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(1)
,-+
o
""'I
(1)
VI

(1)

OQ
(1)
o
3
(1)
,-+

""'I

QJ

QJ
::l
-
QJ


,-+

n
QJ

Vetores no espaço
- -
Vimos em Vetores no plano que a base canônica { i , j} no plano determina o
sistema cartesiano ortogonal xüy e que a um ponto P(x, y) qualquer desse plano
corresponde o vetor OP = xi+ y}, ou seja, as próprias coordenadas x e y do ponto P
são as componentes do vetor OP na base canônica (Figura 1.42).
- - -
No espaço, de forma análoga, consideraremos a base canônica { i , j, k} como
aquela que determinará o sistema cartesiano ortogonal Oxyz (Figura 1.53), em que
estes três vetores unitários e dois a dois ortogonais estão representados com origem
no ponto O. Esse ponto e a direção de cada
z um dos vetores da base determinam os três
eixos cartesianos: o eixo Ox ou eixo dos x
-
( das abscissas) corresponde ao vetor i, o
eixo Oy ou eixo dos y (das ordenadas)
1
-
k corresponde ao vetor j e o eixo Oz ou eixo
-
1 dos z (das cotas) corresponde ao vetor k.
-+
y As setas, nessa figura, indicam o sentido
positivo de cada eixo, chamado também
de eixo coordenado.
X

Figura 1.53
Cada dupla de vetores da base, e, consequentemente, cada dupla de eixos, deter-
mina um plano coordenado. Portanto, temos três planos coordenados: o plano xüy
ou xy, o plano xüz ou xz e o plano yüz ou yz. As Figuras 1.54( a) e l .54(b) dão uma _,
ideia dos planos xy e xz, respectivamente.
-o
....
z
z <
('t)
r+
o
'""I
('t)
VI

y y

X
X

(a) (b)
Figura 1.54

Assim como no plano, a cada ponto P (x, y, z) do espaço corresponderá o vetor


- - -
OP = xi + yj + zk, em que, as próprias coordenadas x, y e z do ponto P são as compo-
nentes do vetor OP na base canônica. As coordenadas x, y e z são denominadas abscissa,
ordenada e cota, respectivamente. A Figura l.SS(a) apresenta um ponto P(x, y, z) no
espaço e a Figura l .SS(b) o correspondente vetor v = OP, que representa a diagonal
- - -
do paralelepípedo cujas arestas são definidas pelos vetores xi, yj e zk.

z
z

z
--- -------- ....
. . "P
1 -
V
1
1
1
1 y
-

YJ
1
1 /
y ·~~~---------
- ....... ........ ---+ - y
............................. : ///
--- ........ xi + yj
7 ' - , .......
"-..... ........ 1/ / Xl -~
-----------------~~

(a) (b)
Figura 1.55
- - -
O vetor v = xi + y j + zk também será expresso por
<
('1)
.-+
o v = (x, y, z)
"""I
('1)
VI

('1)

O'Q
que é a expressão analítica de v. Para exemplificar
('1)
o
3
('1)
- - -
2i -3j +k=(2,-3,l)
.-+
"""I
-· i - ) = ( 1, - 1, o)
2) - k = (o, 2, -1)
-_ , -
4k= (0,0,4)

- - -
e, em particular, i = (1, O, O), j =(O, 1, O) e k =( O, O, 1).

Para algumas observações, tomemos o paralelepípedo da Figura 1.56 no qual


P(2, 4, 3). Faremos considerações a pontos como também poderíamos referi-las aos
correspondentes vetores.

F p
1
1
1
1
1
1
1 e
ÜJ----------------
I
y
I 4
I
I
I
I
/
I
2 I

A B

Figura 1.56

Com base nesta figura e levando em consideração que um ponto (x, y, z) está no
a) eixo dos x quando y = O e z = O, tem-se A (2, O, O);
b) eixo dos y quando X= o e z =o, tem-se e (O, 4, O);
c) eixo dos z quando x = O e y = O, tem-se E (O, O, 3);
d) plano xy quando z =O, tem-se B(2, 4, O);
e) plano xz quando y =O, tem-se F(2, O, 3);
f) plano yz quando x = O, tem-se D (O, 4, 3).
O ponto B é a projeção de P no plano xy, assim como D e F são as projeções de
P nos planos yz e xz, respectivamente. O ponto A(2, O, O) é a projeção de P(2, 4, 3)
no eixo x, assim como C( O, 4, O) e E( O, O, 3) são as projeções de P nos eixos y e z, _,
respectivamente.
-o
Como todos os pontos da face, ....
a) PDEF distam 3 unidades do plano xy e estão acima dele, são pontos de cota z = 3, <
('t)
ou seja, são pontos do tipo (x, y, 3); r+
o
'""I
('t)
b) PBCD distam 4 unidades do plano xz e estão à direita dele, são pontos de ordenada VI

