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ALGUMAS QUESTÕES
A História comporta algum
COLOCADASPELAPOLÊNUCA tipo possível de Objetividade?
ENTRE mSTORICISMO,
POSITIVISMO E ROMANTISMO
Um Historiador pode aspirar à
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I neutralidade científica?
[
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Com
relação ao
tipo ou
tratamento
de fontes
( -, História Econômica
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História Política
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o •• RODUÇAo
Revolução
• Agemes de produção: Revolução
Agrícola
Agricultores Urbana
«l nstrumentos de produção:
Técnicas agricolas
Técnicas de dcmesticação
Instrumentos de metal
Vasilhas de barro
• Agentes de produção:
Propriedade
familiar Direito hereditário
.0°0 O~
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(filiação paterna)
Caçadores e coletores
-.."•
do trabalho
~
Separação entre trabalho
manual e trabalho intelectual
«Instrumentos de produção:
-
Produção Coletiva Instrumentos e novas
técnicas agrícolas
" ni<trih"i"i'ln lndivirlnal
Assalariados
Divisão especializada do x Capitalistas
Trabalho
Mais-Valia
fíU0 Servos x Senhores
Alienação entre o ~
trabalhador e o seu produto Propriedade dos meios
produção pelo" senhor
de@p . .
feudal"
• Instrumentos de produção:
Instrumentos de caça e
coleta
• Agentes de produção:
Caçadores e coletores
• Meios de produção:
I Áreas de caça,
Economia Apropriativa
I pesca e coleta
/
/
Os meios e produtos são
propriedade comum
Divisão sexual
\ // do trabalho
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Quadro 10-b: Modo de Produção Patriarcal
Copyright © by José D' Assunção Barros, 20
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A.
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• Agentes de produção:
• Instrumentos de produção:
Técnicas agrícoIas
Agricultores Técnicas de domesticação
,/ Instrumentos de metal
// Vasilhas de barro
/ • Meios de produção:
Áreas de cultivo
Direito hereditário:
Filiação paterna
Funções de Classe:
Autoridade patriarcal
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Propriedade
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Familiar
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Quadro 10-c: Modo de Produção Escravista Antigo Copyright © by José D' Assunção Barros, 2001
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/ ~ Principais Agent~s de produção: ."•..•.
Escravos
/ (Grupos sociais alternativos:
B
Mercadores, artesãos livres)
F.P.
Grupos sociais dominantes:
Cidadãos (guerrei ros e propri etári os )
Senhores x Escravos
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Quadro 10-d: Modo de Produção Feudal Copyright © by José O' Assunção Barros, 2001
Servos
x
Senhores
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Propriedade dos meios de
produção pelo" senhor feudal"
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Quadro 10-e: Modo de Produção Escravista-Colonial
• Instrumentos de produção:
Instrumentos e técnicas agrícolas
Instrumentos para-a mineração
@ Escravos
x Senhores
Economia exportadora
Propriedade privada,
em forma de Latifúndio para o
caso da produção agrícola
Quadro 1O-e: Modo de l-'~"<>d,aç:üoCapitalista Copyright © by José O' Assunção Barros, 200
--
DE
e Instrumentos de produção:
Máquinas
Produção Coletiva
x Distribuição Individual Assalariados
x Capitalistas
Mais-Valia
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Alienação entre o
trabalhador e o seu produto
------------
EXTRATOS DE FONTES PARA DEMONSTRAÇÃO:
"A História de todos os tempos e povos, cuja sucessão forma a grande e viva obra de
Deus, fica reduzida a ruínas repartidas alhinhadamente por três montões; fica
reduzida a uma mera coleção, ainda que não lhe falte material nobre a valioso. Oh,
Montesquieu! "
(HERDER G. Mais uma filosofia da História, 1774.
apud. BARNARD, F. M. Cambridge, 1969. tradução
livre).
"
"Eu não aspiro atingir nada mais, nada menos, do que a verdade. relativa ao meu
ponto de vista, tal como ele resulta 4e minha pátria, de minhas convicções políticas e
religiosas e do meu estudo sério". ;
"Pouco conhecidas são as massas. 'Epocas inteiras não nos deixaram sobre elas
qualquer testemunho direto e detalhado. Aristocrática por suas origens, a história,
durante séculos, e ainda hoje, só tem tido olhos, na maioria das vezes, para os Reis,
os Príncipes, os Condutores de Povos e de Exércitos - os homens "que fazem a
História", Menschen die Geschichte machen: esse é o título de uma grande coletânea
de biografias históricas que recentemente apareceu na Alemanha ..."
