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CONHECIMENTO ESPECÍFICO - ITAIPU MECANICA

Desenho técnico: normas, representação de peças em várias vistas, escalas, cotas, corte e
secção,planificação, desenho de elementos de máquina, desenho de tubulações industriais,
calderaria, acabamento superficial; desenho assistido por computador – CAD.
Tecnologia Mecânica: ciência dos materiais, metalurgia do ferro, ferro fundido, aço, diagrama de
equilíbrio FE-C,curvas T.T.T., materiais não ferrosos, materiais plásticos, ensaios destrutivos, ensaios
não destrutivos, tratamento térmico.
Eletrotécnica: eletrostática, eletrodinâmica, eletromagnetismo, corrente alternada e circuitos
elétricos, motores elétricos, transformadores.
Metrologia e medição industrial: conceitos de medição, grandeza e unidade, sistema internacional
de medidas, conversão de unidades, instrumentos de precisão: paquímetros, micrômetros,
comparadores, transferidores, goniômetros etc.
Processos de Usinagem: ferramentas de corte,velocidade, avanço e profundidade de corte, fluidos
de corte, afiação de ferramentas de corte, furação, rosqueamento, aplainamento, torneamento,
fresamento, retífica.
Processos metalúrgicos: laminação, estampagem, forjamento, trefilação, extrusão, fundição,
soldagem.
Mecânica dos fluidos: hidrostática, hidrodinâmica, bombas hidráulicas, pneumática, óleo hidráulica.
Sistemas térmicos: termodinâmica, refrigeração industrial, compressores, condensadores, válvulas
de controle.
Lubrificantes e lubrificação.
Manutenção corretiva, preventiva e preditiva.
Resistência dos materiais: Tipos de solicitações: tração, compressão, cisalhamento, flexão, torção,
flambagem; reações; diagrama de forças; tensões e cargas.
Elementos de Máquina: tolerância, ajustes, eixos e árvores, mancam de escorregamento, mancais
de rolamento, transmissão por engrenagens, transmissão por correias, transmissão por correntes,
transmissão por cabos de aço, molas, uniões rígidas (rebites, parafusos, solda).
Medicina, Higiene e Segurança na Soldagem (Riscos ambientais, ventilação, Limpeza e Ordem,
EPI’s, Choque elétrico, Fumos, Gases).
AutoCad.
Lei 8666/93.
PORTUGUÊS

Compreensão de textos informativos e argumentativos e de textos de ordem prática (ordens de


serviço, instruções, cartas, ofícios e relatórios).

Domínio da norma padrão do português contemporâneo, sob os seguintes aspectos: coesão textual,
estruturação de frase e período complexos, pontuação, concordância verbal e nominal, uso de
vocabulário apropriado, grafia e acentuação, emprego de pronomes.
QUESTÕES ESPECIFICAS

Desenho técnico
1. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Considere a peça abaixo, representada em dois tipos distintos de perspectiva:

Assinale a alternativa que apresenta o nome das perspectivas 1 e 2.


a) Perspectiva isométrica (1) e perspectiva cavaleira (2).
b) Perspectiva trimétrica (1) e perspectiva exata (2).
c) Perspectiva dimétrica (1) e perspectiva isométrica (2).
d) Perspectiva cavaleira (1) e perspectiva isométrica (2).
e) Perspectiva isométrica (1) e perspectiva exata (2).

Comentários

Gabarito A

2. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Em relação à perspectiva isométrica, é correto afirmar que esta deve ser
usada quando:
a) as projeções ortogonais cotadas não são suficientes para definir forma e dimensões de
determinado objeto.
b) for necessário fazer um trabalho de marketing do produto.
c) o operário responsável para confeccionar a peça não conhecer leitura e interpretação de desenho.
d) o projeto está em fase de criação e também para facilitar a visualização do objeto pelos leigos em
desenho técnico.
e) quando a peça é muito complexa e necessita mais do que 3 projeções ortogonais para ser
representada.

Comentários
Em relação à perspectiva isométrica, é correto afirmar que esta deve ser usada quando: o projeto
está em fase de criação e também para facilitar a visualização do objeto pelos leigos em desenho
técnico.

Gabarito D
3. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Em desenho técnico, algumas vezes a representação de uma peça em
apenas duas vistas (frontal e superior) não permite uma completa interpretação do objeto, sendo
então necessária a representação de uma terceira vista (lateral). A respeito do tema, considere a
peça da figura X, representada em 1º diedro, e as vistas laterais abaixo.

São vistas laterais compatíveis com as vistas frontal e superior apresentadas na figura X:
a) 1 e 3 apenas.
b) 1 e 4 apenas.
c) 2 e 4 apenas.
d) 1, 2 e 3 apenas.
e) 2, 3 e 4 apenas.

Comentários

Gabarito A

4. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Considere as projeções ortogonais da peça ao lado e assinale a alternativa


que corresponde à correta perspectiva isométrica da peça (considere para a leitura das projeções o
uso do 1º diedro).

Gabarito A
5. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Com relação às vistas e perspectivas adotadas em desenhos, numere os
parênteses, relacionando as figuras com os respectivos nomes.

1. Isométrico.
2. Superior (Planta).
3. Frontal (Elevação).
4. Lateral (Perfil).
Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta, da esquerda para a direita.
a) 3 – 1 – 2 – 4.
b) 1 – 4 – 2 – 3.
c) 2 – 3 – 1 – 4.
d) 3 – 1 – 4 – 2.
e) 1 – 3 – 4 – 2.

Comentários

Gabarito D
6. (ITAIPU/ UTPRF/2008) As projeções ortogonais são definidas pela NBR 10067:1995. Segundo essa
norma, não sendo possível ou conveniente representar uma ou mais vistas na posição determinada
pelo método de projeção, pode-se localizá-las em outras posições, com exceção da vista principal.
Considere as séries de desenhos que apresentam peças em perspectiva com suas respectivas vistas
dadas em primeiro diedro e suas nomenclaturas:

Está(ão) correta(s) a(s) série(s):


a) 1 apenas.
b) 3 apenas.
c) 1 e 2 apenas.
d) 2 e 3 apenas.
e) 1, 2 e 3.

Comentários

Gabarito D
7. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Observe a perspectiva representada.

Assinale a alternativa com a vista correta.

Gabarito C

8. (ITAIPU/ UTPRF/2008) O desenho de conjunto mecânico representa o desenho da máquina,


mecanismo ou dispositivo com suas partes montadas. Dependendo da complexidade da máquina, o
desenho do conjunto necessita de uma representação mais detalhada, muitas vezes adotando a
utilização de subconjuntos. Em relação ao tema, considere as seguintes afirmativas:
1. A cotagem do desenho de conjunto se restringe às cotas necessárias para a montagem.
2. O desenho de conjunto deve ter suas peças todas enumeradas, inclusive as padronizadas, e deve
ter a quantidade e suas especificações apresentadas na legenda.
3. A representação de um conjunto apresenta as informações necessárias para a fabricação e
montagem do produto de forma completa.
4. O desenho de conjunto deve ser representado em vistas ortográficas, sendo recomendada a
utilização de cortes, e pode também ser representado em perspectiva isométrica ou perspectiva
explodida.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 4 é verdadeira.
b) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras.

Comentários
1. A cotagem do desenho de conjunto se restringe às cotas necessárias para a montagem.
2. O desenho de conjunto deve ter suas peças todas enumeradas, inclusive as padronizadas, e deve
ter a quantidade e suas especificações apresentadas na legenda.
3. A representação de um conjunto apresenta as informações necessárias para a fabricação e
montagem do produto de forma completa.
4. O desenho de conjunto deve ser representado em vistas ortográficas, sendo recomendada a
utilização de cortes, e pode também ser representado em perspectiva isométrica ou perspectiva
explodida.

Gabarito E
9. (ITAIPU/ UTPRF/2008) As vistas secionais utilizadas em desenho técnico geral e normalizadas são:
a) seção AA, seção BB, seção CC e assim por diante.
b) corte pleno ou total, meio corte, corte com desvio, corte parcial, corte rebatido e seções
transversais.
c) corte AA, corte BB, corte CC e assim por diante.
d) seção transversal e seção longitudinal.
e) corte rebatido dentro ou fora da vista e corte aleatório.
Comentários
As vistas secionais utilizadas em desenho técnico geral e normalizadas são:

Corte pleno
ou total

Meio-corte

Corte em
Desvio

Corte
Parcial

Tipos de Vistas
Secionais Dentro da
Vista

Corte
rebatido

Fora da
Vista

Seções
Transversais

Gabarito B
10. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Em relação ao emprego de cortes em desenhos mecânicos, qual dos termos
NÃO está associado a algum tipo de corte?
a) Composto.
b) Parcial.
c) Projetado.
d) Rebatido.
e) Total.
Comentários
Em relação ao emprego de cortes em desenhos mecânicos, qual dos termos NÃO está associado a algum tip o
de corte é o projetado.
• Corte pleno ou total - A peça é cortada em toda a sua extensão por um plano de corte;
• Meio corte – A metade da representação da peça é mostrada em corte, permanecendo a outra metade em
vista. Este tipo de corte é peculiar às peças simétricas;
• Corte com desvio – A peça é cortada em toda a sua extensão por mais de um plano de corte, dependendo
da sua forma particular e dos detalhes a serem mostrados;
• Corte parcial – Apenas uma parte da peça é cortada para focalizar um detalhe, delimitando-se por uma
linha contínua estreita à mão livre ou por uma linha estreita em zigue-zague, conforme a NBR 8403;
• Corte rebatido ou Seções rebatidas dentro ou fora da vista:
- O contorno da seção dentro da própria vista é traçado com linha contínua estreita, conforme a NBR 8403;
- O contorno da seção deslocada é traçado com linha contínua larga. A seção deslocada pode ser posicionada:
a) próxima à vista e ligada a ela por meio de linha estreita- traço-ponto, conforme a NBR 8403;
b) numa posição diferente; neste caso, é identificada de maneira convencional.
• Seções transversais - As seções podem ser sucessivas.
Gabarito C

11. (ITAIPU/ UTPRF/2008) A NBR 10067:1995 fixa as formas de representação aplicadas em desenho
técnico. Entre essas formas, tem-se as representações de cortes e seções. Sobre esse tema,
considere a figura ao lado e identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:

( ) A representação da peça exemplifica o uso do corte total.


( ) A peça é cortada em toda a sua extensão por mais de um plano de corte, motivo pelo qual a parte
do corte não aparece com hachuras.
( ) A vista lateral em corte deverá ter uma seção que mostre com clareza o perfil do braço da polia.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
a) V – V – V.
b) F – F – V.
c) V – V – F.
d) F – V – F.
e) V – F – V.
Comentários
( V ) A representação da peça exemplifica o uso do corte total.
(F) A peça é cortada em toda a sua extensão por mais de um plano de corte, motivo pelo qual a
todavia a parte do corte não aparece com hachuras são os braços da polia como é definido pela NBR
10067 - 4.7.2.2.3 Nos cortes, no sentido longitudinal, não são hachurados: a) dentes de engrenagem;
b) parafusos; c) porcas; d) eixos; e) raios de roda; f) nervuras; g) pinos; h) arruelas; i) contrapinos; j)
rebites; l) chavetas; m)volantes; n) manípulos.
( V ) A vista lateral em corte deverá ter uma seção que mostre com clareza o perfil do braço da polia.
Gabarito E
12. (ITAIPU/ UTPRF/2008) A NBR 10067:1995 fixa as formas de representação aplicadas em desenho
técnico. Baseado nas informações e definições dadas por essa norma a respeito de cortes e seções,
numere os parênteses baixo com base nos desenhos 1, 2, 3 e 4.

( ) O contorno da seção deslocada é traçado com linha contínua larga.


( ) Seções sucessivas.
( ) O contorno da seção dentro da própria vista é traçado com linha contínua estreita.
( ) Corte parcial.
Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta, de cima para baixo.
a) 1 – 3 – 4 – 2.
b) 2 – 4 – 1 – 3.
c) 3 – 1 – 2 – 4.
d) 2 – 3 – 1 – 4.
e) 1 – 4 – 2 – 3.
Comentários

( 2 ) O contorno da seção deslocada é traçado ( 1 ) O contorno da seção dentro da própria vista


com linha contínua larga. é traçado com linha contínua estreita.

( 4 ) Seções sucessivas.

( 3 ) Corte parcial.

Gabarito B
13. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Mancais são dispositivos que servem de apoio fixo aos elementos de
máquinas, dotados de movimento rotativo. De acordo com o atrito do eixo com o apoio, os mancais
podem ser de deslizamento ou de rolamento. Os mancais de rolamento, através de seus corpos
rolantes, transformam o atrito de deslizamento em atrito de rolamento. Na representação gráfica de
mancais de rolamento, é correto afirmar que se desenham:
a) o anel interno, o anel externo e o elemento rolante, sendo que o desenho é feito em corte e
convenciona-se não hachurar os corpos rolantes atingidos pelo plano secante.
b) o anel interno, o anel externo, o elemento rolante, a gaiola, o eixo e a chaveta, sendo que o
desenho é feito em corte e convenciona-se não hachurar os corpos rolantes atingidos pelo plano
secante.
c) o anel interno, o anel externo e o elemento rolante, sendo que o desenho é feito em corte e
convenciona-se hachurar todas os corpos atingidos pelo plano secante.
d) o anel interno, o anel externo e o elemento rolante, todos representados sem corte.
e) o anel interno, o anel externo, o elemento rolante, a gaiola, o pino de segurança e o eixo, todos
representados sem corte.

Comentários
Na representação gráfica de mancais de rolamento, é correto afirmar que se desenham: o anel
interno, o anel externo e o elemento rolante, sendo que o desenho é feito em corte e convenciona-se
não hachurar os corpos rolantes atingidos pelo plano secante.

Gabarito A

14. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Quando um eixo gira dentro de um furo é produzido o atrito denominado de
escorregamento. Para reduzir esse atrito, uma das melhores alternativas é o uso dos mancais de
rolamento (ou simplesmente rolamentos), que são elementos de máquinas que permitem o
movimento relativo controlado entre duas ou mais partes. Eles limitam as perdas de energia
produzidas pelo atrito. Em relação aos principais tipos, é INCORRETO afirmar que os rolamentos:
a) de contato angular permitem cargas combinadas, com a parcela de carga axial num único sentido,
motivo pelo qual são normalmente utilizados aos pares.
b) axiais de esferas de escora simples não suportam cargas axiais, suportam altas rotações e exigem
um bom posicionamento do eixo.
c) de agulhas são empregados onde há restrições de dimensões no sentido radial, cargas bruscas e
baixas rotações.
d) de rolos cilíndricos são empregados em aplicações com grandes cargas radiais e nenhuma carga
axial.
e) de rolos cônicos permitem grandes cargas axiais, são desmontáveis e normalmente utilizados aos
pares. A inclinação do rolo pode ser uma restrição ao carregamento.

Comentários
a) de contato angular permitem cargas combinadas, com a parcela de carga axial num único
sentido, motivo pelo qual são normalmente utilizados aos pares.
b) axiais de esferas de escora simples não suportam cargas axiais, suportam altas rotações e exigem
um bom posicionamento do eixo.
c) de agulhas são empregados onde há restrições de dimensões no sentido radial, cargas bruscas e
baixas rotações.
d) de rolos cilíndricos são empregados em aplicações com grandes cargas radiais e nenhuma carga
axial.
e) de rolos cônicos permitem grandes cargas axiais, são desmontáveis e normalmente utilizados aos
pares. A inclinação do rolo pode ser uma restrição ao carregamento.
Gabarito B
15. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes descrições de
rolamentos:
( ) Rolamento axial de contato angular de esferas: destina-se a mancais de fusos roscados com
porcas de esferas em máquinas-ferramenta.
( ) Rolamento de contato angular de esferas: suporta carga axial em um único sentido e, por isso, é
montado contraposto a outro rolamento que suporta carga no sentido oposto.
( ) Rolamento fixo de uma carreira de esferas: indicado quando houver atuação simultânea de carga
radial e carga axial.
( ) Rolamento autocompensador de esferas: possui dupla carreira de esferas com anel externo
esférico côncavo. O furo pode ser cilíndrico ou cônico.
( ) Rolamento de contato angular de esferas de duas carreiras: suporta carga radial de intensidade
média e carga axial leve simultaneamente, sendo ainda recomendado para altas rotações.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
a) V – V – F – V – F.
b) F – F – V – V – V.
c) F – V – F – V – V.
d) V – F – V – F – F.
e) V – V – V – F – V.

Comentários
( V ) Rolamento axial de contato angular de esferas: destina-se a mancais de fusos roscados com
porcas de esferas em máquinas-ferramenta.
( V ) Rolamento de contato angular de esferas: suporta carga axial em um único sentido e, por isso, é
montado contraposto a outro rolamento que suporta carga no sentido oposto.
( F ) Rolamento fixo de uma carreira de esferas: indicado quando houver atuação simultânea única de
carga radial ou carga axial.
( V ) Rolamento autocompensador de esferas: possui dupla carreira de esferas com anel externo
esférico côncavo. O furo pode ser cilíndrico ou cônico.
( F ) Rolamento de contato angular de esferas de duas carreiras: suporta carga radial axial de
intensidade média e carga axial radial leve simultaneamente, sendo ainda recomendado para altas
rotações.
Gabarito A

16. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Em relação aos mancais empregados em máquinas e equipamentos


mecânicos, assinale a alternativa INCORRETA:
a) Em alguns mancais de baixo preço, o separador é algumas vezes omitido.
b) Os mancais de rolos cônicos podem aceitar tanto cargas radiais quanto axiais ou qualquer
combinação das duas.
c) O mancal axial de rolo esférico é útil em aplicações com cargas leves e alinhadas.
d) Os mancais de esferas de fileira única suportam pequena quantidade de desalinhamento de eixo
causado por deflexão.
e) Mancais são fabricados para receber cargas radiais puras, cargas axiais somente ou uma
combinação dos dois tipos de cargas.

Comentários
a) Em alguns mancais de baixo preço, o separador é algumas vezes omitido.
b) Os mancais de rolos cônicos podem aceitar tanto cargas radiais quanto axiais ou qualquer
combinação das duas.
c) O mancal axial de rolo esférico é útil em aplicações com cargas leves pesadas e alinhadas.
d) Os mancais de esferas de fileira única suportam pequena quantidade de desalinhamento de eixo
causado por deflexão.
e) Mancais são fabricados para receber cargas radiais puras, cargas axiais somente ou uma
combinação dos dois tipos de cargas.
Gabarito C
17. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Em relação aos formatos de papel padronizados pela ABNT para execução
de todos os tipos de desenhos técnicos,considere as afirmativas abaixo:
1. O desenho original deve ser realizado no maior formato de papel possível para que possa ser claro
e melhor detalhado.
2. O formato básico, para desenhos técnicos é o retângulo de área igual a 1m 2 e de lados medindo
841 mm x 1189 mm, isto é, guardando entre si a mesma relação que existe entre o lado de um
quadrado e sua diagonal.
3. As folhas de desenhos podem ser utilizadas tanto na posição horizontal com na vertical.
4. As medidas das folhas já recortadas da série “A” são: A0 - 841 mm x 1180 mm; A1 - 594 mm x 841
mm, A2 - 420mm x 594 mm, A3 - 300 mm x 420 mm e A4 - 210 mm x 297 mm.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.

Comentários
1. O desenho original deve ser realizado no maior menor formato de papel possível para que possa
ser claro e melhor detalhado desde que não prejudique a sua clareza.
2. O formato básico, para desenhos técnicos é o retângulo de área igual a 1m 2 e de lados medindo
841 mm x 1189 mm, isto é, guardando entre si a mesma relação que existe entre o lado de um
quadrado e sua diagonal.
Deste formato básico, designado por A0 (A zero), deriva-se a série "A" pela bipartição ou pela duplicação sucessiva:

3. As folhas de desenhos podem ser utilizadas tanto na posição horizontal com na vertical.

4. As medidas das folhas já recortadas da


série “A” são:
A0 - 841 mm x 1180 mm 1189 mm;
A1 - 594 mm x 841 mm,
A2 - 420mm x 594 mm,
A3 - 300 mm 295 mm x 420 mm e;
A4 - 210 mm x 297 mm.
Gabarito B
18. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Em desenho técnico, utilizam-se vários tipos de linhas para representação
das projeções ortogonais. Em relação à utilização dessas linhas, numere a coluna da direita com base
na informação da coluna da esquerda.
1. Contornos visíveis. ( ) Traço e ponto larga.
2. Contornos não visíveis. ( ) Contínua larga.
3. Linha de centro, eixo de simetria ou coordenadas. ( ) Traço e ponto estreita
4. Linhas de corte
( ) Contínua estreita.
5. Linhas de cotas e linhas auxiliares.
( ) Tracejada estreita.
Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta da coluna da direita, de cima para baixo.
a) 3 – 2 – 1 – 4 – 5.
b) 1 – 4 – 5 – 3 – 2.
c) 2 – 3 – 5 – 1 – 4.
d) 4 – 1 – 3 – 5 – 2.
e) 5 – 4 – 2 – 1 – 3.
Comentários
1. Contornos visíveis. ( 4 ) Traço e ponto larga.
2. Contornos não visíveis. ( 1 ) Contínua larga.
3. Linha de centro, eixo de simetria ou coordenadas. ( 3 ) Traço e ponto estreita
4. Linhas de corte ( 5 ) Contínua estreita.
5. Linhas de cotas e linhas auxiliares. ( 2 ) Tracejada estreita.

Ordem de prioridade de linhas


coincidentes
Se ocorrer coincidência de duas ou mais
linhas de diferentes tipos, devem ser
observados os seguintes aspectos,
em ordem de prioridade (ver Figura 2):
1) arestas e contornos visíveis (linha
contínua larga, tipo de linha A);
2) arestas e contornos não visíveis (linha
tracejada, tipo de linha E ou F);
3) superfícies de cortes e seções (traço e
ponto estreitos, larga nas extremidades e
na mudança de direção; tipo de linha H);
4) linhas de centro (traço e ponto estreita,
tipo de linha G);
5) linhas de centro de gravidade (traço e
dois pontos, tipo de linha K);
6) linhas de cota e auxiliar (linha contínua
estreita, tipo de linha B).

Terminação das linhas de chamadas


As linhas de chamadas devem terminar:
a) sem símbolo, se elas conduzem a uma
linha de cota;

b) com um ponto, se termina dentro do


objeto representado;

c) com uma seta, se ela conduz e ou


contorna a aresta do objeto representado;

Gabarito D
19. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Em desenhos mecânicos, vários tipos de linhas são utilizados para
representação dos objetos em projeção ortogonal. Em relação à utilização dessas linhas, numere a
coluna da direita com base nas informações da coluna da esquerda.
1. Planos de corte. ( ) Linha de traço e ponto estreita, larga nas extremidades
2. Linha de centro e eixo de simetria. e na mudança de direção.
3. Contornos não visíveis. ( ) Linha contínua larga.
4. Contornos visíveis. ( ) Linha de traço e ponto estreita.
5. Linha de cotas, linhas auxiliares, ( ) Linha contínua estreita.
hachuras, seções rebatidas na própria ( ) Linha tracejada estreita ou larga.
vista.
Assinale a alternativa que apresenta a seqüência correta da coluna da direta, de cima para baixo.
a) 2, 4, 1, 5, 3.
b) 1, 4, 5, 3, 2.
c) 1, 4, 2, 5, 3.
d) 4, 1, 2, 3, 5.
e) 2, 4, 5, 1, 3.

Comentários
1. Planos de corte. ( 1 ) Linha de traço e ponto estreita,
larga nas extremidades e na mudança
de direção.
2. Linha de centro e eixo de ( 4 ) Linha contínua larga.
simetria.
3. Contornos não visíveis. ( 2 ) Linha de traço e ponto estreita.
4. Contornos visíveis. ( 5 ) Linha contínua estreita.
5. Linha de cotas, linhas ( 3 ) Linha tracejada estreita ou larga.
auxiliares, hachuras, seções
rebatidas na própria vista.
Gabarito C

20. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Nos desenhos técnicos, a linha contínua estreita NÃO deve ser empregada
para representação de:
a) hachuras.
b) linhas de cota.
c) linhas auxiliares.
d) contornos de seções rebatidas na própria vista.
e) contornos não visíveis.

Comentários
a) hachuras – linha continua estreita;
b) linhas de cota – linha continua estreita;
c) linhas auxiliares – linha continua estreita;
d) contornos de seções rebatidas na própria vista – linha continua estreita;
e) contornos não visíveis – linha tracejada estreita ou grossa.
Gabarito E
21. (ITAIPU/ UTPRF/2008) A cotagem em desenho técnico segue uma série de padrões definidos em
norma, que são necessários para a melhor
interpretação do desenho e a perfeita confecção do objeto. Em relação à cotagem, considere as
afirmativas abaixo:
1. A cotagem deve ser executada considerando-se a função, o método de fabricação e o controle de
qualidade.
2. Para melhor entendimento do objeto, deve-se cotar o elemento em todas as vistas em que ele
aparecer.
3. No caso de uso de uma unidade não predominante no desenho, a cota deve ser acompanhada do
símbolo.
4. A cotagem não precisa ser localizada na vista que melhor caracteriza o elemento.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
Comentários
1. A cotagem deve ser executada considerando-se a função, o método de fabricação e o controle de
qualidade.
2. Para melhor entendimento do objeto, não deve-se cotar o elemento em todas as vistas em que ele
aparecer.
3. No caso de uso de uma unidade não predominante no desenho, a cota deve ser acompanhada do
símbolo.
4. A cotagem não precisa ser localizada na vista que melhor caracteriza o elemento.

Cotagem em desenho técnico - NBR 10126


3.2 Aplicação
3.2.1 Toda cotagem necessária para descrever uma peça ou componente, clara e completamente,
deve ser representada diretamente no desenho.
3.2.2 A cotagem deve ser localizada na vista ou corte que represente mais claramente o elemento.
3.2.3 Desenhos de detalhes devem usar a mesma unidade (por exemplo, milímetro) para todas as
cotas sem o emprego do símbolo. Se for necessário, para evitar mau entendimento, o símbolo da
unidade predominante para um determinado desenho deve ser incluído na legenda. Onde
outras unidades devem ser empregadas como parte na especificação do desenho (por exemplo, N.m.
para torque ou kPA para pressão), o símbolo da unidade apropriada deve ser indicado com o valor.
3.2.4 Cotar somente o necessário para descrever o objeto ou produto acabado. Nenhum elemento do
objeto ou produto acabado deve ser definido por mais de uma cota.
Exceções podem ser feitas:
a) onde for necessário a cotagem de um estágio intermediário da produção (por exemplo: o tamanho
do elemento antes da cementação e acabamento);
b) onde a adição de uma cota auxiliar for vantajosa
3.2.5 Não especificar os processos de fabricação ou os métodos de inspeção, exceto quando forem
indispensáveis para assegurar o bom funcionamento ou intercambiabilidade.
3.2.6 A cotagem funcional deve ser escrita diretamente no desenho (ver Figura 2)
3.2.7 A cotagem não funcional deve ser localizada de forma mais conveniente para a produção e
inspeção.

Gabarito B
22. (ITAIPU/ UTPRF/2008) A cotagem em desenho técnico está definida pela NBR 10126:1987. Com
base nessa norma, considere as seguintes afirmativas:
1. Linhas auxiliares devem ser perpendiculares ao elemento dimensionado, entretanto, se necessário,
podem ser desenhadas obliquamente a este (aproximadamente 60º), porém paralelas entre si.
2. Linhas auxiliares e cotas podem se cruzar com outras linhas.
3. A linha de centro, quando usada como linha auxiliar, deve continuar como linha de centro até a
linha de contorno do objeto.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 3 é verdadeira.
b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.
Comentários
1. 4.2.2 Linhas auxiliares devem ser perpendiculares ao elemento dimensionado, entretanto se
necessário, pode ser desenhado obliquamente a este, (aproximadamente 60°), porém paralelas entre
si (ver Figura 6).

2. 4.2.6 O cruzamento das linhas de cota e auxiliares devem ser evitados, porém, se isso ocorrer, as
linhas não devem ser interrompidas no ponto de cruzamento.
3 - 4.2.7 A linha de centro e a linha de contorno, não devem ser usadas como linha de cota, porém,
podem ser usadas como linha auxiliar (ver Figura 10). A linha de centro, quando usada como linha
auxiliar, deve continuar como linha de centro até a linha de contorno do objeto.

Gabarito C
23. (ITAIPU/ UTPRF/2008) A peça representada na figura ao lado foi desenhada em escala 2:1.

Nesse caso, a dimensão do diâmetro esférico a ser usinado deve ser, em milímetros, igual a:
a) 7,0.
b) 17,5.
c) 35,0.
d) 51,5.
e) 70,0.
Comentários
4.4.5 Os símbolos seguintes são usados com cotas para mostrar a identificação das formas e
melhorar a interpretação de desenho. Os símbolos de diâmetro e de quadrado podem ser omitidos
quando a forma for claramente indicada. Os símbolos devem preceder à cota (ver Figuras 27 a 31).

Gabarito C

24. (ITAIPU/ UTPRF/2008) As vistas do exterior de um objeto que apresente furos, cavidades ou
reentrâncias mais ou menos complexas, podem resultar em difícil compreensão devido à
grande quantidade de linhas relativas aos contornos não visíveis.
Sobre esse tema, é correto afirmar:
a) Uma cotagem bem elaborada e completa melhora a compreensão do objeto.
b) Fazer o desenho utilizando as 6 projeções ortogonais, melhora a compreensão do objeto.
c) Representar o objeto com pelo menos 3 cortes, melhora a compreensão do objeto.
d) O recurso mais utilizado para melhorar a compreensão do objeto é a vista auxiliar.
e) Os recursos mais utilizados para melhorar a compreensão do objeto, são a aplicação de cortes
e/ou seções e vistas auxiliares.

Comentários
a) Uma cotagem bem elaborada e completa melhora a compreensão do objeto, porém neste caso vai
aumentar o numero de informações e dificultara mais ainda a compressão do desenho.
b) Fazer o desenho utilizando as 6 projeções ortogonais, melhora a compreensão do objeto, porém
neste caso vai aumentar o numero de informações e dificultara mais ainda a compressão do desenho.
c) Representar o objeto com pelo menos 3 cortes, melhora a compreensão do objeto, porém neste
caso vai aumentar o numero de informações e dificultara mais ainda a compressão do desenho.
d) O recurso mais utilizado para melhorar a compreensão do objeto é a vista auxiliar, nem sempre,
pois a situações que devem ter aplicações de cortes ou seções auxiliares.
e) Os recursos mais utilizados para melhorar a compreensão do objeto, são a aplicação de cortes
e/ou seções e vistas auxiliares.
Gabarito E
25. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Um projeto normalmente é composto de um desenho de conjunto que mostra
como e onde cada peça é posicionada e fixada e dos desenhos de detalhes que mostram a forma e a
dimensão de cada uma das peças que compõem o conjunto. Em relação à representação desses
itens que formam o projeto, considere as seguintes afirmativas:
1. O desenho de conjunto deve ser cotado de maneira a não deixar dúvida sobre a forma e dimensão
de cada peça que o compõe.
2. Não se deve marcar uma cota mais que uma vez no desenho.
3. Deve-se dispor as cotas nas vistas que melhor representem o elemento a ser cotado.
4. Todas as cotas de um desenho devem ser dadas na mesma unidade de medida, caso contrário, há
necessidade de escrever ao lado da própria cota, a unidade adotada.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras.

Comentários
1. O desenho de conjunto deve ser cotado de maneira a não deixar dúvida sobre a forma e dimensão
de cada peça que o compõe normalmente não se cota em conjunto, porém, quando for cotado, o
grupo de cotas específico para cada objeto deve permanecer, tanto quanto possível, separados.
NBR – 10126 (Cotagem de Desenho Técnico) 6.5.3 Normalmente não se
cota em conjunto, porém, quando for cotado, o grupo de cotas específico
para cada objeto deve permanecer, tanto quanto possível, separados (ver
Figura 58).
2. Não se deve marcar uma cota mais que uma vez no desenho.
3. Deve-se dispor as cotas nas vistas que melhor representem o elemento
a ser cotado.
4. Todas as cotas de um desenho devem ser dadas na mesma unidade de
medida, caso contrário, há necessidade de escrever ao lado da própria
cota, a unidade adotada.
Gabarito B

26. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Em desenho técnico, quando representa o corte de uma peça é necessário
utilizar hachuras nas áreas em que o plano secante passou. Em relação às hachuras, considere as
seguintes afirmativas:
1. As hachuras servem apenas para evidenciar as áreas de corte.
2. As hachuras podem ser utilizadas para indicar o tipo do material em que a peça deve ser
produzida.
3. As seções de peças com espessuras finas podem ser enegrecidas ao invés de hachuradas,
deixando-se entre elas uma “linha de luz”.
4. As hachuras devem ser sempre inclinadas para a direita a 45º em relação ao eixo principal da
peça.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras.
Comentários
1. As hachuras servem apenas para evidenciar as áreas de corte.
2. As hachuras podem ser utilizadas para indicar o tipo do material em que a peça deve ser
produzida.
3. As seções de peças com espessuras finas podem ser enegrecidas ao invés de hachuradas,
deixando-se entre elas uma “linha de luz”.
4. As hachuras podem ser devem ser sempre inclinadas para a direita a 45º em relação ao eixo
principal da peça.
Gabarito B
27. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Quanto ao uso de escala em desenho técnico, considere as afirmativas
abaixo:
1. De acordo com o porte do programa, podem ser utilizadas escalas menores do que 1/100, com
ampliações setoriais.
2. A escala recomendada em norma para o desenho mecânico é igual ou superior a 1/100.
3. Representar o objeto com pelo menos 1 corte em escala 1/50 melhora a compreensão do objeto.
4. O recurso mais utilizado em desenho, para melhorar a representação e compreensão da peça em
vista superior e frontal é o uso da escala 1/25.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.
b) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras.
Comentários
1. De acordo com o porte do programa, podem ser utilizadas escalas menores do que 1/100, com
ampliações setoriais.
2. As escala recomendada em norma para o desenho mecânico são:

.
3. Representar o objeto com pelo menos 1 corte em escala 1/50 melhora a compreensão do objeto,
pode melhora ou não, depende da situação.
4. O recurso mais utilizado em desenho, para melhorar a representação e compreensão da peça em
vista superior e frontal é o uso da escala 1/25, nem sempre, vai depender da situação.

NBR 8196 Desenho técnico - Emprego de escalas


4 Requisitos gerais
4.1 A designação completa de uma escala deve consistir na palavra “ESCALA”, seguida da indicação
da relação:
a) ESCALA 1:1, para escala natural;
b) ESCALA X:1, para escala de ampliação (X > 1);
c) ESCALA 1:X, para escala de redução (X > 1).
4.1.1 O valor de “X” deve ser conforme 5.1.
4.1.2 A palavra “ESCALA” pode ser abreviada na forma “ESC.”

4.2 A escala deve ser indicada na legenda da folha de desenho.


4.2.1 Quando for necessário o uso de mais de uma escala na folha de desenho, além da escala geral,
estas devem estar indicadas junto à identificação do detalhe ou vista a que se referem; na legenda,
deve constar a escala geral.

5 Requisitos específicos
5.1 As escalas usadas em desenho técnico são especificadas na tabela 1.
5.2 A escala a ser escolhida para um desenho depende da complexidade do objeto ou elemento a ser
representado e da finalidade da representação. Em todos os casos, a escala selecionada deve ser
suficiente para permitir uma interpretação fácil e clara da informação representada. A escala e o
tamanho do objeto ou elemento em questão são parâmetros para a escolha do formato da folha de
desenho.
Gabarito A
28. (ITAIPU/ UTPRF/2008) De acordo com a NBR 8196:1999, a escala a ser escolhida para um desenho
depende da complexidade do objeto ou elemento a ser representado e da finalidade da
representação. Em todos os casos, a escala selecionada deve ser suficiente para permitir uma
interpretação fácil e clara da informação representada. Em relação ao uso de escalas e à aplicação
da norma, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:
( ) A notação de escala de ampliação no projeto é ESCALA X:1.
( ) As escalas 1:2, 2:1 e 5:1 podem ser reduzidas ou ampliadas na razão de 2,5.
( ) A escala utilizada na confecção do desenho deve ser identificada na folha de desenho
especificamente na legenda e, para ficar mais claro, junto à identificação do detalhe ou vista a que se
refere, e, por fim, no desenho de conjunto, próximo a cada peça.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
a) F – F – V.
b) V – V – V.
c) V – F – F.
d) F – V – F.
e) V – F – V.

