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Maléfica Encantadora do Leste, o Dragão Rodeado por Espinhos. Em um dia como outro
qualquer, um príncipe mercante da Guilda estava passando pela sua rota usual quando se
deparou com um castelo cercado por grandes vinhas espinhentas. Aquele castelo não estava
ali em sua ida. Como um bom Príncipe Mercante ele foi até ela fazer contato, mas se esqueceu
de levar um presente para o senhor do castelo. Uma semana depois seu corpo foi retornado
para Nexus, cravejado com espinhos de diamante negro, e com o coração faltando. O príncipe
foi entregue por um demônio que enunciou a seguinte frase: “Um presente da minha mestra
agradecendo a falta de etiqueta dos mestres do comercio. Ela aprecia muito o gesto de vocês
para não cair sobre ela a deselegância de recusar o convite de fazer uma aliança comercial com
vocês. Tenham um dia repleto e
prospero”.
Depois desse evento catastrófico, a Guilda a deixou em paz, assim como grande parte
da Província dos Rios, embora sempre existem aqueles aventureiros que estão dispostos a se
arriscar por fama e fortuna, já que dizem que as riquezas escondidas em seu palácio são
imensuráveis. Existem aqueles que a perturbam por conhecimento, e dizem que esses jamais
retornam, sendo transformados em arbusto em seus jardins.
Hoje em dia, a atividade da feiticeira, muitas vezes chamada de Rainha dos Espinhos,
diminuiu. Algumas poucas vezes uma ou outra historia surge dando credito a ela por algum
feito, e normalmente ela contam histórias desconexas e aparentemente sem correlação. Suas
últimas aparições foram grandiosas.
Os poucos que a viram em combate dizem que ela luta disparando fogo esmeralda
contra seus oponentes. Se a batalha parece de fato complicada demais para ser vencida com
sua forma mortal, ela adota a forma de um gigantesco dragão negro. Ela também nunca
parece lutar sozinha, enviando seus lacaios para lutar em seu lugar, principalmente sua
Sombra de Aço. Alguns relatos dizem que ela possui uma guerreira dragão que comanda as
suas tropas, mas isso nunca foi de fato comprovado.
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A Rainha de Espinhos possui uma única fraqueza, uma jovem de cabelos dourados
como o sol, que alguns dizem viver em seu castelo enquanto outros dizem que sua
morada é em Great Forks, no palacete de um príncipe Filho do Caos.
A feiticeira em si não é o dragão, mas na verdade sua amante. Dentro do castelo
diversos frutos dessa união profana germinaram uma raça terrível de homens dragões tão
horrendos que a mera visão de um deles poderia enlouquecer um homem.
Na verdade sua habilidade de se transformar em um dragão é oriunda de um
artefato, uma impressionante coroa de chifres feita completamente em Jade Negro que
aprisiona o espírito de um dragão Elemental.
Dizem as más línguas que os motivos dessa feiticeira não são tão obscuros quanto
alguns acreditam. Ela vive em isolamento devido a um coração partido, fruto de uma
terrível rejeição pelo seu antigo amante.
O tesouro mais precioso guardado pela feiticeira são sapatos feitos de Jade
Vermelho e Metal Estelar, que além de protegerem o usuário de leitura de destino, eles
também permitem que o usuário possa caminhar sobre qualquer superfície, inclusive no
ar, e tem tanto sua distancia de salto assim como sua velocidade dobradas.
Seu grande tesouro é na verdade um cetro de Orichalcum e Jade Verde, que
permite que ela controle e crie suas florestas de espinhos.
Alguns relatos antigos narram a história de uma figura muito semelhante a Rainha
de Espinhos, que amaldiçoou um personagem descrito como príncipe da lua em uma
forma horrenda. Hoje ela vive enclausurada e rodeada por sua floresta de espinhos
somente para se proteger da retaliação desse inimigo do passado. Nesse texto, eles a
atribuem o nome de Maleva.
De acordo com as lendas, essa irmandade de bruxas aprendeu diretamente com o
Deus Proibido Escuridão de Cinco Dias, e é do pacto que elas firmaram com ele que elas
retiram o seu poder tão superior ao dos outros feiticeiros.
O Rei em Verde é uma personalidade que
difere completamente diferente do que a Maligna
Encantadora do Oeste representa. Assim como ela,
ele também é um feiticeiro de poder imensurável,
mas contrariamente a ela, ele não se isola do
mundo em um território impenetrável.
Depois das suas vitórias seguidas, o Rei em Verde recebeu um novo título: Lorde Fado,
o Mestre do Destino. Seu povo o começou a adorar como um deus, não somente mais como
um monarca.
Com a paz oriunda desses embates, ele começou a se focar no seu domínio.
Estruturando o reino de Latversa, ele construiu a sua capital, a cidade esmeralda de Carcoia.
No centro dela, ele ergueu sua mansão fortaleza, com a ajuda de demônios e elementais,
enquanto seu povo precisava se preocupar somente com o progresso de Latversa. Demoraram
anos para sua obra ser completada, mas hoje clamam que suas terras protegidas por
montanhas são as mais belas que se pode esperar encontrar na criação, embora viajantes
clamem que elas sejam um tanto quanto austeras demais.
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Diversos portentos
inauspíciosos marcaram a vida de Ukagi,
mas nenhum tão formidável e
significativo como a sua Exaltação.
Como um filho da Casa de Cathak, era
esperado que ele exaltasse como um
Aspecto do Fogo, mas ao dar o seu
segundo sopro, ele foi abraçado por ondas rubras, para piorar, essas ondas eram feitas de
sangue. Por mais cruel que tenha sido o abraço dos Dragões Elementais, Ukagi ainda era um
Dinasta, e qualquer toque dos dragões é melhor que nenhum, então como tal, ele foi inserido
na Escola Secundaria Militar mais prestigiosa do Império, a Casa dos Sinos.
Como é esperado de todos os filhos da Dinastia, ele triunfou. Sem muitas delongas, e
como é comum a Casa de Cathak, o jovem Ukagi logo adentrou as fileiras das Legiões
Imperiais. Embora sua subida dentro das Legiões tenha sido constante, ela não foi
especialmente rápida, e anos se passaram até a missão que marcaria a sua vida, e a Criação
para sempre.
Junto de alguns outros Sangue de Dragão, Cathak Ukagi foi colocado a serviço de
Thorns para auxiliar a satrápia imperial nas batalhas contra a Província dos Rios. Ele o fez da
melhor maneira que pode, sendo inclusive responsável pelo aleijamento de uma grande parte
das forças da Sétima Legião e da Confederação dos Rios no Vau de Deren. Assim foi até a
Batalha de Mishaka, e depois da derrota sem paralelo, ele estava certo que voltaria para o
Império para sofrer o escárnio dos seus primos dinastas. Até mesmo sua esposa se recusou a
responder suas cartas e pedidos de auxílio. Reconhecendo sua situação precária ele decidiu
ficar e ajudar a reerguer Thorns militarmente, e quem sabe, conseguir alguma grande batalha
que limpasse seu nome. Lá ele permaneceu por mais dez anos, e quando a Mascara dos
Invernos atacou Thorns, ele estava lá para defendê-la.
