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Procedimento
Cópias dos registros das “não conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 04 CONTEC - Subcomissão Autora.
Construção Civil As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
Sumário
1 Escopo ................................................................................................................................................. 4
3 Termos e Definições............................................................................................................................ 6
4.4 Posicionamento Primário por “Differential Global Navigation Satellite System” (GNSS) ...... 8
5.4 Requisitos Mínimos para Levantamentos de Eletroresistividade ou Tomografia Elétrica ... 12
6.3.3 Requisitos Mínimos para Amostragem por “Box Corer” .............................................. 15
6.3.4 Requisitos Mínimos para Amostragem por “Vibro Corer” ............................................ 15
6.3.5 Requisitos Mínimos para Amostragem por Amostrador de Arraste ............................ 15
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1 Escopo
1.1 Esta Norma fixa os critérios para a execução dos serviços e apresentação de resultados de
investigações geofísicas, geológicas e geotécnicas, para projetos costeiros e marítimos.
1.2 Esta Norma se aplica para serviços no mar, a partir de: balsas, flutuantes, plataformas
auto-elevatórias (“jack-up”), plataformas semissubmersíveis, sistemas submarinos, navios sonda,
navios geotécnicos, embarcações para aquisições geofísicas e embarcações de oportunidade.
1.3 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.
2 Referências Normativas
ABNT NBR 6457 - Amostras de Solo - Preparação para Ensaios de Compactação e Ensaios
de Caracterização;
ABNT NBR 9813 - Solo - Determinação da Massa Específica Aparente “in situ”, com
Emprego de Cilindro de Cravação;
ABNT NBR 13600 - Solo - Determinação do Teor de Matéria Orgânica por Queima a 440°C;
ISO 19901-8 - Petroleum and Natural Gas Industries - Specific Requirements for Offshore
Structures - Part 8: Marine Soil Investigations;
ASTM D854 - Standard Test Methods for Specific Gravity of Soil Solids by Water
Pycnometer;
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ASTM D1586 - Standard Test Method for Standard Penetration Test (SPT) and Split-Barrel
Sampling of Soils;
ASTM D1587 - Standard Practice for Thin-Walled Tube Sampling of Soils for Geotechnical
Purposes;
ASTM D2113 - Standard Practice for Rock Core Drilling and Sampling of Rock for Site
Exploration;
ASTM D2216 - Standard Test Method for Laboratory Determination of Water (Moisture)
Content of Soil and Rock by Mass;
ASTM D2573 - Standard Test Method for Field Vane Shear Test in Cohesive Soil;
ASTM D3080/D3080M - Standard Test Method for Direct Shear Test of Soils Under
Consolidated Drained Conditions;
ASTM D3967 - Standard Test Method for Splitting Tensile Strength of Intact Rock Core
Specimens;
ASTM D4318 - Standard Test Methods for Liquid Limit, Plastic Limit, and Plasticity Index of
Soils;
ASTM D4373 - Standard Test Method for Rapid Determination of Carbonate Content of
Soils;
ASTM D5778 - Standard Test Method for Electronic Friction Cone and Piezocone
Penetration Testing of Soils;
ASTM D6528 - Standard Test Method for Consolidated Undrained Direct Simple Shear
Testing of Cohesive Soils;
ASTM D7012 - Standard Test Methods for Compressive Strength and Elastic Moduli of
Intact Rock Core Specimens under Varying States of Stress and Temperatures;
ASTM D7625 - Standard Test Method for Laboratory Determination of Abrasiveness of Rock
Using the CERCHAR Method.
