HOROS MMXXII

A Rainha dos Malditos

Uma aventura estilo sandbox para
Shadowlords™ Mini System™ 2a Edição.

Texto por Horos.

Mapa e ilustrações por Gustav Sokol.
Revisão por Rossi Antúnez.

Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9610

de 19/02/98. Proibida a reprodução total ou parcial,
por quaisquer meios existentes ou que venham a ser
criados no futuro, sem autorização prévia, por escrito,
da editora. Todos os direitos desta edição reservados
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A Feiticeira Dominadora A Cidadela do Domo de Bronze

Em algum lugar esquecido do Mundo Antigo, Debaixo de um enorme domo reluzente,

a Rainha dos Malditos emprega seus terríveis
feitiços para subjugar o povo oprimido que
tenta sobreviver aos seus ardis traiçoeiros.
Essas terras estão impregnadas de uma estranha
e sinistra feitiçaria, poderes antigos capazes de
subverter a própria natureza e parir aberrações
inomináveis que aterrorizam os mortais.
decorado com centenas de milhares de folhas
de bronze chapeadas, Zulkar III, o Regente,
ocupa o imenso Trono dos Nomeados. Zulkar,
a figura escolhida pela Rainha dos Malditos,
delibera sobre a insuportável burocracia do reino,
auxiliado por inúmeros escribas e escrivães
ocupados em documentar e taxar cada polegada
de território conquistada pelos Punhos de Ferro.
A cidadela ocupa uma posição estratégica,
impedindo a incursão de inimigos pelo principal
curso d’água da região, o Rio Vermelho
(veja o mapa ilustrado da aventura).

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Os Domínios da Feiticeira
Um enorme forte de granito domina a paisagem
rochosa dos ermos do norte. Ali permanece a
Rainha dos Malditos e seus servos mortos-vivos.
Dentro de seus aposentos labirínticos, a soberana
trabalha seus feitiços sombrios, invocando
demônios e sombras para servirem aos seus
propósitos sórdidos, oculta dos olhos mortais.
Muitos rumores acerca dos planos da senhora
destas terras abundam pelo reino. Role 1d6
e confira abaixo o que você sabe sobre os ardis
da feiticeira dominadora:
1-3 — Todos dizem que a Rainha dos Malditos
um dia já foi uma aldeã de bom coração. Mas ela
foi seduzida por um certo regente da cidadela em
tempos antigos e, traída pelo senhor do Domo
de Bronze, enfeitiçou o rei tomando seu lugar.
Alguns acreditam que ela obteve favores de
entidades demoníacas conjuradas sob o domo
e desde então tortura o povo por conta de um
terrível pacto infernal incapaz de ser quebrado.
A Torre dos Punhos de Ferro
Esta fortificação localizada ao leste das Florestas
dos Desesperados abriga centenas de homens
armados com longas lâminas afiadas, preparados
para agir em nome do ímpeto conquistador
da Rainha dos Malditos. Normalmente,
as campanhas militares destes sujeitos brutos
e covardes se resumem ao saque e a pilhagem
de aldeias além dos afluentes do Rio Vermelho,
numa região muito pobre e dependente dos
caprichos do atual Regente. O principal desafio
dos Punhos de Ferro é conter o ataque de hordas
de Filhos de Skandir que invadem as terras
do reino pelas ravinas sombrias do norte.
4-5 — Zulkar III, apesar de parecer um homem
totalmente subjugado pelo poder da feiticeira
soberana, age de forma dissimulada, fazendo
arranjos secretos com os influentes mercadores
da cidadela para derrubar a Rainha dos Malditos.
Alguns acreditam que a ajuda virá do mar,
cumprindo assim uma antiga profecia que prevê
a destruição total do reino pela portadora de uma
lâmina gélida, uma arma ancestral, enfeitiçada
e revestida de um pálido brilho azul congelante.
6 — Um demônio astuto conhecido como
Asa Negra habita os domínios da feiticeira.
Dizem que esta criatura colossal possui chifres
e cascos de ferro, além de carregar um enorme
flagelo com pesadas correntes e um terrível
malho flamejante com espinhos em brasa.
Alguns acreditam que o demônio seja uma
das sentinelas de Bhaligund, o Traiçoeiro.
Os objetivos demoníacos, no entanto,
ainda são completamente desconhecidos.
Encontros nos Ermos

Ao vagar pelos ermos, role 1d6

para descobrir o que você encontra:

1-3 — Eskor: Defesa 13, 18 Pontos de Vida.

Ataque: 1 Arma. Este servo da Rainha dos
Malditos tem a aparência de um bode gigante,
porém bípede e com uma longa cauda serpentina.
Ele ataca com seu machado (3d6) e só pode
ser ferido por armas mágicas ou feitiços; armas
prateadas causam metade do dano e armas
comuns não provocam dano algum. Eskor
comanda um bando de esqueletos moribundos
(Defesa 10, 6 Pontos de Vida cada). Eles vagam
pelos ermos capturando prisioneiros para
os objetivos sórdidos da feiticeira soberana.

4-5 — Bolix: Defesa 14, 24 Pontos de Vida.
Ataque: 1 Toque Sombrio (Especial). Esta é
a sombra de um defunto rei do povo gigante,
subjugado pela Rainha dos Malditos. Seu toque
sombrio provoca a perda de 2d6 Pontos de
Vida e deixa a vítima confusa, subtraindo -2
de qualquer Teste de Atributo ou Ataque.
Além disso, seu toque impede a conjuração
de feitiços. O efeito do toque dura 1d6 minutos.
Bolix só pode ser ferido por armas mágicas ou
feitiços; armas prateadas causam metade do dano
e armas comuns não provocam dano algum.
6 — Skavengar: Defesa 15, 36 Pontos de
Vida. Ataque: 1 Baforada de Fogo (4d6).
Este lagarto alado gigantesco é um aliado
da feiticeira soberana. Ele sobrevoa os ermos
patrulhando suas fronteiras. Skavengar é muito
inteligente e prefere jogar suas vítimas nos rios
da região, apenas partindo ao vê-las se afogar.
Sua destruidora baforada de fogo causa a perda
de 4d6 Pontos de Vida; um Teste de Atributo
de Agilidade reduz o dano pela metade.
O réptil possui um covil cheio de tesouros
muito antigos e diversos artefatos de poder.

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