A batalha não foi bela, nem vitoriosa, mas serviu ao seu propósito. Ao invés de ficar na
cidade e defender o povo até sua última gota de sangue, ao perceber que a batalha estava
perdida, o que era bem óbvio com a chegada do behemoth Juggernaut, ele escolheu fugir e
escoltar com ele todos os filhos da dinastia que certamente seriam mortos sem a sua ajuda.
A fuga de Thorns também não foi tranquila. Enquanto eles embarcavam para fugir, um
anathema carregando as marcas da morte, algo nunca visto antes, atacou seu navio. Ninguém
sabe ao certo como Ukagi o sobrepujou, mas até hoje ele carrega a Grand Grimcleaver do
monstro como um atestado da sua proeza.
Essa luta lhe rendeu fama sem preço, mas foi essa simples manobra que realmente
importou, já que lhe garantiu diversos aliados das mais diferentes Casas dentro da Dinastia, o
que lhe possibilitou chegar a novos patamares que antes lhe seriam impossíveis.
A sua chegada na Cidade Imperial foi marcada com uma grande gala em nome de sua
bravura, e diversas honrarias lhe foram dadas, inclusive a restituição do posto de Lorde Dragão
que antes ele ocupava, e a promessa de que logo ele seria elevado ao posto de General. Meses
depois ele se casou com uma nova esposa, logo após a infortuna morte da sua primeira
mulher.
Seria simples para um homem em sua atual posição se conformar com a vida na cidade
e simplesmente coletar os frutos de seus feitos no Leste, mas algo dentro de Cathak Ukagi não
consegue se conformar com esse tipo de simplicidade. Seu sangue clama pelo campo de
batalha, e é um chamado que ele é incapaz de resistir. Devido a essa sede, ele percebeu a
situação atual no qual a satrápia de Grey Falls se encontra, e ainda mais importante, a posição
instável na qual seu primo, o General Cathak Kitono está. Talvez essa seja a chance que ele
precisava para se tornar um Lorde de Legião.
A sua chegada em Grey Falls muda muito o ambiente político da cidade e da Província
dos Rios, já que diversas cidades rivais conhecem a fama de Ukagi. Embora seja certo temer a
proeza em combate de um assassino de anathemas, o mais temível em Ukagi é a sua brilhante
mente estrategista, e sua completa capacidade de seguir com seus planos independentemente
dos custos ou consequências. De acordo com os seus superiores não há nada que Cathak Ukagi
não faria para conquistar uma vitória, e ele também é tido pelos mesmos como um dos mais
brutais e inescrupulosos comandantes de todo o Império. Curiosamente, ele não é visto como
desonrado, mas somente maquiavélico e pragmático a um nível preocupante. Para os seus
inimigos ele tende a sempre oferecer uma chance de trégua, principalmente se isso for evitar a
perda desnecessária de seus homens, mas essas negociações de paz sempre oferecem termos
completamente desleais para seus oponentes, quase como se ele desejasse que o combate
acontecesse. A partir do momento em que uma batalha começa, ele geralmente se entrega ao
calor do combate e massacra o maior número de inimigos possíveis. Entre o povo das Terras
do Carniceiro ele é conhecido como o Açougueiro Sanguinário.
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Ukagi não é um Sangue de Dragão normal ligado aos elementos da Criação, mas
sim um Sangue de Dragão nascido no Submundo, emulando assim seus elementos. Essa
teoria é amplamente reconhecida pela Casa de Ledaal.
Ele não venceu o anathema que o atacou, na verdade ele fez um pacto com o
mesmo, e hoje serve ao Máscara dos Invernos como um de seus espiões.
O Lordedragão matou sua mulher para conseguir um casamento melhor. Caso
isso seja verdade, e levado a tona, ele provavelmente será punido com a morte.
Nem todo o jovem Sangue de
Dragão nasce com a vocação para o que a
sua Casa deseja dele. Alguns poucos
nascem sem qualquer vocação, e por
algum motivo desconhecido os Dragões
Elementais o agraciam com o Segundo
Sopro. Todos esses casos são aceitáveis
para a Casa do jovem Terrestre, desde que
ele saiba se comportar como um Dinasta
sem envergonhar sua família. Infelizmente,
existem casos raros de jovens insociáveis
que de tudo fazem para se rebelar contra o
amoroso abraço do Império.
Mesmo para um membro da feroz Casa de Sesus, Saigono era extremo. Quando jovem
ele confrontava fisicamente todos os jovens ao seu redor, para depois humilhá-los quando eles
se encontravam caídos. Seus desejos sádicos não se limitavam somente aos jovens, ele
confrontava seus superiores e seus mentores mortais. O caso mais grave cometido por ele, e o
que levou a sua família a mandá-lo para o Palácio da Tempestade Domada, foi ter engravidado
a irmã de um jovem Sangue de Dragão de uma outra Casa depois de ter perdido uma luta que
ele mesmo provocou. Não satisfeito, ele ainda revelou o caso, sem se preocupar com a sua
reputação. Quando o irmão o humilhou em uma festa, ele o castrou no meio de um ataque de
fúria.
Nessa época ele era um dos Sangue de Dragão mais desprezados de todo o Império,
em nenhuma gala ou reunião ele era bem vindo, até mesmo a Casa de Sesus já estava
preparando uma aventura na Fronteira para acabar com a sua vida. Essa teria sido o fim de sua
história se não fosse por Sesus Chenow.
Se interessando no garoto, por vê-lo como uma alma gêmea, Chenow o colocou
debaixo de suas asas. Ele enviou o garoto para o Palácio da Tempestade Domada, para o
jovem aprender a disciplina, caso ele conseguisse sair e ainda manter seu brilho,ele
continuaria seus ensinamentos. Foi exatamente isso que aconteceu.
Saigono aprendeu a abaixar a cabeça e fingir obediência. Na Ilha ele nunca poderia ser
quem ele de fato é, então Chenow lhe mostrou as maravilhas da Fronteira. Como seu
temperamento era explosivo como nenhum outro, ele não poderia se casar com uma mulher
de boa família, pois isso certamente acarretaria em um conflito com a Casa da esposa, então
Chenow o casou com uma patrícia rica. Dessa forma ele teria todo o dinheiro que poderia
necessitar para suas campanhas na Fronteira.
Para poder sustentar seu
meio de vida extremo, Chenow sabia
que o garoto teria que aprender a
lutar, mais que isso, lutar bem. Ele
mesmo ensinou ao garoto os seus
truques mais sujos, e as técnicas mais
brutais que um Sangue de Dragão
poderia saber. Diferente de Chenow,
contudo, Saigono só se preocupava
em vencer. Seu espírito predatório
não possuía amores pelo calor da
batalha, então para se manter seguro
enquanto oprimia seus oponentes,
ele aprendeu a aplicar as técnicas de
Chenow em seus golpes à distância.
Foi durante esta campanha que ele encontrou os Sangue de Dragão que formariam a
sua Irmandade. Dentre eles, ele se apaixonou perdidamente pela poesia mórbida que era
Cathak Ukagi. Embora Ukagi o achasse selvagem demais, ele não poderia negar a amizade
genuína que surgiu no coração de Saigono. Parte dele até se identificou com o fato dele ser um
proscrito na sociedade Dinasta, e logo percebeu as vantagens que possuiria ao ter esta criatura
como Irmão Juramentado. Ela era um monstro? Sim, mas ele seria seu monstro.
