ÚLTIMA ESPERANÇA

créditos
DESIGN: Jason Bulmahn, F. Wesley Schneider Edição Brasileira
DESENVOLVIMENTO E EDIÇÃO: Jason Bulmahn, Mike TRADUÇÃO: Fernando “del Angeles” Pires
McArtor, Jeremy Walker REVISÃO: Pedro Feio
ARTE DE CAPA: UDON com Joe Ng e Espen Grundetjern DIAGRAMAÇÃO: Fernando “del Angeles” e G. Moraes
ARTE INTERNA: UDON com Joe Ng e Espen Grundetjern, GESTOR DE PROJETOS: Fernando “Del Angeles” Pires
Vincent Dutrait EDIOTR-GERAL: G. Moraes
CARTOGRAFIA: Christopher West, Robert Lazzaretti

DIRETOR DE ARTE: Sean Glenn

PATHFINDER PARA SAVAGE WORLDS:

Conversão por Christopher S. Warner

Layout por Karl Keesler e Christopher S. Warner

EQUIPE DE DESENVOLVIMENTO DE PATHFINDER PARA

SAVAGE WORLDS: Christopher S. Warner, Karl Keesler, Michael
Barbeau, Donald Schepis, Jessica Rogers, Simon Lucas, Shane
Hensley

PLAYTESTERS E REVISORES PINNACLE: Christopher S.

Warner, Michael Barbeau, Donald Schepis, Simon Lucas, Shane
Hensley, Jessica Rogers, Meghan Caves
1º Edição
Savage Worlds Criado por Shane Lacy Hensley

PRODUÇÃO: Simon Lucas, Alexander Hau, Ryan Lee Savage Worlds não é um sistema de Licença
Aberta e não pode ser reproduzido. Para licenciar
LOGÍSTICA: Jodi Black, Christine Lapp, Chelsea Kramer, Jim Searcy as regras de Savage Worlds sob o programa
SWAG ou se tornar um Lincenciador ACE, por
favor visite www.peginc.com/licensing.
EQUIPE DE LICENCIAMENTO PAIZO:

PRESIDENTE DA PAIZO INC.: Jeff Alvarez

EDITOR CHEFE DE CRIAÇÃO: Erik Mona
VICE PRESIDENTE DE MARKETING E LICENCIAMENTO:
Jim Butler
DIRETOR DE LICENCIAMENTO: John Feil
DIRETOR DE ESTRATÉGIAS DE MARCA: Mark Moreland
DIRETORA DE DESIGN VISUAL: Sarah Robinson
DIRETOR DE CRIAÇÃO: James Jacobs
DIRETOR DE CRIAÇÃO: Robert G. McGreary
Identidade de Produto: Os itens a seguir são doravante
identificados como Identidade de Produto, como
definido na Licença de Jogo Aberto versão 1.0a, seção
1(e) e não são Conteúdo Aberto: O sistema de regras
de Savage Worlds, todas as marcas registradas,
nomes próprios (personagens, divindades, etc)
diálogos, ideias, linhas do tempo, localizações,
personagens, arte e vestimentas. (Elementos que
foram anteriormente designados como Conteúdo de
Jogo Aberto e não foram incluídos nesta declaração).

GERENTE DE MARKETING E COMUNICAÇÃO: Aaron Shanks

Texto em Português © 2022 GMD Ludodesigns Ltda.
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 ÚLTIMA ESPERANÇA
INTRODUÇÃO
PARA MESTRES DO JOGO
Última Esperança é uma aventura em áreas
selvagens e masmorra desenvolvida para quatro
personagens Novatos para Pathfinder® para
Savage Worlds. Heróis e heroínas que forem bem-
sucedidos em completar esta aventura ganharão
seu primeiro Avanço em sua conclusão.
Essa história combina exploração de áreas
selvagens através do Vale da Lua Negra com a
exploração de masmorras na superfície de ruínas
de um antigo monastério anão. Já que o tempo é
um fator na história, o Mestre deve se familiarizar
com as regras de Viagem (veja Savage Pathfinder)
antes de começar.
PANO DE FUNDO DA AVENTURA
Na semana passada, vários residentes do Vau
do Falcão ficaram doentes, todos sofrendo das
mesmas aflições. Remédios locais se provaram
tão inúteis quanto as preces na Igreja de Iomedar,
deusa do valor, justiça e honra. A morte sibilante
já reivindicou pelo menos um ancião da aldeia.
Felizmente para Vau do Falcão, uma astuta
herbalista local chamada Laurel identificou o
poço Brookman, uma pequena fonte nos limites
da vila, e um raro fungo chamado lixanegra como
responsáveis pela enfermidade. Ao banir o uso da
fonte, as autoridades da aldeia esperam prevenir
mais infecções, mas tais medidas oferecem pouco
descanso aos que já foram afetados.
Apesar de Laurel ter tentado inúmeros
tratamentos, ela falhou em encontrar uma
cura para a doença. Lhe faltam reagentes para
produzir um último e incomum remédio. Todos
os elementos necessários podem ser encontrados
nos arredores do Vale da Lua Negra, mas tão
longe que nenhum dos habitantes locais se atreve
a se aventurar nas áreas onde estes ingredientes
são encontrados.
Entram então os Exploradores!
RESUMO DA AVENTURA
Encarregados por Laurel, a herbalista, para
curar os doentes da aldeia, as personagens se
aventuram no Vale da Lua Negra para assegurar
os ingredientes necessários para curar o Vau do
Falcão do mal da lixanegra. Pelo caminho, as
heroínas e heróis encontram vários habitantes
das florestas, sinais de perigos crescentes nas
matas e ruínas de um dilapidado assentamento
A pequena aldeia do Vau do Falcão é um
lugar selvagem. Localizado na sombra do
Despenhadeiro Droskar, o povo do Vau do
Falcão é vigoroso e severo. Os habitantes
possuem uma vida dura, acalentada,
apenas ocasionalmente, com um punhado
de festivais e as raras caravanas mercantes.
Enfrentam constantemente adversidades
tanto da natureza quanto das artimanhas
dos homens. Lobos beliscam seus
calcanhares e batedores de carteiras atacam
em seus bolsos. Sobreviver a isso é um
testemunho de sua força.
– Crônicas Pathfinder
3
 Arredores de Vau do Falcão
SAVAGE PATHFINDER

4
anão – que se tornou o domínio selvagem de uma
fera astuta e feroz.
COMEÇANDO A AVENTURA
Inúmeras situações podem trazer os heróis e
heroínas para Vau do Falcão, uma pequena
aldeia mercante. Caravanas mercantes viajam
regularmente, partindo de várias localidades, até
aqui, em busca da rara madeira negra que cresce
abundantemente no Vale da Lua Negra. Muitas
vezes as caravanas trazem também indivíduos
exóticos como guardas ou passageiros pagantes.
Para um início rápido, o Mestre pode decidir
que heroínas e heróis são novos membros da
Sociedade Pathfinder, pode ser esta sua primeira
missão após completar seu treinamento ou sua
Confirmação (teste final). Em ambos os casos,
aventureiros e aventureiras sabem algo sobre os
demais e começam com uma meta em comum.
Personagens podem também ser residentes
de Vau do Falcão – almas aventureiras em
busca de agitação e oportunidades além das
serrarias e intrigas mesquinhas. Residentes
locais provavelmente conhecem um ao outro
como amigos ou algum outro relacionamento,
também podem encontrar um ao outro como os
indivíduos escolhidos para procurar a cura para
a aflição da aldeia (provavelmente na fila da loja
de herbalismo Raízes e Remédios de Laurel).
Se o grupo precisar de encorajamento para
se envolver na história da aventura, um amigo,
parente ou possivelmente um dos heróis ou
heroínas se contaminou com o mal da lixanegra.
Tanto Laurel como o Xerife Baleson anunciam
que estão em busca de ajuda, o que pode levar
as heroínas e heróis a saber mais sobre a cura
incomum da herbalista.
Quando estiver pronto para começar a
aventura, leia ou parafraseie o seguinte para
quem estiver jogando.
Situada no limite de terras civilizadas, a pequena
aldeia de Vau do Falcão sempre teve que confiar em
si mesma para resolver seus problemas. Enquanto
isso, os indiferentes barões da madeira espremem o
povo em troca até do último cobre, surdos aos seus
apelos. Agora, a tosse seca dos doentes é ouvida por
toda a cidade. A praga veio para Vau do Falcão e os
líderes da aldeia não sabem como impedi-la.
A ALDEIA DE VAU DO FALCÃO
Uma comunidade rústica de propriedade integral
do Consórcio Madereiro local, Vau do Falcão fica
na orla do Vale da Lua Negra. A cidade é uma
parada abrupta, entupida de serragem, em uma
rota comercial sinuosa.
Lar de pouco menos de 1.500 humanos e um
punhado de outras raças, a maioria dos cidadãos
se importam apenas com as poucas moedas
pagas pelo seu trabalho cansativo – e os simples
confortos pelas quais pagam. Alguns poucos
Introdução
entendem que o que é ruim para um é ruim
para todos e assim a comunidade prospera em
uma mistura tenaz de ganância, libertinagem e
autossuficiência teimosa.
„ TIPO DE CIDADE: Consórcio de
Madereiras
„ NAÇÃO: Andoran
„ POPULAÇÃO: 1.400
„ TIPO: Aldeia isolada (humanos 94%,
halfling 3%, meio elfos 1%, elfos 1%, outros
1%).
„ AUTORIDADES:
• Gavel Thuldrin Kreed: O Líder (Gavel)
do Consórcio de Madereiras. Kreed é um
humano maligno que se importa mais com
o lucro do que com o povo.
• Magistrado Vamros Harg: Um halfling
neutro, Harg é o magistrado eleito.
• Xerife Deldrin Baleson: Um meio elfo
que normalmente se mantém neutro em
assuntos políticos; Baleson serve como
Xerife do Vale da Lua Negra.
• Chefe Payden "Pay Day" Teedum: O
chefão do consórcio, Teedum coloca o lucro
em primeiro lugar e normalmente trata os
empregados de igual para igual.
• Senhora Cirthana: A clériga local, Novata,
serva de Iomedae que espera encontrar
uma cura para doença da aldeia, embora
não tenha a habilidade de fazê-lo por conta
própria.
O PROBLEMA
No início desta aventura, dezenas de habitantes
do Vau do Falcão contraíram uma doença fúngica
chamada de mal da lixanegra. Apesar da doença
não ser excepcionalmente mortal, as condições
precárias e falta geral de suprimentos faz com
que muitos dos doentes – especialmente velhos
e crianças – enfrentem consequências mortais.
Deteriorando-se lentamente, a maioria dos
afligidos pode aguentar por mais alguns dias,
mas os mais fracos já começaram a sucumbir para
a doença, que se espalha cada vez mais rápido.
5
 O mal da lixanegra é uma doença letal
contraída através de alimentos contaminados e
tem um período de incubação de 1d3 dias. Após
a incubação, a pessoa infectada deve fazer uma
rolagem de Vigor -2. Falha significa infecção,
com um nível de Fadiga que persiste por dois
SAVAGE PATHFINDER
ficam doentes novamente. A missão de encontrar
uma cura continua sendo importante.
Após o primeiro dia de aventura, 1d4 cidadãos
morrem do mal da lixanegra a cada 24 horas até
que um total de quarenta moradores pereçam.

Se as heroínas e heróis possuíam conhecidos

dias. Aqueles infectados desenvolvem uma
ou entes queridos entre os afligidos pelo mal
tosse persistente, que se transforma em tosse
da lixanegra (aqueles que não possuem fichas),
com sangue conforme a doença progride. Após
role 4d10 para cada relacionamento notável. Se
isso, a cada dois dias, a personagem faz outra
os aventureiros e aventureiras não retornarem à
rolagem de Vigor -2. Falha significa que a pessoa
aldeia com a cura para a doença até a hora que o
infectada recebe um Ferimento. Com um sucesso,
número de mortos alcance o número rolado para
o sistema imune da personagem enfrenta a
cada conhecido da personagem, este conhecido
doença, mas continua Fatigado por um dia. Com
específico morre.
uma ampliação a personagem também elimina
um nível de Fadiga. Se as personagens conseguirem encontrar
a cura, mas falharem em retornar para Vau do
Rolagens bem-sucedidas de Curar (-2),
Falcão antes que mais de 20 pereçam, elas são
juntamente com medicamentos comuns,
rejeitadas por todos e culpadas pelas mortes.
tratam os sintomas, mas não podem curar a
Isso diminui a atitude básica de todas pessoas
aflição. O poder cura pode curar a doença com
na região para Antipático.
o modificador Neutralizar Veneno e Doença. Se
alguma das personagens tem esta habilidade, ela
pode curar alguns dos cidadãos, mas tê-la uma CONTINUANDO A AVENTURA
vez não fornece imunidade e eles eventualmente
Esta aventura fornece uma introdução a
Pathfinder para Savage Worlds.
O conto original era independente e oferecia
a opção de usar Última Esperança como uma
FAUNA FLORESTAL introdução para uma aventura diferente. O
porão do monastério anão dava acesso a um covil
Inúmeras criaturas incomuns e únicas escondido dos kobolds e à aventura A Coroa do
habitam a área de Vau do Falcão e o Vale da Rei Kobold. Nesta versão, o porão é apenas um
Lua Negra. Além dos encontros detalhados cômodo em ruínas. Claro que o Mestre pode
neste capítulo, as heroínas e heróis podem facilmente comprar a sequência original da Paizo
perceber ou se deparar diretamente com as e convertê-la para Savage Pathfinder se desejar,
seguintes criaturas durante suas viagens: abrindo esse caminho novamente e conduzindo
„ DUNLIED: Uma raça particularmente
o grupo para maiores perigos.
robusta de corça de chifre pequeno, muitas
vezes treinada por silvicultores como
montarias. Use a ficha do cavalo leve em
Pathfinder® para Savage Worlds.
„ FENECO PÉ-DE-FOGO: Pequenas
raposas com orelhas grandes e manchas
tênues de pelo cor de fogo ao redor de suas
patas. Use a ficha do Gato Pequeno em
Savage Pathfinder.
„ RASTEJADOR DE SAINGRIST:
Uma raça de centopeia vermelha e preta
raivosa capaz de crescer até um tamanho
monstruoso. Use a centopeia gigante no
Bestiário de Pathfinder® para Savage Worlds.
Sua mordida dói como fogo (e é letal!).