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3 Termos e Definições
3.1
amostras indeformadas
são amostras representativas que durante processo de coleta, extração, acondicionamento e
transporte, foram submetidas à menor alteração possível, a ponto de não produzir mudanças
relevantes na sua estrutura original
3.2
amostras não representativas
são amostras que durante o processo de coleta e extração, tenha havido mistura de materiais de
diferentes camadas, ou aquelas em que alguns constituintes minerais tenham sido removidos,
incorporados ou trocados por ação do fluido de perfuração
3.3
amostras representativas
são amostras que conservam todos os constituintes minerais do solo, ainda que a estrutura original
tenha sofrido alterações causadas pelo processo de coleta, extração, acondicionamento e transporte
3.4
“Autonomous Underwater Vehicle” (AUV)
equipamento autônomo de aquisição de dados utilizado para transportar e operar sensores acústicos
geofísicos e de posicionamento
3.5
“Backscattering” - retroespalhamento
medida da amplitude do retorno do sinal acústico
3.6
CPTU
é um ensaio “in situ” de penetração de cone que consiste na cravação contínua no solo de uma
ponteira cônica instrumentada, para obter a resistência do solo com medições de poropressões
3.7
CSAR
dados processados de campo com as devidas correções
3.8
CTD
equipamento oceanográfico de medição da condutividade, temperatura e densidade da massa d’água
em profundidade
3.9
Datum
conjunto dos parâmetros que constituem a referência de um determinado sistema de coordenadas
geográficas, e que inclui a especificação do elipsóide de referência e a sua posição e orientação
relativamente ao globo terrestre
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3.10
“flow in”
movimentação de solo dentro do amostrador, através de fluxo interno, alterando sua posição original,
devido à ocorrência de pressões de sucção dentro do “liner”
3.11
GRID
malha regularmente espaçada
3.12
“liner”
revestimento rígido para acondicionar amostra de solo
3.13
“low in”
material perturbado devido a movimentação de solo dentro do amostrador, através de fluxo interno,
alterando sua posição original, devido à ocorrência de pressões de sucção dentro do “liner”
3.14
RAW
dados brutos de campo sem correção
3.15
“Sub Bottom Profiler” (SBP)
equipamento perfilador do fundo e subfundo marinho com objetivo de fazer o levantamento geofísicos
das camadas superficiais
3.16
subfundo raso
espessura de investigação limitada a 50 m de profundidade a partir do fundo marinho
3.17
subsuperfície
espessura de investigação a partir do fundo marinho
4 Requisitos Gerais
4.1.2 O nível de informação e de detalhamento a serem adquiridos para identificação dos solos e
rochas depende da complexidade e grau de maturidade do projeto, do contexto geológico e
geotécnico da área e das feições de perigo geológico (“geohazard”).
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4.1.3 As primeiras informações para o reconhecimento regional devem fazer uso de mapas
batimétricos, geomorfológicos e geológicos, obtidos através de dados sísmicos multicanal 3D e 2D,
para aplicações “offshore”, e de outras fontes disponíveis para área costeira, como cartas náuticas da
Marinha, batimetria por interferometria de satélite e mapas geológicos.
4.1.4 Posteriormente, para a área de interesse ao projeto, devem ser programadas as investigações
geofísicas de detalhamento (levantamentos de alta resolução: batimetria multifeixe, sonar, sísmica
monocanal), geológicas e geotécnicas (ensaios geotécnicos “in situ”, amostragens e ensaios
laboratoriais) representativas e em locações específicas.
4.2 Calibração
4.2.2 Devem ser fornecidas as curvas de calibração e a análise de incertezas associadas a todos os
equipamentos/sensores utilizados nas investigações.
4.2.3 Deve ser dada especial atenção ao sistema de posicionamento para os métodos a serem
utilizados.
4.2.4 Para os métodos que utilizem posicionamento acústico, antes da execução dos levantamentos,
deve ser realizada uma caracterização da massa d’água, através de perfilagem com CTD para
calibração de parâmetros necessários ao posicionamento acústico dos equipamentos.
4.3.1 Deve ser utilizado o “datum” geodésico oficial e legal, na horizontal e na vertical, do país no
qual o trabalho é executado. O levantamento deve registrar os parâmetros de transformação
utilizados em seus softwares tanto para o “datum” horizontal, quanto para o “datum” vertical
(reduções de maré).
4.3.2 O sistema de projeção “Universal Transversa de Mercator” (UTM) deve ser empregado para
todo o serviço na área do programa, caso não exista especificação contrária.
4.4 Posicionamento Primário por “Differential Global Navigation Satellite System” (GNSS)
4.4.1 O “datum” a ser usado pela navegação, durante o levantamento dos dados deve ser baseado
no “International Terrestrial Reference Frame” (ITRF). No Brasil, o Sistema de Referência
Geocêntrico para as Américas - SIRGAS2000 é o único sistema geodésico de referência oficial,
devendo ser o adotado em todos os levantamentos. O “datum” deve ser sempre fornecido de forma
explicita em toda documentação em que houver informação georreferenciada, de acordo com a área
de trabalho.