Nos anos seguintes Saigono visitou os quatro cantos da Criação para experimentar
tudo que eles tinham a oferecer. No Norte ele mostrou quão terrível o calor pode ser, ele
saboreou o gosto particular dos Varajtul, e ele experimentou da carne de homens e mulheres
da Baía dos Escravos. No Oeste ele se deliciou com as Sacerdotisas Sexuais dos deuses dos
Vulcões, extorquiu piratas, e se esbaldou no banquete de Siakal. O Sul e sua selvageria se
tornaram seu lugar favorito, e ali ele assassinou diversos Delzhan em seus duelos por
dominância, para depois tomar suas mulheres. Nada para ele era proibido.
Contudo, esse estilo de vida estava fadado a acabar. Uma guerra explodiu no Leste e
ele fora convocado por seu Irmão Juramentado para fazer parte de seu exercito, mais do que
isso, Ukagi parecia necessitar dele.
Saigono participou junto dele de todos os massacres que culminaram na queda de
Thorns, mas ele não enfrentou junto de seu irmão os terrores internos da cidade,
principalmente o Cavaleiro da Morte que veio em seu encalço. Quando a poeira sob Thorns
havia baixado, Saigono retornou para a Fronteira, mas dessa vez ele foi para o Sul, longe dos
perigos anathemas encontrados tanto no Norte quanto no Leste. Ele voltou a fazer aquilo que
sabia fazer de melhor.
Por anos ele massacrou tribos bárbaras, vivendo de pilhagens intermináveis. De seus
inúmeros estupros, diversos resultaram em filhos. Aqueles que ele encontrava por sorte ou
azar no seu caminho de volta, ele levava com ele e entregava ao Império Escarlate. Uma tipo
de suborno, para ter sua maneira de vida aceita. Para sua Casa ele trazia riquezas roubadas de
suas vítimas. Poucos Terrestres na Dinastia tem o estomago para aguentar tanto tempo na
Fronteira. Por isso ele era tolerado.
A vida dele mudou quando recebeu uma mensagem de seu Irmão Juramentado. Ele
tinha um plano em mente. Ele tentaria tomar as Terras do Carniceiro.
Saigono sabia que essa não era a primeira vez que um Sangue de Dragão havia tentado
plano tão megalomaníaco. As Terras do Carniceiro só possuía um mestre, e dele vinha seu
nome. Terrestres mais velhos tinham sido massacrados por menos, até a própria Imperatriz
Escarlate havia tentado e falhado. Se eles falassem isso em voz alta era capaz de desistirem. Se
fosse qualquer outro falando isso, Saigono jamais embarcaria nessa aventura, mesmo que
fosse outro de sua Irmandade. Contudo, era Ukagi que lhe dizia isso.
As pressas ele montou uma caravana e seguiu rumo ao Leste, a cidade de Grey Falls. Lá
ele se uniu com sua Irmandade, e Ukagi explicou seu plano. Somente uma coisa passou pela
cabeça de Saigono quando ele ouviu o plano de Ukagi: Ele poderia ser feito!
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Saigono é afligido por uma doença mental oriunda do Malfeas, e por isso ele é tão
perturbado. Caso ele seja curado, ele pode se transformar em um valioso aliado, ou ao
menos em uma pessoa normal.
Quando criança ele presenciou algo tão terrível que o fez se desligar da realidade,
e por isso ele age de maneira tão extrema. Essas memórias embora enterradas
profundamente em sua mente, podem ser trazidas à tona por magia, e caso isso
aconteça, ele ficará incapacitado.
Durante seu sono ele sempre possui pesadelos e chama pelo nome “Lilum”
desesperadamente.
O Sangue de Dragão contraiu uma terrível doença ao longo de suas viagens, e às
vezes é tomado por surtos de tremedeiras.
Saigono é um covarde, qualquer ferimento sério irá fazer com que ele deixe o
campo de batalha.
Saigono sabe aonde está a Imperatriz e por causa desse conhecimento, ele vive
sua vida da maneira mais intensa o possível.
Diferente do que as pessoas pensam, Saigono é um bastardo, sua mãe teve
relações com demônios, e ele é o fruto dessa união.
Como um viciado em emoções, Saigono nunca nega uma aposta.
Uma única palavra pode definir o jovem Yori: Prodígio.
O jovem Yori aprendeu por completo o Estilo do Dragão do Fogo, e o Estilo dos Cinco-
Dragões, contra a expectativa de todos que o rodeavam. Por sua incrível competência e
iluminação espiritual, ele está sendo fortemente pressionado pela Ordem Imaculada para
atender ao Claustro da Sabedoria, e futuramente se transformar em um Monge Imaculado.
Sua família, contudo, acredita que isso seria um grande desperdício de seu sangue, sem falar
de suas habilidades para Casa Sesus, e por isso, pretendem fazer sua inscrição na Casa dos
Sinos quando ele completar seus 15 anos. Sua mãe tem a ambição de torná-lo um Magistrado
Imperial e um General da Casa de Sesus.
Até a data atual, sua mãe o manteve sobre
um regime de treinamento altamente
controlado, mas o destino escolheu um
outro caminho para o jovem.
Sesus Kajak Yori ainda tem muito para aprender sobre a administração de uma
satrapia, e como ele não cursou uma Escola Primária, a ele falta diversas habilidades sociais
comuns aos filhos da dinastia. Fora isso, a exaltação em uma idade tão tenra o deixou
arrogante até mesmo para os padrões imperiais, e afetou pesadamente a sua personalidade,
tornando extremamente difícil para ele controlar o fogo que queima em sua alma. Mais de um
servo pagou com a sua vida por algum erro trivial.
Se não fosse o suficiente, devido ao seu ensinamento nas Artes Marciais Imaculadas
por um monge, ele se transformou em um verdadeiro crente nos Preceitos e Dogmas
Imaculados. Como um seguidor quase fanático, ele acredita na superioridade dos Sangue de
Dragão sobre todos os seres da Criação, e ele procura o fim de todos aqueles que se opõe aos
seus ideais.
No Império ainda se perguntam por que Cathak Ukagi escolheu o prodígio Yori para
esse posto, quando ele poderia simplesmente ter colocado Sesus Saigono na posição de
sátrapa. Não só Yori é jovem demais e com pouquíssima experiência, ele também não possui
nenhuma habilidade diplomática. Contudo, eles acreditam que com qualquer sinal de
problema, Ukagi ou Saigono irão interferir, já que nenhum dinasta seria louco o suficiente para
apostar uma satrapia tão rica quanto Great Forks.
Diferente de sua Casa, tutores, superiores e parentes, Yori olha para essa
oportunidade com olhos completamente diferentes. Para ele essa é uma oportunidade de
solidificar sua maestria sobre o mundo ao seu redor, e demonstrar o favor que os Dragões
Imaculados e os Dragões Elementais claramente jogaram sobre ele. Ele anseia pelo combate
com deuses rebeldes, lunares e solares. Ele até mesmo deseja colocar os Sangue de Dragão da
Sétima Legião no seu devido lugar.