y = 4, ou seja, são pontos do tipo (x, 4, z);


c) PFAB distam 2 unidades do plano yz e estão à frente dele, são pontos de abscissa
x = 2, ou seja, são pontos do tipo (2, y, z).
É muito importante que o leitor tenha presente os casos especiais dos pontos per-
tencentes aos eixos e aos planos coordenados, ilustrados na Figura 1.57. Ela mostra que
o eixo x pode ser descrito como o conjunto dos pontos do tipo (x, O, O), ou seja, daqueles
que têm y = O e z = O, e o plano xy como o conjunto dos pontos do tipo (x, y, O), ou seja,
daqueles que têm z = O.
Comentários análogos seriam feitos para os outros eixos e planos coordenados
indicados nessa figura.

x=O
{ y=O
x=O
(O,O,z)

• (O,y,z)
y=O
• (x,O,z)
{x=O
(O,y,O) z=O

• (x,y,O)
(x,O,O) z=O

Figura 1.57

Ao desejarmos marcar um ponto no espaço, digamos A(3, - 2, 4), procedemos


assim (Figura 1.58):
a) marca-se o ponto A' ( 3, - 2, O) no plano xy;
b) desloca-se A' paralelamente ao eixo dos z, 4 unidades para cima (se fosse - 4 seriam
4 unidades para baixo) para obter o ponto A.
z
<
('1)
.-+ 4
o
"""I
('1)
VI

('1)

O'Q
('1)
o
3
('1)
.-+ y
"""I

-_ ,
X

Figura 1.58

Os três planos coordenados se interceptam segundo os três eixos dividindo o espaço


em oito regiões denominadas octantes (Figura 1.59). A cada octante correspondem
pontos cujas coordenadas têm sinais de acordo com o sentido positivo adotado para
os eixos. O primeiro octante é constituído dos pontos de coordenadas todas positivas.
Os demais octantes acima do plano xy se sucedem em ordem numérica, a partir do
primeiro, no sentido positivo. Os octantes abaixo do plano xy se sucedem na mesma
ordem a partir do quinto que, por convenção, se situa sob o primeiro.

Figura 1.59
A Figura 1.60 apresenta os pontos A, B, C e D situados acima do plano xy e todos de
cota igual a 2, enquanto os pontos A', B ', C' e D' estão abaixo desse plano e têm cota - 2:
ponto A( 6, 4, 2), situado no 1o. octante _,

ponto B( - 5, 3, 2), situado no 2º octante -o


ponto C(- 6, - 5, 2), situado no 30. octante ....

ponto D(5, - 3, 2), situado no 4º octante <


('t)
r+
ponto A'(6, 4, - 2), situado no 5º octante o
'""I
('t)
VI
ponto B' (- 5, 3, - 2), situado no 6 º octante
ponto C'( - 6, - 5, - 2), situado no 7º octante
ponto D'(5, - 3, - 2), situado no 8º octante

e
B

/ 1
6
/ 1
/ 1

/
// 1
1
5 I
/1
1
I 1 1' 1
1 1
1' • / 1
I I 1

I
/' C' 1' •
I
I
I // B'
5 11
3 1
1
4
/ y
D I
/' 3 //
I
I I
I I
/
I A I
I
I I
/ I
I I
I I
/ I
/ I
5 I
I

xy

D'
A'
X

Figura 1.60

Igualdade - operações -vetor definido por dois pontos


- ponto médio - paralelismo - módulo de um vetor
As definições e conclusões no espaço, relativas aos títulos anteriores, são análogas
às do plano:
I) Dois vetores ü = (x 1, y1, z 1) e v= (x2 , y2 , z 2 ) serão iguais se, e somente se,
X1 = X 2' Y1 = Y2 e z 1 = Z2 •

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