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É com crianças e jovens que já contam com tudo isso que o professor tem de lidar em
sala de aula: uns são mais cordatos, outros mais difíceis; uns acatam, outros resistem.
Pouco a pouco, os alunos vão se apropriando dos ensinamentos da escola, à luz do que
já conhecem.
Tudo indica que a “boa” ajuda está diretamente ligada à forma como o aluno é
percebido. Se ele for visto como competente, menores serão o direcionamento e o
nível de ajuda fornecido pelo professor. E vice-versa: para uma percepção de menor
competência, maior a ajuda e o direcionamento. Claro que, quanto mais afinado for o
“olhar” do professor para a situação efetivamente vivida pelo aluno, mais ajustado
será seu auxílio e mais eficaz seu ensino. Em outras palavras, a eficácia do ensino
depende, em grande parte, de quanto as intervenções realizadas pelos educadores são
compatíveis com o nível de dificuldade que os alunos enfrentam: mais dificuldades,
maior a ajuda; menos dificuldades, menor a ajuda, até que ela se torne dispensável,
pois o aluno aprendeu.
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Podemos dizer, então, que a interação social em sala de aula, para ser produtiva,
requer algumas condições. Assim, para se beneficiar da ajuda do professor, é preciso
que ela:
Desafios da interação
Assim, diríamos que o professor eficiente é aquele que, quando interage com seus
alunos, segue um roteiro cujos principais pontos são:
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educativa importante na aprendizagem, sobretudo em atividades que envolvem
colaboração e em que os alunos conseguem atuar como docentes, ensinando seus
companheiros.
A representação que o professor faz de seus alunos influi sobre o que pensa e espera
deles. Ela leva o professor a valorizar uns alunos e a menosprezar outros; a ser
complacente com uns e rigoroso com outros; a se sentir motivado com uns e
desanimado com outros.
O professor tende a comparar o aluno que está diante dele com a representação de
aluno ideal, construída ao longo de sua trajetória profissional: se ele se enquadra
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nessa representação, é bem aceito; em caso contrário, quando se afasta dessa
imagem, é encarado de forma negativa.
De igual modo, muito antes de entrar na escola, os alunos já formaram uma ideia,
também idealizada, do que é um professor: ouviram seus irmãos ou pais falarem sobre
seus professores, viram aulas na televisão, escutaram histórias sobre docentes. Essa
ideia é ativada diante do professor que está à sua frente, despertando sentimentos
positivos ou negativos.