perigo
sido avisada, e 14 se não o fizerem. Se alguém não passar
Aqui estão alguns exemplos de episódios de perigo
no teste de Furtividade, o troll os vê.
apresentando ameaças subterrâneas típicas:

Tap-Tap-Tap (todos os Companheiros)

Ficar preso (Guia)
À medida que avançam na escuridão, a comitiva ouve
O túnel fica mais estreito, e mais estreito e mais estreito
um barulho ecoando através da rocha de longe e muito
à medida que se ramifica várias vezes. Em alguns
abaixo. Tap-tap-tap, diz, tap-tap-tap. O ruído é
lugares, os companheiros têm que rastejar ou se
inquietante, e todos devem fazer um teste de Valor
espremer através de pequenos buracos. O guia deve fazer
imediato (NA 12) para evitar a perda de um ponto de
um teste de viagem para escolher o ramo do túnel
esperança.
corretamente. Se ele falhar, então o companheiro com a
maior altura (ou alguém com um traço como Alto) fica
Posição traiçoeira (qualquer Companion)
preso e torna-se temporariamente Exausto ao se libertar
O túnel se abre em um abismo. Um rio subterrâneo
(o cansaço dura até estar devidamente descansado).
furioso mergulha este poço, caindo nas profundezas
mais remotas do mundo. O túnel continua do outro lado
Queda de Rochas (Batedor)
do abismo, e uma borda estreita corre ao longo da
O batedor deve abrir uma passagem bloqueada fazendo
parede oposta do abismo para a cachoeira. A comitiva
um teste de Exploração. Se ele falhar, ele acidentalmente
pode - se ousarem - escalar ao longo desta borda de água
desencadeia uma queda de rochas pequenas e todos na
para continuar sua jornada. Um guia sábio irá
comitiva são apedrejados, perdendo 3 pontos de
aconselhar os viajantes a amarrar uma corda, e, então,
o companheiro mais ágil faz a primeira travessia. A
primeira travessia requer passar num teste de Atletismo.
Uma falha significa que o aventureiro cai nas
profundezas e morre, a menos que ele esteja amarrado a
outros companheiros (se um herói é perdido desta forma,
então todos os seus companheiros devem passar por um
teste de Corrupção ou ganham um ponto de sombra pela
a experiência angustiante - ver Angústia na página 57 do
Livro do Mestre).
Alarme!
Se um Goblin grita um aviso, em seguida, o alarme
é disparado. Se os Goblins soarem o alarme, então o
resto da tribo vem cambaleando para fora da festa.
Os Goblins estão bêbados e alegres, e armados com
garfos de jantar e facas em vez de arcos e lanças,
mas isso não os torna menos perigosos. Muito pelo
contrário, na verdade! Os Goblins estão com fome, e
vão tentar comer os companheiros vivo!
Existem inúmeros Goblins no Salão de festas, ficar e
lutar não é uma opção. A comitiva pode ser capaz de
esculpir o seu caminho através da multidão até o
chefe, matar, roubar a chave, e depois fugir, mas
eles vão ter dificuldade em fazê-lo. Discrição e roubo
são de longe as melhores opções aqui.
GOBLIN SENTINELAS
No final de sua viagem, os companheiros chegam a uma
rede de cavernas onde os Goblins claramente fizeram de
casa - a julgar pelo canto estridente e do cheiro, há
muitos Orcs à frente! O mapa mostra o layout das
cavernas. Guardando a entrada da caverna (1 no Mapa)
é um par de Soldado Orc (página 73 do Livro do Mestre).
Os Orcs têm uma garrafa de um bom vinho das vinhas
da Quartasul, que foi roubado da caravana de Dindy e
estão passando entre eles e cantando uma canção
imunda. Os companheiros precisam lidar com os orcs
sem levantar alarme.
• Emboscar os Sentinelas: Os guardas estão bêbados,
por isso é fácil surpreendê-los. O NA para testes de
Batalha é de 12, refletindo a falta de atenção dos goblins.
Os Orcs tentam soar o alarme imediatamente, em vez de
lutar, de modo que os aventureiros precisam derrubar os
guardas antes que eles possam agir.
• Enganando os Sentinelas: Um aventureiro inteligente
pode explorar a embriaguez dos guardas, disfarçando a
comitiva como uma patrulha Orc com teste de
Furtividade, ou convencê-los a lutar uns contra os outros
com um sucesso em Enigmas ou Persuasão.
• Passando furtivamente: Esses guardas não são muito
atenciosos, e pode ser evitado com um teste de
Furtividade com NA 12.
- Parte V -
BANQUETE dos GOBLINS
A primeira curva depois do posto de guarda leva os
companheiros à prisão de Dinodas (2 no mapa). Para
celas sob a montanha, é muito confortável. Os goblins
empilham os saques, sendo a maioria das disposições
roubadas da caravana nesta sala, que também serve
como cozinha e despensa dos Goblins. Há uma lareira
com um espeto e um fogão sobre ele, muitos potes
roubados e panelas, uma estante de especiarias, uma
churrasqueira, facas e garfos e espetos e colheres e todo
o resto da cozinha que deviam acabar na Pousada do
Oriente. É possível preparar carnes e assados em uma
dúzia de maneiras diferentes.
No meio de tudo isso fica o miserável Dinodas, ocupado
cortando batatas. Até a chegada dos companheiros para
resgatá-lo levantar seu ânimo. "É muito gentil de sua
parte tentar me salvar", diz ele, "mas temo que é
completamente impossível. Olhe!" Ele levanta seu pé
peludo, e os companheiros veem que ele está
acorrentado à parede. "O chefe Goblin me trancou aqui.
Eles exigem que eu cozinhe para uma festa... e eu acho
que eu sou o pudim!"
• A Corrente: A corrente não foi forjada por Goblins.
Qualquer personagem com uma boa habilidade em
Ofício, ou anão, pode dizer que isso é trabalho de
homens antigos, e a corrente é feita de aço forjado,
inquebrável sem as ferramentas adequadas. Tentar abrir
o cadeado é igualmente impossível, a única maneira de
escapar da corrente é destrancá-la, e o chefe Goblin tem
a única chave.
(Se os companheiros sugerirem a Dinodas a cortar o pé,
ele desmaia no local, e só pode ser acordado com uma
xícara de chá forte, e sentar-se com um teste de Cura bem 3. Sala das bebidas: Onde a cerveja e vinho da caravana
sucedido). estão armazenadas.

HORA DE COZINHAR!! 4. Salão de Festas: A câmara principal. Veja O Banquete,

a seguir.
Quando os personagens estão falando com Dinodas,
uma voz Goblin ruge no túnel, "Onde está o nosso jantar?
5. Cavernas Goblins: pequenas cavernas onde vivem os
'Urry, nós estamos morrendo de fome!" Se os
Goblins, cheio de sujeira e ossos e bugigangas roubadas.
companheiros querem evitar o acionamento do alarme,
A maioria dos Goblins está não salão de festas.
eles precisam preparar uma festa para os Goblins.
Dinodas pode fazer a maior parte do trabalho, mas
6. ferreiro: Onde os Goblins forjam suas facas e pontas
qualquer pessoa com Cozinhar pode ajudar a manter os
de flecha.
Goblins a não perceber os intrusos.

7. Câmara do chefe Goblin: O chefe Goblin reside aqui, e

O Salão Goblin
aqui é onde ele guarda o melhor de seu saque. Há uma
cama coberta de peles de ovelhas, escudo roubado de
1. Posto de Guarda: Existem dois guardas de pé em cada
algum herói morto e um espelho anão feito para que o
um desses lugares, assim como os dois que a comitiva
chefe possa admirar suas feições de sapo. A câmara é
passou no caminho, dentro das cavernas a maioria dos
guardada por três Orcs, que estão mais atentos do que os
outros guardas não está tão bêbado como os dois
outros guardas. Eles não estão embriagados, mas em vez
primeiros!
disso estão mastigando o fêmur de um dos pôneis da
caravana.
2. A Despensa: Onde Dinodas está acorrentado. As
pequenas alcovas ao longo da parede contêm os restos
8. Tesouro Goblin: Uma pequena pilha de moedas de
de alguns outros prisioneiros.
prata e ouro, que vão desde moedas grosseiras feitas por
Goblins a lingotes de prata dos anões, assim como
alguns outros tesouros ilícitos, ao todo valem 10 pontos por barris com bebidas fortes. Goblins bêbados oscilam
de Tesouro. até a adega para recargas a cada poucos minutos.

O Banquete
Goblins são criaturas naturalmente más. Em qualquer
situação, eles sabem instintivamente a melhor maneira
de ser cruel e doloroso. Zombaria e truques sujos chegam
a eles sem pensar por um momento. Assim, quando eles
capturaram um Hobbit, suas mentes instantaneamente
pensaram em um plano para zombar dele.

No Salão de festas, os Goblins montaram uma longa

mesa para a sua festa. Todos os Orcs têm guardanapos,
copos de vinho, talheres finos, e estão se comportando
como cavalheiros Hobbits em um jantar (ou melhor,
como Goblins imaginam que Hobbits se comportam).
Eles saquearam o guarda-roupa de Dinodas, e alguns
estão agora usando coletes rasgados, calças com buracos
e até mesmo um chapéu (um presente do tio de Dinodas).
Na cabeceira da mesa, o Chefe Goblin se senta em seu
trono, dando palestras de sobre como é importante e
brindam ao Monte Gundabad e para as verrugas na
ponta dos pés.

• A chave para as correntes de Dinodas está no bolso do

Chefe Goblin. Ele a tira e brinca com ela a cada poucos
minutos, ao dar um discurso.
Mais carne!
Assim que os Goblins devoram a comida, eles querem
mais! A cada poucos minutos, alguns dos Goblins mais
sóbrios tropeçam até a despensa e pegam qualquer prato
que Dinodas cozinhou. Eles pegam os alimentos e voltam
para o Salão de festa. Aventureiros inteligentes poderiam
interceptar os Goblins em pequenos grupos, pois eles vão
a busca de mais alimentos, combatendo, assim, uma
horda Goblin em grupos menores, em vez de tudo de uma
vez.
Mais bebida!
A caravana foi carregada com barris de cerveja e garrafas
de vinho do Condado, e os Goblins estão bebendo. Eles
têm aberto alguns dos barris e despejado a cerveja
vergonhosamente abaixo. Só guerreiros escolhidos do
Chefe Goblin recebem a boa cerveja e o vinho. Se os
companheiros querem enganar os Goblins para ficar
ainda mais bêbado, eles podem trocar a cerveja aguada
RESGATANDO DINODAS
Para salvar o Hobbit, a comitiva precisa obter a chave do
Chefe Goblin, libertar Dinodas, em seguida, fugir do jeito
que veio. Aqui estão três dos métodos possíveis para
obter a chave, os jogadores podem inventar outros
esquemas.
Roubar a Chave
Roubar a chave é, por si só, uma tarefa impossível. Os
companheiros precisam distrair o Chefe Goblin. Eles
poderiam deixar o chefe bêbado por adulteração de sua
taça de vinho, ou cozinhar uma refeição tão
escandalosamente pesada que o chefe ficaria com sono
depois de comer, e depois roubar a chave de seus
aposentos. Eles poderiam causar uma distração,
digamos, iniciando uma briga ou exigindo que o chefe dê
um discurso depois do jantar, ou disfarçar um deles
como um Goblin, para que ele possa chegar perto o
suficiente para roubar o chefe.
• Roubar a chave pode ser configurado como uma ação
prolongada, que exige pelo menos 5 testes de sucesso - Epílogo -
sendo permitido a cooperação. Habilidades aplicáveis
dependem do plano elaborado pelos companheiros, mas
DE VOLTA A POUSADA
Se eles sobreviveram, Iwgar e o Breelanders não estavam
seria razoável incluir Furtividade, Atenção, Intuição,
ociosos enquanto esperavam. Eles encontraram os
Ofício, ou mesmo Cantigas ou Enigmas. Ver página 22
pôneis espalhados, repararam as carroças, e carregaram
do Livro do Mestre.
os materiais que puderam ser recuperados. Uma vez que
se juntou com a comitiva, toda a caravana pode viajar
Sabotar a festa
novamente. A estrada encontra-se em linha reta a leste.
Um aventureiro nunca se rebaixaria a usar veneno, e
Dez dias depois de resgatar Dindy, a comitiva atinge a
mesmo assim, Goblins felizmente comem coisas muito
Pousada do Oriente e recebe as mais calorosas boas-
piores do que veneno. A comitiva poderia sabotar a festa,
vindas a leste das montanhas.
fazendo a comida tão pesada que colocaria os Goblins
para dormir, ou a mistura de temperos fortes para
Dody faz uma festa em honra a comitiva. Dindy está
arruinar a sua digestão. Eles poderiam semear discórdia
abalado por seu calvário, mas alguns dias de boas camas
entre os Goblins, colocando toda a carne de um lado,
e alimentos logo o coloca em seu lugar. Se a comitiva
deixando nada além de pele e ossos do outro, e esperar
conseguiu roubar alguns dos tesouros dos Goblins, eles
até que os Goblins comecem a brigar sobre as partes
podem gastar algumas moedas na pousada com comida
injustas. Eles poderiam descer o vinho forte e deixar
e bebida para os Beornings e Anões visitantes, e assim
todos os Goblins bêbados, ou distrair os Goblins rolando
melhorar a sua reputação na área local.
os barris de vinho no túnel de saída inclinado nas
proximidades.
A perda de algumas mercadorias significa que Dindy terá
que voltar para o Ocidente no próximo ano para comprar
Ataque Surpresa
substituições. Se algum membro da comitiva quiser
Companheiros podem tirar proveito da situação, e atacar
viajar com ele, eles podem encontrar emprego como
o Chefe Goblin. A comitiva inicia automaticamente com
guardas de caravanas ou guias. Por enquanto, porém, a
três dados da vantagem de combate (adicionar mais
cerveja é boa e a comitiva está alegre na Pousada do
dados se os Goblins estão cegos, bêbados ou brigando
Oriente, um pequeno posto avançado do Condado no
entre si), e têm pelo menos uma rodada de ataque antes
Ermo!
dos Goblins.

• A maioria dos Goblins aqui são Arqueiros Orcs, com
alguns soldados Orc, há pelo menos dois arqueiros e um
soldado para cada companheiro. O próprio Chefe Goblin
é um Chefe Orc.
Fuja!
Uma vez que os companheiros têm a chave, eles podem
libertar Dinodas e escapar do Salão Goblin. A viagem de
volta através das cavernas é muito mais fácil, e dentro de
algumas horas a comitiva emerge de volta na encosta na
luz solar brilhante.
FASE EM SOCIEDADE
Se a comitiva passar a fase de Sociedade para completar
novo santuário na Pousada do Oriente, então eles podem
contar com a pousada como um refúgio em aventuras
futuras. No entanto, se não o fizerem, então a pousada
estará presa à crescente escuridão das Terras Ermas nos
próximos anos. Em 2951, a pousada será destruída por
Orcs do Sul da Floresta das Trevas. Postos como a
Pousada do Oriente existem em ponta de faca no Ermo, e
é só através das ações de heróis como os companheiros
que eles podem sobreviver e prosperar.

Assassinato e Mau
Agouro
• Quando: A comitiva pode realizar essa aventura a
qualquer momento a partir do ano 2946.
• Onde: A aventura começa no Anduin ou um dos seus
afluentes, perto do Salão de Beorn. De lá, os aventureiros
percorrem o rio e procuram no território do Beornimg por
um prisioneiro que escapou.
• O que: A comitiva encontra os corpos de dois Beornings
mortos em um barco no rio. A investigação das mortes
leva a comitiva até o Salão de Beorn, onde Beorn pede-
lhes para recapturar o prisioneiro. Em uma viagem para
uma aldeia próxima, os companheiros descobrem que o
vilão assassinou um parente e fugiu para a floresta, onde
ele se uniu a homens maus do sul.
• Por que: o próprio Beorn pede aos aventureiros para
trazer o vilão à justiça. Para um Beorning, capturar um
prisioneiro fugitivo é uma questão de honra.
• Quem: O prisioneiro é um guerreiro chamado Oderic,
e seu crime foi por paixão. Ele matou acidentalmente seu
parente Rathfic em uma briga por uma mulher. Agora,
Oderic fugiu para a floresta e se juntou a um bando de
bandidos, que planejam atacar a terra dos Beornings.
Tristeza causa mais tristeza e tragédia gera mais
tragédia, é como funciona a maldição do conflito de
parentes.
Fase de Aventura
Esta aventura é dividida em nove partes.
PARTE I - UM FUNERAL NO BARCO
A comitiva encontra um barco que encalhou nas
margens do Rio Grande. Os cadáveres de dois homens
Beornings se encontram dentro do barco, perfurados por
muitas flechas Orcs. Os companheiros descobrem que
havia um terceiro homem no barco, um prisioneiro, e
que os guerreiros Beornings foram enviados para trazê-
lo de volta para o julgamento.
PARTE II – SALÃO DE BEORN
A comitiva viaja para o salão de Beorn e entrega a
notícia. Na manhã seguinte, Beorn confirma as suas
suspeitas e pede-lhes para encontrar este prisioneiro que
escapou e trazê-lo à justiça. Os companheiros podem
optar por esperar algumas horas antes de começar a
perseguição, a fim de prestar suas homenagens aos
mortos.
PARTE III – A CAÇA
A comitiva viaja para o sul durante vários dias
procurando sinais do prisioneiro.
PARTE IV – CONFLITO ENTRE PARENTES
A trilha leva até a vila de Vau Pedregoso, onde a comitiva
descobre a estranha história do crime de Oderic. Eles
questionam as testemunhas, e descobrem que Oderic
voltou para a aldeia algumas noites atrás, e ainda pode
estar por perto.
PARTE V - A PERSEGUIÇÃO CONTINUA
A caçada leva os companheiros do outro lado do Grande
Rio em terras selvagens.
PARTE VI – HOMENS MAUS
A comitiva encontra sinais de que um bando de foras da
lei esteve nas proximidades, e descobre que Oderic está
com eles. Espionando os bandidos, eles veem que Oderic
está orientando os bandidos - mas ele virou traidor, ou
ele está sendo forçado a servi-los?
PARTE VII - O GAROTO FORAGIDO
Os companheiros recapturam Oderic, seja apelando
para a sua natureza boa, pela astúcia ou pela força das
armas.
PARTE VIII – NOTÍCIAS CRUÉIS
Com a ajuda de Oderic ou sem ele, a comitiva deve
escolher o que fazer com o bando fora da lei.
PARTE IX - JULGAMENTO NA CARROCHA
A comitiva volta a Carrocha de Beorn e os heróis falam
no julgamento de Oderic.
 - PARTE I -
UM FUNERAL NO BARCO
Durante a viagem ao longo do Rio Grande, nas
proximidades do salão de Beorn, seja a pé ou de barco, a
comitiva vê outro barco que encalhou nas ervas
daninhas no lado leste do rio. Moscas zumbem em torno
de duas formas caídas que jazem sobre a borda do barco,
enquanto um braço flácido toca a água. Quando a
comitiva se aproximar, eles poderão ver os veios negros
de setas saindo de ambos os corpos e da estrutura do
barco.
Pressupondo
Você pode fazer com que os jogadores descubram
sobre o barco descrevendo-o no caminho certo. Fale
sobre os corvos carniceiros circulando em cima, ou
descreva a forma como o braço de um dos homens
mortos bate contra o casco do barco como com o
som de um tambor. Talvez a comitiva venha a
descobrir sobre o barco no crepúsculo, onde a
escuridão torna tudo incerto e fantasmagórico, ou
talvez um personagem com uma virtude como
Profeta da Desgraça ou Vigilância Natural veja
sinais do ataque antes que o barco seja descoberto.
Investigando, eles encontram:
• O barco é simples de madeira, e os mortos foram
claramente fazer o seu caminho até o Anduin. Eles têm
poucos suprimentos, sugerindo que eles estavam quase
no seu destino (um teste bem sucedido de Enigmas pode
produzir todas as informações acima).
• Os dois corpos são de homens Beorings. A partir de
suas armas e roupas, eles eram guerreiros de boa
posição e ambos têm broches de prata na forma da
cabeça de um urso segurando suas capas. Qualquer
Beorning, ou qualquer pessoa que passe por um teste de
Conhecimento, reconhece estes emblemas como sendo
de uma espécie dada a homens de confiança por Beorn.
Eles servem como seus guerreiros, seus guardas e vigias.
• Um Beorning reconhece um dos homens mortos como
Merovech o Poderoso, um dos primeiros guerreiros a
jurar lealdade ao Beorn. Merovech foi um dos aliados
mais confiáveis de Beorn. O dever de Merovech era viajar
de aldeia em aldeia, ouvindo casos e resolvendo
problemas. Além disso, em casos de crimes graves, era
dever de Merovech trazer o acusado a Beorn para justiça.
• Um teste de caça ou de conhecimento bem sucedido (ou
o uso de um aspecto adequado, como Conhecimento das
Sombras ou Conhecimento sobre Orc) identifica as
flechas como sendo de Orcs.
• Procurando no barco os companheiros encontram
vários comprimentos de corda cortados com uma lâmina
ou com dentes. Alguém estava obviamente amarrado no
barco, e escapou, cortando seus laços e pulando no rio.
A espada de Merovech não está com ele - talvez o
prisioneiro fugitivo levou com ele enquanto ele fugia.
• Se os companheiros buscarem por algo na margem
oeste do rio com um teste bem-sucedido de Investigação
eles se depararão com os restos mortais de dois Orcs
deitados na lama. Ambos os Orcs foram empalados na
mesma lança! Merovech deve ter jogado a sua lança por
toda a extensão do rio com força suficiente para perfurar
um Orc e matar outro atrás do primeiro. Isso foi um
poderoso lance de fato.
O Salão de Beorn não está muito longe deste local do rio.
A coisa certa a fazer é levar os corpos de seus guerreiros
para Beorn.
A melhor coisa a fazer é usar o barco como um caixão
improvisado, e levar os corpos nele. Alternativamente,
eles podem enterrar os corpos, marcar as sepulturas, e
apenas levar os broches de urso como símbolo para
Beorn.
Ignorando os Mortos
Um grupo de aventureiros indignos, ou um grupo já
em uma missão, podem achar que o destino de
alguns Beornings mortos não é da sua preocupação
e ignorar o barco. Se você quiser deslocar
suavemente os jogadores a investigar o barco, então
é só ter um dos companheiros sofrendo de pesadelos
onde são atacados por Orcs enquanto navegam no
Anduin. Algumas noites de culpa, quebrando o sono
devem ser suficientes para levar o companheiro para
visitar Beorn.
Outra possibilidade é dos companheiros irem direto
atrás do prisioneiro que escapou, e não se
incomodam de visitar a casa de Beorn. Se o fizerem,
pule para a Parte III imediatamente.
- PARTE II -
Salão de Beorn
O salão de Beorn fica a um dia de caminhada fácil do rio,
embora a comitiva possa estar sobrecarregada com o
peso dos mortos. No meio da tarde, os companheiros se
encontram atravessando vastos trechos de trevos de
cores diferentes, o ar é perfumado com aromas doces das
flores e é monótono com o som de grandes abelhas.
Várias propriedades rurais podem ser vistas ao norte e ao
sul, as residências daqueles que têm vindo viver sob a
proteção de Beorn.
Ao pôr do sol, a comitiva chega a um antigo círculo de
carvalhos poderosos, além dele uma alta cerca viva
repleta de espinhos que envolve o Salão de Beorn. Um
portão alto e largo de madeira se abre entre a cerca viva
de espinhos para o norte, além de que um rastro no chão
leva ao sul em direção à casa de Beorn e as dependências
adjacentes.
A comitiva é recebida por enormes cães ao longo da
estrada, que farejam e latem no início, mas logo depois
param, como se eles percebessem a carga transportada
pelos aventureiros. Estes cães conheciam e amavam
Merovech, e começam a uivar tristemente, uma vez que
percebe que ele está morto. Os aventureiros são
acompanhados pelos cães lamentando até chegarem ao
pátio exterior do salão de Beorn - um longo e baixo
edifício com várias alas e varandas. As abelhas zumbem
sonolentamente com o crepúsculo. Beorn está sentado na
varanda de sua casa, talhando um pedaço de madeira. Finalmente, a forma como a comitiva lidou com os
Personagens observadores notam que ele não está corpos pode influenciar fortemente o encontro:
usando uma faca para esculpir a madeira - suas unhas
são mais resistentes do que o carvalho. • Se os companheiros levaram os corpos com eles, então
Beorn os receberão diretamente em seu salão; aumente a
tolerância em um.
Além do Portão
Se a comitiva escolheu levar os mortos com
"Eu sei quem são estes homens. É Merovech, e seu
eles, quando eles empurrarem o portão que abre
irmão de guerra Odo. Quem fez isto com os meus
com um ranger pesado e começar a fazer o seu
amigos? Como eles morreram?"
caminho para a casa de Beorn, eles se sentem como
se eles estivessem voltando para casa depois de uma
• Se os companheiros só trouxeram os broches de urso,
longa ausência. Seus espíritos sentem-se exaltados,
mas enterrou os corpos respeitosamente, a tolerância é
e até mesmo os corpos dos Beornings parecem
inalterada.
subitamente mais fáceis de transportar, eles se
voltam para inspecionar os corpos são
"Eu agradeço a vocês por trazê-los de volta aqui,
surpreendidos pelas expressões em seus rostos: suas
mas acho justo que os meus bravos guardas vigiem
características faciais não são mais distorcidas pela
o rio durante todo o tempo. Vem para dentro. Você
dor e sofrimento, mas sim de uma aparente paz,
deve me dizer o que aconteceu, e seja rápido."
como se estivessem simplesmente dormindo. Os
companheiros sentem os laços de amizade recíproca
que une sua comitiva reforçada pela experiência:
acrescente um ponto Parada de Sociedade.

ENCONTRO COM BEORN

Os companheiros já estão em desvantagem - eles
estão trazendo más notícias, e essa nunca é a melhor
maneira de iniciar uma conversa. De longe a coisa mais
segura a fazer é entregar os corpos, explicar o que
aconteceu, e esperar por Beorn para decidir o que fazer.
Falhar em atender às expectativas de Beorn, ou pior,
exigir uma recompensa é imprudente.

Tolerância
A tolerância básica para este encontro é baseado na mais
alta classificação entre Valor da comitiva. Beorn quer
uma história direta e honesta do que aconteceu e não
palavras evasivas e palpites. Ele quer apenas os fatos.
Aumente a tolerância em um se um Beorning ou Homem
da Floresta é o porta-voz do grupo, e reduza a tolerância
em um se existem elfos ou anões na comitiva (Beorn
ainda está um pouco irritado com membros dessas
raças). Lembre-se de levar em conta o nível de status de
heróis Beornings, se for o caso de estarem presentes.
• Se os companheiros levaram os broches de urso e
deixou os corpos aos corvos carniça, reduza a tolerância
em um.
"O quê? Você rouba dos mortos e espera honras
por isso! Você deveria ter trazido seus corpos aqui,
ou pelo menos empilhados pedras sobre eles, em
vez de deixá-los sem sepultura. Bah! Você não tem
honra? Diga-me como eles morreram, e fale-me
rápido!"
Se a comitiva falhar em um número de testes de perícias
acima do excesso da classificação de Tolerância, pule
para Arranjos para a Noite.
Introdução
Beorn leva a comitiva até seu salão e os convida a sentar-
se nos bancos de cada lado da longa mesa, enquanto ele
se senta seu enorme corpo em sua cadeira de madeira
igualmente enorme. Beorn é um gigante, vestido com
uma túnica de lã amarrada com um cinto simples. Ele
não usa joias ou prata para marcar a sua posição
elevada, e o machado ao seu lado é liso, sem adornos,
entalhado e marcado com uma vida de uso. O único sinal
de que ele é um grande líder de homens e não um
lenhador solitário é o fato de que o seu cabelo e barba
preta fluindo agora estão penteados. Aqueles que
conhecem Beorn notam algumas manchas de cinza na
barba, embora se isto é devido ao avanço da idade ou
com suas novas preocupações e responsabilidades é
impossível dizer.
Se o porta-voz da comitiva faz uma breve introdução de
si mesmo, faça um teste de cortesia. Se todo mundo faz
apresentações individuais, Beorn fica visivelmente
impaciente.
Interação
A interação com Beorn é dividido em quatro seções -
Contando a história, A troca de notícias, Jantar e
Arranjos para a noite.
Contando a história
Beorn pede a um companheiro para descrever o que
viram no rio. A dificuldade para este teste é baseada em
como o jogador interpreta, um relato claro, organizado
dá um NA de 12, mas suposições, especulações ou
ocultar informação eleva a NA para 16. O porta-voz pode
usar Persuasão para descrever os eventos, ou Enigmas
para reunir mentalmente as provas coletadas. Beorn está
preocupado com o conto.
"Orcs tão perto de minha casa - eles eram ou muito
ousados, ou muito, muito tolos. De qualquer
maneira, eles mataram meus homens, e isso eu
não vou permitir. Enviei Merovech ao sul, para as
outras aldeias ao longo do Rio Grande. Eu disse a
ele para resolver as discussões e certificar-se que
tudo estava bem. Eu acho que ele e Odo estavam
trazendo um prisioneiro de volta para mim para o
julgamento".
"Eu nunca quis ser um líder de homens, mas, se
optaram por seguir-me, então eles devem manter
as minhas leis, e os que quebram minhas leis deve
vir até de mim para um julgamento na Carrocha".
Ele, então, pergunta sobre a bolsa de prata do Merovech.
Beorn deu a Merovech uma bolsa de moedas de prata,
quando ele o deixou em sua jornada - se a comitiva o
encontrou? A bolsa já tinha sido levada quando eles
chegaram pelo o prisioneiro que escapou, mas os
companheiros não sabem disso. Beorn confia nas
palavras dos Beornings ou dos Homens da Floresta, mas
anões, hobbits, elfos e Bardings devem passar por um
teste de Cortesia, Persuasão ou Inspiração para
transmitir honestidade:
• Se um personagem falhar no teste, Beorn franze a testa
e olha para ele com desconfiança, e qualquer tentativa
de teste pelo mesmo personagem será considerada um
fracasso (sem o jogador saber), pois Beorn agora acha
que o companheiro pode ser um ladrão e um mentiroso.
A Troca de Notícias
Em seguida, Beorn pede a comitiva notícias do resto do
mundo, e oferece suas próprias histórias em troca. Os
companheiros podem ser agradáveis se conseguirem um
teste de Cortesia ou mesmo de Cantigas (NA padrão é
reduzido para 12, se falar sobre a luta contra Aranhas ou
Orcs e sua laia).
De sua parte, Beorn relata que ele tem sido incomodado
recentemente com a notícia de Orcs cruzando as terras
do leste, saindo do sul da Floresta das Trevas e para
ganhar as Montanhas Sombrias. Alguns viajantes
afirmaram que a crescente força dos povos livres tem
impulsionado os Orcs para fora de seus esconderijos,
forçando-os a fugir das Terras Ermas, mas Beorn não
acha que eles sejam tão afortunados, nem tão fortes.
Alguma coisa está por trás dos movimentos desses Orcs.
Jantar
"Toda essa conversa me deu fome!", Declara Beorn. Ele
bate as mãos, uma porta no fundo da sala se abre, e vem
todo um rebanho de ovelhas e vários cães peludos. As
ovelhas têm bandejas de comida em suas costas, e os
cães podem ficar em suas patas traseiras para servir ao
seu mestre. A comida é composta de pão, ensopado de
ervas e legumes, hidromel e biscoitos de mel para a
sobremesa.
Os companheiros estão jantando juntos a outros
Beornings provenientes das propriedades rurais
próximas. Eles foram avisados dos eventos recentes, e
vieram para prestar suas homenagens aos mortos.
Enquanto as taças de madeira são erguidas em brindes,
histórias são contadas de Merovech, Odo e outros
Beornings famosos.
O grupo pode fazer um teste de Enigmas, Cantigas ou
Cortesia. Se um membro do grupo tiver sucesso em seus
testes, então ele será capaz de manter o clima e o humor
e cada herói responsável pelos sucessos merece ser
premiado com um ponto de avanço. Se os personagens
não são bem sucedidos nesses testes, em seguida, as
mulheres começam a chorar e os homens olham com
tristeza em suas taças de hidromel como se todos se
lembrassem dos mortos.
Arranjos para a noite
Se os companheiros não ultrapassaram o nível de
Tolerância do encontro até agora, Beorn lhes oferece
camas em seu salão. Caso contrário, ele os acompanha
até a porta ao cair da noite, e um dos outros Beornings
diz aos personagens que eles podem dormir nos
estábulos. Os companheiros podem tentar melhorar este
tratamento, se o desejarem, com um teste de Persuasão,
se eles tiverem sucesso, então os Beornings os deixarão
dormir no corredor. Se eles falharem, então um dos
maravilhosos cavalos de Beorn fecha a porta do celeiro
em suas caras, e eles têm que dormir do lado de fora.
Durante a noite, onde a comitiva dorme, eles ouvem o
barulho de animais rosnando e fungando em algum
lugar perto da casa de Beorn. Antes que eles possam fazer
algo sobre isso, o som rapidamente termina.
• Qualquer herói obrigado a dormir fora deve passar por
um teste de Fadiga. Aventureiros que falharam no teste
de Viagem terão um sono horrível e irão ver sua
classificação de Fadiga aumentada em um por dia
A Aventura Noturna
Se um companheiro Beorning possui uma
virtude como Irmão dos ursos ou Espírito Notívago
(ou simplesmente é um aventureiro curioso!) quase
certamente tentará investigar os rosnados e juntar-
se a Beorn na sua caçada noturna em forma de urso.
Esta aventura o Mestre deve improvisar, mas Beorn
provavelmente irá ignorar e deixará para trás
qualquer herói que não esteja na forma de espírito,
ou vai tentar confundir qualquer perseguidor e
deixá-los perdido na selva. Um herói que possua a
virtude Espírito Notívago pode ter uma experiência
inesquecível, pois ele pode se juntar a um bando de
espírito que tem como objetivo caçar com Beorn
durante toda a noite os vestígios do que aconteceu
com Merovech e Odo. O parágrafo seguinte contém
algumas informações sobre o que Beorn fez durante
a noite.
NO DIA SEGUINTE
Na manhã seguinte, Beorn se encontra com um humor
muito melhor. Um de seus cães leva os personagens de
volta à sua sala, onde encontram o grande homem feliz
fazendo torradas e queijo para o café da manhã. Uma
dúzia de elmos de orcs está empilhada sobre a mesa,
quem examinar percebe-se que eles estão amassados
como se tivesse sido atingido com uma força imensa.
Fora do salão, há uma dúzia de lanças com cabeças de
Orcs sobre eles.
Beorn coloca pedaços de pão e queijo na mesa de frente
para a comitiva, e, em seguida, leva uma enorme
chaleira de ferro do fogo e preenche um bule esverdeado
feito de algum metal estranho e decorado com imagens
de pássaros.
 "Eu estava ocupado ontem à noite. Uma dúzia de
Orcs estava na minha terra por conta própria.
O funeral
O funeral de Merovech e Odo é realizado naquele fim de
Nem as mortes de mil Orcs pagariam pela morte
tarde. Nenhum dos dois homens era casado, embora
de Merovech e Odo. Eu prefiro ter meus amigos de
Odo estivesse prometido em casamento a uma jovem
volta, mas pelo menos alguma justiça foi feita."
solteira de nome Avila que está em silêncio com os olhos
avermelhados, recusando-se a chorar.
"Agora, eu também encontrei sinais - pegadas,
cheiros, a voz noturna de pássaro e animais - que
Se os corpos foram trazidos de volta para a sala, então
havia um terceiro homem no barco. Como eu
eles são levados para uma linha próxima de túmulos
imaginava, ele era um prisioneiro, e parece que
para ser enterrado. Beorn honra seus guerreiros,
escapou quando os Orcs atacaram. Ele foi para o
cobrindo seus corpos decorados com dois panos
sul, e deve ser encontrado."
fúnebres com abelhas douradas. Se eles foram deixados
à beira do rio, apenas o primeiro dia da cerimônia tem
Beorn pede aos companheiros para realizar esta missão.
lugar aqui, e no dia seguinte viajarão até o rio para
As circunstâncias e a recompensa oferecida variam
recolher os mortos.
dependendo de como eles forem bem sucedidos durante
o encontro anterior com ele. Compare o número de testes
Os ritos funerários demoram vários dias, mas a primeira
de sucesso que alcançaram durante o episódio com os
noite é dedicada a honrar os caídos. Os Beornings
valores abaixo.
contam histórias e cantam músicas de heroísmo e
bravura dos guerreiros. Beorn assiste a cerimônia em
0-1: Beorn resmunga que os companheiros são Corvos da
silêncio, mas acena com a cabeça gravemente quando o
Tempestade que trazem nada além de más notícias, e que
tal o agrada. Como os companheiros sabem como os dois
se eles completarem a missão de Merovech serão sempre
guerreiros morreram (mesmo que eles só encontraram
a ser bem-vindos em suas terras. Obviamente, o destino
seus corpos), eles são convidados a falar.
colocou a comitiva no caminho para encontrar aquele
barco, e ele não está disposto a ser exigente com as
• Um teste bem sucedido de Inspiração ou Cantigas
ofertas do destino!
impressiona o público, especialmente se o companheiro
menciona o lançamento heroico da lança que matou dois
2-4: Beorn a contragosto oferece uma bolsa de moedas
Orcs ao mesmo tempo. Uma falha significa que o
como recompensa pelo prisioneiro que escapou. Se os
personagem não consegue encontrar as palavras certas,
companheiros encontrá-lo e trazê-lo de volta vivo, Beorn
ou exagera. Os Beornings não se importam com
oferecerá prata que irá dar a cada companheiro um
vanglória, mas odeio mentiras.
ponto de tesouro.

Se os companheiros agirem respeitosamente no funeral,

5-7: Beorn está impressionado com os companheiros.
Aplique os resultados de 2-4 acima, além disso, ele lhes
pede para realizar esta missão como um favor a ele, e ele,
um dia, irá retribuir esse favor. Ele dá a sua bênção sobre
eles e pergunta se os companheiros desejam ir
imediatamente, ou se eles vão participar do funeral.
8 ou mais: Beorn está muito impressionado. Aplique os
resultados de 5-7 acima, além disso, Beorn pede que os
companheiros participem do funeral e falem em
memória de Merovech e Odo de sua última posição.
Finalmente, no fim da aventura Beorn estará disponível
para ser listado como um patrono para a comitiva.
então quaisquer Beornings do grupo terão seu prestígio
temporariamente aumentado em um para o resto do
ano.
- Parte III -
A CAÇA
Beorn fareja a trilha do prisioneiro nas margens do
Grande Rio - ele emergiu da água a curta distância rio
abaixo, e depois seguiu para o sul ao longo de um
caminho antigo. Como os companheiros não sabem
quantos dias se passaram entre a morte de Merovech e
Odo e a descoberta do barco, eles não sabem o quanto a
frente o prisioneiro está. Beorn sugere que o prisioneiro
pode retornar para as terras que viera, os assentamentos
Beorning ao sul do Velho Vau, na borda da terra de
Homens da Floresta.

• A viagem ao sul possui cerca de 90 quilômetros, ao

longo de terreno aberto em terras livres. A pé deve levar
cerca de três dias, se os companheiros estão viajando
com montarias ou estão a mando de Beorn, eles podem
fazer o caminho ao sul em dois dias. Apenas um único
teste de Fadiga é necessário para esta etapa da viagem
(NA 12).

Na manhã do segundo dia de viagem, a comitiva deve

atravessar a estrada perto Velho Vau, onde uma grande
ponte de pedra ficava, construída por antigos homens de
o sul, dizem eles. Mais um dia de marcha vai levar a
comitiva para as imediações da aldeia de Vau Pedregoso.

Planejamento da Rota
As terras ao redor do Velho Vau são, nos últimos dias,
alguns das mais seguras e mais exploradas nas Terras
Ermas. Os Beornings protegem esta região, e têm
expulsado os Orcs e bandidos que assaltavam os poucos
viajantes que passavam por este caminho. Estas são
verdes terras brilhantes com fazendas. Elas são quase
vazias, mas há poucas casas isoladas em vales abrigados
ao longo do rio.
• Como de costume, os personagens podem fazer um
teste de Conhecimento para avaliar sua rota. Como os
personagens não têm destino definido, eles não podem
usar um teste bem-sucedido de conhecimento para
reduzir o tempo de viagem. No entanto, eles podem optar
por reduzir a NA de qualquer teste feito para procurar
Oderic (ver Procurando o fugitivo, abaixo).
Sugestões de Perigo
A terra dos Beornings geralmente é segura, por isso a
comitiva pode esperar enfrentar perigos que não vale o
nome. No entanto, o grupo de Orcs que Beorn enfrentou
na noite anterior não foi totalmente derrotado, e ainda
há alguns Orcs espalhados. Estes Orcs poderiam atacar
a comitiva durante a noite, ou tentar esgueirar-se e cortar
a garganta do vigia para que eles possam matar o resto
da comitiva enquanto dormem.
PROCURANDO O FUGITIVO
A comitiva não está viajando com um destino em mente,
eles estão à procura de um prisioneiro que escapou. A
cada dia, seus caçadores e batedores estão autorizados a
fazer dois testes de perícia cada (usando Caça,
Exploração ou Investigação): cada sucesso produz pistas
de Oderic e permite a comitiva permanecer na pista. A
maioria destes sinais é sutil - uma pegada aqui, um
caminho através dos prados, há marcas de uma fogueira
e assim por diante, mas três são de nota especial.
• Orc morto: O cadáver de um Orc se encontra no fundo
de um barranco pedregoso. O Orc era um daqueles que
atacaram o barco; Oderic matou o monstro e chutou seu
corpo para baixo nesta cova. Examinando o Orc imundo,
ou o que restou dele, mostra que sua cabeça foi cortada
com uma espada, possivelmente, até mesmo a mesma
espada de Merovech que desapareceu do barco.
• A fazenda: A comitiva passa por uma fazenda Beorning
isolada. Lá, eles conhecem um homem velho chamado
Guerald. Questionado com Enigmas ou Cortesia (NA12,
Guerald é um homem velho e bondoso), ele lhes diz que
um jovem aventureiro ficou com ele alguns dias atrás,
indo embora após uma noite, deixando uma moeda de
prata como pagamento. Guerald lembra o nome do
jovem como Oderic e diz que ele era um tipo estranho,
mas respeitoso e generoso.
• Rumores na estrada: A comitiva encontra um pequeno
grupo de Homens da Floresta, viajando para o Salão da
Montanha, no extremo oeste. Eles passaram pelo
povoado de Vau Pedregoso recentemente, e ouviu falar
de um assassinato sangrento lá. Um Beorning chamado
Oderic havia assassinado outro caçador, um homem
mais velho chamado Rathfic. De acordo com o conto,
Rathfic pegou Oderic na cama com sua esposa, os dois
lutaram, e Rathfic foi mortalmente ferido.
- PARTE IV -
CONFLITO ENTRE PARENTES
Não existe um vau em Vau Pedregoso há centenas de
anos. O rio passava aqui uma vez, mas não mais. A pilha
de pedras em ruínas no topo de uma colina baixa foi uma
torre de vigia que guardava a estrada numa época em
que reis governaram a terra. A aldeia permanece, no
entanto, poucas cabanas de madeira se aglomeram em
torno do pé do monte à beira do rio. O povo aqui
sobrevive da pesca e da caça, como fazem a muitas
gerações. A fuga do prisioneiro leva a esta aldeia, e as
circunstâncias por trás de seus crimes podem ser
descobertas aqui.
A não ser que a comitiva viaje de noite e evite o caminho
pelo rio, os moradores terão os identificados muito antes
de eles chegarem, e os anciãos da aldeia sairão para
encontrá-los. Os Beornings não recebem os visitantes
para suas terras com facilidade, por isso a comitiva
precisa convencer os anciãos a deixá-los entrar na aldeia.
ENCONTRANDO OS ANCIÃOS
Os três Beornings que encontram a comitiva são:
Hartwulf, o barbagrisalha que se inclina em um cajado,
e murmura quando fala. Os moradores o chamam de O
Sábio, e acreditam que ele conhece todos os tipos de
segredos mágicos - mas quem sabe o que ele quer dizer
quando ele murmura para si mesmo. Ava, filha de
Hartwulf é uma das pessoas mais fortes da aldeia. Ela é
diplomata e porta-voz ao negociar e lidar com pessoas de
fora do clã. Ela desconfia de visitantes, e sempre tenta
dissuadi-los. Williferd, um guerreiro. Com a recente
morte de Rathfic e a desgraça de Oderic, Williferd agora
é o guerreiro mais experiente de Vau Pedregoso. Ele está
muito nervoso com esta nova honra, e está claramente
nervoso. Ele mantém uma mão em seu machado a todo
momentos.
Tolerância
Os Beornings respeitam guerreiros mais do que
estudiosos, de modo a Tolerância inicial do encontro é
igual ao maior valor entre a comitiva. Adicione um nível
para o caso de um Beorning ou Homem da Floresta ser o
porta-voz, e reduza em um se não houver Beornings ou
Homens da Floresta no grupo. Aumente a Tolerância em
um se os companheiros declaram que estão em uma
missão para Beorn, ou dois se a comitiva tem a bênção
de Beorn. Finalmente, lembre-se de levar em conta o nível
de Prestígio de heróis Beornings, se for o caso.
Avaliando o resultado do encontro
Como antes, o Mestre pode acompanhar quantos testes
de sucesso os aventureiros alcançam durante o encontro,
e, em seguida, usar o total para avaliar seu resultado.
Introdução
Os três moradores apresentam-se em primeiro lugar,
com Ava falando.
"Estrangeiros não são bem-vindo em nossas casas.
A menos que tenha algum negócio aqui você deve
seguir em frente. O Salão dos Homens da Floresta
fica apenas alguns dias de viagem a leste daqui,
sem dúvida, você vai encontrar uma melhor
hospitalidade lá. Nós sofremos tristeza suficiente
nos últimos dias. Eu imploro, deixe-nos em paz."
Se a comitiva apresentar-se coletivamente, Assombro é a
perícia mais adequada para um porta-voz, mas Ava é
uma diplomata dura, e o teste para impressionar é difícil
(NA 16). Se optar por apresentar-se individualmente,
então use Cortesia na dificuldade padrão.
Interação
A primeira coisa que os companheiros precisam fazer é
obter permissão para entrar na aldeia. Isso requer um
teste de Cortesia, ou um relato completo dizendo como
Oderic escapou e como os companheiros o seguiram de
volta aqui (isso dá um sucesso automático). Se for
permitido que entrem na aldeia, em seguida, Ava diz que
eles podem dormir na casa vazia, perto da margem do
rio - esta era a casa de Oderic.
• A não ser que algum companheiro obteve uma grande
ou extraordinário sucesso com seu teste de Cortesia, Ava
exige que entreguem suas armas a Williferd antes de
entrar na aldeia. Uma vez que eles têm permissão para
entrar na aldeia, eles podem compartilhar notícias. Ao
ouvir que Oderic escapou, os Beornings ficam
alarmados. Ava balança a cabeça.
"São notícias terríveis. Oderic é um assassino.
Pensamos que por mandá-lo para a Carrocha
para o julgamento, teríamos acabado com o mal."
Seu velho pai resmunga alguma coisa em sua barba
sobre maldições e fantasmas, enquanto Williferd aperta
seu machado ainda mais apertado e olha em volta com
cautela, como se esperasse Oderic saltar de trás de uma
árvore.
Um teste bem sucedido de Enigmas pode fazer com que
Ava conte histórias em Novas e Velhas Tristezas, abaixo,
embora a versão de Ava dos eventos seja menos bondosa
do que alguns. Ava diz à comitiva que ela não ouviu nada
mais de Oderic desde que ele foi levado até o rio por
Merovech e Odo, mas é possível que alguém na aldeia o
viu e não tenha dito nada.
Barrado na aldeia
Se a comitiva falhar no encontro e não
estiver autorizada a entrar na aldeia abertamente,
então podem procurar nas terras ao redor da aldeia.
Eles encontram um dos moradores, um menino, que
lhes diz que viu Oderic roubar um barco e atravessar
o Grande Rio há poucos dias. A aventura continua
na Parte V, mas os companheiros agora têm pouca
esperança de redimir Oderic sem saber como ele
chegou a ser banido.
Novas e Velhas Tristezas
As boas vindas da comitiva a aldeia depende de como foi
o encontro. Novamente, verifique o número de testes de
sucesso para determinar a boa vontade dos moradores.
0-1: Os moradores não dão as boas vindas, e mal se dão
conta da existência dos viajantes. Eles recebem pão velho
para comer. A dificuldade para todos os testes de
personalidade na aldeia é de NA 16.
2-4: Os aldeões dão as boas vindas relutantes, e
convidam a comitiva para compartilhar suas fogueiras.
Eles recebem peixe para comer, e o NA para testes de
personalidade permanece no nível padrão de TN 14.
5 ou mais: Os aldeões saúdam os viajantes como
convidados bem-vindos! Um cervo é assado, e toda a
aldeia se reúne em torno para ouvir notícias e contar
contos. A NA para testes de personalidade é reduzido
para 12.
Histórias da aldeia e Rumores
Perguntando sobre o que aconteceu é como abrir uma
comporta. Todos na vila têm suas próprias opiniões
sobre Oderic, Rathfic e Brunilda. Testes de Enigmas dão
as informações seguintes e Intuição pode ser usada para
ponderar a sua veracidade. Textos em negrito são fatos
verdadeiros, enquanto aqueles em itálico são opiniões.
A família de Oderic foi morta por bandidos quando ele
era uma criança.
Ele está estranho desde então.
Ele nunca parou de praticar luta desde aquele dia.
Oderic foi treinado por um velho guerreiro chamado
Helmgut, pai de Brunilda.
Helmgut tem tratado Oderic como seu filho.
Helmgut nunca gostou de Oderic.
Helmgut foi o melhor guerreiro da aldeia, e ele estava
treinando Oderic para seguir os seus passos. Quando
Rathfic veio morar aqui, Oderic estava com ciúmes.
Oderic e Brunilda viveram como irmã e irmão.
Oderic era muito próximo de Brunilda.
Oderic estava obcecado com Brunilda, e a seguia ao
redor da aldeia.
Ele faria qualquer coisa para protegê-la.
Se ele voltou para a aldeia, ela sabe sobre ele.
Alguns anos atrás, Rathfic desceu das montanhas para
morar aqui.
Ele se tornou chefe guerreiro da aldeia, e foi prometido a
Brunilda.
Rathfic comprou Brunilda de seu pai.
Helmgut ficou satisfeito por ter Rathfic como um genro.
Rathfic era um grande guerreiro e um homem honrado.
Rathfic era um grande guerreiro, mas muitas vezes cruel.
Ele só se preocupava com ele, e tratou sua esposa como
uma escrava.
Oderic sempre odiou Rathfic porque ele tomou o lugar de
Oderic no coração de Helmgut.
Oderic sempre odiou Rathfic porque ele se casou com
Brunilda.
Uma noite, Oderic e Rathfic lutaram e Oderic matou
Rathfic.
Oderic entrou na casa de Rathfic e o assassinou enquanto
dormia.
Rathfic pegou Oderic na cama com Brunilda.
Rathfic pegou Oderic espionando.
Oderic invadiu a casa de Rathfic e desafiou-o para uma
luta.
Depois de matar Rathfic, Oderic se entregou a seu pai
adotivo Helmgut e Helmgut enviou Oderic a Carrocha.
Oderic teria lutado para não sair da aldeia, mas ele não
teve coragem de matar seu pai adotivo.
Oderic teria lutado para não sair da aldeia, mas Brunilda
pediu-lhe para parar.
HISTÓRIAS DO PAI ADOTIVO
O velho Helmgut, pai adotivo de Oderic, encontra-se em
sua cabana com um odre de vinho, olhando para os
juncos tecidos do teto. Desde o assassinato de Rathfic por
seu filho adotivo, ele caiu em um profundo desespero. A
comitiva pode questioná-lo, mas isso é arriscado. O velho
guerreiro recusou-se a sair de sua casa desde que Oderic
deixou a vila, ele está bêbado, emotivo e armado com um
grande machado. Se a comitiva for questioná-lo, eles
ganham mais cabeças rachadas do que respostas.
Tolerância
A tolerância para esse encontro é baseado em Valor.
Reduza a tolerância por um, se não houver Beornings no
grupo.
Introdução
Helmgut não tem tempo para palavras-mesquinhas;
Cortesia falha automaticamente, e Assombro tem NA 16.
Helmgut realmente não quer falar com ninguém além de
seu odre.
Interação
Perguntar-lhe o que aconteceu exige Persuasão ou
Inspiração. Se a comitiva o convenceu a falar, Helmgut
exclama que ele ouviu a filha gritar, e veio para
investigar. Ele encontrou Oderic de pé sobre o corpo de
Rathfic, e ele imediatamente assumiu que Oderic matou
Rathfic por ciúme. Ele atingiu Oderic, batendo o punhal
da mão do garoto. Oderic, ele soluça, sempre foi um
rapaz difícil, irritado. Ora, o genro está morto, seu filho
adotivo é um assassino, e sua filha se recusa a falar com
ele.
• Se a comitiva não conseguir convencer Helmgut a falar,
ou exceder a tolerância do encontro, ele tenta atacá-los
com raiva - mas o velho está muito bêbado e cansado
para oferecer uma luta boa, ele só balança a machado
descontroladamente antes de cair em uma pilha de vinho
encharcado.
A HISTÓRIA DA VIÚVA
Desde a morte de seu marido e da prisão de seu irmão
adotivo, Brunilda participou de seus deveres como uma
viúva de luto. Todos os dias, ela coloca flores frescas
sobre o túmulo de Rathfic e acende velas durante a noite
para orientar sua alma. Ela tornou-se fria e frágil, como
uma mulher de gelo.
Como a única testemunha do assassinato de Rathfic, é
vital questionar Brunilda para que a comitiva descubra a
verdade sobre o que aconteceu. Até agora, Brunilda foi
friamente educada, mas evasiva quando alguém a
questionou, dizendo apenas que Oderic havia cometido
um crime e seria julgado na Carrocha. Este
comportamento frio esconde a sua própria culpa e
confusão - ela se culpa pelas ações de Oderic.
Tolerância
Brunilda respeita discernimento e bom senso, logo a
tolerância inicial para o Encontro é baseado na
Sabedoria. Reduza essa tolerância por 1 se não há
mulheres ou Hobbits no grupo - Brunilda mantém uma
cara brava na frente dos guerreiros, mas se ela sente que
pode confiar num companheiro, ela pode se abrir.
Reduza a tolerância por 1 se mais de três companheiros
questionarem Brunilda ao mesmo tempo.
Introdução
Assombro não significa nada para Brunilda e falha
automaticamente, ela é filha de guerreiros e esposa de
guerreiros, e ouviu todas as suas histórias e palavras
vazias antes. Se os heróis se apresentarem através de
Cortesia eles têm a chance de ganhar a sua confiança.