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O primeiro escândalo envolvendo Irina ocorreu durante os seus anos finais na sua
escola primária. Um professor tentou reprimi-la por uma conduta insubordinada em sua aula.
Infelizmente para ele, ele era um mortal e ela uma Sangue de Dragão. A aula terminou
previamente com o professor carbonizado. Sua família pagou uma soma alta para a escola e
família do professor para manter o problema contido, mas esse não foi o ultimo evento no
qual ela foi envolvida. Um jovem patrício tentou conquistar sua mão e seu leito, ela o avisou
de que somente um dragão do fogo pode se deitar com outro, mas ele ignorou seu alerta e
continuou com seus avanços. Os pais do garoto só encontraram cinzas na manhã seguinte, e
não conseguiram nem mesmo separar o que era o jovem e o que era a cama, do que antes
fora o local de encontro para o coito.
Irina não foi a primeira dinasta a dar problema para sua Casa e família, diversos casos
como ela surgem de tempos em tempos no Império. Sua Casa tentou diversas maneiras para
acalmar seus ânimos, de viagens com seu pai até a Froteira, até ameaças de deserdá-la foram
feitas, mas nenhuma pareceu funcionar. Sem nenhum tipo de indicação que ela pretendesse
parar com seus excessos, Irina foi enviada para a escola de incorrigíveis, O Palácio da
Tempestade Domada.
Seus superiores imaginavam que isso seria suficiente para domá-la ou destruí-la, mas
eles estavam severamente enganados.
O Palácio só trouxe a tona o que ela tinha de pior. Mais próxima de uma prisão que de
uma escola, ali Irina aprendeu a esconder seus desejos de seus superiores, e se comportar
como uma Dinasta normal, mas quando ela ia para os dormitórios, ela logo começou sua
jornada para chegar ao topo da cadeia alimentar. Mais de cinco alunos morreram por suas
chamas, dois foram deformados pelo resto de sua vida, e um foi castrado. O ápice do seu
sucesso foi o assassinato de um
professor que tentou colocá-la em
seu lugar. Quando ela finalmente
terminou seu tempo no Palácio, ela
foi liberada com louvores pelos seus
professores.
No seu tempo como legionária, ela chegou até o posto de Coronel, embora ela não
liderasse um dragão, mas sim, uma Presa de Warstriders, ou em alguns casos, uma pequena
força especial de Guerreiros Dragões. Foi quando sua tropa enfrentou um exercito liderado por
um anathema que ela sofreu uma epifania e resolveu ir atrás de animais maiores. Logo que ela
retornou para a Ilha, ela se alistou nas fileiras da Caçada Selvagem.
O treinamento que ela recebeu para poder caçar anathemas, afiou ainda mais suas
habilidades, e para ela, somente isso já teria valido a pena. Sob a tutela de monges e feiticeiros
ela aprendeu as suas artes, e num piscar de olhos ela foi mandada de volta para a Fronteira
para realizar o seu trabalho.
O primeiro anathema que ela matou foi um jovem solar que havia acabado de exaltar.
Isso a fez perder o medo dos mesmos, mas a melhor parte para ela eram os colaterais. Os
anathemas são como uma doença, eles infectam a tudo que tocam, e Irina é o fogo, e como
tal, ela queima todas as impurezas, todas. Seus métodos podem ser extremos, mas ninguém
nega que eles possuem resultados rápidos. Não há amor nem devoção suficiente que Irina não
consiga sobrepujar através do medo absoluto.
Uma de suas missões mais famosas foi quando ela incinerou completamente uma tribo
bárbara por ser liderada por um lunar, inclusive, todos aqueles que eles escravizaram, apesar
dos protesto de seus aliados. Ali ficou bem claro que com ela não há diálogo, nem
razoabilidade.
Hoje Irina volta seus olhos para as terras férteis das Províncias dos Rios, e o caos que
ali está se instaurando. O que as lendas dirão sobre os seus feitos...?
&
Seu feito mais conhecido foi a vitória sobre o anathema Cassus Olhos Dourados.
Quando o anathema trouxe seus exércitos para conquistar a cidade de Great Forks, a cidade
estava completamente desprotegida, pois tinha acabado de perder seus exércitos na Batalha
de Mishaka. A cidade não tinha chance de resistir ao ataque, então ele desafiou o anathema
para combate singular. Caso ele vencesse, o exercito deixaria sua cidade pacificamente, caso
ele perdesse a cidade não ofereceria resistência, e ele A batalha durou muito mais do que o
esperado, e no fim ele saiu vitorioso. Depois do duelo ele entregou os olhos de seu oponente
como oferenda a deusa Sunipa, para que ela fizesse honrar a promessa de ambos. O exército
debandou naquela tarde.
Mesmo com todo o luxo, sua vida é incompleta. A única coisa que o satisfaz
verdadeiramente é a glória. Por isso de tempos em tempos ele anda pelo leste em busca de
um oponente digno, e nunca passa a oportunidade de um bom duelo. Nunca.
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Fora essa peculiaridade do lunar, sua vida era seguida com olhos atentos, e suas
escapadas sexuais eram comentadas por todos em Meru. Ele talvez tenha sido um dos mais
notórios “procurados” do Reino. Diversos solares e lunares desejavam sua cabeça por ter se
deitado com seus parceiros, ou arruinado a vida de um filho ou um amante. Alguns dos casos e
peripécias do Lobo podem ser encontrados até hoje em livros pornográficos que sobreviveram
a Usurpação. Muitos deles são utilizados por alguns campeões da Dinastia para seduzir e
impressionar seus rivais. Um
desses feitos narra como ele
seduziu um casal lunar, e os
colocou um contra o outro para
poder chamar a atenção de um dos
seus rivais, e menosprezá-lo,
simplesmente para assim seduzir a
sua esposa que com ele estava
descontente. Para conseguir
chamar a atenção do casal,
primeiramente ele teve que se
deitar com toda a sua Gens de
Terrestres e destruir uma geração
inteira por macula-los com a sua
Essência. Outro famoso conto, diz
como ele acabou com a pureza e
inocência da filha de dois solares,
que eles estavam preparando para
entregar ao culto do Sol
Inconquistável, como noiva sacrifício.
Dizem que quando os Dragões Reis
lhe arrancaram o coração no topo de
seu santuário o céu ficou negro com a
reprovação do Celestino, e pelo resto
do ano inteiro ele se recusou a
brilhar, como um lembrete de sua
desaprovação. Aqueles que
conseguem, também se lembram que
uma vez, logo depois de uma das
grandes batalhas que assolaram a
Primeira Era e diversos celestes
morreram, assim que eles exaltaram,
o Lobo com as Rosas Vermelhas
ofereceu um grande baile para
homenagea-los em sua mansão na
Fronteira, o Salão Provocador, bem
longe dos olhos julgadores dos
anciões. Desnecessário dizer que o
baile terminou em um grande
bacanal, e dele, alguns foram
escolhidos como seus discípulos,
outros como seus eternos escravos, e é claro, uma geração inteira de Celestes foram
corrompidos logo no inicio de suas longas vidas.
