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Cartografia Revisão Integrativa
Cartografia Revisão Integrativa
22409/1984-0292/v29i1/1453
Artigo
Como estratégia da pesquisa-intervenção, a cartogra- Reconhecemos que o objeto deste estudo, a cartogra-
fia trabalha sob uma perspectiva não prescritiva, porém fia, tem sido utilizada como importante ferramenta meto-
não se trata de uma ação sem direção. Propõe-se a um dológica em pesquisas no campo social, que se alinham
caminhar que traça suas metas e considera os efeitos do ao movimento institucionalista que investiga os processos
processo de pesquisa sobre o objeto estudado, o pesqui- de produção de subjetividade com o ponto vista diverso
sador e seus resultados. Com isso, dá outros significados da produção hegemônica de conhecimento, em sintonia
para o rigor metodológico, no sentido de que sua precisão com a perspectiva do pensamento complexo de que o
é tomada como compromisso e interesse em conhecer, homem está em constante transformação, em constante
como implicação com a realidade para sua transforma- organização paradigmática, em constante autoprodução.
ção, cujo percurso está voltado para a produção de vida Tanto sujeito como objeto do conhecimento são constru-
(PASSOS; BARROS, 2009). ções e criações do discurso científico de que fazem parte.
Seguindo esta dinâmica, a cartografia permite então Nosso interesse pelo tema está na possibilidade de
problematizar os nossos modos de ser e agir, nos ajudando acompanhar processos e tomar a pesquisa como inter-
a reconhecer como reproduzimos ou não a subjetividade venção, esta que não separa o saber e o fazer, o sujeito do
dominante, como a disputa de forças sociais nos compõem objeto, que permite que o plano de produção, ou plano da
na vida, e no caso, na pesquisa. Assim, a análise cartográfi- experiência seja mergulhado, experimentado, assumido
ca se orienta por uma dinâmica que percorre “os pontos, as como atitude. Dessa forma, a cartografia é um compro-
linhas e a rede do rizoma, aplicando estratégias rizomáti- misso ético-político de coprodução da realidade (PAS-
cas de análise e ação, percorrendo e desenhando trajetórias SOS; BARROS, 2009). A produção de conhecimento
geopolíticas” (PRADO FILHO; TETI, 2013, p. 53). aliada à produção de subjetividade nos move.
A investigação cartográfica tem sido adotada no Bra- Diante do exposto, adotamos a seguinte questão nor-
sil nos últimos anos no campo da psicologia e saúde co- teadora: “Como se caracteriza o uso da cartografia em
letiva. Podemos citar, por exemplo: Passos, Kastrup e pesquisas científicas?”.
Escóssia (2009), Franco et al., (2009), Fonseca (2007), Método
Rolnik (1989), Merhy (2002). Ainda, a vinda de Félix
Guattari em 1982, capitaneado por Suely Rolnik, resul- Utilizamos a Revisão Integrativa (RI) como método
tou em intenso trabalho cartográfico (PASSOS; BAR- deste estudo por possibilitar a apresentação do estágio
ROS, 2009) em um momento político que impulsionou atual de conhecimento sobre determinado assunto ou ain-
a construção coletiva do conhecimento nessa abordagem. da por lançar luz acerca daqueles assuntos ainda pouco
conhecidos (COOPER, 1982).
Ferigato e Carvalho (2011) sugerem que há cone-
xões fortes do método da cartografia com as pesquisas De acordo com Soares, C. et al. (2014) a RI é um
qualitativas, porém não exclusivamente, podendo ha- tipo de revisão de literatura que acopla um montante de
ver possibilidades cartográficas em pesquisas de cunho pesquisas desenvolvidas de diversas formas e permite
quantitativo. Estes autores ressaltam que cartografar en- que os revisores consigam sintetizar os resultados sem
volve produção da realidade que desafia o cartógrafo a alterar suas bases epistemológicas. É importante que
pesquisar, intervir e transformar. neste tipo de revisão o autor consiga identificar algo a
ser revisado, justificar sua importância enquanto método
Assim, a partir de seminários de pesquisa, um gru-
apropriado, pesquisar a literatura adequada, analisá-la e
po de pesquisadores do Departamento de Psicologia na
criticá-la para assim criar novas formas de compreensão
Universidade Federal Fluminense e do Instituto de Psi-
a respeito do tema estudado (SOARES, C. et al., 2014)
cologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro que
de forma que o leitor possa identificar as características
investiga possibilidades metodológicas para estudar os
dos estudos analisados e obter subsídios para a prática
processos de subjetividade elaborou pistas do método
em pesquisa (MENDES; SILVEIRA; GALVÃO, 2008).
