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MINISTERIO DA EDUCAÇÃO

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO


MARANHÃO
CAMPUS AÇAILÂNDIA
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE TECNOLOGIA – DEST

JOSÉ DELORITO DA SILVA FIGUEREDO

MEMORIAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

Açailândia-Ma
2021
MINISTERIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLÓGICA DO
MARANHÃO
CAMPUS AÇAILÂNDIA
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE TECNOLOGIA - DEST

JOSÉ DELORITO DA SILVA FIGUEREDO

MEMORIAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

Memorial apresentado como requisito


para obtenção de nota da disciplina de
Estágio Supervisionado I Curso de
Licenciatura em Química do Instituto
Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Maranhão Campus
Açailândia-Ma.

Orientador: Dr. Cássio da Silva Dias

Açailândia-Ma
2017
1. INTRODUÇÃO -------------------------------------------------------------------------------------- 4
2. DESENVOLVIMENTO - A OBSERVAÇÃO DA ESCOLA E DA SALA DE AULA - 5
2.1. ASPECTOS ESTRUTURAIS --------------------------------------------------------------------------------------------- 5
2.2. SOFTWARES UTILIZADOS --------------------------------------------------------------------------------------------- 7
2.3. OBSERVAÇÃO DA AULA MINISTRADA PELO PROFESSOR NO CAMPO DE ESTÁGIO -------------------- 7
2.3.1. Turma do 6º ano A, B e C------------------------------------------------------------------------------------------- 8
2.3.2. Turma do 7º ano A, B e C----------------------------------------------------------------------------------------- 12
3. CONCLUSÃO ------------------------------------------------------------------------------------- 15
4. REFERÊNCIAS ----------------------------------------------------------------------------------- 16
1. INTRODUÇÃO
O presente Memorial tem por objetivo relatar as atividades desenvolvidas
durante o Estágio Supervisionado I, oferecido através do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão - Campus Açailândia.
De tantas histórias, passadas e presentes, tentarei resumir o quanto o Estágio
Supervisionado I foi importante para mim, pois me fez crescer como profissional e
como pessoal. Profissionalmente, através dos estágios supervisionado, que me
propuseram uma nova forma de olhar e ver a educação.
A oportunidade oferecida aos estudantes para que possam vivenciar o conteúdo
teórico adquirido em sala de aula e obter novos conhecimentos, o estágio proporciona
uma maior compreensão dos conteúdos abordados pelo curso, além da reflexão e
futura confirmação sobre a área de atuação do profissional, e tem como objetivo
possibilitar a continuação de sua formação vivenciando o processo de ensino
aprendizagem, elaborar, desenvolver e avaliar projetos educativos que ajude no
desenvolvimento da criança como um todo e o principal desenvolver as habilidades,
conhecimentos e atitudes referentes à sua futura formação.
Toda a teoria deve ser feita para poder ser posta em prática e
toda a prática deve obedecer a uma teoria. Só os espíritos
superficiais desligam a teoria da prática, não olhando a que a
teoria não é senão uma teoria da prática, e a prática não é senão
a prática de uma teoria. Na vida superior a teoria e a prática
completam-se. Foram feitas uma para a outra. (PESSOA, 1926,
s/p)
E desta forma a teoria e prática são indissociáveis e, portanto, se integram a fim
de construir um significado, fundamento ou coerência. Tal princípio insere-se de
maneira pertinente na formação de profissionais da educação, os quais lidam com os
instáveis e complexos contextos escolares. Portanto, atribui-se ao estágio
supervisionado, previsto pela Lei de Diretrizes e Bases LDB 9394/96, o fundamental
papel de articular o conhecimento científico advindo da universidade à realidade do
cotidiano escolar, promovendo, então, a capacitação de futuros professores.
Ghedin et al. (2008) sinalizam que a formação de professores necessita qualificar
esse processo, priorizando a indissociabilidade entre teoria e prática, arregimentando
uma consistência epistemológica e de saberes docentes, com a constante
problematização e reflexão na ação e sobre a ação, proporcionando o conhecimento
4
dos diferentes aspectos que envolvem a profissão docente, estabelecendo a
aproximação e parceria, nesse processo de formação, entre instituições e os campos
de estágio.
Segundo Pimenta e Lima (2004) a ação docente consiste em “uma prática social.
Como tantas outras, é uma forma de se intervir na realidade social, no caso por meio
da educação que ocorre não só, mas essencialmente, nas instituições de ensino. Isso
porque a atividade docente é ao mesmo tempo prática e ação”. Assim, Pimenta e Lima
(2004) argumentam que é necessário possuir esse conhecimento que envolve “o
estudo, a análise, a problematização, a reflexão e a proposição de soluções às
situações de ensinar e aprender” visando à práxis pedagógica dos licenciandos
durante a sua formação e no estágio.
A finalidade do presente trabalho é relatar as atividades desenvolvidas durante
o Estágio Supervisionado I, ministrado pela professora Rayane Kelly P. R. Aguiar, do
curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Maranhão - Campus Açailândia. O estágio foi realizado na Escola
Municipal Jurgleide Alves Sampaio, localizado na cidade de Açailândia.