Anos depois, quando Raksi finalmente chegou até ele, já era tarde demais. Pouco
restava do charmoso Lobo com as Rosas Vermelhas. O Lua Crescente que havia lhe tomado
sua flor estava completamente mudado, tanto em forma quanto em espírito. Antes de Raksi
prendê-lo em suas tatuagens, os lunares que a acompanhavam, já se perguntavam se ele não
havia se transformado em uma quimera. A verdade é que não haveria nenhuma viva alma que
olhasse para o Lobo, babando e esperneando, e não se perguntasse se já era tarde demais.
As tatuagens pareceram acalmar seus espíritos, mas logo que ele viu sua forma
humana, se é que ela poderia ser chamada assim, ele entrou em uma fúria assassina, e matou
todos os acompanhantes de Raksi, pois ela própria fugiu para evitar suas garras.
Ninguém sabe o que ele fez nos anos em que se seguiu, entre o momento em que ele
vestiu sua nova casta e chegou até sua antiga morada. Tudo que é sabido, é que ele destruiu
por completo a sua antiga toca, o Salão Provocador, e ali ele começou a montar seu exército.
A criação de suas tropas pode ser considerada uma obra de artes por muitas mentes
doentias. Indo até os reinos vizinhos, ele raptou, algumas vezes por meio da sedução em sua
forma animal, e outras vezes simplesmente abduzindo com sua forma de guerra, todos
aqueles que ele considerava uma vitima digna. Pessoas narcisistas, predadores sociais, até
mesmo aqueles que usavam de sua aparência para subir na vida e enganar, fosse a simples
camponesa que mostrava um pouco mais de decote para poder trabalhar menos devido ao
auxilio veloz de todos os homens que viviam ao seu lado, ou o jovem belo rapaz que se casava
com uma velha rica para lhe roubar o dinheiro. Todos esses foram tomados pelo Ma-Ha-Suchi.
Suas vítimas ele carregava para o lugar que antes fora seus estábulos, e agora foi
renomeado de Curral do Cio. Ali ele procriou com todos os mortais que viviam sem a mínima
comodidade ou humanidade. Seus primeiros filhos homens besta ele forçou sobre os mesmos
mortais, enquanto ele os tomava a força também. O que se sucedeu foram duas gerações de
orgia intermináveis, resultando na morte da maioria dos raptados iniciais. O que foi feito dos
que sobreviveram ninguém sabe.
Com o deus Amoth ao seu lado, nenhum deus da cidade consegue opor Ma-Ha-Suchi
eficazmente, e logo uma das maiores vantagens das cidades são retiradas, e
consequentemente, da civilização. Alguns dizem que antes de Ma-Ha-Suchi atacar, as defesas
da cidade começam a erodir em uma velocidade sobrenatural, suas muralhas começam a se
esfarelar e perder tijolos, as madeiras dos portões começam a apodrecer, e as cordas das
armas de cerco a puir. Quando o combate finalmente chega, alguns sobreviventes dizem que é
capaz de ver os dois deuses se enfrentando nos céus da cidade.
Essa relação simbiótica traz frutos rápidos para os dois lados. A cada cidade que Ma-
Ha-Suchi toma, a força de Amoth Destruidor de Cidades cresce, e conforme o poder dele
cresce, mais rápido Ma-Ha-Suchi pode tomar outras cidades.
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Dentro do Pacto Prateado ele foi marcado como um Sem Lua, e sua Forma Espiritual
tomou a forma da aranha que lhe retirou a sua vida antiga e abriu caminho para a nova. Por
anos ele se manteve distante, aprimorando seus poderes e conhecimentos, mas depois da
queda de Thorns e da Batalha de Mishaka, ele sabia que deveria agir.
Chelob pode não ser tão feroz como o Ma-Ha-Suchi, nem tão poderoso como Raksi,
mas ele utiliza sua juventude ao seu favor. Por saber que ele seria incapaz de enfrentar todas
as ameaças do mundo sozinho, ele decidiu conseguir aliados e seguidores. A primeira coisa
que Chelob fez foi reconstruir sua tribo a sua imagem. Durante a primeira noite de Calibração,
logo após ter decapitado o líder da tribo, ele visitou todas as mulheres da aldeia na sua forma
de aranha gigante e as fecundou com sua semente. Três meses depois, todas elas foram
devoradas por suas múltiplas crias. Os homens ele transformou em guerreiros e lhes deu um
simples comando: se eles desejavam mulheres, eles teriam de tomá-las a força. Assim
começou a campanha expansionista de Chelob.
A primeira tribo governada por um lunar conquistada por Chelob foi a Tribo do
Rinoceronte de Pedra. O lunar Rocha Firme havia criado ela, e hoje a usava para pilhar diversas
cidades menores, embora Chelob tinha total certeza de que eles cairiam para a primeira tropa
imperial que enfrentassem. Rocha Firme em sua arrogância de Lua Brilhante recentemente
exaltado desafiou o Sem Lua para um duelo. Chelob aceitou e venceu sem muita dificuldade.
Depois do combate, ele tomou Rocha Firme como seu aprendiz, e o moldou para ser seu aríete
contra a civilização. Se ele era somente um guerreiro bárbaro quando começou, hoje ele é
uma máquina de destruição. Ele sozinho destruiu as muralhas de uma cidade e a invadiu junto
de seus montadores de rinoceronte para tomá-la em uma única noite. As cidades da província
dos rios sabem que quando ele é utilizado pela Horda da Teia de Prata, poucas coisas irão ficar
em seu caminho.
Em combate, ele brande um grande machado feito de madeira viva e moonsilver. Sua
figura de quase três metros de altura, composta de puro músculo é capaz de intimidar
qualquer mortal que ouse ficar a sua frente. Em sua forma de guerra, ele se transforma em um
homem rinoceronte com chifres de moonsilver e couro de pedra medindo quase quatro
metros. Embora ele tenha desprezo por armaduras e armas, ele as utiliza por comando de seu
mentor. Em combate em massa, sua tribo é conhecida por duas unidades em especial, os
montadores de rinocerontes, que compõe sua “cavalaria”, e os homens rinocerontes que são
sua infantaria pesada. Embora ainda existam humanos em sua tribo, Rocha Firme os despreza
por sua falta de força. Para manter seu número de homens fera, ele possui um harém com
dezenas de fêmeas, que só aumentam conforme ele conquista mais cidades em nome de seu
mestre. Pelo que se sabe, ele não se deita com homens, nem com mulheres fera.
Como um pedido pessoal de Chelob, ela preencheu suas fileiras com homens fera que
tomam a forma de serpentes. Esses são os guerreiros mais bem treinados de toda a Horda da
Teia Prateada, e funcionam como os infiltradores assassinos de Chelob.
Devido ao acordo com o Lorde da Horda, Xina recebeu dele diversos artefatos, dentre
eles duas Baneclaws de moonsilver, uma breastplate do mesmo material, um amuleto, e um
bracelete para suas hearthstones. Quando é necessário, ele também lhe ensina um encanto ou
outro. De todos eles, ela é a única artista marcial.
Sua forma de guerra demonstra perfeitamente a criatura que ele é, tomando a forma
de um ave de rapina misturada com um reptil. Até mesmo sua forma humana carrega as
características desses animais, marcada com pernas de águia e o couro duro e escamoso de
um grande lagarto. Adornando seu corpo, ele possui fragmentos de uma armadura de
combate da Primeira Era, que ele deseja completar a qualquer custo.