6
 PARTE UM
UM ANTÍDOTO
EVASIVO
Vau do Falcão têm alguns poucos clérigos e
apenas Lady Cirthana (Uma clériga Boa de
Iomedae) mostra alguma competência em parar
a doença. Todas as suas tentativas de curar a
doença falharam.
Como resultado a maioria da população se
voltou para a herbalista local, uma mulher dura
chamada Laurel (uma humana de tendência
Boa), cuja renda provém tanto de sua venda de
óleos de cobra e afrodisíacos quanto de remédios
curativos questionáveis e chás amargos. Tão
rápida em sugerir remédios caros quanto em
lembrar compradores irritados que ela não é, na
verdade, uma médica, Laurel faz o seu melhor
para ajudar aqueles que precisam dela. Sua
renda apertada, necessária para sobreviver, e seu
orgulho a impedem de admitir a falha.
Para o tratamento do mal da lixanegra, assim
como na maioria dos casos, Laurel buscou ajuda
no livro de receitas, cura e conhecimento de
sua falecida mãe. Embora o livro não contenha
feitiços, ele contém a sabedoria enraizada de
gerações da família de Laurel, incluindo os
ensinamentos da Bruxa do Vale da Lua Negra,
Ulizmila, de quem a avó de Laurel aprendeu em
troca de sua visão.
Há um último tratamento dos apêndices tomo
– escrito por uma mão que Laurel não reconhece.
A herbalista ainda não o tentou, já que faltam
três ingredientes importantes. Por enquanto, ela
prefere fazer pelos enfermos o que pode com
aquilo que sabe do que perseguir uma salvação
fantástica.
Como os heróis vêm buscar a ajuda de Laurel
depende em grande parte do Mestre. Uma
rolagem bem-sucedida de Conhecimento Geral
ou simplesmente indagando qualquer uma
Um Antídoto Evasivo
das famílias dos aflitos revela que Laurel está
ajudando as famílias dos enfermos da melhor
maneira que pode – embora suas prescrições
sejam pouco mais do que repouso na cama e um
chá pungente de raiz urd negra. Praticamente
qualquer um da cidade pode direcionar as
personagens à loja de Laurel, inconfundivelmente
nomeada de Raízes e Remédios. A linha de
fumaça da loja de Laurel é um ponto de encontro
útil para o primeiro encontro de heróis e heroínas
desconhecidos.
RAÍZES E REMÉDIOS
Hera rasteira e janelas cobertas de plantas
emolduram a fachada da loja de dois andares de
aparência robusta com a placa desbotada "Raízes e
Remédios". Uma fila com vinte e poucos cidadãos
soturnos – alguns com crianças pálidas e ofegantes,
outros prestes a chorar – se estende desde a
porta aberta.
A loja de Laurel tem ficado cheia desde o surto
do mal da lixanegra, seja pelos doentes e suas
famílias ou pelos hipocondríacos de todos os
tipos. Apesar da herbalista tenta ajudar aqueles
com preocupações legítimas da melhor forma
que pode, ela não tem escrupúlos em vender
aos iludidos os seus bálsamos mais caros – ela
acredita que dar esperança pode ajudar em casos
onde não há.
A menos que heroínas e heróis tentem furar
a fila – um ato que pode desencadear um
pequeno tumulto – leva quase uma hora para
chegar até a porta do Raízes e Remédios. Uma
vez lá dentro, a desordem e o mau estado da loja
denunciam o intenso movimento recente. Laurel
77
 visivelmente se sobrecarrega na parte de trás
da loja, preparando remédios para os enfermos
enquanto lida com os clientes ao mesmo tempo.
O cheiro de terra queimada e incenso picante sufoca
o ar da loja apertada e cheia de lama. Cachos de ervas
SAVAGE PATHFINDER
secas pendem do teto, junto com potes pendurados,
prensas, aparatos alquímicos e objetos de vidro com
propósitos mais arcanos. Bolsas de plantas raras,
potes de vidro coloridos e todos os tipos de peças de
animais secas, preservadas e gelatinosas ocupam
prateleiras e mesas altas, desempenhando uma
função dupla como vitrines e espaços de trabalho.
Nos fundos da loja, uma mulher magra como
uma vara, com óculos de aparência severa e cabelo
puxado para trás se ocupa firmemente entre uma
prateleira lotada de ervas, uma mesa coberta
com pós, equipamento de medição e uma panela
borbulhando ruidosamente com uma espessa
espuma cinza. Sobre o barulho de seu trabalho e
sem olhar para cima, a mulher grita impaciente: "E
qual é o seu problema?"
Deixe os heróis e heroínas livres para conversar
com Laurel como quiserem. Ela pode lhes dizer
qualquer coisa que precisem saber sobre o
surto de lixanegra, como, por exemplo, quantas
pessoas foram afetadas e – especialmente – como
não é seu trabalho tratar cada corte e joelho
ralado que o povo maluco de Vau do Falcão vem
choramingando até ela.
8
Inicialmente desdenhosa se as personagens
não se apresentarem como clientes ou assistentes
competentes, ela finalmente muda de ideia.
Ela conta aos recém chegados o que sabe
sobre a doença. Mesmo se as heroínas e heróis
aparentarem genuíno desejo em ajudar, ela
pode não pensar em mencionar o remédio não
experimentado até que as personagens estejam
prestes a sair pela porta, chamando-as de volta
no último momento.
• Laurel: Herbalista da vila (use o perfil do
Cidadão presente em Savage Pathfinder).
Segue o que Laurel sabe e prováveis questões
a serem feitas:
O QUE É A LIXANEGRA?
"Apenas um fungo que não serve para nada. Duro,
amargo e picante, ele gosta de água e te deixa doente
se você bebê-lo. Nunca ouvi falar que crescia nestas
áreas, pelo menos até agora."
O QUE É O MAL DA LIXANEGRA?
"É uma doença, como qualquer outra, mas o mofo
cresce em você. Ele faz raízes em seu peito e barriga
e está determinado a ficar lá. Seu corpo quase vira
do avesso tentando arrancar essas coisas, mas tudo
o que faz é cortar suas entranhas... o que é mau. ”
QUANTOS CIDADÃOS TÊM O
MAL DA LIXANEGRA?
“Mais de trinta, embora pelo menos três vezes isso
ache que tem.”
HÁ ALGUMA CURA?
"Não por aqui. Eu posso aliviar os sintomas, mas
não posso curá-la."
HÁ OUTRO REMÉDIO?
"O livro de minha avó tem uma mistura que diz
que é bom para este tipo de coisa. Uma cocção
estranha que parece mais enganação do que remédio
de verdade."
O QUE TEM NESSE REMÉDIO?
"Algumas raízes e concentrados raros, a maioria
deles eu tenho aqui, mas há três que não. Musgo
madeiranciã, da qual eu nunca ouvi falar, mas vovó
diz que cresce na árvore mais velha de uma floresta.
Uma raiz preparada em conserva chamada cauda
 de rato, novamente, soa como enganação para mim.
E sete cogumelos flor-de-ferro, pequenas coisas
atarracadas que só crescem em lugares escuros
revestidos com metal, as favoritas entre os anões,
pelo menos foi o que ouvi”.
VOCÊ SABE ONDE PODEMOS ENCONTRAR
ESTES INGREDIENTES?
"Bem, para o musgo madeiranciã, deve ser na árvore
mais velha do vale. Porém, não faço ideia de onde
esteja essa árvore.
A cauda de rato e os cogumelos são tiros no escuro
ainda maiores. Ao norte, em direção às montanhas,
as pessoas dizem que havia um punhado de anões.
Não há mais nenhum, mas aposto que suas forjas
estão lá. Se é para encontrar a flor-de-ferro em
algum lugar, essa seria a melhor aposta.
A cauda de rato, quem sabe? Bem, na verdade,
Ulizmila, a bruxa que vive nas profundezas da
mata deve saber. Ela é uma criatura astuta e
maldosa que conhece todos os tipos de estranheza.
Ela pode até ter um pouco, mas eu duvido que
seja barato. Minha avó trocou sua visão com a
velha por algumas páginas do que ela sabia e isso
foi muitos anos atrás. Eu não conheço nenhuma
alma que fique mais amável conforme envelhece,
você conhece?
Eu não posso dizer como chegar a estes lugares,
mas Milon Rhoddam, no acampamento do
Consórcio de Madeireiras pode ajudá-los. Eles
conhecem todos os centímetros destas matas."
QUANTO TEMPO TEMOS PARA
CONSEGUIR OS INGREDIENTES?
"Nenhum! Pessoas morrem a cada dia! Tudo que
podemos fazer agora é tratar quem podemos
e esperar que possamos diminuir o trabalho
do coveiro."
VOCÊ PODE NOS PAGAR PARA
ENCONTRAR ESTES INGREDIENTES?
"Pagar vocês!? Vou pagar vocês em...!
"Bem, eu também não vou fazer isso de graça.
Que tal assim, se vocês voltarem com tudo que eu
preciso para produzir o remédio eu pago trinta de
ouro para cada. Justo?"
Laurel pode ser convencida a pagar 40 po
para cada com uma rolagem bem-sucedida de
Persuadir (50 po com uma ampliação).
MAPEANDO O VALE
Em algum momento, os aventureiros e
aventureiras precisarão determinar onde no
Vale da Lua Negra estão os ingredientes para
Um Antídoto Evasivo
criar a cura de Laurel. A cabana de Ulizmila,
a árvore mais velha e as ruínas anãs são as
principais pistas.
Personagens que conheçam o local podem
fazer rolagens de Conhecimento Acadêmico e
Ocultismo para saber onde ficam estes locais.
MAPEANDO O VALE
LOCALIZAÇÃO ROLAGEM DE PERÍCIA
Conhecimento Acadêmico:
Com um sucesso, é possível
saber que este monastério é
Monastério localizado a cerca de 22 Km
Anão da bifurcação do rio, entre o
Despenhadeiro e o lado norte
do vale. Com uma ampliação,
sabe-se a localização exata.
Conhecimento Acadêmico
ou Ocultismo: Sucesso revela
que acredita-se que a árvore
Árvore Mais mais velha fica a cerca de 15
Velha km a noroeste do Consórcio
de Madereiras, do outro lado
do lago. Com uma ampliação,
sabe-se a localização exata.
Ocultismo: Sabe que a cabana
da velha é localizada a cerca
Cabana de
Ulizmila
de 30 Km a norte de Vau do
Falcão. Com uma ampliação,
sabe-se a localização exata.
CONCLUINDO A PARTE UM
Laurel nunca colocou os pés além das fronteiras
do Vale da Lua Negra e honestamente não tem
ideia de como chegar aos locais que mencionou.
As personagens podem seguir as informações
que conseguirem através das rolagens de
perícias em Mapeando o Vale ou podem ir ao
Acampamento do Consórcio de Madereiras
(página 12) e pedir pela ajuda de Milon Roddham
como Laurel sugeriu. Ele é o madeireiro mais
experiente do acampamento.
9
 PARTE DOIS
SAVAGE PATHFINDER
VALE DA LUA NEGRA
As heroínas e os heróis devem planejar sua jornada
pelo Vale da Lua Negra (e além dele), escolhendo
seu caminho como acharem melhor. A menos que
consigam sucesso em uma das rolagens de perícia
em Mapeando o Vale (página 9), eles devem
fazer uma parada no acampamento principal do
Consórcio de Madeireiras para saber sobre o vale.
A jornada inteira, do Vau do Falcão ao
acampamento de madeireiros a vários locais na
floresta e para as antigas ruínas anãs, são mais de
50 Km no total.
Assumindo que o grupo se mova em
Movimentação normal, a viajem deve levar três
dias, além de qualquer tempo gasto explorando
ou dias de descanso (veja Viagem em Savage
Pathfinder). Esse tempo aumenta em mais um dia
ou mais se alguém do grupo tiver Movimentação
reduzida (menos do que 6). Cruzar a água pode
diminuir o tempo de viagem, mas requer um longo
nado traiçoeiro ou a construção de uma balsa.
ENCONTROS NO VALE DA LUA NEGRA
Enquanto exploram o vale, o Mestre pode usar
alguns encontros para definir o clima. É uma
floresta potencialmente perigosa que sempre aplica
os redutores de Penumbra durante o dia, e durante
a noite os redutores de Escuridão ou Escuro Como
Um Breu (veja Iluminação em Savage Pathfinder).
Você também pode usar um Interlúdio no caminho
para dar aos jogadores a chance de entrar na
personagem (veja Interlúdios em Savage Pathfinder).
Estes encontros ajudam o Mestre a estabelecer
como as coisas funcionam em Savage Pathfinder.
Introduza um ou mais antes ou entre os encontros
descritos na Parte Dois. Dicas de quando e como
usá-los estão inclusas em cada descrição. Veja a
1010
coluna lateral Notas do mestre na página 31
para mais dicas úteis.
SUGADORES DE SANGUE
Use este encontro durante o primeiro dia de
viagem ou próximo ao Vale da Lua Negra
Idealmente, este seria o primeiro combate no Vale.
Um grupo de mosquitos gigantes espia o
grupo e corre em direção a uma provável refeição.
Heróis e heroínas devem testar para Surpresa
(veja Savage Pathfinder).
Os mosquitos tentam picar e drenar o sangue
da personagem com menos armadura, zunindo
ao seu redor para conseguir o máximo de bônus
de Agrupar. Os insetos podem usar Ataque
Desesperado (veja Savage Pathfinder) para
aumentar suas chances de acertar um alvo e então
drenar o sangue e infligir um nível de Fadiga.
Os mosquitos lutam até serem derrotados ou
até que tenham se alimentado pelo menos uma
vez. Os sugadores de sague não serão capazes
de Incapacitar o grupo, eles querem apenas
uma bebida.
• Mosquito Gigante (dois por personagem):
Veja a ficha a seguir.
MOSQUITO GIGANTE
Tipo: Verme Neutro (Mosquito Gigante)
Atributos: Agilidade d6, Astúcia d4 (A),
Espírito d6, Força d4, Vigor d6
Perícias: Atletismo d6, Furtividade d8, Lutar d6,
Perceber d6
Movimentação: 6; Aparar: 5; Resistência: 4
Vantagens: —
Habilidades Especiais:
 „ Mordida: Uma mordida de mosquito não
causa dano, mas permite à criatura usar
sua habilidade Sugador de Sangue.
„ Sem mente: Imune a fantoche, Intimidar e
Provocar.
„ Sugador de Sangue: Qualquer um atingido
por um mosquito gigante recebe um nível
de Fadiga a menos que completamente
coberto com armadura com bônus natural
de +3 ou mais. O mosquito continua preso
após o ataque e fica Vulnerável. No seu
próximo turno causa automaticamente
outro nível de Fadiga e então voa embora
com metade de sua Movimentação, gordo
e inchado. O ataque do mosquito não pode
deixar a Vítima Incapacitada.
„ Tamanho -1: Do tamanho de uma criança
humana.
„ Visão no Escuro: Mosquitos ignoram
penalidades por Iluminação a até 10
quadros (20 metros).
„ Voo: Movimentação 12.
NOITE SEM DORMIR
Use este encontro na primeira noite de
acampamento. Uma cobra d'água desliza para
o acampamento e tenta se enrolar em uma
personagem adormecida. Se o grupo colocar
alguém de guarda a noite, deixe que faça uma
rolagem de Perceber. Sucesso significa que
detecta a cobra d'água antes do ataque. A criatura
está em busca de uma presa fácil, então ela foge a
menos que decidam atacá-la.
Se o grupo não tiver um guarda – ou o guarda
falhar na rolagem de Perceber – a cobra prende
a presa que pareça mais fraca (uma tentativa de
agarrão com Finalização). Sendo bem-sucedido
ou não, o dorminhoco acorda e deve fazer um
teste de Medo.
• Cobra D'água Gigante: Veja a seguir.
COBRA D'ÁGUA
Tipo: Animal Neutro (Cobra Constritora)
Atributos: Agilidade d4, Astúcia d4 (A),
Espírito d8, Força d8, Vigor d6
Perícias: Atletismo d6, Furtividade d8, Lutar d6,
Perceber d10
Movimentação: 4; Aparar: 5; Resistência: 5
Vantagens: —
Habilidades Especiais:
„ Constrição: +2 em rolagens de Força e
Atletismo feitas para agarrar.
„ Mordida: For.
CAÇADORES
Três caçadores humanos inexperientes, e
ligeiramente bêbados, viajam pela floresta,
colocando armadilhas para coelhos e rastreando
presas maiores.
Se os heróis e heroínas se perderem ou precisarem
Vale Da Lua Negra
de ajuda para encontrar o próximo destino, o
Mestre pode colocar estes caçadores no jogo. Eles
podem colocar as personagens de volta no caminho
com uma voz arrastada e uma experiência um tanto
questionável. No seu estado atual, os caçadores
podem ofender heróis e heroínas em qualquer
conversa, ou eles mesmo se ofenderem.
• Caçadores (3): Use o perfil do Soldado de
Savage Pathfinder.
MUSGO BRILHANTE
Use este incidente na primeira vez que qualquer
personagem pedir para fazer uma rolagem de
Perceber ou Sobrevivência enquanto viaja pelo
Vale. Um sucesso significa que têm o vislumbre
de algo brilhando, com uma ampliação percebem
claramente o musgo brilhante. O Mestre também
pode pedir uma rolagem de Perceber se encontrar
o musgo ajuda as personagens em sua missão.
Um raro musgo brilhante cobre a parte interna
de várias pedras nas profundezas da floresta. Se
encontrado, a personagem que for bem-sucedida
em uma rolagem de Sobrevivência pode colher o
suficiente do musgo – sem destruí-lo – para servir
como uma fonte de luz por dois dias, ou quatro
dias com uma ampliação.
KOBOLD XAMÃ ZUMBI
Introduza este encontro em algum momento após
os mosquitos. Ele funciona melhor se as heroínas
e heróis cruzarem o caminho de Kolmokmurk
antes de encontrarem Grung Língua-de-faca
(veja Isca na página 13).
Kolmokmurk é o antigo xamã dos kobolds
que viviam próximo ao monastério anão. Ele
foi exilado após ter bebido uma poção mortal
que o transformou em um zumbi. Ele agora
vaga pela floresta, imprudente e sem objetivo,
acompanhado por Rastejador, seu companheiro
rato (que agora vive no crânio do kobold).
Kolmokmurk usa uma placa de madeira rústica
com a palavra "xamã" em dracônico.
Alguns mosquitos gigantes estão atacando o
kobold quando o grupo o encontra. O xamã sem
sangue os ignora. Os mosquitos vão em direção às
presas vivas se o grupo se aproximar de Kolmokmurk.
11
 P Kolmokmurk: Veja o perfil na página 12. deixarem os batedores seguirem sem fazer nada
• Mosquito Gigante (um por herói): Veja a – os lobos retornam ao monastério para informar
página 10.
• Rastejador: Rato normal, não luta.
P KOLMOKMURK
SAVAGE PATHFINDER
Tipo: Morto Vivo Maligno (Druida Zumbi)
Atributos: Agilidade d6, Astúcia d6, Espírito d8,
Força d4, Vigor d6
Perícias: Atirar d4, Atletismo d6, Conhecimento
Geral d6, Fé d8, Furtividade d6, Lutar d6,
Ocultismo d6, Perceber d6, Persuadir d4
Movimentação: 6; Aparar: 5; Resistência: 7 (1)
Vantagens: Druida, Prontidão
Poderes: Raio, enredar, medo, devastação, cura.
Pontos de Poder: 15
Equipamento: Lança pequena (For+d4), funda
(Distância 4/8/16, Dano For+d4), túnica de
couro leve (+1).
Habilidades Especiais:
„ Fraqueza (Cabeça): Ataques Localizados na
cabeça de um zumbi provocam +4 de dano,
como de costume.
„ Fraqueza (Luz): Kobolds subtraem 1 de
rolagens de Característica que requeiram
visão em luzes brilhantes.
„ Habilidades de Classe: Antecedente
Arcano (Druida), Interferência de
Armadura (Leve), Elo Com A Natureza
(Sintonizado), Sentido Natural, Travessia
da Floresta.
„ Morto-vivo: Resistência +2, +2 para
se recuperar de Abalado, sem dano
adicional por Ataques Localizados; ignora
1 ponto de penalidades de Ferimento;
não respira, imune a doenças e venenos;
ignora penalidades de Iluminação a até 10
quadros.
„ Tamanho -1: Kobolds medem 1,50 m de
altura.
Idiomas: Comum, Dracônico.
BATEDORES DO PELOCINZA
Introduza esse incidente quando o grupo se
mover para a Monastério em Ruínas.
Dois lobos a serviço de Pelocinza (veja
página 28) patrulham os confins do território
reivindicado por seu mestre. O incidente começa
com os batedores rastreando o grupo. Dê aos
Exploradores uma rolagem de Perceber para
detectar os lobos.
Se os heróis e heroínas falharem em perceber
os batedores de Pelocinza – ou simplesmente
12
o seu mestre worg que há intrusos na área. Isso
os deixa alerta no Capítulo Três e fornece reforço
adicional se necessário.
• Lobos (2): Veja a ficha na página 19.
A. Acampamento do
Consórcio de Madeireiras
O Acampamento do Consórcio de Madeireiras é
uma cicatriz feia de tocos em uma área densa de
orgulhosas árvores de madeira negra. Cinco edifícios
de madeira de aparência robusta – aparentemente
um barracão, refeitório, escritório, celeiro e ferraria –
estão com várias carroças grandes e trenós em meio
à clareira coberta de serragem.
De posse e operado pelo Consórcio de Madeireiras
local, o acampamento aparenta ser tão insensível e
implacável quanto os homens que trabalham nele.
Visitantes sem assuntos diretos com o capataz do
acampamento normalmente são enviados de volta
pelo primeiro bando de madeireiros que encontram.
Se as heroínas e heróis chegarem perguntando
pelo lenhador Milon Rhoddam, seus pedidos são
ignorados a menos que sejam bem-sucedidos em
uma rolagem de Persuadir ou Intimidar (-2 para
ambos). Personagens que peçam para falar com o
capataz do acampamento, Jarlben Trookshavits, são
escoltados até seu escritório sujo, que é decorado com
várias taxidermias de ferozes animais da floresta. O
capataz impaciente os envia para Rhoddam se as
heroínas e heróis forem bem-sucedidos em uma
rolagem de Persuadir ou pagarem ao homem 5 po.
Milon Rhoddam, um homem rude e quieto, é
um dos andarilhos e lenhadores mais experientes
da região. Seu sobrinho ficou doente com o mau
da lixanegra. Se as personagens explicarem que
estão tentando encontrar reagentes para produzir
uma cura, ele, de bom grado, esboça um mapa da
floresta. Assumindo que mencionem todos os três
destinos, ele marca seus melhores palpites para a
localização da cabana de Ulizmila, a árvore mais
velha da floresta e as ruínas anãs. O Mestre pode
compartilhar o mapa da página 4.
Se mais de trinta cidadãos morrerem antes que
os heróis e heroínas retornem, o jovem sobrinho
de Rhoddam estará entre os mortos. Nesse caso,
o astuto rastreador vai culpá-los pela morte,
possivelmente buscando vingança no futuro.