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4.4.2 O posicionamento de qualquer ponto ou linha, ou qualquer trecho de linha refeito, deve possuir,
durante todo o registro, uma constelação de satélites com geometria apropriada e efeito da
configuração na precisão horizontal, “Horizontal Dilution of Precision” (HDOP), menor que 3. O
levantamento deve ser interrompido sempre quando o HDOP exceder 3 ou na ausência de sinal.
4.4.4 O sistema de navegação deve contemplar softwares para levantamentos geofísicos, geológicos
e geotécnicos que permitam operar concomitantemente, em tempo real, com o cadastro submarino
da PETROBRAS (Sistema de Gerenciamento de Obstáculos - SGO), nos formatos DXF (“Drawing
Exchange Format”) e DGN (“Design”).
4.4.5 Os equipamentos que integram o sistema de navegação devem ser testados segundo as
rotinas de seus fabricantes, com o navio no porto e em movimento; especial atenção deve ser dada
ao teste de calibração do sistema GNSS no porto e à calibração dos sensores de movimento.
4.4.6 Toda a navegação e posicionamento devem estar referenciadas à hora média de “Greenwich”
GMT (“Greenwich Mean Time”) e ao calendário Juliano.
4.4.7 Os desvios transversais da linha geofísica levantada não podem ser superiores à metade do
espaçamento das linhas planejadas. [Prática Recomendada]
5 Levantamentos Geofísicos
a) batimetria;
b) sísmica monocanal ;
c) sonográficos;
d) eletroresistividade ou tomografia elétrica;
e) magnetometria;
f) sísmica multicanal 3D e 2D.
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NOTA 1 Os dados sísmicos multicanal são adquiridos com objetivos prioritariamente exploratórios.
Para fins de engenharia, estes dados são utilizados para o reconhecimento da geologia
regional e o mapeamento das feições de perigo geológico/geotécnico.
NOTA 2 Os dados sísmicos multicanal podem subsidiar as campanhas geofísicas de detalhamento e
de amostragem geológico/ geotécnica.
NOTA 3 De modo a garantir o total recobrimento / imageamento da área de interesse, deve ser
realizado a superposição de informações de forma a considerar o afastamento lateral entre
a linha planejada e a linha a ser executada.
5.1.1 Deve ser utilizado um ecobatímetro com transdutor de 200 kHz a 400 kHz com interface para
gravação de dados sob a forma digital, com um sensor triaxial de movimento (“motion sensor”)
associado. Os dados dos sensores devem ser gravados para correção.
5.1.2 A acurácia do registro de cada profundidade digitalizada deve atender a finalidade do projeto.
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5.2.2 O levantamento batimétrico e de sísmica de alta resolução deve estar associado à correção
dos movimentos dos equipamentos. Para isso deve ser utilizado um sensor triaxial de movimento
(“motion sensor”) integrado ao SBP e ao ecobatímetro. Os dados dos sensores devem ser gravados
para correção.
5.2.3 Deve ser utilizado um SBP, com frequências entre 2 kHz e 6 kHz, com interface para gravação
dos dados digitais no formato SEGY (Sociedade de Exploração Geofísica de Armazenamento de
dados geofísicos), analítico e envelope.
5.2.4 As informações de perfilagem sísmica devem ser disponibilizadas de forma digital em formato
SEGY, cada linha com a identificação do seu respectivo número, e juntamente com os dados
batimétricos conforme 5.1.4.
5.3.2 As coordenadas do sensor devem ter suas posições gravadas pelo sistema de navegação.
5.3.3 Os registros de sonar devem ser contínuos e não é permitido o desligamento momentâneo do
sensor para ajuste da profundidade de operação.
5.3.4 A altura de navegação do peixe será condicionada a escala do levantamento requerido para o
projeto e ao fundo marinho.
5.3.5 Para equipamentos rebocados, no início da coleta de dados, o cabo de reboque deve ficar
totalmente distendido, com o sensor nivelado na profundidade de trabalho. O posicionamento vertical
do sensor, em relação ao fundo do mar, deve ser tal que não ultrapasse um valor de 10 % a 20 % do
alcance lateral da varredura do sensor.
5.3.6 Antes de iniciar a coleta de dados, o sensor deve ser posicionado no prolongamento da linha
desejada, a uma distância suficiente para que, ao se iniciar a coleta dos dados, esteja posicionado
sobre a linha.
