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SUMÁRIO

1- FUNDAMENTOS DO MARKETING DIGITAL 3

2- MARKETING DE DISPLAY: BANNERS E FACEBOOK ADS 6

3- LANDING PAGES 16

4- E-MAIL MARKETING 37

5- DATA MINING: CRIAÇÃO DE UMA BASE DE DADOS PRÓPRIA 49

REFERÊNCIAS

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1- FUNDAMENTOS DO MARKETING DIGITAL

Os profissionais de Publicidade e Marketing e empreendedores estão descobrindo


que há muitas competências que não são ensinadas na faculdade e esse é
exatamente o caso do Marketing. Com o crescimento da internet e a necessidade
de atrair o público alvo de uma maneira mais eficiente e fidelizada, o Marketing se
torna o grande segredo de empresas de sucesso, que sabem que a presença
online é insubstituível para uma marca nos dias de hoje.

Para provar que essa modalidade está muito além da rotina acadêmica, confira
agora mesmo os 10 fundamentos que provavelmente você não aprendeu em seu
curso.

10 fundamentos sobre marketing que você não aprendeu na faculdade

1. Pesquisa

Apesar de os profissionais aprenderem muito sobre pesquisa na faculdade, a


pesquisa realizada no Marketing Digital é totalmente diferenciada, já que ela não
leva em consideração apenas os desejos do público ou a concorrência, mas sim um
plano geral, que envolve tendências, forças e novas possibilidades.

2. Planejamento estratégico digital

Diferente do planejamento convencional, que busca informações gerais sobre


empresa, produto e comunicação, no planejamento estratégico digital, as atenções
são voltadas paras as motivações e as análises específicas da presença online.

3. Resposta do público

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Em diferentes áreas podemos aprender a lidar com o nosso público, mas é


na Comunicação Digital que essa possibilidade ganha força de maneira incrível.
Como todo o planejamento é pensado para os clientes em potencial, é muito mais
fácil identificar a resposta imediata e adaptar a comunicação para resultados
positivos.

4. Marketing de Conteúdo

Conteúdo é tudo e essa máxima se comprova em uma das áreas que mais crescem
no Marketing Digital: O Marketing de Conteúdo. Falar e adaptar a comunicação da
sua marca, com um conteúdo relevante e que seja relevante para o público, é uma
das ferramentas que certamente fará a diferença na rotina da sua empresa.

5. Redes sociais

Você já percebeu que as redes sociais são ferramentas importantes na construção


de uma marca? Basta acompanhar grandes empresas, com presença forte nas
redes sociais, e novas empresas que crescem por uma comunicação digital
eficiente.

6. A força dos sites

Certamente você nunca pensou em um site como uma ferramenta transformadora,


mas os sites profissionais são máquinas de vendas impressionantes. Saber como
gerenciá-los ajudará a construir a percepção da sua marca.

7. Aprendendo com erros

No Marketing, nem sempre pensamos nos erros como formas de conquistar novas
oportunidades, mas na área digital, os erros podem alavancar o sucesso.

8. Terceirização de serviços

O bacana é que se você não aprendeu na faculdade, você pode contar com a
terceirização de serviços, com empresas que são especializadas em gerenciar
projetos digitais.

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9. Importância

Basta fazer uma rápida análise para comprovar que quem ainda não adotou os
fundamentos do Marketing Digital, está perdendo público e a oportunidade de
crescer com estratégias que estão mudando positivamente a história de empresas.
Grandes empresas procuram manter formas de estar sempre em contato com seus
clientes, seja via redes sociais, seja por blogs, e-mails promocionais ou até mesmo
interagindo via hotsites.

10. Não é pelo fato de não entender que você não fará

Como já dissemos, há empresas que se especializam para trazer alternativas


pensadas exatamente para o seu perfil, em busca dos seus objetivos, de maneira
completamente personalizada. Se você não aprendeu na faculdade, ainda há tempo
de colocar em prática todas as estratégias de Marketing Digital.

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2- MARKETING DE DISPLAY: BANNERS E FACEBOOK ADS

A Rede de Display é um conjunto de sites parceiros do Google que se


associam para receber publicidade paga em suas páginas por meio do Google
Ads. Por meio dela é possível divulgar a sua marca de forma segmentada,
auxiliando na captação de um público qualificado.

A web é um ambiente cada vez mais propício para a publicidade de empresas, que
podem fazer isso por meio dos anúncios Google. Essa forma de posicionamento é
importante para obter visibilidade e, principalmente, captar visitantes em sites e e-
commerces. Pensando nisso, a ferramenta fundamental para gerar anúncios
certeiros é a Rede de Display do Google.

Ela possibilita que seus produtos estejam em destaque em sites importantes,


podendo ser vistos por milhares de pessoas. No entanto, o processo até a
divulgação dos anúncios não é tão simples e requer uma estratégia bem
posicionada. Somente isso garante a segmentação correta, ou seja, que o público-
alvo da sua marca seja impactado por essa publicidade.

Neste post, você conhecerá mais a fundo a Rede de Display do Google e entenderá
melhor qual é a sua proposta na exibição de anúncios na web! Veja também como
criar campanhas e saiba o que é indispensável para que elas tenham bons
resultados.

O que é a Rede de Display do Google?

Com que frequência, ao navegar na web, você encontra publicidade de produtos em


sites variados? Provavelmente, o tempo todo! Em geral, essas páginas têm um fluxo
diário de visitantes bastante relevante.

Naturalmente, isso garante que os anúncios sejam vistos muitas vezes por
diferentes audiências. Essa é justamente a proposta desse tipo de publicidade na
internet.

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A Rede de Display do Google é composta por milhões de sites que se


associam para receber publicidade paga em suas páginas. Com isso, empresas
que desejam ter seus produtos divulgados nesses espaços precisam desenvolver
anúncios para serem posicionados na Rede de Display.

Para se ter uma noção, no Brasil, 95% dos sites estão associados à Rede de
Display, e no mundo essa proporção chega a 80%. Isso significa que, se você
utilizar essa forma de anúncio, as chances de seu público visualizar as campanhas é
realmente alta.

Na prática, a Rede de Display é o grupo de sites em que suas campanhas de


produtos serão veiculadas para ter destaque e alcançar seu público.

Google AdWords

O Google Ads é fundamental quando se trata de veicular anúncios na internet. Ele é


a ferramenta necessária para que as campanhas da Rede de Display sejam
desenvolvidas. Por lá, você cria os anúncios da maneira que quiser, dentro da
estratégia que você criou, fazendo isso de modo detalhado. É justamente a
segmentação que faz toda a diferença!

O antigo Google AdWords tem uma série de funcionalidades que tornam esse
anúncio ainda mais certeiro quando divulgado na web, o que faz toda a diferença no
alcance do seu público. Somente por meio dessa ferramenta é possível desenvolver
as campanhas e atingir os milhões de usuários da rede. O uso é gratuito — basta
que o usuário acesse a ferramenta online e crie uma conta para a sua empresa.

Qual é a diferença para a Rede de Pesquisa do Google?

Além da Rede de Display, o Google também oferece a Rede de Pesquisa, que é


uma forma diferente de veicular anúncios. Essa segunda alternativa é focada
apenas em campanhas voltadas à pesquisa nos motores de busca, ou seja,
na tradicional pesquisa realizada no Google.

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Também pelo AdWords, as campanhas são desenvolvidas para que, ao fazer uma
busca, o usuário encontre prioritariamente o seu anúncio no topo dos resultados.
Para conseguir isso, é fundamental desenvolver anúncios com palavras-
chave relevantes.

Elas são os termos utilizados pelos usuários para realizar as pesquisas na internet.
Por exemplo, se você vende tênis de corrida e as buscas mais recorrentes são ―tênis
para corrida confortável‖, essa palavra-chave deve ser utilizada no seu
anúncio. Assim, toda vez que houver essa busca no Google, o usuário verá o
seu anúncio na Rede de Pesquisa logo entre os primeiros resultados.

Quais são as categorias de anúncios?

Não pense que a Rede de Display se resume aos banners nas laterais, no topo ou
no rodapé das páginas, mostrando a imagem de produtos. Essa é uma ideia
comumente difundida, porém, as opções são muito mais amplas do que se
imagina.

Do texto ao vídeo, há uma amplitude de possibilidades ao desenvolver um anúncio


para a Rede de Display. Conheça as categorias e saiba como funcionam!