2. DESENVOLVIMENTO - A OBSERVAÇÃO DA ESCOLA E DA SALA DE AULA

2.1. ASPECTOS ESTRUTURAIS


Tabela 1: Condições estruturais e materiais

ITEM SIM Nº NÃO ITEM SIM Nº NÃO


Armário X 4 Refeitório X 1
Auditório X Xerox X 1
Banheiro X 4 Ventilador X 8
Biblioteca X 1 Secretaria X 1
Cantina X 1 Computador X 5
Janela por sala X 2 Antena Parabólica -- X
Material Escolar X -- Enfermaria -- X
Merenda Escolar X -- DVD -- X
Mesa do Docente X 12 Filmadora -- X
Móveis de Escritório X -- Retroprojetor X 2
Pátio X 1 TV X 1
Porta na sala X 1 Ar condicionado X 2
Piso de lajota X 2 Data Show X 2
Quadra de Esporte Laboratório de
X 1 X 1
Infor.
Quadro de Giz -- X
Quadro branco X 11

5
Sala dos professores X 1
Mural Informativo X --
Bebedouro X 2

Tabele 2: Colaboradores da instituição


CARGO SIM NÃO QT CARGO SIM NÃO QT
Auxiliar administrativo X -- Médico X --
Auxiliar de disciplina X -- Merendeira X --
Auxiliar de limpeza Orientador
X -- X --
Educacional
Cozinheira Coordenador
X 2 X 1
Pedagógico
Dentista X -- Secretária X 1
Docente X 27 Vigilante X 1
Supervisor X 1 Nutricionista X --
Psicólogo X --
Fonoaudiólogo X --

Tabela 3: Condições sócio - ambientais


ITEM Condição ITEM Condição
Arborização MB Lazer MB
Disciplina dos alunos MB Localização MB
Higiene e Limpeza Relacionamento entre
MB B
alunos
Iluminação Relacionamento entre
B B
docentes
Interação direção/alunos Relacionamento entre
MB B
Funcionários
Interação direção/docente B Salubridade B
Interação Ventilação
B B
direção/funcionários
Interação Acessibilidade
B B
docentes/alunos
Interação
B
funcionários/alunos
Legenda: Considerar para condição deficiente (d); regular (r); boa (b); muito boa
(mb).
A escola na qual escolhi para estagiar é uma escola da cidade de Açailândia-
MA, localizada em um bairro próximo ao centro da cidade. A Escola Municipal
Jurgleide Alves Sampaio atualmente atende 469 alunos do Ensino Fundamental II
pela rede pública municipal de educação.
A escola conta em sua estrutura com 12 salas de aulas, sala de leitura, sala de
recursos, sala para secretaria, sala para diretoria, cozinha, banheiros, sala da
6
coordenação de 6º ao 9º ano e sala de professores. As salas são no tamanho
adequado para a quantidade de alunos que atende. Atende em média 30 alunos em
cada turma contando com uma equipe de muitos profissionais. 27 Docentes,
supervisoras, diretora, vice-diretora, secretário, 2 cozinheiras, coordenador
pedagógico e vigilante.
A estrutura física da escola está boa, mas levando em conta as paredes estão
muito sujas rabiscadas, a escola atende uma quantidade razoável de alunos e por ser
um ambiente muito grande precisão ser feitas mais sala de aula para entender uma
maior quantidade de alunos.
A biblioteca da escola não tem a estrutura adequada, mas conta com poucos
muitos livros e um profissional responsável pela sala de leitura. A sala de recursos é
boa na medida do possível e atende bem as necessidades dos alunos que usam a
sala de recursos. A escola possui uma sala de informática, e quadra poliesportiva, as
aulas de educação física são feitas na quadra da própria escola. O refeitório é no
pátio, lá foi colocado grandes mesas e bancos para que os alunos possam usar nos
momentos de refeição. De frente esse espaço se encontram a sala dos professores e
da coordenação do Ensino Fundamental 6° ao 9 ano°. O espaço usado para os
preparos da merenda escolar é feio numa enorme cozinha, que contem pias, fogões,
panelas também enormes.