Interação
Há três perguntas que os companheiros possam vir a
fazer para Brunilda. Cada pergunta exige um sucesso em
um teste de Persuasão; Inspiração ou Intuição também
pode funcionar.

O que aconteceu naquela noite?

Brunilda explica que seu irmão Oderic veio até ela e disse
que estava cansado da aldeia, e que tinha a intenção de
sair e tentar a sorte no Ermo. Ninguém na aldeia, além
Brunilda realmente confiava nele, ele disse que estava
ficando doente no local. Ele a pediu para ir com ele - ela
hesitou, e depois Rathfic voltou para casa. Os dois
homens não gostavam um do outro, e eles
imediatamente começaram a discutir. Ela tentou detê-
los, e Rathfic golpeou-a no rosto, derrubando-a. Oderic
atacou, um deles sacou uma faca, eles lutaram - e então
a faca estava no peito de Rathfic, e havia sangue por toda
parte. Ela gritou.
Complicação Opcional:
Pouco tempo depois, seu pai Helmgut veio correndo. Ele Crime de Brunhild
viu Oderic em pé perto do corpo de Rathfic, e bateu em Jogadores de teste sugeriram uma pitada
seu filho adotivo com o cabo de seu machado. Oderic interessante para o dilema - o de que se Brunilda era
nem sequer tentou lutar, ele só largou a faca e caiu. o verdadeiro assassino? Ela poderia ter esfaqueado
o marido para proteger seu irmão adotivo. Nesta
Rathfic foi um bom marido? variação, Oderic está protegendo Brunhild por
Não, mas também não era um monstro. Ele e Oderic assumir a culpa e fugir. Se a comitiva não está
haviam discutido, mas Oderic discutiu com todos na disposta a defender Oderic na Carrocha, então ele
aldeia. Ela ama seu irmão de criação, mas ele tem um poderia confessar a verdade para eles (ver página 64
talento para fazer inimigos. Ainda assim, a pessoa que é abaixo).
mais culpado, pensa ela, é ela mesma - ela acha que ela
poderia ter parado a luta. Ninguém precisava morrer
naquele dia.
- PARTE V -
Será que ela viu Oderic desde então? A perseguição continua
Ela hesita, então concorda. Oderic visitou-a uma noite,
Se os companheiros descobriram as pistas certas na
há poucos dias. Ele explicou que Merovech e Odo foram
aldeia de Vau Pedregoso, eles vão ter aprendido alguma
mortos por Orcs, mas que ele conseguiu escapar na
coisa sobre o paradeiro de Oderic com Brunilda. Se eles
confusão. Ele acreditava que o destino havia lhe dado
não conseguiram encontrar nada de interessante, eles
uma segunda chance, e que agora pretende nunca mais
podem descobrir que Oderic atravessou o rio a partir do
voltar para a terra dos Beornings. Ele foi para o oeste, em
fato de que um barco desapareceu (ver Sinais do
todo o Rio Grande. Ela não esperava ver seu irmão
Prisioneiro abaixo).
novamente.
Se eles estão no caminho certo, esta segunda perseguição
irá levá-los por todo o Rio Grande, em seguida, para a
floresta ao norte dos Campos de Lis. São florestas de mau
agouro, a morada do mal e infortúnio já a muito tempo.
DO OUTRO LADO DO GRANDE RIO
A comitiva deve primeiro atravessar o Anduin. Se eles
estão em acordo com os Beornings da aldeia, eles podem
ser transportados através do rio por eles. Caso contrário,
eles deverão encontrar uma maneira da passagem ser
concedida ou então enfrentar o rio. A corrente frenética
do Anduin diminui conforme se aproxima o pântano dos
Campos de Lis, portanto, um nadador forte pode ser
capaz de atravessar a água.
• A perseguição leva a comitiva ao sudoeste e sul a 60
quilômetros pelo deserto e em florestas esparsas nos
Vales Ocidentais do Anduin (terras de fronteira). Três
dias de marcha e um único teste de fadiga (NA 14) são
necessários para esta etapa da viagem.
Planejamento da Rota
Como de costume, os personagens podem fazer um teste
de Conhecimento para avaliar a sua rota. Mais uma vez,
como os personagens não têm destino definido, eles não
podem usar o teste de conhecimento para reduzir o
tempo de viagem, mas eles podem optar por reduzir a NA
de qualquer teste feito quando se procura por Oderic (ver
Sinais do Prisioneiro, abaixo).
Sugestões de Perigo
Esta parte dos Vales Ocidentais do Anduin é perigosa - os
Homens da Floresta podem proteger fora do Salão da
Montanha, mas eles não podem proteger os Campos de
Lis e as florestas dos Vales Ocidentais de monstros e
bandidos.
Lobos famintos (Vigia)
Uma matilha de lobos cruzou o Rio de Lis e agora estão
caçando nos vales. Eles não estão suscetíveis de atacar
um bando de aventureiros armados, mas um solitário
Vigia pode ser presa fácil, especialmente se ele é um
bocado gostoso como um Hobbit ou um homem de Valle
gordo.
Enxames de Mosquitos (todos os Companheiros)
Insetos sugadores de sangue dos pântanos atacam a
comitiva. Todo mundo deve fazer um teste de fadiga,
representando as condições desagradáveis e da distração
de ter centenas de insetos fazendo seu sangue de lanche.
Estes testes extras de fadiga podem provocar ainda mais
danos.
Bandidos (Batedor ou Caçador)
Ao viajar longe do resto da comitiva, um companheiro
espia uma patrulha de quatro bandidos que se
aproximam. Será que o companheiro corre de volta para
a comitiva, ou tenta esconder? Use as estatísticas dos
Bandidos.
SINAIS DO PRISIONEIRO
Mais uma vez testes de Caça, Exploração ou Investigação
são necessários para procurar sinais de movimentos de
Oderic. Todo herói tem permissão para fazer dois testes
a cada dia, com cada teste bem sucedido revelando um
sinal significativo da passagem do Oderic. Cada pista
leva a comitiva progressivamente para o sul, em direção
à floresta ao norte dos Campos de Lis.
• O Barco: Uma das primeiras pistas encontradas pelos
viajantes é ao longo das margens do Rio Grande. Oderic
roubou um barco e remou alguns quilômetros a jusante,
antes de abandonar na margem oeste. Os companheiros
chegam até o barco enquanto procuram a beira do rio.
• A lâmina quebrada: Oderic acampou uma noite nas
planícies entre o rio e a floresta, e ao tentar retirar uma
Valter, o sanguinário
O ancestral de Valter, Valind, era um cavaleiro e parente
pedra de sua bota ele acidentalmente quebrou a lâmina,
próximo de Girion, Senhor de Valle, antes da chegada do
que ele roubou do corpo de Odo. Os cacos quebrados de
Dragão. Quando Girion caiu, o ancestral de Valter tomou
uma lâmina Beorning repousam protegidos, perto das
um cavalo rápido e fugiu da cidade em chamas. Ele
cinzas de uma fogueira.
viajou para o Oriente, e gerou um filho em uma garota
de uma taverna. Seu filho pegou a espada e a armadura
• A Luta: Um ou dois dias antes da comitiva chegar,
de seu pai, assim foi com seu filho, e seu filho depois dele,
Oderic foi feito prisioneiro por bandidos, e os sinais de
e com a espada veio o sonho da realeza. Valter quer fazer
luta ainda são visíveis por aqueles que podem lê-los, a
seu próprio reino no Ermo para se pronunciar sobre os
uma curta distância da floresta. Gramíneas pisadas,
homens menores.
lascas de um escudo e o punho de uma lança quebrada
falam de uma batalha entre um guerreiro e vários outros.
Um teste bem sucedido de Enigmas revela que o guerreiro
solitário teve uma luta corajosa, mas estava em
desvantagem e oprimido. Um teste superior pode revelar
que seus inimigos pouparam sua vida, amarraram suas
mãos e levou-o para dentro da floresta. A trilha leva para
a floresta.

SINAIS DE UM HOSPEDEIRO
Quando a comitiva finalmente chega ao beiral da
floresta, um teste bem sucedido de Exploração (NA 12)
revela sinais claros de que um certo número de homens
armados estão nas proximidades. Há trilhas na lama,
árvores foram derrubadas para lenha. Esses estranhos
não são amantes da floresta e assim não são susceptíveis
de ser Homens da Floresta do Salão da Montanha. Um
teste de Conhecimento ou Batalha (NA12) sugere que
estes podem ser estranhos vindos do sul.

- PARTE VI -
Homens maus
Os bandidos escondidos na mata são homens cruéis e
mal-intencionados, almas sem lei que foram facilmente
seduzidos pelo poder crescente de Mordor. São ladrões,
saqueadores e escravizadores, sem causa comum,
apenas maldade e ganância. Alguns são exilados
lançados longe dos senhores dos cavalos do o Sul, alguns
são do leste, algumas das tribos da floresta, e outros
ainda não possuíam nenhum lugar para chamar de
casa. Eles vêm para as Terras Ermas em busca de
tesouros e conquista. O líder, no entanto, não é um mero
bandido. Baltor o sanguinário acredita que ele é um rei.
Por muitos anos, este sonho não era nada mais do que
uma fantasia ociosa, até que o destino escuro guiou seus
passos e ele se encontrou com uma comitiva de bandidos
no sul. Ele passou a liderar o bando, e trouxe-os para o
norte nas Terras Ermas, prometendo-lhes que eles teriam
terra, mulheres, ouro, respeito e honra, quando eles
entrassem em seu novo reino.
Valter é um líder nato dos homens. Ele pode ser
charmoso e falar bem, mas ele acredita que a honra e a
verdade são ilusões nascidas por ouvir muitas histórias.
Somente a força e o desejo são importantes. Ele tem um
talento para descobrir os segredos e encontrar pontos
fracos no caráter dos outros. Se você secretamente possui
algum rancor, se algo tormenta o desejo em sua alma, se
você já sentiu que não estava inclinado a sua própria
vitória, então Valter saberá disso e prometerá que vai
fazer que tudo dê certo - se você segui-lo. Quando seus
homens capturaram um espião Beorning com olhos
sombrios, Valter não mandou torturar ou matar o
menino, como alguns aconselharam.

Em vez disso, ele libertou Oderic de suas amarrar,

alimentou-o, devolveu sua espada e perguntou-lhe de
onde ele veio e como ele veio parar vagando no mato.
Valter pretende começar sua conquista com a vila de Vau
Pedregoso. Oderic conhece aquela aldeia melhor do que
qualquer um de seus homens, e Valter acredita que o
jovem Beorning será fundamental para a conquista das
Terras Ermas. Hoje Vau Pedregoso, amanhã mais da
terra dos Beornings ... e quem sabe o que o próximo ano
vai trazer? O Dragão conquistou Valle e roubou de seu
ancestral o lugar de direito de Valter, agora Valter é o
conquistador!
Valter e o Espírito
Se o mestre está ligando as aventuras para a
história, então Valter está cumprindo a vontade do
Rei Enforcado, que planeja usar os ataques de Valter
aos Povos Livres como uma distração. Caso a
comitiva mate Valter, então encontrará uma cabeça
humana mumificada entre os seus bens (o espírito
usou a cabeça para controlar a vontade de Valter).

O ACAMPAMENTO DOS BANDIDOS
Os bandidos estão acampados no abrigo da floresta, a 30
quilômetros ao norte do Rio Lis. Há cerca de cinquenta
guerreiros em seu acampamento, e mais virá do sul, se
os planos de Valter vir a ser concretizados. Se adicionar
aos seguidores esposas, filhos e escravos, os números do
grupo completo chegam a quase cem.
A tenda de Valter é facilmente visível no centro do
acampamento, e o próprio Valter pode ser visto em torno
da principal fogueira com seus companheiros e
auxiliares. Ele mantém Oderic perto, e garante que o
jovem sempre tenha comida e bebida e um lugar de
honra ao seu lado - ele quer ter certeza que ganhará a
lealdade de Oderic, pois assim que o menino irá trair os
Beornings e dirá a Valter todos os segredos.
O próprio saco de dormir de Oderic está à beira do
campo, onde ele dorme sob as estrelas.
Patrulhas de Bandidos
Os bandidos confiam em suas patrulhas para avisá-los
do perigo. Se os companheiros puderem escapar ou
derrotar uma dessas patrulhas, podem deslocar-se sobre
o acampamento e observá-lo de uma distância próxima,
sem grave risco. Cada patrulha é composta por dois
arqueiros bandidos e dois guerreiros bandidos.
Fugindo da Patrulha
A comitiva pode usar a Atenção para identificar a
patrulha com antecedência, Exploração para encontrar
um bom esconderijo, e Furtividade para se esconder
deles. A NA para o teste de Furtividade varia de 10 a 14,
dependendo de quantos preparativos a comitiva tomou.
Emboscar a Patrulha
A NA para emboscar uma patrulha é de 14, a comitiva
pode usar Batalha ou Furtividade dependendo da
maneira como se preparam (ver página 43 do Livro do
Mestre).
Esgueirando através da floresta
Uma vez passado o patrulhamento, a comitiva deve
explorar o campo dos bandidos. Exploração é mais útil
do que Furtividade aqui, como um bom explorador pode
encontrar caminhos através da floresta que ignoram o
inimigo e leva a comitiva para a beira do campo.
Aventureiros ousados poderiam até usar Atletismo para
viajar através das copas das árvores.
Observando Oderic
De um ponto de vista escondido, com vista para o campo
- e há várias árvores excelentes e arborizada na área - a
comitiva pode observar os bandidos e identificar Oderic.
Um teste de Intuição revela o seguinte:
• Oderic está sendo tratado como um convidado de
honra pelo rei bandido, mas os outros bandidos o vê
desconfiado. Ele não é um prisioneiro, mas ele está sob
guarda.
• Um dos bandidos segue Oderic por onde passa.
• Oderic às vezes vai andando sozinho na floresta,
seguido por seu observador, se os companheiros podem
lidar com o observador, então eles poderiam falar com
Oderic - ou levá-lo como prisioneiro.

Envio de mensagem para Beorn
A comitiva pode decidir que um exército de bandidos
é muito mais importante do que um Beorning
fugitivo, e concluir que o seu dever neste momento é
voltar a casa de Beorn e avisar o Beornings e os
Homens da Floresta deste novo perigo. Saliente que
a sua missão é recuperar Oderic, mas se os
jogadores são inflexíveis, deixe-os recuar. A batalha
com os bandidos vai ser ainda mais sangrenta neste
caso.
- PARTE VII -
O GAROTO FORAGIDO
A comitiva encontrou sua presa, mas agora ele deve ser
levado para longe do bando de bandidos. Há três
maneiras de fazer isso (e muitas táticas sugeridas pelos
jogadores podem ser reproduzidas nas sugestões dadas
abaixo).
Abertamente, por força
Uma comitiva verdadeiramente corajosa (ou por falta de
sabedoria) poderia assumir um ataque surpresa ao
bando e levar Oderic para longe. Esta tática não é tão
suicida quanto parece se a comitiva tem alguns
guerreiros valentes e puder mover-se rapidamente. Eles
poderiam atacar o acampamento no meio da noite,
pegar Oderic, em seguida, fugir para a floresta.
Esta é a opção mais provável para a maioria das
comitivas. Se os jogadores escolhem essa abordagem,
percebem que o acampamento possui seis guardas
durante a noite, e que a cada cinco rodadas de combate
após o ataque outro 1-6 bandidos entram na briga até
que todo o acampamento é despertado.
Secretamente, por Astúcia
A comitiva poderia atrair Oderic para longe, lidar com o
bandido designado a vigiá-lo e, em seguida, bater em
Oderic ou colocar uma espada em sua garganta.
Convencendo Oderic a deixar Voluntariamente
Mais uma vez, a comitiva deve lidar com o vigia fora da
lei, mas que poderiam, em seguida, escolher a apelar
para melhor a natureza de Oderic e convencê-lo a ajudá-
los contra os bandidos ou voltar para a Carrocha para
julgamento.
JOGANDO COM ODERIC
O jovem homem Beorning é o personagem principal
nesta cena, então vamos ter um momento para discutir a
melhor forma de interpretá-lo. Oderic é um herói trágico
- seus grandes dons são acompanhados por igualmente
grandes falhas de caráter. Ele quer ser amado, mas seu
humor obscuro e atitude sombria os afastam de todos os
outros. Em Vau Pedregoso, os moradores desconfiavam
dele desde tenra idade por causa de seu humor louco e
do terrível destino de seus pais, e Brunilda era sua única
amiga.
Ele queria desesperadamente honrar seu pai adotivo
Helmgut, mas enquanto Oderic é um excelente guerreiro,
ele não era um líder, razão pela qual levou Rathfic a casa
de Helmgut ao invés de Oderic. Oderic, é claro, viu isso
como uma traição - e foi traído novamente quando
Brunhild casou com Rathfic. Convencidos de que não
havia mais nada para ele na aldeia, ele tentou sair, só
para ser insultado e ameaçado por Rathfic bêbado.
Oderic nunca quis matar o homem, mas uma névoa
vermelha desceu sobre ele...
Quando ele foi preso, Oderic entrou em uma depressão
que acabou quando o destino parecia intervir e os Orcs
mataram os guardas. Ele pensou que estava livre de
todos os seus envolvimentos anteriores, livre para provar
que ele não era o menino órfão problemático, mas era
um aventureiro heroico. Ao invés de encontrar uma
aventura, no entanto, ele se encontrou com bandidos. Ele
tem se deixado levar por Valter, e quer se convencer de
que Valter é um homem da realeza que não quer nenhum
mal aos Beornings - mas em seu coração, Oderic sabe
que Valter é mau.
Aqui, então, é o dilema de Oderic. Se ele ficar com os
bandidos, ele sabe que está fazendo mal, mas os
bandidos os oferece um lugar em seu acampamento e
com a promessa de glória. Se ele retorna aos Beornings,
ele enfrenta julgamento por um crime que ele não tinha
a intenção de cometer, e ele vai ser julgado por um povo
que sempre desconfiava dele e o temiam.
Algumas vezes, Oderic é digno de pena; sem sorte e
mergulhado em desgraça, e tudo o que ele toca fica ruim.
Algumas vezes, ele é digno de admiração, pois ele é um
jovem guerreiro corajoso, e poderia se tornar um grande
herói se tivesse a chance. O restante do tempo ele é um
adolescente mal-humorado com uma grande espada que
está convencido de que o mundo está contra ele!

FORAGIDO
O chefe, Valter, o sanguinário, mandou um de seus
capangas mais confiáveis para seguir Oderic. Este
guarda é um caçador sombrio e caçador das Terras
Ermas chamado Faron. Ele nunca fala, exceto quando ele
é desdenhoso, e nunca sorri, exceto quando ele mergulha
a faca em algo vivo. Em sua juventude, ele ficou em
silêncio, como uma sombra, ele não é tão ágil quanto ele
foi, mas ele ainda é esperto o suficiente para seguir
Oderic sem que o jovem o veja. Se a comitiva deseja falar
com Oderic sozinho, eles precisam lidar com Faron. Eles
podem:

• Atrair o caçador com um truque. É fácil de ver pelo

olhar que ele é um homem cruel e, embora ele possa dar
o alarme, se ele vê um grupo de intrusos ele preferiria
lidar com viajantes solitários ali mesmo.
• Emboscá-lo e matá-lo ou derrubá-lo antes que ele possa
dar o alarme.
• Use um pouco de Perícia (Ofício, ou Conhecimento de
erva) para drogar sua cerveja e desmaiá-lo.

CAPTURANDO ODERIC FALANDO COM ODERIC

A abordagem direta é envolver Oderic em
combate. Enquanto o menino é um guerreiro habilidoso
e determinado, impulsionado por uma torrente de
descontentamento e ódio, ele é apenas um homem contra
toda a comitiva. Oderic luta com a espada que ele tirou
de Merovech, colocando todas as habilidades que ele
aprendeu com o velho Helmgut em ação.
Para derrotar Oderic, a comitiva pode:
• Reduzir a 0 a Resistência
• Reduzir a ¼ sua resistência inicial e feri-lo
• desarmá-lo (usando um ataque direcionado de uma
espada)
Este é um encontro especialmente complicado. Se a
comitiva não visitou Vau Pedregoso, eles não são
suscetíveis de ser capaz de convencer Oderic para ir com
eles de forma pacífica.
Tolerância
A tolerância para este encontro é 1 por definição, a
menos que a comitiva mencione Brunilda na introdução,
nesse caso será aumentada em 1. Se uma companheiro
tem uma Valor ou Sabedoria 3 ou mais, ou é um
Beorning ou Homem da Floresta, com uma pontuação
prestígio de 3 ou mais, aumente a tolerância por outro
ponto, refletindo a admiração de Oderic para tal herói.

Introdução
Este não é o momento para a Cortesia - a comitiva deve
usar Assombro ou Persuasão: entre outras coisas, Oderic
é cheio de si, por isso a NA é fixada em 16. A melhor
introdução aqui é a ponta de uma espada – se a comitiva
mostrar que poderia levá-lo prisioneiro, mas poderia
falar com ele em vez de só atacá-lo, então ele irá ouvi-los.
Interação
Oderic está inicialmente desconfiado dos companheiros.
A primeira coisa que ele quer saber é o que eles estão
fazendo aqui. A comitiva pode usar Assombro (se eles
querem impressioná-lo) ou Persuasão (para convencê-lo
de que eles não querem causar-lhe dano). Intuição revela
que o jovem está lutando contra si mesmo, ele quer
acreditar que os bandidos são seus amigos, mas ele sabe
que eles são bandidos e assassinos. A comitiva precisa
fazê-lo enfrentar essa verdade.
Indagando sobre o envolvimento de Oderic com os
bandidos
Oderic admite que Valter quer que ele revele as defesas
secretas e fortalezas dos Beornings. Ele sabe que Valter
pretende atacar os Beornings, mas recusa-se a admiti-lo
para si mesmo. A comitiva pode usar Batalha para
apontar a razão óbvia do por que Valter gostaria de saber
sobre as defesas do Beorning, e Persuasão para
convencer Oderic da razão, ou Inspiração para fazer
Oderic olhar dentro de si mesmo. Usar Brunilda ou
Helmgut contra ele com Persuasão também funciona
bem - Oderic não pode suportar a ideia de trazer mais
danos a sua família adotiva.
Propondo retornos para Oderic
Oderic teme voltar aos Beornings, pois ele acredita que
será condenado à morte por matar Rathfic. A comitiva
poderia usar Persuasão ou Assombro e dizer que vão
falar por ele em seu julgamento, ou Inspiração para
convencer Oderic que a coisa mais digna a fazer é
assumir as consequências de suas ações. Conhecimento
pode ser usado para apontar que Beorn poderia exilar
Oderic em vez de matá-lo, e ele poderia tornar-se um
herói no exílio.
Sucesso ou Fracasso
Se os companheiros convencerem com sucesso Oderic de
admitir para si mesmo que os bandidos estão
conspirando para atacar os Beornings, e que Oderic
ainda pode ter um lugar entre os seus parentes, eles
devem decidir seu próximo curso de ação. Eles poderiam
trazer Oderic com eles de volta para Beorn, mas colocaria
Vau Pedregoso em perigo. Oderic sugere que ele poderia
levar os bandidos em uma armadilha, orientando-os
para o norte, dando aos Beornings tempo para reunir um
exército. Essa tática tem a melhor chance de derrotar os
bandidos, mas exige que a comitiva confie em Oderic.
Se a comitiva falhar no encontro, então Oderic
violentamente se opõe a qualquer proposta e atacará. A
comitiva ainda pode lutar para levá-lo prisioneiro.
 companheiro fizesse um teste de fadiga e um teste de
- PARTE VIII - Atletismo. A caminhada de Vau Pedregoso até a casa de
Beorn levaria dois dias, um teste de fadiga e um teste de
Notícias Cruéis atletismo.
O bando fora da lei deve ser interrompido, e a comitiva
não pode fazer isso sozinho!
Nuvens se acumulam
Se Oderic permanece aliado com os bandidos, ou a Quando a comitiva chega a casa de Beorn, o Troca-Peles
comitiva o capturaram, então eles devem fugir e levar a é rápido em reagir. Beorn pode não ter desejado ser chefe
palavra aos Beornings o mais rápido possível. No de todo um povo, mas quando eles são ameaçados, ele
entanto, se a comitiva convenceu Oderic para levar os não fica de braços cruzados.
bandidos em uma armadilha, em seguida, a comitiva
deve ir até Beorn tão rapidamente quanto possível para "Esses bandidos são um perigo para mim e para
avisar o chefe para que ele possa reunir um exército. meu povo, e serão mandados para fora das Terras
Ermas. Hoje à noite, você deve dormir na minha
sala, para sairmos para a batalha ao amanhecer!"
A VIAGEM Seus cavalos maravilhosos cavalgam com grande
A viagem até Vau Pedregoso é de setenta e cinco
velocidade, e levam a palavra de perigo para os Beorning
quilômetros de distância e mais cento e cinquenta
em muitos assentamentos e postos avançados na região.
quilômetros de distância até a casa de Beorn. Eles podem
Mais cedo do que os companheiros esperavam, ele reúne
viajar mais rápido, fazendo testes de Conhecimento para
uma força de combate de Beornings guerreiros para lutar
encontrar o melhor caminho, como de costume.
contra os bandidos. Ele coloca o estandarte sob o
comando de outro, seu lugar-tenentes de confiança, em
• Com base nas regras de viagem, a viagem de volta para
seguida, desaparece no deserto. Os Beornings sabem que
Vau Pedregoso requer quatro dias de marcha e um teste
ele vai voltar a eles quando a batalha estiver começando.
de fadiga (NA 14) de cada jogador nos meses mais
quentes, enquanto a caminhada de Vau Pedregoso até a
O Destino de Oderic
casa de Beorn leva três dias e outro teste de Fadiga (NA
Se Oderic está sob custódia da comitiva, ele implora para
12) de cada jogador nos meses mais quentes.
participar na próxima batalha. Ele jura que ele vai voltar
para a comitiva depois do combate. Se a comitiva
Marcha Forçada
convenceu-o a ir com eles de boa vontade, então Oderic
é tão bom quanto sua palavra - depois da batalha, ele
A comitiva também pode pressionar a si mesmo, e
retorna a eles para enfrentar o seu julgamento na
marchar mais horas por dia. Se a comitiva comprometer-
Carrocha. Se eles levaram preso pela força, mas o tratou
se a marcha forçada, eles reduzem pela metade a
de forma justa e convenceu-o a ir a julgamento
duração de cada etapa de uma viagem (frações
honrosamente, então ele também retornará após a
arredondadas para cima), deixando o número de testes
batalha. No entanto, se eles capturaram-no à força e
de fadiga necessários inalterada.
tratou-o como um inimigo, em seguida, ele atira-se para
a briga e morre heroicamente em combate.
Quando em uma marcha forçada, cada vez que um herói
fizer um teste de fadiga, ele deve fazer um teste de
O Campo de Batalha
Atletismo adicional: um sucesso do herói a Fadiga sobe
O local da batalha depende das ações anteriores da
um ponto, dois pontos em uma falha, e permanece
comitiva:
inalterado em um sucesso maior ou sucesso
extraordinário (um aumento de Fadiga devido a uma
Oderic guia os bandidos contra os Beornings
marcha forçada é recuperado como de costume).
Oderic leva os bandidos para um grupo de árvores na
Em uma marcha forçada, a viagem para Vau Pedregoso
margem ocidental do Rio Grande a poucos quilômetros
seria concluída em dois dias, e exigiria que cada
ao norte de Vau Pedregoso. Lá, eles fazem jangadas para
navegar pelo rio, de noite, em um ponto que ele lhes
mostra onde a travessia é especialmente fácil. Eles
atacam Vau Pedregoso na manhã seguinte. O exército de
Beorn chega tarde demais para salvar a vila, e batalha
acontece nas ruínas do assentamento.
Oderic é um prisioneiro
Sem Oderic para guiá-los, os bandidos devem viajar para
o norte para o local de travessia segura que eles sabem –
Velho Vau. Lá, às margens do Anduin, eles encontram
exército e luta contra Beorn.
Oderic engana os bandidos
Se os companheiros convencem Oderic a levar os
bandidos em uma armadilha, em seguida, ele traz para
o norte na direção do Velho Vau, mas convence-os de que
a melhor maneira de viajar sem ser notado é segui-lo em
um vale íngreme chamado Vinco Sombrio, perto do Vau.
Viajar por este vale pedregoso coloca os bandidos em
desvantagem - ela deixa os bandidos lentos suficientes
para os Beornings prendê-los.
Batalha está pronta!
Os companheiros não são os comandantes das forças
Beorning na batalha. No entanto, eles lutam na linha de
frente. Dependendo das circunstâncias, eles enfrentam
um bando de bandidos sanguinários ou um bando
cansado de inimigos. O inimigo é o mesmo em ambos os
casos, mas a quantidade de ódio possuído pelos
bandidos varia.
• Batalha em Vau Pedregoso: Ódio 5
• Batalha no Velho Vau: Ódio 3
• Batalha no Vinco Sombrio: ódio 1
Em sua seção de batalha, a comitiva enfrenta uma força
de combate de dois guerreiros foragidos e um arqueiro
para cada dois personagens dos jogadores. As
circunstâncias também afetam a dificuldade de obtenção
de dados de Sucesso de testes de batalha (ver Combate
Vantagens do Guia do)
. tratar suas feridas e cuidar dos mortos, enquanto
• Batalha em Vau Pedregoso: NA18
• Batalha no Velho Vau: NA14
• Batalha no Vinco Sombrio: NA12
Na Luta
O turbilhão de uma grande batalha é confuso, e há
inimigos por toda parte. A tarefa de combate Fuga ainda
funciona, mas só ganha um momento de relaxamento,
pois os aventureiros encontra um local tranquilo na
batalha. Para realmente deixar o campo de batalha, a
fuga deve ser empregada duas vezes, pois o guerreiro se
move da linha de frente para trás e, em seguida, fora da
briga por completo.
Se os companheiros derrotarem seus inimigos, então eles
rompem as linhas dos bandidos e veem Valter o
sanguinário, o capitão foragido. Valter conduz seu
exército por trás, e quando Beorn aparece (veja abaixo),
ele foge. A única maneira dos companheiros pegarem ou
matar Valter na batalha é romper as linhas, e, em
seguida, envolvê-lo em combate até Beorn chegar.
Se Oderic está do lado dos bandidos, então, a comitiva o
encontrará ao lado de Valter. No entanto, quando Beorn
chega e Valter foge do campo, então Oderic permanece e
morre lutando.
Beorn! Beorn!
Em um momento chave da batalha, quando os bandidos
estão prestes a se reunir, os Beornings começam a bater
suas lanças no chão e gritando "Beorn! Beorn! Beorn!".
Quaisquer companheiros pode se juntar para tentar
intimidar o inimigo como tarefa especial, mesmo se eles
não estejam em Posição.
Com o cântico crescendo, uma forma grosseira aparece
no flanco das forças dos bandidos. Beorn chegou,
usando a forma de um urso gigante. Se os bandidos
foram atacados por uma tempestade que se fez carne, o
efeito não poderia ser mais devastador. Alguns dos
bandidos jogaram suas armas no chão e renderam-se,
outros são esmagados ou despedaçados pelo urso
furioso. A batalha acabará em breve
DEPOIS DA BATALHA
Com os bandidos derrotados, os companheiros podem
aprendem sobre o destino dos outros combatentes.
Oderic
Se a comitiva libertou Oderic para lutar na batalha,
então ele retorna como havia prometido, ou então é
morto heroicamente no campo de batalha. Se ele estava
do lado dos bandidos, então ele é provavelmente morto
a menos que os companheiros o levaram preso. Se ele
enganou os Bandidos, então ele sobrevive a batalha e é
capturado pelos Beornings.
Valter o Sanguinário
O chefe bandido escapou da morte e desapareceu na
natureza - a menos que a comitiva foi capaz de romper as
linhas inimigas e o pegou, caso em que o ataque
selvagem de Beorn o mata.
Brunilda e Helmgut
Se a batalha teve lugar em Vau Pedregoso, em seguida,
ambos parentes de Oderic pereceram nos combates.
Caso contrário, eles assistirão ao julgamento.
- PARTE IX -
JULGAMENTO Na Carrocha
Os Beornings são um povo simples, mas eles conhecem
seus direitos. Os casos são levados perante um chefe do
clã ou Beorn para julgamento. Oradores de ambos os
lados podem defender a sua causa, tentando granjear o
favor dos ouvintes. Mas desde que Beorn é a fonte de toda
a lei, em última análise, tudo depende do juiz. Se ele está
vivo, Oderic é levado perante Beorn para o julgamento
para responder por seus crimes. Se ele estava do lado dos
bandidos, então Beorn faz um julgamento sumário e os
companheiros não precisam ser envolvido em tudo. No
entanto, se Oderic foi trazido de volta como um
prisioneiro, ou se ele enganou os bandidos, então o caso
não está tão claro. Ele matou Rathfic - mas como ele
deveria ser punido por este crime?
O JULGAMENTO
Beorn senta-se em uma pedra na Carrocha, com vista
para o fio de prata do luar de Anduin, e ouve seus
seguidores.
Tolerância
A tolerância para esse encontro é igual a maior
Sabedoria da comitiva. Em seguida, é modificado por
ações de Oderic até agora:
• Oderic foi preso a força: -2
• Oderic foi de bom grado: -1
• Oderic enganou os bandidos: 0
Heróis Beorning também podem adicionar sua
pontuação de Prestígio ao índice de tolerância. Se a
comitiva exceder o índice de tolerância, os companheiros
estão proibidos de participar e ficarão inativos no
julgamento daquele momento em diante.
Avaliando o resultado do julgamento
O Mestre pode avaliar o resultado do julgamento,
mantendo o controle de quantos testes bem sucedidos os
heróis alcançam durante a sua introdução e estágios de
interação. Cada teste bem sucedido conta um, enquanto
um sucesso maior equivale a dois testes bem sucedidos e
um resultado extraordinário para três testes bem
sucedidos. Esse total será utilizado para avaliar o que
Beorn vai dizer ao chamar para o julgamento (ver
Julgamento abaixo).
Introdução
Os companheiros não precisam se apresentar aqui. Ava
é o primeiro a falar no julgamento, e ela apresenta o caso
de Oderic para todos ouvirem. Ela descreve como Oderic
sempre foi um estranho, garoto problemático, como ele
estava com ciúmes de Rathfic, e como ele entrou na casa
de Rathfic e o matou. Ela, então, apela a Helmgut para
descrever o que viu, e pai adotivo de Oderic murmura
algumas palavras sobre como ele encontrou o seu filho
com uma faca na mão em pé sobre o corpo de Rathfic.
Beorn então pergunta se alguém deseja falar. Se os
companheiros desejam intervir, ou se eles querem usar
Inspiração ou Persuasão para levar Brunilda a falar,
agora é a hora.
Interação
Cabe aos companheiros falar a favor ou contra Oderic.
Eles podem falar sobre o heroísmo do rapaz com
Cantigas ou Persuasão. Podem chamar Brunilda ou
Helmgut como testemunhas e interrogá-los com Intuição
ou Enigmas. Eles podem apelar para a misericórdia de
Beorn com Persuasão ou Inspiração. Eles podem falar de
como os bandidos foram derrotados graças à astúcia de
Oderic com Batalha. Cada argumento pode ser usado
uma vez. A NA para todos esses argumentos é 12.
Julgamento
Para influenciar o julgamento de Beorn a comitiva
precisa acumular pelo menos três sucessos.
Companheiros que falam contra Oderic pode subtrair
seus sucessos do total. Quando tudo estiver dito e feito,
Beorn suspira e toma a frente. "Fratricídio é o pior dos
crimes", ele ronca, "e este rapaz certamente assassinou
Rathfic".

0-2 sucessos: "Eu sinto muito, mas a lei é clara. Oderic

deve ser expulso das terras dos Beornings, para nunca
mais voltar a leste do Grande Rio, condenado a viver
como um fora da lei, um Orc ou um Warg, nas sombras
das Montanhas Sombrias. Todo homem livre é dado o
direito de matá-lo, ele iria desafiar o seu exílio se
atrevesse a voltar."
3-5: "Oderic lutou bravamente, mas ele ainda é culpado
de um crime. Ele é condenado a pagar o valor de um
homem em ouro para Brunilda e seu pai Helmgut, ou
servir como seu escravo por toda a vida."
6 ou mais: "Suas palavras me comoveram. Acho que
Oderic não queria matar Rathfic, e enquanto ele agia
imprudentemente, ele não era o único a fazê-lo. Vamos
ser misericordiosos. "

Oderic aceita estoicamente o seu destino, não importa o

que aconteça.

CONSEQUÊNCIAS
Independentemente do que acontecer no julgamento,
Beorn agradece aos companheiros por recapturar o preso
e alertando-o dos bandidos. Ele presenteia os heróis, e se
perguntar para ele sobre o que foi previamente acordado,
um ponto de Tesouro é dado a cada um. Se eles
realizaram a tarefa especialmente bem, ele promete-lhes
a amizade dos Beornings pelo tempo que houver homens
honestos nestas terras.

FASE EM SOCIEDADE
Esta é uma excelente oportunidade para um membro da
comitiva ganhar Beorn como patrono, ou para abrir a
casa de Beorn como um santuário.
• Se os personagens tiveram um bom desempenho, então
todos os Beornings na comitiva tem sua classificação de
Prestígio aumentada em um.
 Aqueles que não
permanecem mais
• Quando: A comitiva pode realizar essa aventura, a
qualquer momento, em qualquer ano a partir de 2946
em diante. Tematicamente, ela funciona melhor durante
o outono do ano, quando as folhas da Floresta das Trevas
se tornam amarelos e vermelhos.
• Onde: A aventura começa no beiral da Floresta das
Trevas, em qualquer lugar ao longo da borda norte da
floresta ou ao longo da fronteira oeste até o sul de
Rhosgobel, mas o ideal é perto da Entrada da Floresta.
• O que: A comitiva é chamada para escoltar uma
mulher da nobreza élfica da Floresta das Trevas até
Passagem Alta.
• Por que: A elfa pede a comitiva para servi-la, e ofender
tão poderosa Elfa seria imprudente.
• Quem: Irimë é uma Alta Elfa da casa de Gil- Galad. Ela
viveu na Terra-média desde os tempos da Primeira Era e
agora se retira do mundo. Ela está viajando para o oeste,
para os Portos Cinzentos e dali para as Terras Imortais.
FASE DE AVENTURA
Esta aventura é dividida em sete partes.
PARTE I – NO BEIRAL DA FLORESTA
Durante a viagem, os companheiros reúnem com um
grupo de elfos, incluindo Galion e Legolas, filho de
Thranduil. Eles são convidados a acompanhar Irimë
para a Passagem Alta, onde será recebido pelos filhos de
Elrond.
PARTE II – CANSADA DO MUNDO
A comitiva atravessa as Terras Ermas e Irimë fala da
história da terra e sua tristeza. Os companheiros
suspeitam que estejam sendo seguidos por Orcs .
PARTE III – A COLINA DA DOR
Emboscados por Orcs, os companheiros lutam para
sobreviver até que sejam resgatados pelos Águias.
PARTE IV – UM CONVITE DAS ÁGUIAS
A comitiva passa a noite no Ninho da Águia, e Irimë fala
da sombra crescente sobre a Terra-média.
PARTE V – AS RUÍNAS
As águias levam a comitiva de volta à Passagem Alta,
onde eles esperam pelos filhos de Elrond. Enquanto
dormem, Irimë é atacada por um espírito maligno, e a
comitiva é atraída para a sua luta em seus sonhos.
PARTE VI – SONHOS ESCUROS
Enquanto presos no mundo-fantasma, os companheiros
que sonham são jogados nas covas de Dol Guldur. Se eles
puderem sustentar a sua esperança, Irimë poderá
prevalecer.
PARTE VII – ALVORECER NO OESTE
Se Irimë sobreviver à noite, ela se despede da comitiva e
oferece a sua bênção para os dias negros que virão.
Um Elfo da Floresta das Trevas
Se houver um Elfo da Floresta das Trevas entre os
companheiros, o primeiro encontro com Legolas e
Galion se desenrola de forma diferente, e um Elfo já
sabe ou já ouviu falar da senhora Irimë.
Antes do jogo começar chame o jogador elfo para o
lado e diz a ele o que ele sabe sobre Irimë. Irime da
casa de Gil-Galad é uma das mais respeitados da
corte do rei Thranduil. Ela é uma Elfa Noldorin, e era
parente próximo dos governantes do reino de
Lindon. Diz-se que ela teceu o a bandeira brilhante
de Gil-Galad. Ela veio ao leste com Thranduil após a
Guerra da Última Aliança, e trouxe a luz para salas
do Rei Élfico por muitos anos.
Nos últimos séculos, é dito que Irimë se cansa do
mundo mortal, e cada vez mais o seu coração se
volta para Valinor no Extremo Oeste, onde a maioria
de seus parentes agora habita. Quando Irimë
procurar os Portos Cinzentos, a Terra-média terá
perdido parte de sua luz.

- PARTE I -
No Beiral da floresta
Este encontro pode acontecer a qualquer momento,
quando a comitiva estiver perto do norte da Floresta das
Trevas. Eles podem até estar em outro quando
encontrarem os Elfos.
Você pode prenunciar este encontro pela comitiva ver
sinais de Orcs, como pegadas ou árvores jovens cortadas
por nenhuma outra razão do que malícia destrutiva.
• Antes do início do encontro, peça testes de Atenção
para o vigia da comitiva ou batedor. A NA para o teste é
um poderoso 18 - só os verdadeiros observadores podem
detectar as pegadas de Elfos da floresta. Se o teste for bem
sucedido - ou se houver um Elfo na comitiva, ou alguém
com uma classificação de Sabedoria igual a 4 ou mais - ,
então os elfos cumprimentam os companheiros
abertamente. Caso contrário, o primeiro sinal que a
comitiva vê dos Elfos é quando, de repente, descobrem
que estão cercados por arqueiros.
Um encontro casual
Um dos elfos avança para negociar com a comitiva. Se os
companheiros tiveram relações com ele antes, eles
reconhecem Galion, ex- copeiro de Thranduil. Se houver
Elfos na comitiva (ou outra vez alguém com uma
classificação Sabedoria de 4 ou maior), então Galion lhes
pede para falar com a senhora Irimë e Príncipe Legolas;
pular para o Pedido da Senhora, abaixo. Caso contrário,
Galion dirige a eles em um tom hostil.
"Vocês passam pelo reino da floresta, mortais.
Pensamos que eram Orcs por seus cheiros. Sorte
por segurarmos nossas mãos, ou vocês estariam
mortos agora. Diga-me, você viu Orcs em suas
viagem. O bando deles está próximo. Eles estão
nos caçando e estamos a caçá-los".
Galion
Galion é desconfiado, mas respeita Valor. Sua tolerância
começa igual ao maior Valor da comitiva, e é reduzido
por um para cada Hobbit ou anão companheiro. Se a
comitiva lidou com ele antes (por exemplo, na aventura
de A Campanhinha do Pântano), então aumente ou
diminua sua tolerância por um ponto ou dois,
dependendo de como foi esse encontro.
Galion quer notícias de Orcs e das condições da estrada
oeste. Qualquer pessoa que tenha sucesso num teste de
Conhecimento percebe que é incomum para um Elfo
tomar tal interesse no resto do mundo, e que Galion deve
estar planejando uma viagem. Fazer perguntas para
Galion é imprudente, pois ele o vê como intrometidos em
assuntos élficos. No entanto, se a comitiva usa de
Cortesia ou Persuasão, ele revela que um grande número
de Orcs - "... poderosos de Mordor, não Goblins de
Hithaeglir " (Montanhas Sombrias) - saiu do coração da
Floresta das Trevas algumas semanas atrás e têm
atormentado a sua comitiva desde então.
Depois de alguns minutos de fala (ou se a comitiva
impressiona Galion), ele os traz para atender os líderes
dos Elfos - veja o pedido da Senhora, abaixo. Se
Tolerância de Galion não é ultrapassada, então ele os
presenteia com suprimentos de viagem, incluindo água e
pão fresco antes de sair (próxima rodada de testes de
fadiga da comitiva é considerada um sucesso automático
para todos os envolvidos).
O pedido da Senhora
Dois dos Elfos se destacam do resto, e ambos parecem ...
mais brilhante, talvez? Ou mais sólido do que o resto? É
difícil colocar um dedo neles. Um companheiro com a
Sabedoria 3 ou mais, ou uma classificação de
Conhecimento 4, ou que tem um traço adequado como
Conhecimento Élfico, reconhece esses Elfos como nobres.
Um está vestido de verde e marrom, e carrega um arco
em cima de suas costas. Ele parece jovem, confiante e
corajoso, um Senhor Elfo no seu auge. Ele é um dos mais
nobres do reino da floresta. O outro é uma Elfa que usa
um vestido branco cintilante de sedas como uma nuvem
cinza, sem marca ou arranhado apesar da espessura da
vegetação na floresta. Seu rosto está oculto por um véu
cinza, mas os braços são adornados com braceletes de
prata, e sobre o dedo um anel brilha com sua própria luz
interior. Ela deve ser um dos Noldor, de quem já se ouviu
falar, e que alguns permanecem na Terra-média. Os dois
passam alguns momentos falando uns com os outros na
língua antiga. É improvável que qualquer um da
comitiva fale esta língua (salvo aqueles com o traço
Conhecimento Élfico) .
Depois de um momento, o jovem Senhor elfo se vira para
a comitiva.
"Saudações. Eu sou Legolas, filho de Thranduil.
Esta é a Senhora Irimë da Casa de Gil- Galad. A
senhora está viajando para o oeste, para o
Passagem Alta. A nossa missão é levá-la lá, mas
estes Orcs devem ser expulsos de nossa terra. "Ele
faz uma pausa e olha para a mulher, então
continua". A senhora pediu que vocês a levem o
resto do caminho."
Tolerância
Legolas está à procura de Valor, mas Irimë dá mais valor
à Sabedoria. A tolerância para esse encontro conjunto
baseia-se na média de maior Valor e Sabedoria da
comitiva. Aumentar a tolerância por um, se houver Elfos
na comitiva, e reduzi-lo a um se houver Anões, nem
Legolas nem Irimë é excessivamente Amante do Povo de
Durin.
Avaliando o resultado do encontro como para outros
encontros relevantes apresentados neste livro, o Mestre
pode avaliar o resultado do encontro, mantendo o
controle de quantos testes de sucesso são marcados pelo
jogador. Desta vez, porém, o Mestre deve manter um
registro de quantos sucessos cada companheiro alcança
individualmente, o resultado não será usado para
avaliar se a comitiva será autorizada a assumir a missão,
mas para avaliar a relação entre os aventureiros e a
Senhora Irimë (ver Conclusões abaixo).
Introdução
Tentar usar Assombro neste caso é uma escolha
extremamente tola: Irimë possui milhares de anos. A
comitiva deve usar Cortesia para se apresentar. Legolas
fala mais; Irimë fica impassível, assistindo os
companheiros como eles falam .
Interação
O encontro é breve, e os companheiros devem fazer
melhor para mostrar seus principais pontos fortes se
quiser causar uma boa impressão. Enquanto Legolas
está preocupado, Irimë fez um pedido aos mortais, e
devem realizá-lo sem demora, e se sentir honrado, pois
uma tão grande nobre se dignou confiar sua segurança a
eles. Quanto mais tempo ele perder com a comitiva,
maior a chance dos Orcs causarem mais dano.
Legolas diz a comitiva que a senhora está viajando para
o vale oculto de Imladris, que é Valfenda no Idioma
Comum. Ela mandou dizer à frente sobre sua ida, e os
batedores foram enviados para a Última Casa Amiga no
cruzamento das montanhas. A comitiva deverá levá-la a
partir da borda da Floresta das Trevas para Passagem
Alta.
Se a comitiva pedir uma recompensa, então Legolas diz
que seu pai Thranduil irá retribuir pelo o tempo e
inconveniência. Se perguntarem sobre o Orcs, Legolas
responde que ele e os outros elfos vão caçar e assolar os
Orcs. Nada vai deixar a floresta vivo. Ele acha que eles
são um bando errante de Orcs que fugiram da Batalha
dos Cinco Exércitos anos antes, e tem a liberdade desde
então.
Se a comitiva é cordial e respeitosa, então Irimë termina
a conversa, lançando de volta o véu, revelando um rosto
bonito e sem idade.
"Eu sou Irimë da Casa de Gil-Galad. Elen sila
lúmenn Omentielvo."
Conclusões
Se os companheiros excederem a tolerância dos elfos,
então a sua recompensa final é reduzida. Legolas parece
que está prestes a mudar de ideia e fica tentado a levar
Irimë de volta, mas a senhora toca-lhe o braço e sussurra
uma repreensão em élfico. Legolas franzi a testa, mas
deixa Irimë seguir seu caminho .
Se, pelo contrário, os companheiros têm aplicado com
sucesso algumas de suas habilidades para impressionar
a Senhora, comparar o número de testes de sucesso cada
herói alcançado individualmente com os valores abaixo.
0-3: a senhora não está impressionada com o
aventureiro. Ela geralmente ignora a presença do
aventureiro e não se dirige a ele, favorecendo outros
heróis que conseguiram um resultado melhor durante o
encontro (se houver). Esta falta de consideração de uma
criatura tão bela e sábia pesa sobre o companheiro, que
sofre com isso de modo que impede que ele ou ela de
beneficiar de ter um Foco de Sociedade como uma fonte
de esperança.
4-6: se um ou mais companheiros alcançar tal resultado,
Irimë fica intrigado com sua ingenuidade. Quando ela
fala se dirige a eles diretamente, curioso sobre suas
reações.
7 ou mais: Irimë está impressionada. Aplique os
resultados de 4-6 acima, além disso, no fim da aventura
a senhora vai dar sua bênção sobre tais companheiros,
se sobreviver, nomeando-os Amigo dos Elfos.
Ceia no beiral da floresta
Os elfos acompanham a comitiva até o crepúsculo, em
seguida os convida para jantar com eles. Em uma
clareira, a comitiva encontra uma mesa coberta por uma
toalha branca, as lâmpadas que brilham com uma luz de
prata pendurado em galhos baixos, uma ceia preparada
por Hobbits.
Na manhã seguinte, os elfos sumiram, exceto Irimë, que
mudou seu vestido cintilante para roupas de viagem
mais práticas, incluindo uma capa com capuz pesado,
que esconde suas feições. Ainda mais curiosamente, a
comitiva acha que eles estão perto da fronteira ocidental
da Floresta das Trevas, perto da estrada para o Velho
Vau, não importa onde eles achavam que estavam na
floresta. Presumivelmente, guia da comitiva estava
errado sobre o seu paradeiro, outra alternativa é que a
comitiva foi transportada muitos quilômetros enquanto
dormiam, o que é obviamente impossível.
- PARTE II -
Cansada do mundo
A viagem a partir da borda da floresta até o Velho Vau é
percorrida ao longo de um caminho bem feito. Se a
comitiva passou por esse caminho antes, eles podem
aplicar um bônus de atributo livre para seu teste de
Conhecimento.
• A viagem do beiral da Floresta das Trevas até o Velho
Vau deve levar um ou dois dias, enquanto que a viagem
do Velho Vau para Passagem Alta normalmente leva dois
dias e um teste de fadiga, mas desta vez ele pode demorar
um dia a mais, já que a Senhora adverte a comitiva em
passar toda a viagem fora da estrada. Se houver Orcs,
eles estão provavelmente vigiando a estrada, e em
qualquer caso, ela não quer olhos curiosos se
intrometendo, e Irimë prefere não revelar sua presença
no Ermo.
A SOMBRA DO PASSADO • Ela afirma ter homens conhecidos como Beorn na
Segunda Era. Eles eram queridos de Oromë, ela diz, que
Enquanto a comitiva viaja, Irimë só fala quando alguma
um homem do norte chamado Bema aprendeu os
característica da paisagem lembra do passado. Às vezes,
segredos dos seus servos.
ela canta músicas de batalhas muito antigas. Enquanto
Irimë nunca mostra diretamente qualquer emoção, seus
• Ela raramente fala com anões, apenas quando ela
contos do passado são sempre tingidos com tristeza: ela
deve. Ela fala de gloriosos salões de Moria, que ela
sempre descreve como as glórias do passado foram
visitou há muito tempo. Suas pulseiras foram feitas lá, e
destruídas ou manchadas.
são incrustados com ithildin, lua de prata. Foi uma bela
cidade, mas os anões eram muito ganancioso...
Intercale as seguintes memórias com sinais de Orcs.

