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nhada. Pois o sol daquele dia mais parecia uma for-
Cap. 01 - Diablo one – A cidade de
tristram
Está primeira sessão apresenta a cidade de Tristram aos joga-
dores. Ela é focada no roleplaying para familiarizar os jogadores
a cidade. A qual vai servir de ponto de apoio durante toda a aven-
tura.
Background
Em livros empoeirados esta escrito que a ci-
dade de Tristram foi fundada por Jared Cain,
quando este liderava a Irmandade dos Horadrim na
campanha contra O Sombrio. A princípio eles se
estabeleceram nas montanhas onde construíram o
monastério, posteriormente construíram a Catedral
e a cidade. No decorrer dos anos essa região se de-
senvolveu em torno de uma pequena comunidade
agrícola, que encontrou meios de explorar as terras
férteis do vale. Formando uma pequena nobreza de
donos de terra. Décadas mais tarde a Irmandade
dos Horadrim foi desvanecendo, seus ensinamen-
tos esquecidos e suas construções viraram ruinas.
Os senhores locais ficaram mais gordos e capri-
chosos. Sem um governante forte, a região de
Khanduras foi rapidamente subjugada pelo rei Le-
oric que a anexou aos seus domínios e transferiu a
capital de seu reino para Tristram. Atualmente, o
rei vive isolado no alto dos seus domínios em uma
das mais imponentes fortalezas Horadirm, O mo-
nastério.
A chegada a Tristram
A.1 - Narração de abertura (opcional):
“O crepúsculo derrama no céu um laranja
sangue que estende as sombras das arvores sobre a
estrada, as quais silenciam o dia que finda. Sob o
crepúsculo repousa uma espada fincada no cume
de uma colina. Atraído por ela o solitário viajante
se dirige a colina, toca a espada, senti espasmos em
seus músculos, tem visões de uma morte horripi-
lante, certamente a que afligiu o antigo dono da
arma. Quem poderia sê-lo?
“Da colina ele vê uma pequena cidade no ho-
rizonte. Novamente ele retoma a penosa cami-
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nalha a castigar suas costas. Enfim haveria paz
para sua alma repousar com o cair da noite.
“Já próximo de alguma sinal de civilização
ele observava os corpos dos ladrões pendurados
pelos pescoços em meio aos galhos retorcidos de
uma arvore seca. Não estaria longe da cidade. Dis-
traidamente ele observou o corvo se alimentando
dos olhos de um dos pobres condenados.
“Na calada da noite ele encontrou repouso na
crepitante fogueira. Havia algumas poucas pessoas
reunidas ali por pura sorte do acaso. Quem seriam
aquelas entranhas figuras?”
Esse é o momento dos personagens se apre-
sentarem ao narrador. Após isso eles chegam a de-
cadente cidade de Tristram.
A.2 – Uma cidade decadente
A cidade é feita por diversas casas simples e
muitos barracos de madeira. É uma cidade simples
e fedorenta. Como não há qualquer saneamento
nas ruas é possível encontra trouxinhas de fezes e
pequenos córregos de esgoto.
As principais vielas da cidade são cercadas
de casas de madeira velha e desbotada. Não há cor
na cidade e até a face de seus habitantes parece
cinza.
Praça do mercado
No centro da cidade há um espaço aberto
onde se localiza uma fonte de água, esculpida em
meio a pedra cinzenta. É dessa fonte que vem todo
o suprimento de água da cidade. Esse local é cha-
mado de Praça do mercado, por ser o principal
ponto comercial. Que tipos de pessoas os jogado-
res podem encontrar andando por esse lugar?
Taverna Sol Nascente
A taverna mais parece um chiqueiro pela
quantidade de homens e porcos dividindo o
mesmo espaço. Os homens bebem o que tiver, os
porcos comem o que sobrar. Em meio a tudo isso
está Guillian, uma perola de rara beleza em meio
ao lixo. Porém até mesmo a feição dela parece aba-
tida desde que começou a ser atormenta por terrí-
veis pesadelos. Que segredos esses pesadelos es-
condem? O dono da taverna se chama Ogden, ele
 2

sabe de muitas histórias e conheceu inúmeros via-
jantes, sempre os atende bem, mas seus olhos sem-
pre se deviam para o que eles trazem no bolso. O
que chamou a atenção de Ogden sobre os novos
aventureiros que chegaram a cidade.
Griswold, armas de qualidade
É o único ferreiro da região, ele tem uma pe-
quena forja em frete a Praça do mercado. Lá são
vendidos itens em metal como peças de arado, fa-
cas domesticas e ferraduras. Dizem os boatos que
seu dono Griswold é um ferreiro excepcional, mas
por algum motivo não gosta de forjar armas. O que
ele esconde em seu passado?
Farnham, o mendigo.
Aparentemente Farnham não tem casa, mas
está por aí. Escondido em barris, atrás de matos.
Ele parece um lunático, sabe sobre tudo, já ouviu
e viu muita coisa. Farnham também é um curioso
e adorará saber de onde os personagens veem. En-
tretanto, para quem ele venderá esse tipo de infor-
mação?
Wirt, Perna de madeira
Wirt está zanzando por aí, alguns dias está
no mercado, noutros na taverna Sol Nascente. Ele
esconde um amor secreto por Guillian, mas não se
considera homem realmente para ela. Wirt tem
uma profissão admirável, ele trocar itens de valor
duvidoso. Os itens que carrega podem até parecer
mágicos, mas tenha cuidado. Você nunca sabe o
que pode comprar com o Wirt. Mas também será
tentador ouvir suas propostas. Qual a próxima
grande jogada que Wirt está planejando?
ele acredita que o que viu na catedral está trancado
e selado naqueles portões malditos. O que ele dirá
ao ver novos visitantes a sua cidade?
Arredores da cidade.
Tristam é cercada por florestas que escon-
dem ameaças aos viajantes incautos. Entre elas há
os lobos, ursos e os acampamentos dos caprinos
(homens-fera). Dois rios cortam os arredores da ci-
dade, decida em conjunto com os jogadores o
nome desses rios. Também na parte externa a cia-
dade se encontra a Antiga Catedral Horadrim e o
cemitério da cidade. Nos arredores da cidade tam-
bém se encontram algumas fazendas de campone-
ses e alguns fidalgos, além de um aqueduto subter-
râneo que leva água a fonte a Tristram.
Coadjuvantes e suas funções.
Griswold, o ferreiro.
Ádria, a bruxa e vendedora de poções.
Derckard Cain, o último dos Horadrim.
Farnham, o bêbado.
Guillian, a atendente da taverna.
Lester, o fazendeiro.
Ogden, o falastrão e dono da taverna local.
Pepin, o curandeiro local.
Tulius Belford, o xerife local.
A pequena Celia, criança com boneca de pano.
Wirt Perna de madeira, O negociante de arti-
gos duvidosos.
Mapas

