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Instituto de Geociências
Geografia Econômica
Aluna: Ana Luísa de Souza Silva
Assim como os anteriores, o século XXI segue padrão dos ciclos de acumulação, porém
agora indica que está migrando para Pequim e pode ser dominado por um Estado socialista, a
China. A ascensão chinesa pode ser entendida por meio de dois processos, o primeiro deles é
a acumulação do da Era Mao, em que houve reformas de base e a industrialização no campo.
Mas, o ponto de virada do país foi com Deng Xiaoping em 1978 com as reformas e certa
abertura, com o objetivo de criar uma economia de mercado socialista. Ainda com o mercado
sob o controle do Estado, abriu-se o comércio, houve um pesado investimento público e
tecnológico, a mão de obra rural migrou para a indústria e com os investimentos estrangeiros
observou-se um controle estatal em setores estratégicos. O resultado foi uma onda de
industrialização, urbanização e desenvolvimento econômico.
Sem embarcar nas políticas neoliberais, China manteve o gradualismo e os investimentos
para preservar o emprego. Com população ativa e um mercado gigantescos, a Revolução
Industriosa, modelo Oriental que utiliza demasiada mão de obra qualificada e pouco capital,
alavancou o gigante asiático. Tratando do ressurgimento econômico asiático, Arrighi diz que
este se deveu pela fusão do caminho ocidental de desenvolvimento e caminho asiático e traz a
visão de Sugihara:
A Revolução Industrial que ano durou o caminho ocidental, afirma ele, foi um “milagre
de produção” que expandiu enormemente a capacidade produtiva de uma pequena parte
da população mundial. A Revolução Industriosa, que inaugurou o caminho da Ásia
Oriental, por sua vez, foi um “milagre de distribuição” que criou a possibilidade de
difundir os benefícios do milagre da produção para uma vasta maioria da população
mundial por meio da de uma industrialização que faz uso intensivo de mão-de-obra e
pouca energia. (ARRIGHI, 2008, p. 51)
V) Conclusão
Referências bibliográficas:
ARRIGHI, Giovanni. Adam Smith em Pequim: origens e fundamentos do século XXI,
Boitempo, 2008, Prefácio. São Paulo.