Anúncios de texto

Os anúncios de texto são um dos mais interessantes, uma vez que eles são uma
integração entre as campanhas da Rede de Pesquisa. Trata-se de pequenas caixas
de texto compostas por um título e 2 linhas de descrição desse anúncio.

Geralmente, eles ficam posicionados na lateral das páginas, mais comumente do


lado direito. A visualização é interessante, ainda que não haja imagens.

Basicamente, são os mesmos anúncios veiculados na Rede de Pesquisa, porém,


adaptados para aparecer adequadamente em Display. São formas simples
de atrair visibilidade e, dependendo da estratégia e do orçamento disponível, os
textos podem ter uma ótima funcionalidade.

Anúncios de imagem
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Os anúncios de imagem são os mais conhecidos e são a verdadeira ―cara‖ da Rede


de Display do Google. Naturalmente, imagens têm maior capacidade de engajar e
converter, por isso elas se destacam mais. Outro diferencial positivo é a
possibilidade de desenvolver layouts de todos os tipos para disponibilizar os
banners. Eles são amplamente utilizados em diferentes formatos e designs.

Não há muitas restrições ao desenvolver um layout para uma campanha de Display.


Basta que as proporções estejam dentro das recomendações definidas pelo
AdWords. Assim, com um recurso que chama atenção, você terá a publicidade da
sua campanha posicionada em pontos estratégicos de sites variados.

Anúncios de vídeo

O YouTube também é uma das possibilidades da Rede de Display. Com mais de 1,9
bilhão de usuários ativos por mês, não é difícil imaginar a capacidade de alcance
dos anúncios na plataforma de vídeos. As campanhas não são tão diferentes:
são banners veiculados na barra lateral dos vídeos, ou até mesmo no rodapé
deles, enquanto estão sendo assistidos.

A home do YouTube também recebe algumas campanhas maiores de Rede de


Display, o que você pode ver logo ao acessar a página principal do site.

Anúncios de mídia rica

Os anúncios de mídia rica também são muito interessantes, especialmente porque


trazem uma abordagem mais inovadora e, em alguns casos, interativa. São formatos
de todos os tipos, de animações a carrosséis de produtos, em que o usuário pode
selecionar a visualização que deseja. Por si só, essa possibilidade traz maior
engajamento com aquela publicidade.

Quais são os direcionamentos de audiência possíveis?

A Rede de Display do Google permite diferentes direcionamentos para sua


campanha. Isso é o que determina qual será a proposta dos seus anúncios e para

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qual tipo de público eles se apresentarão. Há possibilidades distintas de


segmentação, para que o usuário certo seja alcançado.

Além disso, a exibição de produtos na rede pode estar associada a uma visita
anterior a eles. Saiba mais sobre esses direcionamentos!

Campanhas de remarketing

Alguns usuários se assustam quando percebem que o produto que visitaram — mas
não compraram — passa a aparecer na publicidade de todo site que frequentam. O
Google não está espionando ninguém: trata-se apenas de remarketing, uma
estratégia muito forte.

O foco é na conversão! Quando o usuário realiza essa visita, mas não compra, ele é
marcado como um possível comprador em potencial. Dessa forma, os anúncios da
Rede de Display passam a ser focados na obtenção dessa conversão. Por estar
propício àquela compra, esse usuário vai ver o produto uma série de vezes
novamente.

Segmentação de público

A segmentação é um dos pilares das estratégias de Marketing Digital. Na internet,


campanhas pagas têm orçamentos específicos, e a segmentação ajuda a respeitá-
los. Além disso, há a sua proposta principal: divulgar os anúncios para quem tem
maiores chances de se interessar.

Segmentar é criar filtros no disparo dessas campanhas. Dessa forma, seu banner,
texto, mídia rica ou anúncio em vídeo vai aparecer para o seu público-alvo. Essas
configurações de segmentação podem ser feitas no AdWords, com níveis
detalhados de alcance a usuários de grupos específicos.

Direcionamento para sites relacionados

O direcionamento para sites relacionados é uma importante opção de configuração


dos seus anúncios na Rede de Display. Ele é uma forma de segmentar, ainda que

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mais amplamente, quem verá sua publicidade. Os anúncios são veiculados


apenas em sites relacionados com o seu.

Seguindo o exemplo anterior, se você vende tênis de corrida, sua publicidade


aparece apenas em páginas com conteúdos relacionados. Blogs de esportes, sites
de conteúdo esportivo e outros tipos de canais com relação direta passam a ser a
sua Rede de Display específica.

Foco em anúncios gráficos

O foco maior em anúncios gráficos também é um direcionamento estratégico para


campanhas. Apesar de simples, é uma possibilidade que mostra muita eficiência,
uma vez que usuários têm maior atenção a gráficos e layouts desse tipo.

Esse é o tipo de estratégia mais voltada a produtos ou campanhas em que a


imagem é mais suscetível a atrair os usuários. Isso pode acontecer com
diferentes itens, além de ser uma alternativa muito interessante para campanhas
que se baseiam em vídeos.

Como criar uma campanha de Rede de Display?

Pode ser difícil para alguns usuários se deparar pela primeira vez com a criação de
campanhas na Rede de Display utilizando o Google AdWords. Por isso, veja um
passo a passo rápido e objetivo de como conseguir veicular sua primeira campanha!

Objetivos de marketing

Ao começar a criação de sua campanha, o AdWords vai solicitar que você selecione
qual é a proposta dela, ou seja, quais objetivos devem ser alcançados. Entre as
opções, você pode selecionar objetivos como:

 vendas (sales): foco em conseguir mais conversões, ou seja, mais vendas;

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 leads: captar usuários ainda em processo de decisão de compra —


posteriormente, a estratégia de marketing deve focar em direcioná-los até a
conversão;
 tráfego (website traffic): foco na atração de mais usuários para o seu site
ou e-commerce;
 consideração de marca e produto (product and brand consideration): o
objetivo é divulgar sua campanha para usuários que já consideram a compra,
mas ainda escolhem o produto e a marca ideal;
 alcance (brand awareness and reach): o foco é fazer a marca ser mais
conhecida, alcançando mais usuários.

Direcionamento de audiência

A audiência consiste em quem vai visualizar seus anúncios, ou seja, para quem a
campanha será direcionada. Nessa etapa, é possível selecionar opções como:

 remarketing;
 sites relacionados;
 targeting por palavra-chave;
 assuntos;
 segmentação por interesses.

Criação de anúncio

Na hora de criar o anúncio, a escolha é simples, considerando os tipos que você já


viu: banners, textos, vídeos ou conteúdos ricos. No AdWords, você verá as
informações sobre as restrições dos anúncios e as limitações dos formatos,
especialmente para banners. O ideal é escolher uma formatação que se adeque
bem ao seu site. Entre as possibilidades existem os seguintes formatos, com
dimensões específicas:

Quadrado e retângulo

 200 x 200;
 240 x 400;
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 250 x 250;
 250 x 360;
 300 x 250;
 336 x 280;
 580 x 400.

Skyscapper

 120 x 600;
 160 x 600;
 300 x 600;
 300 x 1050.

Leaderboard

 468 x 60;
 728 x 90;
 930 x 180;
 970 x 90;
 970 x 250;
 980 x 120.

Mobile

 300 x 50;
 320 x 50;
 320 x 100.

Acompanhamento de conversões

O acompanhamento das métricas da sua campanha é fundamental! É ele que


ajuda a entender, por meio de dados, se os objetivos foram atingidos.

É importante se manter atualizado sobre as conversões que a sua campanha está


alcançando. Para isso, há um código de acompanhamento relacionado ao seu site.
Ao acessá-lo, você tem acesso a essas métricas.
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Otimização da visualização dos anúncios

A otimização permite que o usuário restrinja ainda mais os tipos de sites que
veicularão as campanhas. Isso garante uma audiência mais qualificada, ou seja,
que pessoas que realmente têm interesse vejam seus anúncios. Nessas opções,
você pode excluir sites com conteúdo oposto ao que você pretende associar à sua
marca, por exemplo.

O que é fundamental para ter sucesso em uma campanha na Rede de Display?

Algumas boas práticas podem ser a chave do sucesso na hora de anunciar na Rede
de Display do Google. A seguir, veja dicas objetivas e práticas para ter um impacto
imediato e muito positivo na sua campanha!

Invista pesado no remarketing

Se o cliente já acessou aquele produto, as chances de que ele compre são muito
mais altas em relação a quem ainda não o conhece ou não mostrou interesse.