Comentários
( V ) A notação de escala de ampliação no projeto é ESCALA X:1.
( F ) As escalas 1:2, 2:1 e 5:1 podem ser reduzidas ou ampliadas na razão de 2,5 10.
( F ) A escala utilizada na confecção do desenho deve ser identificada na folha de desenho
especificamente na legenda e, para ficar mais claro, junto à identificação do detalhe ou vista a que se
refere, e, por fim, no desenho de conjunto, próximo a cada peça quando for necessário o uso de mais
de uma escala na folha de desenho, além da escala geral, estas devem estar indicadas junto à
identificação do detalhe ou vista a que se referem; na legenda, deve constar a escala geral.
Gabarito C

29. (ITAIPU/ UTPRF/2008) A norma NBR 8196:1999 fixa as condições exigíveis para o emprego de
escalas e suas designações em desenho técnico. Considere que, ao medir com um escalímetro de
precisão, na escala natural, a distância entre os centros dos furos da peça abaixo, a medida obtida foi
60 mm, e para o diâmetro dos furos, 12 mm:

Baseado na norma, assinale a alternativa que apresenta a escala na qual o desenho foi executado.
a) 1:2.
b) 1:5.
c) 1:10.
d) 2:1.
e) 5:1.

Comentários
Para resolução desta questão basta dividir o valor da cota do desenho pelo valor medido no
escalimetro: 300/60 = 5 ou 60/12 = 5. Como o resultado é um numero inteiro, a escala é de redução,
sendo este numero inteiro 5 a redução da escala, então, a escala é 1:5.
Gabarito B
30. (ITAIPU/ UTPRF/2008) A norma da ABNT que trata do emprego de escalas em desenhos técnicos é a
NBR8196:1999. O desenho da peça representado na figura ao lado foi medido com uma régua milimetrada, obtendo-se,
para o furo central e para o comprimento total da peça, medidas de 10,0 e 60,0 mm, respectivamente.

De acordo com a norma da ABNT, esse desenho está representado em escala:


a) 1:10.
b) 10:1.
c) 1:2.
d) 1:5.
e) 5:1.

Comentários
Para resolução desta questão basta dividir o valor medido de uma cota medida na régua milimetrada
pelo o valor de uma cota do desenho: 60/12 = 5 ou 10/2 = 5. Como a escala é de ampliação teremos
ESC.5:1.
Gabarito E

31. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Quando se representa graficamente uma peça ou um conjunto mecânico, as
dimensões do desenho nem sempre correspondem às dimensões reais do objeto representado. A
relação entre as medidas do desenho e do objeto representado é chamada de escala. Se um
desenho for feito em escala 1:5, é correto afirmar que um eixo cujo diâmetro mede 55 mm será
desenhado com:
a) 55 mm.
b) 275 mm.
c) 0,2 mm.
d) 5,5 mm.
e) 11 mm.

Comentários
Como se trata de uma escala de redução, dividi-se a cota do desenho pela redução que se encontra a
direita da designação da escala do desenho. Neste caso, se um desenho for feito em escala 1:5, é
correto afirmar que um eixo cujo diâmetro mede 55 mm será desenhado com: 55/5 = 11mm.

NBR 8196 Desenho técnico - Emprego de escalas


4 Requisitos gerais
4.1 A designação completa de uma escala deve consistir na palavra “ESCALA”, seguida da indicação
da relação:
a) ESCALA 1:1, para escala natural;
b) ESCALA X:1, para escala de ampliação (X > 1);
c) ESCALA 1:X, para escala de redução (X > 1).
4.1.1 O valor de “X” deve ser conforme 5.1. (5.1 As escalas usadas em desenho técnico são especificadas na
tabela 1.)

4.1.2 A palavra “ESCALA” pode ser abreviada na forma “ESC.”


Gabarito
32. (ITAIPU/ UTPRF/2008) A NBR 8404/84 da ABNT normatiza e padroniza a indicação do estado de
superfície em desenhos técnicos. De acordo
com essa norma numere a coluna da direita com base na informação da coluna da esquerda.
1. Símbolo aplicado quando é obrigatória a retirada de material de uma peça e quando se quer definir
a característica principal da rugosidade.
2. Símbolo aplicado quando a remoção de material em uma peça não é permitida.
3. Símbolo aplicado se for necessário estabelecer os limites máximo e mínimo da característica
principal da rugosidade.
4. Símbolo utilizado para indicar a direção das estrias de usinagem.
5. Símbolo utilizado para indicar sobremetal para usinagem.

Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta da coluna da direita, de cima para baixo.
a) 5 – 3 – 1 – 4 – 2.
b) 5 – 3 – 1 – 2 – 4.
c) 1 – 2 – 5 – 4 – 3.
d) 1 – 3 – 5 – 4 – 2.
e) 2 – 4 – 1 – 5 – 3.
Comentários

A. Valor da rugosidade Ra, em microns, classe de


rugosidade N1 até N12.
B. Método de fabricação, tratamento ou revestimento.
C. Comprimento de amostra em milímetros.
D. Direção das estrias.
E. Sobremetal para usinagem em mm.
F. Outros parâmetros de rugosidade (entre parênteses).

Gabarito A
33. (ITAIPU/ UTPRF/2008) A NBR 8404:1984 fixa os símbolos e as indicações complementares para a
identificação do estado de superfície em desenho técnico. A figura ao lado apresenta a indicação do
estado de superfície de acordo com essa norma. A superfície indicada deve apresentar:
a) rugosidade de 1,6 μm; processo de obtenção da superfície
fresado; comprimento da amostra de 2 mm; estrias centrais e
sobremetal para usinagem de 4 mm.
b) rugosidade de 2 mm; processo de obtenção da superfície fresado;
comprimento da amostra de 4 μm; estrias contornadas e sobremetal
para usinagem de 1,6 mm.
c) rugosidade de 4 μm; processo de obtenção da superfície fresado;
comprimento da amostra de 1,6 mm; estrias côncavas e sobremetal
para usinagem de 2 μm.
d) rugosidade de 4 vezes 1,6 μm; processo de obtenção da superfície
fresado; comprimento da amostra de 2 μm; estrias centrais e
sobremetal para usinagem de 4 μm.
e) rugosidade de 2 μm; processo de obtenção da superfície fresado;
comprimento da amostra obtido através da fresagem; comprimento
da amostra de 2 mm; estrias em conicidade e sobremetal para
usinagem de 4 mm.
Comentários

Gabarito A

34. (ITAIPU/ UTPRF/2008) A indicação do estado de superfície em desenhos técnicos é normalizada pela
NBR 8404:1984. Essa norma fixa os símbolos e indicações complementares para a identificação do
estado de superfície em desenho técnico. Com base na norma, numere os parênteses abaixo de
acordo com as figuras:

( ) Define a direção das estrias. a) 1 – 5 – 3 – 4 – 2.


( ) Define o valor da rugosidade. b) 5 – 1 – 3 – 2 – 4.
( ) Indica o processo de fabricação. c) 2 – 4 – 1 – 3 – 5.
( ) Indica o valor do sobremetal para usinagem. d) 5 – 1 – 3 – 4 – 2.
( ) Indica que a remoção de material não é permitida. e) 4 – 1 – 2 – 5 – 3.
Comentários
a - Valor da rugosidade Ra, em MÍCRON, classe de
rugosidade N1 até N12.
b - Método de fabricação, tratamento ou revestimento.
c - Comprimento de amostra em milímetros.
d - Direção das estrias.
e - Sobremetal para usinagem em mm.
f - Outros parâmetros de rugosidade (entre parênteses).
Gabarito D
35. (ITAIPU/ UTPRF/2008) A NBR 8404/84 da ABNT normatiza e padroniza a indicação do estado de
superfície em desenhos técnicos. De acordo com essa norma, numere a coluna da direita com base
na informação da coluna da esquerda.
1. Sinal utilizado quando a remoção de material em uma peça é
exigida.
2. Sinal utilizado quando a remoção de material em uma peça não é
permitida.
3. Sinal utilizado se for necessária a indicação de características
especiais do estado de superfície.
4. Sinal utilizado para indicar a direção das estrias de usinagem.
5. Sinal utilizado para indicar sobremetal para usinagem.

Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta da coluna da direita, de cima para baixo.
a) 3 – 1 – 2 – 5 – 4.
b) 5 – 3 – 3 – 2 – 4.
c) 1 – 2 – 5 – 4 – 3.
d) 1 – 3 – 5 – 4 – 2.
e) 5 – 3 – 1 – 4 – 2.

Gabarito E

36. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Quando o mesmo estado de superfície é exigido pela maioria das
superfícies de uma peça, esse estado deve ser indicado:
a) do lado direito inferior próximo à peça, acrescido do estado das outras superfícies entre
parênteses.
*b) do lado direito superior próximo à peça, acrescido do estado das outras superfícies entre
parênteses.
c) do lado esquerdo superior próximo à peça, acrescido do estado das outras superfícies entre
parênteses.
d) do lado esquerdo inferior próximo à peça, acrescido do estado das outras superfícies entre
parênteses.
e) em qualquer lugar do desenho, desde que as informações constem no desenho de detalhes e no
de conjunto.

Quando um determinado estado de superfície é exigido para a maioria das superfícies de uma peça, o símbolo de
rugosidade correspondente vem representado uma vez, ao uma vez lado superior direito da peça. Os demais símbolos de
rugosidade, que se referem a superfícies indicadas diretamente no desenho, vêm após o símbolo principal, entre
parênteses. Veja um exemplo.

Gabarito B
37. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Em projetos mecânicos é necessário indicar o tipo de acabamento superficial
das peças que compõem o conjunto. Entre os vários sinais de acabamento previstos pela ABNT, têm-
se os que indicam a direção das estrias nas superfícies das peças (entenda-se que a direção das
estrias é a direção predominante das irregularidades da superfície, geralmente resultantes do
processo de fabricação utilizado). Assinale a alternativa que apresenta os símbolos que caracterizam
as direções das estrias.
a) = , ┴ , X , M , C , R
b) A , B , C , D , E , F
c) ‰ , ≠ , ≡ , ≈ , Δ
d) K , W , X , Y , Z
e) # , £ , € , ¥ , Ж

Comentários

Gabarito A
38. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Analise o desenho abaixo.

Assinale a alternativa correta.


a) As roscas do desenho são roscas métricas.
b) A rosca externa é métrica e a rosca interna é whitworth.
c) O desenho apresentado é apenas ilustrativo e normalmente em desenho técnico representam-se
as roscas de forma
simplificada e de acordo com padronização normatizada.
d) Ambas as roscas são métricas, sendo a externa rosca direita e a interna rosca esquerda.
e) No desenho apresentado, a rosca externa não faz conjunto com a rosca interna.
Comentários
a) As roscas do desenho são roscas métricas.
b) A rosca externa é métrica e a rosca interna é whitworth.
c) O desenho apresentado é apenas ilustrativo e normalmente em desenho técnico representam-se
as roscas de forma simplificada e de acordo com padronização normatizada.
d) Ambas as roscas são métricas, sendo a externa rosca direita e a interna rosca esquerda.
e) No desenho apresentado, a rosca externa não faz conjunto com a rosca interna.

Dependendo da inclinação dos filetes em relação ao eixo do parafuso, as roscas ainda podem ser
direita e esquerda. Portanto, as roscas podem ter dois sentidos: à direita ou à esquerda. Na rosca
direita, o filete sobe da direita para a esquerda, conforme a figura. Na rosca esquerda, o filete sobe da
esquerda para a direita, conforme a figura.

Gabarito B
39. (ITAIPU/ UTPRF/2008) De acordo com a aplicação, os perfis de roscas para parafusos podem variar
em sua geometria. A respeito do assunto, assinale a alternativa correta.
a) Triangular é o perfil de rosca utilizado em parafusos e peças sujeitas a choques e grandes
esforços.
b) Trapezoidal é o perfil empregado em órgãos de comando das máquinas operatrizes para
transmissão de movimento suave e uniforme.
c) O perfil da rosca quadrada é para grandes diâmetros, que devem suportar grandes esforços,
geralmente em componentes ferroviários.
d) Dente de serra é utilizado em parafusos e porcas de fixação, uniões e tubos.
e) O perfil da rosca redonda é usado quando a força de solicitação é muito grande em um só sentido.

Comentários
a) Triangular é utilizado em parafusos e porcas de fixação, uniões e tubos .
b) Trapezoidal é o perfil empregado em órgãos de comando das máquinas operatrizes para
transmissão de movimento suave e uniforme.
c) O perfil da rosca quadrada é o perfil de rosca utilizado em parafusos e peças sujeitas a choques e
grandes esforço.
d) Dente de serra é usado quando a força de solicitação é muito grande em um só sentido
e) O perfil da rosca redonda é para grandes diâmetros, que devem suportar grandes esforços,
geralmente em componentes ferroviários.

Gabarito B
40. (ITAIPU/ UTPRF/2008) De acordo com a NBR 8993/85 da ABNT, na representação convencional
para roscas externas, a crista do filete é representada por uma linha ______________________ e a
raiz da rosca por uma linha ___________________________.
Assinale a alternativa que completa respectiva e corretamente os espaços em branco da frase acima.
a) contínua estreita – contínua larga.
b) contínua larga – tracejada estreita
c) contínua estreita – traceja larga
d) contínua larga – contínua estreita.
e) contínua estreita – traço-ponto.

Comentários
De acordo com a NBR 8993/85 da ABNT, na representação convencional para roscas externas, a
crista do filete é representada por uma linha contínua larga e a raiz da rosca por uma linha contínua
estreita.

Gabarito D

41. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Analise os desenhos abaixo e identifique qual / quais a(s) forma(s) correta(s)
de se indicar em desenho técnico, partes inclinadas ou oblíquas de peças.

Assinale a alternativa correta.


a) Somente a forma nº 1 é correta.
b) Somente as formas nºs 2, 3 e 4 são corretas.
c) Somente a forma nº 4 é correta.
d) Somente as formas nºs 1, 2 e 3 são corretas.
e) Somente as formas nºs 2 e 4 são corretas.

Comentários

Gabarito D
42. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Na engenharia mecânica, é bastante comum o uso de peças cônicas ou que
têm alguma inclinação. Por isso a ABNT, através da norma a NBR ISO 1119:1997, padroniza as
séries de ângulos de cones e de conicidade. De acordo com a aplicação clássica de conicidade e
inclinação, assinale a alternativa que corresponde à representação em desenho de uma inclinação de
1:50.

Comentários
A cada 50mm de comprimento a onicidade diminui 1mm.
Gabarito B

43. (ITAIPU/ UTPRF/2008) No desenho abaixo qual a relação de conicidade que deve estar escrita na
linha de chamada sabendo que o diâmetro menor dessa peça é 10 mm?

a) 1 : 50.
b) 1 : 10.
c) 1 : 20.
d) 1 : 2.
e) 1 : 5.

Comentários
Dados
d - diâmetro menor dessa peça é 10 mm
D - diâmetro maior dessa peça é 20 mm
L – comprimento da peça 100mm

Determinar
Conicidade

Formula
C = L /D – d

Solução
C = 100mm / 20mm – 10mm
C = 10 mm

Resposta
A conicidade aumenta em 1mm a cada 10mm de comprimento. Totalizando no final de 100mm de
comprimento uma conicidade de 10mm entre o diâmetro menor 10mm e o diâmetro maior 20mm, ou
seja, 1:10.
Gabarito B
44. (ITAIPU/ UTPRF/2008) No desenho abaixo qual é a dimensão do diâmetro menor?

a) 20 mm.
b) 2,5 mm.
c) 35 mm.
d) 2 mm.
e) 5 mm.

Dados
D - diâmetro maior dessa peça é 40 mm
L – comprimento da peça 100mm
Conicidade – 1:20

Determinar
d - diâmetro menor dessa peça?

Resposta
A conicidade aumenta em 1mm a cada 20mm de comprimento. Totalizando no final de 100mm de
comprimento uma conicidade de 5mm entre o diâmetro menor e o diâmetro maior 40mm, sendo
assim, o diâmetro menor é igual ao diâmetro maior menos 5mm, ou seja, diâmetro menor = 40mm –
5mm = 35mm
Gabarito C

Desenho de Tubulações

45. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Em projeto de tubulações industriais, geralmente são feitos alguns tipos
principais de desenhos de tubulações. Com relação aos tipos de desenho utilizados em desenho de
tubulações, considere os seguintes itens:
1. Fluxogramas, plantas de tubulação e desenhos isométricos.
2. Desenhos de detalhes típicos, desenhos em perspectiva cavaleira e desenhos em perspectiva
exata.
3. Desenho de detalhes, desenho de tubulações subterrâneas e desenho de suportes.
Em desenhos de tubulação, é/são utilizado(s):
a) 1 apenas.
b) 2 apenas.
c) 3 apenas.
d) 1 e 3 apenas.
e) 1 e 2 apenas.

Comentários
1. Fluxogramas, plantas de tubulação e desenhos isométricos.
2. Desenhos de detalhes típicos, desenhos em perspectiva cavaleira e desenhos em perspectiva
exata.
3. Desenho de detalhes, desenho de tubulações subterrâneas e desenho de suportes.
Em um projeto de tubulações industriais, fazem-se geralmente os seguintes tipos de desenho de
tubulações:
Fluxogramas;
Plantas de Tubulações;
Desenhos isométricos;
Desenho de detalhes e de fabricação, desenhos de suportes, folhas de dados etc.
Gabarito D
46. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Em projetos, as canalizações são representadas, normalmente, através de
uma vista superior (planta). Nos casos em que as alturas, de aparelhos ou registros, não sejam
padronizadas, usa-se uma vista frontal ou uma lateral, para fornecer as elevações existentes. Sobre o
assunto, considere as seguintes vistas / perspectivas:
1. Vistas ortográficas.
2. Perspectiva dimétrica.
3. Perspectiva isométrica de partes ou do conjunto.
4. Perspectiva cavaleira a 30º.
A fim de facilitar a leitura e interpretação do projeto pelo operário que realizará a instalação da
canalização é comum representar o projeto também em:
a) 1 apenas.
b) 2 apenas.
c) 3 apenas.
d) 1 e 2 apenas.
e) 2, 3 e 4 apenas.

Comentários
Em projetos, as canalizações são representadas, normalmente, através de uma vista superior
(planta). Nos casos em que as alturas, de aparelhos ou registros, não sejam padronizadas, usa-se
uma vista frontal ou uma lateral, para fornecer as elevações existentes. Sobre o assunto, considere as
seguintes vistas / perspectivas: Perspectiva isométrica de partes ou do conjunto.
Gabarito C

47. (ITAIPU/ UTPRF/2008) No desenvolvimento de peças que compõem uma tubulação, muitas vezes é
necessário determinar a verdadeira grandeza (VG) de uma ou mais arestas ou faces do sólido.
Existem alguns processos descritivos que são utilizados para se determinar a VG da aresta ou da
face. É correto afirmar que esses métodos são:
a) rotação, corte e secções.
b) rotação, rebatimento e mudança de plano de projeção.
c) rotação, dobra e desenvolvimento.
d) vistas auxiliares.
e) visualização perpendicular à face a ser vista em VG.

Comentários
No desenvolvimento de peças que compõem uma tubulação, muitas vezes é necessário determinar a
verdadeira grandeza (VG) de uma ou mais arestas ou faces do sólido. Existem alguns processos
descritivos que são utilizados para se determinar a VG da aresta ou da face. É correto afirmar que
esses métodos são: rotação, rebatimento e mudança de plano de projeção.
Gabarito B
48. (ITAIPU/ UTPRF/2008) As figuras 1, 2 e 3 representam três conexões de ponta e bolsa
utilizadas em tubulações industriais. Trata-se, respectivamente, de:
a) tê a 45°, joelho 60° e curva 90°.
b) derivação esquerda, joelho 45° e curva 90°.
c) Y a 45°, curva 135° e joelho 90°.
d) Y a 135°, curva 60° e curva 45°.
e) tê a 45°, curva 45° e curva 90°.

Comentários

Gabarito E
49. (ITAIPU/ UTPRF/2017) Os diversos meios usados para conectar tubos servem não só
para ligar as varas de tubos entre si, como também para ligar os tubos às válvulas, conexões e
demais acessórios de tubulação. Dentre os diversos meios de ligação, destacam-se as ligações
flangeadas. A respeito das características das ligações flangeadas, numere a coluna da direita
de acordo com sua correspondência com a coluna da esquerda.

1. Flange de pescoço (WN).


2. Flange sobreposto (SO).
3. Flange rosqueado (SCR).
4. Flange integral.

( ) Empregado apenas para tubulações de metais não soldáveis, como ferro fundido, aço
galvanizado e ferro galvanizado.
( ) De todos os flanges não integrais, é o mais resistente, com melhor transmissão de esforços
do flange para o tubo.
( ) Só pode ser usado para tubulações em serviços não severos, porque o aperto permissível é
menor e as tensões residuais são elevadas.
( ) É o mais antigo tipo de flange e proporcionalmente o mais resistente.

Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta na coluna da direita, de cima para baixo.
a) 4 – 1 – 3 – 2.
b) 3 – 1 – 2 – 4.
c) 1 – 4 – 2 – 3.
d) 4 – 2 – 1 – 3.
e) 3 – 2 – 1 – 4.

Comentários
( 3 ) Empregado apenas para tubulações de metais não soldáveis, como ferro fundido, aço
galvanizado e ferro galvanizado.
( 1 ) De todos os flanges não integrais, é o mais resistente, com melhor transmissão de esforços do
flange para o tubo.
( 2 ) Só pode ser usado para tubulações em serviços não severos, porque o aperto permissível é
menor e as tensões residuais são elevadas.
( 4 ) É o mais antigo tipo de flange e proporcionalmente o mais resistente.

Gabarito B
50. (ITAIPU/ UTPRF/2017) As válvulas são elementos essenciais para o direcionamento de fluidos, pois
controlam o escoamento de líquidos, gases e sólidos no interior das tubulações industriais. A respeito
das operações específicas das válvulas, considere as seguintes afirmativas:
1. A válvula de retenção regula a pressão do fluido em um determinado ponto de aplicação na
tubulação.
2. A válvula globo é uma válvula de regulagem.
3. A válvula de alívio é uma válvula de segurança contra sobrepressões eventuais no sistema
hidráulico.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.
b) Somente a afirmativa 2 é verdadeira.
c) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.

Comentários
1. A válvula de retenção regulagem (globo, agulha, controle, diafragma* e borboleta*) regula a
pressão do fluido em um determinado ponto de aplicação na tubulação.
2. A válvula globo é uma válvula de regulagem.
3. A válvula de alívio é uma válvula de segurança contra sobre pressões eventuais no sistema
hidráulico.

Válvulas de Retenção – gaveta, macho, esfera e comporta.


*Válvulas de controle de diafragma e borboleta, também podem ser usadas como válvula de bloqueio.
Gabarito E

51. (ITAIPU/ UTPRF/2017) Válvulas são dispositivos destinados a estabelecer, controlar e interromper o
fluxo em uma tubulação. De acordo com as características dos diversos tipos de válvulas empregados
em instalação de tubulações, numere a coluna da direita de acordo com sua correspondência com a
coluna da esquerda.
1. Válvula de gaveta.
2. Válvula de globo.
3. Válvula de retenção.
4. Válvula de borboleta.
( ) Permite a passagem do fluido em um sentido apenas, fechando-se automaticamente por diferença
de pressões.
( ) É de fechamento lento e dificilmente dá uma vedação absolutamente estanque.
( ) É empregada principalmente para tubulações de grande diâmetro, baixas pressões e temperaturas
elevadas.
( ) O fechamento é feito por meio de um tampão que se ajusta contra uma única sede, cujo orifício
está geralmente paralelo ao sentido geral de escoamento do fluido.
Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta da coluna da direita, de cima para baixo.
a) 3 – 1 – 4 – 2.
b) 4 – 2 – 1 – 3.
c) 4 – 1 – 3 – 2.
d) 2 – 4 – 1 – 3.
e) 3 – 2 – 4 – 1.
Comentários
( 3 ) Permite a passagem do fluido em um sentido apenas, fechando-se automaticamente por
diferença de pressões.
( 1 ) É de fechamento lento e dificilmente dá uma vedação absolutamente estanque.
( 4 ) É empregada principalmente para tubulações de grande diâmetro, baixas pressões e
temperaturas elevadas.
( 2 ) O fechamento é feito por meio de um tampão que se ajusta contra uma única sede, cujo orifício
está geralmente paralelo ao sentido geral de escoamento do fluido.
Gabarito A
52. (ITAIPU/ UTPRF/2008) O funcionamento de uma determinada transmissão mecânica deve apresentar
baixa transmissão de choques e sobrecargas, baixo nível de ruído, baixo custo de instalação, rapidez
e facilidade de manutenção. Assinale a alternativa que apresenta um sistema de transmissão com
essas características.
a) Transmissão por correntes.
b) Transmissão por correias.
c) Transmissão por parafuso sem-fim e coroa.
d) Transmissão por engrenagens cônicas de dentes retos.
e) Transmissão por engrenagens cilíndricas de dentes retos.

Comentários
As Transmissões por correias apresentam:
- baixa transmissão de choques e sobrecargas;
- baixo nível de ruído;
- baixo custo de instalação;
- rapidez e facilidade de manutenção.
Gabarito B

53. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Com relação às correias, numere a coluna da direita de acordo com sua
correspondência com a coluna da esquerda.
1. Correias planas.
2. Correias V.
3. Correias trapezoidais.

( ) Tem perfil padronizado pela largura e altura da seção.


( ) Relação de transmissão ideal até 1:8.
( ) Podem ser utilizadas em árvores paralelas ou reversas.
( ) Relação de transmissão ideal até 1:5.
( ) Podem ser utilizadas somente em árvores paralelas.
( ) O rendimento para esse tipo de transmissão é próximo de 95%.

a) 2 – 1 – 2 – 3 – 1 – 3.
b) 3 – 2 – 1 – 1 – 2 – 2.
c) 2 – 3 – 1 – 2 – 2 – 1.
d) 1 – 2 – 3 – 1 – 1 – 2.
e) 3 – 1 – 2 – 2 – 3 – 1.

Comentários
( 3 ) Correias trapezoidais - Tem perfil padronizado pela largura e altura da seção
( 2 ) Correias V - Relação de transmissão ideal até 1:8.
( 1 ) Correias planas - Podem ser utilizadas em árvores paralelas ou reversas.
( 1 ) Correias planas - Relação de transmissão ideal até 1:5.
( 2 ) Correias V - Podem ser utilizadas somente em árvores paralelas.
( 2 ) Correias V - O rendimento para esse tipo de transmissão é próximo de 95%.
Gabarito B
54. (ITAIPU/ UTPRF/2008) As válvulas são dispositivos destinados a estabelecer, controlar e
interromper o fluxo em uma tubulação. Em geral, são os acessórios mais importantes
existentes nas tubulações. Sobre os diversos tipos de válvulas empregadas em tubulações
industriais, é correto afirmar:
a) As válvulas de bloqueio costumam ser sempre do mesmo diâmetro nominal da tubulação e têm
uma abertura de passagem de fluido com seção comparável com a da própria tubulação.
b) As válvulas de regulagem são aquelas destinadas especificamente para controlar o fluxo, não
devendo, por isso, trabalhar em posição de fechamento parcial.
c) As válvulas de borboleta e diafragma não podem trabalhar como válvulas de bloqueio.
d) As válvulas de gaveta são bastante apropriadas para trabalho com líquidos com sedimentos
sólidos ou em suspensão.
e) As válvulas de globo causam, em qualquer posição, pequenas perdas de cargas, porém não
apresentam boa vedação.

Comentários
a) As válvulas de bloqueio costumam ser sempre do mesmo diâmetro nominal da tubulação e têm
uma abertura de passagem de fluido com seção comparável com a da própria tubulação.
b) As válvulas de regulagem são aquelas destinadas especificamente para controlar o fluxo, não
devendo, por isso, trabalhar em posição de fechamento parcial.
c) As válvulas de borboleta e diafragma não podem trabalhar como válvulas de bloqueio.
d) As válvulas de gaveta não são bastante apropriadas para trabalho com líquidos com sedimentos
sólidos ou em suspensão.
e) As válvulas de globo causam, em qualquer posição, pequenas fortes perdas de cargas, porém não
apresentam boa vedação quando a válvula é pequena.
Gabarito A

55. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Válvulas são dispositivos destinados a estabelecer, controlar e interromper o
fluxo em uma tubulação. Em relação às válvulas aplicadas em tubulações industriais, considere as
seguintes afirmativas:
I. Válvulas de gaveta têm aplicação recomendada para a regulagem do fluxo.
II. Válvulas de bloqueio destinam-se apenas a estabelecer ou interromper o fluxo, devendo funcionar
completamente abertas ou completamente fechadas.
III. Válvulas de diafragma são utilizadas apenas em tubulações de vapor e em diâmetros maiores que
8”.
IV. Válvulas de retenção permitem a passagem do fluido em apenas um sentido. São válvulas de
operação automática.
Assinale a alternativa correta.
*a) Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras.
b) Somente a afirmativa II é verdadeira.
c) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas I e IV são verdadeiras.

Comentários
I. Válvulas de gaveta não têm aplicação recomendada para a regulagem do fluxo.
II. Válvulas de bloqueio destinam-se apenas a estabelecer ou interromper o fluxo, devendo funcionar
completamente abertas ou completamente fechadas.
III. Válvulas de diafragma são utilizadas apenas em tubulações de vapor e em diâmetros maiores que
8 6”.
IV. Válvulas de retenção permitem a passagem do fluido em apenas um sentido. São válvulas de
operação automática.
Gabarito A
56. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Na mecânica, é muito comum a necessidade de se unir peças, como chapas,
perfis e barras, entre outras. Para essa função, existem elementos de união – denominados
elementos de fixação –, que podem ser de dois tipos: móveis ou permanentes. A respeito do assunto,
numere os parênteses, associando os nomes com os respectivos tipos de elemento desenhados
abaixo.

( ) Chaveta.
( ) Contrapino.
( ) Rebite.
( ) Anel elástico.
( ) Pino.
Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta, de cima para baixo.
a) 3 – 4 – 1 – 2 – 5.
b) 2 – 4 – 5 – 3 – 1.
c) 1 – 3 – 2 – 5 – 4.
d) 3 – 2 – 1 – 4 – 5.
e) 5 – 1 – 3 – 2 – 4.

Comentários

Gabarito A
57. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Conectar uma peça a outra significa limitar a possibilidade de movimento da
primeira em relação à segunda, ou seja, impedir o deslocamento relativo das duas peças adjacentes.
Numere as peças da coluna da direita de acordo com sua forma de conexão usual da coluna da
esquerda.
1. Elemento que permite a ligação entre um eixo e uma polia, uma ( ) Arruela de pressão.
engrenagem, um volante ou uma peça de acoplamento. Pelo modo como
age pode ser definida como órgão de conexão provisória por atrito. ( ) Prisioneiro.
2. Órgão que exerce pressão constante entre 2 elementos de fixação e
impede que se desatarraxem. ( ) Pino.
3. Usada em eixos de diâmetro pequeno (até 80 mm), o rasgo no eixo é
feito com fresas radiais com diâmetro igual ao deste elemento de ( ) Chaveta meia lua ou
máquina. lingüeta.
4. Órgão para conexão rígido, completo, provisório, não regulável, age por
atrito e por obstáculo pode ser cilíndrico ou cônico. ( ) Chaveta transversal.
5. Haste cilíndrica que apresenta as duas extremidades rosqueadas: uma
para parafusar-se em um furo também rosqueado e outra para receber
uma porca. Essas extremidades rosqueadas são separadas por um trecho
cilíndrico liso.
Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta da coluna da direita, de cima para baixo.
a) 2 – 5 – 1 – 3 – 4.
b) 5 – 2 – 1 – 4 – 3.
c) 4 – 3 – 2 – 5 – 1.
d) 3 – 1 – 4 – 5 – 2.
e) 2 – 5 – 4 – 3 – 1.

Comentários
Chaveta transversal - 1. Elemento que permite a ligação entre um eixo e uma polia, uma
engrenagem, um volante ou uma peça de acoplamento. Pelo modo como age pode ser definida como
órgão de conexão provisória por atrito.
Arruela de Pressão - 2. Órgão que exerce pressão constante entre 2 elementos de fixação e impede
que se desatarraxem.
Chaveta Meia Lua ou Lingueta - 3. Usada em eixos de diâmetro pequeno (até 80 mm), o rasgo no
eixo é feito com fresas radiais com diâmetro igual ao deste elemento de máquina.
Pino - 4. Órgão para conexão rígido, completo, provisório, não regulável, age por atrito e por
obstáculo pode ser cilíndrico ou cônico.
Prisioneiro - 5. Haste cilíndrica que apresenta as duas extremidades rosqueadas: uma para
parafusar-se em um furo também rosqueado e outra para receber uma porca. Essas extremidades
rosqueadas são separadas por um trecho cilíndrico liso.
Gabarito E
58. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Parafusos são órgãos que transformam o movimento circular em retilíneo,
mediante espirais helicoidais que constituem as suas roscas. Há diversos tipos de roscas e também
diferentes tipos de cabeças de parafusos. Abaixo, na coluna da esquerda, aparecem representados 9
tipos de cabeças de parafusos. Numere os nomes dos tipos de cabeças de parafusos da coluna da
direita com base nos desenhos apresentados à esquerda. (Obs.: Não serão utilizados todos os
números.)

Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta da coluna da direita, de cima para baixo.
a) 1 – 2 – 3 – 4 – 5.
b) 3 – 7 – 9 – 5 – 1.
c) 5 – 7 – 9 – 3 – 6.
d) 2 – 4 – 6 – 8 – 9.
e) 9 – 8 – 2 – 3 – 1.

Comentários

Gabarito C
59. (ITAIPU/ UTPRF/2008) No desenvolvimento de projetos mecânicos, o projetista necessita, com
freqüência, fazer escolhas de tolerâncias dimensionais aplicáveis a cada tipo ajuste desejado.
Assinale a alternativa que representa a possibilidade de um ajuste forçado leve de um eixo em um
furo.
a) H7 / h6 – deslizante justo – montagem com mão
b) H7 / m6 – forçado leve*
c) H7 / r7 - pressão com força – utilização de pressão;
d) H7 / e7 – livre – montagem a mão;
e) H7 / p6 – pressão com força – utilização de pressão;

Comentários

*Na tabela a definição para este ajuste é forçado duro com a montagem com o auxilio de martelo pesado.
Gabarito B
60. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Em se tratando de ajustes e tolerâncias utilizados para construção e
montagem de conjuntos mecânicos, são comumente empregados dois sistemas, o sistema furo-base
e o sistema eixo-base. Sobre esses dois sistemas, considere as seguintes afirmativas:
1. No sistema furo-base, é preciso escalonar os eixos para se conseguir correspondente ajuste, de
acordo com variações positivas e negativas.
2. Quando houver possibilidade de utilização de um eixo liso, será possível uma construção mais
barata e com economia de material através do sistema eixo-base.
3. Para construção mecânica em geral, o sistema furo-base oferece maiores vantagens,
principalmente quanto aos custos de fabricação e de ferramental, possibilitando ainda melhores
condições de montagem e desmontagem devido à possibilidade de escalonamento de eixos.
4. No sistema eixo-base deve ser usado, sempre que possível, um eixo com uma única dimensão,
sem escalonamento.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.
b) Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.

Comentários
1. No sistema furo-base, é preciso escalonar os eixos para se conseguir correspondente ajuste, de
acordo com variações positivas e negativas.
2. Quando houver possibilidade de utilização de um eixo liso, será possível uma construção mais
barata e com economia de material através do sistema eixo-base.
3. Para construção mecânica em geral, o sistema furo-base oferece maiores vantagens,
principalmente quanto aos custos de fabricação e de ferramental, possibilitando ainda melhores
condições de montagem e desmontagem devido à possibilidade de escalonamento de eixos.
4. No sistema eixo-base deve ser usado, sempre que possível, um eixo com uma única dimensão,
sem escalonamento.
Gabarito E
61. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Deverá ser introduzido um eixo em um furo com dimensões 40 H7, no qual o
afastamento inferior é zero e o afastamento superior é +0,025. Com base nessas informações,
considere as seguintes afirmativas:
1. Se o eixo tiver diâmetro 40 f7, com afastamentos de –0,050 e –0,025, ocorrerá um ajuste com
folga.
2. Se o eixo tiver diâmetro 40 j11, com afastamentos de –0,080 e +0,080, ocorrerá um ajuste incerto.
3. Se o eixo tiver diâmetro 40 p6, com afastamentos de +0,026 e +0,042, ocorrerá um ajuste com
interferência.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.
b) Somente a afirmativa 2 é verdadeira.
c) Somente a afirmativa 3 é verdadeira.
d) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.