B. Isca
Este encontro ocorre na primeira vez que as
personagens chegarem próximo ao rio ou ao
lago, de preferência após terem encontrado
Kolmokmurk (veja a página 12).
Personagens passando perto desta área escutam
um choramingo animal a uma distância curta.
Não muito longe da borda do lago coberto pela
floresta, uma raposa com orelhas grandes e pelo
laranja brilhante está sangrando, seus quartos
traseiros totalmente presos nas mandíbulas de uma
armadilha de ferro bruto.
Embora a raposa esteja obviamente presa por
uma armadilha cruel de caçadores, o choro da fera
é parte de um plano para atrair presas maiores. O
caçador hobgoblin Gring Língua-de-faca está a
espera, arco pronto, na linha de árvores próxima.
Ele espera que o choro da raposa atraia um lobo
Lua Negra, uma das cobras d'água gigantes do
lago ou outro transeunte curioso e fraco.
A raposa está deitada na margem gramada do
lago ou rio, a cerca de quatro metros da água e
a cerca de 20 metros da floresta. Língua-de-faca
está pronto em seu esconderijo a 10 quadros (20
metros) a nordeste de sua armadilha, nas árvores.
P GrungLíngua-de-faca:Vejaafichaaseguir.
• Bando de Corvoslâmina: Veja a ficha a seguir.
P GRUNG LÍNGUA-DE-FACA
Este caçador hobgoblin é um tipo de lobo
solitário, embora tenha criado uma horda de leais
corvoslâmina.
Tipo: Humanoide Maligno (Hobgoblin)
Atributos: Agilidade d6, Astúcia d6, Espírito d6,
Força d6, Vigor d8
Perícias: Atirar d8, Atletismo d6, Conhecimento
Geral d6, Furtividade d6, Intimidar d6,
Lutar d6, Perceber d6, Persuadir d4
Movimentação: 6; Aparar: 5; Resistência: 8 (2)
Complicações: Implacável (Menor)
Vantagens: Arma Predileta (Arco), Atirador,
Tiro Mortal
Equipamento: Machado de mão (For+d6), arco
(Distância 12/24/48, Dano 2d6), 18 flechas,
armadura de couro (+2), saco pequeno (2 po,
7 pp) escondido dentro de sua armadura.
Habilidades Especiais:
„ Visão No Escuro: Hobgoblins ignoram
penalidades de Iluminação a até 10 quadros.
Idiomas: Comum, goblin.
BANDO DE CORVOSLÂMINA
Estas aves de rapina de penas pretas são comuns no
Vale. O bando de Grung ocupa um Modelo Médio
de Explosão. Os corvoslâminas não são inteligentes o
suficiente para fazer nada além de se mover e morder
e não devem realizar Ações Múltiplas, Desafios etc.
Vale Da Lua Negra
Tipo: Animal Neutro (Bando)
Atributos: Agilidade d10, Astúcia d4 (A),
Espírito d12, Força d8, Vigor d10
Perícias: Perceber d6
Movimentação: 10; Aparar: 4; Resistência: 7
Habilidades Especiais:
„ Bando: +2 para se recuperar de Abalado,
Aparar +2. Bandos são compostos de várias
criaturas pequenas, logo armas cortantes e
perfurantes não causam nenhum dano real.
Ataques de área funcionam normalmente
e personagens podem pisotear para
infligir dano com Força a cada rodada.
O bando pode ser evitado ao se imergir
completamente na água.
„ Distrair: Qualquer um começando seu
turno na área do bando de corvoslâmina
fica Distraído.
„ Divisão: O bando se divide em dois
bandos menores quando são Feridos. Um
Ferimento destrói um bando Pequeno.
„ Mordida/Garras: Este bando ataca com
dezenas de mordidas ou garras a cada
rodada, acertando automaticamente (a
menos que Abalados) e causando 2d6 de
dano a todos no modelo no final de seu
turno. Dano é aplicado ao ponto menos
protegido (vítimas em trajes completamente
selados, tais como placas de malhas
completas com elmo fechados, são imunes).
TÁTICAS
Grug se esconde a 3 metros de altura, em uma
árvore a cerca de 20 metros da armadilha. Se
perceber um grupo fraco, ele atira em qualquer
um que pareça com um curandeiro e, então,
comanda seu bando de corvoslâmina a atacar.
Se Grung decidir que o grupo é uma ameaça,
ele se mantém fora de vista, a menos que alguém
mostre intenção de estragar sua armadilha – ou
aviste ele. Em ambos os casos, o caçador inicia
uma conversa, pedindo aos estranhos que deixem
sua isca quieta. Se concordarem – e pedirem por
ajuda – ele pode direcioná-los à Anciã da Floresta.
Grung usa um arco e dispara de sua posição
sob Cobertura (-2 de penalidade de Cobertura)
em todas as rodadas, enquanto o bando ataca.
13
SAVAGE PATHFINDER
Se Grung for Ferido, ou os heróis e heroínas se
moverem em sua direção, ele salta de seu galho
e tenta fugir.
CONSEQUÊNCIAS
Aventureiras e aventureiros podem libertar a
raposa da armadilha com um sucesso em uma
rolagem de Força. O lamentável animal não
oferece resistência.
A raposa é uma pé-de-fogo da Lua Negra, uma
espécie de feneco única nesta região (veja a barra
lateral da Fauna da Floresta no quadro da página
6). A pé-de-fogo está muito ferida, com seus
quartos traseiros cortados pela armadilha do
hobgoblin. Se deixada sozinha morrerá.
O grupo pode ajudar o feneco a ficar saudável
com uma rolagem bem-sucedida de Curar e
uma semana de cuidado (ou três dias com uma
ampliação). O poder cura resolve o problema
imediatamente. Se a personagem desejar, a
raposa fica com ela após se recuperar.
C. A Anciã da Floresta
As árvores e arbustos densos da floresta cedem,
aparentemente se abrindo em respeito à titânica
árvore de madeira negra que domina a clareira.
Várias vezes mais alta do que um minarete de templo,
em uma direção a árvore claramente antiga alcança
o céu com galhos como os braços de um gigante,
enquanto na outra ela perfura a terra com raízes
mais grossas do que a cintura de um homem. Seus
galhos são largos e fortes, sua casca é grossa e tão
14
ricamente colorida até ser quase negra, suas folhas
do tamanho de broquéis, essa coisa gigante é mais
uma catedral de ramos e galhos do que uma árvore.
Essa árvore anciã de madeira negra é a mais
antiga de seu tipo no Vale da Lua Negra. Alguns
dizem que a muda foi carregada da selva sibilante
e plantada aqui no passado distante pela própria
Deirzir, a Águia da Primeira Via. Os druidas que
outrora guardavam esta floresta alegavam que esta
madeira negra era a raiz da qual Lua Negra cresceu.
A clareira tem formato oval com 30 quadros (60
metros) de norte a sul e 20 quadros (40 metros)
de oeste a leste. A anciã madeira negra tem um
tronco de 5 quadros (10 metros) de diâmetro, com
ramos baixos e fáceis de escalar que se estendem
do tronco em todas as direções.
Apesar de sua natureza serena, a clareira ainda
possui perigos. Um furtivo tatzlwyrm espreita na
árvore anciã, esperando para emboscar qualquer
um que se aproxime.
Seja durante o combate com o wyrm, ou após,
personagens que sejam bem-sucedidos em uma
rolagem de Atletismo podem escalar os ramos
mais baixos. Qualquer um que escale os ramos
baixos da árvore pode fazer uma rolagem de
Perceber para encontrar três corpos pendurados
nos galhos (veja Consequências na página 15).
Um escalador persistente pode eventualmente
escalar os quase 100 metros da árvore, tendo uma
vista impressionante de toda a floresta. Uma
rolagem de Atletismo adicional é necessária para
chegar ao topo.
P Talzlwyrm: Veja a ficha na página 15.
P TATZLWYRM
Tipo: Dragão Neutro (Tatzlwyrm)
Atributos: Agilidade d10, Astúcia d4,
Espírito d6, Força d8, Vigor d8
Perícias: Atletismo d10, Furtividade d10,
significa que fica Incapacitado por 2d6
rodadas ou o dobro com uma Falha Crítica.
„ Visão Noturna: A criatura ignora todas as
penalidades de Iluminação.
TÁTICAS