• Hobbits a fascina. Ela não viu nenhum dos Periando,

• No Velho Vau, que ela descreve como uma grande
como eles são chamados na língua antiga, em muitos
ponte construída pelos anões uma vez arqueava sobre o
longos anos. Eles uma vez habitaram nestas partes,
rio, e como ele foi feito ainda maior pelos homens
cavando seus buracos pequenos nas margens do Rio
perdidos de Arnor. Grandes exércitos atravessaram a
Grande. Ela não sabe o que aconteceu com eles, sem
ponte, e ela se lembra da lança de gelo de seu parente Gil-
dúvida, o inimigo os enxotou.
Galad brilhando à luz do sol. Ele afastou-se na sombra.

A maioria das palavras ditas por Irimë sobre seu passado

• Olhando para trás na Floresta das Trevas, ela fala de
dificilmente significam algo para os aventureiros que
Eryn Galen, a Grande Floresta Verde, pois assim os elfos
não são elfos, como o conhecimento antigo dos mortais
costumavam chamá-la antes que a Sombra viesse a Dol
é executado apenas superficial em comparação com a
Guldur. A prudência pode ter expulsado o Necromante de
vida da senhora élfica. Mas algo na voz dela parece
sua fortaleza no sul da Floresta das Trevas, mas o mal
despertar lembranças ancestrais em todos os que
ainda permanece em suas profundezas.
escutam.

• Perto do rio, que ela descreve como o Anduin flui para

• Cada companheiro que passa qualquer parte da
o sul após a Floresta Dourada de Laurelindórenan. Há
viagem ouvindo Irimë recebe um ponto de experiência
uma nota estranha em sua voz quando ela fala, e adverte
extra, pois visões do passado são agitadas dentro de suas
a comitiva a nunca viajar para lá, para que não caiam
mentes.
no encantamento da Senhora da Floresta.

• Leste de Laurelindórenan, ela diz, o rio rega a Terra
Jardim, onde a Enyd Bess (Ents) habitaram até o Inimigo
caça-los. A queima de seus jardins foi uma das piores
chagas que o Inimigo já infligiu a Terra-média. Tudo o
que é belo desaparece ou é destruído.
• À noite, ela canta sobre Beleriand, que se afogou no
fundo do oceano, e os dias de heróis.
Jogando com Irimë
Irimë é uma das criaturas mais antigas que os
companheiros estão susceptíveis de encontrar. Os
longos anos pesam sobre ela. Ao jogar, fale em
silêncio e tristeza. Olhe para longe, como se pudesse
ver coisas que os outros não podem. Nunca sorria, a
menos que seja tingido com melancolia.

• Os Homens de Valle e Homens da Floresta ela se refere A ESCURIDÃO NO PRESENTE

como "Homens do Crepúsculo”, para distingui-los dos
homens de Númenor que ela conhecia de antigamente, e
"homens da sombra” que moram no Leste. Eles já tiveram
grandes reinos, mas agora eles são um povo disperso que
não se lembram de suas grandes obras.
Depois de atravessar O Velho Vau e entrar nas Terras
Ermas a oeste do Anduin, os companheiros percebem
que estão sendo perseguidos por Orcs. Construir essa
ameaça sutilmente. Por exemplo:
• Batedor da comitiva vê um pequeno grupo de Orcs à
frente da comitiva.
• O vigia vê fogo de cozidos à noite.
• Irimë estende-lhe a mão, e um pardal pousa em seu
dedo. Ela sussurra para ele, e ele diz a ela que Orcs estão
nas proximidades.
Um teste de caça bem sucedido ou de Furtividade permite
que aos companheiros espionarem seus perseguidores.
Eles estão sendo seguidos por um considerável bando de
Orc, composto por pelo menos duas dúzias de Orcs,
talvez mais - certamente, muitos para a comitiva
enfrentar com qualquer esperança de vitória. Estes Orcs
não são os mesmos do bando que Legolas falou, mais de
um grupo de caça foi enviado para encontrar Irimë.
Uma vez que a comitiva descubra que estão sendo
perseguidos, eles podem decidir voltar e ir para um
santuário, como a casa de Beorn, em vez de arriscar a
Estrada. Se o fizerem, então os Orcs os pegam antes que
eles atinjam a segurança (vá para a Parte 3). Sem o
conhecimento dos heróis, a comitiva não pode fugir dos
Orcs - mesmo que fique à frente de seus perseguidores,
há mais Orcs descendo das Montanhas Sombrias para
pegá-los entre o martelo e a bigorna ...
Vôo para Passagem Alta
Este bando de guerra Orc não são infortúnios aleatórios
- é parte de um projeto maior. O Rei Enforcado detectou
a presença de Irimë, e sabe que sua tristeza é a sua
fraqueza. Ele enviou os Orcs atrás dela - e se eles não
capturá-la, o espírito irá atuar diretamente...
Única chance aparente da comitiva é para pressionar e
iludir o inimigo. Para cada um dos dois dias de marcha
que os separa da Passagem Alta, batedores da comitiva
devem fazer um teste de Exploração para encontrar rotas
até as encostas que não estão sendo vigiadas por Orcs.
• Com um teste bem-sucedido, a comitiva parece ganhar
terreno, à medida que avançam progressivamente ao
longo de caminhos bem escondidos. Com uma falha,
cada companheiro vê a sua classificação Fadiga
aumentado por um ponto, pois eles marcham ao longo
das trilhas pedregosas, com os Orcs em seus
calcanhares. Uma vez que a comitiva atingiu o sopé das
Montanhas Sombrias e os vales sombrios que conduzem
a Passagem Alta, o martelo finalmente cai, e os
companheiros veem grupos de Orcs em todas as
direções.
- PARTE III -
A Colina da Dor
Enquanto a escuridão chega, os Orcs se aproximam. O
laço se fecha sobre os aventureiros. Eles sabem que há
muitos Orcs na perseguição, mas, em seguida, o vigia da
comitiva observa mais Goblins que desciam as colinas.
Não há como escapar - tudo o que resta a fazer é escolher
um lugar para fazer uma última posição.
• Um teste de Batalha identifica um afloramento rochoso
como o ponto mais defensável na área, embora seja
menos do que ideal. Eles podem resistir a um curto
período de tempo, mas há pouca esperança de escapar.
Pergunte quais os preparativos a comitiva pretende fazer.
O fogo é uma necessidade, pois a luz está morrendo
lentamente, a comitiva também pode fazer testes de
Batalha para vistoriar o terreno, ou testes de Exploração
para encontrar pedras para rolar nos Orcs, por exemplo.
Irimë fica na rocha e canta em élfico, um canto de
lamento agudo que soa como uma marcha fúnebre.
A Assembléia Orc
Em vez de atacar imediatamente, os Orcs reúnem a uma
curta distância na escuridão (apenas fora do alcance dos
arcos) e uivam e gritam para abafar a música de Irimë.
• A visão de tantos Orcs requer um teste de Medo de cada
membro da comitiva: falha evitará que o herói invoque
bônus de atributo pela a duração da luta.
O capitão Orc empurra goblins para frente para lançar
um desafio para a comitiva: “Nos dê a elfa, e o resto de
vocês poderão ir!" A comitiva pode ignorar o Orc, rejeitar
sua oferta (falsa), ou dar sua própria resposta. Uma
resposta suficientemente corajosa, juntamente com teste
de Assombro (NA 16), pode intimidar os Orcs, conforme
o a tarefa Intimidar de combate (ver livro do Aventureiro,
página 162).
O Ataque
"Bom! Hoje à noite vamos comer carne de homem! Mates
todos, exceto a elfa!" Ruge o Orc capitão, e ele investe até
a colina. A maré negra de Orcs surge atrás dele. Os
aventureiros estão em desvantagem de 12 para 1, e todos
eles podem ver uma onda de presas e espadas
pontiagudas e olhos injetados de sangue. Mas antes que
a batalha tenha início, algo inesperado acontece (leia-se
o seguinte para os jogadores):
Irimë levanta a mão, e da joia do anel que ela usa
raios de luz brilhantes florescem, como se uma
estrela tivesse se desencobertos ao seu lado. A luz
choca os Orcs. Alguns veem e fogem, e aqueles na
liderança levantam seus escudos para cobrirem os
olhos da luz élfica. A vantagem é sua!
Enquanto o Orcs parecem aterrorizados com a luz, os
companheiros se sentem encorajados pela chama:
qualquer companheiro que foi intimidado por um teste
de Medo anteriormente pode fazer o teste novamente.
A BATALHA DA COLINA
A chama de luz de Irimë significa que os companheiros
podem atacar primeiro, e lhes dá dois dados de Sucesso
de bônus cada um para usar durante a batalha (como,
por vantagens de combate). Mas isso não para o ataque
Orc. Há muitos Orcs, demais para a comitiva derrotar.
Cada membro da comitiva está envolvido por vários
adversários, a posição escolhida determina os inimigos
(veja abaixo).
• Postura Vanguarda: 1 Uruk Negro, 2 soldados Orc .
• Postura Aberta: 1 Uruk Negro, 1 Orc soldado.
• Postura Defensiva: 1 Orc soldado com uma lança.
• Postura a Distância: Goblin arqueiros com arcos de
chifre.
Cada vez que um Orc cair, outro toma o seu lugar. Pareça
impiedoso - evoque a sensação de que a desgraça dos
companheiros está próxima. Use os seguintes episódios
como exemplos para definir o ritmo:
• Três dos uruks formam uma muralha de escudos e
começam a marchar até a colina, tentando cercar os
membros da comitiva e impedir os companheiros de
lutar lado a lado. Como é que os aventureiros quebram
essa muralha de escudos?
• Um goblin suicida salta sobre as linhas de frente e
ataca a retaguarda. Quem lida com este intruso?
• Outro Orc carrega um frasco de alguma mistura vil ; se
atinge queima como calor ou fogo. O Orc tenta jogá-la no
rosto e os olhos de um dos companheiros, se o orc é bem
sucedido no ataque, o companheiro fica cego e Confuso
pelo resto da luta, e sua visão é restaurada apenas com
um teste de Cura bem sucedido.
Mantenha este assalto implacável até pelo menos seis
rodadas de combate passarem, ou até dois membros da
comitiva estiverem feridos ou que tenha a resistência
reduzida a zero.
AS ÁGUIAS
Quando parece que toda esperança está perdida e a
comitiva vai em breve ser derrotada, os defensores
sentem uma onda de vento por cima, e ouvem o bater de
asas enormes. Os Orcs caem para trás em terror com o
voo de pássaros gigantescos sobre eles! Primeiro Irimë,
em seguida, todos os outros companheiros feridos e,
finalmente, qualquer que ainda seja capaz de lutar são
apanhados pelas Grandes Águias das Montanhas
Sombrias. Outras Águias pegam Orcs em suas garras e
voam com eles, em seguida, os deixa cair de uma grande
altura para quebrar nas rochas abaixo.
O capitão Orc ruge para reunir suas tropas: "Levantem e
lutem, seus vermes! Elas são apenas vacas com penas!"
Ele pega um enorme arco preto e atira uma flecha em
uma das Águias. A seta voa direta e certeira, perfurando
o peito da águia. O pássaro não cai, mas seu vôo se torna
mais difícil.
As águias voam com a comitiva para as montanhas. O
voo seria terrível se a comitiva pudesse ver os seus
arredores, mas na escuridão, tudo o que podem sentir é
a pressa do vento e o bater das asas das águias. O
pássaro carregando o companheiro com o maior Carga
faz várias observações sobre o peso e a escolha da
armadura do aventureiro, mas todas as Águias
conseguem escapar da chuva de flecha dos Orc.
Depois de um voo curto, mas emocionante, as Águias
trazem a comitiva para seus ninhos.
As Águias estão vindo!
Como o próprio Tolkien observou em vários casos,
as Grandes Águias são um dispositivo de contar
histórias perigosas. Uma intervenção de sua parte
pode ser facilmente vista como descartar os
jogadores da sua chance de influenciar o curso da
aventura. Para evitar esse sentimento por parte dos
jogadores, você poderia tentar personalizar as
razões para a intervenção das Grandes Águias,
explorando todas as sugestões que vêm dos próprios
jogadores.
Por exemplo, há um anão na comitiva com um
amigo corvo? O pássaro poderia ter ido, ou que
tenham sido enviados, em busca de ajuda, e
encontrar as águias. Ou será que um companheiro
que sopre uma corneta antes da batalha pudesse ser
notado? Será que os heróis atendem as águias antes,
ou são amigos de Radagast? Mesmo que a aventura
proporcione uma explicação sólida para o episódio
como está escrito, adicionando uma pitada de
elementos vindo dos personagens dos jogadores só
pode melhorar o resultado.
- PARTE IV -
Um convite das Águias
Ao amanhecer a comitiva se encontra em uma borda de
pedra estreita, no alto das montanhas. Companheiros
que conhecem as montanhas bem (ou que estudaram
mapas em Valle, Erebor ou Vila dos Hobbits que
mostraram a jornada de Thorin) pode-se deduzir que eles
não estão no principal ninho das Águias, mas em algum
outro posto próximo.
O Senhor das Águias chega logo depois que acordam.
Com uma envergadura de mais de 100 metros, sua
chegada é um espetáculo para ser visto. Ele pousa na
borda da plataforma, sua coroa de ouro forjado por
anões brilha na luz da manhã. Ele aborda Irimë em
primeiro lugar, e ela agradece a ele por acatar suas
orações.
"Nós ouvimos sua música no vento, mas foi a luz
que nos guiou até você. Longa houve amizade
entre o seu povo e o meu, e nós vínhamos quando
éramos necessários" .
Em seguida, o Senhor das Águias vira para os
companheiros.
"Gaerthor, um dos meus chefes, foi gravemente
ferido quando ele os salvou dos Orcs. Diga-me,
quantas vidas ele comprou com sua coragem? "
Encontro com o Senhor das
Águias
Neste encontro, a Tolerância do Senhor das águias é
baseada na mais alta classificação de Valor ou de
Sabedoria entre os companheiros. Ela é reduzida em um
ponto para cada companheiro com Carga acima de 15.
Ela é aumentada em um ponto, se a comitiva derrubou
mais de seis Orcs. Como de costume, mantenha um
registro do número total de sucessos obtidos pelos
jogadores e compare o total com as entradas a seguir
para avaliar o resultado do encontro, especialmente
sobre o retorno da comitiva para a sua viagem.
Introdução
A fase de introdução pode ser tratada com Assombro ou
Cortesia.
Interação
Oferecendo-se para ajudar a Águia ferida requer um teste
de Persuasão - o Senhor das Águias está hesitante a
confiar em estranhos (ver Curar Gaerthor, abaixo).
Quanto ao retorno dos aventureiros para sua jornada
está em causa, o Senhor das Águias inicialmente se
recusa a realizar qualquer viagem com um companheiro
cuja Carga seja superior a 15, argumentando que o peso
é grande demais para seus companheiros de suportarem,
exceto em grande necessidade. Ele defende seu ponto
mais longe, acrescentando que ele não vê por que
aventureiros devem andar por aí usando todo esse ferro
("como você quer voar, pesado como você está?").
Discutir com o Rei de Todos os Pássaros requer Cortesia
ou Persuasão - ou desafiar a força de suas Águias com
Inspiração ou Assombro. Trocar notícias com Cortesia ou
Enigmas dá a comitiva uma perspectiva interessante
sobre os últimos acontecimentos. A Águia explica que
algo despertou os Orcs nas últimas semanas. O Senhor
das Águias não pode ser persuadido a levar a comitiva
sobre as montanhas. Ele não vai dizer o porquê.
O encontro pode produzir os resultados seguintes:
0-1: O Senhor das Águias ordena que a comitiva deva ser
deixada na estrada principal. Os aventureiros enfrentam
mais um dia de marcha antes que eles atinjam a
Passagem Alta.
2-3: A comitiva convence as águias a deixá-los mais
acima nas montanhas, perto da Passagem Alta (ver Parte
Cinco: As ruínas abaixo).
4-6: Como acima, mas o Senhor das Águias acrescenta o
seguinte: em seus voos de maior alcance, ele viu algo nos
Vales Oeste, uma nova fortaleza sobre os mouros ao sul
do Rio de Lis. Ele não sabe o que é, mas ele não gosta
dela.
7 ou mais: Como 2-3 e 4-6 acima, e que o Senhor promete
que, se os companheiros o chamar, ele vai vir em seu
auxílio se estiverem a seu alcance: isso permite que a
comitiva chame as águias uma vez durante a aventura,
dentro de 75 quilômetros do Ninho da Águia.
Curar Gaerthor
Se ele concordar em deixar um companheiro assistir
Gaerthor, o aventureiro enfrenta um desafio difícil –
remover a flecha do Orc requer um teste de Cura com NA
18 (a Virtude Canção da Cura pode ser aplicado a Águia,
bem como, gastando um ponto de esperança como
usual). Sucedendo a essa façanha ganha o favor de
Gaerthor: se chamado, a Grande Águia virá para o
auxílio da comitiva, uma vez durante a aventura (como o
resultado produzido com o encontro com o Rei das
àguias "7 ou mais " acima , mas limitado a Gaerthor
apenas).
PARTIDA
Uma vez que a comitiva esteja pronta para sair, Irimë
despede-se do Senhor das Águias, e os aventureiros
embarcam em um novo voo. A viagem para baixo da
montanha é mais agradável do que o vôo para cima. A
comitiva pode ver todas as Terras Ermas abaixo deles,
como um mapa incrivelmente detalhado.
Na distância, há a sombra da Floresta das Trevas, e então
a fita de prata do Anduin, seus vales verdes e, em
seguida, a parede imponente das Montanhas Sombrias.
As águias soltam a comitiva fora da estrada que conduz
a Passagem Alta (um dia de distância), ou então no meio
do caminho ao longo, perto do local onde Irimë é
atendida pelos elfos de Valfenda (as ruínas da desapareceram, e as luzes do mercado. Quando
montanha, consulte a Parte V abaixo), dependendo do as estrelas aparecem, ela levanta sua voz em uma canção
resultado do encontro. para Elbereth a Criadora das Estrelas.

• Nem ela nem a comitiva estão cientes do perigo

- PARTE V - iminente. Nenhum mortal vigia poderia dar um aviso do
que se aproxima deles. Seus Orcs podem ter falhado,
AS RUÍNAS então o Rei Enforcado deixou seu refúgio perto dos
Mais cedo ou mais tarde, a comitiva chega às ruínas de
Campos de Lis e vem para atacar Irimë diretamente. Este
uma cidade antiga. Se os companheiros jogaram Sobre
não é um inimigo que pode ser combatido com espadas,
Ervas e Hobbits Cozidos, eles reconhecem as pedras
é um espectro, um espírito rancoroso, uma coisa de
tombadas como o lugar onde eles lutaram com o
sombra.
Fantasma. Irimë também lembra deste lugar, mas a dela
é uma memória diferente.
Se a comitiva tiver um Vigia, em seguida, o primeiro sinal
do espírito é um sentimento de frieza natural. Este não é
"Eu já estive aqui antes. Esta foi Haycombe, cidade
o frio do ar da montanha, mas o frio úmido da doença.
comerciante levando à Cirith Forn en Andrath. Ela
Uma sombra desliza pela noite. Ao longe, o Vigia vê Irimë
foi construída por Homens com cabelos dourados
brilhando suavemente, como se rodeado por um brilho
que mudaram sobre as montanhas. Eles eram um
de luar - e , em seguida, a sombra está em cima dela,
povo gentil. Eles mantiveram um mercado aqui, e
sufocando luz. Irimë lança um único olhar desesperado
meus parentes de Lindon vieram por vezes, e
de volta para os aventureiros e dorme... e, em seguida,
gostávamos de dançar na neve. Os homens riam
completa escuridão cai sobre toda a comitiva.
de ver-nos dançar."

"Eles se foram, agora. Alguns foram para o Sul,

com um chefe corajoso chamado Eorl. Outros SONHO DE IRIMË
ficaram, até que a sombra na floresta estendeu a A próxima parte desta aventura acontece em um sonho.
mão e os destruiu. Traição trouxe o inimigo para Em um nível, Irimë está lutando com o Rei Enforcado
a cidade, seus horrores tomaram as pessoas aqui enquanto tenta consumir o seu espírito. Ela não é forte o
como escravos, e depois não houve mais risos na suficiente para resistir sozinha, então ela está
Passagem". aproveitando os companheiros para ajudá-la. Os
companheiros experimentam esta luta espiritual em um
Irimë explica que este é o lugar onde ela está que os estado de sonho, como se todos eles fossem atraídos para
emissários de Valfenda virão. Ela sugere que a comitiva o Mundo Fantasma. (Uma comparação para o que está
acampe aqui e descansem. Se os companheiros estão acontecendo com eles seria experiências dos Hobbits,
preocupados com o Fantasma, então eles podem quando Merry sonhou em ser um homem do Norte que
acampar numa posição menos confortável, mas mais pereceram na batalha com as forças de Angmar).
defensável na encosta.
Situado entre Mundos
No mundo físico, os companheiros estão todos dormindo
Crepúsculo (também os aventureiros que estavam em Vigia ou ainda
Mais uma vez, a noite chega e Irimë não dorme, em vez
acordado por qualquer motivo). Na aparição do mundo,
disso, ela vagueia a encosta, seguindo o caminho
Irimë luta com o espírito. Sendo mortais (1), os
invisível de ruas que foram enterradas há séculos atrás.
companheiros não podem perceber o Mundo Fantasma
Ela anda vagarosamente, lembrando seus parentes que
diretamente, e para eles é apenas um sonho.
(1) Elfos da Floresta das Trevas não são mortais, mas são de "estatura espiritual" menor comparado a um noldo
como Galadriel, Irimë ou Glorfindel. Quaisquer companheiros Elfo, ou companheiros com um traço de
Conhecimento adequado, pode ser capaz de reconhecer o sonho, mas não pode fugir dele.
O tempo flui de forma diferente em sonhos. Eventos
podem parecer levar semanas ou meses, mas apenas
alguns minutos passam no mundo desperto. Gastos de
esperança dentro do sonho são reais, assim como os
ganhos de ponto de sombra, mas as perdas de resistência
ou ganhos de fadiga desaparecem quando um
companheiro desperta. Da mesma forma, as feridas
desaparecem quando o sonho acaba. Qualquer
companheiro que é morto no sonho não desperta de
imediato, mas em vez disso é preso em uma terrível
escuridão por algum tempo e, em seguida, desperta com
perda de Resistência suficiente para torná-lo cansado e
um ganha 1 ponto de sombra. Outras pessoas falando no
sonho de que estão sonhando é inútil, como está
tentando acordar ou para controlar o sonho.
De tempos em tempos ao longo deste sonho, o Mestre
deve descrever como os companheiros às vezes
vislumbram o mundo desperto. Eles mexem em seu sono,
e vê Irimë lutar com o espírito na escuridão, mas, em
seguida, mergulham de volta para o sonho.
O SONHO COMEÇA
Os companheiros despertam, exatamente onde eles
adormeceram, nas mesmas posições na encosta da
montanha. Todos os seus equipamentos e armas estão
em mãos. A montanha, no entanto, mudou. Onde antes
havia uma estrada velha e mal conservada, há agora um
caminho bem percorrido. Onde antes havia paredes em
ruínas e pedras caídas, há uma cidade chamada
Haycombe. Embora seja uma cidade pequena, em
comparação com as grandes cidades do Sul, é um
assentamento muito maior do que qualquer outra que
existe nas Terras Ermas hoje, salvo talvez Esgaroth e
Valle. Ela é protegida por muros altos de madeira.
A comitiva pode ouvir o som do riso e da agitação de um
mercado de dentro da cidade, e é claro que muitos
viajantes se reuniram aqui. Entrando na cidade, os
companheiros são recebidos por uma multidão de
crianças de cabelos claros, que giram em torno deles e
começar a importuná-los com perguntas: quem são eles?
De onde é que eles vêm?
Explorar a cidade, os companheiros que sonham
percebem que cada visão e som parece familiar para eles,
como se eles pertencessem a este lugar e tempo.
Eles são recebidos calorosamente pelos moradores, que
parecem ser os mesmos Homens, embora a maioria
parece viajar a cavalo, que são claramente domadores de
cavalos e cavaleiros, e ainda se referem a si mesmos
como Éothéod, o povo de cavalos. O centro da cidade é
uma grande praça, onde o mercado é realizado. A praça
está cheia de mercadores, comerciantes e viajantes de
todo o Norte.
A cervejaria
Um edifício se destaca de outras casas para a tabuleta
balançando sobre a sua porta, mostrando um bode
magro caindo de um penhasco. A Cabra Caindo é uma
cervejaria e pousada, e oferece aos companheiros um
bom lugar para descansar e pensar no que está
acontecendo. O lugar não está especialmente lotado
quando os companheiros chegam, pois a maioria das
pessoas estão no mercado na praça principal. Há quatro
pessoas da cervejaria que são de especial importância no
sonho.
Aldor: O lugar tem sido gerido por Aldor desde que ele
começou vender cerveja para seus vizinhos, muitos anos
antes, hoje ele é um Velho de Barba Cinza, que viveu na
cidade durante toda sua vida. Ele cumprimenta os
companheiros e se apressa em torno da cervejaria. Aldor
conhece muitos contos, boatos e histórias sobre as Terras
Ermas, tanto verdadeiras e "enriquecidas" por sua
imaginação fértil. Ele é um homem velho, a contagem de
seus anos aparece nas rugas no rosto.
"Bem-vindo, bem-vindo bons senhores. Aqui no
mercado, sem dúvida. Sente-se, tomem uma
bebida e descansem aqui por um tempo. Você veio
do sul? Alguma notícia do retorno do Mestre? Eu
ouvi dizer que ele está na estrada, mas a notícia é
difícil de encontrar nos últimos tempos ".
Jogando com Aldor: Tudo o que você lembrar, de algo de
sua juventude, ou uma história de alguém que lhe disse.
Mexa na barba. Gema um pouco quando você se mover,
você é velho.
Geb: Também na cervejaria é um menestrel errante e
trapaceiro chamado Geb, um Homem da Floresta. Um
ladino e encantador, ele é atraído por qualquer mulher
formosa na comitiva, na sua falta, ele identifica o
companheiro mais rico no futuro e começa a tentar Jogando Rodwen: É fascinado por tudo o que os mortais
adular dinheiro com eles. fazem. Tome uma perspectiva independente sobre os
acontecimentos. Pausa antes de falar.
"Nobre viajante, você parece o tipo que teria uma
ou duas moedas de sobra. É boa sorte pagar um A Pousada
menestrel, você sabe. Dê-me uma moeda e eu vou A Cabra Caindo era originalmente a casa da família de
cantar-lhe uma canção de Scatha o Minhoca Aldor. Tem uma grande sala comum, no piso térreo, com
(worm), e Fram corajoso Matador de Dragões! " meia dúzia de mesas, bancos e uma fogueira ardente. Ao
lado da sala comum é uma cozinha, para o lado são dois
Jogando Geb: Nunca diga o que você realmente sente; salões privados. No andar de cima, há pequenos quartos
mantenha tudo em palavras levianas. Deixe que os de dormir para os hóspedes.
outros assumam os riscos; salve sua própria pele, se você
tiver a chance. Sorria e conte piadas, mesmo quando
você está em perigo, você pode usar o humor mórbido.
BOATOS na estalagem
Perguntando por aí com Enigmas faz a comitiva ter
alguma noção de onde - e quando - estão:
Haleth: Um dos filhos mais velhos da multidão do lado
de fora continua seguindo a comitiva onde quer que vá.
• O senhor deste povo é chamado Heáfad; Homens da
Esta criança de onze anos é nomeado Haleth, e ele sonha
Floresta e Beornings com Conhecimento Antigo, e Elfos
em ser um guerreiro. Ele se dirige ao personagem mais
com Conhecimento Élfico reconhecem isso como um
heroico dos personagens dos jogadores .
nome de fora da legenda Mannish, pertencente a uma
época em que uma poderosa nação de Homens do Norte
"Você tem um escudeiro, senhor? Eu poderia ser
governou os vales setentrionais do Grande Rio.
seu escudeiro. Eu posso polir sua armadura e
manter a sua espada afiada. Meu pai é o capitão
• Muitos viajantes trouxeram notícias de uma nova
dos guardas do Mestre, e ele foi embora do Sul,
escuridão na Grande Floresta do leste. Por muitos anos,
mas quando ele voltar eu tenho certeza que ele vai
houve uma paz, e esperava-se que a sombra tivesse
dizer como valente que eu sou."
partido da Floresta das Trevas. Recentemente, os contos
alegam, houve emissão de fumaça e sujeira da Colina da
Jogando Haleth: seja um garoto chato. Adore os
Bruxaria no sul da Floresta das Trevas.
companheiros, mas não interpretá-lo como um tolo.
Bergil filho de Beregond (ver O Senhor dos Anéis, V: I) é
• Alguns meses atrás, o vereador de Haycombe, um dos
um bom modelo a seguir. Mantenha os olhos tão amplos
seguidores mais confiáveis do Heáfad, foi em uma
quanto possível.
viagem para o sul para observar a Colina da Bruxaria, e
ver por si mesmo se houve alguma verdade nesses contos
Rodwen: Se a comitiva buscar por elfos (talvez na
de uma nova sombra. Apesar destes boatos, o clima na
esperança de encontrar uma versão anterior de Irimë),
cidade é alegre. Embora pouco comércio venha sobre as
então eles encontram Rodwen, uma Elfa da Floresta das
montanhas esses anos, a cidade ainda atrai
Trevas. Ela viajou para o oeste a partir da floresta para
comerciantes do sul.
visitar o mercado como um emissário do rei Thranduil.
Excepcionalmente para o tipo dela, ela gosta da
A partir dessas histórias, e da maneira das pessoas, a
companhia dos mortais, e encontra-los é divertido.
comitiva pode perceber que eles estão testemunhando os
eventos que ocorreram há cerca de quinhentos anos
"A sombra nunca partiu de nossa floresta, e eu não
atrás. É uma boa ideia fazer um dos companheiros mexer
sei se o problema atual não é senão uma
durante o sono, neste ponto, ver Irimë e o espírito, e
passageira escuridão, ou se algum poder mais
perceber que nem tudo é como parece.
uma vez habita Dol Guldur."

Destino do vereador
O vereador de Haycombe foi vítima do Necromante,
que recuperou Dol Guldur por volta do ano 2460.
Quando ele viajou para o sul com sua comitiva, ele
foi capturado. Seus guardas foram atormentados e
assassinados, e depois ressuscitaram como
guerreiros mortos-vivos. Em seguida, o vereador foi
enviado de volta com um contingente de homens do
Oriente para destruir sua cidade.
O Necromante tinha um plano mais profundo do
que a mera maldade - a destruição da cidade
deixaria o subterrâneo da Passagem Alta
desprotegido. Com uma mão, ele tirou Haycombe,
com a outra, ele convocou Orcs de Gundabad para
bloquear a passagem e, assim, dividir o Norte.
Retorno do VEREADOR
Uma vez que os companheiros tiveram a oportunidade
de reunir algumas informações, e conhecer alguns dos
outros personagens da pousada, eles ouvem o som de um
tumulto do lado de fora.
Desde os gritos e conversas animadas, eles ouvem que o
vereador de Haycombe voltou de sua viagem para o sul!
A multidão do lado de fora é muito difícil de empurrar,
por isso Haleth sugere que a comitiva assista a procissão
a partir do nível superior da pousada, com vista para a
praça principal.
Se a comitiva ainda não sabe, Haleth diz que o vereador
da cidade retirou-se ao sul, há algumas semanas, e agora
está voltando. Se a comitiva se enfiar no meio da
multidão, ou se eles veem com Haleth do andar de cima,
eles enxergam a caravana do vereador. À frente da
procissão o vagão de ouro do vereador, acompanhado
pelos guardas que ele tomou do Sul com ele. Ele é seguido
então por um grande número de homens em estranha
armadura vermelha.
• À medida que a procissão se aproxima, peça teste de
Intuição da comitiva. Aqueles que conseguem tem um
senso crescente de perigo, como se o desastre está prestes
a acontecer. Um grande ou extraordinário sucesso
permite um companheiro pegar uma respiração fraca de
ar viciado proveniente da caravana, o cheiro de coisas
mortas há muito tempo, junto com a percepção de que
todos os guardas do vereador tem a pele pálida, com os
olhos brancos.
A procissão para no meio da praça do mercado. A
multidão se aproxima para ouvir o vereador da cidade.
O vereador - um homem alto, vestindo uma excepcional
armadura com ouro - se levanta e levanta as mãos. "Povo
de Haycombe! Povo do Norte", ele anuncia. "Seu
verdadeiro senhor voltou!" E, então, começa a matança.
Cerco a Pousada
Os homens de armadura vermelha são guerreiros
orientais. Eles são os primeiros a atacar: eles atacam com
velocidade chocante, tendo como alvo os guerreiros ao
alcance de suas armas. Os guardas do vereador são
revelados por aquilo que são: cadáveres ambulantes,
animado pela feitiçaria. Eles atacam a multidão,
espalhando o pânico como um incêndio. Durante o
massacre, os companheiros podem ouvir a risada insana
do vereador da cidade.
Guerreiros mortos-vivos vão em direção a pousada,
agora é a hora de espadas! Os companheiros estão,
provavelmente, dentro da cervejaria, com Aldor, Geb,
Haleth e outros que poderiam ter encontrado até agora.
• bloquear a pousada: Companheiros que pensam em
fortalecer a pousada através do bloqueio de janelas e
trancar portas ganham dois dados de Sucesso sem a
necessidade de fazer um teste de Batalha; paredes da
pousada são fortes e este é um bom lugar para se
aguentar.
• Lutando contra os mortos-vivos e Orientais: Há uma
série de inimigos, muitos para superar. A primeira onda
de atacantes consiste de guerreiros mortos-vivos. Os
mortos-vivos são desajeitados, mas são dotados de força
temível. Pior, feri-los nem sempre é suficiente - eles
continuam aparecendo mesmo depois de levar golpes
que matariam um homem mortal.
Se a comitiva matou os mortos-vivos (há dois guerreiros
mortos-vivos por companheiro), então os Orientais
entram na briga. Estes homens selvagens lutam com
lanças e machados longos, e falam em uma língua
estrangeira que soa como uma casca dura para os
ouvidos. Se a comitiva derrotar alguns dos Orientais, os
outros ficam para trás e sobem no telhado da estalagem.
A comitiva então é forçada a escolher entre a rendição ou
lutar até a morte - não há vitória possível aqui. Se um
companheiro tem sua resistência reduzida a zero nesta
luta, ele momentaneamente acorda e vê Irimë lutando
com o espírito da montanha, e cai no sonho novamente.

Companheiros mortos
Se um companheiro morre, o Mestre tem várias
opções para manter o jogador no jogo. O jogador
pode tomar temporariamente outro personagem, Orientais
como Geb, Rodwen, Aldor ou Haleth. Não há Estes homens são mercenários das planícies do distante
necessidade de estatísticas de jogo para esses Oriente, atraídos para Dol Guldur com promessas de
personagens temporários. O personagem poderia derramamento de sangue e fortuna. Eles lutam com
despertar e encontrar seus companheiros trancados lanças cruéis ou machados longos.
em um transe enquanto Irimë luta com o espírito.
Opcionalmente, você pode apresentar desafios para
o companheiro, como manter os companheiros
vivos tendo goblins rastejando para fora das colinas
e ameaçando os sonhadores desamparados.

Guerreiros mortos-vivos
Uma vez que jovens e valorosos guardas do vereador
foram despojados de suas vidas, a vontade da arte das
trevas do Necromante tomou seus corpos enrugados.

A VIAGEM PARA O SUL

Os companheiros que sonham estão compartilhando o
destino que se abateu sobre os moradores de Haycombe
quase cinco séculos atrás: eles são feitos prisioneiros
pelos orientais, e eles encontram-se algemados uns aos
outros - Aldor, Geb, Haleth e a Elfa Rodwen - e forçados a
marchar para o sul por muitos dias longos.
Ao longo da difícil marcha os escravos que não
conseguem acompanhar são chicoteados, aqueles que
caem são deixados para morrer onde eles se encontram.
Mais de mil prisioneiros foram levados no saque de
Haycombe, mas menos de quinhentos sobreviveu à
sombria marcha para o sul. Os Orientais conduzem os
escravos rapidamente, e o uso de longos chicotes de
couro de cavalo quando necessário, mas eles não são
desnecessariamente cruéis. Eles não torturam seus
prisioneiros.
Os dias passam rapidamente no sonho, como um
momento de horror prolongado indefinidamente. Antes
da comitiva perceber eles passaram os Campos de Lis e
estão sendo levados para o sul em direção a Dol Guldur.
À medida que a caravana de escravos passa dos estreitos
da Floresta os Orientais são recebidos por uma coluna de
Orcs. Os Orientais deixam os escravos aos cuidados dos
Orcs, os homens marcham para o leste na floresta,
enquanto os orcs chicoteiam os escravos.
No momento Dol Guldur está à vista, e todos os
companheiros estão cansados, e os outros prisioneiros
estão igualmente esgotados. Aldor, em particular, sofre
de uma terrível febre e tosse. Os prisioneiros são levados
para um túnel escuro que corre sob a floresta nas
masmorras abaixo da colina. Eles desaparecem na
escuridão.
Um vislumbre do IRIMË
Um Elfo, ou então o companheiro com a maior
sabedoria, acorda por um instante e vê Irimë discutindo
com o espírito. Irimë tem a força para sussurrar um aviso
para o personagem. "Um espírito de desespero - que tem
aprisionado todos nós em feitiçaria! Ele vai nos
consumir, se não pudermos derrotá-lo! "
- PARTE VI -
Sonhos Escuros
A comitiva está largada em um poço fétido sem luz, suas
armas e equipamentos foram tomadas, juntamente com
Aldor, Geb, Haleth e Rodwen. Eles devem estar nas
profundezas de Dol Guldur, a temida fortaleza do
Necromante. A cela é fria e parcialmente inundada com
água suja que pica a pele. Há uma única porta trancada
do outro lado, e é aberta somente quando o guarda Orc
joga alguns pedaços de pão mofado ou tigelas de alguns
papas cinza. À distância, os companheiros podem ouvir
os gritos e os sons de lamentação.
Às vezes, de longe, os companheiros ouvem barulhos, a
partir de algum enorme tipo de máquinas. Em outras
ocasiões, eles se sentem irracionais, pelo terror
implacável, uma sensação de medo tão grande que eles
não podem fazer nada, mas se acovardam. O ar está
contaminado, sufocado com a fumaça, ou com gases
corrosivos. Os companheiros agora enfrentam inimigos
que não podem ser combatidos com a força das armas,
mas não são menos mortais: a doença, medo e
sofrimento.
• Faça testes Corrupção agora e depois de cada uma das
seguintes cenas. A NA para estes testes começa em TN 10.
Se os companheiros não são capazes de manter o ânimo,
a NA para os testes Corrupção aumenta com cada teste.
Pergunte aos jogadores como seus personagens
suportam essa escuridão sem fim, e como eles pretendem
evitar o desespero e loucura. Este é um momento de
habilidades como Cantigas ou Inspiração, bem como a
invocação de características adequadas e boa
interpretação. Os jogadores também devem incluir os
outros quatro prisioneiros - se os outros prisioneiros
sucumbem ao desespero, então fica mais difícil ainda
para evitar a corrupção.
Por exemplo, uma companhia de aventureiros é presa no
sonho. Os jogadores decidem que, como nada aqui é
real, eles vão esperar até que eles acordem. Como eles
não estão fazendo nada para manter o ânimo, a NA para
o próximo teste corrupção sobe para 12. Em seguida, o
Mestre descreve como Aldor está morrendo de uma febre.
A comitiva consegue manter Aldor vivo fazendo com que
o homem velho lembre-se de dias mais felizes em
Haycombe. O Mestre decide que isso conta como manter
o ânimo, para que o terceiro teste corrupção permanece
em NA 12.
Fugir?
Escapar das masmorras do Necromante é impossível
no sonho: todos os prisioneiros de Haycombe
encontraram o seu destino em Dol Guldur. Os
companheiros podem tentar se desejarem, e a
primeira tentativa conta para manter o ânimo. No
entanto, não há nenhuma maneira de ter sucesso -
mesmo que conseguissem de alguma forma
dominar os orcs, há coisas bem piores nessas
masmorras.
DOENÇA DO ALDOR
O Velho Aldor adoeceu na viagem, e quase não
conseguiu chegar vivo a Dol Guldur. O velho está
morrendo de uma febre. Se comitiva avisar da doença
para os guardas, então o Orcs marcham para dentro da
cela e derramam um líquido marrom vil em sua
garganta, que faz com que ele convulsione e vomite, mas
não acaba a febre.
A única maneira de salvar Aldor é com testes de cura. É
necessária uma série prolongada de quatro testes de cura
para mantê-lo vivo. A NA para estes testes é a mesma que
para os testes de corrupção. Relembre o curandeiro que
ele deve passar horas todos os dias cuidando de um
moribundo. Aldor vai perecer de qualquer forma - por
que perder tempo com ele?
TRAIÇÃO DE GEB
A porta da cela se abre, e um homem da floresta entra
com uma bandeja de comida. Esta é uma boa comida,
não o mingau com pão de Orc - a comitiva não tem
comido por muitas semanas - carne e legumes assados e
uma boa cerveja. O Homem da Floresta é um jovem alto
e bonito que se apresenta como Annatar e oferece comida
para a comitiva.
"Não há necessidade de você sofrer aqui. O mestre
deste lugar tem muitos homens a seu serviço - Sim,
e anões também. Ajoelhe-se com ele, aceite-o
como seu senhor, e você terá um lugar de honra
em seu serviço. Pense sobre esta oferta , amigos - é
melhor viver do que morrer , não é?"
Annatar deixa o alimento para a comitiva, então, se
afasta , dizendo:
"Vou voltar amanhã - me dê as respostas."
Deixe a comitiva debater sobre servir ao Necromante.
Dos outros prisioneiros, Aldor está fraco demais para
servir, Haleth recusa, e o Necromante nunca permitiria
um Elfo viver. No entanto, Geb é tentado pela oferta.
"Eu não quero morrer aqui no escuro, simples
assim. Que diferença faz para quem eu me
ajoelho, ou juramentos que eu jure. Você pode
comer honra? Será que honra te mantém aquecido
neste calabouço? "
A comitiva pode tentar dissuadi-lo de servir com Inspirar
ou Assombro, ou sugerir com Persuasão que ele coloque
o seu talento para enganar e fingir que serve o
Necromante. Novamente, o NA é igual ao NA para os
testes em curso corrupção.
Aqueles que se ajoelham
Se um personagem jogador concorda em servir o
Necromante, o personagem ganha 5 pontos de sombra
imediatamente. O companheiro é retirado da masmorra
- e se lembra de mais nada até que o sonho termine,
exceto uma vaga lembrança dos horrores e a sensação de
estar sendo observado.
Geb, o Servo
Se Geb escolhe servir o Necromante, então a próxima vez
que os companheiros o ver no sonho, ele está vestido com
armadura e na companhia de um grupo de outros
guardas cruéis. Ele não reconhece seus ex-companheiros
de cela, e a luz passou de seus olhos.
Geb o Enganador
Se Geb escolhe servir o Necromante, mas está
secretamente planejando ajudar os personagens, então
ele pode ajudá-los com uma única tarefa, com o
contrabando na medicina para Aldor. No entanto, ele é
capturado e executado pouco tempo depois.
MORTE DO Haleth
Orcs invadiram a cela e apontam para o membro com a
maior Valor.
"Os rapazes querem algum passatempo. Você vem
com a gente, escravo!"
O companheiro é arrastado para fora da cela e um saco
é colocado sobre sua cabeça. Os Orcs o retiram por meio
de corredores intermináveis e câmaras quentes até que
ele é jogado sobre um piso de areia. O saco é removido,
e o companheiro encontra-se deitado no meio de uma
arena. Uma multidão de Orcs vaia para ele a partir de
um anel de bancos de pedra ao redor da arena. Do outro
lado do ringue é uma ponte levadiça. Há algo por trás,
algo que ronca como um touro e se move como uma
montanha - um Troll da Colina!
Um dos Orcs joga para baixo uma espada ou outra arma
para o companheiro. As manivelas abrem o portão, e o
Troll emerge piscando na luz do fogo. Quando ele sente
o cheiro do companheiro, ele ruge um desafio e bate seus
punhos poderosos no chão.
As chances de um solitário guerreiro desarmado derrotar
Troll da Colina em um único combate é remota. Se o
companheiro for ferido ou nocauteado na luta, ele é
jogado de volta para dentro da cela, se ele morrer aqui,
ele desperta do sonho. Na oportunidade incrível que o
companheiro derrote o Troll, os Orcs devolvem o
prisioneiro para a cela - pular para o Espírito.
Após a luta, os orcs retornam para a cela (possivelmente
arrastando o companheiro inconsciente com eles), e
anunciam que foi muito divertido, eles vão fazer isso de
novo amanhã. Um dos Orcs aponta um dedo para o
menino, Haleth .
"Você é o próximo, rapaz! Estaremos de volta
amanhã à noite!"
Salvando Haleth
O jovem queria ser um guerreiro, mas ele nunca teve
uma espada. Os companheiros poderiam passar as
próximas horas tentando preparar Haleth para o que o
espera na arena e ensinar-lhe as noções básicas de
combate.
Alternativamente, um dos outros companheiros poderia
oferecer para substituir Haleth, se eles podem encontrar
uma maneira de convencer os Orcs que a substituição
oferece mais diversão do que a visão de um menino que
está sendo feito em pedaços por um Troll. Persuasão ou
Assombro pode funcionar.
• Se os companheiros escolherem treinar Haleth, o
professor deve rolar batalha contra o mesmo TN como os
testes de corrupção. Se for bem sucedido, então o menino
absolve-se bem, mas é ferido pelo Troll na batalha.
Haleth morre, mas morre lutando bravamente. Em uma
sucesso de batalha extraordinário, ele mata o Troll, mas
é retornado para a cela quebrado e morrendo. O retorno
dos Orcs após a batalha, independentemente do
resultado é jogar o corpo do menino para dentro da cela.
DESPERTAR
Por esta altura, todos os companheiros que acordaram
veem os primeiros dedos rosados da aurora no Oriente.
Irimë permanece como ela ficou toda a noite, trancado
em conflito com o espírito, mas seu rosto congelado está
rosado pela primeira luz do sol nascente. A fase final da
luta está chegando.
O ESPÍRITO
De volta ao sonho, a cela é subitamente preenchida com
uma presença estranha. Uma luz sobrenatural
esverdeada enche a câmara, e os companheiros veem
uma sombra que paira sobre eles. O espírito possui
forma vagamente de homem, como uma sombra na
parede. O espírito ataca com os dedos das trevas a Elfa
Rodwen. Ele a agarra pelo pescoço, e a sacode. Suas
feições mudam – em um momento, ela é Rodwen, no
próximo, Irimë.
O espírito fala através do corpo morto de Haleth. O
menino está quebrado, os lábios ensanguentados e
mandíbula esmagada se move, e uma voz sepulcral sai
da sua boca morta, abordando os aventureiros.
"Você sabe o que a bruxa Noldor tem feito? Ela não
se atreveu a me enfrentar sozinho, então ela os
arrastou a este sonho para defendê-la. Este tem
sido sempre o caminho dos Altos Elfos - usar os
outros como seus peões! Eles desprezam a raça
dos homens, temendo a sua força crescente. Eles
odeiam os anões, e estão com inveja de seu ofício.
Até mesmo seus próprios parentes eles não
confiam. Eu sou mais misericordioso do que ela.
Deixe-a ao seu destino. Negue-a, aqui e agora, e
vocês poderão acordar."
Quaisquer companheiros que neguem Irimë
instantaneamente despertam do sonho, mas ganham
três pontos de sombra.
O desafio final
Aqueles que não negam Irimë permanecem no sonho.
"Compartilhe seu destino, então!" O espírito sibila
através do cadáver de Haleth. Completa escuridão cai
sobre eles: "Desespero!" Comanda o espírito.
O teste seguinte é para determinar se Irimë prevalece
sobre o Rei Enforcado ou é vencida pelo desespero. A
dificuldade do teste depende de quão bem os
companheiros conseguiram suportar os tormentos do
sonho, o número inicial para o teste é o mesmo do teste
de corrupção, e é alterado como segue :
• Adicione 2 a NA se Aldor está morto .
• Adicione 2 a NA se Geb traiu a comitiva.
• Adicione 2 a NA se Haleth não morreu bravamente.
Um jogador é chamado para fazer o teste: ele ou ela pode
rolar o Dado de Proeza mais um dado de sucesso por
cada companheiro que ainda está sonhando. Se a
comitiva ainda tem pontos de Sociedade, eles podem
gastar um ponto para invocar um bônus de atributo de
Coração, somando-se ao teste a mais alta classificação
básica de Coração do grupo.
Se Irimë Falha
Os companheiros veem-se de volta ao mundo de vigília.
Uma nuvem passa na frente do sol nascente,
lançando uma sombra sobre as montanhas. Irimë cai no
chão, inconsciente. A pele torna-se pálida e abatida, e
seus olhos estão brancos e sem vida. Toda a sua potência
está desaparecida. O espírito foi vitorioso. Ele foge da
Passagem Alta antes dos filhos de Elrond chegar, levando
seu prêmio de volta para o sul para a sua fortaleza
oculta.