&
Chelob possuiu diversas daiklaives que ele roubou de seus inimigos caídos, todas
elas com veias de moonsilver, que permitem a adaptação do seu material mágico a anima
lunar. Aquele que o derrotar receberia um grande bônus no que se refere a armamentos
mágicos.
Rocha Firme é obcecado com sua fama de valentão, e nunca será capaz de negar
qualquer tipo de desafio físico, seu ego fraco não permitiria.
Chelob é amante de Radu, e esse é o único motivo pelo qual ele permite que o
lunar se mantenha sem uma casta.
Chelob é amante de Xina, e por isso o favoritismo que ele tem com ela, sempre
lhe dando os melhores artefatos. Devido a isso, todos os outros membros do bando
guardam rancor dela.
Rocha Firme é apaixonado por Radu, e mesmo seus sentimentos sendo
correspondidos, ele não aceita ser visto como um homem que se deita com homens por
poder acreditarem que ele é o passivo da relação.
Chelob é na verdade um Senescal dos Reis do Sol, e tudo o que ele faz é para
conquistar a Criação e prepará-la para o seu parceiro Solar.Caso isso seja descoberto por
outros lunares, ele irá sofrer serias consequências.
Radu estava perdido antes de ser encontrado. Ele é um agente duplo do Povo
Belo, e esse é o motivo dele não aceitar as tatuagens, ele anseia pelo dia em que ele
sentirá novamente o toque da Wyld em seu corpo e mente.
Os fragmentos de armadura que Radu usa, são de uma armadura de Batalha
Celestial, o tipo mais poderoso de armadura encontrada na Primeira Era. Caso ele consiga
completá-la, a civilização terá uma grande dificuldade de vencê-lo. O mesmo vale para
qualquer lunar que o faça.
Antes da neve vermelha tomar conta das terras
das Sete Presas Caídas, o jovem que viria a se tornar Sete
Presas, era pela sua tribo desprezado. Pequeno e sem os
atributos valorizados pela tribo do lobo, esse garoto só foi
mantido vivo devido ao favor do xamã de sua aldeia.
Contudo, quando a neve vermelha caiu, foi ele que se
levantou contra as presas famintas dos homens fera de
Futhark. Naquela batalha Luna o escolheu, e as Presas de
Mela nunca mais foram as mesmas.
Levaram anos para ele conseguir reestabelecer sua tribo e eleva-la a um status
completamente novo, mas ele conseguiu. Diferente de seus irmão lunares, Sete Presas buscava
por antigos conhecimentos para erguer sua tribo da lama que era a Segunda Era dos Homens.
Quando as tropas de Tepet levantaram suas bandeiras nas terras geladas do Branco
Eterno, ele atendeu o chamado de seu irmão bárbaro, assim como muitas tribos. Muito renome
ele ganhou no Pacto Prateado por lavar a terra com o sangue dos dragões, e mais ainda por
defender aqueles que viviam sob a proteção do Pacto, mas ao retornar ao seu lar, mais uma
vez ele o viu tomado pelo caos.
Seus irmãos lunares que haviam recentemente levantado de suas Sete Presas Caídas,
criaram mal suas tribos, e logo elas derramaram o sangue dos filhos do Lobo. Dessa vez ele não
poderia mais tolerar. Ao confrontar seus irmãos, eles o responderam com insolência e
ingratidão. A neve vermelha mais uma vez caiu nas Presas de Mela, e junto dela as Presas do
Tigre e do Urso, pois a Coruja era sabia, e logo abaixou a cabeça.
Um tempo de paz se seguiu. O Lobo do Trovão tomou esposas e filhos, montou sua
toca perto de uma ruína esquecida e ali ele prosperou. Contudo, não foi somente de felicidade
que Sete Presas viveu, pois ele provou o pesar ao enfrentar os Devoradores de Lágrimas, e
sentiu dor ao liberar as Bestas de Fen’Gal. Hoje seu focinho novamente capta no ar o odor
escarlate dos ventos de Marte, e suas orelhas se ouriçam ao ouvir os uivos prateados que vem
do sul, pois a guerra está novamente sobre nós.
Durante a Guerra do Sangue Fútil ele levou diversos sangue de dragão até a sua morte,
espalhou o terror no coração das legiões imperiais, cujos sobreviventes ainda molham as suas
camas ao ouvirem uivos na noite. Grande parte dos seus feitos são encontrados nos registros
de Ledaal Aisu sobre a queda das legiões de Tepet. Nelas ele fala das táticas de guerrilha de
Sete Presas, e do efeito que elas tinham sobre os homens.
Em diversas passagens na Língua das Garras, atribuem a eles diversas esposas, mas
duas são mais conhecidas que qualquer outra, as filhas dos deuses da Guerra do Norte. Sua
tribo sabe que elas são mais problema que uma ajuda em sua vida, e se perguntam por que ele
as mantém. Poucas pessoas sabem da ligação que ele possui com a Dama da Morte, a Amante
Coberta por Regalias de Lágrimas, e os que sabem temem que um dia ele vá sucumbir aos seus
encantos.
Um de seus feitos mais conhecidos foi a libertação das Bestas de Fen’Gal, criaturas
horrendas que ele só utiliza nas situações mais extremas. Como seu líder e matriarca, se
encontra C’thun. Antes ela era somente uma das criaturas, mas com a adoração da tribo, ela
se transformou em uma deusa, e agora possui poderes que vão muito além do imaginado.
O evento das Bestas de Fen’Gal foi tão significante na sua tribo, que o jovem lunar que
nela exaltou, tomou para si a forma de uma dessas criaturas, hoje ele é o discípulo de Sete
Presas.
Embora recluso,
sempre buscando por algo
perdido em seus sonhos, Sete
Presas não é um ermitão, e ele
sabe muito bem que a guerra já
bate na porta de seu domínio.
Ele reconhece que as loucuras
de Ma-Ha-Suchi podem
rapidamente influenciá-lo, ele
sabe que a tribo dos
Devoradores de Lágrimas,
liderados pela esposa de sua
vida passada também estão se
preparando para atacar, e isso
tudo somado a constante
ameaça de Futhark e dos
desertores da tribo da Presa
Branca, hoje todos mutantes da
Wyld.
&
Sete Presas é apaixonado por sua esposa, e fará de tudo para salvá-la.
A pessoa mais importante na vida do Lunar é uma jovem de cabelos negros que
vive em seu domínio. Alguns dizem que ela é sua filha, outros que é de sua esposa.
Existem até mesmo aqueles que garantem que ela é o receptáculo para a alma exaltada
de sua parceira.
Sete Presas sempre tem cinco esposas durante a sua vida, cada uma para uma
fase da lua: Cheia, Nova, Meia, Crescente e Minguante.
O Lobo do Norte possui três esposas e não cinco, cada uma respectiva a uma das
castas lunares: Brilhante, Sem e Mutável.
O maior inimigo de Sete Presas é um cavaleiro da morte que exaltou na tribo dos
Devoradores de Lágrimas, e que também carrega a exaltação de sua mulher.
