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ambiente de negócios
Área de Resultados: Desempenho do Projeto por eixo avaliado
Investimento e Valor Agregado da 30
Produção
Órgão:
20
Secretaria de Estado de Desenvolvimento
Econômico
Gerente do Projeto: 10
Renata Vilhena
Avaliadores: 0
Cinthia Bechelaine Propósito e Planejamento Gerenciamento Resultados
João Victor Rezende Concepção
Tiago Cacique
Entrevistados:
Kamila Pagel (GERAES)
João Luiz Soares (SEPLAG/MG)
Bruno Coscarelli (SEPLAG/MG)
Lúcio Sampaio (SENAI)
Jorge Santana (SEPLAG/MG)
Milla Fernandes Ribeiro (SEPLAG/MG)
Raphael Andrade (SEDE/MG)
Thiago Grego (SEMAD/MG)
• Estratégia de atuação: O Projeto atua por meio de três vertentes. Naa vertente Estado-Empresa são
empreendidas ações com vistas a facilitar a abertura de novas empresas e regularização de
empresas já existentes,, por meio da implantação e operacionalização de unidades do Minas Fácil.
Fácil
Na vertente Estado-Estado
Estado o foco é a oferta de serviçosços públicos comuns e rotineiros de maneira
mais ágil, bem como simplificação dos processos críticos de atendimento ao público,
p sendo as
Unidades de Atendimento Integrado (UAIs) a expressão maior dessa vertente. E, por fim, a vertente
Estado-Estado tem como o principal objetivo simplificar processos internos da administração direta
do governo considerados decisivos ao bom desempenho de ações gerenciais.
gerenciais
Características
• Pluralidade dos atores: pelo fato do Projeto possuir três grandes vertentes de atuação, suas ações
contam
ntam com o apoio de uma série de atores institucionais decisivos para o sucesso dos resultados.
Para isso, o Projeto conta com o envolvimento de vários órgãos do Estado de Minas Gerais como as
secretarias de Estado de Fazenda (SEF), Saúde (SES), Meio Ambiente
Ambiente (SEMAD), Desenvolvimento
Econômico (SEDE), Defesa Social (SEDS), Desenvolvimento Social (SEDESE), Corpo de Bombeiros
(CBMMG), Polícia Civil (Instituto de Identificação), BDMG, Junta Comercial (JUCEMG), entre outros.
• Capilaridade: o universo em que o Projeto atua é muito amplo, contemplando entregas em vários
municípios e órgãos públicos do estado de Minas Gerais. As UAIs e Unidades Minas Fácil estão
distribuídas em várias cidades mineiras, além disso, dentro da vertente Estado-Estado existe uma
ação voltada para melhoria das Unidades Regionais da SEPLAG. Tal aspecto demanda um
qualificado processo de acompanhamento por parte da equipe do Projeto no que tange
principalmente a alocação de recursos financeiros.
Boas Práticas
• Equipe qualificada para monitoramento: o Projeto possui um grande diferencial positivo, qual seja
a existência de uma equipe de 7 consultores full time à coordenação e gerenciamento do Projeto,
tal qual fossem, um escritório de projetos. A equipe acompanha os prazos estipulados, faz fluir a
informação (reduzindo problemas de comunicação), coordena ações conjuntas quando da
necessidade de participação de outros órgãos e estabelece gestão à vista do Projeto. Ao promover
a interlocução dos atores e acompanhar o desempenho do Projeto, a equipe apresenta-se como
ponto central de apoio ao Gerente, munindo-o de informações qualificadas e tempestivas.
• Ferramentas para apuração de custos: destacam-se aqui os procedimentos gerenciais que visam o
aprimoramento das UAI, consubstanciados em indicadores de produtividade, pra citar alguns
exemplos: cálculo do valor da administração sobre os gastos com viagens; cálculo do valor da
administração sobre os gastos com equipamentos; cálculo do valor da administração sobre os
todos os gastos, desconsiderando os gastos com mão de obra; percentual de encargos relativo aos
serviços prestados pela MGS; custo mensal total; e percentual do valor da fatura da MGS sobre o
valor contratual.
Vulnerabilidades
• Gestão de Riscos: a gestão de riscos do Projeto ainda é frágil, de maneira que falta uma inserção à
rotina do Projeto de práticas de classificação dos riscos, monitoramento e respostas quando
surgem. O Projeto tem se deparado com riscos de ordem financeira, quando, por exemplo, o
orçamento por vezes não está disponível para a execução plena das atividades, ou também com
relação à utilização de recursos do BIRD e toda exigência feita por essa instituição, e riscos de
ordem política, quando, por exemplo, aumento de metas são determinadas (implementação de
novas unidades Minas Fácil) e procedimentos operacionais são alterados (exclusão da modalidade
PPP para gestão das UAI). Além desses, existe o risco de manutenção das estruturas físicas do
Projeto, como as UAI e Minas Fácil.
• Difícil visualização do ciclo de vida das ações do Projeto: o Projeto não estabelece uma
perspectiva de desempenho futuro para suas principais ações, as metas são definidas ano a ano,
por vezes são concluídas, mas sem estar atrelada a um ciclo, que pudesse determinar quando
começam e quando terminam. Não se sabe quantas UAI o projeto requer para definir seu final, ou
quantos serviços disponibilizados é considerado o ideal, ou mesmo qual a expectativa de tempo de
abertura de empresas nos municípios do interior de Minas Gerais. Assim, o Projeto acaba
reproduzindo ano a ano suas metas, mesmo que sejam desafiadoras, mas não conseguem apontar
para uma finalização do Projeto.
Desafios Estratégicos
• Gestão das UAI: mais da metade do orçamento do Projeto está alocado na ação de Implantação e
Operação das UAI, contudo há poucas iniciativas ou ações que discutam práticas de gestão e
sustentabilidade delas. Há uma boa alternativa por parte do governo em adotar o modelo de PPP
para gestão das UAI, que é um modelo sustentável, porém não será estendida a todas. Atenta-se,
portanto, para a questão da gestão futura das UAI.
• Virtualização das atividades Minas Fácil: Outro desafio que se coloca à gestão do processo de
abertura de empresas é a virtualização. Em que pese uma unidade Minas Fácil ser relativamente de
baixo custo, tornar-se-ia muito mais sustentável caso não se precisasse de uma unidade física;
assim todos os processos poderiam ser virtuais, fazendo inclusive com que a própria JUCEMG
tivesse um papel menos “cartorial” e mais regulador. Ou seja, o processo encontraria nos serviços
web menores custos de operação e manutenção.