O remarketing é uma das melhores formas de direcionar a sua audiência, visto


que alcança usuários já na fase final da decisão, precisando só de um incentivo a
mais.

Seja criterioso na segmentação das campanhas

Ao selecionar a segmentação, quanto mais restrita ela for, maiores serão as


possibilidades de obter bons resultados. Na Rede de Display, o foco é oferecer algo
para quem está propenso a ter interesse. Por isso, seja criterioso e utilize o máximo
de filtros possível para chegar ao seu público-alvo.

Repense direcionar seus anúncios em games mobile

A Rede de Display também direciona seus anúncios para os games mobile, aqueles
para smartphones e tablets. No entanto, muitas crianças jogam e acabam clicando
sem querer nos seus banners. Quando isso acontece, automaticamente há a

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cobrança, ou seja, seu orçamento pode ser consumido sem muitas possibilidades de
retorno.

Separe um orçamento para testes

Os testes são muito necessários nas campanhas das Redes de Display. Antes de
veicular campanhas para valer, separe um pequeno orçamento para verificar os
resultados em diversas configurações. Assim, você entende o que performa
melhor, sem que seu orçamento final seja gasto.

Para quem quer posicionar uma empresa na era digital, as campanhas no Google
são fundamentais! A Rede de Display é uma das melhores alternativas para veicular
seus anúncios e atingir as pessoas certas.

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3- LANDING PAGES

Landing Page é uma página que possui todos os elementos voltados à conversão
do visitante em Lead, oportunidade ou cliente. Também conhecidas como
páginas de aterrissagem ou páginas de conversão, as Landing Pages são muito
usadas em campanhas de Marketing Digital, pois costumam ter altas taxas de
conversão.

O termo Landing Page (que pode ser traduzido como página de aterrissagem)
originalmente definia toda página que um usuário acessava para entrar em um site.

Tanto que, se você utiliza o Google Analytics em inglês, uma das dimensões de
comportamento apresentadas é ―Landing Pages‖, que na versão em português da
ferramenta é substituída por ―Páginas de destino‖.

Então, se um usuário busca por determinado assunto no Google e acessa um post no


seu blog, por exemplo, esse post será a página de aterrissagem. Já se digita o
endereço do seu site na barra de URL, ―aterrissará‖ na home.

Mas, no contexto do Marketing Digital, costuma-se chamar de Landing Page uma


página criada com um objetivo único: a conversão.

Em geral, essas páginas contêm muito menos elementos e links do que a homepage de
um site normal. Isso é feito propositalmente: depois de conseguir levar um visitante para
uma Landing Page, seu único objetivo com ele deve ser conseguir a conversão.

4 elementos de uma Landing Page de sucesso

Muitas empresas pensam que fazer uma Landing Page é um bicho de sete cabeças:
precisa envolver designers, programadores e esperar dias até a página estar no ar.

Mas essa realidade mudou e hoje em dia existem diversas ferramentas que ajudam
você a criar Landing Pages profissionais, com excelentes taxas de conversão e que se
encaixam em praticamente qualquer contexto.

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A ideia aqui é não reinventar a roda: dependendo da oferta – principalmente se é uma


oferta que sua empresa pode promover de forma recorrente, como materiais educativos
– utilizar uma ferramenta ajuda em muito o ganho de produtividade de todo o time.

Eu quero contar uma história que vai te ajudar a entender o que é landing page
e para que serve.

Vamos supor que você quer atrair mais pessoas para o seu negócio, o que é
um desejo legítimo e comum.

Então, você percebe que pode fazer isso através do inbound marketing, o
chamado marketing de atração.
Uma das formas de fazer isso é produzindo conteúdo relevante para que as
pessoas possam encontrar você na internet e se interessar pelas suas
publicações.

De forma bem resumida, é assim que inicia boa parte das vendas, em especial
aquelas de caráter mais consultivo, como no mercado B2B.
Ou seja, o potencial cliente conhece a sua empresa e o que ela oferece, se
interessa, é convencido a comprar e, assim, avança pelo seu funil de vendas e
se transforma em um cliente de fato.
Só que o desafio da persuasão depende de você estabelecer um contato com o
visitante.
Não basta ele dar uma espiada no seu blog ou perfil em rede social e nunca
mais voltar.

Ele precisa se tornar um lead. Precisa fornecer ao menos o seu nome e e -mail
para dar início ao vínculo com a sua empresa.

E aí, surge a grande questão: como fazer isso? Como capturar o contato do
visitante, fazer dele um lead e, quem sabe, dar o primeiro passo para
conquistar um novo cliente?

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A resposta remete ao tema deste artigo: o segredo está em uma landing page.

Essa é uma peça-chave para a sua estratégia.

Sem uma boa landing page, é provável que você perca valiosas oportunidades.

E aí, aqueles que visitam seu site ou blog serão apenas isso: visitantes e não
clientes.

Quer virar esse jogo?

Continue a leitura para descobrir o que é landing page, para que serve e como
criar a sua.

O que é uma landing page?

Também conhecida como página de aterrissagem ou página de destino,


uma landing page pode ter dois significados.
O primeiro se refere a qualquer página que você acessa para entrar em um
site.
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Uma definição que pode ser encontrada, inclusive, na versão em inglês do


Google Analytics.

Já o segundo, que é no qual vou me ater neste post, é sobre sua aplicação
no marketing digital.
Por esse viés, uma landing page é uma página que tem como objetivo
gerar conversões. Seja de cliente, lead ou oportunidade.
É a peça utilizada, por exemplo, para trazer o formulário que dá acesso ao
usuário a um material rico, como ebook ou infográfico.
Nesse formulário, o visitante preenche dados básicos, mas suficientes para se
tornar um lead e iniciar uma relação com a empresa, como nome e endereço de
e-mail.

Com poucos elementos, a landing page geralmente possui apenas um call to


action (CTA) de destaque, que serve para indicar a ação que você espera do
usuário.
Assim, evita que o visitante que chegou a ela se distraia ou a abandone antes
da conversão.

Neste ponto, já estou avançando sobre o tema do próximo tópic o, no qual vou
explicar o objetivo de uma landing page.

Para que serve a landing page?

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Uma landing page pode cumprir diferentes objetivos dentro de uma estratégia
de marketing digital.
Mas o principal deles é um só: gerar leads.

Leads são potenciais clientes, pessoas que têm contato com sua marca,
produtos e serviços e que podem vir a ter interesse na compra, tornando -se
clientes de fato.

Uma landing page, então, serve tanto para que um prospect se transformar em
lead ao preencher um formulário em troca de um material rico, quanto para
levá-lo a uma oferta especial.

Enquanto ―página de destino‖, leva o usuário à ação desejada (por ele e por
você), que pode ser o download de um ebook, como exemplifiquei antes.

A verdade é que, quando bem feita, ela converte pessoas em oportunidades de


negócio.

Assim, faz com que visitantes não sejam apenas visitantes, mas clientes, leads
ou oportunidades.

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Afinal, receber um grande número de visitantes no seu site é bom, mas vê-los
avançar no funil de vendas é ainda melhor.
Quando você consegue informações de contato do seu potencial cliente, pode
se relacionar com ele e entender se tem mesmo o perfil de cliente ideal.

E ainda, passar leads qualificados para o time de vendas.

Isto é, aqueles que já demonstraram que estão mais suscetíveis a fazer


negócio com a sua empresa.

No fim das contas, tudo isso só traz ganhos em otimização de processos,


estabelecimento de confiança e empatia.

A estrutura de uma landing page de sucesso

Criar uma landing page de sucesso pode parecer aquele tipo de esforço que dá
um trabalhão e demanda o envolvimento de vários profissio nais. Mas só
parece.

Com novas soluções de marketing digital e de web design no mercado, ter


acesso a ferramentas para criação de landing pages ficou muito mais fácil.
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O trabalho não envolve mais a contratação de um designer e de um


programador, por exemplo.

Nem demora dias para ficar pronto.

Basta escolher a ferramenta mais adequada à sua necessidade criativa e


seguir a estrutura considerada ideal.

Sim, existe uma espécie de roteiro para uma landing page de sucesso.

E é sobre os seus elementos imprescindíveis que vou falar agora.

Confira tudo aquilo que não pode ficar de fora:

Título e subtítulo

Existem estudos que indicam que, a cada 10 pessoas que chegam a uma
página, 8 leem seu cabeçalho, mas somente 20% dos visitantes vão conferir o
resto da página.
Isso denota atenção seletiva.

Ou seja, o visitante não tem tempo a perder – e você precisa ir direto ao ponto
para captar a sua atenção.