da cartografia em dois volumes (PASSOS; KASTRUP;
ESCÓSSIA, 2009; PASSOS; KASTRUP; TEDESCO, Realizamos esta RI com base nas etapas propostas
2014) como possibilidade de guiar os pesquisadores na por Cooper (1982) que são: formulação do problema, le-
apropriação de um método processual, não com objetivo vantamento, avaliação, análise e interpretação de dados e
de engessá-lo. Este estudo de revisão integrativa da lite- apresentação dos resultados.
ratura também busca tal apropriação. As fontes escolhidas para este estudo foram os perió-
Do exposto acima, a cartografia emerge como método dicos indexados nas seguintes bases de dados: Literatu-
de múltiplas entradas e, portanto, nos instiga a esclare- ra Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde
cer quais caminhos trilham os pesquisadores que adotam (Lilacs), arquivo digital produzido pela National Library
essa nova experimentação e atitude de pesquisa. of Medicine na área das Biociências (PubMed), Web of
Science e na biblioteca eletrônica Scientific Electronic
O presente artigo tem como objetivo analisar o uso da
Library Online (SciELO). E realizamos a busca no perí-
cartografia como método de pesquisa, isto é, se propõe a
odo de setembro a outubro de 2014 utilizando estratégias
elucidar aspectos da produção cartográfica como: quem
que respeitaram as especificidades de cada base de dados.
são os autores, em quais periódicos e em que contexto
são publicados os artigos selecionados nesta revisão.
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Os artigos selecionados foram publicados em 20 pe- Em relação ao ano de publicação, destacamos 2013
riódicos, sendo que 21,6% (8) estão concentrados na re- com 29,7% (11) das publicações. Assim, nos demais anos
vista Psicologia & Sociedade (Associação Brasileira de as publicações apresentaram a seguinte distribuição:
Psicologia Social), 18,9% (7) na Fractal, Revista de Psi- 2009 2,7% (1); 2010 8,1% (3); 2011 21,6% (8); 2012
cologia da Universidade Federal Fluminense (UFF) e os 24,3% (9) e 2014 13,5% (5). Reiteramos que a busca de
demais distribuídos em outros 18 periódicos, sendo que, artigos foi até outubro de 2014, assim a porcentagem de
em 4 destes houve a publicação de 2 artigos (5,4%) cada
e os demais apresentaram apenas uma publicação (2,7%).
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13% (5) no ano de 2014 pode ter sido alterada, confir- e reflexão sobre a produção da diferença nas subjetivi-
mando o movimento de crescimento das publicações de dades, respondendo a uma demanda que se evidencia na
estudos que utilizaram a cartografia como método. busca de uma forma diferente de trabalhar as problemá-
Após análise dos artigos verificamos que 97,2% ticas da produção no campo social. No entanto, há de
(36) são artigos em Português, 2,7% (1) em Espanhol se considerar que essas profissões, enquanto campo de
e nenhum em Inglês. saberes também são tensionadas pelas forças que lutam
pela manutenção como instituição da sociedade (BA-
O contexto em que os estudos se deram envolve uma
REMBLITT, 2002), cabendo ao cartógrafo, acompanhar
diversidade de áreas tais como: saúde, educação, serviço
os desenhos e marcas produzidas na paisagem social.
social e de outros coletivos como de capoeira, comissá-
rias de voo, mulheres em situação de cárcere, escola de Prado Filho e Teti (2013) abordam a utilização da car-
samba, deficientes intelectuais, também na internet e em tografia para a discussão de saberes e práticas do mundo
rede de monitoramento urbano. Observamos que houve “psi” e alertam que o motivo de tal aproximação está na
uma considerável produção de artigos na área da saúde, compreensão de heterotopias, ou seja, novos mundos e
com predomínio de estudos com participação, principal- novas paisagens que devem ser conduzidas com práticas
mente, de trabalhadores da saúde em todos os níveis de de resistência às condutas hegemônicas e também com
atenção e usuários dos serviços de saúde mental. práticas de liberdade, ambos como um estímulo às linhas
de fuga. Estas últimas são compreendidas como forças
Os estudos realizados na área da educação envolvem
de criação que não se deixam capturar pelas normas e
instituições de ensino públicas e privadas, de ensino in-
regras, mas que se abrem ao novo e à sua produção (DE-
fantil até superior, incluindo análises do espaço escolar, e
LEUZE; GUATTARI, 1995b).
participação de docentes e discentes tanto de universida-
des públicas e privadas como de escolas de ensino fun- A distribuição dos estudos selecionados no Brasil
damental e médio. Os estudos na área do serviço social se dá de forma concentrada nas regiões Sudeste e Sul,
foram realizados no Centro de Referência da Assistência e alguns estudos na região Nordeste. Não encontramos
Social (CRAS), com os profissionais daquele serviço e produção cartográfica nas regiões Norte e Centro-oeste
outro em um centro socioeducativo, com mães de ado- do país neste período.