Vale Da Lua Negra

Intimidar d6, Lutar d8, Perceber d6,
Sobrevivência d6
Movimentação: 6; Aparar: 6; Resistência: 8 (2)
Vantagens: Esquiva, Prontidão, Retirada
Aprimorada
Habilidades Especiais:
„ Agarrão Aprimorado: Se conseguir
uma ampliação em um ataque de Lutar
contra um alvo de seu Tamanho ou
menor, um tatzlwyrm pode tentar agarrar
imediatamente (com +2) como ação livre.
„ Armadura +2: Pele Escamosa.
„ Bote: O wyrm dá o bote em suas presas para
tirar o melhor de seu peso e suas garras. Se
um tatzlwyrm fizer um Ataque Selvagem,
ele adiciona +4 no dano em vez de +2.
„ Imunidade: Sono, atordoar.
„ Mordida/Garras: For+d4, PA 2.
„ Sopro Venenoso: Como ação limitada,
o tatzlwrym sopra um vapor de veneno
Paralisante a cada rodada que tenha um
oponente Enredado ou Preso. A vítima está
automaticamente Abalada pelo veneno e
deve fazer uma rolagem de Vigor. Falha
Quando os heróis e heroínas entram na clareira, o
tatzlwyrm se esconde entre as folhas e galhos da
árvore perto de seu tronco. Ele consegue Surpresa.
Quando exploradores se aproximarem
do tronco da árvore, o wyrm ataca com sua
habilidade Bote, tentando Enredar a vítima e usar
seu sopro venenoso. Após isso, ele tenta carregar
a vítima Incapacitada para a árvore, usando
Retirada para sair sem ser atacado.
CONSEQUÊNCIAS
Uma rolagem bem-sucedida de Perceber focando
no tronco da madeira negra anciã revela um
pequeno pedaço do musgo madeiranciã que
Laurel descreveu. Até mesmo o mais inapto
consegue coletá-lo facilmente.
Aqueles que subam a árvore e sejam bem-
sucedidos em uma rolagem de Perceber
encontrarão os cadáveres de três caçadores que
desaparecem de Vau do Falcão meses atrás. Os
corpos foram despojados de quase toda a sua

O TATZLWYRM
Um tipo de dragão, os tatzlwyrm espreitam entre as selvas mais profundas do mundo natural.
Embora lhe faltem características de verdadeiros dragões – as mais notáveis as asas e as destrutivas
armas de sopro – sua astúcia instintiva e ferocidade natural se mantêm. Caçadores ferozes, porém
pacientes, tatzlwyrms gastam a maior parte do seu tempo esperando por uma presa.
Possuem a mesma compulsão acumulativa de seus parentes dracônicos. Algumas vezes
acumulam espólios mórbidos de ossos, restos e tesouros.
Em muitas regiões estas criaturas são consideradas pouco mais do que lendas locais.
Residentes de comunidades isoladas muitas vezes atribuem o desaparecimento de caçadores
ou viajantes afirmando: “Os tatzlwyrms os pegaram”.
Normalmente vivem em florestas anciãs, embora wyrms mais elusivos supostamente
morem em penhascos montanhosos, baixios traiçoeiros e nas profundezas do subsolo.
Tatzlwyrms são estranhamente atraídos à lugares naturais antigos e de forma primitiva. Qual
conexão estes estranhos dragões podem ter com estes locais, continua sendo um mistério.
Nota Histórica: Lendas Alpinas do mundo real descrevem os tatzlwyrms (“verme com
garras” em alemão) como uma salamandra gigante sem as patas traseiras e que algumas
vezes exibem cabeças felinas. Durante a Idade Média, as pessoas acreditavam nestas criaturas
devido a proliferação de descrições corroborantes e, posteriormente, representações artísticas.
Até mesmo Marco Polo descreveu a fera nos relatos de suas viagens em Il Milione. Embora
menos comuns do que séculos atrás, avistamentos de tatzlwyrms ainda são reportados.