2.2. SOFTWARES UTILIZADOS


A escola possui como software principal o Sistema Integrado de Administração
de Escolas Públicas (SIAEP), o qual está implantado em todas as escolas da rede
pública do estado do Maranhão. O programa é uma plataforma multifuncional de
acesso tanto de aluno como de professores, sendo possível o lançamento de notas,
boletins, frequência, dinamizando o acesso às informações, sendo um grande aliado
da gestão escolar, pois toda a administração ocorre via SIAEP.

2.3. OBSERVAÇÃO DA AULA MINISTRADA PELO PROFESSOR NO CAMPO


DE ESTÁGIO
Para a realização da avaliação das atividades e aulas proposta pela professora foi
elaborado uma tabela com as seguintes condições (E) excelente, (MB) muito boa,
(B) boa e (R) ruim.

7
2.3.1. Turma do 6º ano A, B e C
Tabela 4: Atividade página 182 sobre sistema esquelético e muscular

Nº ASPECTOS E MB B R
1 PROFESSOR X
Postura em sala de aula X
Relacionamento com os alunos X
Domínio de Conteúdo X
Domínio da Turma X
Pontualidade X
Assiduidade X
Utilização do tempo em sala de aula X
Procedimentos didáticos X
Procedimentos avaliativos X
Utilização de recursos didáticos X
2 ALUNOS X
Relação entre alunos X
Permanência em sala de aula – atenção X
Permanência em sala de aula – disciplina X
Interação com o professor X
Participação X

Tabela 6: Continuação da página 182


Nº ASPECTOS E MB B R
1 PROFESSOR X
Postura em sala de aula X
Relacionamento com os alunos X
Domínio de Conteúdo X
Domínio da Turma X
Pontualidade X
Assiduidade X
Utilização do tempo em sala de aula X
Procedimentos didáticos X
Procedimentos avaliativos X
Utilização de recursos didáticos X
2 ALUNOS X
Relação entre alunos X
8
Permanência em sala de aula – atenção X
Permanência em sala de aula – disciplina X
Interação com o professor X
Participação X

Tabela 7: Experimento da página 185


Nº ASPECTOS E MB B R
1 PROFESSOR X
Postura em sala de aula X
Relacionamento com os alunos X
Domínio de Conteúdo X
Domínio da Turma X
Pontualidade X
Assiduidade X
Utilização do tempo em sala de aula X
Procedimentos didáticos X
Procedimentos avaliativos X
Utilização de recursos didáticos X
2 ALUNOS X
Relação entre alunos X
Permanência em sala de aula – atenção X
Permanência em sala de aula – disciplina X
Interação com o professor X
Participação X

Tabela 8: Substâncias e misturas do capítulo 11


Nº ASPECTOS E MB B R
1 PROFESSOR X
Postura em sala de aula X
Relacionamento com os alunos X
Domínio de Conteúdo X
Domínio da Turma X
Pontualidade X
Assiduidade X X
Utilização do tempo em sala de aula X

9
Procedimentos didáticos X
Procedimentos avaliativos X
Utilização de recursos didáticos X
2 ALUNOS X
Relação entre alunos X
Permanência em sala de aula – atenção X
Permanência em sala de aula – disciplina X X
Interação com o professor X
Participação X

Tabela 9: Continuação da atividade páginas 204 e 205


Nº ASPECTOS E MB B R
1 PROFESSOR X
Postura em sala de aula X
Relacionamento com os alunos X
Domínio de Conteúdo X
Domínio da Turma X
Pontualidade X
Assiduidade X
Utilização do tempo em sala de aula X
Procedimentos didáticos X
Procedimentos avaliativos X
Utilização de recursos didáticos X
2 ALUNOS X
Relação entre alunos X
Permanência em sala de aula – atenção X
Permanência em sala de aula – disciplina X
Interação com o professor X
Participação X

Tabela 10: Pesquisa da página 205


Nº ASPECTOS E MB B R
1 PROFESSOR X
Postura em sala de aula X
Relacionamento com os alunos X

