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Recursos Humanos
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Conduzindo a Equipe – A Prioridade
é obter Resultados a Longo Prazo

Responsável pelo Conteúdo:


Prof.ª Me. Vanda Maria Martins Oliveira

Revisão Textual:
Prof.ª Me. Alessandra Fabiana Cavalcante
Conduzindo a Equipe – A Prioridade
é obter Resultados a Longo Prazo

Nesta unidade, trabalharemos os seguintes tópicos:


• Conhecendo a Teoria.

Fonte: Getty Images


Caro Aluno(a)!

Normalmente, com a correria do dia a dia, não nos organizamos e deixamos para o úl-
timo momento o acesso ao estudo, o que implicará o não aprofundamento no material
trabalhado ou, ainda, a perda dos prazos para o lançamento das atividades solicitadas.

Assim, organize seus estudos de maneira que entrem na sua rotina. Por exemplo, você
poderá escolher um dia ao longo da semana ou um determinado horário todos ou alguns
dias e determinar como o seu “momento do estudo”.

No material de cada Unidade, há videoaulas e leituras indicadas, assim como sugestões


de materiais complementares, elementos didáticos que ampliarão sua interpretação e
auxiliarão o pleno entendimento dos temas abordados.

Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de
discussão, pois estes ajudarão a verificar o quanto você absorveu do conteúdo, além de
propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de
troca de ideias e aprendizagem.

Bons Estudos!
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Conduzindo a Equipe – A Prioridade é obter Resultados a Longo Prazo

Conhecendo a Teoria
Todos somos administradores e gerentes de nossas próprias vidas.

O administrador deve ter grande habilidade para lidar com as pessoas, mas, segundo
KATZ, Robert L. 1955 – Pg. 90 em um artigo da Harvard Business Review. Este sin-
tetizou as habilidades necessárias ao administrador, na proposta dele o administrador é
alguém que dirige as atividades de outras pessoas e assume responsabilidade de atingir
determinados objetivos por meio da soma de esforços. Conforme esta definição a admi-
nistração bem sucedida apóiase em três habilitações básicas; que são:
1. Habilidade técnica: implica a compreensão e o domínio de um determinado tipo
de atividade. Envolve conhecimento especializado, habilidade analítica dentro da es-
pecialidade e facilidade no uso de técnicas e do instrumental da disciplina específica.
Esta é adquirida por meio de experiência, educação e treinamento profissional.
2. Habilidade Humana: é a capacidade de trabalhar com eficácia como membro
de um grupo e conseguir esforços cooperativos nesse grupo na direção dos obje-
tivos estabelecidos. Requer capacidade para criar uma atmosfera de segurança,
para comunicar e encorajar a comunicação entre os subordinados e para com-
preender as necessidades e motivações dos membros do grupo; e requer muita
estabilidade emocional. Uma das características de um bom administrador é sua
habilidade de lidar com as pessoas, pois os resultados obtidos pelos administra-
dores são fruto do trabalho e do esforço das pessoas que coordena e supervisio-
na. A meu ver, é a habilidade mais importante que um administrador deve ter.
3. Habilidade conceitual: ou sistêmica, significa visualizar a organização (institui-
ção, empresa ou grupo de empresas) como um conjunto integrado implica na
capacidade de se posicionar no ponto de vista da organização, perceber como
várias funções são interdependentes e como uma alteração em uma delas afeta
todas as demais. Requer ainda a capacidade de visualizar a organização dentro
de seu ambiente externo e compreender as forças políticas, econômicas e sociais
que atuam sobre ela. Identifica do ponto de vista da organização, a alternativa
mais adequada para a ação ou decisão, considerando todos os aspectos.