(FEBVRE, L. "Une vue d'ensemble: Histoire et
Psychologie" em Combats pour 1'Histoire. Paris: Annand
Colin, 1953. p. 209. selecionado em FERNANDES,
Florestan (org.) Febvre. S. Paulo: Ática, 1978.
p.l08/121).
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1 - "A consciência histórica que caracteriza o homem contemporâneo é um privilégio, talvez mesmo um
fardo, que jamais se impôs a nenhuma geração anterior [...]A consciência que hoje ternos da história
difere fundamentalmente do modo pelo qual anteriormente o passado se apresentava a um povo ou a uma
época. Entendemos por consciência histórica o privilégio do homem moderno ter plena consciência da
historicidade de todo presente e da relatividade de toda opinião". GADAMER, A Consciência Histórica
(1958).
CROCE:VERDADEDECADAÉPOCA
1 - "a história não pode negar que precisa sustentar duas exigências que se excluem - produzir
enunciados verdadeiros e admitir a relatividade dos seus enunciados"
"Pôr um problema é precisamente o começo e o fim de toda história. Sem problema, não há história, mas narrações
... A história 'cientificamente conduzida' realiza as duas operações que se encontram na base de todo trabalho
científico: formular problemas e construir hipóteses" (FEBVRE, De 1892 a 1933: exame de consciência de
um historiador, 1933)
GINZBURG.
1- "a adoção de um código estilístico seleciona certos aspectos da realidade, e não outros, valoriza
certas relações, e não outras, estabelece certas hierarquias, e não outras". GINZBURG, Provas e
Possibilidades (1979)
2- "um controle das pretensões à verdade inerentes às narrações historiográficas implicaria a discussão
de problemas concretos ligados às fontes e às técnicas de investigação que cada historiador utilizou em '
seu trabalho". GINZBURG, Provas e Possibilidades (1979)
HA YDEN WHITE.
"A História é fundamentalmente urna estrutura verbal na forma de um discurso narrativo em prosa"
(WIDTE, A Meta-História, 1973).
2
EXTRATOS DE FONTES
"A humanidade é de tal modo a mesma, em todas as épocas e lugares, que a história não nos informa de
nada de novo ou estranho a este respeito. A sua utilidade principal é apenas a de descobrir os princípios
constantes e universais da natureza humana, mostrando-nos os homens em todas as variedades de
circunstâncias e situações e fornecendo-nos os materiais que nos permitem formar as nossas observações
e travar conhecimento com as causas primárias e regulares da ação e do comportamento humanos"
(HUME, História da Inglaterra, 1754-1762)
"Basta deixar-se de algum modo levar pelos documentos, lidos um após o outro, tal como se nos oferecem, para ver
a corrente dos fatos se reconstituir quase automaticamente". HALPHEN, Introdução à História (1946).
,1- "Pretendo escrever a História como aconteceu". RANKE, Prefácio das Histórias dos Povos Românicos e
Gemânicos de 1494 a 1514 (1824). Tagebücher, p,233.
2 - "O historiador há de dar a todas as épocas, a todos os indivíduos, o que lhes é devido; e há de vê-los nos seus
próprios termos" (Palestra ao Rei Maximiliano da Baviera. Das Briefweker"
"Eu não aspiro a atingir senão, nem mais nem menos, a verdade relativa ao meu ponto de vista, tal como minha
pátria, minhas convicções políticas e religiosas, meu estudo sistemático me permitem ter acesso [...] é preciso ter a
coragem de reconhecer esta limitação, e se consolar com o fato de que o limitado e o particular são mais ricos que o
comum e o geral. Com isso, a questão da objetividade, de atitude não-tendenciosa do tão louvado ponto de vista de
fora e acima das coisas, é para mim relativizada". DROYSEN, "A Objetividade do Eunuco", Historik, (1881)
1- "Cada visão de mundo é historicamente condicionada, portanto limitada, relativa, expressando uma certa
dimensão do objeto [...] É-nos negado ter uma visão de conjunto destas dimensões, de modo que a luz pura da
verdade nos é somente visível através das múltiplas facetas de um raio de luz". DIL THEY, Introdução ao
Estudo das Ciências Humanas, 1886.