Comentários
1. Se o eixo tiver diâmetro 40 f7, com afastamentos de –0,050 e –0,025, ocorrerá um ajuste com folga
– Ajuste com folga = Ø do furo 40,025mm - Ø menor do eixo 39,950mm - Ø maior do eixo 39,975mm.
Conclui-se que o ajuste é com folga, pois as duas medidas possíveis para o eixo são menores que a
do furo.

2. Se o eixo tiver diâmetro 40 j11, com afastamentos de –0,080 e +0,080, ocorrerá um ajuste incerto:
- Ø do furo 40,025mm - Ø menor do eixo 39,920mm - Ø maior do eixo 40,080mm;
Conclui-se que o ajuste é incerto, pois uma medida do eixo e menor e a outra e maior que a do furo.

3. Se o eixo tiver diâmetro 40 p6, com afastamentos de +0,026 e +0,042, ocorrerá um ajuste com
interferência:
- Ø do furo 40,025mm - Ø menor do eixo 40,026mm - Ø maior do eixo 40,042mm.
Conclui-se que o ajuste é com interferência, pois duas medidas possíveis para o eixo são maiores
que a do furo.

Gabarito E
62. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Em um projeto mecânico, existe um eixo introduzido em um furo cujas
dimensões indicadas são 70 H7/d8. Considerando o Sistema de Ajustes e Tolerâncias definido pela
NBR 6158, tem-se que os afastamentos superiores do furo e do eixo são, respectivamente, 30 micra
e -100 micra, e os afastamentos inferiores do furo e do eixo são, respectivamente, 0 mícron e -146
micra. Com base nessas informações, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes
afirmativas:
( ) O maior diâmetro que o furo poderá apresentar será de 69,9 mm.
( ) Trata-se de um ajuste no qual a mínima folga possível será de 70 micra.
( ) O menor diâmetro que o eixo poderá apresentar será de 69,854 mm.
( ) As tolerâncias dimensionais do furo e do eixo são, respectivamente, 30 micra e 46 micra.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
a) F – F – V – V.
b) V – F – F – V.
c) F – V – V – V.
d) V – V – F – F.
e) F – V – V – F.
Comentários
Dados
70 H7/d8;
Afastamentos superiores do furo e do eixo: 30 micra e -100 micra;
Afastamentos inferiores do furo e do eixo: 0 mícron e -146 micra.

Resolução
 O maior diâmetro que o furo poderá apresentar será de 70,000mm + 0,03mm ou 0,030micra =
70,0030mm;
 Trata-se de um ajuste no qual a mínima folga possível será maior furo 70,030mm – menor eixo
69,854mm = de 176 micra ou 0,176mm;
 O menor diâmetro que o eixo poderá apresentar será de 69,854 mm ( 70,000mm – 0,146mm ou
146micra = 69,854mm);
 As tolerâncias dimensionais do furo e do eixo são, respectivamente, 30 micra e 46 micra:
O espaço entre 30micra e 0 mícron = 30micra ou 0,030mm;
O espaço entre 146micra e 100 micra = 46 micra ou 0,046mm.
Gabarito A
Tecnologia Mecânica
63. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Existe atualmente uma grande variedade de materiais utilizados para a
fabricação de tubos. A ASTM (American Society for Testing and Materials) normaliza mais de 500
tipos de tubos diferentes, que são classificados como ferrosos, não ferrosos e não metálicos,
exemplificados abaixo, respectivamente, por:
a) metal monel, ferro fundido e cobre.
b) ferro fundido, aços-liga e PVC.
c) ferro nodular, alumínio e amianto.
d) níquel, aços-carbono e amianto.
e) aços-liga, aços-carbono e PVC.
Comentários
Os metais e as ligas são comumente divididos em duas classes: as ligas e metais ferrosos, que
contém uma grande porcentagem de ferro, como, por exemplo, aços e ferros fundidos, e as ligas e
metais não ferrosos, que não contém ferro ou que o contém apenas em pequena quantidade. Alguns
exemplos de metais não ferrosos são o alumínio, o cobre, o zinco, o titânio e o níquel. A distinção
entre ligas ferrosas e não ferrosas deve-se ao fato de que aços e ferros fundidos são produzidos em
quantidades muito maiores e são muito mais usados do que outras ligas.
Aço Carbono
Ferrosos Aço liga
Ferro fundido
Aluminio
Latão
Cobre
Chumbo
Clasificação de materias
Não ferrosos Magnésio
mecanicos
Níquel
Titânio
Zinco
Estanho
Polipropileno ou PP
Não metálicos Pvc
Amianto

Gabarito C
64. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Em ciências dos materiais, é comum a utilização de diagramas de fase ou
equilíbrio. Com relação a esses diagramas, considere as seguintes afirmativas:
1. É como um mapa para a determinação das fases presentes, para qualquer temperatura e
composição, estando ou não a liga em equilíbrio.
2. Uma fase é identificada pela composição química e microestrutura.
3. Nas fases em equilíbrio, suas propriedades não mudam com o tempo.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 2 é verdadeira.
b) Somente a afirmativa 3 é verdadeira.
c) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.
Comentários
1. É como um mapa para a determinação das fases presentes, para qualquer temperatura e
composição, estando ou não a liga em equilíbrio.
2. Uma fase é identificada pela composição química e microestrutura.
3. Nas fases em equilíbrio, suas propriedades não mudam com o tempo.
Gabarito D

65. (ITAIPU/ UTPRF/2008) O aço é um material muito utilizado em construções de máquinas e


equipamentos mecânicos. Em relação a algumas das propriedades dos aços, considere as
afirmativas abaixo:
1. Ductilidade é a capacidade de sofrer deformações permanentes antes de se romper.
2. Elasticidade é a capacidade de se deformar sob carga e retornar a forma primitiva após o
descarregamento.
3. Dureza é a capacidade de sofrer pequenas deformações sob a ação de esforços elevados.
4. Resiliência é a capacidade de resistir a uma carga por choque sem apresentar deformação
permanente.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 1, 3 e 4 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.

Comentários
1. Ductilidade é a capacidade de sofrer deformações permanentes antes de se romper, ou seja, é a
capacidade que os materiais possuem de se deformarem plasticamente sem se romperem.
2. Elasticidade é a capacidade de se deformar sob carga e retornar a forma primitiva após o
descarregamento.
3. Dureza é a capacidade de não sofrer pequenas deformações sob a ação de esforços elevados,
sendo assim, é a propriedade característica de um material sólido de resistir à penetração,
ao desgaste, a deformações permanentes, e está diretamente relacionada com a força de ligação
dos átomos
4. Resiliência é a capacidade de resistir a uma carga por choque sem apresentar deformação
permanente, portanto, é a propriedade do material de resistir a esforços externos como choques ou
pancadas, sem sofrer deformação permanente.
Gabarito A
66. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Sobre os fenômenos de fratura, fadiga e fluência, é correto afirmar:
a) Um dos métodos mais eficazes para se aumentar o desempenho de peças mecânicas em relação
à fadiga consiste na imposição de tensões compressivas residuais numa camada superficial externa
fina.
b) O processo de fadiga ocorre pela iniciação e propagação de trincas e, em geral, a superfície da
fratura é paralela à direção de uma tensão de tração aplicada.
c) A transição dúctil-frágil está relacionada à dependência da absorção da energia de impacto medida
em relação à velocidade do impacto no ensaio Charpy.
d) A fratura frágil ocorre após uma deformação apreciável do material, seguida de uma lenta
propagação da trinca.
e) Um ensaio típico de fluência consiste em se submeter um corpo de prova a uma carga ou tensão
constante enquanto a temperatura varia ao longo de uma ampla faixa.

Comentários
a) Um dos métodos mais eficazes para se aumentar o desempenho de peças mecânicas em relação
à fadiga consiste na imposição de tensões compressivas residuais numa camada superficial
externa fina.
b) O processo de fadiga ocorre pela iniciação e propagação de trincas e, em geral, a superfície da
fratura é paralela perpendicular à direção de uma tensão de tração aplicada.
c) A transição dúctil-frágil está relacionada à dependência da absorção da energia de impacto medida
em relação à velocidade do impacto temperatura do corpo no ensaio Charpy.
d) A fratura frágil ocorre após uma deformação apreciável do material, seguida de uma lenta
propagação da trinca sem deformação evidente.
e) Um ensaio típico de fluência consiste em se submeter um corpo de prova a uma carga ou tensão
constante enquanto a temperatura varia ao longo de uma ampla faixa é constante.

Gabarito A

67. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Relativamente ao ensaio de materiais, considere as seguintes afirmativas:


1. Ensaio de dureza é considerado um tipo de ensaio não destrutivo.
2. Existem diversos tipos de ensaios de dureza, sendo o Rockwell aquele que utiliza um penetrador
piramidal com uma ponta de diamante.
3. A codificação para a dureza Brinell é considerada completa quando é apresentada como no
exemplo a seguir: 120HB5/250/30, em que 120 HB é a dureza obtida com uma esfera de 5 mm, carga
de 250 kgf, em um tempo de 30 minutos.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.
b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.

Comentários
1. Ensaio de dureza é considerado um tipo de ensaio não destrutivo.
2. Existem diversos tipos de ensaios de dureza, sendo o Rockwell Vickers aquele que utiliza um
penetrador piramidal com uma ponta de diamante.
3. A codificação para a dureza Brinell é considerada completa quando é apresentada como no
exemplo a seguir: 120HB5/250/30, em que 120 HB é a dureza obtida com uma esfera de 5 mm, carga
de 250 kgf, em um tempo de 30 minutos SEGUNDOS.
Gabarito A
68. (ITAIPU/ UTPRF/2008) A figura abaixo apresenta dois tipos de identadores de diamante, utilizados na
realização de ensaios de dureza. Os ensaios de dureza que podem ser realizados com esses
identadores são, respectivamente:

A) 1 – Ensaio de dureza Vickers; 2 – Ensaio de dureza Rockwell escala A e C.


B) 1 – Ensaio de dureza Vickers; 2 – Ensaio de dureza Rockwell escala A e B.
C) 1 – Ensaio de dureza Brinell; 2 – Ensaio de dureza Rockwell escala A e C.
D) 1 – Ensaio de dureza Knoop; 2 – Ensaio de dureza Rockwell escala A e C.
E) 1 – Ensaio de dureza Knoop; 2 – Ensaio de dureza Rockwell escala A e B.

Comentários

Gabarito A
69. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Dureza é a propriedade de um material que permite a ele resistir à
deformação plástica, usualmente por penetração. O termo dureza também pode ser associado à
resistência à flexão, risco, abrasão ou corte. Na engenharia e na metalurgia, a avaliação da dureza é
feita através da avaliação da impressão efetuada sobre a superfície da peça por um penetrador.
Com relação aos ensaios de dureza, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes
afirmativas:
( ) O método de dureza Brinell consiste em comprimir uma esfera de aço temperado de diâmetro D
por uma força F, durante um tempo t, contra a superfície do material a ensaiar. A superfície deve ser
plana e polida ou preparada através de lixamento ou esmeril.
( ) O equipamento de dureza Rockwell é constituído por um sistema de aplicação de força, por um
penetrador cônico de diamante com 136° de conicidade. A espessura mínima da peça ensaiada deve
ser pelo menos 2 vezes maior que a profundidade da mossa provocada no ensaio.
( ) O equipamento para o ensaio de dureza Vickers é constituído por um sistema de aplicação de
forças, um penetrador de diamante em forma de pirâmide, com ângulo entre faces de 120º, de base
quadrada, e um sistema de medição por microscópio de grande ampliação, com um micrômetro
acoplado.
( ) O indentador Knoop é um penetrador de diamante em forma piramidal que produz uma indentação
com uma relação entre diagonais de 7:1. É o método mais empregado na medição de dureza de
materiais poliméricos.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
a) V – V – V – V.
b) F – V – F – V.
c) V – V – V – F.
d) F – F – V – V.
e) V – F – F – F.

Comentários
( V ) O método de dureza Brinell consiste em comprimir uma esfera de aço temperado de diâmetro D
por uma força F, durante um tempo t, contra a superfície do material a ensaiar. A superfície deve ser
plana e polida ou preparada através de lixamento ou esmeril.
( F ) O equipamento de dureza Rockwell é constituído por um sistema de aplicação de força, por um
penetrador (também chamado de penetrador BRALE) cônico de diamante com 136° 120° de
conicidade. A espessura mínima da peça ensaiada deve ser pelo menos 2 10 vezes maior que a
profundidade da mossa provocada no ensaio.
( F ) O equipamento para o ensaio de dureza Vickers é constituído por um sistema de aplicação de
forças, um penetrador de diamante em forma de pirâmide, com ângulo entre faces de 120º 136º, de
base quadrada, e um sistema de medição por microscópio de grande ampliação, com um micrômetro
acoplado. - Utilizado para medir qualquer espessura.
( F ) O indentador Knoop é um penetrador de diamante em forma piramidal alongada que produz uma
indentação com uma relação entre diagonais de 7:1. É o método mais empregado na medição de
dureza de materiais poliméricos frágeis como vidro e espessura de tinta.

Gabarito E
70. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Deseja-se determinar a dureza dos seguintes materiais: ferro fundido nodular
ABNT FE 42012, aço ABNT 4340 temperado e revenido e aço inox ABNT 304. Considerando que as
espessuras dos materiais são adequadas, assinale a alternativa em que estão listados os ensaios de
dureza mais adequados para medir a dureza desses materiais.
A) Ensaio de dureza Rockwell (escala B); ensaio de dureza Brinell; ensaio de dureza Rockwell (escala
C).
B) Ensaio de dureza Brinell; ensaio de dureza Rockwell (escala C); ensaio de dureza Rockwell
(escala A).
C) Ensaio de dureza Rockwell (escala B); ensaio de dureza Rockwell (escala C); ensaio de dureza
Rockwell (escala B).
D) Ensaio de dureza Brinell; ensaio de dureza Rockwell (escala C); ensaio de dureza Rockwell
(escala B).
E) Ensaio de dureza Brinell; ensaio de dureza Rockwell (escala B); ensaio de dureza Rockwell (escala
C).

Comentários
Escala de Dureza Brinell

Gabarito D
71. (ITAIPU/ UTPRF/2008) No ensaio de tração de um material metálico, foram obtidas as seguintes
informações: na região elástica, para uma tensão de 97 Mpa, foi medida uma deformação
correspondente de 0,001 (mm/mm), no extensômetro. Sabendo se que o ensaio utilizou um corpo de
prova normalizado com comprimento inicial de 50 mm e que o comprimento final do corpo de prova
(após ensaio) foi de 68,3 mm, pode-se determinar as seguintes propriedades do material:
A) o módulo de elasticidade e a estricção.
B) o limite de resistência e o alongamento.
C) o módulo de elasticidade e o alongamento.
D) o limite de ruptura e o alongamento.
E) o limite de escoamento e a estricção.

Comentários
- Região elástica, para uma tensão de 97 Mpa – Modulo de elasticidade.
- Deformação correspondente de 0,001 (mm/mm) - Alongamento
Gabarito C

72. (ITAIPU/ UTPRF/2008) No ensaio de tração de um material metálico, foi obtida a curva tensão-
deformação apresentada na figura ao lado. Com base nas informações apresentadas, é possível
afirmar que:
A) o limite de escoamento do material é 450 Mpa e se trata
de um material que apresenta região elástica e plástica.
B) o módulo de elasticidade é 450 Mpa e se trata de um
material que apresenta região elástica e plástica.
C) o limite de ruptura do material é 450 Mpa e se trata de
um material que apresenta região elástica e plástica.
D) o limite de resistência do material é 450 Mpa e se trata
de um material que apresenta região elástica e plástica.
E) o limite de escoamento do material é 450 Mpa e se trata
de um material que apresenta região plástica apenas.

Comentários
Com base nas informações apresentadas, é possível afirmar que o limite de resistência do material
é 450 Mpa e se trata de um material que apresenta região elástica e plástica.

Gabarito D
73. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Um dos ensaios mecânicos mais comuns é o ensaio de tração uniaxial.
Nesse ensaio, um corpo de prova de seção uniforme é submetido a um carregamento axial
crescente até a sua ruptura. Normalmente registra-se a deformação do material em função da
carga aplicada através da curva tensão versus deformação. Sobre o ensaio de tração uniaxial,
é correto afirmar:
a) Durante o carregamento do material, observa-se, inicialmente, um período em que a deformação é
diretamente proporcional à tensão aplicada. Essa fase é chamada de fase plástica do material.
b) O ponto da curva tensão x deformação em que se inicia a deformação elástica é chamado de limite
de estricção.
c) A velocidade de carregamento aplicada durante o ensaio de tração axial não apresenta influência
sobre a tensão de escoamento do material.
d) A constante de proporcionalidade que relaciona tensão com deformação no ensaio de tração é
denominada módulo de rigidez.
e) Quando não ocorre escoamento nítido, a definição do ponto exato em que se inicia a deformação
plástica é difícil. Nesse caso, o limite de escoamento é definido como uma porcentagem da
deformação plástica (em geral 0,2%).

Comentários
a) Durante o carregamento do material, observa-se, inicialmente, um período em que a deformação é
diretamente proporcional à tensão aplicada. Essa fase é chamada de fase plástica elástica do
material.
b) O ponto da curva tensão x deformação em que se inicia a deformação elástica plástica é chamado
de limite de estricção proporcionalidade.
c) A velocidade de carregamento aplicada durante o ensaio de tração axial não apresenta influência
sobre a tensão de escoamento do material.
d) A constante de proporcionalidade que relaciona tensão com deformação no ensaio de tração é
denominada módulo de rigidez elasticidade.
e) Quando não ocorre escoamento nítido, a definição do ponto exato em que se inicia a deformação
plástica é difícil. Nesse caso, o limite de escoamento é definido como uma porcentagem da
deformação plástica (em geral 0,2%).
Gabarito E
74. (ITAIPU/ UTPRF/2008) O diagrama de equilíbrio ferro-carbono apresenta as temperaturas em que
ocorrem as diversas transformações dessa liga em função do seu teor de carbono. Em determinados
pontos representados nesse diagrama, o carbono combina com o ferro, formando o composto
carboneto de ferro (Fe3C) com 6,7% de carbono. Esse composto é
chamado de:
a) austenita.
b) perlita.
c) ferrita.
d) grafita.
e) cementita

Comentários
O diagrama de equilíbrio ferro-carbono apresenta as temperaturas em que ocorrem as diversas
transformações dessa liga em função do seu teor de carbono. Em determinados pontos
representados nesse diagrama, o carbono combina com o ferro, formando o composto carboneto de
ferro (Fe3C) com 6,7% de carbono. Esse composto é cementita.

a) Austenita (γ) – Designa-se por austenita a solução sólida intersticial de carbono no ferro-γ. A
austenita tem estrutura cristalina CFC e dissolve muito mais carbono do que a ferrita-α. A solu-
bilidade do carbono na austenita atinge um máximo de 2,08% a 1.148 °C e diminui chegando a 0,8%
a 723 °C.
b) Perlita - se uma amostra de um aço-carbono com 0,8% (eutetoide) for aquecida a 750 °C e
mantida a essa temperatura por tempo suficiente, a sua estrutura será transformada em austenita
homogênea. Esse processo se chama austenitização. O resfriamento posterior até a temperatura
eutetoide, ou a uma temperatura ligeiramente inferior, vai provocar a transformação de toda a
austenita em uma estrutura lamelar com placas alternadas de ferrita-α e cementita (Fe3C).
Imediatamente abaixo da temperatura eutetoide, no ponto b, vai aparecer a estrutura lamelar. Esta
estrutura eutetoide chama-se perlita, porque se assemelha a madre pérola.
c) Ferrita-δ – Denomina-se ferrita-δ a solução sólida intersticial de carbono no ferro CCC. Tal como a
ferrita-α, tem estrutura cristalina CCC, muito embora tenha um parâmetro de rede superior. A
solubilidade máxima do carbono na ferrita-δ é 0,09% a 1.465 °C.
c) Ferrita-α – Esta fase é uma solução sólida intersticial de carbono na rede cristalina do ferro CCC.
O carbono é muito pouco solúvel na ferrita-α, atingindo a solubilidade máxima de 0,02% à
temperatura de 723 °C. A solubilidade do carbono na ferrita-α diminui chegando a 0,005% a 0 °C.
d) Grafite (ou, raramente, grafita) – a grafite possui uma composição química igual à do diamante,
isto é, carbono puro. No entanto, estas duas substâncias não são iguais e a diferença reside na
disposição dos seus átomos, é um mineral, um dos alótropos do carbono. Ao contrário do diamante, a
grafite é um condutor elétrico. Por isso possui aplicações em eletrônica, como em eletrodos e
baterias.
e) Cementita (Fe3C) – O composto intermetálico Fe3C denomina-se cementita, que apresenta limites
de solubilidade desprezíveis e possui uma composição de 6,67% C e 93,3% Fe. A cementita se
caracteriza por ser um composto duro e frágil.
Gabarito E
75. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Com relação ao diagrama ferro-carbono, identifique como verdadeiras (V) ou
falsas (F) as seguintes afirmativas:
( ) A austenita inicia à temperatura de 727 oC quando a concentração de carbono é de 0,76%.
( ) Quando a concentração da liga for de 2,14% de carbono, ao atingir a temperatura de 1147 oC ela
passa para o estado totalmente líquido.
( ) A liga com concentração de carbono entre 2,1 e 4,3% é chamada de hipoeutética.
( ) Comercialmente, são utilizadas as ligas de ferro-carbono com concentração de carbono entre 4,3 e
6,7%.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
a) V – F – F – V.
b) V – F – V – F.
c) F – V – F – V.
d) F – F – V – V.
e) F – V – V – F.

Comentários
( V ) A austenita inicia à temperatura de 727 oC quando a concentração de carbono é de 0,76%.
( F ) Quando a concentração da liga for de 2,14% de carbono, ao atingir a temperatura de 1147 oC ela
passa para o estado totalmente parcialmente líquido.
( V ) A liga com concentração de carbono entre 2,1 e 4,3% é chamada de hipoeutética.
( F ) Comercialmente, são utilizadas as ligas de ferro-carbono com concentração de carbono entre 4,3
e 6,7% 0,008 e 6,7%.

Gabarito B
76. (ITAIPU/ UTPRF/2008) De todos os sistemas de ligas binárias, o que é possivelmente o mais
importante é aquele formado pelo ferro e o carbono. Tanto os aços quanto os ferros fundidos, que são
os principais materiais estruturais em toda e qualquer cultura tecnologicamente avançada, são
essencialmente ligas ferro-carbono. Sobre o diagrama de fases Fe-Fe3C, considere as seguintes
afirmativas:
1. A solubilidade máxima do carbono na austenita é de cerca de 2,14% em peso e ocorre a uma
temperatura de 912 ºC.
2. A austenita, quando ligada somente com carbono, não é estável a uma temperatura inferior a 727
ºC.
3. O ponto eutetoide ocorre na temperatura de 727 ºC, com uma concentração de carbono igual a
0,76% em peso.
4. As ligas hipereutetoides têm concentração de carbono acima de 0,76 em peso e são formadas por
ferrita proeutetoide e perlita.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.
b) Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.

Comentários
1. A solubilidade máxima do carbono na austenita é de cerca de 2,14% 2,08% em peso e ocorre a
uma temperatura de 912 ºC 1.148 °C e diminui chegando a 0,8% a 723 °C.
2. A austenita, quando ligada somente com carbono, não é estável a uma temperatura inferior a 727
ºC.
3. O ponto eutetoide ocorre na temperatura de 727 ºC, com uma concentração de carbono igual a
0,76% em peso.
4. As ligas hipereutetoides têm concentração de carbono acima de 0,76 em peso e são formadas por
ferrita proeutetoide e perlita.
Gabarito C

77. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Em aços-carbono, é usual fazer tratamentos térmicos com o objetivo de
alterar suas características mecânicas. Sobre o tipo de tratamento e seu resultado, considere as
seguintes afirmativas:
1. A têmpera é realizada para aumentar a dureza do material.
2. O revenimento é feito em aços que já passaram pelo processo da têmpera e os torna menos
quebradiços.
3. O recozimento é feito em aços que já passaram pela têmpera, devolvendo-lhes suas condições
iniciais, desfazendo, assim, os efeitos da têmpera.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.
b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.
Comentários
1. A têmpera é realizada para aumentar a dureza do material.
2. O revenimento é feito em aços que já passaram pelo processo da têmpera e os torna menos
quebradiços.
3. O recozimento é feito em aços que já passaram pela têmpera, devolvendo-lhes suas condições
iniciais, desfazendo, assim, os efeitos da têmpera.
Gabarito E
78. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Em relação ao tratamento térmico de recozimento do aço, considere as
seguintes afirmativas:
1. A normalização é obtida mediante o aquecimento do aço a uma temperatura em torno de 55 a 85
ºC acima da temperatura crítica superior e, após a transformação completa da liga em austenita,
resfriamento em forno.
2. No recozimento pleno, o aço é aquecido até acima da temperatura crítica de austenitização e,
posteriormente, resfriado ao ar.
3. O tratamento térmico de recozimento subcrítico consiste em aquecer a liga até uma temperatura
imediatamente abaixo da temperatura eutetoide, ocorrendo uma coalescência do Fe3C para formar
partículas globulizadas.
4. O recozimento intermediário consiste num tratamento térmico usado para anular os efeitos da
deformação plástica a frio, isto é, reduzir a dureza e aumentar a ductilidade de um metal previamente
encruado.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.
b) Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.

Comentários
1. A normalização O recozimento pleno é obtida mediante o aquecimento do aço a uma temperatura
em torno de 55 a 85 ºC acima da temperatura crítica superior e, após a transformação completa da
liga em austenita, resfriamento em forno.
2. No recozimento pleno Na normalização, o aço é aquecido até acima da temperatura crítica de
austenitização e, posteriormente, resfriado ao ar.
3. O tratamento térmico de recozimento subcrítico consiste em aquecer a liga até uma temperatura
imediatamente abaixo da temperatura eutetoide, ocorrendo uma coalescência do Fe3C para formar
partículas globulizadas.
4. O recozimento intermediário consiste num tratamento térmico usado para anular os efeitos da
deformação plástica a frio, isto é, reduzir a dureza e aumentar a ductilidade de um metal previamente
encruado.
Gabarito C
79. (ITAIPU/ UTPRF/2008) O critério para designar um material como refratário é o valor da temperatura
máxima a que ele resiste sem colapsar, amolecer ou deformar. Essa temperatura deve ser superior a
1435 ºC (ABNT). Em relação aos materiais refratários, considere as seguintes afirmativas:
1. A refratariedade simples é medida por comparação entre o comportamento de um pequeno cone
do material e o de vários cones padrão, com pontos de amolecimento conhecidos, quando são
aquecidos em conjunto.
2. O teste de refratariedade termina quando o cone do material, sob o efeito do calor, cai e encosta o
vértice à base. O resultado é dado como o número do cone pirométrico equivalente (PCE), que
apresenta comportamento idêntico, ou a temperatura de queda que lhe corresponde.
3. Além do elevado ponto de fusão, alto coeficiente de expansão térmica também é uma característica
desejável dos materiais refratários.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 2 é verdadeira.
b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.

Comentários
1. A refratariedade simples é medida por comparação entre o comportamento de um pequeno cone
do material e o de vários cones padrão, com pontos de amolecimento conhecidos, quando são
aquecidos em conjunto.
2. O teste de refratariedade termina quando o cone do material, sob o efeito do calor, cai e encosta o
vértice à base. O resultado é dado como o número do cone pirométrico equivalente (PCE), que
apresenta comportamento idêntico, ou a temperatura de queda que lhe corresponde.
3. Além do elevado ponto de fusão, alto baixo coeficiente de expansão térmica também é uma
característica desejável dos materiais refratários.
Gabarito B

80. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Tratamentos térmicos são recursos utilizados com a finalidade de se alterar
propriedades dos aços. Em relação a alguns dos tratamentos térmicos utilizados, considere as
afirmativas abaixo:
1. Para realizar uma têmpera em um aço, é necessário aquecê-lo acima da temperatura da zona
crítica, porém abaixo do ponto de fusão, e em seguida submetê-lo a um resfriamento brusco por
imersão em água ou óleo.
2. A têmpera é um tratamento térmico que aumenta a dureza do aço.
3. Recozimento consiste em aquecer o material à temperatura acima da zona crítica, porém inferior a
temperatura de fusão e em seguida submetê-lo a um resfriamento lento, no próprio forno.
4. Beneficiamento é um tratamento térmico composto por uma têmpera e um revenimento.
Assinale a alternativa correta.
a) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 1, 3 e 4 são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.

Comentários
1. Para realizar uma têmpera em um aço, é necessário aquecê-lo acima da temperatura da zona crítica, porém
abaixo do ponto de fusão, e em seguida submetê-lo a um resfriamento brusco por imersão em água ou óleo.
2. A têmpera é um tratamento térmico que aumenta a dureza do aço.
3. Recozimento consiste em aquecer o material à temperatura acima da zona crítica, porém inferior a
temperatura de fusão e em seguida submetê-lo a um resfriamento lento, no próprio forno.
4. Beneficiamento é um tratamento térmico composto por uma têmpera e um revenimento, ou seja,
tratamento térmico composto de têmpera seguida de revenido, em temperatura adequada, destinado a
obtenção de maior tenacidade combinada com certas propriedades de resistência. Utiliza-se para peças e
ferramentas que necessitem de uma boa confirmação de rigidez e tenacidade Gabarito A
Metrologia e medição industrial
81. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Considere as afirmativas abaixo relativas aos sistemas de unidades de
medidas:
I. S.I. é a sigla utilizada para representar o Sistema Inglês de Unidades de Medidas.
II. Joule (J) é uma unidade de trabalho no S.I.
III. O S.I. define apenas três grandezas fundamentais, que são comprimento, massa e tempo.
IV. A unidade de pressão utilizada no Sistema Inglês é o psi.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas I e IV são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas III e IV são verdadeiras.
Comentários
I. S.I. é a sigla utilizada para representar o Sistema Inglês de Internacional de Unidades e Medidas.
II. Joule (J) é uma unidade de trabalho no S.I.
III. O S.I. define apenas três sete grandezas fundamentais, que são comprimento, massa, corrente
elétrica, temperatura termodinâmica, quantidade de massa, intensidade luminosa e tempo.

IV. A unidade de pressão utilizada no Sistema Inglês é o psi. No SI é o pascal que equivale ao N/m2.
Gabarito B

82. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Na coluna da esquerda estão algumas grandezas do S.I., enquanto que na
coluna da direita são relacionadas as unidades utilizadas por essas grandezas. Numere a coluna da
direita com base nas informações da coluna da esquerda.

1. Comprimento ( ) Metro
2. Pressão ( ) Watt
3. Potência ( ) Newton
4. Força ( ) Pascal
5. Trabalho ( ) Joule

Assinale a alternativa que apresenta a sequencia correta da coluna da direita, de cima para baixo.
a) 1, 3, 4, 2, 5.
b) 1, 5, 4, 2, 3.
c) 1, 3, 2, 4, 5.
d) 2, 3, 4, 5, 1.
e) 1, 5, 3, 2, 4.
Comentários

1. Comprimento ( 1 ) Metro
2. Pressão ( 3 ) Watt
3. Potência ( 4 ) Newton
4. Força ( 2 ) Pascal
5. Trabalho ( 5 ) Joule

Gabarito A
83. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Considerando o Sistema Internacional de Unidades (SI), numere a coluna da
direita, relacionando as unidades com as respectiva grandezas físicas.
1. Força. ( ) Pascal.
2. Pressão. ( ) Watt.
3. Potência. ( ) Joule.
4. Trabalho.
( ) Newton.

Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta da coluna da direita, de cima para baixo.
a) 2 – 4 – 3 – 1.
b) 2 – 3 – 4 – 1.
c) 4 – 3 – 1 – 2.
d) 3 – 1 – 2 – 4.
e) 1 – 2 – 4 – 3.

Comentários
Dimensional
Grandeza Unidade
analítica
O pascal (símbolo: Pa) é a unidade padrão
Pressão de pressão e tensão no SI.Equivale a força de 1 N aplicada kg/(m·s²)
uniformemente sobre uma superfície de 1 m²
O watt (símbolo: W) é a unidade de potência do Sistema
Potência Internacional de Unidades (SI). É equivalente a kg·m²/s³
um joule por segundo (1 J/s).
O coulomb (símbolo: C) é a unidade de carga elétrica pelo
Sistema Internacional (SI). É uma unidade composta definida a
Coulomb A.S
partir do ampère: 1 coulomb é a quantidade de carga elétrica
carregada pela corrente de 1 ampère durante 1 segundo.
Newton (símbolo N) - Corresponde à força exercida sobre um
corpo de massa igual a 1 kg que lhe induz uma aceleração na
Força kg·m/s²
mesma direção e sentido da força de 1 m/s² . É uma unidade
derivada do SI.
O joule (símbolo: J, plural "joules") é a unidade tradicionalmente
usada para medir energia consumida, ou seja, energia
Energia mecânica (trabalho), também utilizada para medir energia térmica kg·m²/s²
(calor). No Sistema Internacional de Unidades (SI), todo trabalho ou
energia são medidos em joules.
Gabarito B
84. (ITAIPU/ UTPRF/2008) A partir das unidades de base do SI são definidas as chamadas unidades
derivadas. Em relação às unidades derivadas
do SI, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:
( ) O momento de uma força pode ser dado em N/m (Newton por metro).
( ) Radiano é uma unidade válida para expressar a velocidade angular.
( ) A frequência de um movimento ondulatório é expresso em Hertz por segundo.
( ) Em unidades de base do SI, Pa = m-1.kg.s-2.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
a) V – V – F – V.
b) F – V – V – V.
c) V – F – V – F.
d) F – F – F – V.
e) F – F – V – F.

Comentários
( F ) O momento de uma força pode ser dado em N/m (Newton por metro) N.m (Newton vezes metro);
( F ) Radiano é uma unidade inválida para expressar a velocidade angular, pois o radiano esta fora do
SI.
( F ) A frequência de um movimento ondulatório é expresso em Hertz por segundo.
( V ) Em unidades de base do SI, Pa = m-1.kg.s-2.

Gabarito D
85. (ITAIPU/ UTPRF/2008) No Sistema Internacional de Unidades (SI), as unidades derivadas são
definidas como sendo o produto de potências das unidades de base. Quando o produto de potências
não compreende fator numérico diferente de 1, as unidades derivadas são chamadas de unidades
derivadas coerentes. Sabendo-se que a força é dada pelo produto da massa pela aceleração da
gravidade, que a energia é dada pelo produto da força por uma determinada distância e que a
potência é a relação entre a energia e o tempo, a expressão que representa a potência, em unidades
de base do SI, é:
a) m2.kg.s-3.
b) m-2.kg.s-2.
c) m2.kg.s3.
d) m-1.kg.s-2.
e) m-3.kg.s-1.