lescentes em cumprimento de medida socioeducativa. Na região Sudeste destacamos as instituições Pontifí-
Utilizamos a categoria “outros coletivos” para identificar cia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) entre
artigos interdisciplinares, que envolvem arte, papéis so- outras como Universidade de São Paulo (USP), Univer-
ciais e dispositivos de comunicação e vigilância. sidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e Universidade
A partir deste panorama diversificado de participantes Estadual Paulista Júlio de Mesquita (UNESP); Univer-
e de ambientes da vida em que também se produziram sidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Universidade
as pesquisas, observamos a singularidade que emerge de Federal do Espírito Santo (UFES), além da Universidade
cada realidade estudada e a abrangência da aplicabilidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Faculdade de Ci-
do método cartográfico. Este cenário nos permite com- ências da Vida também em Minas Gerais. No Sul, a Uni-
preender o modo como vem sendo utilizada a cartografia, versidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) dentre
em diferentes pesquisas de campo para o estudo da sub- outras e também a Universidade Federal de Santa Catari-
jetividade, a qual abarca toda a complexidade ao colocar na (UFSC). No Nordeste a distribuição é equilibrada en-
problemas e investigar os coletivos de forças presentes tre Universidade Estadual de Santa Cruz, em Ilhéus - BA
em cada situação, em cada processo de subjetivação, bus- e Universidade Potiguar - UnP no Rio Grande do Norte.
cando escapar do reducionismo a que se está sujeito. O Há também parcerias de publicação entre a Universida-
pesquisador e o objeto de estudo habitam um “meio” e de de Fortaleza (UNIFOR) e a Universidade Federal de
constituem um espaço que envolve suas conexões e rela- Campina Grande na Paraíba.
ções (ROMAGNOLI, 2009). Considerando que se trata de um desenho metodo-
Dentre os autores dos artigos selecionados preva- lógico distinto do cartesiano, é relevante a presença da
lecem aqueles com graduação e pós-graduação na área cartografia como método de pesquisa em importantes e
de Psicologia. Também constam a formação em Terapia renomadas universidades brasileiras, num esforço pró-
Ocupacional, Enfermagem, Ciências Sociais, Educação prio da natureza do campo social, de dar vazão às forças
Física, Medicina e História. Percebemos a aproximação instituintes de criação de um novo socius.
das profissões relacionadas com a cartografia como um Nos artigos analisados a utilização da cartografia no
desafio, assumir o objeto de trabalho baseado em um âmbito social inclui espaços formais, controlados, com
novo campo, em um novo paradigma, o da não fragmen- relações disciplinares e normatizadas, como é o caso de
tação, não simplificação, na busca de ultrapassar a for- aparelhos de produção, de governo, de justiça, prisões,
malidade e a redução e deixar ver e vir outros sentidos, manicômios, escolas, hospitais, espaços de interesses di-
além da previsão e do controle (FONSECA et al., 2010). versos, marcadamente heterogêneo, porém com dinâmica
Desse modo, a cartografia pode auxiliar a vencer este de funcionamento similar. Notamos ainda, o uso do méto-
novo desafio ao criar redes entre conceitos e aconteci- do cartográfico para análise de relações nas redes sociais
mentos, entre pensamento e afeto, de forma a mergulhar e redes de monitoramento como espaços da era digital ti-
na experiência com distintas e ampliadas formas de ação picamente de nossa sociedade de controle. Este conceito
é caracterizado por Deleuze (1992) como uma sociedade vida e das afecções (ROLNIK, 1989). Assim, a implica-
que utiliza formas sutis de controle, como “prisões ao ção relaciona-se ao lugar que ocupamos neste mundo, a
ar livre”, isto é, não há um espaço definido, o controle é interpenetração das instituições em nós, a raiz do contato
exercido em qualquer lugar de forma contínua, interco- entre sujeito e objeto, entre analista e analisado. Implica-
nectada, instantânea, através de senhas de acesso ou por dos estamos sempre e não se trata de engajamento.
meio de câmeras, computadores, internet, celulares. Nos artigos selecionados observamos a existência de
Dentre as técnicas utilizadas para a produção de dados uma série de implicações dos autores com seus objetos
encontradas nos artigos, podemos citar a exploração do de estudo, relacionadas principalmente ao compromisso
campo, o fluxograma descritor e fluxograma analisador ético-político em defesa da vida e com a afetação pela
e os mapas analíticos. O uso do diário como ferramen- diferença, característicos do referencial teórico-meto-
ta de registro foi amplamente utilizado e com diferentes dológico da Esquizoanálise. Captamos implicações de
nomenclaturas como diário de bordo, de campo, de atos interesse pessoal e profissional. Estas, são distintas e
e de arte. Outras formas foram a confecção de narrati- diversas, dizem respeito a experiências com estudos an-
vas, fóruns de discussão no ambiente virtual, a análise teriores, experiências profissionais com o tema, a apro-
de documentos (prontuários, cadernos dos terapeutas, ximações teóricas com a Esquizoanálise e também com
laudos psicológicos), a observação (participante, de ca- outras teorias e outros autores.