Habilidades e competências desejáveis aos profissionais de inteligência competitiva:


https://goo.gl/7ryFGU

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As Habilidades do Administrador segundo Katz

Habilidades Conceituais
(Ideias e conceitos abstratos)

Nível Institucional

Habilidades Humanas
(Relacionamento interpessoal)
Nível Intermediário

Nível Operacional
Habilidades Técnicas
(Manuseios de coisas físicas)

Execução das Operações Fazer e executar

As Políticas e os Procedimentos em Recursos Humanos


É fácil dizer que as decisões devem conduzir aos objetivos da empresa e estar coeren-
tes com sua estratégia. Numa empresa média ou pequena, os administradores tendem a
conhecer os objetivos e a estratégia; portanto, as decisões são coerentes e consistentes
entre si. Numa grande empresa, os administradores precisam de um sistema de refe-
rências que os oriente para a tomada de decisões. Por isso, as grandes empresas deter-
minam explicitamente seus objetivos principais e suas políticas, que devem orientar as
decisões para o cumprimento daqueles objetivos.

Os planos de recursos humanos devem estar coerentes com os planos estratégicos


da empresa (como vistos anteriormente em todas as aulas). Além disso, as políticas de
recursos humanos devem estar claras para os administradores, de modo que as deci-
sões tomadas sejam orientadas, para a realização dos objetivos aprovados e a estratégia
a ser seguida.

Política é um conjunto de declarações escritas a respeito das intenções da instituição


em relação a determinado assunto. Estas indicam os meios e a forma desejados para
atingir os objetivos principais. Proporcionam linhas mestras para orientar decisões.

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As Normas de Procedimentos de Recursos Humanos


As normas detalham, e complementam a política e devem ser coerentes com elas.

Segundo a ABNT, norma é o documento elaborado e aprovado segundo procedimen-


tos preestabelecidos, resultantes do consenso dos interessados, contendo prescrições que
visão obter economia geral em termos de esforço humano, energia material e outros meios
necessários à produção e troca de bens e serviços; proteção aos interesses dos consumi-
dores por meio de qualidade adequada de bens e serviços, segurança de pessoas e bens; e
uniformidade de meios de expressão e comunicação entre as partes interessadas.

Podemos definir também que norma é o veículo de comunicação que tem por objeti-
vo definir os principios gerais orientadores de uma ação, ou seja, as regras que regulam
o que deve e não deve, pode e não pode ser feito, e quem decide o que, de modo a
assegurar unidade e coerência e orientação e comportamento, e determinar de forma
ordenada e racional, como executar a ação, ou seja, quem faz, o que faz, como faz e em
que sequencia o trabalho é desenvolvido. As normas são feitas para ajudar as empresas.

A Motivação da Equipe
Pessoas satisfeitas produzem mais, mas o que leva ao aumento da produção e da
produtividade é a motivação.

A motivação pode surgir de várias formas – desde necessidades não satisfeitas como
de implementações organizacionais que produzam uma maior integração do empregado
com o emprego.

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Necessidade individual
Procura das alternativas
não satisfeita

O indivíduo continua Procura da alternativa para


6 não motivado a satisfazer alcançar o satisfator 3
a necessidade deste modo da necessidade

Reavaliação da situação Tomada de ação para o alcance do


satisfator da necessidade
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Diversos estudiosos e especialistas no comportamento humano explicaram o fator


motivação. Cada um utilizando como embasamento as necessidades de sobrevivência,
crescimento, participação em experiências e até pagamentos de proventos.

Fatores internos e externos das pessoas que provocam sentido positivo e tendem a
aumentar a produtividade e os resultados.

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Tabela 1

Teoria da hierarquia Teoria das necessi-


Teoria dos dois
das necessidades Teoria ERC (Alderfer) dades adquiridas
fatores (Herzbeg)
(Maslow) (MacClelland)

Auto-realização → Crescimento → Motivador → Realização e poder


Estima → Crescimento → Motivador → Realização e poder
Sociais → Relacionamento → Manutenção → Associação (afiliação)
Segurança → Existência → Manutenção → Não classificados
Fisiológicas → Existência → Manutenção → Não classificados

Necessidades não As necessidades


As necessidades devem Fatores de manutenção
satisfeitas podem estar de motivação são
ser alcançadas em ordem (higiene) não motivarão
em qualquer nível ao desenvolvidas por meio
hierárquica os empregados
mesmo tempo da experiência

Todas as teorias tinham uma abordagem comportamental voltada para o indivíduo e


fazia análise em tarefas muito elementares e isto criava grandes necessidades de coorde-
nação e comunicação, cada vez mais complexas nas grandes organizações.