Comentários
N.m Kg.m.m Kg.m²
P=J/s = = = ou Kg.m².s-3
s s².s s³

Gabarito A

86. (ITAIPU/ UTPRF/2008) De acordo com o Sistema Internacional de Unidades, a grandeza derivada
“densidade de energia” pode ser expressa na forma de J/m3. Desse modo, a expressão correta para
essa grandeza, em termos de unidades de base do SI, é:
a) m2.kg.s-2
b) m.kg.s-2
c) m-2.kg.s-3
d) m-1.kg.s-2
e) m-3.kg.s-1

Comentários
Kg.m.m Kg.m²
Densidade de energia =J/m³ = N.m

= s².m³
= s².m³
ou Kg.m-1.s-2
Gabarito D
17. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Considerando o SI, numere a coluna da direita de acordo com sua
correspondência com a coluna da esquerda.
1. Quantidade de matéria de um sistema contendo tantas unidades elementares quantos átomos
existem em 0,012 kilograma de carbono 12.
2. Intensidade luminosa, em uma dada direção de uma fonte que emite uma radiação monocromática
de frequência 540 x 1012 hertz e cuja intensidade energética nessa direção é 1/683 watt por
esterradiano.
3. Duração de 9.192.631.770 períodos de radiação correspondente à transição entre os dois níveis
hiperfinos do estado fundamental do átomo de césio 133, em repouso, à uma temperatura de 0 K.
4. Intensidade de uma corrente elétrica constante que, mantida em dois condutores paralelos,
retilíneos, de comprimento infinito, de seção circular desprezível e situados à distância 1 metro entre
si, no vácuo, produz entre esses condutores uma força igual à 2 x 10-7 newton por metro de
comprimento.
( ) 1 mol.
( ) 1 candela.
( ) 1 segundo.
( ) 1 ampere.

Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta, de cima para baixo.


a) 2 – 4 – 3 – 1.
b) 2 – 3 – 4 – 1.
c) 4 – 3 – 1 – 2.
d) 3 – 1 – 2 – 4.
e) 1 – 2 – 4 – 3.

Comentários
( 1 ) 1 mol - quantidade de matéria de um sistema contendo tantas unidades elementares quantos
átomos existem em 0,012 kilograma de carbono 12.
( 2 ) 1 candela - intensidade luminosa, em uma dada direção de uma fonte que emite uma radiação
monocromática de frequência 540 x 1012 hertz e cuja intensidade energética nessa direção é 1/683
watt por esterradiano
( 3 ) 1 segundo - duração de 9.192.631.770 períodos de radiação correspondente à transição entre
os dois níveis hiperfinos do estado fundamental do átomo de césio 133, em repouso, à uma
temperatura de 0 K.
( 4 ) 1 ampere - intensidade de uma corrente elétrica constante que, mantida em dois condutores
paralelos, retilíneos, de comprimento infinito, de seção circular desprezível e situados à distância 1
metro entre si, no vácuo, produz entre esses condutores uma força igual à 2 x 10-7 newton por metro
de comprimento.
Gabarito E
87. (ITAIPU/ UTPRF/2008) No sistema Internacional de Unidades (SI), distinguem-se duas classes de
unidades: as unidades de base e as unidades derivadas. Considerando o SI e suas unidades,
identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:
( ) Levando em consideração as vantagens de se adotar um sistema prático único para ser utilizado
mundialmente nas relações internacionais, no ensino e no trabalho científico, decidiu-se apoiar todo o
Sistema Internacional em três unidades de base perfeitamente definidas, consideradas como
independentes sob o ponto de vista dimensional: o metro, o quilograma e o segundo.
( ) No SI, unidades derivadas são aquelas que podem ser formadas combinando-se unidades de
base, segundo relações algébricas que interligam as grandezas correspondentes. Diversas dessas
expressões algébricas, em razão de unidades de base, podem ser substituídas por nomes e símbolos
especiais, o que permite sua utilização na formação de outras unidades derivadas.
( ) O Kelvin, unidade de temperatura termodinâmica, é a fração 1/273,16 da temperatura
termodinâmica no ponto tríplice da água.
( ) No SI, o prefixo pico corresponde a 10-9. Dessa maneira, uma capacitância de 1 picofarad pode ser
escrita como 0,000000001 F.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

a) V – V – F – F.
b) F – V – V – V.
c) F – V – V – F.
d) V – F – F – V.
e) V – F – F – F.
Comentários
( F ) Levando em consideração as vantagens de se adotar um sistema prático único para ser utilizado
mundialmente nas relações internacionais, no ensino e no trabalho científico, decidiu-se apoiar todo o
Sistema Internacional em três sete unidades de base perfeitamente definidas, consideradas como
independentes sob o ponto de vista dimensional: o metro, o quilograma, o segundo, a candela, o mol,
o Kelvin e o Ampere.
( V ) No SI, unidades derivadas são aquelas que podem ser formadas combinando-se unidades de
base, segundo relações algébricas que interligam as grandezas correspondentes. Diversas dessas
expressões algébricas, em razão de unidades de base, podem ser substituídas por nomes e símbolos
especiais, o que permite sua utilização na formação de outras unidades derivadas.
( V ) O Kelvin, unidade de temperatura termodinâmica, é a fração 1/273,16 da temperatura
termodinâmica no ponto tríplice da água.
( F ) No SI, o prefixo pico corresponde a 10-9 10-12 . Dessa maneira, uma capacitância de 1 picofarad
pode ser escrita como 0,000000001 F 0,000000000001 F.
Gabarito C
88. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Sobre os prefixos utilizados no Sistema Internacional de Unidades (SI) para
designar múltiplos da escala natural,numere a coluna da direita, relacionando o fator multiplicador
com o respectivo prefixo.
1. Tera. ( ) 1012
2. Nano. ( ) 109
3. Giga. ( ) 10-12
4. Pico.
( ) 10-9

Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta da coluna da direita, de cima para baixo.
a) 1 – 2 – 4 – 3.
b) 1 – 3 – 4 – 2.
c) 2 – 4 – 3 – 1.
d) 3 – 2 – 4 – 1.
e) 4 – 3 – 1 – 2.

Comentários

Gabarito B
89. (ITAIPU/ UTPRF/2008) A acreditação é uma ferramenta estabelecida em escala internacional para
gerar confiança na atuação de organizações que executam atividades de avaliação da conformidade.
É o reconhecimento formal, por um organismo de acreditação, de que um Organismo de Avaliação da
Conformidade (OAC) – laboratório, organismo de certificação ou organismo de inspeção – atende a
requisitos previamente definidos e demonstra ser competente para realizar suas atividades com
confiança. Em relação à acreditação de laboratórios, considere as seguintes afirmativas:
1. No Brasil, a acreditação é realizada pela Coordenação Geral de Acreditação (CGCRE) do Instituto
Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
2. A acreditação é de natureza voluntária, podendo ser concedida a qualquer laboratório que realize
serviços de calibração e/ou ensaio, em atendimento à própria demanda interna ou à demanda de
terceiros.
3. A acreditação de laboratórios só será concedida para atividades de natureza subjetiva ou
interpretativa, tais como expressão de opinião, investigação de falhas ou consultoria, desde que
essas atividades sejam baseadas em resultados de calibrações ou ensaios objetivos.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.
b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.

Comentários
1. No Brasil, a acreditação é realizada pela Coordenação Geral de Acreditação (CGCRE) do Instituto
Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
2. A acreditação é de natureza voluntária, podendo ser concedida a qualquer laboratório que realize
serviços de calibração e/ou ensaio, em atendimento à própria demanda interna ou à demanda de
terceiros.
3. A acreditação de laboratórios só será concedida para atividades de natureza subjetiva ou
interpretativa, tais como expressão de opinião, investigação de falhas ou consultoria, desde que
essas atividades sejam baseadas em resultados de calibrações ou ensaios objetivos.
Gabarito E
90. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Com relação à avaliação da competência de um laboratório de calibração
e/ou ensaio, considere as afirmativas abaixo:
1. Acreditação é o procedimento pelo qual o organismo nacional de acreditação (INMETRO no Brasil)
reconhece, formalmente, que uma entidade (laboratório) é competente para efetuar atividades
específicas de calibração e/ou ensaio.
2. O laboratório, para conquistar o reconhecimento formal da competência para a realização dos
ensaios e/ou calibrações, deve manter, entre outros registros, os registros de auditoria interna,
tratamento de nãoconformidades e reclamação de clientes.
3. A melhor capacidade de medição de um laboratório é a maior incerteza de medição que um
laboratório pode atingir no escopo de sua acreditação, quando efetua calibrações mais ou menos
rotineiras de padrões e/ou instrumentos de medição próximos do ideal.
4. A norma que estabelece requisitos gerenciais e técnicos para a implementação de sistemas de
gestão da qualidade em laboratórios de calibração e ensaio é a NBR ISO/IEC 17025.
5. Para acreditar um laboratório, o organismo nacional responsável, através de especialistas na área
técnica, avalia a competência técnica da equipe do laboratório para realizar verificações dos
instrumentos utilizados nas calibrações, de acordo com o regulamento técnico metrológico específico
e a portaria de aprovação de modelo do referido instrumento.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras.

Comentários
1. Acreditação é o procedimento pelo qual o organismo nacional de acreditação (INMETRO no Brasil)
reconhece, formalmente, que uma entidade (laboratório) é competente para efetuar atividades
específicas de calibração e/ou ensaio.
2. O laboratório, para conquistar o reconhecimento formal da competência para a realização dos
ensaios e/ou calibrações, deve manter, entre outros registros, os registros de auditoria interna,
tratamento de nãoconformidades e reclamação de clientes.
3. A melhor capacidade de medição de um laboratório é a maior menor incerteza de medição que um
laboratório pode atingir no escopo de sua acreditação, quando efetua calibrações mais ou menos
rotineiras de padrões e/ou instrumentos de medição próximos do ideal.
4. A norma que estabelece requisitos gerenciais e técnicos para a implementação de sistemas de
gestão da qualidade em laboratórios de calibração e ensaio é a NBR ISO/IEC 17025.
5. Para acreditar um laboratório, o organismo nacional responsável, através de especialistas na área
técnica, avalia a competência técnica da equipe do laboratório para realizar verificações dos
instrumentos utilizados nas calibrações, de acordo com o regulamento técnico metrológico específico
e a portaria de aprovação de modelo do referido instrumento.
A acreditação de um laboratório de ensaio ou calibração representa a comprovação da competência
técnica desse laboratório para realizar os serviços descritos em seu escopo de trabalho. Como todo
processo de certificação, na acreditação baseada na ISO 17025 o laboratório precisa passar por
algumas etapas para que no final tenha sua competência reconhecida pelo INMETRO. Essas etapas
são:
Preparação do laboratório;
Envio da documentação;
Auditoria do INMETRO.
Gabarito A
91. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Com relação ao processo de calibração de um instrumento de medição,
considere as seguintes afirmativas:
1. Calibração é a operação destinada a fazer com que um instrumento de medição tenha
desempenho compatível com o seu uso.
2. Em geral, o resultado de uma medição é somente uma aproximação ou estimativa do valor do
mensurando e, assim, só é completa quando acompanhada pela declaração da incerteza de medição
dessa estimativa.
3. Na prática, existem muitas fontes possíveis de incerteza em uma medição. Entre elas o erro de
tendência pessoal na leitura de instrumentos analógicos.
4. Erro de medição é o parâmetro associado ao resultado de uma medição, que caracteriza a
dispersão dos valores que podem ser fundamentadamente atribuídos a um mensurando.
5. Rastreabilidade é a propriedade do resultado de uma medição ou do valor de um padrão estar
relacionado a referências estabelecidas, geralmente a padrões nacionais ou internacionais, através
de uma cadeia contínua de comparações, todas tendo incertezas estabelecidas.

Assinale a alternativa correta.


a) Somente as afirmativas 1, 2 e 5 são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas 1 e 5 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 2, 3 e 5 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 1, 3 e 4 são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.

Comentários
1. Calibração Regulagem é a operação destinada a fazer com que um instrumento de medição tenha
desempenho compatível com o seu uso.
Calibração - Conjunto de operações que estabelece, sob condições especificadas, a relação entre os valores
indicados por um instrumento de medição.
Regulagem de um instrumento de medição: ajuste, empregando somente os recursos disponíveis no
instrumento para o usuário
2. Em geral, o resultado de uma medição é somente uma aproximação ou estimativa do valor do
mensurando e, assim, só é completa quando acompanhada pela declaração da incerteza de medição
dessa estimativa.
3. Na prática, existem muitas fontes possíveis de incerteza em uma medição. Entre elas o erro de
tendência pessoal na leitura de instrumentos analógicos.
4. Erro de medição Incerteza de Medição é o parâmetro associado ao resultado de uma medição,
que caracteriza a dispersão dos valores que podem ser fundamentadamente atribuídos a um
mensurando.
Erro de Medição - resultado de uma medição menos o valor verdadeiro da medida do mensurando.
5. Rastreabilidade é a propriedade do resultado de uma medição ou do valor de um padrão estar
relacionado a referências estabelecidas, geralmente a padrões nacionais ou internacionais, através
de uma cadeia contínua de comparações, todas tendo incertezas estabelecidas.
Gabarito C
92. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Medição é o processo de obtenção experimental de um ou mais valores que
podem ser, razoavelmente, atribuídos a uma grandeza. Para obtenção desses valores, utilizam-se
instrumentos e sistemas de medição que devem estar devidamente calibrados, para operarem de
acordo com o procedimento de medição especificado. Sobre medição e calibração de instrumentos e
sistemas de medição, considere as seguintes afirmativas:
1. Calibração é operação que estabelece, sob condições especificadas, em uma primeira etapa, uma
relação entre, de um lado, valores e incertezas de medição fornecidos por padrões e, de outro,
indicações correspondentes a incertezas associadas; numa segunda etapa, essa informação é
utilizada para se estabelecer uma relação, visando a obtenção de um resultado de medição a partir de
uma indicação.
2. Rastreabilidade metrológica é propriedade de um resultado de medição, pela qual tal resultado
pode ser relacionado a uma referência através de uma cadeia ininterrupta e documentada de
calibrações, cada uma contribuindo para a incerteza de medição.
3. Incerteza de medição é um parâmetro não negativo que caracteriza a dispersão de valores
atribuídos a um mensurando, com base nas informações utilizadas.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.
b) Somente a afirmativa 2 é verdadeira.
c) Somente a afirmativa 3 é verdadeira.
d) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.

Comentários
1. Calibração é operação que estabelece, sob condições especificadas, em uma primeira etapa, uma
relação entre, de um lado, valores e incertezas de medição fornecidos por padrões e, de outro,
indicações correspondentes a incertezas associadas; numa segunda etapa, essa informação é
utilizada para se estabelecer uma relação, visando a obtenção de um resultado de medição a partir de
uma indicação.
2. Rastreabilidade metrológica é propriedade de um resultado de medição, pela qual tal resultado
pode ser relacionado a uma referência através de uma cadeia ininterrupta e documentada de
calibrações, cada uma contribuindo para a incerteza de medição.
3. Incerteza de medição é um parâmetro não negativo que caracteriza a dispersão de valores
atribuídos a um mensurando, com base nas informações utilizadas
Gabarito E

93. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Em termos de hidrostática, define-se pressão como sendo a força
exercida pelo fluido por unidade de área do recipiente que o contém. Sua unidade no S.I. é
dada em:
a) bar ou Pa.
b) N/m2 ou Pa.
c) Pa ou lib/in2.
d) N/m2 ou atm.
e) kgf/mm2 ou lib/in2.

Comentários

Gabarito
94. (ITAIPU/ UTPRF/2008) No Brasil, o psi (ou lbf/in²) ainda é amplamente utilizado no meio automotivo,
devido às influências inglesa e norte-americana. No entanto, o capítulo 4.2 da 8ª edição do SI
publicada pelo BIPM (Bureau International des Poids et Mesures) não recomenda a sua utilização,
assim como não recomenda quaisquer outras unidades baseadas na libra, na jarda e na polegada.
Outra unidade fora do SI, muito empregada na medição de pressão, é o bar. Os fatores de conversão
entre essas unidades são: 1 bar = 100 kPa e 1 psi = 70 mbar. De acordo com esses fatores de
conversão, a pressão de calibração de um pneu, indicada pelo fabricante como 32 psi, deverá ser, em
N/m2, igual a:
a) 2,24.10-5.
b) 4,5.10-3.
c) 4,5.103.
d) 224.103.
e) 22,4.105.

Comentários
Dados
1 bar = 100 kPa = Pa105
1 psi = 70 mbar = 0,070bar
1Pa = 1N/m2

Determinar
O valor de 32 psi é igual a quantos
N/m2?

Solução
1 psi = 70 mbar
32 psi = 2240mbar

2240mbar/ 1000bar = 2,240 bar


2,240 bar x Pa105 = 224 x 103N/m2

Resposta
224 x 103N/m2

Gabarito D
95. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Numa determinada instalação hidráulica, um manômetro de tubo de Bourdon
instalado num ponto A está indicando uma pressão de 28,4 psi. Um manômetro de membrana,
instalado num ponto B, está indicando a pressão de 2 kgf/cm2. Com base nisso, é correto afirmar:
a) A pressão no ponto A é maior que a pressão no ponto B.
b) A pressão no ponto A é aproximadamente igual à pressão no ponto B.
c) A pressão no ponto B é maior que a pressão no ponto A.
d) A pressão no ponto A pode ser considerada como aproximadamente 2,84 atm.
e) A pressão no ponto A pode ser considerada como aproximadamente 28,4 mca.

Comentários

Dados
28,4 psi
2 kgf/cm2

Determinar
Qual o valor 2kgf/cm2 em
psi?

Solução
1 kgf/cm2 = 14,22psi
2 kgf/cm2 = 28,44psi

Resposta
A pressão no ponto A
(28,4 psi) é
aproximadamente igual à
pressão no ponto B
(28,44psi).

Gabarito B
96. (ITAIPU/ UTPRF/2008) A pressão indicada pelo manômetro em um ponto A de uma instalação
hidráulica é PA = 800 kPa. Em um ponto B dessa mesma instalação, outro manômetro indica a leitura
da pressão PB = 6 bar. O valor da diferença de pressão PA – PB é aproximadamente:
a) 794 kPa.
b) 200.000 N/m2.
c) 74 psi.
d) -5,2 bar.
e) 200 mmHg.

Comentários
Dados
Pa = 800 Kpa
Pb= 6 bar

Conversões
800 Kpa = 800 000 Pa = 800 000N/m2
6 bar = 600 000 Pa = 600 000N/m2

Determinar
Pa – Pb = ?
800 000N/m2 - 600 000N/m2
200 000 N/m2

Resultado
200 000 N/m2
Gabarito B

97. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Instrumentos de medição são equipamentos capazes de quantificar


grandezas físicas. Considerando os diversos instrumentos de medição existentes, considere as
afirmativas abaixo.
I. O diâmetro externo de um eixo pode ser medido com um rotâmetro.
II. O alinhamento de um eixo de uma bomba hidráulica pode ser medido com um relógio comparador.
III. A vazão de água em uma tubulação pode ser medida com placas de orifícios.
IV. O torque de aperto em parafusos pode ser medido com um torquímetro.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas II, III e IV são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas I e IV são verdadeiras.

Comentários

I. O diâmetro externo de um eixo pode ser


medido com um rotâmetro paquímetro ou
micrometro externo.
II. O alinhamento de um eixo de uma
bomba hidráulica pode ser medido com um
relógio comparador ou medidor a laser.

III. A vazão de água em uma tubulação


pode ser medida com placas de orifícios ou
rotâmetro.

IV. O torque de aperto em parafusos pode


ser medido com um torquímetro.

Gabarito D

98. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Medir é comparar uma dada grandeza com outra da mesma espécie tomada
como unidade. Para medir dimensões de peças mecânicas, os paquímetros e os micrômetros são
instrumentos muito utilizados. Em relação a esses instrumentos de medição, considere as seguintes
afirmativas:
1. Os paquímetros são utilizados quando o grau de precisão desejado em uma medição não pode ser
alcançado por micrômetros.
2. É possível medir a profundidade de um furo cego utilizando-se um paquímetro de orelha.
3. Diâmetros internos podem ser medidos com micrômetros apropriados para esse fim.
4. A largura de um rasgo de chaveta pode ser medido com um paquímetro de orelha.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.

Comentários
1. Os paquímetros são utilizados quando o grau de precisão desejado em uma medição não pode ser
alcançado por micrômetros.
2. É possível medir a profundidade de um furo cego utilizando-se um paquímetro de orelha.
3. Diâmetros internos podem ser medidos com micrômetros apropriados para esse fim.
4. A largura de um rasgo de chaveta pode ser medido com um paquímetro de orelha.
Gabarito C
99. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Uma medição realizada com um paquímetro apresentou a leitura
representada na figura abaixo:

Com base nessa figura, qual foi a medida que se obteve?


a) 11,3 cm.
b) 1,03 mm.
c) 1,3 cm.
d) 10,3 mm.
e) 11,3 mm.
Comentários
Leitura do paquímetro em mm
Escala fixa cm = 1,10 cm = 11,00 cm
Escala móvel ou Nônio ou Vernier = 3,00 mm
Resultado = 11,00 cm + 3,00 mm = 11,30mm
Gabarito E

100. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Considere as escalas do paquímetro e do micrômetro ao lado, ambas em


mm, e assinale a alternativa que apresenta, respectivamente (em milímetros), a resolução do
paquímetro, a resolução do micrômetro, a indicação da escala do paquímetro e a indicação da escala
do micrômetro.
a) 0,05 – 0,01 – 43,40 – 18,73.
b) 0,02 – 0,01 – 43,40 – 18,23.
c) 0,05 – 0,001 – 59,40 – 18,33.
d) 0,02 – 0,001 – 43,50 – 18,73.
e) 0,05 – 0,01 – 43,40 – 18,23.

Comentários
Paquímetro de 20 divisões Micrometro de 50 divisões

Intervalo de Medição Intervalo de Medição


Resolução = Resolução =
Divisões do Instrumentos Divisões do Instrumentos

1mm 0,5mm
Resolução = Resolução =
20 Divisões 50 Divisões

Resolução = 0,05mm Resolução = 0,01mm

Leitura do paquímetro em mm Escala principal = 18,50mm


Escala fixa cm = 43,00 mm = 11,00 mm Tambor ou Bainha = 0,23mm
Escala móvel ou Nônio ou Vernier = 0,40 mm Resultado = 18,73 mm
Resultado = 43,00 mm + 0,40 mm = 43,40mm
Gabarito A
101. (ITAIPU/ UTPRF/2008) A figura ao lado representa um micrômetro realizando uma medição.
Com base nessa figura, considere as seguintes afirmativas:

102. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Observe a leitura dos micrômetros. O micrômetro A apresenta leituras em
milímetros, com resolução de 0,001 mm, enquanto o micrômetro B apresenta leituras em polegadas,
com resolução 0,001 polegadas.

De acordo com as figuras apresentadas, o resultado das leituras dos micrômetros A e B deve ser,
respectivamente:
a) 8,335 mm e 0,625”.
b) 8,536 mm e 6,675”.
c) 8,636 mm e 0,605”.
d) 8,733 mm e 6,685”.
e) 8,833 mm e 0,680”.

Comentários
Leitura de Micrometro A Leitura de Micrometro B
Escala na escala principal - 8,500mm Escala na escala principal - 0,675”
Leitura no Tambor ou Bainha – Leitura no Tambor ou Bainha – 0,005”
0,330mm Resultado = 0,680”
Leitura na escala milesimal – 0,003mm
Resultado = 8,833mm
103. (ITAIPU/ UTPRF/2008) A escala de Vernier existente no Nônio permite a obtenção de
medidas com precisão de 1 µm (10-6 m).
2. A escala indicada pela letra B varia de 0 a 100 centésimos de milímetro.
3. A medida obtida é 18,096 mm.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 3 é verdadeira.
b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.

Comentários
1. A escala de Vernier existente no Nônio permite a obtenção de medidas com precisão de 1µm (10-6
m).
2. A escala indicada pela letra B varia de 0 a 100 centésimos milésimos de milímetro.
3. A medida obtida é 18,096 mm: 18,000 + 0,000 + 0,090 + 0,006 = 18,096 mm
Gabarito C

Processos de Usinagem

104. (ITAIPU/ UTPRF/2008) É necessário reduzir o diâmetro externo de uma polia de ferro fundido, de
150 mm para 142 mm. Além disso, o diâmetro interno do furo deve ser aumentado de 25 para 30 mm
e, nesse furo, deve ser aberto um rasgo de chaveta com 5 mm de profundidade e 5 mm de largura.
Assinale a alternativa que apresenta respectivamente todas as operações de usinagem necessárias a
se executar nessa peça, respectivamente.
a) Torneamento cilíndrico externo, torneamento cilíndrico interno, escareamento.
b) Aplainamento, brochamento interno, brunimento.
c) Torneamento de faceamento, torneamento cilíndrico interno, fresamento frontal com fresa de topo.
d) Fresamento cilíndrico tangencial, mandrilamento cilíndrico, rebaixamento guiado.
e) Torneamento cilíndrico externo, torneamento cilíndrico interno, aplainamento.
Comentários
 Reduzir o diâmetro externo de uma polia de ferro fundido, de 150 mm para 142 mm: torneamento
externo
 Além disso, o diâmetro interno do furo deve ser aumentado de 25 para 30 mm: torneamento
interno;
 e, nesse furo, deve ser aberto um rasgo de chaveta com 5 mm de profundidade e 5 mm de largura:
aplainamento.

Gabarito E
105. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Considere as seguintes operações de torneamento:
1. Perfilamento.
2. Faceamento.
3. Sangramento.
4. Torneamento de perfis.
Numere os parênteses, relacionando as figuras com as respectivas operações de torneamento.

Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta, da esquerda para a direita.


a) 3 – 4 – 1 – 2.
b) 1 – 2 – 3 – 4.
c) 2 – 3 – 4 – 1.
d) 3 – 2 – 4 – 1.
e) 2 – 3 – 1 – 4.

Comentários

Gabarito D
106. (ITAIPU/ UTPRF/2008) São modalidades de furação em um processo de usinagem, EXCETO:
a) broqueamento.
b) alargamento.
c) escariamento.
d) escalonamento.
e) aplainamento.

Comentários

Gabarito E
107. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Nas operações sobre metais distinguem-se duas grandes classes de
trabalho: as operações de usinagem e as operações de conformação. Com base nessa informação,
considere as afirmativas abaixo:
I. A estampagem é uma operação de conformação.
II. Operações de usinagem produzem cavacos.
III. Fresamento é uma operação de usinagem.
IV. Aços rápidos são materiais indicados para a fabricação de ferramentas de corte, utilizados em
processos de
usinagem.
Assinale a alternativa correta.
a) As afirmativas I, II, III e IV são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas III e IV são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas I, II e III são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas I, II e IV são verdadeiras.

Comentários
I. A estampagem é uma operação de conformação.
II. Operações de usinagem produzem cavacos.
III. Fresamento é uma operação de usinagem.

IV. Aços rápidos são materiais indicados para a fabricação de ferramentas de corte, utilizados em
processos de usinagem - Aços rápido - O primeiro impacto significativo causado nos materiais para ferramentas
aconteceu na virada do século XIX, quando Taylor e White desenvolveram o primeiro aço rápido contendo 0,67% de
C, 18,91% de W, 5,47% de Cr, 0,11% de Mn e 0,29% de V, além do tratamento térmico apropriado. As velocidades de
corte puderam ser aumentadas em cerca de 10 vezes, passando de 3 a 5 rn/min com as ferramentas de aço-carbono,
para 30 a 35 m/min com as de aço rápido. Exatamente por isso, esses aços receberam o nome de "rápidos" (ou HSS, do
inglês Hígh Speed Steel). As ferramentas de aço rápido são divididas em dois grandes grupos: aços ao tungstênio (W),
identificados pela letra "T", e aços ao molibdênio (Mo), identificados pela letra “M”.
Gabarito A
108. (ITAIPU/ UTPRF/2008) A estampagem profunda é um processo de conformação mecânica no qual
uma chapa ou disco metálico é conformado geralmente na forma de copo. Os copos conformados a
partir de discos planos são de formato cilíndrico, podendo se constituir de vários cilindros de
diferentes diâmetros. Sobre a estampagem profunda, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F)
as seguintes afirmativas:
( ) A pressão de sujeição deve ser suficientemente baixa para permitir o movimento da aba do disco
em direção à região central e suficientemente alta para evitar o aparecimento das rugas.
( ) Para as chapas grossas não há necessidade de utilizar sujeitador, pois não ocorre o enrugamento
da aba.
( ) Nas regiões de dobramento na matriz e no punção, agem tensões de compressão na superfície
externa das regiões dobradas e tensões de tração na superfície interna.
( ) A força máxima de estampagem exercida pelo punção ocorre no início da operação de
estampagem para, logo a seguir, assim que o punção começa a penetrar na matriz, cair visivelmente
de intensidade.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
a) F – F – V – V.
b) V – F – F – V.
c) F – V – F – F.
d) V – V – F – V.
e) F – F – V – F.

Comentários

( V ) A pressão de sujeição deve ser suficientemente baixa para permitir o movimento da aba do disco
em direção à região central e suficientemente alta para evitar o aparecimento das rugas.
Ainda na aba atuam os esforços de tração, que trazem essa parte para a região central, denominados como tensões de
estiramento radial, e também os esforços de atrito que dependem do nível da tensão de sujeição, dos estados das
superfícies (da chapa, da matriz e do sujeitador quanto à rugosidade superficial) e do tipo de lubrificante empregado.
( V ) Para as chapas grossas não há necessidade de utilizar sujeitador, pois não ocorre o
enrugamento da aba.
Para as chapas finas a tensão de sujeição é maior do que para as chapas mais espessas, e para as chapas grossas não
há necessidade de utilizar sujeitador, pois não ocorre o enrugamento da aba.
( F ) Nas regiões de dobramento na matriz e no punção, agem tensões de compressão tração na
superfície externa das regiões dobradas e tensões de tração compressão na superfície interna.
( V ) A força máxima de estampagem exercida pelo punção ocorre no início da operação de
estampagem para, logo a seguir, assim que o punção começa a penetrar na matriz, cair visivelmente
de intensidade.
Portanto, a condição de tensão máxima ocorre no início do processo de conformação,e aí devem surgir os efeitos de
enrugamento da aba ou de fissuramento da lateral em formação, que dificilmente ocorrem nos estágios finais da
operação.

Gabarito D

109. (ITAIPU/ UTPRF/2008) As ferramentas de corte estão presentes nas indústrias de fabricação por
usinagem, apresentando diversas características específicas para as mais diversas aplicações. A
seleção de ferramentas de corte para trabalhos de alto rendimento leva em consideração as classes
de pastilhas de acordo com o tipo de material a ser usinado. As classes P, K e N são indicadas,
respectivamente, para:
a) aços inoxidáveis, aços-carbono e ferros fundidos.
b) aços-carbono, ferros fundidos e materiais endurecidos.
c) ferros fundidos, aços-carbono e aços inoxidáveis.
d) ferros fundidos, aços inoxidáveis e ligas resistentes ao calor.
e) aços-carbono, ferros fundidos, alumínio e materiais não ferrosos.

Comentários

Gabarito E
110. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Considere uma operação de acabamento no torno. Assinale a alternativa
que apresenta a variável que governa a rugosidade máximo Rt.
A) Raio de quina da ferramenta e avanço.
B) Avanço e comprimento da ferramenta.
C) Profundidade de corte e avanço.
D) Profundidade de corte e velocidade de corte.
E) Avanço e velocidade de corte.

Comentários
Pode-se perceber que o parâmetro de corte que mais influencia a rugosidade da superfície usinada é
o avanço, seguido pela rotação do fuso e pela profundidade de corte, nesta ordem.O acabamento da
peça depende muito da relação entre o avanço e o raio da ferramenta.

Gabarito A

111. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Sobre o uso da geometria WIPER (gume alisador), podemos afirmar que:
I) o gume alisador pode ter qualquer comprimento.
II) o gume alisador pode ser reto ou curvo.
III) com o gume alisador, pode-se ter o dobro do avanço para mesma rugosidade.
IV) com o gume alisador, pode-se ter a metade da rugosidade com o avanço normal
Está(ão) correta(s):
A) I, II, III e IV.
B) apenas II, III e IV.
C) apenas I e IV.
D) apenas I e III.
E) apenas I.

Comentários
I) o gume alisador não pode ter qualquer comprimento.
II) o gume alisador pode ser reto ou curvo.
III) com o gume alisador, pode-se ter o dobro do avanço para mesma rugosidade.
IV) com o gume alisador, pode-se ter a metade da rugosidade com o avanço normal
O processo de corte das pastilhas Wiper é similar ao processo de corte das pastilhas convencionais.
A diferença entre elas reside no facto das pastilhas Wiper não possuírem apenas um raio de ponta
único, mas aquilo que se designa por raio de ponta múltiplo. Este raio múltiplo faz com que na zona
posterior da ferramenta haja uma zona que entra em contacto com a peça após o corte inicial (Figura
23b). Este contacto proporciona uma diminuição dos picos de rugosidade, obtendo-se desta forma um
melhor acabamento superficial (Knight and Boothroyd, 2005).
O fabricante de ferramentas Sandvik
apresenta algumas premissas acerca do
desempenho deste tipo de ferramentas:
 “Mesmo avanço, acabamento
superficial duas vezes superior”;
 “Avanço duas vezes maior, o mesmo
acabamento superficial”.
Fonte: FERREIRA, Renato Bastos. Análise da maquinabilidade do aço tratado AISI H13. 2014. Dissertação de Mestrado. Universidade de Aveiro, acesso em 10/01/2019 as
11:01.
Gabarito B
112. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Sobre o ângulo de saída de uma ferramenta de torno, podemos afirmar
que:
I) com o aumento do ângulo de saída, ocorre uma diminuição do esforço de corte.
II) com a diminuição do ângulo de saída, há um aumento no esforço de corte.
III) com o aumento do ângulo de saída, há uma melhor quebra do cavaco.
Está(ão) correta(s):
A) apenas I e III.
B) apenas II e III.
C) apenas I e II.
D) I, II e III.
E) apenas III.
Comentários
I) com o aumento do ângulo de saída, ocorre uma diminuição do esforço de corte.
II) com a diminuição do ângulo de saída, há um aumento no esforço de corte.
III) com o aumento a diminuição do ângulo de saída, há uma melhor quebra do cavaco.

Ângulo de Saída - em geral, o ângulo de saída (γ) varia de -8º a


20º e influencia decisivamente (com grande influencia) na força e
na potência necessárias ao corte, uma vez que quanto maior o
ângulo de saída(γ) menor será o trabalho de dobramento e o
encruamento do material do cavaco. Consequentemente, o
acabamento da peça e a temperatura de corte também serão
afetados. O valor do ângulo de saída (γ) dependerá, em especial,
da resistência mecânica do material da ferramenta e da peça,bem
como da quantidade de calor gerado pelo corte e da velocidade de
avanço.
Valores negativos do ângulo de saída (γ) são comumente
empregados no corte de materiais de difícil usinabilidade e em
cortes interrompidos, por garantir maior resistência à cunha de
corte (β= 90°). Em contrapartida, a usinagem de materiais dúcteis,
como ligas de alumínio e de magnésio, requer o emprego de
ângulos de saída altamente positivos para evitar extensas áreas de
adesão do cavaco à superfície de saída da ferramenta, que
resultam na sua quebra. Outra importante vantagem atribuída ao
emprego de ferramenta com ângulo de saída negativo é o inserto
reversível, visto que esta apresenta o dobro de arestas de corte
comparado à ferramenta com ângulo de saída positivo.
Quanto maior a dureza do material maior o ângulo de cunha e
menor o ângulo de folga e saída.
Quanto menor a dureza do material menor o ângulo de cunha e
maior o ângulo de folga e saída.
• Ângulo de folga (α): é o ângulo entre a superfície de folga e o
plano de corte, medido no plano de medida/ortogonal. O ângulo de
folga é positivo quando o plano de corte da ferramenta ficar fora da
cunha de corte.
• Ângulo de cunha (β): é o ângulo entre a superfície de saída e a
superfície de folga, medido no plano de medida/ortogonal.
• Ângulo de saída (γ): é o ângulo entre a superfície de saída e o
plano de referência, medido no plano de medida/ortogonal. O
ângulo de saída é positivo quando o plano de medida/ortogonal
ficar fora da cunha de corte.
Gabarito C
113. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Sobre fresamento concordante e fresamento discordante, podemos afirmar
que:
I) no fresamento concordante, a mesa da máquina pode ter folga no fuso.
II) a vida da ferramenta é menor, no fresamento discordante.
III) não há diferença de comportamento da ferramenta, em ambos os tipos de fresamento.
IV) no fresamento discordante, o uso de fluído de corte é mais eficaz.
Estão corretas:
A) apenas II e IV.
B) apenas I e III.
C) apenas I e IV.
D) apenas II e III.
E) I, II, III e IV.
Comentários
I) no fresamento concordante, a mesa da máquina não pode ter folga no fuso.
II) a vida da ferramenta é menor, no fresamento discordante.
III) não há diferença de comportamento da ferramenta, em ambos os tipos de fresamento.
IV) no fresamento discordante, o uso de fluído de corte é mais eficaz.

