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Tradução: Susana A.
Calassa
Formatação: Lola
Cookie assentiu.
1
Old Lady, esposa de um MC.
durões, mas cada um na sua e toda essa besteira.
Bom.
Ela se virou e olhou para ele, viu que ele estava olhando
para uma das meninas no pole de stripper, e sabia antes
mesmo de começar que ele estaria transando com ela esta
noite. Ele tinha aquele olhar em seu rosto que a maioria dos
caras aqui tinha quando eles estavam prestes a foder alguém.
Cookie não percebeu que ela estava olhando para ele até que
ele se virou e olhou para ela. Deus, quanto tempo ela esteve o
observando? Não devia ter sido muito tempo, mas um
segundo sequer ainda era muito. Por um momento ela ainda
não podia afastar o olhar dele. Ele tinha um topete em seu
cabelo castanho escuro, e embora a maioria dos caras só
parecesse ridículo com um penteado como esse, fazia
realmente Kink parecer mais perigoso e rude por algum
motivo. Ele olhou para ela com seus olhos azuis, que se
tornaram frios, desprovidos de emoção, e se pudesse falar,
provavelmente, teria lhe dito para fazer a porra do seu
trabalho.
—Dê-me outro —disse ele, enquanto ainda olhava para ela como
um maldito predador pronto para atacar sua presa.
—Ei.
Ela olhou por cima do ombro, não esperava que ele fosse
falar com ela, mas ele estava. Ele olhou para ela, e ela baixou
o olhar para o denso pescoço musculoso. Ela podia ver as
tatuagens que espreitavam para fora, debaixo do colarinho de
sua camisa, e então ela olhou para seus braços. Deus, eles
eram tão grandes e musculosos, e as tatuagens que cobriam
sua pele dourada o fazia parecer ainda mais letal.
—Dê uma boa olhada —disse ele com uma voz monótona.
—Eu ... eu, bem, eu sinto muito —Ela não sabia o que
dizer, e a gagueira a fez sentir-se ainda mais juvenil. Para ser
honesta, ela nunca realmente esteve sexualmente atraída por
um homem. Com Morris foi mais uma coisa de segurança que
sentia. Com Kink era muito diferente. Ele era grande e forte, e
ela sabia que ele podia lidar consigo. Ele poderia protegê-la
com sua força, e depois havia o fato de que ele era assim
muito atraente de uma forma não bonito. Era como uma
dureza que apelava para um lado muito feminino dela.
—Sim, irmão.
Malice assentiu.
Kink assentiu.
—Eu já falei com ela sobre isso e ela sabe o que acontece
aqui, mesmo antes de ela começar. — Lucien se inclinou para
trás em sua cadeira, também. —Ela é uma menina resistente.
— Ele sorriu. —Ela é uma Cookie resistente, homem, e
insistiu em estar aqui. Ela precisa esquecer por um momento
toda a merda que lhe aconteceu, e quem, na porra, sou eu
para lhe dizer o contrário? —Lucien olhou para ele com os
seus olhos acinzentados estranhos para caralho, e Kink
assentiu.
Kink expirou.
Lucien riu, mas ele sabia que não era um golpe na vida
de Kink.
Que babaca.
Ele olhou por cima do ombro para ela, mas antes que
pudesse dizer qualquer coisa, ela bateu a porta e voltou a
caminhar pelo corredor. Todo mundo estava olhando para
ela, mas ela não se importava.
Lucien Silver.
—Cristo, é Callie?
—Por favor, não diga a ele. Eu não acho que ele precisa
de mais porcaria na sua vida. Ele já está estressado com a
minha mãe e a coisa da custódia, e isso só vai irritá-lo mais.
Ela era jovem, mas tinha uma boca que rivalizava com
os membros de seu MC.
A maneira como ela disse seu nome fez com que uma
sensação estranha se movesse através dele, e não ligou muito
para isso.
Ele abriu a boca para lhe dizer: porra nenhuma, mas ela
o surpreendeu, agarrando sua mão e apertando-a de forma
quase suplicante.
Dirigiu para a sua casa em cerca de meia hora, porque agora que
tinha Callie com ele, não tinha necessidade de acelerar como
o diabo. Ele parou suacaminhonete em sua garagem e
desligou o motor. A rua em que ele vivia era bastante
silenciosa, e a casa que possuía era do seu velho até que ele
faleceu há um ano. Lucien olhou para Callie. Ela desmaiou
logo depois que ele entrou na estrada. Quando ele deslizou
sobre ela, percebeu que ela mudou demais no último ano.