O que pode-se entender com isso é que o título e o subtítulo de uma landing
page são mesmo seus principais elementos.

Devem transmitir a proposta de valor que o seu negócio deseja e atrair o


visitante para querer saber mais a respeito.

Se o usuário chega à landing page para baixar um e-book ou se inscrever em


um curso online, por exemplo, ele precisa ter essa solução imediatamente à vista.

Nada de enrolação.

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A peça também deve transmitir o senso de urgência para que ele seja
estimulado a agir mais rápido, sem dar margem para que mude de ideia.

Nesse sentido, um título de landing page poderia incluir algo como ―baixe
agora, só restam 5 minutos‖, por exemplo.

Imagem

Tão importante quanto a escolha de um bom título e subtítulo, que transmitam


com clareza sua proposta de valor, está escolher uma imagem de qualidade.

Se uma imagem vale mais do que mil palavras, que ela seja marcante e
definitiva.

Talvez uma foto genérica de banco de imagem possa distrair o visitante do foco
da conversão.
Quer criar uma imagem diferenciada, mas não sabe usar ferramentas de edição
de imagem?

O Canva pode te ajudar.

Trata-se de uma ferramenta muito simples e intuitiva.

Com ela, você pode tem centenas de templates prontos, basta personalizar
para usar.

Descrição da oferta

É o que vai ajudar a empresa a vender a sua ideia e a eliminar possíveis


dúvidas da mente de seu visitante.

Para melhorar a experiência de leitura e a escaneabilidade do conteúdo da


landing page, siga estas dicas:

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 Destaque em negrito ou cores alegres termos importantes, como botões de


CTA, destacando esse tipo de conteúdo
 Foque nos benefícios e não apenas em números ou funcionalidades

 Procure fazer frases curtas e objetivas

 Se preferir, use vídeos curtos e explicativos

 Utilize bullet points para facilitar a leitura.


Para incrementar a landing page, aposte na inserção de evidências, como
prova social.

Incluir depoimentos de pessoas que compraram, baixar ou encontraram valor


na sua oferta vai ajudar seus visitantes a tomarem ação.
Eles funcionam como recomendações.

Formulário

Como é no formulário que acontece a grande mágica da landing page – a


conversão – dedique uma atenção especial a ele.

Uma boa prática para montar seu formulário de conversão é focar apenas em
informações que realmente precisa coletar dos leads.

Lembre que, quanto mais dados você pedir sobre ele ou a empresa dele, mais
ele vai pensar em abandonar seu formulário sem dar qualquer satisf ação.

Passo a passo: como criar uma landing page

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Curioso para aprender a criar uma landing page para converter e gerar leads
para o seu negócio?

Aqui vai um passo a passo simplificado sobre o que deve ser feito:

1. Crie o título da landing page

Aguce a curiosidade do visitante e procure demonstrar, logo de cara, qual


benefício ele vai ter com a conversão.

2. Crie o subtítulo da landing page

O subtítulo deve funcionar como uma extensão do título, dando informações


extras para ajudar a convencer o usuário à converter.

3. Escreva os textos da landing page

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Focando nos benefícios e não apenas nas funcionalidades da sua oferta,


escreva textos com frases curtas e vendedoras.

Revise quantas vezes for preciso para eliminar todas as dúvidas que possam
surgir na cabeça do visitante.

4. Defina imagens para a landing page

Reflita sua proposta de valor e oferta na escolha das imagens para a landing
page.
Para ter certeza de que fez a escolha certa, observe a imagem sem olhar antes
para o título e subtítulo escolhidos.

Se realmente fizer sentido dentro do contexto em que está inserida, siga com
ela.

5. Escolha um modelo de página em que o conteúdo planejado se adapte

Para que o visual da landing page fique mais limpo e agradável aos olhos,
prefira um design que não deixe seu texto ou imagem tão pequenos ou tão
grandes.
O modelo de página precisa se adaptar aos elementos definidos.

6. Adicione o conteúdo à página

Com a ajuda de um software de criação de landing page, você poupa bastante


tempo para incluir o conteúdo à página de destino que acaba de criar.

7. Determine os campos do formulário

A definição das informações que você vai pedir para o visitante em seu
formulário dependem de três fatores:

1. O tipo da oferta que está oferecendo

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2. A persona que vai recebê-la

3. O estágio do funil de vendas em que ela provavelmente se encontra.


8. Customize a identidade e imagens da página

Não adianta nada investir tempo para criar uma landing page incrível em
termos de identidade visual se ela não se parece com a comunicação do seu
negócio.
Procure usar a mesma paleta de cores e fontes da marca, seja a que está
disponível no site ou em todas as suas peças.
Também prefira cores contrastantes nos CTAs.

Thank you page: o que são e como usar

Você não leu errado, é thank you page mesmo.

Uma thank you page nada mais é do que uma página de agradecimento ou
confirmação após a tomada de ação do lead.
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E, convenhamos, nada mais justo do que agradecer a ele pelo tempo


dispendido para preencher seu formulário.

Ou confirmar que terá acesso a uma oferta especial.

Para você, além do agradecimento, essa página tem por objetivo garantir que o
lead siga navegando em seu site.

Por isso, uma boa prática é inserir um menu de navegação nela.

Outra opção é selecionar conteúdos que também acredita ser do interesse da


persona e oferecer como tópicos relacionados.

É uma estratégia que visa enriquecer a experiência do visitante com a sua


empresa.

2 exemplos de landing pages eficientes

Um exemplo sempre ajuda na inspiração.

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Dois, então, melhor ainda.

Confira estas duas ideias de landing pages:

1. Ebook sobre planejamento estratégico da Endeavor

Com cores que combinam com a identidade visual da Endeavor Brasil,


ilustração da oferta, objetividade e frases curtas.

2. Glossário cervejeiro do Lamas BrewShop

Com 82% de conversão na landing page informativa que oferece um ebook com
um glossário cervejeiro, o Lamas BrewShop atrai não só cervejeiros como
também curiosos.

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Como escolher uma ferramenta para criar landing page?

Para que você escolha uma ferramenta de criação de landing page para
chamar de sua, ela precisa ter mais do que praticidade.

Precisa oferecer:

 Boa variedade de templates

 Conversão social

 Estatísticas de acesso

 Facilidade e flexibilidade para a edição

 Formulários inteligentes

 Plugins de SEO
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 Possibilidade de integrações com outros sistemas

 Responsividade

 Um site seguro com HTTPS.


As 5 melhores ferramentas para criar landing pages

Se você ainda não conhece nenhuma ferramenta para criar landing pages,
tenho algumas dicas para lhe passar.

De acordo com o relatório TechTrends 2018, conduzido pela Resultados


Digitais e Rock Content, as 5 melhores ferramentas para criar landing pages
são as seguintes:
1. RD Station Marketing

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Preferida por 46,3% dos participantes da pesquisa, é a primeira ferramenta


de automação de marketing disponível no Brasil.
O RD Station Marketing oferece desde o gerenciamento de ações de email
marketing até a edição de landing pages e gestão de leads.
2. HubSpot

Talvez seja a ferramenta de automação mais usada no mundo.

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Fácil de ser utilizado, o HubSpot permite a integração com outras ferramentas e


a gestão de contatos do funil de vendas.
Sua única desvantagem é que exige o pagamento em dólar.

Mas se você tem budget para investir nela, certamente, não vai se arrepender.

3. Contact Form 7

Com o diferencial de funcionar como um plugin do WordPress, o Contact Form


7 permite o gerenciamento de vários formulários de contato e a personalização
deles e do conteúdo de emails.
Já é usado por mais de 5 milhões de pessoas em todo o mundo e possui quatro
estrelas na classificação no site do WordPress – que vai até cinco.

4. OptimizePress

O OptimizePress é aquela ferramenta que permite que você construa sua


landing page tranquilamente mesmo sem ter tanto conhecimento técnico.
Você pode criar sua página de destino facilmente, usando recursos de arraste e
solte e incluindo livremente blocos de conteúdo e os elementos que preferir.

5. Unbounce

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Esbanjando criatividade em seus designs, a Unbounce oferece templates


incríveis e responsivos.
É uma das mais famosas para a otimização de landing pages.

Mas, assim como a HubSpot, é uma das mais caras do mercado e também só
permite pagamento em dólar.

8 dicas para tornar sua landing page ainda mais eficaz

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Para concluir, vamos recordar as boas práticas para quem quer criar uma
landing page de sucesso?

