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Série de Palavras – Aba (Paternidade/Orfandade)

2- O problema da falta de paternidade para o filho

Certo dia o mais moço disse ao pai: “Pai, quero que o senhor me dê agora a minha
parte da herança.” — E o pai repartiu os bens entre os dois. Poucos dias depois, o
filho mais moço ajuntou tudo o que era seu e partiu para um país que ficava muito
longe. Ali viveu uma vida cheia de pecado e desperdiçou tudo o que tinha. — O rapaz
já havia gastado tudo, quando houve uma grande fome naquele país, e ele começou a
passar necessidade. Então procurou um dos moradores daquela terra e pediu ajuda.
Este o mandou para a sua fazenda a fim de tratar dos porcos. Ali, com fome, ele tinha
vontade de comer o que os porcos comiam, mas ninguém lhe dava nada. Caindo em
si, ele pensou: “Quantos trabalhadores do meu pai têm comida de sobra, e eu estou
aqui morrendo de fome! Vou voltar para a casa do meu pai e dizer: ‘Pai, pequei contra
Deus e contra o senhor e não mereço mais ser chamado de seu filho. Me aceite como
um dos seus trabalhadores.’ ” Então saiu dali e voltou para a casa do pai. — Quando
o rapaz ainda estava longe de casa, o pai o avistou. E, com muita pena do filho,
correu, e o abraçou, e beijou. E o filho disse: “Pai, pequei contra Deus e contra o
senhor e não mereço mais ser chamado de seu filho!” — Mas o pai ordenou aos
empregados: “Depressa! Tragam a melhor roupa e vistam nele. Ponham um anel no
dedo dele e sandálias nos seus pés. Também tragam e matem o bezerro gordo.
Vamos começar a festejar porque este meu filho estava morto e viveu de novo;
estava perdido e foi achado.” — E começaram a festa. — Enquanto isso, o filho mais
velho estava no campo. Quando ele voltou e chegou perto da casa, ouviu a música e o
barulho da dança. Então chamou um empregado e perguntou: “O que é que está
acontecendo?” — O empregado respondeu: “O seu irmão voltou para casa vivo e com
saúde. Por isso o seu pai mandou matar o bezerro gordo.” — O filho mais velho ficou
zangado e não quis entrar. Então o pai veio para fora e insistiu com ele para que
entrasse. Mas ele respondeu: “Faz tantos anos que trabalho como um escravo para o
senhor e nunca desobedeci a uma ordem sua. Mesmo assim o senhor nunca me deu
nem ao menos um cabrito para eu fazer uma festa com os meus amigos. Porém esse
seu filho desperdiçou tudo o que era do senhor, gastando dinheiro com prostitutas. E
agora ele volta, e o senhor manda matar o bezerro gordo!” — Então o pai respondeu:
“Meu filho, você está sempre comigo, e tudo o que é meu é seu. Mas era preciso fazer
esta festa para mostrar a nossa alegria. Pois este seu irmão estava morto e viveu de
novo; estava perdido e foi achado.”
Lucas 15:12-32

Na Bíblia, essa história foi chamada de “Parábola do Filho Pródigo”. Ela poderia
também ser chamada como “Parábola do Pai que ama” ou “A Parábola do órfão que se
torna filho”.

A Bíblia diz que Jesus Cristo estava cercado de publicanos e pecadores, pessoas que os
religiosos da época desprezavam e consideravam indignas do amor de Deus, e as
pessoas estavam escandalizadas porque Jesus as recebia, comia com elas, e para
responder essa atitude hostil dos escribas e fariseus, Jesus contou três parábolas: a
parábola da ovelha perdida, da dracma perdida e dos filhos perdidos; mostrando que
Deus procura aqueles que têm um coração quebrantado, aqueles que reconhecem o
seu pecado, aqueles que reconhecem que estão doentes e precisam de um médico,
que reconhecem que são pecadores e precisam do Salvador.

E então Jesus conta a conhecida parábola do filho pródigo.