5.3.8 Se for necessário interromper os registros e refazer uma parte da linha, deve ser feito um
recobrimento em torno de 200 m em relação a linha anterior, de modo a garantir uma continuidade
dos registros.
5.3.9 No caso de ocorrer perda dos registros em linhas com comprimento menor do que 2 km, a
aquisição deve ser integralmente refeita.
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5.3.10 Em profundidades d’água rasas, deve ser garantida a comunicação da embarcação com o
sensor. É imprescindível o posicionamento acústico do sensor em profundidade d’água superior a
10 m.
5.3.11 Deve ser utilizado um sistema de sonar de varredura lateral ou abertura sintética com
interface para gravação dos dados sob a forma digital nos formatos .xtf (“Extended Triton Elics
Format”) e CSAR, com posicionamento acústico. Os dados devem ser gravados juntamente com a
navegação e conter todos os itens listados nos requisitos.
5.4.1 Este método pode ser utilizado na zona de arrebentação. [Prática Recomendada]
5.4.2 O perfil tomográfico deve ter seu início e final especificado pelo projetista. Cada perfil deve ser
georreferenciado para posterior correlação geológica e geotécnica.
5.4.3 O comprimento entre as seções dos cabos, suas superposições e o espaçamento entre
eletrodos deve atender aos requisitos do projeto (resolução e penetração do imageamento).
5.5.3 O sensor magnetométrico deve ter um profundímetro, ser rebocado próximo ao fundo marinho
e a uma distância mínima de 3 vezes o comprimento da embarcação.
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5.5.7 Os dados do sensor devem ser gravados digitalmente, em formato .xym de cada linha
adquirida, além da profundidade do sensor.
O resultado das amostragens deve ser correlacionado com os levantamentos geofísicos realizados
em etapas anteriores.
6.1.1 As técnicas de investigações geológicas e geotécnicas devem utilizar recursos navais para
atender as condições de lâmina d’água, condições ambientais e aos requisitos da campanha a ser
especificada.
6.1.2 A escolha do tipo de tecnologia a ser empregada deve atender as características morfológicas
do leito marinho (inclinação do terreno), associadas à necessidade de investigação (penetração,
continuidade da amostra, tipo e resistência do sedimento).
6.1.3 Durante o processo de investigação, desde a coleta das amostras até o ensaio de laboratório,
as amostras devem ser manuseadas cuidadosamente, evitando vibrações e impactos que possam
alterar a sua estrutura original.
6.1.4 As amostras coletadas devem ser identificadas com redundância, através de etiquetas e
marcação direta, com tinta indelével, contendo: nome do furo, orientação de topo e base, e
profundidade abaixo do fundo marinho.
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6.1.5 As amostras indeformadas devem ser tamponadas e acondicionadas com parafina líquida em
suas extremidades, a fim de evitar a perda de umidade. As amostras devem ser armazenadas
verticalmente, segundo o sentido da coleta, em locais com controle de temperatura e umidade.
6.1.6 As amostras indeformadas devem ser manuseadas de forma a evitar choques e vibrações,
devendo ser transportadas entre o local da coleta e o laboratório em curto espaço de tempo, na
posição vertical, segundo o sentido da coleta.
6.1.7 As amostras indeformadas podem ser perfiladas com o “Multi Sensor Core Logger” (MSCL),
com objetivo de correlacionar feições geológicas com características geotécnicas, fazer interpretação
da estratigrafia e prover informações para escolha de trechos de amostras a serem ensaiadas no
laboratório. [Prática Recomendada]
Para execução dos ensaios “in situ” devem ser atendidos os requisitos das respectivas normas.
NOTA 1 Os equipamentos devem estar preparados para suportar as pressões de água nas
respectivas locações.
NOTA 2 Os dados dos ensaios desde o início das gravações na fase de descida do equipamento,
passando pela etapa de realização dos ensaios, até o retorno ao convés (“deck to deck”)
podem ser requisitados. [Prática Recomendada]
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6.3.3.1 As amostras indeformadas de até 1,0 m abaixo do fundo marinho podem ser coletadas
através de um amostrador tipo “box corer”.
NOTA O uso de alta frequência e baixa amplitude pode ser utilizado para obtenção de amostra de
boa qualidade. [Prática Recomendada]
6.3.5.1 As amostras superficiais podem ser coletadas através de equipamento amostrador a ser
arrastado no leito marinho, por exemplo, amostrador tipo “Gibbs”.