Comento brevemente cada uma delas:

1. Deixe a proposta clara

Para atrair o interesse do usuário e provocar nele uma primeira boa impressão.

2. Use um call to action

Para mostrar ao visitante o que ele pode fazer em sua página de destino.

3. Tenha um layout leve

Para que o usuário consiga navegar e encontrar informações com facilidade.

4. Seja objetivo

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Para focar apenas nos pontos principais da sua oferta e não em transformar o
conteúdo da landing page em um manual de instruções.

5. Use recursos visuais

Para atrair a atenção dos visitantes da sua página e guiar o olhar deles,
naturalmente, para as informações mais relevantes.

6. Tenha títulos chamativos

Para entregar sua proposta de valor e fazer o usuário entender como vai
beneficiá-lo com a sua oferta a ele.

7. Deixe o formulário simples

Para tornar a leitura mais fácil e agradável e fazer com que ele tome uma ação
mais rapidamente.

8. Remova as distrações

Para que o visitante não perca tempo e abandone seu formulário antes mesmo
de preenchê-lo.

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4- E-MAIL MARKETING

O email marketing é uma estratégia do Marketing Digital que se baseia no


disparo de emails para um determinado público, seja ele proveniente de uma
base de contatos de clientes ou leads gerados por meio de outras estratégias.

O email marketing foi, durante muito tempo, sinônimo de spam e comunicações


intrusivas.

Porém, graças ao avanço de automação de marketing, esse canal se tornou a


melhor maneira de entregar as mensagens certas, para as pessoas certas, na
hora certa.

Além de ser uma excelente ferramenta para profissionais de Marketing


Digital e Inbound Marketing, o email é um canal extremamente democrático. De
acordo com uma pesquisa realizada pela Pew Research, 92% dos adultos online
utilizam email.

Portanto, ao contrário do que muitos acreditam, o email marketing não morreu, e


pode ser uma ótima maneira de crescer seu negócio!

Este guia foi feito tanto para quem é iniciante e quer saber mais sobre como
começar a fazer email marketing, quanto para quem já tem uma estratégia
estabelecida e está buscando maneiras de otimizá-la.

O que é email marketing?

O email marketing é uma estratégia de Marketing Digital baseada na comunicação


entre uma empresa e seus consumidores ou leads, via email. Esse contato por meio
do disparo de emails pode feito a partir de uma segmentação dos contatos em
conjunto com o uso de ferramentas de automação, capazes de escalar o processo
de personalização das mensagens.

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Alguns exemplos comuns de email marketing que você já deve ter recebido na sua
caixa de entrada são:

 oferta de passagem aérea;


 promoções;
 confirmação de uma compra online;
 newsletter.

No início do uso do email como ferramenta de marketing, ele era visto como uma
versão digital de propagandas enviadas via correspondência (também conhecidas
como ―mala direta‖). Assim, o email era visto como um canal de comunicação em
massa e as mensagens enviadas estavam longe de ser relevantes para quem as
recebia.

Por essa razão, durante muitos anos o email marketing era visto como uma
comunicação invasiva. Mas ele evoluiu, e hoje os melhores profissionais de
marketing enxergam que o email é uma das maneiras mais pessoais de se
comunicar com consumidores, através de uma troca direta de mensagens.

Por que utilizar email marketing?

Nos últimos tempos, as redes sociais têm ganhado os holofotes no marketing digital.
No entanto, o email marketing também pode ser uma ótima opção para quem coleta
endereços de email e quer aumentar a relevância da sua marca entre esses
contatos. Veja alguns motivos.

Grande alcance

Segundo a Radicati, em 2015 existiam 2,5 bilhões de usuários de e-mail, e a


tendência é que esse número chegue a 2,9 bilhões em 2019. Esse número
representa mais de um terço da população mundial!

Nosso endereço de email concentra todas as ações que fazemos em outros canais.
Toda vez que criamos um login em qualquer site, por exemplo, utilizamos o

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endereço de email. Assim, ele é uma parte essencial das atividades de um usuário
na Internet.

Alcance previsível

Quando uma empresa faz um post em uma rede social, como o Facebook, nem
todas as pessoas que seguem sua página verão sua mensagem. Isso ocorre devido
a algoritmos que determinam quais mensagens são mais relevantes para cada
usuário.

Por essa razão, o alcance de posts em redes sociais não é previsível. Ou seja, você
não tem controle de quantas pessoas realmente visualizarão seu post.

Já no email marketing, o mesmo não acontece. Uma das grandes vantagens desse
canal é seu alcance previsível. Isso significa que se você selecionar 100
endereços de email para enviar sua mensagem, todos os 100 receberão seu
email na caixa de entrada (a não ser que haja algum problema técnico, mas
trataremos desse assunto mais para frente).

Formato flexível

O email é a tela em branco que todo profissional de marketing digital procura.


Mensagens enviadas por email não têm limites de caracteres, podem conter
imagens e até GIFs.

Um email pode ser feito com templates e incluir elementos gráficos, ou pode conter
apenas texto, como se você estivesse escrevendo mensagens pessoais para todos
os seus contatos.

Por meio dele, você pode comunicar mensagens curtas, incluir diversos links para
páginas da web, ou contar uma história longa. Portanto, o email pode ter o formato
de que você desejar!

Obviamente, existem boas práticas a serem seguidas na hora de escrever e fazer o


layout de um email. Mas abordaremos esse assunto um pouco mais pra frente!

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Alto retorno financeiro

Para começar uma estratégia de email marketing, você precisa de apenas 3


ingredientes: um domínio (por exemplo, ―rockcontent.com‖), uma ferramenta de
email marketing e uma pessoa para executar a estratégia.

Escolher uma boa ferramenta de email marketing é essencial. Existem diversas


opções no mercado que atendem a todos os níveis de necessidade,
incluindo ferramentas gratuitas como o Mailchimp.

Independentemente da ferramenta que você escolher, o investimento não será muito


alto. Por isso, o email é o canal de marketing digital que apresenta melhor
retorno financeiro — você não precisa investir muito inicialmente, e tem a
possibilidade de gerar um grande volume de receita.

Qual o papel do email marketing na sua estratégia de marketing?

Embora o email marketing seja vinculado com frequência a uma abordagem


promocional e comercial, ele vai muito além dessa estratégia.

Quando alguém dá permissão a uma empresa de enviar emails diretamente na sua


caixa de entrada, esta pessoa está dando acesso a uma parte da sua vida pessoal,
assim como abertura a conversa. Afinal, nosso email é o que utilizamos não só para
receber mensagens de empresas que gostamos, mas também para nos relacionar
com amigos, família e colegas de trabalho.

Portanto, em uma estratégia de marketing, o email é o canal que permite se


comunicar de maneira mais pessoal com seus potenciais clientes. E isso pode trazer
resultados incríveis! Confira abaixo como o email marketing se encaixa na sua
estratégia de marketing digital.

Engajar os leads

Quando uma pessoa opta por receber emails da sua empresa, ela espera que você
mantenha contato com ela de tempos em tempos. Isso pode parecer óbvio, mas

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muitas empresas se esquecem de manter um relacionamento constante com sua


base de contatos via email!

Portanto, o email marketing pode ser utilizado na sua estratégia de marketing para
engajar seus leads. Isso pode fazer com que seus leads se lembrem sempre de
você, aumentando as chances de que eles virem clientes.

Promover seus conteúdos

Se você tem um blog, sabe que promover os conteúdos que você produz é essencial
para o sucesso da sua estratégia.

Existem vários canais que você pode utilizar para promover seus conteúdos, e o
email é um deles! O envio de uma newsletter, por exemplo, pode contribuir para que
os posts do seu blog ganhem mais acessos, e assim aumentar a sua visibilidade na
Internet.

Nutrir e educar seus leads

A nutrição de leads é uma das estratégias mais importantes do Inbound Marketing.


Apenas com ela é possível transformar seus assinantes em leads, e seus leads em
clientes. Para que isso aconteça, é necessário educar seus contatos sobre seu
negócio e estreitar seu relacionamento com eles.

O email é o melhor canal para nutrir seus leads, pois apenas ele permite que você
envie mensagens personalizadas para as pessoas certas, no momento certo.
Portanto, se você utiliza uma ferramenta de automação de marketing, poderá utilizar
o email marketing para nutrir e educar seus leads.

Vender

Você já recebeu emails com ofertas ou promoções na sua caixa de entrada? Muitas
empresas, especialmente aquelas que vendem produtos diretamente para

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consumidores — como roupas e passagens aéreas —, utilizam esse canal para


aumentar suas vendas.