Forte da Milícia
Aqui reside o xerife Tulius Belford chefe da
milícia urbana e rural. Ele zela pela ordem da ci-
dade de Tristram. Ele é um homem corrupto que
sempre busca tirar vantagem em tudo o que faz.
Mas ultimamente está abatido, nunca na vida ele
havia testemunhado o que viu ao seguir a comitiva
do Arcebispo Lazarus. Tulius jurou nunca mais fa-
lar nisso, nunca mais pensar nisso e assim entre-
gou-se a uma bebedeira sem controle. Ainda agora
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Construindo a cidade de Tris-
tram
No jogo original a cidade de Tristram é
uma vila bem pequena. O que não é muito útil em
termos de campanha. Já que seus personagens te-
rão de passar várias vezes pela cidade e precisa-
rão interagir com uma gama maior de persona-
gens. Por isso, vamos ampliar a cidade Tristram e
acrescentar novos elementos a ela. Veja abaixo:
1. Pegue duas folhas de papel, lápis, caneta,
um conjunto de dados.
2. Junte as duas folhas de papel e em seu
centro construa um pequeno circulo que
servira para indicar a fonte da cidade que
é o local de onde vem toda a água que
abastece as residências. Ao redor do poço
deixe uma área aberta conde se localizara
a feira medieval e as principais persona-
gens da cidade.
3. Cubra essa parte do papel com um copo.
E lançe 1d20 e vários d6. Após os lança-
mentos dos dados contorne a área que
caiu os dados e anote as seguintes locali-
zações de acordo com a tabela abaixo (se
necessário, faça espaços entre os dados
para indicar a existências de ruas):
1D20 Localidade
1 Homem de ofícios (pedreiro, adestrador de
animais domésticos)
2 Artesão (sapateiro, escultor em madeira,
ourives)
3 Escrivão local
4 Vendedor de cavalos
5 Serralheria
6 Padeiro
7 Oficina do Ferreiro Griswold
8 Nova catedral Zakarum
9 Casa do fazendeiro Lester
10 Casa do administrador local
11 Casa de Ádria
12 Casa da Mílicia (Xerife Tulius Belford)
13 Oficina do Mestre cervejeiro
14 Taverna Sol-Nascente (Guillian e Ogden)
15 Taverna Caldeirão borbulhante (Bordel po-
bre).
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3
16 Taverna do Unicórnio (Bordel elite)
17 Banqueiro
18 Mercado de pulgas (Wirt e contrabandis-
tas)
19 Casa do Coveiro
20 Casa da Cura de Pepin
1 Localidade
D6
1 Terreno vazio (Largo)/Monu-
mento/Praça
2 Casa simples.
3 Casa Sobrado
4 Aglomerado de pequenos barracos
5 Aglomerado de pequenos barracos
6 Aglomerado de pequenos barracos
Obs1: Se tiver oportunidade construa a ci-
dade com seus jogadores. Caso caia um número
repetido ao lançar o 1D20, faça a próxima escolha
dentro dos parênteses, caso já tenha pegado todas
as opções dessa escolha, pegue o número menor
da tabela até acabar todos os números.
Obs2: Uma dica interessante é pedir para
os jogadores escolherem par/impar a fim de des-
cobrir onde eles estão hospedados. Se o dado cair
de acordo com as escolha deles, eles rolam o
1D20, Caso contrário rolarem o 1D6
4. Se o mapa sair muito irregular não se pre-
ocupe, cidades medievais nascidas de pe-
quenos burgos não eram conhecidas pelo
planejamento urbanístico. Determine ao
menos quatro entradas principais na ci-
dade. E peça para um jogador escolher par
ou ímpar, depois role um d6. Se cair um
valor de acordo com a escolha do jogador
a cidade terá muros madeira cercando a
mesma.
5. Por fim, cole a duas folhas e em seu verso
desenhe a região de Tristram e os rios que
a cercam.