15
 carne, mas alguns dos equipamentos do caçador
estão pendurados em seus esqueletos.
Procurar pelos corpos revela estes itens úteis:
duas bestas leves (Distância 10/20/40, Dano 2d6,
PA 2), uma aljava com 10 setas, duas espadas
SAVAGE PATHFINDER
curtas (For+d6), uma túnica de couro (+2), um arco
curto obra prima (Distância 12/24/48, Dano 2d6,
PA 1), uma aljava com 7 flechas e um anel sinete
com a imagem de um falcão flamejante (vale 5 po).
D. A Toca Assombrada da Bruxa
Os sons da floresta de repente se tornam distantes
à medida que as árvores se abrem em uma pequena,
quase perfeitamente circular, clareira. Os troncos
mais próximos de pinheiros, olmos e madeira
negra – todas madeiras tipicamente robustas – se
afastam da clareira como se curvados por um vento
incrivelmente forte, ou talvez em uma tentativa de
fugir apesar de suas raízes paralisadas.
No centro da clareira está uma cabana feia,
pouco mais do que uma pilha de gravetos, brotos e
hera empilhados sobre paredes de barro. Do telhado
de palha balançam feixes de raízes retorcidas, velhas
carcaças de feras secas e pulseiras em forma de osso,
todos se chocando como sinos de vento horríveis.
Uma dúzia de pequenos fetiches de palha – cada um
com a forma de um homem minúsculo, diabinho ou
serpente – está de pé no quintal, mantendo guarda
diante de uma porta de tábuas frágeis.
Anos atrás, essa casa foi o lar da bruxa Ulizmila,
uma mulher sábia, praticante dos velhos hábitos
e bicho-papão local. Alguns dizem que ela é uma
bruxa monstruosa e bisneta da própria Baba
Yaga – a imortal Rainha Bruxa do Norte. Outros
a viam como megera, porém sábia e disposta a
compartilhar sua sabedoria por preços estranhos
e frequentemente mórbidos. Embora suas obras
ainda se deteriorem neste vale, Ulizmila já se foi.
A clareira se abre com cerca de 40 metros de
diâmetro, com uma dilapidada cabana circular com
20 metros de diâmetro em seu centro. Quatorze
efígies assustadoras, mas inofensivas, de quase
um metro de altura, semelhantes a espantalhos,
estão espalhadas pela clareira. Qualquer um que
se aproxime da cabana vê que a porta está podre,
pendurada, mas ainda bloqueia o caminho.
Qualquer um que faça uma rolagem de Força pode
facilmente tirar a barreira do caminho. Há espaço
suficiente para que mais uma personagem possa
dar Suporte a quem fizer a rolagem de Força.
Dentro, a cabana úmida tem cheiros
desagradáveis, enquanto as sombras tornam
16
difícil enxergar com detalhes seu interior.
Estantes pendem perigosamente das paredes,
totalmente cobertas de jarros de argila, garrafas
turvas, pedras cortadas estranhamente, cachos de
ervas podres e um museu de outras curiosidades
rudes e resquícios de um de moedor de ossos.
Do lado contrário da porta, na parede, há uma
cadeira de espaldar alto feita de vime, gigantescas
presas curvas de alguma fera monstruosa e
milhares de dentes humanos. Na cadeira está o que
parece ser um cadáver envolto em lençóis imundos,
sua forma preenchida com ervas pungentes e
manchas de um espesso mofo branco. Esta forma
sinistra é apenas um feixe de galhos, lama e linho,
deixado por Ulizmila para distrair os invasores
do verdadeiro guardião de sua casa, seu caldeirão
de estimação. Qualquer pessoa que inspecionar o
“cadáver” de perto pode detectar facilmente o ardil.
Um caldeirão de ferro enferrujado, com uma
boca de quase dois metros de largura e uma
profundidade de pelo menos um metro, domina
o cômodo individual da cabana. Ele fica perto
da parede curvada, ao lado da cadeira de vime
e do cadáver falso. Sua superfície coberta de
cinzas traz um relevo de demônios saltitantes e
demônios maliciosos.
P Caldeirão de Ulizmila: Veja a seguir.
P CALDEIRÃO DE ULIZMILA
Tipo: Construto Neutro (Objeto Animado)
Atributos: Agilidade d8, Astúcia d4, Espírito d8,
Força d10, Vigor d10
Perícias: Atletismo d8, Lutar d10, Perceber d6
Movimentação: 6; Aparar: 7; Resistência: 11 (4)
Vantagens: Contra-ataque. Frenesi
Habilidades Especiais:
„ Armadura +4: Pedra endurecida
magicamente.
„ Construto: +2 para se recuperar de
Abalado; ignora 1 ponto de penalidades
por Ferimento; não respira ou sofre por
doença ou veneno.
„ Destemido: Imune a Medo e a Intimidar.
„ Engolir Inteiro: Qualquer um atingido por
um ataque de mordida deve fazer uma
rolagem de Evasão ou será Engolido Inteiro.
A vítima sofre um Ferimento no final de seu
turno pelo esmagamento no trato digestivo
e ação corrosiva de sucos digestivos.
„ Mordida: For+d4.
„ Visão no Escuro: O caldeirão ignora
penalidades de Iluminação a até 10
quadros.
 Se a criatura for Abalada ou Ferida por dentro
(ignorando sua Armadura!), todos em seu
interior ganham imediatamente uma rolagem
de Atletismo para escapar. Se for Abalado ou
Ferido pelo lado de fora, todos dentro ganham
uma rolagem de Atletismo -2.
Desafios apropriados (decisão do Mestre, como
pimenta no nariz, náusea extrema do efeito de
um poder ou veneno etc.) pode fazer o caldeirão
tossir, espirrar ou vomitar. Isso dá a todos
dentro uma rolagem de Atletismo para escapar.
O caldeirão pode manter uma criatura de
Tamanho 1 ou 0, duas de Tamanho -1, 4
Pequeno, 8 Muito Pequeno ou 32 Minúsculos.
TÁTICAS
O caldeirão parece ser um recipiente
perfeitamente comum até que qualquer objeto
na cabana seja perturbado, neste momento
ele ataca. Quando o faz, dois encantamentos
maiores se ativam automaticamente: medo e sono
(Forte) afetam todos em um Modelo Grande de
Explosão centrado no meio do cômodo. Aqueles
fora da cabana não são afetados.
O caldeirão faz ataques de mordida, usando
suas Vantagens para conseguir ataques extras
quando possível. Ele persegue os possíveis
ladrões até a borda da clareira (pode passar pela
porta da cabana). Se seus oponentes fogem além
da clareira, o caldeirão retorna para a cabana e
fica inativo até ser perturbado novamente.
CONSEQUÊNCIAS
Devido ao volume e desorganização dos
conteúdos da cabana, leva 10 minutos e uma
rolagem bem-sucedida de Sobrevivência para
localizar o ingrediente necessário para a cura
de Laurel – a raiz cauda de rato. Aqueles que
tentarem procurar sem tocar em nenhum dos
conteúdos das prateleiras – desta forma evitando
ativar os encantamentos da velha – podem fazê-lo,
mas a busca leva 20 minutos.
Além da cauda de rato, há vários outros itens
de valor escondido na cabana.
Uma rolagem de Conhecimento Geral revela
estatuetas e pedras raras que valem 30 po.
Uma rolagem de Ocultismo revela uma
bolsa contendo sais especiais úteis a heroínas e
heróis com Antecedentes Arcanos. Se os sais são
queimados em uma fogueira, conjuradores que o
respirem adicionam +2 na sua próxima rolagem
de perícia arcana (os efeitos desaparecem se
não forem usados nas próximas
24 horas).
Detectar magia revela traços
recentes de auras mágicas, mas
o único item mágico que resta
aqui é uma cabeça encolhida
Vale Da Lua Negra
nojenta, conhecida como Voz da
Alma (veja a barra lateral Voz
da Alma a seguir).
CONCLUINDO
A PARTE DOIS
Heróis e heroínas devem encontrar a raiz cauda
de rato e o musgo de madeiranciã para concluir
a Parte Dois. A ordem não importa.
Se o grupo conseguiu um mapa de Milon
Rhoddam, eles podem proceder diretamente
para O Monastério em Ruínas na página 18.
É possível que os aventureiros e aventureiras
nunca tenha visitado o acampamento madeireiro,
especialmente se foram bem-sucedidos nas
rolagens em Mapeando o Vale na página
9. Da mesma forma, eles podem nunca ter
encontrado Grung Língua-de-faca.
Contanto que o grupo obtenha ambos os
ingredientes encontrados no Vale da Lua Negra,
o Mestre pode concluir esta parte da aventura.
Continue para a Parte Três ou para Concluindo
a Aventura na página 30, se as heroínas e heróis
já coletaram os cogumelos flor-de-ferro das
ruínas anãs.
VOZ DA ALMA
De acordo com a lenda, esta grotesca
cabeça encolhida parecida com um
amuleto contém a alma escravizada de
seu antigo dono. Forçado a obedecer
quem o carrega, a voz da alma repete uma
mensagem falada por seu dono (uma vez
por dia).
O dono deve segurar a cabeça de 18
centímetros de diâmetro, falar uma
mensagem breve e determinar a condição
para que a voz da alma a repita. Enquanto
carregar uma mensagem pronta, os
olhos da cabeça costurada ficam abertos,
fechando logo que entregue a mensagem.
Custo: 2.400 po
17
 PARTE TRÊS
O MONASTÉRIO EM
SAVAGE PATHFINDER
RUÍNAS
Explorar o Vale da Lua Negra leva a descoberta
de dois dos três ingredientes de Laurel. O terceiro
ingrediente, o cogumelo flor-de-ferro está no
monastério em ruínas. Estes cogumelos venenosos
são uma iguaria anã. Apesar de não morarem mais
anões na área, seu monastério desmoronando se
mantém no sopé do Despenhadeiro Droskar. Dentro
dele está a única esperança de entregar os cogumelos
a tempo de salvar o povo de Vau do Falcão.
Infelizmente, predadores e coisas piores
fizeram residência nas ruínas. Uma das feras,
um worg bastante antigo e poderoso chamado
Pelocinza, governa uma grande parte da
superfície das ruínas. Para o worg, os cogumelos
são um deleite delicioso e uma isca ocasional
para outras presas. Para salvar o povo de Vau
do Falcão, as personagens devem lidar com
Pelocinza e seus servos.
A menos que dito o contrário, nenhuma das
câmaras dentro do monastério são iluminadas.
Todos os cômodos possuem 3,60 m até o teto
no mínimo, mas como a maioria se abre para o
telhado inclinado acima, muitos alcançam uma
altura de até 7,20 m. As paredes são todas de
pedra, com as paredes internas apresentando
uma espessura de 30 centímetros e as paredes
externas cerca de 1 metro de espessura. Muitas
das fortes portas de madeira do monastério estão
emperradas, mas poucas estão trancadas.
HISTÓRIA DO MONASTÉRIO
A maioria das pessoas de Vau do Falcão não sabem,
mas os anões deste monastério se tornaram
depravados e malignos muitos anos atrás. Durante
a queda de seu povo, estes reclusos começaram
a adorar Droskar, um vil deus anão da labuta.
Renomeando seu enclave de Provação de Droskar,
1818
os anões trabalharam até o fim, deixando para trás
um mosteiro em ruínas. Hoje, nada na superfície
mostra qualquer evidência desta adoração
maligna, já que os habitantes mantiveram sua
verdadeira devoção em segredo.
Esta parte da aventura ocorre inteiramente
no nível da superfície deste prédio em ruínas.
No covil de Pelocinza (área 16) um conjunto de
escadas rústicas desce para um porão. Os anões
começaram a escavar uma masmorra antes de
morrer, mas nunca cumpriram sua tarefa para
Droskar. O Mestre pode estender o uso do
monastério para uma sequência desta aventura
abaixo das ruínas se desejar. (Veja Continuando
a Aventura na página 6).
1. Se Aproximando das Ruínas
No sopé de uma montanha imponente, um
monastério em ruínas surge entre as antigas
árvores retorcidas. Feito de blocos de pedra simples,
desgastado com o passar do tempo, o edifício robusto
está desmoronando. Seções do telhado de xisto
inclinado e partes da parede externa desmoronaram.
Ervas daninhas e espinheiros selvagens crescem
pelo campo que leva até o local, deixando apenas
uma leve indicação de um caminho que termina nas
portas em ruínas. Além delas, um pátio repleto de
vegetação encoberto pelas sombras.
O antigo caminho que leva até as ruínas acaba a cerca
de 20 metros do monastério. Antes de entrar no pátio,
o caminho passa entre um par de antigas estátuas de
pedra. Enquanto uma das estátuas é pouco mais do
que destroços, a outra está relativamente intacta. A
figura de 1,50 m é incrivelmente gasta, mas qualquer
um que olhe com mais atenção pode discernir um
anão segurando no alto um grande martelo de
pedra. Musgo e trepadeiras cobrem a maior parte
de sua superfície.
Remover as trepadeiras ao redor da base revela
uma velha inscrição em anão que diz "Todos
louvem, [esta parte está desfigurada]." Infelizmente,
alguém riscou o nome há muito tempo, por isso
não é mais legível. Uma rolagem bem-sucedida
de Conhecimento Acadêmico situa esta estátua no
tempo dos grandes reis anões, muitos séculos atrás.
Se a exploração das ruínas acontecer durante o
dia, a área ao redor estará livre de perigos. Alguns
corvoslâminas solitários estão empoleirados no
topo da torre e grasnam para qualquer um que
entre em seu domínio. Porém, à noite, um trio dos
lobos servos de Pelocinzento vagam a área em
busca de um lanche fácil. Estes lobos não dormem
nas ruínas durante o dia como os demais lobos.
Eles só são encontrados do lado de fora à noite.
• Lobos (3): Veja a ficha a seguir.
LOBO
Tipo: Animal Neutro (Lobo)
Atributos: Agilidade d8, Astúcia d6 (A),
Espírito d6, Força d6, Vigor d6
Perícias: Atletismo d8, Furtividade d8, Lutar d6,
Perceber d10
Movimentação: 8; Aparar: 5; Resistência: 4
Vantagens: Prontidão
Habilidades Especiais:
„ Mordida: For+d4.
„ Tamanho -1: Esses caninos pesam cerca
de 30 quilos e suas cabeças chegam a
mais ou menos a altura da cintura de um
O Monastério Em Ruínas
ser humano médio.
„ Velocidade: Dado de corrida d10.
„ Visão na Penumbra: Cães ou lobos
ignoram penalidades de iluminação por
Penumbra e Escuridão.
TÁTICAS
Se os lobos perceberem os intrusos antes
do combate, eles uivam alto para alertar
Pelocinzento dos intrusos.
A alcateia escolhe um oponente e o cerca.
Se um dos lobos for morto, os outros tentam
fugir para a mata, embora possam retornar
mais tarde para ajudar o worg (veja a área 16).
2. O Pátio
Grama alta e pedaços de entulho de pedra quase
tomaram conta deste pequeno pátio. De um
lado, um estábulo de madeira desabou em um
monte de vigas podres e palha mofada. A parede
externa do lado leste também desabou, deixando
um buraco irregular. Três portas se abrem para o
pátio – um par de portas duplas para o leste, uma
única porta para o norte e uma porta solitária
que leva à torre baixa no canto sudeste.
19
 Antes usado pelos anões para treinamento físico,
o pátio está em ruínas. Procurar na grama alta
fornece algumas pistas interessantes. Há um
poço no canto noroeste do pátio, com 3 metros de
corda pendurada nele. A água está a cerca de 10
metros de profundidade e é salobra, mas potável.
SAVAGE PATHFINDER
Junto ao poço está o corpo esquelético de um
explorador que veio para cá há um ano. Quem
estiver investigando pode realizar uma rolagem
de Cura ou Sobrevivência para concluir que um
animal bastante grande matou e devorou o infeliz
aventureiro. Na verdade, ele foi vítima da fome
de Pelocinzento enquanto tentava recuperar um
pouco de água.
O estábulo em ruínas esconde alguns
ossos antigos, mas mais nada de valor. Uma
rolagem bem-sucedida de Ciência (natureza)
ou Conhecimento Geral indica que esses são os
ossos de um pônei.
Embora a grama alta esconda a maioria das trilhas,
qualquer personagem pode fazer uma rolagem de
Sobrevivência (rastrear) para revelar sinais tênues
de criaturas entrando e saindo do prédio principal
pelas portas duplas. Com uma ampliação é possível
determinar que algumas dessas pegadas parecem
reptilianas, enquanto outras são claramente feitas
por canídeos. A trilha reptiliana sempre leva à
entrada principal e depois para a mata, enquanto as
pegadas dos canídeos saem pela entrada principal
ou pelo buraco na parede leste,
TESOURO
Dentro de uma mochila apodrecida na base
do poço, é possível encontrar os restos de uma
semana de rações, um conjunto de ferramentas de
ladrões, 10 metros de corda de seda, uma pequena
bolsa de moedas com 42 po em moedas variadas e
um pequeno frasco azul contendo uma poção de
cura menor. Saqueadores pegaram todos os outros
equipamentos deste aventureiro há muito tempo.
3. Torre de Vigia
A porta que leva a esta torre está presa. É
necessário uma rolagem bem-sucedida de Força
para abri-la (ou fechar). No topo da torre de 10
metros há um alçapão que leva a seu interior.
Teias grossas cobrem a maior parte das antigas
caixas e barris armazenados dentro da base da
torre. Uma escada de madeira frágil ao longo de
uma parede leva a um alçapão aberto acima.
A escada de madeira que leva ao telhado da
torre não é segura. Qualquer criatura Normal ou
20
maior que tentar subir as escadas deve fazer uma
rolagem de Atletismo. Falha significa que não é
possível subir. Uma Falha Crítica resulta em
uma queda, aplique Machucados e Escoriações
à infeliz personagem.
• Aranha Gigante: Veja a ficha a seguir.
ARANHA GIGANTE
Tipo: Verme Neutro (Aranha Gigante)
Atributos: Agilidade d10, Astúcia d4 (A),
Espírito d6, Força d6, Vigor d6
Perícias: Atletismo d10, Furtividade d8,
Lutar d6, Perceber d8
Movimentação: 8; Aparar: 5; Resistência: 4
Vantagens: —
Habilidades Especiais:
„ Andar Nas Paredes: Se movem com sua
Movimentação total em paredes e tetos.
Assustador!
„ Mordida: For+d4.
„ Sem mente: Imune a fantoche, Intimidar e
Provocar.
„ Tamanho -1: Estas aranhas são do tamanho
de cães.
„ Teia: As aranhas podem disparar teias
de seu tórax do tamanho de Modelos
Pequenos de Explosão. Isso é uma rolagem
de Atletismo com Distância de 6 quadros.
Um acerto significa que a vitima está
Enredada, ou Presa com uma ampliação.
„ Veneno (-4): A mordida de uma aranha
gigante possui um veneno Moderado ou
Letal, dependendo da espécie.
„ Visão no Escuro: Aranhas Gigantes
ignoram penalidades de Iluminação a até
10 quadros.
TÁTICAS
A aranha se esconde em uma massa de teias,
tirando vantagem da Escuridão. Ela tenta
conseguir a Finalização no primeiro que passar
pela porta, assumindo Ações Múltiplas para usar
sua teia em seu oponente e então morder com seu
ataque venenoso.
Se estiver em seu covil, a aranha luta até a
morte. Se estiver no pátio, ela foge para a torre
caso fique Abalada.
TESOURO
Enquanto os suprimentos na maioria das caixas
e barris nesta sala há muito apodreceram, uma
pequena caixa contém uma espada curta obra
prima (For+d6, PA 1) embrulhada em um tecido.
 4: Hall de Entrada
Além das portas duplas quebradas, há um pequeno
corredor escuro. Repleto de montes de detritos e
folhas mortas, é claro que um caminho estreito
serpenteia para dentro.
Tanto os lobos quanto Gurtlekep (veja a Área 8)
usam esta área para entrar ou sair do monastério.
Uma personagem com a perícia Sobrevivência
pode procurar por rastros. Um sucesso revela
que a maior parte do trafego leva para o norte;
uma ampliação também indica a fonte dos
rastros. As pilhas de sujeira e folhas não têm nada
de interessante.
5. Sala de Espera
A porta para esta sala está presa. É necessário
uma rolagem de Força -2 para abri-la.
Com um estalo alto a porta finalmente cede e abre,
quebrando uma antiga cadeira de madeira colocada
contra ela do outro lado. A sala é escura e cheira a
poeira e decomposição.
Os anões usavam este cômodo como uma sala
de espera para os convidados do monastério.
Quando o fim veio, um deles veio para este
cômodo e bebeu uma grande quantidade de
veneno. Seus restos mumificados estão no centro
do cômodo.
Usando o traje de um ferreiro, o anão tem os
cacos de um frasco de vidro em uma das mãos
e um pedaço de pergaminho antigo na outra.
Escrito em anão, o pergaminho diz: "Perdoe-me,
sombrio pai da forja, minha labuta nunca será
suficiente."
TESOURO
Enfiado no cinto do anão morto há muito
tempo, há um martelo de prata com um símbolo
religioso esculpido na cabeça. Com sucesso em
uma rolagem de Conhecimento Acadêmico
ou Ocultismo, o símbolo pode ser identificado
como representação de Droskar, o deus anão
da labuta e do sofrimento (O Mestre pode dar
a qualquer herói ou heroína da raça anã um
sucesso automático para identificar o símbolo).
O martelo vale 21 po, mas para um colecionador
pode valer até 200 po.
6. Sala dos Mantos
A porta para este pequeno cômodo está
emperrada. Originalmente, os anões guardavam
O Monastério Em Ruínas
mantos de viagem, casacos e chapéus de seus
visitantes aqui. Agora, apenas alguns trapos
comidos pelas traças estão pendurados nos
ganchos e um único chapéu sujo está sobre a mesa.
TESOURO
Um único cogumelo flor-de-ferro se esconde no
canto sudeste do cômodo. Apesar de não ser o
suficiente para salvar toda a cidade, o cogumelo
solitário apresenta um início promissor.
Heroínas e heróis encontram o cogumelo com
uma rolagem bem-sucedida de Perceber.
7. Quartos de Hóspedes
A porta que leva a este cômodo a partir do
corredor está trancada. A fechadura é um pouco
antiga e fácil de ser arrombada com uma rolagem
de Ladinagem.
Este pequeno cômodo parece ser uma espécie de sala
de estar, completa com uma única mesa e um par
de cadeiras, ambas relativamente em boas condições.
Em cima da mesa está um corvo meio comido ao
lado de uma faca rústica e uma caneca rachada.
Gurtlekep, um batedor kobold (veja a área 8), usa
este lugar para descansar e fazer refeições. Ele
preparou uma armadilha relativamente simples
para qualquer um que entrar, já que é paranoico
com o worg e sua alcateia, apesar de sua aliança.
O corvo foi a refeição mais recente do kobold.
Uma rede pendurada perto do teto segura
várias pedras e uma pequena bigorna de metal,
preparada para cair sobre qualquer um que passe
pela porta sem perceber a corda de ativação.
ARMADILHA QUEDA MORTAL
Tipo: Mecânica; Teste de Perceber: Sim, com -2;
Teste de Ladinagem: Sim, com -2
Gatilho: Cada personagem que entre no cômodo
deve fazer uma rolagem de Perceber. Falha
ativa o gatilho. Os detritos da rede acima
caem sobre qualquer um, causando 2d6 de
dano. Isso não pode ser Evadido. O barulho
também alerta Gurtlekep (área 8) da presença
de intrusos.
21
22
SAVAGE PATHFINDER