Hoje em dia, é possível estimular seus contatos a realizar transações com apenas
um clique a partir do email. E, em breve, o pagamento diretamente no email também
será uma realidade. Portanto, aproveite o email marketing para promover seus
produtos!

Se relacionar com consumidores e clientes

Depois de fechar uma compra, você não pode se afastar dos seus clientes! A parte
de encantá-los é uma das mais importantes da metodologia inbound e você precisa
prestar atenção nela.

Compradores satisfeitos trazem diversos benefícios para seu negócio, e você pode
manter esse relacionamento por email. Aproveite este canal para enviar para seus
clientes conteúdos relevantes, além de descontos e promoções.

Quais tipos de email sua estratégia precisa ter?

Para começar a entender como montar uma campanha de sucesso e como inserir o
e-mail marketing no dia a dia do marketing digital da sua empresa, é importante
conhecer os diferentes tipos de e-mail que a sua empresa pode enviar.

Atualizações do Blog

Esse é o tipo de e-mail que você já deve estar acostumado a ver. É aquele que
anuncia quando um conteúdo novo é postado no seu blog.

Eles são excelentes para começar a interagir mais com seus leitores. Quando
alguém se inscreve na sua lista pela primeira vez, é bem provável que esses sejam
os primeiros emails que ele vai receber.

É uma maneira de manter a sua lista ativa e em contato com os novos conteúdos
que você posta, além de aumentar as chances de você gerar leads com os CTAs
dentro dos seus textos.
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Newsletter

A newsletter é uma velha conhecida de e-commerces e de blogs. Muitas empresas


enviam para seus contatos atualizações mensais ou semanais com os principais
posts do blog e notícias da empresa ou do mercado.

Se você realmente quer que a sua newsletter seja lida, invista tempo em criar uma
newsletter que tenha identidade própria e que contenha conteúdos relevantes para
seus leitores. Não se esqueça de incluir links para levar o leitor para páginas
externas em que ele possa ler mais sobre aquele assunto.

Convites para eventos

Emails são excelentes para promover eventos que você está organizando. O grande
desafio aqui é apresentar de forma clara porque esse evento vale o comparecimento
dos seus contatos.

Na hora de escrever emails que promovem eventos, não se esqueça de incluir todas
as informações necessárias, como local, data, hora, limite de participantes, entre
outros. E lembre-se de colocar em destaque o link para a página de inscrição ou
compra de ingressos!

Emails de nutrição de leads

Dependendo da ação que a sua persona decidir fazer dentro do seu blog ou site,
você pode querer inseri-la em um fluxo de nutrição. A nutrição consiste em uma
série de emails com conteúdo relevante e segmentado. Como o nome sugere, esses
são emails que ajudam a lead a caminhar pelo funil de vendas até uma posição clara
de compra.

Identificando um grupo de contatos que você sabe que tem interesse em um assunto
específico, você pode continuar a conversa com mais conteúdos relevantes e
segmentados que aumentam a probabilidade dessas leads continuarem em contato
com a sua empresa.
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Como começar: ferramentas e templates

Se você vai começar sua estratégia de email marketing agora, precisa de um


ingrediente fundamental: uma ferramenta, ou software, que realize disparos de email
em massa.

A ferramenta mais indicada para iniciantes é o Mailchimp, pois além de possuir uma
versão gratuita, sua utilização é fácil e intuitiva. Além dela, outros softwares
populares no mercado são o GetResponse, o Mailee e o Mailify.

O email marketing também pode ser feito por meio de softwares completos de
automação de marketing, como RD Station e Hubspot. Estas são ferramentas que
realizam várias funções além do email marketing, como gestão de redes sociais,
lead tracking, gestão de blogs, entre outros.

Como escolher o template ideal para seus emails

Com uma ferramenta em mãos, o próximo desafio será escrever seu primeiro email.
E, para isso, você vai precisar escolher qual template utilizar!

É possível criar um template do zero, em HTML, ou utilizar templates prontos que


são fornecidos por ferramentas como a Mailchimp. A última opção é a mais simples,
pois reduz o seu trabalho.

Quando for escolher seu template, busque um que seja responsivo, ou seja, que se
adapte a dispositivos móveis. Hoje em dia, a maioria das pessoas leem emails em
smartphones ou tablets. Portanto, se seu template não for responsivo a esses
dispositivos, a leitura dos seus emails ficará muito difícil (ou até mesmo impossível).

Além de responsivo, seu template deve ter espaço para imagens e texto. Muitas
empresas enviam emails que contém apenas imagens. No entanto, alguns
provedores consideram esse tipo de email como spam. O ideal é mesclar blocos de
imagem e texto, o que torna seu email mais leve e agradável de se ler.

Finalmente, na hora de buscar o template ideal, lembre-se que menos é mais. Por
mais clichê que essa expressão seja, simplicidade é a chave para focar a atenção
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do seu leitor no que você deseja — seja o conteúdo do email, o call-to-action, o


compartilhamento ou outra ação que você queira que ele realize.

Construindo uma lista de emails

Por mais triste que seja, uma lista de contatos de email cai em 22,5% a cada ano.
Endereços de email mudam, pessoas abandonam contas antigas e contatos optam
por sair da sua lista.

Por esse motivo, um dos aspectos mais desafiadores de uma estratégia de email
marketing é construir e crescer sua lista de contatos. Mas por onde começar?

A primeira solução que vem em mente, muitas vezes, é comprar uma lista de emails.
Porém, a regra de ouro do email marketing é nunca comprar listas de contatos!
Vamos explicar o porquê.

Por que comprar uma lista de emails é um dos maiores erros que você pode
cometer?

A caixa de entrada de uma pessoa é um espaço extremamente pessoal. É ali que


ela lida com mensagens do trabalho assim como assuntos pessoais.

Portanto, se alguém forneceu seu endereço de email para você, quer dizer que essa
pessoa está disposta a interagir com você.

Ao comprar uma lista, você está adquirindo endereços de email que não escolheram
receber mensagens suas. Portanto, nenhuma destas pessoas deu permissão para
você enviar mensagens diretamente em suas caixas de entrada.

Além disso, listas prontas também costumam conter endereços de email falsos,
inexistentes ou com erros de digitação — o que indica aos provedores que você está
enviando emails para uma lista comprada, levando a uma possível penalização
pelos provedores.

Ou seja, comprar uma lista de emails é um prato cheio para prejudicar a


imagem da sua empresa.
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Construir uma lista de emails demanda tempo e esforço, mas continue lendo para
conferir as dicas que vão tornar esse processo mais fácil.

Como construir uma lista de emails de qualidade?

O primeiro passo para começar a coletar emails é adicionar, no seu blog, um espaço
onde seus visitantes podem cadastrar seus emails para receber comunicações
suas, como newsletters, promoções e novidades.

Algumas ferramentas facilitam essa coleta de emails. Nossa preferida na Rock


Content é a Hellobar, que adiciona uma janela ou pop-up de coleta de emails ao seu
site.

Uma alternativa a essa ferramenta é o OptinSkin, plugin do WordPress que permite


colocar caixas de coleta de email em qualquer lugar do blog.

Lembre-se que quanto mais simples for o processo para seus usuários cadastrarem
seus emails, mais endereços você vai coletar. Portanto, facilite a experiência do
usuário no seu blog.

Você pode querer pedir outras informações, além do email, no momento do


cadastro. Isso é normal, mas fique atento apenas para não fazer perguntas em
excesso. Isso pode assustar seus visitantes e fazer com que eles desistam de
fornecer o endereço de email para você.

Uma prática importante, que garante o sucesso da sua estratégia de email


marketing, é a segmentação da base de emails. A segmentação permite que você
envie mensagens mais personalizadas, impactando diretamente no engajamento
dos leitores.

Essa divisão pode ser feita de forma mais generalizada ou mais específica. Você
pode levar em consideração fatores como: localização, idade, ocupação, posição na
empresa, compras anteriores, estágio no funil de vendas.

Finalmente, lembre-se que construir uma boa lista de emails envolve dois
componentes: conseguir novos contatos e manter os que você já tem. Para
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manter seus contatos por perto, envie sempre conteúdos que sejam relevantes.
Caso contrário, você pode perder tudo que trabalhou para conquistar.

Dicas para escrever emails incríveis

Quando você já tiver uma ferramenta para enviar emails, um template e uma lista de
contatos, estará ansioso para enviar seu primeiro email.