C’thun é apaixonada pelo seu senhor, por isso ela começa a tomar a forma
humana, e deseja a qualquer custo usurpar o lugar de suas esposas.
As Bestas de Fen’Gal são criaturas da Wyld, por isso ele não as permitem andar
livres pelo seu território. Caso isso se prove verdade, ele pode sofrer algumas punições no
Pacto Prateado.
Os Deuses da Guerra do Norte abençoaram o
maior de seus Jarls da atualidade com um presente
que poderia ser facilmente considerado uma faca de
dois gumes. Samara foi um desses presentes.
Fora as lutas contínuas devido aos insultos ao seu pai, sua infância também não fora
fácil. Seus impulsos a obrigavam a ser mais que uma simples mulher. Ela andava em meio aos
guerreiros, e treinava com eles, mesmo não sendo bem vinda a princípio. Sua única verdadeira
amizade foi com sua irmã gêmea, que embora tivesse a personalidade oposta a sua, nunca
deixou de confortá-la e de entendê-la nos assuntos mais importantes de sua vida.
Quando ela atingiu a idade adulta, ela era melhor que todos ali. Ela era mais forte,
mais rápida e mais resistente. Seu ritual de passagem para ser considerada uma guerreira foi
igualmente grandioso a sua pessoa: Ela teve de caçar e matar um Vazio de Gelo. Até hoje ela
carrega uma adaga feita com uma de suas presas. Quando ela terminou de assassinar sua
presa, ela foi visitada por seu pai.
Nos anos que se seguiram, contudo, o destino lhe guardava algumas provações com a
invasão do Norte pelas tropas Imperiais. Das muitas batalhas que aconteceram até a Batalha
do Sangue Fútil, uma delas se deu nas terras de seu pai. Como um povo forte e orgulhoso de
origens bárbaras, Harvar e seus homens batalharam com todas as forças para resistir o avanço
Imperial, mas todos sabiam que seria impossível pará-los. Embora isso não significava que ela
não iria tentar. No meio da batalha ela já se encontrava em uma situação precária, e seu
sangue já estava pintando a neve de vermelho. No fundo do seu ser ela sabia que seu pai não
intercederia a seu favor, dessa forma salvando a sua vida. Contudo, outro deus veio ao seu
socorro.
Junto com as invencíveis Bestas de Fen’Gal, e com seus lobos espirituais, o Rei Lobo
Feiticeiro do Norte desceu sobre seus inimigos, com a precisão de um relâmpago e a fúria de
uma tempestade. Samara fez o que nenhuma outra mulher teve coragem de fazer, ela lutara
ao seu lado. Todos os homens fera logo descobriram que não deveriam entrar na sua frente.
Toda vez que ela se encontrava em uma situação ruim ele vinha ao seu auxilio. Quando
um inimigo finalmente conseguia chegar até a sua pessoa ferida, ela via a figura banhada em
prata do Deus Lunar sobre ela. Protegendo-a abaixo de sua capa, ele acabava com todos
aqueles ao seu redor. Se ela estava para ser acertada por uma flecha, logo a flecha desviava do
seu curso por magia. Se seu corpo se encontrava ferido, ele logo o restaurava a sua plenitude.
Quando a batalha havia terminado ele a ajudou a ficar de pé. No final ele ainda perguntou se
ela estava bem.
&
Samara tem uma péssima relação com as outras esposas de Sete Presas, e mais
de uma vez ela teve confrontos a níveis físicos com as outras mulheres.
Samara usurpou o posto de Noiva da Lua Cheia de uma antiga mulher de Sete
Presas, e ele ainda a recente por isso.
A noiva da Lua Cheia suspeita que Sete Presas seja estéril, e esse pode ser um
motivo forte o suficiente para ela ter um filho com um outro homem, ou confrontar seu
marido.
No destino da Filha do Falcão da Glória está escrito que ela enfrentará em um
combate mortal sua irmã gêmea, e as opiniões diferem se ela anseia ou teme por esse
dia.
Ciumenta ao extremo, Samara irá desafiar qualquer noiva que tente tomar a mão
de seu marido, e mais de uma vez ela assassinou candidatas em potencial, para a fúria
eterna de seu esposo.
A segunda filha do Jarl Harvar é
completamente diferente de sua irmã
gêmea. As armas de sua irmã são seus
punhos e seus encantos, enquanto as de
Haruna, dizem alguns, são muito mais
perigosas, sendo ela uma feiticeira capaz
de dobrar qualquer homem com suas
palavras e quebrar qualquer reino com
seus planos.
Diferente de sua irmã, ela descobriu desde jovem o motivo das provocações contra seu
pai e o motivo delas serem tão diferentes. Com esse conhecimento, ela logo soube que os
maiores poderes se encontravam perdidos nos mistérios da Essência. Para alcança-los, ela logo
começou a comungar com deuses, espíritos e demônios. Nada para ela parecia ser proibido.
Ela pagou caro por essas alianças, mas ela em momento algum se arrepende.
Quando chegou a uma idade apropriada para ser tomada como esposa, seu pai reuniu
os maiores reis e seus herdeiros para ver quem seria digno de ter a sua mão. Até mesmo um
sangue de dragão da Casa de Ferem compareceu ao evento. Diferente do que era esperado,
Haruna insistiu que ela seria a jovem ao fazer os desafios para os aspirantes a sua mão, e não
seu pai. Nenhum deles conseguiram passar em seu teste.
Nessa noite ela foi visitada por seu pai, que lhe alertou que aquela atitude iria trazer
uma guerra para seu reino. Ela não se incomodou. Diferente do pai de sua irmã que lhe encheu
de presentes, o Corvo da Batalha não lhe trouxe nada, pois ele já havia a agraciado com tudo
que ela precisava em sua nascença.
Como previsto pelo seu pai, logo a guerra caiu sobre o seu domínio. Sua irmã logo se
animou pelas glórias que viriam dela, mas Haruna só pensou na desgraça para seu povo.
Então, com isso em mente, ela escolheu um marido, e ninguém ousou atacá-la.
Haruna hoje vive junto de sua irmã, mas a vida em meio ao barbarismo extremo não a
agrada, e Sete Presas sabe disso. Quando ele tem que visitar terras distantes, principalmente
no mundo civilizado, ela insiste que seu
marido a leve junto, e mesmo quando ela
não vai, ela insiste para que ele traga algo
para ela. Diferente de sua irmã que se
adaptou bem a viver em meio a homens
fera, Haruna os despreza, e constantemente
entra em atrito com os mesmos. Para os
membros da Presa Branca, Samara é uma
heroína, e como tal é amada e adorada,
Haruna é uma estranha, mas não é
desprezada, ela é temida.
Para viajantes de terras distantes, Haruna mostra uma outra face, sendo hospitaleira e
entretendo seus convidados da melhor maneira possível. Esse é um jeito que ela encontrou de
ficar em contato com o mundo longe das Sete Presas caídas.
&
Haruna foi quem deixou Sete Presas estéril, quando descobriu de uma
infidelidade do marido.
O que atraiu Sete Presas foi Haruna ter se defendido de uma tentativa de estupro
no dia em que nenhum dos príncipes e reis conseguiram passar de seu desafio. Ela
supostamente arrancou o membro viril do mesmo com a boca.