ráter etnográfico, direta) e a entrevista (semiestruturada, Ao mesmo tempo, notamos uma implicação com o
narrativa, com uso das técnicas de Instrução ao Sósia e acompanhamento do processo de pesquisa, além da trans-
da explicitação e entrevista de história de vida). Em rela- formação e produção de efeitos a partir do encontro, o que
ção à utilização de grupos enquanto técnica verificamos possibilita um traçado singular nos estudos selecionados.
a presença de diversas modalidades como grupo focal,
Os autores buscam a prática da alteridade, de forma
grupo de reflexão, roda de conversa, bate-papo, reuniões,
que sua relação com o objeto seja horizontal, no senti-
encontros, danças circulares, oficina corporal, oficina te-
do de ficar atento ao exercício do poder, saber e atitude
atral, jogos teatrais. Também foram utilizados recursos
de domínio sobre o outro e que o interesse seja pelo en-
audiovisuais como fotografia e filmagem, além de dife-
contro com o outro e suas consequências (CARVALHO;
rentes recortes cartográficos de obras de arte.
FREIRE; BOSI, 2009). Sem a esperada neutralidade de
A diversidade de técnicas descritas acima reforça a métodos tradicionais, o conhecimento é produzido do(-
importância da utilização de elementos lúdicos dentre no) encontro entre pesquisador e objeto inserido no so-
outros que propiciam o encontro de coletivos como estra- cius, visto que “na implicação do pesquisador é que se
tégias de produção de dados que facilitam a abertura para encontra um dos mais valiosos dispositivos de trabalho
a multiplicidade, que possibilitam diferentes conexões, no campo. É a partir de sua subjetividade que afetos e
a afetabilidade de corpos e a formação do pesquisador sensações irrompem, sentidos são dados, e algo é pro-
neste processo (POZZANA, 2013). duzido” (ROMAGNOLI, 2009, p. 171). Assim, afetos,
A abertura às linhas cartográficas permite o acom- opiniões e visão de mundo do pesquisador interferem nos
panhamento de processos e um olhar vibrátil, que auxi- resultados encontrados.
lia na captura da paisagem em seus planos, naturezas e Considerações finais
universos de referência distintos. Também foram indi-
cadores do uso do método a associação de técnicas de Este estudo apresenta um quadro geral em relação às
produção de dados dentre outras pistas como a habi- produções que utilizam a cartografia como método de pes-
tação do território, o acompanhamento de processos, o quisa destacando sua multiplicidade, sua divulgação no
uso da narratividade, a criação de dispositivos na prática meio científico nos anos 2009-2014, os pesquisadores e
cartográfica e a confiança mútua enquanto ampliação da sua formação, o contexto de desenvolvimento da pesquisa,
potência de agir, observando critérios recomendados: o uso do método e suas nuances, as implicações de seus
acesso à experiência, consistência cartográfica e pro- autores. Ademais, documenta o movimento gradativo de
dução de efeitos e transversalidades (PASSOS; KAS- aumento das publicações em periódicos de artigos de pes-
TRUP; ESCÓSSIA, 2009; PASSOS; KASTRUP, 2013; quisa que adotaram a cartografia como método, demarcan-
SADE; FERRAZ; ROCHA, 2013). do no cenário científico esta modalidade de pesquisa.
Dentro de uma perspectiva em que as pesquisas Ainda que a presença da cartografia como método
transformam a realidade e a compreende como pro- de pesquisa não seja tão expressiva numericamente, é
cesso, a cartografia não apresenta um desenho me- valorosa pela diversidade de possibilidades de abordar
todológico a priori, porém possui alguns elementos a realidade social de forma criativa, com sua produção
característicos que permitem sua validação como mé- simultânea ao ato da pesquisa.
todo (PASSOS; KASTRUP, 2013). Os dispositivos de produção de dados envolveram dife-
A análise da implicação rentes instrumentos, tais como, a observação participante,
os grupos focais, os grupos de intervenção e as entrevistas,
A cartografia tem como amparo ao trabalho metodo- bem como os meios de registro: gravações, transcrições
lógico a análise da implicação do pesquisador articulada e diários de campo. Observamos que os pesquisadores
à concepção de que o conhecimento é inseparável e nele
há uma processualidade em relação ao movimento da
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