Existem algumas boas práticas que devem ser seguidas se você quer escrever
emails incríveis para seus assinantes. Confira!

Mantenha o texto curto

Você sabia que o tempo médio de atenção dos seres humanos hoje em dia é de 8
segundos? Com isso em mente, fica claro que você precisa ser claro e objetivo na
hora de escrever seus emails.

Revise e edite seus emails para se livrar de tudo que não é necessário para
comunicar sua mensagem. Vá direto ao ponto do que você quer falar, e evite
distrações.

Use a linguagem adequada

Quando estiver escrevendo seus emails, considere quem estará do outro lado lendo.
Ou seja, qual é a persona dos seus emails?

A partir disso, você poderá determinar qual tom de voz usar, e que tipo de
expressões, jargões ou gírias você deve evitar.

Estabeleça um tom de conversa

O email serve para nutrir relacionamentos com sua lista de contatos. Portanto, crie
proximidade nos seus textos, trate seu leitor pelo nome e fale de uma maneira que
vai ressoar com seus contatos. Dessa maneira, você cria com eles um diálogo
bilateral.

Como levar sua estratégia de email marketing para o próximo nível?


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ASSISTENTE VIRTUAL

Até agora, cobrimos o conhecimento básico que você precisa para começar uma
estratégia de email marketing que vá contribuir para o seu relacionamento com seus
assinantes.

Depois de tudo isso implementado, você pode se perguntar quais são os próximos
passos para levar sua estratégia para um outro nível, em que você poderá gerar
oportunidades de negócio, entregar mensagens personalizadas e otimizar suas
campanhas para alcançar os melhores resultados.

O passo mais importante para que isso possa acontecer é estabelecer um plano de
ação. Ele vai te ajudar a definir uma periodicidade de envio de emails, assim como
determinar quais tipos de email enviar e para quem. Um bom planejamento de email
marketing é composto por 5 etapas básicas:

 definir sua persona;


 determinar qual conteúdo vai ser enviado;
 estabelecer a frequência de envios;
 definir os objetivos de cada campanha, assim como quais métricas
acompanhar;
 organizar um calendário de envio.

Com todas essas etapas implementadas, você terá uma estratégia estruturada e
estará à frente de muitas outras empresas!

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5- DATA MINING: CRIAÇÃO DE UMA BASE DE DADOS PRÓPRIA

Prospecção de dados (pt) ou mineração de dados (pt-BR) (também conhecida pelo


termo inglês data mining) é o processo de explorar grandes quantidades de dados à
procura de padrões consistentes, como regras de associação ou sequências
temporais, para detectar relacionamentos sistemáticos entre variáveis, detectando
assim novos subconjuntos de dados.

No campo da administração, a mineração de dados é o uso da tecnologia da


informação para descobrir regras, identificar fatores e tendências-chave, descobrir
padrões e relacionamentos ocultos em grandes bancos de dados para auxiliar a
tomada de decisões sobre estratégia e vantagens competitivas.

Esse é um tópico recente em ciência da computação, mas utiliza várias técnicas


da estatística, recuperação de informação, inteligência artificial e reconhecimento de
padrões.

Visão geral

A mineração de dados é formada por um conjunto de ferramentas e técnicas que


através do uso de algoritmos de aprendizagem ou classificação baseados em redes
neurais e estatística, são capazes de explorar um conjunto de dados, extraindo ou
ajudando a evidenciar padrões nestes dados e auxiliando na descoberta de
conhecimento. Esse conhecimento pode ser apresentado por essas ferramentas de
diversas formas: agrupamentos, hipóteses, regras, árvores de decisão, grafos,
ou dendrogramas.

O ser humano sempre aprendeu observando padrões, formulando hipóteses e


testando-as para descobrir regras. A novidade da era do computador é o volume
enorme de dados que não pode mais ser examinado à procura de padrões em um
prazo razoável. A solução é instrumentalizar o próprio computador para detectar
relações que sejam novas e úteis. A mineração de dados (MD) surge para essa
finalidade e pode ser aplicada tanto para a pesquisa científica como para
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impulsionar a lucratividade da empresa madura, inovadora e competitiva. Também a


multidisciplinaridade da mineração de dados pode ser considerada inevitável devido
à integração de diversas áreas de conhecimento no processo de análise, abordando
áreas de pesquisas que envolvem estatística, matemática e a computação, as quais
são disciplinas fundamentais para realização do processo de mineração de dados.[4]

Diariamente as empresas acumulam grande volume de dados em seus aplicativos


operacionais. São dados brutos que dizem quem comprou o quê, onde, quando e
em que quantidade. É a informação vital para o dia-a-dia da empresa. Se fizermos
estatística ao final do dia para repor estoques e detectar tendências de compra,
estaremos praticando business intelligence (BI). Se analisarmos os dados com
estatística de modo mais refinado, à procura de padrões de vinculações entre as
variáveis registradas, então estaremos fazendo mineração de dados. Buscamos com
a MD conhecer melhor os clientes, seus padrões de consumo e motivações. A MD
resgata em organizações grandes o papel do dono atendendo no balcão e
conhecendo sua clientela. Através da MD, esses dados agora podem agregar valor
às decisões da empresa, sugerir tendências, desvendar particularidades dela e de
seu meio ambiente e permitir ações melhor informadas aos seus gestores.

Pode-se então diferenciar o business intelligence (BI) da mineração de dados (MD)


como dois patamares distintos de atuação. O primeiro busca subsidiar a empresa
com conhecimento novo e útil acerca do seu meio ambiente e funciona no plano
estratégico. O Segundo visa obter a partir dos dados operativos brutos, informação
útil para subsidiar a tomada de decisão nos escalões médios e altos da empresa e
funciona no plano táctico.

Etapas da mineração de dados

Os passos fundamentais de uma mineração bem sucedida a partir de fontes de


dados (bancos de dados, relatórios, logs de acesso, transações, etc.) consistem de
uma limpeza (consistência, preenchimento de informações, remoção de ruído e
redundâncias, etc.). Disto nascem os repositórios organizados (Data Marts e Data
Warehouses).

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É a partir deles que se pode selecionar algumas colunas para atravessarem o


processo de mineração. Tipicamente, este processo não é o final da história: de
forma interativa e frequentemente usando visualização gráfica, um analista refina e
conduz o processo até que os padrões apareçam. Observe que todo esse processo
parece indicar uma hierarquia, algo que começa em instâncias elementares (embora
volumosas) e terminam em um ponto relativamente concentrado.

Encontrar padrões requer que os dados brutos sejam sistematicamente


"simplificados" de forma a desconsiderar aquilo que é específico e privilegiar e/ou
valorizar tudo o que for generalizado. Em um determinado produto uma única data
pode apenas significar que esse cliente em particular procurava grande quantidade
desse produto naquele exato momento. Mas isso provavelmente não indica
nenhuma tendência de mercado.

Tipos de informação obtidos com a Mineração de Dados

Com o uso da Mineração de dados, é possível descobrir informações relacionadas a


associações, sequencias,classificação, aglomeração e prognósticos.

Associações: São ocorrências ligadas a um único evento. Por exemplo:um estudos


de modelos de compra em supermercados pode revelar que, na compra de
salgadinhos de milho, compra-se também um refrigerante tipo cola em 65% das
vezes: mas, quando há uma promoção, o refrigerante é comprado em 85% das
vezes.Com essas informações, os gerentes podem tomar decisões mais acertadas
pois aprenderam a respeito da rentabilidade de uma promoção.

Sequências: Na sequência os eventos estão ligados ao longo do tempo. Pode-se


descobrir, por exemplo, que quando se compra uma casa, em 65% as vezes se
adquire uma nova geladeira no período de duas semanas; e que em 45% das vezes,
um fogão também é comprado um mês após a compra da residência.

Classificação: Reconhece modelos que descrevem o grupo ao qual o item pertence


por meio do exame dos itens já classificados e pela inferência de um conjunto de
regras. Exemplo: empresas de operadoras de cartões de crédito e companhias
telefônicas preocupam-se com a perda de clientes regulares, a classificação pode
ajudar a descobrir as características de clientes que provavelmente virão abandona-
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ASSISTENTE VIRTUAL

las e oferecer um modelo para ajudar os gerentes a prever quem são, de modo que
se elabore antecipadamente campanhas especiais para reter esses clientes.