Diz o texto que um homem tinha dois filhos, o mais moço disse para o seu pai: “meu
pai, eu quero a minha herança, a parte que me cabe”. E o pai concedeu a ele, ele
pegou todos os seus haveres e partiu para um país distante. E lá dissipou todos os
seus bens, vivendo uma vida dissoluta. E de repente, o dinheiro acabou, os amigos
fugiram, uma fome assolou aquele país, ele passou a ter necessidades e não encontrou
nenhum lugar a não ser um chiqueiro, para cuidar de porcos. Ali passava fome, não
tinha sequer a comida dos porcos.

Quando ele caiu em si disse: quantos trabalhadores, na casa de meu pai, tem pão com
fartura, e eu aqui padeço de fome, levantar-me-ei e irei ter com meu pai, vou dizer
para o meu pai que eu não sou digno de ser chamado seu filho, que ele me trate
apenas como um dos seus trabalhadores.

Diz o texto que ele, de longe, quando estava vindo, o seu pai o avistou. Correu,
abraçou, beijou, mandou trazer a melhor roupa, mandou trazer sandália para os pés,
anel para colocar no seu dedo, mandou matar o novilho cevado e diz: comamos e
regozijemo-nos, porque esse meu filho estava perdido e foi achado, estava morto e
reviveu.

A história deste jovem pródigo passa por quatro fases:

Primeira fase, ele era feliz inconscientemente na casa do pai, ele tinha tudo na
casa do pai; ele tinha a presença do pai, a presença do irmão, tinha pão com fartura,
tinha muitos servos, aí de repente a insatisfação entrou no seu coração.

Ele começou a pensar que a felicidade estava do outro lado do muro. Quantas vezes
você tem tudo? Você tem Deus, você tem sua família, você tem seus amigos, você tem
saúde, você tem prosperidade, mas há um vazio na sua alma, insatisfação do seu
coração e você pensa que a felicidade está lá do outro lado do muro.

A segunda fase deste moço, é que ele era infeliz inconscientemente no país
distante. Naquele país tinha muitos amigos, muitas festas, muitas diversões, talvez a
vida até promíscua, enquanto ele tinha dinheiro, amigos, ele festejava, ele não tinha
tempo para pensar na sua alma, só queria pensar no seu prazer imediato. Lá ele não
era verdadeiramente feliz, mas pensava que era.

Assim é o homem, quando ele pensa que o pecado, as aventuras, os prazeres desta
vida podem preencher o vazio do seu coração. Ele bebe todas as taças dos prazeres,
mas quando ele volta para casa, há um vazio na alma, há uma culpa latejando em sua
consciência, não há alegria verdadeira borbulhando da sua alma.

Será mesmo que quando ele não voltava pra casa, não pensava na besteira que fez?
Com certeza pensava, mas até o momento não fazia diferença, “porque sua escolha
estava valendo a pena”.

Por isso, vem a terceira fase da vida desse jovem, ele agora é infeliz
conscientemente cuidando dos porcos. O pecado é sutil, o pecado é traiçoeiro, o
pecado vai levar você mais longe do que você gostaria de ir, vai reter mais tempo que
você gostaria de ficar, vai custar um preço mais alto para você do que você gostaria de
pagar.
Esse jovem agora está cuidando de porcos; para um judeu, uma profissão humilhante,
um trabalho indigno, impuro. A fome estonteante assola seu estômago e ele passa
fome, nem sequer as bolotas que se dava aos porcos ele tinha. Agora ele era infeliz
mesmo e tinha plena consciência disso.

Agora sua escolha errada não estava valendo pena nenhuma, e ele cai em si.

Então vem a quarta e última fase da vida desse moço, ele era feliz
conscientemente de volta na casa do pai. A Bíblia diz que ele caiu em si, estava fora
de si, quando ele buscou aventuras, quando ele saiu da casa do pai, quando ele pega
antecipadamente a sua herança, quando ele curte todas as taças dos prazeres, mas
ele cai em si e reconhece que precisa voltar, ele se humilha, ele se arrepende, ele
reconhece o seu erro, ele ensaia uma confissão ao seu pai. E com o coração quebrado,
com a alma confrontada, com a disposição de se humilhar e se arrepender
profundamente, ele volta para casa do pai.