10
Domínio de Conteúdo X
Domínio da Turma X
Pontualidade X
Assiduidade X
Utilização do tempo em sala de aula X
Procedimentos didáticos X
Procedimentos avaliativos X
Utilização de recursos didáticos X
2 ALUNOS X
Relação entre alunos X
Permanência em sala de aula – atenção X
Permanência em sala de aula – disciplina X
Interação com o professor X
Participação X

Tabela 11: Atividade da página 218


Nº ASPECTOS E MB B R
1 PROFESSOR X
Postura em sala de aula X
Relacionamento com os alunos X
Domínio de Conteúdo X
Domínio da Turma X
Pontualidade X
Assiduidade X
Utilização do tempo em sala de aula X
Procedimentos didáticos X
Procedimentos avaliativos X
Utilização de recursos didáticos X
2 ALUNOS X
Relação entre alunos X
Permanência em sala de aula – atenção X
Permanência em sala de aula – disciplina X
Interação com o professor X
Participação X

11
2.3.2. Turma do 7º ano A, B e C
Tabela 12: Atividade da página 187 sobre máquinas simples
Nº ASPECTOS E MB B R
1 PROFESSOR X
Postura em sala de aula X
Relacionamento com os alunos X
Domínio de Conteúdo X
Domínio da Turma X
Pontualidade X
Assiduidade X
Utilização do tempo em sala de aula X
Procedimentos didáticos X
Procedimentos avaliativos X
Utilização de recursos didáticos X
2 ALUNOS X
Relação entre alunos X
Permanência em sala de aula – atenção X
Permanência em sala de aula – disciplina X
Interação com o professor X
Participação X

Tabela 13: Continuação da atividade do capítulo 7


Nº ASPECTOS E MB B R
1 PROFESSOR X
Postura em sala de aula X
Relacionamento com os alunos X
Domínio de Conteúdo X
Domínio da Turma X
Pontualidade X
Assiduidade X
Utilização do tempo em sala de aula X
Procedimentos didáticos X
Procedimentos avaliativos X
Utilização de recursos didáticos X
2 ALUNOS X
Relação entre alunos X
12
Permanência em sala de aula – atenção X
Permanência em sala de aula – disciplina X
Interação com o professor X
Participação X

Tabela 14: Pesquisa sobre máquinas simples


Nº ASPECTOS E MB B R
1 PROFESSOR X
Postura em sala de aula X
Relacionamento com os alunos X
Domínio de Conteúdo X
Domínio da Turma X
Pontualidade X
Assiduidade X
Utilização do tempo em sala de aula X
Procedimentos didáticos X
Procedimentos avaliativos X
Utilização de recursos didáticos X
2 ALUNOS X
Relação entre alunos X
Permanência em sala de aula – atenção X
Permanência em sala de aula – disciplina X
Interação com o professor X
Participação X

Tabela 14: Atividade da página 213


Nº ASPECTOS E MB B R
1 PROFESSOR X
Postura em sala de aula X
Relacionamento com os alunos X
Domínio de Conteúdo X
Domínio da Turma X
Pontualidade X
Assiduidade X
Utilização do tempo em sala de aula

13
Procedimentos didáticos X
Procedimentos avaliativos X
Utilização de recursos didáticos X
2 ALUNOS X
Relação entre alunos X
Permanência em sala de aula – atenção X
Permanência em sala de aula – disciplina X
Interação com o professor X
Participação X

Durante o meu estágio supervisionado I, tive a missão de observar mais


detalhadamente todos os ambientes que compõem a estrutura da escola, afim de
identificar o que é feito em cada campo da escola, bem como é feito pra ter uma visão
crítica sobre o funcionamento daqueles ambientes. Utilizei pra isso os horários que
tinha livres durante a semana para fazer essas observações e anotações exigidas
pelo estágio supervisionado I. Durante o estágio I, acompanhei as aulas da professora
Daniella Costa Queiroz que leciona a disciplina de ciências nos 6º e 7º anos no período
do meu período de estágio na escola no ensino fundamental.
Durante minhas observações fiz anotações referentes ao funcionamento de cada
departamento da escola, da portaria à sala de aula. Na portaria conversei um pouco
com o vigia, diz estar muito satisfeito com a escola e com a equipe. Contou que a
entrada dos alunos tinha horário de entrada e tolerância de 15 minutos e que a entrada
de pessoas que não pertenciam ao corpo escolar era permitida desde que a pessoa
se identificasse, e que o maior problema era controlar a entrada de alunos sem o
uniforme e isso acabava gerando alguns conflitos com alunos e pais de alunos e que
o horário de entrada também gerava conflito pois muitos alunos chegavam depois do
horário de tolerância. Na secretaria, fiquei acompanhando os trabalhos dos dois
secretários que ali trabalham e pude perceber que o trabalho é bem árduo, pois a
quantidade de transferências, declarações e outros problemas que são resolvidos por
eles são enormes até mesmo pela quantidade de alunos que a escola recebe. Além
disso, acompanhei o secretário na entrega de documentos na secretaria de educação,
e no departamento de solicitação de merenda escolar.
A diretoria e vice diretoria da escola tem muitos problemas à serem resolvidos
diariamente principalmente a mediação de conflitos entre os próprios alunos.