8. Quarto de Gurtlekep
Este pequeno cômodo apertado contém duas camas
(uma das quais está coberta de ossos de pássaros),
um pequeno saco e várias ferramentas velhas. A
outra cama parece ter sido usada recentemente.
Este é o lar de Gutlekep, um batedor kobold
renegado que fez lar nas ruínas em uma aliança
instável com Pelocinzento. Gurtlekep dorme aqui
durante o dia e à noite, normalmente, vaga pelos
corredores do monastério.
Se heróis e heroínas chegarem aqui durante
o dia, encontram o kobold dormindo – a menos
que tenham ativado a armadilha da área 7 (veja
Táticas a seguir). Se chegarem a noite, Gurtlekep
patrulha o corredor na área 11 (página 25),
mantendo guarda do pátio.
P Gurtlekep: veja a seguir.
P GURTLEKEP
Tipo: Humanoide Neutro (Kobold Ladino)
Atributos: Agilidade d8, Astúcia d8, Espírito d6,
Força d4, Vigor d6
Perícias: Atirar d6,
Atletismo d8, Conhecimento Geral d6,
Furtividade d8, Ladinagem d8, Lutar d6,
Perceber d6, Persuadir d6, Sobrevivência d8
Movimentação: 5; Aparar: 5; Resistência: 6 (2)
Complicações: Ganancioso (Maior)
Vantagens: Ladino, Prontidão, Rápido
Equipamento: Espada curta obra-prima
(For+d4, PA 1), adaga (For+d4), funda
(Distância 4/8/16, Dano For+d4), armadura de
couro grosso (+2).
Habilidades Especiais:
„ Ancestralidade (Koboldo): Visão no
Escuro, Tamanho -1.
„ Fraqueza (Luz): Kobolds subtraem 1 de
rolagens de Característica que requeiram
visão em luzes brilhantes.
„ Habilidades de Classe: Restrição de
Armadura (Leve), Ataque Furtivo,
Pressentir Armadilhas.
Idiomas: Comum, dracônico, goblin.
TÁTICAS
Gurtlekep é um covarde. Se ciente das
personagens, ele se esconde debaixo da cama e
se forçado a atacar tenta fazê-lo com Surpresa. Se
claramente superado, ele escala uma corda que
passa por um pequeno buraco na parede e puxa a
corda em seguida. O buraco leva para o corredor
e está a 1,50 m acima da cama.
Talvez as heroínas e heróis o vejam se
espremendo pelo buraco quando entrarem.
O Monastério Em Ruínas
Uma vez que fuja, Gurtlekep corre para avisar
Pelocinzento.
O kobold usa o espaço apertado como
vantagem sempre que possível durante o
combate, impedindo que mais pessoas entrem
no quarto ou se posicionando para evitar as
tentativas de Agrupar dos heróis e heroínas. Ele
foca todos os seus ataques no oponente com
menos armadura.
Se receber um ferimento, ele tenta fugir pelo
buraco na parede que leva até o corredor. Ou ele
se rende e torce para fazer um acordo.
TESOURO
Na cama sobressalente repousa um conjunto
completo de ferramentas de artesão. Além disso,
um pequeno saco contém 62 po em moedas
variadas e um único rubi que vale 300 po. Embora
não seja mágico em si, a gema irradia uma magia
de conjuração fraca se qualquer personagem
usar Detectar Magia nela. A gema é uma das
pedras perdidas no altar na área 10 – a única que
continua nas ruínas.
CONSEQUÊNCIAS
Se Gurtlekep conseguir fugir, ele rapidamente
avisa Pelocinzento dos intrusos. O worg envia
imediatamente suas esposas lobas para caçá-los
ou se preparara para um ataque em seu covil
(área 16, página 28). Veja a área 15 na página
27 para mais detalhes sobre as duas esposas.
9. Biblioteca em Ruínas
A porta dupla que leva a este cômodo está quebrada
em pedaços, uma delas jogada no chão. O cômodo
adiante está em igual estado de abandono. O que
outrora foi uma biblioteca, agora é uma bagunça
com um canto completamente desabado e dominado
por uma grande piscina de água estagnada. Um
fungo espesso cresce na maioria dos livros que
ainda permanecem nas prateleiras que revestem
as paredes.
Outrora a biblioteca do monastério, este cômodo
continha muitos livros sobre a tradição e a história
dos anões. Os saqueadores levaram quase tudo
de valor ao longo dos anos, enquanto o fungo
reivindicou quase todos os tomos restantes.
23
 O fungo que cresce nas prateleiras desta sala
é perigoso se for mexido. Se os personagens
moverem ou destruírem qualquer um dos livros,
ele soltará uma nuvem de esporos, que atua
como um veneno inalado afetando todos em um
raio de 2 quadros (4 metros).
SAVAGE PATHFINDER
Vítimas devem fazer uma rolagem de Vigor
contra um veneno Moderado. Falha acarreta em
um nível de Fadiga; Falha Crítica significa que a
personagem está Exausta.
Além disso, qualquer um que falhe na rolagem
de Vigor, começa a ver sombras estranhas
e movimentos vibrantes na visão periférica
(canto do olho). Estes efeitos fazem com que as
personagens sofram uma penalidade de -1 em
qualquer rolagem de Perceber que requeira visão
por uma hora.
TESOURO
No alto de uma das estantes há um único tomo
que conseguiu evitar os fungos destrutivos.
Escrito em anão, ele contém hinos a Torag, o deus
venerado antes de Droskar. O livro é lindamente
ilustrado e vale 100 po, mas pode alcançar até
300 po se vendido a um colecionador anão ou
clérigo. Dobrado na última página está um
pergaminho de ferir.
10. Santuário Profanado
Bancos de madeira negra estão tombados e cobertos
de poeira de ambos os lados deste antigo santuário.
Na outra extremidade está uma grande bigorna
cerimonial, mas sua superfície está desfigurada e
arruinada.
Os anões desfiguraram este cômodo –
anteriormente dedicado a Torag, o deus da forja.
Eles o deixaram apodrecer quando o mosteiro se
voltou para a adoração de Droskar. O santuário
tem um ponto de interesse restante para os heróis
(veja Consequências na página 24).
Primeiro, um grupo de mantos negros reside
no teto deste cômodo, esperando uma presa
desavisada. O grupo tem que lidar com estas
feras mágicas antes de investigar o santuário.
• Mantos Negros (Um mais um por
personagem): Veja a ficha a seguir.
MANTOS NEGROS
Seus nomes os descrevem bem – mantos
negros parecem com mantos com coloração de
24
granito escuro que combina com a maioria dos
ambientes naturais.
Tipo: Fera Mágica Neutra (Manto Negro)
Atributos: Agilidade d8, Astúcia d4 (A),
Espírito d6, Força d6, Vigor d6
Perícias: Atletismo d6, Furtividade 10, Lutar d6,
Perceber d6
Movimentação: 5; Aparar: 5; Resistência: 4 (1)
Vantagens: Rápido
Habilidades Especiais:
„ Armadura +1: Couro grosso.
„ Mordida: For+d6.
„ Sentido Cego: Mantos Negros ignoram
invisibilidade, ilusão e todas as penalidades
de Iluminação.
„ Voo: Movimentação 6.
„ Poderes Inatos: Obscurecer menor (uma vez
por dia).
„ Tamanho -2 (Pequeno): Mantos Negros
medem 0,90 m e pesam 20 Kg.
„ Tentáculos (2):For+d4. Um manto negro
pode agarrar criaturas até Tamanho 1.
TÁTICAS
Logo antes dos mantos negros atacarem, um
deles usa a habilidade obscurecer. Este efeito
estacionário cobre todo o santuário. As criaturas
esperam até que todo o grupo esteja dentro do
cômodo antes de descer para atacar, se possível.
Estas criaturas ganham a Finalização sobre
seus oponentes a menos que as heroínas e heróis
assumam ações específicas para evitar isso antes
de entrar no cômodo (decisão do Mestre).
Pelo menos um manto negro vai em cada
personagem, tentando agarrar e Enredar assim
que possível. Quando um consegue um resultado
Enredado ou Preso, ele tenta morder sua vítima.
Se os heróis ou heroínas usarem dissipar no
obscurecer, outro manto negro usa sua habilidade
em sua próxima ação até que todos estejam
mortos ou tenham usado a habilidade.
Os mantos negros lutam até a morte para
defender seu covil.
CONSEQUÊNCIAS
Com uma rolagem bem-sucedida de
Conhecimento Acadêmico é possível identificar
a bigorna como um objeto dedicado à Torag.
Há um espaço de particular interesse no topo
do altar, contendo cinco pequenas depressões.
Essas depressões já contiveram cinco rubis. Uma
das depressões apresenta sinais de marcas de