Porém, a tendência atual é dar ênfase nos processos, atribuindo responsabilidade por
eles a uma pessoa ou a uma equipe.

Empowerment
A motivação individual aumenta e os resultados melhoram quando são dadas às
pessoas oportunidades de participar com maior envolvimento e poder decisório em seu
trabalho e nas metas a ele pertinentes.

Os gerentes devem criar condições favoráveis à aprendizagem, ação e decisão para


que as pessoas possam fazer uso da autonomia, iniciativa e responsabilidade e a organi-
zação deve proporcionar um ambiente de apoio, voltado para responsabilidade e o de-
senvolvimento continuo, deixando de lado a velha mentalidade de comandar e controlar.

O empowerment só traz resultados se tiver apoio da alta administração. Para isto devem:
1. Compartilhar informações com todos: sem informação as pessoas não podem
agir com responsabilidade;
2. Criar autonomia por meio de limites: quando compreendem de que forma sua
contribuição influencia os resultados, a motivação e a responsabilidade aumentam;
3. Substituir a hierarquia por equipes autogerenciaveis: ensinar as pessoas o que
podem fazer para terem mais autonomia.
IBID – Pg. 31 – 78.

Se os administradores desejam que os empregados assumam mais responsabilidade,


devem encorajar o comprometimento interno. Que eu habitualmente chamo de “sensa-
ção de pertencimento”.

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A remuneração motiva?
A maioria das pessoas se auto avalia com benevolência; portanto, o que a alta admi-
nistração da empresa considera que cada pessoa vale não coincide com o que ela acha
que vale, nem como que ela realmente vale no mercado de trabalho.
A boa administração salarial, portanto, deve ter como um dos objetivos a coerência
interna entre os salários dos empregados da empresa; só assim será possível manter
uma equipe competente e motivada, com custos adequados.

Como motivar sua equipe?


O ponto de partida para motivar seu pessoal é conhecê-lo e identificar suas necessi-
dades, prioridades e desejos.
Uma das formas de motivar é dar autonomia: valorizar a independência dos funcio-
nários, fazendo que cada um se sinta “dono” daquilo que lhe cabe.
Ou seja, todos remando na mesma direção. Em um ambiente alegre. Finalmente,
é preciso lembrar que motivação não é um ato isolado, mas um processo que requer
esforços continuados.
Empregados motivados, integrados e participantes das decisões dentro da empresa
unem esforços transformando atitudes de personalidades diferentes em esforços voltados
para o desempenho organizacional, alcançando assim os resultados previstos e deseja-
dos pelos acionistas, executivos, líderes e por cada um dos participantes da companhia.
A importância de uma boa liderança não pode se subestimada. Uma empresa desca-
pitalizada pode tomar dinheiro emprestado, uma má localização pode ser mudada, as-
sim como o produto no processo produtivo. Uma empresa que tenha falta de liderança
tem pouca chance de sobreviver.
Os lideres influenciam as pessoas por meio do poder que dispõem.
O líder empresarial deve ser capaz de alcançar objetivos por meio dos liderados e,
para isso, conforme o tipo de liderado e da ocasião age de diferentes maneiras: ele or-
dena, comanda, compartilha, motiva, persuade, dá exemplos pessoais, compartilha os
problemas e ações ou delega e cobra resultados, alterando a forma de agir de acordo
com a necessidade de cada momento e com o tipo de liderado, visando a alcançar os
objetivos da empresa.
O líder não é um gerente no sentido formal, mas alguém que é considerado o princi-
pal responsável pela realização dos objetivos do grupo. Líderes são agentes de mudança,
desafiam o estabelecido, e isso não se faz sem risco. O líder é sempre eficaz.
Os administradores cuidam somente das necessidades e interesses de seus subordi-
nados. Os líderes despertam paixões que movimentam a empresa em busca de seus
resultados efetivos, traçados nas metas e estratégias da companhia.
O líder confia em si, crê no que faz, sabe aonde quer chegar, comunica-se com clare-
za, reconhece o mérito próprio e alheio e levam a equipe junto com eles.
Até a próxima, bons estudos.
Abraços fraternos e virtuais, Profª Vanda Maria.

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