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Relatorio 1
Relatorio 1
Objetivos
Determinar o coeficiente de transferência de calor (ℎ̅), o número de Reynolds (𝑅𝑒)
e o número de Nusselt (𝑁𝑢). Também, fazer uma comparação entre Nusselt médio
experimental e teórico.
2. Introdução Teórica
Nesta seção, apresentam-se os conceitos necessários para a análise dos dados
coletados no laboratório, bem como interpretação dos mesmos.
3. Procedimentos Experimentais
Esta seção apresenta os materiais utilizados na realização do experimento e,
também, os procedimentos realizados no decorrer do mesmo.
Foram realizados três ensaios com velocidades diferentes do escoamento, para cada
um aferiu-se a temperatura no início e no fim do tubo (termopar 1 e 12), bem como ao longo
do tubo (termopares 2 ao 11). As medidas de temperatura usando termopares se encontram
na Tabela 1.
A curva de calibração do termopar utilizado é dada pela seguinte equação:
𝑇(°𝐶) = 22,819𝑉(𝑚𝑉) + 4,229
A posição dos termopares na parede do tubo era: 0,06m; 0,14m; 0,40m; 0,60m; 0,80m;
1,00m; 1,20m; 1,40m; 1,60m e 1,80m.
Tabela 3: Propriedades do ar
𝝆(𝒌𝒈/𝒎𝟑 ) 𝝁(𝑵. 𝒔/𝒎𝟐 ) ⋅ 𝟏𝟎𝟕 𝒄𝒑 (𝒌𝑱/𝒌𝒈. 𝑲)
Ensaio 1 1,1303 189,0061 1,007
Ensaio 2 1,1252 189,7387 1,007
Ensaio 3 1,1204 190,4065 1,007
Fonte: Referência [1]
Utilizando as Equações (9), (10) e (12) é possível determinar uma relação a partir da
qual, através de métodos iterativos, calcula-se a velocidade para cada ensaio. As relações
encontradas foram:
𝑬𝒏𝒔𝒂𝒊𝒐 𝟏: 0,04355𝑉 − 0,1024𝑉 −0,75 = 0,60188
𝑬𝒏𝒔𝒂𝒊𝒐 𝟐: 0,04884𝑉 − 0,1030𝑉 −0,75 = 0,60188
𝑬𝒏𝒔𝒂𝒊𝒐 𝟑: 0,06405𝑉 − 0,1036𝑉 −0,75 = 0,60188
Observa-se que Re > 2300, isso significa que o escoamento em questão é turbulento.
Como o experimento foi realizado com fluxo de calor prescrito e admitindo que todo
calor emitido pela resistência elétrica seja absorvido pelo fluido, pode-se dizer que:
𝑉 ⋅ 𝐼 = ℎ ⋅ 𝐴 ⋅ (𝑇𝑠 − 𝑇𝑚 )
37
33
31
29
27
25
0 0,5 1 1,5 2
Posição (m)
250
200
h (W/m².K)
150
100
50
0
0 0,5 1 1,5 2
Posição (m)
200
h (W/m².K)
150
100
50
0
0 0,5 1 1,5 2
Posição (m)
200
h (W/m².K) 150
100
50
0
0 0,5 1 1,5 2
Posição (m)
A correlação de Nusselt apropriada para este escoamento é dada pela Equação (13),
a partir dela é possível determinar um valor médio para o coeficiente de transferência de
calor por convecção (h). Os Números de Prandt para cada ensaio estão a seguir:
5. Discussão
6. Conclusão
Foi possível concluir que o escoamento para os três ensaios era turbulento, pois
apresentou Reynolds maior do que 2300. Além disso, as velocidades encontradas foram
de 14,14m/s, 12,64m/s e 9,69m/s.
O valor dos coeficientes convectivos na entrada do tubo são extremamente elevados,
em seguida apresentam uma queda acentuada e por fim atingem um valor constante, é
nesta região que o escoamento pode ser considerado termicamente plenamente
desenvolvido.
A temperatura média varia linearmente ao longo do tubo pois trata-se de transferência
de calor com fluxo térmico prescrito.
Os valores do coeficiente convectivo médios determinados experimentalmente foram:
87,56 W/m².K; 75,44 W/m².K e 78,06 W/m².K. Já os obtidos utilizando a correlação de
Nusselt foram: 57,43 W/m².K; 52,19 W/m².K e 42,0 W/m².K.
As correlações de Nusselt apresentaram erro considerável em relação aos valores
experimentais devido às diversas considerações feitas em ambos os métodos com intuito
de simplificar os cálculos.
7. Bibliografia
[1] INCROPERA, Frank P.; DEWITT, David P. Fundamentos de Transferência de Calor e
de Massa. 5. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2003. 698 p.
[2] FOX, R. W. & MCDONALD, A. T. (1994), Introduction to Fluid Mechanics, John
Wiley&Sons.
[3] Convecção forçada em dutos. Disponível em:
<http://www.dem.feis.unesp.br/intranet/tcm2_capitulo4.pdf> Acesso em 22/04/2019.
Apêndice A – Tabela no Software Excel para determinação do h
experimental
Apêndice B – Tabela no Software Excel com a iteração por meio da
função “solver”