A regra de ouro em fresamento - deve sempre tentar obter cavacos espessos na entrada e cavacos
finos na saída do corte para assegurar um processo estável de fresamento.
Fresamento concordante (fresamento ascendente) - a ferramenta de
corte avança no sentido da direção da rotação. O fresamento concordante é
o método sempre recomendado - sempre que a máquina-ferramenta, a
fixação e a peça permitirem. No fresamento concordante periférico, a
espessura dos cavacos diminuirá a partir do início do corte, se aproximando
de zero gradualmente ao final do corte. Isso evita que o esfregamento e a
queima da aresta contra a superfície antes do início do corte. A espessura
maior dos cavacos é vantajosa e as forças de corte tendem a puxar a
peça contra a fresa, mantendo a aresta no corte. Entretanto, como a fresa
tende a ser puxada para a peça, a máquina precisa lidar com o jogo de
avanço da mesa usando a eliminação da folga. Se a ferramenta puxa a
peça, o avanço aumenta acidentalmente que pode gerar cavacos muito
espessos e quebra da aresta.

Fresamento discordante (fresamento convencional) - a direção de


avanço da ferramenta de corte é oposta à sua rotação. A espessura
de cavaco começa em zero e aumenta até o final do corte. A aresta de
corte precisa ser forçada para dentro do corte, criando um efeito de
esfregamento ou de queima devido ao atrito, altas temperaturas e,
geralmente, contato com a superfície endurecida pelo trabalho causado
pela aresta anterior. Tudo isto reduz a vida útil da ferramenta. Os
cavacos espessos e a temperatura mais alta na saída de corte causarão
alta tensão de tração que reduzirão a vida útil da ferramenta pois,
geralmente, resulta em falha prematura da aresta. Eles também podem
fazer com que os cavacos grudem ou sejam soldados na aresta de
corte, o que irá levá-los até o início do próximo corte ou causar o
microlascamento momentâneo da aresta. As forças de corte tendem a
empurrar a fresa e a peça para longe uma da outra e as forças radiais
tenderão a levantar a peça da mesa. O fresamento discordante pode
ser vantajoso quando ocorrerem grandes variações na folga. Além
disso, recomenda-se usar o fresamento discordante quando usar
pastilhas de cerâmica em ligas resistentes ao calor porque a cerâmica
é sensível a impactos na entrada da peça.
Gabarito A
114. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Em uma oficina mecânica, cinco tornos são empregados na fabricação de
eixos de aço. Para usinar um eixo de 25 mm de diâmetro, foi especificada uma velocidade de corte de
50 m/min. Com esses dados, qual dos cinco tornos estaria operando mais próximo das condições
ideais de usinagem?
a) Torno A, com rotação de 150 rpm.
b) Torno B, com rotação de 318 rpm.
c) Torno C, com rotação de 630 rpm.
d) Torno D, com rotação de 750 rpm.
e) Torno E, com rotação de 950 rpm.

Comentários
Dados
eixo de 25 mm de diâmetro;
velocidade de corte de 50 m/min.

Determinar
Rpm

Solução

VC x 318
RPM =
D

50 m/min x 318
RPM=
25mm

RPM = 635

Resposta
Gabarito C
115. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Para montar um lote de conjuntos mecânicos, um torneiro deve usinar
eixos de aço ABNT1045. O diâmetro do eixo é de 28 mm e seu comprimento igual a 65 mm.
Consultando uma tabela de recomendações de rotação para essa situação, o torneiro verificou que a
rotação especificada é de 300 rpm. Ainda, para atender a demanda da produção, o comprimento total
do eixo deve ser usinado em 60 s. Com base nesses dados, assinale a alternativa que apresenta a
velocidade de corte e o avanço por rotação, respectivamente.
a) 13 m/min e 0,18 mm/rot.
b) 18 m/min e 0,27 mm/rot.
c) 26 m/min e 0,22 mm/rot.
d) 39 m/min e 0,14 mm/rot.
e) 53 m/min e 0,14 mm/rot.

Comentários
Dados
Eixo de 28 mm de diâmetro;
Comprimento do eixo 65mm;
RPM do torno 300rpm;
Comprimento total do eixo deve ser usinado em 60 s.

Determinar
Velocidade de corte e;
Avanço por rotação

Solução

Vc x 318
RPM =
D

Vc x 318
300rpm =
28mm

Vc = 26,41m/min

L. I
TC =
N .S

TC = tempo de corte = 60s


L = comprimento = 65mm
I = passadas = 1
N = Rotações = 300rpm/60s= 5 rotações por segundo
S = avanço da ferramenta

65mm . 1
60 =
5 .S

S = 0,216= 0,22mm/rot

Resposta
Vc = 26,41m/min
S = 0,216= 0,22mm/rot

Gabarito C
116. (ITAIPU/ UTPRF/2008) A usinagem dos metais empregados na indústria de fabricação mecânica
envolve processos como torneamento, fresamento, aplainamento e fresagem, entre outros. Na
definição dos parâmetros de corte, é comum o emprego do cálculo da rotação por minuto (rpm) da
peça ou da ferramenta, em máquinas com movimento circular. Quando o movimento é linear, o fator
que se utiliza é o gpm (golpes por minuto). Supondo que determinada peça de aço 1020 com 200 mm
de comprimento necessite ser aplainada a uma velocidade de corte de 10 m/min, e que a folga de
entrada e de saída da ferramenta sobre a superfície da peça seja de 10 mm, o valor de gpm
necessário, mais próximo, será de:
a) 50,0.
b) 48,0.
c) 25,0.
d) 24,0.
e) 12,0.

Comentários
Dados
Peça com 200 mm de comprimento = 0,2m
Velocidade de corte de 10 m/min;
Folga de saída e entrada 10mm = 0,01m

Determinar
gpm (golpes por minuto).

Solução

VC
GPM =
2 (L + F)

10m/min
GPM =
2(0,2m + 0,01m)

Resposta
GPM = 24 min

Gabarito D
117. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Um eixo árvore rígido, de aço, com seção transversal constante e
diâmetro igual a 80 mm, transmite uma potência de 45 kW a uma frequência de 30 Hz. Nessas
condições, e considerando π = 3,14, o torque no eixo, a velocidade angular e a rotação serão,
respectivamente:
a) 318,5 Nm – 45π rad/s – 1350 rpm.
b) 159,2 Nm – 90π rad/s – 2700 rpm.
c) 3,18k Nm – 4,5π rad/s – 1500 rpm.
d) 477,8 Nm – 30π rad/s – 900 rpm.
e) 238,9 Nm – 60π rad/s – 1800 rpm.

Comentários
Dados
Diâmetro igual a 80 mm;
Potência de 45 Kw; 45000watts
Frequência de 30 Hz;
π = 3,14.

Encontrar
Torque no eixo;
Velocidade angular e;
Rotação.

Solução
Rotação
N = 60f
N = rotação
f = frequência
N = 60.30Hz
N = 1800 rpm

Velocidade Angular
N = 30w/ π
N = rotação
w = velocidade angular
π = pi = 3,14
1800 = 30w/ π
w = 60 π rad/s

P = Mt.w
P = potencia
Mt = torque
w = velocidade angular
45000watts = Mt. 60 π rad/s
Mt = 238,85N.m

Resposta
Mt = 238,85N.m - w = 60 π rad/s - N = 1800 rpm

Gabarito E
Processos metalúrgicos
118. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Em construções mecânicas, são largamente utilizadas uniões soldadas por
diversos sistemas de soldagem. Um dos sistemas é chamado de soldagem autógena oxiacetilênica.
Sobre os diversos sistemas de soldagem, considere as
afirmativas abaixo.
I. Solda heterógena é aquela em que o metal de adição é diferente do metal base, havendo a fusão
apenas do material de adição, ocorrendo a união molecular das duas substâncias sem que haja
interpenetração das mesmas.
II. Solda autógena é aquela em que o metal base sofre um aquecimento elevado que o leva ao estado
de fusão, ocorrendo assim a união, com ou sem adição de material.
III. A soldagem autógena oxiacetilênica apresenta alta qualidade da solda porque a presença do
oxigênio no ponto de solda provoca oxidação do material fundido.
IV. Na soldagem autógena oxiacetilênica, um maçarico produz combustão, gerando calor suficiente
para fundir a linha de contato entre as peças e uma vareta do mesmo material das peças. Ao
solidificarem-se, obtém-se uma união por solda.
Assinale a alternativa correta.
*a) Somente as afirmativas I, II e IV são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras.
c) As afirmativas I, II, III e IV são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras.

Comentários
I. Solda heterógena é aquela em que o metal de adição é diferente do metal base, havendo a fusão
apenas do material de adição, ocorrendo a união molecular das duas substâncias sem que haja
interpenetração das mesmas.
II. Solda autógena é aquela em que o metal base sofre um aquecimento elevado que o leva ao estado
de fusão, ocorrendo assim a união, com ou sem adição de material.
III. A soldagem autógena oxiacetilênica apresenta alta baixa qualidade da solda porque a presença do
oxigênio no ponto de solda provoca oxidação do material fundido.
IV. Na soldagem autógena oxiacetilênica, um maçarico produz combustão, gerando calor suficiente
para fundir a linha de contato entre as peças e uma vareta do mesmo material das peças. Ao
solidificarem-se, obtém-se uma união por solda.
Gabarito A
119. (ITAIPU/ UTPRF/2008) O processo de soldagem que utiliza um arco elétrico formado entre um
eletrodo de tungstênio não consumível e a peça a ser soldada, e no qual a zona de fusão é protegida
por um gás inerte, é um processo conhecido como:
a) TIG.
b) MIG.
c) Arco Submerso.
d) Eletrodo Revestido.
e) Oxiacetilênica.

Comentários
O processo de soldagem que utiliza um arco elétrico formado entre um eletrodo de tungstênio não
consumível e a peça a ser soldada, e no qual a zona de fusão é protegida por um gás inerte, é um
processo conhecido como TIG.
MAG - A Soldagem MIG usa o calor de um arco elétrico estabelecido entre um eletrodo nu
alimentado de maneira contínua e o metal de base, para fundir a ponta do eletrodo e a superfície
do metal de base na junta que está sendo soldada. A proteção do arco e da poça de solda fundida
vem inteiramente de um gás alimentado externamente, o qual é ativo ou uma mistura destes. Os
gases utilizados são: CO2; CO2 + 5 a 10% de O2; argônio + 15 a 30% de CO2; argônio + 5 a 15% de
02; argônio + 25 a 30% de N2.
MIG - A Soldagem MIG usa o calor de um arco elétrico estabelecido entre um eletrodo nu
alimentado de maneira contínua e o metal de base, para fundir a ponta do eletrodo e a superfície
do metal de base na junta que está sendo soldada. A proteção do arco e da poça de solda fundida
vem inteiramente de um gás alimentado externamente, o qual é inerte ou uma mistura destes.
Processo MIG (METAL INERT GAS): injeção de gás inerte. O gás pode ser: argônio; hélio; argônio
+ 1 % de O2; argônio + 3% de O2.
Arco submerso ou também conhecido em inglês como Submerged arc welding (SAW) - é um
método em que o calor necessário para fundir o metal é produzido por um arco elétrico criado entre a
peça de trabalho e a ponta do arame de soldagem.A ponta do arame de soldagem, o arco elétrico e a
peça de trabalho são cobertos por uma camada de um material mineral granulado conhecido por fluxo
para soldagem (daí o nome arco submerso), portanto não há arco visível pois fica escondido, nem
faíscas, respingos ou fumos comuns em outros processos. Parte do fluxo é fundida gerando uma
capa protetora sobre a poça de fusão da solda. O restante não fundido é recolhido para a
reutilização.O consumível utilizado normalmente é o arame sólido, mas também são utilizados
arames tubulares. A soldagem por Arco Submerso é geralmente realizada com equipamentos
automáticos, embora existam pistolas de soldagem manuais para o processo.
Eletrodo revestido por arco elétrico - consiste, basicamente, na abertura e manutenção de um arco
elétrico entre o eletrodo revestido e a peça a ser soldada.O arco funde simultaneamente o eletrodo e
a peça. O metal fundido do eletrodo é transferido para a peça, formando uma poça fundida que é
protegida da atmosfera (O2 e N2) pelos gases de combustão do revestimento. O metal depositado e
as gotas do metal fundido que são ejetadas, recebem uma proteção adicional através do banho de
escória, que é formada pela queima de alguns componentes do revestimento.
Oxiacetileno – é um processo de soldagem a gás através do qual os metais são soldados por meio
de aquecimento com uma chama de um gás combustível e oxigênio. Isso produz uma chama
concentrada de alta temperatura que funde o metal base e o metal de adição, se ele for usado.
Gabarito A
120. (ITAIPU/ UTPRF/2008) A soldagem é um dos diversos processos metalúrgicos utilizados na
construção mecânica. Sobre processos de soldagem, considere as seguintes afirmativas:
1. TIG é uma denominação aplicável ao processo de soldagem que utiliza como fonte de calor um
arco elétrico formado entre um eletrodo de tungstênio não consumível e a peça a ser soldada, sendo
a zona de fusão protegida por um gás inerte.
2. A soldagem a ponto é realizada com o calor de um arco elétrico mantido entre a extremidade de
um eletrodo metálico revestido e a peça a ser soldada.
3. MIG e MAG são denominações de processos de soldagem em que um arco elétrico é estabelecido
entre a peça a ser soldada e um eletrodo consumível na forma de arame, que se funde
continuamente em uma poça de fusão devidamente protegida.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.
b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.

Comentários
1. TIG é uma denominação aplicável ao
processo de soldagem que utiliza como
fonte de calor um arco elétrico formado
entre um eletrodo de tungstênio não
consumível e a peça a ser soldada, sendo
a zona de fusão protegida por um gás
inerte.

2. A soldagem a ponto é realizada com o


calor de um arco elétrico mantido entre a
extremidade de um dois eletrodo metálico
revestido e a peça a ser soldada.

3. MIG e MAG são denominações de


processos de soldagem em que um arco
elétrico é estabelecido entre a peça a ser
soldada e um eletrodo consumível na
forma de arame, que se funde
continuamente em uma poça de fusão
devidamente protegida.

Gabarito C
121. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Com relação a processos metalúrgicos, numere a coluna da direita de
acordo com sua correspondência com a coluna da esquerda.
1. Conformação de produto em moldes obtida por solidificação de material previamente derretido.
2. Conformação de produto por passagem de material entre cilindros.
3. Conformação de produto por passagem de material a frio através de uma matriz (fieiras), por meio
de uma força de tração.
4. Conformação de produto efetuada com esforço de compressão sobre um material dútil, de tal modo
que ele tende a assumir o contorno ou o perfil da ferramenta de trabalho.
( ) Laminação.
( ) Forjamento.
( ) Fundição.
( ) Trefilação
Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta da coluna da direita, de cima para baixo.
a) 2 – 4 – 1 – 3.
b) 1 – 2 – 3 – 4.
c) 4 – 3 – 2 – 1.
d) 2 – 1 – 4 – 3.
e) 3 – 4 – 1 – 2.

Comentários
( 2 ) Laminação - Conformação de
produto por passagem de material entre
cilindros.

( 4 ) Forjamento - Conformação de
produto efetuada com esforço de
compressão sobre um material dúctil, de
tal modo que ele tende a assumir o
contorno ou o perfil da ferramenta de
trabalho.
( 1 ) Fundição. - Conformação de
produto em moldes obtida por
solidificação de material previamente
derretido

( 3 ) Trefilação - Conformação de produto


por passagem de material a frio através
de uma matriz (fieiras), por meio de uma
força de tração.

Gabarito A
122. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Os processos de conformação mecânica, diferentemente dos processos de
usinagem, alteram a geometria das peças em fabricação sem que haja formação de cavacos. Tais
alterações são obtidas por deformação plástica. A respeito dos processos de conformação mecânica
dos aços, assinale a alternativa correta.
a) As tolerâncias dimensionais das peças que são conformadas a frio são mais precisas, motivo pelo
qual os primeiros passos de laminação de uma peça são realizados em temperaturas mais baixas.
b) A extrusão é classificada como processo de compressão indireta, pois são as paredes internas da
ferramenta que provocam, devido à reação à pressão do pistão, a ação de compressão sobre o
tarugo.
c) Na trefilação, a passagem do fio pela fieira provoca a redução de sua secção e, como a operação é
comumente realizada a quente, ocorre o recozimento, com alteração das propriedades mecânicas do
material do fio.
d) O ângulo de dobramento tem que ser menor na operação de conformação do que o determinado
para a peça conformada, em virtude da recuperação da deformação elástica.
e) O processo de forjamento livre é empregado, na maioria das vezes, para peças pequenas e em
grandes quantidades, nos quais se exigem tolerâncias dimensionais mais estreitas.

Comentários
a) As tolerâncias dimensionais das peças que são conformadas a frio são mais precisas, motivo pelo
qual os primeiros passos de laminação de uma peça são realizados em temperaturas mais baixas
elevadas.
b) A extrusão é classificada como processo de compressão indireta, pois são as paredes internas
da ferramenta que provocam, devido à reação à pressão do pistão, a ação de compressão sobre o
tarugo.
c) Na trefilação, a passagem do fio pela fieira provoca a redução de sua secção e, como a operação é
comumente realizada a quente frio, não ocorre o recozimento, com alteração das propriedades
mecânicas do material do fio.
d) O ângulo de dobramento tem que ser menor maior na operação de conformação do que o
determinado para a peça conformada, em virtude da recuperação da deformação elástica.
e) O processo de forjamento livre em matriz fechada é empregado, na maioria das vezes, para peças
pequenas e em grandes quantidades, nos quais se exigem tolerâncias dimensionais mais estreitas.

Gabarito B

123. (ITAIPU/ UTPRF/2008) A soldagem a arco com eletrodos fusíveis sobre proteção gasosa é
conhecida pelas denominações de:
• MIG, quando a proteção gasosa utilizada é constituída de um gás inerte, ou seja, um gás que não
tem nenhuma atividade física com a poça de fusão;
• MAG, quando a proteção gasosa é feita com um gás dito ativo, ou seja, um gás que interage com a
poça de fusão.
Com base nas considerações acima sobre o processo MIG/MAG, assinale a afirmação INCORRETA.
A) Os processos MIG/MAG apresentam como principais vantagens a alta taxa de deposição e o alto
fator de trabalho do soldador.
B) No processo MAG, o principal gás utilizado na soldagem de aços é CO 2.
C) Os métodos de transferência metálica, nos processos MIG/MAG, são curto-circuito, globular, spray
e por arco pulsado.
D) A utilização de corrente contínua com polaridade reversa promove melhor penetração e
estabilidade de arco.
E) Para uma mesma corrente de trabalho no processo MIG/MAG, um eletrodo de menor diâmetro
apresentará menor penetração do que um eletrodo de maior diâmetro.

Comentários
A) Os processos MIG/MAG apresentam como principais vantagens a alta taxa de deposição e o alto
fator de trabalho do soldador.
B) No processo MAG, o principal gás utilizado na soldagem de aços é CO2.
C) Os métodos de transferência metálica, nos processos MIG/MAG, são curto-circuito, globular,
spray e por arco pulsado ou spray pulsante.

D) A utilização de corrente contínua com polaridade reversa promove melhor penetração e


estabilidade de arco.
E) Para uma mesma corrente de trabalho no processo MIG/MAG, um eletrodo de menor diâmetro
apresentará menor maior penetração do que um eletrodo de maior diâmetro.
Gabarito E

124. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Quanto aos aspectos de medicina, higiene e segurança na execução das
tarefas de soldagem, considere as seguintes afirmativas:
1. A maioria dos acidentes na soldagem decorre do desconhecimento dos riscos envolvidos e da falta
de utilização dos equipamentos de proteção coletiva e individual.
2. Na soldagem oxi-acetilênica, os riscos devidos a choques elétricos são os mais imediatos a que o
soldador está exposto, motivo pelo qual o uso dos EPI, como botinas e luvas de proteção, são
indispensáveis.
3. As medidas de proteção para os riscos devidos à radiação na soldagem com arco elétrico devem
ser coletivas, através do afastamento da fonte ou seu enclausuramento com anteparos, e de proteção
individual, com a utilização dos EPI.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.
b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 2 e 3 e são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.

Comentários
1. A maioria dos acidentes na soldagem decorre do desconhecimento dos riscos envolvidos e da
falta de utilização dos equipamentos de proteção coletiva e individual.
2. Na soldagem oxiacetilênica arco elétrico, os riscos devidos a choques elétricos são os mais
imediatos a que o soldador está exposto, motivo pelo qual o uso dos EPI, como botinas e luvas de
proteção, são indispensáveis.
Na soldagem oxiacetilênica, os riscos devidos a temperaturas elevadas e utilização de cilindros de gases são os mais
imediatos a que o soldador está exposto, motivo pelo qual o uso dos EPI, como botinas e luvas de proteção, são
indispensáveis.
3. As medidas de proteção para os riscos devidos à radiação na soldagem com arco elétrico devem
ser coletivas, através do afastamento da fonte ou seu enclausuramento com anteparos, e de proteção
individual, com a utilização dos EPI.
Gabarito C
125. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Os revestimentos utilizados nos eletrodos, no processo de soldagem por
eletrodo revestido, podem ser ácidos, rutílicos, básicos e celulósicos.
Assinale a alternativa que apresenta apenas características dos revestimentos básicos.
A) Contêm grandes quantidades de óxido de titânio e dessulfuram a solda e reduzem o risco
de trincas de solidificação.
B) Contêm grandes quantidades de carbonatos e fluorita e dessulfuram a solda e reduzem o
risco de trincas de solidificação.
C) Contêm grandes quantidades de carbonatos e fluorita e apresentam grande volume de respingos
e alta penetração.
D) São altamente higroscópicos e apresentam baixa resistência à formação de trincas de
solidificação.
E) Apresentam elevadas quantidades de material orgânico e baixos teores de hidrogênio no
cordão de solda.

Comentários
A) Revestimentos básicos - Contêm grandes quantidades de óxido de titânio de carbonatos e
fluorita dessulfuram a solda e reduzem o risco de trincas de solidificação.
B) Revestimentos básicos - Contêm grandes quantidades de carbonatos e fluorita e dessulfuram a
solda e reduzem o risco de trincas de solidificação.
C) Revestimentos básicos - Contêm grandes quantidades de carbonatos e fluorita e apresentam
grande volume de respingos e alta média penetração.
D) Revestimentos básicos - São altamente higroscópicos e apresentam baixa alta resistência à
formação de trincas de solidificação.
E) Revestimentos básicos - Não apresenta elevadas quantidades de material orgânico e baixos
teores de hidrogênio no
cordão de solda.
Gabarito B
126. (ITAIPU/ UTPRF/2008) A soldagem a arco com eletrodo não consumível de tungstênio, sob
proteção de um gás inerte (Argônio ou Hélio), é denominada de processo TIG.
Analise as afirmações abaixo e assinale (V) para verdadeira ou (F) para falsa.
( ) O processo TIG pode ser empregado com e sem metal de adição.
( ) O hélio é mais utilizado que o argônio no processo TIG, pois possibilita arco mais suave,
penetração reduzida, ação de limpeza, boa proteção com baixos fluxos; maior resistência
a ventos cruzados; melhor partida do arco.
( ) A corrente contínua com polaridade reversa (eletrodo positivo) é normalmente
utilizada no processo TIG.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
A) V - V - V.
B) V - F - F.
C) F - V - F.
D) F - F - V.
E) F - F - F.
Comentários
( V ) O processo TIG pode ser empregado com e sem metal de adição.
( F ) O hélio argônio é mais utilizado que o argônio hélio no processo TIG, pois possibilita arco mais
suave, penetração reduzida, ação de limpeza, boa proteção com baixos fluxos; maior resistência
a ventos cruzados; melhor partida do arco.
Argônio Hélio
 Baixa tensão do arco  Elevada tensão de arco
 Menor penetração  Maior penetração
 Facilidade de abertura do arco  Dificuldade de abertura do arco
 Maior ação de limpeza  Menor ação de limpeza
Maior estabilidade do arco  Menor estabilidade do arco
 Soldagem manual  Soldagem automática
 CC ou CA  CCPD (Corrente contínua polaridade direta)
 Custo reduzido  Alto custo
 Vazão pequena de gás  Vazão 2 a 3x maior do que Argônio
 Maior resistência à corrente de ar  Menor resistência a corrente de vento
( F ) A corrente contínua com polaridade reversa direta (eletrodo positivo) é normalmente utilizada no
processo TIG.

Gabarito B
127. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Sobre os diversos processos de soldagem a arco elétrico empregados
industrialmente, é INCORRETO afirmar:
a) Na soldagem TIG, quando o equipamento é operado em corrente contínua, para a maioria das
aplicações utiliza-se o eletrodo conectado ao polo negativo da fonte de alimentação, devido ao efeito
de resfriamento do eletrodo pelo movimento dos elétrons na direção da peça soldada.
b) Em soldagem com eletrodos revestidos, a fonte de alimentação é do tipo corrente constante.
c) O processo de soldagem a arco submerso opera com elevadas correntes, sendo bastante comum
o emprego de correntes acima de 500 A.
d) Na soldagem MIG/MAG, o emprego do gás hélio se dá, principalmente na soldagem de chapas
finas, devido às menores tensões de arco obtidas pelo emprego desse gás.
e) O processo de soldagem a plasma emprega dois gases, um gás formador do plasma, semelhante
ao processo TIG, e um gás de proteção.

Comentários
a) Na soldagem TIG, quando o equipamento é operado em corrente contínua, para a maioria das
aplicações utiliza-se o eletrodo conectado ao polo negativo da fonte de alimentação, devido ao
efeito de resfriamento do eletrodo pelo movimento dos elétrons na direção da peça soldada.
b) Em soldagem com eletrodos revestidos, a fonte de alimentação é do tipo corrente constante.
c) O processo de soldagem a arco submerso opera com elevadas correntes, sendo bastante comum
o emprego de correntes acima de 500 A.
d) Na soldagem MIG/MAG, o emprego do gás hélio argônio se dá, principalmente na soldagem de
chapas finas, devido às menores tensões de arco obtidas pelo emprego desse gás.
e) O processo de soldagem a plasma emprega dois gases, um gás formador do plasma, semelhante
ao processo TIG, e um gás de proteção.

Argônio Hélio
 Baixa tensão do arco  Elevada tensão de arco
 Menor penetração  Maior penetração
 Facilidade de abertura do arco  Dificuldade de abertura do arco
 Maior ação de limpeza  Menor ação de limpeza
Maior estabilidade do arco  Menor estabilidade do arco
 Soldagem manual  Soldagem automática
 CC ou CA  CCPD (Corrente contínua polaridade direta)
 Custo reduzido  Alto custo
 Vazão pequena de gás  Vazão 2 a 3x maior do que Argônio
 Maior resistência à corrente de ar  Menor resistência a corrente de vento
Gabarito D
128. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Em construções mecânicas são utilizadas uniões rígidas, tais como
parafusos, rebites e soldas. Solda é a união localizada de metais, obtida pela aplicação de calor ou de
pressão, ou ambos simultaneamente. Sobre os diferentes tipos de soldas utilizadas, considere as
seguintes afirmativas:
1. A solda oxiacetilênica é uma união por solda heterógena que, aquecendo o metal base, o leva ao
estado plástico, permitindo assim que a união se realize.
2. Uma união sem adição de material, obtida apenas pela fusão do metal como conseqüência de um
aquecimento elevado na zona de contato das peças, é uma solda autógena.
3. Solda prata é uma solda autógena por amolecimento, classificada como solda fraca.
4. Solda heterógena é aquela cujo metal de adição é diferente do metal base, havendo a fusão
apenas do material de adição. Nela ocorre a união molecular das duas substâncias sem que haja
interpenetração das mesmas.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
e) Somente a afirmativa 4 é verdadeira.

Comentários
1. A solda oxiacetilênica é uma união por solda heterógena que, aquecendo o metal base de adição, o
leva ao estado plástico liquido, permitindo assim que a união se realize com o metal base.
2. Uma união sem adição de material, obtida apenas pela fusão do metal como consequência de um
aquecimento elevado na zona de contato das peças, é uma solda autógena.
3. Solda prata é uma solda autógena heterógena por amolecimento, classificada como solda fraca.
4. Solda heterógena é aquela cujo metal de adição é diferente do metal base, havendo a fusão
apenas do material de adição. Nela ocorre a união molecular das duas substâncias sem que haja
interpenetração das mesmas.
Gabarito C
129. (ITAIPU/ UTPRF/2008) A soldagem oxi-gás é um processo de soldagem no qual a fonte de energia
é uma chama obtida pela mistura de um gás combustível com o oxigênio. É um processo empregado
na soldagem de chapas finas e em soldagem de reparo. Sobre as características do processo oxi-
gás, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:
( ) O acetileno, sob certas condições, em contato com o cobre, pode formar compostos explosivos.
Por essa razão, as canalizações e acessórios usados para o acetileno são feitos, geralmente, de ferro
ou aço.
( ) O maçarico do tipo misturador pode ser utilizado com o acetileno em baixa pressão, uma vez que
se utiliza um sistema em que a pressão do oxigênio é usada para aspirar o acetileno.
( ) Em geral, emprega-se uma chama redutora para a soldagem de aços baixo-carbono, uma vez que
a menor quantidade de acetileno na chama não afetará as propriedades da liga soldada.
( ) Na soldagem oxi-gás, podem ser empregados fluxos que têm a função de remover os óxidos,
melhorando a molhabilidade da solda.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
a) F – F – V – V.
b) V – V – F – V.
c) V – V – V – F.
d) F – V – V – F.
e) V – F – F – V.

Comentários
( V ) O acetileno, sob certas condições, em contato com o cobre, pode formar compostos explosivos.
Por essa razão, as canalizações e acessórios usados para o acetileno são feitos, geralmente, de ferro
ou aço.
( F ) O maçarico do tipo misturador injetor pode ser utilizado com o acetileno em baixa pressão, uma
vez que se utiliza um sistema em que a pressão do oxigênio é usada para aspirar o acetileno.
( F ) Em geral, emprega-se uma chama redutora neutra para a soldagem de aços baixo-carbono, uma
vez que a menor quantidade de acetileno na chama não afetará as propriedades da liga soldada.

( V ) Na soldagem oxi-gás, podem ser empregados fluxos que têm a função de remover os óxidos,
melhorando a molhabilidade da solda.

Gabarito E
130. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Considere o símbolo de soldagem representado ao lado:

De acordo com esse símbolo, a solda desejada deve ser:


a) soldagem com chanfro em V, do mesmo lado da indicação da seta, com fusão de dimensão 1/16
no reverso.
b) soldagem com chanfro em ½ V, do mesmo lado da indicação da seta, com fusão de dimensão 1/16
no reverso.
c) soldagem com chanfro em ½ V, do lado contrário ao da indicação da seta, com fusão de dimensão
1/16 no reverso.
d) soldagem com chanfro em ½ V, do mesmo lado da indicação da seta, com fusão de dimensão 1/16
em todo o contorno.
e) soldagem com chanfro em V, do lado contrário ao da indicação da seta, com fusão de dimensão
1/16 em todo o contorno.

Comentários
Soldagem com chanfro em ½ V, do mesmo lado da indicação da seta, com fusão de dimensão 1/16
no reverso.

Gabarito B
131. (ITAIPU/ UTPRF/2008) As descontinuidades presentes quando se efetua a soldagem de metais
podem afetar severamente o componente, levando a falhas que podem ocasionar a perda desse
componente ou até graves acidentes. Os ensaios não destrutivos, empregados em elementos
soldados, têm a finalidade de identificar essas descontinuidades para que, posteriormente, ações
corretivas possam ser tomadas. O ensaio de líquido penetrante é um exemplo muito empregado em
peças soldadas e por meio dele é possível detectar as seguintes falhas ou propriedades no metal
analisado:
a) microtrincas e zona termicamente afetada.
b) trincas superficiais e tamanho do grão.
c) inclusões de escória e trincas superficiais.
d) trincas e porosidades superficiais.
e) segregações e inclusões

Comentários
O ensaio de líquido penetrante é um exemplo muito empregado em peças soldadas e por meio dele é
possível detectar as seguintes falhas ou propriedades no metal analisado trincas e porosidades
superficiais

Características do Liquido penetrante;


 Baixo custo;
 Fácil utilização;
 Detecta apenas descontinuidades na superfície do material;
 Exige superfície previa mente preparada;
 Dificuldade no registro das falhas encontradas;
 Não pode ser aplicado em materiais porosos;
 Rapidez na execução do exame;
 Não requer grande conhecimento para sua execução e para a interpretação dos resultados;
 Detecta qualquer tipo de descontinuidade, desde que seja aberta à superfície;
 Não requer medidas especiais de segurança.
132. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Sobre os métodos não destrutivos para detectar falhas e defeitos das
juntas soldadas, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:
( ) O ensaio de tração pode ser realizado tanto na face da junta como na raiz da solda e ainda
lateralmente.
( ) O método de ensaio por pressão de ar é indicado para conferir a estanqueidade da junta soldada.
( ) No ensaio de dobramento, utiliza-se corpo de prova com cordão de solda transversal.
( ) No ensaio de inspeção radiográfica da solda, é possível verificar porosidade, bolhas, fissuras, má
fusão e inclusão de escória.
( ) No método de inspeção magnética, busca-se analisar fissuras finas e porosidade.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
a) F – V – F – V – V.
b) V – F – V – F – F.
c) V – V – F – V – V.
d) F – F – V – V – F.
e) V – V – V – F – V.

Comentários
( F ) O ensaio de tração dobramento pode ser realizado tanto na face da junta como na raiz da solda
e ainda lateralmente.

( V ) O método de ensaio por pressão de ar é indicado para conferir a estanqueidade da junta


soldada.
( F ) No ensaio de dobramento, utiliza-se corpo de prova com cordão de solda transversal horizontal.

( V ) No ensaio de inspeção radiográfica da solda, é possível verificar porosidade, bolhas, fissuras, má


fusão e inclusão de escória.
( V ) No método de inspeção magnética, busca-se analisar fissuras finas e porosidade.

Gabarito A
133. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Necessita-se de um cilindro hidráulico que gere uma força de avanço de
4711 kgf, quando a pressão de trabalho for p=60 kgf/cm 2. Qual deverá ser o diâmetro desse cilindro
para que essa condição seja atendida? (Considere desprezíveis as perdas por atrito).
a) 100 mm.
b) 40 mm.
c) 10 mm.
d) 31,4 mm.
e) 78,5 mm.

Comentários
Dados
- força de avanço = 4711 kgf
- p = 60 kgf/cm2

Determinar
Qual deverá ser o diâmetro desse cilindro para que essa condição seja atendida?

Solução
P = F/A
P=F/ (3,14.r2)

60 kgf/cm2 = 4711 kgf/ (3,14.r2)


r2 = 4711 kgf / 188,4kgf
r = 5 cm
d = 10cm = 100 mm

Resposta
d = 100 mm

Gabarito A
134. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Um cilindro pneumático de dupla ação move um determinado mecanismo,
no qual, além de avançar e retornar, deverá poder parar em qualquer ponto do curso do avanço ou do
retorno. O mecanismo deverá ser movido única e exclusivamente pelo cilindro pneumático.
Desejando-se escolher uma única válvula direcional para comandar diretamente o cilindro, de forma
que o mecanismo possa operar da maneira descrita, assinale a alternativa que apresenta a escolha
correta.
*a) Válvula direcional 5/3 vias, posição intermediária fechada, com comando manual por alavanca.
b) Válvula direcional 3/2 vias, normalmente fechada, com comando manual por pedal e retorno por
mola.
c) Válvula direcional 5/2 vias, com comando manual por dupla pilotagem pneumática.
d) Válvula direcional 4/3 vias, posição intermediária com saídas em exaustão.
e) Válvula direcional 3/3 vias, posição intermediária fechada, com comando manual por alavanca.

Comentários
Um cilindro pneumático de dupla ação move um determinado mecanismo, no qual, além de avançar e
retornar, deverá poder parar em qualquer ponto do curso do avanço ou do retorno, uma das válvulas
possíveis para fazer este comando é a Válvula direcional 5/3 vias, posição intermediária fechada,
com comando manual por alavanca.