Mas a grande pergunta é: será que o pai vai me receber? Será que eu encontrarei
perdão? Será que eu terei uma nova chance? Será que eu vou poder recomeçar minha
história?

E diz o texto que ele estava longe quando seu pai o avistou, correu na direção dele, o
abraçou, o beijou longamente e disse: traz depressa a melhor roupa, ele não é um
escravo, ele é um filho, traz a sandália, ele é livre, traz o anel, ele tem honra, e faz
uma festa porque esse meu filho estava perdido e foi achado, estava morto e reviveu.

Como disse no início, essa história pode ser chamada como a “Parábola do
órfão que se torna filho”.

Mas embora o texto trate de filhos, eles possuíam mentalidade de órfãos.

Há a orfandade gerada na ausência dos pais e há a orfandade gerada na


presença dos pais.

A orfandade gerada na presença dos pais pode ser provocada por um pai ausente ou
por um filho inconsciente de sua realidade (“fora de si”).

Às vezes o pai está presente, apenas de corpo, e não se doa a ser um pai de fato. Não
desempenha seu papel efetivamente, ou seja, não observa os três “P”: provisão,
proteção e plataforma.

Ser plataforma é dar atenção, é ser exemplo, é ser sacerdote, é prover a família
espiritual, afetiva, emocionalmente...

Percebam, o filho mais novo percebe que o que tinha em casa era bom depois
que passou o sufoco, foi quando diz a Palavra que ele “caiu em si”.

E ele revela sua mente de órfão quando propõe pro seu pai - permita-me ser ao
menos seu escravo.

O mais velho – “sempre estive aqui e nunca me deu um cabrito” – o filho mais velho
era dono de tudo. Mesmo sendo filho, tinha mentalidade de escravo. Estava na casa do
pai por um interesse, por um salário. Enquanto, na cabeça de seu pai, o filho poderia
usufruir de tudo.

A mentalidade de órfão provoca distorções em nossas vidas.

A questão principal é que orfandade me faz ter um relacionamento com Deus


como um escravo.

1) O órfão quer trabalhar para o pai. O filho quer trabalhar com o pai.

Seu pai tem um empreendimento e o filho está junto com o pai no empreendimento, e
não trabalha por um salário.

2) O órfão quer salário, mas o filho sabe que tem a herança (Rm. 8:17 – Somos co
herdeiros com Cristo).

O órfão vai dar o dízimo e dá até os centavos contados, porque não pode dar 11%,
12%, porque a sua fidelidade é no limite de sua disponibilidade.

Nós não somos escravos. Não é essa a vontade de Deus.

Mas, quando chegou o tempo certo, Deus enviou o seu próprio Filho, que
veio como filho de mãe humana e viveu debaixo da lei para libertar os que
estavam debaixo da lei, a fim de que nós pudéssemos nos tornar filhos de
Deus. E, para mostrar que vocês são seus filhos, Deus enviou o Espírito do
seu Filho ao nosso coração, o Espírito que exclama: "Pai, meu Pai." Assim
vocês não são mais escravos; vocês são filhos. E, já que são filhos, Deus lhes
dará tudo o que ele tem para dar aos seus filhos. Gálatas 4:4-7

A mentalidade de órfão provoca distorções em nossas vidas. Exemplos:

1) Sentimento de solidão: Mesmo rodeado de tanta gente, mesmo


frequentando a igreja, mesmo estando em ambiente aonde há gente. A
orfandade faz essa pessoa ter essa sensação.

Imagina que ninguém gosta dele, que ninguém lembraria dele. Que as
pessoas dão parabéns pelo aniversário porque foram avisadas pelo facebook.

O filho não tem essa sensação porque descobriu que o pai é AMIGO.