Se Irimë vence
Os companheiros veem-se de volta ao mundo de vigília.
Eles veem Irimë de pé antes do sol nascente. Um horror
sombrio paira no ar, atacando-a com os dedos da
escuridão, mas ela não tem medo. Ela levanta a mão, e é
como se a aurora brilhasse através de seus dedos. O
espírito se desvanece e desaparece.
- PARTE SETE -
Alvorecer NO OESTE
Ao amanhecer, uma comitiva de viajantes se aproxima
do oeste, liderada por dois Senhores Elfos que são iguais
na aparência e trajes, cabelos escuros, olhos cinzentos,
vestidos em armadura brilhante sob mantos Prateados.
Estes são Elladan e Elrohir, filhos de Elrond .
IRIMË FALHOU
Se o espírito derrota Irimë , então Elladan corre até seu
lado. Ele aproxima o aço frio de sua braçadeira aos
lábios para ver se ela ainda respira.
"O que aconteceu aqui?", Ele pergunta. " Ela ainda
vive, mas toda a sua força se foi."
Quando a comitiva explicar os acontecimentos do sonho,
ele balança a cabeça em compreensão.
“Um espírito maligno a atacou, e ela não foi capaz
de derrotá-lo. Seu corpo está aqui, mas a sua
mente vagueia num labirinto escuro e pode nunca
mais voltar. Vamos levá-la para a casa de meu
pai, onde ela pode encontrar a cura."
IRIMË Venceu
Elladan e Elrohir correm até Irimë. Eles explicam que
sentiu uma presença escura, e veio tão rapidamente
quanto podiam. Irimë assegura-lhes que ela é segura.
"Um espírito nos atacou durante a noite. Algum
fantasma de Dol Guldur, talvez. Ele tentou nos
destruir ... " Ela sorri para os companheiros pela
primeira vez. "Mas parece que ainda há força e
fogo nos corações dos Povos Livres. Estes
companheiros me ajudaram na minha luta,
preservando minha esperança quando toda a
esperança parecia perdida. Falei verdadeiramente
quando eu disse que nosso encontro foi ordenado
pelas estrelas."
Ela diz a comitiva que ela vai continuar em Valfenda, e
pede para levar uma mensagem para o Mago Radagast
de suas experiências.
"O espírito foi expulso, e não destruído. Eu
acreditava que essas coisas más estavam fora de
nosso mundo nessa Era, mas eu estava errada. A
escuridão está chegando, eu temo, e eu não tenho
a força para lutar novamente. Eu vou para o
Oeste, mas deixo-vos com a minha bênção, pois o
que vale a pena."
A Senhora concede sua bênção sobre todos os
companheiros que a impressionou durante a sua
primeira reunião (ver página 68) e sobre aqueles que se
distinguiram no fantasma do mundo: a partir de agora
eles serão reconhecidos como Amigo dos Elfos e podem
empregar o termo como um nova traço (eles podem
adicionar este à lista de suas características distintivas) .
Amigo dos Elfos
... Eu vejo que você é um Amigo dos Elfos, a luz em seus
olhos me diz.
Todas as criaturas benevolentes de qualquer tipo,
incluindo aves e animais, reconhecê-lo como um amigo
de todos os elfos e como um inimigo jurado da Sombra .
A viagem para casa
O caminho pela encosta da montanha é estranhamente
familiar - a comitiva viajou por aqui antes, quando eram
prisioneiros acorrentados no sonho. Quando eles
passam as ruínas da cidade, lembram-se de como foi os
edifícios uma vez, e quase podem ouvir o riso das
crianças nas ruas.
Se ele foi derrotado ou vitorioso, não há nenhum sinal do
espírito ou seus agentes Orc. Eles fugiram para o sul - e
encontrá-los é outro conto. Por enquanto, o caminho da
comitiva encontra-se a leste, para Rhosgobel ou algum
outro destino. A estrada leva sempre em frente...
Fase em Sociedade
Embora seja muitas léguas de distância, a comitiva pode
viajar para os salões do Rei Élfico e reivindicar uma
recompensa. Galion prometeu que Thranduil iria
recompensar os aventureiros por seus esforços em
proteger Irimë.

• Se Irimë sobreviveu à viagem, então Thranduil lhes dá

três pontos de Tesouro para cada um, e eles podem ficar
em seu salões durante a Fase em Sociedade. Se Irimë
pereceu, então eles ficam com um único ponto de
Tesouro cada um, e o salão do Rei Élfico não é um lugar
acolhedor para eles.

Se autorizados a permanecer, a comitiva pode adquirir

um novo santuário nos Salões de Thranduil, ou tentar
ganhar Thranduil como patrono. Este também é um
excelente lugar para curar a Corrupção.
 A Escuridão nos
Pântanos
• Quando: A comitiva pode realizar essa aventura, a
qualquer momento, em qualquer ano a partir de 2946
em diante. No entanto, ela funciona melhor como uma
sequência de Aqueles que não permanecem mais.
• Onde: A aventura começa em Rhosgobel. O mago
Radagast tomou conhecimento de uma ameaça estranha
no oeste, ele envia os companheiros ao Salão da
Montanha, na esperança de que aqueles Homens saibam
mais. A partir daí, a comitiva viaja para os pântanos dos
Campos de Lis.
• O quê: Notícias têm chegado a Radagast de um perigo
crescente em algum lugar a oeste do Grande Rio. Os Orcs
que atacaram a Senhora Irimë estavam em conluio com
esta ameaça misteriosa, assim como os bandidos que
atacaram a terra dos Beornings em Assassinatos e Mau
agouro.
• Por que: Radagast teme - corretamente - que algum mal
expulso de Dol Guldur se enraizou em todo o Grande Rio.
Se for permitido que essa ameaça apodreça, a Sombra
sobre a Floresta das Trevas poderia se espalhar para
abranger toda a Terras Ermas.
• Quem: O mago Ragadast é o patrono principal para
esta aventura, a comitiva também conhecer o chefe da
Casa do Salão da Montanha, Hartfast filho de Hartmut.
Fase de Aventura
Esta aventura é dividida em oito partes.
PARTE I - CONSELHOS DO MAGO
A comitiva se encontra com Ragadast em sua casa em
Rhosgobel, onde o mago explica suas preocupações e
pede aos companheiros para investigar.
PARTE II - ATRAVÉS DO RIO
A comitiva parte de Rhosgobel para o Salão da
Montanha. Ao longo do caminho, eles descobrem
pegadas de movimentos do inimigo.
PARTE III - O SALÃO ATORMENTADO
A comitiva chega ao Salão da Montanha, e se encontra
com Hartfast, o chefe. Ele tem seus próprios problemas
com ataques de Goblin, e possui pouco tempo para
perguntas da comitiva. Ele menciona os Campos de Lis,
dizendo que alguns de seus caçadores têm falado de
coisas estranhas naquela terra desagradável.
PARTE IV - A PASSAGEM DOS PÂNTANOS
A comitiva viaja através do terreno pantanoso com mau
cheiro dos Campos de Lis. Após vários dias de árdua
viagem, eles encontram ruínas misteriosas no topo de
uma colina pedregosa.
PARTE V - ESCRAVOS & CAÇADORES
A comitiva ajuda um escravo fugido a combater os Orcs
que lhe caçam. Ele conta sua história, e revela a
localização de uma rota secreta para o forte.
PARTE VI – POR CAMINHOS SECRETOS
A comitiva entra no forte por uma passagem secreta e
espionam o inimigo. Eles aprendem que os planos do
inimigo envolvem uma relíquia poderosa e antiga.
PARTE VII – FUJAM, SEUS TOLOS!
A comitiva é descoberta e deve lutar abrindo caminho
para fora do forte. Eles são perseguidos através dos
Campos de Lis e os Vales do Anduin até o Salão da
Montanha. A comitiva deve ficar à frente da Orcs durante
o tempo que puderem.
Epílogo - A SOMBRA DO FUTURO
Voltando para o forte, a comitiva descobre que o inimigo
se retirou de sua fortaleza. A comitiva deve ter descoberto
o inimigo antes que ele estivesse pronto para se revelar...
Na sequência ...
Se a comitiva tiver jogado “Aqueles que não permanecem
mais”, em seguida, eles são os únicos a trazer a notícia
para Radagast. Caso contrário, Ragadast descobre a
ameaça potencial através de seus próprios espiões, e
convoca os companheiros para ajudá-lo.
 notas, e qualquer número de aves pulando dentro e para
- Parte I - fora da janela ou se empoleirando no telhado de palha.

Conselhos do Mago No interior, Radagast senta em uma cadeira confortável

A aventura começa em Rhosgobel, a pequena aldeia dos
vestindo uma túnica marrom surrada. Ele parece
homens da floresta que cresceu ao redor da casa de
exausto, mas uma faísca enérgica ainda anima seus
Radagast no beiral da floresta. A casa do mago fica a
olhos escuros. Um simples jantar de pão, queijo,
uma curta distância entre árvores, mas ele só pode ser
compotas e frutas estão espalhados sobre a mesa - não
alcançado quando o mago quer visitas. Por alguns dias,
há comida suficiente para toda a comitiva. Radagast
a comitiva tem descansado no grande Salão da floresta,
insiste que a comitiva coma primeiro, antes que ele se
à espera da intimação do mago. Os homens da floresta
mova pela a razão pela qual ele os chamou aqui.
estão um pouco preocupados - Radagast não tem
admitido visitantes por várias semanas, e longos
Tolerância
períodos de isolamento não são incomuns para o mago,
Radagast valoriza sabedoria, assim tolerância inicial do
ele tem sido mais sigiloso nos últimos anos.
Encontro é igual a mais elevada sabedoria no grupo.

A convocação vem ao anoitecer. Uma nuvem de caudas

Adicione a classificação Prestígio de qualquer Homem da
vermelhas de esquilos salta de árvore em árvore, em
floresta na comitiva.
seguida, caem sobre o telhado do salão e escalam ao
longo dos pilares de apoio antes de caírem na frente da
Avaliando o resultado do encontro como em outros
comitiva. Um deles se curva na forma de um cortesão, e
encontros relevantes apresentados neste livro, o Mestre
acena para a comitiva segui-lo. A comitiva percebe que
poderá avaliar o resultado do encontro, mantendo o
tem uma corrente de ouro no pescoço.
controle de quantos testes de sucesso são marcados pelos
jogadores. O total final será utilizado para medir a
Após, o esquilo leva a comitiva ao longo de um caminho
disposição de Radagast para ajudar a comitiva com sua
de pedras brancas que os companheiros tentaram seguir
magia (ver Interação abaixo).
anteriormente e que não levou a lugar nenhum.

Introdução
O caminho segue a trilha através dos bosques, viajando
Radagast tem pouco tempo para traquejo social, mas ao
ao lado da cobertura marrom de espinhos que protege
mesmo tempo ele não se impressiona com contos de
Rhosgobel dos bosques selvagens além, e leva a comitiva
heroísmo também. Usar Enigmas ou Cortesia
para uma pequena cabana em uma pequena clareira. As
individualmente nesta situação é um erro – toda a
luzes da casa são agradáveis e acolhedoras. Um cavalo
comitiva deve usar um porta-voz para dar seus nomes.
come capim contente no campo ao lado da casa.

Interação
O esquilo corre à frente da comitiva, sobe a parede, e toca
Radagast começa por explicar o que ele espera da
um pequeno sino na porta. A porta se abre por sua
comitiva.
própria vontade. "Entrem, entrem", diz a voz de Radagast.

"Novidades - bem, rumores e histórias selvagens -

O Mago
A casa está repleta de todos os tipos de coisas - os
presentes de gerações de visitantes e moradores
agradecidos, de barro pintado a até potes de ervas e
especiarias. Há gaiolas contendo os animais doentes ou
feridos, barris de vinho, cobertores comidos pelas traças,
esculturas em madeira emolduradas empilhados contra
uma parede, uma pilha oscilando de livros, uma
escrivaninha que transborda de pergaminho, letras e
atingiu-me de tarde. Fala-se de Orcs se movendo
pelas Terras Ermas, de coisas más, mexendo-se, de
inquietação e tristeza e toda sorte de coisas
desagradáveis. Esta notícia vem de todos os lados,
mas principalmente a partir do oeste."
"Eu estava tão preocupado que eu enviei uma
mensagem para o sul, para o líder da minha
ordem, Saruman, o Branco, que é sábio além de
 todos os outros. Ele disse que a melhor coisa a
fazer seria agir rápida e silenciosamente, e com
cautela. Minha intenção é enviar-lhes em busca
da raiz dessas histórias. Sua missão é coletar
informações e reportar de volta – vocês devem
procurar de tudo, mas não revelem a sua presença
para o inimigo"
"Eu acho que o melhor lugar para começar é o
Salão da Montanha, o principal assentamento do
Povo da floresta a oeste do Grande Rio. Hartfast é
chefe do conselho de Anciãos lá - ele é um homem
bom, muito sensível, e pouco acontece no vale do
Anduin que não escapa de sua atenção. Peça-lhe
para a notícia."
de qualquer um de vocês, e além de mim também
para esse assunto."
“O mais provável, no entanto, a retirada do
Necromante significa que alguma coisa mal,
talvez um dos seus servos, está tentando
preencher o vazio que ele deixou. Forçamos o
Necromante a sair, mas ainda há número de Orcs,
os espíritos e os homens nas terras ao redor Dol
Guldur que iria obedecer um novo Senhor da
Sombra".
"Então, você está procurando ... bem, eu não sei.
Algo mal. Com sorte, isso é apenas um bandido,
com menos sorte, um grupo grande de Goblins. Se
eu soubesse o que era, eu não estaria enviando-
lhes"

Qual é a nossa recompensa?

"Recompensa? O que, como ouro e tesouros e
espadas mágicas? Não seja absurdo. Você terá a
gratidão de todos os seres vivos das Terras Ermas,
e isso vale mais do que prata ou pedras preciosas."

Se é o Necromante, por que ele não iria voltar a Dol

Guldur?
"A Colina da Bruxaria é visto por muitos olhos.
Não, ele não vai voltar a fortaleza até que ela
esteja segura em seu poder. Eu acho que tudo o
que o inimigo é, ele ainda tem que construir a sua
força total. Devemos extirpar essa erva daninha
do mal antes que cresça! "

Por que o Salão da Montanha?

"A maioria dos problemas recentes que têm
assolado a terra aconteceu oeste do Grande Rio. O
salão é o único porto seguro nessa área a leste das
Montanhas por muitas léguas."

Que tipo de ajuda você pode nos dar?

Questões prováveis da comitiva estão listados:
O que estamos procurando?
"Como você deve saber, há alguns anos, o
Necromante foi expulso de Dol Guldur. Ele
poderia estar de volta - e se for ele, então você deve
ter muito cuidado mesmo. Ele é um inimigo além
"Há uma série de coisas que eu poderia trabalhar
em você, mas eu não tenho certeza se eles iriam
ajudá-lo ou impedi-lo. Digamos que eu coloque
um feitiço de ocultação em cima de você - que vai
ajudá-lo a se esconder de orcs e homens e
animais, mas seria mais fácil para... outras coisas
sentirem vocês. Se eu colocar um feitiço ou dois
em vocês, então eu estou escrevendo "estes são
amigos de Radagast“ através de seus rostos de luz
 solar que podem ser lidos por qualquer pessoa
com a sagacidade de lê-los. Ainda assim, vou
deixar isso para você - se você preferir arriscar um
pouco de magia, na esperança de que tudo o que
você encontrar é apenas um bruto e não um dos
horrores do Necromante, então você deve fazê-lo."
Se os companheiros pedirem um feitiço, então Radagast
lhes oferece uma escolha de bênçãos mágicas. Compare
o número total de testes de sucesso que a comitiva
alcançou ao longo do encontro com as rolagens de dados
abaixo.
0-1: Radagast mudou de ideia, ele não correrá o risco de
qualquer tipo de magia sobre a comitiva: em sua
opinião, esses aventureiros devem tentar não chamar a
atenção de qualquer pessoa que possa tomar
conhecimento...
2-3: Radagast promete que vai trabalhar a sua magia: ele
vai dar-lhes uma benção mágica.
4-5: 2-3 Como acima, mas ele pode ser convencido a dar
até dois benefícios mágicos.
6 ou mais: Como 2-3 e 4-5 acima, mas ele pode ser
convencido a dar até três bênçãos mágicas.
mágicas de Radagast
A lista a seguir contém alguns exemplos do tipo de magia
que Radagast pode empregar para ajudar a comitiva em
sua busca. Enquanto o número de bênçãos depende de
como o encontro acabou, a escolha depende do Mestre,
mesmo que os aventureiros possam tentar influenciar
Radagast com pedidos específicos (por exemplo, "Você
pode nos esconder dos olhos dos nossos inimigos? "ou"
Você pode nos ajudar a suportar a viagem?").
Proteção das Bestas
O mago promete que ele vai dizer a seus amigos animais
para auxiliar a comitiva. Quando a comitiva sair em
viagem, cada animal vai ficar de olho em seu progresso
até o final da aventura.
• Até o fim da aventura, todos os companheiros se
beneficiam de um bônus livre de atributo em todas as
suas jogadas de Atenção.
O bônus é concedido como se animais enviassem avisos
para os companheiros, sempre que o perigo está
próximo: pássaros cantam descontroladamente ou
param de cantar de repente, um sabiá começa a voar
sobre as cabeças dos companheiros para chamar sua
atenção, o cervo salta no meio do seu acampamento
virando a cabeça na direção do inimigo, etc.
Feitiço de ocultação
Quando a comitiva deixa sua presença, Radagast coloca
um feitiço de ocultação em cima deles.
• Pela a duração da aventura, todos os companheiros se
beneficiam de um bônus livre Atributo em todos os testes
de furtividade.
Benção das Viagens
Radagast lança um feitiço sobre as botas da comitiva (ou
pés dos Hobbits!).
• Pela duração da aventura, todos os companheiros se
beneficiam de um bônus livre de Atributo em todos os
seus testes de viagem (incluindo testes de fadiga).
Bolsa Tempestade
Radagast desenterra uma bolsa de couro surrada com
um cordão preto encerado. A bolsa é estranhamente
quente ao toque.
• Se a bolsa é aberta, parece vazio e o calor se dispersa,
mas em poucos minutos uma tremenda tempestade
aparece. A tempestade traz nuvens escuras, fortes ventos
e chuva torrencial (ou neve, se estiverem no inverno ou
nas montanhas). A bolsa só funciona uma vez.
Bebida da Floresta das Trevas
Radagast dá à comitiva uma garrafa de uma bebida
alcoólica forte, suficiente para seis goles do líquido
espesso. Ele acompanha a oferta com um aviso:
"Cuidado, pois essa bebida foi destilada a partir de ervas
raras que eu escolhi no meio da floresta das trevas.
Lembre-se, um gole de cada vez ".
• Bebendo do frasco uma vez por dia restaura um
número de pontos de resistência igual a pontuação
preferencial do Coração do bebedor mais um teste do
dado de proeza. Beber dois goles ou mais no mesmo dia
restaura a Resistência proporcionalmente, mas induz um
estado de estupor fazendo um personagem Abatido por
24 horas para cada gole após o primeiro (o que significa
que o bebedor pode agora ser vítima de um ataque de um
ataque de loucura, consulte a página 58 do Livro do
Mestre).
Deixando Rhosgobel
Uma vez que os jogadores terminam a conversa com
Radagast, ele anuncia que é hora de dormir. Os
companheiros podem dormir nos quartos vagos de sua
casa - e, apesar da casa parecer que só poderia conter um
ou dois quartos do lado de fora, a comitiva descobre que
há quartos suficientes para todos eles. Radagast não
dormiu naquela noite, como ele tem estado fora de casa
por várias semanas e precisa acompanhar as notícias
dos animais que vigiam Dol Guldur, a comitiva o vê ir
embora para a floresta e desaparecer.
O mago não volta na manhã seguinte. A comitiva é
acordada pelo coro de pássaros, e pode quebrar o jejum
nas sobras antes de partir.
- Segunda Parte -
Através do Rio
Uma mulher Homem da floresta chamada Banna
cumprimenta a comitiva à beira da floresta. Ela é alta e
esguia, e mesmo que pelos seus traços ela não poderia
ser chamada de bonita, há um brilho alegre nos olhos.
Ela diz que Radagast lhe pediu para acompanhar os
companheiros até o Rio, onde se pode tomar barcos rio
acima e, em seguida, viajar para o oeste até o Salão da
Montanha.
Banna
Banna é uma das assessoras e mensageiras de Radagast.
Ela é otimista e positiva, e adora vagar pela floresta e os
Vales do Anduin mais do que qualquer outra coisa. Ela é
curiosa sobre outros povos, mas não tem vontade de
deixar as terras que ela conhece e ama - Talvez um dia,
quando ela ver toda a floresta e caminhar por todo vale
da Entrada da Floresta à Passagem Alta, mas ainda não.
Enquanto ela for boa com arco e puder lidar com uma
faca, ela só lutará em defesa de sua terra natal. Ela sabe
pouco sobre o mundo exterior, mas sabe tudo sobre as
terras dos Homens da Floresta, até o mais ínfimo pedaço
de fofoca ou o caminho mais bem escondido pela floresta
do Vale ocidental.
Jogando com Banna
Seja alegre e otimista. Faça perguntas de quaisquer
companheiros que não são Homens da Floresta ou
Beornings; Banna nunca viu um anão ou um Hobbit,
ou até mesmo uma casa que foi feita de outra coisa
do que a madeira. Incline a cabeça como se estivesse
ouvindo o vento a cada poucos minutos. Dirija-se
aos animais como "Mestre Coelho, Madame Vaca,
Senhor Urso” e assim por diante – trate-os como
pessoas.
Banna não vai acompanhar a comitiva até o oeste
do Anduin, mas pode aparecer em futuras aventuras
como um guia ou mensageira. Banna tem uma
pontuação de viagem de 4, se a comitiva deseja usá-
la como seu guia.
A Viagem
A primeira etapa da viagem vai do beiral do oeste da
Floresta das Trevas até o Grande Rio. A segunda etapa os
companheiros terão que remar contra a correnteza ao
longo do Rio Anduin a um local de parada escolhido pela
Banna. A terceira etapa leva a comitiva do Grande Rio até
o Salão da Montanha.
• A viagem de noventa quilômetros de Rhosgobel até Rio
Anduin é feito em terreno aberto em terras fronteiriças,
tendo não mais de três dias e um único teste de fadiga
(NA 14).
• A viagem rio acima é longa, alguns 60 quilômetros de
barco, levando entre quatro a oito dias, dependendo do
tempo e quão eles remam (veja abaixo). O Anduin é
especialmente feroz durante o início da primavera e no
verão, quando o degelo das montanhas alimenta as
correntezas, mas o fim do verão e início do outono são
mais agradáveis (lembre-se de exigir um número de
testes de Fadiga adequados para a época e pela duração
da viagem).
• A viagem do Grande Rio ao Salão da Montanha é mais
de cento e vinte quilômetros, atravessando áreas
intransitáveis e colinas em terras fronteiriças, tendo seis
dias e um ou dois testes de fadiga (NA 14), dependendo III e ir direto para a parte IV ou V, se a comitiva escolher
da época do ano. o caminho mais difícil.

Planejamento da Rota
Como de costume, é permitido aos companheiros testes
De Rhosgobel ao Grande Rio
Banna leva a comitiva a noroeste, para alcançar o rio ao
de Conhecimento para planejar sua viagem com
norte dos Campos de Lis. A viagem é agradável, e eles
antecedência. Banna conhece a maior parte do caminho,
rapidamente deixam a floresta para trás marchando
no entanto, cabe à comitiva ouvi-la. Ouvindo instruções
através dos campos verdes em direção ao rio. Banna leva
Banna permite que todos os companheiros desfrutem de
a comitiva para onde os homens da floresta têm
um bônus de Atributo livre em seus testes de
escondidos alguns barcos.
conhecimento.

Sugestões de Perigo
A comitiva deve encontrar alguns perigos, a pior ameaça
é o tempo inclemente, como uma tempestade ou um sol
incomunmente quente.

Subindo o Anduin
Assumindo que os companheiros seguem a rota
planejada de Banna, então a próxima parte da jornada
envolve remar rio acima, até o ponto onde Banna vai se
despedir da comitiva depois de deixá-los na costa
ocidental.

Todos os companheiros devem fazer um teste de

Atletismo contra NA 12 (elevar a NA por dois na
primavera): se mais da metade do número de
companheiros passa no teste, a viagem rio acima leva
quatro dias. Caso contrário, eles lutam contra a
correnteza e passam seis dias remando em direção ao
norte. Se todos os companheiros falham no teste, a
viagem dura oito dias.

Os Campos de Lis
O primeiro dia da viagem de barco é o pior, já que a
comitiva começa bem perto dos Campos de Lis. Lá, o rio
está envolto em uma névoa espessa, e a comitiva é
atormentada por moscas e mosquitos. Banna insiste que
o caminho é mais fácil, e mais tarde ela prova que estava
Rotas alternativas
certa com a névoa dando lugar ao céu claro.
Rota sugerida de banna é a mais fácil, mas não a única
opção. A comitiva pode optar por atravessar o Grande
Se houver algum Hobbit na comitiva, ela aponta para
Rio de barco, a oeste de Rhosgobel, em seguida, seguir
linhas de pequenas colinas pelas margens do rio. Sua
para o noroeste através dos Vales Inferiores ou mesmo
avó contou-lhe histórias de um povo das fadas que vivia
através dos Campos de Lis. Alternativamente, eles
em buracos sob aquelas colinas, há muito tempo, e que
poderiam levar os barcos até o Rio de Lis. Ambas as rotas
poderiam desaparecer da vista dos homens à vontade.
são muito mais difíceis, mas leva-os para mais perto do
Passo das Montanhas; opcionalmente, pode pular Parte
Sugestões de Perigo
Seguem sugestões para perigos que podem ser
encontrados no Rio:
Perdidos na Névoa (Batedor)
Os barcos se separam um do outro no nevoeiro. Um
barco está por conta própria até que os companheiros a
bordo encontrem o seu caminho de volta: resolver como
uma ação prolongada que requer 4 sucessos usando
Exploração ou caça.
Correnteza forte (Todos Companheiros)
O rio está rápido hoje: ou a comitiva adiciona um dia
extra para a sua viagem, ou todos ganham 2 pontos de
fadiga.
Coisas que Picam (Qualquer Companheiro)
Um membro da comitiva é atacado por insetos sugadores
de sangue. Um teste de cura é necessário para evitar que
o personagem perca 1-6 de Resistência (role um dado de
Sucesso).
Corredeiras perigosas (Qualquer Companheiro)
Um dos barcos salta sobre uma rocha e é derrubado. Os
companheiros naquele barco deve ser bem sucedidos em
um teste de Atletismo para nadar rapidamente para terra
ou perder 5 de Resistência.
Do Grande Rio até o Salão da
Montanha
A terceira parte da viagem é a mais longa e mais
perigosa. Antes que de se afastar, Banna sugere que eles
viajem a oeste, contornando o bosque, e seguirem o
córrego da montanha até chegar ao Salão. O terreno, na
margem oeste é mais difícil de andar, com menos trilhas
conhecidas. Em alguns lugares, a comitiva deve passar
por encostas rochosas, ou passar por emaranhados de
tojo e plantas espinhosas. Cerca da metade do caminho
através da viagem, a comitiva pode ter a sorte de
encontrar um caminho usado por viajantes vindos do
Velho Vau que leva para o Salão da Montanha.
Sugestões de Perigo
Esta estrada para as montanhas é perigosa, e os Campos
de Lis estão perto. Os exemplos a seguir podem ser
usados para criar um episódio de perigo apropriado.
Desmoronamento (Todos os personagens)
Um companheiro se aventura por um pequeno declive de
rochas num sopé coberto de cascalho das Montanhas
Sombrias. O guia deve fazer um teste de Exploração para
perceber o perigo, se este teste falhar, em seguida,
escolha um companheiro para fazer um teste de
Atletismo. Se o companheiro for bem sucedido, ele evita
causar um deslizamento de rochas. Se ele falhar, ele
perde um número de pontos de resistência igual ao
resultado no Dado de Proeza, e as rochas deslizantes
causando uma reação em cadeia, obrigando todo mundo
a fazer um teste de Atletismo semelhante para evitar
danos.
Lobos (Batedor, Caçador ou Vigia)
Uma matilha de lobos selvagens persegue a comitiva.
Eles não se atrevem a atacar um grupo de humanos
armados, mas pode apanhar um vigia ou caçador
solitário, ou rastejar perto da fogueira à noite para atacar
uma vítima que dorme (estatísticas para os lobos
selvagens são encontrados na página 82 do Livro do
Mestre).
- Parte III -
O Salão Atormentado
As águas do rio Corre-Rápido que protegem o Salão da
Montanha (veja o Livro do Mestre, página 104) são
geladas a medida que caem das nevadas Montanhas
Sombrias. As águas turbulentas descem em todo o Salão
que foi moldado e ampliado durante muitos anos de
trabalho. O Salão não é protegido por paredes - precisa
apenas do rio e as falésias. Uma estreita ponte atravessa
o rio, levando até as construções na frente do salão. Atrás
do longo corredor, uma torre de vigia sobe como uma
imitação dos picos ao redor.
Quando a comitiva se aproxima da ponte, são desafiadas
por um porteiro do outro lado da ponte, Velho Beranald.
"Fiquem onde estão estranhos. Sua jornada
conduziu até aqui atrás do nosso salão. Vejo que
são guerreiros. Devo perguntar quem vocês são,
em nome de Hartfast, chefe da Casa do Salão da
Montanha".
Um par de guardas atravessa a ponte para ouvir as
respostas da comitiva. Se houver qualquer Homem da
Floresta com prestígio 2 ou mais, que vai responder pelo
resto da comitiva, eles podem cruzar livremente. Caso
contrário, a comitiva deve fazer um teste de Cortesia para
permitirem a entrada no salão, e devem deixar suas
armas com Beranald (veja abaixo).
A comitiva é dada uma refeição simples de pão, água fria
e carneiro. Se eles pedem para ver Hartfast, eles são
escoltados até a torre de vigia para uma entrada da
caverna.
Salão da Montanha
1. Ponte Estreita: Esta ponte é a única travessia fácil sobre
o rio Corre-Rápido. Ao norte e oeste do Salão da
Montanha, o rio corta através de um desfiladeiro
íngreme; à leste do Salão, o rio se segura às encostas
íngremes das montanhas de um lado, e é muito rápido e
frio. Os Homens da Floresta fortaleceram este rio ao
longo dos anos, colocando pedras afiadas ao longo da
margem oeste para dissuadir mais invasores.
Há um ancoradouro escondido vários quilômetros a
leste, que marca o ponto mais alto em que o rio é
navegável.
2. Acesso a estrada: Esta rampa é o único caminho para
o corredor. Ele corta para trás e para frente através da
montanha, e no ponto mais estreito é grande o suficiente
apenas para uma única carroça. A rampa é forrada com
pedras talhadas para afastar inimigos e espíritos
malignos.
3. Casa do Porteiro: Aqui mora Beranald, o porteiro do
Salão da Montanha. Homens da Floresta com bom índice
de Prestígio poderão ser permitidos manter as suas
armas, mas todos os outros visitantes devem deixar suas
espadas e outras armas aqui aos cuidados de Beranald.
4. Casa Grande: Este edifício de teto alto é o coração do
povoado. Tem paredes de madeira e é mantido quente
por três enormes fogueiras. Um fogo é mantido aceso em
todas as épocas do ano, e os homens da floresta
acreditam que, se este fogo se apagar, desgraça cairá
sobre o seu salão.
5. Mercado: Este é um entreposto comercial onde
peleiros, caçadores e agricultores podem trocar o
trabalho das forjas e das minas. Aventureiros podem
também adquirir mercadorias aqui.
6. Entrada da Mina: Na parte de trás da vila fica a
entrada para uma das minas onde povo da montanha
trabalha. Há três outras minas para cima do desfiladeiro,
e mais duas minas sobre as montanhas.
7. A Fortaleza: Esta torre foi levantada por um grande
chefe do povo da Montanha. Sua filha, que dizem ser a
mais bela donzela já vista nas Terras Ermas, lançou-se do
alto da torre quando seu amante foi morto em batalha
contra anões. Seu corpo nunca foi encontrado, uma
história afirma que os anões, sentindo remorso,
encontrou seu corpo semi-morto e o colocou em um
caixão de cristal, onde ela dorme até que seu amante
retorne dos mortos.
8. Casa de Hartfast: Esta grande casa é o lar de Hartfast,
filho de Hartmut, chefe da Casa do Salão da Montanha.
Está sempre ocupado e cheio de vida; Hartfast gerou
cinco filhos e sete filhas, e tem mais netos do que ele pode
se lembrar ou se preocupam em contar.
A Mina
A entrada conduz a uma das minas que faz seu caminho
para as raízes da montanha. Pelos padrões dos Homens
da Floresta, estas são as escavações extensas - para um
anão, essas são escavações de uma criança. As tochas
feitas de junco levam a comitiva para dentro da mina. As
paredes e o chão são lisos devido à água e gotas do gelo
caem de cima. A luz de tochas torna as paredes
brilhantes.
São retirados destas minas metais que são enviados para
fora – cobre, ferro e estanho, principalmente, mas eles
encontraram um pouco de ouro aqui também. Eles
sonham em encontrar o Mithril, a lendária Prata de
Moria, mas eles ainda não o encontraram.
Os túneis curvam mais e mais, e a comitiva desce vários
lances de escada até chegar a uma caverna maior. Lá,
quatro homens corpulentos ficam com os ouvidos
pressionados contra a parede oposta. Um deles se volta
para cumprimentar a comitiva. Este é Hartfast, o chefe do
Salão da Montanha.
Encontro com Hartfast
Hartfast parece as Montanhas Sombrias; traços
escarpados, absurdamente alto, e cabelos selvagens e
brancos. Amuletos dourados são trançados em sua
barba grisalha. Ele tem visto mais de cinquenta invernos
aqui nas montanhas, mas ele ainda é inflexível. Ele se
inclina para caminhar mais do que ele costumava fazer,
mas ele ainda pode balançar um machado ou empunhar
um arco como o melhor de seus netos. Ele é um homem
orgulhoso, e tem pouco tempo para assuntos de fora -
nem mesmo as outras tribos de Homens da Floresta são
verdadeiramente bem-vindas aqui. É um longo caminho
através do rio para o Salão da Floresta, e Hartfast
considera-os primos distantes na melhor das hipóteses.
Pelas suas costas, os outros Homens da Floresta os
chama de “anão mais alto” devido seu orgulho, teimosia
e indiferença.
Jogando com Hartfast
Levante-se e olhe os jogadores de cima
para baixo. Exija respeito. Não tenha paciência.
Use o silêncio como uma arma. Não fale a
menos que você tenha algo a dizer, e deixe que
as declarações tolas pairem no ar. Quando os
companheiros o encontram pela primeira vez,
Hartfast olha de forma carrancuda para eles, e
bruscamente exige que eles expliquem a sua
presença em sua fortaleza.
Tolerância
Hartfast valoriza Valor. Ele desconfia de Elfos e do povo
de Valle, e não tem tempo para Hobbits, se quaisquer uns
desses companheiros estiverem na comitiva, reduza a
sua tolerância em um. Adicione o prestígio de qualquer
Homem da Floresta à sua tolerância, e aumente em um
se houver algum Anão.
Introdução
Usar Assombro é um erro. A NA para tais testes é 16, já
que esta é a casa de Hartfast e ele não tem tempo para os
visitantes arrogantes. (Um teste bem sucedido de
Intuição dá o aviso prévio sobre isso à comitiva). A
comitiva deve usar Cortesia para se apresentar.
Interação
Trocar notícias com Enigmas é uma tarefa simples, pois
Hartfast tem fome de notícias do lado de fora, NA 12.
Pedir favores usando Persuasão ou Cortesia tem NA 16.
Se a comitiva pedir informação sobre qualquer ameaça
das terras a oeste do rio Anduin, então Hartfast encolhe
os ombros.
"Sim, há algo acontecendo no sul, nos Campos de
Lis. Há sempre problemas nessas partes, em torno
do Chifre da Feitiçaria. Eu dou pouca atenção –
mas me preocupa por chegar mais perto de casa".
Chifre da Feitiçaria, explica ele, é um velho forte feito por
"gente do mal", que fica em uma colina pedregosa nos
pântanos. Chifre da Feitiçaria se move de acordo com sua
própria vontade, eles dizem, e nunca está no mesmo
lugar duas vezes. Povos da Montanha dizem que o forte
foi construído pelos servos do Necromante há muitos
anos. Ele foi abandonado pelo inimigo várias vezes no
passado, mas ele atrai coisas escuras para si, e nunca
fica vazio por muito tempo. O que se sabe é que o forte
estava em algum lugar na parte ocidental dos Campos de
Lis.
Hartfast e os Anões
Um potencial para continuar esta aventura é a
comitiva agir como intermediários, levando o
pedido de Hartfast ao Rei Dáin de Erebor. As veias de
minério sob as Montanhas Cinzentas são muito
ricas, e enquanto a Mina dos Anões está perdida
para o povo de Durin, existem outras minas para
trabalhar.
No entanto ambos, Hartfast e os Anões, são egoístas
e não compartilham a riqueza com facilidade. Se a
comitiva exercer esta missão, então eles devem mais
tarde resolver disputas entre Hartfast e os Anões que
vêm para viver em seu Salão, para ambos os lados
acreditarem que o outro não o está traindo. Tesouro
é sempre a queda de amizade entre Anões e Homens.
Os caçadores locais podem saber mais. Esse caçador
Magric, por exemplo, conhece os pântanos muito bem,
mesmo que ele seja grande demais para suas calças.
Se pedir mais contos de Chifre da Feitiçaria, Hartfast
chama outro dos anciãos, que diz que a fortaleza no
pântano fica em cima de uma "grande pedra negra" e que
só há um caminho, um caminho estreito que é visto por
muitos olhos. O forte sempre é bem protegido. Orcs e
coisas piores moravam lá, e ele tinha a fama de ser
assombrado.
Contos falam de masmorras e tesouros mergulhados no
fundo da rocha negra. Alguns dizem que a pedra caiu do
céu.
Alguns dos caçadores que vêm ao Salão da Montanha
para o comércio não têm sido vistos por várias semanas.
Talvez algo lhes tenha acontecido no pântano. Se ele
tivesse tempo e homens de sobra, então ele iria procurar
saber mais sobre o assunto.
Se perguntado sobre suas "preocupações mais perto de
casa", Hartfast acena para a comitiva e os convida a
colocar suas cabeças contra a parede de pedra. Ao longe,
ecoando através da pedra, eles ouvem o tap-tap-tap de
um martelo nas profundezas.
"Goblins", diz Hartfast. "Eles cavam em busca de
nossos túneis. Eles querem encontrar um
caminho secreto no meu salão. Nós já matamos
muitos na superfície, mas eles são mais
perigosos aqui embaixo, no escuro".
Um anão pode sugerir estratégias úteis para lidar com o
combate subterrâneo com um teste de Batalha ou Ofício
bem sucedido; Hartfast recebe tal conselho, e que, de
fato, pagaria para ter alguns anões ao seu salão durante
alguns anos para expandir a mina e ensinar a seus
seguidores os segredos dos anões do ofício em pedra.
Se os companheiros pedirem ajuda, compare o número
de testes bem sucedidos que alcançaram durante o
episódio (incluindo a introdução) com os dados abaixo.
• 0-1: Harfast não tem tempo, disposições nem os
homens de sobra. Os companheiros são deixados à
própria sorte. Eles serão obrigados a sair o mais rápido
possível, e não será oferecido provisões para a viagem:
eles vão ter que caçar para fornecer seu próprio alimento.
• 2-3: Hartfast oferece a hospitalidade por várias noites e
suprimentos para a viagem para o sul.
• 4-6: Hartfast vê sabedoria na busca da comitiva, e se
oferece para encontrá-los um guia. Se a comitiva aceitar,
então vai apresentá-los a um caçador chamado Magric
(ver Magric).
NOITE NO SALÃO DA MONTANHA
Após seu encontro com Hartfast, a comitiva pode ficar no
corredor. Dependendo de quão bem-disposto Hartfast
está, eles podem obter carne de carneiro e pão velho no
salão comum, ou uma refeição quente e uma cama de
verdade na Casa Grande.
Um despertar Violento
Durante a noite, os companheiros são acordado por
gritos de alarme. Se eles correm para fora, peça testes de
Atenção (NA 16, é escuro). Aqueles que são bem
sucedidos detectam um trio de Goblins subindo a encosta
íngreme da montanha ao leste da sala!
Os Goblins subiram pelas minas do Salão da Montanha
à noite e tentaram atear fogo ao armazém. Eles foram
descobertos por dois guardas: eles esfaquearam um, mas
não conseguiu impedir o outro de soar o alarme.
• Os Goblins são hábeis em escalar a encosta da
montanha e não podem ser pegos, mas um arqueiro
pode tentar atingi-los com um surpreendente disparo - a
façanha impõe uma dificuldade assustadora: NA 20!
Cada arqueiro pode fazer apenas uma tentativa antes
dos Goblins estarem fora de vista. Se o tiro for bem
sucedido, o Goblin está surpreso demais para reagir e cai
para a sua morte, independentemente do dano infligido.
• Se os companheiros perguntarem ao vigia sobrevivente
sobre o que aconteceu, eles descobrem que seu
companheiro foi esfaqueado, mas agora não pode ser
visto.
Companheiros que não perderam tempo com os Goblins
e que tiverem sucesso em um teste de Investigação com
O Chifre de Alarme
Dentro da Fortaleza, a torre de pedra com
vista para o vale estreito, os Homens do Salão da
Montanha mantêm seu maior tesouro: o grande
Chifre de Alarme. Esculpido a partir da presa de um
Dragão do Frio, é um enorme chifre de sopro, feito
com imagens esculpidas pelas mãos de muitos
artesãos. Ele trava das vigas do telhado da torre por
meio de duas correntes douradas. Lendas dizem que
quem vê o Chifre de Alarme será capaz de ouvir o seu
som em qualquer lugar na proximidade das
Montanhas Sombrias.
NA 16 encontram rastros de sangue e descobrem que o
homem da floresta ferido tropeçou no escuro e caiu sobre
o penhasco: eles tem pouco tempo para salvá-lo, ele pode
ser visto se agarrando com sua força restante no
penhasco.
Se os companheiros não procurarem o vigia
desaparecido, ou demore muito tempo para disparar
contra os Goblins que escaparam, o cadáver do vigia é
encontrado no dia seguinte, entre as rochas onde a ponte
cruza o rio.
Uma manhã amarga
Na manhã seguinte, Hartfast visita a comitiva e agradece-
lhes pela sua ajuda, ou pede-lhes para sair de uma vez,
dependendo do que aconteceu durante a noite.
• Se os companheiros não perguntarem sobre o vigia
desaparecido, Hartfast mostra-lhes seu corpo e pede para
que os companheiros saiam de uma vez,
independentemente de terem matado qualquer Goblins
em fuga ou não.
• Se eles ignoraram os Goblins em fuga e resgataram, ou,
pelo menos, procuraram o vigia, Hartfast agradece-lhes
pela sua ajuda e a preocupação mostrada por seu povo.
Ele fornece o alimento para a viagem, mesmo que ele não
tenha oferecido para fazê-lo na noite anterior.
• Se mataram pelo menos um Goblin e resgataram o
vigia, eles se passam a ter aprovação e gratidão de
Hartfast. Ele oferece comida e um guia para a jornada (de
novo, Magric, veja abaixo), e convida os companheiros
para acompanhá-lo enquanto ele sobe as escadas que
conduzem à fortaleza contemplar o Chifre de Alarme
antes de partirem (ver abaixo). Com esta cerimônia
informal, Hartfast reconhece os companheiros como
amigos da Casa do Salão da Montanha.
A comitiva pode sair no dia seguinte que eles chegam, ou
ficar um tempo se Hartfast ofereceu-lhes hospitalidade.
MAGRIC O caçador
Alto, bonito e de boa fala para um Homens da Floresta, é
dito que há sangue élfico na família de Magric. Ele mora
sozinho, caçando nos vales do Rio de Lis. Ele vem para o
Salão da Montanha a cada mês ou mais para o comércio.
Ele fala com facilidade, ri com facilidade, e tem interesse
em todas as ações do mundo em geral. Durante o
acampamento, ele está sempre curioso sobre as terras e
as culturas das pessoas que viaja com ele. Ele é um guia
excepcionalmente habilidoso, e sabe muitas canções de
viagem que tornam as distâncias menores.
Secretamente, porém, Magric é um servo do inimigo. Ele
foi pego por patrulhas Orc nos pântanos dos Campos de
Lis que o prenderam no Chifre da Feitiçaria.
Lá, ele foi ameaçado de tortura, e ele comprou a sua
liberdade ao concordar em agir como espião do inimigo.
Ele justifica essa traição a si mesmo, alegando que ele
não tinha escolha, e que ele fez o que tinha que fazer para
sobreviver.
Jogando com Magric
Brinque e converse com os companheiros. Tente
dizer exatamente o que você acha que os jogadores
querem ouvir. Sutilmente incentive a comitiva a não
se preocupar e confiar na sua orientação. Esfregue
os pulsos de vez em quando, como se lembrando das
marcas deixadas por correntes.
Viajando com Magric
Quando a comitiva está viajando para o sul com Magric,
se algum companheiro é curioso sobre as motivações e
as conversas de Magric ou observa o guia por algum
tempo, peça um teste de Intuição (NA 16). Se for bem
sucedido, o personagem percebe que há algo estranho
sobre o comportamento de Magric, e que, enquanto ele
sabe exatamente para onde está indo, ele está fingindo
ser inseguro sobre o seu curso.
A menos que a comitiva desafie Magric antes que isso
aconteça, ele volta para a comitiva na parte V.
- PARTE IV -
A PASSAGEM dos pântanos
A viagem ao sul do Salão da Montanha para o Chifre da
Feitiçaria é uma tarefa difícil, já que a comitiva não sabe
exatamente onde a fortaleza se encontra. A viagem é
mais fácil se a comitiva tem Magric orientando-os.
A VIAGEM
A primeira etapa da viagem leva os companheiros do
Salão da Montanha até o Rio de Lis. Na segunda etapa de
sua viagem, os aventureiros entram nos pântanos dos
Campos de Lis, em busca do Chifre da Feitiçaria.
• Na primeira etapa da viagem, a comitiva contorna o
sopé das montanhas por quase 60 quilômetros ao sul,
em seguida, dirige a leste por mais 45 quilômetros ao
longo do rio Lis. Leva cinco dias e requer um teste de
fadiga.
• Uma vez dentro do Campos de Lis, a comitiva deve
marchar ao longo de 30 quilômetros de terreno
pantanoso.
A viagem é desconfortável e leva três dias e mais um teste
de fadiga.
Planejamento da Rota
Como antes, os companheiros podem rolar testes
de Conhecimento para planejar sua viagem com
antecedência. Se os companheiros deixam Magric guiá-
los, todos os companheiros desfrutam de um bônus livre
Atributo em seus testes de conhecimento.
Do salão da Montanha até os
Campos de Lis
Viajar ao longo de planícies e vales é bastante
fácil, embora os picos lancem longas sombras sobre a
terra. Nos meses mais quentes do ano, grandes canteiros
de íris e juncos floridos lotam as margens do Rio Lis.
 Dentro dos Campos de Lis
Os Campos de Lis não são os piores pântano
Terra-média - estes não são os Pântanos Mortos os
Pântanos Compridos ao sul da Cidade do Lago. Mas seu
terreno emaranhado pode ser confuso, os erros de uma
comitiva indo de outeiro para o outro e as névoas
espessas que se elevam do pântano pode transformar o
caminho dos viajantes, mas existem alguns perigos
mortais aqui ... pelo menos em torno do Chifre da
Feitiçaria.

Sugestões de Perigos
Seguem sugestões para configurar um ou mais episódios
específicos de perigo.