Fazia muito tempo que ele a viu, mas ela não era mais a
menina que costumava correr em volta quando os rapazes se
reuniam. Ele não tinha a intenção de dizer que ela estava
vestida como uma prostituta de clube, porque com toda a
honestidade não estava. Mas isso não quer dizer que ele
gostava que ela vestisse essas roupas reveladoras.
Assim que Callie acordou ela sabia que fez uma grande
besteira. Ela podia estar bêbada, mas ela, se lembrava de
tudo. Ela levantou-se sobre a pequena cama de solteiro, e
olhou em volta. A sensação de náusea, tontura e uma
sensação geral de se sentir como merda a atravessava.
Também cheirava a álcool e vômito, e a humilhação crescia
por que Lucien a viu assim. Foi um erro terrível chamá-lo,
sim, era isso o que era... um erro. Ela se sentou na beira da
cama e esperou até ter certeza que não iria vomitar em todos
os lugares. Olhou ao redor do quarto. Sim, ela estava na casa
de Lucien, e não era a decoração que denunciava isso. Era
uma decoração motoqueira, se isso fizesse qualquer sentido.
Ela era estéril de qualquer coisa que não fosse funcional. E
também cheirava a ele. Era um pouco doce e almiscarado
com um aroma escuro, que ela tinha sempre associado a ele.
Ela precisava sair daqui, porque a última coisa que ela
queria era confrontá-lo sóbria, e ter que explicar o que diabos
aconteceu lá na festa. Ela ficou de pé, rezava para que
houvesse um banheiro anexo ao quarto, e amaldiçoou
interiormente por que é claro que não havia. Ela pegou o
telefone que ainda estava enfiado no bolso, e, embora
soubesse que estava desligado, esperavaque pudesse ligá-lo
tempo suficiente para tentar chamar Ian, ou outro de seus
amigos homens. Ligou, mas quando ela estava prestes a
digitar o número de Ian a maldita coisa ficou muda.
Lucien assentiu.
—Hum. — Ela olhou para Tatum e depois para Molly, mas ambas
as mulheres olharam para ela como se fosse a única
responsável. Será que Lucien fez isso para ajudar ainda mais
ela em a enraizar-se? —Ok, se as meninas da cabana
quiserem me seguir eu vou lhes mostrar onde vão ficar, e
então eu posso levar todos os outros para cima. — Ela olhou
para Tatum e viu a outra mulher sorrindo. Este não foi
mesmo um grande negócio, mas com toda a honestidade, a
Cookie, parecia que ela estava fazendo algum tipo de decisão
monumental.
—Ele disse que deve ter algo até amanhã, mas não pode
garantir nada tão cedo. — Tuck inclinou-se para frente e
apoiou os antebraços sobre a mesa. —Enquanto estávamos
conversando, ele disse que o site foi bloqueado, o que
significa que eles conhecem a merda do firewall e se protegem
quando alguém está tentando invadir.
—Não, não faça isso, você não tem muito tempo. Além
disso, ele pode vir aqui, vocês conversam na sala de reuniões
e resolvem as coisas.
—Sim, talvez seja melhor. Vou avisá-lo. Ele acha que
tudo deve dar certo, mas eu tenho essa porra de terror por
dentro, que só piorou após essa merda com o culto, e ainda
mais com a explosão. Quero muito que Callie venha morar
comigo. Ela pode ter completado dezoito anos, mas eu acho
que ela precisa ficar longe de Sarah e sua atitude tóxica.
—Oi. — Ela odiava que a voz dela não parecia mais forte,
mas além do par de vezes que o serviu no bar e as poucas
palavras que trocaram, eles realmente nunca estiveram
juntos e certamente não sozinhos. Parecia que as paredes
estavam se fechando sobre ela e limpou as mãos em seus
jeans.
—Cookie.
—Eu não estou dizendo essas coisas para você ter nojo,
mas eu entenderia se você tivesse. — Ela respirou fundo. —E
quando Morris se fartou de jogar comigo, ele me vendeu a
esse cafetão que começou a bater nas mulheres que
voluntariamente se venderam. — Seus olhos começaram a
lacrimejar, e ela odiava que estava mostrando a sua fraqueza.
Cookie fez um bom trabalho de agir indiferente a tudo, mas
dizer tudo em voz alta, para um homem que ela realmente
queria, mas que realmente não conhecia, era difícil. E tudo
por quê? Porque ela queria que ele a visse como algo mais do
que carne que foi sempre usada?
Tatum riu.
Ela olhou para ele, e viu como ele empurrou para baixo
seu jeans. Ele não os abotoou para começar, e porque ele não
usava uma camisa, quando ele empurrou seu jeans para
baixo e tirou-os completamente, ele estava totalmente nu.