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A sala de leitura possui um ambiente pouco visitado. Observei também que o
livro de empréstimo de livros da biblioteca não possui muitas assinaturas, sugeri então
que fosse desenvolvido na escola um projeto de incentivo a leitura, mas com a correria
de final de ano não conseguimos elaborar muito menos por em prática o projeto.
As salas de aulas variam muito de turma em turma e de professor em professor.
Cada turma tem suas particularidades e cada professor tem seu jeito próprio de
lecionar, fazendo assim que o comportamento e a produção dos alunos variam de
acordo com o professor. Nesse período observei mais intensamente as aulas da
professora de ciências Daniella Costa Queiroz que tinham um ótimo relacionamento
com os alunos e conseguia com isso o respeito e a admiração deles, as aulas de
ciências para o 6º e 7º ano eram bem didáticas, bem dinâmicas afim de prepará-los
para o ensino médio com o uso de slides de livros, de artigos científicos, de debates
que inclusive foram para mim umas das metodologias mais dinâmicas e com maior
retorno que fora aplicado naquelas turmas. Na minha observação percebi que alguns
alunos demonstravam-se extremamente desmotivados e cansados, e a professora
Dani como carinhosamente ela é chamada na escola, tentava a qualquer modo fazer
com que eles não perdessem o encanto pela escola, mas alguns outros professores
tornavam a missão de Dani quase impossível, durante minhas observações percebi
ações partindo dos próprios professores totalmente antididáticas, antiéticas que
deixavam os alunos mais desmotivados a cada aula e talvez algumas daquelas
atitudes pudessem ser praticadas até mesmo por mim, mas quando você está como
observador é que você percebe que aquelas atitudes são “horríveis” e não contribuem
em nada com o crescimento e aprendizagem dos alunos. Aprendi nesse estágio que
medo, não faz com que o aluno aprenda.

3. CONCLUSÃO
Quando já trabalhamos na docência, não costumamos fazer nossas próprias
observações, e a disciplina de estágio supervisionado permitiu que eu fizesse essas
observações e me auto avaliasse como docente. Foi no estágio que eu olhei para
todas as áreas da escola de forma específica e com o olhar de fora e não de
participante do processo, essa experiência me fez refletir muito sobre as atribuições
de cada profissional do ambiente escolar bem como a importância da construção de
uma relação pessoal e interpessoal que além de atender as necessidades do

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ambiente, me permitisse ser um profissional mais dedicado para contribuir mais e
melhor para o desenvolvimento escolar dos alunos e da equipe em geral.
Em sala de aula, o estágio também me possibilitou que através da experiência
de observação eu pudesse ver “erros” que cometemos no cotidiano e que passam
despercebidos pós nós. Com isso a disciplina de estágio, diferente de grande parte
dos estagiários, não me mostrou como funciona o sistema escolar e sim quais os erros
cometidos no âmbito do trabalho que podem de alguma forma prejudicar o andamento
do processo, uma vez que eu já estava inserido no ambiente escolar diariamente.
Assim sendo é indiscutível a importância da disciplina de estágio supervisionado no
processo da formação do docente, mesmo que ele já esteja incluso e participe
ativamente no ambiente escolar.

4. REFERÊNCIAS
GHEDIN, E.; LEITE, Y. U. F.; ALMEIDA, M. I. Formação de professores: caminhos e
descaminhos da prática. Brasília: Líber Livro Editora, 2008.

PESSOA, Fernando. Fernando Pessoa e as Ciências Empresariais. Revista de


Comércio e Contabilidade, n.º 193/196. Lisboa: 1926.

PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L. Estágio e Docência. São Paulo: Cortez, 2004.

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