Gabarito A
135. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Sobre a válvula direcional em circuitos hidráulicos e pneumáticos,
identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:
( ) A quantidade de vias significa a quantidade de modos de operação das válvulas direcionais.
( ) A quantidade de posições significa a quantidade de conexões que as válvulas direcionais
possuem.
( ) Através do rolete é possível pilotar as válvulas direcionais eletricamente.
( ) A conexão “1” das válvulas direcionais significa conexão de alimentação de pressão.
( ) As conexões “4” e “5” servem de escape de ar para a atmosfera.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
a) V – V – F – F – V.
b) F – F – V – V – V.
c) F – F – F – V – F.
d) F – V – F – V – F.
e) V – V – V – F – F.

Comentários
( F ) A quantidade de vias posições significa a quantidade de modos de operação das válvulas
direcionais, ou seja, O número de posições ou manobras distintas que uma válvula pode assumir.
( F ) A quantidade de posições vias significa a quantidade de conexões que as válvulas direcionais
possuem. - É o número de conexões de trabalho que a válvula possuir. São consideradas como vias as conexões de
entrada de pressão, conexão de utilização e as de escape.
( F ) Através do rolete é possível pilotar as válvulas direcionais eletricamente mecânica.

( V ) A conexão “1” das válvulas direcionais significa conexão de alimentação de pressão.

( F ) As conexões “4” “3” e “5” servem de escape de ar para a atmosfera.

Gabarito C
136. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Com relação às simbologias adotadas para válvulas direcionais em
circuitos hidráulicos e pneumáticos, numere os parênteses relacionados às figuras abaixo de acordo
com as respectivas válvulas:

1. Válvula auxiliar de lógica E.


2. Válvula de sequência.
3. Válvula auxiliar de lógica OU.
4. Válvula direcional de 4/2 vias.
5. Válvula de segurança.
Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta, da esquerda para a direita.
a) 1 – 4 – 5 – 2 – 3.
b) 3 – 1 – 2 – 5 – 4.
c) 5 – 3 – 1 – 4 – 2.
d) 1 – 3 – 2 – 5 – 4.
e) 3 – 1 – 5 – 4 – 2.

Comentários

Gabarito B
137. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Para que um circuito pneumático possa funcionar, são necessários
diversos componentes, entre os quais estão os elementos de controle. Em relação a esses elementos
de controle, numere a coluna da direita de acordo com a coluna da esquerda.
1. Elementos que determinam o percurso do ar comprimido no ( ) Válvulas limitadoras de
sistema. pressão.
2. Elementos que permitem o fluxo do ar somente em um ( ) Válvulas direcionais.
sentido. ( ) Válvulas de fluxo.
3. Elementos que impedem o aumento da pressão acima da ( ) Válvulas de retenção.
pressão máxima admissível no sistema. ( ) Válvulas de fechamento.
4. Elementos que influenciam sobre a vazão de ar comprimido
no sistema.
5. Elementos que abrem e fecham a passagem do fluxo de ar
comprimido, sem escalas.
Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta da coluna da direita, de cima para baixo.
a) 3 – 4 – 1 – 5 – 2.
b) 3 – 1 – 4 – 2 – 5.
c) 2 – 1 – 5 – 4 – 3.
d) 1 – 3 – 5 – 2 – 4.
e) 3 – 1 – 2 – 5 – 4.

Comentários

( 3 ) Válvulas limitadoras de pressão. - Elementos que


impedem o aumento da pressão acima da pressão
máxima admissível no sistema.

( 1 ) Válvulas direcionais - Elementos que permitem o


fluxo do ar somente em um sentido.

( 4 ) Válvulas de fluxo - Elementos que influenciam sobre


a vazão de ar comprimido no sistema.

( 2 ) Válvulas de retenção - Elementos que permitem o


fluxo do ar somente em um sentido.

( 5 ) Válvulas de fechamento - Elementos que abrem e


fecham a passagem do fluxo de ar comprimido, sem
escalas

Gabarito B
138. (ITAIPU/ UTPRF/2008) A figura abaixo é a representação simbólica de:

a) Válvula direcional 5/3 vias, posição intermediária aberta, acionada por comando manual e retorno
por mola.
b) Válvula direcional 3/2 vias, normalmente aberta, acionada por pilotagem pneumática e retorno por
mola.
c) Válvula direcional 5/2 vias, acionada por pilotagem pneumática e retorno por mola.
d) Válvula direcional 5/2 vias, posição intermediária aberta com saídas em exaustão, acionada por
pilotagem hidráulica.
e) Válvula direcional 3/2 vias, acionada por solenóide e retorno por mola.

Comentários
A figura abaixo é a representação simbólica de Válvula direcional 5/2 vias, acionada por pilotagem
pneumática e retorno por mola.
a) Válvula direcional 5/3 vias, posição intermediária aberta,
acionada por comando manual e retorno por mola.

b) Válvula direcional 3/2 vias, normalmente aberta, acionada


por pilotagem pneumática e retorno por mola.

c) Válvula direcional 5/2 vias, acionada por pilotagem


pneumática e retorno por mola.

d) Válvula direcional 5/2 vias, posição intermediária aberta


com saídas em exaustão, acionada por pilotagem hidráulica.

e) Válvula direcional 3/2 vias, acionada por solenóide e


retorno por mola.

Gabarito C
139. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Circuitos hidráulicos e pneumáticos, muito empregados em automação
industrial, podem ser representados através de desenhos técnicos, com utilização de simbologia
específica para essa finalidade. O componente representado a seguir é um exemplo típico de
representação através de simbologia.

O componente representado é uma válvula de controle direcional de 5 vias, 3 posições:


a) de centro aberto, com operação direta por piloto. Duas posições com comando pneumático e uma
terceira, centrada por mola.
b) de centro fechado, com operação direta por piloto. Duas posições com comando por mola e uma
terceira, centrada por comando pneumático.
c) de centro fechado, com operação indireta por piloto. Duas posições com comando por mola e uma
terceira, centrada por piloto.
d) de centro fechado, com operação indireta por piloto. Duas posições com comando pneumático e
uma terceira, centrada por mola.
e) de centro aberto, com operação direta por piloto. Duas posições com servocomando e uma
terceira, centrada por mola.

Comentários

Servoválvula Eletropneumática - equipamento que recebe um sinal elétrico e fornece um sinal de


saída pneumático, para realizar o acionamento da válvula principal.
Válvula de controle direcional de 5 vias, 3 posições,
centro fechado, com operação indireta por piloto. Duas
posições com comando pneumático e uma terceira,
centrada por mola.

Válvula de controle direcional de 5 vias, 2 posições,


com operação indireta por piloto.

Gabarito D
140. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Considere o circuito pneumático representado ao lado e identifique como
verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:

( ) O símbolo 1.1 representa uma válvula reguladora de fluxo.


( ) O símbolo 1.6 representa uma válvula de simultaneidade (válvula E).
( ) Ao ser acionada, a válvula 1.2 provocará o movimento de avanço do cilindro 1.0.
( ) Ao ser acionada, a válvula 1.4 provocará o movimento de retorno do cilindro 1.0.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
a) F – F – V – F.
b) V – V – V – V.
c) F – F – F – V.
d) V – F – F – F.
e) F – V – F – V.

Comentários
( F ) O símbolo 1.1 representa uma válvula reguladora de fluxo direcional 5/3 vias acionada por piloto
pneumático/NA/ retorno por mola.
( F ) O símbolo 1.6 representa uma válvula de simultaneidade (válvula E) alternadora ou Ou.
( V ) Ao ser acionada, a válvula 1.2 provocará o movimento de avanço do cilindro 1.0.
( ) Ao ser acionada, a válvula 1.4 provocará também o movimento de avanço do cilindro 1.0.
Gabarito B
141. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Considere o circuito pneumático a seguir:

No circuito apresentado, os componentes a.01 e a.02 têm, respectivamente, a função de:


a) permitir a liberação do cilindro para um retorno acelerado e ajustar a velocidade do fluxo para um
avanço lento.
b) permitir a liberação do cilindro para um avanço acelerado e ajustar a velocidade do fluxo para um
retorno lento.
c) ajustar a velocidade do fluxo para um avanço lento e permitir a liberação do cilindro para um
retorno acelerado.
d) permitir a mudança de direção do cilindro a partir de qualquer posição intermediária do pistão e
ajustar a velocidade do fluxo para evitar a batida do cilindro.
e) ajustar a velocidade do fluxo para evitar a batida do cilindro e permitir a mudança de direção do
cilindro a partir de qualquer posição intermediária do pistão.

Comentários
Válvula de Escape Rápido - no caso de descarga da conexão
de entrada, a utilização é imediatamente liberada para escape,
permitindo rápida exaustão do ar utilizado.

Controle Unidirecional - permite passagem livre numa


direção e restringe na oposta.

Gabarito A
142. (ITAIPU/ UTPRF/2008) No sistema óleo-hidráulico representado simplificadamente na figura ao
lado, o diâmetro do cilindro 1 é 10 milímetros e o diâmetro do cilindro 2 é 100 milímetros. Para
equilibrar uma carga F2 = 16.000 N, será necessário que a força F1 seja de:

a) 16 N.
b) 160 N.
c) 1.600 N.
d) 160.000 N.
e) 1.600.000 N.

Comentários
Diâmetro do cilindro 1 é 10 milímetros
Diâmetro do cilindro 2 é 100 milímetros
F2 = 16.000N
Determinar
F1=?

Solução
A1= πr2
A1= π52
A1= 25πmm

A2= π502
A2= π502
A2= 2500πmm

F1.A2 = F2.A1
F1. 2500πmm = 16.000N. 25πmm
F1 = 160N

Resposta
F1 = 160N

Gabarito B
143. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Num cilindro pneumático, a força de avanço exercida pelo êmbolo depende
da pressão de trabalho, do diâmetro do cilindro e da resistência devida ao atrito dos elementos de
vedação. Para um cilindro de dupla ação com diâmetro Øc = 50 mm, cuja haste tem diâmetro Øh = 12
mm, calcule o valor aproximado da força de avanço desenvolvida pelo êmbolo quando a pressão de
trabalho for p = 6 bar. Considere desprezíveis as perdas por atrito, e 1 bar = 100 kPa.
Assinale a alternativa que apresenta a resposta correta.
a) 1110 N
b) 1178 N
c) 1067 N
d) 888 N
e) 999 N

Comentários
Cilindro de dupla ação com diâmetro Øc = 50 mm = 0,050m
Haste tem diâmetro Øh = 12 mm = 0,012m
Pressão de trabalho 6 bar
1 bar = 100 kPa = 100000Pa = N/m2
Determinar
A força de avanço exercida pelo êmbolo;

Solução
P = F/A
P= F/(3,14).(d2 x D2)/4
600000N/m2 = F/(3,14).(0,0502 – 0,0122)/4
600000N/m2 = F/(3,14).(0,0025 – 0,000144)/4
F = 1110,24N

Resposta
F = 1110,24N

Gabarito A
Mecânica dos fluidos

144. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Em relação às bombas hidráulicas de deslocamento volumétrico e às


bombas de fluxo, considere as seguintes afirmativas:
1. Bombas de engrenagens são bombas hidráulicas de deslocamento volumétrico.
2. Bombas de palhetas são bombas de fluxo.
3. Com relação a uma bomba de engrenagens capaz de deslocar 10 cm3/rotação, é possível afirmar,
desconsiderando perdas, que a vazão dessa bomba, quando estiver funcionando a 1000 rpm, será de
10 litros por minuto.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 2 é verdadeira.
b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.
Comentários
1. Bombas de engrenagens são bombas hidráulicas de deslocamento volumétrico.
2. Bombas de palhetas são bombas de fluxo deslocamento positivo ou volumétricas rotativa.

3. Com relação a uma bomba de engrenagens capaz de deslocar 10 cm3/rotação, é possível afirmar,
desconsiderando perdas, que a vazão dessa bomba, quando estiver funcionando a 1000 rpm, será de
10 litros por minuto.
Deslocar 10 cm3/rotação = 0,01dm3 x Funcionando a 1000 rpm = 10 litros por minuto
Obs.: litros é igual adm3
Gabarito C
145. (ITAIPU/ UTPRF/2008) A figura ao lado representa uma bomba de pistão, detalhando seus
componentes internos.

Os componentes da bomba são, respectivamente:


a) entrada, pistão, excentricidade, carcaça, regulador de vazão e anel.
b) regulador de vazão, excentricidade, carcaça, pistão, entrada e anel.
c) regulador de vazão, pistão, excentricidade, anel, saída e carcaça.
d) pistão, regulador de vazão, excentricidade, anel, entrada e carcaça.
e) entrada, excentricidade, anel, carcaça, saída e pistão.
Comentários

Gabarito B
146. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Bombas hidráulicas são equipamentos utilizados em muitas instalações
que necessitam de transferências de fluidos. Em relação às bombas hidráulicas e às instalações de
bombeamento, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:
( ) Escorva é o processo de preparação para o funcionamento de uma bomba, no qual o ar ou gases
contidos em seu interior e na tubulação de sucção são extraídos e substituídos pelo fluido a ser
bombeado.
( ) Cavitação é um fenômeno que pode ocorrer na sucção de uma bomba, causando problemas como
ruído, vibração, alteração das curvas características e danos no rotor.
( ) Gaxetas são dispositivos utilizados para lubrificar os mancais de uma bomba.
( ) Selagem mecânica é um sistema de identificação que classifica o consumo de energia elétrica de
uma bomba.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
a) V – F – V – F.
b) V – V – F – F.
c) F – V – F – V.
d) F – F – F – V.
e) V – V – V – V.

Comentários
( V ) Escorva é o processo de preparação para o funcionamento de uma bomba, no qual o ar ou
gases contidos em seu interior e na tubulação de sucção são extraídos e substituídos pelo fluido a ser
bombeado.
( V ) Cavitação é um fenômeno que pode ocorrer na sucção de uma bomba, causando problemas
como ruído, vibração, alteração das curvas características e danos no rotor.
( F ) Gaxetas são dispositivos utilizados para lubrificar os mancais de uma fazer a vedação entre o
eixo é a carcaça bomba.
( F ) Selagem mecânica é um sistema de identificação que classifica o consumo de energia elétrica de
uma bomba também utilizado para fazer a vedação entre o eixo é a carcaça bombo, porem mais
complexo e eficiente.
Gabarito B

147. (ITAIPU/ UTPRF/2008) “Escorvar uma bomba” de fluxo significa:


a) Limpar internamente a bomba, utilizando um tipo de escova especialmente desenvolvida para esse
fim.
b) Encher com líquido toda a tubulação de recalque, inclusive o rotor da bomba.
c) Encher com líquido toda a tubulação de sucção, inclusive o rotor da bomba.
d) Realizar um conjunto de operações de manutenção composto pela substituição do anel de
desgaste, do selo mecânico e
dos rolamentos da bomba.
e) Paralisar a operação da bomba quando estiver apresentando baixo rendimento.

Comentários
“Escorvar uma bomba” de fluxo significa encher com líquido toda a tubulação de sucção, inclusive o
rotor da bomba.

Gabarito C
148. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Durante a operação de uma bomba hidráulica de fluxo radial em uma
determinada instalação de recalque de água, observou-se, sem necessidade de equipamentos de
medição, que a mesma apresentava vibração mecânica maior que o normal. Considere os itens
abaixo sobre as possíveis causas desse defeito:
I. Eixo girando fora de centro, devido ao desgaste ou desalinhamento dos rolamentos.
II. Tubulação de sucção e recalque desalinhadas em relação ao eixo da bomba.
III. Gaxetas exageradamente apertadas, resultando em falta de líquido para lubrificação.
IV. Partes rotativas e estacionárias atritando-se.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente os itens I, II e IV são verdadeiros.
b) Somente os itens II e III são verdadeiros.
c) Somente os itens I e III são verdadeiros.
d) Somente os itens I e IV são verdadeiros.
e) Os itens I, II, III e IV são verdadeiros.

Comentários
Possíveis causas de vibração em bombas hidráulicas de fluxo axial:
I. Eixo girando fora de centro, devido ao desgaste ou desalinhamento dos rolamentos.
II. Tubulação de sucção e recalque desalinhadas em relação ao eixo da bomba.
III. Gaxetas exageradamente apertadas, resultando em falta de líquido para lubrificação.
IV. Partes rotativas e estacionárias atritando-se.
VII. Eixo empenado;
VIII. Refrigeração excessiva;
IX. Velocidade acima do normal;
X. Fundação não rígida;
XI. Lubrificação irregular
XII. Vibração transmitida pela tubulação

Gabarito D

149. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Em diversos projetos de instalações hidráulicas, muitas vezes se faz
necessário o acoplamento de bombas em série ou em paralelo. Em uma estação de
bombeamento, a associação de uma segunda bomba em série tem como finalidade:
a) garantir o funcionamento das bombas sem ocorrência de cavitação.
b) aumentar a vazão na tubulação.
c) elevar a altura manométrica.
d) diminuir a pressão na tubulação.
e) garantir a continuidade do bombeamento mesmo com a parada de uma das bombas.

Comentários
Associação de bombas em série é utilizado quando desejamos uma carga manométrica elevada e
desproporcional e, relação à vazão. Deve-se verificar se a carcaça da ultima bomba é suficientemente
resistente para suportar a pressão desenvolvida pela associação. A bomba de vários estágios pode
resolver o problema, por ser dimensionada para suportar pressões elevadas.

Gabarito C
150. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Para atender uma determinada vazão necessária, com uma altura
manométrica H, uma estação de fornecimento de água fez a instalação de três bombas centrífugas
associadas em paralelo, sendo as que as bombas 2 e 3 são iguais. As curvas H x Q ao lado
representam o resultado dessa associação (H = altura manométrica total e Q = vazão).

Se a perda de carga do sistema não for considerada, qual deve ser, em metros cúbicos por hora, a
vazão total do conjunto para a altura manométrica indicada na figura?
a) 12.
b) 24.
c) 36.
d) 48.
e) 60.

Comentários

Para achar a vazão total no conjunto de bombas em paralelo, basta somar todas as vazões.

QA = B1 + B2 + B3
QA = 12 + 24 +24 = 60

Gabarito E
151. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Sobre as curvas características das bombas centrífugas, considere as
afirmativas a seguir:
1. Para um dado sistema, o ponto de operação da bomba é definido pelo ponto de interseção da
curva da bomba com a curva do sistema.
2. Se a pressão em algum ponto cair ao valor da pressão de vapor saturado do fluido que está sendo
transportado, ocorrerá um fenômeno chamado cavitação.
3. Para evitar a cavitação, a carga requerida pelo sistema deve ser maior ou igual à carga disponível
pela bomba.
4. As curvas características das bombas centrífugas relacionam a vazão recalcada com a altura
manométrica alcançada, com a potência absorvida e com o rendimento.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.
b) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.

Comentários
1. Para um dado sistema, o ponto de operação da bomba é definido pelo ponto de interseção da
curva da bomba com a curva do sistema.
2. Se a pressão em algum ponto cair ao valor da pressão de vapor saturado do fluido que está sendo
transportado, ocorrerá um fenômeno chamado cavitação.
3. Para evitar a cavitação, a carga requerida pelo sistema deve ser maior menor ou igual à carga
disponível pela bomba.
4. As curvas características das bombas centrífugas relacionam a vazão recalcada com a altura
manométrica alcançada, com a potência absorvida e com o rendimento.

Gabarito D
152. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Os sensores desempenham um papel importante nos processos de
medição de temperatura, vazão, pressão e nível. Trata-se de dispositivos que transformam mudanças
em alguma grandeza física, sob seu campo de atuação, em variações de alguma grandeza elétrica
mensurável. Além dos sensores, os transdutores são instrumentos que recebem informações na
forma de uma ou mais quantidades físicas, modificam, caso necessário, essas informações e
fornecem um sinal de saída resultante. Sobre esses processos de medição, considere as seguintes
afirmativas:
1. Para medição de nível por pressão hidrostática, o método utilizado é o Stevin.
2. Na medição de temperatura com termopar, a FEM gerada está relacionada com o campo
magnético formado, devido ao aquecimento, que é a função gradiente de temperatura nesse ponto.
3. A placa de orifício tem rangeabilidade muito boa, mas não tem uma boa precisão na medição de
vazão.
4. No caso dos termopares, os coeficientes de Seebeck não são lineares e dependem da temperatura
absoluta, dos materiais e da estrutura molecular dos condutores.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 3 é verdadeira.
b) Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.

Comentários
1. Para medição de nível por pressão hidrostática, o método utilizado é o Stevin.
2. Na medição de temperatura com termopar, a FEM gerada está relacionada com o campo
magnético formado o aquecimento de 2 metais diferença com temperaturas diferentes em suas
extremidades, devido ao aquecimento, que é a função gradiente de temperatura nesse ponto.
3. A placa de orifício tem rangeabilidade muito boa e mas não tem uma boa precisão na medição de
vazão. Com relação a placa de orifício a precisão global da medição está entre 0.5 e 1% e pode ser aumentada com a
utilização de sistemas informatizados de computação da vazão, podendo chegar a valores de ±2%.
4. No caso dos termopares, os coeficientes de Seebeck não são lineares e dependem da temperatura
absoluta, dos materiais e da estrutura molecular dos condutores.

Gabarito B
Sistemas térmicos
153. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Em relação aos conceitos da termodinâmica, considere as seguintes
afirmativas:
1. Uma transformação termodinâmica é um processo pelo qual um sistema termodinâmico evolui
entre dois estados de equilíbrio.
2. A transformação termodinâmica na qual um sistema não troca calor com o exterior é uma
transformação isotérmica.
3. A transformação termodinâmica na qual a pressão é constante é uma transformação isobárica.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.
b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.

Comentários
1. Uma transformação termodinâmica é um processo pelo qual um sistema termodinâmico evolui
entre dois estados de equilíbrio.
2. A transformação termodinâmica na qual um sistema não troca calor com o exterior é uma
transformação isotérmica.
3. A transformação termodinâmica na qual a pressão é constante é uma transformação isobárica
adiabática.

As transformações que são estudadas na primeira lei da termodinâmica são:


Transformação isobárica: ocorre à pressão constante, podendo variar somente o volume e a
temperatura;
Transformação isotérmica: ocorre à temperatura constante, variando somente as grandezas de
pressão e volume;
Transformação isocórica ou isovolumétrica: ocorre à volume constante, variando somente as
grandezas de pressão e temperatura;
Transformação adiabática: é a transformação gasosa na qual o gás não troca calor com o meio
externo, seja porque ele está termicamente isolado ou porque o processo ocorre de forma tão rápida
que o calor trocado é desprezível.
Gabarito C
154. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Sobre carga térmica, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as
seguintes afirmativas:
( ) Carga térmica é a quantidade de calor sensível e latente que deve ser retirada ou colocada no
recinto a fim de proporcionar as condições de conforto planejadas.
( ) O valor de carga térmica é geralmente expresso em BTU ou kcal.
( ) Coeficiente global de transmissão de calor é definido como o fluxo de calor por hora através de 1
(um) m² de superfície, quando a diferença entre as temperaturas do ar nos dois lados da parede ou
teto é de 1 (um) grau centígrado.
( ) Calor sensível é a quantidade de calor que se acrescenta ou retira de um corpo, causando a sua
mudança de estado, sem mudar a temperatura.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
a) V – F – F – V.
b) F – V – F – F.
c) F – F – V – V.
d) V – V – F – V.
e) V – F – V – F.

Comentários
( V ) Carga térmica é a quantidade de calor sensível e latente que deve ser retirada ou colocada no
recinto a fim de proporcionar as condições de conforto planejadas.
( F ) O valor de carga térmica é geralmente expresso em BTU ou kcal.
BTU/h significa Unidade Térmica Britânica por hora. É a unidade mais utilizada no Brasil para se definir a capacidade
térmica de um equipamento. 12.000 BTU/h = 1 TR.
( V ) Coeficiente global de transmissão de calor é definido como o fluxo de calor por hora através de 1
(um) m² de superfície, quando a diferença entre as temperaturas do ar nos dois lados da parede ou
teto é de 1 (um) grau centígrado.
( F ) Calor sensível é a quantidade de calor que se acrescenta ou retira de um corpo, causando a sua
mudança de estado, sem mudar a temperatura somente.
Calor sensível é aquele que provoca apenas uma variação de temperatura nos corpos, diferenciando-se do calor
latente, o qual provoca mudança na estrutura física das substâncias. Assim, se o corpo é sólido, continua sólido; se
é líquido, continua líquido; e, se é gasoso, continua gasoso. O calor sensível é medido em cal/g.Cº. Essa medição
informa a quantidade de calor (cal) que uma quantidade de massa (g) leva para aumentar ou diminuir sua
temperatura (ºC). O calor sensível também é chamado de calor específico e refere-se a uma unidade de massa,
portanto, não depende da massa do material considerado.

Gabarito E
155. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Em uma máquina frigorífica funcionando com um ciclo de refrigeração por
compressão de vapor, o componente responsável por retirar calor do meio a ser resfriado é
denominado:
a) evaporador.
b) compressor.
c) expansor termostático.
d) condensador.
e) centrífuga.
Comentários
Em uma máquina frigorífica funcionando com um ciclo de refrigeração por compressão de vapor, o
componente responsável por retirar calor do meio a ser resfriado é denominado evaporador.
a) evaporador – evapora completamente o gás que ainda continha liquido ;
b) compresso – comprimir o vapor;
c) expansor termostático – diminuição da pressão do vapor, causando a sua evaporação parcial
(liquido e ainda gás);
d) condensador – arrefece (transforma em liquido) o vapor superaquecido pelo compressor;
e) centrífuga
CICLO DE COMPRESSÃO DE VAPOR
Neste ciclo, um refrigerante em circulação (como
o freon) entra no compressor sob a forma
de vapor.
O vapor é comprimido – a uma entropia constante
- e sai superaquecido do compressor. O vapor
superaquecido desloca-se então através do
condensador que primeiro o arrefece -
removendo o superaquecimento - e depois
condensa-o,transformando-o em líquido através
da remoção do calor adicional,a
uma pressão e temperatura constantes. O líquido
refrigerante passa então por uma válvula de
expansão - onde a sua pressão decai
abruptamente - causando a
sua evaporação parcial e a autorefrigeração de,
normalmente, menos de metade do líquido. Daí,
resulta uma mistura de líquido e vapor a uma
temperatura e pressão inferiores. A mistura
líquido-vapor fria desloca-se então através da
serpentina do evaporador e evapora-se
completamente, arrefecendo o ar que a
atravessa, o qual é impulsionado através da
serpentina por um ventilador. O vapor
refrigerante resultante volta então ao
compressor para completar o ciclo
termodinâmico.

Gabarito A
156. (ITAIPU/ UTPRF/2008) Entre as diversas utilizações de águas industriais, estão as águas de
resfriamento. Sobre as águas de resfriamento e seu tratamento, identifique como verdadeiras (V) ou
falsas (F) as seguintes afirmativas:
( ) A dureza de uma água é geralmente medida pelo teor de carbonato de cálcio dissolvido na água,
sendo que quanto maior for esse teor, mais dura será a água.
( ) Quanto menores forem a dureza e a temperatura de uma água, mais rápida será a formação de
cristais de cálcio e de magnésio e, portanto, menor será a tendência à formação de incrustações nas
paredes internas da tubulação.
( ) Entre os inúmeros problemas causados pelas incrustações de cálcio e pela ferrugem a elas
associada estão o bloqueio parcial ou total de tubulações, o aumento da perda de carga no
escoamento da água e a redução da eficiência térmica em trocadores de calor.
( ) Entre os diversos fatores físicos e químicos que favorecem o desenvolvimento de micro-
organismos em águas de resfriamento estão a presença de nutrientes, luz solar e oxigênio dissolvido.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
a) F – V – V – F.
b) V – F – F – V.
c) F – V – V – V.
d) V – F – V – V.
e) V – V – V – F.
Comentários
( V ) A dureza de uma água é geralmente medida pelo teor de carbonato de cálcio dissolvido na
água, sendo que quanto maior for esse teor, mais dura será a água.
( F ) Quanto menores maiores forem a dureza e a temperatura de uma água, mais rápida será a
formação de cristais de cálcio e de magnésio e, portanto, menor maior será a tendência à formação
de incrustações nas paredes internas da tubulação.
( V ) Entre os inúmeros problemas causados pelas incrustações de cálcio e pela ferrugem a elas
associada estão o bloqueio parcial ou total de tubulações, o aumento da perda de carga no
escoamento da água e a redução da eficiência térmica em trocadores de calor.
( V ) Entre os diversos fatores físicos e químicos que favorecem o desenvolvimento de micro-
organismos em águas de resfriamento estão a presença de nutrientes, luz solar e oxigênio dissolvido.

O que é a água dura ou água calcária?


A dureza da água é predominantemente causada pela presença de sais de Cálcio e Magnésio, na forma mais comum de
carbonatos e bicarbonatos, além de cloretos, nitratos e sulfatos. Nas regiões de rochas calcárias, a água subterrânea
apresenta esta característica devido à dissolução desses minerais durante seu movimento através do subsolo. A dureza
da água é medida geralmente com base na quantidade de partes por milhão (ppm) ou miligramas por litro (mg/l) de
Carbonato de Cálcio CaCO3. Quanto mais alto este valor, mais "dura" será considerada a água. Para efeito de
potabilidade para consumo humano, são admitidos valores relativamente altos de dureza. No Brasil, a Portaria do
Ministério da Saúde n.º 2.914 de 14 de dezembro de 2011, estabelece o limite máximo de 500 mg/l para que a água seja
admitida como potável. A objeção fica por conta do gosto, que eventualmente pode ser considerado uma característica
desagradável. Para um número vasto de aplicações, como combate a incêndio ou lavagem das ruas, a água teria de ser
muito dura antes de causar problemas. Para outros usos, tanto domésticos como industriais, no entanto, a água dura
causa muitos inconvenientes provocados pela incrustação dos sais, além da incapacidade ou dificuldade de o sabão fazer
espuma.
O que são as incrustações?
As incrustações aparecem quando a água dura corre através de tubulações, através de equipamentos e máquinas ou em
superfícies onde mantém contato. O cálcio e o magnésio dissolvidos na água se cristalizam de forma desordenada e estes
cristais se aderem um ao outro e às superfícies de contato, produzindo de imediato, crostas firmes e sólidas que tem um
efeito danoso no fluxo da água.
Fatores que aceleram as incrustações
Incrustações aparecem particularmente em pontos onde existe mudança de pressão, como nas conexões onde o fluxo é
turbulento pela existência de obstáculos e válvulas, pelas mudanças de direção e em saídas de água como torneiras,
chuveiros e registros. A queda brusca de pressão favorece a formação de cristais de cálcio, cuja estrutura adere e se
deposita em qualquer lugar. Incrustações ocorrem também quando a temperatura da água aumenta dentro das tubulações
ou sistemas; quanto mais quente a superfície, mais rápida a deposição dos cristais de cálcio. Estes problemas podem ser
encontrados em aquecedores, caldeiras e trocadores de calor.
Gabarito D
157. (UTPRF/2015) Ventilar é trocar o ar de um recinto fechado, e quando essa troca é induzida por
equipamentos mecânicos, é denominada ventilação mecânica. Com relação à ventilação mecânica,
considere as seguintes afirmativas:
1. A ventilação, além de objetivar o controle da pureza, temperatura e umidade do ar dentro de certos
limites.
2. A ventilação local exaustora (VLE) é indicada para situações em que a fonte de poluição do ar não
está confinada em pontos perfeitamente identificáveis.
3. Ciclones, filtros de mangas, precipitadores eletrostáticos e lavadores de gases são equipamentos
de controle da poluição (ECP) utilizados na VLE.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.
b) Somente a afirmativa 2 é verdadeira.
c) Somente a afirmativa 3 é verdadeira.
d) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.

Comentários
1. A ventilação simples, além de objetivar o controle da pureza e temperatura e umidade do ar vazão
dentro de certos limites.
Ventilação Geral - É um processo de circulação de ar usado quando não é possível a captação do
contaminante antes que se espalhe pelo recinto. É o caso dos grandes aglomerados humanos (cinemas,
teatros, salas de reuniões),
onde os odores resultantes da transpiração e respiração devem ser eliminados por meio da penetração de ar
puro, que deve ser misturado com o ar impuro e lançado para o exterior. Assim, temos três tipos de ventilação:
 por insuflamento;
 por exaustão;
 mista.
Na ventilação por insuflamento, um ventilador lança o ar no recinto que fica com pressão maior que o
exterior. Desse modo o ar viciado é retirado do ambiente por meio de uma abertura.
Na ventilação por exaustão, um ventilador retira o ar que penetra no recinto por meio de aberturas. Há uma
pressão negativa no recinto em relação ao exterior, por isso o ar viciado é retirado.
Na ventilação mista, há, ao mesmo tempo, um ventilador que insufla o ar no recinto e outro que retira o ar
viciado, devendo ficar em extremidades opostas para evitar o curto-circuito de ar e melhorar a diluição.

2. A ventilação local exaustora (VLE) é indicada para situações em que a fonte de poluição do ar não
está confinada em pontos perfeitamente identificáveis.
Exaustão - É um tipo de ventilação em que se procura evitar que as partículas que irão contaminar o recinto se espalhem,
por isso procura-se captá-las nos locais de origem e lançá-las ao exterior. O princípio que se utiliza é o de criar uma
corrente de ar de modo a provocar o arrastamento das partículas e, em consequência, surgirão correntes de ar no recinto,
melhorando a ventilação geral. Um sistema de exaustão compõe-se das seguintes partes:
 captor, onde são coletados os contaminantes;
 dutos de ar;
 ventilador;
 chaminé.

3. Ciclones, filtros de mangas, precipitadores eletrostáticos e lavadores de gases são equipamentos


de controle da poluição (ECP) utilizados na VLE.
Quando o contaminante é tóxico e sua dispersão na atmosfera pode contaminar outras áreas de trabalho ou a
vizinhança, o sistema deve incluir um dispositivo de coleta, localizado num ponto do sistema antes que o ar
evacuado seja lançado na atmosfera. Os sistemas existentes de uso mais generalizado são os ciclones,
câmaras de sedimentação, filtro de mangas, precipitadores eletrostáticos, processos úmidos,
lavadores, entre outros; seu uso e escolha dependem de parâmetros como: granulometria do material, vazão
a manipular, molhabilidade, toxicidade, explosividade e ação corrosiva do contaminante
Gabarito C
158. (UTPRF/2015) Com relação à ventilação geral diluidora (VGD), identifique como verdadeiras (V) ou
falsas (F) as seguintes afirmativas:
( ) O sistema no qual um ventilador sopra o ar novo para dentro do recinto de trabalho, tornando a
pressão do ar no interior maior que a pressão do ar na vizinhança desse recinto, é chamado sistema
por insuflamento.
( ) A equação da diluição é estabelecida desenvolvendo-se um balanço de massa para o
contaminante, para um intervalo de tempo, considerando-se como volume de controle o próprio
ambiente a ser ventilado.
( ) O sistema por exaustão, apesar de apresentar maior facilidade de controle da pureza do ar, não
pode ser usado na VGD, porque a equação da diluição não é aplicável a esse sistema.
( ) A equação da diluição pode ser escrita na forma semântica da seguinte maneira: [contaminante
que entra] + [contaminante gerado] – [contaminante retido em ECP] – [contaminante que sai] =
[variação do contaminante].
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
a) V – F – V – V.
b) F – V – V – F.
c) F – F – V – V.
d) V – V – F – V.
e) V – F – F – F.

Comentários
( V ) O sistema no qual um ventilador sopra o ar novo para dentro do recinto de trabalho, tornando a
pressão do ar no interior maior que a pressão do ar na vizinhança desse recinto, é chamado sistema
por insuflamento.
( V ) A equação da diluição é estabelecida desenvolvendo-se um balanço de massa para o
contaminante, para um intervalo de tempo, considerando-se como volume de controle o próprio
ambiente a ser ventilado.
( F ) O sistema por exaustão, apesar de apresentar maior facilidade de controle da pureza do ar, não
pode ser usado na VGD, porque a equação da diluição não é aplicável a esse sistema.
( V ) A equação da diluição pode ser escrita na forma semântica da seguinte maneira: [contaminante
que entra] + [contaminante gerado] – [contaminante retido em ECP] – [contaminante que sai] =
[variação do contaminante].