Monstros (Vigia)
Goblins e Wargs assombram estas terras. A comitiva
pode se deparar com tais criaturas, ou mesmo um Troll
ou dois se eles são muito azarados.

Perigosos da terra (Guia)

Perto do rio, entre os juncos possuem manchas barrentas
do terreno cheio de buracos onde um viajante desavisado
Sugestões de Perigos
pode torcer o tornozelo ou quebrar um pé. O guia pode
Os perigos potenciais nos pântanos poderiam incluir o
apontar para a comitiva com um teste de viagem, caso
seguinte:
contrário, um dos membros da comitiva fere o pé,
atrasando a comitiva por mais um dia.
Trecho Traiçoeiro (qualquer companheiro)
Um dos companheiros deve fazer um teste de Atletismo
O Rio de Lis (todos os Companheiros)
para evitar tropeçar durante a travessia de um trecho de
O rio é espesso com peixes e flores douradas, mas é
ervas daninhas que se agarram. Se ele falhar, ele cai em
rápido e traiçoeiro se você tentar nadar no lugar errado.
uma toca de cobra e uma das cobras ataca ele,
Cruzar o rio precisa de um teste de Atletismo.
enterrando suas presas venenosas em sua perna. Este
veneno não é fatal, mas é extremamente dolorosa. O
personagem é envenenado (ver página 144 do Livro do
Aventureiro) pelos próximos três dias, ou até que ele
receba um teste cura bem sucedida. Só pode ser feito uma
tentativa de Cura; um sucesso reduz o tempo que a vítima
está envenenada por um dia, um sucesso maior por dois
dias, e um extraordinário significa que ele está
completamente curado.
Perdidos na Névia (Caçador ou Batedor)
Um companheiro se separa do resto, e deve fazer um teste
de Exploração para encontrar o resto da comitiva. Se o
teste falhar, o companheiro está perdido pelo resto do
dia, e pode tentar encontrar a comitiva novamente no dia
seguinte.
Atrás do CHIFRE DA FEITIÇARIA
Para chegar ao seu destino, a comitiva deve procurar os
pântanos. Se eles estão por conta própria, seus caçadores
e vigias estão autorizados a fazer dois testes cada por dia
(usando Caça, Exploração ou Investigação): a aferição da
área pode ser tratada como uma ação prolongada:
quando os companheiros acumularem seis testes bem
sucedidos, eles atingem o Chifre da Feitiçaria.
Para animar a busca, um teste particularmente bom
pode render uma pista significativa e garantir a comitiva
que eles estão no caminho certo. Possíveis pistas
incluem:
• Um caminho bem trilhado: A trilha segue o seu
caminho entre os grandes juncos e emaranhado de
terreno pantanoso. Parece ter sido usado recentemente.
• Uma visão sinistra: Os companheiros vislumbram a
distância uma colina rochosa escura. Eles conseguem
caminhar em sua direção por um tempo, e depois o perde
com a aparição de um nevoeiro, o que acontece várias
vezes, aparentemente dando aos companheiros um
sentimento desagradável que as histórias sobre o Chifre
da Feitiçaria se movimentar pode ser verdade.
• Acampamento Orc: os aventureiros descobrem sinais
de que Orcs recentemente acamparam na área; ossos
mastigados e restos descartados de lixo, a grama alta foi
brutalmente pisoteada e pequenas árvores e plantas
cortado em pedaços, sem motivo aparente.
Se a comitiva é orientada por Magric, ele os leva direto
para a fortaleza. Outra possibilidade é fazer os
companheiros tropeçarem em um escravo que escapou
de seus captores... (Veja o próximo capítulo: Escravo &
Caçadores).
- PARTE V -
Escravo & Caçadores
Como a comitiva faz o seu caminho através dos
pântanos, faça com que os Vigias testem Atenção. Se for
bem sucedido, a comitiva ouve o som de vários inimigos
através do pântano, e o uivo selvagem de Wargs. Um
bando de Orcs está caindo sobre a comitiva!
• Se a comitiva estiver viajando com Magric, então
qualquer companheiro que obteve um sucesso maior
também pode fazer uma jogada de Intuição, se bem
sucedido, ele percebe que Magric empalideceu quando
ouviu os Orcs e foi sorrateiramente de volta à parte
traseira da comitiva.
Os Orcs estarão aqui em momentos - se os companheiros
quiserem preparar para emboscada, eles podem fazer
suas jogadas com NA 12, pois os Orcs não estão
esperando ser atacados (ver emboscar inimigos na
página 43 do Livro do Mestre).
A LUTA nos pântanos
Uma única figura tropeça através dos salgueiros. É um
homem, um homem do norte por sua aparência, vestido
em trapos e, obviamente, em grande angústia. Suas
mãos estão algemadas. Seu rosto é magro, como se
tivesse passado meses de fome, e ele está cheio de
cicatrizes de chicotadas e espancamentos. Os Orcs e seus
lobos estão em seus calcanhares.
• Assim que aparece o Homem do Norte, se Magric está
com a comitiva, ele salta e corre em direção ao Orcs
gritando "Emboscada! Emboscada!” Sua traição elimina
qualquer chance da comitiva surpreender o inimigo, e
também tira qualquer benefício devido às vantagens de
combate.
Há um soldado Orc por companheiro, além de um Uruk
Negro e um par de lobos selvagens. Se Magric estiver
presente, então a comitiva deve também lidar com seu
companheiro traiçoeiro. Os Orcs estavam à espera de
estar lidando com um escravo fugido solitário, não um
grupo de aventureiros valentes, por isso eles são
surpreendidos quando a batalha começa. O Uruk ruge
comandos para os soldados, ordenando-lhes para
capturar a comitiva e não temer "um grupo de
agricultores e larvas!”
Complicações
O chão lamacento é um mau lugar para lutar. Todos os
companheiros são considerados moderadamente
prejudicados ao atacar, o que significa que todo teste de
ataque tem NA modificado em +2. O inimigo não é
afetado, pois eles gastaram uma quantidade
considerável de tempo nos pântanos.
Eventos do Combate
O Mestre deve ler e considerar a aplicação dos seguintes
eventos de batalha em momentos apropriados.
O Chifre-Orc
Se o Uruk ou metade dos soldados Orcs são mortos, um
dos Orcs passa sua rodada tocando o chifre loucamente.
• Use habilidade Ocupação do Orc Soldado: se o Orc
recebe um sucesso maior ou um resultado Olho de
Sauron, em seguida, um outro grupo de Orcs ouve seu
chamado. Este segundo grupo de Orcs, idêntico em
número ao primeiro, chega dentro de seis rodadas de
combate.
Ato de desespero
O escravo fugido salta de pé e envolve suas algemas ao
redor do pescoço de um dos soldados Orc.
• O Orc estrangulado despenca no chão lamacento,
morto.
Covardia de Magric
Se os Orcs estão perdendo, então Magric foge da batalha,
no sentido norte. Ele conhece muito bem os pântanos, e
pode escapar da comitiva. Ele deve retornar na Parte VIII
desta aventura.
Após a luta
Uma vez que os Orcs são derrotados, a comitiva pode
cuidar de suas feridas e as feridas do prisioneiro que
escapou. O escravo se apresenta como Walar, um
Lenhador. Ele conta sua história desesperadamente,
como se tentasse compensar meses de isolamento em um
minuto de companheirismo.
Ele reconheceu Magric no momento em que o viu, pois
era Magric que o traiu também – o caçador disse à Walar
que tinha encontrado um esconderijo de tesouro no
pântano, e que ele precisava da ajuda de Walar para
recuperá-lo. A dupla entrounos pântanos, e Magric o
entregou para os Orcs. Durante longos meses ele sofreu
como um escravo dos Orcs no Chifre da Feitiçaria. A
fortaleza não está longe. Questões prováveis para Walar
estão listados abaixo, juntamente com suas respostas.
O que você estava fazendo lá?
"Eles nos fizeram reparar as muralhas do forte, e
trabalhar na forja, a fabricação de armas para os
Orcs. Eles nos chicoteavam sem razão, nós éramos
torturados ... eles nos fizeram sofrer por esporte!"
Quantos orcs estavam lá? O que mais vive lá?
"Eu não sei quantas Orcs havia. Um grande
número. Havia homens, também, mas não
muitos. E no templo ... havia algo mais, algo
horrível. É ... era uma sombra vigilante. Ele nos
odeia. Ele se agradou de nosso tormento".
Templo?
"No lado norte da rocha, há um prédio de pedra.
Eles nunca vão além de suas portas, mas eu ouvi
sussurros de dentro. Mortos habitam lá, tenho
certeza disso! Eu não sei o mal que eles causam lá,
mas ... por favor, não, não me faça lembrar!"
Como você escapou?
"Quando eu estava consertando uma das paredes
laterais, vi que havia um caminho de cabras
estreito ao lado da rocha, do outro lado da estrada
principal. Esperei por semanas até que eu tive a
minha chance. Dois dos Orcs começaram a
discutir sobre algum assunto mesquinho, e
enquanto eles brigavam, eu pulei o muro e desci
do penhasco. Eu quase caí, mas a sorte estava
comigo, e cheguei ao final vivo. Uma sentinela me
viu, e eu fugi, e eles têm estado em meus
calcanhares desde então."
Walar está muito fraco e exausto para acompanhar os
personagens até o Chifre da Feitiçaria. Se eles libertá-lo
de suas correntes (usando Ofício), então ele vai esperar
por eles nos pântanos e voltar com eles para o Salão da
Montanha.
- PARTE VI -
POR caminhos secretos
Seguindo as instruções do Walar, a comitiva viaja
através dos pântanos até a rocha negra do Chifre da
Feitiçaria aparecer por entre a névoa. A rocha sobe mais
de 50 metros acima da planície pantanosa. Tufos de
grama verde crescem a partir de pequenas saliências e
fissuras no penhasco negro, mas a pedra é quase pura
em alguns lugares. Escalar é extremamente difícil. No
topo da rocha, a comitiva pode ver um muro baixo
circundando vários edifícios com um templo medonho
de pedra negra entre eles: uma luz verde fraca atravessa
as janelas estreitas do templo.
Chifre da Feitiçaria
Mais de dois mil anos atrás, Isildur foi emboscado por
Orcs e morto nos Campos de Lis. O Um Anel - Ruína de
Isildur - escorregou de seu dedo e se perdeu nas águas do
Rio Grande. Quando o inimigo veio para Dol Guldur, ele
enviou seus escravos para procurar nos pântanos e no rio
em busca de sinais do Anel. O inimigo se alojou no Chifre
da Feitiçaria como um de seus postos avançados e torres
de observação.
Quando Gandalf entrou em Dol Guldur, pela primeira
vez no ano de 2063, o inimigo fugiu diante dele, e os seus
servos se dispersaram. O Chifre da Feitiçaria foi
abandonado e permaneceu vazio por muitos longos
anos. Foi reparado e reocupado apenas séculos mais
tarde, quando a busca pelo Um Anel foi retomada.
Quando o Conselho Branco atacou Dol Guldur e o
Necromante foi novamente forçado a recuar, um assecla
do Inimigo, o espírito conhecido como o Rei Enforcado
fugiu para o Chifre da Feitiçaria e agora mora lá.
Os comandos do Rei Enforcado possuem mais de duas
centenas de Orcs, e pode exigir serviços dos Orcs das
Montanhas Sombrias, quando necessário. Os homens
maus que viveram em Dol Guldur e adoram as trevas têm
seguido o espírito para o exílio. Outros horrores dormem
debaixo do Chifre da Feitiçaria, aguardando chamada
seu verdadeiro mestre.
1. A estrada: A abordagem mais fácil para o forte em
cima do Chifre da Feitiçaria é este caminho estreito que
margeia toda a face sul da rocha. Em alguns lugares, o
caminho é tão estreito que apenas um único viajante
pode passar, e é impossível escalá-lo sem ser visto a
partir da Entrada acima.
2. Entrada: Esta fortificação em ruínas controla a
principal abordagem ao forte. A estrada termina em uma
ponte levadiça de ferro que é controlada de dentro da
guarita. Fendas de flechas e buracos permitem que
aqueles dentro da fortificação disparem uma chuva de
flechas para baixo sobre os atacantes. Há uma dúzia de
Orcs na portaria.
3. Muralhas: As paredes baixas não possuem mais do
que 3 metros de altura em seu ponto mais alto, mas eles
correm até contra a borda do penhasco, para dissuadir
aqueles que poderiam tentar escalar a rocha.
4. Quartel orc: Este edifício longo é um antro para os
guerreiros Orcs que moram aqui. O prédio fede como
estrume e é iluminado apenas por velas de cheiro
desagradável. A qualquer momento, existem mais de
vinte Orcs aqui ou no pátio exterior. Seus capatazes
mantêm os Orcs no trabalho, chicoteando os escravos ou
exercitando para a batalha.
5. Armazéns: Estes contêm suprimentos saqueados dos
locais circundantes. Os armazéns são construções
simples de madeira, não de pedra.
6. Ferraria: Esta oficina está trabalhando dia e noite,
produzindo armas para os Orcs.
7. Toca de Wargs: Os lobos sedentos de sangue são
mantidos aqui, cuidado por escravos e alimentados com
escravos.
8. Alojamento: O alojamento é apenas parcialmente
intacto, e todo o andar superior está desmoronando e
inabitável. O piso inferior é usado para abrigar os servos
humanos do espírito, assim como o capitão Orc-Ghor
(veja o quadro).
9. Templo: ver “A sombra no templo”, abaixo.
10. Covas: Os escravos são mantidos nesta prisão
subterrânea, escavada na superfície superior da rocha.
Eles têm pouco abrigo do tempo - em vez de um teto, eles
têm apenas uma grade de ferro.

11. Entrada para Cripta: Esta cripta leva por túneis sob a
rocha. O que se esconde lá é um mistério.

12. Caminho Secreto: Este é o caminho secreto

descoberto por Walar. Utilizar o caminho permite que os
membros da comitiva escalem a rocha e entrem no forte
em segredo.

Ghor, O Pilhador
"... Um enorme Chefe-Orc, quase como um alto homem,
vestido em armadura preta da cabeça aos pés, saltou
para a câmara..."

Ghor foi criado nas Montanhas Sombrias, a oeste de

Mordor, no sul distante. Ele veio para o norte para servir
o Necromante. Quando Dol Guldur caiu, ele reuniu um
grupo de Orcs fortes e foi pilhando através da Floresta
das Trevas, caçando e matando até que os Elfos os
emboscaram, e só Ghor sobreviveu.
Sozinho, ele vagou sem rumo, caçando Homens da
Floresta por sua carne. No ano passado, ele ouviu um
chamado e encontrou seu caminho até o Chifre da
Feitiçaria. Aqui, ele levantou-se rapidamente para se
tornar capitão do forte (o capitão anterior, ele jogou pela
muralha).
Ele é forte, orgulhoso, no auge de sua força, com um elmo
de ferro que carrega o sinal do Olho Vermelho. Ninguém
rivaliza com ele, e agora que Bolg, filho de Azog está
morto, deve ser Ghor, filho de Ghash que governará o
Norte!
ROUBO
Nem mesmo um dos Senhores Elfos poderia invadir o
Chifre da Feitiçaria sozinho e viver para contar, e os
companheiros ainda não são heróis lendários. Eles
precisam de discrição e sigilo, e não força. Radagast deu-
lhes a missão de descobrir que mal se escondia nos
Campos de Lis, e a resposta a essa pergunta está dentro
do templo escuro no topo da rocha.
O ideal é que a comitiva consiga essa resposta ouvindo o
espírito no Templo. No entanto, é possível que a
espionagem da comitiva seja vista antes. Quando a
comitiva é descoberta, eles devem fugir ou morrer -
passar para “Fujam, seus tolos!
Cruzando os Pântanos
O primeiro passo é atravessar o pântano até o pé da
rocha sem ser visto. Isso exige um teste de Furtividade (ou
três testes de Furtividade com NA 10, se a comitiva
preferir a rastejar lentamente), se o teste falhar, então é
permitido ao companheiro um teste de Atenção para
detectar o perigo e procurar por cobertura.

Escalar os penhascos
Escalar as falésias requer Atletismo. A maior parte da
face do penhasco é uma escalada assustadora (NA 20),
mas o caminho secreto descrito por Walar é
simplesmente difícil (NA 16). Companheiros que não se
atrevem a subir rapidamente pode se aproximar do
caminho de cabras com cautela, transformando a
tentativa em uma ação prolongada que requer três testes
de atletismo no NA 14.
Queda
Falhar em uma jogada de Atletismo enquanto escala
significa que o companheiro escorrega e cai. Se isso
acontecer, role o dado de Proeza e leia o resultado
abaixo.
• Olho: O companheiro cai do penhasco de seu ponto
mais alto e cai para a morte! A menos que o aventureiro
estava escalando sozinho, outro companheiro pode
tentar pegá-lo com outro teste de Atletismo.
• 1-10: O companheiro escorrega e desliza e perde um
número de pontos de resistência igual ao dobro do
resultado no dado.
• Runa: A sorte sorri para o aventureiro, e ele se agarra
em uma raiz antes de cair.
Esgueirando através da Fortaleza
Uma vez que o ladrão chega ao topo do penhasco e passa
por cima do muro, ele pode explorar o Chifre da
Feitiçaria. Mover-se de um prédio a outro requer um teste
de Furtividade, com a NA variando de 12 a 18
dependendo da distância e das circunstâncias.
A SOMBRA NO TEMPLO
A fortaleza do Chifre da Feitiçaria é grosseiramente
construído, criado por Orcs e seus escravos. É funcional,
mas o vento assobia através de lacunas nas pedras, e os
edifícios se inclinam e gangorram. O templo, porém, foi
construída por servos do inimigo. Eles cortaram a pedra
negra do Chifre da Feitiçaria com astúcia perversa e
levantaram uma basílica triste, à maneira de sua terra
natal.
As paredes pretas são desprovidos de decorações ou
estátuas, mas a sua superfície é polida como um espelho
e reflete de volta imagens torcidas. Muitas janelas
estreitas e altas se abrem ao longo das paredes, deixando
escapar uma luminescência esverdeada.
Entrando no Templo
As pesadas portas do templo são altas e forjadas de
bronze verde, mas eles abrem facilmente quando
empurrado para dentro.
Assim que cruzar o limiar, os companheiros estão quase
congelados de medo, e pode entrar só com grande
esforço: se a comitiva obteve qualquer ajuda mágica de
Radagast no início da aventura, há uma chance de que o
que está dentro do templo tome conhecimento do poder
concedido a eles e tente dissipá-lo.
• Um companheiro (um único com a classificação mais
elevada de Sabedoria) deve fazer um teste contra uma
dificuldade difícil (NA 16) para cada feitiço colocado
sobre a comitiva. O teste é feito usando o Dado de Proeza
e um número de Dados de Sucesso igual ao número atual
de Pontos de Sociedade disponível para a comitiva.
• Se um teste é bem sucedido, o feitiço resiste e o poder
nele permanece oculto.
• Se o teste falhar, o feitiço é quebrado e a comitiva sente
a benevolência do mago deixá-los: todos os
companheiros perdem um Ponto de Sociedade, e
presença da comitiva é notada.
• Finalmente, se o teste falhar e o Dado de Proeza
produziu um resultado com Olho de Sauron, não só o
feitiço é quebrado e a comitiva perde um Ponto de
Sociedade, mas todos os companheiros estão assustados
e são considerados Exaustos durante o tempo que eles
permanecem dentro do templo .
O Sacrário
Dentro do templo, muitos pilares de pedra negra firmam
o telhado. Ao entrar, os companheiros veem que a luz
indecorosa origina a partir da extremidade mais
distante, onde um caixão fortemente esculpido com um
lado aberto encontra-se contra a parede de um pequeno
santuário, aparentemente, feita de madeira dourada
reforçado com barras de ferro. O caixão aberto mostra
uma corrente de grandes dimensões, cada elo de metal
negro possui o tamanho de uma cabeça humana. A
luminescência parece irradiar a partir da própria
corrente.
 guerrear. Eles dizem que não vieram do sul para se sentar
e esperar em seus buracos. Eles querem matar!"
Lockmand
Um comerciante e traficante de artefatos
O ser humano argumenta que eles não estão prontos.
estranhos e curiosidades, Lockmand originalmente
"Precisamos de mais tempo. A Corrente é inútil para nós,
vem de Esgaroth, onde ele foi um dos colaboradores
a menos que dominemos seus segredos. Temos que
mais próximos do mestre anterior. Quando o velho
esperar nossa hora, até que possamos atacar com a
mestre fugiu, Lockmand decidiu que seus negócios
maior arma em toda a Terra-média."
no sul de repente precisavam de atenção urgente, e
ele deixou a Cidade do Lago com pressa. Ele não foi
O cadáver se mexe e sussurra, e cada palavra provoca
visto no norte por vários anos.
um arrepio ao longo da espinha dos companheiros.
Ele se imagina espirituoso, urbano e
"Envie mensagem para as tribos da montanha. Eles vão
sofisticado, e em suas fantasias ele muito se
esperar, ou eles vão morrer com o resto do Norte.
convenceu de que a moralidade é uma coisa para os
Duplique as suas patrulhas. Se formos descobertos, tudo
homens simples. Ele fala de "alianças de
pode ser perdido."
conveniência", de "contratos e tratados e
entendimentos", e acredita que, ajudando o inimigo
O Orc e o homem ajoelham-se diante do cadáver, em
que ele vai trazer uma grande novidade para o
seguida, partem. Testes de Furtividade são novamente
Norte. Lockmand desempenha pequena parte nesta
necessários para evitarem ser detectados.
aventura, mas a comitiva vai encontrá-lo novamente
no “A travessia do Celduin”. É muito importante que
os heróis tenham um vislumbre de sua aparência,
para que não o reconheçam quando se encontrarem
em Valle.

Banhada pelo brilho verde duas figuras - um é um ser

humano (Lockmand), o outro é o capitão Orc-Ghor,
podem ser vistos. Eles estão em uma conversa profunda,
mas a voz rouca do Orc é mantida em um sussurro. Entre
eles, deitado no chão, um cadáver murcho e antigo, com
a pele pálida que contorna seus ossos. Está vestido com
um manto negro, com a cabeça imóvel e inexpressiva. A
voz rouca e assustadora emerge da boca do cadáver, pois
o espírito fala através delas. Explorando o Templo
Uma vez Lockmand e o Orc saem, os companheiros
• Os companheiros estão muito longe para ouvir a podem querer olhar ao redor. O templo está vazio, exceto
conversa, então eles devem deslocar para mais perto pelo caixão dourado contendo a corrente e o cadáver
para entender a conversa. Isso exige um teste de seco esparramado na frente dele.
Furtividade. Se for bem sucedido, eles pegam algumas
palavras da conversa entre os três. Mesmo à distância, os companheiros notam que o brilho
que animou as órbitas do cadáver parece ter sido extinto.
A Conversa Nenhuma voz emerge de seus lábios, e agora ele aparece
O homem, o Orc e o espírito estão planejando seus como nada mais do que os restos dissecados de um
movimentos futuros. homem.

O Orc insiste que eles precisam se mover, mais cedo ou

mais tarde. "Os vermes da montanha querem saquear e
Se eles não se sentirem confiantes, os companheiros
podem se aproximar do caixão utilizando testes de
Furtividade, como acima.
Alternativamente, um personagem pode usar
Investigação para observar os detalhes na escuridão.
Olhar para o caixão e o seu conteúdo a partir de qualquer
distância é desconfortável, e faz com que o observador se
sinta com um aperto no peito, como se laços invisíveis
estivessem fechando em torno dele.
• Se alguém chega perto o suficiente para tocar a
corrente, eles ganham 1 ponto Sombra. A corrente é
muito grande e pesado para ser roubado.
Descobertos!
Se por alguma grande sorte a comitiva tem conseguido
evitar a detecção até agora, então o espírito percebe os
intrusos e levanta o alarme. Os assaltantes são
surpreendidos quando uma figura sombria desliza em
direção a eles. Qualquer um na comitiva que viu o
espírito em “Aqueles que não permanecem mais” o
reconhece como o mesmo horror. O espírito assobia uma
palavra na Língua Negra de Mordor, em seguida,
desaparece. Um momento depois, os orcs sopram eus
chifres de alarme.
A Corrente de Thangorodrim
A corrente no interior do templo é uma relíquia de
grande poder. Ele foi forjado nos Dias Antigos pelos
poderes das trevas do mundo, e foi usado para
escravizar orgulhosos dragões rebeldes. Quando
colocado em torno de uma criatura, a corrente retira
da criatura todo o livre arbítrio e os obriga a servir o
dono da corrente. Ela foi levada para o extremo
norte por homens maus na Segunda Era, e
descansou nos túneis sob o Monte Gram por muitos
séculos. Quando o Necromante alegou Dol Guldur
como seu novo santuário, a corrente foi levada para
lá e entregue para o Rei Enforcado a manter, embora
o Necromante mantivesse o domínio do artefato.
Escravos particularmente problemáticos foram
submetidos à mercê da corrente.
Quando Dol Guldur foi atacada pelo
Conselho Branco, o Rei Enforcado mudou-se para o
Chifre da Feitiçaria com a corrente, para que ele
pudesse estudá-la e dominá-la totalmente.
- PARTE VII -
Fujam, seus tolos!
Uma vez que a comitiva é descoberta, eles devem
escapar. A fuga do Chifre da Feitiçaria é perigosa - a
comitiva deve descer o rochedo de novo, ou então lutar,
abrindo seu caminho através do pátio e para fora. Se a
comitiva parar, eles serão superados. Sua única
esperança reside na discrição e rapidez.
Descer a ROCHA
É mais fácil descer do que subir. Os companheiros só
precisam passar por um teste de Atletismo em NA 14. Os
orcs disparam flechas nos intrusos que escapam, por isso
quanto mais tempo a comitiva se agarrar à parede,
estarão submetidos a mais ataques (eles estarão sujeitos
a uma flecha a cada vez que parar desnecessariamente).
Quando a comitiva escapar da sombra do Chifre da
Feitiçaria, eles ouvem Orcs gritando comandos acima.
"Encontre-os! Mate-os! Não há escapatória!" A ponte
levadiça é aberta, e brigadas de Orcs marcham adiante.
A comitiva é a presa em uma caçada sangrenta.
A VIAGEM
A comitiva está a 135 quilômetros de distância do Salão
da Montanha, através dos pântanos e brejos dos Campos
de Lis e no sopé das Montanhas Sombrias.
• Com base nas regras de viagem de costume, a viagem
de volta para o Salão da Montanha requer oito dias de
marcha e dois testes de fadiga.
Como apresentado pela primeira vez na aventura
“Assassinato e Mau Agouro” Os companheiros também
podem realizar uma marcha forçada.
• Se eles empreenderem uma marcha forçada, a viagem
de volta vai demorar quatro dias, mas requer dois testes
de Atletismo, além dos dois testes de fadiga.
Num sucesso, a Fadiga sobe um ponto, dois pontos em
um fracasso, e permanece inalterado em um sucesso
maior ou extraordinário.
• Na medida em que a perseguição é feita, aumente em em um sucesso maior, e três em um sucesso
dois pontos a Vantagem da comitiva se estão em marcha extraordinário.
forçada.
Se algum dos testes descritos acima falhar, o Mestre
reduz a Vantagem da comitiva, um para cada teste falho.
Outras rotas?
Se qualquer um dos testes produzir um resultado com
Enquanto o Salão da Montanha é o refúgio mais
Olho de Sauron, a comitiva deixa um rastro ou se perde:
próximo dos Campos de Lis, a comitiva pode decidir
role um dado de Sucesso e reduza o resultado da
ir para Rhosgobel ou algum outro destino, ou tentar
pontuação de Vantagem.
levar os Orcs para longe do Salão da Montanha. Se
os jogadores escolhem isso, então adapte a viagem
Alcançado!
para novo destino da comitiva.
Se a Vantagem é reduzida a zero (ou menos), então, a
comitiva é alcançada por batedores orcs. Eles têm uma
última chance para se esconder desses perseguidores, ou
Caçada! serão emboscados.
A comitiva é perseguida por Orcs do Chifre da Feitiçaria.
Para lidar com a caçada, o mestre deve manter o controle
• Se tiverem sucesso, sua classificação Vantagem é
de Vantagem da comitiva, que mede o quão perto os Orcs
restaurada para um valor de um. Se eles falharem, um
estão em seu caminho. No início da caçada, a Vantagem
batedor inimigo vê a comitiva e relata para o corpo
começa em um valor igual ao maior valor de Viagem da
principal dos perseguidores (ver Pegos na Clareira,
Comitiva.
abaixo).

• Esta classificação diminui sempre que os

Pegos na Clareira
companheiros falharem em um teste feito para resolver a
Se a comitiva tiver sido alcançada por caçadores de Ghor,
jornada: ou um teste de Viagem, um teste de Atletismo
eles têm várias opções, a maioria delas desagradável.
para fazer uma marcha forçada, ou outro teste, conforme
exigido por um episódio de perigo, por exemplo.
Suporte e luta
A comitiva está maciçamente em menor número, mas
Se a classificação de Vantagem é reduzida a zero, em
eles poderiam tentar lutar. Eles enfrentam cerca de
seguida, a comitiva é alcançada pelos seus perseguidores
cinquenta Orcs, principalmente Orcs Soldados e Snagas,
(ver Alcançado! Abaixo). Se a comitiva chegar ao seu
liderados pelo próprio Ghor. A comitiva deve encontrar
destino antes que isso aconteça, então eles estão a salvo
um lugar como um estreito desfiladeiro ou afloramento
dos Orcs.
rochoso que eles possam se defender sem que combatam
todos os Orcs ao mesmo tempo.
Distância dos perseguidores
No início da perseguição, a distância entre a comitiva e
Eu vou mantê-los fora
seus perseguidores é bastante pequena. A comitiva pode
Um ou dois membros da comitiva poderia fazer uma
aumentar a sua Vantagem ao tentar o seguinte:
última resistência heroica, sacrificando suas próprias
vidas lutando contra a horda orc, enquanto o resto foge.
• Esconder seus rastros (Caçador): Isto requer um teste
A Vantagem dos sobreviventes é aumentada em 3, mais
de Caça contra NA 16. Cada caçador da comitiva pode
um por Orc morto pelos defensores.
fazer um teste de uma vez por toda a viagem. A comitiva
ganha um em Vantagem em um sucesso, dois em um
Ajuda Improvável
sucesso maior, e três em um sucesso extraordinário.
Os companheiros podem ser capazes de recorrer a
• Tomar caminhos inesperados (Batedor): Isto requer um
aliados improváveis para ajudá-los a escapar, como o
teste Exploração contra NA 16. Cada batedor da comitiva
Rei das Águias, se eles ganharam seu respeito em
pode fazer um teste uma vez por toda a viagem. A
“Aqueles que não permanecerem mais”. Aliados podem
comitiva ganha um em Vantagem em um sucesso, dois
tanto aumentar a Vantagem da comitiva, ou acabar com
a perseguição prematuramente.
CHEGADA AO Salão
Quando a comitiva voltar ao Salão da Montanha, eles
encontram uma dúzia de arqueiros do outro lado da
ponte estreita. Eles estão sob o comando do Beranald, o
porteiro. Um momento depois, Hartfast chega para falar
com a comitiva. O guia Magric traidor está ao lado de
Hartfast.
O chefe desafia a comitiva: "Você não são bem-vindo
aqui. Magric nos contou sobre como vocês tentaram
assassiná-lo nos pântanos. Vocês são bandidos e amigo
dos Orcs! Se eu ver vocês de novo, eu os matarei. Partam
agora e nunca mais voltem!"
A comitiva deve se defender . Isso exige um teste de
Assombro ou Persuasão, embora Inspiração também
possa ajudar. A NA para este teste começa com 16, com
as seguintes alterações:
• -2 se Walar está com a comitiva;
• -2 se a comitiva se deu bem com Hartfast, ou -4 se
deixaram o Salão da Montanha como amigos (se foram
mostrados ao Chifre de Alarme);
• -2 se a comitiva está claramente ferida após batalhas
com Orcs;
• - Prestígio de qualquer Homem da Floresta na comitiva;
• + 2 se não houver Homens da Floresta ou Beornings na
comitiva;
Traição!
Se a comitiva for bem-sucedida no teste e instilar
algumas dúvidas na mente de Hartfast, em seguida, uma
lâmina aparece na mão de Magric e ele tenta esfaquear
o chefe: se os companheiros não esperavam algo assim,
então Magric é capaz de ferir Hartfast gravemente, antes
de mergulhar no rio. Se nenhum companheiro o recebeu
com uma lança ou arco apontado, ele rapidamente
desaparece no rio enquanto os homens da floresta
enviam flechas nas águas turbulentas. Se a tentativa de
Magric assassinar Hartfast é frustrada e o traidor ainda
está vivo, o chefe do Salão da Montanha vira para ele
com fúria fria.
"Como pode levar muitos dos do meu povo à
escravidão? Há quanto tempo você se uniu aos
meus inimigos? Maldito seja! Se for ouro que você
quer, então o ouro que você terá! Leve-o para a
parte mais profunda da mina de ouro e prenda-o
em um túnel lateral. Deixe o traidor viver na
mesma escuridão como seus amigos Orcs! "
Se a comitiva não ganhou de volta a confiança de
Hartfast, é recusada a entrada dos companheiros no
Salão da Montanha, e devem enfrentar os Orcs sozinhos
- ver “Pego na Clareira” para obter orientações sobre
como lidar com o resultado infeliz.
ASSASSINOS no Salão
A comitiva encontra segurança no Salão da Montanha. A
estrutura é bem fortificada, e as tropas de Ghor não tem
a força para sitiá-lo. Homens da Floresta vigias detectam
a aproximação das tropas de Ghor ao Salão, e os orcs até
mesmo enviam alguns olheiros até o vale, mas os Orcs
voltam e parecem recuar para o sul até os pântanos ao
invés de arriscar um ataque ao salão. Hartfast está
satisfeito com isso, e convida a comitiva a permanecer
por alguns dias para que eles possam descansar e se
recuperar da longa perseguição. Ele os aloja em uma
casa perto do Mercado, e lhes permite manter suas
armas, em vez de deixá-los na casa do porteiro.
Sem o conhecimento da comitiva, Ghor viaja apenas
alguns quilômetros ao sul antes de virar para o oeste. Ele
se encontra com Goblins das Montanhas Sombrias, que
lhe mostram passagens subterrâneas secretas que se
conectam com as minas do Salão da Montanha.
Essas passagens são demasiado estreitas para todo o
exército de Ghor, mas são perfeitamente adequadas para
penetrar com um pequeno número de assassinos no
Salão da Montanha. Sua intenção é a de infiltrar-se no
Salão, encontrar a comitiva, e matá-los antes que eles
possam dizer o que eles descobriram.
Acordando durante a Noite
Em uma noite, peça testes de Atenção, a NA para este
teste é de 16, a menos que a comitiva mantenha um vigia,
mesmo que dormindo no corredor. Se algum teste for
bem sucedido, então eles são acordados pelo som de
vozes guturais fora de sua casa, e tem tempo para pegar
armas e armaduras. Se eles falharem, então o primeiro
aviso que eles recebem é quando os Orcs derrubam sua
porta, e a comitiva começa a luta sem armadura.
Os Assassinos
Os assassinos são guiados pelo próprio Ghor, ele é
acompanhado por dois soldados e dois Orc Snagas
(cujas suas narinas localizaram a morada dos
companheiros). Todos estão armados com lâminas
envenenadas.
na perícia Conhecimento para cumprimento desta tarefa.
O mestre pode exigir que o personagem faça testes de
várias habilidades (provavelmente Conhecimento,
Cortesia e Viagem) para ter acesso a segredos antigos.
Neste caso particular, o personagem aprende a história e
a natureza da Corrente de Thangorodrim, e como ele foi
capaz de escravizar as vontades dos outros.

• A comitiva deve sobreviver por seis rodadas de combate

antes da ajuda chegar. Depois de seis rodadas, os
homens da floresta vêm com Hartfast na liderança, e os
orcs são cercados e massacrados.

- Epílogo -
A SOMBRA DO FUTURO
Sobreviver ao ataque de Ghor traz esta aventura ao fim.
Depois de descansar no Salão da Montanha, a comitiva
pode levar a mensagem para Radagast em Rhosgobel do
que viram nos pântanos. O mago está profundamente
preocupado com a descrição do espírito e da Corrente.

Estranhamente, quando mais batedores são enviados

para vigiar o Chifre da Feitiçaria, eles encontram o forte
completamente deserto. O Rei Enforcado e os seus servos
desapareceram no pântano como se nunca tivesse
existido. Radagast especula que o inimigo não esperava
ser descoberto tão cedo, e retirou-se para algum outro
lugar de segurança. Ele teme que o inimigo ainda esteja
tramando contra os povos livres, e que o golpe vai cair
onde menos se espera...

FASE EM sOCIEDADE
Ou Rhosgobel ou O Salão da Montanha pode ser
transformado em um santuário pela comitiva. Há
também uma missão especial que pode ser feita depois
desta aventura:

Busca de respostas
Os personagens mergulham em livros de sabedoria, e
passam longas horas em conversa com o sábio. Ao longo
de muitas semanas de investigação, o personagem
descobre segredos relacionados a um tema obscuro. O
personagem deve ter pelo menos uma classificação de 1
 A travessia do
Celduin
• Quando: A comitiva pode realizar essa aventura em
qualquer ano a partir de 2946 em diante. A aventura
Escuridão nos Pântanos deve ter sido jogada primeiro. A
aventura começa nos últimos dias de novembro, quando
a cidade de Valle se prepara para o Encontro dos Cinco
Exércitos. Se a aventura se passa em 2946, então este é o
primeiro festival, realizado cinco anos depois da batalha
que dá o nome à celebração.
• Onde: A aventura acontece a leste da Floresta das
Trevas, em Valle e nas regiões ao sul da Cidade do lago.
• O quê: Um corvo traz a notícia de um exército se
aproximando da Travessia do Rio Corrente (ou Celduin
em Élfico), e a comitiva é enviada para o sul para segurar
os atacantes até que o Rei Bard possa reunir um exército.
• Por quê: A traição atingiu o coração de Valle, e um vilão
envenenou muitos dos melhores guerreiros do rei Bard
durante as festividades do Encontro dos Cinco Exércitos.
• Quem: A comitiva conhece e interage com o Rei Bard, o
Matador de Dragões, e enfrenta em batalha o espírito
cujas maquinações recentemente atormentaram as
Terras Ermas.
Fase de Aventura
Esta aventura é dividida em oito partes, levando a
comitiva da felicidade em Valle a uma batalha
desesperada pela travessia do Celduin.
PARTE I - O ENCONTRO DOS CINCO EXÉRCITOS
Aventureiros, guerreiros, viajantes e heróis de todo o
Norte se reúnem para a grande festa celebrando a vitória
na Batalha dos Cinco Exércitos. Os companheiros
chegam em Valle para as festividades, assim como um
certo Peregrino Cinzento...
PARTE II - UM PRÊMIO DE OURO
Um comerciante de Esgaroth oferece um prêmio para o
melhor guerreiro e melhor arqueiro em Valle, e quase
todos os combatentes da cidade entram no concurso. O
comerciante também promete que todo participante,
independentemente de quão bem eles se apresentem,
fará parte de um grande banquete. Os companheiros
podem ou não escolher entrar na competição.
PARTE III – UMA FESTA CATASTRÓFICA
O banquete está envenenado e a maioria dos soldados de
Valle está acometida de doenças! O comerciante tenta
fugir - a comitiva pode capturá-lo antes que ele escape em
um barco.
PARTE IV – NOTÍCIAS DO CORVO
Um corvo da montanha chega, trazendo notícias de um
exército que marcha contra o norte. Em breve atravessará
o Rio Corrente. Para ganhar tempo para o Reino e Cidade
do Lago montarem uma defesa, o Rei Bard chama todos
aqueles que ainda podem viajar e lutar para servir nesta
hora de necessidade.
PARTE V – A JORNADA PARA O SUL
A comitiva viaja para o sul para a travessia de Celduin,
reunindo homens do interior à medida que avançam.
PARTE VI - A CALMARIA ANTES DA TEMPESTADE
A comitiva chega à uma pequena aldeia e se prepara
para a batalha que está por vir.
PARTE VII - A BATALHA COMEÇA
O inimigo ataca a aldeia, tentando forçar o caminho
através do rio.
PARTE VIII - O ÚLTIMO DIA
Tendo repelido os primeiros atacantes, a comitiva tem
apenas mais algumas horas para resistir - mas eles estão
se agarrando à esperança de um tolo?

- Parte I -
O encontro dos cinco exércitos
A notícia espalhou-se pelo norte sobre a magnificência
das festividades realizadas em Valle no final do mês de
novembro. Há semanas, viajantes e comerciantes se
encaminham para a cidade. As estradas estão cheias de
pessoas de todo tipo, tanto locais quanto estranhos
estrangeiros. Os fazendeiros que nunca viajaram mais
longe do que Esgaroth dividem espaço com os Elfos da
Floresta das Trevas e os Anões que vieram de longe das
Colinas de Ferro ou mesmo das distantes Montanhas
Azuis; alguns visitantes vieram do norte de tão longe
quanto Dorwinion.
• Se a comitiva foi separada durante a Fase em Sociedade
mais recente, eles podem ter concordado em se reunir em
Valle. Metade dos Povos Livres das Terras Ermas estará
aqui. Personagens cujo patrono não esteja presente, ou
que sejam de posição excepcionalmente alta, podem ser
enviados como emissários oficiais para representar seu
povo.
CHEGADA EM VALLE
A cidade está cheia quando a comitiva chega. Um mar de
tendas campestres surgiu em torno do Portão dos
Comerciantes, e o Caminho Mercante (a estrada que leva
a Esgaroth) está lotada. Há uma atmosfera de festival na
cidade, uma alegria abundante que mistura a emoção da
festa com o final glorioso da época de colheita.
Vendedores ambulantes oferecem as bugigangas e doces
à comitiva enquanto atravessam as ruas lotadas.
Malabaristas e outros artistas divertem-se e dançam.
Cada hospedaria está cheia e música é ouvida por toda a
cidade.
• Se algum dos companheiros for de Valle, eles poderão
ficar com seus parentes ou em suas próprias casas. Os
visitantes têm dificuldade em encontrar um quarto; um
companheiro rico pode pagar um quarto em uma
pousada como a Rocha Bêbada, mas quase todos devem
acampar fora da cidade. Pode ser oferecido ao povo de
Valle com Prestígio 3 ou mais uma cama no Palácio Real.
A ROCHA BÊBADA
Esta foi uma das primeiras pousadas construídas em
Dale, e foi originalmente chamada de Nova
Estalagem. Um homem chamado Skelid
recentemente comprou e mudou o nome. A placa
pendurada do lado de fora representa a lendária
Pedra Arken acima de uma caneca de cerveja.
Muitos dos Anões da Montanha mais antigos
consideram isso desrespeitoso com a pedra
preciosa, mas isso não impediu que anões mais
jovens e selvagens molhem suas barbas com a
cerveja da pousada. Skelid é jovem e ambicioso, com
os dedos em muitas coisas em Valle, e às vezes ele
precisa de aventureiros discretos que não tenham
medo de um pouco de trabalho desonesto ou roubo.
O MERCADO
Os comerciantes vêm de longe para o grande mercado, o
maior do Norte em muitos anos. Valle é um reino jovem
e com moedas para gastar. A antiga Desolação de Smaug
floresceu e produziu riquezas atrás de riquezas. Os Anões
da Montanha Solitária obtêm a maior parte dos
benefícios dessa nova riqueza, pois os Bardings
contratam pedreiros e construtores e artesãos. O
mercado traz muitos outros tesouros e maravilhas para
Valle - roupas e joias da Cidade do Lago, couro e madeira
da Floresta das Trevas, vinho de Dorwinion, itens de
ferreiros das Colinas de Ferro.
Muitas das barracas oferecem brinquedos, jogos ou
curiosidades. Maçãs e figos cristalizados, carne em
palitos, cerveja, vinho, bebidas dos anões, hidromel dos
salões dos Rei Élfico e todos os tipos de delícias que
devem ser desfrutadas. Há esculturas e bandeiras
celebrando a vitória na Batalha dos Cinco Exércitos.
Algumas barracas oferecem coisas mais estranhas -
livros de sabedoria, pergaminhos antigos, talismãs
mágicos, encantamentos, poções de amor, anéis que
afastam o mal, escamas e garras de Smaug (podem
parecer garras de urso ou escamas de lagarto, mas o
comerciante insiste eles foram arrancados do cadáver do
dragão).
A comitiva passa por dois comerciantes brigando, ambos
acusando o outro de vender uma falsa flecha negra
quando eles juram que eles têm o original.
Máscaras
Várias barracas vendem máscaras pintadas de madeira
ou de couro e estão fazendo muitos negócios. Se os
companheiros perguntam, eles aprendem que é uma
moda importada de Dorwinion, e que quase todo mundo
vai usar um hoje à noite, após a abertura cerimonial das
festividades.
Divertimentos e concertos
Nas ruas ao redor do mercado, há jogos e diversões onde
um sortudo pode ganhar algumas moedas.
Jogos de enigma
Um dos concursos mais populares entre o povo de Valle,
o jogo do enigma é realizado em um palco. O bom senso
e o charme são tão importantes quanto astúcia aqui - se
você não consegue fazer a plateia rir com seus enigmas,
é provável que eles saiam do palco na primeira rodada
do concurso. No final do concurso, porém, os poucos
concorrentes sobreviventes são aqueles cujas mentes são
um depósito de enigmas e quebra-cabeças.
• Se um companheiro participa do jogo de enigmas, ele
deve fazer uma série de três testes de Enigmas. O primeiro
é com NA 10, o segundo com NA 14 e o terceiro com NA
18. Se ele tiver sucesso em todos os três, ele vence o jogo
de enigmas e pode trocar um dos seus Aspectos para
Astuto. Cada personagem que participa do concurso
também ganha um Ponto de Avanço.
Amostra de Enigmas
Embora eu corra o dia todo, eu nunca me canso
Pois minha cama é dura e fria
E embora você me encontre na planície
minha cabeça está na montanha
E se eu soprar em você
você vai achar que eu sou uma fonte
Quem sou eu?
O Rio Corrente, que nasce na Montanha Solitária
Quanto mais você pega, mais você deixa para trás.
O que são?
Pegadas
Concursos de música
Para entrar no concurso de música, um personagem deve
ter Cantigas ♦♦♦ ou mais. O NA é 16. Um companheiro
que é bem sucedido fica satisfeito consigo mesmo; um
companheiro que conquiste um sucesso maior é
convidado a cantar no Palácio Real em algum dia no
futuro, e um companheiro que obtiver um sucesso
extraordinário recebe uma bolsa de ouro (1 Tesouro) e
convidado a cantar no baile de máscaras esta noite.
Jogos de azar
As formas mais populares de jogo em Valle giram em
torno de dados e um popular jogo dos anões que é
basicamente dominós jogados com runas. Há jogos
estranhos, no entanto, como apostar em qual rato vai
sair do labirinto em primeiro lugar ou apostar somas de
dinheiro na cor da capa do próximo estranho para vir ao
virar da esquina. Se um personagem jogar um desses
jogos, role o dado de proeza.
• Um resultado de 1-7, o personagem perde uma
pequena quantia de dinheiro. Em um 8-10, ele ganha
uma pequena quantia. Em um , ele ganha um ponto de
Treasure. Em , ele perde um ponto de tesouro (ou
passa a dever um ponto de tesouro se ele não tem
nenhum!).
A CERIMÔNIA DE ABERTURA
No crepúsculo, uma multidão se reúne em torno da fonte
comemorativa da queda de Smaug, em frente ao Palácio
Real. Uma procissão de nobres e cortesãos emerge de seu
grande portão de entrada e é recebida com aplausos e
gritos de todos os espectadores. O grupo é liderado por
Dáin, Rei sob a Montanha, e um trio de emissários élficos
vestidos de verde e dourado; eles são seguidos pelo
mestre da Cidade do Lago.
Por último, o Rei Bard faz sua aparição, seguido por seus
conselheiros mais confiáveis, todos os arqueiros que
anteriormente serviram em sua companhia quando ele
era apenas um capitão em Esgaroth.
O Rei Bard avança para se dirigir à multidão. Sua coroa
de anão brilha à luz de muitas lanternas. Sua estrutura é
magra e dura como quando ele derrubou o Dragão, mas
esta noite seus olhos cinzentos brilham de alegria.
"Povo das Terras Ermas!", Ele grita. “Anos atrás,
éramos estranhos um para o outro, quando nos
escondíamos nas sombras. Nós tínhamos medo
de um mundo onde dragões governavam e Orcs
eram livres para saquear. Então, um dia, nossos
piores temores vieram sobre nós e ameaçaram nos
enterrar para sempre, junto com nossas fraquezas
e preocupações”.
A multidão fica em silêncio, enquanto um velho envolto
em capa e capuz surge entre os conselheiros do rei e toma
seu lugar ao lado de Bard. Bard continua seu discurso:
“Mas então as nuvens que escureceram nossos
dias foram rasgadas pelo vento, e um pôr do sol
vermelho cortou o oeste. Nós lutamos juntos na
Batalha dos Cinco Exércitos, e nós prevalecemos
juntos. E hoje estamos aqui para testemunhar que
desde aquele dia estamos unidos!”
Quando a multidão explode em aplausos e gritos, o velho
põe de lado o capuz e o manto, erguendo alto seu cajado:
Gandalf, o Cinzento, chegou a Valle! De repente, o cajado
do feiticeiro brilha com um lampejo, e atrás do Palácio
Real, o céu sobre Valle explode com os fogos de artifício
mais mágicos, brilhantes o suficiente para iluminar os
flancos da Montanha. Flores e árvores e candelabros e
estrelas cadentes, e depois um bando de grandes águias
douradas que explodiam como a aurora.
O Peregrino Cinzento
O Encontro dos Cinco Exércitos pode ser a primeira
ocasião em que a comitiva encontra o mago errante.
Se este não for o primeiro festival, então talvez
Gandalf esteja visitando Valle para avaliar o atual
clima político em torno das cortes dos Homens, Elfos
e Anões. Independentemente da causa precisa de
sua presença, Gandalf está ocupado em fazer
reuniões privadas com os vários governantes da
área (especialmente se o ano for 2948 ou posterior)
e não participará das comemorações (ele partirá
antes do início do baile de máscaras). Como
consequência, apenas os acompanhantes com
acesso ao tribunal do Rei Bard podem esperar
conversar com ele: requer um personagem Barding
com uma pontuação de Prestígio pelo menos 4 para
ser convidado para o Conselho, ou uma
classificação de Sabedoria de 3 ou mais para uma
reunião privada se o rei Bard for o patrono da
comitiva.
Se os companheiros tiverem jogado a aventura A
Escuridão nos Pântanos, então é Gandalf quem os
procura. O Mago Cinzento esteve com Radagast, e
agora está preocupado com a verdadeira natureza
do espírito que a comitiva viu pela última vez no
Chifre da Feitiçaria. Independentemente da natureza
do encontro, a reunião é breve - Gandalf está
ocupado com muitas preocupações - e começa com
o Mago questionando os companheiros sobre o que
eles sabem sobre o espírito. Então, é hora dele falar,
e ele tem um conto interessante ...