Cap. 02 - Diablo one – A câmara do
Açogueiro
Agora que está familiarizado com a cidade de Tristram é che-
gada a hora de viver sua primeira aventura, ou sair vivo dela.
Tabela de eventos
Missão principal
 Receber a missão de Kael Rills.
 Adentrar a antiga Catedral.
 Localizar a Câmara do açougueiro.
 Matar o Açougueiro.
Missão Secundária
 Descobrir a fonte da contaminação da água.
 Purificar as águas de Tristram.
Background
O rei Leoric se consolidara como soberano
do território de Khanduras e há pouco tempo deci-
diu habitar na região. Ninguém sabe o real motivo
que o trouxe a uma região tão decadente quanto
esta. Leoric tem dois filhos, Aidan e Albrecht. Este
primeiro desapareceu no deserto em uma desven-
turada cruzada pela fé. Assim, Albrecht se tornou
o último herdeiro legítimo do trono. Então, Leoric
passou a viver isolado em seu "palácio". O que fo-
mentou os rumores de que enlouquecerá.
Repentinamente, o príncipe herdeiro foi se-
questrado, ninguém sabe ao certo o responsável
por esse crime. Mas sabemos que este fato levou
Leoric sair pela primeira vez em muito tempo de
seu isolamento. Acompanhado por sua guarda real,
o rei foi ao resgate de seu único filho vivo. Ao lado
dele seguia o Arcebispo Lazarus, braço direito do
rei, orientando os cavaleiros e soldados em uma
missão desesperada. Já se passaram muitas meses
sem notícias do rei. O reino está a beira de um co-
lapso com o trono vazio, há rumores por todos os
lados de agentes do Kehjistão ou de uma conspira-
ção organizada pelos burgomestres de Kahnduras.
A cidade de Tristram vivia tempos de sombrios
como nenhum outro até há poucos dias quando o
Arcebispo Lazarus reapareceu. Cansado, ele afir-
mara ter encontrado o paradeiro do príncipe Al-
brecht. Ele disse que espiões do Kehjistão o man-
tinham em cativeiro na antiga catedral. Levan-
tando os ânimos da população com a promessa de
um novo tempo quando o príncipe assumisse o pa-
lácio, Lazarus reuniu os últimos valentes de Tris-
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tram para marcharem ao resgate do príncipe. En-
tretanto os poucos que retornaram trouxeram outra
mensagem.
Fato introdutório
A.1 – O cidadão ferido
Em algum ponto da cidade a escolha do mes-
tre os jogadores vão se deparar com homens que
possuem feridas horríveis de combate deitados em
macas. Todos com feridas de cortes profundos e
sem alguns dos membros. Um deles, o último vivo,
vai ver os jogadores a alucinar que eles são heróis.
Objetivo: Receber informações da existên-
cia do Açougueiro e sobre a traição de Lazarus.
Kael Rills, o Cidadão ferido vai reportar aos
jogadores:
“Por favor, ouça-me. O arcebispo Laza-
rus... Ele iria levar-nos para resgatar o prín-
cipe perdido. Mas o bastardo guiou-nos
para uma armadilha! Agora estão todos
mortos... Imploro-te que mate o demônio
conhecido como o Açougueiro. Vingue-
nos! Para que enfim as almas de meus
companheiro possam repousar em paz”.
Ele vai informar que ao fugirem eles tranca-
ram a catedral com medo de que o Açougueiro os
pudesse seguir. Caso retornem ele vai estar deli-
rando:
“Por favor...! Eu escapei dele... O Açou-
gueiro…! Ele matou… Meus amigos…
todos mortos! Eu imploro-te que o mate...
em nome dos deuses... Vingue-os!
Dica: Para acessar a rede de esgotos que se
estende por debaixo da Catedral é preciso recupe-
rar a chave do local que está atualmente em posse
do xerife da cidade. Também é possível abrir o ca-
deado com uma Gazua, o mestre vai impor uma
quantidade de benes ao teste de acordo com a difi-
culdade da fechadura.
B.1 - A água envenenada.
Ao passarem pela praça da cidade, os joga-
dores podem beber água ou ver alguém indo bus-
car água. Rapidamente aparece Pepin, o curan-
deiro para impedi-lo. Alertando sobre o pro-
blema.
Objetivo: Engajar os jogadores em uma
missão para ganhar renome na cidade.