Gabarito D
Lubrificantes e lubrificação
159. (ITAIPU/ UTPRF/2008) - Graxas e óleos lubrificantes têm a finalidade de minimizar a fricção e o
desgaste entre superfícies deslizantes. Em relação às graxas lubrificantes, considere as afirmativas
abaixo:
1. Graxas lubrificantes provêm da dispersão de um agente espessante em um líquido lubrificante, ao
qual podem ser adicionados outros produtos, de modo a lhe conferir propriedades especiais.
2. Sabões metálicos são utilizados como espessantes na fabricação de graxas e são resultantes da
reação de um ácido graxo com um hidróxido metálico.
3. As graxas de sabão de sódio não podem ser utilizadas em temperaturas superiores a 70 ºC e são
altamente resistentes à água.
4. A bombeabilidade de uma graxa depende da viscosidade do óleo utilizado na sua fabricação, da
consistência da graxa e do tipo do sabão.

Assinale a alternativa correta.


a) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
b) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras.

Comentários
Correta - 1. Graxas lubrificantes provêm da dispersão de um agente espessante em um líquido
lubrificante, ao qual podem ser adicionados outros produtos, de modo a lhe conferir propriedades
especiais.
Correta - 2. Sabões metálicos são utilizados como espessantes na fabricação de graxas e são
resultantes da reação de um ácido graxo com um hidróxido metálico.
Incorreta - 3. As graxas de sabão de sódio não podem ser utilizadas em temperaturas superiores a 70
ºC e não são altamente resistentes à água.
Correta - 4. A bombeabilidade de uma graxa depende da viscosidade do óleo utilizado na sua
fabricação, da consistência da graxa e do tipo do sabão.
Gabarito - C

As graxas lubrificantes consistem em misturas pastosas, semissólidas ou sólidas à temperatura


ambiente, obtidas da dispersão de um agente espessante, normalmente sabões, em um óleo
lubrificante, que tanto pode ser um óleo mineral derivado de petróleo como um óleo sintético. A essas
graxas podem ser adicionados aditivos para a obtenção de propriedades específicas. Como exemplo
de aditivos tem-se os agentes antiferrugem que melhoram a proteção oferecida pela própria graxa; os
aditivos antioxidantes que adiam a ruptura do óleo base em temperaturas elevadas, etc.
O sabão metálico é o agente espessante aplicado em quase todas as graxas, sendo formado quando
um hidróxido metálico reage com um ácido graxo. Um exemplo é estearato de lítio ou sabão de lítio.
As graxas de sabão de sódio resistem a altas temperaturas, sendo, porém, solúveis em água. Suas
maiores aplicações são os mancais de rolamentos e as juntas universais, desde que não haja
presença de água, pois elas se desfazem. Graxas sintéticas à base de sabão de sódio podem
trabalhar em temperaturas de até 120 ºc (259 ºf).
A bombeabilidade é a capacidade da graxa fluir pela ação do bombeamento. A bombeabilidade de
uma graxa depende de três fatores: 1) viscosidade do óleo; 2) consistência da graxa; 3) tipo de
sabão.
Gabarito C
160. (ITAIPU/ UTPRF/2008) - Com base nos valores de penetração trabalhada (ASTM-217), o National
Lubricating Greases Institute (NLGI) estabeleceu uma classificação das graxas lubrificantes. Nessa
classificação:
a) O grau zero corresponde à mínima consistência que uma graxa pode alcançar sem tornar-se
líquida.
b) Uma graxa de grau NLGI 3 tem maior consistência do que uma graxa de grau NLGI 2.
c) Quanto menor o grau NLGI, menor é a penetração trabalhada.
d) A escala de graus NLGI varia de zero a quatro.
e) Os graus NLGI são obtidos por meio da determinação do ponto de gota das graxas.

Comentários
Incorreto - a) O grau zero corresponde à mínima 3º consistência que uma graxa pode alcançar sem
tornar-se líquida com base nos valores de penetração trabalhada (ASTM-217), o National Lubricating
Greases Institute (NLGI) estabeleceu uma classificação das graxas lubrificantes.
Correto - b) Uma graxa de grau NLGI 3 tem maior consistência do que uma graxa de grau NLGI 2.
Incorreta - c) Quanto menor o grau NLGI, menor maior é a penetração trabalhada, ou seja, a
consistência da graxa é baixa.
Incorreta - d) A escala de graus NLGI varia de zero a quatro 000, 00, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, ou seja, são 9
classes de graxas.
Incorreta - e) Os graus NLGI são obtidos por meio da determinação do ponto de gota consistência
das graxas.

Com base nos resultados obtidos no penetrômetro, o National Lubricating Grease Institute (NLGI)
criou um sistema de classificação para as graxas definidos de consistência trabalhada em 60 ciclos
que variam de 000 (muito macia) a 6 (muito dura).

Gabarito B
161. (ITAIPU/ UTPRF/2015) A consistência da graxa é a medida de resistência à força de penetração,
que é dada em décimos de milímetros à temperatura de 25 °C. A graxa que apresenta uma faixa de
265-295 mm a 25 °C tem um número de consistência NLGI (National Lubricating Grease Institute) de:
a) 4.
b) 3.
c) 2.
d) 1.
e) 0.

Comentários
A consistência da graxa é a medida de resistência à força de penetração, que é dada em décimos de
milímetros à temperatura de 25 °C. A graxa que apresenta uma faixa de 265-295 mm a 25 °C tem um
número de consistência NLGI (National Lubricating Grease Institute) de: graxa NORMAL é a 2.
a) 4 - Muito firme – 175-205
b) 3 - Firme 220-250
c) 2 - Graxa Normal – 265-295
d) 1 – Macia – 310-340
e) 0 - Muito macia – 355-385

Fator utilizado é 15 para mudar de classe de graxa e 30 para mudar a consistência da graxa.

Gabarito C

162. (ITAIPU/ UTPRF/2015) Em relação às graxas lubrificantes, identifique como verdadeiras (V) ou
falsas (F) as seguintes afirmativas:
( ) O National Lubricating Grase Institute classifica as graxas segundo sua consistência, nos
seguintes graus NLGI: 000, 00, 0, 1, 2, 3, 4, 5 e 6.
( ) Uma graxa com grau NLGI 1 é mais consistente que uma graxa com grau NLGI 3.
( ) As graxas são dispersões estáveis de sabões em óleos minerais.
( ) As graxas à base de sabões de sódio não resistem à ação da água. Assinale a alternativa que
apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
a) F – V – V – V.
b) F – F – V – F.
c) V – V – F – V.
d) V – F – V – V.
e) V – V – F – F.

Comentários
O National Lubricating Grase Institute classifica as graxas segundo sua consistência, nos seguintes
graus NLGI: 000, 00, 0, 1, 2, 3, 4, 5 e 6.
Uma graxa com grau NLGI 1 é mais menos consistente que uma graxa com grau NLGI 3.
As graxas são dispersões estáveis de sabões em óleos minerais.
As graxas à base de sabões de sódio não resistem à ação da água. Assinale a alternativa que
apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
Gabarito D
163. (UTPRF/2015) Graxas lubrificantes podem ser definidas, simplificadamente, como produtos
provenientes da dispersão de um agente espessante em um líquido lubrificante. Em relação às graxas
lubrificantes, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:
( ) Graxas mistas à base de sabões de bromo e cloro apresentam as características encontradas em
graxas produzidas com outros sabões metálicos, motivo pelo qual são classificadas como graxas para
múltiplas aplicações (multipurpose grease).
( ) As graxas de sabão de lítio, em comparação com as graxas de sabão de cálcio, têm ponto de gota
mais elevado, permitindo sua utilização em temperaturas mais elevadas.
( ) O grau NLGI define a temperatura em que uma graxa lubrificante torna-se suficientemente fluida,
sendo capaz de gotejar através do orifício do dispositivo apropriado para a medição, obedecidas
rigorosamente as condições de ensaio determinadas por normas específicas.
( ) Devido à incompatibilidade entre os sabões metálicos e os óleos sintéticos, é necessária a
utilização de ácidos graxos para viabilizar a fabricação de graxas sintéticas.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
a) F – V – F – F.
b) V – F – V – V.
c) F – F – V – V.
d) V – V – F – F.
e) F – V – V – V.

Comentários
Graxas mistas à base de sabões de bromo e cloro lítio apresentam as características encontradas em
graxas produzidas com outros sabões metálicos, motivo pelo qual são e classificadas como graxas
para múltiplas aplicações (multipurpose grease).
As graxas de sabão de lítio, em comparação com as graxas de sabão de cálcio, têm ponto de gota
mais elevado, permitindo sua utilização em temperaturas mais elevadas.
O grau NLGI ponto de gota define a temperatura em que uma graxa lubrificante torna-se
suficientemente fluida, sendo capaz de gotejar através do orifício do dispositivo apropriado para a
medição, obedecidas rigorosamente as condições de ensaio determinadas por normas específicas.
Devido à incompatibilidade compatibilidade entre os sabões metálicos e os óleos sintéticos, não é
necessária a utilização de ácidos graxos para viabilizar a fabricação de graxas sintéticas.
Gabarito A
164. (UTPRF/2015) Graxas e óleos lubrificantes têm a finalidade de minimizar a fricção e o desgaste
entre superfícies deslizantes.
Em relação às graxas lubrificantes, considere as afirmativas abaixo:
1. Graxas lubrificantes provêm da dispersão de um agente espessante em um líquido lubrificante, ao
qual podem ser adicionados outros produtos de modo a lhe conferir propriedades especiais.
2. Sabões metálicos são utilizados como espessantes na fabricação de graxas e são resultantes da
reação de um ácido graxo com um hidróxido metálico.
3. As graxas de sabão de sódio não podem ser utilizadas em temperaturas superiores a 70 ºC e são
altamente resistentes a água.
4. A bombeabilidade de uma graxa depende da viscosidade do óleo utilizado na sua fabricação, da
consistência da graxa e do tipo do sabão.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
b) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras.

Comentários
1. Graxas lubrificantes provêm da dispersão de um agente espessante em um líquido lubrificante, ao
qual podem ser adicionados outros produtos de modo a lhe conferir propriedades especiais.
2. Sabões metálicos são utilizados como espessantes na fabricação de graxas e são resultantes da
reação de um ácido graxo com um hidróxido metálico.
3. As graxas de sabão de sódio não podem ser utilizadas em temperaturas superiores a 70 ºC e não
são altamente resistentes a água.
4. A bombeabilidade de uma graxa depende da viscosidade do óleo utilizado na sua fabricação, da
consistência da graxa e do tipo do sabão.

Agente
Sabão Metálicos
Engrossador Obs. Reação de um ácido graxo
com um hidróxido metálico

Liquido Óleos Minerais


Lubrificante Obs.Grande maioria
Constituição da Graxa

Inibidor de Corrosão

Aditivos Extrema Pressão

Adesividade

Viscosidade do Óleo

Fatores que afetam a


Consistencia NLGI
Bombeabilidade

Tipo de Engrossador

Gabarito C
165. (ITAIPU/ UTPRF/2008) - Considerando as características e propriedades físico-químicas dos óleos
lubrificantes, numere a coluna da direita com base na informação da coluna da esquerda.
( ) Índice de viscosidade.
( ) Ponto de fluidez.
( ) Viscosidade.
( ) Demulsibilidade.
( ) Ponto de fulgor.

1. Propriedade que pode ser definida como a resistência ao escoamento.


2. Intensidade da variação da resistência ao escoamento em função da variação da temperatura.
3. A mais baixa temperatura na qual uma amostra de óleo desprende vapores em proporções
suficientes para formar uma mistura inflamável com o ar.
4. A mínima temperatura em que um óleo, submetido a um processo de resfriamento, ainda
consegue escoar.
5. Propriedade do óleo que o faz separar-se rapidamente da água.

Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta da coluna da direita, de cima para baixo.
a) 2 – 4 – 1 – 5 – 3.
b) 1 – 4 – 2 – 5 – 3.
c) 4 – 1 – 2 – 5 – 3.
d) 2 – 4 – 1 – 3 – 5.
e) 2 – 5 – 4 – 3 – 1.

Comentários

Índice de Intensidade da variação da


resistência ao escoamento em
viscosidade função da variação da temperatura

A mínima temperatura em que um


Ponto de fluidez óleo, submetido a um processo de
resfriamento, ainda consegue escoar.

Características e
propriedades físico- Propriedade que pode ser definida
Viscosidade como a resistência ao escoamento.
químicas dos óleos
lubrificantes

Propriedade do óleo que o faz


Demulsibilidade separar-se rapidamente da água.

A mais baixa temperatura na qual


uma amostra de óleo desprende
Ponto de fulgor vapores em proporções suficientes
para formar uma mistura inflamável
com o ar

Gabarito A
166. (ITAIPU/ UTPRF/2015) Em relação aos lubrificantes e à lubrificação, identifique como verdadeiras
(V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:
( ) Para a medida da viscosidade dos óleos lubrificantes, utiliza-se, entre outras, a escala de
viscosidade cinemática, definida pelo quociente da viscosidade absoluta pela massa específica.
( ) Quanto maior for o índice de viscosidade (I.V.) de um óleo lubrificante, maior será a variação de
sua viscosidade com a variação da temperatura.
( ) Ponto de fulgor de um óleo lubrificante é a temperatura a que o produto deve ser aquecido, sob
condições do método de ensaio, para produzir suficiente vapor para formar, com o ar, uma mistura
capaz de entrar em combustão de maneira contínua.
( ) A partir do tipo de petróleo utilizado para a sua obtenção, os óleos minerais são classificados em
óleos naftênicos e em óleos parafínicos.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
a) V – V – F – F.
b) F – F – V – V.
c) V – F – F – V.
d) F – V – V – V.
e) V – F – V – F.

Comentários
( V ) Para a medida da viscosidade dos óleos lubrificantes, utiliza-se, entre outras, a escala de
viscosidade cinemática, definida pelo quociente da viscosidade absoluta pela massa específica.
( ) Quanto maior for o índice de viscosidade (I.V.) de um óleo lubrificante, maior menor será a
variação de sua viscosidade com a variação da temperatura.
( ) Ponto de fulgor de um óleo lubrificante é a temperatura a que o produto deve ser aquecido, sob
condições do método de ensaio, para produzir suficiente vapor para formar, com o ar, uma mistura
capaz de entrar em combustão de maneira contínua descontinua ou intermitente.
( V ) A partir do tipo de petróleo utilizado para a sua obtenção, os óleos minerais são classificados em
óleos naftênicos e em óleos parafínicos.
Gabarito C

167. (ITAIPU/ UTPRF/2015) A intensidade de variação da viscosidade de um óleo em função da


temperatura é expresso numericamente:
a) pela densidade.
b) pelo índice de viscosidade.
c) pela viscosidade cinemática.
d) pelo ponto de gota.
e) pelo índice de Rankine.

Comentários
A intensidade de variação da viscosidade de um óleo em função da temperatura é expresso
numericamente pelo índice de viscosidade.

Gabarito D
168. (UTPRF/2015) Com relação aos lubrificantes sólidos: algumas substâncias sólidas apresentam
características peculiares, que permitem a sua utilização como lubrificantes, em condições especiais
de serviço. Entre as características importantes dessas substâncias, merecem ser mencionadas as
seguintes:
• Baixa resistência ao cisalhamento;
• Estabilidade a temperaturas elevadas;
• Elevado limite de elasticidade;
• Alto índice de transmissão de calor;
• Alto índice de adesividade;
• Ausência de impurezas abrasivas.

Assinale a alternativa que lista exemplos de lubrificantes sólidos.


A) Grafite, bissulfeto de molibdênio e teflon.
B) Cloreto de sódio, óxido de silício e nitretos.
C) Cal, talco e sagu.
D) Lignina, estricnina e peregrina.
E) Sabão, sebo e feltro.

Comentários
O uso de lubrificantes sólidos, tais como o grafita, mica ou bissulfeto de molibdênio, não constitui mais
novidade. A nova tecnologia de lubrificação sólida está dando ênfase ao emprego de polímeros como
Teflon, PTFE, PVO, Poliestireno e Polietileno.

Gabarito A
169. (UTPRF/2015) Sobre a função dos lubrificantes:
I) Lubrificar – a função primária do lubrificante é formar uma película delgada entre duas superfícies
móveis, reduzindo o atrito e suas consequências.
II) Refrigerar – o óleo lubrificante representa um meio de transferência de calor.
III) Limpar – uma das principais funções do lubrificante é arrastar as partículas e mantêlas em
suspensão no óleo até a passagem pelo filtro, evitando que se depositem e provoquem incrustações.
IV) Proteger contra a corrosão – inibir a corrosão e o desgaste através dos aditivos anticorrosivo e
antidesgaste.
V) Vedação da câmara de combustão em motores a combustão interna – o lubrificante ao mesmo
tempo que lubrifica e refrigera, também funciona como agente de vedação, impedindo a saída de
lubrificante e a entrada de contaminantes externos ao compartimento.
Com relação às funções relacionadas acima, assinale a alternativa que lista todas as corretas:
A) I, III e V.
B) I, II e III.
C) I, IV e V.
D) I,II, III e IV.
E) I, II, III, IV e V

Comentários
Os lubrificantes são substâncias que colocadas entre duas superfícies móveis ou uma fixa e outra
móvel, formam uma película protetora que tem por função principal reduzir o atrito, e
conseguintemente as suas funções secundarias são:

Lubrifcar

Limpar Refrigerar
As 5
funções da
lubrifição

Proteger
Vedar contra
corrosão

Gabarito E
170. (UTPRF/2015) Em relação aos óleos isolantes, considere as seguintes afirmativas:
1. Em equipamentos elétricos, os óleos isolantes são usados tanto para isolação elétrica quanto para
dissipação de calor gerado no equipamento.
2. O óleo isolante ideal é aquele que tem alta viscosidade; alto poder dielétrico e baixo ponto de
fulgor; é isento de ácidos, álcalis e enxofre corrosivo; resiste à oxidação e à formação de borras; tem
alto ponto de fluidez e não ataca os materiais usados na construção de transformadores e artefatos
elétricos; tem baixa perda dielétrica e não contém produtos que possam agredir o homem ou o meio
ambiente.
3. Os óleos isolantes à base de bifenilas policloradas, atualmente comercializados com o nome de
Ascarel, são os mais indicados para utilização em equipamentos elétricos, por não apresentarem
riscos de contaminação do meio ambiente.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.
b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.

Comentários
1. Em equipamentos elétricos, os óleos isolantes são usados tanto para isolação elétrica quanto para
dissipação de calor gerado no equipamento.
2. O óleo isolante ideal é aquele que tem alta baixo viscosidade; alto poder dielétrico e baixo ponto de
fulgor; é isento de ácidos, álcalis e enxofre corrosivo; resiste à oxidação e à formação de borras; tem
alto ponto de fluidez e não ataca os materiais usados na construção de transformadores e artefatos
elétricos; tem baixa perda dielétrica e não contém produtos que possam agredir o homem ou o meio
ambiente.
3. Os óleos isolantes à base de bifenilas policloradas, atualmente comercializados com o nome de
Ascarel, não são os mais indicados para utilização em equipamentos elétricos, por não apresentarem
riscos de contaminação do meio ambiente.
Gabarito A
Manutenção corretiva, preventiva e preditiva
171. (UTPRF/2015) A maneira pela qual é feita a intervenção em equipamentos, sistemas ou
instalações caracteriza os vários tipos de manutenção existentes. Em relação aos tipos de
manutenção, considere as seguintes afirmativas:
I. Manutenção preventiva é a atuação realizada de forma a reduzir ou evitar a falha ou queda no
desempenho, obedecendo a um plano previamente elaborado, baseado em intervalos definidos de
tempo ou de utilização.
II. Manutenção corretiva é a atuação efetuada em sistemas de proteção, buscando-se detectar falhas
ocultas ou não perceptíveis ao pessoal de operação e manutenção.
III. Manutenção preditiva é a atuação realizada com base em modificação de parâmetro de condição
ou desempenho, cujo acompanhamento obedece a uma sistemática.
IV. Inversamente à política de manutenção preventiva, a manutenção corretiva sempre procura evitar
a ocorrência de falhas.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas I, II e III são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas I, III e IV são verdadeiras.
*d) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras.

Comentários
I. Manutenção preventiva é a atuação realizada de forma a reduzir ou evitar a falha ou queda no
desempenho, obedecendo a um plano previamente elaborado, baseado em intervalos definidos
de tempo ou de utilização.
II. Manutenção corretiva detectiva é a atuação efetuada em sistemas de proteção, buscando-se
detectar falhas ocultas ou não perceptíveis ao pessoal de operação e manutenção.
III. Manutenção preditiva é a atuação realizada com base em modificação de parâmetro de
condição ou desempenho, cujo acompanhamento obedece a uma sistemática.
IV. Inversamente à política de manutenção preventiva corretiva, a manutenção corretiva preventiva
sempre procura evitar a ocorrência de falhas.
Gabarito D

172. (UTPRF/2015) Na manutenção de um sistema produtivo, recorre-se a diferentes técnicas de


manutenção com o objetivo de conservar sistemas operando em condições satisfatórias e
economicamente aceitáveis. Sobre técnicas de manutenção, considere as seguintes afirmativas:
1. Um programa adequado de manutenção corretiva corrige as causas dos defeitos apresentados
pelos equipamentos, evitando situações catastróficas e viabilizando o planejamento e controle da
manutenção.
2. A manutenção preditiva monitora determinados parâmetros de um sistema em operação para fazer
prognósticos de vida útil residual dos componentes desse sistema, programando a intervenção antes
de ocorrerem falhas.
3. A manutenção preventiva busca evitar paradas inesperadas de um equipamento, substituindo
componentes em intervalos previamente definidos em função da vida útil total esperada desses
componentes, mesmo que ainda apresentem condições de uso.
4. Na TPM (Total Productive Maintenance), o conceito de “quebra zero” pode ser definido com a
seguinte frase: A máquina nunca pode parar.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeira.
e) Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras.
Comentários
1. Um programa adequado de manutenção corretiva corrige as causas dos defeitos apresentados
pelos equipamentos, evitando situações catastróficas e viabilizando o planejamento e controle da
manutenção.
2. A manutenção preditiva monitora determinados parâmetros de um sistema em operação para fazer
prognósticos de vida útil residual dos componentes desse sistema, programando a intervenção antes
de ocorrerem falhas.
3. A manutenção preventiva busca evitar paradas inesperadas de um equipamento, substituindo
componentes em intervalos previamente definidos em função da vida útil total esperada desses
componentes, mesmo que ainda apresentem condições de uso.
4. Na TPM (Total Productive Maintenance), o conceito de “quebra zero” pode ser definido com a
seguinte frase: A máquina nunca pode parar durante o período em que foi programada para
operar
Gabarito D

173. (UTPRF/2015) No planejamento da manutenção de equipamentos, optou-se por empregar técnicas


de manutenção preditiva. Assinale a alternativa que representa uma prática utilizada na manutenção
preditiva.
a) Troca do filtro de ar de um compressor quando foi observado que ele já estava rompido.
b) Substituição de selos mecânicos em bombas de fluxo, a partir do momento em que apresentarem
vazamentos acentuados.
c) Troca do óleo lubrificante de um redutor em intervalos predeterminados.
d) Monitoramento do desgaste de rolamentos por medições de vibrações.
e) Substituição de rolamentos em intervalos previamente definidos.

Comentários
a) Troca do filtro de ar de um compressor quando foi observado que ele já estava rompido –
manutenção corretiva;
b) Substituição de selos mecânicos em bombas de fluxo, a partir do momento em que apresentarem
vazamentos acentuados. – manutenção corretiva;
c) Troca do óleo lubrificante de um redutor em intervalos predeterminados – manutenção preventiva;
d) Monitoramento do desgaste de rolamentos por medições de vibrações – manutenção preditiva;
e) Substituição de rolamentos em intervalos previamente definidos – manutenção preventiva.
Gabarito D

174. (UTPRF/2015) A manutenção pode ser entendida como o conjunto de cuidados técnicos
indispensáveis ao funcionamento regular e permanente de máquinas, equipamentos, ferramentas e
instalações. Esses cuidados envolvem a conservação, a adequação, a restauração, a substituição e a
prevenção. Considere as atividades de manutenção abaixo, comuns no dia a dia das indústrias:
1. Substituição de um rolamento no tempo de sua vida estimada pelo fabricante.
2. Substituição de uma correia trapezoidal que se desgastou e soltou da polia.
3. Substituição do óleo lubrificante de um motor de combustão interna que atingiu os ciclos previstos.
É(São) atividade(s) de manutenção preventiva:
a) 1 apenas.
b) 1 e 2 apenas.
c) 1 e 3 apenas.
d) 2 e 3 apenas.
e) 1, 2 e 3.

Comentários
1. Substituição de um rolamento no tempo de sua vida estimada pelo fabricante - manutenção
preventiva;
2. Substituição de uma correia trapezoidal que se desgastou e soltou da polia - manutenção
corretiva;
3. Substituição do óleo lubrificante de um motor de combustão interna que atingiu os ciclos previstos -
manutenção preventiva
Gabarito C
175. (UTPRF/2017) A manutenção industrial é um conjunto de ações necessárias para manter ou
restaurar uma peça, equipamento, máquina ou sistema, de forma a estabelecer uma condição
operável objetivando a máxima vida útil. A manutenção que avalia a tendência evolutiva de uma falha
recebe o nome de:
a) preventiva.
b) corretiva.
c) preditiva.
d) programada.
e) ocasional.

Comentários
A manutenção que avalia a tendência evolutiva de uma falha recebe o nome de Preditiva.

Gabarito C

176. (UTPRF/2015) Em busca de competitividade e excelência operacional, a manutenção assume cada


vez mais uma função estratégica nas organizações. Como ela é a responsável direta pela
disponibilidade dos ativos, acaba tendo uma importância capital nos resultados da empresa, sendo
eles tão melhores quanto mais eficaz for a gestão da manutenção industrial. Em relação aos
principais conceitos de manutenção, é INCORRETO afirmar:
a) A manutenção não programada é efetuada após a recepção de uma informação relacionada ao
estado de um item.
b) A manutenção preventiva é a que permite garantir uma qualidade de serviço desejada, com base
na aplicação sistemática de técnicas de análise, utilizando-se meios de supervisão centralizados ou
de amostragem, para diminuir ao mínimo a manutenção corretiva.
c) O reparo é parte da manutenção corretiva, na qual são efetuadas ações de manutenção efetiva
sobre o item, excluindo-se os atrasos técnicos.
d) O tempo de manutenção efetiva é parte do tempo de manutenção durante o qual uma ação de
manutenção é efetuada em um item, tanto automática quanto manualmente, excluindo-se os atrasos
logísticos.
e) A análise de modos de pane e seus efeitos (FMEA) é um método qualitativo de análise de
confiabilidade que envolve o estudo dos modos de pane que podem existir para cada subitem e a
determinação dos efeitos de cada modo de pane sobre os outros subitens.
Comentários
a) A manutenção não programada é efetuada após a recepção de uma informação relacionada ao
estado de um item.
b) A manutenção preventiva preditiva é a que permite garantir uma qualidade de serviço desejada,
com base na aplicação sistemática de técnicas de análise, utilizando-se meios de supervisão
centralizados ou de amostragem, para diminuir ao mínimo a manutenção corretiva.
c) O reparo é parte da manutenção corretiva, na qual são efetuadas ações de manutenção efetiva
sobre o item, excluindo-se os atrasos técnicos.
d) O tempo de manutenção efetiva é parte do tempo de manutenção durante o qual uma ação de
manutenção é efetuada em um item, tanto automática quanto manualmente, excluindo-se os atrasos
logísticos.

Gabarito B

177. (UTPRF/2015) Para o planejamento de manutenção, um importante indicador é o MTBF. Essa


sigla significa:
a) Manutenção Total por Falhas.
b) Tempo Médio para Reparo.
*c) Tempo Médio entre Falhas.
d) Manutenção Produtiva Total.
e) Menor Tempo entre Falhas.

Comentários
MTBF significa Mean Time Between Failures em inglês, ou seja, tempo médio entre falhas.
MTBF – Mean Time Between Failures - Os principais indicadores de manutenção são MTBF e MTTR.
O MTBF ou tempo médio entre falhas, assim como o próprio nome diz, indica o tempo total de bom
funcionamento médios entre as falhas de máquinas que podem ser reparáveis. Ou seja: É aqui que
podemos mensurar a confiabilidade da máquina.
MTTR – Mean Time To Repair - O indicador de manutenção MTTR ou tempo médio para reparos,
assim como o próprio nome também diz, nos mostra o tempo médio que os funcionários vão levar
para colocar a máquina em funcionamento de novo. Em resumo, mede a capacidade da equipe em
consertar a falha.
Availability - Informa a disponibilidade. É o tempo que a máquina está disponível para funcionar
conforme o programado. Este valor é o maior objetivo da gestão de manutenção. Quanto maior este
valor, melhor.
Gabarito C

178. (UTPRF/2015) Na área de manutenção são aplicadas técnicas de manutenção corretiva,


preventiva e preditiva. Em relação a essas técnicas, é correto afirmar:
a) A manutenção preventiva, por substituir peças antes que elas se quebrem, diminui a confiabilidade
do equipamento.
b) A manutenção preditiva, por manter os componentes de um equipamento em uso até o limite de
operação segura, diminui o MTBF.
c) É sempre possível se planejar antecipadamente manutenções corretivas.
d) O MTBF tende a diminuir quando existe manutenção preventiva bem planejada.
e) A manutenção preditiva, aumenta a disponibilidade do equipamento e reduz custos de
manutenção, pois possibilita que os componentes de um equipamento sejam usados até seu limite de
operação segura.

Comentários
a) A manutenção preventiva, por substituir peças antes que elas se quebrem, diminui aumentando a
confiabilidade do equipamento.
b) A manutenção preditiva, por manter os componentes de um equipamento em uso até o limite de
operação segura, diminui aumenta o *MTBF.
c) É sempre possível impossível se planejar antecipadamente manutenções corretivas.
d) O MTBF tende a diminuir aumentar quando existe manutenção preventiva bem planejada.
e) A manutenção preditiva, aumenta a disponibilidade do equipamento e reduz custos de
manutenção, pois possibilita que os componentes de um equipamento sejam usados até seu limite
de operação segura

*MTBF significa Mean Time Between Failures em inglês, ou seja, período médio entre falhas.
O MTBF é um indicador da confiabilidade de um produto ou um sistema reparável. ... MTBF é
normalmente expresso em horas. Quanto mais elevado é o MTBF, mais o produto é confiável.
Gabarito E

179. (UTPRF/2015) Na área de manutenção, são aplicadas técnicas de manutenção corretiva,


preventiva e preditiva. Em relação a essas técnicas, é correto afirmar:
a) A manutenção preventiva, por substituir peças antes que elas se quebrem, diminui a confiabilidade
do equipamento.
b) A manutenção preditiva, por manter os componentes de um equipamento em uso até o limite de
operação segura, diminui o MTBF.
c) É sempre possível se planejar antecipadamente manutenções corretivas.
d) O MTBF tende a diminuir quando existe manutenção preventiva bem planejada.
e) A manutenção preditiva aumenta a disponibilidade do equipamento e reduz custos de manutenção,
pois possibilita que os componentes de um equipamento sejam usados até seu limite de operação
segura.

Comentários
a) A manutenção preventiva, por substituir peças antes que elas se quebrem, diminui aumenta a
confiabilidade do equipamento.
b) A manutenção preditiva, por manter os componentes de um equipamento em uso até o limite de
operação segura, diminui aumenta o MTBF.
c) É sempre possível impossível se planejar antecipadamente manutenções corretivas.
d) O MTBF tende a diminuir aumentar quando existe manutenção preventiva bem planejada.
e) A manutenção preditiva aumenta a disponibilidade do equipamento e reduz custos de manutenção,
pois possibilita que os componentes de um equipamento sejam usados até seu limite de operação
segura.
Gabarito E

180. (UTPRF/2015) Uma fábrica de automóveis anunciou um programa de recall, convocando os


proprietários de veículos de determinados números de série, depois de analisar a alta incidência de
um defeito encontrado na primeira manutenção de revisão ainda em período de garantia. Essa ação
de recall pode ser identificada como:
a) ação de correção.
b) ação corretiva.
c) ação preventiva.
d) rastreabilidade.
e) medição e análise de melhoria

Comentários
Diferença entre ação corretiva e ação de correção
Ao identificar uma saída não conforme, por exemplo, a empresa deve tomar uma ação imediata para
evitar danos maiores. Essa ação imediata, que também é conhecida como Ação de Correção ou
Ação de Contenção, tem como objetivo resolver o problema na hora.
A ação tomada então após a identificação da causa raiz é a Ação Corretiva. Esta tem o objetivo de
eliminar a causa de uma não conformidade, evitando a sua repetição.
Para facilitar, podemos fazer uma comparação com a identificação de uma doença. Ao ficarmos
doentes, a primeira ação que fazemos é tomar um remédio para minimizar os sintomas ação de
correção) , mas também temos que ir ao médico para investigar (ação corretiva) as causas desses
sintomas e tratar a doença, fazendo com que os sintomas não voltem a incomodar.
Gabarito A
181. (UTPRF/2015) Com base na NBR 5462, considere as seguintes afirmativas:
1. Manutenção Preventiva é a manutenção efetuada em intervalos predeterminados ou de acordo
com critérios prescritos, destinada a reduzir a probabilidade de falha ou a degradação do
funcionamento de um item.
2. Manutenção Corretiva é a manutenção efetuada após a ocorrência de uma pane, destinada a
recolocar um item em condições de executar uma função requerida.
3. Manutenção Preditiva é a manutenção que permite garantir uma qualidade de serviço desejada,
com base na aplicação sistemática de técnicas de análise, utilizando-se meios de supervisão
centralizados ou de amostragem.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 2 é verdadeira.
b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.

Comentários
1. Manutenção Preventiva é a manutenção efetuada em intervalos predeterminados ou de acordo
com critérios prescritos, destinada a reduzir a probabilidade de falha ou a degradação do
funcionamento de um item.
2. Manutenção Corretiva é a manutenção efetuada após a ocorrência de uma pane, destinada a
recolocar um item em condições de executar uma função requerida.
3. Manutenção Preditiva é a manutenção que permite garantir uma qualidade de serviço desejada,
com base na aplicação sistemática de técnicas de análise, utilizando-se meios de supervisão
centralizados ou de amostragem. Gabarito E

182. (UTPRF/2015) A respeito de manutenção industrial, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F)
as seguintes afirmativas:
( ) A manutenção corretiva pode ser dividida em duas classes: manutenção corretiva planejada e
manutenção corretiva não planejada.
( ) A maior simplicidade na realização da reposição de um item, bem como o alto custo decorrente da
falha desse item são fatores que indicam a adoção da manutenção preventiva.
( ) Se um equipamento apresenta falhas oriundas de causas que não possam ser monitoradas e sua
progressão não possa ser acompanhada, então não é possível realizar manutenção preditiva nesse
equipamento.
( ) Quanto menores forem as implicações da falha na segurança pessoal e operacional, maiores serão
as vantagens da implantação da manutenção preditiva.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
a) V – V – V – V.
b) F – V – F – V.
c) V – F – F – V.
d) V – V – V – F.
e) F – F – V – F.

Comentários
( V ) A manutenção corretiva pode ser dividida em duas classes: manutenção corretiva planejada e
manutenção corretiva não planejada.
( V ) A maior simplicidade na realização da reposição de um item, bem como o alto custo decorrente
da falha desse item são fatores que indicam a adoção da manutenção preventiva.
( V ) Se um equipamento apresenta falhas oriundas de causas que não possam ser monitoradas e
sua progressão não possa ser acompanhada, então não é possível realizar manutenção preditiva
nesse equipamento.
( F ) Quanto menores maiores forem as implicações da falha na segurança pessoal e operacional,
maiores serão as vantagens da implantação da manutenção preditiva.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
Gabarito D
183. (UTPRF/2015) Em um equipamento em que se realiza somente manutenção corretiva, registraram-
se os seguintes tempos (em horas), em que T são tempos de funcionamento e t tempos de reparo:

Com base nesses registros, o valor calculado do tempo médio entre falhas (TMEF) é 30,6 h e o tempo
médio para reparos (TMPR) é 0,82. Uma vez obtido o TMEF e o TMPR desse equipamento, a
disponibilidade inerente desse equipamento é aproximadamente:
a) 64,8%.
b) 80,0%
c) 97,4%.
d) 99,9%.
e) 102,7%.