Jesus diz “Eu não chamo mais vocês de empregados, pois o empregado não
sabe o que o seu patrão faz; mas chamo vocês de amigos, pois tenho dito a
vocês tudo o que ouvi do meu Pai” – Jo. 15:15.

O pai sabe exatamente o que você precisa, está sempre do seu lado e é
confiável - “Quem nos mostrará o bem? SENHOR, exalta sobre nós a luz
do teu rosto. Puseste alegria no meu coração, mais do que no tempo
em que se multiplicaram o seu trigo e o seu vinho. Em paz também
me deitarei e dormirei, porque só tu, SENHOR, me fazes habitar em
segurança” Sl. 4:6-8.
Ele nos revela seus segredos, assim como disse Jesus, compartilhando as
coisas mais profundas e preciosas do seu coração.

Ele está à disposição para nos ouvir, inclusive o nosso desabafo. É o que Davi
nos ensina: “Levo a ele todas as minhas queixas e lhe conto todos os meus
problemas” – Sl. 142:2.

2) Observar tudo pela ótica da escassez: “copo meio vazio” – Pessimista.

O filho mais velho reclama do cabrito, enquanto o pai fala que tudo é dele.
O filho mais novo tinha tudo, mas entendia o valor das coisas que tinha, do
meio em que vivia, das pessoas que o rodeava.

O órfão olha as coisas pela perspectiva da falta.

Isso que gera a infelicidade mesmo dentro de um palácio.

O filho não olha assim, porque sabe que o Pai é ALIMENTO/Provisão. Sabe
que eventual falta não é um problema. Que a falta tem uma razão de ser e
que há muito valor no que tem hoje.

O ideal é perseguido, mas o real é festejado, devidamente aproveitado.

O órfão desperdiça seu presente em prol de uma mente que enxerga


apenas a falta.

Você tem diversas qualidades, mas observa apenas o que é ruim.

3) Carência excessiva: Nada é suficiente. Uma fome emocional constante.

Sua cabeça borbulha as seguintes questões:

Será que sou amado pelos meus pais?


Será que alguém vai me querer um dia?
Será que um dia serei realmente amado(a)?
Será que meu namorado(a) me ama?
Aonde eu vou ninguém gosta de mim.
As pessoas não me cumprimentam direito.

O órfão sempre precisa de aplausos, de atenção, de um “eu te amo”.

Busca ser o centro das atenções. Busca o altar pra saciar sua fome
sentimental.

Compra um carro, põe um som potente, anda com o braço pra fora.

Se enche de tatuagens.

Isso tudo pra tentar suprir um buraco que tem dentro de si.

Isso tudo pra ter atenção, elogios, palavras de afirmação.


Põe aquela foto chamativa no insta pra se alimentar dos elogios: linda,
maravilhosa, gostosa...

Sabemos o porquê disso, seu pai não falou isso. O pai não supriu sua
falta.

O abuso não é apenas naquele tocado de forma errada, mas também


naquele que não teve o toque certo.

Não somente aqueles que sentaram no colo de forma errada, mas aqueles que
não sentaram no colo de forma certa.

Porque é direito do filho receber afeto.

Essa carência é derivada da ausência de afeto, atenção, cuidado de um


pai/mãe.

Mas o filho sabe que o Pai é AFETO.

“Então saiu dali e voltou para a casa do pai — Quando o rapaz ainda estava
longe de casa, o pai o avistou. E, com muita pena do filho, correu, e o
abraçou, e beijou”. Essa é a manifestação do Pai, alguém que expressa
afeto.

Afeto é a disposição para demonstrar amor, carinho, cuidado, etc.

“Foi assim que Deus mostrou o seu amor por nós: ele mandou o seu único
Filho ao mundo para que pudéssemos ter vida por meio dele. E o amor é isto:
não fomos nós que amamos a Deus, mas foi ele que nos amou e mandou o seu
Filho para que, por meio dele, os nossos pecados fossem perdoados”. 1 Jo.
4:9-10

O filho não tem uma mentalidade carente porque está suprido do


amor de Deus.