Caso Pepin conheça algum dos Personagens
dos jogadores ele dirá:
"Estou feliz por ter encontrado você em
tempo! Nossos poços de água tornaram-se
salobra e e algumas pessoas da cidade fi-
caram doentes só de beber. Nossas reser-
vas de água doce estão rapidamente se-
cando. Creio que há uma passagem nas
proximidades da catedral que leva às fon-
tes que servem a nossa cidade. Encontre o
que causou esta calamidade, ou todos nós
certamente morreremos"
Pepin guiará os jogadores até sua casa para
mostrar um mapa da cidade, ele mapeou alguns
dos tuneis que os antigos Horadrim fizeram na ci-
dade e acredita conhecer a nascente do rio subter-
râneo que alimenta a cidade de Tristram. Ele passa
esse mapa aos jogadores.
Dica: Caso os jogadores não consigam resol-
ver o problema da fonte as pessoas começaram a
aparecer doentes. E os personagens sofreram Pri-
vação de água.
Desenvolvimento
A.2 - O temor de T. Belford
Da praça do mercado basta descer pela rua
principal para dar de frente com a casa da milícia.
O mestre também pode fazer os jogadores encon-
trarem Tulius Belford por acaso.
Objetivo: Recuperar a chave da Catedral e
obter mais informações.
A pequena construção de pedra em ruinas
que foi reparada com palha e madeira de lei. Em
seu interior há comodos bem escuros e úmidos gra-
deados nos quais são guardados os prisioneiros. É
nesse local pouco convidativo que trabalha Tulius
Belford, o xerife local. Há poucos dias ele enviou
seus melhores homens com a guarnição do Arce-
bispo Lazarus com o intuito de ganhar alguma gra-
tificação do sacerdote. Mas o que recebeu dos pou-
cos homens que retornaram daquele empreita o
perturbou profundamente. Seus homens consegui-
ram escapar quase por milagre do que eles mesmo
descreveram como "um massacre". Uma única cri-
atura foi suficiente para exterminar uma guarnição
de quase cem homens. Os poucos que conseguiram
escapar selaram os portões da Catedral para que
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ninguém mais entrasse. Apesar das notícias, Bel-
ford não acredita que Lazarus seja um traidor e até
teme pela vida do arcebispo ou pelos favores que
poderia ganhar do sacerdote se este estiver vivo.
B.2 - O reservatório de água da Catedral.
Qualquer local a preferência do narrador,
apenas auxilie os jogadores a acharem ao local.
Eles vão encontra um muro de pedra rompido por
uma grande força. Em seu interior se encontra uma
caverna.
Objetivo: Purificar as águas que alimentam
a fonte de Tristram.
Ao chegarem no reservatório de água os jo-
gadores encontram um Warg chamado Rammaq
que se banha no reservatório do aqueduto para lim-
par as diversas pústulas que cobrem seu corpo. As
orbitas de seus olhos estão vermelhas de tão acen-
tuadas que estão suas artérias. Ele proclama no di-
aleto sombrio.
“Saiam! Por que não sai logo!? Que
tipo de maldição é esta! Me purifiquem
águas nascentes, me purifiquem! Ahhh-
hhh!”
A partir do momento que ele se sente amea-
çado ele vai emitir um rugido para convocar um
pequeno grupo de formorianos portando lanças e
escudos de madeira. Rammaq ficou amaldiçoado
depois de se alimentar da carne que escorria dos
túneis que passavam por debaixo da catedral em
direção ao pântano.
A.3 - A antiga Catedral.
Seguindo por uma antiga estrada de pedras,
talvez a melhor estrada que os personagens encon-
traram até agora. Eles chegam a antiga catedral de
Tristram.
Objetivo: Descobrir um modo de adentrar
no local.
A antiga catedral de Tristram está com seus
grosso portões de madeira trancadas por um pe-
sado cadeado de ferro. No cadeado há o símbolo
da milícia de Tristram. Alguns corvos se aglome-
ram nas arvores em torno dos jogadores gralhando
uma risada de escarnio para eles.
Ao abrirem o portão uma horda de cadáveres
caminhantes vão sair da catedral, esse evento não

desencadeia um combate, mas essencialmente
passa a sensação que os corpos dos soldados que
morreram naquele lugar ainda desejam fugir da-
quele terreno maldito.
A.4 - Os esgotos da catedral.
Após os jogadores encontrarem uma passa-
gem que conecta aos esgotos da antiga Catedral:
essa passagem pode ser uma escada em espiral,
uma passagem secreta ou até um buraco.
Objetivo: Localizar a Câmara onde se es-
conde o Açougueiro.
Há um intrincado labirinto de túneis nos es-
gotos da catedral. O que deixa claro que os esgotos
foram construídos com alguma funcionalidade a
mais do que escorre água e dejetos.
O caminho até a Câmara do açougueiro os
levará por corredores de uma catacumba úmida,
com insetos, vermes e ratos. O mais horripilante é
a trilha de cadáveres que os jogadores vão encon-
trar. Como por exemplo em um túnel sem saída há
um homem sentado em posição fetal. Este morreu
quando seu coração parou de bater de tanto medo
que sentiu. Ou então, o cadáver, próximo a sala do
açougueiro, de um homem que se arrastou sem
metade do corpo. Este deixará para traz um rastro
de sangue para a Câmara de horrores da qual ten-
tava fugir.
A.5 - A câmara do Açougueiro.
Os jogadores chegam uma porta de madeira
com manchas enegrecidas de sangue. É notável de
longe o cheiro desagradável daquele corredor, se
assemelhando ao despejo de um matadouro.
Objetivo: Derrotar o Açougueiro.
A camâra é um salão retangular com alguns
fossos gradeados. A pedra é escura e há pouquís-
simas luz no local trazida por velas de gordura hu-
mana que emitem um cheiro repugnante. Por toda
a sala há troncos de seres humanos pendurados em
ganchos de aço e em seu centro bem ao fundo está
o Açougueiro desmembrando uma vítima. Em um
relance os jogadores sentem que a pobre vítima
ainda está viva. Ao menos estava ao receber um
golpe do cutelo que dividiu seu cranio em dois. En-
tão a desprezível criatura diz ao avistar os jogado-
res:
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“Ah... Carne fresca!”
Dica: Caso os jogadores falhem na batalha,
restaure a saúde deles em 2x sua taxa de recupera-
ção, conserve a saúde do Açougueiro. E diga a eles
que estão pendurados no ar por uma corrente com
um gancho de aço, enquanto o açougueiro trabalha
a carne de outra vítima ainda viva. Eles devem
achar uma solução para sobreviver.
Caso os jogadores falhem um novo grupo
poderá enfrenta-lo novamente. Mas estes encon-
traram a Câmara vazia e vão compreender que ao
abrir as portas da Catedral também libertaram uma
terrível criatura. Onde estará o açougueiro? E
quais são seus planos? Por outro lado se vencerem
vão ganhar o item: Cutelo do Açougueiro (But-
cher’s cleave).
Encerramento
A.6 – O fim do Açougueiro
Ao retornarem para falar com Kael Rills
Objetivo: Encerrar a missão.
Ao retornarem para avisar que o Açougueiro
foi derrotado, Kael Rills se sentira aliviado ao sa-
ber que seus companheiros foram vingadas. Assim
sua alma parte em paz. Caso o açougueiro perma-
nece vivo, a situação na cidade vai piorar bastante,
com pessoas desaparecendo no calar da noite e
grandes poças de sangue em corredores e becos. O
diabo está na cidade.
Cutelo (corpo a corpo, acuidade) (1d6+1 de dano,
mais Desmembrar quando a jogada de ataque for
20+)
Desmembrar Uma criatura com corpo físico for-
mado por membros deve fazer um teste desafio de
agilidade. Caso falhe, role 1d6 e veja o que acon-
tece:
1. O usuário corta um pedaço de qualquer coisa
que esteja na cabeça da criatura (orelha, nariz,
etc).
2. O usuário corta parte do braço esquerdo, come-
çando com dedos, mão, braço abaixo do coto-
velo e, finalmente, qualquer coisa abaixo do om-
bro.
3. Como o 2, mas afetando o braço direito.
4. O usuário corta a parte da perna esquerda, co-
meçando com dedos dos pés, o pé, a perna
abaixo do joelho e, finalmente, a perna abaixo do
quadril. Uma criatura que perde um pé ou mais
cai e não consegue levantar.
5. Como o 4, mas afetando a perna direita.
 7