Comentários
Dados
TMEF é 30,6 h
TMPR é 0,82

Determinar
Disponibilidade

Solução
TMEF
Disponibilidade =
TMEF+TMPR

30,6h
Disponibilidade =
30,6h + 0,82h

Disponibilidade = 0,9736

Resposta
97,4%
Gabarito C
Resistência dos materiais

184. (UTPRF/2015) A figura ao lado representa a deformação sofrida por uma peça quando sujeita à
compressão axial devida à carga P. Essa deformação é chamada de:

a) compressão.
b) torção.
c) flexo-torção.
d) flambagem.
e) cisalhamento.

Comentários

Gabarito D
185. (UTPRF/2015) A capacidade de um material resistir a uma carga por choque sem apresentar
deformação permanente é chamada de:
a) resistência.
*b) resiliência.
c) rigidez.
d) dureza.
e) maleabilidade.

Comentários
Resistência mecânica - resistência a esforços (tração, compressão, cisalhamento)
Resiliência ou resilência é um conceito oriundo da física, que se refere à propriedade de que são
dotados alguns materiais, de acumular energia quando exigidos ou submetidos a estresse sem
ocorrer ruptura. Após a tensão cessar poderá ou não haver uma deformação residual causada pela
histerese do material - como um elástico ou uma vara de salto em altura, que verga-se até um certo
limite sem se quebrar e depois retorna à forma original dissipando a energia acumulada e lançando o
atleta para o alto. É medida em percentual da energia devolvida após a deformação. Onde 0% indica
que o material sofre deformações exclusivamente plásticas (plasticidade) e 100% exclusivamente
elásticas (elasticidade).
Rigidez é definida como a relação entre tensão e deformação elástica. Expressa a dificuldade
oferecida às deformações.
Dureza – Na ciência dos materiais, dureza é a propriedade característica de um material sólido, que
expressa sua resistência a deformações permanentes e está diretamente relacionada com a força
de ligação dos átomos.
Maleabilidade é uma propriedade que junto à ductilidade apresentam os corpos ao serem moldados
por deformação. Ela permite a formação de delgadas lâminas do material sem que este se rompa, ou
de outra forma, se estenda.Por exemplo, os metais conhecidos como metais maleáveis são aqueles
que cumprem justamente com esta propriedade que mencionamos, o estanho, o cobre, o alumínio,
entre outros.

186. (UTPRF/2015) Um sistema de forças aplicado a uma barra metálica de seção circular provoca
tensões e deformações nessa barra. Na coluna da esquerda são citadas deformações causadas por
solicitações listadas na coluna da direita. Numere a coluna da direita base na informação da coluna
da esquerda.
1. Modificação do eixo geométrico por aplicação de carga transversal e alongamento no sentido da
reta de ação da resultante do sistema de forças longitudinais.
2. Encurtamento no sentido da reta de ação da resultante do sistema de forças.
3. Deslocamento paralelo em sentido oposto de duas seções contíguas.
4. Modificação do eixo geométrico por aplicação de carga transversal e rotação das seções, uma em
relação à outra.
5. Encurvamento lateral devido à aplicação de uma carga axial.
( ) Flexo-torção.
( ) Flambagem.
( ) Flexo-tração.
( ) Compressão.
( ) Cisalhamento.
Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta da coluna da direita, de cima para baixo.
a) 1 – 2 – 4 – 3 – 5.
b) 4 – 2 – 1 – 5 – 3.
c) 4 – 5 – 1 – 2 – 3.
d) 1 – 5 – 4 – 2 – 3.
e) 5 – 1 – 3 – 4 – 2.
Comentários
( 4 ) Flexo-torção - Modificação do eixo geométrico por aplicação de carga transversal e rotação das
seções, uma em relação à outra
( 5 ) Flambagem - Encurvamento lateral devido à aplicação de uma carga axial.
(1 ) Flexo-tração - Modificação do eixo geométrico por aplicação de carga transversal e alongamento
no sentido da reta de ação da resultante do sistema de forças longitudinais.
( 2 ) Compressão - Encurtamento no sentido da reta de ação da resultante do sistema de forças.
( 3 ) Cisalhamento - Deslocamento paralelo em sentido oposto de duas seções contíguas
Gabarito C

187. (UTPRF/2015) Considere os seguintes esforços:


1. flexão.
2. torção.
3. tração.
Uma determinada máquina apresenta um eixo de transmissão que se encontra apoiado em dois
mancais. O eixo recebe um movimento de rotação através de uma engrenagem cilíndrica de dentes
retos, transmitindo esse movimento através de outra engrenagem cilíndrica de dentes retos. Com
relação a esse eixo, assinale a alternativa correta.
a) É aplicado a esse eixo o esforço 1 apenas.
b) É aplicado a esse eixo o esforço 3 apenas.
c) São aplicados a esse eixo os esforços 1 e 2 apenas.
d) São aplicados a esse eixo os esforços 1 e 3 apenas.
e) São aplicados a esse eixo os esforços 2 e 3 apenas.

Comentários

Gabarito C
188. (UTPRF/2015) A tensão de tração à qual a seção transversal de uma barra de aço quadrada cujo
lado mede 10 mm estará sujeita quando nela for aplicada uma força de tração de 10 kN é de:
a) 100 Pa.
b) 1273 kgf/cm2.
c) 127,3 MPa.
d) 100 MPa.
e) 1 N/m2.

Comentários
Dados
Seção transversal de uma barra de aço quadrada cujo lado mede 10mm;
Força de tração de 10kN = 10000N

Determinar
A tensão de tração?

Solução
Força
Tensão =
Area

Força = 10000N
Area do quadrado = 10mm x 10mm = 100mm2

10000N
Tensão =
100mm2

Tensão = 100N/mm2 ou 100MPa

Resposta
100MPa

189. (UTPRF/2015) Uma força F = 5.105 N será aplicada na estrutura estática representada na figura ao
lado. A tensão de cisalhamento adotada para o dimensionamento do pino é de 65 MPa. Com base
nesses dados, para que o pino seja capaz de suportar os esforços de cisalhamento, o seu diâmetro
deverá ser de, aproximadamente:
a) 2,38 mm.
b) 4 mm.
c) 6,35 mm.
d) 8 mm.
e) 10 mm.
Comentários
Dados
F = 5.105 N
Tensão de cisalhamento 65 MPa
Determinar
Diâmetro do Pino
Solução
Força Força
Tensão = =
Area π r2

5.105N
65MPa =
π r2

r = 5mm ou D =10mm
Resposta D =10mm
190. (UTPRF/2015) Trabalho de deformação é o trabalho mecânico desenvolvido por forças externas
capazes de produzir um determinado estado de deformação num corpo sólido. Sobre o tema,
considere as seguintes afirmativas:
1. Elasticidade é a propriedade que têm os corpos de armazenar, sob forma de energia potencial
interna, o trabalho mecânico de deformação provocado pela solicitação externa, e devolver essa
energia, total ou parcialmente, sob forma de trabalho mecânico, quando desaparece a causa da
deformação.
2. Se a energia potencial interna fosse devolvida inteiramente sob forma de trabalho mecânico, então
seria correto afirmar que o corpo que sofreu a deformação é perfeitamente plástico.
3. Dentro dos limites de aplicação da Lei de Hooke, quanto maior for o módulo de elasticidade
longitudinal (módulo de Young) do material sob a ação de um determinado esforço de tração, menor
será sua deformação específica.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.
b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.

Comentários
1. Elasticidade é a propriedade que têm os corpos de armazenar, sob forma de energia potencial
interna, o trabalho mecânico de deformação provocado pela solicitação externa, e devolver essa
energia, total ou parcialmente, sob forma de trabalho mecânico, quando desaparece a causa da
deformação.
2. Se a energia potencial interna fosse devolvida inteiramente sob forma de trabalho mecânico, então
seria correto afirmar que o corpo que sofreu a deformação é perfeitamente plástico elástico.
3. Dentro dos limites de aplicação da Lei de Hooke, quanto maior for o módulo de elasticidade
longitudinal (módulo de Young) do material sob a ação de um determinado esforço de tração, menor
será sua deformação específica.
Gabarito C
191. (UTPRF/2015) O diagrama de forças ao lado refere-se a uma viga com carga P, apoiada
simplesmente nas reações de apoio Ra e Rb.

Considerando que o peso próprio da viga é desprezível e que a distância entre P e Rb é o dobro da
distância entre P e Ra, considere as seguintes afirmativas:
1. P = Ra + Rb.
2. O momento fletor máximo ocorrerá na seção transversal da viga correspondente à posição em que
a carga P é aplicada.
3. Rb = Ra/2.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.
b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.

Comentários
( V ) P = Ra + Rb.

( V ) O momento fletor máximo ocorrerá na seção transversal da viga correspondente à posição em


que a carga P é aplicada.

( V ) Rb = Ra/2.
Ra1 = Rb.2
Rb = Ra/2

Gabarito E
Elementos de Máquina
192. (UTPRF/2015) São características de um par de engrenamento em um sistema de transmissão,
EXCETO:
a) filete.
b) passo.
c) diâmetro primitivo.
d) dente.
e) distância entre eixos.
Comentários
Filete (cristas) são características de roscas. Segue abaixo as principais partes de um parafusos de
rosca triangular e de uma engrenagens de dentes retos.

Gabarito A

193. (UTPRF/2015) Sabendo-se que o passo de uma engrenagem é igual 15,7 mm, então o módulo é:
a) 3.
b) 4.
c) 5.
d) 6.
e) 7.
Comentários
M = P/3,14
M = 15,7/3,14
M = 5 mm

Gabarito C
194. (UTPRF/2015) O desenho ao lado representa uma transmissão coroa/parafuso sem fim.
Qual é o número de dentes dessa coroa?
a) 18.
b) 27.
c) 36.
d) 54.
e) 62.

Comentários
Dados
Nc = 60 rpm;
Np = 1080 rpm;
Ne = 3 entradas.

Determinar
Qual é o número de dentes dessa coroa?

Solução

Np.Ne
Nc =
Zc
Nc = rpm da coroa;
Np = rpm do parafuso sem-fim;
Ne = numero de entradas do parafuso;
Zc = número de dentes da coroas.

1080rpm.3
60rpm =
Zc

Zc = 54 dentes

Resposta
Zc = 54 dentes

Gabarito D
195. (UTPRF/2015) Em uma transmissão mecânica composta por um par de engrenagens de dentes
retos, a engrenagem motora tem 60 dentes e gira a 900 rpm. Quantos dentes deverá ter a
engrenagem movida para que possa girar a 300 rpm?
a) 20 dentes.
b) 15 dentes.
c) 120 dentes.
d) 240 dentes.
e) 180 dentes.
Dados
Engrenagem motora tem 60 dentes e gira a 900 rpm;
Engrenagem movida girar a 300 rpm;

Determinar
Quantos dentes deverá ter a engrenagem movida?

Solução
n1 z2 900 rpm z2
= = =
n2 z1 300 rpm 60 dentes

z2= 180 dentes

Resposta
180 dentes
Gabarito E
196. (UTPRF/2015) Os sistemas de transmissão por polias e correias são largamente empregados em
máquinas e equipamentos com o objetivo de se obter variação de velocidade. Nesse sentido,
considere o sistema abaixo, em que os diâmetros das polias são: A = 75 mm; B = 150 mm; C = 60
mm; D = 300 mm.

Qual deve ser a rotação (em rpm) do eixo da polia motora n1 para que o sistema tenha uma rotação
final em n4 igual a 250 rpm?
a) 975.
b) 1250.
c) 1750.
d) 2500.
e) 3750.
Comentários

Dados

Determinar

rpm na polia 1
Solução
n4 d4 250rpm 300mm
= = =
n3 d3 n3 60mm

n3 = n2 = 1250rpm

n2 d2 1250rpm 150mm
= = =
n1 d1 n1 75mm

n1= 2500rpm

Resposta
2500rpm
Gabarito D
197. (UTPRF/2015) Considere um conjunto de engrenagens cilíndricas de dentes helicoidais em que a
engrenagem acoplada ao eixo motor gira no sentido horário com 2100 rpm e possui 25 dentes. Essa
engrenagem transmite o movimento a um eixo intermediário que gira a 700 rpm e que, por sua vez,
transmite o movimento ao eixo final, no qual a engrenagem a ele acoplada tem 150 dentes. A partir
dessas informações, assinale a alternativa correta.
a) O eixo intermediário gira no sentido horário e a engrenagem a ele acoplada tem 75 dentes.
b) O eixo final gira no sentido anti-horário a 1400 rpm.
c) O eixo final gira no sentido horário a 350 rpm.
d) O eixo intermediário gira no sentido anti-horário e a engrenagem a ele acoplada tem 50 dentes.
e) O eixo final gira no sentido horário e a relação de transmissão total é de 3:1.

Comentários
a) O eixo intermediário gira no sentido horário anti-horário e a engrenagem a ele acoplada tem 75
225 dentes. Se a engrenagem motora gira no sentido horário a intermediária que esta acoplada a ela
girará no sentido anti-horário.

n1 z1 2100rpm 25dentes
= = =
n2 z2 700rpm z2

z2 = 225 dentes

b) O eixo final gira no sentido anti-horário horário a 1400 350rpm.Se a engrenagem intermediaria gira
no sentido anti-horário a engrenagem final que esta acoplada a ela girará no sentido horário.

n2 z2 700rpm 225dentes
= = =
n3 z3 n3 150dentes

n3 = 350rpm
c) O eixo final gira no sentido horário a 350 rpm. Se a engrenagem intermediaria gira no sentido anti-
horário a engrenagem final que esta acoplada a ela girará no sentido horário.

n2 z2 700rpm 225dentes
= = =
n3 z3 n3 150dentes

n3 = 350rpm

d) O eixo intermediário gira no sentido anti-horário e a engrenagem a ele acoplada tem 50 225
dentes. Se a engrenagem motora gira no sentido horário a intermediária que esta acoplada a ela
girará no sentido anti-horário.

n1 z1 2100rpm 25dentes
= = =
n2 z2 700rpm z2

z2 = 225 dentes

e) O eixo final gira no sentido horário e a relação de transmissão total é de 3:1 2:1.Se a engrenagem
intermediaria gira no sentido anti-horário a engrenagem final que esta acoplada a ela girará no sentido horário.

n2 700rpm
i= =
n3 350rpm

i = 2:1

Gabarito C
Medicina, Higiene e Segurança na Soldagem
198. (UTPRF/2015) No desenvolvimento de um mapa de riscos ambientais, condições inadequadas de
ruídos, vibrações, radiações ionizantes e não ionizantes, temperaturas, pressões e umidade
são consideradas riscos:
a) ergonômicos.
b) físicos.
c) biológicos.
d) químicos.
e) acidentais.

Comentários

Tabela de Riscos Ambientais

Grupo 5 Azul
Grupo 1 Verde Grupo 2 Vermelho Grupo 3 Marrom Grupo 4 Amarelo
Riscos de
Riscos Físicos Riscos Químicos Riscos Biológicos Riscos Ergonômicos
Acidentes

Esforço físico Arranjo físico


Ruídos Poeiras Vírus
intenso inadequado

Levantamento e Máquinas e
Vibrações Fumos Bactérias transporte manual de equipamentos sem
peso proteção

Ferramentas
Radiações Exigência de postura
Névoas Protozoários inadequadas ou
Ionizantes inadequada
defeituosas

Imposição de ritmos
Frio Gases Parasitas Eletricidade
excessivos

Probabilidade de
Trabalho em turno e
Calor Vapores Bacilos incêndio ou
noturno
explosão

Substâncias,
Pressões compostos ou Jornadas de trabalho Armazenamento
anormais produtos químicos prolongadas inadequado
em geral.

Monotonia e Animais
repetitividade Outras peçonhentos.
Umidade situações Outras situações de
causadoras de stress risco que poderão
físico e/ou psíquico. contribuir para
ocorrência de
acidentes

Gabarito B
199. (UTPRF/2015) Numere a coluna da direita de acordo com a coluna da esquerda, relacionando os
diferentes tipos de risco com as cores utilizadas para identificá-los em mapas de risco.

1. Riscos ergonômicos. ( ) Marrom.


2. Riscos biológicos. ( ) Azul.
3. Riscos acidentais. ( ) Amarelo.
4. Riscos químicos.
( ) Vermelho.
Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta da coluna da direita, de cima para baixo.
a) 2 – 3 – 1 – 4.
b) 1 – 3 – 2 – 4.
c) 2 – 1 – 4 – 3.
d) 3 – 4 – 1 – 2.
e) 4 – 2 – 3 – 1.

Comentários
1. Riscos ergonômicos. ( 2 ) Marrom.
2. Riscos biológicos. ( 3 ) Azul.
3. Riscos acidentais. ( 1 ) Amarelo.
4. Riscos químicos.
( 4 ) Vermelho.
Gabarito A

200. (UTPRF/2015) Com relação à segurança na construção, montagem, operação e manutenção,


considere as seguintes afirmativas:
1. Nos serviços a serem realizados em redes e equipamentos elétricos, devem ser adotadas medidas
preventivas para os riscos adicionais, como altura, poeira e explosividade, adotando-se sinalização de
segurança.
2. Os equipamentos e dispositivos que possuam isolamento elétrico devem ser testados anualmente.
3. Os quadros elétricos não podem ser utilizados para guarda ou armazenamento de quaisquer
objetos.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.
b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.

Comentários
1. Nos serviços a serem realizados em redes e equipamentos elétricos, devem ser adotadas medidas
preventivas para os riscos adicionais, como altura, poeira e explosividade, adotando-se sinalização de
segurança.
2. Os equipamentos e dispositivos que possuam isolamento elétrico devem ser testados anualmente.
3. Os quadros elétricos não podem ser utilizados para guarda ou armazenamento de quaisquer
objetos.
Gabarito C
201. (UTPRF/2015) Analise as afirmações e assinale com (V) verdadeira ou (F) falsa.
Com relação à sinalização de segurança, a NR-26 e a NBR7195 estabelecem que:
( ) nos equipamentos de soldagem oxiacetilênica, a mangueira de oxigênio deve ser de cor verde (e a
de acetileno de cor vermelha).
( ) a cor verde é usada para indicar segurança, como faixas de delimitação de áreas seguras quanto a
riscos mecânicos;
( V ) azul é a cor empregada para indicar uma ação obrigatória, como por exemplo: determinar o uso
de EPI (“Nesta área use protetor auricular”).
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
A) F - V - V.
B) V - F - V.
C) V - V - F.
D) F - F - F.
E) V - V - V.

Comentários
( V ) nos equipamentos de soldagem oxiacetilênica, a mangueira de oxigênio deve ser de cor verde
(e a de acetileno de cor vermelha).

( F ) a cor verde amarela é usada para indicar segurança, como faixas de delimitação de áreas
seguras quanto a riscos mecânicos;
( V ) azul é a cor empregada para indicar uma ação obrigatória, como por exemplo: determinar o uso
de EPI (“Nesta área use protetor auricular”).

Gabarito B
AutoCad.
202. (UTPRF/2015) No AutoCAD, os comandos SNAP, ORTHO, OSNAP e OTRACK têm a função
de auxiliar o projetista na construção dos desenhos. Com relação a esses comandos, numere
a coluna da direita de acordo com sua correspondência com a coluna da esquerda.
1. SNAP
2. ORTHO
3. OSNAP
4. OTRACK
( ) Captura de pontos de precisão em objetos.
( ) Captura de pontos de precisão alinhados com pontos de outros objetos.
( ) Captura de pontos de precisão na grade retangular (grid).
( ) Restringe o movimento do cursor para vertical e horizontal.
Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta da coluna da direita, de cima para baixo.
a) 1 – 2 – 4 – 3.
b) 1 – 4 – 3 – 2.
c) 3 – 1 – 2 – 4.
d) 4 – 3 – 1 – 2.
e) 3 – 4 – 1 – 2.

Comentários
( 3 ) Captura de pontos de precisão em objetos - OSNAP
( 4 ) Captura de pontos de precisão alinhados com pontos de outros objetos - OTRACK
( 1 ) Captura de pontos de precisão na grade retangular (grid) - SNAP
( 2 ) Restringe o movimento do cursor para vertical e horizontal - ORTHO
Gabarito E

203. (UTPRF/2015) No AutoCAD existem diversas maneiras de se chegar num mesmo resultado. Isso
quer dizer que é possível utilizar diferentes combinações de comandos de desenho e de modificação
para se obter um mesmo desenho. Assinale a alternativa que corresponde a uma das possíveis
sequências de comandos para se criar o desenho ao lado.
a) CIRCLE – POLYGON – TRIM – DUPLICATE – JOIN.
b) POLYGON – OFFSET – CIRCLE – TRIM – SCALE.
c) TRIANGLE – CIRCLE – TRIM – JOIN – OFFSET.
d) POLYGON – CIRCLE – TRIM – JOIN – OFFSET.
e) POLYGON – CIRCLE – JOIN – TRIM – OFFSET.

Comentários
1º Passo – desenha um polígono qualquer – POLYGON;
2º Passo – desenha um circunferência circunscrita no polígono qualquer – CIRCLE;
3º Passo – eliminar todas as linhas de forma que fique só a figura desejada – TRIM ( corta linhas do
objeto);
4º Passo – unir as linhas da figura desejada – JOIN (une os pontos finais dos objetos lineares e
curvos para criar um único objeto);
5º Passo – duplicar a figura de forma paralela – OFFSET ( faz copia do objeto selecionado de forma
paralela);
Gabarito D
204. (UTPRF/2015) O sistema de coordenadas polares e o sistema de coordenadas cartesianas são
utilizados no software AutoCAD. Para se criar uma reta, podem ser utilizados ambos os tipos. Com
relação ao assunto e com base na figura ao lado, é correto afirmar:
a) As coordenadas polares relativas ao ponto B, a partir do ponto A,
são corretamente representadas por @40.00, 30.00.
b) As coordenadas cartesianas relativas ao ponto B, a partir do
ponto A, são corretamente representadas por @40.00, 30.00.
c) As coordenadas cartesianas relativas ao ponto D, a partir do
ponto C, são corretamente representadas por @40.00, 0.00.
d) As coordenadas cartesianas relativas ao ponto D, a partir do
ponto C, são corretamente representadas por @40.00 < 180.
e) As coordenadas polares relativas ao ponto D, a partir do ponto C,
são corretamente representadas por @-40.00 < 180.

Comentários
As coordenadas cartesianas relativas ao ponto B, a partir
do ponto A, são corretamente representadas por @40.00,
30.00.

A - line
B - @40.00, 30.00
C -@-10.00, 10.00
D - @-40.00, 0.00
E - @-20.00, 20.00

Coordenadas Relativas Cartesianas - as coordenadas relativas cartesianas entendem a distância


digitada em relação ao último ponto. Para diferenciação o AutoCAD entende a coordena a relativa,
quando utilizamos o “@”antes do par coordenado. Então a entrada de dados fica da seguinte forma:

Gabarito B
Lei 8666/93

205. (UTPRF/2015) Com base na Lei 8.666/93, considere as seguintes afirmativas:


1. O autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica não pode participar de licitações
ou de execução das obras.
2. É facultado a servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela licitação
participar de licitações ou de execução das obras.
3. É permitida a participação do autor do projeto ou da empresa na licitação de obra ou serviço ou na
execução como consultor técnico.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 2 é verdadeira.
b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.

Comentários
1. O autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica não pode participar de licitações
ou de execução das obras.
2. É facultado vetado a servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela
licitação participar de licitações ou de execução das obras.
3. É permitida a participação do autor do projeto ou da empresa na licitação de obra ou serviço ou na
execução como consultor técnico.
Gabarito C

206. (UTPRF/2015) A Lei 8.666/93, em seu artigo 6º, traz a definição de diversos termos. Numere a
coluna da direita de acordo com sua correspondência com a coluna da esquerda, relacionando os
termos com as respectivas definições.
1. Obra.
2. Serviço.
3. Projeto básico.
( ) Toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação realizada por execução direta ou
indireta.
( ) Toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais
como demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação,
manutenção, transporte e locação de bens.
( ) Conjunto de elementos que permitem a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do
prazo de execução.
Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta na coluna da direita, de cima para baixo.
a) 2 – 1 – 3.
b) 1 – 2 – 3.
c) 3 – 2 – 1.
d) 2 – 3 – 1.
e) 1 – 3 – 2.

Comentários
( 1 ) Toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação realizada por execução direta
ou indireta.
( 2 ) Toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais
como demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação,
manutenção, transporte e locação de bens.
( 3 ) Conjunto de elementos que permitem a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e
do prazo de execução.
Gabarito B

207. (UTPRF/2015) Lei que regulamenta a modalidade pregão eletrônico:


a) 10.520/02, que não é complementar à Lei 8.666/93.
b) 10.502/02, que é complementar à Lei 8.666/93.
c) 10.502/02, que não é complementar à Lei 8.666/93.
d) 10.520/98, que não é complementar à Lei 8.666/93.
e) 10.520/02, que é complementar à Lei 8.666/93.

Comentários
A Lei nº 10.520/02 instituiu o pregão como modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços
comuns. Veio para complementar a Lei nº 8.666/93, que rege as demais modalidades de licitação.
Gabarito E

208. (UTPRF/2015) Assinale a alternativa correta, quanto à Execução de Obras e Serviços de


engenharia previstos na Lei de Licitações (Lei nº 8.666/93).
a) É vedado o requerimento à Administração Pública dos quantitativos das obras e preços unitários de
determinada obra executada em quaisquer de suas fases.
b) É admitida a inclusão, no objeto da licitação, de fornecimento de materiais e serviços, sem previsão
de quantidades ou cujos quantitativos não correspondam às previsões reais do projeto básico ou
executivo.
c) Deverá ser computado como valor da obra ou serviço, para fins de julgamento das propostas de
preços, a atualização monetária e os juros das obrigações de pagamento, desde a data final de cada
período de aferição até a do respectivo pagamento, que será calculada pelos mesmos critérios
estabelecidos obrigatoriamente no ato convocatório.
d) É obrigatório incluir no objeto da licitação a obtenção de recursos financeiros para sua execução,
qualquer que seja a sua origem.
e) A execução das obras e dos serviços deve ser programada, sempre, em sua totalidade, previstos
seus custos atual e final e considerados os prazos de sua execução.

Comentários
a) Art. 7°. § 8o Qualquer cidadão poderá requerer à Administração Pública os quantitativos das
obras e preços unitários de determinada obra executada.
b) Art. 7o. § 4o É vedada, ainda, a inclusão, no objeto da licitação, de fornecimento de materiais
e serviços sem previsão de quantidades ou cujos quantitativos não correspondam às previsões
reais do projeto básico ou executivo.
c) Art. 7o. § 7o Não será ainda computado como valor da obra ou serviço, para fins de julgamento
das propostas de preços, a atualização monetária das obrigações de pagamento, desde a data final
de cada período de aferição até a do respectivo pagamento, que será calculada pelos
mesmos critérios estabelecidos obrigatoriamente no ato convocatório.
d) Art. 7o. § 3o É vedado incluir no objeto da licitação a obtenção de recursos financeiros para
sua execução, qualquer que seja a sua origem, exceto nos casos de empreendimentos executados
e explorados sob o regime de concessão, nos termos da legislação específica.
e) Art. 8o A execução das obras e dos serviços deve programar-se, SEMPRE, em sua
totalidade, previstos seus custos atual e final e considerados os prazos de sua execução.
Gabarito E
209. (UTPRF/2015) Com base no disposto na Lei 8.666/1993 e suas atualizações, assinale a
alternativa correta.
a) Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivada de procedimentos judiciais
ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, por adoção do
procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão.
b) O prazo mínimo até o recebimento das propostas ou da realização de procedimento licitatório da
modalidade convite poderá ser definido a critério da comissão de licitações ou pelo ordenador de
despesas.
c) Qualquer modificação no edital poderá ser divulgada em edital interno da repartição pública,
reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido.
d) O Pregão é considerado pela lei um tipo de licitação para contratação de obras e serviços de
engenharia.
e) A prestação de serviços a serem executados de forma contínua, poderá ter a sua duração
prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais
vantajosas para a administração, limitada a seis anos.

Comentários
A) Art. 19. Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de
procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade
competente, observadas as seguintes regras:
I - avaliação dos bens alienáveis;
II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;
III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão
B) Art. 21 § 2o O prazo mínimo até o recebimento das propostas ou da realização do evento será
IV - cinco dias úteis para convite
C) Art. 21 § 4o Qualquer modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que se deu o
texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, inquestionavelmente,
a alteração não afetar a formulação das propostas
D) Pregão não é tipo de licitação e não se aplica nessas hipóteses, segundo o Decreto 3555:
Art. 5º A licitação na modalidade de pregão não se aplica às contratações de obras e serviços de
engenharia, bem como às locações imobiliárias e alienações em geral, que serão regidas pela
legislação geral da Administração
E) Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos
créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos
II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração
prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais
vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses
Gabarito A

210. (IESES/2017) Em que hipótese, as obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações,
concessões, permissões e locações da Administração Pública, será necessária a licitação conforme a
Lei 8.666/93:
a) Quando a administração pública contratar com terceiros.
b) Na hipótese de empresas de economia mista com Universidades Federais e contratos de
municípios com a União.
c) Contratos de fundos de arrecadação de tributos dos estados com a União Federal e autarquias.
d) Em quaisquer espécies de contratos, sejam eles formalizados entre entes da própria administração
publica ou destes com terceirizados.

Comentários
Art. 2. As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e
locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente
precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei.
Gabarito A
211. (COPESE /2017) Quanto aos princípios contidos na Lei n° 8.666/1993 (Lei de Licitações), assinale
a alternativa CORRETA.
a) As sociedades de economia mista, assim como os entes que integram a administração indireta,
não se subordinam ao regime da Lei 8.666/93.
b) O procedimento licitatório previsto nesta lei caracteriza ato administrativo informal.
c) As normas de licitações e contratos devem privilegiar o tratamento diferenciado e favorecido às
microempresas e empresas de pequeno porte na forma da lei.
d) Pelo princípio da indisponibilidade do interesse público, todas as obras e serviços, sem exceção,
serão precedidos de licitação.

Comentários
a) As sociedades de economia mista, assim como os entes que integram a administração indireta,
não se subordinam ao regime da Lei 8.666/93.
b) O procedimento licitatório previsto nesta lei caracteriza ato administrativo informal formal .
c) As normas de licitações e contratos devem privilegiar o tratamento diferenciado e favorecido às
microempresas e empresas de pequeno porte na forma da lei.
d) Pelo princípio da indisponibilidade do interesse público, todas as obras e serviços, sem há exceção
(Há casos em que as licitações são dispensáveis (art 24) e inexigíveis (art, 25)), serão precedidos de
licitação.

Gabarito C

212. (COPESE/2017) Considerando a Lei n° 10.520/2002 (Lei do Pregão), assinale a alternativa


CORRETA.
a) O prazo de validade das propostas será de 180 (cento e oitenta) dias, se outro não estiver fi xado
no edital.
b) Quem, convocado dentro do prazo de validade da sua proposta, não celebrar o contrato, ficará
impedido de licitar e contratar com a União pelo prazo de 02 (dois) anos, mas mantendo-se o registro
no SICAF.
c) Os atos essenciais do pregão, inclusive os decorrentes de meios eletrônicos, serão documentados
no processo respectivo, com vistas à aferição de sua regularidade pelos agentes de controle.
d) Quando a Administração Pública adotar a modalidade do pregão, ao certame não serão aplicados
os princípios da Lei n° 8.666/1993 (Lei de Licitações).

Comentários
a) O prazo de validade das propostas será de 180 (cento e oitenta) 60 (sessenta) dias, se outro não
estiver fixado no edital.
b) Quem, convocado dentro do prazo de validade da sua proposta, não celebrar o contrato, ficará
impedido de licitar e contratar com a União pelo prazo de 02 (dois) até 5 (cinco) anos mas e
mantendo-se o registro no SICAF será descredenciado no Sicaf.
c) Os atos essenciais do pregão, inclusive os decorrentes de meios eletrônicos, serão documentados
no processo respectivo, com vistas à aferição de sua regularidade pelos agentes de controle.
d) Quando a Administração Pública adotar a modalidade do pregão, ao certame não serão aplicados
os princípios da Lei n° 8.666/1993 (Lei de Licitações).
Gabarito C
Eletrotécnica
213. (UTPRF/2015) Numere a coluna da direita com base na informação da coluna da esquerda.
1. Dispositivo que tem a finalidade de proteger o condutor de ( ) Barra de
sobrecorrentes. equipotencialidade.
2. Dispositivo que tem a finalidade de proteger contra choques ( ) Disjuntor termomagnético.
elétricos.
( ) Contator.
3. Dispositivo de segurança de sobrecorrente nos equipamentos.
4. Dispositivo para realizar comandos elétricos. ( ) Fusível.
5. Dispositivo utilizado para integrar os pontos de aterramento. ( ) DR – Diferencial Residual.
Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta da coluna da direita, de cima para baixo.
a) 2 – 1 – 3 – 5 – 4.
b) 5 – 1 – 4 – 3 – 2.
c) 1 – 3 – 4 – 5 – 2.
d) 5 – 1 – 4 – 3 – 2.
e) 5 – 2 – 3 – 4 – 1.

Comentários
Barra de equipotencialidade - Dispositivo utilizado para integrar os pontos de aterramento;
Disjuntor termomagnético - Dispositivo que tem a finalidade de proteger o condutor de
sobrecorrentes (térmicas e magnéticas);
Contator - Dispositivo para realizar comandos elétricos;
Fusível - Dispositivo de segurança de sobrecorrente nos equipamentos;
DR – Diferencial Residual - Dispositivo que tem a finalidade de proteger contra choques elétricos.
Gabarito D
214. (UTPRF/2015) Considerando as unidades utilizadas para grandezas elétricas, numere a coluna da
direita com base na informação da coluna da esquerda.
1. Potência ativa. . ( ) Ampere
2. Potência reativa. ( ) VAr.
3. Potência aparente. ( ) Volt.
4. Corrente.
( ) VA.
5. Tensão.
( ) Watt.
Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta da coluna da direita, de cima para baixo.
a) 4 – 2 – 5 – 1 – 3.
b) 4 – 3 – 5 – 2 – 1.
c) 4 – 2 – 1 – 3 – 5.
*d) 4 – 2 – 5 – 3 – 1.
e) 3 – 1 – 4 – 2 – 5.
Comentários
1. Potência ativa. . ( 4 ) Ampere O triângulo de potências reflete a relação entre as três
2. Potência reativa. ( 2 ) VAr. componentes da potência elétrica: potências aparente,
3. Potência aparente. ( 5 ) Volt. ativa e reativa.
4. Corrente.  Ativa (P): potência que realiza Trabalho, de fato.
( 3 ) VA.
5. Tensão. Unidade é o Watt (W).
( 1 ) Watt.  Reativa (Q): potência consumida por reatâncias
(indutivas ou capacitivas) no armazenamento de
energia, magnética ou elétrica, para o devido
funcionamento do sistema elétrico. Unidade é o Volt-
Ampère reativo (VAr).
 Aparente (S): potência total fornecida pela fonte.
Unidade é o Volt-Ampère (VA).

Gabarito D

215. (UTPRF/2015) Qual o valor da resistência equivalente para o circuito da figura abaixo?

a) R/2.
b) R.
c) 2R.
d) 4R.
e) R/4.

Comentários

Dados

Quatro resistências em paralelo – R ohm

Encontrar

Resistência Total
Conhecer

Calculo de Resistência em Paralelo

Solução

1 1 1 1
= + ….
𝑅𝑡 𝑅 𝑅 𝑛

1 1 1 1 1
= + + +
𝑅𝑡 1 1 1 1

4 4
=
𝑅𝑡 𝑅

4
𝑅𝑡 = = 2,0 𝑜ℎ𝑚𝑠
2

𝑉 = 𝑅. 𝐼

120𝑉 = 2,0 𝑜ℎ𝑚𝑠. 𝐼 =

𝐼 = 60𝐴

Resposta

I = 60A

OBS: Quando as resistências em paralelas forem iguais basta somar todas e divide pela quantidade.

𝑆𝑜𝑚𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
𝑅𝑡 =
𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎

8
𝑅𝑡 = = 4,0 𝑜ℎ𝑚𝑠
2

Gabarito D

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