Aglomeração (clustering): Funciona de maneira semelhante a classificação quando


ainda não foram definidos grupos. Uma ferramenta de data mining descobrirá
diferentes agrupamentos dentro da massa de dados. Por exemplo ao encontrar
grupos de afinidades para cartões bancários ou ao dividir o banco de dados em
categorias de clientes com base na demografia e em investimentos pessoais.

Prognóstico: Embora todas essas aplicações envolvam previsões, os prognósticos


as utilizam de modo diferente. Partem de uma série de valores existentes para
prever quais serão os outros valores. Por exemplo um prognóstico pode descobrir
padrões nos dados que ajudam os gerentes a estimar o valor futuro de variáveis
com números de vendas.

Esses sistemas realizam uma análise de alto nível quanto a padrões ou tendências,
mas também podem esmiuçar os dados para revelar mais detalhes, se necessário.
Existem aplicações de data mining para todas as áreas funcionais da empresa, bem
como para o trabalho científico ou governamental. É como usar o data mining para
analisar detalhadamente padrões em dados sobre consumidores e, a partir disso,
montar campanhas de marketing um-a-um ou identificar clientes lucrativos.
(LAUDON & LAUDON, 2011, p. 159)

Localizando padrões

Padrões são unidades de informação que se repetem. A tarefa de localizar padrões


não é privilégio da mineração de dados. O cérebro dos seres humanos utiliza-se de
processos similares, pois muito do conhecimento que temos em nossa mente é, de
certa forma, um processo que depende da localização de padrões. Para exemplificar
esses conceitos, vamos propor um breve exercício de indução de regras abstratas.
Nosso objetivo é tentar obter alguma expressão genérica para a seguinte seqüência:

Seqüência original: ABCXYABCZKABDKCABCTUABEWLABCWO

Observe atentamente essa seqüência de letras e tente encontrar alguma coisa


relevante. Veja algumas possibilidades:

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Passo 1: A primeira etapa é perceber que existe uma seqüência de letras que se
repete bastante. Encontramos as sequências "AB" e "ABC" e observamos que elas
ocorrem com freqüência superior à das outras sequências.

Passo 2: Após determinarmos as sequências "ABC" e "AB", verificamos que elas


segmentam o padrão original em diversas unidades independentes:

"ABCXY"

"ABCZK"

"ABDKC"

"ABCTU"

"ABEWL"

"ABCWO"

Passo 3: Fazem-se agora induções, que geram algumas representações genéricas


dessas unidades:

"ABC??" "ABD??" "ABE??" e "AB???",

onde '?' representa qualquer letra

No final desse processo, toda a seqüência original foi substituída por regras
genéricas indutivas, o que simplificou (reduziu) a informação original a algumas
expressões simples. Esta explicação é um dos pontos essenciais da mineração de
dados, como se pode fazer para extrair certos padrões de dados brutos. Contudo,
mais importante do que simplesmente obter essa redução de informação, esse
processo nos permite gerar formas de predizer futuras ocorrências de padrões.

Exemplo prático

Vamos observar aqui apenas um pequeno exemplo prático do que podemos utilizar
com as expressões abstratas genéricas que obtivemos. Uma dessas expressões
nos diz que toda vez que encontramos a seqüência "AB", podemos inferir que
iremos encontrar mais três caracteres e isto completaria um "padrão". Nesta forma

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abstrata ainda pode ficar difícil de perceber a relevância deste resultado. Por isso
vamos usar uma representação mais próxima da realidade.

Imagine que a letra 'A' esteja representando um item qualquer de um registro


comercial. Por exemplo, a letra 'A' poderia significar "aquisição de pão" em uma
transação de supermercado. A letra 'B' poderia, por exemplo, significar "aquisição de
leite". A letra 'C' é um indicador de que o leite que foi adquirido é do tipo desnatado.
É interessante notar que a obtenção de uma regra com as letras "AB" quer dizer, na
prática, que toda vez que alguém comprou pão, também comprou leite. Esses dois
atributos estão associados e isto foi revelado pelo processo de descoberta de
padrões.

Esta associação já nos fará pensar em colocar "leite" e "pão" mais próximos um do
outro no supermercado, pois assim estaríamos facilitando a aquisição conjunta
desses dois produtos. Mas a coisa pode ir além disso, bastando continuar nossa
exploração da indução.

Suponha que a letra 'X' signifique "manteiga sem sal", e que a letra 'Z' signifique
"manteiga com sal". A letra 'T' poderia significar "margarina". Parece que
poderíamos tentar unificar todas essas letras através de um único conceito, uma
ideia que resuma uma característica essencial de todos esses itens. Introduzimos a
letra 'V', que significaria "manteiga/margarina", ou "coisas que passamos no pão".
Fizemos uma indução orientada a atributos, substituímos uma série de valores
distintos (mas similares) por um nome só.

Ao fazer isso estamos perdendo um pouco das características dos dados originais.
Após essa transformação, já não sabemos mais o que é manteiga e o que é
margarina. Essa perda de informação é fundamental na indução e é um dos fatores
que permitem o aparecimento de padrões mais gerais. A vantagem desse
procedimento é de que basta codificar a seqüência original substituindo a letra 'V' em
todos os lugares devidos. Assim fica essa seqüência transformada:

ABCVYABCVKABDKCABCVUABEWLABCVO

Daqui, o sistema de mineração de dados irá extrair, entre outras coisas, a expressão
"ABCV", que irá revelar algo muito interessante:
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ASSISTENTE VIRTUAL

A maioria dos usuários que adquiriram pão e leite desnatado

também adquiriram manteiga ou margarina.

De posse desta regra, fica fácil imaginar uma disposição nas prateleiras do
supermercado para incentivar ainda mais este hábito. Em linguagem mais lógica,
pode-se dizer que pão e leite estão associados (implicam) na aquisição de manteiga,

isto é, {\displaystyle Pao,Leite\rightarrow Manteiga} .

Exemplos Reais

Vestibular PUC-RJ

Utilizando as técnicas da mineração de dados, um programa de obtenção de


conhecimento depois de examinar milhares de alunos forneceu a seguinte regra: se
o candidato é do sexo feminino, trabalha e teve aprovação com boas notas no
vestibular, então não efetivava a matrícula. Estranho, ninguém havia pensado nisso.
Mas uma reflexão justifica a regra oferecida pelo programa: de acordo com os
costumes do Rio de Janeiro, uma mulher em idade de vestibular, se trabalha é
porque precisa, e neste caso deve ter feito inscrição para ingressar na universidade
pública gratuita. Se teve boas notas provavelmente foi aprovada na universidade
pública onde efetivará matrícula. Claro que há exceções: pessoas que moram em
frente à PUC, pessoas mais velhas, de alto poder aquisitivo e que voltaram a
estudar por outras razões que ter uma profissão, etc.. Mas a grande maioria
obedece à regra anunciada.

Estado civil x cargos de servidores da SEFAZ-AM

Com o uso de Data Mining foram verificadas correlações entre o estado civil e
salários da Secretaria de Fazenda do Estado do Amazonas. Notava-se que cerca de
80% dos servidores de maior poder aquisitivo deste órgão eram
divorciados/desquitados, enquanto que em outras instituições, como por exemplo na
Secretaria de Educação (composta em sua maioria por professores), esta média de
divorciados/desquitados era inferior a 30%.

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ASSISTENTE VIRTUAL

Longe de parecer coincidência, os dados sugerem que servidores com maior poder
aquisitivo se envolvam com relações extra-conjugais, resultando geralmente em
desfazimento do casamento. Ou que com poder aquisitivo individual mais elevado
não haveria razão para manter um casamento infeliz; prevalecendo a máxima do
melhor só do que mal acompanhado.

Ferramentas de software

Existem muitas ferramentas de software para o desenvolvimento de modelos de


mineração de dados, tanto livres quanto comerciais, tais como:

KEEL

KNIME

Neural Designer

OpenNN

Orange

SAS

SPSS

Weka

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ASSISTENTE VIRTUAL

REFERÊNCIAS

https://uaigo.com.br/blog/marketing-digital-fundamentos>acesso em 17/03/2020

https://rockcontent.com/blog/rede-de-display/>acesso em 17/03/2020

https://resultadosdigitais.com.br/especiais/landing-page/#>acesso em 17/03/2020

https://neilpatel.com/br/blog/landing-page-o-que-e/>acesso em 17/03/2020

https://rockcontent.com/blog/tudo-sobre-email-marketing/>acesso em 17/03/2020

https://pt.wikipedia.org/wiki/Minera%C3%A7%C3%A3o_de_dados>acesso em
17/03/2020

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