As masmorras de Dol Guldur
“Há muitos anos atrevi-me a passar pelas portas do
Necromante em Dol Guldur pela segunda vez, para
explorar secretamente os seus caminhos. O que eu
descobri naquela ocasião não é uma questão que eu
discutirei aqui, mas basta dizer que achei o lugar
ainda mais sombrio e opressivo do que antes.
Pareceu-me que um novo poder se aliou ao
Necromante e dominou as profundezas de Dol
Guldur ”.
“Foi lá que encontrei Thráin, o pai de Thorin Escudo
de Carvalho, vagando sem noção e quase morto nas
masmorras mais escuras. Cheguei tarde demais e
ele morreu antes que eu pudesse ajudá-lo, mas com
suas últimas palavras ele pronunciou o nome de seu
carcereiro e atormentador: o Rei Enforcado”.
“Eu fugi daquele maldito lugar antes que o
Necromancer pudesse perceber minha presença,
mas sabia que minha visita não passaria
despercebida. Senti os olhos daquele terrível senhor
das prisões em cima de mim. O Rei Enforcado me
viu, mas pareceu contente em me deixar ir”.
O BAILE DE MÁSCARA
Enquanto os fogos de artifício caem, todos na multidão
colocam uma máscara e começam a se misturar. Os
músicos pegam suas harpas e flautas, e a noite quente é
cheia de música e dança. Existem vários conjuntos de
músicos, um grupo de treze anões (incluindo o próprio
Bombur) que entram numa espécie de batalha musical
com um grupo de elfos. Enquanto os dois lados têm
estilos muito diferentes (o bombástico anão contrastado
com harmonias élficas), eles são igualmente
entusiasmados, e acabam se unindo para produzir a
música mais estranha já ouvida no Norte - mas pelo
menos você pode dançar!
• Se um companheiro ganhou o concurso de canto, ele é
convidado a cantar. Uma boa canção aqui faz com que
o herói ganhe ainda mais renome e um convite para
cantar nas cortes dos Elfos e do Rei sob a Montanha.
Pessoas no festival
Existem vários personagens que podem ser encontrados
na baile:
Bombur o gordo: Como um dos treze companheiros
anões de Thorin Escudo de Carvalho na Aventura em
Erebor, Bombur certamente possui ótima reputação e
prestígio. Desde sua aventura, ele se adaptou à sua nova
vida sem novidades, e está rapidamente se tornando o
anão Mais Gordo Sob a Montanha. Ele está aqui como
parte da corte do rei Dáin e para provar a comida dos
Bardings. Residindo principalmente em refeitórios e
cozinhas, Bombur conhece todas as fofocas e segredos
em Valle e na Montanha Solitária, e pode ser uma fonte
útil de informações para a comitiva se eles se tornarem
amigos dele. No baile de máscaras, ele usa uma máscara
de dragão - embora nenhuma máscara possa esconder
seu peso.
Elstan: Quando Bard se tornou rei de Valle, Elstan foi um
dos primeiros a jurar lealdade a ele. O nortista alto e de
olhos cinzentos é chamado de Primeiro Capitão de Valle
e comanda o Quartel Real. Ele é famoso por sua
habilidade com a espada e por sua armadura brilhante
forjada pelos anões. Sempre que o reino é ameaçado, ele
está lá para defendê-lo. As pessoas o amam e ele é o
favorito na Batalha a ser realizada amanhã. Se qualquer
um da comitiva for um Barding com um Prestígio de 2 ou
mais, ou for conhecido por seu serviço à Valle, então
Elstan os cumprimenta. Outros podem tentar abrir
caminho através de sua multidão de admiradores com
temor. Elstan usa seu capacete de aço visado em vez de
uma máscara.
Gerold: Dito por alguns ser parente de Beorn, Gerold é
um mercenário feroz. Um verdadeiro homem gigante,
seu tamanho desmente sua velocidade e reflexos. Ele
pode enterrar seu machado na cabeça de um Orc com um
rápido movimento. Ele chama qualquer campo de
batalha de lar, mas quando não está lutando Gerold
pode ser encontrado nas redondezas de Esgaroth. Ele está
aqui para qualquer prêmio que possa ser encontrado nos
combates realizados durante a reunião. Gerold não usa
máscara - ele está aqui pela a bebida grátis.
Galia: Esta jovem donzela-elfa carrega um arco que
parece muito grande para a sua silhueta esbelta, mas sua
habilidade no arco e flecha é lendária mesmo entre seus
parentes da floresta. Ultimamente, ela sucumbiu ao
desejo de viajar, e essa visita a Valle é o começo de suas
andanças pelo norte. Ela usa uma delicada máscara de
madeira que lembra a lua. Ela pode ser amigável em
histórias de Viagem ou Conhecimento.
Lockmand: O comerciante Lockmand está por toda parte
esta noite. Ele é um comerciante de Esgaroth que saiu
depois que o mestre anterior fugiu da cidade. Ele voltou
recentemente para o norte, tendo feito sua fortuna
negociando em "antiguidades e curiosidades", e está
ansioso para compartilhar sua riqueza. Secretamente,
Lockmand está em aliança com o espírito. Ele usa uma
grande máscara de ouro que parece um sol radiante.
• Pedir rumores sobre Lockmand com Enigmas (NA 14)
revela que ele tem um passado questionável. Ele estava
intimamente associado com o velho mestre da Cidade do
Lago, e agora está tentando agradar ao Rei Bard.
Personagens observadores podem perceber Lockmand
falando com Harrod o Idiota em um canto na metade da
noite.
Harrod o Idiota: Um bobo da corte verde e vermelho,
Harrod dança pela multidão, tirando sarro de todos os
presentes. Ele se concentra nos membros mais
orgulhosos da comitiva e zomba deles e os imita
impiedosamente. Harrod não é tão jovem como ele já foi,
e ele espera ganhar um lugar na corte do Rei Bard para
cuidar dele na sua velhice, então ele não precisaria mais
vagar de aldeia em aldeia, fazendo os camponeses rirem
por uma refeição quente e um lugar para dormir ao lado
do fogo.
• No final da noite, Herrod recupera o ânimo e parece
estar com vigor renovado. Secretamente, ele foi
contratado por Lockmand para fazer uma brincadeira na
festa de amanhã à noite...
O DESAFIO
No final da noite, Lockmand, o mercador, entra no palco
para se dirigir à multidão.
“Pessoas de Valle! Amanhã haverá um grande
concurso de armas! Espadas! Lanças! Tiro com
arco! Vamos juntar todos os defensores do Norte
e ver qual deles é o maior! Em homenagem a este
belo Festival dos Cinco Exércitos eu darei um
prêmio ao vencedor! Contemplem!"
Ele gesticula para dois de seus servos, que arrastam uma
enorme arca de ferro para o palco. Lockmand joga a
tampa de lado. Ouro e pedras preciosas, uma arca que
está repleta de tesouros. "Pelas Terras ermas!" Grita
Lockmand. “Pelo povo livre do norte!”
 - Segunda Parte -
Um prêmio de ouro
Os criados de Lockmand devem ter trabalhado a noite
toda, pois quando a cidade de Valle acorda, descobre
que um campo foi limpo fora da cidade, entre O Portão
do Corvo e o rio. Cartazes pregados nas paredes são
vistos pela comitiva, pedindo guerreiros para se inscrever
para o torneio, que começa ao meio-dia.
ENTRANDO NO torneio
Se a comitiva optar por entrar no torneio, eles podem
fazê-lo, e eles não estarão sozinhos - parece que todo
guerreiro digno de nota em Valle, bem como metade dos
anões guerreiros da Montanha Solitária e a maioria dos
heróis errantes e aventureiros do Norte se inscreveram.
Um pequeno exército de funcionários manipula os
participantes. Os personagens são perguntados de onde
eles vêm, em quais eventos desejam entrar e são
lembrados de que todos os participantes,
independentemente de quão bom eles sejam, são
convidados para uma festa às custas de Lockmand.
OS torneios
Cada um dos três torneios menores - tiro com arco, força
e equitação - funciona da mesma maneira. Existem três
rodadas - duas rodadas de qualificação e uma rodada
final contra um adversário nomeado.
Rodadas de Qualificação
Cada participante faz dois testes de perícia para cada
rodada de qualificação. O primeiro teste mede a situação
e o preparo (teste de avaliação) e o segundo para resolver
o teste referente ao torneio em si. O NA usado é o mesmo
para ambos os testes em uma rodada e é indicado na
tabela do Torneio abaixo.
• O companheiro que passar no teste de avaliação ganha
um dado de Sucesso para usar no segundo teste, um
sucesso maior concede dois dados e um sucesso
extraordinário concede três dados.
Por exemplo, em sua primeira rodada de
qualificação de um torneio de arco e flecha, um
companheiro primeiro rolaria Atenção para mirar
e compensar o vento e a distância (ganhando
assim dados bônus) e então Arco para acertar o
alvo (ambas as jogadas com NA 14); depois, na
segunda rodada de qualificação, jogaria as
mesmas habilidades com o mesmo efeito, mas
contra a NA 18.
Se um companheiro tiver sucesso nas duas rodadas de
qualificação, ele prossegue para a rodada final. Se vários
companheiros participarem do mesmo torneio, qualquer
número deles poderá passar pelas rodadas de
qualificação, mas somente o personagem que obtiver o
maior resultado durante a segunda rodada da
qualificação se deslocará até a rodada final.
Por exemplo, Caranthir, Beli e Beran das
Montanhas entram no torneio de Força. Caranthir
falha na primeira rodada e está fora, enquanto
 Beli e Beran são bem sucedidos e ambos seguem
para a segunda rodada de qualificação. Desta vez,
ambos passam em seus testes de Atletismo, mas
Beli só passa com um 18, enquanto Beran
consegue um 21. Como eles estão competindo no
mesmo torneio, Beran é o único que passa para a
última rodada, onde ele vai lutar contra Gerold.
Rodada Final
A rodada final é resolvida com dois testes, como nas
rodadas anteriores. O NA para o primeiro teste
(avaliação) é NA 20 para todos os torneios, e o sucesso
ganha dados de bônus como antes. O segundo teste é
resolvido como uma ação resistida (ver página 21 do
Livro do Mestre) contra o personagem do Mestre
indicado na tabela dos torneios.
• Nos torneios de tiro com arco e equitação, os dois
finalistas testam suas habilidades contra NA 20 e, em
seguida, comparam seu resultado; No torneio de Força,
os dois testes são comparados diretamente.
Por exemplo, quando Beran for para a rodada
final, ele terá que lançar primeiro Assombro
contra a NA 20 para intimidar Gerold e aumentar
sua confiança (ganhando dados bônus) e, em
seguida, terá que fazer um teste de ação resistido
colocando sua habilidade de Atletismo
diretamente contra a de Gerold; Isso significa que
o jogador de Beran e o Mestre irão lançar os dados
e comparar diretamente seus resultados.
Gerold, Galia e Elstan adicionam seu nível de Atributo
aos seus resultados, já que suas principais habilidades
são favorecidas.
TIRO COM ARCO
Cada rodada envolve o disparo em uma coroa de flores
pregada em uma tábua de madeira. Os competidores
devem colocar suas flechas dentro do círculo inscrito
dentro da coroa, ou pelo menos atingir a própria coroa.
Em cada rodada, os alvos são movidos para mais longe
(o NA aumenta conforme mostrado na tabela Torneio). O
teste de Atenção no início de cada rodada é usado para
medir a força do vento que vem da Montanha Solitária.
• Se um companheiro não vencer, então é Galia, a Elfa
que friamente coloca três flechas no alvo e recebe o
prêmio debaixo dos narizes dos Arqueiros Reais de Valle
e da Guilda dos Arqueiros de Esgaroth.
equitação
Os competidores devem andar por um conjunto de alvos
de palha em alta velocidade e cravar ou arremessar uma
lança nos alvos enquanto passam. O teste de Atletismo é
para controlar o cavalo, enquanto o teste de Lança é para
atingir a lança no local certo.
• Se um companheiro não receber o prêmio, então é
Elstan, o Primeiro Capitão de Valle, que é declarado
vencedor.
FORÇA
Estas são competições de wrestling, realizadas em um
anel de luta de areia à beira do rio. O teste de Assombro
serve para desmoralizar o oponente e obter o apoio da
torcida, enquanto o teste de Atletismo é a própria
competição de agarrar (isso é uma competição de força,
não uma briga - que usaria a habilidade Adaga, mesmo
quando desarmado).
• Se um companheiro não vencer, Gerold o Feroz é
vitorioso. Seu último oponente é um jovem anão da
Montanha. Gerold usa seu maior alcance para superar o
anão, depois levanta seu oponente pela barba e o joga
para fora do ringue.
PRÊMIOS e, depois, Perícia com Arma) mais uma vez, só que desta
vez contra uma dificuldade de NA 16.
Lockmand promete que cada vencedor será presenteado
com uma bolsa de ouro no valor de 5 Tesouros na festa
• Se algum companheiro sobreviver a esta segunda parte
de hoje à noite.
do torneio, então eles estão entre os últimos poucos
guerreiros a sobreviver e passam para a rodada final.
• Cada acompanhante declarado vencedor em um dos
desafios é considerado como tendo um modificador de
tolerância de +1 para cada competição vencida, aplicado OS ÚLTIMOS HERÓIS
a qualquer encontro em Valle e Cidade do Lago até o ano Depois de quase uma hora de luta pesada, apenas alguns
seguinte. guerreiros permanecem em pé no campo lamacento
junto ao rio. Há Gerold, o mercenário selvagem. Apesar
A Batalha de usar machados sem corte, ele aleijou um oponente e
quebrou o escudo de outro. No meio do campo, no topo
O evento final - e o que mais chama a atenção - é a grande
de uma pequena colina, há uma companhia de Anões da
Batalha. Esta é uma grande batalha simulada.
Montanha Solitária, que lutam com a tenacidade do
Teoricamente, é cada um por si, mas na prática
povo de Durin, mas estão claramente exaustos.
diferentes facções se unem. Assim, a maior força no
Finalmente, Elstan e um grupo de seus melhores
campo são os guerreiros de Valle sob seu capitão, Elstan,
guerreiros comandam o solo perto do rio e conquistaram
seguidos de perto pelos Anões da Montanha Solitária e
o amor da multidão com seus heróis.
os guerreiros da Cidade do Lago. Os Elfos não entram na
batalha.
• Se os companheiros ainda estiverem de pé, então eles
devem escolher se querem lutar contra Gerold ou Elstan
Rodadas Iniciais
e seus seguidores (os anões estão muito distantes).
Nas primeiras rodadas da batalha os companheiros
Qualquer que seja o grupo, eles não lutam contra os
lutam contra uma série de inimigos menores. Para
anões. Se eles ganharem essa batalha, eles devem
determinar como os aventureiros se saem em meio a
finalmente derrotar o inimigo que ficar (entre Elstan ou
bagunça, cada companheiro da batalha faz dois testes.
Gerold).

• Primeiro, um teste de Batalha é requerido, e então um

Armas cegas
teste de sua habilidade de Arma preferida (ambos na
Na Batalha, todos os combatentes usam armas sem
dificuldade padrão de NA 14). Armas de longo alcance
corte. Essas armas têm uma pontuação de Dano que é
não podem ser usadas na Batalha.
seis a menos que o normal. Os combatentes se renderão
se eles forem reduzidos a ¼ da Resistência inicial. Note
Se o teste de batalha for bem sucedido, o companheiro
que os outros combatentes já sofreram danos na luta e,
ganha um dado de sucesso para o teste com arma. Se ele
portanto, começam com uma Resistência reduzida.
obtiver um sucesso maior no teste de Batalha, valerá dois
dados de sucesso e um sucesso extraordinário valerá três
• Tradicionalmente, apenas um guerreiro pode
dados.
reivindicar o prêmio. No entanto, se a comitiva for a
única combatente restante no campo, eles podem lutar
O teste de armas determina o quão bem o companheiro
entre si ou chegar a um acordo sobre quem é considerado
sobrevive a primeira parte do corpo a corpo. Verifique o
o campeão.
resultado obtido na tabela dos Resultados da perícia com
arma.

Após rodadas
Companheiros que sobreviverem às primeiras rodadas
do corpo a corpo devem fazer os mesmos testes (Batalha
O FIM Da Batalha
O vencedor do torneio é levantado no campo de batalha
por uma multidão de espectadores e levado pelas ruas de
Valle até o salão de festas preparado por Lockmand.
Outros guerreiros saem da lama e cambaleiam atrás da
multidão, ansiosos para chegar ao banquete e afogar
suas mágoas.

• Se o vencedor foi um companheiro, ele recebe um

ponto de Experiência adicional para esta ação
extraordinária, e é considerado como tendo um
modificador de +2 para a tolerância de qualquer
encontro em Valle e Cidade do Lago até o próximo ano
(bônus devido aos outros torneios são cumulativos com
este).

Se os companheiros forem todos derrotados, então

Elstan, machucado e ferido, sairia vitorioso sobre Gerold.

- Parte III -
Uma festa catastrófica
A comitiva - juntamente com praticamente todos os
guerreiros de Valle - é bem-vinda na festa de Lockman. O
comerciante levantou uma tenda de festa na praça do
mercado. Esta é uma festa no padrão Hobbit, onde neva
comida e chove bebida, especialmente o último. Quando
os companheiros chegam, o sol já desaparece atrás dos
braços pedregosos da montanha e os barris de vinho e
barris de cerveja já estão abertos. Afinal de contas, a
batalha causa muita sede! O rei Bard não está presente,
nem Dáin Pé-de-Ferro; Gandalf, o Cinzento, já saiu da
cidade. Bombur, é claro, nunca perderia comida de
graça, então ele está em um lugar de honra na mesa, ao
lado dos vencedores das várias competições.

Na frente da mesa mais alta há um pedestal que está o

baú de ouro prometido ao vencedor da batalha e os três
pequenos sacos de tesouro para o melhor arqueiro,
lutador e cavaleiro de Valle. Estranhamente, não há sinal
de Lockmand, o comerciante que organizou todo o
jantar. Se os companheiros perguntarem, então os servos
assumem que seu empregador está ocupado lidando
com os cozinheiros. A verdade é muito mais sinistra,
embora seja improvável que a comitiva descubra isso
imediatamente.
Traição NO ESCURO
Na noite anterior, o comerciante contratou o bobo da
corte Harrod para fazer uma "brincadeira" com os
vencedores. Harrod está disfarçado de Lockmand; ele
usará as vestes de Lockmand e a máscara do baile da
noite anterior, e fingirá ter perdido a voz torcendo no
torneio. Ele vai apresentar o que ele acredita ser um baú
vazio para o vencedor, abri-lo teatralmente e, em
seguida, puxar sua máscara e revelar que ele é de fato um
bobo da corte. Lockmand então entrará com o verdadeiro
baú, ou assim ele disse a Harrod.
• Na verdade, o baú "falso" contém um ninho de
serpentes venenosas e, quando é aberto, Lockmand
pretende estar a meia légua abaixo do Rio Corrente em
um barco rápido.
O vinho da festa também está envenenado. O veneno é
muito diluído, para disfarçar seu gosto, mas qualquer
guerreiro que beber o suficiente ficará incapacitado por
vários dias.
Intriga na festa
Companheiros que suspeitarem podem querer fazer uma
pausa para encontrar Lockmand.
• Se o fizerem, peça um teste de Investigação com NA 18.
Um sucesso significa que o personagem encontra
"Lockmand" - o Harrod disfarçado - chegando na parte de
trás da tenda; um sucesso maior significa que o
personagem fica surpreso que "Lockmand" tenha
mudado, e percebe que é o bobo da corte Harrod usando
as roupas e a máscara do comerciante; um sucesso
extraordinário significa que o personagem vê Lockmand
e vários de seus malditos guardas carregando um grande
e pesado baú em um barco e fugindo de Valle sob o
manto da escuridão - veja Rastreando Lockmand,
abaixo.
Outros companheiros podem preferir apenas desfrutar
da festa, trocando histórias de heroísmo no campo de
batalha e se divertindo. A comida é excelente, enquanto
há um sabor ligeiramente amargo ao vinho e cerveja.
Certifique-se de interpretar os servos oferecendo comida
e bebida para os companheiros, para que você possa
determinar se um personagem em particular participa ou
não da festa.
O anfitrião Nada GRACIOSO
Quando a festa está em pleno andamento, "Lockmand"
chega. Ele sobe teatralmente até a mesa alta, depois
aponta para a garganta, encolhe os ombros e balança a
cabeça. "Ele perdeu a voz!", Grita alguém no fundo do
salão. "Lockmand" acena e pega uma das três bolsas do
tesouro. Ele faz um desenho de arco e depois entrega a
bolsa ao vencedor do concurso de arco e flecha. A bolsa
contém cinco pontos de tesouro. Ele então flexiona seus
músculos e dá a segunda bolsa para o vencedor do
concurso de força. Finalmente, ele pula nas costas de um
servo que passa e o conduz pelo palco como um cavalo,
pegando a terceira bolsa quando ela passa e jogando
para o vencedor do evento de equitação. A multidão ri.
Bombur solta uma grande gargalhada e balança de volta
em seu sofá, quebrando-a. Ele tomba para trás e a
multidão ri ainda mais.
Finalmente, "Lockmand" vai até o baú e pede a todos que
se aproximem. Ele abre o baú, abre as mãos e joga uma
chuva de moedas de ouro na multidão. Ele grita ao fazê-
lo - o baú está cheio de cobras, não de moedas, e várias
deslizam por suas mangas e morderam profundamente
sua carne. Ele cai no chão, tirando a máscara, revelando
o rosto do bobo da corte Harrod.
• As cobras voam por toda parte, atacando em pânico.
Os companheiros podem evitar ser picados fazendo
testes de Atletismo ou Teste de armas (NA 12) para se
esquivar ou matar qualquer cobra que esteja por perto.
Envenenado!
As cobras não são a única calamidade que atinge a festa.
Enquanto os guerreiros se levantam para evitar as
cobras, eles de repente sentem-se tontos e doentes.
Alguns caem, outros tropeçam. Qualquer acompanhante
que comeu ou bebeu no banquete deve gastar um ponto
de Esperança para ficar em pé, e ainda contar como
Envenenado pelo resto da aventura. Poucas das vítimas
do veneno beberam uma dose letal, mas a maioria está
incapacitada e não pode lutar.
Cura do Veneno
O veneno no vinho pode ser curado com ervas
purgativas, mas essas ervas são raras no norte. Um teste
de Cura com NA 16 pode restaurar um personagem
envenenado para a saúde completa em questão de horas,
mas existem apenas ervas suficientes em Valle para curar
um punhado de guerreiros. Mais ervas podem ser
obtidas na Floresta das Trevas, mas isso levará várias
semanas.
Questionando Harrod
Se a comitiva conseguir salvar Harrod das cobras, eles
podem questioná-lo. Ele está confuso e aterrorizado, e
sua história é confusa.
“Ele, ele disse, era só uma brincadeira! Ele deveria
estar aqui com o ouro, e todos deveriam estar rindo!
Onde ele está? O que ele fez comigo? Oh misericórdia,
o que ele fez?”
rastreando LOCKMAND
Depois de mandar o bobo da corte disfarçado, Lockmand
fugiu em um pequeno barco que esperava no Rio
Corrente. É improvável que os companheiros consigam
pegá-lo, a menos que suas suspeitas tenham sido
despertadas mais cedo e tenham obtido um sucesso
extraordinário enquanto procuravam por ele, ou
especificamente se dirigido para as docas do rio.
• Se as ações dos jogadores os colocam no caminho certo
com bastante antecedência, elas chegam ao comerciante
quando seu barco se afasta do cais e desce o rio.
Na escuridão, a comitiva pode ver quatro figuras no
convés. Um é claramente Lockmand; os outros três são
guerreiros nativos do sul. Quando eles localizam os
personagens, dois guerreiros pegam arcos e começam a
atirar flechas para atrapalhar a perseguição.
Perseguindo Lockmand
Os personagens podem correr ao longo da margem do
rio, nadar atrás do barco ou pegar outros barcos e rema-
los depois.
• Se os companheiros correm ao longo do rio, o barco de
Lockmand os distancia facilmente e desaparece no
escuro.
• Nadar atrás de Lockmand não é uma boa ideia, já que
as águas do Rio Corrente são muito frias em novembro.
O Mestre só deve permitir que companheiros com a
especialidade de Natação realmente tentem. Alcançar o
barco é um teste prolongado que requer seis testes bem-
sucedidos de Atletismo com NA 14. Se um nadador falhar
em um teste, ele perde 5 pontos de Resistência ao ser
rapidamente vencido pelas águas geladas.
• Se os companheiros pegarem emprestado um barco,
eles descobrem que o rio está fluindo rapidamente e mal
mal é navegável enquanto suas águas caem da
Montanha Solitária; Felizmente, o barco de Lockmand
está pesado pelo baú de ouro, então os personagens
podem alcançar o barco se eles se apressarem. Perseguir
Lockmand em um barco é um teste prolongado que
requer seis testes bem-sucedidos de Atletismo com NA 14;
companheiros no mesmo barco podem cooperar para
realizar o feito.
Tiro no escuro
Os três sulistas a bordo do barco de Lockmand disparam
flechas na direção de qualquer perseguidor. Está escuro
e o barco está em movimento, por isso os tiros visam
principalmente desencorajar, não matar.
• Se um companheiro tirar um resultado em
qualquer jogada enquanto persegue Lockmand, ele é
atingido por uma flecha causando uma perda de 5
pontos de Resistência.
Lutando contra os guardas de Lockmand
Os guardas continuam disparando seus arcos até que a
comitiva entre no barco, e então eles empunham suas
espadas. O comerciante é um covarde e não vai lutar; se
seus guardas forem vencidos, ele pega o baú, joga-o no
mar e mergulha atrás dele. O baú desaparece
rapidamente sob as águas agitadas, enquanto Lockmand
pode ser pescado das águas com pouco ou nenhum
esforço.
Interrogando Lockmand
Se capturado, Lockmand revela que ele foi enviado para
reunir os melhores guerreiros de Valle em um lugar e
envenená-los. Um exército está marchando para Valle
pelo sul. A ruína está chegando - se o rei Bard se render e
ceder sua coroa, então talvez seu povo seja poupado do
sofrimento. Lockmand alega que seu mestre comanda Goblins, com lobos selvagens para montar, vindo
"...todo o exército de Dol Guldur – incontáveis Orcs, com grande velocidade do sul. Eles cavalgam para
homens do leste e uma grande quantidade de criaturas e Valle!
Wargs". Um teste d Intuição revela que Lockmand está
mentindo sobre o tamanho do exército inimigo, e que ele
está simplesmente tentando minar o moral de Valle.
UM CONSELHO REAL
Os companheiros estão entre os menos afetados pelo
veneno de Lockmand - muitos outros guerreiros estão
Baú de Lockmand
inconscientes ou muito fracos para ficar de pé.
O baú que o traidor jogou para o fundo do rio pode se
Considerando isso, é possível que eles proponham
tornar o objeto de uma missão para recuperá-lo,
voluntariamente oferecer sua ajuda ao rei Bard. Se não o
provavelmente muito perigosa, especialmente porque o
fizerem, são convocados à sua presença por um dos seus
ouro que ele contém veio de Dol Guldur. Sem o
homens de confiança. O rei pode ser encontrado no
conhecimento dos companheiros, o tesouro está
Palácio Real.
contaminado pelo toque do Necromante, e sua
malevolência certamente atrairá a atenção de alguns dos
Quando eles vão até o local, eles passam através do
habitantes mais malvados dos Pântanos Compridos, ou
portal de pedra abobadado para o corredor iluminado
mesmo das Montanhas da Floresta das Trevas...
por lâmpadas, e encontram Bard sentado sombriamente
em seu trono, com um mapa de seu reino espalhado na
• Se recuperado de seu frio repouso do rio, o baú de
frente dele. Normalmente, este salão seria frequentado
Lockmand pode ser aberto para revelar 25 pontos de
por muitos heróis e guerreiros de Valle, mas apenas
Tesouro. Qualquer um que tenha uma parte desse
alguns conseguiram vencer a enfermidade para
tesouro ganha um ponto de Sombra automaticamente, e
comparecer ao conselho. Há, no entanto, muitos
deve passar um teste de Corrupção com NA 16 ou ganhar
mercadores e cidadãos aqui, exigindo que o rei aja para
três pontos adicionais de Sombra.
proteger Valle contra seus inimigos.

- Parte IV - Os companheiros são recebidos com um aceno de boas

Notícias do corvo
Na manhã seguinte, Valle está empolvorosa com um
boato. Contos de invasões, maldições e veneno estão na
boca de todos. Algumas histórias afirmam que todos que
estavam na festa estão morrendo. Outros afirmam que é
a Maldição do Dragão se apossou da mente de muitos,
ou que foi um feito do malvado Rei Élfico ou daqueles
Anões problemáticos ou algum outro inimigo.
A chegada do inimigo
Na manhã seguinte, um corvo chega em Valle. Se algum
dos companheiros anões do grupo tiver a virtude Corvos
da Montanha, ou se um Barding tiver a virtude Profeta
da Desgraça, então o corvo chegará até eles. Caso
contrário, o corvo pousa no telhado de uma torre sineira
e pronuncia sua desgraça para os habitantes da cidade
diretamente.
vindas do rei, que neste momento é mais do que feliz em
ver um grupo de aventureiros armados se juntar ao seu
conselho. A multidão de espectadores é menos discreta,
e os companheiros são recebidos com alegria assim que
passam pelos portões do palácio.
Essa audiência com o rei é resolvida como um Encontro.
Se a comitiva for incapaz de convencer os cidadãos
assustados de que eles podem salvar o reino, então o
pânico e o medo podem derrubar Valle antes que o
inimigo chegue. Valle pede ajuda - a comitiva
responderá?
Definir tolerância
A tolerância para este encontro é baseada no maior Valor
em meio à comitiva, modificado por um bônus de +2
para a situação de emergência. Lembre-se de considerar
qualquer bônus à tolerância devido às vitórias obtidas
nos torneios.

“Escutem, homens de Valle! Escutem, povo da

montanha! Um terrível exército se aproxima. Orcs e
• O Mestre pode avaliar o resultado do encontro, Várias preocupações e estratégias são abordadas abaixo;
registrando quantas jogadas de sucesso são marcadas se os companheiros não os sugerirem, então o próprio
pelos heróis dos jogadores. O total final será usado para Reinald ou um dos outros conselheiros presentes o
avaliar as reações de Bard (veja Interação abaixo). fazem.

Introdução
Os companheiros podem optar por fazer sua
apresentação da maneira que julgar mais adequada,
mas provavelmente essa é uma época para Assombro. A
dificuldade da tentativa depende também da saúde da
comitiva.

• Aumente a dificuldade padrão de qualquer

lançamento para NA 16 se pelo menos metade dos
membros da comitiva estiverem com menos de
Resistência que o total. Um porta-voz vê seu NA subir
outro nível se ele estiver Ferido ou Envenenado.

Interação
O rei Bard se dirige ao conselho com uma avaliação
sóbria da situação.

“A traição de Lockmand diminuiu o número de

lanças de Valle. A maior parte de nossa força está
perdida até que os guerreiros envenenados se
recuperem. E quando isso acontecer, será tarde
demais”.

“O poder dos Orcs do Norte foi quebrado na Batalha

dos Cinco Exércitos, mas as Terras Ermas ainda está
repleta de Lobos, Orcs e criaturas da pior descrição.
Deve-se supor que enfrentamos um poderoso
exército”.
"Os batedores do inimigo estarão aqui em breve.
Valle tem a força para resistir a um cerco, mas se
nos retirarmos atrás de suas paredes de pedra,
então as terras agrícolas e as aldeias periféricas -
para não mencionar a Cidade do Lago - estarão
vulneráveis a ataques. ”
“Devemos resolver o que fazer com o tempo
restante. Há duas preocupações: parar o inimigo e
preparar Valle para a guerra, mesmo na falta de
seus melhores defensores ”.
Quando o rei termina seu discurso, Reinald, o chefe de
seus assessores, interroga os reunidos no conselho.
Parando o Inimigo
Olhando para os mapas usando Batalha ou
Conhecimento, é possível identificar a provável rota do
inimigo. Eles estão saindo do sul e o rio está entre eles e
Valle.
Para chegar à cidade, o inimigo deve passar pela Floresta
das Trevas (improvável, já que eles se perderiam e não
poderiam cavalgar suas montarias pelos bosques), ou
pelos Pântanos Compridos (impossível para um
exército). Apenas as terras vazias a leste dos pântanos
seriam possíveis de atravessar um exército. No entanto,
existem poucos lugares para o inimigo atravessar o Rio
Corrente: o inimigo deve estar caminhando para as
Travessias de Celduin: marcado nos mapas do Rei Bard
através da fita azul do rio, uma ponte liga os dois lados
de Celduin, cento e cinquenta quilômetros ao sul de Valle
e quase cento e cinquenta quilômetros a leste da Floresta
das Trevas, na região conhecida como Comarcas
Inferiores.
• Um teste de Conhecimento identifica a pequena vila
desenhada perto das marcas do cruzamento como um
posto avançado do antigo reino de Valle, uma barreira
de pedágio talvez. O mapa data do assentamento de
volta ao tempo de Girion, filho do rei Bladorthin de Valle.
A vila de Celduin
Os companheiros podem desejar descobrir mais
sobre o que está no Cruzamento de Celduin.
Qualquer nórdico sabe que existem assentamentos
ao longo do Rio Corrente, vivendo de um passado
quando um poderoso reino governava essas terras.
Alguns podem estar abandonadas e outros ainda
podem estar ocupadas até hoje. Às vezes, os
comerciantes do sul trazem notícias e fragmentos de
informações, mas geralmente todos estão ocupados
demais com suas próprias vidas para encontrar
interesse nesses assuntos. Os comerciantes da
Cidade do Lago podem saber mais, e fazendo um
teste de Enigmas enquanto conversa com alguém
pode dar frutos interessantes (veja a Parte 6 para
detalhes).
Buscando a ajuda dos aliados
Enquanto muitos dos melhores guerreiros da Montanha
Solitária estão igualmente afligidos pelo veneno de
Lockmand, Dáin enviará ajuda se for solicitado. Assim
também os elfos da Floresta das Trevas. No entanto, é
necessário um teste de Persuasão para convencer os
cidadãos desconfiados - muitos temem que seus aliados
os abandonem em sua hora de necessidade.
Preparando a cidade de Valle
Um dos mercadores sugere que o rei Bard ordene que
todos os seus súditos se refugiem atrás das muralhas da
cidade ou que procurem abrigo na Montanha Solitária.
Outro conselheiro, um fazendeiro, diz que se eles
abandonarem o campo para o inimigo, os campos e
pomares vão queimar e a colheita será perdida. Qual
curso de ação os companheiros defendem? Seja qual for
a escolha, eles devem defender sua decisão com outro
teste de Personalidade.
Corvos da Tempestade
Alguns rumores malucos incomodam o conselho e
devem ser postos de lado. Quem enviou o Lockmand?
Todo mundo sabe que ele estava perto do antigo mestre
da Cidade do Lago; talvez a Cidade do Lago tenha inveja
da nova prosperidade de Valle? Alguns dos conselheiros
de Bard sugerem que o povo de Esgaroth pode estar por
trás do ataque iminente. A menos que um companheiro
use Persuasão ou Inspiração para convencer os Bardings
a confiarem em seus vizinhos, então eles argumentam
contra a decisão do rei Bard de pedir ajuda a Cidade do
Lago.
Muitos temem que os guerreiros envenenados continuem
a piorar até morrerem. Um companheiro experiente em
Cura ou possuindo a especialidade Arte da Cura pode
assegurar ao conselho que o veneno não é
necessariamente fatal, e descrever as ervas purgativas
necessárias para curar os aflitos.
Conclusões
Se os companheiros não reduzirem a Tolerância do
encontro a zero, então o pessoal de Valle está convencido
de que, apesar da traição de Lockmand, toda a esperança
não está perdida, e Bard pode se concentrar em reunir
suas tropas sem interferência.
Para uma avaliação mais precisa do desempenho da
comitiva, compare o número de testes de sucesso
realizados pelos companheiros durante o episódio com
as informações abaixo.
0-1: Bard educadamente agradece aos companheiros por
sua intervenção, mas desconsidera privativamente
qualquer curso de ação que eles propusessem como sem
sentido. Isso vai ensiná-lo a não admitir aventureiros em
seu conselho de guerra!
2-4: O rei está preocupado, mas vê uma oportunidade
nesses aventureiros: ele se dirige a eles e aos poucos que
são fortes o suficiente para viajar e os apresenta com um
plano (veja a caixa Comando do Rei Bard).
5-7: O Rei Bard está bastante aliviado, pois as palavras
dos companheiros mostram claramente que nem tudo
está perdido! Ele propõe seu plano como 2-4 acima, mas
de bom grado aceita sugestões e mudanças razoáveis.
Finalmente, ele promete aos companheiros uma
recompensa, caso retornem vitoriosos.
8 ou mais: o rei Bard está muito impressionado. Aplique
os resultados de 2-4 e 5-7 acima; Além disso, o rei
considerará a admissão dos companheiros a seu
conselho restrito de conselheiros, caso retornem vivos e
vitoriosos.
Comando do Rei Bard
O rei sabe que levará dias para que ele organize um
exército reunindo as forças disponíveis nas terras ao
redor de Valle e da Montanha, e até mesmo semanas
antes que os reforços cheguem das Colinas de Ferro
e da Floresta das Trevas, se eles vierem. O inimigo
provavelmente chegará em menos de duas semanas,
substancialmente menos se for pressionado sob a
luz do dia. Ele precisa de tempo, então ele pretende
enviar os poucos soldados saudáveis que ele
conseguir reunir em torno de Valle e Esgaroth, e a
comitiva de aventureiros para vigiar as passagens
do Rio Corrente contra o inimigo. Uma ponte é um
lugar muito defensável, que pode ser mantido por
um punhado de indivíduos valorosos. Com sorte,
eles alcançarão o rio antes que o inimigo possa
atravessar, e assim dar-lhe tempo para reunir uma
força grande o suficiente para enfrentar o inimigo
em batalha aberta. Bard não espera que os
companheiros mantenham a ponte indefinidamente
- ele só precisa de tanto tempo quanto eles podem
dar a ele. Ele não lhes ordenará que vão (a menos
que sejam sujeitos jurados de Valle), mas pede sua
ajuda neste momento de necessidade.
O inimigo está chegando! Salvem-se!
Se os companheiros excederem a tolerância do encontro,
então o conselho não conseguiu conter o pânico. Muitos
começam a fazer planos para fugir da cidade, enquanto
outros passam o tempo apontando os dedos e atribuindo
a culpa em vez de se preparar para a guerra. A confusão
adicional significa que Bard levará mais tempo para
reunir uma defesa.
• Os companheiros terão que aguentar mais um dia na
Parte VII - A Batalha da Travessia.
Aventureiros Gananciosos
Pechinchar por pagamento em tempos como estes
dificilmente pode ser considerado um
comportamento digno de um herói, então qualquer
companheiro que faça isso é considerado uma
iniquidade (veja a página 58 do Livro do Mestre) e
ganha automaticamente um ponto de Sombra.
- Parte V -
A jornada para o sul
Rei Bard oferece à comitiva cavalos rápidos para a
jornada ao sul. Eles devem andar com toda a velocidade
até as Travessias de Celduin, e proteger o rio contra o
inimigo da melhor maneira possível. Enquanto isso,
mensageiros são enviados para a zona rural circundante,
para as Colinas de Ferro, o Reino da Floresta e Esgaroth.
Os corvos também são enviados com cartas aos aliados
de Valle.
A JORNADA
Os companheiros devem viajar para o sul até a Cidade
do Lago. Então, o caminho da comitiva vai para regiões
menos percorridas. As Terras Ermas entre Esgaroth e o rio
não são desabitadas, abrigando pequenas fazendas
isoladas e rebanhos de ovelhas e vacas, e há poucas vilas
notáveis. Eles seguem para o sudeste, contornando a
borda dos Pântanos Compridos, e então atravessam a
região que fica a leste da Floresta das Trevas em direção
à região conhecida como Comarca Inferior, além de onde
a Velha Estrada da Floresta sai da Floresta das Trevas.
A primeira etapa da jornada os levará de Valle até as
fronteiras meridionais da Comarca Superior. A segunda
etapa leva-os primeiro ao Rio Corrente e depois até a Vila
de Celduin.
• A viagem de cento e noventa quilômetros até onde o Rio
Corrente sai da Floresta das Trevas para virar para o leste
segue as antigas trilhas usadas pelos mercadores. A
viagem dura cinco dias se for feita a cavalo. Cada
companheiro deve fazer dois testes de fadiga (NA 16).
• Quando chegam ao rio, os companheiros percorrem
cento e cinquenta quilômetros de terreno fácil, para mais
dois dias de viagem. Isso requer teste de fadiga (NA 16).
Planejando a rota
Como de costume, são permitidos aos companheiros
testes de Conhecimento para planejar sua jornada.
DE Valle às Comarcas SUPERIORES
A jornada de Valle até o Lago Comprido é fácil e sem
complicações. Os companheiros percorrem os vales
superiores do rio, antigamente a Desolação do Dragão.
Nos anos que se seguiram à morte de Smaug, esta terra
tornou-se um abundante jardim, gerando vastas
colheitas de frutas e grãos. Nessas terras existem muitas
pequenas aldeias, todas as quais são recém-construídas
e não têm defesas que mereçam ser mencionadas. Se o
inimigo chegar até o norte, será desastroso.
As Comarcas Superiores
Do Lago Comprido, os companheiros atravessam o
campo aberto. O Rio Corrente torna-se uma fita de prata
à sua direita, antes de ser perdida atrás das árvores e das
névoas dos pântanos. A terra aqui é quase vazia, exceto
por rebanhos de ovelhas e seus pastores. Os habitantes
dessas terras são nórdicos, parentes dos homens do lago
e dos bardings; o rei enviou mensageiros para trazer
palavras de advertência para as áreas ao redor de Valle
e Esgaroth, mas pode levar dias para eles chegarem a
esses lugares. A comitiva poderia reservar um tempo
para procurar os pastores e avisá-los do exército que se
aproxima, mas isso os atrasaria. Os pastores possuem
algumas aldeias, mas não estão no caminho da
comitiva. A comitiva poderia procurar um campo de
pastores, mas encontrar um acampamento como esse
não é uma certeza.
Um ladrão na noite
Se a comitiva não conseguiu capturar Lockmand, a
comitiva passa por um barco no rio que está
viajando para o sul de Valle até Cidade do Lago. A
tripulação do barco conta uma história estranha.
Algumas horas antes, eles avistaram outro barco
ancorado na margem do rio. Havia quatro homens
a bordo, três dos quais eram gente ranzinza, mas o
quarto era um comerciante vestido com roupas
ricas. Eles pareciam estar discutindo sobre um baú.
Se a comitiva investigar com Exploração, então eles
encontrarão o barco de Lockmand abandonado à
margem do rio. Deitado nos juncos próximo ao
barco está o cadáver de um dos guardas. Sua
garganta foi cortada. Um teste de Caça revela uma
trilha indo para o leste. Se a comitiva está
determinada a encontrar o traidor, pode perseguir
Lockmand e seus dois guardas restantes.
Perseguir o comerciante traiçoeiro adiciona um dia
à jornada da comitiva. A comitiva ultrapassa
Lockmand enquanto ele tenta arrastar seu pônei
para fora da lama a leste do rio; o pobre animal está
pesado pelo baú de ouro.
Soando o alarme
Se a comitiva optar por procurar os pastores, solicite um
teste de Exploração (NA 12). Sucesso significa que a
comitiva encontra um caminho recém-percorrido e pode
segui-lo até um acampamento onde uma dúzia de
pastores vigia seus rebanhos. Os pastores são leais a
Valle, mas só vai à cidade para os mercados a cada
poucos meses. Eles não ouviram nada sobre o perigo
iminente.
• Assombro, Inspiração ou Persuasão pode ser usado
para convencer os pastores de que Valle também precisa
de sua força. Se for bem sucedido, os pastores concordam
em contatar seus parentes e enviar ajuda para a
convocação de Valle. Eles são excelentes arqueiros e
lutadores, então sua ajuda será bem-vinda em Valle. Se
o teste falhar, então os pastores decidem que o melhor a
se fazer é levar seus rebanhos para o norte em direção ao
Ermo, e olhar primeiro para suas próprias casas em vez
de defender Valle.
Um bando de corvos
Um enorme bando de corvos sobrevoa. De repente, muda
de direção para circular uma vez mais ao redor da
comitiva. Então, o bando se dispersa com grandes
pássaros negros voando em todas as direções. Um teste
de Intuição (ou se derrubar um com um tiro de arco)
permite que a comitiva perceba que esses são
desagradáveis corvos da Floresta das Trevas. Um
companheiro com o Conhecimento dos animais ou outra
Especialidade aplicável pode dizer que tal
comportamento nas aves é muito suspeito: era como se
os corvos fossem mandados para espionar ou vigiar a
área. Ao longe, a comitiva vê outros bandos desses
corvos.
DAS comarcas SUPERIORES até a
PONTE
Ao encontrar o Rio Corrente quando sai da Floresta das
Trevas, a comitiva se dirige para o leste. A parte final da
jornada segue seu caminho ao redor de colinas e vales
fluviais. Essas terras estão vazias, apesar da comitiva ter
passado por túmulos e pedras caídas que marcaram as
moradas de chefes mortos há muito tempo.
Sugestões de Perigo
Aqui estão algumas sugestões de episódios de perigo que
ocorrem nesta região. O maior risco que a comitiva
enfrenta agora é o atraso.
Acidente de equitação (qualquer companheiro)
O cavalo do personagem tropeça. O personagem deve
fazer um teste de Atletismo para evitar que o cavalo fique
manco. Se o cavalo se machucar, o companheiro deve
viajar a uma velocidade menor (45 quilômetros por dia,
em vez de 60). O resto da comitiva espera por seu
companheiro mais lento ou eles se separam?
Terreno Traiçoeiro (Guia)
Chuvas fortes caíram durante um dia inteiro, e o terreno
à frente agora é lamacento e perigoso. O Guia faz um
teste de Viagem para encontrar um caminho mais seco.
Em caso de falha, a dificuldade do próximo teste de
Viagem é aumentada em um nível (NA +2).
Cavalos Assustados (Vigia)
À noite, um bando de corvos desce e ataca os cavalos da
comitiva, assustando-os. Os vigias devem expulsar os
corvos com um teste de Caça ou acalmar ou pegar os
cavalos com um teste de Atletismo antes que os animais
apavorados fujam. Se todos os heróis falharem no teste e
pelo menos um teste tiver um resultado , a comitiva
perde suas montarias.
Os batedores
A comitiva não está sozinha nesta terra. Enquanto o
exército que se aproxima ainda está ao sul do rio, alguns
bandos de Orcs e Lobos das Montanhas da Floresta das
Trevas deixaram a floresta para encontrar a tropa que
estava chegando. Um desses bandos se depara com a
comitiva enquanto acampam.
• Peça de Atenção dos olhos para avistar o inimigo com
bastante antecedência: Orcs e Wargs são muito
barulhentos, e eles estão empolgados com a perspectiva
de se unirem à hoste invasora!
Se a comitiva está ciente de sua presença, os
companheiros podem tentar emboscar os Orcs. Se os
vigias falharem, eles podem ser os que são emboscados -
consulte a página 42 do Guia Mestre para obter detalhes.
Há um Soldado Orc e um Lobo Selvagem para cada
membro da comitiva.
Espionar
Se a comitiva tiver tempo para espionar os Orcs, ou pegar
um dos prisioneiros, eles podem aprender algo sobre seu
inimigo a partir de seus comentários excitados
(infelizmente, os Wargs falam entre si apenas usando sua
linguagem terrível e nada pode ser colhido de seus
inimigos). rosna e uiva ...:
 serão unidos no campo de batalha por um "exército de
• Eles deixaram seus esconderijos sob as Montanhas da guerreiros". Outros argumentam cinicamente que o chefe
Floresta das Trevas porque o "Reinforcado" mandou vai deixá-los em apuros.
avisar para deixar a floresta imediatamente e encontrar
o exército no cruzamento do rio. Ele está afirmando que • Há apenas um lugar onde o exército pode atravessar
o tempo da vingança chegou para todos aqueles que com segurança - a Ponte nas Passagens. As águas do rio
sofreram pelas mãos dos Elfos, Homens e Anões! Corrente são muito frias e rápidas para um exército
atravessar.
• A maior parte do exército ainda está bem ao sul do rio,
e alguns Orcs reclamam que, pelo que parece, não será o
suficiente para derrotar os Bardings, os Anões e os Elfos - Parte VI –
ao mesmo tempo. O Reinforcado tem conseguido atrair
todos aqueles que encontraram refúgio na Floresta das
A calmaria antes da tempestade
Quando a comitiva se aproxima das Travessias de
Trevas para fora dos buracos em que haviam se
Celduin, até mesmo de longe, eles conseguem distinguir
escondido desde a Batalha dos Cinco Exércitos, mas,
sua estreita ponte de pedra que se estende pelo rio. Um
como um dos Orcs aponta, eles têm menos de um terço
pouco inesperadamente, eles veem uma cidade em sua
as tropas que estavam lá na época. E para todas as
margem norte, com casas agrupadas em torno de uma
promessas do "Reinforcado" sobre sua magia negra, o
barreira fortificada construída no final da ponte.
que ainda conta é tropa goblin no campo de batalha.