ferramenta recentes, como se algo tivesse sido
removido. Embora a maioria dessas pedras
tenha desaparecido há muito tempo, uma ainda
permanece entre as outras relíquias na sala de
Gurtlekep (consulte a área 8 na página 23).
Se as heroínas e heróis encontrarem o rubi e o
colarem em uma das depressões, uma onda de
energia positiva é liberada pelo altar. A energia
afeta todos no cômodo; é possível escutar a
canção sobrenatural de um coro anão surgindo
da escuridão antes de desaparecer. Todas as
criaturas no cômodo recebem os benefícios de
cura menor e ganham um ponto de Convicção.
Apesar da ativação do altar drenar a magia do
rubi, ele continua possuindo seu valor material.
11. Corredor
Este longo corredor termina em uma estátua anã
destruída. Esmagado há muito tempo, mal dá
para reconhecer que é de um monge anão. Seu
martelo de pedra está jogado no chão, próximo
aos restos de sua cabeça destruída.
Se tiverem entrado nas ruínas a noite,
Gurtlekep estará aqui, em vez de estar no seu
quarto na área 8 (página 23). Deste corredor
ele observa o pátio em busca de sinais de intrusos.
Se ele observar as personagens entrando no
monastério, ele corre para alertar Pelocinzento.
O Monastério Em Ruínas
Após isso, ele silenciosamente persegue o
grupo. Ele espera para atacar quando estiverem
em combate contra outro oponente, atacando
até matar. Veja a área 8 para as estatísticas de
Gurtlekep.
P Gurtlekep: Veja a página 23.
12. Ruínas Infestadas
Este cômodo está completamente destruído,
com grande parte da parede externa e teto
completamente desmoronados.
Outrora uma sala de estudos dos monges do
monastério, um bando de morcegos se empoleira
no restos do teto do cômodo. Trate este cômodo
como Terreno Difícil devido a quantidade de
entulho espalhados pelo chão.
Um bando de morcegos vive no teto e é
relativamente inofensivo a menos que pertubado.
Se fizerem qualquer barulho alto no cômodo
(tais como mexer no entulho) o bando desce
para atacar. Com uma rolagem bem-sucedida de
Perceber, as heroínas e heróis percebem o bando
antecipadamente. Com uma ampliação também
conseguem determinar o tamanho do bando
(Modelo Grande de Explosão).
• Bando de Morcegos: Ver a seguir.
25
 BANDO DE MORCEGOS
Centenas de morcegos empoleirados atacam
quando perturbados ou provocados. O bando
ocupa a área de um Modelo Grande de Explosão.
SAVAGE PATHFINDER
Tipo: Animal Neutro (Bando)
Atributos: Agilidade d10, Astúcia d4 (A),
Espírito d12, Força d8, Vigor d10
Perícias: Perceber d6
Movimentação: 10; Aparar: 4; Resistência: 7
Vantagens: —
Habilidades Especiais:
„ Bando: +2 para se recuperar de Abalado,
Aparar +2. Bandos são compostos de várias
criaturas pequenas, logo armas cortantes e
perfurantes não causam nenhum dano real.
Ataques de área funcionam normalmente
e personagens podem pisotear para infligir
dano com Força a cada rodada. O bando de
morcegos pode ser eliminado por imersão
total em água.
„ Divisão: O bando pode se dividir em
dois bandos menores quando for Ferido.
Reduza o Modelo de Explosão em um
tamanho depois de um Ferimento; bandos
Pequenos são destruídos.
„ Mordida: Os morcegos infligem centenas
de pequenas mordidas a cada rodada,
acertando automaticamente (a menos que
Abalado) e causando 2d4 de dano a todos
dentro do modelo no final de seu turno.
Dano é aplicado ao ponto menos protegido
(vítimas em trajes completamente selados
são imunes).
TÁTICAS
Os morcegos se dispersam quando derrotados,
retornando no próximo amanhecer para se
empoleirar novamente nos caibros.
13. Arsenal
Estantes velhas cobertas de teia de aranha e
suportes de armaduras dominam a maior parte
deste pequeno cômodo. O que já deve ter sido um
arsenal bem cuidado agora está desprovido de
armas e armaduras.
Algum outro grupo de exploradores pilharam
este lugar há muito tempo. Eles nunca
descobriram uma porta secreta, localizada no
canto nordeste da sala. As heroínas e heróis
podem localizar a porta com uma rolagem bem-
sucedida de Perceber -2.
26
TESOURO
Na pressa, os exploradores que saquearam
este cômodo derrubaram uma bolsa de setas,
espalhando seu conteúdo no chão. Eles juntaram
a maioria das setas, mas quatro setas encantadas
(Precisão, Dano) terminaram embaixo de uma
das estantes onde ficaram escondidas. É possível
encontrar todas as quatro setas com uma rolagem
bem-sucedida de Perceber ou com Detectar
Magia ou efeito similar.
14. Prisão Secreta
A porta secreta revela um corredor curto com uma
parede de barras em um dos lados. Quatro portas
enferrujadas se abrem para quatro celas apertadas.
Isso foi construído após a conversão do
monastério à adoração de Droskar. Os monges
anões malignos aprisionavam os membros que
não se convertiam, trancando-os além dessa
porta secreta. Quatro anões desafortunados
foram amaldiçoados e deixados aqui para
morrer. As fechaduras das portas das celas estão
enferrujadas, tornando fácil abri-las.
Três dos quatro esqueletos são animados e
atacam qualquer um que entre na prisão secreta.
• Guerreiro Anão Esqueleto (3): Veja a ficha
a seguir.
GUERREIRO ANÃO ESQUELETO
Almas amaldiçoadas, estes outrora orgulhosos
guerreiros anões agora são apenas um conjunto
de ossos compelido a lutar por alguma força
sobrenatural.
Tipo: Morto-vivo Maligno (Esqueleto)
Atributos: Agilidade d8, Astúcia d4, Espírito d4,
Força d6, Vigor d8
Perícias: Atirar d6, Atletismo d6, Intimidar d6,
Lutar d8, Perceber d4
Movimentação: 5 (d4); Aparar: 6; Resistência: 10 (2)
Vantagens: —
Equipamento: Vestes de couro (+2).
Habilidades Especiais:
„ Destemido: Esqueletos são Imunes a Medo
e Intimidar.
„ Garras: For+d4.
„ Morto-vivo: Resistência +2, +2 para
se recuperar de Abalado, sem dano
adicional por Ataques Localizados; ignora
1 ponto de penalidades de Ferimento;
não respira, imune a doenças e venenos;
 ignora penalidades de Iluminação a até 10
quadros.
„ Movimentação Reduzida: A
Movimentação dos esqueletos anões é
reduzida em -1 e diminui o dado de corrida
acordam, então mesmo durante o dia as lobas
podem estar alertas. Se Pelocinzento foi alertado
dos intrusos, ele envia estas duas para encontrar
e matar qualquer um que tenha invadido seu
território. A dupla ataca no momento que

O Monastério Em Ruínas
em um tipo de dado. encontram o inimigo.

TÁTICAS • Loba Esposa (2): Veja a seguir.

Três dos quatro esqueletos anões se movem
para atacar a criatura viva mais próxima a cada LOBA ESPOSA
rodada. Eles usam suas garras porque não Leais a Pelocinzento, estas grandes lobas são
possuem armas. Os devotos de Droskar que caçadoras de elite.
os aprisionaram há muito tempo também os
desproveram de suas armas. Perceba que eles Tipo: Animal Neutro (Lobo)
ainda estão usando vestes de couro, o que lhes Atributos: Agilidade d8, Astúcia d6 (A),
garante um bônus de +2 de armadura. Espírito d6, Força d6, Vigor d8
Perícias: Atletismo d8, Furtividade d8, Lutar d8,
Os esqueletos anões lutam até a morte. Vocês Perceber d10
entenderam. Movimentação: 8; Aparar: 6; Resistência: 5
Vantagens: Prontidão, Guerreiro Treinado
CONSEQUÊNCIAS Habilidades Especiais:
„ Mordida: For+d4.
Apenas um esqueleto não foi animado – o que „ Resiliente: As esposas de Pelo Cinzento
está na cela mais afastada da porta secreta. Estes podem receber um Ferimento antes de
ossos são de um anão que continuou devoto à serem Incapacitadas.
Torag durante seu aprisionamento. Seu esqueleto „ Tamanho -1: Esses caninos pesam cerca
está em uma posição pacífica na cama simples de 30 quilos e suas cabeças chegam a mais
de palha.
Em um dos dedos do anão está o anel de
Torag, um antigo e único item mágico passado
de geração em geração (Veja a coluna lateral
ANEL DE TORAG
Anel de Torag). De alguma forma o anão devoto Este anel de ouro simples
escondeu o anel consigo antes dos seguidores de tem uma grande gema
Droskar o aprisionarem. vermelha que brilha
Ainda mais importante, um par de cogumelos como se tivesse
flor-de-ferro crescem dentro da caixa toráxica do um fogo interno.
esqueleto. O usuário do anel
recebe Resistência
Ambiental +4 uma
15. Covil do Lobo vez por dia, após
sofrer o primeiro
Parece que houve movimentação recente neste ataque de fogo (ou
escritório. Ossos roídos cobrem o chão e tufos de pelo outro efeito de fogo)
cinza podem ser vistos aqui e ali. Uma antiga mesa naquele dia.
está no centro do cômodo, arranhada e quebrada em Esta proteção se renova por conta
vários lugares. O fedor de pelo molhado pesa no ar. própria a cada amanhecer. O anel deve ser
usado por 24 horas consecutivas para ter
Este cômodo já serviu como escritório do alto algum efeito. Se removido, são necessárias
sacerdote de Torag, onde ele escrevia seus 24 horas para reiniciar o efeito quando
sermões e se encontrava com visitantes. Hoje colocado novamente.
é o covil das duas lobas que são esposas de
Custo: 1.200 po
Pelocinzento (veja área 16 na página 28).
Elas normalmente dormem debaixo da mesa
durante o dia. À noite, se juntam à outras lobas
enquanto vagam pelas ruínas. Barulhos altos as