Assim como ela fez com todos os seus pretendentes, ela também testou Sete
Presas, embora ninguém consiga imaginar qual foi o teste.
Muitos assumem que o marido que ela tomou como esposo para acabar com a
guerra que caiu sobre seu reino foi o próprio Lobo Feiticeiro do Norte, mas na verdade foi
uma outra criatura, uma completamente diferente.
Baiaku é um dos deuses mais influentes
da Província do Rio, sendo o deus do maior rio ali
existente, o Rio Yanaze. Sua carreira na
Burocracia Celestial começou como a de um deus
menor do comércio. Diferente da maioria das
divindades celestiais que desprezam as
divindades terrestres, Baiaku percebeu uma
oportunidade única ali. Com a queda dos solares
e a falta total de controle sobre os crimes de
corrupção na Burocracia Celestial, ele viu que
tinha muito mais a ganhar na Criação como um
baixo Deus Terrestre do que como mais um dos
deuses menores Celestes. O local que mais lhe
chamou a atenção foram as Terras do Carniceiro.
Com sua nova posição, a primeira coisa que ele fez foi brincar de difícil de conquistar
com os povos mortais. Durante os primeiros anos de sua administração, ele mandava
relatórios perfeitos para seus superiores, e vivia em níveis quase miseráveis para um deus,
principalmente para um ex-deus celeste. Contudo, ele sabia que o tempo de vacas magras
estava para terminar. Durante esses anos, ele procurava uma grande divergência, algum deus
para o qual ele poderia colocar os holofotes sobre e assim criar uma cortina de fumaça para
suas atividades ilícitas. Ele encontrou seu rival na forma do deus da Pirataria sobre Águas
Marrons. Sem muito esforço ele conseguiu manchar a imagem de seu alvo como o deus mais
corrupto das Terras do Carniceiro, mas de forma alguma ele conseguiu produzir uma única
prova firme contra ele. Tudo isso era parte do plano. Enquanto ele é investigado, junto de
alguns Deuses Proibidos, mas um sabor adicionado por Baiaku, ele é livre para perseguir com
seus planos de corrupção e enriquecimento.
Depois de estar livre dos olhos atentos de Yu-Shan, o Rei das Águas Marrons começou
sua grande negociação com os povos mortais. Nexus e ele firmaram um tratado de aceleração
de navegação em suas águas, e também um acordo de não agressão por meio das criaturas do
rio. Qualquer outro tipo de ameaça seria tratada individualmente, como no caso de atrasar
barcos de comerciantes rivais, e auxilio contra ameaças piratas. Com Lookshy ele não fez
nenhum acordo formal, devido a proximidade que eles possuem com a Ordem Imaculada. Com
Great Forks por sua vez, ele prometeu excelente pesca e águas calmas para festivais, desde
que recebesse adoração mensal, e um grande festival anual sobre as suas águas. Claro, que um
templo teria que ser construído em sua homenagem no bairro central da cidade.
Hoje ele atua como um gangster, criando a oferta e a demanda para todas as pessoas
indefesas de seu poder, e evitando seus grandes adoradores, para mantê-los sempre
satisfeitos. Para poder manter sua fachada e não ser perseguido pelos agentes do Bureau do
Destino, ele adotou como “laranja”, a filha de seu mais notório rival. Juntos, eles montaram
um grande esquema de propina que funciona para ambos os lados.
A jovem Sangue de Deus conhecida como Ruiva Bonie, ou Ruiva Ossuda, é uma pirata
feroz, que trabalha para e contra a Guilda, dependendo do interesse e do bolso de diversos
príncipes mercantes. Seu empregador mais frequente, de acordo com os registros oficiais,
apenas para serviços de proteção, é claro, é ninguém menos que o Príncipe Mercante Luminar
Esmeralda. Ela é tida como uma excelente piloto de navios e uma feroz saqueadora. Sua beleza
é também lendária.
Ele oferece para ela proteção em suas águas quando ela estiver praticando seu
passatempo favorito, a pirataria, e ao mesmo tempo ele fornece um salário fixo a ela, e a arma
com as melhores armas que possuir. Enquanto isso, ela recebe a adoração indevida que ele
tanto almeja, mas que ela não sabe como trabalha-la corretamente, e por ser meio mortal, ela
tem o direito de interferir diretamente na Criação, sem levantar grandes perguntas sobre o seu
empregador, principalmente porque todos irão suspeitar que ele de seu pai, antes de Baiaku.
Anos e anos de adoração indevida, tornaram Baiaku uma criatura perigosa. Ele
controla muito mais poder do que seu status divino lhe permite, e intimida diversos deuses
menores a fazerem seu trabalho sujo, principalmente os deuses de rio menores que o Yanaze.
A seu serviço ele possui diversos elementais, filhos de entidades espirituais, e todos os animais
que vivem em seu domínio. Hoje em dia poucos heróis tem a coragem de enfrentar Baiaku, de
qualquer forma que seja, por medo da retaliação.
O único defeito conhecido do Rei das Águas Marrons é o seu apetite insaciável por
poder. Sua maior ambição atual é na verdade fruto de um efeito colateral que ele não havia
previsto de suas manobras políticas. Ao transformar o deus da Pirataria Fluvial do Leste em seu
principal rival, e principal suspeito do esquema de corrupção que ali surge, ele aumentou o
poder e a fama do mesmo. Ele logo percebeu quão rentável e útil era o seu domínio, e agora
ele o cobiça para si. Infelizmente, ele não sabe como tomar o seu lugar sem colocar em risco
toda a sua operação.
&
Baiaku é na verdade algo muito pior que um deus corrupto, ele é na verdade um
Deus Proibido que deseja instituir seu domínio sobre todo o Leste.
A riqueza do Rei das Águas Marrons é muito conhecida, mas se suspeita que ela é
muito maior do que ele demonstra, possuindo diversos itens e artefatos da Primeira Era
que ficaram no fundo do rio depois da morte de seus donos.
Baiaku e Ruiva Bonie são mais que parceiros, eles são amantes. Ele deseja a todo
custo que ela assuma o lugar de seu pai como deusa da Pirataria sobre as Águas Marrons.
Baiaku em todo o seu cuidado de não deixar rastros de sua corrupção, cometeu
um único erro. Ele se deitou com uma concubina charlatã que roubou sua semente e
engravidou dele. Hoje ele é atormentado pela ideia de ter uma cria divina andando pela
Criação, que pode a qualquer momento colocar seus planos em risco.
Baiaku possui sim um filho mortal, mas ao invés de temê-lo, ele o mantém em
segredo por puro amor, sendo essa criança seu grande ponto fraco.
Mesmo sabendo dos riscos, o Deus do Rio Yanaze foi o primeiro Deus a entrar em
acordo com Thorns, permitindo em adianto a navegação dos barcos necróticos em suas
águas. Ninguém sabe o que ele retiraria desse acordo.
O Rei teria tido um motivo muito mais mundano para abandonar seu posto de
deus celeste. Baiaku é viciado nos prazeres da carne, e esse seria o caminho mais fácil de
se conseguir seus favores. Sejam drogas, homens, mulheres, bebidas ou comidas.