• O "Reinforcado" é um fantasma ou uma aparição de O vilarejo

Dol Guldur, que fala através dos mortos. Outros Orcs Houve uma pequena aldeia aqui perto da ponte sobre o
estão torcendo por ele e estão convencidos de que eles Rio Corrente enquanto os homens viajavam por este
caminho. Celduin é o nome Élfico para o rio que dá nome
ao vilarejo. Atualmente é o lar de cerca de cem pessoas,
incluindo cerca de vinte homens em idade de lutar. Seus
habitantes são um povo orgulhoso e independente dos
nórdicos que cobram pedágios de quem quer atravessar
a ponte.
A maioria dos edifícios em Celduin se assemelha aos da
cidade de Valle, pelo menos aqueles que foram
reconstruídos seguindo o estilo dos velhos tempos. A
ponte é diferente, já que foi construída por homens do sul
séculos atrás, quando um tráfego constante de
comerciantes e mercadores costumava cruzá-la a
caminho do norte, e isso é preservado pelos habitantes
de Celduin.
Celduin
1. A Ponte: A ponte sobre o Celduin é feita de pedra
branca. É mantido em bom estado de conservação,
embora o ofício dos Homens do Sul não possa ser
replicado. A ponte é larga o suficiente para que dois
cavaleiros possam passar, ou para uma única
carruagem. Três homens a pé podiam proteger a ponte
contra muitos.
2. Pedágio: Esta fortificação de dois andares impede que
viajantes indesejados cruzem a ponte com um grande
portão de ferro atrás de uma ponte levadiça. O nível
superior contém as engrenagens para elevar e abaixar a
ponte, e também tem várias aberturas para flechas para
atacar aqueles que ameaçariam a ponte. Uma escada
estreita leva até o teto do prédio.
3. A Pousada do Cruzamento: Uma grande pousada com
paredes de pedra construída para abrigar viajantes na
estrada. Este é o segundo edifício mais forte da cidade e
faria uma excelente posição de recuo ou posto de
comando para a comitiva.
4. Casa do Mestre: É aqui que mora o Mestre de Celduin.
Sua casa é maior do que qualquer outra das moradias da
cidade.
5. Docas: Os comerciantes viajam mais pelo rio Celduin
do que pela estrada, e o número de barcos tem
aumentado constantemente nos últimos cinco anos.
6. O Rio Corrente: O Rio Corrente que flui rápido não é
facilmente sobrepujado aqui; atravessar o rio é uma ação
prolongada, exigindo seis testes de Atletismo.
O MESTRE DE CELDUIN
Quando a comitiva chega à cidade, os aventureiros são
recebidos por um velho rabugento e meio cego chamado
Erik, filho de Erland. Ele é conduzido por duas jovens
donzelas de cerca de doze anos de idade, as netas gêmeas
de Erik, Eydis e Erna.
Erik é o atual mestre de Celduin, assim como seu pai
Erland antes dele e seu avô Egil antes disso. Embora o
ofício de Mestre seja escolhido pelos aldeões, ele é
mantido na família de Erik há muitas gerações.
Desde a morte de Smaug, a notícia da coroação do rei
Bard chegou à cidade, para desgosto do velho Erik: ele
teme que a influência de Valle diminua seu próprio
poder, e que com o tempo o povo de Celduin olhe para o
novo rei no norte e não em direção a liderança de sua
casa. Portanto, ele se opõe fortemente a qualquer
interferência dos aventureiros.
Jogando com o Mestre
Você é velho, orgulhoso e mal-humorado. Os jovens
nos dias de hoje estão sempre correndo, falando
sobre desgraça e presságios terríveis e coisas sendo
escravizadas por outras coisas e dragões e
necromantes. Não preste atenção a esses absurdos.
A única coisa importante é manter a ponte aberta, os
portões recolhidos e Celduin sob sua mão.
Definindo Tolerância
O Mestre respeita o Valor, então a Tolerância para o
encontro começa igual ao Valor mais alto do grupo.
Reduza a tolerância em um se houver algum Bard ou
Anão da Montanha Solitária no grupo.
• O Mestre pode avaliar o resultado do encontro com
Erik, registrando quantas jogadas de sucesso os heróis
conseguem.
Introdução
O Mestre exige cortesia dos visitantes, especialmente na
frente de suas duas netas. Se a comitiva tentar atropelá-
lo gritando sobre um exército invasor, ele
deliberadamente mostra que é quem manda em Celduin.
Interação
O Mestre de Celduin recebe a notícia sobre um exército
que se aproxima com surpreendente calma.
"E daí? Eu não sou vassalo de Valle. Se quem lidera
este exército está disposto a pagar o preço, por que eu
deveria negar-lhe o uso da ponte?”
O Mestre não é bobo e não tem motivos para duvidar das
palavras dos aventureiros: se eles estão dizendo que são
os Orcs que estão chegando, provavelmente é verdade.
No entanto, seu dever é proteger as pessoas de sua
aldeia, e se a melhor maneira de fazer isso é deixar os
orcs passarem sem lutar, então que seja! A aldeia tem
apenas um punhado de guardas armados, e ele teme que
Celduin seja eliminado se resistir. Os personagens
podem argumentar que, se Valle cair, o mesmo
acontecerá com Celduin; o Mestre concorda, mas diz que
se eles lhe oferecerem uma escolha entre ver Celduin cair
depois de Valle ou Celduin cair primeiro, então ele deve
escolher a opção que preserva a cidade pelo maior tempo
possível.
Os companheiros podem tentar convencer o Mestre a
ajudá-los como bem entenderem. Aqui estão alguns
exemplos:
• Se eles tentarem convencer Erik de que existe uma
esperança de segurar o inimigo, eles podem tentar com
Inspiração (NA 16, pois o velho se ressente das
ostentações vazias dos guerreiros).
• Argumentando que Celduin está perdida não importa
o que aconteça - mas se eles revidarem, então eles
ganham tempo para o povo de Celduin fugir e para Bard
reunir suas forças, é um argumento que entra por um
ouvido e sai pelo outro.
• Eles podem tentar convencê-lo com promessas usando
Persuasão (NA 16). Se o Mestre ajudá-los a proteger
Valle, então o Rei Bard certamente o recompensará,
possivelmente adicionando Celduin ao Reino de Valle e
fazendo de Erik o primeiro Lorde de Celduin.
• Alternativamente, eles podem ignorar completamente
o mestre e apelar para o povo de Celduin com Inspiração
ou Cantigas (NA 16).
No final do encontro, compare o número de sucessos
obtidos durante o episódio (incluindo a Introdução) com
os dados abaixo.
0-1: Erik não está realmente convencido pelas palavras
dos companheiros. Ele finge aceitação, e secretamente
começa a preparar um plano: ele pretende vender os
companheiros ao inimigo, possivelmente enviando um
de seus filhos como mensageiro (veja abaixo).
2-3: O Mestre concorda em ajudar, apesar de muito
relutante. Ele coloca a defesa de Celduin nas mãos da
comitiva, mas vai interferir continuamente com o que os
companheiros estão tentando fazer: o NA de todos os
testes feitos para preparar a vila para a próxima batalha
é aumentado em um nível (NA +2).
4-6: O Mestre renuncia ao controle do Celduin,
confiando aos companheiros sua defesa. Ele se mantém
ocupado preparando todos os não-combatentes para
evacuar a cidade.
Eu sou o mestre aqui!
Como indicado acima, se os companheiros falharem em
convencer o Mestre, ele prossegue com um plano:
quando a primeira onda de atacantes chega ao anoitecer,
ele envia um de seus filhos para saudar os Orcs e declara
que Celduin permanece neutro em sua guerra contra
Valle. Os Orcs riem e um deles espeta o filho do Mestre
em sua lança, depois chuta o corpo da ponte para o Rio
Corrente. "Nós pegamos o que queremos", grita o Orc.
"Vocês serão nossos escravos!"
preparando PARA A BATALHA
Os companheiros podem agora se preparar para a
batalha que está por vir. Eles podem estudar o campo de
batalha e preparar as defesas disponíveis. Os parágrafos
abaixo listam algumas jogadas que podem ser tentadas
pelos companheiros.
• Para cada jogada bem sucedida, a comitiva ganha um
dado de sucesso bônus para cada companheiro; Esses
dados serão adicionados àqueles que os aventureiros
eventualmente recebem durante o começo da batalha,
quando as vantagens de combate são determinadas (veja
a página 41 do Livro do Mestre).
O Pedágio
A chave para qualquer defesa da cidade é o pedágio. A
ponte levadiça está bem conservada, mas os portões de
ferro que deveriam fechar atrás dela estão enferrujados.
• Um teste de Ofício (NA 16) pode reparar os portões,
concedendo um dado de sucesso bônus.
Treinar Combatentes
Há cerca de vinte homens em idade de lutar na cidade,
mas apenas uma dúzia tem armas e armaduras e o
treinamento para usá-los.
• Até dois companheiros podem jogar Batalha para dar
treinamento básico em tiro com arco para outro dado
bônus.
Enviar batedores
Batedores no lado sul do rio permite que a comitiva
espione o inimigo que se aproxima.
• Em uma jogada bem-sucedida de Exploração, eles
avistam uma equipe avançada composta de Orcs, Wargs
e Orcs cavalgando lobos conduzindo o corpo principal da
força inimiga, com uma vanguarda atrás deles e a hoste
principal marchando atrás. Ser capaz de se preparar
para essas três ondas de inimigos dá à comitiva um dado
de sucesso.
Destruir a ponte
Destruir a ponte é possível, mas extremamente
difícil. Um personagem teria que nadar até o meio
do rio (exigindo três testes de Atletismo) e então
esmagar o pilar central mais fraco da ponte. Fazer
isso requer várias horas de trabalho e quatro testes
Ofício com NA 16 para enfraquecer a ponte o
suficiente.
Se a comitiva destruir a ponte, então o inimigo para,
até descobrir que ainda é possível atravessar o rio a
leste da cidade, onde a água é mais rasa, fazendo
com que orcs e trolls atiram pedras e destroços para
criar um vau: o atraso dá a comitiva um tempo extra,
correspondendo a três dados adicionais de Sucesso.
- Parte VII –
A batalha começa
O inimigo chega ao Rio Corrente nove dias depois que a
comitiva deixou Valle (dois dias depois que eles
chegaram a Celduin, se eles não se atrasaram). O sol se
põe sobre as Montanhas da Floresta das Trevas, caindo
no sombrio abraço da floresta. Os poucos defensores se
preparam para o ataque inimigo.
Do outro lado do rio ao sul, a comitiva ouve o uivo dos
lobos crescer cada vez mais alto. Onde os companheiros
se posicionam?
Na ponte
A ponte é estreita o suficiente para que dois ou três
personagens segurem a ponte e bloqueiem qualquer
inimigo que avance através dela. Um personagem que
sofre um Deslocamento na ponte pode ser jogado para o
rio.
O Pedágio, Térreo
Companheiros usando lanças podem ficar atrás da ponte
levadiça e enfiar suas armas pelas aberturas de
quaisquer inimigos que se aproximem demais.
Personagens que estão por trás da ponte levadiça contam
como lutadores em uma postura aberta, mas podem
optar por atacar apenas ou serem atacados com armas à
distância ou armas corpo a corpo.
O Pedágio, Andar Superior
O piso superior tem as engrenagens para elevar e abaixar
a ponte levadiça. As fendas de flechas nesta sala dão
uma visão dominante da ponte e das margens do rio.
Uma escada estreita leva até o telhado.
O Pedágio, Telhado
Arqueiros no telhado podem disparar flechas contra
inimigos na ponte ou nas margens do rio. O alçapão do
telhado leva ao andar superior.
Margens do Celduin
Nadar no rio requer um teste de Atletismo para evitar ser
levado. Sair do rio é bastante fácil e não requer um teste,
mas um personagem não pode atacar enquanto sai da
água e sobe pelos bancos lamacentos.
A cidade
Se os inimigos invadirem a cidade, os companheiros
podem se abrigar nas cabanas de madeira ou nos
prédios de pedra.
Defesa criativa
Os jogadores provavelmente farão todo o tipo de
planos para a defesa da cidade e da ponte. Você deve
recompensar suas boas ideias com recompensas
tangíveis. Por exemplo, companheiros que ocupam
posições para arqueiros ou ameias podem ser mais
difíceis de acertar, dando aos seus oponentes uma
NA de 18 ou 20. Talvez o NA seja menor se eles
chegarem às ameias em vez das aberturas de flechas
abaixo, mas a maior altura significa que suas armas
ganham alcance e podem fazer um ataque à
distância adicional quando o inimigo se aproxima?
Se os companheiros puderem encontrar alguns
pregos e tiverem tempo e habilidade para
improvisar e espalhar espinhos, seus inimigos
poderão sofrer algum dano ao atravessar a ponte.
Incentivar e recompensar a engenhosidade ajudará
a dar vida ao encontro de seus jogadores e levar a
uma batalha memorável, lembrada com carinho ao
redor da lareira nas fases em sociedade que virão!
O PRIMEIRO ASSALTO - ORCS E
WARGS
Uma série de Orcs e Wargs vem primeiro, com os goblins
menores cavalgando sobre os lobos maiores e descendo
a encosta do vale em direção à ponte. Heróis que
possuam o Conhecimento da Sombra ou uma
especialidade apropriada ou Conhecimento do inimigo
(Orcs ou Lobos) os reconhecem como Orcs e Lobos das
Montanhas, provavelmente guerreiros da Batalha dos
Cinco Exércitos em busca de vingança.
Seu líder para em frente ao pedágio, protegendo-se com
um alto escudo Barding desfigurado por manchas de
sangue. É um grande Chefe Orc com olhos vermelhos em
chamas: ele observa os defensores e, em seguida, soa sua
buzina de caça.
"Abra os portões, vermes, ou saiam dele!"
Supondo que os portões permaneçam fechados, os
batedores atravessam a ponte por um lado horrível de
dentes afiados e pelos negros. Alguns deles fazem saltos
loucos do final da ponte até a margem do rio, enquanto
outros param em frente ao pedágio, onde os orcs
começam a escalar as paredes externas, na esperança de
subir até o andar superior do prédio e abrir a ponte
levadiça e portões de dentro.
Lutando contra o primeiro assalto
Há uma dúzia de Soldados Orcs e a mesma quantidade
de Lobos selvagens, além de seu líder, um Chefe Orc
acompanhado por um Líder dos lobos.
Quatro Soldados Orc tentam escalar as paredes do
Pedágio, enquanto os outros oito saltam do final da
ponte e tentam chegar às margens do rio. Os orcs que
escalam o pedágio atingem o nível mais alto em três
rodadas de combate, e então tentam invadir o nível
superior e abrir a ponte levadiça.
Se eles abrem a ponte levadiça (e, se os portões foram
consertados), então os lobos na ponte entram na cidade.
Derrotando os Orcs e Wargs
Uma vez que os companheiros tenham matado ou
expulsado metade dos inimigos, o restante ou foge ou é
derrubado pelos outros defensores da aldeia. A comitiva
tem cerca de quatro horas para descansar antes que a
próxima onda de atacantes chegue. Eles podem usar esse
tempo para curar suas feridas, recuperar flechas gastas,
reunir suas tropas ou melhorar as defesas da aldeia.
O SEGUNDO ASSALTO – O TROLL
Quatro horas após a primeira onda, no escuro da noite,
um monstro de mais de três metros de altura aparece
silenciosamente à vista. O Rei Enforcado convocou um
Troll das Colinas de Mordor para trazer destruição ao
norte!
O monstro parece coberto por escamas grossas e carrega
um escudo preto em uma mão e um martelo pesado na
outra. Ele é escoltado por uma dúzia de arqueiros Goblin,
cujo objetivo principal parece guiar o Troll até a ponte.
Um dos goblins aponta para o rio e grita algo para o Troll
das Colinas. O monstro de repente berra trovejante como
em resposta, e se dirige para a ponte, levantando sua
arma titânica para esmagar o pedágio. - Parte VIII –
• Todos os companheiros devem agora fazer um teste de
O último dia
No dia seguinte amanhece com uma luz cinza pálida e
Medo, pois o ataque bestial da criatura causa medo em
nuvens sombrias pairam sobre a cidade. Há um ar de
seus corações (reduza a pontuação de Ódio da criatura
desgraça iminente e a alegria das vitórias da noite
em um ponto).
anterior desaparece quando os moradores veem o
estrago e a carnificina à luz do dia. Pior, ao sul, a
Lutando contra o Troll das Colinas
comitiva pode ver o exército inimigo se aproximando,
O Troll das Colinas é um adversário muito difícil. Se
aparentemente tão numeroso quanto uma maré de
permitido atacar o pedágio, ele precisa acumular três
formigas.
ataques de Martelo bem-sucedidos na ponte levadiça
(cinco, se as portas de ferro forem reparadas). Um
Com a derrota do Troll da Colina, os companheiros têm
sucesso maior conta como dois sucessos, um
várias horas para considerar sua situação. Como os
extraordinário como três. Se atacado, o troll da Colina
defensores de Celduin se saíram? Se a comitiva expulsou
ignora seus atacantes até que sua Resistência seja
os Orcs e o Troll se sofrer muito dano, a maioria dos
reduzida à metade, ou até que seja ferido.
defensores ainda estará viva. Se a comitiva sofreu
ferimentos, muitos dos defensores também foram
Se o troll da colina conseguir derrubar o pedágio e abrir
gravemente feridos ou mortos.
a ponte, os goblins atravessarão a ponte e entrarão na
cidade.
Se a comitiva enviar batedores, não encontrarão nenhum
sinal de exército vindo do norte. Ao sul, do outro lado do
Os goblins
rio, eles veem o exército inimigo se preparando para a
Enquanto troll das colinas martela o pedágio, os goblins
batalha. O ataque final virá esta noite. O Mestre de
ficam do lado sul do rio e atiram flechas na cidade.
Celduin sugere que eles fizeram tudo o que puderam e
Algumas dessas flechas das flechas são incendiadas para
que deveriam fugir da cidade antes que o inimigo volte a
queimar os telhados de colmo dos chalés; outros estão
atacar.
embebedados de veneno. Os goblins são covardes e não
atravessarão a ponte até que o caminho esteja livre. Eles
fogem se o troll da colina for derrubado.
 • Teste de Atenção: se alguém tiver sucesso (ou se um
Fugindo da cidade
companheiro tiver Olhos Argutos), perceberá que o corvo
A comitiva pode, neste momento, considerar o
carregava um pequeno rolo de pergaminho e o deixou
abandono de Celduin. No que diz respeito à sua
cair. Foi levada brevemente pelo vento, para finalmente
missão, eles conseguiram parcialmente: ganharam
cair nas águas do rio.
tempo suficiente para Valle reunir um exército, mas
não o suficiente para que o rei Bard reunisse toda a Se os companheiros recuperarem o pergaminho (um
sua força. A batalha que se seguirá será muito mais herói com a especialidade de Natação é necessário, ou
sangrenta do que seria. um teste de Atletismo), eles descobrem que tem o selo
Mas há a segurança dos aldeões de Celduin a se intocado do Rei Bard. A mensagem que carrega ainda é
considerar: se os companheiros fugirem sem se legível: Valle marcha para o sul com Esgaroth e os Anões
certificarem de que a cidade não cairá na sede de da Montanha! Segure o rio pela noite. Ao amanhecer,
sangue dos Orcs, eles descobrirão mais tarde que o olhe para o norte.
Mestre não conseguiu trocar a segurança dos
habitantes em troca de uma passagem segura, e que
Celduin foi queimada e saqueada. Deixar os aldeões
sozinhos conta como uma Iniquidade, e todos os
companheiros merecem pelo menos 2 pontos de
Sombra pelo ato.

O GUERREIRO FERIDO
Uma mulher de Celduin chamada Amadisa aborda o
membro da comitiva com a melhor habilidade de Cura.
Seu jovem marido, Beoric, foi atingido por uma flecha-
goblin na última luta e precisa de ajuda. Ela leva o
companheiro para a pousada, onde Beoric está sobre
uma mesa. Examinar o guerreiro produz um resultado
cruel - ele está morrendo e tudo o que pode ser feito é
tornar suas últimas horas confortáveis. A flecha penetrou
em suas entranhas e nenhuma cirurgia poderia salvá-lo.
Beoric está delirando de dor e febre, então Amadisa se
senta ao lado dele e sussurra preces à todos os poderes.

O CORVO
Quando o sol começa a se pôr, os Vigias detectam um
ponto negro no céu ao norte, quase invisível à luz do
Assim disse o corvo
anoitecer. Alguns dos mais temerosos habitantes da
Se os companheiros procurarem a área onde o corvo
cidade sussurram que é o Dragão que retornou, mas à
caiu, eles o encontrarão morrendo, espetado pela flecha
medida que se aproxima, a comitiva vê que é apenas um
Orc. Não há nada que os companheiros possam fazer
corvo da Montanha. O pássaro começa a descer em
além de ouvir suas últimas palavras:
direção à cidade - e então dardos negros voam do outro
lado do rio - Orcs estavam escondidos do sol perto das
“Eu sou Korun, filho de Roa. Finalmente cheguei
margens do rio, e acabaram de sair para derrubar o
ao fim dos meus dias. Ouça meu conselho!
pássaro! O corvo é atingido por um dos dardos e penas
Combata a sombra com fogo ou água. Uma
negras ensanguentadas caem sobre Celduin quando o
previsão está em mim, estou te avisando”.
pássaro cai no chão. Os Arqueiros Goblins gritam em
triunfo e correm para se esconder novamente entre os
juncos.
VOZES NA ESCURIDÃO O ataque FINAL - ORCS E COISAS
Quando a noite cai, os aldeões de Celduin acendem
lanternas e tochas, e acendem fogueiras perto das
piores
À luz de centenas de tochas e fogueiras, um exército de
margens do rio, para melhor vigiar o inimigo que
orcs corre pela ponte, se ainda estiver de pé. Se a ponte
avança. Mas, à medida que os preparativos para a
desmoronou, eles se lançam no rio e lutam para
próxima batalha chegam a um final, o guerreiro ferido
atravessar, impulsionados pelo terror da coisa por trás
Beoric morre. Ele estremece quando ele dá seu último
deles. Há mais Orcs do que podem ser facilmente
suspiro, depois cai de volta na mesa. Há um longo
contados, mas a comitiva é superada em pelo menos dez
momento de silêncio, quebrado apenas pelo choro de
por um.
sua viúva.

Todos são Soldados Orcs, Guardas Orcs e Arqueiros

Então o cadáver se agita. Uma luz não natural floresce
Orcs. A julgar pelos símbolos em seus escudos, um
nos olhos mortos de Beoric, e seus lábios frios se separam
companheiro com a especialidade apropriada pode
quando uma voz sem vida surge. O Rei Enforcado tomou
identificar a maior parte da horda como Orcs ferozes do
o corpo de Beoric como seu porta-voz, e se dirige a
sul da Floresta das Trevas, reforçados pelos sobreviventes
comitiva. Todos os personagens que jogaram Aqueles
da Batalha dos Cinco Exércitos e os nortenhos das
que não permanecem mais ou Escuridão nos Pântanos
Montanhas Sombrias.
instantaneamente reconhecem a horrível voz do espírito.

“Tolos! Vocês acham que Bard o Arqueiro está vindo
para lhes salvar? Valle está em chamas,
abandonada por Elfos e Anões. Nenhuma ajuda
está vindo para vocês. Não sobrou nenhuma
esperança para vocês!"
O espírito sabe que suas forças precisam atravessar o
Celduin esta noite para pegar Valle desprevenida, por
isso tenta desmoralizar os personagens dos jogadores.
• A influência maligna do espírito força todos a fazerem
imediatamente um teste de Corrupção (NA 14) ou
recebem um ponto de Sombra. Pior, a comitiva deve
continuar fazendo esses testes (ganhando um Ponto de
Sombra em caso de falha teste) até que um deles fale e
desafie o espírito, obtendo sucesso em um teste de
Assombro e quebrando o feitiço de suas palavras
malignas.
Uma vez que um dos companheiros desafia o espírito, ela
deixa o corpo de Beoric. O homem morto cai para trás e
permanece imóvel. Do lado de fora, a comitiva ouve os
sons dos chifres de guerra.
Jogando a Investida
Não há tempo para táticas; continue jogando Orcs na
comitiva. Para cada Orc que cai, outros dois tomam o seu
lugar. A comitiva precisa passar por doze rodadas de
combate contra os Orcs, se for possível, ou até que dois
membros da comitiva sejam feridos, nocauteados ou
mortos.
• Para cada rodada de combate, jogue o dado de proeza
uma vez para cada companheiro: em qualquer número,
o companheiro deve enfrentar um Soldado Orc, um ,
um Arqueiro Goblin, um , um Orc Guard.
Não é necessário acompanhar os adversários: jogue o
dado novamente no início de cada nova rodada (o
adversário da rodada anterior desaparece na bagunça
caótica do combate ...).
O REI Enforcado chega
Uma vez que doze rodadas de combate tenham
decorrido, um novo horror aparece do outro lado do rio.
Na luz vacilante, os companheiros veem uma carruagem
de madeira, puxada por um par de cavalos negros. Na
carruagem, há uma gaiola de ferro, uma forca que
contém um cadáver humano apodrecido, pouco mais do
que um esqueleto preso com farrapos enegrecidos. A
mesma luz profana que estava nos olhos de Beoric cintila
nas órbitas dos olhos do esqueleto.
• O esqueleto levanta uma mão ossuda e aponta para o Disparar uma flecha flamejante aumenta o NA de um
membro mais forte da comitiva, proferindo um Feitiço ataque de arco em um nível (NA +2).
Terrível: aquele personagem deve fazer um teste de
Uma tocha queima causando 3 pontos de dano a cada
Corrupção (NA 14); se ele falhar, ele ganha um Ponto de
rodada, enquanto uma flecha flamejante queima
Sombra e é paralisado e incapaz de defender ou atacar
causando 5 de dano por rodada. A carruagem começa a
por um número de rodadas igual sua pontuação de
queimar quando tiver tomado 25 pontos de dano por
Sombra atual, a menos que ele gaste um ponto de
fogo. Daquele momento em diante, o Rei Enforcado
Esperança (ele deve gastar um ponto para cada
começa a perder 10 pontos de Resistência de dano de
tentativa).
fogo a cada rodada. Além disso, a cada rodada, o Rei
O esqueleto na carruagem é o atual hospedeiro do Rei também deve passar em um teste de Armadura contra NA
Enforcado, o torturador e carcereiro do Necromante de 16 ou sofre um ferimento (como para as regras de Dano
Dol Guldur. Normalmente notado pelos mortais apenas de Fogo na página 51 do Livro do Mestre).
como uma sombra malévola, ele precisa de um corpo
Lutando contra o espírito com água
para comandar seus seguidores e afetar o mundo
Outra maneira de destruir o corpo hospedeiro do Rei
material. Destruir o corpo do Rei Enforcado não o
Enforcado poderia ser jogar a carruagem no Rio
destruirá, mas o banirá momentaneamente.
Corrente. Partes de suas águas passam pelo Reino da
Se a ponte ainda estiver de pé, a carruagem se inclina Floresta (o Rio da Floresta) e carregam consigo a
pela encosta em direção ao pedágio. O espírito exerce seu benevolência do Povo, uma praga para criaturas como o
poder sobre a ponte levadiça, fazendo com que as rodas Rei Enforcado...
de ferro se movam devagar e a ponte levadiça desça
Se a carruagem estiver sobre a ponte, é necessária uma
quando a carruagem se aproxima. A melhor chance de
ação prolongada que requeira 8 jogadas de Atletismo
vitória da comitiva é lançar um último ataque contra o
contra a NA 16 para empurrá-la para fora da ponte
próprio espírito, de preferência com fogo ou água, como
(jogadores criativos certamente proporão maneiras
sugeriam as últimas palavras do corvo.
diferentes de realizar a mesma façanha).
Atacando o Rei Enforcado
Uma vez que seu corpo hospedeiro está imerso nas águas
A carruagem que leva o Rei Enforcado não é protegida,
do Rio Corrente, o Rei Enforcado perde o controle sobre o
pois os próprios Orcs temem estar perto dele. Mas, para
mundo material e é forçado a fugir.
chegar até ele os companheiros ainda precisam abrir
caminho pela violenta batalha.

• Como antes, role o dado de proeza uma vez a cada

rodada para cada companheiro tentando alcançar o Rei
Enforcado. Se um companheiro acertar um oponente
com um sucesso maior ou extraordinário, ele também
poderá dar um golpe no Rei Enforcado (um alvo quase
parado).

Além disso, os companheiros que lutam em posição de

Retaguarda podem fazer ataques à distância à
carruagem, ou lançar tochas sobre ele (veja abaixo).

Lutando contra o espírito com fogo

Os companheiros podem tentar colocar fogo na
carruagem do Rei Enforcado: para isso, eles podem
lançar tochas ou atirar flechas de fogo contra ele.

• Para jogar uma tocha sobre a carruagem, um herói

deve passar sua rodada para fazer um teste de Atletismo.
O Rei Enforcado não ataca seus inimigos fisicamente,
mas a cada rodada ele ataca um companheiro, seja com
Encantamentos Terríveis ou Desnortear, para a
retaliação de seus escravos.
Encantamentos Terríveis: Como indicado anteriormente,
o alvo de tal magia deve fazer um teste de Corrupção (NA
14); se ele falhar, ele ganha um Ponto de Sombra e é
paralisado no local, incapaz de se defender ou atacar por
um número de rodadas igual ao sua Pontuação de
Sombra atual, a menos que ele gaste um ponto de
Esperança (ele deve gastar um ponto para cada
tentativa).
Festim no Sofrimento: O Rei Enforcado ganha um ponto
de Ódio sempre que um companheiro é Ferido ou
reduzido a 0 de Resistência.
Se o rei é derrotado
Destruindo o corpo do rei pela espada, fogo ou água
dispersa a horda Orc. Aterrorizados pela perda de seu
mestre, eles voltam para o sul ou fogem da batalha. A
maior parte do exército ainda está na margem sul, de
modo que as forças inimigas não estão totalmente
quebradas, mas a derrota do rei reduz significativamente
a invasão.
Se a comitiva for superada
Se a comitiva não for capaz de derrotar o Rei Enforcado,
ou se for dominada pelos orcs, então um Mestre bondoso
pode tirá-los do fogo com um grupo de batedores de
Valle, liderados por Elstan. A investida do Primeiro
Capitão de Valle dispersa os orcs por tempo suficiente
para a comitiva se recompor e fugir.
O EXÉRCITO DO NORTE
O Rei Bard e seus aliados encontram a horda Orc em
algum lugar ao sul de Valle. Se a comitiva foi bem
sucedida em segurar a ponte ou não, a força dos Povos
Livres do Norte são vitoriosos na batalha - mas a
quantidade de tempo ganhada pela comitiva na ponte
influencia fortemente a natureza dessa vitória.
Os companheiros foram derrotados na primeira noite
(derrotados na Parte VII)
O Rei Enforcado atravessa o Rio Corrente cedo e empurra
seu exército para o norte. Bard só consegue encontrar as
forças inimigas quando já estão dentro das fronteiras das
Comarcas Superiores. O rei de Valle é vitorioso e o
exército de orcs é dispersado, mas invasores atacam as
fazendas locais por meses a fio. A batalha em si é cara e
calamitosa: daqueles que marcharam de Valle, menos de
uma terça parte marcha de volta para casa. O próprio
Bard sofre uma ferida terrível. Isso será lembrado como
um dia negro por muitos anos.
• Os companheiros são recompensados com três pontos
de Tesouro cada e um único ponto de Experiência de
bônus.
Os Companheiros mantém a Travessia de Celduin por
uma Noite (derrotado na Parte VIII)
A horda Orc cruza o Celduin e Bard é capaz de interceptá-
los a vários quilômetros ao norte do rio, felizmente ainda
fora das áreas mais povoadas. A batalha é sangrenta,
mas no final os orcs se dividem e fogem. Se eles não
fossem liderados por seu mestre das trevas, os orcs
poderiam ter sido derrotados, pois Bard e seus homens
os perseguiram e colocariam fim à sua ameaça de uma
vez por todas. Infelizmente! O povo livre do norte deve se
contentar com uma vitória menor.

• Os companheiros são recompensados com cinco

pontos de Tesouro cada e dois pontos de Experiência
bônus.

Os Companheiros mantém a Travessia de Celduin por

duas Noites (vitoriosos na Parte VIII)
O rei Bard alcança Celduin na manhã após a segunda
noite de batalha. Suas forças cruzam a ponte na
Travessia entre os aplausos dos aldeões exaustos e cai
sobre os orcs antes de se reorganizarem. Guerreiros de
Valle, arqueiros da Cidade do Lago e muitos fortes
guerreiros anões da Montanha e das Colinas de Ferro
esmagam totalmente o inimigo e ganham uma gloriosa
vitória.

• Os companheiros são recompensados com dez pontos

de Tesouro cada e três pontos de Experiência de bônus.

Conclusão
Há uma nota de rodapé curiosa e preocupante para todo
o assunto. Entre todos os combatentes que participaram
e sobreviveram à batalha, ninguém traz de volta notícias
do Rei Enforcado. É como se o espírito mais uma vez
desaparecesse na sombra ...

Não há tempo para uma Fase em Sociedade após esta

aventura - a comitiva tem alguns dias para se recuperar
antes do início do A Torre de Urzal Seco.
 - A Torre -
de Urzal Seco
• Quando: Esta aventura acontece logo após A Travessia
do Celduin. Não há tempo para uma Fase de Sociedade
entre as duas missões.
• Onde: A comitiva retorna a Valle após sua defesa da
ponte sobre o Celduin. Enquanto os Orcs que serviram ao
Rei Enforcado foram derrotados, o próprio espírito ainda
está à solta. De Erebor, a comitiva atravessa o Ermo até
as montanhas do norte e para Urzal Seco.
• O quê: A comitiva é enviada para uma torre de vigia
anã abandonada para investigar.
• Por que: Antes de trair os guerreiros de Valle, o
mercador Lockmand visitou a Montanha Solitária e
consultou alguns registros antigos guardados nos cofres
de lá. Seu interesse pela antiga torre de vigia parecia
inocente, mas devia ocultar um propósito sinistro.
• Quem: O principal inimigo deste conto é o próprio Rei
Enforcado, um espírito de crescente poder que planeja
tomar o controle de um dragão e destruir os povos livres
do norte.
FASE DE AVENTURA
Esta aventura é dividida em seis partes.
PARTE I - CONSELHO SOB A MONTANHA
A comitiva é chamada para uma reunião com Dáin, Rei
sob a Montanha, onde ele fala sobre certos eventos
recentes e incômodos, e os ordena a investigar.
PARTE II – SEM TRILHAS ATRAVÉS DO ERMO
A comitiva partiu da Montanha Solitária e enfrentou os
perigos do Ermo. Lá, eles encontram uma estranha
criatura chamada Definhador, que sabe muito do que
acontece na região. Se a comitiva conquistar sua
confiança, ela pode ajudá-los em sua busca.
PARTE III - AS MONTANHAS CINZENTAS
Monstros dormem no sopé das Montanhas Cinzentas, e
a comitiva deve andar cautelosamente enquanto eles
encontram o caminho para a torre de vigia.
QUARTA IV - ZIRAKINBAR
A comitiva chega à antiga torre de vigia e descobre que
um plano terrível está em andamento.
PARTE V- O FLAGELO DO NORTE
Os companheiros têm a chance de encontrar Raenar, o
saqueador, e atacar uma aliança que causa preocupação
(ou ter uma morte dolorosa).
PARTE VI – A TORRE
Onde a torre esculpida no pico de Zirakinbar é descrita,
e os planos nefastos do Rei Enforcado são examinados.
EPÍLOGO - ALEGRIA RENOVADA DA PRIMAVERA
Se os companheiros derrotarem o Rei Enforcado, eles
terão conseguido alguns anos de prosperidade para as
Terras Ermas, e finalmente concluíram uma ameaça que
começou a atormentá-los muito antes.
- Parte I -
Conselho sob a montanha
O exército de Valle marcha para casa. Se eles voltaram
em glória, ou sobre seus escudos, os guerreiros da cidade
serão bem recebidos por suas famílias e amigos. O novo
reino sobreviveu a outro julgamento, outro ataque pelas
forças das trevas. Valle perdura.
Não há festas para comemorar essa vitória, pois foi
comprada com grande custo. A ajuda para atender
aqueles envenenados por Lockmand ou os feridos em
batalha veio de Thranduil e de Rhosgobel, de modo que
toda a comitiva tenha a saúde restaurada rapidamente
(resistência total e quaisquer Ferimento).
Uma convocação secreta
Alguns dias após a batalha, a comitiva é contatada por
um anão usando um capuz cinza. Ele se curva e se
apresenta como Ori, um dos companheiros de Thorin
Escudo de Carvalho (se a comitiva jogou A campainha do
Pântano e resgatou seu parente Óin, então Ori conhece
os companheiros pela reputação e cumprimenta-os
calorosamente).
Ori é um anão viajado e gentil, amigável até para os
elfos, e muitas vezes serve o rei Dáin como embaixador e
diplomata. Hoje, porém, sua missão é mais sigilosa, e ele
usa um manto humilde e manchado de viagem (a mesma
capa, na verdade, que ele usou na Aventura de Erebor há
alguns anos) sobre suas roupas finas.
• Ori informa à comitiva que o rei Dáin deseja falar com
eles sob a Montanha. Ele tem pôneis e cavalos esperando
do lado de fora e a comitiva deve vir imediatamente.
Para Erebor
Na estrada que leva de Valle ao portão da Montanha
Solitária, eles passam por muitos Anões voltando da
batalha para casa, ou ocupados no trabalho na antiga
estrada que liga as duas cidades. Logo, a comitiva atinge
o grande paredão onde o Rio Corrente sai da montanha.
Deixando suas montarias ali, Ori os conduz através do
Portão da Frente, em um labirinto de passagens largas,
câmaras altas e corredores. Dentro da fortaleza dos
Anões, um verdadeiro exército de artesãos trabalha
arduamente, e os corredores ecoam com o ruído de
martelos e cinzéis.
Depois de um tempo, os companheiros perdem a conta
das escadas descendo e das passagens inclinadas pelas
quais passaram e sabem simplesmente que devem estar
profundamente nas raízes da Montanha Solitária. Eles
passam pela vasta câmara onde Smaug estava sobre seu
fabuloso tesouro - algo do dragão permanece ali, um
traço de enxofre e ganância e calor que nunca serão
lavados.
A comitiva é levada pelo corredor até túneis mais
profundos. Smaug nunca despojou essa parte específica
da Montanha; ele podia sentir o cheiro de ouro ali
embaixo, e os poucos Anões que se refugiaram nesse
labirinto de túneis encontraram-se presos aqui na
escuridão e morreram de fome.
Finalmente, Ori leva a comitiva a uma porta de pedra,
marcada com runas anãs. Ele a abre, levando-os para a
Câmara de Mazarbul sob Erebor - a Câmara de Registros
dos Anões da Montanha. Dentro do largo salão
retangular espera Dáin Pé-de-Ferro, Senhor das Colinas
de Ferro e Rei sob a Montanha.
Uma Audiência com o Rei Dáin
Dáin é um anão severo e orgulhoso, talvez o maior
guerreiro da linha de Durin nesta época do mundo. Uma
coroa de mithril brilha em sua cabeça, mas em seus pés
ele ainda usa os sapatos de ferro de um mineirador.
Também na câmara há um terceiro anão, cuja barba
branca se estende até o chão. Este é um dos conselheiros
de Dáin, um sábio chamado Munin.
Definir tolerância
Neste assunto, Dáin valoriza a Sabedoria. Ele desconfia
dos Elfos, então reduza a Tolerância se um Elfo está
presente. Lembre-se de adicionar a classificação
Permanente de qualquer anão no grupo.
• O Mestre pode avaliar o resultado do encontro,
registrando quantas jogadas de sucesso são marcadas
pelos companheiros. O total final é usado para avaliar as
reações do Rei Dáin (ver Interação abaixo).
Introdução
Mesmo isso não sendo uma audiência formal, Dáin é um
defensor da formalidade. A comitiva deve se apresentar
usando Assombro ou Cortesia. Normalmente, a Cortesia
seria a melhor opção, mas como os personagens
acabaram de chegar do campo de batalha, Dáin aceitará
a ostentação de guerreiros que usarem Assombro.
Interação
O rei Dáin começa dando uma breve descrição dos
acontecimentos recentes em Erebor.
“No ano passado, recebemos a visita de um
comerciante da Cidade do Lago. Ele tinha cartas de
apresentação do Mestre de Esgaroth e apresentou-se
pelo nome de Lockmand”.
“Ele tinha um tesouro para negociar conosco, um
escudo que pertenceu a Thrór, o avô de Thorin Escudo
de Carvalho. O escudo havia passado de Thrór para
seu filho Thráin, e acreditava-se que estava perdido
desde quando Thráin desapareceu na Floresta das
Trevas cem anos atrás. Lockmand alegou ter
comprado o escudo em um mercado no extremo sul”.
“Em troca do escudo, Lockmand queria pagamento
em ouro, e um preço justo foi arranjado. Ele também
pediu, como um favor, uma olhada em nossos
registros. Ele alegou ser um comprador e vendedor de
tesouros e relíquias, e esperava que os livros antigos
pudessem conter informações úteis para ele. Mas nós
 não deixamos os estrangeiros entrarem facilmente
em nossa Câmara de Registros, e nós deliberamos por
algum tempo antes de finalmente recusar seu
pedido”.
Neste ponto, Munin assume o conto. Ele se apresenta
como o guardião dos registros.
“Uma noite, fui acordado por estranhos sons vindos
do Salão de Mazarbul. Eu desci para investigar, e o
que quer que fosse, fugiu antes que eu pudesse ver.
Eu procurei nos cofres, mas não encontrei nada
errado, e logo esqueci o assunto”.
Neste ponto, Munin abaixa a cabeça de vergonha.
“A verdade é que não fui suficientemente cuidadoso.
Um livro estava fora do lugar e eu não percebi. Foi só
quando as notícias de traição de Lockmand em Valle
chegaram à montanha que reconheci o nome e fiz
uma busca mais completa do cofre e descobri o que
aconteceu”.
Munin pega um grande livro encadernado em metal e
coloca-o cuidadosamente sobre a mesa. O livro é
obviamente antigo, mas o ar seco das abóbadas
preservou o pergaminho quase perfeitamente. Munin
manipula as páginas cuidadosamente.
“Este livro é um dos muitos registros similares
detalhando a construção das obras e fortificações do
Reino sob a Montanha. Este volume em particular
descreve uma torre de vigia que nosso povo construiu
nas Montanhas Cinzentas ao norte. Sua finalidade
era vigiar a charneca e mandar um aviso para o sul
se um dos grandes vermes que vivia ali ameaçassem
atravessar as montanhas.
“Nenhum anão vivo hoje sabe se a torre de vigia foi
atacada por Smaug antes de ele chegar a Erebor, ou
se a advertência chegou tarde demais. De qualquer
forma, até onde podemos dizer, a torre de vigia está
deserta há muitas décadas ”.
Munin mostra à comitiva o livro. Lockmand cortou uma
página dele. Pela sua localização no livro, era
provavelmente um mapa da torre de vigia. O Rei Dáin
observa as reações dos companheiros e conclui:
“Não sabemos porque esse comerciante procura uma
torre de vigia abandonada. Nós nem sabemos se o
roubo de Lockmand tem algo a ver com o recente
ataque a Valle. Mas enviei um corvo ao norte para
procurar e investigar a torre de vigia, e o pássaro não
retornou. Eu me preocupo com o perigo que ainda
paira sobre Valle e a Montanha.
O rei sob a montanha precisa de conselho. O que a
comitiva diz? Vários tópicos são abordados abaixo.
A guerra
Os companheiros podem especular (corretamente) que o
recente ataque a Valle pode ter sido um desvio, para
permitir que o inimigo escorregue pela Montanha e siga
para o norte. O exército orc era pequeno demais para
conquistar Valle, e o inimigo não desperdiçaria forças
sem propósito.
A corrente
Se a comitiva mencionar a corrente que viu no Chifre da
Feitiçaria durante a Escuridão dos Pântanos, ambos Dáin
e Munin acariciam suas barbas pensativamente. A
conexão entre a corrente e a torre de vigia é um mistério
para eles, mas a corrente é outro fator significativo que
deve ser considerado.
Onde exatamente está a Sentinela?
O livro que Lockmand examinou e vandalizou não é
claro sobre a localização exata da torre de vigia. Se
Lockmand ainda estiver à solta, isso pode levar os
companheiros à conclusão de que, se a torre de vigia
estiver envolvida no próximo estágio dos planos do
comerciante, ele não deve ter muita vantagem sobre eles,
pois provavelmente ainda está procurando nas
montanhas.
• Os companheiros estudiosos podem tentar localizar a
torre de vigia passando uma quinzena estudando com
Munin na Câmara de Mazarbul e fazendo um teste de
conhecimento. Em um sucesso, eles encontram detalhes
adicionais em um volume sobre a construção de estradas
dos anões: a torre de vigia foi cavada na ponta de um
pico de montanha chamado Zirakinbar; esse chifre
isolado de rocha se eleva a cerca de 130 quilômetros ao
norte de Erebor, no braço sudeste das Montanhas
Cinzentas.
Conclusões
Dain pede a comitiva para viajar para o norte e procurar
pistas na torre de vigia. Para uma avaliação mais precisa
do desempenho da comitiva, compare o número de testes
de sucesso realizados pelos companheiros durante o
episódio com os valores abaixo.
0-1: Dáin está consternado com a falta de iniciativa dos
companheiros. O rei não comenta, mas ele certamente
espera que suas habilidades de aventureiros sejam
melhores que suas habilidades diplomáticas!
2-4: O Rei sob a Montanha oferece à comitiva cinco
pontos de Tesouro para realizar a missão. Se houver pelo
menos um anão na comitiva, o rei permite que eles levem
o livro que descreve a torre de vigia com eles, mas
somente se pedirem permissão expressamente.
5-7: Como 2-4 acima; Além disso, o rei permite que a
comitiva leve o livro mesmo que não haja um anão.
8 ou mais: O rei Dáin está positivamente impressionado.
Aplique os resultados de 2-4 e 5-7 acima; Além disso, o
rei propõe diretamente que a comitiva carregue o livro
com eles.
Se não houver Anões no grupo, ou se os companheiros
não pedirem para levar o livro e o rei não lhes disser para
fazer isso, então Munin promete estudar o volume o
máximo que puder antes que o grupo parta, mas ele teme
que o tomo denso demore muito para ele desvendar
todos os seus segredos. Veja Segredos de Mazarbul,
abaixo.
A última noite
Assim que a comitiva concordar em realizar a missão,
Dáin diz a eles que partirão à primeira luz amanhã. Eles
serão providos com tais suprimentos e equipamento de
viagem que os anões podem reunir; Ori vai cuidar de
suas necessidades. O rei sai e deixa a comitiva sob os
cuidados de Ori. Ori leva a comitiva de volta ao primeiro
nível da montanha e os leva a um refeitório onde são
tratados com a hospitalidade dos anões. A comitiva
também está equipada com equipamentos de viagem e
outros suprimentos.
Segredos de Mazarbul
Registros anões podem estar escritos na linguagem
secreta dos anões, mas também na fala comum, usando
runas de anões ou vários símbolos élficos. O livro que
descreve a torre de vigia é escrito em um estilo denso e
difícil de ler, que combina a terminologia comum com
Khuzdul.
Um personagem pode tentar ler o livro enquanto viaja, à
noite, à luz de uma fogueira. Fazer isso aumenta a
dificuldade de qualquer teste de Fadiga em dois, mas
permite que o personagem faça um teste de
Conhecimento a cada noite. A dificuldade para o teste é
NA 16, ou NA 14, se o leitor for um anão.
Cada teste de Conhecimento bem sucedido revela um dos
seguintes segredos:
1. Entrada Secreta: Há uma entrada escondida nas
cavernas da torre de vigia. A chave para a porta é "um
machado polido, três vezes".
2. Armadilhas: O Grande Salão é guardado por uma
pedra poderosa. Se os inimigos violarem o portão, a
pedra pode ser baixada para bloquear o túnel de
entrada, protegendo a torre de vigia dos inimigos mais
poderosos.
3. Cofre do tesouro: Um cofre secreto foi construído
quando a torre foi esculpida na montanha. Está no
último quarto à esquerda e a entrada está escondida no
chão.
4. Perigos dos Dragões: Não acenda fogo quando estiver
nas Montanhas Cinzentas, e mantenha seu ouro fora do
vento. Dragões podem sentir o cheiro de ouro.
5. Câmara dos Ventos: O nível superior da torre de vigia
é uma grande câmara onde oito túneis se encontram e
oito janelas têm vista para o mundo. Cada um dos túneis
tem uma porta separada que pode ser aberta ou fechada
de forma independente. Quando o vento sopra, os túneis
tornam-se instrumentos musicais e a montanha produz
sons poderosos, originalmente usados pelos vigias no
caso de emergências terríveis. Mas o dispositivo
engenhoso pode ser muito perigoso: quando o vento
sopra do norte, não abra as portas norte, sul e nordeste
simultaneamente, ou o uivo da montanha é tão alto que
pode ser perigoso!
6. Poleiro dos Corvos: Para comunicações comuns, no
topo da torre de vigia há uma pequena câmara onde os
Anões mantinham mensageiros de corvos. É alcançado
por uma escada em espiral que se abre para as escadas
principais.
Se os companheiros não levarem o livro, a pesquisa de
Munin revela um dos segredos (role um dado de sucesso
para decidir qual) antes da comitiva deixar a Erebor.
- Parte II -
Sem trilhas através do ermo
A comitiva deixa a Montanha pela Porta Norte, um
portão traseiro recentemente aberto depois de cento e
cinquenta anos enterrados sob pedras caídas.
A vista do flanco norte da montanha não é tão agradável
quanto a vista do Portão da Frente. Em vez das luzes de
Valle, do vale verde e das águas brilhantes do rio indo
para o sul, a comitiva olhava quilômetros de terrenos
baldios vazios e sem trilhas. Além do Ermo, eles veem
uma crista escura de montanhas - as Montanhas
Cinzentas.
“Boa sorte”, diz Ori, “eu preferiria estar indo com vocês.
Vocês podem encontrar um dragão ao longo de sua
missão. Vocês podem não acreditar, mas durante a
nossa aventura eu nunca coloquei meus olhos em
Smaug, e algumas pessoas da Cidade do Lago
descreveram sua ira como sendo terrível e bonita ao
mesmo tempo. Isso não é estranho? Bem, boa sorte e
tenha uma viagem segura”.
A Jornada
Os companheiros devem viajar por quilômetros de terra
doente para alcançar as Montanhas Cinzentas. O Ermo é
um deserto sem trilhas, cheio de formas estranhas e
retorcidas de pedra e cânions cegos. Pouca coisa cresce
ali, exceto samambaias espinhosas e ervas daninhas.
Nenhum viajante vai lá e nenhum povo mora lá.
• Esta jornada às Montanhas Cinzentas cobre cento e
vinte quilômetros de terreno difícil e sem trilhas. A
viagem dura oito dias em média. Cada companheiro
deve fazer dois testes de fadiga (NA 18). Depois de
atravessar, a comitiva terá que encontrar e subir o pico
de Zirakinbar.
Planejando a rota
Como de costume, os companheiros têm permissão para
teste de Conhecimento para o planejamento da jornada
pela frente.
Testes de Corrupção
O Ermo é uma Terra das Sombras, então um teste de
Corrupção é necessário todos os dias para evitar ganhar
um ponto de Sombra.
As intermináveis pilhas de pedras e tumbas iminentes
parecem quase como lápides, e como o cansaço toma
conta, companheiros parecem vislumbrar formas à
espreita nas pedras ou rodando no nevoeiro.
De erebor até as montanhas
Ao contrário da Desolação de Smaug, o Ermo é uma terra
que está contaminada para sempre. A desolação é uma
cicatriz nova que pode ser curada de forma limpa; esta
terra é um cadáver podre, uma ferida gangrenosa. Nada
parece viver aqui, entre as colinas e as poças cheias de
água.
Procurando por sinais
Enquanto a comitiva viaja, eles podem procurar por
sinais do inimigo. Um teste de sucesso em Caça ou
Exploração permite que a comitiva faça uma descoberta
desagradável. Eles encontram o cadáver de um Orc no
fundo de um barranco. Pelos seus equipamentos, o Orc
parece ter sido parte do mesmo grupo que atacou Valle.
Pesquisando por perto, os companheiros encontram
alguns rastros em um terreno macio. A julgar pelos
rastros, eles estão caçando uma dúzia ou mais de Orcs, e
alguns dos Orcs estavam carregando um fardo muito
pesado.
• Enquanto a comitiva examina os rastros, solicite um
teste de Atenção. Qualquer um que tenha sucesso
percebe um brilho misterioso nos olhos do cadáver dos
Orcs. Os personagens estão sendo observados pelo Rei
Enforcado! Se alguém reage, o espírito se afasta,
escorrega do cadáver e depois desaparece no norte como
uma sombra.
Sugestões de Perigo
Aqui estão algumas sugestões para episódios de perigo
específicos para o Ermo:
Pedras Móveis (Guia)
As enormes pilhas de pedras no Ermo parecem se mover
à noite. O guia deve fazer um teste de Viagem (NA 16)
para perceber isso. Se o teste falhar, a comitiva perde um
dia, pois o guia usa uma das pedras como um marco e
acaba levando a comitiva por um círculo. Pior, a
comitiva agora está cercada por essas pilhas de pedras,
que parecem se aproximar a cada dia. Outro teste de
viagem é necessário para traçar um curso entre as
pedras. Se esse segundo teste falhar, a comitiva é forçada
a escalar uma das pilhas de pedra. A pilha é composta de
milhares de pedras irregulares e seixos, e logo todos na
comitiva bateram uma canela ou cortaram um pé em um
pedaço de rocha afiada, perdendo um número de pontos
de resistência iguais ao lançamento de um dado de
Sucesso. Estranhamente, não há sangue em nenhuma
das pedras - é como se as pedras bebessem o sangue
derramado nelas!
A estrada anã (Guia)
Enquanto explora, o batedor da comitiva encontra uma
das antigas estradas-anãs que outrora atravessavam o
Ermo. Esta estrada não segue na direção exata da torre
de vigia, mas os personagens podem escolher um
caminho mais longo, mas mais fácil, seguindo a estrada
por um tempo, em vez de atravessar a trilha. Se o guia
optar por seguir a estrada, a comitiva prossegue pela
estrada plana por um tempo. A estrada segue para o
noroeste. A rota mais fácil reduz o NA do próximo teste
de fadiga da comitiva em dois níveis (-4). No entanto,
quando chega a hora de sair da estrada, algo estranho
acontece. A comitiva sente uma compulsão antinatural
de continuar seguindo a estrada. Alguma força à espreita
sob as montanhas está tentando atrair os viajantes para
a estrada, como se a estrada fosse uma teia de aranha! A
comitiva deve fazer testes de Valor (NA 14) para deixar a
estrada de bom grado. Aqueles que fracassam são
incapazes de sair voluntariamente da estrada e devem
ser arrastados por seus companheiros. Se todos
falharem, toda a comitiva pode tentar novamente um dia
depois, mas eles adicionaram dois dias à sua jornada.
(Qualquer que seja a força das trevas que atrai os
companheiros isso não faz parte deste cenário.
Companheiros corajosos podem voltar para a estrada
depois de completar sua missão atual, para investigar o
assunto ainda mais).
Poços Profundos (Batedor)
Há poços íngremes, como poços secos espalhados pelo
Ermo, e um companheiro desavisado pode cair
acidentalmente em um. Há pedras soltas e seixos ao
redor da borda de cada poço, então colocar um pé errado
pode fazer com que o personagem caia. Um teste de
Exploração é necessário para evitar os eixos; se este teste
falhar, o personagem deve fazer um teste de Atletismo
para evitar cair. Se um companheiro cair, ele cai de 4
metros de altura no chão de pedra, sofrendo 8 pontos de
dano de Resistência, a menos que ele passe no teste de
Atletismo para reduzir pela metade o valor. A queda
requer também um teste de Proteção contra NA 14 para
evitar ser ferido. Um batedor que acaba no fundo de um
buraco deve sair (exigindo outro teste de Atletismo) ou
então esperar pelo resgate.
Comida estragada (Caçador)
Existem larvas que vivem no Ermo que não são
encontradas em nenhum outro lugar. A comitiva
descobre que a maioria de seus suprimentos de comida
está infestada com essas larvas e não é comestível. Há
poucas criaturas que podem ser comidas no Ermo, a
menos que você tenha a sorte de encontrar uma cabra
selvagem ou um corvo magricela. O Caçador deve fazer
um teste de Caça (NA 18) para trazer comida suficiente
para a comitiva comer; se esse teste falhar, todos os
companheiros ficarão temporariamente cansados até
encontrar comida.
A Dedossecos
No quinto dia de viagem para o Ermo, a comitiva
encontra um pequeno lago com uma água marrom
estagnada. Ao lado dela uma figura. A princípio, parece
uma árvore fina e sem folhas coberta de musgo e hera
morta, mas à medida que se aproximam, percebem que
é uma mulher imensamente velha.
Sua pele é marrom e enrugada, e seu corpo magro está
curvado com o trabalho de uma vida inteira. Seus olhos
são velhos e tristes e totalmente loucos. Ela fica com os
pés imersos na água marrom e balança suavemente para
frente e para trás, às vezes arrastando os dedos finos na
água. Ela não se move enquanto fala com a comitiva.
Essa estranha criatura se chama de "Dedossecos". Se ela
é humana, elfa ou algo estranho, é impossível dizer. O
que é certo é que Dedossecos tem um medo terrível de
Orcs e fogo, um legado de alguma tragédia antiga, e
assim ela habita no Ermo onde não há ninguém para
ameaçá-la. Ela anda com apenas seus pensamentos e
memórias para comitiva.
Jogando com Dedossecos
A Dedossecos é um mistério na Terra-média. Ela pode ser
uma Esposa-Ent incrivelmente velha, ou um espírito
encarnado, ou apenas um velho eremita enlouquecido.
Ela está nervosa e com medo, e está completamente
aterrorizada com Orcs e a sombra. Ela vive no Ermo para
se esconder desses inimigos e teme que a presença da
comitiva possa atrair o inimigo para ela. Ao mesmo
tempo, ela raramente tem a oportunidade de falar com
alguém e, portanto, não consegue resistir a conversar
com eles.
Apenas ouça metade do que a comitiva diz. Preste mais
atenção aos botões brilhantes do Hobbit do que os contos
de destruição iminente do elfo. Se alguém menciona orcs,
entre em pânico! Murmure para si mesmo. Fique em pé
com as pernas juntas e balance para frente e para trás ao
falar.
Definir tolerância
A Dedossecos está nervosa, então a tolerância inicial é
igual à maior Sabedoria do grupo. Aumente a tolerância
em um se houver um elfo ou um hobbit no grupo; reduza-
o por um se houver um anão.
• Acompanhe quantas jogadas de sucesso são marcadas
pelos companheiros. O total final é usado para avaliar a
quantidade de informação que a comitiva obtém de
Dedossecos (veja Interação abaixo).
Introdução
Usar Assombro para ameaçar ou impressionar a velha a
assusta; é melhor usar Cortesia para se aproximar dela.
Se a comitiva se dirige a ela, ela diz:
“Eu sou ... bem, eu tinha um nome uma vez. Ele foi
embora, como todo o resto. Hmm. Me chame de
Dedossecos. Chegue perto, criança, deixe-me sentir seu
cheiro e tocar em você”.
Ela acena para a comitiva se aproximar com suas longas
unhas pretas. Dedossecos quer saber o que a comitiva
está fazendo aqui, quem são e, mais importante, ela quer
ter certeza de que não são orcs.
Eles poderiam ser Orcs, afinal. Eles podem parecer com
os Povos Livres, mas Orcs são complicados - talvez eles
sejam Orcs que descolaram os rostos de suas vítimas e
agora os estão usando como máscaras! Ela quer que a
comitiva chegue perto o suficiente para ela tocá-los. Se
todo mundo se recusar, então Dedossecos entende que
eles são Orcs e entra em pânico - veja o Medo de
Dedossecos, abaixo.
Se um companheiro se apresentar, então Dedossecos
passa os dedos secos sobre o rosto do companheiro. É
uma experiência desconcertante, para dizer o mínimo -
seus dedos estão cobertos com pêlos finos ou gavinhas
ou vermes que se contorcem, forçando seu caminho até
os ouvidos, nariz e boca do companheiro. Uma vez
satisfeita que este companheiro, pelo menos, não é um
Orc, ela concorda em falar com a comitiva.
Interação
Por sua vez, Dedossecos quer saber p que a comitiva está
fazendo. Ela sabe pouco sobre as "terras do sul", pois se
refere a tudo ao sul da Montanha Solitária; A conquista
da Montanha por Smaug conta como notícias recentes
para ela, sem falar na morte do Dragão. Se comitiva
menciona Orcs, ela se arrepia e diz:
“Orcs! Você trouxe Orcs aqui! Eu os vi! Orcs são
coisas ruins, ruins e terríveis. Não traga orcs aqui!
Não Orcs aqui, obrigado! "
A comitiva deve acalmá-la imediatamente com
Inspiração, Persuasão ou alguma característica
aplicável; caso contrário, o encontro chega a um fim
abrupto, quando Dedossecos entra em pânico. Se eles a
acalmarem, eles podem questioná-la sobre os Orcs que
ela viu.
“Eles passaram por aqui há alguns dias. Eu escondi. Eu
sou muito inteligente em me esconder. Eu me escondi há
muito tempo atrás, em um lugar onde ninguém jamais
me encontraria. Eu os vi e eles não me viram. Eu ... qual
foi a pergunta novamente, querido? Oh sim, o que eu vi,
eu vi. Orcs! Eu vi orcs, orcs como eu não vi em uma era.
Eles estavam indo para o norte em direção às
montanhas. Eles estavam carregando uma corrente
pesada. E eu podia sentir o cheiro de magia negra sobre
aquilo”.
Para convencer Dedossecos a ajudá-los, os
companheiros podem usar Inspiração ou Assombro para
mostrar que estão prontos para os desafios ou persuadi-
los a pedir sua ajuda.
Alternativamente, eles podem direcionar seus medos,
dizendo a ela que agora existe paz e amizade entre os
Povos Livres do Norte. Como os Bards e Homens da
Floresta se tornaram aliados dos Elfos e Anões, como há
um Rei sob a Montanha novamente e um Rei em Valle, e
que os Orcs serão derrotados por sua nova aliança. Se
perguntada sobre a corrente, ela sabe pouco. Ela poderia
dizer que era mal e poderoso. Se for perguntada por
direções, Dedossecos estremece novamente.
“Os Orcs foram para o norte, sim, para uma terra
perigosa, onde ninguém em sã consciência deveria ir!
Enormes trolls da neve rondam lá, lutando e comendo
uns aos outros! Os Trolls da Neve são coisas horríveis e
perigosas, criaturas feitas pelo Inimigo nos Dias Antigos!
Eles comerão cada um de vocês em duas mordidas e vão
atrás de mim para a sobremesa. Não, é muito mais
seguro ficar aqui e se esconder comigo”.
No final do encontro, compare o número de jogadas de
sucesso obtidas durante o episódio (incluindo a
introdução) com as entradas dadas abaixo.
0-1: A Dedossecos fica amedrontada e, ao final do
encontro, ela começa a temer que não deveria ter falado
com esses estrangeiros. Uma súbita rajada de vento joga
poeira nos olhos dos companheiros, cegando-os por um
instante: quando eles se recuperam, a Dedossecos não é
vista mais em parte alguma.
2-3: A Dedossecos teme pela segurança dos
companheiros. Ela os ensina a evitar atrair a atenção
indesejada dos Trolls da Neve. As criaturas dormem
durante a maior parte do dia, mas podem ser
despertadas pelo cheiro da presa. Cada troll dorme em
uma caverna diferente dentro de um vale profundo. Se
você passar na frente das entradas das cavernas e evitar
chegar perto demais, pode passar pelos Trolls sem
acordá-los. Pise suavemente!
4-6: Como acima, mas o Dedossecos adiciona um aviso;
uma vez que os companheiros escalam as Montanhas
Cinzentas e olham para o Urzal Seco, eles não devem
acender fogo nem carregar ouro! Chamas e tesouros
podem atrair dragões até viajantes incautos. Tudo o que
é brilhante é a morte em Urzal Seco.
O medo de Dedossecos
Se a comitiva atacar Dedossecos, ou se eles a
alarmarem, ela invoca uma tempestade que joga
poeira e pequenas pedras nos olhos da comitiva.
Todo mundo na comitiva perde um número de
pontos de Resistência igual ao lançamento de um
dado Sucesso e fica cego por um momento. Quando
eles podem ver novamente, Dedossecos se foi.
Pior, a partir desse momento, é como se todo o Ermo
se voltasse contra a comitiva. Pedras entram em
suas botas, o clima muda da chuva torrencial para
o vento uivante e vice-versa com frequência, e cada
caminho parece se contorcer e se voltar contra si
mesmo. O NA para qualquer teste futuro de Fadiga
no Ermo é aumentado em dois níveis (+4).
- Parte III -
As Montanhas Cinzentas
Uma vez que a comitiva tenha cruzado o Ermo, eles têm
mais um dia lento de viagem pelo sopé das Montanhas
Cinzentas. O terreno sobe de forma constante, pois todos
os caminhos serpenteiam entre os picos e os cumes das
montanhas.
• Para encontrar o pico de Zirakinbar e escalá-lo, a
comitiva deve viajar por quinze quilômetros em
caminhos difíceis e terrenos perigosos. Esta etapa da
jornada leva três dias e requer um único teste de fadiga
com NA 20.
Testes de Corrupção
Enquanto viajam em direção a Zirakinbar, os
OS TROLLS DA NEVE
A caminho da torre de vigia, a comitiva entra em um
companheiros podem, às vezes, espiar o Urzal Seco
desfiladeiro profundo e sombrio, com altas paredes
através de aberturas nas montanhas. O Urzal já foi um
rochosas pontuadas por aberturas. Este barranco é o
vale verde, mas foi devastada pelos grandes vermes há
covil dos Trolls da Neve, e cada abertura é uma caverna
muito tempo, e agora é uma terra morta. Sua superfície
que pode conter um deles. Felizmente para a comitiva,
está queimada, e o terreno em si foi devastado durante
não há tempestades se formando, e os Trolls da Neve
séculos pelas lutas dos dragões. Sempre há grandes
estão dormindo em suas cavernas (veja a descrição dos
nuvens de fumaça acima do Urzal, e os companheiros
Trolls da Neve abaixo).
não conseguem deixar de pensar que algo está se
movendo dentro das nuvens. Há um cheiro de cinzas no
Cheiro de presa
vento. Esta região é classificada como uma Terra de
Para passar ao redor dos Trolls da Neve adormecidos, a
Escuridão, e os companheiros devem fazer um teste de
comitiva precisa ficar a favor de suas cavernas e pisar
Corrupção duas vezes por dia com NA 14 ou ganhar um
levemente. Normalmente, isso seria bastante fácil - mas
ponto de Sombra.
dentro do desfiladeiro a direção do vento não é fácil de
adivinhar, e cada som ecoa contra a superfície das
Sugestões de Perigo
paredes do barranco.
Aqui estão algumas sugestões para episódios de Perigo
específicos do Ermo.
• Atravessar o desfiladeiro sem acordar um Troll requer
quatro rodadas de testes Furtividade de cada
Se Perder (Guia)
companheiro. Cada rodada representa cruzar na frente
O guia não consegue encontrar um caminho fácil para as
da boca de uma caverna. Se um herói falhar em um teste,
montanhas, e os companheiros são forçados a refazer
então o Troll dentro da caverna simplesmente se agita e
seus passos várias vezes. O atraso adiciona um dia aos
não desperta. Se dois heróis falham na mesma rodada -
tempos de viagem da comitiva.
ou um falha com um Olho de Sauron, um Troll desperta.