27
 ou menos a altura da cintura de um ser
humano médio.
„ Velocidade: Dado de corrida d10.
„ Visão na Penumbra: Estas lobas ignoram
penalidades por Penumbra e Escuridão.
TÁTICAS
SAVAGE PATHFINDER
Se as lobas encontrarem os heróis e heroínas
antes do combate elas uivam alto para alertar
Pelocinzento dos intrusos enquanto se preparam
para atacar.
As lobas se focam em um único oponente e
tentam Agrupar sobre a vítima. Ambas as lobas
tentam recuar para o lado de Pelocinzento se ele
for Ferido.
TESOURO
A mesa está completamente vazia exceto por
alguns rascunhos em pergaminho antigo e
uma velha pena. Uma das gavetas tem um
compartimento secreto. É possível encontrar o
compartimento com uma rolagem bem-sucedida
de Ladinagem. Dentro está um machado (For+d6,
Preciso), uma pequena bolsa contendo 100 pp e
um livro de orações.
O livro está escrito em anão e descreve como
adorar Droskar. Uma pequena nota na contra
capa diz "Torag não é mais digno de nossa
devoção. Apenas Droskar pode nos livrar das
falhas do Rei Garbold." O livro vale 50 po para
um estudioso interessado em história anã.
15. Câmara de Pelocinzento
Buracos no telhado permitem que uma luz fraca
entre neste cômodo em ruínas. Uma das colunas
de pedras que suportavam o teto está tombada, seus
pedaços quebrados estão espalhados pelo chão. Uma
espessa área de cogumelos pretos se esconde em um
canto próximo, dando ao quarto um cheiro de terra
que quase não pode ser percebido acima do fedor de
pelo molhado.
Este cômodo é o lar de Pelocinzento, o worg
sinistro que se vê como governante das ruínas
na superfície. Muito antes de Pelocinzento
chegar a este lugar, os anões o usavam para
armazenamento, junto com o porão abaixo.
Quando os anões se voltaram para Droskar,
eles estavam expandindo o porão em uma
masmorra onde sua congregação poderia
adorá-lo em segredo. Já que os cogumelos são
a única razão dos heróis estarem aqui, o porão
abaixo é apenas um cômodo pequeno em ruínas
28
onde os lobos e lobas dormem. Entretanto, o
Mestre pode estender a história com a masmorra
se quiser (veja Continuando a Aventura na
página 6).
Pelocinzento é um oponente astuto. Ele
reconhece as heroínas e heróis como uma ameaça
séria no momento que entram. Com suas esposas
Abaladas, Feridas ou mortas, ele será cauteloso
ao lidar com os intrusos. Inicialmente, ele
salta do esconderijo atrás da coluna tombada,
aterrissando no toco e mostrando os dentes. Ele
faz uma rolagem de Intimidar para desmoralizar
e assustar os intrusos.
Se falhar, Pelocinzento fala, exigindo saber
porque perturbaram seu descanso. Se decidirem
responder e contarem o que precisam, o worg
mente para eles. Ele diz que está disposto a deixá-
los levar os cogumelos se o ajudarem a livrar o
monastério dos outros monstros que ameaçam
sua alcateia. Pelocinzento sabe de todas as
criaturas no monastério, exceto dos esqueletos
na área 14. Ele primeiro pede que eles eliminem
os mantos negros no altar. Se já tiverem feito isso,
o worg os agradece e escolhe outra ameaça.
Quando voltarem da tarefa, Pelocinzento
pede que eliminem o bando de morcegos e então
a aranha na torre (ou outras criaturas que ainda
estejam vivas). O worg espera que ao fazer os
heróis e heroínas lutarem contra estes outros
monstros, ele possa enfraquecê-los e derrotá-los
quando finalmente retornarem.
Independente de aceitarem ou não a missão
de Pelocinzento, ele não tem intenção de deixá-
los levar seus preciosos cogumelos. Ele uiva
para alertar os lobos próximos e ataca quando o
momento estiver a seu favor.
P Pelocinzento: Veja a seguir.
• Loba Esposa (Um por personagem): Veja
página 27.
• Lobo (um ou dois por personagem): Veja
página 19.
P PELOCINZENTO
Tipo: Fera Mágica Maligna (Worg)
Atributos: Agilidade d10, Astúcia d8, Espírito d8,
Força d8, Vigor d10
Perícias: Atletismo d10,
Furtividade d6, Intimidar d8, Lutar d10,
Perceber d10, Persuadir d6, Sobrevivência d6
Movimentação: 8; Aparar: 7; Resistência: 9 (2)
Vantagens: Comando, Frenesi, Guerreiro
Treinado, Prontidão, Nervos de Aço,
Obstinado
Habilidades Especiais:
„ Armadura +2: Couro Grosso.
„ Ataque Dilacerante: Qualquer um
Abalado ou Ferido por um ataque de garra
poção de aumentar Força menor e uma varinha de
iluminar (veja o quadro Varinha da Luz).
No canto obscurecido do cômodo cresce uma
faixa de cogumelos flor-de-ferro, seis no total.

O Monastério Em Ruínas
começa a sangrar profusamente. Vítimas
sangrando fazem uma rolagem de Vigor
no início de seu turno. Falha faz com que CONCLUINDO A PARTE TRÊS
a vítima receba um Ferimento, sucesso As heroínas e heróis devem coletar pelo menos
impede o Ferimento, mas a rolagem deve sete cogumelos flor-de-ferro das ruínas. O covil
ser feita novamente no próximo turno de Pelocinzento contém apenas seis, então
da vítima. Uma ampliação encerra o obviamente eles precisam encontrar outro em
sangramento, assim como qualquer cura algum lugar das ruínas. Personagens prudentes
bem-sucedida. podem tentar pegar mais de sete, para garantir
„ Imparável: Pelocinzento não pode receber
que Laurel tenha o suficiente para a cura, ou
mais do que um Ferimento de um único
quem sabe para seus propósitos pessoais.
ataque (após rolagens de Absorção serem
feitas). A sala dos mantos (área 6) tem um cogumelo e
„ Mordida/Garras: For+d6, PA 2. mais dois crescem na Prisão Secreta (área 14). Se
„ Visão Noturna: Worgs ignoram todas as perderem estes, ou conseguirem os cogumelos
penalidades de Iluminação. de Pelocinzento antes de explorar estes cômodos,
eles ainda têm trabalho a fazer após o combate
Idiomas: Comum, goblin.
com o worg.
TÁTICAS Uma vez que obtenham pelo menos sete, as
Se as heroínas e heróis concordarem em ajudar personagens podem retornar a Vau do Falcão, ou
Pelocinzento a livrar o monastério de monstros, procurar pela cauda de rato e musgo madeiranciã
ele tenta emboscá-los no caminho de volta, no Vale da Lua Negra, na Parte Dois, caso tenham
atacando-os com Surpresa. ido ao monastério primeiro.
No ínicio do combate o worg uiva alto,
convocando mais lobos para ajudá-lo. A
quantidade e momento que chegam fica a cargo
do Mestre – de forma a tornar este encontro mais
divertido e desafiador.
O Mestre pode fazer com que
alguns servos de Pelocinzento
cheguem pelas escadas na
próxima rodada, ou até
mesmo imediatamente – já
que eles dormem no cômodo
abaixo. Enquanto outros entram
pelo corredor (área 11), o que
provavelmente significa que chegam
por trás do grupo. Agora o chefe e seus
lobos cercaram os heróis e heroínas.
Pelocinzento ataca o mais fraco em combate,
investindo primeiro contra conjuradores..
Pelocinzento e seus aliados lutam até a morte
para proteger seu lar.

TESOURO
Atrás do pilar estão algumas coisas de valor,
escondidas por Pelocizento, incluindo uma
bolsa com 354 po, uma besta de mão obra prima
(Distância 5/10/20, Dano 2d4, PA 1), 10 setas, uma

29
 CONCLUINDO A AVENTURA
Após conseguir todos os ingredientes necessários
do monastério em ruínas e no Vale da Lua Negra,
VARINHA DA LUZ
os heróis e heroínas podem correr de volta para Esta varinha feita de madeiranegra
Vau do Falcão sem muitos contratempos, ou pode conjurar iluminar menor com o
SAVAGE PATHFINDER

explorar mais. Se atrasarem, veja as observações Modificador Móvel e manifestação de luz

em O Problema na página 5. do sol.
O Mestre pode narrar a viagem de volta Tem 13 cargas restando e não pode ser
para Raízes e Remédios ou jogar a jornada com recarregada. É necessário ativar a varinha,
encontros e incidentes adicionais. O Mestre como uma ação, usando Astúcia ou perícia
também pode considerar usar um Interlúdio arcana da personagem.
(veja Savage Pathfinder), durante a viagem de volta.
Custo: 650 po.
Laurel está feliz em ver as heroínas e heróis.
Ela começa a fazer o remédio imediatamente. Ao
anoitecer do mesmo dia, vários residentes locais
estão melhorando. Laurel paga às personagens
o que lhes é devido e oferece um desconto em
quaisquer serviços futuros. Outras pessoas
na vila ficam sabendo dos seus atos heroícos,
incluindo o Chefe Teedum.

Licença de Jogo Aberto Versão 1.0a

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Última Esperança, Coyright 2021 Pinnacle Entertainment Group. Autor: Shane Hensley.
GameMastery Module D0: Hollow’s Last Hope, Copyright 2007 Paizo Publishing, LLC. Autores: Jason Bulmahn and F. Wesley Schneider.

30
 NOTAS AO MESTRE

O Monastério Em Ruínas
Seguem algumas dicas, lembretes e informações úteis para Mestres que estejam narrando seu
primeiro jogo de Pathfinder para Savage Worlds, especialmente para aqueles que são novos em
Savage Worlds.

VANTAGENS E HABILIDADES ESPECIAIS

Alguns inimigos em Última Esperança possuem Vantagens e Habilidades Especiais,
desenvolvidas para tornar o combate mais interessante e desafiador. As seções Táticas incluem
observações sobre algumas delas, mas é sempre uma boa ideia rever estas descrições.
O tatzlwyrm, por exemplo, tem Esquiva, o que impõe -2 a ataques de longa distância
feitos contra ele. O caldeirão de Ulizmila é um Construto, então recebe +2 para se recuperar
de Abalado e ignora um ponto de penalidade quando Ferido. Pelocinzento tem Comando,
que dá a seus servos +1 para se recuperar de Abalado ou Atordoado. O worg também tem
Ataque Dilacerante – putz! – lembre-se de usá-lo quando Abalar ou causar Ferimentos em uma
personagem. Pelocinzento e as lobas esposas possuem Guerreiro Treinado, que dobra seus
bônus de Agrupar (até um máximo de +4), então lhes dê uma chance de usar isso!

AGRUPAR
Só porque o encontro pode dizer "um por personagem", isso não significa que vários inimigos
precisam atacar cada um uma personagem diferente. No encontro dos Sugadores de Sangue,
por exemplo, vários dos mosquitos gigantes podem atacar uma personagem no início do
combate, provavelmente conseguindo bônus de Agrupar. Sempre que vários lobos estiverem
em combate, faça com que foquem em atacar uma personagem se possível. Agrupar aumenta a
sensação de perigo, enfatiza as táticas de bando e faz com que os heróis e heroínas tenham que
trabalhar um pouco mais para saírem vitoriosos.

ILUMINAÇÃO
Se lembre de contabilizar as penalidades de Iluminação durante a exploração e combate. A
maioria dos habitantes do Vale da Lua Negra e do monastério em ruínas podem ignorar parte
ou toda a penalidade de Iluminação, mas isso pode não se aplicar a todos as heroínas e heróis.
Humanos tendem a usar tochas, lanternas ou poderes tais como iluminar para diminuir a
escuridão.

AÇÕES MÚLTIPLAS
Um inimigo pode realizar mais do que uma ação, com as penalidades de costume. Esta tática
a ser considerada em algumas circunstâncias, especialmente quando os inimigos sacam
um Curinga.

SUPORTE E DESAFIOS
Mestres podem decidir que alguns inimigos dão Suporte aos ataques de seus aliados – ou usam
Desafios contra oponentes para deixá-los Distraídos e Vulneráveis. Quem sabe Pelocinzento
usa Intimidar em um Desafio contra os heróis e heroínas enquanto suas esposas bloqueiam a
entrada para sua câmara – se o worg for bem-sucedido ele os deixa vulneráveis.

ATAQUES SELVAGENS E DESESPERADOS

Use ataques Selvagens e Desesperados para ajudar os oponentes a atingir e ferir as personagens
dos jogadores se possuírem Aparar e Resistência altos.

31
 A ALDEIA DE
VAU DO FALCÃO
PRECISA DE UM MILAGRE
Uma praga chegou à aldeia de Vau do Falcão
e nem mesmo o clérigo local pode impedir essa
infelicidade.
Com a tosse dos doentes e lamentos dos
moribundos ecoando pela vila, a herbalista
local descobre uma cura, mas precisa de bravos
heróis e corajosas heroínas para conseguir os
ingredientes.
Encontrar a cura significa
se arriscar no perigoso
Vale da Lua Negra, se
infiltrar na cabana
assombrada de uma
bruxa e lidar com as
ruínas de um monastério
anão abandonado.
Última Esperança é uma
aventura de exploração da
natureza e de masmorra para personagens de
Estágio Novato, desenvolvida para jogar com
Pathfinder™ para Savage Worlds. Esta aventura
inclui detalhes da floresta assombrada e das
ruínas mortais que escondem os ingredientes
cruciais para a salvação da aldeia.
Terão nossos heróis e heroínas a habilidade
e a coragem para encontrar a cura a tempo?