6. A criatura alvo recebe 1d6 de dano extra.

Uma criatura viva que perde mais do que uma mão ou
perna começa a sangrar. No final de cada rodada, a
criatura tira dano igual à metade da sua taxa de cura
do usuário da arma. Essa ou outra criatura pode usar
uma ação para estancar o sangramento.

B.3 – A fonte de Tristam.

Ao retornarem para falar com Pepin.
Objetivo: Encerra a missão.
Caso os jogadores consigam purificar as
águas do reservatório vão encontrar Pepin, o cu-
randeiro analisando a água e constatando que ela
está potável. Ele se questiona como isso ocorreu e
caso os jogadores relatem o acontecido, ele irá
agradece-los e recompensa-los com o Anel da ver-
dade.
Anel da verdade (Ring of truth) o portador do anel
deve coloca-lo por espontânea vontade. Toda vez
que o portador mentir, o anel ficara mais apertado.
Caso o usuário comece a falar a verdade o anel se
solta, caso contrário o anel.
Dica: Caso o cenário que jogue seja um pouco mais
low magic, substitua as propriedades mágicas de al-
gum item por um valor maior em dinheiro. A exemplo
deste anel ele passa a valer 2 coroas de ouro.

Antagonistas e coadjuvantes
Kael Rills, o cidadão ferido.
Rammaq, o envenenador (use os atributos de
Warg).
O Açougueiro, a ficha do açougueiro é baseada
em um criatura homônima presente no suple-
mento Exquisite Agony.

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 8

O AÇOUGUEIRO (BUT- DIFICULDADE

CHER) 25
Tamanho 1 fada horripilante (Diabo)
Percepção 14 (+4); Visão no escuro
Defesa 15 (avental de couro); Saúde 31
Força 11 (+1), Agilidade 13 (+3), Intelecto 14 (+4),
Vontade 10 (+0)
Deslocamento 12
Imune a dano de doença ou envenenamento; ganhar
insanidade, encantado, doente e envenenado.
Defesa contra magias O açougueiro sofre metade do
dano por magias e faz jogadas de desafio para re-
sistir a magias com 1 dádiva. Quando uma criatura
ataca o açougueiro com uma magia, faz suas joga-
das de ataque com 1 perdição.
Vulnerabilidade ao Ferro O açougueiro fica debili-
tado, enquanto está em contato com ferro.
OPÇÕES DE ATAQUE
Cutelo (corpo a corpo) +4 com 3 dadivas (2d6 mais
Desmembrar quando a jogada de ataque for 20+)
Desmenbrar Uma criatura com corpo físico formado
por membros deve fazer um teste desafio de agili-
dade. Caso falhe, role 1d6 e veja o que acontece:
1. A criatura recebe 2d6 de dano extra.
2. O açougueiro corta parte do braço esquerdo, co-
meçando com dedos, mão, braço abaixo do co-
tovelo e, finalmente, qualquer coisa abaixo do
ombro.
3. Como o 2, mas afetando o braço direito.
4. O açougueiro corta a parte da perna esquerda,
começando com dedos dos pés, o pé, a perna
abaixo do joelho e, finalmente, a perna abaixo do
quadril. Uma criatura que perde um pé ou mais
cai e não consegue levantar.
5. Como o 4, mas afetando a perna direita.
6. O Açougueiro corta a cabeça da criatura que
morre instantaneamente.
Uma criatura viva que perde mais do que uma mão ou
perna começa a sangrar. No final de cada rodada, a
criatura tira dano igual à metade da sua taxa de cura.
Essa ou outra criatura pode usar uma ação para es-
tancar o sangramento.
ATAQUES ESPECIAIS
Saco de membros O açougueiro usa uma ação para
esvaziar o saco sangrento que carrega no chão. Uma
bagunça de braços, pernas, mãos, pés, dedos, dedos
dos pés e cabeças cortados se torna um enxame
(como um Enxame animais com a característica hor-
rível) que pode agir imediatamente.
Corte rápido Quando uma criatura ao alcance do
Açougueiro se move, ele pode utilizar uma ação de-
sencadeada para atacar a criatura desencadeante.
Depois de ser derrotado:
“Você gosta da sensação de cortar carne fresca? A
sensação é boa, você vai gostar...há há há” –