Mau Tempo (Todos os Companheiros)

Os Trolls da Neve acordam
No norte distante, a neve é um perigo em qualquer época
Se a comitiva tiver o azar de acordar um Troll da Neve
do ano. A comitiva deve fazer testes de fadiga
adormecido, então ele emerge da caverna, rugindo e
imediatamente.
gritando, pedras caindo da boca da caverna como uma
avalanche. Um Troll das Neves é uma fera terrível, de três
Resistindo ao Frio (Todos os Companheiros)
metros de altura, inteiramente coberta por pelos brancos
A temperatura cai e toda a comitiva está cansada e
desgrenhados e com uma cabeça do tamanho de um
molhada quando a escuridão cai e eles precisam
barril.
acampar. Eles acendem um fogo, ou eles prestam
atenção aos avisos de Dedossecos? Se a comitiva não
Ao lutar contra o Troll, existem dois perigos adicionais.
acender uma fogueira, todos devem realizar
imediatamente outro teste de fadiga para evitar o dobro
• O caminho usado pela comitiva é estreito e íngreme: os
da quantidade normal de fadiga.
companheiros lutam como se estivessem
moderadamente prejudicados ao atacar (NA para acertar
Se acendem um fogo, não há necessidade de um teste,
+2; veja Complicações na página 47-48 do Livro do
mas algo enorme e fedendo a morte sobrevoa o
Mestre).
acampamento no meio da noite. Todos os companheiros
devem fazer um teste de medo (NA 14); aqueles que
• Há outros Trolls da Neve dormindo nas proximidades.
falham perdem um número de pontos de esperança igual
Se a comitiva fugir na direção errada, ou se a luta
ao maior resultado dos dados de sucesso.
perturbar um Troll sonolento, então eles podem
despertar outro.
 TROLLS DA NEVE
"Ele saía sozinho, vestido de branco, e espreitava como
um troll de neve até os acampamentos de seus inimigos
e matava muitos com as mãos."

Os Trolls da Neve são menores que muitos de seus

irmãos, mas sua ferocidade compensa a diferença de
tamanho. Eles geralmente são encontrados em cavernas,
onde eles dormem esperando por uma nevasca. Quando
o vento sopra e a neve reduz a visibilidade a poucos
metros, eles saem para caçar em grande número. Apesar
de seu tamanho, os Trolls da Neve são caçadores
silenciosos, capazes de se aproximar de suas presas e
pegá-los completamente de surpresa.

- Parte Iv -
Zirakinbar
Uma vez passado o desfiladeiro dos Trolls da Neve, surge
à vista da comitiva uma torre de vigia. Lá está, esculpido
pelos anões na rocha viva, no topo do pico de Zirakinbar.
Uma estrada estreita na montanha leva ao portão
principal da torre. À medida que a comitiva se aproxima,
eles veem as muitas janelas vazias da torre. É visto
fumaça saindo dos níveis superiores. A torre não está
vazia e há um risco da comitiva estar sendo observada.

• A comitiva deve fazer imediatamente testes

Furtividade para se esconder antes que os Orcs os
encontrem. Se for bem-sucedida, a comitiva
poderá se infiltrar na torre. Caso contrário, o
inimigo sabe que eles estão lá.

Assim que os companheiros começam a se mover em

direção à torre, encontram o caminho bloqueado pela
sombra de um Homem que gesticula para pararem.
O Velho Mestre
A sombra é a de um nórdico de meia-idade, vestido com
farrapos. Ele fica imóvel, mas suas roupas se movem
como se fossem tocadas por ventos intangíveis. Os
aventureiros e anões de Erebor devem reconhecer a
aparição como o velho mestre da Cidade do Lago, que há
muitos anos foi vítima da doença dos dragões e fugiu de
Esgaroth com parte do ouro de Smaug que foi dado a
cidade, apenas para morrer no abandonado por seus
cúmplices.
Seu rosto demonstra tristeza e angústia - se os
companheiros se dirigem a ele, o Velho Mestre fala.
“Eles pegaram meu tesouro, minha parte do ouro.
Eles trouxeram tudo para cá, minhas moedas,
minhas xícaras, meus cordões e meus anéis”.
“Três vezes amaldiçoado, eu chamo isto. Primeiro, os
gananciosos Anões cavaram sua própria destruição.
Então, consumiu Smaug, o Terrível, e o deixou fraco.
Finalmente, me deixou cego para as alegrias da vida
e me transformou em um quebrador de juramentos”.
“Agora minha prata e ouro esculpidos serão
oferecidos ao saqueador, a morte escorregadia. Uma
isca valiosa para atraí-lo, uma armadilha de ferro
para prendê-lo e depois soltá-lo no norte. Minha
traição está completa. Eu já sinto seu hálito frio
soprando. Lá vem ele”!
Com suas últimas palavras, a sombra levanta um braço
e aponta um dedo na direção de Urzal Seco - ali, agora
pode ser vista poeira sendo levantada do solo seco. A
julgar à distância, o que quer que esteja causando a
perturbação deve ser muito grande e avança em grande
velocidade. Então, o fantasma do velho Mestre
desaparece.
O que os companheiros devem fazer?
As próximas duas partes da aventura não são
necessariamente apresentadas em ordem
cronológica. A primeira, Parte V: O Flagelo do Norte,
detalha o grande Dragão de Gelo Raenar e como a
comitiva pode lidar com ele. A seção a seguir, Parte
VI: A Sentinela, diz respeito ao que há dentro da torre
e aos planos do Reinforcado. Como as duas partes
estão intimamente conectadas, o Mestre deve estar
familiarizado com o conteúdo de ambas as seções e
estar preparado para misturá-las, dependendo das
escolhas de seus jogadores.
- Parte v -
O Flagelo do Norte
Quando havia um dragão sob a Montanha Solitária,
Gandalf, o Cinzento, temia que o Lorde das Trevas
pudesse usar Smaug, o Terrível como arma, e enviá-lo
para queimar o Norte com sua ira. Bard, o Arqueiro,
acabou com esse medo, mas ainda havia Dragões no
Norte ...
Uma ameaça esquecida
Longe, em Urzal Seco, dormia um grande dragão do gelo.
Mais de trezentos anos atrás, ele atormentou as
Montanhas Cinzentas, matando e roubando os Anões
que moravam lá. Eles o chamavam de Raenar, o
Saqueador, pois ele havia quebrado os portões de muitos
salões desde o reinado de Náin, o Segundo. Em 2589, ele
matou o Rei Dáin, o Primeiro, juntamente com Frór, seu
segundo filho, mas foi gravemente ferido na batalha.
Logo depois disso, ele abandonou a região.
Mas Raenar não morreu de seus ferimentos. Ele se
estabeleceu em uma caverna congelada para se curar e
lentamente caiu em um sono. Seu sono teria durado uma
era ou mais, se algo não o tivesse acordado. Seu longo
sono o diminuiu em tamanho e força, mas não diminuiu
sua astúcia perversa ou sua capacidade de captar o
perfume de ouro e coisas preciosas ...
Uma isca preciosa, uma
armadilha de ferro
Dentro da torre de vigia, o Rei Enforcado construiu uma
enorme fogueira no meio da câmara, em um dos andares
mais altos; ele também reabriu os fornos da fortaleza, e
ele é está derretendo o ouro do mestre de Esgaroth. A luz
do fogo e a fumaça jorram das oito janelas de Zirakinbar
há dias, para serem transportadas pelos ventos em
direção à Urzal Seco. Não demorou muito para Raenar
sentir o cheiro de ouro derretido, e ele logo começou a
viajar rapidamente para o sul ...
Com o Dragão de gelo incapaz de resistir ao cheiro de
ouro, o Rei Enforcado começou a explorar o poder da
Correte de Thangorodrim para escravizar o monstro à
sua vontade: quando Raenar chegar a Zirakinbar, ele
estará completamente sob o feitiço da Corrente, pronto
para ser preso a ela e escravizado à vontade do Rei
Enforcado.
Uma Conversa perigosa
Se a comitiva descobriu a trama do Rei Enforcado, eles
podem querer confrontar Raenar para alertá-lo sobre os
planos do espírito. Espera-se que ele não goste da
perspectiva de escravidão e volte ao seu covil congelado
ou até resolva ajudar a comitiva a destruir o Rei
Enforcado como punição por sua tentativa de traição.
Mas é preciso muita coragem para confrontar um dragão
vivo!
• Um companheiro que possua a especialidade de
Conhecimento dos Dragões (ou conhecimento das
Sombras, possivelmente complementado por um teste de
Conhecimento) poderia sugerir esta opção diplomática:
afinal, o famoso Bilbo Bolseiro teve uma boa conversa
com Smaug - pelo menos antes que o dragão tentasse
queimar ele! Naturalmente, o sucesso da tarefa
dependerá de como a conversa é conduzida e de quem
estará falando: o bom senso deve sugerir que eles evitem
enviar adiante um porta-voz anão ou elfo!
Um encontro com a morte
Para se aproximar de Raenar, os companheiros devem
descer as encostas norte das montanhas em direção à
Urzal Seco. O Grande Verme avança rapidamente, e eles
veem a nuvem de poeira que ele levanta em sua marcha
ficando cada vez maior, até que se encontrem ainda no
sopé das Montanhas Cinzentas. A chegada do Dragão de
gelo é anunciada por um fedor quase irresistível.
Raenar é uma visão aterradora, uma vasta serpente
cinza-prateada, sem asas, com uma cabeça enorme
apoiada em um pescoço grosso. Ele avança andando
sobre quatro pernas curtas e robustas, às vezes
deslizando sobre a barriga coberta de gosma. Do focinho
em forma de bico e da mandíbula potente e dentada
emergem vapores venenosos e frios. Mesmo reduzido em
tamanho por séculos de sono, Raenar é uma das maiores
calamidades que podem ocorrer no Norte, caso sua ira
seja desencadeada.
Se os companheiros não se escondem do Dragão de gelo,
Raenar os vê de longe e diminui o passo, curioso para
descobrir do que se trata. Se eles se escondem, ele para
quando se aproxima e os elogia: seu forte olfato revelou
a presença deles a quilômetros de distância ...
Definir tolerância
Raenar valoriza pouco coisa além do assassinato, ouro e
pedras preciosas, mas ele sente que algo não está certo e
quer descobrir o que é. A classificação de tolerância para
o encontro é igual à classificação mais baixa de Valor ou
Sabedoria do grupo. Ele odeia Anões e desconfia dos
Elfos, então ele atacará uma comitiva, que tenha ao
menos uma das duas raças, assim que o grupo exceder a
Tolerância do encontro. A presença de um Hobbit no
grupo aumenta a tolerância em +1 (como Smaug, Raenar
nunca viu ou ouviu falar de Hobbits antes e fica
levemente intrigado).
• O Mestre pode avaliar o resultado do encontro,
mantendo o controle de quantas jogadas bem-sucedidas
são pontuadas pelos companheiros. O total final é usado
para avaliar o que Raenar fará a seguir (consulte
Interação abaixo).
Introdução
Raenar é tão vulnerável à bajulação quanto qualquer um
de seus parentes. Além disso, suas últimas ações e seu
sono o deixaram ansioso por um bom duelo de
inteligência - os Anões que ele atacou antes de se retirar
para o norte não costumavam gostar de conversar!
• Como consequência, cada comitiva deve se apresentar
usando Cortesia ou Enigmas. Se a comitiva escolher um
anão ou um elfo como porta-voz, Raenar tentará matar o
representante escolhido imediatamente, para retomar a
conversa onde foi interrompido.
Por sua parte, Raenar apresenta-se humildemente como
o maior de todos os Dragões de gelo, o Rei dragão, o
Saqueador de cem salões dos anões, o matador de Reis,
o grande Verme dos Ermos Gelados, o Flagelo do norte, e
assim por diante.
Interação
Os companheiros agora enfrentam a difícil perspectiva
de convencer um dragão de não matá-los e,
possivelmente, ajudá-los. Felizmente para eles, Raenar
acordou recentemente e se sente fraco, e ele também
conheceu muitos dragões que morreram porque
subestimaram a força de guerreiros armados.
Há várias pistas que os companheiros podem pegar para
buscar sua causa.
Encantado
Um teste bem-sucedido do Intuição revela que o dragão
está sendo arrastado contra sua vontade. Raenar não
percebe isso, então os companheiros precisam rolar
Persuasão para convencê-lo de que ele está sendo
chamado por feitiçaria.
Antigo Escravo
Raenar usa uma coleira de ferro em seu pescoço
poderoso. Ele era escravo? Os companheiros podem rolar
Inspirar para despertar sua raiva contra o espírito traidor
que está tentando colocar coleiras nele novamente.
Smaug está morto
A comitiva pode dizer a Raenar que Smaug foi morto. Eles
não precisam rolar nenhum teste para convencer Raenar
desta vez - dentro de si ele sabe que é verdade. O que os
acompanhantes precisam decidir é com que objetivo eles
desejam usar as informações.
Eles querem assustar Raenar, dizendo a ele que em Valle
agora existe um Matador de Dragões? Role Assombro
contra NA 20. Ou eles querem lisonjear ele, dizendo que
agora ele é o maior das calamidades? Teste de Cortesia,
ou Enigmas, contra NA 18.
Jogando com Raenar
Os dragões estão entre as criaturas mais poderosas
a caminhar sobre a Terra-Média. Essa noção já o
deixou impetuoso e orgulhoso, mesmo pelos
padrões dos dragões. Mas o machado de Dáin I e a
espada rúnica de seu filho Frór ensinaram que ele
não é invencível. Além disso, durante o seu descanso
no norte gelado, ele viu a queda de Smaug em seus
sonhos de dragão. Raenar não tem certeza do que
realmente aconteceu, mas ter alguma cautela na
presença de armas afiadas não fará mal,
especialmente até que esteja adequadamente
alimentado e crescido até seu tamanho real
novamente - e quando esse dia chegar, o Flagelo do
Norte estará de volta! Finalmente, há algo que ele
secretamente considera precioso acima de tudo, até
a sua vida, e isso é liberdade. Em épocas distantes,
Raenar nasceu em escravidão e por muito tempo
sofreu o chicote de seu Mestre. Isso nunca vai
acontecer novamente, não importa o custo ...
Conclusões
A menos que os acompanhantes excedam a tolerância do
encontro, Raenar chega a um acordo com eles. Para uma
avaliação mais precisa do encontro, compare o número
de testes bem-sucedidos dos companheiros durante o
episódio com os valores dado abaixo.
0-1: O grande Dragão de Gelo está convencido de que
algo é suspeito sobre esse tesouro que ele cheira no ar,
mas ele não vai ajudar a comitiva - ele não se sente
confiante o suficiente, vira a cauda e vai para o norte,
dizendo que um dia ele voltará. A comitiva tem que lidar
com o Rei Enforcado por conta própria.
2-4: Raenar ouve o que os companheiros dizem, mas ele
não pode acreditar que alguém será capaz de subjugá-lo.
Ele ordena que os companheiros retornem à torre,
prometendo que ele pegará os Orcs e o espírito de
surpresa. Uma vez lá, ele secretamente pretende matar
todo mundo, incluindo os heróis, mas ficará sob o feitiço
do Rei Enforcado se os companheiros não o impedirem
(veja The Chain of Thangorodrim, na página 155).
5+: O Dragão de Gelo vê sabedoria nas palavras dos
companheiros. Ele aceita essa aliança estranha, mas
com suas condições: os companheiros retornarão à torre
sozinhos e ele virá mais tarde para pegar o espírito de
surpresa. Uma vez lá, ele atacará o espírito que pretende
escravizá-lo antes que ele possa fazer sua feitiçaria e
tomar a torre como seu novo covil e o tesouro do Mestre
de Esgaroth como seu tesouro.

Raenar, o Grande Dragão de

Gelo
"Por fim, Dáin I, junto com Frór, seu segundo filho,
foi morto na porta de seu salão por um grande
drago de gelo."

Raenar é um monstro criado em outra era do mundo.

Depois de voltar à estatura total, não haverá rival para
sua força no norte, agora que Smaug está morto.

** Feitiço do dragão: durante o combate, reduza em 1 o

ponto de ódio do dragão para forçar um companheiro
que está sob seu olhar maligno a fazer um teste de
Corrupção contra o NA 16. Se falhar, o companheiro
ganha um ponto de sombra e não pode atacar o dragão
por um número de rodadas igual a 10 menos sua
classificação de Sabedoria. O dragão pode gastar vários
pontos de Ódio para afetar um número igual de
companheiros ao mesmo tempo. Se usados durante um
encontro, os companheiros sob o feitiço de dragão se
sentem compelidos a responder com sinceridade a
perguntas durante o encontro.
Sopro de Veneno: Ao gastar um ponto de ódio, o dragão
cospe um jato de fumaça venenosa. Quem atacar o
dragão em combate corpo a corpo é pego pelo sopro e
deve fazer imediatamente um teste de Armadura contra
o NA 16. Aqueles que falham são consumidos e
destruídos; um sucesso simples significa que o
personagem sofre 2 dados de sucesso de dano de
Resistência, enquanto um sucesso maior significa que o
personagem sofre apenas 1 dado de sucesso de dano de
Resistência. Um sucesso extraordinário significa que o
personagem passa pela fumaça sem sofrer danos.
Ponto fraco: diz-se que é a desgraça de toda a espécie de
dragão que, independentemente de quão dura seja sua
pele blindada, abaixo eles têm a barriga macia de uma
cobra. Sempre que Raenar tenta um ataque direcionado
ou gasta um ponto de Ódio para usar uma habilidade
especial (Força aterradora, Sopro de Veneno, Investida
Selvagem ou Feitiços Terríveis), ele expõe seu ponto fraco
por tempo suficiente para que os companheiros o
atinjam com seu próximo ataque. Quando atingido por
um Golpe Perfurante em seu ponto fraco, Raenar lança
apenas um dado para o teste de Proteção. Se o dragão é
ferido como consequência de um ataque ao seu ponto
fraco, ele interrompe a luta e foge.
- Parte vI -
A Torre
A torre é dividida em quatro níveis, esculpida na rocha
viva de Zirakinbar. Quando a comitiva chega, o Rei
Enforcado está no terceiro nível, empenhado em usar a
Corrente de Thangorodrim para escravizar o dragão.
Seus servos estão principalmente no segundo nível,
prontos para atacar quem se atrever a perturbar seu
mestre.
• Se a comitiva for direto para a porta principal, eles
entrarão em uma briga (veja A Batalha do Grande Salão
abaixo). Uma alternativa melhor é entrar na fortaleza
furtivamente, pela porta lateral escondida ou subindo a
encosta da montanha.
Escalando a Montanha
Escalar as laterais de Zirakinbar requer um teste de
Atletismo. Escalar a lateral da montanha é uma escalada
muito difícil (NA 20), mas os companheiros que tiverem
sucesso em um teste de Exploração ou possuírem a
especialidade Montanhismo podem identificar uma rota
melhor e transformar a tentativa em uma ação
prolongada que exige três jogadas de Atletismo na NA 14.
Queda
Falhando no teste de atletismo durante a escalada, o
companheiro escorrega e cai. Se isso acontecer, role o
dado de proeza e leia o resultado abaixo.
• Olho de Sauron: O companheiro cai da montanha de
um ponto alto e despenca até sua morte! A menos que o
aventureiro esteja subindo sozinho, outro companheiro
pode tentar pegá-lo com outro teste de Atletismo.
• 1-10: O companheiro escorrega e desliza e perde um
número de pontos de Resistência iguais ao dobro do
resultado do dado.
• Runa de Gandalf: A sorte sorri para o aventureiro, e ele
se recupera antes de cair no vazio.
Explorando A Torre
Se os companheiros entrarem furtivamente na torre,
poderão explorá-la. Mover-se silenciosamente dentro da
fortaleza exige testes de furtividade, com o NA variando
de 12 a 18, dependendo das circunstâncias.
A Torre
1. A estrada: esta estrada ziguezagueia pela montanha
até o portão principal. Partes da estrada estão seriamente
danificadas, mas a montanha mantém-se intocada.
2. Portão principal: Duas grandes portas de pedra sobem
orgulhosas, gravadas com runas de desafio e vigilância.
As portas se abrem quando tocadas se estiverem
destrancadas, mas não poderiam ser abertas por um
dragão se trancadas. As portas estão destrancadas e uma
está entreaberta.
3. Entrada Secreta: Esta é uma porta lateral, disfarçada
usando arte anã, para que pareça uma face de pedra. O
contorno da porta só pode ser visto em um espelho ou em
algum outro reflexo. Para abrir a porta, um anão deve
bater três vezes com um martelo ou uma cabeça de
machado. A entrada secreta se abre para um túnel
estreito que leva às adegas.

4. Salas de guarda: os orcs se escondem nessas salas.
Cada sala de guarda contém de 2 a 7 Orcs. Se a presença
da comitiva foi percebida, então os Orcs ficam em alerta
e patrulhando as salas, ou se preparando para atacar. Se
a comitiva conseguiu se aproximar da torre sem ser vista,
os Orcs estão na maior parte do tempo dormindo ou
resmungando sobre serem arrastados para o fim do
mundo por 'Ossangrento'.
5. Grande Salão: Este salão foi feito usando astúcia em
pedra. O teto arqueia tão alto que o teto se perde na
sombra. Aberturas ocultas no chão e nas paredes se
conectam a fornalhas nas adegas, de modo que o salão
já foi quente e acolhedor, mesmo quando as nevascas
uivavam na montanha do lado de fora. A maioria dos
fornos está escura e morta agora, e o salão está gelado.
Há uma enorme plataforma central onde os Anões se
reuniam em conselho com um trono de pedra sobre ela.
Ao redor do corredor, há bancos, recantos para estudo e
artesanato e uma cozinha.
Diretamente sobre a entrada há um enorme bloco de
pedra suspenso por correntes. Os Anões colocaram isso
no lugar para bloquear a entrada, caso os portões
principais sejam violados. Uma enorme roda ao lado do
corredor de entrada controla a subida e descida do bloco.
Se a roda girar livremente, o bloco cai e esmaga qualquer
pessoa ou qualquer coisa abaixo dele. Usar o mecanismo
enferrujado requer um teste de Ofício. A comitiva pode
usar essa armadilha em sua luta se a encontrar, ou
souber de sua existência, consultando os registros dos
anões. O Rei Enforcado ordenou que seus defensores se
posicionassem aqui. Um enorme Troll espreita nas
sombras. Há Arqueiros Goblin rastejando na escuridão
acima. Enquanto isso, os Orcs nas duas salas de guarda
adjacentes estão prontos para sair correndo e entrar na
briga assim que a batalha começar. Veja A Batalha do
Grande Salão.
6. Adegas: As adegas antigas estão sem luz e
abandonadas. A maioria desses quartos são antigos
armazéns; outros eram fornos usados para aquecer os
corredores acima. Dois deles foram abertos e estão sendo
usados para derreter o ouro do Mestre de Esgaroth. Dois
servidores de confiança do Rei Enforcado foram
encarregados da tarefa: um Mensageiro de Lugbúrz e um
humilde Batedor Snaga.
7. Câmaras vazias: (Não marcado no mapa) Essas salas
já foram habitadas por anões, mas não mais. A maioria
está totalmente vazia; outros contêm restos
despedaçados de móveis e outros detritos. Há muito que
eles foram retirados de qualquer tesouro ou itens úteis.
8. Cofre Secreto: A entrada para este cofre é
inteligentemente escondida. Ele pode ser encontrado
apenas rolando um sucesso extraordinário em um teste
de Investigação, a menos que o companheiro seja um
Anão; nesse caso, um sucesso simples apenas é
necessário. O NA cai para 10 se a comitiva souber da
existência do cofre.
• O cofre contém a parte do tesouro do Mestre de
Esgaroth que não está sendo derretida nos fornos: pedras
preciosas, colares, ídolos esculpidos, no valor total de
200 pontos de tesouro. Levar esse tesouro através dos
Ermos e voltar para Erebor pode ser complicado.
9. Câmara dos Ventos: Esta câmara é o coração da torre.
Oito portais vigiam as montanhas a partir deste ponto de
vista. A partir daqui um observador pode olhar para
dentro do norte Urzal Seco. Olhando para o sul, o
observador pode ver a luz do sol brilhando no pico
nevado da Montanha Solitária no horizonte. Leste e
oeste, a cadeia de montanhas se estende para longe.
Há uma porta no meio de cada túnel, para que os olhos
da torre de vigia possam ser fechados em uma direção
específica para proteger os observadores do vento. Os
anões abriram essas portas e túneis de maneira que
pudessem ser deixados parcialmente abertos.
Quando o vento sopra da maneira correta, e a
combinação correta de portas é aberta ou entreaberta,
toda a câmara ressoa com o uivo do vento, tornando-se
um poderoso instrumento musical. O pico de Zirakinbar
canta.
10. Poleiro do corvo: o poleiro do corvo é uma pequena
sala no topo da torre. Certa vez, uma colônia de corvos
da montanha morou aqui e carregava mensagens entre
o posto avançado e Erebor. Eles se foram agora. Há um
alçapão no chão do poleiro que dá para a Câmara dos
Ventos logo abaixo.
 das Cavernas à espreita na escuridão. Caso contrário, a
O Uivo da Montanha
comitiva só perceberá que não está sozinha quando o
A Câmara dos Ventos possui um segredo mortal - os
Troll atacar.
Anões calcularam há muito tempo que a
combinação certa de ventos poderia fazer com que
A batalha começa
toda a torre de vigia ressoasse, criando um estrondo
O troll começa a luta pulando na plataforma do meio,
tão alto que esmagaria o crânio de qualquer pessoa
agarrando o trono e jogando-o na comitiva. Todos os
na câmara. Deixado por tempo o suficiente, poderia
companheiros devem fazer um teste de Atletismo ou de
até fazer com que as próprias paredes se
Atenção para se esquivar do trono; aqueles que falham
quebrassem. Criar o Uivo da Montanha exige que o
recebem dois dados de Sucesso em dano de Resistência e
vento sopre do norte e que os companheiros fechem
devem fazer um teste de Proteção (NA 16) para evitar
todas as portas, exceto as sul, norte e nordeste.
serem Feridos. Aqueles que falham também ficam
atordoados por uma rodada e não podem agir. Ao
Se isso for feito, o Uivo começará a se formar. São
mesmo tempo, os Goblins no teto começam a disparar
necessárias seis rodadas de combate para que o
flechas na comitiva, enquanto os Orcs saem das salas
ruído atinja uma intensidade perigosa. Depois
laterais. Os Orcs tentam cercar a comitiva, bloqueando
disso, qualquer um na Câmara dos Ventos perde um
sua retirada pelo túnel até as portas principais.
dado de Sucesso em pontos de Resistência a cada
rodada. Qualquer personagem que sofre mais de 10
Fuja, mas não recue
pontos de dano de Resistência dessa maneira ficará
Embora a comitiva não possa usar a ação Fugir do
permanentemente surdo.
Combate para fugir do portão principal se o túnel estiver
bloqueado por Orcs (ou pelo bloco de pedra), existem
O Vento Norte
outras maneiras de sair da câmara. Um personagem
Se os companheiros estiverem prontos para criar o
pode subir ou descer as escadas ou pular para dentro de
Uivo da Montanha, possivelmente para prejudicar
uma das aberturas e cair na fornalha velha nos porões.
os Orcs ou o Rei Enforcado - ou até Raenar, o dragão!
- role o dado Proeza. Se produzir um resultado de 1
Soltando o bloco de pedra
a 5, o vento começará a soprar dentro de uma hora;
Para usar a armadilha de blocos, a comitiva deve:
se o resultado for de 6 a 10, o vento não sopra antes
de passar pelo menos três horas. Em uma runa de
• Saber sobre a armadilha: se a comitiva leu os registros
Gandalf, o vento já está soprando quando os
dos anões em Erebor, eles poderão saber sobre essa
companheiros terminam de arrumar as portas. Em
armadilha. Caso contrário, qualquer personagem que
um resultado com Olho de Sauron, o vento norte não
olhe ao redor do salão notará o bloco de pedra
sopra neste o dia e a rolagem terá que ser repetida
pendurado no teto, e a roda de controle pode ser
no dia seguinte.
facilmente encontrada por um personagem que a
procura.
A BATALHA DO Grande Salão
• Atrair seus inimigos até o bloco: Isso pode ser feito
Se a comitiva ousar desafiar as defesas do inimigo,
como parte de um ataque normal. Qualquer personagem
descobrirá que suas forças nesta câmara são
em Posição Aberta ou Defensiva pode manobrar um
consideráveis. O principal perigo é o Troll da Caverna à
inimigo com um teste de Batalha bem-sucedido, usando
espreita do outro lado da sala, mas também há quatro
golpes e trabalho de pernas precisamente posicionadas
arqueiros Goblin no teto e duas vezes mais soldados Orc
para dançar ao redor do inimigo e empurrá-lo para a
do que membros da comitiva nas salas de guarda.
zona de perigo.

Entrando no Salão
• Solte o bloco: é necessário um teste de Ofício para
Quando a comitiva entrar no salão, peça testes de
destravar a roda. Alternativamente, um personagem
Atenção. Se for bem-sucedida, a comitiva avistará o Troll
pode cortar a corrente com um ataque de arma e gastar
um ponto de esperança.
• Saia do caminho: Quaisquer companheiros abaixo do
bloco devem fazer testes de Atletismo ou Atenção para se
esquivar do caminho. Qualquer pessoa embaixo do
bloco é esmagada até a morte.
Entrando na câmara dos Ventos
A primeira coisa que os companheiros veem se entram
na Câmara dos Ventos é a fogueira ardente. Ao lado da
fogueira, em uma gaiola, está outro cadáver mumificado
como os que viram no Chifre da Feitiçaria e nas
Travessias de Celduin - outro porta-voz do Rei Enforcadp.
O Rei Enforcado é acompanhado por nove Uruks Negros
de Mordor, seus guarda-costas preferidos; dois deles
carregam a pesada Corrente de Thangorodrim.
O Último Debate
Uma vez que a comitiva entra na Câmara dos Ventos e o
espírito os detecta, ele zomba deles e pede que entreguem
suas armas.
“Esta é a hora do meu triunfo. No passado, os
dragões eram armas de terror, usadas pelo Senhor
da Terra-média para escravizar todas as raças
mortais. Agora, esta arma estará mais uma vez
nas mãos certas. Nenhuma espada nem escudo
pode suportar a fúria do Grande Verme! Abaixe
suas armas e eu lhe concederei uma morte rápida.
Recuse, e suas almas serão meus brinquedos até o
fim do mundo!
Supondo que a comitiva não se renda, então a batalha se
começa. O Rei Enforcado ordena que os Uruks Negros
abordem a comitiva. Os dois Uruks que protegem a
corrente só se juntam à luta se a comitiva estiver
claramente vencendo a batalha.
Lutando contra os Orcs
Os Orcs tentam afastar os companheiros do Rei
Enforcado forçando-os a descer um dos túneis laterais em
direção a outra janela.
Feitiçaria
O Rei Enforcado não ataca fisicamente, mas a cada
rodada ele alveja um companheiro, com Feitiços
Terríveis ou Desnortear, para abri-los ao ataque de seus
Uruks guarda-costas. Ele usa seu feitiço paralisante nos
companheiros mais perigosos, geralmente mirando nos
que estão na posição de frente. Ele só pode lançar feitiços
antes que o Dragão chegue - se Raenar estiver presente, o
Rei Enforcado deve dobrar sua vontade para controlar o
dragão, e não pode continuar a tecer sua feitiçaria contra
a comitiva.
Reforços
Mais orcs podem chegar dos níveis mais baixos da torre
durante a luta, principalmente se a comitiva tiver evitado
a batalha no grande salão abaixo.
Corrente de Thangorodrin
Se a comitiva não alertou Raenar dos planos do Rei
Enforcado, o dragão chega a Zirakinbar sem esperar
uma armadilha. Se isso acontecer, o espírito confunde o
Grande Verme com sucesso por tempo suficiente para os
Orcs restantes levarem a Corrente adiante e a colocarem inesperada de Raenar (veja O poder do dragão), existem
no pescoço de Raenar. Para manter o dragão quieto, o Rei duas maneiras principais pelas quais a comitiva pode
Enforcado deve virar todo o seu poder em direção ao derrotá-lo.
dragão e, portanto, não pode atingir os companheiros.
Arruinando Seus Planos
• A comitiva deve evitar que os Orcs coloquem a corrente Impedir o Rei Enforcado de escravizar o grande Dragão
no dragão. Se eles não conseguirem, o Rei Enforcado de Gelo é suficiente para derrotar temporariamente o
ganha controle total sobre Raenar. O primeiro comando espírito. O Chifre da Feitiçaria está vazio, seu exército Orc
do Rei Enforcado é ordenar que Dragão de Gelo destrua foi destruído pelo exército de Valle, e agora a Corrente de
os companheiros. Sem nenhuma maneira de parar o Rei Thangorodrim se mostrou inútil. O Rei Enforcado ainda
Enforcado ou derrotar o dragão, a comitiva pode estar no mundo, mas seu poder está esgotado. O
provavelmente está condenada. espírito pode voltar a incomodar os Povos Livres mais
uma vez no futuro, mas a comitiva arruinou seus planos
Se a comitiva matar os Orcs, eles terão a chance de e levará muitos anos para reconstruir.
derrotar o Rei Enforcado de uma vez por todas antes que
mais Orcs cheguem nos salões inferiores. Usando a Corrente de Thangorodrim
A Corrente de Thangorodrim escraviza a vontade de
quem a usa, tornando-a subserviente ao Rei Enforcado.
Raenar
Se os companheiros colocam a corrente sobre o Rei
Quando ele chega, o dragão rasteja sobre o posto
Enforcado, eles criam um loop infinito. O espírito ficará
avançado da montanha. A comitiva sente o seu mau
preso dentro dos limites da Corrente, além de toda
cheiro carregado pelo vento. De repente, eles ouvem
Sombra, incapaz de se dar comandos, esperando
um rugido mais alto que trovão, mais alto que um
infinitamente por ordens de seus próprios lábios mortos.
terremoto. Raenar escala a face norte e força
passagem pelas janelas, suas garras rasgando
pedaços de pedra como um homem pode rasgar
papel. O que o Dragão de Gelo tentará fazer depende
- Epílogo -
do encontrou dos companheiros com o dragão. A Alegria renovada da
Primavera
O poder do dragão
Com o Rei Enforcado derrotado, a comitiva pode começar
O espírito que anima Raenar pode ser considerado
a longa jornada de volta a Erebor. Se eles não derrotaram
pelo menos tão poderoso quanto o Rei Enforcado. Se
Raenar, o Dragão de Gelo toma a torre como seu covil, e
o Grande Verme soprar veneno sobre o Rei
o dragão pode vir a ser uma ameaça para a Montanha
Enforcado, ele não apenas dissolverá os ossos e
Solitária nos próximos anos. No momento, a sombra foi
derreterá as barras da gaiola, mas também poderá
afastada mais uma vez, e a comitiva conquistou alguns
enviar o espírito ao esquecimento, consumindo
anos de paz através de suas ações corajosas.
tanto a essência espiritual do Rei Enforcado como
reduzindo-o a um ser incorpóreo, em um espírito de
• O Rei Dáin é generoso quando ouve os atos da comitiva
ódio sem palavras. O dragão tenta aniquilar o Rei
e os recompensa cada um com vinte pontos em tesouro,
Enforcado apenas se os companheiros foram
em lugar dos cinco que prometeu.
capazes de inflamar o medo do dragão de ser
escravizado mais uma vez.
Um banquete é realizado em honra da comitiva em Valle,
e seus nomes são mencionados com respeito em toda as
Terras Ermas.
Derrotando o Rei Enforcado
Como o Rei Enforcado é um espírito incorpóreo, a
comitiva não pode atacá-lo diretamente. Exceto a ajuda
Fase em Sociedade
O ano após a derrota do Rei Enforcado é próspero. A
comitiva pode abrir Valle ou Erebor como um santuário,
e pode facilmente ganhar Dáin ou Bard como Patrono, se
assim o desejarem. Todos os companheiros que
desejarem se estabelecer em Valle receberão terras do Rei
Bard, que sabe o valor de ter aliados confiáveis nas
proximidades.