4) Sensação de não pertencimento: O órfão não se sente pertencente da


família, do grupo de amigos, da igreja, da célula. A partir dessa mentalidade,
permite que os laços sejam enfraquecidos, até se encontrar completamente
deslocado na vida.

O filho entende que o Pai é ABRIGO.

Quando Adão e Eva erram se escondem de Deus. Enquanto o Senhor diz para
nos escondermos Nele. Ele é o nosso lar. Ele é o nosso refúgio.

Salmos 91

“Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do omnipotente


descansará.
Direi do Senhor: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele
confiarei.
Porque ele te livrará do laço do passarinheiro, e da peste perniciosa.
Ele te cobrirá com as suas penas, e debaixo das suas asas estarás seguro: a
sua verdade é escudo e broquel.
Não temerás espanto noturno, nem seta que voe de dia. Nem peste que ande
na escuridão, nem mortandade que assole ao meio dia.
Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas tu não serás atingido.
Somente com os teus olhos contemplarás, e verás a recompensa dos ímpios.
Porque Tu, ó Senhor, és o meu refúgio. O altíssimo é a tua habitação.
Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda.
Porque aos seus anjos dará ordens a teu respeito, para te guardarem em todos
os teus caminhos. Eles te sustentarão nas suas mãos, para que não tropeces
com o teu pé em pedra.
Pisarás o leão e o áspide; calcarás aos pés o filho do leão e a serpente.
Pois que tão encarecidamente me amou, também eu o livrarei; po-lo-ei num
alto retiro, porque conheceu o meu nome. Ele me invocará, e eu lhe
responderei; estarei com ele na angústia, livra-lo-ei e o glorificarei. Dar-lhe-ei
abundância de dias, e lhe mostrarei a minha salvação”.

O filho não tem problema com rejeição terrena, porque tem um Pai
que não “está” seu abrigo, mas é seu abrigo.

O filho tem consciência que foi aceito.

5) Não tem identidade:

A ausência de identidade provoca a ausência de destino.

É papel do pai apontar o destino e imprimir a identidade do filho.

Vive mudando de curso, de emprego.

O que é identidade? Vem de “Idem” – igual – Igual a quem eu sou?

Nossa identidade está em Deus porque somos iguais ao nosso Pai.

E isso é possível a partir do novo nascimento, em que Ele sopra em nós do seu
Espírito, o qual nos direciona a viver na essência de quem Ele é.

De fato, um filho não tem problema de servir, porque sabe que tal atitude não
faz dele um escravo.

Foi o que Jesus fez ao lavar os pés dos discípulos, porque sabiam que discutiam
sobre quem era o maior, para na verdade chegarem a conclusão de quem seria
o menor, aquele que provavelmente deveria lavar os pés. Mas Jesus
surpreende e lava os pés de todos e ensina que a grandeza está em servir.

O filho sabe que não é o que faz, mas aquilo que o pai dele diz que é.

Todos os sintomas do órfão são sequelas do abandono, da falta, da ausência, da


omissão, do descumprimento do papel paterno que lhe foi negado, mas Deus supre,
na qualidade de pai, todas essas lacunas.
Como fazer a transição da mente de órfão para a mente de filho? Se
relacionando com o Pai. Porque o pai nos mostra como sermos filhos.

Pois aqueles que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus.
Porque o Espírito que vocês receberam de Deus não torna vocês escravos e
não faz com que tenham medo. Pelo contrário, o Espírito torna vocês filhos
de Deus; e pelo poder do Espírito dizemos com fervor a Deus: "Pai, meu Pai!"
O Espírito de Deus se une com o nosso espírito para afirmar que somos filhos
de Deus. Nós somos seus filhos, e por isso receberemos as bênçãos que ele
guarda para o seu povo, e também receberemos com Cristo aquilo que Deus
tem guardado para ele. Porque, se tomamos parte nos sofrimentos de Cristo,
também tomaremos parte na sua glória. Romanos 8:14-17

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