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Cap. 03 - Diablo one – A Maldição
do rei Leoric
Nessa missão os jogadores vão confrontar o Rei esqueleto e a
maldição que este traz sobre a cidade de Tristram, Mas que
manda-lo de volta para o tumulo os jogadores tem o desafio de
garantir a sobrevivência dos moradores locais das incursões de
mortos vivos que se tornam cada vez mais numerosas. Esta é
uma missão para personagens Novatos de nível 1-2.
Tabela de eventos
Missão principal
 Proteger os habitantes da cidade de Tristram das
hordas de mortos-vivos..
 Conceder o descanso a alma atormentada de Le-
oric.
Background
Quando Diablo foi despertado, ele ainda
estava fraco e precisava de um receptáculo para re-
tornar ao mundo mortal. Assim ele escolheu Leo-
ric como sua primeira vítima. Porém o rei demons-
trou ser mais resistente do que o Senhor das trevas
imaginava. Assim, em vez de possuir Leoric, Dia-
blo começou a brincar com a mente do regente. Ele
corrompeu o coração do senhor de Kahnduras, se-
meou alucinações e pesadelos em sua mente e con-
sequentemente o enlouqueceu.
A cartada final do joguete da nefasta enti-
dade veio com o sequestro do príncipe herdeiro.
Então, Leoric caiu vertiginosamente em meio as
trevas que o cercavam. Ele estava sob o controle
de Diablo. A criatura poderia retornar mais uma
vez a vida, entretanto precisava primeiro reaver
parte de seus poderes. Para tanto, Diablo guiou o
rei até Tristram. Ele fez o regente acreditar que o
povo daquela cidade poderia ter informações sobre
o paradeiro de seu filho. Leoric acreditou cega-
mente nessas mentiras e emergiu a cidade em três
dia e três noite de terror. Caçando inocentes, tortu-
rando citadinos, todos pareciam ter uma parcela de
culpa aos olhos do rei.
Seus mais devotos sacerdotes e cavaleiros
tentavam desfazer a ilusão que permanecia sob
seus olhos, mas tudo se mostro em vão no último
dia. Quando Leoric prendeu centenas de pessoas
em cruzes sautor e queimou-as vivas durante o cair
crepúsculo. Desde então aquele dia ficou conhe-
cido como A noite do expurgo.
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9
Fato introdutório
Retome o que aconteceu na última sessão e
questione o que os jogadores fizeram nesse meio
tempo.
A.1 – O presságio
Objetivo: Dar início a missão.
Diablo não alcançou a totalidade de seu po-
deres e planeja aterrorizar novamente a população
de Khanduras. Para tanto, ele realizou um dos ritu-
ais do Odium com a finalidade de convocar as for-
ças do vazio sobre os portões do submundo. Impe-
dindo que as almas encontrem repouso. Agora, Ce-
mitérios vomitam hordas de mortos-vivos irracio-
nais revividos pelas almas presas nos corpos apo-
drecidos. A turba cambaleante não se lembra de
sua existência mortal. Eles são levados por uma
inexplicável fome por cérebros dos vivos, e cada
morte aumenta seus números. Assim, Diablo en-
grena seu plano de trazer mais uma vez Leoric a
terra com o intuito de repetir A noite do expurgo.
Tristram se vê assolada por mortos vivos, cabe aos
jogadores montarem as defesas da cidade e sobre-
viver as incursões dos mortos.
O jogo deve seguir clima de terror crescente
com a soma de boatos de mortos saindo dos túmu-
los até a constatação da ameaça. Abaixo segue uma
dica de como construir esses presságios:
Tabela de eventos
Pressárigos da ameaça de mortos vivos
 O lenhador desapareceu a algumas semanas e nin-
guém tem notícias dele.
 Rodrick, o pastor, encontroou os cadáveres de
suas ovelhas com vísceras arrancadas e decoradas
por algum animal.
 Lester, o fazendeiro informa que todas as suas va-
cas desapareceram (Este é o gancho para a histó-
ria das vacas, aguarde até o momento certo para
usá-lo novamente).
 Próximo ao crepúsculo, É encontrado o corpo do
amigo de Rodrick, no mesmo estado de suas ove-
lhas.
 O cadáver desaparece, uma criança afirma ter
visto o amigo de Rodrick caminhando para a flo-
resta.
 Um grupo de citadinos decidi examinar a floresta.
 Alguém morre atacado por um animal.
 São encontradas várias pegadas que desaparecem
no meio de uma clareira. As pegadas vem do
mausoléu.
 As tumbas próximas ao mausoléu foram violadas.
 O NPC que morreu atacado pelo animal ressus-
cita como cadáver animado.