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A perfuração deve ser executada utilizando água como elemento de perfuração ou fluídos especiais.
Caso o furo não seja estável é necessária à utilização de revestimentos.
No caso de execução de amostragens por dentro da coluna de perfuração (“Drill Pipe”), deve ser
garantido que os amostradores possuam diâmetro externo menor que o diâmetro interno da coluna.
Antes da montagem da coluna de perfuração todos os elementos devem ser inspecionados.
As amostras subsuperficiais podem ser extraídas através de equipamento de cravação por ação
dinâmica, com um martelo deslizante.
A altura de queda e o lastro do martelo podem variar de acordo com a resistência do solo encontrado.
Nos locais com possibilidade de ser utilizado o ensaio “Standard Penetration Test” (SPT), devem ser
atendidos os requisitos das PETROBRAS N-845, ABNT NBR 6484 e ASTM D1586. Onde não for
possível utilizar o SPT, deve ser adotado amostrador dinâmico tipo “Hammer sampler”.
NOTA O tipo “shelby” deve ser utilizado somente para amostrar camadas de solos argilosos, de
mole a média consistência, que penetra no solo através de cravação quasi-estática.
As amostras em solos de resistência elevada ou testemunhos de rochas devem ser obtidas através
de amostradores rotativos e atender os requisitos das PETROBRAS N-845, ABNT NBR 6490 e
ASTM D2113.
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As determinações das propriedades físico-químicas do solo devem ser obtidas através de ensaios
realizados nos laboratórios de bordo e/ou de terra, nas amostras previamente coletadas.
As amostras não representativas servem unicamente para a classificação qualitativa do material, com
exceção das amostras lavadas (que tiveram a fração fina carreada) que devem ser descartadas.
As amostras representativas são utilizadas para definição das propriedades geotécnicas dos
materiais.
6.5.1.1 A programação dos ensaios de laboratório de bordo deve ter seu escopo e quantidade
definidos de modo a atender a finalidade do projeto.
6.5.1.2 No laboratório de bordo podem ser feitas as seguintes determinações, atendendo aos
requisitos das respectivas normas:
NOTA O teor de umidade natural e o peso específico natural devem ser determinados logo após a
extração das amostras, de modo a evitar a perda de água com o tempo.
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-PÚBLICO-
A programação dos ensaios de laboratório em terra para as amostras representativas deve ter seu
escopo e quantidade definidos de modo a atender a finalidade do projeto.
Podem ser realizados os seguintes ensaios atendendo aos requisitos das respectivas normas:
Podem ser realizados, além dos ensaios descritos anteriormente, os seguintes ensaios atendendo
aos requisitos das respectivas normas:
Podem ser realizados os seguintes ensaios, atendendo aos requisitos das respectivas normas:
7 Apresentação de Resultados
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a) área;
b) nome do furo;
c) coordenada planejada de projeto;
d) coordenada realizada;
e) profundidade d’água;
f) penetração e recuperação do solo;
g) resultados dos ensaios de campo.
a) área;
b) nome do furo;
c) coordenada realizada;
d) profundidade d’água;
e) resultados dos ensaios de laboratório.
8 Recursos Navais
A definição do recurso naval para a execução da investigação geológica, geotécnica e geofísica deve
contemplar as condições de lâmina d’água, de segurança e meteoceanográficas existentes nas áreas
a serem investigadas. Da mesma forma, os requisitos técnicos requeridos pelos projetos devem
definir os recursos navais necessários e adequados para a realização das investigações.
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-PÚBLICO-
8.2.1 Para a realização dos furos de sondagem devem ser utilizados equipamentos de perfuração da
própria unidade ou outros sistemas independentes instalados sobre a unidade.
NOTA Podem ser adotados equipamentos tipo “down hole” ou equipamentos submarinos tipo
“seabed”.
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-PÚBLICO-
8.5.1 Dependendo das condições oceanográficas e do tipo de investigação a ser realizada, podem
ser utilizadas embarcações de oportunidade, desde que devidamente dimensionadas e aprovadas
pela PETROBRAS. [Prática Recomendada]
8.5.2 As embarcações devem contemplar todas as adequações para a realização dos serviços de
investigação conforme os requisitos mínimos descritos para os levantamentos.
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-PÚBLICO-
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A
Não existe índice de revisões.
REV. B
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas
REV. C
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas
IR 1/1