Kink pegou seu pau e começou a acariciar-se enquanto a
observava. Ele já estava duro como uma rocha, e ela jurou
quando ela olhou para sua ereção, ele cresceu mais ainda
diante de seus olhos.
—Eu não quero que esta noite acabe, Kink, mas algo
mais que isso me assusta.
Ele não sabia se ela queria dizer por causa de tudo o que
aconteceu com o clube, ou por estar com ela, mas ele não ia
mentir.
Malcolm assentiu.
—Eu não vou falar doce com eles, cara—, disse Rock, e
embora parecesse descontraído, o motoqueiro podia ser um
idiota cruel.
Lucien assentiu.
Passou apenas uma meia hora desde que Malcolm deixou a sala
de reunião, mas ele já estava batendo a porta.
Malcolm assentiu.
Callie olhou para ele, mas ele esperava que ela ainda
estivesse chateada esta manhã. Ele se sentou, disse-lhe que
foi a porra de um grande erro levá-la para sua casa e errado
que mantivessem isso em segredo para Kink. Ela pode ter
concordado, ter dito que, eventualmente, ela diria a seu pai,
mas que ela queria fazê-lo em seus próprios termos, mas ele
podia dizer que ela ficou desconfortável. Merda, ele também
estava. Ele tinha que olhar para o rosto de seu VP, sabendo
que o que fez era errado, mas ainda não ter dito nada. Lucien
sabia que ele devia ser o único a dizer a Kink, mas quando
Callie lhe pediu que fosse ela a única a dizer, ele recuou.
Lucien nunca recuou, mas com Callie ele descobriu que
poderia ser um homem totalmente diferente e não tinha
certeza de como se sentia sobre isso. Callie se afastou da
parede que estava encostada, disse algo à filha de Tuck, Lila,
e caminhou em direção a ele.
Ele assentiu.
—OK.
—Diga-me, Bailey.
Ela engasgou.
—Eu estou tão duro para você. Você sente o que você faz
para mim? —Ele levantou de suas costas, e ela sentiu sua
ereção em toda a sua bunda.
—Eu sei.
Retaliar.
—E depois?— Stinger perguntou e exalou uma nuvem
de fumaça. —Que porra é essa, então?
Ninguém argumentou.
—Mamãe.
A pequena voz veio do andar de cima, e Cookie olhou
para cima para ver Dakota parado lá.
—Dakota, papai teve que sair, e ele não vai estar de volta
até amanhã. — Ela empurrou o cabelo escuro da testa. —Se
você voltar para a cama o sono vai vir mais rápido.
Cookie assentiu.
Old man
2
—Callie, Deus, o que está errado?— Cookie disse e se
aproximou, com medo de que ela tivesse acabado de receber
uma chamada de que Kink e os outros homens estivessem....
Ela balançou a cabeça, não a ponto de pensar sobre isso, ou
até mesmo imaginar que Kink estivesse morto. —
Callie,querida, fale comigo. — Ela agarrou seus ombros,
balançou um pouco, e tentou passar o choque claro que
assumiu Callie.
Kink parou, o que fez com que o resto dos caras fizesse o
mesmo. Ele estava prestes a contornar uma esquina quando
viu o ligeiro movimento de uma sombra do outro lado da
parede, e ouviu os passos de alguém se aproximar. Os
homens de Marx estavam de pé do outro lado do prédio,
esperando que a ação começasse para que eles pudessem
entrar e tirar alguém vulnerável. Ele virou-se e olhou para
Lucien que estava diretamente atrás dele. O presidente do
clube parecia duro, tenso. Eles deram um aceno rápido, não
que eles pudessem ler as mentes uns dos outros, mas porque
eles sabiam o que precisavam fazer.
3
caminharam em frente juntos. O membro da seita estava
sobre o chão gemendo. Kink não o matou, mas ele o
incapacitou com uma bala no joelho.
—Calma, irmão.
—Por que você nos seguiu? Você poderia ter feito a sua
assustadora, merda demente em Utah, mas você viajou aqui
para, o quê? Acabar com a minha arma apontada na sua
cabeça a dois segundos de distância de sentir a bala? —
Lucien rosnou, e ergueu a arma. —Se você tivesse ficado em
Fairview e se ocupado da sua própria porra de negócio você
não estaria prestes a morrer agora. Mas você colocou as
pessoas que são a minha família em perigo, e por isso eu não
vou lhe mostrar qualquer misericórdia.
Kink olhou para Tobias, que olhava para ele com seus
agora olhos frios e sem vida. O homem não mostrou nenhum
medo, e na verdade quase parecia que ele estava abraçando a
morte. Se ele tivesse sido qualquer outra pessoa Kink poderia
ter respeitado essa atitude, mas como ele era, e por causa do
que esse bastardo fez, Kink não poderia se importar menos.