 Os jogadores testemunham a horda dos mortos vi-
vos marchando pela primeira vez.
Após esses eventos, jogue escondido
2d6+2, o número que sair será o tempo que os jo-
gadores terão para armar as defesas da cidade e
convencer os habitantes da iminente invasão dos
mortos-vivos. Mostre o mapa da região aos joga-
dores e pergunte a eles como desejam se preparar
para o ataque. Como montaram as defesas? Como
salvaram os habitantes? Um detalhe importante é
que muito depende da credibilidade que a popula-
ção de Tristram tem para com os aventureiros.
Caso os jogadores não consigam convencer a po-
pulação, a situação pode ficar bem tensa.
Ajude-os a executar esses planos, mas esti-
pule desafios para conseguirem realizar esses fei-
tos (um teste de desafio já é suficiente, mas faça
uma narração bem imersiva) Conte os dias que eles
vão trabalhando para preparar as defesas da ci-
dade. Quando o tempo até achegada dos Mortos-
vivos terminar, mostre a localização e por onde es-
tão vindo cada uma das incursões de mortos-vivos1
que pretendem invadir e consumir toda a cidade de
Tristram.
Desenvolvimento
A.2 – Os revenants (opcional)
Está cena pode ocorrer a qualquer momento
na cidade de Tristram ou em seus arredores.
Objetivo: Ampliar o clima de herror.
Nem todos os que retornaram dos mortos são
criaturas sedentas de carne humana. Alguns retor-
naram para realizar um desejo que não puderam ter
em vida, role 1d3 ou escolha uma das opções
abaixo:
1. Sid retornou como revenant para se vin-
gar de sua mulher, pois está o traia com o
Burgomestre da cidade.
2. Beth é uma donzela virgem e formosa que
morreu em decorrência de uma doença.
Ela nunca conheceu o amor verdadeiro,
mas agora retornou como uma revenant
para ter uma nova chance.
1
Quando joguei essa missão com meus amigos, só
criei três legiões invadindo a cidade por diferente francos.
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10
3. Pip é uma criança que surge aos prantos
na cidade. Ele esta em busca de sua mãe,
mal sabem os jogadores que a criança é
um revenant e que sua mãe já falecida se
tornou um zumbi sem consciência.
A.3 – A incursão dos mortos vivos
Retorno a cidade.
Objetivo: Montar as defesas de Tristram
para resistir a falange de mortos vivos que se apro-
xima da cidade.
A partir desse ponto, o desafio é garantir a
sobrevivência dos moradores da cidade armando
as defesas da mesma contra as hordas de mortos
vivos que começam a vir.
Após a primeira horda de mortos vivos que
se dissipará ao amanhecer os personagens poderão
ver dezenas de cruzes sautor contornando a cidade.
Rapidamente os habitantes se enchem de terror re-
conhecendo, então, o responsável por essa des-
graça. A cidade foi amaldiçoada por Leoric. A
questão é: Onde ele está?
A.4 – O segredo de Ogden
Qualquer momento que os personagens ve-
nham a encontrar Ogden.
Objetivo: Descobrir a localização da tumba
do rei esqueleto e a verdade por traz da maldição.
Ogden revela o terrível segredo sobre a loca-
lização da tumba do rei Leoric. Ele conta aos joga-
dores que participou da conspiração para assassi-
nar o rei. Fala sobre o pacto firmado entre ele, dois
sacerdotes Zakarum e alguns dos cavaleiros do rei,
todos liderados por Lachdanan. Ele informa que
Leoric foi assassinado na catedral quando seus ca-
valeiros o enganaram sobre terem pistas de seu fi-
lho desaparecido. Após isso eles esconderam seu
corpo numa tumba abaixo dos esgotos. Um local
conhecido como a antiga Necrópole construída pe-
los Horadrim, porém nenhum deles imaginava que
a catedral era um solo amaldiçoado que traria os
mortos de volta ao mundo. Se questionado sobre o
paradeiro de Lachdanan, Ogden afirma desconhe-
cer o que aconteceu com ele. O Taverneiro apenas
informa que última vez que o viu eles discutiam
Meus jogadores detiveram três dessas legiões simplesmente
derrubando as pontes que levavam ao interior do território.

sobre realizar uma marcha de penitência. Porém
Ogden desconhece o local por onde eles marcha-
ram.
A.4 – A Necrópole
Os jogadores encontram uma forma de des-
cer a Necrópole, seja por um túnel escavado pelos
mortos vivos, por uma porta de ferro em meio as
passagens do esgoto da catedral ou por algum tipo
de magia.
Objetivo: Confrontar Leoric, seja para detê-
lo, barganhar com ele, ou servi-lo no pós-vida.
O rei esqueleto se encontra no centro da ne-
crópole. A necrópole possui algumas armadilhas
dos antigos Horadrim.
As catacumbas são formadas por corredores
de teto baixo e parede de alvenaria. Não há ilumi-
nação, mas é fácil achar tochas nesse lugar. A câ-
mara onde o rei esqueleto foi sepultado é certa-
mente a mais intrigante em questão de arquitetura,
pois no lugar de tijolos foram usados esqueletos
humanos para construir as paredes. O restos mor-
tais de Leoric estão sepultados em um caixão de
pedra sem nome coberto com um estandarte de li-
nho e lã.
Dica: Leoric retornou por influência de uma
força maligna para disseminar ainda mais terror
entre o povo de Tristram. Então existem meios de
quebrar a maldição sem a necessidade de um com-
bate direto.
Encerramento
A.6 – O Réquiem de Leoric
Após o confronto com Leoric.
Objetivo: Recompensar os jogadores.
Se Leoric for impedido, os jogadores rece-
bem sua recompensa de Ogden. Eles também po-
dem ganhar algum espolio do antigo rei como sua
coroa. Crie o item A coroa dos mortos (The
undead Crown), depois acrescente ao item um en-
canto magico da tabela Propriedades do objeto en-
cantado da página 216 do livro Shadow of the De-
mon Lord.
Caso Leoric não seja detido, seu exército vai
recair sobre a cidade de Tristram Aniquilando boa
parte da população. Alguns dos personagens vão
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sobreviver, mas a cidade vai estar em ruínas. Os
personagens principais vão sobreviver para dar se-
guimento a história, mas Tristram não será mais do
que uma sobre do que um dia já foi. Quanto ao
exército dos mortos vai prosseguir sua marcha de
destruição. Assim eles se tornam um elemento da
narrativa do jogo. A temida Falange dos mortos.
Dica: Aproveite para demonstrar o peso que
as decisões dos jogadores tiveram na trama. Faça
eles sentirem que a forma como lidam com o
mundo pode altera-lo. Então faça as decisões deles
terem efeito narrativo, mesmo que contrarie o que
você conhece da história do jogo virtual.
Antagonistas e coadjuvantes
Mortos-vivos, os mortos vivos sem consciência
deve ser utilizado as estatísticas dos zumbis, en-
quanto os que tem alguma consciência deve ser
utilizado as estatísticas dos Manes. Caso os joga-
dores venham a enfrentar mais de três ao mesmo
tempo utilize as estatísticas de Turba de Cadá-
veres animados.
Rei Leoric, o rei esqueleto. Utilize as estatísticas
do vulto do sepulcro e lembre-se que Leoric pos-
sui uma arma própria (espada bastarda ou uma
arma de haste semelhante a uma alabarda).
DIFICULDADE 10
Turba de cadáveres
animados
Turba de Mortos-vivos Horripilante Tamanho 3
Percepção 5 (-5); percepção às cegas
Defesa 8 ; Saúde 40
Força 10 (+0), Agilidade 8 (-2), Intelecto -, Vontade
15 (+5)
Deslocamento 6
Imune a dano por doença, frio e veneno; ganhar insa-
nidade; adormecido, assustado, atordoado, cego,
doente, encantado, envenenado, fatigado, pasmo,
surdo.
Turba sofre metade do dano por ataques que se fo-
cam em criaturas individuais e o dobro de dano de
ataques que atingem uma área. A turba age como
uma única criatura, mas ela conta como dez criatu-
ras para fns de escolha de alvos. Uma turba faz jo-
gadas de desafo de Força, Intelecto e Vontade com
1 dádiva. Passar pela turba é considerado terreno
difícil.
Convocar Quando a turba fca incapacitada, ela se
dissipa e 1d6 criaturas base que formavam a turba

surgem em espaços aleatórios dentro do espaço
que a turba ocupava. Elas podem fazer o próximo
turno disponível.
OPÇÕES DE ATAQUE
Dentes (corpo a corpo) +0 com duas dádivas (3d6+1)
FIM DA RODADA
Atropelar Caso a turba não esteja ferida, cada cria-
tura, exceto enxames e turbas, que está no espaço da
turba ou a 1 metro dela, deve fazer uma jogada de
desafo de Agilidade. Caso fracasse, a criatura sofre
2d6 de dano.
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Quando Leoric se levanta ele está acompanhado
de dois cadáveres animados. Em sua primeira ro-
dada Leoric fara os cadáveres animados investi-
rem sobre os jogadores mais fortes para ele exe-
cutar um ataque com seu Corcel animado sobre o
personagem mais fraco, assim o afastando do
grupo.
Rei Leoric (Vulto do DIFICULDADE 25
sepulcro)
Turba de Mortos-vivos Horripilante Tamanho 1
Percepção 13 (+3); visão no escuro
Defesa 16 (cota de malha e escudo de metal); Saúde
35
Força 13 (+3), Agilidade 11 (+1), Intelecto 10(+0),
Vontade 13 (+3)
Deslocamento 10
Imune a dano por doença, frio e veneno; ganhar insa-
nidade; adormecido, doente, encantado, envene-
nado, fatigado.
Vulnerabilidade à luz do sol Um vulto do sepulcro
fica debilitado, enquanto está em área iluminada
pela luz do sol.
OPÇÕES DE ATAQUE
Garras (corpo a corpo) +3 com 3 dádivas (2d6 mais
dreno de vida).
Lança de cavalaria (corpo a corpo) +3 com 3 dádivas
(2d6+1 mais dreno de vida).
Dreno de vida Caso seja um ser vivo, o alvo deve
fazer uma jogada de desafio de Força com 1 perdição.
Caso fracasse, ele fica debilitado por 1 minuto.
Quando uma criatura debilitada por este efeito fica in-
capacitada, ela morre instantaneamente e volta como
um cadáver animado compelido depois de 1D6 roda-
das.
FIM DA RODADA
Erguer a legião O rei Leoric pode erguer um novo ca-
dáver animado ao final de sua terceira rodada,
quando está em um terreno que seja o túmulo de mui-
tos guerreiros.
DIFICULDADE 1
Corcel Animado
Turba de Mortos-vivos Horripilante Tamanho 3
Percepção 5 (-5); percepção às cegas
Defesa 9 ; Saúde 10
Força 14 (+4), Agilidade 9 (-1), Intelecto -, Vontade
14 (+4)
Deslocamento 6
Imune a dano por doença, frio e veneno; ganhar insa-
nidade; adormecido, assustado, atordoado, cego,
doente, encantado, envenenado, fatigado, pasmo,
OPÇÕES DE ATAQUE
Cascos (corpo a corpo) +0 com duas dádivas (3d6+1)
FIM DA RODADA
Galopar O cavalo se move três vezes seu Desloca-
mento.