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Antes de falar sobre copywriting, vamos dar um passo para trás e falar sobre os
propósitos de escrever.
Como dissemos, essa tomada de decisão pode estar relacionada a uma compra
direta (quando falamos do produto ou do serviço) ou a outra ação que esteja dentro
desse processo (vendendo uma ideia ou oferecendo um conteúdo, por exemplo).
A resposta para isso está em diferenciar o que é e o que não é um bom copywriting.
E o que seria um bom copywriting?
Com a popularização dessas estratégias nos últimos anos, percebe-se cada vez mais
a importância de um copywriting que traga também informação ao público-alvo, e
não seja só propaganda.
Mais importante do que vender, é transmitir a informação que seu público quer ver,
e que agregue valor para ele.
Para falarmos sobre isso, começaremos apontando aquilo que não faz parte de um
bom copywriting.
O que não é (bom) copywriting
Texto pobre/ruim
Por isso, se quiser copies de qualidade, chame quem realmente entende do assunto:
contrate redatores especializados. E não se esqueça de ter sempre alguém para
revisar o texto. Isso evita que muitos erros passem despercebidos e prejudiquem o
objetivo do seu copy.
Também não adianta você ter um texto impecável se a sua empresa ou aquilo que
você está tentando vender não passa credibilidade à sua audiência.
Por isso, é preciso construir uma relação de confiança com seu público. E isso não
se faz da noite para o dia. Antes de tentar vender algo ao seu público-alvo, mostre
que você tem interesse genuíno em ajudá-lo, e que sua empresa cumpre o que
promete.
Você deve conhecer aquela frase “menos é mais”. E ela vale para quando estamos
falando de copywriting também.
Não adianta tentar abraçar o mundo em um único texto, pois mesmo sua audiência
é formada por diversos subpúblicos diferentes, com os quais você precisará ter
diversas abordagens para tentar vender uma mesma ideia.
Então, se você tentar falar com todo mundo ao mesmo tempo usando a mesma
fórmula, acabará passando uma mensagem genérica, que não dialoga com
ninguém.
É claro que cada segmento possui um jargão, e que muitas vezes é impossível falar
do seu mercado sem recorrer a ele. Mas lembre-se de que seu público nem sempre
está tão familiarizado com esse vocabulário.
Por isso, use-o com moderação. Tenha sempre o cuidado de explicar à sua
audiência os conceitos que você está abordando. Use uma linguagem clara e simples
— o que não significa que seja simplória.
No fim das contas, lembre-se de que não se trata de tentar empurrar sua solução
para seu público, porque não é na sua solução que ele está interessado, e sim em
resolver os próprios problemas.
Por isso, foque nas vantagens que uma solução ou ideia pode trazer à sua audiência,
e não tanto em detalhes que não agreguem valor de forma completa.
A resposta? Gatilhos mentais.
De forma geral, gatilhos mentais são mecanismos cerebrais que tem como objetivo
tornar mais rápido o processo de decisão, evitando que isso tome muito do nosso
tempo e energia.
Assim, esses princípios psicológicos podem — e devem — ser utilizados para tornar
o copywriting mais eficiente.
Para isso, é preciso conhecer muito bem suas personas, saber em que etapa elas
estão na jornada de compra e entender como criar conteúdos que gerem valor para
essa persona de acordo com a etapa em que ela se encontra.
Assim, você poderá criar um copy que realmente responda às dúvidas e atenda aos
desejos das suas personas, se comunicando com elas da forma como elas desejam.
Veja o exemplo de email abaixo. Apenas pelo conteúdo oferecido, podemos tentar
traçar a persona para a qual esse email foi enviado. Então, se ele for disparado para
uma base formada predominantemente por homens, por exemplo, saberemos que
provavelmente não gerará o resultado esperado.
Contudo, não se esqueça de que, para obter o que você deseja, aquilo que você
oferece realmente deve gerar valor para seu público-alvo.
Não adianta você tentar vender um produto, serviço ou ideia para as pessoas se
você não pode provar o que está falando. Afinal, por que elas deveriam confiar em
você?
Assim, ao mesmo tempo que você mostra que outras pessoas estão tendo sucesso
com sua solução, já se posiciona como alguém que entende do seu mercado e
mostra o que está fazendo para resolver o problema da sua persona.
Veja o exemplo abaixo da Resultados Digitais. Usamos o depoimento de um cliente
que utiliza o RD Station, nossa plataforma de Automação de Marketing. Com isso,
mostramos aos leitores que é possível obter sucesso com a ferramenta. Assim, as
chances de nossas personas quererem testar a ferramenta ou falar com um
consultor podem ser muito maiores.
4. Assuma erros
Essa dica pode parecer um tiro no pé, mas ela pode ser um verdadeiro trunfo da sua
empresa em copywriting. É claro que não estamos estimulando você a cometer
erros, mas sim a assumi-los quando a situação se faz necessária.
Dessa forma, você criará uma espécie de conexão com suas personas, mostrando a
elas que, assim como todo mundo, sua empresa também é passível de cometer
deslizes, mas que passa por cima das adversidades para ter uma relação de
confiança com seu público — e pode até usar a situação para oferecer uma
compensação aos seus Leads e clientes. Quer mais transparência do que isso?
Veja o exemplo da Made.com, marca de móveis do Reino Unido. Eles haviam criado
uma campanha de Email Marketing para caso o resultado do referendo da
independência da Escócia fosse “sim”. Mas, mesmo o resultado sendo negativo, eles
acabaram fazendo o disparo da campanha.
Oferecer seu produto, serviço ou conteúdo como algo único e exclusivo fará criará
uma urgência em seu público-alvo para obtê-lo. Além disso, é importante agregar
valor ao cliente de forma a oferecer alguma vantagem competitiva e de forma
limitada.
Você pode, por exemplo, enviar emails que informem ao Lead ou cliente que você
liberou um teste em seu produto de forma gratuita, mas apenas para os primeiros
que baixarem um conteúdo específico. Não se esqueça também de indicar que falta
pouco para que algo se esgote.
Mas, se em vez disso você falar sobre os problemas que o Lead/cliente enfrenta e
mostrar que você pode ajudar a solucioná-los, a situação muda completamente.
Isso porque, ao fazer sua audiência identificar e admitir seus problemas e dúvidas,
você naturalmente a estimula a buscar soluções que atendam a determinado
problema. A solução, no caso, é você que oferece.
“Cliente, você está me dizendo que este problema é o responsável por limitar o seu
crescimento, correto?”
(Aguardar o “sim”).
“E se eu te mostrar que o produto que possuo pode resolver esse problema e fazer
com que sua empresa volte a crescer em médio prazo, você estaria disposto a
investir?”
(Aguardar o “sim”).
Dessa forma, o cliente estaria propenso a dizer sim e aumentaria a chance de fechar
o negócio devido ao compromisso firmado.
7. Conte histórias
Por isso, faça com que o copywriting crie uma percepção positiva: escolha com
cautela e estratégia a abordagem, e comprove o valor gerado para o seu negócio