Ele virou a cabeça e cuspiu um bocado de saliva e sangue,
sentiu a dor na mandíbula do gancho de direita que o idiota
lhe dera, e se afastou dos corpos. Agora que isso acabou,
bem, pelo menos por agora, Kink só queria voltar para o
clube e ficar com sua mulher e sua filha. Ele olhou para Marx
que se aproximou.
—Eu sei que Callie e sua mãe não eram próximas, e ela
queria deixar Sarah, porque elas não se davam bem, mas não
posso imaginar perder minha mãe em uma idade tão jovem, e
em um acidente de carro horrível também.— Tatum baixou a
voz para um sussurro, e a empatia em seu rosto era tangível.
Ela sabia que Pierce estava certo, mas ela não queria
sair. Ela queria ajudar, mesmo que ela não soubesse nada
sobre esta merda ou sobre salvar a vida de alguém. Os caras
não se afastaram. Eles ficaram mais pela parte de trás do
clube, fumando e olhando para a garagem. O som de outro
carro que se aproximava fez com que Cookie olhasse para
cima de onde ela enterrou a cabeça no cabelo de Callie. Uma
van branca veio até a garagem, se virou, e veio em direção à
porta. O jovem que viu brevemente ontem, Malcolm ela
pensou que era esse seu nome, saiu do veículo e se moveu
tão rápido que parecia que aconteceu em segundos. Ele
começou a transportar equipamentos médicos, e até mesmo
um refrigerador dentro da garagem, e, em seguida, ele estava
de volta com todos à espera.
Muito.
Kink assentiu.
Cain sorriu.
Kink assentiu.
Ele sabia que era errado querer ela, sabia que era contra
o código tácito que ninguém no clube fodia com seus filhos.
Ele não sabia por que tinha essa necessidade de estar com
ela, falar com ela e se certificar de que estava bem. Não era
apenas o desejo de a proteger porque ela era filha de Kink, ele
teria feito o mesmo por qualquer um dos filhos dos membros.
Era muito mais, algo que o consumia desde que ele a viu
vulnerável naquele ponto de ônibus com esses babacas ao
seu redor. Ele foi o único a ajudar, a se certificar de que ela
estava bem, e ele sabia que não havia nada que pudesse tirar
isso, não importa o quanto ele pensasse que isso devia ser
feito.
Ele não disse nada, não sabia o que dizer que fizesse a
situação menos horrível. Ele a impediu de continuar
puxando-a para mais perto e envolvendo os braços em torno
de seu corpo. A dor era insuportável, mas segurando-a,
tendo-a perto dele, fez com que o desconforto não fosse tão
grande. Ela tremia e chorava, e tudo o que ele podia fazer era
segurá-la. Pela primeira vez em sua vida de merda, ele se
sentiu sem controle de uma situação, e não sabia como fazer
isso direito.
CAPÍTULO
16
Duas semanas depois
—Eu sei que isso vai soar uma porra louca, mas, Cookie,
baby, você é minha vida.— Ele a soltou e encarou o lago mais
uma vez. Parecia que passou muito tempo desde que eles
estavam sentados em silêncio, mas foi um silêncio muito
confortável, fácil.
Ela queria bater algum sentido nele, para lhe dizer que
ele era digno de tudo o que ele queria. Cookie nunca foi o tipo
de tomar conta da pessoa, mas por algum motivo ela se
sentia muito mais forte estando com Kink.
Por alguns segundos tudo o que ela fez foi olhar para
seu peito e passar as mãos sobre a pele lisa, tatuada e sem
pelos que o cobria. Cookie nunca pensou que ela iria ficar
excitada com pele tatuada, especialmente com muitas
tatuagens como Kink tinha, mas ela estava e ficava ainda
mais apenas olhando para ele. Os desenhos de tinta
ocupavam mais de seus peitorais, para baixo de seu
abdômen, e em torno de sua cintura. Alguns eram coloridos,
e outros em preto e branco, mas todos eles eram ousados,
vibrantes e fortemente atraentes. Ele até tinha um pouco de
tinta que passava por seu peito e sobre o seu pescoço.
Cookie gostava de ter sexo desta forma com ele, este tipo
cru e selvagem. Isso era cheio de emoção real, e isso era
exatamente o que ela precisava. Havia sempre presente uma
sensação de alargamento e ardor quando a grossura de seu
pau separava a sua abertura. Ela estava ainda na metade,
quando ele levantou os quadris para cima, empurrando o
resto do seu eixo dentro dela.
Callie assentiu.
Ele assentiu.
—Se você ficar bêbada eu vou fazer você ficar aqui pela
noite.
Ela se inclinou e disse: