Você está na página 1de 137

Fundamentos

da administração
um olhar transversal

Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)


Fundamentos
da administração
um olhar transversal
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
Sumário 1

l

1
.-W.e.<rotr.,,ç.lt>, l 1
i
1
C OMO Af'Jt(M!M'All. AO MAXl\tO 1.sr u 1.1vll0, 16 1
lrmoooc.">. 21 1
1 Administração como cilncla. as
1.1 Surgimt:ntt1 <b M!minlGnçAo, 27
1.2 P:nadigma e c.mhedmcn10, 12
1t
1.3 C:OOheci:men1n e l'l"ltSodo acnu6co, 16
1.4 httrndo cieruttico na' dtnd.u .sociaU apl~ +t
1
1.5 Admini.'">ll'SC'.11'1 CC'Jm(t otnc:b 'SO

2 1\ profissão de adm.in.iat:rador, 81 1
2.1 ..lL'itóri3 d:! pmfi1~0 de tdmlnl1Lradnr no Brasil, 61
2.2 A.."> funçõc'i do :Jdmln1~1tadnr1 ti'S 1
2.3 ()s s.1mholo~ d3 rmfi1~ln de administrador, 70 J
2.+ Hahilidad(':s e <:Om)'lt'-tC.ntla~ dn adnlinislmdor, 71
2.5 ()rgani2.3ÇÓC'i, al

3 Fundam entos das teoria1 administrativas, 91


3.1 A C\'oluç3o da• orsant:ftç~. U)
3.2 Tcoriaclis.;.ica da ad111tnl"1~an, 99

Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)


4 Teoria daa relações humanas e teoria
neoclúaica, 118
4' 1 ·rtttta da\ ttlsçocs humanas. l lK
4' 2 leona neocl~, l25

5 Abordagem e:strutu.Talista da adminiatraçio, lSl


5 1 A "'1:gent do estruturalismo. 153
5 l (An1rihu)Çoes do estruturalismo ps.n o estudo d.u
()tganiz.açbcs, 158
5.l Anftli!W'. cririca do cstrutura1ismo, 164

8 Abordagem comportamental da administraçlo, 171


6, l A'iflCCl.O'i históricos da ahordagcm
co1upnr1amcnl3l, 174
6.2 l:~dnl'> cont rihuth·os 30 comporl.amcnto
<iyVniuc.ionat (C<)), 17'J
6.') Ldca e componamcruo organizacional(<.<)), l 16
6.4 (:t>nCCito'i da abordagem comportamental l 1"1

1 Vialo transversal: evolnção das ooncepçôe• <Lt


borMm e de organiuçào. 333
7.1 \'ado tnn'Wl:fS:ll ou f1'UlS'fCtSahdadc.. 216
7~2 0-~ilMd.3pao,2iO

PA!t.4 O::WCU.••-·· 2"i1


R1J·e1ttt.c1A.s, 2~'5
RCSP0!1A~ 263
So1~fl "' 1i.v1'ôiA. 267

Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)


1l
1

1
l
1
t
1

11
1
l
1
1
1
J

,\.trui: ~'l(cl'f•\ Qgllldr.ífmtT.tm a ~ qlAl


r''\~i.lr.'l!larW'l otr: cmprtt"tdimrnt.,.

Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)


Apresentação

Durante o dcsa6o de c~·i:r CSLI obra, lendo cm ..· ista as i.an-


t.as acclcnLCS ohms ji cxistcn1cs1 consideramos cm primciro
pbno cnnUibt.nr para o mdhor apn:ndizado de cswdantcs
que hwcam obter conha:1mcn~ a tim de se quali6catcm
para o mercado de 1rabcalho. Todb ~ pc:squi.53.S cxistcntt:s
dc.s\"t-ndan.m partc5 da adminl~tn.ção segundo cada mo-
mento histôrico. C.oncudo. ~ jrca do saber ainda não foi
compreendida e domln::ada 1ou1.lmcntc, dc\-ido à complexi-
dade humana - a1nda quem estudos se c:omplemcntem, por
considerarem a'> ..- trias po<islbl11dad ~ de ação que o mundo
glohaliz-ado impi)e r nra a suhrc...·lvl!ncia e a sustcnlabilidadc
organizac:ionai.'i, hem como" d1n1mica das organizaçôcs nos
mais variados cnnu:xtos 'iOClocuhu rais.
Con~id cra ndu uma vL'iiJo tranS\'crsal, nosso intento ê
apn:scn1ar ao; escolas adrn lnii,,1ni.1ivai. soh u ma pcn.i>cc:lh-a
c:riLlca, demonstrando • lncxis1t.ncia d e fõnnulas, receitas
ou modc]os admini"-lf'lll..i\'O.!I que rcsoh·am completamente as
qucslhcs do d ia 11 d i.a.

li
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
Se&undo Borho!lfJ (2002), o vi.cil'lo tr1)nS\l'Cl'Slll, ou 11".Jns- da t.coria dcnl.ific::a, a qual translor mou !'.I admln lsl.rv.çio em
vcrsalid.-idc, é um11 íorma de nhordar o cunh(.-citnento, CQn - c.i fncia. Contemplaremos os estudos dos rru>Jcr'nos ldlrioos,
cebc:ndo-o como algo d in,im lco. cm constante tranc;forma.ção ob.sen-ando as conLribulçf>es de cru:b. u m Jdc!l pa,...1 u nosso
e passivei de ser rcladnnAdo l-s qucstrk:s d:i. vida, d:is organi- cotidiano pro fiss ional, bem como !iua.<e limitações - o que
zações e da 50Ciedndc. Apob.da cm uma vislu intcrcli<ieipli- não os in\-alida. Por meio das prí.nc1pals tcor-b.'4, 1.e«remos o
nar d o conhcL'lmcnto. t M.l·K de um!l ahottb,gcm d:i prâtica "'pano de íundo• para esta e para t.odu a., demais dlsc:tpllnas
cducatl\'llque !listcrnaLlu 1 formaçlo e n ll"J.halho d(K futuros do curso com ha:sc nu idclas de plantjarnc.nto. orpnlzoçlk\
~s ao promover n:lft(õcs cntn: conhcc.imcn~ nnundos direção e controle. considc,....i.ndo que até os ma.is modcrncis
d.as .... nu dtru.'1a5 - que compreendem os rundamcntos cb mecanismos administrativos lêm suaorigem noJCS conccitM. .
admmi~nw;ão. m uaudo:s JObn: IJ organizaç6u e o compor- A seguir>aprcsm&.arcmos o mapa dc!la obr,., considcr.tndn 1
tamcnlDbum.arodos 1n1cgnin1a dcMal ~•~de mmoõ.US as três pcnpcchvasutílu:adas: 1)os conhcc1mcn1osc1cnLiftCOS.
relações foram hí~or\c:amcntc const,naklu. que aborda.mos estudos rcahudospc.badOl'cs que dCJCmd- 1
~ !tCDlÍdo. adm1nístnir tum proras~ contfnuo que

depende do con&.cxlo hlSlór"°' dos 0>nhcc:imcntus. das ha-


vcram ou cnnlribuiram nacriação da teoria dn nrganizaç(>a, 1
a fim de que o futuro gator possa dcllcmoh-c:r argumcnt.Oi
bilidades e du athudell do adminlSlndor, aifm de DJmO ck sólidos e mnhccimmtos dcnlífiCOJ wn~tcã à pJo dos
m1cragc com OUl.1n f.n:u do oonhcc:imcnto qur swten1.11m s processos organimcionais; 2) o au.lodocn\'Oh-imcn10, que 1iC
oênda e a ar1c da adm1n1~raçlo. refere a in\"Cnlários dcscn..-olv~ por csaudlosos, de modo 11
Estudo~ demonstram que componamct1l,05 anadcquados ,'Cri ficar sua oricnlaÇão compor1amcn1al; )) os procc.ii,os1 que
1
1
por parte de pchi>&s crn orpnltl)ÇÕCS llÓ ocorrem porque
utihz.amos modelos mcn11is hmiuldon:s, os quais nos: lcv3m
a intcrprclar o mundo dt lorma dl!ilordd1t. Tai.~ modelos nos
constituem asdcmais all\fidadci,., p1.n hxtr i,,ua l(Jf1:"'diz.t!,ocm.

Fu:uu A - Mapa d,a obr•


i1
aprisionam, tmpcdtnd1> que rc~oh·amos os prohlemas soh 1
º º"'as pcrspccti\·a~, PorillS01 paro melhor íl('lrovc11,1r esic livro,
''ocê deve cxercl1a.r a cxp1nsiio de ~u.11 modelos mentais por
Cl)nht.d:mtn1os cluitJt1cos
Por tntJo dos emJdos antt:rlort'
l
-~- l
meio das rcllc:x<ic:s e do" csluJo,11 aqui d isc=utidns.
:\ ideia dc:sla obr» e lhmecer • \'Oc:e, olunu, nnçile.c; ge-
rais suhn:: adminisLraçiu, :tr1.icutnndo·11.s por u m vié.it critic:o.
E..ta d isdpHnu tem por objcl h·o 1prcsen1or o c:onhecimen-
lo :,ohrc u c:v<1'uç:jo d:.i odrnlnli;lroçõu, d~~sde 11. t\n1tguidade
atê a era atual - C:p1x.:o tln glohnli uc.;Ao. Rcc:ordflremos os
Portne.to de:
qut..'íl (.it."I, vrerclcto."I
de: ttvlsilo, f'.studô!i
6
~ Au1odtSt.n\•Oh•hnt.n10
Pt't m~lo dt ln \•t111Jtlo11,
dt. mêldl) :i 001\hecv ~lgu ·
111a!l dt. MU' luhllld.lde$.
1

de c:iS<> e tilmt'S.
avanços obLldus pcb. Revol u~Au lndus1rfol e scu.s imp1tc1.o s
par.i. a sociedade, 11.lêrn do~ prnhlcm1s que le..-al".Jm à cri1tção Ao longo do texto, há lcrr1bret.cs di:is1acado!i crr1 negrito
ou em quadros que: agregam de l(Jnna \·lsu.:.i.lmc:n1c compac:;lo

12 13
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
1nlhrma<;ôc!> imporLa.ntcs, o que facilil3 o processo de recordar,
iJnt.ctiar e hxar conhecimentos.
M tina.1 de cada parte. ''OCê cncon1ra 'llividadC$dc aprcn·
diup:m para que possa 1es1ar o que sihe sobre Oi contaldos,
compm:ndcr melhor a ling uatpn da área e dcscmotver um
pcnso.mcnlO cicntf6co no trato dos assuntosorpn111c:1ona1&.
O lntuitn é: íumc.ccr, por meio dos estudos da~ c.mu
admlnbcr.1tívas, c:onhccimcntos que suhsidtcm as dcmols
d isclpllnb do curso cm estágios nu.is svaru.;3dos.
almport&nlê lembrar que, para um melhor oprcndi·
zado, voce dc\'C i ntcmgiT c:om seus p rofessores, p:trliclpar de
d lscui.!'ôcs com seus c:olc:FJIS e, prindpalmcnh!, n~lletlr 11ohre
g ui llh.lndc nc• dia a d ia dos conceitos prnpos1..os,
/\lenamos que o linguaj ar 3dm inis1.ra1ivo c.n\'Ol\'c 1cr1T1os
cspcc..irit:o:!I. com os quais ..-ocê.jâ de\'C tomar c:on1.atn, de rnodn
a dcM:.nYolvcr a.o; demais hahiJidadc..-; necessárias du r~nt.c os
anu~ de CMUdo. O seu curso íoi pensado com 3 intmçlo de
lormar pruli.!.$ion.ais que coasigam integrar e -aplU::ar ns CO•
nhedmc:n1os na '•Kla diiri.a - lendo, discunndo e rdletindr>
RI pt*lca. bem como m mpca:ndcndo que o mnhcdmcn1n
CitJ cm todos os lugares.
ke111h·1 moa que nenhum liVTo é capaz de deaen·
volver por ti 16 quaisquer habllidadea, nem meamo a
cridoidade. tno' poasível somente por meio da intera·
çlo com proteuores , colegas e chefes, bem com.o pela
refie d.o IObte aituações vividas. Para tanto, ' lrnpTet..
cindlvel que haja vontade de aprender.
t\g(1ro, \•a n1os ao t rahalho! :\final, antes d o suce'iso, ~o
nl~C1.:~'ifirl os dt:dk.ação e estudo.

14
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
Como aproveitar ao máximo este livro

___· _
E.'ite Livro tt'3Z algun'i rt'.CUl";(l'i que. vts:am tni ~ut<tt o 11iru 1tpttnd1::ado, tacd11:1.r :1.
comprttn.'ilô 00! conwidM e tot"nar a 1t~1u.t1 n1al'i dlnlmk:a c;Sõ ímamcnla.'1 '(l"OJt·
---·-----
~-- ...
::-r.:::=.::-.=:=
-----·--
racb.s de acordo com a ruturcu do'l ttm.:ll'i que ~m·• cxJmou.r Vtj:I. J ~guir Cl'mn

____
c;;scs n:curso!I st c.ncC1nltam dl•U1hu1dó1 "'' dt:c·~m:r dr~ta (ltt°n.
,.. ...

-----··
___
____
::;!:':.-...- - -
padc c.uruulw..r ª' obtu ,nJi..:..J..,. rouu
\·oc:t
~çio pa:-.o ~oflUldat ...... apruid Ja#m ---
....

----- ,.
~ ---.---·­_ .. !
1
------
--
--··-
=---"'"':=- 1
-·---
-
-------- i
Coai. . . . . . . . . .
l• ~
J.
~''"""du~11.1"°'-~Ua.nka1'1·
C(W f!Clr W'f9ll ~
- ·-...·--
.........

.lpM • . .,..._. llHte capíhlle, •ecA Mt-6


e..-••: ~~~~~~~~~

\'1,:t ..1111hml f 'º""" aol•l 4 iy~.uoJ ..\~

1
1
lfr\o.laa, C{t14" ..... J..-,. •1•hr 1 t w~\ i:.111~1,tdmr lOS
qu.l1.. :.1li.t1Jrilhll Q-~.i.1~1t111lu

i1
._·-- ..___._
i
-·----
·---
-·---
-·--
·--·---
··---·-·-
--
--
_
_________..
..
....

........... ,.... ..
·--·-
.. ___
_
__
___
___
----·-----
___
-- ___
_-- __-
__
..
,. .......... Sfnte•e

_____
.,.

Estado de caso
t!Mli !lt~) ltàX • 11 !ll..U Cllt\}i(dfl l:tl •I i11J11Çf/ril -------
-·- -- ----·
.... ----...
.....
-··- --
-----·-'"'
,.
,
............. ...
..... ..__
....... ...
V<l(I. J l'<pút, 110 rtn11l <l\1 <'llpfu 1ld. J,. 1.111~ ~""'""

4ut llilt O!< JUhll p11 oi n•utl'UO& i.tlt 11hu"l.ul1h. 1


"luce viu a p11;1Jti1 ·1,u º" n •t• 'l''11J11'< t1111.ld:1~I0!1 <lt:
'>IJll práLu:a P"Jfo•i1iun.ll

Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)


_______
....

_.___..___-
--·-----
-----
------
:.:.:-:::.:..::-..:.:...~:

-----·- -
-~:::==-=-~
--..._.-
;;:a-·-- - - -
--·-
=-··-·-·
--=-·----· =
---- -
·---·--
--·-=------- ·
.-·---
Oustae. para re<rtalo
Com e'llõ!:.,. ,u., i.Jaidc.,., ..uctIL.ln • p1 '"" l11J1d.,Jt J,.
1~ princip:rJs nina.ili~ ~n.1.li!laJ1• ~. A11 Í11\11l
"°·\'U

Jo livrn, 11 :tU.Wf;,i dil>J>IHHbiliia a!I IUlflUlllM li«


41.1r.:.1õt.'I, .a Cim de 1.1ut. v11ce.1,t1i."ll ""11r1c1u 01•1\11
r.'llli ~llJ apltnJ1z..tv1-111

·---
----
·------
·----
---
-_
O•""- para....._.. °'"""""""_ _..
-~----"'"""

... _____--
_
'\.t:Ma ·eç.iu, • propaLa t ..\ .. lo a rt:"°1..if a1ti•
cam1: OE lllllbrl:
i:xpuitrulu f.Xl'n
•'ll"J,. ...u.ut..,c tnoar ~u.. e
• " ' ,,.. ~., --
--·--- ·---~

----
.... ---

Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)


1
Introdução i
1

Bcm-.,·indo ao !êculu XXII ú 1nvic:b.mn'i vod para uma rcUc - 1


xio inic.ial sohn: a admlnisLraçln cm uma Cpcx:a cm qu.c se 11
vi\'C. simuhancamcnlc cm doiS lipos de mundo: o concreto
e o vinual. Em arnbus podemos comprar, vender, u-abalhar-,
estudar, pcsqulsa.r, bnncar, namorar, r1u:ramip. bem como
lcs:u, ertJÇlll•r ou oalun~r pcJ§OtS e atE. fraudar - cn&m, tudo
i1
1
o que an1jg.a.mc:n1c 16 ~ fula no mundo cnnacto.
jã pensou n u.so? ê assim que: vt\"CmDS aw.almentc, cm
razio da eo.·o1uç.âo da tecnologia da inlonnação, que concct.ou 1
o mundo pela int..cmel - cnncxtio c n1cndida como g!;Jbali~çM.
Nesse conl.cxco, vamos rcílc1ir sohrc os fundamentos da
Adminisl rJ.çãu, a 6 m de que possamos desenvolver um.a base 1
sólida d e: c:onht.-cirncntus p11.rit »..'i dernai.o; d isciplinas do c:urso.
FunclitmenttJS dd AdmlnL~tr<t,lü> é uma disciplina ohrigaliíria
cm 1.odos o.tt c:urrtculus c.h. odrnlnts1ração e d a â rca de nt."gó -
c:ios, porque c:cnnprccnJc u rn apflnhado de conhec.imcnt.os
essenciais que ptnmuvcm u m a \•ido ahrangcntc do campo
de atuação do ruturo prnlis.~ona l.

21
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
l'urém, hã ccrlas questões - como: O qiu:" culminirtrddor fl pr<.'Ciso também dissem ina r atitudes que influenciem
culntinirtrd? J\dntini.~·à" i d i:nd a ()U «rf~? Qual f. d cmu:c:p{{W o trsha.lhu cm equipe pa ra a lém d os p rocessos mec:.ank:is-
clz homem na.~ o~çõ6? fxL,.tr.m Jõrmultts páril aclmini.W ar? - t.as, porque somen te conversa inteligente não hasta. :\d emais,
quc podem ser respond idas somente quand o ::ahordadas por deve-se dcscnYolver politicas que melhorem n ambiente de
d jvcrS3S pcrspccti\•as do conh c:ci mcnt.o, espccialmcnlc qu311- trahalho, promovendo o d esenvolvimento continuado a todos
do ohscrt11mos o caráter dinâmico d o mundo glolY.J.lizado. <>.'i envolvidos. Os desafios aluais são cada \•c:z maiscomplexos
\fincular a administração SQmcntc aos efeitos prâl kos e ao e sua adm inisl.raçio d cvl~ sc:r con tinua, amplia ndo o c:.nl.cndi-
valor utilitârio d u cálculo l~ suas conscquê!ndas não p roduzirá mento do fenómeno orgsn lzac:ional e a inld igência emocionai
gcst.on~s human izados e consc:icntc:s do que a gestão de nr.gó- democl"'J.tic:a e: humanista .
c;jos impUca. Além d isso, niU.> f<rrm arâ gc:Morcs n..«sponsávcis,
que compreendam il complcxid adl~ d a prât.ka administrali.,.a.
O mundo glohalizado rt."qucr administradores que geren-
ciem tanto pmocssos quanto pessoas. Smdc> assim, o cn~i no
d essa ciência. deve ICV3.r l':tn conta os t'ários matizes do IC.nõme-
no organizacional. Nesse quadro, as organizações são c nlen-
didas como invcnçôes humana.o; que p<>dcm ser melhoradas e
modi6cadas de mod o a contribuir com a susl.cnt.ahilidade do
planeta.
Para que isso stja po.o;si.,.·el, apont.amos a nt.'Cessidadc dos
conheclmcrtlo.'i c:.icnt.i.6cos. Tixist.c.m muitos modi~mc>.'i na área
de gestão de neg_ôcic>.'i que le\'3m gestores desprepa.rados a
realizarem ações decisórias danosas is inslil.ui'ç ões l~ seus
mcmhn>.'i, rcsuhadu d e cnLCndüncntos l~quh•oc:ados dos es-
tudc>.'i sobre ss organ izaçôes. Outras d ificuldades são o ple-
no dcsenvolvi ment.o d a inteligência emocional dos sujcilos
rcspcmsávc is pe la organização e a nec:es.<iidsd c de lid eranças
efol.ivas - uma vez que a-; organizações nec:essitam de t.,"<.'Slorc:s
C:L'nlrados cmocicmalmcnle, capazes de realizar processos deci-
sórios suste nuiveis 1.an1.o para a c:mprcsa e seus colaboradores
quanto para o meio ambiente.

22 23
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
Administração
." .
como c1enc1a

Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)


~CSl.s pane da obra, a.hordarcmo.!I a hISl.ória da ciência ou arte
da admini<1raçãu e a e>·oluçlo do que cnlelldcnos por nc,,ioa,
além de ana1t.s1.rmns termo~ com 0$ quais \--ucé Jogo irá se
&miliarittr, por mais et11r.anho!. que pareçam~ Em seguida.,
~ficarmos • CO'ltribuiçjo de algumas wm:nlcs do conhc-
ci.mcrua rinculadQ l in:a du orga.tn.iaçõcs para. 6nalmttllt:,
co1cnck.nnos a admin1j1MIÇlct como ciência.

Surgimento da administração
V'a mos rcc:api1u lar os rrirnórJlol' <la humanidade, .segundo a
c:onc:cpção de Barbosa e to.tongabcira (1.986).
~o inic:io, O!i- prln1ciros huma nn:s \•r.'1.am t.-m bandos e
saiam de suas c;avernu: rura c;lçar c:om um ún ico ohjcti\--o:
...-eru:cr a fome. A c:a:vern• era u rd'Ug10 seguro de um mundo
hos'IJJ. Ccr1a vez, um eclipse au·a..!.ou o amanhecer e esses

37
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
humanos temeram - Como deixariam suas cave.mas cm busca da natureza.. o mo\'imen to d o un iverso e a melhoria íorma
de alimento se estava tão escu ro ? 1\s.'iim que eclipse pa<isou, de c.'Cecutar a.'> larcfasdiárias. Segundo Barhosa e ?>.iangabeil"'..t
o processo de sohrc\'iYénc i3 cm husca d e alimentos reiniciou. ( 1986), as mu l hl~rcs ohservaram que das scmenl.CS hrol3vam
Após esse oc:orrido, o conflito '"'ivido pelo mc.-do de morrer p la.nt.a.s, o que lhc.s possihilitou culLivar os a limcnlos peno d a
de fome se a<:a.'io não amanhecesse no\'amcnlc fuz com que ca\'em.a. A agrK:uh.ura, ponan1.o, lili inventada pelos p rimeiros
um hum.ano gcncljca mcntc mais preparado a rticulasse uma ancestrais do homem.
questão: '"C: se amanh ã não am::e.nh t."t:c.r?". Tal qucs1.ionamcnto Então, a negação do trnhalho, que possihilit()U o ôcio
o motivou a trazer um cxccd c.ru.c de comida para a ca\'crna e (armazenagem dos alimen1.os na ca\·cma), gerou u ma no\'3
guardá-lo c m u m lugar seguro. No d ia segui nte, ele n.io pn~­ ocupação: a troca, n escamho, o negódo - termo dc:rivado
c isa\•a correr ri.scos para huscar comida, graças ao cxcl~dcnfl~ do 13lim nr.gt.otiwn, que significa a negação (n1oc.) do óc.i o (otium).
que 1rouxc para a caverna. Então, pôde continuar alocado, Parn esse negócio prospe rar, ~ran tind u a sob revivência do
dcscan.san do, e começou a oh.'icrvar o mundo ao seu redor. grupo, IOi prec iso administrar as \-árias situaçôcs d iárias de
f icar na caverna, descohrind o no..· as coisas durante o seu p rodução e d istrihuição: quem vai i caça, quem fica na t:a-
tempo li\'TC, era muito prazeroso. A.ssim, c:ada vez que saia \'crna, quem decide qual é o melhor jL'ilo d e caçar. De cen a
par-.J. caçar, cle trazia maiores quantidades de com ida, para maneira, essas tamhCm são as decisões que a'i organ izaçôes
poder ~i car mais it:mpo L"iento de cor rer os ri.scosquc a c3çada atuais cnfrcnt.am para ma nter S<:U."i nt.ogc'k.;os.
p roporcionava. Em busca dl~ssas rc.'>posl3.s, sempre com o ohjctivo de so-
Seus companheiros obse rvavam e, intr igad e>.s c:om hn::vh"'l':r ma is facilmcn1.c, a human idade se d esenvolveu-cm
esse com portamento, c:omt.-çar a m a fazer a mesma coisa. cada época, avançou em seus conhecimentos e na !Cnma de
Desc:ohriram que podiam cr iar csioqucs maiores de com ida, resoh-crscus proh!cmas, \'i.sa.ndo prt.oenchcr sua."i nt.'CCssid3<lcs
c:viland o, a"isim, que lodos precisassem sair ã caça, o que dl~ alimento, vcsll menta, t..'tlucação, lazer, poder, conh t.'Cimcnto
l':ia altame nte vantajoso pa:ra c le.s. A.s mulheres e as c ria nças e tt.."Otologia, com o intuito d e gerar riqueza e sustcntahilidade.
passaram a ficar m3i.s tempo na caverna e apenas os mais S.Cgundo Chiavcnato (19R3), cm 4.000 a.C., os egípc ios já
aptos se ded icavam ã tarefa dl~ conseguir alimento. 1 Javia se \'a.liam do planejamcnt.o, da o rgan ização e do controle par-.1.
1.ambém quem ficasse na ca\""Cma para proteger, promo\·er a a construção de suas pir.f.midcs. Depois, no ano d e 2 .600 a.C.,
distribuição e conscr\'ar os alimentos. C..om o LCmpo, outros eles desenvolvc:r-.tm a logística militar, por meio da dcscenlr-..t-
grupos d e humanos passaram a fazer a mesma coisa. Os que lização de ali\oidades, tal como a utilizada nas o rg-..tn izações
c:u ida\'am dos produ1.os logo dc:scohril"'.f.m que podiam trocá- atuais. Con.stal.ou -sc que o Cód igo de Tlamurahi, dl~ LBOO
-los por o utros que lhes faltavam. a.C., desc revia sistemas de controles. Nahuc:odunosor reali-
Esse ôdo (cuidar da ca\'Crna) proporcionou o Lempo nl~­ zava o controle d e sua produção dando incentivos salaria is
cessário tanto para que refletissem sobre as relaçõesde troca e c m 600 a.C. Em 1436, no Arsenal de \.'cneza, jã se rcali23va
de podcr entre os grupos, no que se refere à quantidade e à d i- a contabilidade dos c ustos de produção.
versidade de produtos, quanto pal"'..t descohrirem os fcn<)mcnos I!..'>sc autor menc iona ainda que outras d c..'icohl~rtas contri-
bufram para o desenvolvimento da nova economia(Chis\-cnato,
28 29
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
l9R3). Todavia, esse dcsc:nvolvimcn1.o não Íi:>i pa<.;fico, uma mccinka, da qual e merge uma economia socfa.1 do conheci-
vez que obter um conht.'Cimcnto que seja aplicável de fOrms mcn10 extre ma mente orgânica.
scgur-.J e que e.xpliquc os fenômenos d o mundo é tarefa. cum 4
O paradoxo que enfrentamos é oriundo da l.ra.nsição entre
plCJ(a. Por s&ulo.s, prcvalcc:cu entre os ck.nlistas a idcia d e os dois p a radigmas econômicos cxptici1ados no Quadro 1.1:
que o verdadeiro cunhcc:imcnto (i:pi.):l.1:me) cnnsL<>tia apenas no\'ss l.c cnologias acc lc:raram o processo de acumulação de
oa cópia fid do que o ohscn 'tldor pcrcchia . capital eª" 31leraçõcs produti:\'3S de d istribuição de riqueza,
Seguindo o processo histórico, Chiavcnato (l9A3) aponla de concor rência e de l()rmas de organizsção.
que a primeira Revolução Tndusi.rial (1760 a 1860) contribuiu Parn que você pos.o;a compn~ender a transição ocasionsda
com a nov11. economia dc..·ido às in•,.cnçõcsda máquina de fiar, pelas revoluções industriais d escrita'> anteriormente, an alise
do dcscaroçador d e aJgod.ão l~ dtl u..·lx mcc:ãnico, instru men- o qusd ro a .seguir.
tos que impulsionara m a produção, a qual deixou de ter u m

Ã---
carvJ.1.cr artesanal para constituir-se c:umo ind ústtia. Com a Qu1r.t1110 1.1 - P.J1'3dlgmlls da '\'tlhll para a MV'J ec.1noml3
invenção da máquina a \"'apor porJames \Vart (1736 -1619). a
A wlha eooDOblia
força motriz fui aplicad a às máquinas industriais e a produ- 1
frl>ntdr.i.~ nac:i<mals limJtam 3 A~ ín:mteir.i.'I mu:i&1ai$ !l!ÍI>4u~
ção aumcnt,o u, originan do o que hoje se conhece por sistnna
oompi:LiÇl1'1. iI1signlf.tl:árl1tS n:i.definiç;W <kiil
fttbril. As fãhricas surgiram graças à i.n\"'l'!nção da máquina a li.mil.ti tle (lpi:r.u;fu:i eó~niui;úü.
vapor, que, ath1pLada aos na\-ios e às lot:omotivas, tambem
A l tt:nokt~ia ri:fo1ç.-i h ii:nr4uia.'I. As ~•w.l.tnt;l!S 1 ei:nol6~ica'\ 11<>
impulsionou o transporte e a distribuição de produtos. }...fais tigiJa.'I t; 1Jm.il3 () at;f:jgo) Íl.'\ illÍOI• m(JJó <:(Ht.'11) a..'I lnformaÇfld sãu
ll'laçií~'i. geroW.:ts., at1l'la.tl'.n:klü, 11.tlliuda.'I
tarde, as di::scohertas do tdégraío, do selo postal e do 1ddOne
e (tltnpan.iU.adlb ltS ll)lnilnun
contrihuiram para o grand e avanço d as comunlcsções. mu.i'o ilt:i:..'l::olvds.
Na segund a Revolução Industrial (1860 a 19 1+). dcswra-
As <>p<>rtllllidad.sde mtrod1> h<>pi:i11 unidad~ Jt. tJ.ábálh<)
cam-se os seguintes e\'CTitt>.'>: substituição do ferro pelo aço; $t dt:.iliiu111 a w b3U1:t.dii1d l>l'. de!llinilm a lrJha~mt.'I J .:r
lnclus1Ntis . <xtn~d1ni:rllo).
uLiliza.ção da eletricidad e e d o petrólt.'O; surgimen1.o das má-
qu inas au1omáticas; Lransform.açõe.o; radicais nos transportes A pôpulaçS1l t o:l:i.liVlUlli:.nu:. A p<>pttbção é c:ar"":!eriJJ«b pda
h(wnogu1.-;i.. div~rsiJ:uk. cultu.r.ll.
e nas cumunkaçõcs; desenvolvimento do aulomóvd e dos
aviõc.s; expansão d o capitalismo e d a industrialização. A tmprt.U é álii:oaJa a•) seu A emp«.'la ll(*.iJ.a SUa.'1 1dp<:M1illl•
ambienle. h ilicJad.-$ $Ot:illiil.
Acrs da produçãocm massa veio à Lona cru.re 1920 a 1949,_
seguida pela l~ra da eficiência, cnLre JQSO a 198.R, concomi- A ta•llllm lil t oonclwJda pi.Ir A t.O:UW!nia t ó()(1J tu:ida pôr
grnnck:i <xu p1>rJçii1:.'I. emp~ pt.~ui:tia.'I,_ e mpri:i:n•
tante à e ra d a q ualidade, entre 1970 a l 9R9. A panir de 1990, dedi>rJ.'I.
fi nalmente, surg iu a e ra da compcUtividadc e da t.cc no1ogi.a.
Ú!I o:m!lurniJórt.'I iadq_uirw:ltl J.$ ni:c~Ji:.o; J<> d k.nle c:w:m-
lJma noV'.1. <.'Conomia etncrgiu dessas e ras. Tlojc, \•ivemos aquilo qut:a.semp rtsu." di:tid.em dl!um <d ni:e<id•""-
um contexto econômic:o de constantes transformações, no Íon1C'JC*.1>0io.
qual nos dcl'rontsmt>.'i com preceitos de uma \-lsão de mundo

30 31
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
Pas.c;arem0$ -.gora l ri:Oc:xllo suhrc <1s conccilos de paro.· De forma mais pon1ua l, podemos u~lllu.r CllSC conc,ehn
digma e ,.onhuinu:nto. em nosso codtLiann. Por exemplo: o gi.:s1or que possui u.m
n:pertór u> c:onccitual Hm il.adc:> 1.e m pohrezn J».f'Ud tgmf.1lc..
(Kuh n, 1998).
De sc:ordo com Caravantcs., Psnnu e Klocckncr (2008),
Paradigma e conhecimento pobreza pa.racilgmática ~ qu3ndo um gcslnr t.c:t1dc a cncaJ.
x:ar todas asqucs1ôcs organi:i::Rciana.iscm um Unico modelo de
Pamdigm.a.. segundo 'Kuhn (Jm), fuma p.Jlai"r• que emerge soh.tção, sem considerar o contcx10 ao~ n:dor. M corurtrto,
da 1coria do conhccamcnto e se rdcn:. a um padrão a .ser se- quando o por possui competência p.a.nctigmática , c.1c
e
guido pela s.ocicdadc. um Upn de cnnhcc1mcnl0 valid.Jo consegue &\"31ia.r s aplicabilidade das \-árias ~lidada de
pelo grupo, inllucncbdo pela> dc!ia•bcna>e:>cntlfu:m de cad& abordagem. ani.li.sc e soluçio de ptOOlcmu, unliu.ndo rirlos
épocs. Portanto, o panid1gma Cid vancu.bdo .., upo de co- pandigmas - o que amplia a sua a.§..'OCf'tMdadc:.
nhecimento ,,..t;dado por c;acb sooccbclc. Imagine, agora.seu professor,diante da cl"'-~ mcmn.ndo
Kuhn (1 Q<ltl) foi um hb!D<bdor que bwàiu compn:axlcr o noro celular dele. C.acla c.uwhntc percebe o apa1tlhu da
por que cxlucm, entre O! Cll:nhSl&I JOCW!, ta.ntu controvér- perspcctl\"3 cm que csti na sala. Um aluno da frente cnurp
sias a rHpeito <b fcnfll'l'ICflOl liOCbb- o que nio :.:unta:c com o visor e o trcbdo. outro \'is latcml. nuuo pode ~r ~pane
outra..\ :ire.as dacil:ncia. Ocssi bwica, surgiu com importinc:ia de tds do celular. Oc.....c;c modo, cada aluno, ao dc.4'Crt\V u
cs..<;encisl para Kuhn (l9Q9) o cnncclco de panx~a (dcr1Vado aparelho, o fará con.<tiderandn uma pcr<ipcc:tl\"3 lndt-.·klual.
do grego pnrddngmtt.. que sigrilfica 9mod.e1o" ou *padrã.o a O p rimciro descreve o visor, a c.or e o tcc:-l•do; o 1c:gundo
ser seguido"), Tr.,11a-sc de um pn::s:!iupouo li.k>sõfico, uma d iz que C u m painel com d uas tntr.:idat; o tc«:.clro tfirm..1.
l.COrb ou um conN:cimcnt(l que se O"rlg1nuu do c.-1tudo de um que o celular é um painel liso como umn le nte. A qucslJ.-0 t:
determinado c;::impo çientrfico. r\lé m db~o, us panadig mas a seguinte: Q ue m csr.á certo? N::i \'Crd adc todos csl4o ccnc.Js,
t.amhém s:'io considerados mt':1odos t v1lorcs que Íum c:ccm porém limitados em SU::tS perc.cpçõc!i do l)fl:JrcJho,
u ma rcfi.~re n da init :ial rn~ C-'iludos <: peM{ui!a.'I. Se cada a luno questiona r por que o seu colega ...e o cc•
O h istoriador (Kuhn, l99A} oh.11crvou que, com u dcsc:n- fu hu do JCilo que .....~. cs1.arâ movendo Clil rutur11s mcn l n l ~ e
vo lvimcnto h ist<'lrlco do hum1nidudc 1 vi ~ándo f.a:tc:r l'rcut.c ampliando seus conceitos snhre o fc nc'\mcnC'I - ou scjn, <lc·
aos nnvns cenários snc:htls, aflorr1m nuvo.!I palh ôcs, ..·a lon~s e scnvolvendo sua c:ompetênc:i11 pnrodigmflth::a e ílcxlhlli:i1ncJc1
crenças. Par..1 cxp11cf\~1os , surgem u m novo rn.nuJígma (o qual a pcn :cpçãu pa ra ampliar a sua \•isto snhrt: o ICnc'\menu cm
muda as ri~gras do l\n1t.:rlor) <: n1>v1ts hl[1(1rc.i1cs (para \'alidarc-1s pauta. /\o considerarmos csim amplitude <le po11:ic;:Jon•mcn10..11.
no\'os f11,1os). Enqu{1nto ocorn:. essa v11lld11.çilo, a humanidade dcscnvoh•cmos a visão tranS\'l~rsal, ou si:j11.. lc\•grnos c m cunUI.
\'i ve um çon lhto, cttu'Wd o pelo 1.r11.nsic;:Ao e n1 rc a!i ideias c:un- \'ârls.s perspec:liv".1...'> d c cnnhccimcn1,.n para obte r umtt. vlsüo
Lidas em c:11da parodlg ma . adequada e abra ngente d os fe nómenos nbscr..·ndos.

33 33
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
Se oi; glunos d e.fe nderem o que pc:n:chcm do celular como Segund o <:ar.tYant.cs, Panno e Klu<.-ckner (200A). o mé-
\'crdadc ahsofula, estai"',!(> mantendo sua pobreza par-.illigmá1.i- todo aristotélico deu origcm à E$GOldstU:a, escola que t.cntava.
cac fi carão prisioneiros de um link.o paradigma ou ponto de conciliar a fC cristã ao pensamento racio na l cm husc:a d o
•.-ist.a. Dcvi:mos ter cm mcn.tc que, nas organiz ações, cxisw.m conhecimento c::ic nlifi co. llm o utra li nha, o maLCmálk.o e fi-
d iversos paradigmas em razão da'> várias pcrspcc:tivas possí- lósofo Rcné Di:scaru:s t.cntou cria r um sist:ema de: linguagem
veis acerca dos fcnõmc.nos organizocionai.s. cienril'ic:a universal haseado na mstemâtica. Esse sistema iria
Para Cara\"'aTitcs, Panh oe Klocckcnc:r (200A), o c.sludo dos permitir aus indivíduos invc.i;tigar e comunicar u m conhec.i -
paradigmas ê í undaml-:nta l, pois constitul~m a ha<il~ da nossa mcn10 cstá\·el sohrc a o rg-.1.nização do cosmo.
cultura - &)rmada por prcssupo..'iros e \l'J.lorcs que considera- Porsua vez, Augusto Comi.e e seuscoll~gas encic lopedistas
mos realidades ou verdades. Quando alteramos e ampliamos sisi.cmatizaram o que é hujc c:onhc.'Cido como citn<.ia po.)iti\•i.st.:t
nossas pc.rccpçõcs e nossos conh ccimen1.os sohn~ qualquer (Carnvantes, Panno e Klor.ckner, 2008). Para Gomt.c, a civili-
fenômeno, isso signi6ca mudan ça de paradigma. zação oc::id cn1HI passou por três estágios de progresso:
Segundo a 'dsão aristotélica de mund o - Ari.stótclcs foi
L Místico-relígioao - Os lndjviduos huscam o conhcci 4

u m fi lósofc>grego, a luno de Pla Lão, amhos con~idcrados í un-


mcnt.o com ajuda das concepçôes místicas ou religiosas
daclores da filosofia ocidental-, o u niverso é fi n ito, ml~cànicn
que c..~plicam 1odc)S os fen ômenos do mundo.
e ordenado, tudo lCm o seu lugare os fenômenos estão liiçidos
2. Metafísico- Os sspc.-ctos puramente mist.kos começam
apenas por lds de causa e efeito ('3.pra, 20ll).
a dar lugar a um conhi.'Çimcnto maL~ cspi.-Cifi1:0 dos ÍL"-
Parm i!nides, outro 6Jósol0 grego, consiclcT'J.\'3 impossivcl
nômenos fisic:os.
a ttansform:ação. PaT'.t ele, a m udança q ue pcrcehcmos no
3. Ciênciapositivista- Não se husc:a ma.is fund amentação
mundo ê uma ilusão causada pelos nossos .sentidos. :\ ide.ia
cm m istici.smos melafisicos psr.t explicar os fr:nómenos
oposta IOi apregoada por Hc.T'.idil() de Éfeso, que acreditava
(islc::os. Pda c::iénc::ia positi\•ista~ hã sempre objet.ividacli:: e
que tudo está c m constante transformação.
previsibilidade, porque ns IC.nõmcnos podem ser contro-
Podt."-se considerar que a c:i'd lização ocidental, fundamen-
lados (Carsvantcs; Panno; Kloeck ner, 200A).
tada na fi losofia gr...~, ente ndia como verdadeira a visão de
Parmênides, cnfutizando que a realidade e está\'el e que o ver- Outra visão d e m undo o u paradigma que promovia uma
dadeiro c:onht.'Cimcnt.o depende apenas da essenda dos o~ctos concepção d e conhc."Cimento como verdade &)i desenvolvida
Cisic:os do uni\'erso. Dentro dessa pc:rsp(!(:liva, ter conhec:iment.o por John Loc:kc. Segund o CapT"'.! (2011). paT'J. l ocke a ml~nte
é iguaJ a possuir o objl~lo conh ecido. No exemplo anterior, humana e um:1. táhua T'.tsa, cnmo u ma fQlha de papc:Icm hT'.tn-
ao vermos o celular soh nossa pc~pecliva, acT\..-dil.amos que co, na q ual os nossos c in co .sentidos pn~ctam suas imprcssôes
temos todo o co nhecimento a respcito desse objeto. Esse lipo do mundo dos ohjc.'tos - assim, a menb~ é entendida como u m
de comportamento íundamenta a •;isão mecâ nica de mundo, gravador passivo das imprcs.i;ões d os nhjetos. Ois.-;o se c:onduía
que a inda pre..-alece nus dias atuais - apess.r de a cifnc:ia ter que a verdade reside no mundo cxt.crno ao individuo e sua
inconlestavclmcntt~ pr<)\"'ado que tudo se move cnntinuamenle. mente a_ge somcni.c como u m proces.-;ador passivo.

34 35
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
Apl~sar de o paradigma da ciência posiri\Tisl.a ter produzido social. A capac idade de pensar é a princ ipal te rramcnUt d o
muito c:onhecimc:nto sohre o mundo físico, ele não conseguiu ser humano, porque: por meio d ela conseguimos ohscrva-r
cxpl ic3r o fonómen o humano, que não pode .ser classi6csd o d iferenças, a rticular perccpçc)cs sc:pa rad amcruc e: analisar
como um objeto fisico. c:oncellos concretos e abstl"dtos c m relação ao contcXl.C) cm
Desde o paradigma de Arislôtclcs ai.e a c:ieticia positi.,.i.sut, que nos l'!ncontrnmos. O uso d a nossa me nte depe nde:, ún ica
hou\'c a necessidade de paradigma-; altcrn 111.ivos par-.1. l~xplkar !.'! exdusivamenl.c, da nossa vontade de se movi..'1' no m undo.
a natu reza do mun do fisico e humano. P in to (1985} d istingue t rês g ra ndc:s etapa.'> do p roces-
No século XlX. surgiu o cx isl.cnd ali~Til(), dr.senvoh·ido so d e conhc:c:imcnu>, possi..-c lmcntc o pri ncipal produ to d e
pe lo filósofo Soren Kicrkcgaard, que sust.cnta\-d a idl~ia de nossa mente. A primeira é a fasl~ das re flc.xôc:s primordiais,
que o homem é o tinico responsá,..cl cm da r sig,ni6cado à sua cm que a consciênda está a uscnl.c. Essa fase se fu ndamenta
\-ida, como t.amhém cm vivê-la de modo sincero, ml~smo com cm n::spos1as aos est.imulos de íorças fisicas - pnr exem plo, a
1.odos os ohs tâculos e alicnaçôes. Jã no século XX, a t.coria gravidade. A segunda fu..<ie é a do sahcr, conht.'Cida como Jasr:
da relatividade, dcsenvol\'ida por Albcrl Einstein cm l950, do ':onhttinu:r.t" wj b i v(). O ser humano toma consc iência d e
derrubou os par.1.digmas a nteriores, que prcga\·am u ma visão sua r-.1.zão: ele sahc que sabe e que Lr:m ainda muito a saber.
mccinica do mundo e do homem. Por lim , a tcrcei rn fase é a da ciência: husca-sc o porquê dos
Esses dois Ulü mos paradigmas nos ensinam u m novo fcnôttu:~nos, como neccssidade de sahcr e apre nder mais sobre
con hcti mcnl.o. que considera o mund o soh novas pcrspc:c- a origem e a occ)r rCncia dl~ c ada fr:nômeno, qualque r que sejs
lh"as, segundo as quais nôs somos, sim , capazes de inventa r ele. Eo;sa et:apa é vista pdo autor como a fa<;c suprema, por ser
soluçôcs novas e cria tiva.o;. a ün ic:a que possihilita a transt'C>rmaçiio da natureza .
P..tra vo&cntcndcr melhora admini'll.ração, é neccssârio que Deve-se considerar, ncssl~ sentido, que a cjê.ada requer
compreendade fc>rm"3, mais profunda comose fundamentou oco- u m sahcr mctôdjco. Parn obtê-lo, a in\"'estigJ.çlo d o fCnômcno
nhL'Cimmt.o cicnti!lc.o. Poressarazão, cxplorarx:mnscom maiores- deve t.amhém seguir um mél.odo rigido, de mndo a não deixa r
pociJic:idadl\ na próxima seção, o dcsmvol1ti mcnto das principal'> dú1ti das sobre os resultados. /\ssim, o conceito de dbtdd csti
ideias que inllumciar;1.m o cstabdec:imcnto do mélndo cicnt ilico. necessariamente vint.ulado ao desenvolvi mento do método
cicnli lico.

Conhecimento e método 1.3.l Método cientifico


científico llá \'ãrios l~n 1.c.ndi mcntns sohrc a noção de mttodo. Para
Hcgcnhcrg (1916), de ê u m cami nho utiliz ado para se c hegar
Para sobreviver, o ser humano não IOi dotado de garras,
a u m resultado. Para Fer l"J.ri ( l974, p. 2 4). "é uma IOrma de
dcnt.cs ou pernas velozes. Contudo, é dotado de a lgo m ui-
p roceder do c ientist.a ao longo de um percurso para alcan-
1.C> poderoso e que os animais não possucrn: a capacidade
çar u m ohjct.ivo". J á conf<nm c Bunge (1980), l.l"J.l.a-sc d e u m
de pensar e a consciência de ai m esmo como indi..-fduo
36 37
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
procedimento passtvc1de scr repc:tido par-d Sl~ conli(.t,rulr a l&ium :\rL'ilóteles considerava o silogismo um modelo dr. rigor ló-
resultado, stja ele conceitua i, seja mater iaL gk.o e preciso. Ê imporlant.c nots.rmos que a dedução não traz
Contud o, c:onÍC)r me Richardson cl al ( 19QQ), se: prestar- conhocimcnto novo, porque a conclusão semprese: apresenta
mos a lt:nção, pan~cc que mujtos autores mistu r-J.m método como um caso particula r da lei geral. A utilidade: doraciocinio
com metodologia. E'iclart."Ccmos que método consiste em um da dedução é que e le organiza o conhecimento que já temos a
composto d e regras que: nl.t'J.\"'l':Ssam um caminho para chegar pari.ir de uma verdade geral já estabelecida. Ressaltamos que
a um lim. Já o termo metodologja vem do grego miu..WJs (o c:sse sistema e r-J. mc:canic isla , segund o o qual o verdade.iro
caminho para cht.-gar a um iim) mais u r-.J.dical logos (conh(!Q- conhocimcnto cr-J. c:ópia 6r.1do mundo lisic:o.
mcnto}, signi6c:ando iodo o c:onhc:cime.nl.o c.icnri6c:o cxisl.cntc. O s isl.cma dl~ Ar istóteles deu origem à c:scolãstica - do
Dito d e ou tra íorma: a mcl.ndologia refere-se a todas ao; latim sdwlá.~tfr.u$, que significa "aquele que pertence: ã escola,
abordagens cient.i6c:as que: pode m ser utilizada.o; para estud ar instru ído,.. Era o métod o de pcnsaml-:nto crítico dom ina.oi.e
qualquer fenômeno de fo rma c ientí fica~ já o método c.stâ rt."- no ensino das un iversidades medievais europeia.o; enl.rt~ 1100
lac:ionado ã escolha da ahnrdagcm adeq uada parn estudar o a 1500. A escolástica nasceu nas escolas monãstic.as cr-is-
t.c:.ma proposto. A ideia d e mél.odo é anl.iWJ., pois está vin culada 1.ás, as quais husc:av3m conc:iliar a Íé c.Tislâ com o sistema de
à história humana e à sua necessidadl~ de compreender os pcnsamenl.<) racional de Aristótele5, fundamentado na ideia
ícnómc:nos do mundo de íorma inequívoca. de silogit.mo.
A origem do método cicn1.i6c:o re monta às 1enta1.ivas d e Com o 3.vanço da noção de mCtodo, no sCculo Xll ocorre-
Demócrito e Platão de realizar u ma sin tesc teórica da cxperiên- ram dcscohertas import.ant.cs, prlnd palmc.nl.c na astronomia
c:ia a dquirida, med iante a aplicac;lo de mCtod o~ pal3conhec:c:r r. na.o; c iênc ia.o; [isic:as, que pretendiam compreender o mun-
a verdade por mcic} d a razão. do. Outro i mportanh~ e xpoc:nte para o dc:senvoh•irnc.nto d o
Arisliíle1es {JQ67), por sua vez, dividiu o t'.J.Ciocinio c m método dc:nli6co IOi René Descartes, que criou um sis1c:m3
induth·o e silogistico. /\. indução é o processo que usamos de: linguat,o.cm cientifica unlvcrsal fundamentado na mate-
pa r-J. inl uir e gcnct'J.lizar os conhc.-cimcntns, fazer avaliaç<ics e mãt.ica (Capr'A, 2011). Esse sistema permitiu que o homem
a nálises a parlir d o qul~ observamos. O silogismo é u ma f()r- investigasse e comun icasse um conhc:c:imcnl.<>, considerado
ma de rac iocinio lógico dedutivo, que pan e de uma premissa cien1.i6cn, q ue íossc: mt.-canics mcntc ordenado. :\ contrihuição
geral ou maior cm direção a ums premissa menor, gerand o de Descarte.o; IOmc:ccu hases para o íor talec:im cnto da razão,
ao fim u ma condusão. pois, para ele, tod o c:on ht."Cimento deYcrla ser fu ndamentado
Por exemplo: r igorosamcnle cm um principio único e 6.d cd igno, e toda
c iência deveria t.cr o rigor da ma1.cmát.ica.

Premissa maior - n,du homem e mor1aL


Premissa meno r - Alfredo é homem.
Conclusão - logo, i\lfrcdo e mor1al
39
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
1.3.Z Positivismo• Esse processo meticuloso, d enom inado mct.odologW. dai-
tij'u:D., valia-se d e laboratórios na busca de gc.ncra liza r, por
Nu século XIX, J\ugusl.o Com i.e sislc malizuu o emcrgenh~ dedução, as o hscrvaçõcs externas dos ohj ctos. Em uulras
pa radigma cicrtl.ific:o nc\\'l.on iano -c:artcsia no e o denom inou pala..· ra.o;, a pro\'3 cicnUfit:a do positivismo e ra a \' crdadc que:
de dbid a pmitil•ista. Para o positi\'i.smo, o conhecimenU) cicn- emerg ia d aquilo que os cinco sentidos e ram capazes de oh-
l ific:o é a únic:a Í<>rma \'crd adeira de conh t..-cimc:nto: u ma teoria scrvar do ohjclo fisico.
é correta se f(>r c:omprt>\-ad.a por meio dl~ métod os cienti6cos O método ck ntihco IC:ri blnl-SUttdido para lidar c<Jm obje-
válidos. Desse modo, não são consi derados \-ilido.o; os con he· tos fi.o;kos - razão pela qual,_no mundo contemporin<:o, a vi~
dmcntos ligados às crenças e supcrstiçõc..o; ou a qualquer out.T'J. prcdominant.c: \'a]oriza dados empíricos, números, &'Táticos c:
rea lidade qw: não possa ser comprovada c icnt.i6camc nl.c. c:slal.istkas.
:\ c iência posiLivis taenF-.1.rizava que as fac:uld.adc.s mentais O pa radigma positivista tc..-e doi.s mom entos: o primeiro
prestavam ao exame, de ÍC>rma metic ulosa, apcnao; d os ohjctos enfatizava o proccssamc:nto dss premissas dt~ntro da mc n-
(isic:os propria rnenl.c d itos. Os dentista.o; q ue utilizavam proce- 1.e d o cslud ioso~ o segu ndo rcssahaV'J. qut~ a \'Crdadc cs.tava
d imentos d e indução ou intuição para explica r os fon6mcnos localizsda nos objetos d o mundo C.'<fetn o, cm vez de serem
do mun do eram d esscr<.-dit.ados. produtos da mente humana.
l!nl.rc nutras pala\'TI:L'i, o positivismo e n fatiza a ciência e o
método cienti.6co como ún icas f<mte.s de conhccimcnl.o, rivali-
zando com conhecimentos oriundos d e outras Fontes, como a
RevlsUMlo
religião e s metafisica. Segundo os positi,; s1.ss, só tem validade
o que pode ser \"'f:rificado empiricamente (na prálic:3:). Ade mais, O 11ositivismo contribuiu muito para o dcscnvol'timmto
a vcri.6cação tem d e Sl~r capaz dl~ produzi r rcsuhsdos pa rs t1as oêru:iac; exatas e: naturais. As c riticas a cs.-;e model(>
além do ohji:.10 de estudo cm espt."<-;fic:o, generalizando, assi m, se pautam c:m suas limitações à bUSl:a da vcrJadc, cm
c:ondlL'iÕcs para sit.U9.Çôes similares. Por cxcrnp1o: dc.scohri."-se virtude de seu carâtt."f ideali.c;ta, que considera a história
u m n:médio q ue com provadaml~tc cura <lL'tcrmi nadado.coça ou o cunlc:xt o do fenômeno pesquisado. /\s preocupações
cm um organis mo especifico~ Jogo, esse reméd io scci capaz d e dcs.'il! método e ram apenas rclac.;onadas às manifCstaçõcs
c:u rar 1odos os indi.,.iduos com essa mesma doença. imediatas e c:oru:n::t.as dos ICnõmcnos. I!ntrelanto, no caso
Todavia, hoje sabemos que essa gcnernJização pode n.ão dos fcnômcnossoc:.hris. ou seja, dos mo'ti.ment.os humanos
atingi r de forma unh·c:rs:d todos os scrc:s humanos, pois o re- no mundo das organizações e dac; socic<ladc:e;, os modelos
médio pod e provocar a lergia cm a lguns, enq uanto out ros po- do positi.\imo não se aplicam, pois não é ~ivcl cstahcl:-
dem não tolerar o medicamen10 dc\"ido a seus melaholis mos. c:c:r relação entrc os elementos. Porexemplo: u pnsiti\ismo
não responde r a scguinh~ questão: O tipo de liderança afc:t.a
o c lima organizadonal?
Essa com:ntc filo.o;ótic:a nio busm c:ompn~dc.r c)Sproc:essos
1 Sttr.•mdo ("'*unn1,":.'õ, h nn"e Xl~(l-OUS) e <:lt_gg, lfon1b::r1~ePlu.u de c:onhedmc.ntn, mas se interessa ap1.."nac; pelos n::suJtado.'i.
(.2011)
40
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
O posítiyí~rr1u dominou o p1..-ns1.mcntn na Europa. no Jié· as variâ\-c1s pesquisadas na sociedade n4o se alr.cnam oo
c:ulo XIX e se c..oipolhuu por 1.odo.s osconlincn«:s. Sua. principal kmgo d o tempo.
c:ontnbulção &>í demonstrar que o cnnhccJmc:nlO somente pode o inconsciente c:nlcLivoê: igual cm todosm seres hum3nus;
ser vahdodo se lor comprovido cicntlliamcruc. logo, todos temos as mesmas caractcrlit1ca.'I d e pensa~

A seguir, comentaremos sobre ft contrihuiçiki d o c.<;rru· mcnto, relegando, as.i;1m, a consclênd.11 a Kgundo plano.
tumli.smo, método de anfilisc que husco c:tphcar a realidade Não somente a consc:it.nda, mas também u hl'ltótia fia
por mdo clc c:!1ruturas (s\Slcm.2 abstroto de clcmentns inte.r· relegada â segundo plano, cmpobn:c:cndo m rcalkladci
dcpcndcnlCS construklos a partir d:l ohscf'\1'8Çâo dos ratos). hist.ó:ric:as, o que simplllK:a os próprios modelos cstrulu-
Depois~ avaharc:mos rtpd.amcnlt a (undamcntaÇio 1i=órica ~ nos quais são dcscon~Klc.nKb u 1ndh.1doo e o grupo.
do matcrialiSmo dlaltdco, teoria uscncial pan o dcscnval·
A importância do C'Slrulun.1a.smo pana as c'tncbs toebis
vimcnto das atncw soclaii. reside justamente cm sua hablhcbdc de dcmoruuar como H
estruturas orpni.zaóorws sc:. artk:ulam entre si.
l\a scqutncia. &remos uma hrc\'t: dcsc.Taçio do que foi o
1.3.3 Estruturalismo e matcriihsmo dialflico.
materialismo dialético O. aamlo com Mux (1989), ~ >lgnl6ca que
o mundo ao nosso redor cxi.stc 1ndqx:ndcntcmcntc de n0li33
Segundo Capn. (2011), o CMTUtur:iliimo 5C dt5envnl\ICU. cm
a>nsciém:ia. Tv.do ao oos.w Kdor f ams1.iluldo de mll.éria, o
1916, com rcnltna.nd de Sa.u.uurc (1857-191 'l), um hnguist.a
que nos dâ a pcn:cpçio de cxi.saêncm ohjcl1\.., porqu.c: pode--
suiço que e.laborou uma mciodologlll ICÓl'b para cs.1udar 1.
mos toci-1a e scnti.-Ja.
lingtu. como um COOJUn10 de clcmcntClS <iuc ~ estahelecem
A dialética imp1ica cm d\SC\lrsar, dcbAtcr e argumcn1ar,
por mdu de rclãçôcs form1dJ. Essa mc.1,odolugi• toi incor-
considerando posições con1.r1.d1Lórias ou tal~ pam n:Ju1ar o
porad a. i.!I c1êndü !>Ocl.tiJ pnr seu c1n\ti1er e'i)iccf6c;o - uma
absurdo - com isso, ê: po!>Sf\•e1 superar t111 conLradlçõt:s1 de
vez que O CSII UlUr.'lli.Sm O e_ c;apat de llfll'Ctnder Ílll,OS novos,
modo a ohtcr-.se a \'enladc. O rnaLcriallm.su di•1f1,lc:o se utlliu.
c:<m!>i.dcra nd n~o~ cm sua 1.C)IJllidadc, 1111ém de explorar ss intcrM
da.<i ideias de tese, u m argumen10 que deve ser qucsLlnnado;
-rei.ações enl rc us cMtul ur•~ urganlz1Clnnais e 11, cultura.
antít ese. u m argumento up<,~u ao d a propo~için ».prcscnU.d••
O csttuluf"J.li.smo l'o rnt.uu u m». 1men'1o contrihuição pr.tra csíntesé, a qual deve prornu\·er a íu.oii:io d ii.s lluás propo1!olc;ó<:s
o d c.o;envulv1mc:.n1.o d 1ts c1encl:t.'i sodols <ln o;eculo XX, porque anteriores para r<.'tcr a~ •;crdadcs de umhas.
de nega a realtdado como algo singular. Alêm di.o;so, rcjci- Quand o se utiliza tal n1él<.i<ln1 deve-se consldcr1r qui:
la q ue a t.-xpcriêru::ia dos cJnco..' I 'iCnl Idos e o cl'itudn d ns fatos hã u ma ccmexiio un iversal de todos us í'c.nnrneno.s e ohjc:.lo'i:
isuladus po~s::a n1 nos lcvnr l comprcc n ~a o re1I <ln ícnôrncno. nada pode existir Ínl'a dessa inlcrcnncxllu. O u1ro 11,spc:(:to é
To<la\•ia, apci,ar llc ~ ua!I conLr1hulçõcs. 1omhêm rcc:ehcu cri- que tudo cslâ cm movuncnto e que lodo dc..'ic.nvulvirnc:nto
licas, cm espcclál porque, cuníormc c.Jes1M.::•m Rlc:.hardson cL está v inculad o ã.<i cuntradiçf>e.'> c..'tbtcntcs nos íenómcnus. O
ai. (1999), u cs1.ruturoU ~m u cun'ilderu que: desenvolvimento ê o resultado de rnudánç1s rc.11ultnn1cs de

43 43
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
Lransfor maçúes que oc:orix:m cm saltos d e qualidade. Sendo Atf. o inü.io dt1.f anos 60, a '(lh'L\Z liJmliiJ.:tdr.dos p~qu.fai.td(Jn:s
asidm, hi u ma c:<mtlnua oposição e, graças à c:cJnc..'Cão uni- cli: no..<;.,.;c1s t'di$cs .sr.J._,ruiartt d .s <Jril:nta,·õc;. funli1Jndli~~ t:
ra..
\•crsal, sempre existirão forças a ·or e contra dl~l.crminado positil•ista.s dd t:SColanarb:-mmricana.
ohjc1jvo, c:om o a n cgaçào do velho cm favor do novo, bcru
como o mo\-imcnto pro\~oc:ado pi!los ciclos da natun~za, que :\prendia-se que somente a onJem levava ao progresso,
sempre se rcno\'llm. que o pesquisador 1.inha de marucr a neutralidade e que a
Para Pinto (1985), 1.al modelo considera que a análise gencraliz.aç.io q uanLit3.ttva dos ~\Jhados e a cs1.at\s1.ica cr-..i.m
deve ser estruturada por todos o.o; seus ângulos e cunc..'(ÕCS. os ún ic:os instrumentos c:on6ávcis d e anãlisc d as in &rrmaçõcs.
Oevcrru.>s analisar cxaustl vam cn1.c os elc.menl.os e os proc:cssos lsso mudou na segund a metade d a d &:.ada d e 1960 e se
de cada ícnómc:no, as c3usas e os motivos de sua cxist.f nc:ia c:onsolid ou na década de l980, c<lnsider-.And o q ue, par-.J o
e, além disso, considera r seus 3..'ipt.-clos e cunc.'Cõcs históricas. trau) c it~ntifi c:o d os Ícnômcnos das ciênc ias sociais .aplicadas,
Ou seja. precisamos manter a c:onsciênc:is rcllc.'Clva c:rftk a para deve.mos levar cm conta outros procedimentos, sem d eixar
scrmoscapazc-s d e dcsc:ohrir as c:oncxôes e ntre o.s ícnómc:nos de ser mos t.;c.nti6cos.
e analisar as pa rh~s cm sua totalidade. Demo {199')) e Richardson i::t at (1999) sinteüzat"J.tn os
Porta nto, o materialismo d iaU:Lioo é uma l()tma de pensa- pn~s.o;uposu>s que <le,•.::m orientar os estudos dos fonôm .::nos
mento que nos leva a agir no m undo a partirda c la horação de organizacionais e humanos:
u ma idda (tese) e de sua spUc:ação (síntese), a~"'aliando os resu1-
• O ohjcto cm ciênc:i~s socia is é o se.r hwnano, um ser
wdosc loc:a1izsndo o q ue não J(,i atingido, de modo a n::fazcros
rsc icmal e: muito mais complexo do que qualquer outro
processos com a finalidad e de melhora r nos-5as ações e nossos
sistema fisko.
resull3.dos Ofbtanizacionai.s (antitese}. Por sua vez, a an tílcsl~
• O indi\•iduo, como ohjcto de: estudo, tem u ma histórla(c!
tor na-se uma ru>,·a l.csc, 0 0 \"'8 sintese e, ainda, nova antí1.esc,
u m ser h islórko) e cstii c m constantemudança, c:\'olução
e assim sucessivamente, promovendo a melhoria continua.
e lr3.nsição. Por isso, a pesquisa deve se paut.a r no contexto
e no momento h istórico. O Sl~f humano não é , mas está
c m constante processo d e "'Vir a ser" (cm constTução).
• O indhtiduo é do1.ado de consciência h istórica, pnr isso
M étodo científico nas ciências existe uma identidade ent.rc o pc:squisador e: o pt~squi.sado.
sociais aplicadas • A ideologia perpassa a natureza humana. Constitui-se
de seus valores, julgamentos e prel'crências.
Parn Richa rdson .::l a i. (1999, p. 29), • E..."cis(e relação e ntre teoria é prática. O ser humano
l~xcrcila a teoria c m sua práxis diãria.

tlf cibu.Ut.o; socitüsfTttcassttnvn porqw:Si:' daliuurvn a St&'Uir


A in\'<.'Stigação d os fen ômenos sociais, cujo ohjcto de es-
umjcmfasma<{tu: multou du tran.efatnr.id <U,riticd dti mi:'(<J-
tudo é o ser humano, é u m produ1.o hum.ano, e o ser humano
tlologiu das df.nda.rfúicas ~: n utttTdi.f Q.()frnfim1~rw huntan<J.
44 45
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
é làli\•cl. f u ncJa mcnLaJo! MC!IS~ ideia, 1firmarnos no in ic io organizacionais fu nd a m entado~ cm á rgumcruus e cs~udos
que nenhum c~t.udo oqçuliuc:ional crl;a w:z.in hn o campo d3 efeliYos, e\•ita ndo "a ch 1smo.s" ou pro\'érbloi 1níund~d os. " PC·
d.ênci.a c m quc..'ltin ne m cxphca a 101nlldl'Ldc Ol.l 11. realid ade nas porque íoram embasa.dos na \•h·enc1á de atgufm, o q ue
das nrg.aní::açõcs. EMcs dlt.udo~'I s!k1 t.r•halhos de..o;cnvolvidos poderia suger ir que a ideia scrvirla par'.l todo~ os c,a.,os.
por homens prílit~, com o obr:t.lvo de rtsnl..· cr problemas Por isso a oco:ssWadc de comprccndc.ru wncclto de trorla.
nas org.aní.uçõcs, loca.bonde buscamo!! a nos,.o;a sohrcvi\.'E:nda. ou seja, uma tdcta essencial par.la prtLká as,crLlva. a.paz de
promo\"tt resultados conccl.udos com o mundo f'C'.ll. ÜrN, t.o~
ria é uma rede de conhcc:uncntos que promm.i:: a lntcrcnncdo
>Jio dô·cmos Ubhzar o termo cllncü de qualqurr ma· cnrtt osc:oncc:ttos e as inkrrmaçõcs c:xutc:nru, lntcgl"'.inde>-05

nora.. O tcnno dlnt:LI pun 1mpbc:a que- o ('JC'\ClUlador com a ttalidadc pcrcchKla por t...b ser humano.
apenasdcscJll dcscro.'C.r um knómcno . .A u11. i.:açlo clcsse. Dito deoutra maneira, tcona é um relato M>hn: como ilgo
conhecimento para mover raukadm no m\ll'do é dcno-- funciona. relacionado a um ícn6mcno quaiqucr Por cxcmpkit
mmada dfoda .ipJlcad.. O que afeta o comportamento da.s ~no tnbalhc>1 Para
responder a essa pcrgunt.a, muitos cstud.mos la.um paqui·
sss c.om o mluito de fonna.r uma 1.coria quc a ex.plique e, com
isso. promo\.-cr ações adm101sar.11rvu Cllf)UC:j de mantc.r o
Ca.nn'UllcS, Panno e Kb:clcntr (200S) 1rgumcn1am que sw:csso orgmiuc.anal.
!uluros admu11.~radon:1 dC\'Cm comprccndcr que 11.dminis· O t.e:rmo prátlca., por .i.u.a vez:, cslJ. muiw prcllCl'ltc na
tração está cvo1uindo como um1 citnc:ta $0Ci1111pHad1. S.u1 área de nc:gódosc pode ser entendido como Q(àn, ou 11ejJ, um
[u nção ê in,•CSLip.r de íorma .sist.cml1tica os len.bmcnos, de modo de fazerdctcnntnad a coiY.. ~as organí :ações., a prAUa.
modo a explicar comou rclac;ócldnslndtvíduo'icnm asocic· deve .ser realizada pelo mclbora.min ho e com o mmorcu~o.
dadc e com•~ orga_nl.u.çl)d a(c1.1.m a nossa exi~da. Todas Prática t tudo o que os ad min1,:,1n.dorcs la:z:cm nus orgnnita·
as ciênda.s a dmh l!m C{llC cc:r111s rcgularid1dci; nn vida social çõcs suh.s1dia dos por u ma lcoria que d i sen1ldo 110 í1izer.
pode m !>CI' nbscr.ridt...'I, mcchdfls, rrcvisl.tl~ e :.1é controladas. A práUca da teori.a nas o rganizações \•á i d epender do scn·
Nos dia.-; aluais, bz:cr c.lc?.ncl11 vi n c.--u l~·sc m1nS à a1.i1ud c do tido que cada adm inisl.r'd.dur d á aos seus M.aiu:JwldtN (c:.olaho·
pcsquisadnr dn que {j u1Jlizoç1jo de um rné1odo. l!spern-sc que radores, acionislas, clientes, fornecedores e govcrnt1nlts}, que
ele su:,penda s u •~ t.'fcnças e convlç1Jc:s t lé que os r<;:Suhados podem ser nac ionai.s ou i n1.crnacion111~. dependendo <lo Ambl10
surjam, J>ara ttuc nüo tu~• i ntcríc:r~nc;la~ nos cunclu.'iõcs d n de aluação. A pratica 1a mllfm depende <lc oull".L.'I varlftvds, IKÍli
e:,tud o (Çt1 ra\'ll t1h~~; Pnnno~ K l ncc.knl~r, 200R), como: máquina.-; e equiparru:ntos, computudorcs, modelos de
Po rl9nto, fr1zcr ctenclt1 r<."t1,ucr umn m entalidade cientf- gcstlio, relaçôcs intc rp<:ssoa i.s, Larcías cornplcxa!I- e ro1.incirr.t.'i,
fica. pars que po~'4n rn us c n1cnd<:r e gcrcJ1d11.r os lcnélme nos bem como padrões de l.r'd.halh o desc.n\·ulv1Jus pelos primeirus
homens que buscaram resolver os prohlc m11 nrg1nlz11.donais
de form a coletiva.

48 47
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
o primeiro t: u m rac1~x:inlo corrc:to, o segundo, não - nem
todas as pc:s!OaS c~1â1> c:onccw.das t internet.
Import - · e: importante c:ompn:.cndcrmos qut-, depc:ndcndodo con-
O que COCPIW.r.unCW\ 1'("'"' h'if'CK de 3dmintslntção são tcorus tc."Cto, é posstvd udlu.ar asdun fnnnas de pensar~ seja partin-
ouconct"~ de t omo fazer n uahalho cm umcontexto do do partM."Ular para o s-;ral, Jq• do gcn:l psn o particular.
pniuoo. Nc:MOD te()riU CMão regtsttadosos nsuha.dos, os Dc\'cmos ter consaenc1a dcs.su que.~ cm nossocotidiano,
acertos, &!. d6viJa.,. M ff3C.a'i,SOS e os si..x:cssos da pri.IJCa.. já que ambas a.s abordagcni do ,;)idas e se anlculam.

Úlnivknl,es, PsnnDe Kloccknr:r (2008) aprcscntá.rn lS duo "ião t:xl41l<: separação entre teoria e prática, uma ycz. que
aborcbgen!\ m cn1gis que utilizamos para h u.sc:a r u cunhcc;;i ~
cl~ cst:lo i.emprt c:oncçtada-..
mcnlo ck:n1ffico com a 6 na1idadc de co mpn:c:ndl~r o ICnômcnu
org.11nizoc.ion11l, cnnformc podl~mos observar no Quodr1>1.l.

QtV.tll() 1.2 - oum nÇ3!1 d:l.'I :1.bordage.ns tndutl\... l ~ dedutlv11. OuLru ponl<J a que dcvcrnos nos atcnt.ar é que não existe
um a ciênc ia melhor. (m outros r ::ila...-ra.'i, não existe um a ciên-
cia em tyJ.rLicular, poilt. lodas cbs cuio conectadas e conlri·
llllc~ cor1.-wkdc lnicia'>KWID rcJir.. de k~ buem paraodcscn•..olvimcnl.t>hununn, cada uma mkx:ando o
~~o.e. c:opa:ffia.... ~pob. (1'dMJf~ hilcrwDCCt.id.i.."i, ~ seu oqcw de ani11!C. Baurbn (lQAA) explia queasciências
gdl«rallQ.-.,... p;ra (llfÚ~I'$ dP CXM } .,;., cped"ICM Klbf~ O
~..-pa r.oo..-. estão dividklas da seguinte ~nna:

Clênc:la pu.r-a- Desenvolvimento de teorias ou o conhe-


cimcnlo sobn: a naJUt'l:U 5Cm finalidad~ ncccss:atismcntc
l.'tJhzamos essas duas 3hordagcn.s para compn:cndtr o prâticas. [xcmpkr. Íb.ica dos ma.~ria.is.

mundn das organ i!.!lçõcs. Pela shordagc:m in duth·•. podemos. • Ciência. natural - [!i-1 udn d• n.arurcz.a ou do mundo na·
por u ma ob sen 'llção, generalizar para todas as demais. Por tural Exemplos: b1Dl(1gia, geologia e quím ica, áreas para
exemplo: u m íuncion à ri.o chega atrasado lodo d ia 1 com 'ii.oto, as qua is os obJcl.O!l de :lnAUsc otào elL-mc:ntos da natureza.
posso generalizar que os dc:.mais fun L;onãri.o.s p1,dcm 1am- Ciência eocial - Uiuud o do comportame nto hum.ano
h~m u m d i"- ~atrasar.Já pela ahordagi:m deduti..,a, podemos cm sociedade. Cxcmplo.11: h is1ór ia, sociologia, antro po ·
proc~:de r n um dc1.crrnini,ido rac iocínio. Pur c."l:cmplu: curno log ia e c iêncla!I ru11f1 lc.av;, c ujos ohje1.o s d e análise são os
m ul1.as pessoa s se conecta m à internei., deduzo que. lodlls seres hun1anu.!I.
•lt. rcssc~ot a utilizam. Podemos ulilizar as duas ahorJogc.ns • Ciêncl.aa biológlcu - ~s1,udn do ser humano e dos IC-
de form a c:orreLa ou incorreta. Nos C.."(Cmplos rncncionl'.ldos, nómcnos da naturcz.1. l!xcmplos: medic ina e odontologia,
án:as que têmcomo objcto5 de análLo;e oscorpos humanos.

48 49
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
Ciência• exatas - Anâlisc de expressões quant11:.1.llva...'i.
Ttm origem ru ífsica. Exemplos: (isu:a, malcmátu:a e com·
f'Utt<.'io. cujos cqcros de cstudo são os nümc:ros.
Ciênclu bwnanaa- Estudosocial e comportamental do
xrhumano. Cxanplo: direito, 61osofia e~ CUJUS objc-- -tmlo~cnutW
tm de snili'ie: sinos componamcntos dus seres humanos. OTlldo, lM.o>" ~··
MiO N ~Ida· Cldn'.Jnl1:t.
&kL contin~ intcui·
çio cnJfY. <>pi~.u~

IUu.iun•l l1a1 i 101~ JtadonalJ~ ...a;n.ic:n-

Administração como ciência cl* df;\'t K1 t'.lltj WI•


d1aJa ~1) nwxlcl• 1dif.
b 11. dnWIC d:tll OMU>
d lçilí'.& r. 11, (h-llilSibl'liJadt.
1W;n~1t1U1 ld 1ti.ludo1d"" de 1:1•n~·J~1 cn:n (IS
fl OM!i C-i~n çl a!ô sociais
aplicadas que .se localiza a {H8t:ip\in11. 1.a e l1~1w.n1.iJ11. <Xlnlr.hi<l!I.

de: Admintatração, que estuda os .seres humanos e o seu Curn.iuhod.,


comportamc:n10 na.o; organizaçôcs. Por i.ssu, muitu.!I pc..!iqul· mei•• Amh11.>1 !IÚ•> lnlJ>lHlll.nlõ e 11e ct1mplt;1nu11.ll:n, Je~~
{Aris1ótel~"• do ~l llllha1l.11J111 dl'. Í<M"mu lntiegr.ula.
sadc1~ .-pont.am a inegável contrihuiçio e o suporte de ou· Swfa)
uai órca'i - como a anlropologia, a sociologia, a h1~1ór ln, o
cttn<.íu politicas, a filosofu, a psicologia e a economl:.l- paro
a compreensão das organizsçõcs e do comportamento dos Dentro dessa! d~ lógk::L,, o conceito de r~onalidadt:
uKhvidU05 ncb.'i inseridos. Essas ciências descobriram que linúladd, dabondo por l lcrbcrl Alcxmder Simon (1916-2001)
o acr humano abrange u ma in6nita gama de: pogabalklado na década de 19'l0, M: rcícrc à n bu$ca por uma solução s:a-
e que, sendo as..'itm, de ser a:nalissdo pela lõga mccank:bu. tisfauX·ia {cm vez de:: õcun.-) nos processos dccts«ios, jã que
deu.ma m.iquina (vi.são linear ou mccanid.sta demundo) ntn o axnpor1amcnto da."U!oÕrlO se desvia da racionalidade cm
JU~Jficava a maioria de seus compor1amaúos cmo<:1onah1 e situações nn qual! os tomiadnrcs: de decisão, em geral, deci-
clodsôrios no i mhi10 das orgs.nizaçõcs nem o !.CU c::omplc:xo dem com base cm inJonnlÇÕti l'C$1,rll..l.s (Simon, 196')). Por
mcJ\•imcn10 no mundo. isso, o processo d cc.iM'irlo é ícil.o 'iC:mprc de fcmna limhada:
/\IU#lmcn1c. v ivemos um dilema: Como .se po~i dc1n1r nn os gcslon:s t.cn l.am se cumpnrtar rac1onslmL-ntc. cnLrctanLo.
m undo, lc:vando l~m c:onta sua com plc.xidadc? Es!Ml q uc!l-U\o estão limi1ado..' i pda fahit de hnhU ld~de inLrln.scc:a d e qualquer
ci11(1 vlncutnd a ao c ntc ndimcn1.o e â signihc:sção d i1s coi!>IS
incli\•iduo de rcc:chc r, rele r, ui llltnr, ri~curcrar e p roc:l~s..o;ar Io-
que <:xperlmen1.s mos, ou seja, à lógica de que nos valemos das as i n l(J rm açôe~ "º M:.U redor (Simon, L96';). Entre outras
pal"J c nu:nc.ler o mund n. pala ·•r.t.s, o ind h·fc.luo tenta decidir de ÍC>r ma ra.ciun.al. porê m.
O Quadro 1.3 e.•cplit.i t.a esse t..-mhatc. em Íunção c.lc sua.." llrnhações cugnitlV'.L'> e human as. não
consegue c hegar à mclh<1r altcrnath.'1'1., cnr.ão opia por u ma
q ue sqa su6ocn1cmc:n1c N~síatór b..

60 81
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
Entender as pessoas, nesse processo, é essencial - uma vez foram signi6cativas a s descohcrt.a.s n~ahzadas pd os pesqu isa-
que co mp~"i!nder o com po rta mento humano pode ccmduzi r dc}rcs. O Q uadro 1.4 explio as dJICrcnças cnlrc os e lementos
os gcsi.ores à decisão mais acertada . do con ht."<:imcnto.

L+ - Dlítft UÇ3S e.n1.r e d3d o, lnl0rm:tç:4o, eonheelnl&110

-
QuA.Dlt<l t

sabedoria
'.\t organ (2006) anal.isa as organizaçõ~ ullhzando m..:tãlO-
raspara explicar os co mponamentos das pessoas cm seu.-; Uem
1
ambientes. Ele as classifica cm oilt> mcláforas: máquinas, 0"1• C".t1njun10 J i:. faUlfl ôhjl'Li~us nd31h~ a t ..~1(1!'1.
organismos vivos, c:crchros, cultu ras, sistemas p<.>lit.icos,
lnfonn;i.ção 03Jus J madl)tl. d.: rd e..·.Srn:ill. i:.signifit:.(IJ o pu.ru (1
prisôr.s psíquicas, fl uxos de transformação e instrumentos ul<uál'il). Ot:mTt:. quimd" <IS Ji.dc~ :i.fu:• <XM1k.xl1Jil·
de d ominação. Essa figura de linguagem ê m\.\lto utilizada liuidM, C3lt:garh:11l.:1s, oalcubd"5, M crigidô$ e.
a1ndt.nSUJ(1~ .
na admini'itração moderna
C(luhr..d mt.nltl Mi~• um OuitU dt. txptril.m:ia tl)nJwsilda, v.i-
lc)m, i.nf()r~•aQli~-i oontv:luais e ill.Sitf:l txpt:•
tinw:n1:iJ.,,~ qwt.1 p rl>pord ória cuuturJ ~r.i.
a\•31bçifo t. i11<.'ót(ll)r.tçi.1:1d-t fl<.1\'.tit:x-pt:ril:ntia.'I
C,,onl()rmc menc ionamos, ao dcsc:nvolvcrcm métodos para
i'. inf(lrtnilçú~.
ad ministra.r pela lógic:a hncar ou pd a lógica da complex ida de, J>oi.le .sl'.f l.:into p roduH1 4u:it1h) pt(lô!':\!i<> -
os administradores t:orrem o risco de turnar deciiuies que L'!1:1~m:. pur c1c;hl Ji:. ~m:1 1111.rilç.iio~ tl'.!~ueni:ia,\
lXIOt.Xl':ot:s e Mtwt r.uçàl>.
são, em sua maioria , apenas suficientes ou sal.isfu.tórias. lsso
porque os plan ejamentos IOrmais mu itas vezes nã o são c xc· .
O <x1nlwa:imt:111.t'.1 oomp1>11;;i:
txptrW:ncia- (1<tu.e aoúf1ll'il'.u. ti)m a!I
cotados a contento. O melhor c::sminho, c.rttão, Ca integr-.tçáo . r~óOOü;
vt.rc13Jt- tc>nhi:cimu11.t1dó 4ut ~rwvanw:nl t:
das duas lóg ica-; n.a ação do adm inistrador.
Os ndmi nistrsdores 13mbê m dc:\•cm compreender a d ifc:·
. utXKwn11;
oomplexid:ul-t - luibiliJad~ par.a lidar 0;1m

rença d..: expressões muilos i mport.antc..'i par-.t seu a rg umcnro . !liLuaçlit-41 nui!I 0:1mr lu as;
J i.$Cernimt.t1l.ó - a \'aliaç;l(1 dâ$ Sil UilÇúr.s
t:un.'licli:.r.antlô « <x)nta1.,;
admi nistrativo,_co mo: dados, injarnul{;ão, !<Jnhr.dmr.mo e .salx·
d" ria.. O.s verbos planrjar, "r:s'Glni.ulr, dirigir e r:onir"lar (PODC)
. nüntt3íl (ln1tit:ilil - 8uill$ d-t :IQ5i:.'1 ji tt.3l«:i·

íoram clcncsdus co mo as principais fu nçõc..'i do a dm in istra· . <ili·


i.ntu.itii" - fo rma ck <xm~itDern1> imt.anul,.
Od l ~ a.* rtiv<l;
dor - dcc:isôcs po nt uad as por essas p rlttic:s..-; tendem s ser . y.Jm~" i:. <:ru1ça~ ..e<1mo:1 11:> pt.l.">c:.8$ •;u .m <1
ma is assertivas. mund<i .
o~ dmh.-.dnw:nll~ guam (1 l'l!:..'11Jltad<1.
n fu ndamc.nl.31 aind a compreend er os d ementas do C() ·
n ht.'Cimcn1.o, porque a fY.Jrtir d isso emerge: a noção de c orno SalMlJ<Hill É' ' mi.ight a!ISl'.rtivo. fa% a.o; l=<-~'1 aóe:rl~ru'n (1
:ah "<> e mtlhürts!Un a J ildmk il d<> ti>lrJ.i\•o.

sa 63
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
Cm dado $C lransíonna cm iníonnaçio quando cru:as1sni· Port.anto, o adm1nit.1r.ad(lr oru:il f u m trabalhador do co-
6c:ad~> Jl3t3 5cu usuário. A informação se: transforma cm conhe- nhecimento que prccb.á domin ar certa'!. h:ihilidadc:s e compe-
cimento quando pode gerar um resultado relcvanu:., capu: dr: tências para dcscnvul\o'l:I' 1l'liCWdolng,1asdc ação. Tendo isso cm
cnn1Tf1uor cem a snc..tadc. Você pôde ohsuvar no Quadro l .1 vista, podemns 6nahur as rclh:x6t:s 5Clbtt a administraç:iio
corno l: dtnàmlc.ooc.onccitode~ Ele eng.loba mui· como oênc:b.
w ~t,<as concn::tas e inlmgi\>-cis (int.uição, ,,.Jorcs. c:n:nçu). llCas, afinal~ xlm1n&Mnçin f ct!ncia ou anc? &s3 q~
por üSO, pe>dc ser W\lO produto quanlD P"""""'· 1:ão ainda gera dcbald. pois~ um campo flO\."O, csaruwrado
apenas na mc1adc do ~lo XX. J ocah~d o dentro da ârea
das ciências socu1iJ aphcndl.S. Cad11 citncia tem o seu objeto
d e estudo, como 1.n1er1ormcntc dcmons1,ramos. Ainda assim,
lembn:--.c qut o conhcclmcn10 c.n\"olvc: experiência con-
existe o ddcma. da :idm1nts1mçGn como ciência ou 2rte .
dc:.nsadll. Pnr t\Sll1 f131"JJ 11.dquirir conhecimento, é neces-
sário ir 1déM d11. teoria: de\•e-se praticar, refletir e ª''3liar
a p rãlic:a de lurm11. i.;on1 lnuada.
Síntese
Ncst.c capitu lo, \'Í.mO!I que o homem c~ça...a p-.i.ra se alimcn-
Vlvt-mo'I. na cm do instantâneo. A vcloddadc c:um que as ta.r e que a nevçüo d o lr'J""'lho fez. com que e le descobrisse
muncbnç:i;.'i ocnrrcm ê cada vez maior e todos sahcmn!i e pcrcc-- como negociar o CJCt.cdcnte c:Jc,;o;c5 :alimentos por mcio do
hcmos ...... o melhor méuxloou .-.dologU a scn:m wtw.J.. cscambo. Tratarru>$ tamhtm da importiru.ia da ~uiss. e
nnmpnizaçõcs da'C perpassar todas essas varliva.dc: lermos do conhcc:amcnto de óUll"IS di'iCiphnas par.1. o íonalccimcnto
e cxinhcctrncftOS que o administrador~ compra:ndcr. pw da administrai;üo. Aprucntamns o conceito de pobrc:a ptra-
que Rja copa• d. dcsol''<ll\"' """" baiJilidadcs e ccmpcttnc.,. digm4tit.d.. isto t.. quando um gestor tende a encaixar todas a.s
cxlgidu ror ~se c.ontoc10 tãodinàmico, o qual requer pc.auras qucstõc:s orp.nu.adnnau: cm um tíntoo modelo de solução.
que ""'iic~ muit.o a.têm do simples cumprimco1o de TC8nll:!>.. sem c:o-nsidcrar o C<JnlCX1o ao seu redor.
A mcn1c de um administrador do sécu1o XXI deve !õd' lo~ Depois, deparamo.nos oom concei1os rclcwntcs à ciência,
l)f~i,lca, CtllJ'l:l2 de integrar vârios conhccimcnlDs de nutrl!i dircas como a diJCrcnça cnltc mftodo e mdndi,lrJgia: aquclc é um
cm urn ngir fundamcn1sdo cm ciência, e não c m '1achJsmos", composlo de regras que 1ur1n·cs~ um caminho para chegar a
pro\'érti'ios, modismos ou modelos mecânicos. Essa r1çà(1 d C\'C um fim, cnquanl.o c:sl.:'.1envolve1odn n conhL-cimcnto cicntí6c:o
!iCr nr1lcul1dfl com as fr:rr-.1.mcnlas da U."<-'Ttnlogia da ln(orm11.· existente. Outro concc~ho 1mporw.nlC é n de J"O-ddi!i,'ltta, que
ç11o de rc)rrrut humanizada - pois somente humanlz1rcmos se refere a um padrto l'l ser seguido pela socJOOadc, ou seja,
MS org;1nlt3Ç(lcs se os gestores f(,rem também hurr1anl:odos, um tipo de conh<.-címcntu valid ado pdo g rupo, in Uucru:i.ado
paro que todo o empenho e a tecnologia sirv-.un P"ro iÇlr1ntir pelas dcscohcrlJL'I dcnllftc11s d e a da época - logo, csti Yin-
qualldl:ldc: de vich para 3S gerações ruturas. c:ulado ao tipo de c:onhcclmr.nto validado por cada .sociedade.

64 68
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
O parodlgmada c:iéncta positivista perdurou pnr n1u1to tempo. Questões para revisão
Portm, apesar de ter produzido muito conhcc:i.mc:nto wbtc o
mundo Hsico, nio c:onsr:guiu explicar o fenómeno humano, l. Explâquc como a ncpçAo do trabalho gerou o negócio.
que nlo pode ser dassifiado romo um objd.O k~ICO.. 2. ;\ssmale a altcrn:.it1va inconela , con.-<iidcrando os estudos
No contexto das orga.~ segundo Dn.adcr (1998). sobn: pand1gmn e conhechncn10:
os adminiarad«csdicazcs não tomam muitasdcd."tM:S: eles a) Pobn:z.a pa.radiami.licJ t quando um gestor tende: a
~ concentram no que ê importante e buscam as '11rt4vdi encaixar todai. u qUCitl>c:$ nrgani?:acionais cm um
conlio'lanlcli cm cada s1tuação, dc6ntndo o que ê cstra~ e único mo<lclo de soluçl-01 10cm considerar o c:on1cxto
o que é genérico. Eles querem impacto, não 1.&:nka~ qucrtm ao .seu redor.
sc.r Kguros, não espertos. Tais decisões são compreendidas b) O f".!n1.digm11 tla c1enci• positivista p roduziu muito
corno hnse na racionalidade ljmitada. lsso signtfi c1 l{Ut o:, conhec.-in1cnlo sohrc o rnu ndn fisi c:.o e conseguiu
Kc..11•nrcs, em um processo decisório, te ntam se componor explicar o l'c nôrncno h urn11nn no classificá -lo como
r.1c ionulrncntc, entretanto, cst.ão lim itados crn suus csculhos um objeto lt~it:o.
<k.-chiória.'i pela íalta de h:Jhilidadc d o indivíduo de receber, e) O uso da n u~~ mc:nt.c depend e, única e cxclusi\'3-
n:u:.r, utilizar, recuperar e p rocessar as informações. Poruntu, mentc, da t1o~f4fJ vun1odc d e se mover no mundo.
o lndh·íduo husc.a decidir de forma racional. porém, crr1 íun· d) O mftotlo ê um cnmposto de regras SL'gUndo o
çilo de sua'\ h miuaçõcs cognifu.'3S e humanas, não c.cmsc:guc qual se atra\'CN um atminho para se c hegar a um
escolher :i. melhor alternativa - n::sta-lhr:, assim, op1nr por fim. ll;.fel.Odologl• ~ tcldo u conhecimento cientifico
uma que 5tjl sufic:icnt.ement.c: satisfatória. cxi5IA:ntc.
A admini•nção i ciéncta, nos processos. e arte, no xn- e) o mando dcntlfico po>11Ms1s lcn bcm-sua:dido
dclc> dei clcscnrolvimcnto de habilidades capazes de gcrcnc~r para lklar com o mundo c:,lo$ ohjdos Rsicos.
os pmc:cssos 1tcnicos. Administrar é a arte de c:on!C&ulr qu.c
3. Explique porque os gcstoru -.U-1.$ ll:m dificuldades para
os processos org:iniz.acionais sejam executados por mctO das
tomar dcctSÕc!!o órimas.
pc:sSOH com rc5uhados satisfatórios. O caminho 111.ê ci.sc 6m
u::m origem na vontade humana de realizar bem o l>Cu 1nb1'1ho. 4. ln dtquc a ahcrn11.1Jva CMrct..a:
Porl.tnt.o, um dado é um c-Yooto que se tran!J(,rm11 e m i nfor- a) :\ adm1nh.trnç:io <! cienc.ia quando possui um corpo
m:iiç!Jo qu.11.ndo o usuário entende sua utilidade. A in furmoç(Jo. teórico pr<iprlu, de modo i prc\·er os rc.o;ull.ados.
por su». \'CZ, transl(lrma-se .::m c<mht.'cime.n1u, quando gcrit urn h) A adm 1 ni ~truç:1<1 <!e Iene.ia., e niio a rte .
n~sukado, e 1~m sahednria, quando as pessoas a ccr1.am u iilh·o e:) :\ ad n1 i ni ~tn1ç:1c1 <! consldcmd a a arte de LQmar dccí-
e c.on'iegucm melhorar a dinâmica do coletivo. sôcs ó1.in1ss.
d) A adm 1nir.truç:10 ~ nr1c quando consegue rcsub.ados
c:oncrctos.
e) As altcmatrv'J., • e d cstJo çcrrre1as.

88 87
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
-;, Indique a altcr naliva correta:
a) Dado~ $ão conjuntos de fatos objc:ti\'OS rclal1vm a
ev<:ntos.
b) Um dado vira informação quando o usu.áno
dc:scohrc 'tua n:lcrincia e significado.
e) e por"""" do mnhcctmcnto que .. pessoa>_,..,,
o Jlvn e podem melhorar a dmimca do colc:tn-o.
d) As alt.cmaU\'as a e b est.:io corrd.as.
e) As alt.ernauvas h e e estão correi.as.

Questão para reflexão


As11ls10 ao \•ídc,..'fl a seguir e observe o que vncê considero cnmo
attc e como ciência. Comente com seus amigos, responda e Jus-
1Jfiquc rorq1,u: considera a adminislraçáo oomo t.ifnd• ou oric.
SANTOS, A. Prlm.6rdioa da administração:: citnda li( •rtc.
Dl5pon!Yel em: <https:Jfwww.youtubt.com/
watchlv=Uziqe7G2Nyg>. Ac<ssocm: 2.1JUn.2011.

Para saber mais


Para aprofundar .seu conbccimcntD sobre ~ tema, Ida o
anlgo in du;ado a seguir.

MA1í0S, P. L. C. L. "Admini.sLmÇão édêntiaou ar1.e?" O que


podemo'\ 1tpn.-ndcr com este mal-entendido? ReTltla
de Adminis tra ção d e Empresa s . São Paulo, v. '19,
n. 11 p. .1'f9-360, jul./sc1. 2009. Dispon(\·d cm: <hnr://
r~.fgv.hr/si1,cs/r11.e.ígv.hr/61es/artigos/l0.l590_SOO'li·
7~902009000300009.pdf>. '"'"''"cm: 23 jul. 201+.

68
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
A profissão i
de administrador 1

l
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
~este capitulo, \11mo~ c_~tuda.r l'J profissão de administrador.
Pan isso, \'&mos di'tcorrcr MJbrc a hi.i..1ória1 1s funções, as
hahi1idadcs e as compettnclu dcs~ prohss.anaJ, hem como
.sobre o símbolo da pro6sslo. Por fim. analisaremos o que
são o~.

lfistória da profissão de
administrador no Brasil
Segu ndo fl .\iU do Conselho Rcginnal de Aclmi ni.sLTaçio (C..RA),
a profi.ssão de adm in iSl l"..tdur no Urasil é rcla.l ivamcntc oovs,
se comparada a ns l!st4tdos Unidos tia Arnér-ica (EtJA) - o nde
os pr imc.iros cursos ~e in lc:loram c rn 18Rl, com a c riação
da \Vharton School (CRA·IM., 201"l), No BrasiJ, o ensino de
adm inistração se iniciou cm 19452, ~oca cm que os EUA já

Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)


formavam cerca de 1$0 rnll h111charéis, 4 mil mcsLrcs e: 100 Como não havia prolCsson:s adm1nlsttadorcs no llrl:lsil,
doutores nn árc». por •no (CR1\-8A, 2014). foi criada a Missão Americana: prufc..~surc"' tio t.il lchlg;in
Na década de 19-1-0, a ncc;cs..~id.ndc: de: form::ir administra- Star:c Univcrsity conlribulram para a oon.,olida<;ao d1 escola
dores no Br-JSíl começou~ g:inh::ir destaque por conta d::i nc- de administração aqui nu Brwril. Cm oontl"'.api&rt1d:.a1 a rGV
c:c:ssidatlc: de mio de: ohl"'j quall6cadn e da dtc:orrcnt.c pro6ssio- en...-iou docentes para esludos de pós-gradu,gç;lo nos CtJA.
nallução do cn:!ií.no de OOmlnls1 roçfio, com a tinahd3dc de: dar com o intuito de preencher os quad~ do a1rpo docente cb
supurtc a quc:uôc:!i c:conõmk=ls e: admlnl5e.ratrvas, (l<li~ n Brasil l:acsp. Com essa instd.u1ção, surgiu o prlmclro currk:ulo cs·
I""'ª"" de nação agruia pon lndu>trl>liu.da (CRA·BA, 20H). pocialixaclo em administração, o qual lnOucndou os demais
Em 191-'S, surgiram as primeiras aç~ pam a implan- cursos superiores no pais (CRA·llA, 2011).
U.Çio do ensino unrvcnittrio n:a :tirca de nc:gôcins:. Gus1svn t\ profissão do admtnistrador b n:gu1amc:ntad1 pcb Lei
Capancma, cnlâo ..hn1.saro da t:ducaçio e da Sa6clc:. encsmi- n. i .i69, de 9 de setembro de 196~ (CRA·BA, lOli).
nhou à Preside.nela da Rcpúbhca um documento propondo Na sequência, ~-amos disc:urrcr sobre b run\,-6cs do
a criação dos cunos unlvcrsitirins de Citncia\ Ú>ntâbcis e administtadc<.
Ciendn [ccrôn!Cb. oquc: dn"Cn.ifu:ou aqu1.ldioçin de pm-
&ssionais. pois. aJf cn1âo, lorm ...."ll.m-sc. no pais, hu.amcnll!
cngcnhciros, mtruro.e •d•~ (CRA·BA , 20H).
A crução da fundaçlo Gauho V•rgas (fGV) e da .As funções do administrador
Faculdade de ü:oo<>Cnlo e AJmlnlstroçio d• Unh,,,r.;idodc de
Si.o Paulo (l:SP) mal'Cá.ram c1 ensino e t.\ rcsquisas relaciona- Henri fayol (1841-192.5) fm o primeiro LC6riw 1 definir !JS
dos a Lcma!>cmnõmicc,. e 1dmln1S.ll"lln'Oli nll Brasil (CRA-BA, funçõc:s b ásica!> do adminislrador: planejar, organltar, con·
20li). Jã t:m 19-+8, rcprc:sen1.an1..CS da rG\1 "Visll.2r1.m vinle e 1.ro)ar, coordenar e comandar. Por mc.io d:u con1 ribu.çtks da
cinco Unrt•crstdadd amc:.rlcana.'i que m1.n1tnh11m t--ursos de abordagem nooclâssica da adm 1ni!i4rnç:io, t.'UJO malnr rc.prc·
:\dmini.sLraçiio PúbhCQ, com o int\.lllo de conhecer diferen- sentante foi Pctcr Druckc:r, os princ.1pios lê>ram re1 n1h1lhadns e
tes l(,rm11s de org1tnlz11ç1jo. \'Í11o11.ndo à crlac;lo de um~ escola 6caram conhecidos como plctru:jcu, orgmiWf. dii1b1r e ccmi:rn!af
vollada au 1rcinli.mt:n10 <lc t:!!ipt:c.i11.lis1,a,_" e m Administração (PODCJ (Cam.,go, 2009).
PúhHca' (CRA·llA, 201+). Carn\'80l.c~ P..Anno e Kloockncr (200B) eitpflclm que o pta..
Como re.'tu hud u dessa rcloçlo, foi cril\dGI., em LQ52 - nejamento t."Onsisle c."m decidir para ondl! a < 1rgan l~1jo dcscp.
com<• apoin dus Organluc;Oc!I dns Noções Unidas (ONU) e ir no futu ro, sendo n:alizadu pnr mdo da R>rrruu*'üo de mela..'it
O rganizaçiio d 11.s Nações Unkb,s paru 11. &lu.cnçllo. ll Ciência dl~s.::mpcn ho, tan::Ías e rcc;.ur.,os ncce..11sfJrius ru•ra 111k:onç1u o oh·
e a C ultura (Uncsco) -, g l!11en la d e Admlnistraçfto Púhlic:a jetivo propc~1u. :\ falta de: planLjarnoolo d clx• o urwlnl:oçlu l
(Ebar) pela PGV, o que po!!>slhlli1ou o d r-'ic nvol v iml~nto da dcriV'J., aumentando sua chance de rru:lflálld<tdc:.. ~u.n1.lu O ~ilt
Eo;c:ola de J\dminlsLraçlu de 12 mpre~.s de Sio Pauln (CaL~'P) do Serviço Brasilcirt> de t\poiu à<s t-.hc::ro e Pequenas C:mrrcs».s -
cm 19,t (CRA·llA, 20Lt). Scbrnt': (201+), QO% da.o; cm ~a.-; fccharr1 no (Xlmtlrog_no de vid3..

84 88
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
A organi%ação é a sequéncia do plantjamcn1u. Rcícre-sc pessoas e, poreunKq_u~nc.io., do organi zação como u m todo -
ao m<i<lo c:omo a in.'ililuição cstabclccc seu.'> mctOS (humanos. ou seja, t a\1111.:.lr o desempenho de todos os processos e m
&cenn'6gicas e fi'ilC.05) e i ma.ncira como suas t.arcf-..&.! ~ dt).o- todas as tn:as d.a orpnluçln e e\tabdectt, por mcio de tais
tnhukla.s p:ira a1ingir os objetivos planqados. A orpnuaçlo informações, lutum< poclrbc:s de dcs<mpcnho, antecipando-se
f: HpcclO Qscncial para o sucesso de um cmpca:ndimcnto aos problemas mm o intuito de p~w:nir-se,, antes que dcs
(Car.iw.nt~ Pannn; Klocckncr, 2008). A empresa bru'iktna que aconlcçam.
Scmoo f: um cumplo de organização burocrttica e sul.Ofhjria
qu.c se: 1mnsfonnou cm u ma organização baseada na conhanÇJI 1
;
M)b a direção de Roberto Scmlcr, q ue: cs1.ahc.lccc:u um jcltn
hrosildro de administrar, o que facilitou o dcscn\'ot...-imc:nlo
filt~~(o e cwnnmlsta de origem austríaca, oon..-l<lc:raclu
de suo cmprc.1\3 (Sem ler, 2002). o pai dt.t admtnl<ilrd.Çiiti modorut, ê o mais n:conhcctdo en·
/\ direção (liderança) e o uso da in lluênc:m ou du pud er
u·c us pcnsa1.c.lorc~ que ~ dchruçaram sobre os efct(.(1s da
pc..""'ºª' do ndrn inisl1".;1dnr com o intuito dt~ uli.:aru,:ar os ub· g1ub1.llzuçAo na cc:onomi11, e nas organizações. Sua obra C 1
jcl,ivos dcst:j11.dos, sempre por meio das pci;soas (Cgra\•unh:s;
c:.xlrcn13menw ahntngL-ntc, Visto que expõe pontualmente
Panno; Klocc:kner, 200A). Ê o ato de mover nt.-ccs.<1ldode..11, Jc..
o que o~ udmlnl~t radott'i rau:m. pensam e enfrentam.
lK'!jos e: lnltre5$t.$; com a finalid3dc de cst.abclcc:cr laço§ de
c:ompromct.imcnto que possibilitc.m aos colahomdon:s triba·
lh:.&r como u ma equtpc. íorm.ats.ndo, assim, uma cultur1 de 1
\'1ltoru e te\uhados compartilhados.
Qu.andn ocupamos um cargo cm que: temos o poder de
auloridade de mandar subordinados cumprirem dctcrmi·
Druc.kcr (1998) mcocion.i cm seu livm A profissir.o do
Adnúni.stntdar que uma daJ íunç6c.~ nuis imponanlCS desse
pro6s:sional é as.tum iro papel de educador. O adminislrador-
i1
nadas ta~fas - ou seja, quando ocupatDOS c:arxos de chdia - ,

l
-ah.x:ador dC\"C dC!iCl\"'ºh-.:r sua rcspon.uhihdadc moral, para
E ~ rcspcm.'õabilida.dc comandar os outros a fucn:m .,, que seja pos.sh'CI dchn1r os ohjcln-os., organizar os meios, mo-
aúvidOOCJi vitais de u ma organização. Se os membros v:Jo li>,-ar, comunicar e 1\·a.lla.ros rcsuhados da. melhor fo rma, hem
rr:11Utar o que toi comand ado pelo ocupanl.c do cargo, esse como ser capaz de deae nvol..-er peaaoas (Drucker, 1998).
Íl'llhl Cn\·oh•c outro ripo de poder, que ê o de in fluen cia ou de
lidcronç11, \'inc:ulado aos conh ccimcnlos, b.ahilidadcs1 11Li1udcs
e profisotlonalismo desse gcslor.
flln1l mcnh!, o controle é o mon il.oramcn10 e á n\•aliuçllo
Segund o o au1.or, u m admini1trador eficaz (aqucJe que
usa os recursos de lorm1t ceonc\mlca pa ra o alca nce dos ob-
jeti\'()S) d t:\•t.::
!
• admin istrar vi,.uAllzan<ln mela!>•
de rcsuhados, normal mente por meio das lt..-cnulugíus de ln·
• a~\J m lr riscos rnalorcs por m::ii(1r tc.mpo~
lbrrnoç!lo, tanto c:om o intuito de guardar dados quan.101 lirn
• tomar dcc1sõc.~ eSLf".ltégleao;;
de rcsgiuJ.loo; cm tempo real para a tomada de c:ertas Jed!iélcs.
• dcscn•;olvcr uma equipe cnmpromcLida com os resull.3dos
CtJntroW s:igni6c:a monitorar dia riamente o doempcnho c:b..~
e apta para a\'lll:l-los;

88 87
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
• dl!~h\'Oh·cr hahilldodcs de comunh:•ciio Ml>Sl!tH\'a, clara (',,omo O adminisLrador Lem como principol Íunçlo CSp11•
c~il~ cita r as pessoas s desempenhar suas i.arcl@s e m c:onJUn10, o
• enxergar a 1 01~lidadt: organlt•c1on11l e rc:.laclonã-la com 0 maior dcsa6o desse profi ssional é criar u ma llgaçi'Jo d os: 1fll·
contc:Xlo em que cslJ. Inserida (Druckcr, 1998). b:dhadorcs com a culLura, a h istória e J 1rr.diçlo da cmptc8a.
Par.1 i.lcanÇJr cs~ objcdvos, l)ruckcr ( 1999) recomenda A scguir, lis13mos o que Druc:kcr (1098) enl.Cndc poratrl..
bujções de um admJnlstrador.
cinco prálica!> que o ad mlnlst.rador deve desenvolver a lim de
se 1orn1r u m ,gei!r,w eficaz: • Possibilitar que a orgsn1uçio e cada u.m de 5CUi. tntc·

1. Gcn=nctar o 1cmpo, pcwrquc ele é um n:cuno t~'Cl grantcs c.rcsçam e se dcscn\"oh"llm i mcdW que suu nc·
2. Cnn1rihuar de mancara efetiva para a mdhona do desem- D:$idades e oportunidades se 1.nnsfonncm. Isso implica
penho da organi:oçAo. dcma:nda: can1inua de trrin.1mcn10 em l.OdM os nfvd'I.
3. Cnnh«cr 0$ pontos Íl"lllCOS e ron.cs
da orpnuaçio, hem • C.crir com base cm ums comunicaçlo uscrtiva, uma ycz.
como tomar maill produnvos os porum, fortes. que todos os intcgran1cs de Ul'l\3 orpn1mç::So tl:m quali·
+. Cnno:nuar O\ c$forços cm a1i'vtel~ C!&CDCws que: pos.- fiações. conhccimcntos e hahilid:xles di.stintos.
sib:htcm melhores f'tj'UkldM • Promcwer dh--cnas medidas psra J.\"&liaf a AUdc e o dc--
5. Tomar dec:i§ÕCS cficuc1, ainda que: ioda dcc:lsão seja um scmpcnho das org.ani :~ ia fim de que elo possam
julp:mcnto de risco, ~·klo l mcacnAhdadc hmUdL As ser continU3mcnte mclhnrad05., pnl\ n que dctcrmlna o
dc:scmpcnho dos admini~ gc~tnre8: nJo ~o lucn>.
dcasõcs devem 5cr ~"'de Íorm• a dnnlnui.r os Ô!COS
e aumentar a as.'icrtivldnde. Isso potque a posição no me:rcado, a i~-jo, \l produ-
ti-..-idade, o dC.'icnvnMmento peiSOOI. o &rctmmcn101 os
No entanto, demanda•'ic do OO:mln1!>lrádor lnUmcros ou· n:sultados financeiros e a qualld:ide ~ão aspcct.os Igual·
lrOS requi<titOS, ofirnd, odmlnistNr OU scrcru:.lar urna urgllnÍ· mc:ntt: i mport.antcs para a sohfcVi\'tnc,ia organ lzac:lonol.
z3Çâo exige muitos conhcc.imcntos- tinto do" pruccssus de Pinalmcnu:, éimpresc1ndívcl sabt~rquc nlo se produ:icm
1.r.J.halho quonto d1'i h1hll td~cs do prohs~lonal. resultados por meio do d iscur.;o. O l'\.-SUltodu de urna
Destacamos que, p1r11 Druckcr (1998), t1dmlrn!>IFJ.r é gt.."- empresa se mc:dc pela satisfação d o cliente .
re ndar seres humanos. l'-:cssc scr11idc1, u tarefo do administ ra·
dor é c:on!;Cguir que os lndlvtduos dcsernp1..-nhcrn seu 1.mbnlho Cnmprcc:ndc mos, assim, ttuc 11s l'u nç(1cs do ndn11nlllolfu·
em c:onjun10, de formR <1uc suas l'roquC:1ai se tomem t rrcle· dor extrapola m o PODC, pois, como 11.dminls1ror é lid1r com
vantcs. se c:ompflr.,1.dl\S l'I íorça <lw. un lQ.o dos 1.al cnlo~ prcsl~ntcs seres humanos, a ta.n~fa do admini.'itradnr é c11.p~l 1 d-lo,'1 pun;i
nas pessur1s. e nllo nos processos. que at.uc:m cm conj un10, com a fi nalidndc: d e conl rlhuir p tit"J.
o ~11c:esso organizacional, maxlmiz.:indo u s pnlcncla1~ e: diri-
mindo as írnq ucza.<;.

68 69
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
Os símbolos da profissão
de administrador
Em 1979, o úmsclho rcdcral de Administraç3o (Cr.o\} P"""°"
vcu um concurso naóon.al para a c=scolha do sim.boto da pro-
~ (c.fA, 20lih). íoram cn\-iadas 309 .sugc.'llÕCS, oriunda.• :\&cm dn simholn, cxis1c o anel do administrador. Sua
de virtO!I c~ado:s do Brasil. O sfmbolo csc:olhidn é apresentado
no qu:.i<lro a !cguir.
pedra é a sa6n. a::ul·c.~ura, que com:!>pondc às atividades
criadoras, por meio d:i.~ qua1s e~ ~crcs humanos demonstram !•
suas capac:tdadcs de rc1liz.açln.
AJém d Lc;so, 1,odo 1.d m 1ni ~Lr'.tdor, ao se rorm ar, dt.-vc realizar
i
O q,~Jn1 o:unn punln d~ p11r1tl.l11:
u m j uramento. 1
uma forma Jxbka, puru., n~ 1,1u111u
p1clÚ':I~> t1e ten.~fu.1 ~ lit1h~ t ~l(IM•
i:ó. ~.nd" :ihim, (l'lt tlmi~11 \'i'l1l<Jl1'1/
~
horizUnlili!( i:.nt111m r m p~'<l6
«cipttlOCI de 1.UU151>.
O qudrn :;ignilia. tt.gt.aWidMk, (1" $> "Promc10 OIG'JJFtC.AR minha profissão, conscicnlc de
:11.i s;nlÜl ®lil» 'l,llôlllili) a,p.ibilo mlnn. l'd('<insab1bd.adcs lcgats1 observar o côd1go de
on sw lado~ .Kntido di11tm1ço quari
étia, ohJc1h-.ndu o apcrlciçoamcolD da ciência eh. admi·
do apoiado cm .w.a ...tnil:r (a~
.,..,,iJ,ido).

Laq jtt)lik.:ah~ pana ('RIÍ~


cpe ~i Wllhtmoutni- l:mitc:t ena
ntiíb"IÇlo, o dc..-n\IUl\IUDClllD das ina ih•içõcs- e t grande:.a
do ho.,.m e do pana• i
""'.i;o;- ~.d.... """'
funôoft.u-, n:unir, a:au31iur, orlc.•W,
d:rt'Óol:W:, ~. iutiat.r, ncl;i,t.u,
pl:mq:!r, d~1r, encam!Nqr nc d rii,.
n:nio ~~d.-. umoa 'l ~t.S.,, pv~
1

l
um objcli..·ueumum. lfabilidades e competências do
Á'I 0~ indicam um C31•1!nh011 Y'ILI administrador
mi:111,~ pau h dt. uma 11tt::m l~ 111 Jt
um p ri ndpio dt. açio (o <.'t,nlln), A!>
Ot:d1a.;ccn1r.1b si:. dh i~m p 11~ urn Dc\'\~mos scrnprc lernhrMr que vh'C:moscm u m mundo c:onecls ·
uhjd.i\'ll oomum, ~o n11 •tK\-11_,rt.
do. Trnn.sit.amos do reMI p;t.r1 o v1r1ual c:um a maior natural id a·
J adt.. •J,s 1ll1er.til. l't:flttSl'Jl4111n 11111 ml'J11>1
;i.Sll':rem111ingid4. de. pois ''i vcnc:ia mos t;1 t \•oh.açiU> d a tc."C.:nolugia da inf<)rmação.
A 1%tic:a da cnmplcxidRdc inu·.rfc.rc cada ''ª mais em nosso
coUdiano e a noção de 1c:mpo ê aqui e a.gor a.

70 71
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
l!&M: contexto cxigc: que desc.n"·olvamos c:on11nuamcn1c
noo.-.s h~ e wrnpdini.itts. Apesar dcss1.s pall.'\'JU l!iCl'Cfn A pen:cpçio 11t um processo pclo qual os indivíduos orga·
muho utíh:.adas., nem scmpn:: as compreendemos cm wdt a n1:am e 1n1crprct.am .suas impressões sensoriais para dar
5UA lbranp&a. Por isso, a panir deste momento vamOI tra. ..,.,. <tgi>llio:odo ., amlncnl<" (Robbins, 2000, p. 319).
balhar CbCS moccitos. de modo a csdattecr sua import4ndL
O docn"-ulv-1mcnto de habilidades e mmpcttn<.ias cai
diretamente rclac::ionado com o procc.......> de pcl'Q:()(.-00 do
mundo - o que é fundamental para nos 1ornarrrt05 mclhon:s
gestore,.,
Qlw>ao 2.2 - Eqol'Vt"IMIJ de pucitPÇlO
!
~ 1 DotlNQlo 1 Elmaplo i
Atn'buiç;in Qo.i11.11dc> ..llboti.1t111tl'lll& .a in• Quauda u1:1tp't:nle ll.Lfíl1ul
Tn1.crpret11.mos o mundo ha~ad os cm nos.o;os conhocimcn- íunda.mt.nULl Ou.tN:l11. dt f11l1.•ll'..'I u ltm<l!I a <(U.f!Ja d:a prod ut,:30 à
.: "llPt •"-ll•lmamoi< uii itUt;r- p~uiça dt1i1 ix1l11.hc·1raJ1)•
1.us, noo;~s cn~nç11s e <:Jtpc_rlC.ncia."i. rw11111.<1 ~vu.lhu uii Cl•l'ltpotla· re.'I, t.1>in'té.'I d.i: a1 r.huí·la à
C:omo os IC:nllmcnus d u mundo são complexos, para 11\ffllo) jl J olll OUll ~ Ji.liéuldadc dt. ~nus.o.lo rk1
auv<t equip:unwto.
c:o m p rec:ndõ- l o~ ne<.c.,l!i-ilamos ampHar a nossa pc:.rcep-
ção por md1l do dcsenvoJ..,mcnto de nossas habilidades Au1c>pn1moçi1, ,.\\l"d1ur1..011 nv!bo11~.& "Eu t.in'l naw da AI pro~·a
po$Cl1Llll • l1.1.t1~ h\lun(I$ t... porqUt. ooa um txt:elt.:n.~
e c:ompc1tncia.' 1na.cno 1c:i~pc>. alpi·
~---
IQ
1n1,, ci. OllUOl pUJ n0!$J
\OCê pode dC5CM•ulvt+b.\ d1anamcntc colocando cm pra-
lia &.. c:nnhct'.amen~ lcónws
.._.... '"Minha Qln foi qu:atn> por
wl.. do .,.,,ic..o..·
Sr.ldiricb& Aval........ ~ A><looiodo.ol""'aú
~ara-wn. rinc1.bcb iqdo c;.'-'C IU.aCk
pane do toclo ~am~...,d·

Segundo Robhins (2000). os seres humanos agem c:onfe>r•


""'=
me a mannr-.1 como pc:ra:bc.m o mundo, não cnmo o mundo s""""""°.i..
simi.l:uid:uk
M:rrdi..ulJr\o) C(l.lf. os CIUltU5
J3o Mmd"""" • l'IÚl..
..G:mu de Z>mlmk d~
VlllW cadtt.;r; 11111 outns i:un..
rcalmtnlc. ~. Isso acnnte<.-e pnrque ums sénc de b.tnrts distorc.c bi.tb ~l'llt.!lm: ha m:iliirla
il:ei ..-ao üia :1up<1lllçk1 i
• pcrct~in d o que seria uma rcalicbdc incqu ivaçi, lcvando &1~.
o..~ lnd i\'íduo!i a lomarem dcci.sôes cquivoadas.
E~l i:.nwtlp;igem Jultiinwe ~> 01n 11; cvm ba!lf. A idt.b d.i: 4ui:. côlah1:1n1do ..
VQrr111s cornprt..'Cndcr o q ue signi 6c:a pITT"i,Zp('àt1 e quais t(tUC· na J1t.rot'.p çll11 ~1 ~ l t rl•n!I re.'I Ol.'lad(I,; p«J.i:m ln(XIÔll
\'OCOS csliJ.o irnplic:a<los cm seus p roc:cssos. Para isso, conllrtt cfo S!"J)I> li(• c1u.I Jlit:•1t:nu- iJuniilSÜtl.
1111 1~ .. l<klll Jt..<W:•wul\•ida
o Qu:ii.d ru 2.2. pd11 JllllcólotJ) 11.lt'IUICauu
Ed"""nl l..a 11W>tnJJa
(1H'T• 19•V) f':ltl L910.

72 73
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
Entender O.'i proCCS5C'8 de percepção é là.scinantc e pode
"Sc- lmobn
qcmi ~onuilto. ~.
olg-"' nos prcsll.r grande 1uxfho1 uma vez que o comportamento
humano tinda nio roe 1,ou,lmc:Nc dCS\'Cndado e e com ele
r.Jc t 6tfnlo...
-o àck lW. pal'CICI!. (l.Wll lllU que os administradotdl tem de ldar qua.ndo gerenciam as
~ qm,. nn ,-.ado,.._ <><g:1nizaçôc5 (Rnocnzwda. 2008; RDbbms, 2000; Kínicki;
~r..-~.-(11
dElc it n1U ~ wdo Kreitncr, 2006).
qUitd.. n t iwct·· ~a scqul;ncia tr.rtarcmm sobre as carnpdinda.f. No mundo
El'cito pli'"u.ldol IJd.a eunicxbida p.:ir Mullln O gtl'Wk. lwm:a tom~ do trabalho, sempre íakamo:§ ~uhrc a imporlânt.ia das habi-
ou p~•Ícd• (t1,1to-1001) cr-1 t9'57. E bila lmpt1t.~5'1 1mbrc 11,m lidades e das compc:tencb..1'. Na verdade, a habilidade ê um
u.u1nrtt,;alhiMJllril l lUllJtdll (!1.et!UÍIJW$ uni.a Cl)]a.°'l\1n.d~n q~ JunoAM,.
~nçíl (IU bipct:ttlh a, auli.iallrmi, all!.llÇSQ I' &fll ) d os aspectos d a oompc1enc:I:., \•iito que também constitui a
'ilida uu não, qau: n<l!I k .,a P"' fornt.ix a~ h1r,1r1n11ç......_<i fa.mosa sigla CII!t - conhccimcntus, hahiHdadcs e alitudcs.
• ái:.ttdi1.ar 4u~ aquilc'> ~ai n i:O!.'lidtill:i.
Os signihc:ados (lirthufdos a C:llldH conccíl.o estão e..-,:p lid tos
IH! \uf110tr 11:aliJadt., p<>tqiu: () d 1b h o11ulf1r, apnw!!ll~n
U!l IJIJI llJ.lo <ll}!.tJI\ ()(111\1) Sé:
llll!litn u f!IS.'\e:, oh•11,.-uu:-c1mde1
ª" U llf>C)!O, Ç1)10fkl ~( na figura a seguir.
c1>1:-w <> t.t.re:n1e: ~r""· N<i
h<l!I~ aval.i~ic:. 1m1.an1.íl,.*, i:le rn1J.l &rt. p1>1•11r
F1CUllA l.l -Compi>~ 1\d~
Cl)ftl(I O <ipr.r-.1clc1, 1 <:UIJl" l
tl1>uu1n:1. • Tnfomt3Çãn
Conhir.cl.mm(Oj 1.-- •Sa.bu ô q~ ~ por quir.
Ql.ololJlduj~IJSmlt.roer. O o:ib.b11.nitl.>r l ~·~obol Wu
o.>c'li.idtJandó apenas JllCU5 J1prisão. 1t.:ndn OLmprido
~ ~Vtd..ddmidos ~- nia IU"nlA'U
pot ...... c:w.nç..,; ou tabas ""l"'I!"·
-~ A pca;m t wud:lo ot pnr kioo
nio~W llSlClllJNrgJI-

(br-1: BócnêcltOC"I. t:ic.v.- lllull~ 1008;


R:oêblns.. l~ 1Cmwrt; bimlr' 2006

Quando aluamos cm dissonância c:ogniti\o11.. por mci(I dos


componamcntm hstados no Quadro 2.2, csl.3mos rc1ntcrrn:·
cindo :,huáÇõc.s fur-..t de nós que cunsidc.ramns c:on1.r..Adl1ór1os
Com petência, segundo Orandão e Guimarães (200 1). ê
oos no!J,.."(>.." porlmcl.ros. Esse: conílit.Q noo; le\•ll a ohtL-r 11.p renJ I·
zados rr1 ~is §u1 1s. A d issonilnda cognitiva é imporL11.n1.t pnro o a c:apacid1tde q u,e de\•cmos <lescnvuh·er para arlicular nossos
C:OOhL'CimC.fllíl:S (0 qul~ C r orq ué fazer), habilidades (como fa.z.cr,
prucc:sso dcfa:d/Jw:k (rcalimeru..ar, dar urna respnsll'I ou oplnl;1u
rclad.onada a rné1odos e mc.10.Julogias) e a11Ludes(quc.rcr fazer,
11olicJt1Ju ou nàu), porque:. nossa reação dcpende de no~slll~
aspec:to v1ncu1sdo h no:,~a pcr.!lonalídadc).
cn::nr,;as e exp cc1am•s..., sobre as coisas e as pcsso1ts.

74 78
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
Encontramos oonhectmentol cm mu.iios lugares fora
de nm - como h\"fO\, mtc:mo... pessoas. palC'ótras e filme.
Poch:mos _,. hibeil lC t.rcuurmos 1ns1:stcntcnu::nre mm
onmuçJo.
Ji a atitude de quenr e.o.ti \-mcul•da ao nosso sts.tema: Para os autQn:J.. • inltutncla no nosso processo cognith"O
cogn1çin. cmoçio e: wmport.unmto.
e emocional afcla nos.'tiM comportamentos, pr1ncipalmentc
em situ3Çô~ de condito - ru:z.iu pela qual eles mencionam
que dc\-cmos sempre observar o nc~!<I estado emocional, por-

Rubb1ns (2000, p. 324) explica q ue asatitud<.-s es tão \•inL'U· que o 1.c m.a é com plexo e d ema nda atenção (Robbi.ns, 2000;
lndQ..1 1) nusiw pcrsunalidadc e à f<)rma como \1Cmos, av111i~ m os ?\.{c$hane~ Glinn\\', 201'l).
e scn1i rr1u.!I o rnundu ao nosso n~do r. Exp ro:~samos nus~s
Segundo Rohhins (2000), os M!res burnanos pod c.m dc-

AI l1u<lcs quando fazemos "dcdaraçôcs de cará1cr l'l\'tl.lln~I"º•


mostra.r V'.1.riadn:-; tipos de ai lrudc:s. Nas organizaçôcs, os ad-
Í(ll\'OrfJvcls ou dcsfa\·orávcis, cm relação a ohjc1,os, pessoas ministradores C:.'il.An 1nterc5.."ado~ p rínci paimc:nt.c na satisíação
ou accml.Cdmcn1us. Bas refletem como u ma pessoa se 'lc:n1c com o cargo ucup11.do, no e n\'Ol\'Íml:fllo com o trabalho e no
~hrc alguma coisa". Para dmninarmos o ooncci10 de 'nttudo compromcLimcn10 com a org111niz.11çào.

(conJun10 de crenças, .scnlimcntos. intc:nçõe:s). dC'\·cmos com. e


A satiafaçio no Cllr!IO ocupado mui lo impor1•Dtc, pois
prccndcr de que se mnshtucm, corúonnc podemos observar .se o indnlfduo não th"Cr qua.lifiaçãu e não gostar do que [az.
no quadro a squtr. fica.rã sempre ins:t1l$fcu.o, o que nâu t bom pi.ta nenhum dos
lado.. C.nlahorador<> m,.1..rc.tos podem~ atitudes
ncgauva'i no ambiente de lnbalho. afetando o Oux:o de pro-
dução. &zmdo boic;utH e aiandc> coo Ditos que: influenciam
o desempenho ~1"31 da ors-inl:<IÇ.âo.
O envolvimento no trabalho ê: a idcnli6cação psicoló-
Sãu IWl!I..~ <:unvio:';óo e opir.i{fC:' lfo!lht< 111 "i"- gica e c m ociom.t qv.c de." cnvulvcmos com o n osso trabalho, a
ci>~do nu.~ndo, bt:m i:onm tp.11 ~ nl'wl Jt
núd.!11~ <.-unhcdmt:tU~:is cicnllfi~us 1 ~(1~ tt qual afeta a qualid!Kle de nosso dc:~n1pcnbo. Quanto ma iores
prá.lkuei e "lu':hisr-1(1!\•. forL'm a idcn1.i6c11çfln corn o cargu e o scn11mc.n1.o de \"aloriza-
.Sâu i1u1ün1u 1U'b': J t. ;1im<11, 111-t&rlli, mt.di>, r11lvi1 (; ção, mai s nns envol\•cmns- u que evita o ah.'icnlc:isrno (tod a
1rii11cui q1.w. aic111m a.'I no~h f1:itolt1e>i:li.. Crru- falta no trah~ lb n,jus1 1l icodr.t nu n:jo) e 1:1 roL·a ti... idadc. (dc:missão
s;k1sang;uiild, balimcnic.> 1:urdll11:0, culu~~ Ja
pd~, <{lk, pDr sua va, 11.Ítruim nt1-.~1<ii r11mpcn1... a pedido do cnlahnr11dor).
r •t.n.klll ptiml(~ (e.1.itJo.101 Jr: e"plri10, h1u•1.;ir1 Por íim, o comprometimento com a organização ê a
Jbcr.mi.ml'..ll!.o) cm
àlofltOl:nl.111çio, n:bçl1) 11 l.lll
ohjtlo 00 s;il.uaçio. idcnuJicação psicol6gM:a e c mndonal com a organização de
forma ampla - ou seja, com s ua mi.!.Sâo, visão e politicas de
76 TI
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
Lrahalho - . que produz o senlirncnto de orgulho e pcrtcnd- :\ntcs de encerrarmos o a.ssu nt.o sobre as habilidades e
mcnto, inccnth•ando-nos a ajudâ-la a prospcT"4r. compc:1.ênc:ias, d evcmc>.o; co mpreender o que s ign ifica nwH-
$urge, e ntão, a pl~rgunta: tJm colaborador feliz ê um c:n- \'CL4'drJ: um assunto que part."Cc sim ples, mas não é . Segundo
lahorador produLivo? \ reja o que d iz Ruhhins (2000, p. 326) :\rchcr ( 1997), uma dUvida constante de qualquer adminislra-
sob re estudos c il~n ti ti cos: dor é: Como molivar as pl~ssoas? ()autor a pont.a cinco falsas
prem issas nas quais muitos d esses profissionais se baseiam
'NtJs anos 1930, JJt'St.(tti.~ttclort:S a luda\·am d. rrlctÇàa ;:nl:re para ad ministrar as organizaçôcs, as qua is você pode conferir
sati.efw.,:ii.o t: produtividculr., c:on,:luindiJ pn:maturonu:nfl!' que no Quadro 2.i . An:her ( l QQi') argumenta que esse é um 1.ema
'",. trabí1lhadurt.sJdiv:s f.râm traba:lhadort:s n:dlntrntr. produ- mu ito ma l compreend ido e que tem aÍl~tado ncgal.ivamen1.c o
tivtA<;. Cmt~:qur.t1tt:m1:nlt', os g~:Trntr.s díJ-" i.bWS 1930 « 19.50 sucesso organizacional.
fia:tram au:d.'lt.t.ados c()n1 o. idr.ia de <11unr.ntm d. sati.efdçào
do ftnu:imutri.'1 em seu atrgOJ. Um r~'1Jt.ado dis.;Q Joi " pa.-
lt'rnâlisnto t:ntpma"Tial. P<mL trJrndY 0$ trábnlhad<m:s Jt:Ii-
u.'i-, <IS gt:rtiW:sJonn<tvdm etjuipr.s d!! lmlidu~ nu CQ1l\_oonhiu, Mllco oobre
amottvnç!o
l IOlp-
faVt.tm r.mprtstimo•.;, rt=ali?d\'dm piqurniqut.o; t: frrina\•âm
U1na pt:S&,,a 1,.;1JI'. l\'So J.Kldc. A pi.b11r.i tnMh'tl{i.b Sõig tiilira
''-" ,s,~:ni..;(Jm para ~'.Tt:nt SC'rui'lris ª" prt:óeUp<i~'iks dQ." 01(11,.i\'ar a <1.:lln. "Se. m<wu r.m Jin::ç;W a Wgum:;11 (Jl)i.'la
s1thtJrdít1dcios. ê run:'f.atUtJ, ctr ':onstlttw,;rlmi inidrti.'i ela." pt's- for.a Jt. 't\ld~. () <\Ut'.(.'ili Í(lr".t ltSô Ía.l.Ofd
qua: (MidUn Sõl.li:IÍi.t:.f.~I \'.ln )'Âíillltl".llJ$,
w,
qtrisa.~ l.(Ur. ll!JOiam a tJ:.'il: trábcJhadorJdiz t:rant f<tlhcu. pllre{lll'. ll'lnc'lêl mu:i•~ 11t'l'L~iclaJ~0;:, a.'i:
qullh; ltiÍI) difto:~.ftk.'i 1:1'.n (:;i.cb (lb.';:(:111..
A ffie>l.i~ (qut.l't':r "ti.r) P3'r.i 01)tl.
As pesquisas sohre produUvidadc revelara m que a saüs- rn<werto:m b 11Sel d'' qiu: quuem<'l!<
fação é maior quando o c:olahorador não ê c:onsl.r''.!ngido ou (íór.t t1t nem) .,.ai dlL'.pt:Ddtr t1t mJAAa

con1rolado por l'a1.orcs ex1.crnos (\'clocidadc d os com pu1ado - pusmuUt1at1t.ec>mo um toei<>•.l.11 \~f'.S
<{IW':rtml'JS 00~ m:tl !)51) f l(IS Ut O\'I:>'
rcs e máquina..-; l~m geral, c:rlsc cc:onómic:a, orga de trabalho, m<'ls 1ia.r.a ôcmqu.haá.•las.
baixos salários, estilos de gerenciamento). ()uLra d csc:ohcrta
Os (~nt~ ltl•••h·arn ilo":U.S Mito:i. N:a w:nJ:W..., dt.<i: p••Jtsn 11.lWde r
dos csludo.s cic.nl.ific:os, segundo Rohhins (20 00, p. 327, g rifo fo.11<;i(1r1áli<'lll. lipu1ail li$ rw:<lf~iJ:klt.s.itapt:rÍld:iis.
nosso). C q ue a °'produtividade resulta em satisfação, não Porl:3;nH>, :IOn•ôil <l<is qul'. pr\'.C':lsunoi:
agir e~• bu!IC::t d.1 :lleDiihntnU> dt. nui:--
o contrárid'. Assim, organ izações c:om colahoradorcs mais ~s r1l'1.:b..'lida<l t$ no munt1.1. A OO:iíiil.>
satis.il:iln.;. lt:nd cm a ser mais p rodutl\·as d o que o co ntcirio, in~.
A mini~ titi l i~ às <1(1!1Sa.'i:
pois colaboradores fe lizes, na ma ioria da'> vezes, são, pois, nttt..'ii:lt1aJ t..'i, q1.tt:, pana llerttn !Uli.<i:fd ·
mais produtivos. l<b, il~•pli<:an:1 em ni.lS.'11) tn1:1\•Untnló clto:
b~la.'I, ~:1>nfotr.il'. 3il p rl1)ridaJ~0;:
Portan 1u,adminis1r.u a satislàçro no ll'<lhalho é uma ação com-
i.ndivit1ual$.
plexa, porque paw.t por toda a amplitude da natureza do ser hu -
mano, além do:: ser uma da'> funçx">l'S mais árdw1s do 3dminist.rador .

78 79
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
--
·~
Um;,.~ moth-.cb t
umapri..;,;:,a~U.
1 ElpllcoçAo
f\lo! TUK& llalXfic de~
por-~ mcqo COOI ~!iLirJ6.
ta. :amda coc.tiJaJra.mai. Jit& nn'dldo
Perguntamos, então:. P<tr que os estudo.e; sobre as necessi-
dades (sendo o de ~(4.Jlow o mais conhecido) não conseguem
cxplkar a dlnlmk:.a du nccusd.Jdcs das cnbboradorcs?

aa busa do que qaua.os.. "'fl<"""' .ao "' ~ on wna óniar ~ 4<


Pomdo. p:dcnn !IU" JM3I"* mldo naast.dtula. AlgumAI f'/lt'SSOtl1 colocam o saatus social no
~r.u. •odma. ainda kft* . . . . . .
cbtb .. iUt:m atod4a. 1npo da ,... hlcn1Tq•l4 P<'-1; "'"'"" r.onsidmvn o daat-
"\'Ol.vimt:rtl'o e o '1~ po;i;oats uma prioridadt' pamct·
0 '41P' l'IO!h'll t
n q~ Kio1 O que. moeh·a t ~ 11.S''i o
cfl...:!1m1 o ci~mpMta- que d!ra::it>na como Vlllntd prr..t.neher nm.t.c sobn: as 1·t'la:ffks ov "1,.1.1us .sodal. Hã uma ni.di:ndn
1t1ettu1 lk lnrm11 piJ1<;il)\.11 n~u ru:tt$$lJaJtS t 11 n<IMlll. ri11J.U.rcu1
cmu:nk de~ lL'\ '11r.rar<(Lllns dr. mr.t"sruiculc-s $do Wric:as
~)li, rl~ll\'a, m~ pel'i(inalidtdr. e nu!<lli)S t"'i•\Cl'j)lu.:.
l"c'ir ui:mpl<1: pata ptttnchc:t rnJ11}111, nt.- para cadá pc.~oa, nllo irnh'Cn:cl~, pfJrqur. as nt:(.t.\'lífrlade-$ .5do
ótillid:l(lc de l 1>1füú e:afi, pulfio o;1111p nv) J01·fr.mrnk úiflur.ndad<As pc:kt aultJ(:Qnld/.(J tk ':ddaindnidu",
pi:Jir <iu Ji)úh11r.
l'ô rl::lnl o, Ml!llltl IIl(IViOW:l'lll) ("l~) ..hi \~) itu.:luindo \•al(Jfd Jlf.J:lotil.1" r, <i klr.n1.idfidr. socfrtl (l>.fc:Shane;
<)U m~g:al.iv<> "" mur1Ju eltl b~ J 11 Glino''" 20l'l, p. <J, grll'n <lo original)
pru.m:hi:nt:nu, J e n1:Mli n~idir.ck
titi "irx:uJ:.do ã no&.~ fttJ.,lt...
As necessidades M: pauUJm cm prioridades, que vanam
A mntl-..çlo ltw!uz apc~ Nânl Hltlu, )taii.A • votrnpl1..& de
:. comp"rtanKnt.. pro-ti~ 'i~ pau :1:1tbEau JUa." n&
cnl.re os lru:lividUO:!I.
pq.ithw,. ~ ik puder, Cl"'-Um gt_..ndr_ Comprccndc.~~ nc.ssc <w:nL~ que os administrndorcs
súrlinmlb aos dolõlls. pn:cisam dcscnvoher iuaJ cumpctlncias pfantjl:ndo ações.
l'ortmlo.a ~ {~ . .)
po&x~dc ~'t;\llllOJftto organizando os maos ad min 151 mti\'05 e produtivos., IKlcrando
tmcm o.i. dtstmam a Me hSlllU!I r. . - pessoas e controbndn ~btcb, pan n sw:rsso organizacio--
&mm..~-
··WH~-Mta......,. nal, que cn\-d\'1: hdar com ~ e !.lllt.'i pcrsonalidado e
Pº"
gra.ndc5 cbc.d - cobhun1dcua.. t necessidades. O que C:SKS prnfis..~ili podem fazer é apc·
~>el~
nas tentar sa.tis(aur ncc:cssidOOcs considerando as pobbcas
f,l l)lt'_j J,. rmll\'i1Çii1 Kio! A e101h ·aÇio t iJUrfn.,d!a. \'lfll.."11.11 impJanLadao; cm cada organiuçlo (remune.ração, b cocScios,
* i l(t:IRlhl 11 fau- de ~ à nô:l.U l'.tl~ ion:lf;ln:t ( ~""(Jtlw)(. p•111
~111;111, a,g'lr)-comiJtr.1.ndo ciu~a 1n:rs1m.H1bJt.. carreira e d cscn•;olvlmcn1..o).
A ü 1i1;íaçic1 i V(ltfnstx:a (c»b;u! f11nt ilt C,.oncluimo:s, cnLlo, que as compdé.nciasesl.ãu vinculadas
nlli que <l_tu:•l:m<MI).
às nossa-; nt."U."Ssid:.1.dc..11. moih·"cóe., e , pri ncipalmente, 3 nossa
O grau de n(.(r..~iJadc: JI'. c:iJa .)l'.I •• u.~
ma."'> ill'.(ll'.T1de llnJca e: l'JldU.~variwirn t: \'Ontadc de agir.
d:i "altur.:a d~ cad11. indh·flhto. An1cs de cstudarmu.<c us princlpaill 1cor ias admin ist.rnti\'ilS,
Pcm:J: Ad.apblckl d11Attbtt1'. IOO'f a pr<>xima seção cl!Ch1rcccrt'l o signific:adu de QJXdnizµçào -
ideia básica que tudo 1dminl~tr'..1dor, íormad n ou não c m
Ad.mtnislt'.açào, deve cunhcc:cr.

80 81
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
Organizações
O te rmo rJtganl:u.tçõe-s C de ~rran de amplitude, u ma vez. qul~
engloba vários g rupos .sociais que estão cont..-ct.adus na socic·
-
Pt:ltr Blau
(1918.
2002)
1~
°"""""" de

Ct1lt.ti.,lJailt.'> q ut. frn~m


a iada.'I 11Qra (X)M:rt l i:w.1
objdlvo'.li> ~1hiu~1t.nte
~'iri:df.ti:Ul.
1 ..........
Camatmbtlcu

Oi\•i11â1' d(1 trahalh<1,


pódt:r, OOtnun~ã'" di~
vii:r~ t:.U'ltr<• dt. 1:un1 role,
plaot.pmentl>, (Xmll<ik.
dsdc. l>.·fuit.os s'd.u os pcsquissdoresquc estudaram o fenómeno '
\\'iJliam 6~ tficiência (la.na l't';t..
Rk:hanl li~ i.lt. ~'I <ibji:fr.r<r.i.
organiza,,;C's. l.Jma síntese desses csludos ê aprcscni.ada nu Sô:'lu
quadro a .seguir. (1932·)

-lo
Rk hanl Coletivit11u)l'..'11'X1cn fnin• Rtt,W, lliU'llr4ui11S,
tull W ra.'l, rtgru, h itnr4uia, oomunic:u;ãl), sisk.m:li
( l<M- si:i1e.mu.'I de 0;1rn1u:\iót>O de: t:iJlll.rolt., CXl(1rduuaç51>,

Ea<n"""" °"""""" de ~

1 euenc:lalo
2009) ç;U1 e o'.ll)n1u 1:tQi<1 t11>S
mi:rnbn·:w:,; c-. açiit.'1 l.6:nk.U
pnx:tJbni:nl.tl$ l l.t:nk:os,
md.a.'>.
lllSl:':rid.ti em urn oon1 txl<1.
M~ Grupo ô(>rp1)r,di\'D r1(1 A parl.icip:rtÇSO i liml...&. $uas :lçilts :u:an t:l.3:m
V.~~r qual a n:bçãc> !lll<:ial llt: A'l 1tgw.s;Ui dar.li. o:in~4uêm:b$ lanlc) is
( 1$Q4. limila i ª 'hnis!d(' di: J.:1 éó11<lu1:R :c.i:tiU.\>ti!I óiy..-.niutQió quarn.o â
1920) mtmbm~ por int:i<> tli: :1ãl) <:br.t.mttut. dtfinkbs. Sl)(:iW:uk.
~8f.&.'1 {b un>::r.r.cia). A lt.&aiidadt. ilnpi:.r.3.
0:1 ge-.st url!.'I <ll'.dd.-:m, l't.lt r Grupo de ~rt..'I humao<•!i (".mno a.'I ~'l."l(!u.'I 1.u )l':m
ó:MUJób:m e punt:m. l>tl!i:ku t:lpu:bl~" q ue 1.-.iba,. (l:i :W.14$ C1lnhi:á1m:.ntí1:1
(l<J()(}. lh:sm t m. DJrljlln l (> par.a ~r.i o SUCêS.'lt> Ja
<':ht:..'>lel $i:11.ema c1>1,per.11 h•o ~ C'.txnunle3Çl1>, meu h·:c.:;lfo iOOS) uur.lllln';m uma al i\•idad.t. <1~ni.:açiic1.
Lr,.i11g pei!ô!111.~, tl~m :11ividiulcs ~ (l«lflÓSilu cxunum.
8llnún:1 CP:lnSCiWWl'll!lll.t <:<ló«!~· Cóopi:nç.ão t.nin: 1)$ F.:lf«lt l!Lib11ru1fo CCUT.1 bcir.ecm Matem, 19j7; M:udi;
( 186<;- n~ t <ldiberaJa:I ª"" nlc.tnbn:is. SimM, lCJi'L\ Dru::\r.r, 1994; H11!J, 2004.
1%1) JlmJ>Óilil{):I oomll.~

l:lloou t!ni<l~~i:1 <le: gru • Di\•i:llil> do lrJhllllu>, Cl)l\Suth1n\1)S que as várias visões do conceito de or;l,a-
EJ p r JXIS ho.mas1(1S, <.'0~11.id..u J_Xxlc:r, oomu~çãi>, <li· nlztt(do se devem à perspecti\:•a que cada es1udioso tlhordl)U
t'~t:ri<:k i:. Ji:suuídcl!I de: fürna vise~ i:t.ntm de: w nl.rúl..:,
l':ir.<l>n$ J d iht.t.:itla,ran atingir plar1i:.ju~nl c>. do fentllneno e.n1 u1n11 determinada ~J)()Ca. Explicir.aremos
{ 1<);)2. ubjd.i~.is t..'lpt:<:í.fi~. 8U$ál. i:fidtnci11. pm essa.~ visões no decorrer dos próxinli).~ capf[ulos, demous-
1.919) a ~l~1>clt. ~u.'>
(lbjc:livt1S. Ll'ando como elas aíe1aram a maneirn de fater negócios e.m
Amilili Agru1~1nu1lu$ hu1n11r11'lS Ciii:.t(:ili\'.li (ha..<w.3i1llil un
cada per!~)do.
El%i()l'IJ o iad<ts J d ihe.raJai.w:nlt puni(Xii:.'1), utililll.ria:I (bl.. As organizações são fenlnncnos co1nplexos. Kesse scnLido,
( 192()..) pcull aline;ir ml'.tlL'I t:.'lpe.- l!t:ada:1 i:.m 1toomp:11Sn.'1)
d fk:as. t rwrma1i \•ü (ba..:w.:idas
de'\'en\os sempre lemhrorde suascara.cre.rlsLkas 1naü; hnpon:an.
nó rom pn>mdilfltn1'1 i:es: grandes, racionais, e...;pecia.lizadas, fonnais e h iérátquiza-
<lL<ieiplinll.). '
<la..:;- reduzidas à sigla GREFH. Confira mais dct.alhadamcnt.c
li~Ja.., p<•~m d iviSic>
<l..: lr.ihalho, ;nrih11içiiu no quadro a segui r.
ck p•tJt.t e: rtipt111....abili.o
82 <l:tdd. dt ll(;C)ldo wm 1) 83
:1i:u pl~jaz..r.n11).
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
Em outras palS\'l'lll', nlo c.x~1.cm grandes problemas rut
dctcnnin:Jçio de regras. t&:nlc:u ou modc.los organizacio-
SUJ taJ:Wlho diJiaJtl.a o a . .lllO po>lDlll1 ..i.wl l'.
Jo.hv Clll« 0$ mbboadorrs. nais. O que acnnrccc. na '"Crdadc.. é que esses problemas SiC
cona:ntram tu maneira como executamos as 1arcf~ que às
As~dosa:peaf~ào
~ dr..bicbs. pw. 'flX scp rc-'\'tl
vezes i inclia~ porque acn:dllamos que cst.amos no controle
otir.ntu a ~ de ada n11mtilro .." 'ihycthot pfcno de uma $ilu11Çlo, ""3, na m.ôuóa das vezes, da ê m alS
~1:13b.
complexa do que ~samos (du.Qo de controle). Essa ilusão
Suôl:I aliv&bdr.:1 do Í~ flO r.ll!WI de "~";,
em 4~ ~u:a e wdi:1e1 a~ 'lt!W> ~''1\1"' ~ d rt.·
ocor-rc q113ncJo alguma~ pcs~'I at.-n:ditam que podem con-
lrolaT ou lnílue nc.inr rcsuluidos, não tendo, no entanto, ne-
!
cioo::iJu:i; (lar.a ~"~ 1J1rd...

()llftl.rúld t notm~ 04'iuu.u.m umttl <> u11bulho


nhum poder sohn: clc.'l. l".: in1pott.an1.e que todo administ.rador
compreenda i!;..'iO.
í
C'X>m1) ó!'l l'.óMpôtU~nklil, por m dc> Jl'. p1>llUc11!1
t: Jl m.d:i:.."I, :t fim de a i::ir t:l1h1.l1lllilu1.li;. e 11r~vl...:I · Esse h~ma não liC pnutu c rn c:onccilum,;ão 1.córica: esta-
biliJu.doe tm ilf:Ui! (ll'w:l~°'(Q)il,
mos tratando de umo rc:Allclulc comport.a mL'11.l.al obscr\•3vd,
Uií~nh:s nf\-ti~ de: aulí1ri1h1Jr,. t: ft:lifkllllll1hllld~ comprovada por melo de csludos cx-pcram cntais (}.tariotl.i,
does sdtl dt6ni<k)i em .s&u. 01p.ntigr11tna, Qu11n1.o:1
•~•ak acima oth·u •>m eg..\, m 11,l1>1Y..11 iw1'ii11 a
2010). Tsso porque adrruni'ilJ'1.r organizações vt1.i além de seguir
~• nridll& e a 1~:;11bilidack dtJC;1!16elll,, normas e rcgu1ami;:nWs - e u m Jos problemas que acode
essa dimensão ~ a itus:lo de controle, a qual embol.3 nosso
racioc.in10c nossa. intdl!,otzlda ctnodonal, lc\o-ando-nos :t tomar
decisões prr=JUdiciai\ pal'I a organ1zaç.ic,. hem como pua os
que dela faz.em pane.
Síntese Poressas~ a prolmlodc .adm1nislrador-cxtge mnhc-
cinu:ntos. campctmc;as e tntc:Ugtncb cmooon:ddcscnrotvida.
Vrvcmu.41 cm uma era permeada pela lógi,:a cb t.'Oft\('lc.iud:.ldc:
ftS..\im cumu os scn:s humanos, atualmente as organl:açôc:s
lambém são cnmpfexss (quanto maior6, ma1s complt:xns). Questões para revisão
Apcs11r Jl\.40, o tempo todo estamos husc::indo ('lrt'>"iSÕc&,
rrogn~')M\t:us ou profc."Cias para d ttc:r mi nir a melhor formi L Dcscrc:~-a qua15 <;fio ~1s 1ign llicados dus trfsclc ment.os que
de gglr no rnuodu. l'ar.i. saber c:omu ~ir, o adminl:,1r11.dur c:ompbcm a corrtp(."têncln (cnnbccimcnto, habilidades e
d(:\'c cunhl-ccr a a ntpUtudl~ de sua profissão. No e nwnto, O) atil.udc:c<;).
d(:m11.\) profis.'lionai.s lamhêm devem c:onhc.-cer • 11\glco d~~ 2. ;\ssinalc a shernari"n inoolTGt&. consiilcr ando ose..o;tudns
organl%.!Jçôcs e da admi nistração, pois irão a1uar de n1ru dal!> sobre pcrccpçlio;
organi:u.çôes, podendo ocupar, inc:lush·c. cargos cL: gcst.ln.

84 85

Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)


a) lntcrprctsmos o mundo hascados cm nossos conhc- d irt."Ciona o c:omportamcnt.o de f(.)rm a positiva ou
t.imc:.01.os, nossas crmças l~ c:xpcriênc:ias. nc:gati\'3; a motivaçi.o induz a penas a c:omportamcn·
h) Quando aLr ihuimos nossos sucessos pessoais a fa- tos po 'iiti\-..:)s.;
. os. fatores. d e mnl.iV".lçào são d it'Crcnt.cs
tores internos e, ao mesmo 1.Cmpo, culpa mos out.ras do!:> fa.1ores. d e salis.faç.i.o.
pessoas pcln.o; nossos fracassos, comcfL'ft\OS um l~rTO d) l Jma pessoa pode moti\'at o utrns: uma pessoa moti·
de percepção chamado ar" dt atribtriçtW. •;ada C uma pcs.soa insatis.fcha; o que moti\'a ê o que
e) Quando ac:rcditsmos, por l~xcmplo, que íunc:ioná- d irt."Ciona o c:omportamcnt.o de f(.)rm a positiva ou
rios casados pcdc:m menos demissão, cometemos nc:gati\'3; a motivaçi.o induz a penas a c:omportamcn·
um erro de al.rihuição denominado t:.o;im:fJtip<Jg,nt. tos po 'iiti\-..:)s.;
. os. fatores. d e mnl.iV".lçào são iguais aos
d) A d issonância co&>nit.iv a é importanl.c para o pr o- fato res de satisfação.
cesso de J~albdch (realimentar, dar uma rcspost.a e) ibdas as alternativas anl.cr iorcs estão correta'>.
nu opinião soliciu1da o u não) porque nossa reação
4. Tnd iqul~ a a.h.cr nativa incorreta sohrc o conceito d e
depende de nossas crenças e cxpc:ctalh-as sohrc
(JQ,_~í):
coisas e pcsSQas.
a) Crrupu cc}rporat.ivo no qual a rclac.,'io socia l se limil.3
e) O cksl~volvimen 1n de hahilidsdcs e c:ornpctênc.ias
à admissão de memhros por meio d e regf"'.L'i, S<..-gun-
c:stá dirc:t:imentc relacionado com nossa percepção
do ~tax \Vebe.r.
do mundo.
h) Agrupamento.o; humanos criados dclihcradamcn-
3. Quai$ são os m itos da mol.ivaçãe>? 1.c JY.lra atingir m~tas cspeci6c:as, segundo Amüai
a) lJma pessoa pode moth"'ar outras: uma pessoa mo ti- Etzionc.
vada é uma pessoa satislCita; o que motk-a é d ife- e:) Trai.a-se de coletividades c:om fronteiras, regras, h ie-
renLC do que direciona o comportamento de forma rarquia, si.stcmas d e comun icação e coordenação dos
positiva ou negativa; a molh·ação i nduz apenas 3 membro.o; e ações u.~nicas in!:(~ridas em um c:ontcxlo.
comportamenlo:.; positivos; os fato res de moti\"SÇão Suas açõc.o; ac:ar r<.'tam conscquê:nc:ias 1.anto ã organi-
são iguais aos fa.1orc.o; de satisfação. zação q uan1.o à sociedad e, segundo Richard l-1a11.
h) lJma pessoa pode moth--sr outras: uma pessoa moti- d) Crrupo d e seres humanos cspec:.ialistac; que traba-
vada é uma a pessoa satlsiC.ita~ o que motiva ê o que lham cm c:cmjunt.o par.l C.'C'<.'Cut.ari!m u ma atividade,
dirt.'Ciona o comportamenlo de forma. pos.ith'3 uu ~undo Pctcr D ruc:kcr.
ncg:;iti\'3; a motivação induz apenas a c:omportamcn- e) São coletividades que IOram criadas para concretizar
1.os positivos; C>.'i 13.torc.'i de molh'3ção são iguais aus ohjcrivos rdal.ivamente cs.pec:i fic:os, segundo C.hcstcr
falorcs de satisfação. T. lktrnard .
e:) lJma pessoa pode moth--sr outras: uma pessoa mo-
';. Dcsc::rc•;a cada uma d as c:aracteríst.ka.'i das organizaçõe.'>
1..ivada é uma pe.'i-so-.1. sarisiCita~ o que moti\'3 C o que
complexas.

86 87
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
Questão para reflexão
Lei.a a aflnniu..-ão a 5egUir e rdlila sobre as seguintes qUCMbc.~
Como o por pode a.JUdar a prornm.na postura pmbbional
gJoball Voá. ac..,.f1u que é possivd produn-la cm codas ..
cm.,..au? C.nnVttSe mm seus colegas e discula o a.uuo10.
~ Wsfa,;Ao no 1nhalho e o comprometimento oipn1:ac10MI
~ 1io 1mponan1es na nossa comprccn.são doscumponamcn·
lo~ no local de trabalho, que alguns e:s-pccmli!i-lllS su.w=rem
que 1'S duai c:oi$L'i c:omhinadas d e..-criam .se chamar ~OWl'i
profis'llonal g1ohal'" (tvfc:Shanc; Glinow, 2013, p. 79),

Para saber mais


Um bom prolis..'iinnal deve compreender a situação e cnxcrgA·
-la c.omQ um todo, pc:rcehcndo as lnter·rclaçôe!> dúS partes,
indtpcndcntcmcntc de""" to~. Todo bom gestor dt>'t
ter \'i.do de íururo e cnmpn:cnd-cr os erros de percepção que
as pcao:.u rc:ilizam. Tal comprttnsão começa c:m S1 mcs~
ao um13r cnn~iêncta de seus próprios aros pcn.'cptl•ce. Com
tsio. ele pode mclhon.T sua campctêocia, dcscm'Olvcndo co-.
nhcamcn1~ cicnlificns que lhe fomcccrio maiores habtllda·
dc:s de pjo v1nc:ubdas às atitudes sadias.
A.ssbU• à c:n1rcvi.S1:t com Pctc:r Druckcr para conhcocr qu•~i
~o us comport.amcn1os c6cazcs d e um adm1n1sindor:

l)RlJC.KCR, P. Entrevista no Canal Né'Waga Di.spcinfvc:.1


cm~ <hl tp://\\•,vw.youtuhc.com/'A~ch?\'=icm rpu71N I IV>.
Ac~~sso: em 13 jun. 201+.

P1rJ l:'lrroí1.1nd.:1r soos c:sludos, leia tamhém a obra lnd lcod11.


o seguir:
ORUCKt:R, P. O gestor eficaz em ação. São Pllulo: l.&c., 2007.

88
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
!
1

1
Fundamentos i1
das teorias
administrativas 1

l
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
.'.\este cspitulo, di!OC.urircmns de tbrma t>inl.cl.izada como ss
organizações surgiram e c:mlufram. Depois. rclru.an::mos a
primeira rez cm que o conhc:amcnto cicntffico foi -aplicado ao
trabalho, nos Estados Unidns dt ,,\rntrica (EUA). Lcml:n.mos
que a. produção dc conheclmcn&O dcndfim implica seguir
mftodos e: proa:dimcnlM que dt\"tm ser icsaados e validado;..
Apn:senl3mno5i, pnr fim, muro HNdo imporwu.c., dcscn-
vohido na França, 1 parrir do qu1I u orpnizaç6cs bam
\'b-usl.imdz como carpe (unçõc.ti

A evolução das organizações


As organ izações sempre !Or1.1T1 In fl uenciadas pelo contexto
no qual CSJão inseridas., n qu.c inclui a hist6ria de cada nação.
Segundo Clegg. Knmhcrger e Phsis (2011), a primeira forma
de organização do trah a.lhl) mundialmente accita, a pari.ir do

Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)


Kculo XVt, íoi a escravidão, pois da representou a ideia de Para saber maio; sobre a RcvoluçM lndustrbl nas EUA, assista
cnmo admini.~r.i r cm la:rga escala. ()s escravos t:rabalhav.a.m ao ..,ideo disponibilizado no MJc •seguir e depnisdio;cuta com
arduimcntc e cm condições precárias, administndm por seus colegas o que mct. ohsavou de inttrcs."3.nte.
KUS prnprictírins. que não comp:anilhavam de sua cukun. ALVES, R. ReTIJlução h>d..ulal Nono-americana,
Com a cscnrvid~ surgiram as normas disciplinares. as quab ELA, 2012. Dlspooh-<I cm: <htly.Hwww.~
ddinbm dftl.mcru.c como e o que fucr no trabalho. eram ~'v:qp-Vi8SR40Q> N:uY:J cm:: l'S maio 20lt.
comdc:nccrrw:rut: csaahdccidas, e .se mantinham pelo controle
de um chefe. o;m tmcnte. cSSJ rfgida discip1ina. era cumprida,
com o 1.u,xílin de modidu de .,igi)tnda e punições..
C.lc:sg, Knmherger e Pitsi.s (201 l) indicam que a indó.suit.
mndc:m' - e, por cnnsoqu~ncia, a 3dministraçào n1odcr11a -
~'o capítulo antcrior1 dtscorrtmos $Clhrc • Revolução
Industrial. Ao assistir 11M filmei, \-ncl cnmprccndcrá exata·
mmt.c como o cap11.albmo surgiu, mcdi3n1e a modifiC3ção
'
in~taumu-te na Inglaterra exatamente porque 13 não se aoc.11..'l\'l dos modos de produçiln - dn 111ndo ' r1ei;nntl pam o indus·
a cKm\rld'o <:orno modn de produção. A base paro a ad1ntnls·
1r::u;:An mndc:ma foi o c uidado com a forma de se ext.mir vAlnr
tri:dizado, por mc.io da mdhorlo das m•quina!i. 1
Ncs.:;c contexto, Adam ~mlth (172:l-1190}sc dc.'itac:ou como
d{'I croi'»lho. Os métndosdc ação ernm ccnuais cm cada tomada
de dcciil.ilo, razio pcb qual, os auton:s consideravam a ganln
um dos princ.ipalo; economista~ pnlftlco,. qut cnnLrihufram para
a.o; bases da administração. Smilh f'ol um de.fcn.wr do moderno
'
de ncgóc.ios como algo complexo: ·<)s pioneiros da Rcvoluçàn capitalismo, compn:cndklo cnmn um $l<;tr.ma ~ lh'TC mcrcado
lndus.rrfal 11c imp~rnm o cstahclccimento de princ.fpio5 que e inidatin privada. Ele c:uudou o mbalho em uma Emria de
rtgiam f"irica..'I de gc.o;tão dr: trnhtlho, cn\-oh-mdo um aMUnto alfinetes e concluiu que 1 diliYO do mhelhn, qw.nda íonnal- 1
tio cornp)ciao. M\"n r: e.bido de imprerislns como u dcm:us """"" n:alu.da, .....i1..-. cm grw1'de pmdutiridode. Segundo 1
dtnc>as oadais a1J1bcbs que tinham que donunai· ~lard , Smilh.. dirisJo-ai do tnbolho lornca • ........,mÇio•• 1
19"', c•odo por(l<gg; Knm~Pitsis, 2011 , p. ttii aprimomncn•• do dtsc:n'PC"ho c1c-.n;nacb ...n:&, pois por

Para saher mais


mdo dcb simples opcririos 11< UWNIOnnun cm usbalh.00...
cspcci2liudos (DcuJrdi, 2010).

-
!1
AM!m •ns vídeo$ indicados a seguit pan. compreender me..
lhnr qutl_. n1nrc5 conrrihufram p313 a Ra-oluçlo lndu!I ria]
na 1ngh.1crra.
- ·o... ,..,..... a.paalümo?
Ê um St.'ltcml tt:nn6mico fundado no domúrio dos dircit.os
l
l llS'í()RtACAO humanas - l-listória, Pilo.o;o6a e Socinlogia. da propriedade priv.da, m-ganl.Z3do pele> livn: mercado, no
Revoluçlo Industrial Inglesa: resumo do pionciri!l.mn qual u pcMCNl'I negociam l'iiCU poder de Lraha1ho com os
d• lngbtl:l'l'3 - cauS3s., fawres e conscqut:nc.ias. Oisponfvt.I propricdriM do capitJ.1(a!i c.apiralistas). os quais, por 5Ua
cm: <http://www.)"outuhc.com/watch'?..--=k6KHhhm1Qp. vu, comnbd.am~ pnrum ernpremdimcnto (organização).
Acc~so cm: 15 m3.io 20L4.

Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)


(lutro autor quc.cnntrlhulu cnm a 1d mln i ~1ração foi f..lsx Oc acord o com \Vcbc.r {2002), os prtncfpiO!·cht\'C dn
\Vchcr{1804-1920), M)dólogo 11lcmlo que c!ltudou •~ relações burocracia são:
c:nlrc os si!itclYU.$ rcligto5CIS e pnlítk:ns. Para \l admini5tnção, Ênfase na cslrutura por mcio da hierarquia e di scquend.3
dc.'lw:am·sc seu5 c.'ltudos sobre a.'I fnntc.'I de autnrid:idc, que
dos cargos, delimitando, assim, n:gw e rcgu1amcnto!I 11
resultaram no termo bu.r<JC1Qda., !>ua! flrlnc.tr!'lts nbra11 do: A
scn:m cumpridos.
ttica proec.romtt e o npitittJ dfJ c.aplcah.mn ( l vo-t) e fcrmomía ~
Espcci3.li.zaçW da tan:fa: o empregado a ser conuaado
soci<dadc (19ll).
dc-n: ter o preparo tt.:cnico ncec5sário ao c•rgo.
\\'chcr procurou compn:cndct a organl:raçio fnrmai. mai.'i
EstahcJcdmcnto de regras e normas para garantir o aun·
cspcci6camcntc ~ meios que pndcrlam Jcr dcsc:nvalvidas
gimcruo dos ot:;cnvos. scmpn: .5eguindo os (>1111mcanx l
paa dingir 0 tnbalho cm um contato no qu•l \"iria$: indivi- previ3mcntc: cs<ahclcddos.
duas n:aliz.uun tnbalhM difcmuts L1c tamhbn comp.1rou
• Ddiniçõcs chru accn:a das <ap0ruabilklldes de CICb 1l
\"ários países cm di&c.n:TIU!S H(jgioJ: de dacnmmmtnto e
pcrblos hi~ acabando por descobrir como ~ cwgani-
cargo e sua autoridade c.abf\'d.
Re:gisUo de todos os pmc.cdimcntos da crp.nl%aÇto. i1
uvun e como cn.m pcnc:bdcM (Weber, 2002).
1
Para Weber (2002), o capltllitrno pusoq t. ex-birir cnm 1
0 surgtnu:ruo das cmpruu. u ~IS hwcam o maior lucro
Brauuacia nào conUc cm wn •ema c:mp:ntÕ) CClft1 1
possl\'cl pa.- mdo da organluçlo ncb\&I do trabalho e
papdórm múlcis, 1n1a-.c, na •i:rdadc. d< wn modelo
da proch>çio - klc.. ci-n,.ohid• pa.- l'rodcrich Taylor de
;dcal de funoon.mw:nto quando todo. tt'Ohalham de forma
forma c.icntffic.t.
Em S-Ull c.onclu.$ÕCS, We:htt (2002) define rrts tipos de
impessoal. 11
autoridade: CTachdonal, ariJnWia e mcion11·lcga1 - ideia 'CS9C:modcln, todor.scgucm 11 ~ GICb tndi\1dun e.ui·
que n:sultou na cla.s~iJiciaçào du nrpnlz~cJ. da do seu uaholho, IS d"""'6<s *> focadu na leplldadc e 1

l
nio bivalores pessoais, mlcrc:s'CS dt grupoi, ~gu;ÇÓC:'
ideológicas nem nutnas mazclL• humsnu. T<'ldnA fuc:1m n
mesmo ohjciivo, pua abngi~lo com a mb'.tma cfidtncia e
Apcl1111ela n1 v·11cl1Qkl cu,1 prMlc;it. d1> pmdutm.dade, sempre c:m bu..'K:I do htm•C1C11r d:1 orpni·
r.-1<• zaçlo e da sociedade.
1
A1'c)!11el• n1 dcw1çi1>, n.i h,..,..;if!(mn nu
n1• canl1r,r dt. 11m lndivldun. Já a dmtunflo burocridcll ncortc quandn I~ f)Cj."W'IA.• nllt'> 1
são impessoais: cla.s decidem por mtc~ individuai'!
A1)c>lld.li r111 lcff:h1 dG&llnJt.i' 1• fin!(
rn)1'111111,1<1 f1111 ,,1t1r.11't•~j pr~\'l11mc-.nll' ou d e determinado grupo, ou. ainda., pnr (l<lder. inveja~
1t11ç11clo•; bww.acllr. ri1) J if\'Jl(1lr11J1l 1f1> -valores JM'-'ISO•is, d i~ndando>M:. do mndcln de funciona·
l)QJlllll'll t: ti•· '"lll')tl11 {,.,ut1)rid11d... de:
nurnd11t (1ULt}, mrntn idcaJ de burncrac\a.

remr: l!lahlll'lldO(J)l!I t.•em \11!1'JM, tQ,T, v.~bcr, lOOl;


96 H.&11, Wc>t; üm~tflll, !!&111111; IC'ltlodtncr, lOO~
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
Confonnc C:hirt\'CnJt<'I ('200'1), \'lirlo!I pc:ns.adorc..oe oontri- • compreende r que admi nistrado1'C$ e: t rahalhAd<'ll"CJI
hufrnm JUrli JJ prcsc.n1c cscrumra nrga.nt.zaclonal, que h oje deveriam se especi alizar c<'lntinuamen1.c e C<'llrah<'lr,r
Yivcndamos de mndn s.islcmilicn; jiamcs "'tíll (1773-.1 836) mutuamente.
defendia que oi cstud°" de 1cmpM e mtn"'imcn.1.os produziriam
C omo pudemos pcrochcr, os primcirns princípios d, td-
incroncn1n da pmduça1,1~ Dtl\<id Ricardo (1772-lSl)) alegava
ministração foram dcsemonl\'idos por T3y1nr e Pa)'nl. Euu con·
que api1ttl1 sat,rio, renda. ru·oduçlo, preços e mcrc:ados csta-
Lrilnriç6cssio conhecidu como rmria r.Lk.tita da~.
nm corrd3donado' nou11.bilho;John Scua.n l.Hll (1A06-LK73)
apresentou :1 idcb de: que o conuolc dt;\1a cscJ.r voltado para
C'riw funos nasc:mprcut; Kirl \Carx (1818-1881) :aprt:goav•
qttt o nlor ds mercadoria t: dcc.cnnlnado pda qu.ancidadc de
mhalho neas<6rio P'"' pn>duzl·la.
Teoria clássica
E:s..u.s cnnrrb.ziçõu b-1.m 1ao lmpon.an1r.s que a.inda hOJC da administração
fazon pane do nouo coridiano organuadOnal. Quando pro-
duzimns_ c:ompr.tft'IO't.. plancjlmoe, rlDCCbcmos nossos salmos Segundo Anwal (198t). Toylor e l'S)..X "'°e>< principais ~

__ __
e re:dizsmas nl'Jl5..'<t mb.lho, t:11amos mo'\'O'ldo a economia prcscntan1cs da tearia dissiads lldministnçio. que K dMdt
de mm:sdM, nns nlcndo dM J.'l'l'CdloJ adminucralTVOS que cm administração científica e teoria dán:ic•.
~•seguir.

ô ponro de ~nida pano ink:'° da tdircmsri:açio de


ideias spliadaJ :io c:ra~lhet e às orpnu.açoc..oe industriais
,
~ consc.nsn mrre noi e.'lnadi<>Wt: o c:nacnhclro l·rcdcrick
fredcridt \\-ISWow Tsyfor llcari fayol {l&ft.191')
\\'in..'ilnw TaylOT ( 18'6·1911) fol rcspnn.Uvc:l pnr esse pro- (1856-1915) El'ltp;enhci.n.1 di' mitui1 (~,
cesso - nizin pc1.J qual ele ~ e<1nsldc:radn o pai da ad- ~ro t!Kdnioo ll.ml'!tiauw, at'.k"IU airu.1 d rcli:W ~ ,..riil..'C
ministração cientUica. A l:.uropa pa.'15.a'll pc.la Segunda f~ pelo IMtirtito d1t Tee. 11od~~
rmki~ Soh'.TM.1, mi& ..:1ttuktu C.mno TaylM, lltoli.UJU $9'1 l!ll!»'
Rc\•oluçâo lndustri.:il, dC"--idn an tuo da c:Jctric:íd:iidc, do por~ondl.ncia. rib u:ia pm6~id pPni 11.J-•r
mot.or a cxpl n~ãn, d<'I corante: e dn tdtgmío, tecnologias que J.«s 22 ami", uumu rn1ru a as. peuo:i~ t: o u11t;.lh1> na..:
pos.c;ihilitanm gT1ndc de'lcnvnlvlmcnto. i\lKf:nJe Stul Cc~pany, ~ma <l~.ir.açti..".
fábrial de~· r\a!l:l lii.hrit::i, d... ÇriQU •> C';rnl ri) ~ 1!!..-111dn'
C::tra\':intcs, Pnnnn e Klocclcnt.."1' (:200fJ), bmi c:nmo Ckgg, 11.'Ui:lh:nh'.de c:ip:itu chl:g.m1. Ad mini.'11ru1ivi:111 1í11J1•., "*bi1c1
Knmhcrgcrc Pit.tj~(l()l I), cononrdnm que 1'ay1or IOi o primcima: a en~i:nht:iro-cbt:Ít!. Publimu ele 1i:1rni1,r rn"lll' r dl\1111 t.mtrir;h~
ciiwc1 lin11", daii quahl 1111 mais lll!U l ivro Admi1d,UT"'6o ("11'1tl (
• dc1'.t.nvoh·er u1na citnciB dn trol»lhtr, m nhl'lddn11"Se> PrW.fpiu.c ú. 1111.kutrittl, ~ fnl ur1$1)~>.
Atbnini.\trd.;4n <:iottifo.4 e .~ C.\111bdrci:11 ,, PODC {pl11ni:I ~
• sclccinnar e e.reinar ns trnhaJhAdnre5 de fon11a tícntffic:a; ~~ {C.t:rtMa cl,, Fdbri. mrnln, 1>r~nl:wçlln, cllr1:Ç11> t,
• r.nmhinar ª" cit~nclns dn c.rahalhn e de trclnamc ntn d e r~. Rco:.gj.1lt oo 4 2 patu11 ~ cxm1n1lt.),
Fuoo - E~dou 11 ª'l'Jlll~ Í'IM!O - liill\1(101,1 O flf)01.TI~I
t.f3halhadort:.'lj do p.m1i:1 clt.vi""' da linha dr. llf'~nd.-. .. r r>nl(I d(. \1111.. cb
produt;S11. dirf'çil),

98 99
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
t\ac; pr6ximBS$CQÔCI vcrcmC>J ITillll!' dcL-1.lh1dt.1ncntc CS..'iDS
duas tc0rias. A ad~ cionllfiOl..,...l(IOiada om quaom pmdpklo
hisk:ns, confunne c:u.vu.u:., Pwnno < l<locekncr (20ôll),
cujo innlilo.,. mdhoru o ftlldimc:nU> do irabolho:
3.2.l Administração cientifica l. ---.1"" mdo ele modiQncl ohjM-u,
!""'"""""™a mdhor lomu ele rcallzor u<>llo lpQ>'l<S.
1·ayt.or dcsenvoh't'll ns prindpiot da M3mln.IJtnÇAo dcntffica
2 Büoçlodu-mahapw adctc:mpmharcm
buscando cviur o dcspcrcUclõ no 100llho. Xguodo Amaral
determinada funçao 1:
(19'Si), na Mim.'lllc (emprcA cm quC' Taylor trabalhou), os
r..rahathadorts ganhavam por peças produtidas. Quem ambi- 3. ~ele W··- o para q1M'- cs-. 1
dmm.'3 ganhsr m.sb: predUTa produzir mais.. O que ocorri.a. YS ~ pwlcucm aprender <K mttodn1 m•U:

c6danes..
enuttantD, ê ~ quando a produçlo awncn1&'\-a. os propnc- 1
t.àriM aba.ilr8T3m o prtiCO cb peça pa.go aos tnbalh•dora,
quc dcs..'>e modo ~nccbm com o mesmo .Wtm. O cn-
+. - - - . . . . P"'"l'lucle.qucdaanp<-
nhuscm a-s tarefas de acordo cnm o mnoclo.
11
arrcgado se c:mpenh•n em b.zcr com que os opcnnos nlo _ _ _ _ _ J1
lnh:alha'iU"l'r'l ckrrui,'l. l'I.."" gtl"CN uma Nu Ji)cndoy cnt.re os
U3balh3dorts e adi~ - lw.alh1 que continua sendo um
1
Taylor3Cll!diuva que a vad:uleirs admini'W'3Çao ocnrffia:i.
dn< d... ~.. gttenc:Õ3io da otual•dade.
acom.o:cri3 na mente dos tnibalh:ulorcs a partir do rnomcnro
P-an ·raylior (c.ic:1do por An·1~ua.l1 l98...h a adm1nistmçlio
cm que eks começas.'icm :t \ltili:ar JCl.L'I prindpiol por von·
den:ria rer cnmn 16gico um2 sb1e de (unções, as quatS podc-
tadc própria - os emprrgadores agiriam dn me.uno modo cm
rism 5t.r rcsTT11nj3d3S de m1ndra que M 1n1balhadorcs cspc·
relação aos crahalhadores.
cializadns n:ali:zas.111cm dU'c~«:s parwi da 11rcía -1justando,
i'.o.fodclos, métodos e mctodolngiL'i (scjim qu1i'I fortm) 11an
assim, n indivfdun i artvkbdc.
incapau:s de contribuir paras melhnri:!I do trahQlho se•~ [')CJ•
sooscnmk-ida.c; não se comprometerem integralmente com c:lc:.11.
Para Taylor (c.itado por A.m3ral, te;!A+), n !IU('.CISn do indl·
vfduo cst.ava relacionado ao succ.'iso d:i organltaçdo - o que
ainda é válido. Sahcmos que um:t org.1ni::nc!io nn quol os
colahoradorc.'i não dcscmpcnhll,m ~as t:ircbs dcvida111cn1e
não funciona de manei ra adequada.

100 101
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
Apesar da ~alidadc de suas descobertas, as ideias de Taylor
causarnm grande fu ror, recebendo duras crflicas de scu.'i con- l'3ta Clcgg. Kombcrgcr e Pit.<;;s (201 1), no ocm"""° da ad-
1.cmporlncos, especialmente de cmprccndcdorc.;, supervisores ministraçâ<i cicntffica, a rci;1xnmbiliàade do achninistrador
e industriais - rcsist~nciL'i que, segundo Clcgg,. Kombcrgcr e se caracteriza pelo:
Pitsis (20 11.), justificm':lm -sc pelos scguintc.'i nloti\--os: • controle de u1n número rdativarru:me pequeno de
• Os operários contratados e subcontratados acrcdil.avam trabalhadorc.s;
que perderiam seu mcio d e suhsistência a partir da espe- • altn fndicc de. ccnU'3.lização na c:G.pula;
cialização do trahalhadm·. • foco no controle e na padronização do trabalho, de
Os donos do capital e os proprietários de pequenas fábricas forma a reprimir c:onfliros.;
tinhatn medo de serem devorado.;: pelos grandes proprie-
• m tamcnto desumano e rigidez disciplinar.
tários. Eles temiam que esse tipo de conhecimento, dM!l-
gado por Taylor, cnfrnqucccssc seu podcr de propriedade:.
Poucos administmdorcs estavam prcparndos parn aceitar a
remuneração por produtividade, confonnc a pmpos1.a de Taylor recebeu importantes contrihuiçÕ<:S com a parceria
Taylor, porque pr1'!foriam resultados efi cazes sem CU.'itos do cng\~nh d ro Ff3nk Bunkcr Gilbreth (H)6$-1924) e da psi-
salariais. Eles gostaram da parte da eficácia e da menso - cóloga Li1lian Evclyn }.tollcr Gilbrcth (Ui7S-1 972).
iayão do temp~ mas nãn das r« onlpcnsas e dn.s bônu.;. Frank e Lillian investigaram como O.'i trahalh.adorç;; p9de·
• No final do século XIX, O..'i t.rnbalhadorcs C..'it.avam organi- riam a.",Sentar tijolos de forma nlais produth'3. Elc..'i consegui-
zado.'i cm sindkato.'i e não accita't-am a perda da habilidade ram diminu ir o número de movimentos no 3sscnt.amcnto de
aru:sanal gerada pela padronização e produção em série. tijolos-de 18 para dois. E5.'>3s pc:i;qui53s sobn: a produtividade
Na êpoca, acreditaYa-sc que a adminislmção cicnHfica foram denominadas por Taylor de L')f:Udo.5 de tm1p0. A.n alisando
produziria o dc.'icmprcgo, mntiYado pela acdc.rnção d o a façanha do ca.c;al Gilhrech na indós.rria da construção ch'il,
Lraha1ho (o mesnlo oc:orr<.""U quando o processo de amo- Taylor foi capaz de propor trCs melhorias no processo de rra-
maçio se iniciou no final do século XX}. ho.lho (Amaral, L9fi+):

As iddas de Taylor {mcc:anicis.mo e padronização), apc..'iar L Supn~ssâo de nlovimcn1ns considcrado.'i desnecessários.


de contro-..·crs."Js, foram facilmente c:ompr.?Cndidas e adn<ada.s 2. Adoção de: equipamentos mais simples, cvüando assim
quando eclodiu a Primcirn Guerra ~tundi31 - mmllcnro cm que movimcruos farigant.cs e demorados.
os t.rahalhadorcs qua1i.6cados foram parn a guerra, deixando na .3. Aprendizado de mo,'imcntos shnult.~nco..'i com ambas as
retaguarda funcionários incxpcricnt.C..'i, principalmente mulhcre5> mãos.
que prccisara1n aprender rapidamente o lrnhalho pl.1'3 manter a Para Taylor (citado por Amaral, 1984), O.'i métodos pro-
kigfs.rica cm tempos de guerra (Clegg Komhcrger: Pit'>is, 2011). postos valiam para a din~çio, já que na época apenas o,; chefes
s3biatn pensar o trabalho. Em outras pala\'T3S, apenas os que

103 103
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
ocupa...am cargos mais alto..'i eram trahalhado1\': s do conhe- ocorria na organização cm que rrahalhou - o que culminou
cimento - os operários deviam fazer apenas o que lhes era cm seu livro Admüru:traç&> geral e industrial, publicado c.m
ordenado (quem linha conhecimento mandm-s no." demais). A 1916 ( Lopes. JQ81).
pessoa que C."<crc.ia um cargo mais importante era considerada Em 1922, o go\--crno e o parla1ncnto francês autorizaram
diferente dos demais -ou stja, superior. For isso T3ylor ale.n a- a reorganização do Depa.rtamcnt.o dos Correios da l'ra.nça
. .ª
q ue o conhecimento não é mau, mas nas mãos de pessoas segundo os parân1e1.ros explicitados por Fsyol nes..'ia ohra.
e rradas pode causar sofrin1en1.o às dema is (Amaral, .1984). No prefácio, Fayol ( 1.977, p. l J) menciona que ..A admin is -
tração constitui um fa tor de gr ande impon â nc.ia na direção
dos negócios: d e todos os ncg&ios, &ri·andcs ou pequenos,
Iã.ylnr ad\-crtlu: "'se é cen.o que n conhccilncnto ohtido industriais, come.reiais, pnliricos, r,~ligiosos ou de outra ín-
pelo estudo de tcmposclcmcntarcsé valio.'io instrumcnt.o dole qual quer~.
cm mãos da d ireção, pode esta utilizá-lo para o hem nu O Q uadro 3.3 apresenta os principiosde Fayol ( 197'7) para
para o mal. Cautela, pois!" (Amaral, l9B+, p. 93). que uma organização possa ~r h em adminisrrada e como as
pessoas devem se comportar dentro das organizações para que
todas as inc umbenctas organizacionais scja1n adequadamente
levadas c m oonsidcr3ção. Leia com atenção, pois voct pode
Os trahalhos de Taylor e do casal l...ilbrcth ajudarnm a apri- ...-i r a praticar tais principias cm seu tr abalho.
n1orar ns prnccssos das organizações do seu 1.cnlpo, de forma
a cri.tar a ina1jvidadc. e os desperdícios. Portant.o, o q ue Taylor
fez revolucionou o h·ahalho nas organizações. Suas ideias são
atualmente utilizadas cm todos os tipos de instituições. "'1Mfp!ao . . l'llyol -
Enquanto Taylor aplic a...a conh ecimento cientifico ao Oi\ilW:1 da enhullw Pl"Olliose li em:ç.r;j ~ .;i rnetbt.)rill
(t.11r:Wlimçàa) 1:ontfr.U11i ih: h11bilid11di:se d1:SU1volw:r
1.rahalho nos (:l J.-\., l'ayol faz ia a lgo scmclhant.c na l~ rança, rmo;lbtniw; nc1:1 mttotl11:1 di:. uah;ilho.
conforme \'Cremos na. próxima seção. O i.nwito t pmdu:it mais e mdhut
1:om a me':Vll<I l':lf(1n;n. O qnt. c.-r.b
u~h;il!mdor f;iz un ~th c.ary.o di:.-.c su
e."lt:rito e dudo ao lie'.U ae:upuute.
3.2.2 Teoria clássica Direito de nund.v e pader de se fu:i:r
1)he.dc'Ur. Qub"n 00 n<• ~km o
Como já dc..'itaeamos, o principal n.1)r<:scntante da 1.cnria clás.si- ditt.ilo dt. mandar OOQtn) u f;m:r a
tnibalho i:. C'!'ll C lhi:. <lll':'\-c oWitn::iu.
ca foi Henri Payot Ele gra.duou sc aos l9 anos cm Engenharia
4

de l\.1 inas e de imediato começou a trabalhar, atuando c m 1 Oir.-:iplim1 Ol::wlitndu, Mduidudi: e rl!!fltlb:1,
:i."~> Z'I OOllVUIÇDl:I e.'lbÚldC'.(:idzs
um grupo diretivo até a sua monc. Fayol c ultivou d urante Ull re lt emrresa e ~~ llt)'A'U.U.
os seus 58 anos de vida a perseYCrança de. anotar t udo n que

104 !OS
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
~ ..- 1-
lnit:iati..-a De~ oonl:(her planai; e u.~tpuur
OC1 mcim pcu.t que ~j:sm ht.en r~\\'DJ ~
t:iJu:I. fui: r. U.o;pr.<10 C'.-rtá \i.ntufad(I à
l)ni<ladc d.-. dircçio Um {miai d1cfr. e um óniai pmgr:ima nos.-Q vonladt. 1!1'! ql)Crr.r ( mot.ivuçi1>).
pana 1<11Ja ll <Hfiut.iuç.Sc1.
Ê o eoipfriH><k tquipc, entendido
Subnr<l.in::içJ n de Ü$ inlC~'lt:I da t;Jl'lp~ dt:1.'t:lfl pre. i:omo fuf91 Jlll1'1 tt..o:c>li.•r.r ai; pn>hkmas
inu:rr.= v-.i!l'.a'.f u11"1 inlC'.~.M(.'I ind ividoui:s (IU org.uni:aci<1nais.
Jr. y.:qm:ntlll (."!pi~ .
Palilias de remum:r-.içil1> ti o p1t rnio peltlll ~111 pru1lld~
°'"''-e ~f i:qui1.aliv1) i:, Ili.fito quanto
(IR\..-rivd, g f:U.fuu.r 110 ntt!lmn u:mpo" No encanto, a visão do homem práUco d e Fayol n!io é uma
r.mpre:g;idc.» i: o anpre:g~11Jc1 (pap • receita de bolo. O 3 U tor (F3yol, 1971) alerta sobre a necessida-
menw fl"' dia, Jl<" ta~:fo ou Jl<'T peç».. de de buscar o equi líbrio (para empregador e empregado) nas
ptti.mi~ pan icijlllÇio n~ lucrm,
cmnpi:ru.11çõe:$ h(1n1>ri.6c;a,;), docisôes descncadcadas por esses princ.ipiose tamhém aponta
At~: i~ jli IXXltTÍll cm l 9 J(i.
a limitação e os abusos q ue ocorriam nas organiz.ações da
~nll"llli:açio .~ &:,::h;li~ .siio una.nad11..-1 di: cilrul.
época, ~lend o-se da ideia de ntcinnalidadt: limitada (conceito
Nào :1r. tnt1.a de um :1illb'.tlla dr.
11dm1ni~1 HbomH ou ·mau~, mas
mencionado na seção 1.5).
Jc uma !dmpk.-1 quW1>dr. ~diib. ~iary Parke r FoUett (1868 -193.:J), de certa forma, 1.a.m-
Tt:ttw! deeno:1n1t:1r (l ~mitt. úvu1i-
vd li unpr~.
hém compartilhou dos mesmos prindpios. Ela era assiS1en1.e
social, e foi a primeirn mulher a publica r um livro sobre ad-
C.adW ~ \ltiet.irquia) Rd'~ .à lõtrir. dt.dwJa, qm: \ "a.i
d111Wt1»idailc:1upt:rior alé <1:1 llf.l'.'llO ministração - dennnlinado Dynamic AdminUtrnt:ion, de 1914.
infuic~"I na h.ir.r.1rqui1t de mando da I! considerada a profeta do gerenciamento porque antecipou
t.mptt!\a.
a adnlinistração por objcth'Os (APO) e a tcori3 si tuacional,
Ordan "'Um lug.n fllll'lt ada ~o;(!ll cad.a rr.s- que só \'iriam a eclodir 50 anos depois (Clegg; Kornbcr~r;
no M:U h.so:r' {F;iyol, 1977, p. 51),
ló(lll
Pil~s. 20ll).
Dld vem a import! nc:ill d11 dt!!criçàa
Je C'.ll~ll em um:;i anpraa. Follctt defendia q ue d~ria h:wcr integração enrrc os in-
F~bil.iibi!e no i:mp~1 O tr.ahul.hador nr.<X'.'1$itli dr. 1empi1 J».nl 1t:rc.'iscs da organização e os dos funcionários, ou seja, deveria
11pn:nck1 a ~pmbu bc-.m sua ha'i'Cr eoopcrnçâo entre 3S partes, por meio de uma autoridade
t.:irda (dtsde qur. lenha u.o: hibi.lidiidel
m:r~"I), !linda qur. Q 11\'\ina.me!lllO
apropriada 3 cada si ruação. Ela acreditava q ue a pmdu1.h'i-
par.. tt>fflli..b dícimte ~a aDr.ru,;o. dade era necessária às organizações e poderia ser alcançada
A t.o:lllhilidiule também~ ttm.1 q1u:stli1> com justiça social por meio da d emocratização do poder . Se
1dr. rr~.diib. as organizações fossem d emocrátjcas., as pc:ssoos poderiam
apre nder a atuar de modo coopcrarh~ (C1egg; Kornhergcr,

106 107
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
Pilsis, 201-1). Os autores mcnc ionant os princípios mais i m- É importante destacar que Ford apen as aplicou os con-
portantes de Follcu.: ceitos de produção cm série e controle de estoque, os quais
Deve-se atribuir a utoridade e responsabilidade outros cst.udiO.'iO.'i melhoraram com muita c fici&lcia.
Esses pensadores (como sempre acontece) agian1 conside-
suficiente:~ para a realização d c cada 1.arcfa dentro da
rando o te mpo c.m q ue C.'itavam e dC\'Otavam s uas vidas a fim
organização.
de descobrir como f.uc.r o melhor possível nas organizaçõc.'i,
• A rcsponsahilidadc dc:vc ser gcr,~nciada por cada pcssna
mesmo gastando o mcr1or nó.mero possível de recu rsos (cm
com h3sc cm sua tarefa., d e modo a conttibuiT da forma
especial, 1.cn1po e d inheiro), tanto cm relação aos processos
mais significati.,·a possível com os dcmaL<; membros e
quanto às pes.:;oas.
t.arcfus da organização.
As conrribuiçôes de Ford ainda são utilizadas e muil.as
A autoridade dC\'l.~ flui r da rc.'ipcctiva função exe rcida, de-
de suas conclusões continuam n lidas. O utras. entreta nto -
q:ndo esta ser legitimada (C:lcgg; Kornbcrgcr. PiL~s, 20Ll).
como a ideia de justiça socia l, de democratização do poder e
Follcu enfrentou a complicada situação de ser u ma mu- de cooperação - , ainda estão se formara ndo nas organizações
lher a estudar as organizações cm unt contexto d e gestores at uaL'i. Essa abordagem, c m especi fico, prcscrcrc o q ue se
majoritariantcnt.c homens - razão pda qual, sua.<> pesquisas deve fazer na organização por meio de. rotinas p:idroniz:adas,
vieram à tona somente mab; tarde. As contribuições de FoUct.t sistemas de controle e nlétodos eficientes. Ressair.amos que
para a noção de justiça no trabalho são at.ualmcnu: essenciais 1.3.is idcia.'i e práticas de gestão cQnrinuam C\•oluindo ainda
para a.'i organizações ((:lcgg; Kornhergcr~ Pits.is, 1ól1}. nos dias atu.aL'i, sen1prc e m busca do s ucesso organiz.acional
Fin alizando os estudos sobre o tema, destacamos Hc.nri e da suSfcnt.abilidsde das gerações futu ras.
f"O rd, o nnnc-americano que c.riou a Ford t..'1ot.or Company cm
1903. Seu mérir.o foi a c.riaçio da 1inh.a d e montagn11.
Segundo Cam.<antc.'i, Panno e Klocckncr (2008, p. 6'.~).
Síntese
Ford foi uma figu ra< h3\'C para o dcscmolvimcnto da produção
cm série no mundo, principalmente no ramo automohilfstico. Encermmo.s este capítulo com um quadro-resumo da teoria
Ele defundia a m.a.'isificaçãoda produção (produzir cm grandes clássica da adminis1.rnção, enfatizando as ideias dos dois gran-
quant idades), de modo a 3.tendcr ao ma ior nó.mero possh'Cl de des estudiosos que re\--oluciona ram ª" organizações.
clientes. No entanto, produzia u m carro de baixa qualidade e Veja no <}uadro 3.+ como cada um d eles abordou o fcnõ-
sofi.sr.icaçio tecnológica. Seu imperativo cm: "abundância para n1eno de fOrma prática - ou seja, por mcio da experimentação
todos e altos salá rios para criar grande.:; m ercados"'. dentro das organizações c m que trabalhavam.

108 109
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
que ajudou as organizaçõc.'i - além da soc.icdadc: oon10 um
todo - a fl orc:sccrcrn e 3 pro..'ipc:rarcm.
Tllorla CJlàu!aa da a~
É importante tamhém lc:nlhrar que esses estudiosos não
ftt:1'15 Admini5U"a~ d cnliG.:u Tt:•>riu cl~u. (Fa)'1>l) cranl pc:ssoos com conhecimento profu ndo do assunto, n1as
(Tay lt1r)
homens práticos que: tc:nta•;am rc.'iolvcr os prohlemas d e seu
f oco Emr ~(I. C"'n'.tt.tlll!. tempo com c:onh ocimc.ntos e valorc.'i de. s ua vida re ligiosa e
tnc~ Tlln"ia. E."llTUt tLTll.. cotidiana. No entanto, eles ignoraram o fato de que muitas
v ·t1âo 0 1! baixe> i.u111 cima. 0.:-. dm11. (1lJl1I baixe>. nutras pes.'iOL'i no mundo C.'il3V3.m proocupadas c m resolve r
quc;t.ões fundamcn1ais para a sobrcv1'- fncia e a prosperidade
~VI) f'rodutJ'ritbile r. dicibtci.a. ProGMic.mali: aç51> t!ci:; t~
lpt~ t. dt.6nic,i o l'..<1tmtun1l das organizações - afinat, na épOC3, não esu\.--am conectados
como hoje esta.mos.
Nt:g.a1ivo Niio am:Jidl'.l"ll. u ne.- Cnmçii dequt.a oumJ:"'
o:~.'Uidadec silciai5 d~ !.lima.lo l'"ilcianal ptr. mni·
indi,íduuce. na e m qul!m <IOJ{lª o ugo$
mai5elh~ (~;rmte).
1 Questões para revisão
1C1mtdbisi~ Trtlncul)r.nlo. Mniçjo dt. hiuarqaia,
Rr.p o; r. n1tina$ do l:llrv.nse fum,iir.."I. 1. Explique: quc:nl foram Frt~dc:t· ic:k Taylor e Hc.nri í-a)'Ol
tr.abalbc>. J.utt>J'idadr..
Mr.lhtor trn11'>1':im d.e:~ Equidll<le n<1 tmhlllho . 2 . Cons.idcrando os qll3-tro prindpios básicos sobre: os quais
umlt:lb:tlhn - Jl"r ml!ia ~~ri(M da qui r.! dl!W.
d11. 1!ivbíio. f.:&ut an a:i.t l:ll'l'P· a administração cientifica se apoiava, assinale 3 3Jtcrnar.i\'3
AlUldima:ik1 à.o; n~da.. I>ivisli1> J 1>u.;ihlllhe> pen c:nrra a:
dl'.."I 6nam:r.i.m.o; Jl"f meia func;õe."1.
dll. pnxhuhidadr.. PODC (pl:intjar, ~nW-t, a) l!.c;tudos de 1.r:tnpn e movimentos, seleção de pes-
cliri&r. amtrolar). soas, dcscnvokimcnto de trcina mentos e incentivos
monetário.'>.
h} Estudo das tare fas, seleção das pessoas, descn•..-ol\'i-
Ê imponante ohscr.-ar que o que tral3JTlos até 3qu i se mento de trcinamentos e inccntj\•o.'i nlnnctários.
refere apenas ao início da adnlin istração. As implk:açõc:s dos e) Est.udo.'i de tempo e movimentos. rccrut.3.mento das
craOOlhos de Frc:dcric:k Taylor, Henri F3yol e r<.·tax \.Vchcr cs- pessoa.e;, descn\~olviment.o de trc inanlcnt.os e inccnri-
tabclc:ccratn a base para a compreensão do me.reado e dos vos monetários.
processos produtivos. d} Estudo das tarefas, rec.rutamcnto das pes.soa.c;,
Considc.rnndo a époc3 cm que viwxam (final do século desc.nvoh.oimento de treina mentos e incenlivos
XIX e primcirn metade do século XX), o q ue c.'iscs estudiosos monetários.
realizaram (cm linguage m a tua{} foi uma tecnologia de ponta, e:) Nenhuma das alternativa.e; antc:rior.:s csr.á correta.

llO 111
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
3. Assinale a altcmat.h.'3 correta: 5. (!uais as idcias que '.l.tary Parkcr Follct. defendia? Você
a) Disciplina é o d ire ito de mandar e o poder de se concorda ou não com ela? justifique.
fazer ohcdcccr. (!ucm está no cargo tcn1 o d ire ito de
nlandar o oun·o a fazer o trabalho, e este lhe deve
ohcdie.ncia. Questão para reflexão
h) Autoridade rc forc-sc à série d e chefes, que \.-ai da
autoridade superior aos agente.; inferiores na h ierar- Acesse o link a seguir e assis1.a à palestra. Re flita whrc o seu
quia de mando da empresa. futuro. Anote os tópicos dos quais vocC mais go.:;t.ou e discuta-
cl C.:cnt.rahzação é quando as decisões sã.o emanadas - os oon1 seus colegas e professore..>;.
de cima. CORlHLA, M. S. Vida e carreira. Disponi"'I '''" <http.;://
d) l nic.i ariva é quando os int.crcsscs da c mprcs:t devem \V1A"Ã'.youtubc..comh'3t.ch?v= 4AE1CZ<)v2Ac>. Acesso cm:
prcvalcce.r aos int.crc.o;s.cs individuais ou de peque- l3 jun. 2014. P31c..'il:ra c:01nplcu.
nos g rupos.
e) Nenhuma das aJtcrn,,r.ivas a nteriores está correta.

4. Indique a alternativa correi.a sobre os principios·c h.avc


da hurocmcia :
a) Ênfase na estrutura~ o::ntralizaçio das tarefas, regras
c normas parn alingir os ohjct.ivos; d efinição dara
das rcsponsabilidadc.; de ada cargo; registro dos
pmc:cssos.
h) 1-:nfasc na estrutura; especia lização das tarefas,
regras e normas para atingir os ohjetivos~ definição
d ara das responsahilidadcs d e cada cargo; registro
das inciath '3s.
e:) Ênfase na estrutura; especialização das tarefas, n::grns
e normas para atingir os objetivos; definição clarn das
rcsponsahilidadc..:; de cada cargo; n~gL«;tro da; pma:s.sos.
d) Ênfase na estrutura; centralização das tarefas, regras
e nonn as para atingir n.:; ohjet.i\•os~ d efinição clara
das rc.<;ponsahilidadc..:; de cada cargo; registro das
iniciativa>;.
e) Nen huma das alten1aliva.<; antcrlorcs cst.á correta.

112 113
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
1
l
1

1
1
1

Teoria das relações 1


1
humanas e teoria j
neoclássica i
1
1
l

Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)


Segundo Caravantcs, ~n n o e Klncc:knr:r (lOOA, p. 72), ~quan­
do~ ouvir falar da 'lCOrlJ dt" Rclaçàcs Humanas} é qua-

se incriti'n'.:l que encontre u~ada :a ela a ~ia de


Hawthomc e o 1.mbilho de t:hon ..byo•• Nc$tc apituli\ n.mos,
pri:mciramcnl.C., descobrir a lmpcwtlnd• de.~ C5ludo panas
arganiraçoes atuais.
Em seguida, nos dcbNQorcm.,. sollr<: a l<Oris (pu ahonla-
gcm) neodissica da admtnislraçao. Ressslra.mos t düCn:nça
entre ttoria e ~ segundo C.hiJvcnsto (2003, p. 152.
grifo do origi.naJ):

O tarn:o Ít'nrin .'\'r.tJdli.\'llir.a t, no r(:cVíMdr., l um tanto


quanto aagcrodo, Os aulbl'U oqui abordadm; /... /, muito
r.mb:im ndo aprcsr.lltr.m ponws d1; viMa tÜ\~yt~ntG, tatnbim
não sr. pn:ocupC.1m cm sr. abnJu1r dr.ntro dr. umn orir.ntação
comum. J.:'1n mumo, tA't aut'1rt.( ní:m:ld.~)icos não formam
pmprianu:rw: uma c.fcol.a br.m lkfintda, m4$ wn m.mimm-
t.' rdathumcnt.c hctcrogtneo. Preferimos a d.enominaçdo
117
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
tr.oria, para mrihor enquadram~n.ta didâtico e. far.ilidack não a solução~. Ele n·anspôs os conhcc.imcntos adquiridos com
de apnsentação, muitn embora alguns autores a de.no- soldados e neuroses de guerra para o ambiente organizacional.
mim'm dr. Escola Operacional, Escola do Processo Para r.,,taro - influenciado principalmente por Freud e pda
Administrativo, ou ainda Abordagem Universalist.a psk anilisc - . a maioria dos comportamentos humanos são
da Administração. inconscicnu:s e, ponanto, conflituosos; pa:rn r..~sok<f-lo.'i - seja
na guerra, scj:l no amhic.ntc d e trahalho - seria necessário
O 1crn10 teoria rcfcrc-se a um conjunto de conh ccin1en1.o.:; Lr atar o que ele chamou de namJSts Of8aniza<.ionais (Çlcgg;
que apresentam graus di"t'Crsos de sistematização e credibi- Kon1hcrgcr; Pitsis, 201 1).
lidade e que se propõem a elucidar, interpretar ou explicar (luando r-.tayo mudou-se da Austrália parn os Estados
u m fonômeno nu aconu:cimcn1.o que se expõe à athridadc Unidos da América (EUA), sua reputação de palcstrantt~ cacom-
prática, cm consensn ou com diroci<mamcnt.o cm comum pctênda ctn sua área o conduzirnm a Harvard, cm J926, onde
entre os estudiosos. Para Popper (197'2), a difere nça entre a trnbalhou no Dcpanamcnt.o de Pcsqu.is.'l Industrial Ali, ele se
1.eoria c:icntffica e outras teorias é que a ciênc ia , pelo menos, associou a um projcto, cm L927, que ficou conhecido mais tarde
é falsificá•;cl, mesmo que não pns.c;a ser prov3da. Em outras 001110 os qtudm dr. Hawihomr. (Clcgg.; Komhcrgcr; p;Lc;i.c;, 20J I}.
palavr as, as teorias cientificas estão formuladas cm tcnnos Car.mlnl.cs, Panno e Kloeckncr (2008) mencionam que a
precisos para conduzirem a previsões definida.e;. questão que ~·layo queria responder era: "(luais fatores prcsen+
Neste capítulo, portanto, di.:;culircmos as carac:tcristic:as u:s no amhicntc fisico e social de uma pes.c;oo que t.rahalha cm
da abordagem neoclássica e conlo c..:;u:s vários estudos se in- u1na organização sio capazes de afetar seu desempenho,
terligam. Destacaremos tambtm a importtncia do estudo da seu trsbalho e sua satisfução pessoal com a tarefa realizada? ~.
administr ação por ohjc1.ivos (A P()} e a rcpcrcu..:;são dela nas O estudo, liderado por r..tayo e Frilz julcs Rocth lisbcrgcr
organizações atuais. (L9R-J.974), ocorreu entre: 1920 e 1939, na \Vcstcrn l!lctric
Company, localizada na cidade de <.':lticago, mais especifica-
mente no bairro de Ha'1.'1.hom c. ~<\.ayo,_ Rocthlishcrge.r e outros
pcsquiS3-dorcs realizaram testes sobre o cJci1.o de \'3Tim:cis fís i-
Teoiia das relações humanas cas (ilu1n inação, tcmpcrarura, ritmo de produção) associada<> à
prndurividadc. ()~ resultados, segundo Hampton (L983), não
Essa teoria cs.tá l igada ao tr ahalho do psicólogo Cicnrgt~ Elton permitiram uma conclusão dclinit.iv3, o que confundju c..:;scs
~t ayo (lR00-19+9), oons.idcrndo o pai da.~ rdaç&.r humantL~ . Seu estudiosos (Clcgg; Kornhcrgcr; Pitsis, 2011).
estudo foi motl\<ado p.~la ideia de que a solução dos problemas ~tayo e Rocthlishcrgcr acrcditava1n que o tr ahalhador
organizacionais não está no controle rfgido da engenharia de tinha necessidades fisicas e sociais, por isso dcrcria ser con-
tr ahalho. siderado portador de ,.-·alorc.:; sociais.
c:legg, Kornherger e Pitsis (201 1, p. +54) explicam que (..:ara\'3.ntcs, Panno e Klocckncr (2008) forn eceram o
~iayo considcrsv3 que a ..engenharia era parte do prohlenla, e seguinte exemplo: quando são usados diferentes tipos de

118 119
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
cadeira" cm uma organi.z3ção, isso csuhdccc um ''alor so· desempenho do trabalhador?. -fiet'IU conhccid!I como ef eito
dal Gwinu) que, por sua -rez, gcn intcrprctaç~ cqui\"OU'• d e Hawthome.
d" - ccwnn a de que determinadas cadciras slo rC!'lcnadl! a
pcUOIS cspcciai$. lkss.as inr.crprcraçõcs sobn: o t..ratamcn10
du pc.uoas nu orpni2~ hem como sobre a distrlbu~ o ........... ,º,..
dm: ru:urMS de rn.h:ilho (qualidade ou tamanho de mcsu.
Quando um gNJ'C'I pcrct:br que: é nloriz.ado e que scu.s
addru, compu1:tdnrcs etc.}. S.UTgcm os conflitos de pc:ncn·
membro\*> Clptz.ci de formar rd.açocs sociais entre se..
dmcn10 e reconhecimento.
1 produ.uridadc aumo"lr. e, V1ldo asQm, é resultado da
1
l
).tsyo, tcndn esse quadro cm pcrspccth-a, extraiu teorias 1
fonnaçlo de grupna inregrados. Desse modo, é imprcs-
m1t1 ftbrs.ngerucs.: ele ccmc1uiu que a oonst.ituiçjo de grup<'IS
cindtrcl a txl11~ncia de organizações informais (C.Jcgg;
lnfbrmol~ n1ts f:íhric:as era UTn3 reação à forma pela qual a
orgj_nh:ftçlo 1ra1a\'3 os trabalhadores - c:n1 geral, com pouca
Komh<Tgu; l'l!Ai•, 20 1ll. 1
M:nslh llldt de ((:legg; Komh crgcr; l'itsis, 201L).
Né5'1A época, nns EUA, as condições de trahalho na ln·
- 1
1
d'llstr1o cran1 degradan1.cs e desinteressantes, as tarefa!! er:tm Segundo os mesmo!i au1.n rct'1 no 1i1tema informal o foco 1
rqicr.hlvu e ~upersimplificada.<t e os lrnhalh.adon:s nlo tinham da atenção são a.e; ncccs..llldadcs lndl..--idll!li.'i - é ncc:c.ssário 1
qualquer cnnttnlc li()brc elas. Hmria grande oprc5$lo c:nrrc conhecer o que estimula c11d11 pt:11roa para (!Oder atcnd~-b da
chc61s e trabalh:tdores e ocorriam muitas humilhações - o melhor forma pnssM:I, de mndo que, s:ac.i!iÍdta, ela produza
que a&:tsn a "l.:'li.l'iíação e a necessidade de autoestima no mais e melhor (C:kzg; t<ornhcrgcr, P1t~is. 20Ll). Para Hampmn
trabalho. C$$C 'W:!Uimcnto Gmpontru:ia e pouca impontnct.} (l983, p. 18), ~tayo cn muilo odmi$1a tura. da natutt:Za
lol denominado poc Mayo de """"1ia. Ele ro1uü:nva que, humana, uma \'"tt que de acrcdbsn quem gcgores podiam
para muilol: administtadnres, a sociedade cn íonnada por amfiaT nos grupos de fu.ndontnoll. porqur: assim esus se-
uma mulddio de indiriduos nio org:a.nizad~ CUJI única riam capazes de mntrolar o rhmo de seu prépio cn.halho.
noccssidadc cn a de aw.oprestr"\"'3Çio - razão pda qual cnm Isso poderia "'ser um 1nccn1ho pars &.ur crt$CCt' a fdicid!ldc
domt1'lldQ$ por neccssicbdcs fisiolõgicas e de se:gunnç1 e humana e a produtividade ntpnitadonal ...
mba1havam 5nment.c cm funç-io do dinheiro. As cmpn:gu, ~tayo acrc.dita.\·a que o admtnls1..rador dttcria ser "Um
pnl"lftnto, organi:!::n'3m o trabalho com base na ideia de que elfnlco social, p mmcn.-cndo habilidades sociais daqueles com
0..11 Lrahilhi.dorcs ef'3 m oportu nistas e dcsprczivc.i.~ (Clt-gg; quem trah alh3", e que as ICrramcntas de ge5tio dos admi-
Kornbcrgcr; Phsis, 201L). nistradores dc:...criam M:.r a..11 c.11 1 rcvi'\lll~ tc.roptutic3s, os 1.rei-
(Â'lm o dc!icnvolvimcnto d os estudos sobre r.!lsc a..11,.un· na.mcntos e o aconsclhami.•1llO pcss03l (C:l!!gg; Korn he.rgc.r;
to, de11cnhri11·5C q ue 3 produri..-idadc cra afotad3 por fatn t\':5 Pitsis.. 20 11, p. 455). Na conc:cpçln dn rc:squisadnr, além das
p11tcológtons e Ml<:iais. ()arcabouço teórico que rcspondlá " competência.a técnica• dcs.11c1 prnf1s<cinnaic;, era neccssârio
pcrgunta !'rinci(lll do pesquisador- ~Quais &tores afetam n fonalcccr as compétinciu 1001.ail. l\.tayo mencionou que

120 121
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
os lrabalhadon:!. precisavam ser cniinnd~ • colahnror - e No Quadro+. I apresentamos uma omnpomção cnnc a «:O•
uma d:is tarefas do adminhtr-.,,dor m íacllhar ~se pmcc.'i!õO, ria d:ás.<OCa e a teoria das rclaçõc.'i humanas, a fim d~ que voct

agindo como conciliador. poSSl pcrcchcr, de. furma maisC\'idc:ntc, as difcrc:nçu nL.'4 ca~~
Hampt.on (1981) d~ráC:i que t-.1 ~ - ao cnntcirin de tcrisricss da çisàn de indivfduo e do papel dele na..'4 organ lz.açllc.11.
Tay\or - não considerava que~ ~'4oa,.11 na~cem prtguiçm;a.o;,
pois, para ele, a apaLta dos tnabalhadn'l'ts dnh2 nutra ori~: QuJ.oao 4.1 -Comp;i.t;aÇãu dlt.tr. a..<1 1r.1(l.a."i <:b..'b~~ .-. du ntbçllu
a íorma como eram t.nic..aclm e r.onsidcracbl nn 3mhierut: de
trabalho.
()s estudos de Hawthomc cnrraram cm conflitcl com os
pn:ssupostos da teoria dUPc:a. bsc imp;L'-U cstt pmutadn
..,.,..,.
e-.
1- - ,..._....
,_ __
"""' d< """"""
..kdriiucilrt~ c...-.....i
nos seguintes aspcam.:
c:...po-
...,,.m
Oriundo doo .......
~-~
O lr.lbalho t unu a!Mdade de - n>o indMdlU!.
Ele t um dcmc!l&O c.c:ntnl na 1'1dJ d» Jl'C$.-~'-' no con·
vfvin e n.u rdaçót5 hwna.nu.. ~ mo. • colaboração
no tnhalho ~ S(".f' dcsc:mdvida.
"
tnt...

......
"""'
&:c.6raiai do tnb.
-...--
-....................
l!IOllOJ '- . . 11rwcto

~ trabalho. a.s pcuoH almcjim prccnc.her suas nt- Iludo. .w..•-



ccssidadcs de penencimento IOCi&l, cm hu'õC.I. ~
TCCOnhccamcnto.
A rcclamaçlo do ttabalhador deve ser vi~• como um
sintoma. que nem sempre ~sut cankcr ohjct.i\'O - às
.-cz.cs, tem r&l&e1 paicológlc1.1.
Rc;"l!tmt111?o

"""1>..!o
tmu&iTm~·

-
rim

A)~ e Íllali$·

~·.cllCTI: lo!l1Mndo ""° bifie - "•lll'pmll.


-
,_..,pwa»
.....,._""',
pmo1 .......

h•ll3. Ckai """'blrF;


l>tt$1i.,10ll;C..llmll.'ltCr;; hnl'.IO; l<loor'lrtw:r 2(108
O inccnth·o cconõmioo nàot a d-nú:a forçt1 a pa:: dt moti-
var oa trabalhador•• :a aumentarem 'iUB pl'Oduti\.;dtdc,
Para Hampton (J983), dcgg, Kornbcrgcr e Pl$1.Si~ (2011),
u ma YCZ. que C.."ltl ~ la mhém aÍCl!Jdl pcla'i re13ÇÕC$ de
Carmoantcs, Panno e Klocckncr (200~. os prínc.1plos da 1corln
grupo. das rclaçõc; humanas perduraram por mais de u111a dêcada,
• Os grupOa informa.li cxcrccn1 contrnle soh rc a.111 atiludes
entrando cm declínio no fi nal dos anos 19'50 c:m funçio de
e os h thitos de tmbAlho dns tra~ l h adnrcs,.
novos esrudos, o,; quais passaram a crifjcf-la, o que ocasionou
A cspccializaçàn do 1mblllho nl\o gnron1c u ma orgJ.ni- a ~'isão e a 3)u:.rnção de sua.'\ conocpçôc!I. Ato prind (la ts c:rf1i·
zação mais cfidentc. A orgnnlzaç.to dC'o·c huse:;:nr tnm-
ca.-;, segundo Cawoant.c s, Panno e Klncc:kncr (lOOH), recafr».111
hl:in a coeaão do traOOJhn, ror meto de um 'iit>tcma de
nos seguintes aspectos:
hcncffdos org11,nizaclonab1 po111ith-os {I h1.1nptnn, J9A:\;
Clcgg; Komhcrger; Pltsl51 201 I; C~ rl\V<tntc.'i ; P3nnn~
Klocckncr, 200H).

122 123
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
• Sua oposiçào cerrada contra a teoria cltss.ica 1. inrn1idll\'ll
cot.l1mc:n1c.
Noprimán>monoauxo. JolonAo · elevaras
• vtJU.&Jiução das rdaçôcs industriais de forma inadequada
=da> da cmprca No entanto, nesse pcriodo bom><
• Vtüo 1ngenua do componamcnto dns m.bslhadnrcs•
perda ele cllcru<S bnpoltlml<S e lha na eqwpe
<.onc.h.zs6c:.,; eram sustentadas pda ~eis cimlib
clc .....W: ftDdcdol<S pcdimn c!emlssõD e fomn bosar
lnodcquado.
OUUOI anprcgos - inclusive: o d.a diruoria de
• Cond~ parciais e cnfoquemanipulstivods.o; rd~
..m!as, o ontigo que pediu dcmiss>o opós tta·
humafta5 e do sentido de participsção.
ballwdunnu: um anosob1 deJoão. Elesak-
• enra.~c cx:agc.rad3 nos g rupos informais..
a>muDqm:JOO>nlooc<itava esempttimpunhl
• PrcoC:UplÇão c:xagcrada com a felicidade e 3 prnduli\-id.:idc.
5U&S tdcia.s - que nau sempre eram as mais adequadas à
Os c.onflilos eram considerados algo ruim, e njo fn~
situaÇlo. Para que ll! ordens dclc p em,joa.o se
de crlaçlo.
calcava no Cato dt aer engcnhciro e, portanto, de dispor
Cr~n ça de que o ind ivfduo, no grupo, 1c:nde a s;ac.rlficar
de um.n vl'l!LO mal.n ampla dos negócios, em comparaçio
ns 8CU..~ \'l'llorcs pessoais cm prol da organiz:lçao.
aos vendedorca, que dispunhrun a.penas de prática e de
Pnn.anto, 1. 1.c oria das relações hum.anas, ape53r de 11un ln· apai~cil.. e n.11.o cW mesmas · e cultura pro~
duhlt4i\ttl contTibu.içâo Jli3f3 os estudos fu ruros, não cnn!'lõt:gulu fumon.al que ele.
<rpllcar • to1alidadc do fenômeno organizacional. AI> tomu conhtomento do wa, o Jl""ident< pmd>ai
qu< prcdJovl t.glr d< modo 1 solucionar o p1t>bkma.
CoNódenndo oo p da teoria daa rel<>çi>oo
qlW Mrla a oo!oção para a sitnação ,,_..
dcmda?

Teo-ria neoclássica
A teoria ou ahnrdagcm n eoclâ"stca t 001\5idcrada por vários
au1orcs como uma a1ualiuçto da teoria dtssica, a qual foi
redimensionada pc3r.l enqu.adn>r O! prohlcmasadministrat.ivos
atuais. ~esse sentido, a lCOT'll ncocltss.ica e a própria tcori3
lZS
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
dásska, mas oonsidcrnndo elementos da tcori3 da.'i relações sdn1in is1.rnção - eles enfoc:anm a.o;pec:tos não considerados
humanas e da teoria da hurnc.mcia. por outra parte de estudiosos n codássic:o.'i.
t..tuitos autores contribuíram pars c;;sa ahordagc1n, con- Herbert i\lc."<andc.r Simon (l9J.6 -200L) foi professor da
tudo, eles não se preocuparam cm se alinhar dentro de um lJn1'•ersidade de <:'hkago e cconotnista. Ele foi o primciro
foco comu m: seus 1.rnbalhos, apesar de não apresentarem pon- a questionar a ahordagcm da teoria dás..<iica, argumentando
tos de \tistas divergentes, calcaram-se cm estudos separados que os princípios dela eram a penas provérbios administrari·
(Caravantcs; Panno; Klocckncr, 2008). \:os inc:on..o;istcntes e inaplicávcis ao mundo da.o; organizações
Os principais csrudiosos da abordagem ncoclás..c;ica são: eln sua dinlmica diária. Por exemplo: o conc:eir.o de unidade
Pctcr Oruckcr, Erncsl. Dalc, Harold Koontz, <:yrUJ ()'Donndl, de comando (um dos princípios da ti:oria dássica) podia ser
John pfjffnc.r, Franc k P. Sh~;nod, \Villiam NC\\'ltlan, Ralph aplicado de forma'i d iJCrc nt.cs nas mesmas c:irc.unstândas
Davis, Lyndall lJr.vick, Alfr,~d Sloan jr., lgor Ansnff, George Ç5imon, 1965).
Odiornc e Gary Stcincr. Em \'irtudc da ausl!ncia de a linha- j á Pbilip Selznick (l919-2010), sociólogo e professor da
mcnte>, eles não formam uma escola como as demais, n1as um Univc.rsid.adc da Califórn ia, argun1cnl.3\':l que, etnhom fosse
movimento heterogêneo de abordage~ com vistas a po.o;sivcl d cscre•;cr a c.o;1.ru1.ura da.o; organizaçõc.o; utilizando-se
realinhar a teoria d.á.c;sica ao contexto atual das organizaçfks de argumentos rac ionais., eles não possihiJjtavam adnlin ist.rnr
(Cara,<antc:s; Panno;_Klncckner, 2008). os aspectos de uma organização inf0rm3.l - por exemplo, o
Esse.o; estudiosos danm ~fa!'.c.à prát.ic:a da adn1inisttação, cnmporlamcnto humano. Afinal, não é possf\•el administrar
reafirmando os postulados das 1.corias c.lássica, das r.-:laçõcs un1a organização i nforma] de forma racional.
humanas e burocrática. Eles cnfatizarnm os princtpios gcral'i da Por sua vez, ·raleou Parsons ( 1902-1979). sociólogo e pro-
administração com um c lC\oado gmu d e pragmatismo- dou- fessor das unh·ersidade!i de l-lar\.-ard e de Yale, estahclec:eu
trina fi losófica que ador.a como critério de '\'Crdadc a utilidade uma a nálise da organização segundo uma visão sisll~mic:a e
prática - , ou se:ja, son1cn1c o que t.i\•er valor urilitário é \•álido. soc:iológic:a, argumetl rando que as o~niza-ções funcionam
Para c:ara\'3.ntcs, Panno e Klocckncr ('l<)Of!, p. J12), os como um sisten-.a social foc:ado cm ohjerivo.o; que se inter-
autores da teoria ncoc.lássic:a considcra\·am que as organiza- -rel acionam sistematicamente, gerando u m resultado maior
çõc.o; dC\'Criam ser "baseadas cm princfpios cic.ntJficos uni- para si e para a sociedade. (.) objeth""O d e Parsons era conSfnlir
\'Crsalmentc splicávcis·, já que elas não vivem fechadas Clll uma dtncia social i ntegrada.
si mesmas, 111as interagcn1 constantemente cotn seu entorno. A a nálise das teorias des..'ies trts professores é uma etapa
Por esse motivo, uma teoria d everia ser capaz de se situar nos ntaisavançada do t'Sl.udo de adminisr.ração. No entanto, nesse
mais di\·crsos contextos. Os principal<; estudiosos que d cfon- n1omcnto o i111pon antc é que voe:~ saiba que eles existem e
deram essa ,.;são foram: l-lerhert l\lcxandcr Simon, Philip compreenda sua impon!ncia.
Selzn ic k e ·ra leou Edgar l~ rede ri c.k Parsons. A abordagem Destacamos, assim, que, ao explorarmos as principais c:a-
desses esrudioso.o; foi valiosa porque forneceu criricidsde à rac:teristJc:a..o; da ahordagcrn n eoclássica, dev1::mos ter c m men r.c
as idcia.'i de .;;imon, $clznic:k e Parsons, teóricos impon anr.cs

126 127
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
por sua r..~con hoci da a.o;sc.rtivid3dc e coerência. A intcgrnção A teoria neoclássica r.amhf m propi'ic uma ênfase nos
desses trb au1.orcs proporciona uma 'i'isão mais a mpla da 1.co- princípios gerais da administração, cm contraposição às
ria ncodáss.ica,jã que ultrapassa um método pragntático capaz normas de comport.amcnto admin is trslivo e às leis cientifi cas,
de ser aplicado na adminis.rraçio factual da<:> o~ izaçõcs. ílc:l.'ihilizadas e m busca de soluções ma is práticas para o con-
Tendo cm \lista esse alerta, 'i'3mo.'i conhecer as princ ipais tc."tto organizacional (Caravarucs; Panno; Klocckncr, 2008).
caractcrfs.rica.<i dessa remia. <>s princ tpios de planej ar, organi zar, dirigir e controlar
(PC)DC) foram man tidos nessa abordagem por serem consi-
derados c.'iscnciais aos processos organizacionais, indcpcn-
4.2.l Principais características da dcntclncn1.c d o tipo de organização. No e ntanto, esses prind-
abordagem neoclássica pios foram am pliados pelos autores ncodá.'is.ico.'i, passando a
abranger a importlncia do estahdecimcnto dos ohjet.i\'o s por
Segundo C..ara..·antcs, Panno e Klocc.kncr (2008), 3S princ i- escrito; o agrupamento de ati.vidades, com ..;stas a torn á·las.
pais caractcristicas. dessa ahordagcm são: enfuse na prática mals efi cientes e econ~m i ca-;; e linh3S de autoridade mais
adn1in isl.T3ti\· a; reafi rmação dos postulados clássicos; ~fase claras. cont o intuito de diminuir os ntvcis organizacionais
nos prindpios gc.rnis da administr ação; ênfase nos ohjccivos (Cara\--antes; Panno; Kloeckncr, 2008).
e resultados; cdctl<in10. Cabe escla recer, nesse contexto, q ue um princípio é uma
A ênfase na prática administrativa está vinc.utada proposição gcrnl aplicá.,.cl a d eterminados fentlmcnos, como
ao prag1natismo (o c ritério da \'crdade t: a utilidade prática). u m guia de ação, enquanto lci impl ica a dentonstraçãn de
Enfatizava-se a busca conti nuada por ri!SUltados concretos relações de causa e e feito.
cada vez n1clhon:s e os estudiosos huscavam descnvok:c.r A ênfase nos objetivos e nos resultados foi ma ntida
lllétodos ut.ilizávcis pam o cs1.abelocimcnto de uma ação ad- pelos noodás.s icos porque, afi na l, um e mpreendi mento não
n1inis1.rari.,.a ú nica cm todas as organizaçõ<'s, como uma lci t: u m fi m cm si mesmo - el e visa resultados. Para isso, a
uni\-crsal (Carav:ln.te$; Panno; Kloeckner, 200A). Sabemos q ue organização necessita ser bem estruturada, a fim de q ue seja
is.so não é possivd - todavi a, essa tcntaU\':'1 foi realizada por possh•cl mensurar objetivos e resultados - assim, por meio de
inúmeros autores. um sistema de a'i'aliação, é possível S3bcr se o que crn desejado
A reafirmação dos postulados clássicos refere-se à foi alcançado {<: aravantcs; Panno; Kloeckncr, 2008).
reiteração da import!lnda das ciênc ias do comporta_m c.nto na Na adminisuaçãocicntifica, o foco eram os métodos. racio·
adn1in ist.raçào cm detrimento dos aspectos puramente ccon6- nais de produção- uma \'CZ que a ecoria clássica se prcocu pa..·a
n1kos que cn\'Oki:m uma organização, ou seja, essa ahordagc1u com os princípios administr ath'OS. C)s neoclássicos, por sua
resgata ns conte6dos da teoria clássic:a, reestruturando-os para vez, cnfatiza\·am. Os mcio.'i na bus.c:a. pela c fic.iCnda, acredi-
o contexto atual, antpliando-os e fte>.; hilizando-os. tando qu e assim t: posstvd gerar resultados cada \'\~Z melhores.

128 129
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
Nesse caminho, os neoclássicos 3dotaram uma postum Segundo Oliavc.nat.o ( 1.91\'3), para os noocJássko.'i, um
eclética: eles ahsorYc.ram o:;; conteúdos de outras teoria.e; hom adm inisttador possibilita ao grupo o ak ancc dos oh-
administr:uivas, confonn c dcmmlstratnos no quadro a seguir. jcth'OS nrganizacionsis c0111 o mínimo de esforço, recursos,

--
confl itos e aciYidadcs in6tci.s. Por isso, pa.rn os neoclássicos, -a
administração é e ntendida cotno a coordenação de at.i\'i dadcs
grupais. As organizações também podcm realizar ali\ridades
1 Conociloli abmant:dm integradas de interesse mútuo (Chiavcn ato, L9t\1).
T<-.arill das f'l!laç.ôo. hnman:G O im:d tm d.-. t>rg;i:niuu;St> inúmmd, () autor destaca que O.'i neoclássicos compreendiam q ue
d iollmi<11; dr. grupo~, pm~ti:; di:.
c:nmu.ni~>. litk r.mÇ.11 i:.ahatuni todas as organizações apresentam os seguintes aspectos admi-
ckmix:t.itic:t. nistrari.,·os: objetivos, adn1inistração e desempenho individual
Tmrill da buro::r.1da l!nfis..o;c oas oonnas e nos "''8"• (<:hia.,.cna1.o, lQA:\).
lal'.lll'.lllrM fonnai.1, hiUIU'quia r. C'!uanro aos objetivos, pode-se d izer que todas as or-
;upc:t:tti:; td.mvos à oi:uk1ricl.;dt': r. à
rr~bi lidade. ganizações sio meios para a reali zação de u ma tarefa so-
cial - moti..-o pdn qual devem d efi nir e delimitar de form.a
Tt.arill r..lt.rutundiltll l\o.~i:cfrn. cb org.arri:aç51> dr.nU>•
<l<-. um cx1n110011 ,;m:iiJ. buu·relaçlo clara quais são seus ohjeth~. Poré m, não existe um método
mltt: llO"f}ltl~ fomml r. 11 cien116co parn cs1.3hdcccr todos os ohjed..-os organizaciona is.
itÚt>nn::sl, o~jr.livtis t).!f,.miul:imui!»
e lndividUAiJ., os oonOitos e sua.1 Para Ch iaçcnat.o {1983, p. 11 1), ''Os objetivos sào julgamen-
oi:llr.matiw.1 de intt:gr~o. tos de: ,•alor, sào esc al as de prioridades no :u.c:ndimc.nto de:
Teoria br.lw.<j(1!Ut.:i Mroliv11çii1> hum11na, h.'Alri:i da!> nccc:s..<>idadcs da comu nidade por parte da organização". As
t!~es, litW.r.soç::s, oompart.:imui• organ izações cstahelc:cc:m seus ohjeti..-os considerando suas
tu hu.mant>. conlliui:; o'l';iniZllcic,..
lllris,~~ de JX1der, ~istunll dr. necessidades :n uais.
rett>tnpt:Mll. No que d iz respeito à administração, apesar de terem
Teoria da ma~ P<-.:1qui~ t>~:im11J, ml.todns <le objetivos próprios e singulares, as organizações sân seme-
qwuui.6CIÇÍi., pani mr.nstl.tilQia lhantes na área administrativa. Em todas cl3S h á a exig~cia
mau:má1iw de f1:'111lwlM. ~do
de: reunir indi'riduos pars trabalhar cm conjunto - só assim
<lt': dm:isó6 qwintitlW\-as t': pn>gra·
rnávcG. é po.ssi•;cl fazer u m e mpreendimento prosperar. t odas e n-
Tmrill dll) 5i~ll'mas A org.uniuçti1) foi ronorb«la r.m $i~ frentam o dilema do equilíhrio: objetivos organizacionais e
l t:ll'.ln t: suh,.i !ltunu..1 qur. i.n~ indi\'iduais~ necessidades d e ordem e flcx:ihilidade~ inovação
ns:ip"'c..:11nmlr., ommdot:rnndt> .n
e liberdade indi..-idual.
dt:mllnd:r. da oonlexlt>. T.ambl.l!I tis
c:um:tllOS <k. r.ntr;,,:b, 5afda e rr.tmu.. Para a1c:ançar o equillhrio, é nc:c:essário cst.ahdcccr uma
çi(1do~ .sistr.m;e~ parn mr.lhonir tJ estrutura organ izacional capaz de engl obar as tarefas e os
ddo dt:. pt:rj(1rf'tlllfl(L
princípios da administrnçâo de forma adequada . Por exe mplo:
sempre h a\·crá conBito entre a r.fidtncia e a r.fa:áda.. Por essa

130 131
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
razão, .,-,,cê, futu ro gcs1.or, pr..~cisa entender a importância e automáticas. O administrador necessita tomar decisões as-
a a mplit ude desses dois conceitos, de modo a dominar suas scni.,.as. que nc.m sempre são fáceis, porque ele à'i \'C? cs não
d ifo.rcnças. Vtja ª" defi nições de a mbos no q uadro a seguir. disp õe d e todas as in form3Çõcs necessárias- no e ntanto, pre-
cisa agir. Por isso a imponãnc.i3 do constante dcscm-olvimc:tu.o
Q1MOM 4.j - Oiftittl~!I tntn>. t(k:ir•.ncts ~ dicãcla de gestores e colahomdorcs: só a.o;sim é pos..c;{vd resolver os
problema.e; organizacionais, que a cada d i.3 são maio; con1pk:xos,
El!d6-
Enl'aLizar ~ mr.il)S.
1
""""""
EnfatiUU' us «.."!Ult.l)'Jc~.
alêm de exig irem cada \'C? mais rapidez decisória.
Assim, para qu e a organização se d csc:rwolva, é importante
f;m:o;t W ITtt.1ITTll:Ol t. a$<llli'la$. f o:a.r u cxK.1a$ Ct.112'1. que os gt~stnrcs conh eçam c.on10 os estudos organizac:ionais
Soluci11n3r pmblctn:IS. Ali-ngi.t (~JS. são ahnrdado.'i, integrando seus conceitos por meio d3S pes-
quisas q ue O.'i antecederam.
Çu.i1br d11ll rtl.VnicJll i: Otimiur a utiliuçàa d11!1 n:i:u™is.
l!tll.m omiú-11111.

Cumprir ª " lllrda:i rir.i:aoáriall. Oh1..:r i;empn:. tt!'!uluuJ~ w.t.lhma


Para saber mais
Ttt.ilm-as oob"b:1rndl)n:s. l>ru$ibilit~r lltl:l <.libbnnidon:s
d~'l!'!nvolvUr:u:ntn <nr·11inuado. A e ficiência e 3 efi cácia nem S(:mprc. aruam junr.as. Chim'Cllato
Fni:";r a lrull'IU!ttlçskl d:tll Of:i.:rl"X:et a r.qui~
(lqA3) alerta que uma organização pode [azer certo as tarefas
m.iqlrin:tll I! d~t.<(uip.:nnml us. r.•co.•:çsdric>. (cficit ncia), mas nãoaLingiros rt5Ultado.1 c5pcrados(cficácia). A
F.:alar "°bre v-.ilott.1 éticos e Pn&IL::ar valtm:s &i~ t. reciproca wnhêm é vcrdadcirs. Por exemplo: \--ocê pode ler ou
humanísticos. h.wrumbaitx1s. do::orar todo o c:ontdldodcsu: livro~ todavia,sc nãordacinnã-}o
O= Gmho.r o ctu. com a empresa na qual atua, hem como não testar as idcia.'i e
pesquisar com os gestores o modo como e.lc..'i tQtnam as deci-
~: l!lobnnido(.l)l:l.'I b11i.c r.m <:hlil.'IClll0, 2.0úl;
Cc.Tll.nmt~: ~n.no; k111C<';'blcr. 200S sões, não aprttndeni a dint mka dos ootlot.itos e dilema<> aqui
ahordados. A dinãnlia das organizações e dos scu..'i processos
(lu.anto ao desempenho ind ividual, .a maioria d as or 4
decisórios é ootU.inuamcntc TC\..."'S1rut urada. Para aprofundar seu
ganizaçõc.'i concorda que ele está vinculado ã efi cácia dos conhecimento sobre esse u:n1a, lcia a obra indicad.a a seguir:
individuas. A empresa sobrevive e prospera quando contribui
C H lAVENATC), L lntrodnçãoâ teoria geral d a
tanto com os seus int.cgrantcs quanto com 3 sociedade, isto
administração. '.\. ed. São Paulo: Mc.Gr3w· Hill
l:, a partir do nlomento cm que é produt i\'3 e gc.m resultados
do Br3s.i1, 19$3.
que sat isfazem a organização e seus integrantes.
Ê por md o do.;; indhiduos q ue un1a organização atin 4

ge seus objetivos. Porém, a e fi ciência e a eficácia não são

133 133
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
4.2.2 Integração entre os conceitos
das teorias administrativas
- 1=· I= -- I=- ..........
Como J' demonstram~ a tcoris ncocl.issica huscs intqnr
os concocos dos estudos anteriores. Para apreender Cf..US
dilcn:nçu, analise o quadro a seguir.
- -- ·-·
v-.•-.
....
tCO)dD-.
........
.,;.do
..-
........
~po ._c ...........
lllQl111~

'"'""""
.

""""""'
.-.~Açao

......... .........,,,. """'""""""


aoarptt..a
oi.;.;-
~
~~
de oodo rxio,.
...

-· -""'
int11~ d'rlivu~ Nlc.soc:W.
.......
- 1 ~- - I=-
'"'"""'
'ftl'!Clr.~

,.._...
""'I'•
..._ ""-!d

-
indrvidllll..,


"""""'--
~ h=wu1a •~d& Multria\(f, S11da~(p:.r1 i ~ M11tt:riaist: Mi:1W:1::1.:ila~
.'tll!arl11l11. ó~u)t: .wlariuiii. ~J.imb6li ~
11lrnhól.cx1:1 <x1:1, :1ncia-ii1 e

,_. .......
T1.tt.fül1, pr~1;cl.IJ
'""' '1lud1l' it ~l)Q.'I, fuuul:Una.

....
(l't'.Ct)n.Ju.d. mu1 r.ri~
r.)lt'UUJl"ll, t:~tll.
11~1\to),

....""""do..
o
f\imr111I lnf1wm:i.I
"""'"- Fr>rm11I C'.
infnnn11l .
~-
m,-i111.ac
Gnl'ur, nr-.
tihjeth'l• d•
Mt:lht)lill no
Vlll.ll'nt.tlll)
Nha b6 oonOi ~
I U . ~>Slt
o~ lui.w:r
~uiltbriD l!lilrt:

CoojwwJ
...,..,,,.
Conjunto ú:lajun!o Sis:ll!DU i:ocbl .., "'P'""" d•'!l~
,,.l'I. .....;, u """"'= m Dhjt:tivm

..-o

............ """ ....,....
w OCOl!ll IO t J,....,,dM aq;r.nbi::imWs
w a e

"'"'""'u Ôt. t.udu e qw-fu~

<""""
-
_
--
m, ohjd.JYOS °"' e: individuais.
~
_,,,,
oh.doo=
c:ugps iNrilu.
.,......
doNbdm t::;.... ~
objdiTOJ
~· o mnlh> ais-
""""'"' queJ-..k "·.i....~
1x!miaiomodo.
°"""" .,,,.,....
- -
CDlll• oôew

........ ·--
po<
-~
cmsisllm:;,

......... ............
.,...-,...
...... """'· rtícibxia dos
e-... Citnda lOciaJ

Sociolopd. Adlni.tustl'9(1k> !::,'"'""
d> ...
quctk ...
pl\IW1h'ó
I"""""" ~
p<l.c-.-.dm """'""'""""
~do
ti:i~.
d. .....
""""'"'-·
"""'
ta.;m11N1.
"""""""'
lq;d.
elaliai, rocwi.
na ahjdl"<l",
g;inb:~ df.Íl)n"t.I
CJ•nl1nua,
!"" ....... iridlwria dos
l""""""-
-
"""'
"""-
do lf(1n11"..rt1
ec1m(lnoc:r>
Hmm:ea
mK'MI.
Har:lll'.m Or!IJI•
ni:ucianal
f-lorndft Qrp
ni:wcinn11I ~
aclmin{)lni1IV<(1 Dc..'itacamo'i que a u:nr~iva de ln1.cgroção cntn: dhicrsos
princtpiosc."<ccu1adn pelo..• ncoclt.•~l<:õS dcM:ncadoou a husca
pela melhor cfctivaçi.n doi f)l'OCC:l5tl5 gerenciais atuais, com a

134 13S
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
fin.alkbdc de tnrn3·1ns nu.is produti\fos - afi nal, novos dllc·
~ dccisllriM crMctgiam. Por cxc:mplo: Ê melhor ccntnh:ar
ou dc.~crn..,,Uzar1 Ações formais sã.o mclhon::s do que IÇ6cl
ln bmai •i' Como dluribuir a. :nttorid3dc: e a rcsponsahllkltdc:?
Como integrar a orpni2açio linear com a funcionall Qual
-
o mdhor dpo d< dcpanam:ntsli:açio - go:<>grific:a ou por
funçjo, prodwo, ctiauela. proresso ou projd.os? ~· I
...... ....... 1
-
Vtj:a no quadro a seguir os prindpios fundamcnlalS que
noncaram C~fi3 ahord2.~ ns sohlçlo de dilemas.
....... 1 .!:::!:. ] I '=:
o.n e 11 ..
EwnbJta dor. fM:íl ()Ump~n.. 1.«i.•11 il riKidr.r, d iflt.1~lumdc>
11 lnc~· t . 11 11dar 1* ' sw
""·
Clllnl deli n:iil.llçlh>dn mi('•)n..
lõ:lbilidad~'I.
11rnb~-nir.
A 11u11wiibdr. de cx1mundo
Fad lida&: de. implant11i;ll1>. d l(içyllll 11 (X!Opet~H~ li
Gna.:ndeeti1bilJCbde lki:I~. lnló4•Mi peuo:i~l
Alb paJron.iuçàn d. ltÇb6. ~ Jl,C-\fllore,. s:io 1.rnim1li!ll.M,
Dtdttiro,tm vi=l6o ampla d:i Oto.cisores. Cltkl d.~íaJ~,,,, "uo c:1reci11lht.a.1 em ~

-
Olpl"b:llÇAo «1'llCl m:M bem dos &m, que )Ull.'I Jirri.•'I IUl <iuyp que acup:am.. o quee

u1ln..cln.. "'2.,. W.la l irriaaçDr:s dub6tbs.


~~•ms~ N.ào lba COftlllto tom ~ ('e> Coa-Www!imlo da

.,._
"*91dUJlftM~ ~ ~-ckc:Wu.
A n - " • '1 pede.XI d1>
1!1-..MÇlo
ddoJ,.i..;.m..
* ostos edUfli· ....... ntdwp • 1-.

1
., D
1 ~-m iw.
........... . .
Or~r--11 ~ 1nrn11dllll r.om Falbl d e infarm.açAiu f.nllt. tlll
,..,.ida rc~ •qUt:lt.t <(11.t. eu,fü) ôr.p.111tamr.n1 n~ r.nvoJ.,.idoit,
r enc>J 1) r n:liklflll, Cwto miüm dr. trri11amor.l'l(•
Pn>JM11""« 1) 'il'Xtl.hMnln d t. e o:i~U dr:cii1ótia, Onf1111t
r11n1d,~çi11:1 . tnAil) I' 0 0$ abjtth'~l!I dr:r llttll>

136
Ot._>1t;n\'t>lvl' " pndt t d...cisllrfo
do11 ~i.:1141''1 dr (ll:l«l!I nh-eis.

Flaviano - Ciências Contábeis (2015)


cnenlai:ol wi d~• rimvtlo do'
obje!Mu gl(1bais.

...... Flaviano - Ciências Contábeis (2015)


137
...
r(iui.brliu q:ptt.i•li~ tt O.luiçio d• awmct.de ck.
li\Jfd'i Qll pnt Clrflt'J\•... ~ pel111!.ll11"J.Jr. .,,
Df'-M".t1\'llolvr QlmgnlOIÇio
dit1•U1, ooen fl~ dif4~.
r...-.i,
ck 1•h.dJtncla.
"'°"""' pn.i.kmn e
Pcrmtlc 2-g:Npat dpeda!hus Red1.11 1.(llll;lp~l.,1mk
Sepata :a ~-d.. pi.nq• • e~ da:Ucki• ~1n
.sob uma tniea dleSa. pmanmuil
mau.o, din-,(ii>, "'l'}nlaç:io G .. o.'f'fdll..,. C-olltllll.l'.o~thuri .
Oc:ontnda de C»n!Jitnt pd. Ein~..,_~Oi
""""""" comprdçlo mm ,,, Gb;diYOS
lia;><> ... b.b;l;.bd,sdu
,,.,..,... f"l'IPOlq.•~m~
1íftle. • m..,, CDlft ql.Ml ..
dtd~..n-.

~~ ~·
h=, cmndo
..... i
.. Pcm.hc mu:niu:r ~
~·~
lé::riica ck bfU J.::u.
~ loaluars.,.... a/l)f'
ÇllC llf'"UJ.--.,apub
lid.dn:ns ~toh
mau.o .. ~­

====
eli,diwu. • •mpJI. ehjoi-~

Srtota ~dr .:ordocom e. podul•


ou o KrriçD qoc n~m..

D 1
... ....,._.r... ..........
-
O dqi:irt:n:nimto e :r<W-
do pelo mxa.m de Km rim dntdct llll!l ri,1'1;11111 p«idu-
m~11c1. IOl e~-·
. .__ F;ici;iua.~ima+ E aintr1Uw~ l"" Jh~

-
dqgttuamtil ÇÓd ~ t:cllt"W.Í'-

1.:-::.::I Fxi!iua.~1~
?> e li aim:wliaçl1tl.
Pemútir. fkxüiilidiuk de ~-
~ m111111 • coordrt'lllÇM>
trn &trirndd.n <Ili '-.<lpric:llll

.......
r...............

•etegv; Derwtrpn St.lorei. agrupa.dei« pda loc.:ili211.Çl1ll ~1p6Qa c>ndl' a 1r._hiifhc• uni.
d~.mp:n.lwla . EXl'.mplo: regiht.,; Natl t: e $1,11 t:IC.
A~~1u1 11 11,."l'll'»l"rfa f'~pt:.:1111, Po11,0,1l1dadf', ~ t 1)nRil il!C
l!l11nu:D1!.11 a 11v10f'lct11k r (1 tn11t: · ~~moda linhar. us tlwa gv;
clnrnandn, llJ.elf'.)tllltt.'1,
() Slt(lr~ dqil!ndr. d11.11 Deixa r..m lil'~Undc1 1)1!11'11> 1)
r n>m•m Ili ivkl-ldtt Q,ll,~1lhJl11Jt dl'. (tll)P',l~I
cmxliçÕl-:1 clr..1.j1Ut11m.:n!I> plll.fl.ml'l'lln• 11 eltir.(,'l•Q\<•
c1x1n:lrm11b n 11 w linh11 G l'-Mllt. Unh11 e wi~<Ut•r111..
llll rc:gidti. l'- n 0:1n1rcl&t c1)m1) vn1 '"li•)
li~,
flix;a a tt:(r1m11:1bi1iib!!e de 1k vid(111n jl:tl"U (111. lihcr1Jllik e
lacro e c1 d1':11!mpr.nhD em au111110m1ai ~ttl~rbi.
n:laçiW 11 c:iuJa n:g,iàn. A r~1vl1111 r, <i dtM:nvnl.,4.
tnt.)jada pata fuTnu dl! orn111 dr. l'l'Q.ll'llllfl hurn.t.rw~
138 viirrjci. 1 cwna~ • r el!l(I• ~o.md.6 139
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Eni:or.sj11 a bttM:a deFlaviano suc:cs.s.1 - Ciências
rio01., P"bi •>Contábeis (2015)
ÍM.Jl l mr:nlllodci&ó-
dns l!.IOl';(.'u.ti\'tlS dt. ou:l11 w.,tditi. gir.o - l'P I" IU01;1.
r-...~iLia do,,.,..,, de. ruo
- D
Cootcbwb: do pmido ~
2
Destacamos que, pira os n oocliss!co.s, náo havia res-
pos.ta única - r a2io pr;la qual elc1 abordavam sempre as
..-anugcns e as dcsvsn1agc:ru de c..da prindp10. ficmdo por
c.onl3 dss organiz.a\.6Cl o ritc:O da apllc&ç.Ao.
Outra incsrimin:l cnnuibuSçio para csla abordagem
foi pmmorids pdas eiruclos de l'clcr Druclu:r, por meio da
pon.nWicbdc da gnipoqac. tQQ cl;;i.t ;a dl':'fida a~ •
adminisuoÇ!o par objetivas, conhcdcb como Al'O.
~•úpNjda. panz. ad:ieinisrnriw., fOC"SJ'Clo
~ ~ rovulTidm «iCUl'5Cel ~ ou tn:d
Wm 1110 ClUMcdmerrta e uti!Wdoei.
'lr.tllahld.de, 111:.rilimdo nO\'U A comunicuçlil) e a tan111d;i 4.2.3 Administração
ld<.I~ e l &:ní.:a de~ d 1> pttj1.1dicad11J1,
Melhcm o :i1endJ!!!Wtl>;m pcn qui:. uula !(.Rl(l•l rmi.·u-.-11 por objetivos (APO)
dtr.tUir. de> p rtijr.k1. <lttlii:.:r~ 11n iw.1t pn'lprfo
Md h1>r cun1ptin1ci:1ll>dcie1 pntif:t.:1. Pctcr Druckcr, cn1 19'5+, ínl o riM111cim c..11tudioso a utilizar o
SJtll.l!.'l'f.l)fÇl!mf;nlll!I. A tlidf'.ncia, t. 11 diaida 1-'r.
um gmpc>eioi.lic>ditt111mnu11 termo admi:tli\trll(.do por ®Jeth•a.t (t. 1'()) - n1nth·o pelo qual é
rel11cinn11duoom •>ll1m1mhc> considerado o seu c riador. ()surgimento da AP(> se dc•;c à
da grup•>·
prcss.ão cconflmic:a duranu: a década de 19;0, hem como à
falta de. resuhad0$ cfedvns da gatJo pôT pressão. J\1cs.sc con-
ccxto, Druckcr (1962) bi.i~u cquUíbrar os objcth·-os., admi-
tindo maior ps.rticipaçln. de\ccntTali:.ando dccis6cs e dando
espaço pan. a t1moanUaçao.

.
,,.. ..._,
P....nn n~dr.gu­
.,,.,~

mt b..Cil dir. NIBÚçlo.


A&~ o l'Kllll~
e o 11u·1clil'ltvtlo umtk..we
Po&nioconadi~
de W01dauçá. pw cxnaplo,
dâ:at dr cuida cX .....,
ina. wmnade '~vri
vittude de uma. p~•I)
AAPOtmcrgecomo um método de~ e contro-
le sobre o dtsanpcnhn ~ pcs!OU. Pano autor~ a APOt.uma
técnica que congttp uíorçns u1\lt::ando plaru:jament~ din:-
çio, organinçao e cancrnlc admlnlu.~o -afinal, para uma
empresa atingir os rt'lulu.dos qu.c dc..'4:ja, t. necessário definir
rilplJv nl'.ISda~"I tlitnte.'I. °'
e:ageath com c:li~ ~'· o que é, para que cxi.'ite e anndc q,uc.r chegar (Druckcr, LY62).
Uü'!i%llç.dQ inudi:q\111da dll'
rewrnm1 hurmuu:~ t"; dll'
A AP() é um proct$..'iO cm que o rupcrior e o subordina-
equiparnuitlll, em w1n•• dr do atuam cm conjunto de foMTla dc:mncnttíca, identificando
trftl(lMd.e d ientdl,
objcrh'os comuns, o d3 um d entrn de ~a ãrca de. responsabi-
lidade, de modo a gubr di mc.lhor íorma poS..'i{vcl o negócio
da Clllprcsa ( L>ruc.k cr, 1962), 1;111 nutras p.ala\'1'3S, na APO
as decisões sio 001npardlhAdftt. cn1rc u partes. C:hiavc n.ato
(L98.3) dcscfl."\'C as ancu~.ri'iLJc:as da AP() da seguinte form.a:

140 141
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
• Superiore• e 1ubordJna.do1 dcfinon juntos os objcli\'os
nrg:ani:i:acinnais,
o Na 3M, qu-4' u ordeu 6 o cliente
• Cada ~ctor deve eatabelecer MUI objativoe.
Dtte haver in·terligaçlo entre 01 objetivo. de cada :; Voe! oooh= o post-it, aquele bloqulnho de recado IU·
u toacl<STiro'l ~ a 3M que faz. Jt viu OI dJbw!orcs iusai>
sct0r d• orgrsni:t1\Jô,
Há constante ela.boraçlo de pluoe estratégicos e opc-
.,,
aa qoe os uv.m pan melhoiv o doempcnho?
ta 3M que fu. E o protetor de ldu do KU computador,

.,,o
radonai$, de modtt a mcn1urar e con1rolar os processos.
• Todos devem participar. prHdpalmou.c as dtdia.s. a esponja de coDnha, a fita odcsift que: p=dc a fralda
• DC\"e luver apoio de UMalOriu MpftCiaJha.du na do bd>!l Também a 3M.

~
impla.N~ dos proca:IOI. Com mais de 25.000 pioc!UlOI no meado mcional, a
Apcur da corurihuiçlo cb APO pan 1 ~ ncocUs- suhsidiiiiab...U.U. da 3il (Jjgla pon Mlm"""4 M"""'
sic:a eª"' nrpniUÇOC$ cm. FDl. ela 11mbt:m rec.cbcu. crfticas w and u...f<ldUring °""f<zny) IDi tida a mdhor emproa
do Setor de Qulmia e Pcaoqulmlca cm 19911 por me-
de ririns t$1Udinsns.. Otia,-cna10 (2-00J) •lena que o seu uso
nio t m3gic.o, pois, I"'"' '!"•,.
dcxn.,,h-a, t prccho: lhores e maiottS da rnistl: EGUt!.
Com um anwl de USS 542 mJlh6ts. a anpr<-
spoi• • pmkip>ÇIO dos supcrion:.1;
,....,.. 17,3!> de do . Achmoris
comprttndt:T que: cb noo raom: Uldm os problemas;
M 1nr a 6.xaÇtt> em nhjcaMM quantlfidvcís;
"'° ~ tal d=pcMo, porque a 3M ..,... no
meio de um ptoCL'l50 de ~tun(to. Para ac tornar
não udlill·b em oec:cmu hobdos~
mais c:ompelilí'n, criou um pn>jeto badDdo de trarufor·
con\idtrlr o contc:itto da grupo:
mação. O objdm>l Colocsr foco no clJaw: e modificar
m:lnter consu,n(C cnnrmlc: e autocrvalbçan:
seus . Antes,. u treas de ncgdclo1 el'IJD divi
4

• tttuilihrar os nhjcttvn.1 lndtvldw.i'"' e orpni..ucíonai.s.


elidas por produto>- Um cliente que comp"""' mala de
Lodi (LQ72) e.riria ns ahUSM e a c:nnduç4o equivocada da um item do catálogo ua obrigado a íalsr com difcmues
AP(J. Es~c$ cxcc'IWSf'ICOrrcm quando :'IS cmpn:su ralham cm
definir os s.cus nhjeth'O;.!C e cm ck1hor1.r pl,inns-das querem
=dcd= e ruebtr várias encommdss.
Agora, os gm>dcs clientes, rcspow- por 9~ do futu·
rcsultadoi;. imcdi.:nns e por h5'1 falham no to1nar prnvidCnc.ias rame:nto da e:mpRS:t, ~o atcndldol po1' um \\nico grupo
para rt::visor ou ntuali tA'I' sctu prncc:Mos. 1-'o r cs.~a!I razões, ao de vendtdorcs. E Q5 pequmos e m6diO!I chcnta paairam
utilizar 3 .AP(), o ru·occ'l5n dc1111xnhico pode não ocorrer, re· a oomprar de distribuidores. AJ!m dbco, a 3M p~!IOU a
sultando n3 coc.rçno snhrc os i1uhordlnndns1 na apl'C'l\<açào de se OTganiz:u por r.ctores de mnado (Automotivo, Ssódc,
nhjctivo.~ incC)tnpa,t(vcls, no cxtcA..•n de "papelada", na husca
Tclecomunicações etc.) para tdcntifi.cnr nocu.sicbdes e
por rr..~uh~dos 1nl'lis fd.etl'I cni dc1rl11iouo dos 111als impor· antecipar soluções.
Ulntcs e no cst.ahelccimcn10 de ohjct.lvoA que pouco agregam
Ou se.ja. criar oportunidad~ de ntgóclt» cm vu de de~
para 3 organização.
se:nvolvu ideias e dcpoil ir atnll de algutm ps.ra com·
142 pré-las. Mesmo a o o por equipa e o moddo
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
em paquisa e dcscnvohimcnto de novos produ-
tos Motivo: 3016 do d...-e d=rrer d<
produtOI crildot nos quatro mos antc:riores.. A 3M
t ums du anpruu mais inovadorss do mundo: um
produto DOTO e diferente a cada trts dil.s~ cm mt-
clia certa d< 6,5'il\ d< su n:ruh to'3I (USSIS bi!Mes)
cm. paqu\JI e desenvolvimento de noro.s produtos.

l
l
1
t
Síntese
1
Com os c.studr>S de Ha\\1h(,rnc (.m oposiçjo à teoria clássica.
no\'SS dtsc::obc:nas snhre os í11nrct que lÍctam a produt.h<idadc
'1crsm i tona. res:ubando cm novu pesquisas.. que culmi-
nsram na amplia.çin da ,iJAo IOhrc. o knõmcoo organiz:a-
11
cionsl. Embora os n:suhados itofados dCS"S.aS pesquisas não
.-.spondam • codo f<nõmeno, " ' 8 contrilwç6cs lomcccr.un
1
dementas imponan1H: pair.t. a compm:nsão da organização.
Ocn:mns lemhr:ir ctuc1 de acordo com os autores men-
cionados neste capirulo, a grande contribuição da teoria das
i
1
relações humanas fni 3 ~c:nhc.rlá da organização iníor- 1
1
msl - ainda que até CK d i~<c otuth ntn se compreenda com-
pletamente o seu íuncinn1,n1cn10 e a sua influência sohrc n f
com port amento sdmini11tratf\'O,
Já s abordagem neoc1é.11ica, cn111n vi111oi;, pari.e da ideia
de que é no ambiente que l orgJnl:zaçtn dC\•c atuar: só L'isim
é possí\"Cl maximizar os K U.!t rcwh~dos1 sempre por meio de
adap1.3ções constante". t\e<csa ptrJpa:tiva, L'i organizaçôes

145
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
agem Li;oladas um.a das õUtf'Qs cn1 ~cu próprln ~ mh icnt.c, oh· d} A '\'isio de estrutura mcctnk:a e impc!SC!a1, o com•
jctivando ma.~imlz.ar o tuCl'CI cnmo rccci!A mnnet•ri:t Uctuida, portsmcnto oriundo dos scntimcnt<lJ e das otitudc1 e
por meio do UJO da rtc;lonalidt1dc nn rmcu~ de det.l<iÕCS. a rcmuru:ração fOcacb nos inccnth'tls psico~d1l11 e
A abordagem ncoclt!Sia.i contribuiu roro queº" prind· nos resultados tomam o trabaJhador íclit e pmdurlvo.
pios da tcorú da administr.Çla ÍOS..11cm l'C.J'CNadCIS 'iOb Um e) Nenhuma das alternativas antcrio~ cstd correta.
olhar mai.3 critico, cm hll.$ca de ftO\"IS CCCJ1()1ogU.'I adminis·
3. lndiquc a alternativa c.OJreta sohn: as prtnopafs c::araac-
tratins voltada$ pat2 a cfi.ót:nc.t:i, a cfidc.b e a ekc.ividade
rlstic:a3 da abordagem neoclássica:
das OJg_anitaçõcs.. a) Êníasc na teoria administrativa, rca6.nn1çl0 dm
Destacamos tamhtm a admlnis1nçao por objttiros
posrulados clássicos,. tnbsc nos prindpios g.cnlJ d•
(APO) - dc:scnrolvlda po< Paer Ond<cr - e • import!n<i1
administração e nos objc.tiros e n:sulrados.
dela no gcn:ncbmcnto das orpnlu.çõcs 11mb.
b} Ênfase na pdtica administrath'a, rca6rmaçao doJ
po&Uladoscli..,;c:os, lnlaM: nos prlndp.,. pm da
adminisrn:çio e nos objcri\"05 e resultados..
Questões para revisão e) En&se na tcori.a admi~.rath·-a. rcafinnaçio doJ
po&Uladns clâ»-'ícos, enbsc nos prindp... copod6-
1. üqiUqu< o que t o cfdto Hnnhomc.
cos da administraçào e nos ob)dm>J e rc:subdm.
2. Consldcrando duu cal'IClcrfSl!icas da \enria cliuica e d} Ênfase na prúica admi:nisl.mtiva, rcafinnaçio do!
duas da teoria d.as rclAçóc:t humtnas simuhsncamenu:. postulados clãss1cos., ~&se nos prindpios upccf6·
a.ssinalc a altcm1.1 mi com::u.: cos d.a admin~.raçào e nos ob)dÍ\"'OJ e rcsubdos
a) A visão de cstruturt mcdnla e Ul\ptl..~1 . o cnm- e) Nenhuma da.s altcmativa.s a.ntc:nof'C! CSl.6 coiwia.
portamcnto onundo de rcgultmctUM e a rcmu-
1'. Indique a aJtcrnativa correia sobre diciencb e d;ctdJ,
ncraçlc:i focada nos lncc:nd'Xl5 p~eo111s.nciaiJ e nQS
simu1tancamc.ntc:
rcsu1tados tomam n trahalhadnr íell: e rrodud\'O,
a) Fazer correlAmcntc as coisas, cumprir as tarcí1111
b} A vi.são como s1s1.tm11 M>dal, n COMJ'l<l"ainmhl
ru:ccssárias.., soluc.i onar problemas, 111inimh.1r a
oriundn de rcgul1.m<'.n1os e ia rr:rnunCTa.çOo ínaida
utilização dos recursos, orar.
nos intcnlh'O-' pslcnsJ()clall e nns rcsuhJJdt>s tomam
h) J;azcr a..<> coisas certas, cumprir as tarrJaJ nccc..118J·
o trnhalhador ícll: e prndurivn,
rias; solucionar pmhlctnas, m.ini111i::ar rcr.ult&dns,
e.) 1\ vi.são de cs1rutur1. n1ccOnic:.a e lmpct...<11nol, o cnm-
ganh ar n c:t:u.
port.amt..ntn oriundo de rcgulomentns e rt ren1un 1~1'3-
C'.) Paz.cr as cnisas certas, cumprir as t1wcíaJ ncccs"6·
ção fOcada nóS inct'.nthm mnncuirin&e nos re.'iub.a-
rias; solucionar pmhlc111as, oi.imitar a utill:nç&n do."
dos torna.mo tmbalhndor ICliz <:produtivo.
recursos, orar.

146 147
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
d) Pazer oorrc1,Gmcnlc ns c.oh1:1s, cumprir as tarcías
ncccl\siriat., solucionar prnblcrna!', Dtlmi.:ar a uLili·
%lçio dns rccur,ns, ganh:Jr o otu.
e) Nenhuma das 1.hcm1u.ivu 1.ntc:rion:s cs1J ooTTda.
5. Oi5eõrn 5nhrc Ili carac1cristica1 da admtni.stn.çlo por
ohjcd'"" (APO).

Questão para reflexão


As.."iisu .n vfclco indicado a .tcgulr e C1Cf'C'\"a sol>rc os pontos
que mais lhr ch1maram a atcnÇ.áO. Rc:Rka e compare com o
que :ICOllltn: cm seu ambiente de rrahalho.
KURAMA, A. Ezperilnciu CS. Haw1home Disponhd cm:
<h1tp<.hww.yououbc.""""'-:hlY>KOCrelx.,W·p.
Aca.-u>cm: 13 jul'L 20lt.

148
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
1l
l

1
l
1

Abordagem 1
1
estruturalista da 1
administração 11
1
J

Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)


Ntsu capt1ulo, vamos estudar o e.suuturalismo, sua ong:t:m e:
as conmbulções que n:ccbcu de ouuos esrudos. Analisamnos
ramhtm a crftu:a realizada por 0<nros esrodiosos, qu• tnfau.
zaram as lac:unas deixadas por esse método.

1Í. origem do estruturalismo


Segundo Mona e Vasconcelos (2002, p. 132), "o Est.nnurallsmo,
n'létodn desenvokddo da lingutstica, invadiu post.eriorme.nt.e as
demais áreas do conhecimenm social... O te11no tstrutumfL<n10
se ongina do ladro W-W:tura. que significa "arranjo... "dispõS'I·
çlio" ou ·construtào". Te\-e ongem nosesrudoshngufscicos, em
1916, com o lmgulSla sulco Fcrdinand de Saussure (IA57-1913).
O proc:td1mtn1D ~ Saussure consistia em esrudar a Wngua
como um con1unto de elementos entre CtS quais se estabele:...
etam relaç6ts form'1is. O estruturalismo, nas ciências sociais,
153
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
de..se.n \•olve...se. como um m~roclo pnra apreensão de novos fatos. No estruturalismo, para Stoner e Freeman (1985), a orga-
Ele tem nnahdnde predomtnoncemenre prática, e não teórica. nização é entendida como um sistema aherto, em constante.
relação com o ambiente e com outrns organizações. Seu epi-
centro é o conceito de e.~truzuru- compreendido con10 um todo
O esmuurabsmo ndo t uma teoru; ele tum mttodo tron.s- composto por partes que. se lnter.relaciônam. No e ntanto, o
posto por daude Ltvt-S<rauss (1908-2009) do lingul~tlca todo é maior do que a soma das partes - em outras palavras.
para as citncas soa.ais. ainda que de m.ant1ra uu~a. 'Es..-.e os sisr:emas organ1zacionau não slo a mera ju.sUtposição das
l
W<odose estendeu pan ª"':isoomoeconomia, psicologia, panes: eles são um coniunto fonnal de dois ou matS elemmtos !
soaologia e admmlStraC.l<>. S~ base t a integroçjo d<>< e permanecem Inalterados na diversidade de conte1ldos, ou
elementos em uma totalidade. tdelól comp•mlliada pela sqa.. a estrutura manttm ..se compacta me.smo com a alteracão
teona dos sistemas. de um de seus elementos ou relac6es.
A mesma esl1Utura pode ser apont•d• em diferentes área<.
Alfm disso. a compreenslo das estruturas fundamentais, em
alguns campos de ath'ldade. pemme o reconhecimento desus
Anntol Emom (1929-)- alemão, dour.orpela Uni\'ersidade em outros campos. A estrutura tam~m pode ser uma combi-
da Calllómla. em &rl<eley - foi o principal esrud1oso des- nação intencional de pessoas e de tecnologias com a finalidade
sa escola, segundo Caravantes. Panno e Kloeckner (2008). de adngir um determmado ohjetivo. De modo geral, sua meta
Etzioni integrou a sociologia ~ economia neoclá«1ca. Essa é estabelecer un1 equillbrio entre :\S vnriáveis n1cionais e não
abordagem emergiu na dtcada de 1950, buscando conciliar ucionais do compon:imentn humano.
as conclusões dos estudos do t.eorin clássica com os da teoria O estruturalismo ampllou o campo de análise para
das re.laçôes humanas. Ntssa época, os estudiosos buscavam novos ten1as e novos tipos de org:l.nizações. Ele considera
a 1nelhor fomla de lnt.e r..relacion::ir as organi2ações co1n o temas co1no: conflito 1 a henaç:io e poder, orgnnizacão fo11nal e
an1bie.nte no qunl estno inseridn$. in fonnal, reco1n pen.t;as 1nateriais e si1nhól;cas e o nlcance dos
Para Etzloni (1974), M teoria< da ndministração c ientífica grupos in formais. Alêm d isso, afora as <>r~onizaçõe< indus-
e das relações hu1tlanns erarn, en"I: certos aspe.ct.os, opostas. O ~riali;, outras pode1ia1n igualn1ent.e ser n11alisndns: hospit.ais,
estrut.urnli.sn10 ndvérn con'lo unia sínte se dessas: duas teoria:;, prisões, u niversidades, extrch.o . c:luhes, ordens religiosas e
tendo sido lnfiuenciado, prlnclpalmen•"· pela escola da< rela- assocraçôes. t possível n6 1·rnar 1nmhé1n que o estruturalisn10
ções humanas. Esses estudi(')SOSco11cordnvan1 que o conflito leva en1 conta, nlén"I das organizações fnnnnis e informais,
entre os interesses organizacionais e indi\•idu:iis eran"I inevi.- diversos cipos de sistemas.
tãvets. Assim, e.les entend iam que o confliro nunca seria eli- A. pala"\on sltte1na é essencial para os estudos org.ani2acio-
m1nado: e le poderl;i. ser, no máxin10, nmtnizado (Caravances; nais, eru especial para o n1ttodo em pauta, porque o estrutu-
Panno; Kloeckner, 200fl). ralismo t fundamentado na \'Údo de que a organização é um

154 155
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
organ ismo vivo cornpl)Sto de vários suhsi~tenias. e_ in1portante com seu ambiente. A o rgan ização constitui u 1ua p arr.e de u tu
que você compreenda desde já a abrangência desse conceit.o. sistema m aior q ue está i ntegrado ao sisteina social". Nesse
Para Motta e Vasconcelos (2002), ª'organizações s.io concex:co, o est.rucuralis n10 propõe a noção de homem or..
con1preendidas con10 sistemas abertos~ ideia difundida pelos ganizacional, em oposição ao homern econôn1tco da teoria
estudos de lud\\ig Von Bercalanffy (1901-1972), biólogo e clâssica e ao hon1e.1u social da teoria das relações hu tnana~.
estudioso sociotécnico que desenvolveu im portanr.es estudos Para os autores {rviotta; \rasconcelos, 2002), o bon1e1n
en11ueados do século XX. O conceir.o de sistema já é utilizado organizacional a presenta as seguintes características:
hâ muito tempo eiu áreas cotuo biologia, sociologia, psicologia
• Tetu flexibilidade para lida r con1 as constantes rnudan-
e ciênc ias sociais. ças e papêis desempenhados.
• Sabe lidar com frustrações.
• Adia r ecompensas no presente para obtê ...las no futuro.
Sistemas são formados por partes inter-relaciouada.5. O • ~·fanté1u pern1anence vontade de realização .
codo, no entanto, apresenta-se co1uo a lgo amai-; do que. a • Part icipa s in1ult.an ea1uente de vários sistemas sociais .
soma das partes, visto que tep1 'Propriedades que as panes • Tetu a capacidade de mudar, pois é un1 ser político. capaz
não possuem. ao mesmo tempo em que ac; propriedades de agir estrategicamente para atingir n1et.15~
do todo explicam a< partes. • ..!\ge 1novido por seus objetivos organizacionais e.n1
busca de recompensas materiai.'; e socials.
Den tro de uma v~isão sistêm ica~ segundo l-.·fot.ta e
A partir do conceito de sistemas, poden1os con1pre.ender Vasconcelos (2002). o con1portan1ento do home1n organiza ...
com 1uaior clareza. os fatos que origtnaran1 o desenvoh.i.mento clona i ten1 limites de ação consideráveis. \tale ressaltar que
do esu·uturalismo (Motta; Vasconcelos, 2002): o conceito de slsre1na se orig inou na hiologia, com enfoque
en1 organ is1nos cujos comporr.an1entos são previsíveis. Desse
• Oposição entre as t.eorias clássica e da.~ re laçôes bumanas.
n1odo, a noção de sisremas p recisou ser adap tada ao ser trans-
• Necessidade de compreender as organizações
como wn organismo social complexo, dentro do qual p osta para as organizações conforn1e a.s caracteristicas do
prevalece a dinâmica da interação e ntre grupos, os quais hon1em administrativo (len1brando que o comporta1nen1.o
hutnano não é previ.sível) -, un1a vez que suas conclusões
co1n partilhan1 os n1esn1os objetivos, tnuiras vezes co1u
d ife rentes formas de distribuição dos lucros. são mais relativas e imprevisiveis, p orque consideratn a in-
• cegridade do conr.exto e do comp ortan1enco humano nas or ...
O don1in io da ideia de un1 fluxo ininterrupto de int.er-re-
la.ção das p artes con1 o todo no novo conceito de i::stnttttra. ganizações atuais.
.A.pesar dessa limitação, continua sendo verdade que o
Mou.a e Vasconcelos (2002, p. 162) mencion am que os hon1e1n organizacional age racionalmente (uen1 se1upre de
est.ruturalistas ..vee1u a organ ização como u.1u sisten1a delibe- for n1a consciente) e tu busca de seus ohjetivos. \Tiven1os etn
radan1ente constr uido e ent constante relação de inte rcâmbio

156 157
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
uu1a sociedade ootnposta por org®i2aç?>c.; e, sendo assim,
pas.~n1ns 2 nta.ior pam~ de nossa exis1.fncia ncla.:i inseridos.. O estrururallwo é uma stntesc da.;. r.eoria.;. clâs.tjCl, das.
Ein uin n1undo globalizado, 3S organizações 1\~qucretn car.ac- rclaÇôe..;. hmnan.a.;. e burocrática. Toda1,ia, cenas oondu·
tcrlsticas cspcdfic:35 - pason3Jid3dcs fle:dvcisc resistentes a...;. SôCS não se c:o-mpm\<:iram d cit:ntcs na p râti~ orgmiza·
frustrações s!O necessárias na n~al i2aç;lo de grandes einprcen - clonai. Alguns pe;quisadores realizaram aniliscs e e:."TUdos
dimcnros. Por is..;.o, adapcan10-nosa c..;.sa l'Calidade, moldando huscandn dcmonsrrar C6 timir.ts desse n1étodn e, de.ssc
nossos co1nporun1cntOS. P\1rtanto, eis o que sotnos: hmnetts modo, foram capatt.s de agregar mai3 oonhccin1enlôS e
organizac.ionaL.;.. di.o;ttmimcntos sobre n coniportamcnr.n e a dinln1ica da.;.
P3s:saremos agora à dcscriç!l.o da..-: conn·ihuiçõcs dessa OJBaniz3ÇôCS.
ahordagt~tn para -as organiz.açiões.

O qwdro a seguir n~'lS n1nstl'.l as crtr.icas de algun.=: au1.o-


• rcs a rcspcito da disfunção burocr.11.ic:a - s isten1a explicado
Confribuições do na Seça.o J . l : ·A t\'Olu.çâo das organi2aç..">t.s" -e as forn1as de
estruturalismo para resoluç10 indicadas pelo cslrnluraliS1no.
o estudo das organizações
Q1M1>W 5.1 - Crltic:u do e strutur:ili$mo à but1x:r.:v.:ia I! :mllS

A pt~sar de SC:lU lhnites, segundo 11.t otta e Vasc.oncell'.IS (2002), c1m1ti1:iuiçiil'..<1


es;e mtr.o.'Kfo f~lmeceu inlinlcras oonuihuiÇôeS pan osc:s1.udos
sobre as orga,niZ3Çôes, en tre as quais se dcs1acam:
Cantpreens!O da racionalidade limitada. MJrX "\ob.~T bclfRllll.idade iPMrn1DC:11tal - ~ t.tltfc
( 186+.1920} ~tis e âm, dih:ulnllrihUlrfo dcc-mi~ci/1$
Ekmcnoos fomta.is e infonnais das organizaÇôe..=:.
TnllokiW na llÇDo hmnlmll - Smnoo lmtT!lldrn;
• Nf\•ci.s hierarquioos. r.m n.clS$llS ('.~e f!(ISSO$ Vll!Of6 quando decidi.
Rcoo1npensas m:ltt~riais e sociais. mm; e ddldl sermns impudlri5
Pm:lom.inrfnda da lligica ndonaJ -'l'lbtt: a inm içMI.
Din:lntka da organizaç:lo 001n o a1nbfr:1Hc. Dl:u.lnda cntn: formal e infMmal - fM1T111.l:
Noção de si&cn1a e corrclaÇôes deri t<:ld3.~. ttdona!Wude e ofü:ul,,: infom.ul: ~ di~funcin.
nlli5 JX1f c.mw. diu cm~

158 159
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
,,..,.,.,_
Rnbr:rt Xing
Mtrcml (191 o..
lô0.3)
Ri"'d u homcridca - T~=- ny,id.e:l e mdioici11 li
61n!Nl'll rn,~::1.."'l!lm.l, pnc:'l t()lh.~n (Off;mi·
~l i:n'l'Olvc ~ll6<.:mtr.Kbtbl'W (p.mu:l1>
Phillip
Stlrn.dt
{19'19-.2010}
·-
~do Cltl'nta:mlillno e adiafa:Dgio

Oll dilcmM ame aç!(I e discurso. p.midp~.,


etK.Q!l-4<õ.~l!:UT.a das~~ for.;iasdo IJ'ldl>
a."llhit:ntc que k-111m 11 Q'@ltriU>:,11D AM. zjl::;tar
M) - J!Clr.I cul1111ÇU1 hJ ci.o;iW ,;tt1~1'1dmioo, ~ c.rmtun~1c e a tQ?Ç11 'de i:ooputçán Ón{nrmal,
dcst:jlld(I$ ou 1101) p~ (nonn:i.lidulc hmibt· pn>T'(leula peb luta de JXl~.Te ~de 111i11n..
da); pau oi.U clr:ita pnmwi, hll Ull'l.il <Xrr.4">qU>.t>rlci11 ÇllS; e fonnal. n:l:io niuda ti lcf)thnaçu. e~.. rr.1~
q11eammiri11 lt$ c:iep~Tia dn-: 11dminUrr...dom: da C<'A'j!l.:;çlninfrn-m11I) ~1"~ ~ disiunçôes.
PtxMrnalidadc btJmcrtd.:a - A d~funça,, hum. trurnc.r:.'lial$ ql:t., por ""10 'l'U, ~ M crnúl~
c.l'tlnõ1. ooom: pnrquc o lltlm\111$1111dnt- que :it apcp or;..u ont'llln:n<i
o~ttA.<; l'::f,flt.<; tttil!ea dcsem-al'l\'l' urn
mm.~tn "br~to - M:t u.m fim em iri me.s- Mii:hd A U'l!#llliuç.tcl d.n poder, Z.i n:p imp~ e 11
lM, e n:inui:n meio pu11 o WIX!ll'.1>~1:adonal Cmztt(l02~ l'JMlr.ilioiç:a i!'~i ~nos. cm 1,fllflll5 hCfmO~
Ccmltito - A~ wnmdiç.ots, a.. dh;fu,nçnu e o llf.6' lôU ) e flrll11dm 1"11)'t(>oon umJl"'Ulml:'lllM\iciM05
qtr.e impo.uth~Hllll:n nrndu (1 :risr.•;lTUI fain fl-"OWlc.l
PP ::xllm'dvo ~ n:r,r:.-1 rn1 11 bbtrdulc i:m dem115U
pmdu::tJ:n k'l!$l!cs e wnflitas. nu ""f,:.ninQ<'IC'ó prnà!cm~ de re~ e i"il"'5dcrndi:r
J>rudç.lio hlemquka - ('.(lllfmmc li ru~i;UI .:\\ ~
~a rui~ da or~i:.a;:u. t. l)r.rn{lt>A que:
Pct~Mii:hul O tTixi de <Ximpnn.unmto btimu111)1)(1 idi:.QJ t mm.
Bh:a (101$. 6i:çsio A.i rr.;:ri..1 lonmis ia.1tl ~lx'deodn no ooti-
pl:ftttioe, pmk h11'11:r n:ipidn (fu.nd mull) ou l.':luo 1002) diaM do tt11bllho Nlloel:iKe lm~,;011.lid..dc, oo
(disfnncional) ctr::1dm.'mto pmfumooal
r..-,p., ;i pi'$in11lid11de pcrmr.i.:i nllli."05 ª'l.ll'"waçncr. A
Ah<in\\taxd Fal,;11 hllmc;rada - llâ rcuu qtbC'; nll1> in~ w lrune da Mf,Uri~o e a F,1'11P(I m!unn11I !Úttll?n
(icn:Jdncr a ninf;\lt:m m:> nq.mgç~ ~~ ;qx:n;,."I tldliClll o onmpnmrncnto de $1:11.~ inh"flllnla e AA d~
(19'20.lOflO} JUlr.I onrot.u em f!Pp.':l-1 e !:do dt50l:o:kdda' di11ri11. qir.e nllQ~ i:mpim:utS l b u.m11 tnumie di~11
mmte Ullre plmr.j::mUlt(I e inicillri>r.1 pu1i ~o
Dnrncnw:i11 f tpreM:11t.uin. - 5.:1,, -t.i R:gfA'I s;cf.Uid~i
\~Charla O ~llllrio bumatlh.'lt.'I (disfunç:.o do tipo
e Tffllrçzd115ql)I: ~m 11 1odn5n5 muy,mi~
lhnmPAfll'I ld.e11I) ~ dll pelo aumento do oorrll.ito enm 11 0\-'
d11~r.riuçllo
(1681j...1QróB} fllld~.ult: r. 11 inw.md11d..~. &:rido li inapadd>Ulr. &o.
nummw.111 av.tocnitia. - Silo~ n:~ qtic mn
J'll!PO mlf.ó.". a~ çup:ts Quan.cl1> ns >Ufmi. dw:n1"11vn- t: ml!MCf 11 m~ cm Off,»'li:açó."!I
bumetltti'-A$ - li lttiM:ncia t qtit: cln flllttm na
11l$l'flldol'Cs. (J'l>Ul'I $tUlS ~ ~"'~ t.clodt:t11
tcmpot:nl::inm~
(.Q'!IÍ!iio e dcsamfuuiça
Ccmltito - TflWl..M. de um fen()fl:,Mo oim::tcrll<tim
C(IW'lda n)n hll tmllnimid11dc l'lllS orr,uri:aQnl'.:I
Qwinto maior a humi:r.llWI~, mllior 11 tr.m~
dndn ~ ~ 1:11tn1mTanl'fp11UJ1dim11I

180 181
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
......... l =do.........,••cMm;io dtti..'iõeS enrtt linha e: ~J. t 'f1'10U de mundo. Para e~

·--
os conftX.os podem scr ~lm'liJ, <{\Unda prmnurem a incw.r

- ....~-·- ........ -z-bçto ç>o<o~IOÚ><f><~<<D"-d<pmhlcmW,


~~ . . . . . . rpar.
ou nt:garivos. qiu.ncto nlO qrqa.rn n.ada pira a coleri.,;dack
( \029.) J.• ~~~­
A~(aimoptf.Jll••~)t;op~ {boicote,. guerra declarada) (FUsric:r, JQfU). Porurut1, conflito
mcoso pa• a.mtmW tot'IJ 1Mt~ (cinn:pm de e cooperação sao cloncn1n! nnit'rcicenres nas mg,attizaçõcs,
mn~. priJot'lflltiil\~,1'111Çftffcn~,
1'IOI' r:xcmplo) por meio dos quais e pOJ!ívtl )ju.Jll\r o sistema ein busca de
l ) OrltJllli~ bttruimOtlOIJI ocililario' -
o princ:ipd a:mtmk. , ,,.. 1"M"icirl'll1e OUlm:'. JlM
1naior ham1onia con1 o cnn1.cxto {Fusrier, 1982). i
md(I ~ ~UIW:JAÇlllt, ~'Olif. hmâlcirn;ttl»
nlnl:.1CM (cJ)IJl!bcil) e fnch'lvri11) - - - - -!•
.l) Or~ tnnucnrl<a.c nnnnatin.c - 1
o cm:mok dm. mtqn'llt• l ( • pnr m.rio ih.1 As conmhu\ÇOt"I dôs 1umttS tsDUtUralisw foram cxuc..
o '
TqlllSedia intun~. C'llllft;:n a~
um:o ~km C«llO ct. l'llil'lftl ~ ikltx:a (bocr.-
m.ainr:ntt •gni6carhu pua 3 teoria admtnbhbVI.
""°"" pon.....,.... ......... ,..,.,..clmic:l i
--
~ ~~,-·u · ·)
das e dM
-f)~hiW111k• ~-Mi:nl­ relaçou hQmlnM ta mdo attic.a do moddo hurocraaco
n.:.os.apos --~~e ar.têadr:sdt a>mnhulupmo.ic-mlmncm>da-.,.,...,..,,.
ca, han roma para o~ da 11taria d.a CXllOlgtndl 1
Q~ CstnlTUTali~as rejcitaV'.aM 1 U:ÍStCncia de harmonia 1
de 1u 1eres~e.~ uu.rc etnprr.giidor e c:m_rrrgado, oonfonnc acre- Pam Clegg, Kon1hc:rgt-r e P11.$1J1t (20 1l), no st:culo X:Xl
dit:awn1 a..'I u:nrias dá......~ca e diu rcl~çl'le8 htnnanas. Atnha.s nov3S formas de org;in1zaçnc:1 ttrttn c~Lnnuradas em busca
1
txclutrJm ou ncgaran1 a ai!i~ncla dn c.;mftirn, o que é incoc.- de. uma menor bunx.n.c.'la, elo..4 c:n1c:rg.en1 de esLruLura.<1 mai!i
j
rtnre com a natureza humana, pol4 por mt:io dos conflitos t
<tut Jt:. promove o dcscnvo~unoun.
horizontais., que enfocam u compettnc:bs e. as habilidades.
ao intts de uma riguU dlriJ10 dt> lDh31ho. As nov-.;s otp~
l
C.onftitos SâO ideias,, scrillmtn~ tdtudts e interesses nizaçói:S u:odcm 1ambtrn a tmurir n:! inbmalic:bde. e na 1
cwudos sanprt que nlO ha concordtncis tnm: os homens.. comunicaçoo cnm 1odos os n~ tw-g:iniudonais.. j
SQb ~~pode-se a1cm.t.1-b. coopcnr c:am s sua n:so-
luçto, otdu •._;ar. O<X>Othn ..,..._ ... podcsan<g>do
O""""""'li;mo........,.. - .. ~buma>o·
case de:moruuar o c:ompc'll1 unmt.0 do hnman organinoooal
!
l
e dett M'..t administrado - ds J VlSIO dn' tW"lllllralistss. O em 1.oda sua c.spcd6ddadc.. Toch1\.;2i, ~sa abordagem nJo
impor1an1e é idenTi6car as fonu:' dns confliu.'15., que podem explicou todo o fenômeno o~nl mclonal, dcixa.ndo lacunas
$ern1uira!I. que foratn c:ritkadas.
Segundo Fustier (l982), as fnn1u dM l')(lnftilos sllo: in-
u-:1·e<C~cs, rec:ur:sos, perccpç~, 1/al<wts, crenças, mt:1.odos,

18S
182
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
Q1;>,U1tô 5.2 - üwnpu;içdo w•re u twoa~ clbii1;:a, J11.• n:l11.;f.11:'.i
Análise crítica do hi;maus, huroc:nl.tic.11:c.'llna.tw.aliN
estruturalismo
O tstruturallmio, como jJ rimos 11in1trlômwuc, pt'<lpllt ::i

oonvcrgtncb de. varlu thorcb~!I 4-icu flxn ta nrg:anl%3Ç!k.., e.

-
o meio ambiente., ou -'Cj:&, o estudo dt sua c..urururJ f. de su:a•

.. '
- --- --
rclaçõts. üw: mttado abcwd.181.multincamcntt o canftnn c. ~litel"~
-~ ~mttea:n..._.. '\4o bl UJllo

................ ...
a inu:gniç&o, o qut. gerou prohltml!I de: tn1tnd1mtn1n. Altm pb'e~pM Wftb ••, ...
duso, oons.tder.i que. as org.anluçoa "so csrnuur.11' com-
1 Meu:..
pn:pki pos- lilknri.
""""""""'... '""""""'
"'º
ê;órôe~

- -
,.......
~ T'lL10 pdJi qual mwUll 3QIOTU rcnur-.m ui*kttr

--......·
tipolog-w q.ar: tubanm crfrtc:tcl..11.1 pior NU hm~" e. p«
sua çticabilidadt pa'tnuea, n.uo 'flC rocNn:am. a a:rrurun """"""'-=-
't'D$~
Siiz:CIM de'""""'"
~
-~·
a uma 6ruca dimcru».

.............
-- ---·
hra Fcrmn, Rrls. c. Parira (2002), • ~I crtriea ao
-....-~
css:nauralt.smo se Ju-$0ht.a ~ SptUl' de: m,hr.ar uma
1n1cgr.açto entre dVdos dlkn:nw.. de: n.to se comprama
'""""""""' """""""....
'"'-"' OQllll·

~~ ...._~
touhucntc c6ocntt. n.11 P'ldca orp.nlz:xional
De a.cordo com St.onc.r t Fram:an (J 98~ e ).t()cu e """"'
1':flla.:&.~-bm-~..._.., Nl!li, ~ \.~, 100?
Vasooncdos (2002), u prinq>alS cntiw .., t""'ruralhmo
estão pauudas mi suas pro.pnu tnda.pçou.
O csuutura!Utno do.a ~fase mais j.J p1.tologiu orga~
niza.cionaia do que. ao fundon:amcnto norm:al dl" or,pni-
ZllQOcs oomplcus. AJcrn dtsso, ele uprcssa uma 1t:Ol'i1 pa.r.1
Síntese
a transição e a mudança, tpcsar de n'° propnr dcfin~õtf E inegável a conoibuiçlo do est.rutur.aJiçno, cn1 espcda1 pd a
apropriadas de tndt.is C'l!I cnn1poncn1u dclu - u1n2 vt% que consolidação da'> temias decisória.se da raoonaHdadc hn1i~da,
os c.stiutul'.1h..'>l.a!l n;Jo 001l!lt.gUlr.u n dt.m.tn1~u11.r ctnno ()C.t)1Te pe.la inter·relaçào dcmon$trada enm: a org:i.nimçlô f~.,nn.al t.
a mudança. informal e pela ünportl ncla das recon1pcn '>as. e lncentlm'
Fin;ahza1nos C..'!IC l\!ISUnl n 001np111'lndo 0' f1Yinc.i1»iS A..l- sociais no n1undo do tr.ihaJho. l\o ci.uadro a scguir1 !111ttet1:u-
pttlOSdos ddercntcs <:!ludo.' dt!IC11VõlvidC'I- n.tt 11.qlJi•' fi m de 1uos o comportamento adnü nistrn.tivn nas organi ZJQõU atual! ,
ci.ue \Y.IOC possa rdcinhmr e v'll!tulizar1H d1ftrtncu txi;tl c,nr~ 00111 enfoque no cstrutul'alisn10.
ent re ele.~.

184 185
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
d) Apresenta flcxibil1d'3dt. e vontade de rt::1h2l(!O~ sah.e
lidar com frustlaÇ.õCS;_ pi.rdcl[ll limuh:a~1mmte de
~ s:iskmas S«:Ws;: tan ptmu:ncnt.e: vontade de

~
t) Nmhmna das ahcm:atn'U at11triom tsll IXllTU!L

.1. Indique 1 altunum. OOl'1'fU ~ o csm.uunhsmo:


a) H! prcdomtnJ.ná.a dt'. tnctnrlVOJ mlW)I em bu5CS
de resuh2.dos satufa.tóriot. Os connho.t JJõ tnariU·
't'cis e nm.iw tttts desejado! t'. a \l'iUOde hnmLm e
o homem ort;an1zaoon1.L
h) Há. prcdominlncia de uln slstt:1n1 'nda.I dt.hhu a·
danu:n1.e cons01Jldo vn bUJca de. rcJul1;1do ~ 61.nn o~.
Os con.flitos s:ln inc\'iCJ\'tlJ e 1nuitu \'tt.C$ desejados
e a \'isatl de hnn1cn1 <: o ho1non o rgo n i:!:~innal.
e) Há predominl nda de 1r.ct.ntlVO.' ma108 r.n1 bus.ca
Queatlies para revisão de resultados sati!ifatórlo..4, Os C(lllíllt04 J l1) ine\'i tá-
O qut •l.><i<t<m lll vtis e muitas \'tZCS desejado~ t a vl3:1o dt hnnttm e
o Mmem administr.llivn.
2. Ccm..ddtnndo a.scat3C.lt."11Sticasdo homem organiuc.uma~ d) H! prtdominand.a de. 1nunri'IOl!li mlJlOI: em busca
ustn:al& :i alunu.tiva bu:otteta: de resultados sa11sf~ Os coníll108! MO ttiSl&."'l'n
a) Aprtunu Oaihiticbde: e votll3de. dt Tealiuç~ sabe e s mio de bomnn t o homem admintvntho.
h<br - lru.u~ panicip> simult.mcamcntE dt t) Nentmma da.s allcmalNU stlt:rloru: uu carma.
Ttrioll ilSU!ftSS soam, age moirido por .st:US abjcl...
"°' arpntta0i0nW.. •· QtWs - .., npologl.u .i. orpntueoo bun><r>áca de
AmiW Etz:ioni?
b) ~u Ruibiticbd~ ~ \"OOl.ade de realu.açto; ubc.
ltdar com. fru.uaçoes; adia recampensas no prcscnc.t 5. Indique a alternativa; 0011'd..a '4lhre confl ito$ pa.n. os
psr:t oMt·l3s no futuro; age marido por seus oh)tti· b"'ll'WUrs1ist35:
....,, ro-g31nb:a.eiln11.is. a.) O conflito existe, nao pndc. KT ncpdo e n lô deve
e) AJ're"enu íltxihilidade e \'Onr.ade de n:alizaçao; sabe s.c.r adtninistrado. O hnporuntc t identiflcar 3!i frm·
lldtn cnm fi'IJ.~~s.; participa simultanc:an\C..ntc de tes dos wnfliws, que gcr.almt.nu: IJ"> pnuCls..
\'&rl<X' ~J~trnll3S sociais; 11:1n a capacidade de n1udar, h) O conflito existe, deve 'c.r ''t.gAd(') e n;in deve se.r
pniii t. u1n ~er pnlt1ioo, capaz de agir e~r mtcgicamt:n · ad1ninistrJdo. O i1nportan1.t t ldcnTlflcar ltll fonte."'
te ('IGr~ anngir suas nler.as. dos oonílitos, que podcn1&e.f 1nuito.s,

188 187
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
r.) O conílifô txisrt., podo? ser negado e dci;c. ser adm1·
ni:Mndo. O impon::uu t. identificar as fontts dos
confhrns,. qut podem ser muitas.
d) O"'"'°"" <Xist<,..., pod< ser neplo •de....,.
21chnin~a. O 1mponant.? t idcnri6car as foolt:S
dos Ct1nRnos, qut podem su muita.;.
e) l\cnhwns dti :tlttrn3U\'li anu:riores esta corrc:c.a.

Questão para reflexão


Voce eõnhcuu att. aqui os princtpios das teorias clà!istea, du
rt.laçtlct hum11nas, hurncrátjeJ e estruturalista. \.ada u1na
dclo..1111.hôniO. a nrg:lni:zaçao sob u ma pe.rspecti\'l\ individtul.
\Jtlll::indn n Q u:u;h'O 'i.2, relacionecn1 quais ponto..~ clascon·
cord11n1e d iscordam.

Pua saber mais


&n t4ds mpniuçso administrariTI. cxist~ um stSWDa for·
mal de rtgns e~ A orpniz:açao. pua atinglr os smJ
objcln'M, nKCUU2 m.ftliz:ar 3S cnergbs humana.;. Todt\l'b,
d~ • ndclnatM:Wk lim~ adminisut.-la implica tl'll
conOtiot.. C4>ndduando o que b ~. assista _, Tidto
tnd~ no Dr.A • seguir e diioorra sobre o que TIK:f conâ·
dtrOU nu\I tntcrclsa.ntt.. Depois. ooment.c suas pcrocpQDCi
com !CUS OC'lltg,M.
SILVA, V. E1truturaliamo: Cl:i.ude Ltri-Strauss.. Disponl\"tl
cm: <h•• r-=/twv.l\~.yomube.oomh.'3.tchh-o<~·TofltDl LihA.>.
AC'tuó c.n1: 13 jun. 201-4.

168
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
i
l
!1
l

1
1
Abordagem 1
comportamental i
da administração l
1
1
l

Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)


Xe:s.:;c captrolo tntuemos ds 3bonfs,gan. canponamtnUI
da adminislraçao, qot t fund•mmuda <Ili p<.<qULU.S de ....
rios aurores - os quili pu:cis:tm ser mab bitm oonhtddnt..
pois fornemn dittrs:Js conoibuiçoc." ptra o pmtt.'l-tn ôt gt-
rencfamento de pcs..;;oos ns...; org;iniz:açoc~ aruatf;, T2mbtm
abordaremos o conceito de ttiCd no comportammto dcntr0
das org:aniza,;oeri, j1 que c..;sa qutstao t e.<1;•enci1I p1n n pro-
fusional da atualidade, além dt ouuns concdta$ U5Ctt(.1ai" cb
in:a - em espttial, a ideia de :tginnM de ínnn:1 COOfltr.'11.;iw.
nas ort13ni23Çôi?S :atuab. Es."ies ttm:l!I Í;.')mt:ct.Nn um.1 but.
r.côrica pars q,ue vnct possa apt\)fundar u.u~ c~t:udl"I$ nô..ot
as..mntos rraudos...

173
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
Assim, consrau.-sc a amplitude e 3 abrang~nc1a do t$t'Udn
Aspectos históricos da do comportamento huntano - ra.z:lo pela qual Indo adminls-
abordagem comportamental uador dareaprofundarscus oonhtcilUOltas de formacontinu;a.
O esrudo do CO pas:.-ui muitas pc.npcc.tivas e. t por bSô
A aborcbgcm oon1portamcn1al, ou btJ\,11,v1tn'iSt1, 1em OOIM que talU3S disciplinas contribuem para tentar compr«ndf.·
cpkcntro o oompott.:unauo nrpnll~itm3l (CO). Eb escuda -L.> com maior acuidade.. Todos os autores concordam que. t
a dirutmJCa cbs orpn1::ações e. o compon1-mcnt0 dM grupos c.c;sencial conhó?cu a pcrspccfu":l histórica do CO, pot! 1.180
e mdi~ nela msaido& (Cl\lavcnato. IQB,1) possibilita o aprimoumcnto da nsôllo do prcscnll: e. onmW
Para McStwlc e. Ghno-. (2011, p.1'). c.scud2ro CO t cnu.r as 3Çõe5 otg.m.iucionais no trato de ptsso:J.S - o cpc por certo
"do que.as pcssou pcns:am, ~wn e futm ~1:mc3') rtdnr contribuin pma o SUCl'.S.iO orgmizacional.
du org;.uu::açoes·. \tamos a:a:mimr, agi~ o cootcxto do qual cmap: a
Pu.a Kin1ckt e Krd1na (2006). uu t um um· •rt• u:oris componamerual (e, de cena forma, a admin~
po de C<tUdos '"""dl..:lplhuru que bu<e• ...,..,._..i.r oomo um rodo}. coruidcrandoehtawnalo ( 19&1), \\'qna m
como pt"cnd.tr ~ nu orpnluçou Ele: deve l&t1 • Ho!lcnb<dt (1999), Kiru<b e Kmmcr (2006) e McSlunt t
oncntado samubnoamtnlc i pesqu"'2 t • prtne:a. eonu· Glinow (2oui
dcrando os nfYCU lndhidial gnspll t MganlucwuJ. ~ :<o !mal do "°1lo XIX anag;u • ,.,,... d>mca da ad·
t.sso. o mudo do e.o abrangt- um CC)njuntO dt. viru.1 dts·
minÍSUllQ!O, segundo a qual o OlllljXll1UllClllD hummo
âplinas.. como Psioologta. Plionlogta Social, Admmtu::raç:kl, e>taw. tOf.slmen:c voltado ao au::ndimmto dos ohJitdn>s
Soc.aologoa, Tcona da Orpntuçao, E.cut1QiCJ, T(IC)ria C".e:n1
das "'E"';-. Dq>ois. surgú'am os 1""'"'1-"' d•
dos S'U1r.mas, ~gta, P.ocmomtJ, 1nÍMnadct, C~:a
te.ma dai~ hmnaius. qacunlu o ioooms pcr.sou-
l\Jl!tica, P-.nctti•. Ergonomia, "-sdlume:nio Voe>cinnal, ainda que de forma ingfmU.. oomo se suu rcaçOCs tossem
Gcrencia.mcnm de êstrt.5sc e Sande: OcupK'nn:a1, Ttttri3 de causa e efeito. A.s grandes coombuiçocs du.~s t$l'U.dos
Decisória e Filosofia (ttica e morll), Íor3m: a dcscobcru da organ1nçl0 informal, o ttor:in hc-
O \..O, segundo V•t:agnu lll e Ht1llcnbcc.k (1909, p. 6), t ..(l cimc.nt.o d.e que as pessoos t.bn intc:resscs indwiduals e
can1po de estudo 1'1.lhado a prtl'tT, ~llc:ar, oomprte:ndc:J e mo· buscam satis&~-los no mundo do trabalho e 1 acdUllÇJO
difiear o cnn1portamauo hu1nano no contt:xt.."> du tmJUl'.$1.S.'".
d a vciS'ftncia dos conflioos e sua posterior gc.~ AO. A tcflrla
Os estudos fôcam o~ GM'l pôrlll'IU~:nto' nb..w.fflvei~. c:n1no
omnpon.a.tncntal realiza unia junção dessas dms 1MJ1:as.
a cnmunteaç:>o e M athridadcs no 11ah1.lhn O C()lnpnr1R.1nento
A inftu~ia da sociologia e da antropologia foi un1 de·
é encaminhado tm 1 r~ nfvtl8: do lndlvtduo (pcl;1 pt.ioologis
tnento imponantc para 1.odas asc.ifndas soc1ai' do Meulo
e pela pcsqui.!la c.ornpnrU11n1cn1AI)~ dn grupo (rei' 1lSicnlogia XX. Tais ci.tnciasajudara.m a a1npliar a \ris.ao nrg.anba.t.ln..
soei.ai e pela sociologia lntmclonliu}; e daorganbaçlo (de nal e 3 inu:r3ç3.o gnq);ll, rc,rclando c01n clareza a inoon ·
fam1a sistt':1nica pd3 ~ndologla t1trutu1'3I. rei~ a.nt1"pologl3 si.~1.t":11cia prârica do modelo da n1áquina propo~ll."> pch1
e pela c~~ei3 po\ftkll). 1.eori3 bunxrática.

174 178
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
• Os e.:;r.udos de Hc.rhcn Ak.xande.r Si1non aponu.r.un um de constantes mclhoria..o; no si.~"1113 de gerencfa1nento de
no\'l'.I panorama para a adn1iniSlt":lç;20, .-:in especial cnm a pessoas, etn bu.o;ca de produzir n1.si.s. oonl nu.is qualid:!de
puhlicaçllô do lr.-ro (..omp.111amenro admlnistnitl~u (19+7),. e nicnor c.usm.
que tr:1.t.a sabre o oompl'>na1nc:noo dos processos de dr.cis:k;l. A al:>oniagein oon ri ngt~ncial da gesrll.o de pessoas bu.o;C'.3
Os estudos de r-..b ry P3rker Folh':l.l e Eli:o n tv13)'0 - cont oonrinuamcntc tncios de rtaliZ3r o trabalho sern priorizar
seu s.istcnta de aconsdhamcnti.) a gt~renr.c..:; e funcion1rios, u1ua ónica maneira, considerando setupre o 00111.exto.
o qual aborda as nr.oess.idadcs cinocinnab dc.~r.s - con- Segundo essa abordagt":lll, todo gerente det-cc..ln1pret"':11der
rinuan1 Y...ndo 3~ hoje :nnplamcnt.~ utilizados. FoUcu. foi o CO t:nfocando o con1ex1.o siruac-lonal.
quein dcscnvot•;eu a \risa\') da nccWdadc logica entre a
cxistrucia de unta dcn1ocr.lcia e,') esptrito de ooopcraçao
nas relaÇôes de 1.r:1ba\ho. No.:; dias a1.ual:;,_s!o de.:;cnvniri-

1
Gerenciar pessoa.o; e.nt'Olve o conhc<.imento de muitas
do.:; pmgt'3m:.t de intcgr-,)Ç3l'>interpessoal fundauw:ntados ireas, a quais scr3i."l exploradas cm disciplinas especi-
cm seus prind pios.
Quuo tnarco que reforçou a nece..:;sidadc e a imponan-
ficas nuis avançadas do seu cuno. Dcvtmo;i dar muita 1
atcnçio a r.odas:eb.s, principaln\enre scdesejanto!i ocupar
cia do e.:;tudo do CO foi a gestio da qualidade total. altos cargos nas. organi23'Çl')ts ou ahrir o nos.~ prõprio
O consenso entre 0$ autore.o;: de.:;sa area e que quali da~ en1preendimcnto 1
de se constrói oom pessoas. \Vllliam Ed>A'ltrds Oeming
(1900 199.3), considerado o pai da qualidade to1al, exigia
4

Lrcinamcn1.o continuado das 1&nlcas e dos pmccss,1S de


1
Lmhalh o, oontr0le es1.a1Jslico, lidei';lnça em vez de puni 4
~fc.Shane e Glinnw (2013) nos alertam que.. nas organiu- 1
~o, climin.sção do tnedo e penniss.lo.so questionamento,
apritnoramento con1.tnuo en1 detrin1ento de cnt3s numf 4
Çôe..o;, as pesS03s e o.o; grup,"lS mOOlha111 de fonna interdcpen-
den1.e, buscando t:uuo os ohjcti.,\'.loS Org;lnizacionais quanro
j
riC3.~, t.mhalh1l en1 equ ipe (o maior desafio en frentado os individu ais. As nrganizaçoes e"'istem 1.anto em p rtdios l
1
pelas org:lniz3..Q'W:S atuais) e elhninaÇ!lo de ham:if'.lS que (ftski.lS) quantoscn1 in3talaÇôes físicas (Of!ÇlltizaÇôes -.;n.uai~.
dific.uha..-am o trabalho. ~ hnportan1.t: l.::inbrnr tamht':ln que clasSln enridadescnk LWas.. 1
A (13.rtir da invenção da tnáquina a ~apor, por j 3mes. oonsrifufdas por pessoos q11c inle t'. igt.lll de fonna orfflnizada 1
\Vau ( l7J6-Jfl19}, e do descaroçador de aJgod!o, por Eli
\Vhimey (1765-l fl2.5), osiSU:Jna pn'ldurit'l'.I conheceu a pl\l·
e1n husca de objctit•1lS a6n..o;.
Apl\-~sen ta1nos, no quadro a seguir, a an1pli1.ude e os nl·
l
l
d u~o e1n nu.ss.a, que afetou a vck1cidade de prôduçll.o na.s Vt~is do csrudo do CO: micl\l, n1eso e mac:m-org.1nizacion3l
linhas de 1nonragc.m. .-\ panir disso surgiu 3 necessidade Observe os l.Clnas abordados dentro de cada nlVd.

176 177
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
-
aprmdmdo de fomu. sisttmW:a, maklr e a rua adaptabilicbdit

1. . _ . - °"
e '13.nl3g'Elll oompwtn'L Por Wo. tslUdioios bmcar.am
aw:endcr oomo o indmduo. M nw.ndo do trahatho, cong..
Mlcn4K?
1
Gcdodn::d
•• 1
~dl......1Nhri6ws der.ando os Wores dos nh'Cb ~no Quadro 6.l. Para
r«» no mdi'l'tll~ ~~dtéenitM. ~ tanr.o, busca-se adcnti6c.ar e ctnnprttndtt como o hmncm
M~.rw··....d·dM,~~t.~
n:i m.blllba , m-~~1Ni') ~:.wonal. pr:nk::t o seu tTahalho. cm cspt:Cl..J, cnn10 ocorre- a amonmnia
,,.re-.
l')nitncili 1)(1 mb•lkl>. tzflõ dt. patol~
arganwu:im111b., •hJoenldJCl'lla1llr«\lnmçD e llJUIU:
t':ln rclaçao ao sistcn1a de 1'000m J'W:n~U- n qual, por sua \'CZ.,
-r.mo1:111t1ii.I
C:.'ttá vinculado às omnpctt.nt:lll do indivíduo, cin cada um
do..i; nwcis cii.ados.
Mt.41Mlt'l'Jll'li.u.cinn1d C-tid~. pmllm\o" deddeRJQIO. p1wnq~ml':lllD, de.-
roon 1\1!41Jlrul)Qll 11:11 tnih11lh1111 em Jtl'I..~,
Sf!'A\'\'.llvinicnto e nbiuwlo
dttis:lo gruj111l. lidmnçt d• puJiQll, rm~ de.
~~~'ll)·(ll,fl~debd~

w..cr..-.
rOCD flll 9f'Pl:tlpl»
.. ~dia cnt~n-iaQltl e p!\'ld'llmld:idoe mrie &nlpM

~. ainr:. .. ~.~~moõe,.
be.~• poeta. F'UIO •c-!lirec.pao;tro..
Estudos contributivos ao
comportamento organizacional
rn:açao. ~ º•l!!n:;H . ~diatióa
, cicifh::a orr...rtocwM.. 0010t# cm ab'm, (CO)
~dc~~. ~tltllbim-
tllS f: ai.hura nqp!I'.~
Nwa st:Ç!o, \>-amos dlscl'lmr sohrt u imporuntt:.~ conai·
huições de alguns pesqu1sltdorc1 rira n dc.~..-olvimento da
1.eori:t cnn1portament.aL
t>.h s, por que é inlportantc. C:..11tud~r f'I CO?
A escolha dcs.scs <1utotct ~e deu de\tldn à an1pli1.udc e à
Para ~fcShanc e G.lino'v (lOl 1). 09; CICUdn~ sobre CO au -
iln pon!lncia de seus c."tud()S p~D o mundo das ~.,rganizaçocs
xihan1 06 gestores e as pcssou e111 g.enal B c..1mrrcendc.rem
e as ci~as sociais aplkadu en1 pi.
t a. dar senridô ao seu local de. lnh:alho. At> mtsmll tempo,
1ju<b:m os indivfduos a n:oorutrulmn <Ontinuadamcnu. seus
modem mentais pessoau.• hem como • tt ~vokttem 6.2.l Elton Mayo
como membro; d• grupos- lonalcccndo, wim, • socittlack
Empnsu_ iruriruiç.)es e organb:tiCOU tm ~como or- o tnbalhode Ekoo :11•)'0 (1880°19~9). de""' grupo 6mu
gJnismos conwuldos pdos hotntN. butum ~prt 3da.pt.ir cnnhtcido como cttudo de How~ontt, conforme explicamo!>
~eus. .Nhststemas. internos ao 1.1nbtentt dt forma e6cicnre e no Capttulo .+,sobre a tf:orla das rtlsçOU humanas.
cfica.z., sarisfuendo as partc!i intcrctNdo.-. Pam um.a melhor cnn1prc.cn1A01 V3mns relembl'3r o fata.
Para t>.tcSha.ne e Glinow (2011), Kinickt e K:rcitner (2006) A expcr~cia Hawt.hnrnc nbjc1r.•1tv11 inicia1n1cnr.e c..~tudar a
e \.Vagne.r Ili e Hollenhcck (1999), qtJ.'ndo a nrg:tnizaç!o 00111- 1na11eira como a fadiga, t\ m111.1Nidadc de pessoal, a ihnni-
L'rt.iendc o cou1pnrr.amen10 de !ICU! in tcgrantt~~ e pron1ovc o naçan, llS condições e o-lcldcn1~ de trabalho afecavan1 a

178 179
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
produtividade dos cn1prcgado~ A pcsq_uisa foi n10Livada pelos Sao os grupos informa.ia que de6nc.n1 as n~gras de 001n-
oonílitos rontinuos enu-c cheJe..;. e ;;uhordtn.adlis nas fab1ica...;. ponamcnto, as forn1a.o: de reoo1npct1sas ou de sançl"lô:S
e 1.an1ht:tn pdo aumento do alo.")()lismo e da aplr.ia entre os .~ociais, bem oomo as puniQOes, os ohjcriV\)S, a escala de
c1npregados, que ron13Va dHicil a convivtncia uo trabalh1.l. valores sociais, as crenças e a.~ C).'PCctarh,..ls.
Na prin1cira fase da pesquisa, dois grupos de opcrátio..;. As relações humanas s:Jo pauladas cm açr..es e arit.udcs
fora111 cxpos1.os a d iforcntcs condiçli.cs e iluminaç.11.l - un1 de....-.envolvidas pclo contato cn1re as pes.soa.o: e o grupo,
sob h.izc.onsuntc e ourxo sob luzvari3\•d (Andr.idc; .-\tnhoni, de fonna que haj3 un1 an1bicntc onde C:lda indiv1duo é
2011). Nos prin1cioos n~sultados, os estudiosos nao c.onsuu- encorajado a exprin1ir-sc livre e sadiamente.
r3.m oorrclaçáo diret.a entre a.s v:;ri;JVcis - ou stja,a ilumin3Ç:lo O conteó.do d o cargo e a natureza do trabalho t~n1
n!O aforava a produtivid.3dc -, mas dcscohtir.lm que o fator cnonuc influblcia sobr<~ o llll"lral do mOOJhador, toman -
psicofõgko intpactav-.l tnais que o fisiológico. do-o produLivo ou d1~smo1.iv:tdo.
N3 fase seguinte,. foi criada utna salac>:petimental onde o Os ele mentos emocionais e irracionais do con1por-
u·ahalho cra realiZ:3docnm mak>T liherdad<: e mmoran.~edadc~ r..a.n1cn10 huma no dcvc:1n ser considerados dcnrro da.
a supervisão cn branda co an1htw1c,. an1L~o...;.o csen1 pres.~~s. organizaçlo.
proporcionando desenvolvimento social e inrcgraç!h"I do grupo.
A parrir desse estudo, a orr;inizaçao passou ser con1prcei1 4

Na tt:t\':cira fase, houve u1n programa dcentré!\'isus 001n o


dida para alt.in dos proc.cssos puran1cn1.e forn1ais e n1ecani-
iutu.iLO de oonheccr:H opinil-,cs e os scntimcnt.OSdos pcsquL~a­
cista.;. e o indh·1duo rt>mou-sc iruegr;\ntc parr.k:ipari..-Q nQS
dos-fa.se cm que se dc.~riu a força da organizaç~o inf\"ltmal.
pmcts.<;OSorganizacionab . Segundo :O.fcShancc Glino'" (2013).
Na quarta fase, o foco foi a analbc das 1\~laçõcs inforn1ais
estudos posteriores demonsr.r. na1n que -a rclaçao entre mha-
crurc os colaboradores. Essa fa.~c pos.~))Uitou o estudo entre
lhador e trabalho cnvol\<e muius e w riadas 001uhin.açõcs de
as Ol!;lnizsçõcs fonnaJ - que diz respefr.o à f.áhrica -. e in-
componanu:nros.
fonnal - relacionada aos opcr:uios (Andr.lde; .J.n1boni, 2011).
Os aut0res menciona1u que a.sdesoohenas re:llizada.s por
As oondusôc.~ da. expcritnc.ia de Ha.wthornc, de acordo r>.tay\') fora.m in1p<>11antes.. mas seu$ p1-essuposto.1S de "homem
ootn Chiav~-:nato (1983), foran1:
fdi2 e pl\')dur.h'O", desde que suas tu:ccs.tjdades stjan1 ar.cn-
• O nfvd de produção é resulun1.e da infegTação social didas, foram considerados ingtnuo..~ e in\'erldioos. Deven10..;.
• O mn1por1an1cnto do indivíduo esu apoiado totahncntc res.;.altar qUt-: isso n~o invalida esses e..:;rudos, afinal, }.fayo
no Ql'upo. desc.obtiu a existtncia da organi.zaç!IO inf1"lnnal e sua$ pes-
• As 1\~00111pcnsas e as sanQ.~S sociais sin1h61ica.o: e imate- quisa.~ auxiliaram no de..~cn\"ol\.i 1ncnto de rcflext1es e: an:Uises
riais influenciam dccisivantcn1.c a motivação e a fcUcida· tnais clahor:ldas.
de do trabalhador. A 1nori\.-aç10 eoonõ1nica. é secundária
na dr.r,;~rm h1.aç10 da pn"lduçio do em.pr~do.

180 181
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
6.2.2 Kurt Lewin Os oomponamcntos c..<11:.0 \'1.nculados uear•cterlaticaa
pessoais d.,-, individuo e ao coN.exto no qwl e.~ L'll:l
kun 1.<wm (1~90-1947) loi rtt00h<cido jlda cicnti6ocbde inserido..
dt seu 1Tabalhn t pm sm decisiva oontribuiçlO- cpe. mudou Paf'3. t.eow"in (197J). a mud:ança e. U"M procu"' dintm~
o rumo cb dtneis sod:!I no sttuk> XX. ou stja,, um c:a:m.po de. força que dlredorui o compansmen10.
S... mbtlho >JU<!ou • do=r o~ especulamo du Por e:ttmp&o: se prescndcmos ~um S'11pO de: fundon1rios
""'-' t<>d•is - pos.<ibilfumdo suo aplkoçoo na ""-"" d< 2ka-e sw forma de mhalho, com o oh)tri"° dt mdhonr sm
dados e suM\dtando a farmaçto de teorias matS solidu, prin· desempenho, de\"CIMS COl.lSldrnr que ~ havers íorças
dpalmc:nk IObr'e o onmporta.tnf:nlO bum.a.no. U:win se prcocu· que. protno\•em essa mudança e ou1ru que rtt:iJttm :a Lb.
JXIU com 1 UU'UIU.rsç:lO de Ulll3 metodologb cien.ifica vtsando Segundo o auLOr, o processo de mudança dt eompona-
obu_ r uma dtneta do cnntponamento que pudesse pr01novcr mento requer:
00'1l' l:\11tU 3V)11ÇO~ UI hu:sc:a da \'et-dadc.
Seu'! cs1.11d o• umhtn1 abarcaram o funcionan1cn1.n e a dl· a.umcntô d:u forças propulaoru dt. inudotinca~
rtduçllO das forças restritivu, uquais pndem autnenu r
nãmlcA gru1"1.I. Em 19•15, f.í:\\rln fundou o Rcscarch Ccntc.r fnr
Grouf>Ointn\iCte (C:e.nLm de Pe~quisa de Dinãmic.a de Grupo) a resi31fnci.a às n1udanças.;
do lnAdru«> de Tec.nnlngia de ?\ol3SS3Chuseus 0..·UT). Por l'ISO; mudança de certas .situa~e!I• de 1nodn que 3$ t,.,1-.;as
de tconsidcrt.dn ~ íundador da esoola da dinbtica de grupo. rcstriti-.,"35 se. transformem 1":11' :agtntt• rrnpul'iores de
A ct1.">rb t.bbnr:ub por lc.win ( 1973). intitula.d.a c.ampo mudança.
ptJcolr.s~ dt J11rca.,, indiC3n que as mudanças do oomporta>- Entttunto, o maisd10al é (1<18.dbillu.t tOC lnd't'."ki'uM que
mtntO hunu,Mcm rdac;:k> as normas e aos rrgub.mcntos tst.to aOOndonem sua; cost\1meir.a~ íorma!I dc. IÇ40. Pira isso. Uwin

condlcirõn:ada.1 S:SSttrm perct:pri.Y-o que cada pcssoca ema dt (1973) propo.< os stgUmU:s pmcalonm100:
A 1DH1h1C:lll'2'!nbimu~~em quces1tiruenl1. Em
Descongelar - ~1bhnr o arado .,usl dn coWs
JU.a cttM"la dt campo, Lnrin (l973)considmm quic:
que se destj:a muda.r. f.stbkccr oc:i1ru m«;2S t auh"li
O conponammto humano estt vinculado.\ coczisteno.u formas de a:mpxunwi&.o. cxpHd1ando ts ra!bet d2. ma-
dot íuot, roes este$ criam um campo din~ OJ)U dmça eu '\"antagetU que os cn\'Oh;cioi podon olxu por
panes S)I) inttrdept:ndenus . O comport ament o de.pende meio dela.
da cciruu1raç10 desse can1po no n1omento presente. Mover- Prmnmoerquc o c:t1n1porta1ncn«> fndt-stjado n10
O cam1)n dinl tnico considaa a totalidade doa f&toa. se repit.a. Para isso, o autor sugt-rc o c:n,'()l \iimono das
Cadi P~'ºª 'e çompoi1a de acordo oom sua pcrocpçaio, 1xs.scus cm 1.rcina111cnto.'I e o ~1hdcdmcn1n de >risten1as
t11l hUACI da n1efhor lida com Oamhicnte cnquanl.o pa.r• de beneficio.' a 61n de c.'ifnnu1ar a mud:in(.l dcstj3da,
rlelp" dJ (11,1n1lfa, da escola, do trabalho ou da igreja. Recongelar - Eleger um novo co1npnria.1nentn 001110
natural, p1·cnliando aqudcs que 1n udarcnt p:tm C\rltar que
os our.ros reronletn ao compon:a,111c:n1n 11.11tcnnr.
182 183
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
Lcwin (1975) dcsmvol\'t.'U a pesquisa-ação, unta n1eto- pn"lmO'ô'c a mudança- lcn1brando que, quando ela 0001n~,
dologia que n1uitoS gcsto.)res urilium - ainda que de..;.oonhc- é k:nta; assim, e posslvd conm1ar 0." problemas e in1pcdir
çam o.;. nomes dela ou de seu c:rfador. A pesquisa·aÇlo é um q_uc ck s reto111en1 no fur.u ro;
e.ido ci.ue busca pro1nover a nludança, de klmta controlada, possihilffa que os cnv,"llvidos \'lQTticipctn e avalietn a mu-
e acompanhar o seu dcsc:nv,"llvin1cnto. dança do St':Y comporr:uncnto e a.;. po.;.sf..-e.ts alu:rnati\."3S
de 1ucll1oria$.

ldenri&ca.r
a problema
u 6.2.3 Chester Barnard

1 Chc$tcr Irving Bamard {l886-l96J) foi pre..~d cn tc


Fundação Rockefo llcr e do Conselh o de Adnti nis1.raçao
da

da Fundaçll.o Nacional de Ci!ncias, além de me1n hro da


Aplk:ar u fc:~tAhiclc As.sociaçao Americana pa.ra Progresso da Cil!ncia e fundador
c:um M crrrolridc111 da Sociedade Bach, de Nova Jersey {C...arav13n1.es, 2000).
hlllicu (1 r~~JIMu:lt \isandfl IOJICIDdu SU3 experi~ncia n!o foi obtida na acadt':Tllia, ma.~ no gerc.n-
com M mTnôidci" a .1cgirintc que.1lio:
ciantenr.o de organizaQ:')es complexas {Caravanr.es, 2000). Ele
_l
Elabarar plmo de
'Tem prohkmu?"
e..~rnu.urou sw \ri\·~ncfa e l'.:'Xpc:ri~cia em gerenciamento no
livro Asfuri.çf/e.\ do executil.'O, publicado c:1n 19.38. No prefácio,
C1111coni-tu ele e>.1llic.3 que preten dia, cotu a obra, fo111ecc.r uma teoria
global sobre o compon anu:nto COO\k'1'3th-o dosindi.,iduos nas
organi2aÇôe.c;: (Barnard, l97 l). N,') decorrer do livro, Barnard
O aur.or {lei.vin, t975) 1ncnciona as scguintt:s vantagens aborda 11S ~mas c.omtír,lr.1.tÇilO, conpcraçan. r.;1ipoo.~abtlidade, ~.ft·
da pesqui..~a*a\;lo: r.ilnôa, ej.;ti.,idruU e: niôral M pr1)U.Sr.<> de lider411(a.
Car:i.vantcs (2000) mcnciôll.3 que Bamard p3.S$ôll sua vlda
• ajuda a diminuir 3S 1-..~si5tt~nci:u quando Slc~ quer propor tnhalhando na Antcrkan Tdcphonc: and Tdc:grnph <ATT). l.:l
mudanças; inidoo oomo funcionário do 0..11'lr1amcr110 de E;;rat1stica ate
enkx a 3 tnudança cont relação aos ohjetims, porq~ a l0111ar-st-~ presidente da Bcll Tclcphone Con1p3ll'j de NovaJersey.
rc.pctiçao e o feedbadt continuado e em tc1npo real evican1 ApCSlr de n:kl 1.er \1Grlicipado dos esrudos de HaY.' thome, couvi-
ilnprc\risto.~ e novos p robleinas:;
~ coni Elron ~f3JUe Friu Rotthlislx:rger{l898-l974). Qumdo
iniciou seu livro, os l'E'SUlt.ld1"1S dosf'xpt':rintt':lltos cm Hawrhome
oonleÇ:J\'3.m a M.'1' divulfiidCY.. - lt.mbr3n1os que c.s.~ €'.studo..~
entraram ein confronlO cmn os princtplos da cs..~la d:lssk a dt:
Taylor e Fayol
184 18S
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
Para Barnard (1971), a O.)ôl)eraç:lo n3 orga.nizaç!lo inipli- Na vis:lo de 83.mard (1971), o esforço cooperativo t
ca desen..-olvcr un1 sisterna orf;lnizado e oonscien~~ cnm~ a.<> cstrimn1rntc-vinc.ul3do a.osaspccros n1orais. Segundo ele, pat:l
pcssoos, que devctn ter dispMiÇll1.1 para ooopcr:ir, utilizando que a cooperação c:nut. as pCSM.13.~ pos;:s :icont<:~cer, dct"C. oco1n':f
suas habitidades ck con1unicaçâo e de acdtiça..1dc pn1po5i1os. a administração dCJS futore;conu:~r.uais que afctm a energia ou
As funÇôes do cxt~cutivo devem prover e 1nan1.er c.s.~ sis1en1a os r.~cursosda organizaÇ3o-CQmo ino.-:r1eza.~ ins1.abilidadc das
cooperativo de con1unie3ç!lo, hein ootno suw.ntar a ooopcl".l- nco.-:ssidadcs humanas, lin1itaç,.">C.s flskas, biolõgiels e mentais
Çlo com a." atit<idadcs organizacionais de modo a garantir a e prohlen1as 001nunicacion.ais (Ba111.ard, 1971).
integridade e a sohret'it'fncia da orga.nizaçao (Ban1ard, l971). Ouml fa1or de..~acado pelo au1or ta qualidade da narureza
Ele dcSClca ainda a impon.:lncia da lidc.rnnça no desen- humana: por ser dispcrs-iva, o indhrfduo necessita da 3Çlo do
';'Ol1,i1nc:nto de unt sistema de moralida de organizacional, lfder, o qual é c:apaz de cscahclccer um clitna de tl'Jhalho que
001np1\~ndido c.nn10 pon10-ch:wc para o dcsei1volvimcnLO da promo\-e a cooperaç!lO. Por isso o \<:1lor da noçãi.l de propos:IM,
ooopcr-.lção organizacional. centrada no papel do lfder desatishz.cr neocs.sid:tdcsc n1antt~r
unla aut0ridadc \-oltada a..lS ohjedv,lS org;inizacionais - esse
Prlnapias móra:l~ sdo jorçtl.) pe;soais nu pmpt1U1)ts., de um a.:.lk~cto é fundatncntal pat".l mantt."f um a1nbic:nre ooopernrivo
r.ardttr gemi. e r.stá\'tl, tm tridh•rduo..( que un.dem a iriibir, na organizaç:to.
r.oriirolar ou 11tO~r.ar dtr.ejos r~ inudiataS utr.on- Quando esses cód igo..~ 1not".iis sao ignorndos, todos o..'
sl~renus, unpulsos nu irirtro-sr.s, e iriren.~;11.:ar o).{ qut $1'l0 1ncu1bros da organi.z3ç!l0 {e até indiv1duo..' fol'3 dela) sofrern.
r.M?patl\'CL\ r.om 11.lis pro>penstlts. Es.•a u.nd~nda para in.lbi:r, Bam:nd (1971) c:i..•phca que, se1n a autodisdplina e a de\'OÇlo
r.011tmlarott m.cdifear d1:stjo.•, impul.we mtert5SC$ il'ltedia- de fazer o n1elhor pos::.1've.1, o txahalho pode se ton1.ar un1
rm: inr.on.~tnt.>.s ~ ll'forçar os r.M>eitllt.,;st mru.~ uma qut.)t.10 torment0 e, a~slm , un1a pe..,soa pode Pf\.i udicar o anthient.~
dr: Sl!IHim.:JUO, ~n.'5i.billdade, em(.l(.(10, r.ompulSclo interna, laboral, o que cuhn ina ctn Pf\.iutzo à qualidade do produto e
do que uma (jue.<tclo de proa.ssm: rddonal~ ou deliberaça.,, aos equipamcnoos, 3fotando. de.,se modo, o conrexto in1.cmo
tmbnra. em muito.• auos rau tendlt:r.ias .U:Jam s~it.:u a e e:i..'tem o da organizaÇ31.">.
r~çdoe ()(<l.,~ionalmtnb: apr()Cl5$o;i.>légit:M.. Quaruf.> Ban1ard {197 l) rec.on1c.nda que o gcsior se g,')veme por
a u-rido!)lela t forre e l$14Vt~ t.XLtti a con~ de rê>pmua- seus p1\~priosdldiV'-' 1norais, bcn1 como lxlos oódigo~ n1ornis
b~idade. (Bamard, 1971, p. 2ó2) da 01·ganizaç:lo. O ooníliio enm-~ o código 1nor:d pessoal do
gest0r e o da org:i11iZ3Ç!lô de\'•~ ser admini.~l.f':ldo da 1nclhor
A vis!!o de Ban1ard é conrempot·ânca, frisando un1 rema fonna pOSSl\~I , considerando qu..-: a dcciS31."> tr~ benefici o,;;
1nuito discutido nos dias 3tllais - a l:rica. A ética é o que go- para an1h3s as panes. Podc.n1os obser.'3.r, en1:10, que nao hã
'\'cma a aç'-0 dos indivtduos., fundanittuada na autodisciplina um mt.to.'Xto <.icntffico e racional para a lcançar o equilfbrkl -
individw1, qualidade vinculada ao oompon.an1en1n de uma dai a neccss.id3dc da moralidade e d3 coopet".lçãl).
lidera0Ç3 sadia.

18a 187
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
Bamard (1971) ac.rcdnav.i que uma alta moralidade o:r:.. Na década dt: 1950, McC:rtgor Clttbclt:ecu dois cnun-
ganlzadonal dcscmol\--cria um ambiente C3p3-2 de aUU)Cnf· ci.ados a rc,.-pdto do c;;rj)o dt comporiamrnto do hmucm
rigir ot conílir.osdcruorios dos gescons, pois. par:t ~o hder orgmizacional, conhtridos otm'IO atona X t ttof14 Y.
~ atar imbu1do dt: um esforço coopusri\O ctJnaan-
tc:-.Ou..lm seria~ garantir a c:oopa"JÇSO ~ an ehima
inuanda. a uUatndadas ~
-X J-T

w-
Segundo e...,-....,, Pumo • Klottb1a (2006\ .. ....,.
dM dt hmard sofreram muuas c:r1tic:u., prindp•dmmct no k ~er.am otnlbt!M ponrmir M~~ ftlCDll notnàlho~ bifie
No pt:IO & aw.:nnir l'aJ'.-itb~ . . .....,. ck JUontpm.-. pc!C' tuO
que t i nge 1 ac~ da auroridade de ~rm3 p:u.u-.,"3 pe&M W6
iruh<>rdinad~. Entretanto, a forma ootnô ele rr:unu o te.ma A-; pew:o.s:i:o ~por ruinan~ l'l'lt.lllat t Ul'NI atwilâdc rmuul

di mor;il ofganbac.1onal tu get~ da tpoc:t t con~idtrsda na emibd.~ ol'llknno P°"'"'"' CC!ftlQ CNfni qudqlXf
A' pl":m:'llS~ tJtoc:!ntria.s t.~\ M f'lt*.Wll~ t'('dcm ~ iwrm:.i1xi"n11!.~.~.
pt:rdntntc 1" uculo XXI. nbjl!'b'ros ll~ l!M.k'I Dl:lma d4'o ~~ln,Jd• ll ~ rcspM.U.hiH.
nbjtm'M (lf~llli:llln:M dodm
A' P.":.'1-'r.os :l!.ti re'i11ttmta u mndll'll(.l.St ""('lflllJl)Q) Ylll1)1'0CI JIG.Ul!'Jl$A.~ i::tt.eUl.-
pnrl:Sso, ~m 5erumrml11~ t dii.dm d• i:RIJM'Ull, pm i5l'li0, 1111mrAÇ11
6.2.4 Douglas McGregor d.tril'Jd11-' dt, ~l\i~ !'40 e 1 mtlhlir fllll!X>TI'A
As p.>$$llllS~ depcndcntu, int-t:nu•, dt.<ibti:r o~IOl'Ç(I qnc JC dcu:jD p.tTll
Xltl inid111.T\'ll t irnll{llU.CS dr au~ llm~ Oll llbjclmls <1rp:nwadoolris
Dou,glis \ tcGttgnr (1906-1964) oomparou doL'I e.qiJos opn~1 ns i:mle e disciplma M ~* oi•ll\'llJ, rompctmtese
de 8(.T'C'llC:lar pt..,soas. ampliando o debate sobre mMiv.tÇIO RI~ (l)."ll&r dl!õWI

e: cnm..porumtnto humano. Segundo Caravances.. P:anno e


Kk>tdmtr (2008), paa McGregor. M:o ~ra possf\"'d moei,,.. .
put0e1. a m~ e a prõipria energia intem3 que o in· A principal aític> .. D'>b.JM de \lcGrtp, "'l"ndo
dtvtduo UM. pan se mO\"tt cm busca da S3l:isúçlo de rou Chia.ven.uo (19&1). (.sn:\'3l'lll~ Pa.nno e tC1occknu {2008).
nc : dd·dtt l.luius sJIO t i nttt:S.iidàs humanu - mm. usidc. no f.ato de de acrediurqut u ptMO&J Unham ít. umas
se: a pc:uoa Ir.ti ou nJo bwcu ~ isso dqiimdc ts· nas outras. Essa ideia c.ons.llknn. 1..• ~das cifnc.w
duJ!nmtntt. de: sua dtcisio e de sua mergia inrerna .sociais. ~te poiilff'I pn:rit:ar a 1toria Y. a nJO u:r qut. l'OC:f
A org.in12tÇ:Jo pode apenas tl1'1Uf satisfazer ntt:e••nd•· acm:lite ncb- uma uz que d a dcptndc de. um slmp~ ato dt
dt:a, ma• l.!80 nJo garante que o ool:ahor:Jdor est3!i 11cmprc t'.t. E»ecomportamm1n toi.dentM'RIT1ildoprof«i44!A.bJrrt~
dl,,o•u~ a rttrihu1r com o empenboesper-.ldo. Porcs~a r&t:.1'\ (rcndlncia de. ss ~na• 3jusQ!'m1 11c:us comportammtos t
t...1cC:rtgi.."lr cnfatlzou a 1mportãncia de os ge.=:rore:s o."lmprcen.- expectativa de seus superiores, ,.em q_uc8lion1u11cn105).
dcrtm a ncou.ttldade de huscar o equilíbrio enrre l'X' nbjetiw• No quadro a seguir, pmpnnl\'1$ umo. pcsqul.sa por n1cio da
lndWidu.2118 e os oivniucionais. }.fuiro.=: s!l.o os <:Mudos que qual t'l'lcl. pode dc.~cohiir !\e a tn.1!\ n r~1o.ça.o gcrtnoal tende
(l•'l'.1Curo1" un1 modelo que garanta esse cquihhrio din!l.nllcnJ para a temi.a X ou para a tc-:nrb V, Ruponda MI lnvcnr~1rio de
j:l qut ele ainda nao foi ohtido. aoordo con1 o que voct 3c.rtdiu ser IX)l'fC.l•' e d«uhra sua mien~
1açoo .&--"t\':llcial O n~mlt3do ~ cncnnn-a logo apns n quadro.
188 189
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
• Resultado do im'entirio eobre a orlel\.\IÇlo
genmcial - Anoo: a quantidade de cltmtt11M. qut.
.assi.na\ou em cada cntt.J.n.a, mulupliquc pd.o "'1..lorda
coluna e some: todo!i m v.-ilm>u:
• Qw.nto maior o •alor. mau o Cótl'lp<'lftamtn1a
lôsfu..~
gtttncial ~• n:Laoorudo t teõna Y.
-~ ............
~UI. edofÇO ror::i.
• Quanto menor o •alor. matso cornronamtf\tlO
gcrmc.1aJ esu rclaoonado .1 lr;orla X
~1a-

.l Os f&Jmâlao no-
~ser --.a. e

-
woo'' pmnt.Ji.
com.di!'sboaçlo .. ~

6.2.5 Abraham Maslow


AbnhamMaslow(l908-J970).~ammcano,<Srud'"'

iOhrt "' ~ hwn:mas, d<Sell\'Olruido ""' pnlpn>


lCOl'i.a. P.ua Ma.slow (1910). as pcssoa.s sao mot1vad.u J>OI' nc:·
c:essid tdei, as quais se organizam segundo u prioridadts de:
atendimento. As nCCCSiidadcs mais 1n1por1an1tS Slo aqu.tlu
que dizem respcno a nossa sobrcvi\<'Olaa hsica e psicoklg.r.a
Quando as de maior prioridade cstao relaúvi.mcnlC Jadsfdtas,
8 Qundo oi; trllb;lb..
cbn:s l'.lkl pmdl=, des as necessidades socundárias, de ordcn1 inferior, tmt.rgmi e
rw.cs:srtllo dt m'IOtAÇlo e assim sucCSii\oamcnte. Em outras pafa..-ras., o indil1duo pMSui
lnotn~ ~ mdunr
neoc.">Sid.adcs: à medida que as primara.o; sJo s.i11sfo1a!I, outras
9 O bmn j,'e:rwtc ~ llqllde surgein de. forma conunua, ali': o final de sua cx1sttncut
G"Jt corueg»c a:n!llU\llr
um cfün11 de amtl11nçii em
~xtm

1o Ô 5 ftmcionllrid' dl:'\~.!11
ter llbml11dc JUl111 inl>Tllr
e criar melbnl"G!' f:ID $1:'U As- nctts!lidadcs sur~n1 !rimultancamuuc e Ul4n v1ncu·
ruhalbn
lada~ as prioridades de cada pc44na,
TOTAi.

190 191
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
e htb"'rilidadt. C:onto ocompor1a1neuto ~~ consequ~ncfa (cn klo
c.aus:\), c.abe aos gc;;1ores ~c.are1n a.tenros à forn1a pelas quaLo;
a.o: aQOcs ad1ninisfrativas oonnibucnt ou nao para a oors10
grupral e a produtividade l)fa;;lo\\', 1970).
As neceaeidades de estima estl!.n rcl3cionada..o: com
o an1or-proprio (rcalizaçan, o."lmpettnci3S, aut0oonliança e
Pto.rtcndmr:a.kl independtnci<J} e com a reputaçâo (reconhec.imenoo, .)tat.u.>,
respcito e acdtaça.Q) {r..ta.-;low, 1970).
Por ftm, as necessidades de autorr ealizaçã.o esrl!.o
rc.lacinnad3S ao que e.ada pc;;soo é capaz de realizar 00111 seu
próprio potcndaJ, \"l ci.ual deve ser co1ttinuanh~n1.e desen.."Olvi-
dn. No mundo atual, frencdoo e cheio de privações, a energia
human.:1 lica co-nc..~n1.rada na satis.faç!h"l de n ece.~dadt~!\ mais
Segundo }.fa..;.lo\\• (1970), as necessidades fisiológicas essenciais, deixando ci.ue tais prioridades pemaneçam inati-
cst10 vin(.uladas as necessidad<'-" de sobr~nda - alimen10, •;as etn grande part.c da;; pessoas {r-..fcGregor, l979}.
ar, agua, ahrigo e. ;;aóde. O próprio r-.taslow ( 1970) considerou exl~Oes con1port.:1 4

As necessidades d e segura nça refo.n:n1 sc à sc:ll;;a- 4 n1en1.ais en1 sua hierarquia de prio1idadts (oonhecida...o: como
çao de esta.r e1n uni an1hie.ntc .seguro, estivd, livre dt~ dores, a hiert11l:jl&ia da.~ ni,Cr?i>ddrufcs}. H:1 aqueles q,ue na.o seguc.m tais
amelÇl!\ ou doenÇ3s.. é ci.uan do o indivfduoseiue-.sc protegido prioridades. Por exemplo: apesar de sentir fome, há grande
oontra perigos ou prh:açr.i*"-"· No (.Olltexto organizaciona.1. t necc..;.sidade de atender a utn referencial de beleza, perma-
itupon.ani:e ter segi1ra1lÇ.'l n o trabalho - ressaltando-se que necendo cxa:ssivamente n1agn) -por e"'C:lnp!o, em C3.<>o;; de
es:;e faro t u1n direito consriruclmtal: ci.ualqucr organizaç10 de: anorexia. Hi 1anthém pe;;;;oos que manrl!n1 um.:1 baixa aspi-
i.rahalho deve gaf3ntir um a1nbiente seguro e tod03 os cqui- raçlO na \-ida, licsndo oonfonnadas com a SU3 situação arual.
pan1enl.0$ d,~ segurança indh-idu3J ou ooletiva \'31'3 \"l plen o 1.omando-se assim apàllC3s a ludo ao seu redor. Todavia, para
descn.,'Ol\-imenro de cada funç.lo ~fa;;low, 1970). o csrudio;;o. tais cxceçi.o,es nao invalidam o comporian1ttlto 4

As necessidades de per te ncirnento ou sociais se rc.- -padmo de rua teoria.


fcl\."1ll ao scnl.in1tr11.0$- a1nor, afe.içã~"l, ac:eicaç;2o pelos out.T\"lS, Segundo C:afJ\"'3.ntes., Panno e Klocc.knu (2008, p. 102),
ink-:i'3ç.'l0 cmn ouuas pesso33. Um uabalho cm grupo, que seja Pl\"lfossores da lJnivcr;;idade da Go."lrgia puhlicara1n utna cn -
ooc;;o, oom rel.açoes sadi3s entre seus integrantes, bc:ne6.da tica -a.."l estudo de }.fa.. .;.lo\t', de1nonstr.lndo ·•que falta evidl!nda
can1.o os indhrfduos qwnLO a or21-1nizaçl!.o. Quando uma orga- emptric:a capaz de apoia.r a teoria... Es..;.e;; professores con -
11i2aç;lo procura c011trolar esforços. hu1nanos qur. na.o arenden1 sidcr:i.ram ci.ue pa.rece haver uma "atr.lçk> metaflsic:3" pela
à sua sociabilidade nat.ur:1~ as ncx:es!iidadts fruv.radas podem 1.e01ia de }.fa..o:lo\\' baseada !la fé, poL.;. ela carece de c:-.'id~ocia
le\'3r ao dcscnvolvi1nento dt romporcan1en1os de rcsisttnci3 cknrflica. Çara\':lnlcs, Panno e t<l\')tcknc:r {2008) destac.an1

192 19S
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
que. J»r• esses professores. o fivro de l-.U slow se. referfa apcnsu
& .cu.u tdcb1s e cxpcritncias de ..-ida - uma \"C2 que Mtllow Sanon publioMJ. 1'IJ )r.~ t 'SOO amgos. A pamr de 1950,
nunca rati:.ou um estudo acruifioo com o inruito de prnn.r voh•• ""1S ......S.C.,.... °' """'°°'
pSK:Olog>:osd<> pn>-
que: uma pao cscbn:dda. que :u.cnde;.;e: ü neces;sadadcs ....., - . . , ... . . . . . , _ Foi d< quem danoos-
humanas. squ.ndo sua proposta., iCria bem-iucedida~ qeur tmU :a tmpo~ ck t«ahdua um mcabuJino adt.-
do •n:ntc hMa senso de. sw. obra qmd<>_ ltM...,.,. .....,._.,._. Tambtmambau
A~r dtSJa.S opiniões contnt~ desde 1986, ru
Un1"m-1Cbdt da Coktmbia, :alguns esrud~ ud!U:andn ri·
.......,. ...... """""""' """"""·~. ,..,.....
dtnt«to t oar1tt:°"*'
So'O'I~ ctmk:u cstaUSlicas de pesquis:ll:, t!m omnpMVldo
qut a forma como os trahalb3dores sáo mtadas, no que diz:
rt'flclto ao atc.ndimcnto de sua; tucessid:i.00, afor:t a prndutt· '
1
V\d3dt po.r.:1 t ltiu do sin1pks inecttriVI.) 6nancdm {C.3rawnttS'; ParaSin1on (1965), o proc:ts~o deeiS\n1ocmvol''t: a scl.:çih"l
hnnni Klncckner, 2008). oonsciente ou in oonscif.nu: de: dt.rt nnlnad.as aç.')IS pos..qfvci!i
Flnatimndo tsta St":Çlo, d cstaC3mo..~ a importAncla de o ad ~ 1.an10 para o g.:.stor 001n<> PJr.l 0..' sul'lôrdlnAdos, Con10 existe
1n l n\~1 rador Qcdtar a mnuv.açao cmnoun1 fon1-imcno oon1pkm.
grande ni:anero de. 3Çl'°'~s que podtn' ser dccldw:las, tsta.'I dC".\":ln
ESSA 1">1"15tU1'1 txlgirâ u1na c:resccru.c 00111precns:lo da n1t'l)rem
!ier reduzidas pelo indit'1duo, de fo11na que de possa esoolhcr
a que pos!i3 efoth':l.nu:ntc '<tr lev,dA Adtllt'I, O a.chninistrador 1
hum11ina, dt 111odo que stja pos:.-fvcl descn\'l">ktt 00111port1·
nu:111Ct1 dlfcrtndados de gestão, oonsider-ando o conrttto e a precisa decidir da mtlhor f,mns ]lOJ<ll'tl, oltm de pmmom
OC"mplcJddadc dessa 11.rc(a nas organizaçoes anuis.. que todo!i na orga.niZ3ÇIO tambtm p<>i~am tomar docisõc; 1
de forma cfem-a..
A crtrica.de Simon (196'S) :'.A t:COl'M\ia cb11uddcndc que 1j
6.2.6 Be:rberl .llJexa.nde:r Simon os princtpios.de racianahdW pa(cl;1 uo contrad.t1onos ao

A pnndpal oln• ck Hcrbcn Alcxsn&r Simon (1916-2001) -


que oa'.llW no mundo rui do pn>cUfO dc:dJOno. Salxmos
que a escolha t'3cionsl hunurru ptrpaw por mecanismos l'
inritubcbt°..on:pomarvnto~ - íoilmçuhlcm 19+7 a:mplcxns ds mm11: e da ptl'SõNhcbôc. O tndrvlduo us;i ma 1
e t corutdtt:ld.a um marco na b-s:nubç10 ds ci.."nci:t utnuniif. pm:epçso pars procts.~,.,. mfmm~ tnHctr allanaôvas.. j
rn.rtVJ O llvm t um estuOO dos proceeaos deciaórioe nlJI ct\:ularas ~"' ~ '1a'I ttet'llhu, rtsol\·u lnartcZlU
e, no 6-naJ, enc.ontt'3f açõf'~'I que •4'1 'perus s.11ufatórias, nao
i
nrpnu:açnc..<1~ com o propósito de construir ferramenta-: adml~ l
ni$mrivas, concruo5 e V\xabuJirb.l adequado!i para de~ t perfeitas. Por isso, rndoso.'I: pl\")(t.'IMlfl dtdM.lrlos sao calcad<>S
txplloar ccmo trnha.lha utua otganizaçmo. Eu1~ livm, Simon ru racionalidade limitac:t.., ll p:ndr d;1 qual t pos.sivcl rea-
rcíutou Alguns pTt;_ll;Upnslo..o: ha.~lares d3 eo.lncnnia neocl:l.11'tlca. lizar apen.3s ~col has suficicnreinenic Sldsf::unnas, oonfortue
C:nnhc:cldó c.omo o '" pai do hcha•..;otisrn1"l na :tdmini!itmç:in''• vi1nos nos cap1nl10$ 1 e l .
Htrhcr1 Shnon ganhou o No~I de Ec.onomh ein 1978.

194 195
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
aaminarn u alternativas de torma.equencial e nao
.......,.,••• Um.ltada conto un1 todn. ucolhendo a prnntlr) que. ·;;e. encaixa tnt
r.eu padrlo de. a<tlc.aç!o;
A'I: (loCS$<.'l3S dcmou:Nm capac.idadc dc:c,i'6rl3, acesso"- :malislm a opçlo preferida que c~1li implícita cm su.t
pmcesso de infortn,çat.'I: luni~ e ttncUneb a aalild...
n:uu~a e julpmcnro;
w an vez de ••,;,,,;.,, s-..us aa:ilha"' tm pmc:tS60S :l\"lliara a escolha an rdaçao t wa cepacidade de pro--
dKL..nnos, das dt~nrctm uúonnaç.Od <M.I cmnent jus.-- oeuar e analisar 2.'i informiçõts e:. a.n 1c.mpo que c51.in
ufiearivas parai fJ,-n~ a SU3 opçJO Í3vcwit3 dentreª'
dispo.:;ras a g1...cra,1•;
dtM.:3is alr.ml.ar.wu (Simon, 1965}. l\uando hJ 1nuira• Jltentati't'.lS, õ earorço cognitivo t
emocional t pn~
3 comple~ do mundo real t mallOt que. a do mun-
C".onform< S1mon ( 1965), nJO vá.;icm - pm.bs: do individual. qut timits -as [H'l~
umas ga.n mt.lhons do que nuua.s apenas c.m rdaçJn aos rc- Sintmt (1965) t.ricica a teoria cll.'!l'l<:a da adntinistraçao
rultadns que aprc!ient:am. Com uma gama de ftltt.m:uivas na quanro aos pnnc..1plô$ :1dn1inistrathm, por de oonsidcl'3dt.1•
1nan, " dtlcisor opta por :aqucl.J que. a seu criltrin, lhe trart Oiptnas pn'lVtrh105 - :ifinal, pua todõ r T11'\C.lpil'l txlstc llUll'O
maior c.fttividade dt. r6Uludns.. ou stja, aqut.l:t que suposta· que o contn.di:z.. Psrs dt.. os estudo! adminim3rivos sJO su~
mente produrirà ru.ulttdott mtximos.. Como cw. mdmduos ptrficiJis. apicc:wndo """""°d< s•fiaçDes m41W
nunca ettnlw.ctm. de romu pkns e COl\SCIC':s'ltc_ os objetivos e fah1 de objcttvwbdt. jl q_uc mutto5 1.mnos. soo utiti.zados -
da orpniuçao- que nlU\111.' vezes ~o fom1ula.d0i de Íl'>tma 001no aut.lridadt, r.r.11t.1Ultt)?Ç4ô e conrml.c - Sf'.m que haJI dt·
cantJAd)tf•ri3 -. asded!iõc.t nein ~en1prc. piion:am o~ nbjetims n1onsrr;iç!l.o cfcthm de s.~ funcionanH'.nln ou da fl'lnna comC'I
l\Ut. agrcgs1n n1ais 41.l todô C'lr&lnizacional -dJIJ' 11'.~lath.;dadc 0iíetlm o cotnpot'l:li~to administrativo (Simon. l965).
do pMCltll'l:tt de.d.sono. Ponsnto, os pr-OCU-Uti decisónos (como an.liados por
R<cspllUbndo: • homem adminislntm> • >qUde que Simon)objm-nm ljudsr a otpnizaçao a..,,,...,..,,.... pmbl<-
busca 1omu decisões quc.-v.rn su~tcmcrue: tl.tiiútorias. 1n:tis na mecbda cm que surgem -por c:s~ nzao, a organiz~àõ
lSMI aetmtc.ct porque d e: tmn3 decisr..~ san ttr todas 3S ai· t c;ontprccndida cnmo um sistema de dcciSóCS.
tcrnn.tiV'3& ou iufonnaÇ(lc..- rdeV'3n1.c;, pnxuro.ndo un1 hlcro
adtqu~do e um preço r.a2oovt.L Por is.w, õ (l')mL')(lrtamento

admtnisrr:u.ivo ! tido c:orno Ja:IL~. 6.2.7 Frederlck Berzberg


StgundoMcSban<eG1mor(2Dl3),"'11ÔOO"!""'lamquc
u pct;VtAl prclerem a $0h,a\M 53tis&.tõna. ou 1Ufidt:rucmeruc Outn contribuiçl(I nnportantc ao! c1tudos do con1port.1-
hOJ pnrque: nu~n1.o hu1na no Í('1I h t.!\tudo de Frtdtriek ln <ing Hcr.zhtrg

'" Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)


(192.l-2000). Partindo de. 200 entre\ris1.as rt~alizad33 001u Pam Herzherg{l997), não há problema algum no ofere-
engt':llhciros e c:on1adores de uma indóst.ria cm Pittsburgh, cime1110 de p len a.~ vantagens bigit nicas ao tral)::llbador- o
Huzbcrg identificou o.~ efciros de detemtinados even1os na prohlen1a está em consider<'X que. as ncc.essid.ades hun1ana.~
vida prt.,6ssional que faziam os trabalhadores se senürem sao apenas higi ~nkas. Essa unilatcr-.tlid.adc gt~f':l resulta-
aocpcionalmentc felizes nu in fcli2c:..~ em seu trabalho. Os dos desfavor:1vcis, que (.Ustan1 cal\) p ara as organlzaÇôes.
resultado.~ desscsc5t.udns oonclufran1que os fatores que geram Quando os g.esrores acreditam que sJo os fatores higi~ni ~
satisf:iç!o ou fchcidade er-.tm disrln1os daqudcsque ~va nt oos que agreg.a1u resuleldos. organizacionais., eles nivcl3.n1
insatisfaç10 ou infclicidade no mbaJho (Herzbe.rg, 1997). os foi.ores ao m lnin10, chegando a difamar o u lcnto do
Segundo Hcrzhcrg {1997), o;; fatores que lc:van1 à satl~­ u':lbalhador. A regra t:, nesses casos, t:: n1o falhe, nao erre,
faÇ:lo, dcnomin:i:dos mnth'<Ulon>.s, csravam rd3cionadns a u - n!lo questione o ;)tatus quo (c:uh.ura da elll(ll\~sa), não seja
rda: s ua narur.~za, SU3 l't~ali.zaç!lô, responsabilidade por d a, dcsagrad.avel e c.:;conda sua preferf nc ia pessoal. Con1 is.~o.
reconhccin1m10 n~a:hido, capacidade para vc:ecut:i.-1.a e pro· o sentido do trabalho 6ca perdido no meio da i nsi d io.~a
n1oçao p1\')fissiona1 a e la \rinculada. Os fa1.ores que lc:..-.an1 à organi2aç!lo formal.
insatisfaÇJo, deno1ninadosJtigMnkas., es1a\.'3n1 relacion ados ao ~lc..Shanc, Glinow {2013) e Rohbins (2002) corrohornn1
amhicnLC, ou seja, eram cxr.emnsà tarefa: o tipo de .mpc:r.i.s10 que a falta dt~ uma polltica de retc.nç:lo capaz de pr1)n1ove.r
recebida, o arobien te. de n"3balho de modo geral, 3S rdaçocs o <.:rcscimento salarial, baseada na produtividade e ~~n1
fntcrpessoois e a~ poffricasde rcmunc:r3Çh., (Hcrzherg, 1997). incenti•;os de d c..~en,•olvi mento - tais cotuo rt~duç!o do
c~ped i cnte de. 1r.ibal ho, he neffdo.:; previ denciário.~. t reina-
tn cntos, heneftc:ios adeci.uados às necessidades, de.senvol-
Para Herzhc.rg (1997), os fatorts. que cau.~ sacis.fação vi1ncnto de carreira:, participaça,o nos luc.ros, partidpaçâo
C&S.o dc.:;oonectados daqueles que causam msati.:;façao. 03 no trabalho e. n1el horia na for n1a de tratan1ento c.ont as
fatores moti\"adores S3ti:;f.azcm ue.ce.ssidadc.... import:311tcs, chefia.~ -. culmina ent ah.os c us r.os, c m C:t)1nparaç!lo so
de nivd superior enquanto os lugilnicos criam as oondi· retonto cnsejad1).
QôCS básic3.... necc!i.~iria... para o indivíduo rraOO!har - 3€: Ao contparar o estudo de r-.tas.low c:om as ideias de
eles faltarem, surge a insarisf3Ç10. No ent.anw, ns f.atore5· Hcrzherg, constatnos que b ~ um nllc:lco central de. fatore!i
higi~nioo.~ nao motii,-ant, pois Sâo ape..nas um ponr.o a tnoth'3c.iona i!i que sao intportantcs para reter os talcn -
partir do qwl o indivíduo pode se moU\"3rao perceber -n tt)s (afguns deles fora1n c:ir.ados no parágrafo an tc1ior). No
cuidado d:a org;ani2aç!o par-.i com ele. Eles est1o fora das quadro a seguir, apn~se.ntan1 os uma 001uparaçâo entre os
pc....soos, no ambiente, ao passo que. os ~res moth<acio- dois. estudos.
nais s.10 inufu.:;eoos :\.:; neocssidade.s human:u.

198 199
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
l
ahsentc:fsmo (:ous.~ia do tl'Jha\h.ador e1n seu posro de trsbo-
lho, cotn jus.tific:lti\'3. \)U nâo) - o que toma amhos grandes
vill~Si, uma vez que rerulu.nt sr.n1prc cn1 altôS custo.:; para as
NllCle!..o;id>tdt:!i d.~ R6finnuibi.licbde, tll!T.b ruli:.> nrf;inizaQOes.
awam!ll!i~o ~.pmltf'C.1$1.'11!~1(1
Pon an10, os estudo..:; desse$ dois au1.orcs fornecem un1
Ruli~. n:oonhecimi:n1ot; i111ponantc quadro de rdcr~nci3 para a rcflc:xao do futu1·0
~~.
adn1inisrrador, quando esse pmfis.sional csr.ivcr atuando na

t
NECC..'5IDi\Dt!S.MOTf\'AClONAJS
gestao de pcssoos - aftnal, clc precisa dC'_:;oobrir o que e ne-
cessario para rat~r n 1:dento (uo procurado pela organização)
.::in C3da C3.SO, ao ooncil.i3r os in1.ere..:;ses da organizaç!o aos
do 1.rahalhador.
{lrmtnr-.'U.'ó - r~111!<'$ dt;oida, ~a) Essa d cs.co~-:rra, segun do os ~-rudos cientf6cos, estâ vin-
culada ao tnodo con10 se satisf32cro as ne~ssidadc..s dos fun -
ciontuios, em Z"-:r.11 p•lrmcin dodescnvatvimcnto de progr.i1nas
l\UC promo•u:1n o crescimento e o mconhecinu-:tuodos uab3Jha~
d on~s. i.al:; 001n1l: rcmuncraçao varU.vd , siStt':lna de hcn cOcio~
a\."'.lliaç!l.o de dcseinpcnho por oompet.."ncia e produtividade,
Rd11Qt1t,1; mt~~ lmm!lllldt; plano de cam':i1'3 e p:nticipaçl!.o decisória.
~~~~~~~~~~-1-~~0~il'l'l'tM
$up.":T\'Ísll1Hknx:11, pobric.i.~ ;d.
mn1~~~W1J'lll'.Çl 1'10<'IU'f,., 6.2 .8 David McClella.nd
(',qad.~'$ &~e p$it.oklt!J-"
~ "" uubalho Sulàrio ~ \'i& Our.ro psicr.tlogo cuja connlhuiç~o f:r;oroceu a abordagem
•""""
F<rMm Eliboocdo oom h"'- e. C:hl.mm.nn, IOlll:
001nponan1en1.al fl')i David Clareucc r-..tc.Clclland (191i·l998),
criador da l.eOl'i3 das necessidade$aprendidas, as quaL~, parn
ÇQN'lilMNI. f\IMll ~ J.:fo~k~. 20011
de, el'3.n1 impon.anres kinres de 1noth:aç.10.
Segundo Rohhins (2002), as noccss.id3de:s c:onsidel'ada.~
Destacs.n1os que a maio1i3 da.~ organizaQl')e.~,_ apesar da
por :McCld land S20: realizaÇ10, afilia~o e poder.
oonst:mre busca por u Jcnto hu1nano, 'tincul.3 3$ poktkas de
A neccs.~dadc de realização t o in1pulso de. se dcs13Clr,
rei.enç!lô de talento."JS aos fa1.ores higi~nkos que ofei\~OC - por
is.~o h:i dificuldad,~ em mantl.-los. Essa dihc:uktadc gera altos rcali2ando açi.'!es que ~..eguem um padrao- m1.a-se o e..'"forço
de ser he.111-succdido. Ela~ estimulada no inJcio da vida por
custos de rotatit-idade (custos 1)313 conmur e despedir) e

200 201
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
1n<:io de ltvros infanlis.. norn1as sociais e c.~ lt) de vida dos 001nu1n. ~o desejo de exercer impacto, influenciar e contro-
pais.. ou seja, e:;, forn1a como cada cultura estimula seus jo- br os ,.,utn'IS, de c..'1ar no con1ando. Sohresgai 11'') indiv1duo
•;cns. Exiw.1n cuhu1'3s con1 baixa necessidade de realizaç!o que go.~1.a de amhien1.e..' oompetirivos e situaÇôcs capazes de
(se conLCntam o."lm pouco) e cultur:is com al1.a necessidade oouduzir a un1 aun1en1.o.., de .st.at.us. 1ndi.,1duos oom aJr.as ne-
de realfa:açao. Isso influi na fo1maç:10 do indi\1duo e en1 suas ocssidadesde poder huscam obter p1\~ súglo e infl u~ci3 sobi·t~
huscas futuras. Tndiv1duos oom fort..':S neet--:ssidadc; de rcaU ~ os dentais, en1 dt~trin1enw de u1n de.sen1pcnho i!6C3z. Para
zaç:io buscan1 carg,"IS de nu.iol\-:s responsahilidadc1>:, gosuni r>.fcClelland (1972), os melhore..' gtstore.~.s!l.O os que possuem
de resol\<er pmbleinas e de receber 1~1omo l'lpido pelo seu alta neeessid.ade de poder c pouca ncce..uidade de a61.iaçao.
dcse1upenho, além de Lrnhafhare1n oom 1nctas dcsaflad\"lras. Nas org:anizaQt.')C.saruais, os 1.rab1lhadorc.ss:lo c.:ITT1nulados
N:io g0Stan1 que o sucesso stja ohra do 3Caso, pois s;1o os fa- a desenvolver suas nttc:.'\;;idades de reali zaç!O pam que seja
zedores do seu sucesso, e, por i.sso, tt~n1 iniciariV'.l e assunH:m po.,sfvd alcançar as metas e os ohjerivôS d3 organi2aç3o. O.;
t<':sponsahilid.sdes (Robhins, 2002). si;;1emas de 1rcin:unento sao muito utitiz.ados ne.,se sentido,
Todavi:>, uma grande necessidade de realizaç:.lo n~o signi- pois auriliant na ohtc.nçao dos rcsuh:ados espemdos, ja que
fica que o individuo ser-l u1n bo1n gcn-:n tc, porque 1.ais ptsSôt3s ensinam a.s pessoas a assutnir respon.'\abUid1des,. dar fccdbrulls
1..<: t•czes e.suo preocupadas con1 a dic:â<.ia da 1.rahalho, e. n10 e correr risoos moder.idos (Robbins, 2002).
com a inílul:nd a que de1.tm sobre. os ouuos para que sejam Car1v-.1ntes. Panno e. Kloeckner (2008) destacam que a
C3p32CS de fucr o tral'lQJho de fonna eficaz. teoria das necessidades apn.-:ttdidas revela a 001nplcxidade
Aneccs..:;id3de de afiliação, por sua vez, e o desejo de rt:r dos fc.nõnu~nos d o o..,mpo"a1nen10 hum.ano e da sociedade.
amizades, amigos pl\'Sximos e rclaçoes tnterpes;oais (Robhins, Para co1npreendcr tal 00111plt'::':idade, é nec:essario 3n.alisá·
2002). lnfeli2nu:ntc, os estudosaincb tl:m dado pouca au:nç:lo -la por n1cio das dM:rsa.s J'K:!Specr.ivas que esse fe.n~mcno
à profundidade de tais con1porcan1cinos, que tan1bé.m s1() ootnpori3. Todo ges1or deve 1t:r is.'º en1 mente quando 2gir
aprc.ndidos de ac:ordo c:on1a eulr.ura na qual o indMduo c:.~1á na g.est!l.o de pes.-;oas: f preciso considerar sua..."l nocc:ssidade!I
inse1ido. Para o autor, a a6Ji3ç!l.o re.prt.~t3 o desejo de ser aprendidas.
ac.ci10 pelos den1ais, de que o..~ ouiros gosten1 de nós. Nes.~ Pmpotnos., a seguir, uni qucsrionllrio de autoavaliação, por
caso, as \lCS.masque den1and:1.m a a.6.ttaç10 prefow:1n ~.ituaçõc:s tncio do qwJ t'OCl~ podem descobrir qual a sua nccc:.üidade
cm que haja coopcraçao, cnrt:ndimenr.o n101uo e oon1pro1nis.~ pr-.~d o1ninante. Responda cada qucsl:lo em mna escala de l a
(Rohbins, 2002) - n!l.o gostando de ambien1e..' o..,mperiti.,·os. S- ein que l !iigni6ca ~discordo totalmente" e 5, · coueon:lo
As neeessid3des de podei; por fim , n-:iner.em a fazc.rcom totalmente". O que..'\rlonário foi clahorado oom OOse nos es-
que os outros se co1nportcn1 dentro de u nia perspectiva t:.m tudos de ?..~c:Clelland.

202 203
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
Coloque 1,) valor de cada que.~1~ no Quadro 6.6 cson1c o
1.ot3l de cada eotuna. O 111aior valor t. a sua nece.~sidadc prcdo~
tninanLC. Se houvi:r í:lnpatc,. significa qu.-: hj_ prcdotnin:lnc:ia
de 1n3is de uma necessidade. Dcpol~. consulte novanu:ntc as
camctcrtsr.ica.-;; de cada n.-:cc.~dade.

..
1 &furço.tnr. pzm mdh(lfllr o

-
Ql.WlR() 6.6- Result11do dt> i.nw:ot.iril>
dtsemp.'lnhD no tnllWho

l (.orno M. c-.ompcm e dt \T.?IUT


.........
N__....,de N.-do .....,.....,..,
;} (An\\"!fl!O ~Me All.'lltnlOS ll1fid~ 1 pod«
~ 1r.1h11lhlh'.ml1 me\IS o:ilt:j!A< ~1) 1 : Qnc$1Ml: Que<;t,to 3:

Qi~l)4: Quar:o 5: Qur.:;uo6:

~o1: QutJ;IUI 8: Qar-'llltl9:


{i Qmm que n11~~ P.ootml d.~ Qil6tllo 1O: Qut.Sl'Ui 11: Qut.~btD 12:
mim
~1) 1 .): Qucslui 14: Qut.~llUI 15:
7 Q.ir.rn iaah.":T onml) pro.;:riif.I) no
ir.r.u tn1bo2lht> T"" "'"'
.....,
8 Quu.do ~guhn f:it ~ UlCll
{jUt r..ui onr.icxirdo, qn~ono

9 Cr«a inrimidlldc com as ail.~


dcm1h111h1>

1O Btahdcçn mmi: puu cncu:q.uir 6.2.9 Rensis Likert


''°"'Qw!to
lt
......qu1: ll.'I p.~ bl,WTI ai:
Rc:nsis liktTI {l90.3-19Rl) K"li outro in1portance autor da abor·
ooisos do m..wu jl':Tto dagt~n con1port3.n1erusl. Ele considerava que a adtninisLraçao
12 C,o::t(I de pt'J'ltnu.r a f.NPM-. era um processo con1plexo e que ttJo c:xl~c u1na Onka m:incira
;i;·1Mx.iiiçl!ts e cmnnnid:dts ou ca1ninho '."llido para n~solw.r roda..~ as situaç..">Cs orgJnizacio-
1 :~ C.ot.tto Ih .stn.~Q 40 tcmu.,,11r nais, afinal, a dinln1ka adnlinisn'Jr.i'.•3 é 001nplc:xa e demanda
um tnal:Wht1 i'~(ff O'll tu:na dinâmica..~ difcrem::i:Uta..-: de acordo com cada ccm1.ex10.
11tn:fu diftcil
Segundo Carav-.in1.es, P-.inno e Klocckncc (2008), 1\3 dé-
1+ TT'M:ilhi:i p.."'W. abttr eQOl"IOlc cada de 1960, l ikerl d~cnvol veu um r.r:1ba.lho de grande
sllbrf! e> que Uhllt~I! li minha \'llb
quatidadc cient16ca. Ele cs:1ahdeccu a relação cnm~ o estilo
15 Seu cruclu&iio oom ~ s;cnb. de ge1~ncia e o de supcn:is10, vinculando-os ao dcsen1p.::nho
m::Tl1Md0$0'll.l:m1i
e :à sar.lslaç:lo do tr.ihalhador. Com 05 TC.ÇO.lados de.s."A! estudo,
20• 20S
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
clahorou um sisr.c:tna de adn1inisrraçl!.o coinposro de quatro
diferentes perfis org:1nizacionaü;, conhocido como si)Umtt.~
Segundo Likcn (1971), o.;. sis1ema..;. se 1nistur.un, nlo txLoi-
J, 2, J, 4.
dndo li111ites defi nidas cnu e eles. Etn outras f1o3lavra..;., uma
Likcn {1971) c1ah,"ln"lu ns sistt~n1as l, 2, 3, 4 em es.tudos organização pode s.c enquadrar em dois sl;.r.cn1a.;. shu ub-
rigorosos no Instituto de Pesquisas Sociais de t.ficbigan. Ele ncan1cn1c. Quanto n1al;. u ma organiZ3ç!lo estiver no ;;is1.ema
deno1uinou-os da seguinte fonna: si~ma 1 -auiorilárloGOl'!lt:i-
4, 1naior será a pmb3bilidadc de aba produrividadc, rd.ações
rh\?; .d.suma 2 - aucaricarltl i'tite~"l~tnu; s:i$.Uma 3 - cmuulch..,; sU-
intc.rpessoois sadfas e produtiva5 e ek:va.da rcncahilidade; ao
cema 4 -partiapatwa. Segundo C.aravantes, Pannoe Kloockncr
oontràrin, quanti.') nlais u1ua org:inizaç1o esr.h 'u ttl') sistema
(200R), Likcn cruzou csd:i sis.tt-:ina c:o1n as seguintes \'ati.3\-eis
t, 1uaior 5et'J 5 prohahilidade de ser inc6dcnte, desen..-ol vt~r
organizac.ionsis:
rclaQl)es conflituosas no trabalho, 001ne1.er erro.' decis61ios
• liderança :>plicida; e enfrentar 1nuir..as c:rises finanoc.ims pnr desequiUhrio de
• klfÇ3S molivacionais; rcncahiJid.ade (t.ikert, 1971).
• processo de comunkaç:lo~ No quadro a seguir \'l'.lct poderá •N:1i6C3r 001110 (uncion.an1
• processo decis(lrio; a."' organizaçi.'M:s de acordo 00111 e.da v:ni:i..-cl, O.')nsider-.indo
• proces.c;o de inOutnci.a e inti:raÇ!h'); cada dpn de sistt:1ua organizacional.
sistema de muas e dircnizeS)
• pt·ooes.so de ç.onm')lc.

O Quadro ó.7 aprcsent3 as car-.ic:tertslica.."' dos siste.n1a..'

- z-

_
Vuii'teis Sidem& 1 - Sistema ISlstema 3 - Siltema " -
gerencia.is de acordo o."lm o r.ipo d<~ orfilnizaç:lo. Aaloritàlt.o hilcniürio Consultivo Participativo
.......,,,,
Pmci:.uo f()tlllml:mr. Cmmiliuda Ai:d«i,;ó.o:;

...
Emqaetipode~
db..'"'lS&la
''""'"""'"
n11 d.'tpnla
fl>1 dlpul11,
~ ''"'""
"""""""'
amm1ltiT11na.~
iomu:las dr.
:l!tllot~tr.
ddcp;id.ua

""'""""
l - Ankll'it.arin o~ wm n:ao dcabw. ~ 1: I (';(;.
TodMn
000"""""'
r.40 r ;irir.eu;i:1
algnm!Ui
ddc~-.,;
dlll:isónz
d~ilo6 1111
dr.lr.~o~
~mfenn.
<odru.,
""'°'"
A
~dc&nc
cncrdriTn nnlogi11 rudtmr:n1.u 05 pm!lmiomis. trm pn!Xll dt'Vl:m J.cr :inbrr. t11n:fu us. pnrqnc $..'\ pnlf'tiut.'< li!
l'X\ttlll.'I >11Y.;
es.onl11rid11ric e >11'Wlm n11 prndnçAn de mllSSll mtrllci'1115C :11uu; apirril!6
""""""'

-
~.sT lll CJPM1dim:ri5. :1!.:I CM$1der~ dcd\6c5ern
i .. .\nt.oriWin Orp;m~ indusrriait. com ~ &. nina fru)lS ,:nbr('J,'.Jlrg;i dcs&.qui: dM.tkf!Hh.'l ir:.c:imi:ntw.;dc
bl:nC"<•flolc:ntc c"P".cfal.wuh e tll!CMll)f,i:i em dCiCm'Ol.Trme11n dcd$ómnas h11j~ per• l <A'lpnh JlOnl Clnct'f.,l!na>1 Oll
Si~ de umrm!e-5Cll)Tcn C:llmpoc1Ãtnmln ~d>1 mWz!iQda qw.ndo
mrpc:rior- ~tc:ui~ snbcrt11m r.or
) .. Con~ult+m Ol'f.l'"-~dcptr.11t:içbn dr..sc:rviçne; l:m ~1
r. ind~i1115q~is o.si~ dc~n dc
pt':l-'.aClf. ~mm dr.sc:n'r'(ll'fld1>
"'""" l'rr.'.lh::c o
~~oe:n -
tnilwadnr
au.tnlll nn'!:is

· - hnidpiltl'l'(I Oqr,:rn.1~ de ab~ tcr.nal~ com m)Q de


nbrÃah11m1:"11U t$f)(•.cfalwalh e dcscm'Ql.Tilrito:n10
~ ......
amónw:da die:rK!n à oomplo:id.:.dc da-11~~
206 207
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
_.....
Sa1om11 dt
1
-·-1--2- -·- -·-
""'""""'°
ooemitiw
.._...,,,
"""""""º
Rdui7!1ml:'!llt
CONWtiw

Ai;oomunl·
1
A,;o:mnuu.
~
~1u.n11d1:
Sidl:!mll.1 -
Aalaritirio
ooemitivo

A b'll\uct
Sistema2-1-·- 1-·-
Amoriürio
~

H:il'!!l~.t
Consultivo

ETCntaalmi:n.-
Puticlipativa

A b'lfnc t rur1
c.omurri~I> '''"''"'"
(11)(1"1: M'lt'lpre p:eC:.Tln (J)Q/ICS !atO OIQ{l1:$fl~ ~·:1u1a em pnrriçllcs fl11SJ!Urri91lcs, te oc-.orr~ rei:mnpm.~..;

n11 Tet'fial Pn:\'lli!ncill dl:.SU'!ldl:'llt~, ~tt>:l«>«S cpuni;i.'ll:ll em\x-:tdc puni91'.lcs 5imb.~llOIS (';
~-"'
dcu:l:'!ldi:nu, dusromni:ri~ proni11çl!~ miin;iricdild.~ l<:r f:ná~. 1111S
c-.ommidtn ~\·l:l'bcJris '"""""""
e~scj;i
M:nridmi1111
mp~imçui,
qor.e'l'l1.,.:ruk11
O"!:Uldn 'llm $.tcid.;.dM l'tt.Ot'llfle'llU.~
11Wtri:rise:;i..
:incluis
As f'N.Ql11)lc:fl..
~~mllticriais
ardmr.e
arimttiçnu
JlllfCU e 1:1'•
dcse.':'lldt'llu:s,
~.'l:ln111:r.i.
tiu;O)lnnni~
Jlllnlmdi:n..<;
earicrrtllçn~
10.,Ppam
'*"11rn:ill da
h<»mmuni.
""""""'
hroril, de
di:swnlUnÇb
f.Cq!ICIU.~
n'LMnJll!n..
~t!lllS~
mi..~~
~(';fl(n,'ll:I
esatm:ris.11111>
~mnmd.cu;.
f'(lro.-,usnhte
ambalbo
~\·l:l'bc"Jris
a.~.mdmtcs
="""'
O llbjcri\'I)
OIÇUI P~lllll
di~a11,r
edcmcd1> As.
r~dc'l'l:ll'I
prcdnminan-
tcrn1:11u: de ar-
"P'Jl'hlnidulu
~i::rinnm
m.t...; t'.aim
(';1'1\ M:f.lll'dl>
Nu.ai~
omltu'I~"$
Mundu d~
~o.::;;,d.
~ b::iliurre
dl!l' lllX'S'll)JllS
nw1ciO'll11l,p01t
Í$$.(lp.~ttcll
StT c:nmprid~
M:m qucs-
di:ll'I mirtaiitl
e::al.::iUI ...,,.,,,,
O.""m:m
"""º
Aspnrriçncs.
~:hw;IT.Ui-m:; ilexilribd11d..~ l'Ü.~·
infurm11ç11es, """""~
""""'"' eap.-;Tllcimu1is p111·11 mclhnrfa loll, pOfqut dk:im.mtt.
~e'llU."l

simbethou
;\UI l'lll'llS
e.~mmdo

-
(';:l.~"<mri- todas dl:\X':"lll lttO:mpt:'l!U."l (~oc ooorn:m, !:Ili>
d11ded~ o.:imprir m.11 :rimbetbc.M(Jll ..,,.q ddi'rudiu.
()brip,:.;Jt> SC)ciuis pcl«i P.nlPll"
As rmJS eT1m!>.iid®no
llcl~c.s Pn:jud'l:b:l 110 T~Cfl!J(';l3 ""'~ln;IO S:ti l:w.e!IÜ.'1 pmblcrn11
~lri!i b<m>m..,_
menta do tnl·
"""""'
~9'·
~~
cnt mndiçllcs
~·:Tlh~
1111cunfum"'
mtlll:.1, Q
n";Chl'll Jlt'l!U." l
~pmlom.i-

..
holh1>, pnnpt
-~
OIÇ!le.$; p;cmm
<D'llÍlill.)l;
ttt 5'1, afando
nmchmadc
pcnni~rc-
!mil'll Pmt.m,
f~rtr.<r.U.11
llmll O'f'l)mi.u>-
çA1>in.fDm111I
po$iri\'llt
""""'º
Uhnh"IO! i:m
cqirlpe$ que
r..~f~
""'"""""
de ordmi
fin:mcdm m1
n-4.U:riai!i

"'""'-
dcu:onfuun
dCC()t'l'.'t'f$llS
"ª~ç:.n
infDrtl'UI]~~
opill'nk;\'Í1U
As
:;;;cfü1

="""'""
pur.içncs~
....-;pcmumCll-
mente 1111
)lllrridp.içtl!l
Cara\•antes, Panno e Kloeckncr (200f!) destacam que

..._
inlrnm>ti:; t. coma llm.">lÇD $! imfü:.:xl.u e ...::wol\; .
A.<: pmibem " Aru:(I~ t"ITll COlhirll tr.el'll O (.fX'll Likr.rt tinha prefe.rfncia pelo sistc1na +, por air.cnder que ele
arg;mwiçtci Off,Mni%llcil). m11:r-ttJ11ç::a ,;:; ~nus.
possíhilita'\"a as n1 dhorc.~ respostas aos gerentes e1n rdaç:to
in.lmm'21f. 1111l~ mtre os. pn>- n11ru.nlmcntc,
r1:prilrud11 111> <.timd~Ç:.O 3...o; de.mand.a;..;. do contexto no qual cstâ\"a1n inseridos e às
del'6pnau~
"""""" lid;,clcs.
111ud.3Jlçsscnnstantcsc cmnple>.":lsdo an1hkntc.. Sua pesquisa
den1011s1.rnu algo nnrito hn pnnante.
O estudo de Likcrt (1971) cmt.'>f:lU>u que a sarisÍ3ção no
uaha.lho e n ali.o desempenho esr~ direuu1etue. -."incul 3do.~
a forma. gcn-~nc.ial do sistc:ma +. Nn Cnt3nto, es..<.e sistenla e
cncontr3.do 3penas 11.3.S organizações atuais, m 1 que a ge;::110
de. pes;oas está alt3mcnie descnv-ok'ida. Desse nlôdo, p3.ra

208 209
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
l ikcn (1971), :\medida que os 1nétodos de aduünis1.raç:to u:n- desempenho tanto dos pro6ssion3-is conto da org:i11i2aç.10.
dcn1 par.t o !iL'ifema +. aunlf!nt:un -se O!i bc:nc:ffcios de produ- Alein disso, es.sa pos.tum pun1itc a re5'llu<;:to de conílitôS de
1.t."idadc, dhninu.-:n1-sc os custOS e bá n1c:lh1.,ria nas atirudc..<t fo1111a produtiva e psioologica.nu:ntc adequada. a sande orp-
do.o: profissionais. Pm outro lado, à 1nedida que se inclina par.t nizacional. Atualmente, n\uita...s org;Jni:ZaÇôcs descn ..·olvem
o sistt':lna 1, a produri\.id:i.dc: baixa, os custos se ek:\'3.M e: :u progran1as p:na pmn1overes&~ tipo de amhic.nte OffjlllizacionaL
:trirudes dos funcionários tendem 3 ser 1nei1os produti\'as e O próxinlo quadro resun1e os sis1.e1nas de Like11 (1971)
n1ais conílitm.'lSa!i. e rua-; oonsequ~cias para o compona1ueiuo das pcs~oos cm
:-.f uitos adminiSO'Jdore.."• de: di\•ei<sa..'t organizaçr..es que: uma organizaç10.
responderam a. pesquisa de Likc:rt ( 1971), n~oonhca:i'l nt, na
Q11.U1W 6.9 - o ii iii:1!t";in11:1 e i1u11:1 i:muequ&lcias
t':pOC:3, que o mdhor s.istt."1.n a de ad1ninisUt.Ç:lô era o sistt"':lna 4.
Todavia, apesar de reconhcoen1 isso, eles próprios não o utili- ni> c:mnpnrl amemo orf;mi:adc1n.Q.J
zav3.JU ein suas unidades.de: tr:thalh\). Likcn .( 1.971), intrigado,

investigou porq_ucos adnüni&l'.ldores urili2:a1n uni sisteina ad-


1n inis1,rativo que: ele..~ próprio.." 1•~oonheccn1 scrn1m osc:lickruc.
Dcscohriu-s.-:. que o sistema 4 neccssira.,'3 de maior pre- Urilma prt:.UCID h1cn:arq:mui din:- Uiiti::ia cmnJlOl1llm1:111,o de ui>nio
~ pu11 e>hteT M fffltÜ!lltfoO!i, JX'f ... 'IC!11cion11mr.ml) r.eu.:i;l cqm
paro técnico e con1_ponamcnal por pane do administ.rador, mdo de di!lpUUll imcqi1:1.~i11: 11 t.qU-lf.'C, l!em cnmo mt:uxl~
porque nele o trshalho se: dâ por in do de cq,uipcs. O gestor primou de c:oormle e pu.niç.On f.Npu'I dt ~:ln. 1'!(11l\'.t4ID..
dcrc 1.cr 1nuito conhecinu~n1.o sobre a n:n.urc2a humana e a 1\'.cnnbf:od.mcnto 1: tf~ml\i.

con1pl~idadc or83ni2acional e c.on1prccndcr i.amhttn quais """"'


forças da orf;lnizaç:\O informal moti\':ltn o Lr:;halho humano
(Ulcen, 1971). P~ Likcrt ( l971), a lnoli\"ação, a cfic.i~cia &ool lallbde ~; b.wco Alui la!cfade ~; bn.'lal pnr
~;u:nho; llllllW'IUI dns met.t."\ l!e dcscmp.-.nbo, 11"-...u!llT.:S
humana e 3 cmn_pcrencia do profissional e da organiz:ição
cnntlik..~; mMOttS c~çbtl C1X1pU11ç.t:o1:mmmqiml)cntfc
s10 dercrminanu:;i; para o succ.sso organizacional. Nao bastant e llpllio tnuT. m; pwli~onllis; °"' pr~; mcnnrprcuoo
n1étod1."1Se 1éc11ica~ sãi.l neccssárioscoohecimento, hal:>ilidades ~'" de injui:ri~e fJ!IT.llciAI ~"'ihliud11;. senriinmw
~llQ~ irtju.~blioli'..i: dt juJN:t11; mllitrr mOOTllÇUI p.::.n
e 001npctblc:fas hu1uanas aliados a u1ua pobdca intcgmda de
gtStâô de pe.s.~s - '3fJ as:s.im o sisu:nla 4 poder-á se dc:sen..-ok-u,
11dw:T:d~e~ wm (1 p,cstMe
moo: moriwÇUI ~Til 'j1mdum •""'=
porque se apoiará no.s ptinc.tpios dt~ moti\':tÇlO e trabalho cm
cqutpe e c1n :tÇl'W:S de apoio ao descnw'll\"imcnti.l. Ma.M pnxht1i"'dad1:, di:o.~1> ~biN prndu(ind11~ dimimt\911)
Likcn . (1971) buscou dcnlmlstrar, de modo geral. que t d~ QUl'.M; piOl'll n:i qu11bd11ie ou o:muu&e de o.~ mcl.hON. rua
possf..-d dcsen..-ol\-er um an1hicn1c organi2acionaJ positivo e dns pmdut~ u:ni çM e rehcio.. qu'1hd:lde de p~ocb.11~ i:.mi çM e
nllll',(';l'ltm.~ in.~bilid11de na 'IC!:icionurnenu~ ~M m:nur:ier
sadio. Pa.r:i isso, é preciso que se pron10..-'3m pr..u.ic:'3s adtninis.- ~·.,,_ 1'llçbn do.o; pmli.~ion11i,;
1.T:!.fr..-as cspa.tts de pm\'t':l' scnri1nentos de t\~a.li2aiçâo pr_s,~aJ,
de '-alor, de reoonhccitn cnto e attiraçao, cn1 busca dt~ melhor

210 211
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
6.2.10 Outros estudos palavras, 3 aru: de ger.·:ncia1ncnto deve~~ apotn ein umo,
polfrica 3dcquada de rec.un;os bu 1nann~.
Carn~nr,e~, hnnn e Klocck'nc::r (2008), Rflhhln-' {2002),
O quadro a seguir a.presenta ouLms e!\tudn~ que invu-
\Vagnu til e Holltnhcck (1909) concordam que ntnhun1 dos
tiga.r.an1 a cogniçlo humana ~ que igualmente :1Ux1lial'lM o.
tstuda& aqui elenCAdt)ot conS4:gut txptiar ~n:l nho a coinplc-
comprccnsao do oompona.mcnto da tndivfdut>n, orgintuçao.
xidade dn Mntptn•u.1neiun nrpntzadonal.
Muitos desses eswdos eMID sendo cansidu:.dC1$ptla• Of'8Anl·
zaçõe; atua.is em !".CU prOOf:l\SO de gt:rtnd:11mmt0.

~ 6..W - &'!Idos c:qi;n1Ui.us qlk


Atual:m.::ntt, exi!aem
muu• m:nçu ou rcctUt f)fOOtM
contrihotni:n piir.t a UOl'ia ~..a.W
ª"
de como grmo:ar. qum, no tT!l.t.ntb, eauwn pridt
umstam0 qwndo pcxut em prtnet., '()"t KM'I t im~r·
Wlte produzir um ttinhtamtrt1b dmttb Mkquado

Carnantes,hmoe~(l()()ft)~cau·
1cbcom dic2s morinal>nsi.\. macna., ttcnU-t 1n(11tvt~
OU oonstl,IOttSC01n ~mtnlM q~

í:qlit.ammo_putm.,.,...•~ O..
dn::tpa dt:omclch1nawdo~
u..""U!fltlnmntnll9 seb~par-~

O\ ei:rudio'10$ *\'I.!' J~ cantribulnm e coou- imn:s-.1:,a1..atíl ' d .. G"l'C~~


d"lll'.lirt.-m SE I'~ fnr sqaido dor: f'MIJQll)
nmm 2 oonc.nbutr UD qut a:rud~ parto dacn'°"1mcn&o'
Occne~a~ qu~datl nnrt~ de inlll'&
s comprttn.•20 do compontmcnco humano naj org1nuaçlle..~ cttllhio 1!11. ~ at.qut• l""'#f'n (1 tqutllbrln
poi.• .1iU3.\ viSM$ cnncord11im cnm d: q~ Cll bXlN mttmduw ~ p1(1p:11l)Ol111•1oic
~~
Os indMduOJ nu nrg3nit111Çôt:l l&m ncccs.&lduJc..4 e. d('_
forma cnnrtnu:J, huKo.m 111111fiazt-.IM. A.4 nrg1ni:ua,Çôe:5, ""
Pane da principio ü que 1 1111'1b1'l(IO dqwti«k dl'I
eqm2ibnn t:nl:l'l'.n ~ 11 fl'S'lllll nho~ i1 ~IJ:llQI.-,,
por SU 3 vt2', St:mrrt dt:Uj;;lm dt~ttl\IOk-tT ltltnWS. pnr meio dn Ntd'llll flmch..'ttm e rQf' Jml d<!.'C'l"'l~hn
É pn$~tvel ger.mc1ar umo. nrpniz,ça.o t (Wiflirdt.1 c":tbclc· e o que nabt., par m.oiQ dti •tttn11 ft'l:Tlhunw, 0011'11>
onmpeua.ça.n dl ncwmm:iÇAn
cimento dt Jmbitntcs ~d'n~ e rrcip1dmi o. produlividadc
ttmnlfll'llSl:S 6e" - (11..:itl d&"
e an sltl) dmn1ri<:nhn, u~lrn Ot'l1110 m«hantc. a ddin1ç:Jo
Jd • m=ommw d<, A
dt. 1nr.1:u v~lidu.
O 1nclhor re~ludn vira por mc1n de trdna1ncn1t.1 cnnli·
nu:ldQ, pt.1:1 s:11i$f303n de n.tc:u~dad t& hnprcscind 1vci~,
pnr <11)nnunidtdt.1 dt dt.1tnW1lvhn r.n1n, pela pArlicipa·

212
çso dtC-i,ôri3 t pel3 rcn1untn>~o pnr 1ncrlln, Em outr:as
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
·~ ...
Segundo r-..tcShatu! e Gfitto\v (2013), a p....tco1ogia conu i-
Teoria d a equldlldc huiu \)31'.l a con1preen~o do con1ponamcnto indh<idual e
Jóbn $ta.-:cy Ad.vnt; in1cq)tSSoal, e a sociologia, para cntcndenn os o funckina-
{1C)2S..)
cximp.tntdl)(l)'tn tncn10 e a din11nica dos grupos, os prncessos de sociali2açao.
l'..tinhllp«ÕÇUlmh.~ o jogo do poder org;inizacim1al e de1nais aspccros do sisre-
a p<ciçbn dl) nutto fll1. htcn1rqni11 tna socia l. As cxpcrifnc:ia.o: e os oonhecimentos dos grnndes
A it1l'.qt1ldllde t aperinw:ntada quando exec.ut.ivos c.onttihufram para spreendc.rmos a in1pon ! ncia
Rp<RI) pl'llic-.3 do processo de con1unicaç10, de niarl?ttirtg pr.ssoal e
Ep . .
ins1jr.ucional e da tecnologia do sis1.e1na de infonnaçõc.". Por
Rp>RI) sua \'cz, a antropologia é fundan1cnetl pal'.l o cnrendi1nento
Ep C!I)
Rp - r=dtad'ons da pl:Mllll
da culmra organizacional e P3ra as questi.)Cs do itnagináiio
RI) • ~!i;id0$ dos o\l'tf05 organfa:acional.
C!p - <"dm'ÇI) d11 :re~ é fu ndan1en1al lcmhratn os que a abordagem compor-
Cin - C!lnrçn d o:; m1rms;
1.anu:nral e o en tendhnc:nto dn 001npor1.amen1.o humano na
A equidade ixmrc qmndl)
Rp•RI) organi2aÇ30 devem se 31.lOÜU cm llcsquisas sistc:n\!ldC3s 00-
[ p'f.o scadas cm evidblcias.
Temia da C,.on5idenl que a fmvi par.1 q,rr cm~ d~~ ~u. ~fcShane e Glinow (201.1) a lerum que a dHiculdade
c:xpea11rl\•a \til)l:'tll:td.:i à ~lllri-ni, Ili) re:iuhlltfo 11 fol'J'~dl)C da ges1:lo do compon.an1en1.o hun1ano bas.~ado etn c\'i d~n­
\ 'ir.<.or Vmom (lC>,1 2) :. lllTllÇ:.O q11A!. ~ rc.mlllu:ID dtstj11c!a c.~roc no indf\1dw:i
Ou r.tjit, ~pl!e qne n &inc:iomrio $C si:r.te m.OO~dn cia." decorre da fatu de oonhechn c.nto e de sp1icaç1o d,"Js
a mr.lhnnrr i:e.i tr:.h11lbn li\". n rcsulr~I) <ibtldl) prntir d e resultados da.;. pesq uisas ciend ficas. Deve-se abandonar
....,.,. v;rnhl) pnr ele espe1'11dl) t-ntou ~ $inaçlld:
aç:ões fun dament:ldas cm tuodü,mos, 1nodclos n1ágico$-dc
1 1!1diwQll x d C11emrenb n - A ~l)de ~ cntn consultoria ou <.renças pessoal;. infun dadas e questionar as
cs&.nçn o IC\'11 ;i(l diumr.enliti
l ~pl';'nhO X l\'.n'Jmpaull - Ô dt:Kmpenliti qut n
ideias de cscriL01\~S de livros populares rccnmpcn.sados por
indM'doo 11cml1U1 ser n~ par.ll -.tln:inçu <1 ttS.Ub.:i- comer<.ializar seus c.onccitos e teorias scn1 ~-los tesudos
d{I que dcsq~
J lteoompm~a x fl\~ JINl~llilh -Qu;nil) ,it; 't(';(mn.. (l.icSh.an e; Glinow, 20l3). P,"lr i!iso, cnnformc rcc.o1ncndan1
p.•:ru:;as; nrg;mmacioniris•.s:rwh:l: 1t1 iro.cu; niet.a; qwrrrto os autores, ê in1porta111.i:: huscarn1os sempre os estudos
:is n~d'itdcs ll'ldivid~ n ~ M reoomp.mj;Q.J;
nriginais e seus rcspectiv,"JS 1\-~hatcs para obter un1 conhe-
nrereci~ p.ola ary;muaç:.o $dD -;ua.':'TI~
chnento cicntt6c:o adequado sobre os fcru"lmc:no!i (r>,.fcShane~
C.linow, 201.3).
O quadro 6. 11 apresenra as 1nc.or:1s que o gest0r deve
Enf3Iizan1os que o d-e.....cn\-ol\'ime.nto e o enr.endin1ei.uo da
oonsidcrar ao ap1ituornr seus oonhecituentos do comporta-
ahordagenl c:o1uporun1en1.al se anoo13m no oonht~ci me.nto de
tncn10 organizacional.
ou1xas disciplina." ou esr.udos paralelos. Ou seja, ocorre1n de
fonu.3 sis~mica, e n!o isolada.
214 215
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
Q1,.~m1oó.1 I - .ÃllClCll't;t d(1 eo;1nt1cc.iMct1ll> Taisdircitôafo1.a.m o fm1ciona.mr.n10 d3t nr~ni 2AQl)tS, u ma
dn Cf)(ll.pnrl~Metil 1>1,i-pnitlldon• I (CO} '"f!2 que. podetnba-.-er confliIM entre eles. Por cttm1'1-lo: odirt1n
dos acionic;ras de rect:hcr informsçocs sabre ~ ath<idadcl dtt
empresa ein que bm::stcm enrn em confino com " de prind·
DfM.1Jl"f.'(mN o eonhedml"l'Jl(I .s,,, d.ade da o-:g;mi.z3çào. Esse t apenas un1exempk>cnm: nt .,•.,no,
1 - - - - - - - 4 ni.n..4~ dilcma.s com os quais os atu3ii gesti."US lidam mdnJ M diit,

-..._,.._
~~,01111"~ que .... O adminisosdor diC?e M?:mlft esur 3f.ua.liudo 50hrc u

_
~·~holmm;~
qutstoes lcg:lU., de preúrtnc:u. se inJmm2ndo oonrinua.mentt
oom um profu.iion:tl cb 2rct (adropio), pus qut a.Mim ~ CI•
~-~qut.otdeat....d.M
paz & re>peit.u s. erica orpiudonsl ari rõdos Jet112S:pectoS.
... .-1ceq.: JkliMJd.f;1'Wllmckw
A justiça distribotiva. esta vinculada 3C)I csnldM ftlhrt,

-·- cquidadediscutidn;:Jn1erionnm1L bnplb qut indmdu,nJan


carp iguai<• <k me;ina hiero!quu d<wm m>d>er
- · õous<imilare<,oonsiduu.ioo~ho "!'<ndo
to!•-. be-
pua t i auibuições doargo e o que '1i 3COhbdo ru Mnlr.11.l(:IO-
Quando a org..W.Ç.O nao d~ pohricaa .,hdu
dt. ~ mm.muaçao. csrrttn e snliaçso dt dt..Uffto
pmbo,. corre o ruoo de dtsenrotw:r ronflilt1S argmtudorulS.
Ética e comportamento exatamente por falta de ju.'iriÇJ. disniburin. Os cnnft~ por
organizacional (CO) sua vez. clenm os ntttis de routi'ridack (n func.1t1n~rio nao
fia. na. anprtsi) e ahsau&mn (falr2..t 3ô tnb3Jhn),
A trica org:mi2:sdmul k p=tl nõ8 !M:gulnDC..'1 prtnqms: direi- Por 6m, o atilitaria:mo /: o principio dt; qut o hem t ser
toe indiridnaia, jwiriça d.latribativa t atUlla.riemo. Na prata. busc3do deve ser algo que: beneficie: o maiol' nümem de pc.,
S03S. Devemos optar por dtti.'l:l').C$ qut. (IQtorihilite.m n nulnr
di!ru, C,\.~'I A.'lptCl:M :l{lQl'flCtnl trricul~ cm conjunto. Nc..'lta
v:çio, amunum"'°'°' ~gni6ca.doldt.MMc.rü lddas vmeubdõl..'I gnu de s:uisfu.;10 para a m11h1ria dl"IS en\'l'llv1d ~. O termn K
a. irea dt~ :.dnünim':lC'I'), em t.."f'tcb 1ctml nb(oo a figur.l do ~'lk'lf. Vlncu1a l$ coruequtncias de no!i!i:l~ deci.Sões.
Scgund11 to.lcSh.:1:nc. e C':lrnow ('2011), o! d.ireltoe indivi- Um pn">blema com o uliJirari.'ln'lô t: que mulus Vt2t.'I ni1n
duais !i:tn dirtn~ que todo• ns. lndlvkluns Cl!tn t dcvt.111 sc.r oonscguintos av:tliar \)..'i heneffd os ou \)3 C.Ul\t<l~ dt nn$..'l~'I
r~ ir:tdo.<i. Ele11 e1111'n A••c.gund n ~ na Constl,uiç:ao Federal decisões, de.vido :\s v:\ria-; necc!i!iidades e intcre..'l•t$ cnl jn~
(Cf) e denl ai~ nrden111nento.• ju1•fdico' e: llf)S l">tnnltCJn agir Cbetflr a um consen!io ê utn pn">Cc!i~o dcmor.:idn t 001nplcxl"I.
de dcu:nnlnada nl11nc.ha, "'°
t.XttH(lln$dCdlrcltn Individ ual: Outro pn'li:>leina apon1ado por >.fc..'ihanc e lotino\4• (20111
p. 4$) é a r~1ml3 oonlO poderon!i aJc:ançar dctciinin:ido Anl, pnu
ir e \rir, lihicrd3dt. dt. r:xp1•cwn. 1lm«:~1"> c:nnlrn. à ton ura ou
3&Te..'10.C), ~a,lário C:l\J'l\Z de prmcr u1na vKta digna. 1.atnbún O!i tnciosdei,<:in se paut3r por princStlin• «loo•1 11fi11:il.

218 217
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
a "nu.ioria de nos nllôsc s.-:nte. confonávd tio adotar con1p,"ltt3-
n1c:n:o.lSqut: \'Xlrecc1n antiéticos para a\cançar rcsuhados étioos... Con"Ceitos da abordagem
Considerando esse faro, surge, cnt!O, a pergunta: P\'>t que comportamental
pessoa...=i. tlic:as se cnvolvt~tn c:111 dttl'\ôes ou con1po11a1nei1to.'\
ant~icos? A re..'\pos1.a pode se.r a sc_guintc; Çamo j3 rcs,."alt3mos, a ahordage111 con1porramental c:n \''"llve
u1na gama de fenômenos CJn nf•;eis micro, ntcso e ms-cm~,"Jrga­
Scgwtdo uma pi!squ.l~ global r.orn gc.-tons e g..iri.nt.c:\ de rr:- uizac.ional. os quais devem ser enl.l--:ndidosdc forma articulada
.:imo.s hu:manas, a pn~i21) pró\·t.nll.11.tc da alta~.stiJO ou do ou sist~nic:s. Pori..,.so, nesta pane da obra, oon1pfcn1entaremos
r.mtstlko dt admillistraçao para cumprir pn:L'õ1S e objt.tivos a ahon:lagt~111 desse s,s,.-unto con1 outn"IS oonceitos que dt':Vtm
,: mpre..arial~ irrldis t. a prüt.cipal causa dii com;Mnam.tnto ser conhecidos de.,ido à sua ilnpon:tncia Altin disso, c.les
1:mpn$Qria( antittir.o. A prtsr.tlo realizada riigularrntnu dar.lo suponc a estudos pos1eriores.
pela altap-stdQmadYafu:r11:wMrim a nuntlnrn para stU.">
ditntiis, \'lola.n?m rtgnt.5 ou a t.)mariim qual.quer outra atl·
rwlt antil.cic.a. (l.{c$hmc; Glinnw, 201.3, p. 46} 6.4.1 A organização
como sistema cooperativo
Oa•r.rnõ!> scn1pre lrJubrar, oon1~l fururos gtSlf.11\~, que somos
oonstantcn1ir.ntc ohs.-:n.'3dos pelos n0330S funcioná.rios: tudo que A pal3\'T:l sisu.ma pnssihiliu muitas interpreca\x)cs. Segundo
fazemo.~ ou di2emos rende a ser ampti6C3do. O nosso ô.lmpor· Bcnal3nffy (2008), si~ttma é utu oonjun1n de clcrncntos in·
1Amen10 en!tina mmo eles d(:l,\':m se oomponar e rra1.:1.r oolC!ÇlS e l.f:l\:oncc.udos que formam u m todo org3ni2ado. Consnuir
clientes. Por i~so, segundo ~fcSlune e Glinow{201.3), daremo.~ utu siswn3 significa ~cmuhinar'', "ajustar'' nu •fo11u.ar'' um
setnpi~ ~ o 110$.~ oomponan1cn1,e1 e a ctica de no.;sas :lÇôes. oonjun10 que possui um objetivo eni oonlum. Es.""'~ oonjunto de
Portnm.l, a disc:u..'"'llo ~ éric3 roqucr outr.!5 l-:irum.s e dis· oomponcntc.~dc~cnmlv.-: rclaÇôesentrc si c:mn a finalidade de
cussõe."> n13is aprofundada'\ oom S.."'U.S pmfe..~ \ris ct.sc in1· guar infonuaçr.ies, m:utii3 e energia. Essa integr.l~o, quando
portante ft":ma \x:l1UC3.1'i roda.~ a.s disciplina~ de seu curro, nas oonsidemda eficaz, é denoniinada .dl'!ugla.
qwis, oom oeru:za.,ele Af!r'l 11'3.tado $.'lh t"iri:3s petspecti't~ - n q~ A si.nergiade1cmlina que a.~ transfonnaçocs ocorridas cm
pcxs..c;tbifü.ar.1 u1ua pmgrr:s..">it"l cornpt\~ls.âô 3U:1'Ca de sua oomple- u1na das partt~S ou em um dos conlponenr.cs d osistt~tua a.fo1ar:1
xidadc. 0--:n':IUO.S !W:!npre tera u nlentc que a étic3 est3 nas pe.~. as detu.3.is. Quanto 1113ior a sincrgi3, 1113ior a probabilidade de
n sisrt:1na atingir seus objt~tivos com e6ci~c.fa.
Por nutro lado, quando n:lo houvt':l'sinergia, osiSlt."'tna n:io
Ítmcinnará adequadamente, podcndn levar 3 falh3s, panes e.,

218 219
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
cn1ültimo C3SO, 1 monc do sistcnta - dcnontinada entropia. seu e..:;forço lhes n-aga sads.faQOes e .."3.ntagens pes~ que
Todos os sisretnas pnssuem 3 pt\"lpricd:ldc da bomeostase, ju$d6quetn n esf1lfQQ einpreendido (Barnard, 1.9 71).
c.ar:i.c.tt--:11stka q,uc 1nan1fm o seu nteio in1cmocsc.lVcl, n1esmo l ogo, o e..:;forço de ooopcrar esta t'inculado aos incet1tivos
diantt"': de: u1ud.anças no meio cxlCm o. As rcaÇôcs ho1neosULi- disponibilizados pela ar~nizaç~ (s;alario..:;, hencffcio.o; sociair.,
cas., t')U ajustes internos cauSldos p\)f ntudanças no anthicnte:, opon unidades de cre~cimt;itto e dcsenVllk'imeruo), os quais
podcnt ser h<:>as 011 1n is. ls.">o dependerá do carâr.c:r da ntu- são oforccidos. exatamente para que os ohjcr.it'OS ortf1niza-
dança - se. ela foi planejada ou incspe:mda.. ci1."lnais possa111 ser ar.ingidos. Es.sc é o caminho do sut:es..=;o.
Par:i Caravan1es, Panno e Klocckncr (200R), a visao sistt-
ntica pode scr aplk;id:.t 1.s organizaçi.'>Cs. Ne.~sc C3SO, a funç!l.o
i;
de honteost ssc G'ldaptaç:10) refere-se à husca por recursos
indis.pensâvt-:·b ;\ sohw.i\·~ncia e ao s.uttS$ô org;iniz3.cionaL O adntinwr.idor de-.\': manter dentro da organizaçAo um
Além dis.~o. a organizaç10 d(:"Ç'c inu:grar o trabalho de todas !ristcnl3 de .esforços cooperativos., para possibilitar utll3
as suas áreas de 1nodo a gerar eficácia, parJ que, assilu , todos atmcbde organizacional adequada, pr6spcr3 e ju.~ - cm
possant exercer !rua funça,') adeq,uadamcnt>;~. ultima tnstincia, ~">se rcflctirt no hcm-esttr da saciOOade.
No sentido sistfnlico, as l"lrganizaçocs s10 sist~nas. sociais
e ooopcr:uims: a6nal, pa1'3 pmr.pcr.n, os indh:fduos de...-cm
cooperar cnm~ si no trabalho, <"..Onto um si&t."1113 i.ntt~grado de
!\~cursos, informações, produç!o, dccisõer. e re..:ru.ltados..
P..na &mard (1971), os indh:fduo..:; nllo aruam de f\"lrnta
6.4.2 Aceitação da autoridade
isolada. Eler. lntcragcnt tnLres.i ~acendo tnflufncia uns sobre
or. ouuos,à sen1clhança dos !tisfcnta.~da natureza. Cada um de Bamard (1971), intrifildOpor observar, dur:tntc anos, ootnoas
nóstt":m C3ractt."'11sticas indi\'iduais, neces.~ic:l3des, c1pacidadcse ordens dentro das organ.izaÇôts cran1 de.:;obtdccidas e con10
Umirações proprias. Par.i exTt'3polar nOSS03 lin1ites indMduais.. or. gesto1\~S lida.,'3m com essa dcs.."lhcdlfncia, concluiu cm 5eus
o ca1n inllo e ooopcrnr con1 outras pessoos. Esse esf\"lfQô ooo~ estudos qut~ a auto1idade n:to c.su no carga-ela n:to 5eckth'3.
perad\'O e sL~lntico e o mori...-o da ~isrfncia da..-: M!Çlni.zaÇôes. de ci1na par-.l baixo, confom1<: a6nnan1 osautorcr. cli~cos. A
Par3. o autor, un1a organizaça;o existe porqu..~ pes.:;oa.:; St~ autoridade se c.noontra na aceitação ou no consentimento
juntar-.tnl para l\~ali2ar 1.1abalbos con1plexos (Ban1ard, l97-l). dos funcionitios cn1 serem comandados pelas chefia.:;.
Par-a tanto, dc.\<c havtr o dcscjn dccoopcraçao u11ltua cnl husc:i Segundo Ba.111ard ( l971), as per.soas:
de ohjeri...-oscon1uns. A\'l'.>111ade de ooopcrar t<:>ri:i en n\~ as: \'K:S~
obedecem quando cottsidcmm que a ordem ou o pedido
soas, porque ebs est:io t'inculadas a S3ri~3\J.°>ef> ou insatisfações
lhe 1.rar:i vantagens;
h un1ana.o;divt~r33.~ as.quais dc:\<"t."m ~cr pe.ro::hida$ e t'3.lorizada.o;..
desobedecem quando 001t."iidcram que a ordem ou o
Desse prooer.sodccorrea idcia de rudonoltdadt Wrar.ada (r.crmo
pedido lhe n'3r:1 dc;;\"anu.gt;i1s.
expllcado antc1ionncnre). Os sujeiLOS ooopcr:un desde que o

220 221
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
Segundo..,. 1eoria, pmposu por ll>mml (1971) - de- 6.4.3 Conflitos entre os objetivos
nonunacb ~da d!UOndllMk-. o cuhonimado so attira organizacionais e individuais
e. 1e3112 ardem de um.a. awaridade qu:ando.:
Segundo Argyl'is: (1968), txtM.t um OM'Lllito ;~e con·
as ttJm.preendw comploa.mcn1c.
elu nl.O sao incompatf\.-cu com KU.• oh)ttkm ptssoai'i unuo entre as pes.SOllS eu oirg.nlUQDe!l, porque ambas naio
conseguei.n se autorrf:all.ur o Wlll'I<> indo de '°1ma satisfatória.
ou oom os objctrros da organl.z~~ni
exi~<:n1 condiçocs fltj ca!111lletllll.t• t J')Sioológic:ts que pcr-
O autor argumenta que, tln ,gc:ra.I, a lider.Jnça, 011 mcios de
cnnt.rn\e e os regula1ncnto8 Sl\n lnAd~quad os para gerir indivf·
nlita1n excc:utá·las.
du.os aduloos e n1aduro8, pnls ~ prt~1:t\n direti'.":l hnpcdc o de·
Pl1runr.o, a-acritaç:lo da auu'lr1d;ldt. n:tn de.pende do cargo ~empenho csponttnoo e :au1nc:nta o~ ct>níliti.1S (Arg:,"ris, 1968).
ncupado, m:lS sim da esoolh;a q_uc o A1hordin3dn fara., oonsi- Para Argyris (1968), algum.u 0:1gtnci:ls org;;nizadcmais
~ndo sw compr-e.mslo, adc.rtncia ® J\jn 20S $tU3 objtth'os ~!o incomp:auvcis com as NlCU'rlcbdes de cnfrcntameruo
pts!VKlb e: org:mi..zaciotws. bem como~ oondlQõts &sas,. d< d...ms, de mmada d< "'PMuhdicbde, de cn?ScimcnlO
menraU e: psioo&ogia.s para cMOllt•IU.. O argo bnett-ape- • d< pro;peridadc por P'"" d>S - """"""' que, ...
nu3 mr.oridade.dtmcnto que kgi11nu o xo de mandar, D1ti ....., .00.. as dCCJSOcS ...., onmodu pelas chefias, o que
• dtds3o de ruer ~ nas mlOJ do JUhordinida - liiim. a 1a'3 o fundontrio • se M:Omôdlr, perdendo le:ntamcm.e o
acduçao da am.oridadc e um f(l\(llnCM pdoolõgico. sentido de Yida no O'.abaJho - uu eondiçao le\'3 as pessoas
A teoria da ac.ci1aç&o da au1nridadc foi e 3inda e a1n- a trabalharem menos e a JC 1enurtm 1nais in.c;a1.is.fcius - ou
pl,mc:ntc constatada nas 01·g.an1Jaçt1C8 aruais por meio da ~eja, a acomoda.çao lc\'ll o funcion~rin a perde.r o prazer pelo
nt,'ie.T'V3çllô de 001nponamcn1M dt.mc:n11r.radns no dia a dia dcsa6.o, 1ornando·o indlfcl'tntt ia qu3lidadc de seu trabalho e,
nrgani2adonal. Tais 001nporu.n1tn1.M nAO :t3n padronizados; em oJtima instlncia, inlprodui,l\'1'1 1 ln53ti$feito e hostil.
~:ln suti.i;, pe.nncados por valol't,, ptrAnn:llidades e inteli- At'iJ'Tis (l968)condul que.e pn~dvc:I integrar os objtth"Ps
~ emocional dos cnvolv1d0:1 vtncu1~ :l orgsniz~o indmduais aosorganlzac:ionaisde íorms pelo meno5 sarisbro-
iníomul A forma de: Lidar com 2 tõt'la(:lõ cb 3Utoridade t ri3. pua ambas as partu. Por wus, t pMstnl. tambtm, mrc--
um cksafio pn:a. os ~ORS du twpl'ltU(M." aruais, porque. gnT as ntttSdd ades de w1oopru_•JO e dt des.afios dccisónos
dds dtcontm muisos confbaosdt p.to, t.1pttiabnm1e mm: com os objf1ivos ~ Almi dlUO. t i org1niz.açõts po-
°' ~ org;iniaoonah e M tndmdusa. diem melhorar e descndtu n poceneW de: sew fonoontrios
por mcio da c:fucaç.ao corporath'I e. pincipa.lm.a:u.c, aprender
a administrar oonfluJM dt nlancln tftca.z.
Para Robhins (2002), Cara.vantcs, Panno, Klocckncr
(2008). ?\'lcShanc e Glinow (201.l), a administmçân d<: cnn-
ílitos requer o dcscrn·olvimcnto de l'>Ohtica~ de pe.~~I c:apazc.~

323 323
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
de pr01uovt~r o aun1cnoo d3 satisfação no tr:;halho e do n~oo~ Agora vocf já pode oompro.."1\dcr quc o CO cll\"Olvc tnuims
nhccimento, alétu de nle.lhoria..~ na remunct'açolh). facetas, 3.lgun1as das ctuais os b"'fUdioso.~ ainda pesq,uisatn de
tuodo ob1ere111 perccpçôes mais pn~cisassohrc oas.;umo. Por
L~so, é i111portamc que os futuros gestores cotnprcen dam a
Para saber mais din!mka da vis:!o sistt~tnk:a 113sor~1nizações. Is.~ é possl\"'cl
'luando tentos tln n1c11u: que o con1por1:uueuto humano e
A..~sisca 1 rc_pon agt-:nt indicada a seguir e disc:Ut3 00111 seu..<:
oomplexo e que un13 tlnica abordagcnt é inc.3p32 de explicá-lo
oolcg3S quantos conflito.)$ como os. que \'ôCC il'J acon1panhar
cn1roda a sua atuplitude, principalmenre porque os oonflitoS
voet'! já cxpe.rimcru.ou e 001uo o..~ ad1ninistmu.
s1o ineren1cs a de.
(.OttO GERENOAR oon.flitos no ambienrc profis.~ional.

- - -- -
Jornal Boje. Rio de janeiro; IV' Globo, 12 n1ar. 2012.
Programa de televisão. Oispont•;d r.n1: <http://9.'\Ç'W.
youlllbt.com,/tirarchh-=6MR)..lfZ+3Llg>. Ar.e.~ em: 15 'l'cmb
......... ....... .,._..,,,,.
-~
ntaio 201+.

Toda.~ a~ insnisfaçl"JeS causada~ pelo n1o au:ndi111<:nr.o


llnl...
°""""' """"""
Tarda-. e
ffltnll"lll'll
p~OllS; T11n:hi.$,
p.~rnu;c

~ITUTlll\l
&tnm:rae
=biente
-""""
J'~e
unbil!'llU

aos ansciosorg;iniz3cio11ais e indh,;duais lCndcm a pmmo\•er


oonfliros. O ctuadro a .o;eguir dt-:tnonstra a tipologia dos O.)n-
...,..,.. ~
'11.aod.

'"""""
""""
'),,,..
ni:.ai;11.,
m!am-1111
... "'"""
ô~i=.

t inf(tfll)ll)
Õrp;m.wiçUI
IOmul'
infomul
ôrr,aniz.a.
ç:lnfiwmal e
m.!'omi11I
"""""""• """'"""
-
flir.os \)rganizacionais.
......... """""
~=
S«lm>0
~'"Íalrm
qtllll >\."\
Sial:IN

"'""-
cl!i"""'
Si~<:
.SOÔlll.<: em
$i-;ICIMll
AAci11I roo.
Jltt:b"OOt
'""'''"""
<DnjlU'll(I
C:r~i;e •'-"""
~"Tnpe.
ascn:m
~1a.,çdo.s
mco'lllllnl· ncimi11I

~"""
. nl111m
""'
Ob)m""" l11tomp~ PM"'6 >tdooid111> 1111 bd11 ~riTM
•""'
"'=
Difcnmçm;f,(';'fn fml .
d11mt"Mo
Tnten:ll:f.aldbici~ d:u

'"'"'"
~u:mtn1dililriu
Çomnni~o<.cmfu..u
<Xlll'I 1) o.m.ihti>: mi~
\'Cf, tmfX'f, l:'"im, uidu,
~':ll:.T
0.'>0."lllc$- omn:.tl:t6m.<:
CDmportimu:111m irioor...
Jf:'lllt::
Mdhmun11.!õ dt~
Ait1.111~n or;::mi:.aclllml
c~:in r.m.,~1
Am~1eM1dl(I t l"m..
du•~
Ntgiu:iw~
m-
°"""' J:r.e.e-
Mmi11
huma"1111
ede pro-
duç2<>
_,
Cil!nci11

11plic.ild11
Ttc:nbtll

""""'
"""""'"
tnç:in pm
nbi~
li.hMd11;:.':111<
mtllrtplu:
d~Ol':rlcias
Cienu-.
cmn.pm.
tll!n."!l'll~
~liald>1

(11.l oonttudit rnill

Pi>brio.<: de~ndt
~r$iM:!nd11e11pui11
Otr1i~:.ci dn fato de qin o
oonfhtoexiste
~tfl'limlbailfll
rn1.uind11de
.~lt.;
Polfuc-.sis ~&.<: o.imn ........
"""-" llomcm

,.
"""'º"''"
t fomr.m
f.(l::U)
11~
IH'f}lllim·
11~
~.,_
'"""=
lldmirrim'll..

·~
~lt.'linlld'~ l'llJll:rut$ r.inn:il e MI
C.mn.ponamt:mll$ nm dtsm1p.::nhn ad.m.mlrS-
d~n1uladas lnh>rm11çllcli d1:;tCl'f'Odu IT.uiTO
Aml»e:n1e imp'f'<ldmivo

225
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
-_.. 1=--- 1 =--
1 --1---1 -~
i ._._
_ ~
proc:cssos df! tom:tda de dt.:dJo« - obscn"ando 3J>C!laS- a~­

-
CÜlliCa ..... pcans lormili. Acrul- que dcnam apmti corrigir o
.,_... ........ .... ,.,_ ... ..... "'"'"""'
... ......
.........
- -·-
prescnu, esqottt:l'ldcMt da ncc:1 ' dade de crur condiçoes
.......... "'"""' ...~ .......... .,,._ ínondons p:tr.t um fuaum mdhor.
Outro equt-."'000 dô$ Cornf10rumr.ntahscas Cai p:adn,ni2:tr
""''" """"""
de
!""º
alcance de ad:r11::11mu a.~ dccis,~. n:lo Cl"ln$1dc.n.ndo u diícre.nças indh'idwis f! :s
""
t:m
nhjl'l'l\'(lll di:ntmd11i; li1niraçao humana en1 tQn\3t dcc.i~')U tstritanu:nte.de cunho
""'"" ~'llllillt
M)l,llniU..
(lfpl1im-
,,., racional. Sua vis!O r.ra rendtncinAo., canto da organizaç:io oomo

--· ..._ -
dmuri,. do 1ndh'1duo. An 1c.n1.ar den1nn!lmr o que(: melhor pam as
S•t.riWe S,.,=isc Mll!Mllf:, t.111~. >.Wcri;ris;.. or&inizaçi."les cp:1ra u Ilt:H:nA' que ndas t.rahaJha.m. os autmoes

---_... - - -----· ......_.


""""'"' i:u::ib(.litm,

.........
111l1nai1,
._,
""""' .........
..1.n.i.,
sacies e
dcucar.nn de lado ideiu hnpnrt.Anl.U, e.amo a inov:\ç:lo f! ôl
aspcct.os infomuis.
,_
........ .......,.,. .,..,... """"""" Nao obsunu; 12U ~ apen.u rdolçam o argumauo
.........
........ ,...,.,. -~
""""""
....
"""""""
de: que ada u:oria era *rd~ sozinha nlO responde: a

....... """"' ~· ........


........ ,._,
todo o t'.e:oõmmo orp1n%aocwtal - dt ama bina. rodas K
complemenrsm e: conlll'IWl'lt tt'Olulndo.
º"""""'
--
~ ~

""'""" ....... ~JI3 finalizar, 3flttlltnt31'llM no Quadro 6.13 um resumo


-~
'""'""
ni:açllo
""""" º"
das tt.."lrias que e:xplict1m n C01 n1"l qual VOCf pode \tttificar

"""I.... -=
clldl!ocM d1t hmnn-
[l~r.111
crlkDd11
Mhlm11
rlK.1oP.nd1
t:fü:itu.ia
MIÚ~ll
aspcaos mais 1n1porianu:,• do.' t~ud~1'antcriormcncc rrar:t.dos..
lllllio

Questões para revisão


1. Qw.is a.; conclus~s do.t acudos de Hawt.homc?
2. Indique a abmariv.t Cl'ln'CU, coruiderando as~ dt
Síntese homan da teoria X e: a da -.oN Y.
Os comportamentali:su:s conmhufnm p1n a u:oria da; orgs· o> As. pes.;oos mu.. 01.U.lho l"'"I"" ... pisum
nl:.açoes ao explicar a iururt:is hum•n~ no trabalho, af.tm de de assumir tt.."(>M•ahilldadci, sJo n:sisumu:s t;;
c:nblizarcm a."' pcssoosoomo n m11\nr 1rt..-o d:u ort;lniu;oc.."i. mudanças e: par i.'lvi ntccs.!lum sc.r oorumbdas e
Ele!i 5:10 criticados ['ôrque e.e. hnli(:ntm a dcsc.rcw:r e expli- dirigid.3s, j;.'I '\Ut cnns1dc.ra1n o Lrnha\ho uma ativids·
car o que viam e, assin1, nao ot)l1•1rufr1m aplicações prâtka.o; de n:uural oon11l ôlJtlU qualquer (teoria X).
para a oomp1~c.nSlo d.3 fr1nnacan da cultu1'.i organiucional. h) As pe."lsoa~ c\<it3nt <1 rrtbn.lho porque nao gostam
Adcn1ais, nao consideraram n~ 111pcetns 1ntcrpcssoais nos de assun1ir re..iq'l(ln•a.hllld3dcs, sJo re;i.o;rerucs à.~

ªª" Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)


an
mud1nçu e por isso necess.it3ln ser cnru.mla.d3$ e descn..-olvime:nto. St'ilt:mll de eonLTOlc baseado n.a
dirigidas. sJo prcgu'CQias por n.arureu e cnb.ilh.,m complexidade d3s tarda•
o minimo possn-cl (u:orU X e 1eori3: Y). e) Nenhunu da" 2ltanuh'l\S intcriortl t$1A com:t.J.
e) AJ ptS&OU C'\"'Um o rrabtlho porque_ na.o gog:am
de UtWnir respons.abilid. sào rtsisl:m1u :K
4. o 'f-"' • JW'1(4 """""'""'l)uwfiquc ,... _ . .
m\JdlDÇ:a5 e: por lSSO ncttSSUm Stt OONJObd.1$ t 5. Sdm~..t.lim...i._ ...... 1c. Wmotinmmsa:
diri.pbs,. jl qtat ooruideram o rn:J:Who um a a1mcb~ <) As pcs;oas d<moarnm ~d....._, """°
dt narur.il como outn qualquer (leoriâ X t unna V). ~ proc:es.ro de infanruçõt~ Um11adu. 1tndfnd.a a
d) As ~ cvitam o rr-Jbalho porque nso g&.1r21m maximizar 3Uti e.'caih3$, an vc:z de ~t-las.
dt '-'!Umir responsabilidade;;, s:lo resistenrt:.1 :l$ Em pro~s di:cUnria'• clu dtstnrctm lnforma-
mudtnçu e por tsso ncccssium ser CMLml:1.d3.S e çoes ou emitem jut;t.ifie.ar~• p:an. f:avor«:r:r a sua
dirtgtd.u, jà que con.sidcr3nt o trahaJhl"> unta :urvwJ3,. opç!O f.:t\'llrira dentre •=' dcin:i1s t ltcrn:ttiws..
de. natural comn nutra qualquer (tcmi:i, Y). h) As pessoas dento.'ltram Cllp, ckl:ldc. dttlsnna, acesso
e) Nenhuma das alrentatiV'.lS anteriores csr:a correta, e pnxes~o d e infnrntaçnr.• lhnirad3! e ttndl!nc.ia :a
satisfazer rua~ e1onlh :i~. c,m vt.: de 1ruudmizt -las.
3 Indique: 11. altcrnatr.•a 001Tet.a sohrc a ripalngia cwganiu·
Em processo!! dec.isc'wio•, clu 8dcdon am infonna-
c•nntl de. Rcn'll'I
. Like.rt:
çocs ou entitem ju'il.ifiCJith'a• p~ra. duoan:ar ai sua
.a) No $1stctna autocràtko çocrcitim se encon1.r:un ª' opç!o f:n'llrira dentrt "' dein11• a.lu:mativ:as..
orglllJZaçõt..'i ootn nt.ão de ob-ra. iruen3i\'3 t tttnO·
e) A.s pessoas demMtnm C2J»Cicbdc dedJõna, acesso
log1J rudimcnur, altm de p rofu:siana.is com pouca
e proa:;so de int'onniçne, llmwadas e: tmdenda .J;
<!Kdarld ade ai..uando na produção de trutSS3.
muimi?.ar muucolhu. cm Vt: de~
h) No shkma autocrthco 0>acâhu se encontram a1
Em proct:SSO.\ ~ du ditt.onxm 1nionu.·
org;.an~ lndustriais com mto m: obra mais çoes ou t:mi?t:m ju.uiit.3tr•u para ~rur a sua
~&11.tada e ucnologb cm desmvohrimenm.
SUttma de CODUOlt sob..-t o compomamtnt0.
a.•
opçto &mrir21 dmru dtnulJ. akmtrtYas.
e) No siskma autoc:rauco ~mu: se enoontnm
d) As p.,;.;aos d<moarnm ~ clcruona, """°
~ pmc.ei.io de iníannaçõti llmuada.1 e rc:ndlncb a
•~ orpnu:açoos ck pn:scaÇhl de SCl'TIQO;i t em ~ai
S3tisbzu 3U3S c.•oolha$. un vti de mulmizt.las.
lndustrtau, con1 m;:oo ck obr:= mai:; tspccbbzufa e
Em praressos dccisorioc. elu dtstomtm informa-
ttc.nologfa avançada. Sbtema de conln.">le sobre o
ções ou emitem juuifie.ati\I'\\.• r1n1 f;m,rcctr a sua
001npnrumc.nr.o.
opç:i.o Í.:t\'llrira dentre"" dcin3H :11umatiws.
d) No .sl!tcma aumcrnuco coercitivo hcnt.Vl1lcntt
e) Ne..n.hu1na d3s alte..rnarr: u 11n1eMcnc,. c5t.:i 0011-cr.a.
11e cnoontram as organizaç._)f:s induStriais 001n
1n~o de obra n1ais cspcciali2ad3 e tccnologi3 em

229
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
Questão para reflexão
'lo QUJdro 6 10, spruenramos s u:oris d:t equidade de: _John
S.1<cy Acbms, • <p»l, «grmdo RD!i>ins(2002), clrmonstn qll<
u putoM ruli:um cmxpançocs de mbslbomtft seus pam..
A~ ao nico indir=ldo a seguir, Teftir.:a e discuta como u
queilAtt: abordadu M 6.hnc podui:nn !a resolndas..
SESSA, M \1. A t..n. d• oqui&dL DispOO!wl cm: <http:H
""'"'·)'l'l'lltubt:.com/9.':\.tcb~RlbUaK8dQ>. Acesso an·
9JUI. 201<.

aso
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
i
l
!1
l
1

1
1
Visão transversal: 1
evolução das i
concepções de l
!
homem e de
. -
organizaçao
1
J

Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)


Neste capt1.ulo, destacsrein0$ :1 C\fi'>luç4n do ho1ncn1organtza-
cional e das orpniza~~ que. se rcr.onfigwu1n cr:vntimw11cntc
pua se adqnr a um ccmu:xta gloh1Jludo e de 1.lt.a con1plc-
xidade. Resgatando o qut. foi di10 na iprtlm11Ç.Ao, squndo
8.uboss (2002). i Yi&lo tranavenal (Ma trauveraalidade)
tunuformadtahon:Wocanhtdmmto,conocbcndo-oc:nmo
algo dint.mico, an cons:ruue rn.n.tlorm.aç.ao e pusMI de
ser rdacimwlo âS q~t1et <h ncb, das mpn~ e da
sociechde A vis3o m1t:nhu:ipffn1r do conhtd.mcnt:o, t uma
abordagem da pratics tduc:trin qut lis:rcmartza a fonnaç.ao
C O tt'3b3.lbo d-o;; furul'nS gtVMC$ tn ('IMmm"tT rc.Jaç-'XS cnm:
os di'>us..")S oonbe:cime:nrns ~ cnmpótm M fundamentos da
adminisu:sçáo, os estudos $Clbrt •• orpnlmçoc..11, o compor-
1smen10 humano de se\L'I intC8"-" '" e o mndo con10 foran1
historican1ei11e. con ~1.rutd Q.11.
Ncwos conhtcitn enrns trlnfflrAAI& A40 cnntlnuadamentc
vinc:ul3dos aos c~dos Ol'f;lni:u,c.i(')n1is, olé111 de novos c11-
1.end1n1cnr.os .sohn~ a nar.uruo. h1.nn11ru1. nn trabalho e no''a.~
23S
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
configul"3QOtS e arranjos orpnl..u.c:laMi\ M qu:ti.l emergem dlre m~ e hdcnnç.t m;apc;tnm 3S ntt.e...s~ dos
pirs d:lT conta da axnp&exidadc: e Ct'Oltlçio ~ ambientes.. mbalhadotts e a imporunoa do 16der pua. que fosse pos.sh"d
~3 euac.omp&r.xidade-c tpcUrcb. f*'lidadt de aces.;o abnçsr o;resuludosalmcjadM pcb "'i'nuoçto. Ami&u-«
a inbm3Çl0-, ainda cxis'lcm dntnM mhM (\lttdeiin~ na a visão sobre o trabalho do gcrtnet e de«X>hriu.-se a impor-
1.lncia da realização e do tulndc:(O'l\•nhrimento. O homcn1
p. 240) sobre o modo como mclhor gm:nc.Ur uma organização.
Tendo isso cm vista, detnonstr1rcmot.1 de fnrma introdut6ria. complv:o cmhlsou o movi1ntntn de huma.ni2açaodo trabalho..
c•se'I nM"os arranjos que clucrgctn com a C.Vi'lluçao da socie- Essa conccpçâo, no cn1.an1.t1, fni ciricada, por preconizar um
h01nc1n ~ce.c.sivan1 cnu: ldtal. C'{ut é sein pre ífsic:o, 111ora1 e
dade e do conhecintexu.o.
p..:dcologkamcntc sadlo. O ht.11ncin oonlplcxo se insere conto
1J.1mador de decisões a partir dll r<\dnn:tlidade limitada, cm
espe.c.ial pc1ôs e~ de Htrbtrt Sin'IOn, ji considerados
anteriormente.
Visão transversal Os estudos sodmtcnkol •mptianm a oonc.epçJO do ho-
ou transversalidade memooruplcm como al01' eodal.1nditrtduo que coosum ati-
nmtt:U .503. identidade por mel() ~ s.et1 smbientit de trabalho.
A ~UÇIO d2 idm. de homem na1 orpnU:aÇOeS miciou-sc ~esse~ fica claro ql.W. nJOt ~lmodnr ningu.t:m.. Sob
o:n o pres:.-upost0 de que ele e um ser dmplel, prms.r:-d e de f!:iil perspectin, cnrn cm «:na n mn\'imt..nt0 francts, com-
pnuc!ts: \i:lri~ compor1a.mcn1tls. Seu fnco t ~ roernn1)ell!>a po..:;10 pclos estudiosos Enr"lur.z (19rn e Pag~s er al (1993),
(ICmlõmica - por isso, t eh.amado de. homem económico. ns qu3.is elahornram a ttorl~ dn r>ndt.r e das organizações.
Suas aQOc;i dc:verfatu ser suftdcntts p11,r;1 gamtuir u ma hoo Para eles. nós vn.·cmos ~r.ih f.I d01n1n1n das orfilnizaçoes, que
p1,")(ju1fvid:tdc para a organbaçao. Nc:A~e un1ido, os oompor- oonrinua1ucn1c dcsctWr.ilvtm fl()\\l't ntttodo.s de dominaçto
1.Jimuuos inadequados do mb.aJhad<>r trlm cnn1pru:ndidos dos indivíduos, car.acl.ct1 ttdt."18 rela agonia do capitalistuo
ptll'lS ~renu:scomo dcoorrtnda da lmdi1n:ilidad1t humana ~eh·~ cm um.a cr.a d.a \"lt>ltn(:ia, na qual se destacam a
A seguir, emagiu a ConctflÇIO dt homem social, espe.- organiuçao htpmnodc.l"NI e a ~so mtn:: organizaç&o
cblmtl'ltt: a pcmir do; cstudo5 dt H2W~, que rttanht.· •poder (Enriqu<2. 19n; Pogt1 tt •L, 1993). E""5 ....,..
cc:nm pda primân. \"U a complt.iricbck do comportamento hwcmc.omprttnderas ~OU; CNrtott:mõmico, opollico,
humano. A partir de CIUQ~ os tspecl.OJ :afl::rM>s 1t psioologicos o ide.olõgico e o psicalogv;o nu org.ini%aQõtS.
do t.mbiaitede m.halho~rtm a ICl'n.lorizados. O ponto A concepção de homtin orp"Ani&acional, por sua \'CZ,
itm ct11nun1 moe e;su ooncepçoe:s e ~ue o homem era con- considera" como um su pnlu~mtnU! cnga.js.do4'..lll utn con-
iâda'3do un1 ser passm,, que .-.age de forma padronizada rexto organizacional que cnvol,·c todôi os conOitos por ele
Af.l'I utfmulo.>1 de uma organluçao. vivido. Dessa conocpça1:i. emerge n homem runcional, aqudc
J1 3 ooncc:pç!ô de homem compl•xo r..n1t.rgiu i:nl docor· que diarian1m1.e admini!lfa confllti."1$ individuais, grupais e
rtncfa da 3mpliaç:)o dos cslud°" de Hawth1'lmc. As pesci.uisa$ ins1ituc.ionabi:.

338 337
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
P..m nsumir o que )i foi :ampl:amtrue dLiClltidl\ :.prrsm.- u or,gimi2açõess»cons1dcrada• unu tecnocracia. Tr.u.-se.
'ª~ s squir~ o Quadro 7.l. & rtdts de pesqwsa- como o Pmjao Genoma.
Pns Ouchi 0980). os dll J.,k) mgin~ cujos im.e-
gr:m.1c.;se esuuwram por cnmpa111lh1mmt.">S aürurau em
vez. & por regras form.ais A cu.lturri do compartilha.ma'lfD e
oral e nlô rcgistl'3d.a cmn 1qr.t11 t&eritas.. Ext:mplos desse upo
tlonw:rn «Olll)l'IUCO de organização sào as c:inprcsat de alt3 tecnologia. con10 a.o;
encontradas no Va.lc do Sllfc.tn,
Ht.dtund {1986) aprtsolla•n<>.' a heterarquia, un1.3 for-
'°"
Tlomem 1nn1aócn' de dccllll'I~ fllll' 111do r!O(!Mlid.:lde
ma de organização se1nclhantc a \1ma rede de pesca, na qual
lmtiti11ll- hmnem ell'l'llp!~
n:a..1 vri!>"tt. uma llnka cadtta ck tutnric13dt. - nus innmcras
•~ o:n':lf'lt:Xn c:(IRl(I um Wll'~"""';:;:;
:;__ __ j
c.onexói:s de trabalho tntn: ot monhro~ San mi.presa; que
~e;p· - tAam.mtlltl'p:'llmm
pre:.'"tsm serviços cspc:dall.nôol., como L'lcritorios de advoca-
cia ou coru:abihdadt_
A orqani•ação virtual, ~tsds por ~ e
\Cslone (1992), c.onsdnn«. dt <qmtuçoe5 coneaadu cm
A eoocepçlO de~ (e JUJ' arivldades) também foi redes viml3ts que se crwoh-em cm ttimO de. um propo, <.UJO
nludsndo conl o ttntpo. Antes., as nrgani2~ 4!!tm 1;i;fss pon10-cha\'e reside no fa1.o de que a~ te.13Qões moe elas soo
omno n1á.quinas, 00111 foco e51rurura1; dt-pms, como buro- viahilizad3s por mdo da 1'tdt.. A• infnnnações 530 ''Cicula·
C1'3tica.s; pn5te.riormcntc.., como c~íem c.ulrurnl, simhólica t: das con1 grande mpidtz, pr.atic:imen tt~ tn1 reinpn rca.1, e O.'I
polltk3, para cnfitu chegar à~ llrganl:a.ç1')('fo con10 sisten1a.~ e."(>Cci.:tlistas trnOOlhan1 cin pamtdn1 s.imulta.nca1ncntc.. Sao
que g adaptam e. m n!ifonu.am n a.mhltntc. tse..ritôrio..~ de arquitetura, qut matii.lhan1enl grandes projcto!i,
El:13 continuam a se fOfmattr t plTl.ir de contiguraçõc; em parceria com outra..• cmprt4A• de engenharia, alui de
•tmprc dift."t'enu:s, que as pouthtllum :ldapc::n--!ie continu.a- pn')jefut:l.S e cmpn:u.• de admtnl:Jmçmo.
maue ~meio ambittu. A rede organUac:ion&l. ptW' $114 vu, ~o Powu
A adhocracia, squndo ~hnubag (l<Ja1), • amct<ri- (1997). t lonntda po< ........,, "'redor de um projelo a>-
uda pela fat.:2 de uma csttuSun '°'1nal dt:finida e de n:g:ras mum. como alimçu de mgmhsru. cml de larga escala oo
fomuit tsr•bdccidas. ~\'C« nJ --~de definição pttsrador.as de SCl"\"'lQ05 pa.blioM. Ne;Ju. cuo, a pln::crb t mais
tmUtttnJ rtgida - por exemplo: tlludni de cri3Ç:lO e peq_utn23 fonnaJ do que a organlUÇIO vlnu.,I.
a.g:r.nciu de publicidade. Como po<f.r.mo!i crn1$lll.llr, .U(ll'ti'ni?.3ÇôeS buscam nmos
Segundo Bunis {1993), quando 1H nrg.ani2açnes. sc csuu- arranjos para .se 1.omarc1n ronttnu.lmt.nre. mais pmdu1.iv.as e
ruram centrada.~ cm ino.,\lçõC! tecnoll'>gk.u e. Wl$ intt--:granLCS 1nelhorarcrll .SCU.4 amhicntt.11, t1hy,1r.•.ando manrersua produtivi-
1u.halhan1oom uma hasc. cotnun1dr.do.dn11. de local<1 dist:0ntt!i, dade e. longt'rid.ad.-:. ApCJar da conrrihuiç:io dl')Sconbcci mmlo~

338 339
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
onundoi das dn.·cnas cifncias existentes, as an kulaçtie• f'.m as mpnizaçõe; sao si;;1emas (leinbrc.c do que utudatnos
i.cmpo real dt uis prindplOS c;ba.rr.nn nas JimiUÇõt:.t hum1- antcriormerue) simboHcsmm1t conJrirutdos por imagens {lo-
nu oognld<u, ~e aperaáonali. l'\lrim, .i.......,, goc4>o;, pr"1'38'••b.~ e mnb<>I"' lí:n<hu, lonnu de se""""·
~ iomar-Cl.1.idado ocm os mi'".osd.a gtsaJo. fonnas de prunia.r. punir t de. St: CCll'll.lnk.ar). os qw.ts cato
aurd.açsdos de forma compler1.
Os mitos orpni:ncionsU podem JCr ptSSO&tS e colcli-
\"OS. QumdosJoroluivos. orim11m • cukura orpnuaoonal,
Os mitos da gestão fomttcndo OS significidas ntem1riic» pir.a U-'UaS ações no
smbiauc de tnh31ho. Nt$Sit ~tnrldn. cod.l vu que: OU\"umos
Failartm01 um pouco sobre a impic:lÇ:io ~miaos no prou.~VI algut.'m h.1:1.r sobre c:u.ltura orgaAiJKlion.4 devtmos lembrar
dt pa.o, ainda que de forma incrodu:rMia, para '\UC wxt que esta se refere aos mito"i que c111d:i inu\1ulç:ao põ.'l!IUi cons-
('>tl"ll cc»npr(t:nder o que são esst'!S mitos e qual :1; inipôrtlncil trutdos por nte.io de sua org11niz::1ç' o infonnal e gerencial e
dclt1 )'11\l<J u organiuçõc!i. Alertamos '\UC o tc.1u:1; dew.rá st.r de seus atT3.njos organiz~inna,h,
1n 3is ai1)1\l fundndo, pois oonu:nwli2a1'â o vcrdadciro podc:r P..n a Zktnt~ (1996), o.,<i 1n itt# tx('>licam L'I ro11na.<1 e os pro-
d• nrg:anl2~n infonnal. d c.~obcna por Ehon }.f:i.yo, e n u.u ttdimentQ..'I da OTSflnizaç:i.o, inttrpl'Cf.andoo.• t''tnll'.l!i passado5,
hnp.c1n nn a1nhicntc organizacional Por ora, va1n0$ apcu1,1 afetando asdccl'lões futuras e a.rwta.ndo t crlar u1na idenrjdadc
ll.flTCIMl 4~Jn. própria. Etn our.ras f13lavras, tl~dcll mittm o que e pcrn1itido
Pira C:unpbclJ, citado por Zicmer (l996, p. 35), "o mhn e e o que t proibido, os eWIO$. dôt gt'LOru, o cronportarnento
uma conllt.:lacao de crenças.. sentimentos e imagens orpniu· considcrsdo ~tico, a fomu. de rtcoku conflitos e os upos de
du ao ftdor dt um u:ma cmtral. com a 6naUd ade dt 311X1lu,r comunicação. Os ptoe:eliô$ dt.c•soriOJ 1m\btm .sao .a.faados
os md~.a canfrontaran celahon.rem osdenfus: cçbtt: pelo mito pr-td.mnins?U.
ckt1.12~-. :.lúwOOg. Ahl=and • Ltmpd (2011) nos ophoun os
A Í11~ cl<K mitm, ..:gundo Zicma(l996). •dttocltfiea, mitos dos modism... gerenciala H:arnridt, dun.nu: os oi-
tlil n~ e COSIUmc.i sodtls., o que gera impaao na JIC*Ura timo> 40anos, pesqui- an 1.lOOpabllcacoesoc.adtnucas,
da11 pt.'~ e cm suas rdaçiões di~ri3s. Quando ocomm pm6ssianais,. cmne:rdti! e tX ~ o cp.ae.1oma os moc:h.s-
ckfltrn du orp.n~. segundo Ziemer (1996), ~ ser mos tàl populares, edts1Cnbriu que ccrtOJ mod~ como os
c~mados de. m.lms Olp11U'Jidonak. desenvolvidos pela ge.ao j:1;p..'>nLU, inrn1dunram ideias otru
l\'IO ext~tc fõm1ula pua 3dmin6-rrar uma argan1zaç11n - f»U asorgmi2:tÇõe.'\ (\fintzht.rg; Ahlurand; lAmJ>f-1, 2011). O
o.firm"(:Jo que t. Mn.scnlio enLre os c..midb.iso.~. Todavia, c:nmo problmu t. que os modim1()S n10 cun1prcm o que. pmnicr.cm,
j~ 11.lerrar:un Cal'.n'llntcs, P:lnno e Kloeckncr (2008) ' nbrt n11 rn:to pd:1;qwl ded in:un rnpid:t1ncn1c. 1~cndo Na w lidade.
ntôd16l" OA de. gtstão, Oli miti.)S fazc.m parte dn ootidfann e d<1
1novlmtn1.n da..' pt!i.~s na." org:tnizaQôcs. Ele..ss.e ef11ahd ec.enl ~fodl) 1rms SdO slmplt;( tl»l.(.tilll.t d.d móda, ,, M/dc€ l~ dr. com-
na 01·g:anlnç1t.1 iníorn1al, porque, segundo Ziein cr (1906), pr«.ridr.r i. r.omullir.ar t ttrukm. l'I $ir oonMitufWu ~ rntulru,

240 241
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
falt»''-s., lis:t4$ <. ar.m.n.111u)$, Normnlmtntt, a.lg1na P'"itos- rwo pela qual sao pe55035 0011_1ridei'3d1,1 diflct.t& de
.-dtavr. ttilll$mlttn1 umo mr.1LSí1.gn1 /undAm.r.111.a.1. A TQM, entender. Sãn ek.~ que ahrem nn\'05 ea1nin h~ - pn·
pn-r mmplt>, r.Aa osunt•.W. $t>/Jf(. r.tn.r.o pllarr.s a~cndaL~. rtm. sempre ili sua n1ancin.. ]3 ns eatrat99istu g ..
Notr.lallZO, p()r1.trc.m. IX''si.a propna Jl4111.1tt12., adcqwido.~ neroEDOS esth.nularn que nurxa.~ p.es.~s dt...smrt1lvan1
a um rnlílt.dl> $l"'l'lt..r, rf.m t&dlidodt. ltn:IMdi:t 11.0 mundo real ruas estt'3tegi.as, consr:ruindo organiaQOt:t (undlda.1
(Minuhttg; Ahl..,..nd; Lompcl, 2011) sobre a im'f:itigiçao e a a.ç30 criariv:a. PnuqutsPmu
pessôli oonse:guem ser, so 1n~s:mo tempo, ~tqtlª
\.tintzhtrg, Ahlarand t 1.amf'd (2011) trgumcniam que a tas c.riar.iros t ~-
gt:sa:Jot um ~cunnso-uma vt.z que: .M:. l.rtlJ de uma 5. A deacentralizaç1o centtaliu e a delegay&o de
açlill Jignificarin., muiro bem rcmuncnda. porem dcsdtwda poder retira o poder - Tai.! açM:S, nas 4M1anlUQfttt
dt bom 9tl"IM'I, & dailtnvohocnm 1Wm:: ponto:.tctntTJIS sobrt: mWs. C3ll31Jn o fracasso dt ums pao ttiea:t.
os mito.t de p.1t1 6. DepoiaqneaecriamgR.l'lde:ao~ nlo
1. Aa orv•nita,ç6" nlo rt.m a1lo9. b&b:oe - Esses
há necesaidadea de gn.ndn lideru - A crpt·
rilncia danorum qm um1ergtnizaçl0 qDt: K rtduz
camas uo tqahOCO& mcrakdcos. O qrx ~ na
1 um nnioo indmduo no topo ru1io t ful'ldonal pira
rnlidsdt_ uo ~· contc1.JCW. com o mundo o:-
1trt10 e C1Qtt".tJ ddccw11tC1tdu. O cnbtlho cb p:rtlU5 1 su.su::ntalitid:tdc «&1fliucianal. Otpmuçtlei dt
t 1m;:ir Wtr O)fft <tUt u• a K concc1t cor. u ourr.as. sUtt.SSO nettSSium de hdcru mmpcrant.1., ~
2. R.emowr os ""re~ de n.hell hte.rt.rqui-
udos e ~ C3p1ZltS de mcmdtt o amb~it
eo11 - M ebmirw' nMi• initnMd1trioe dt pao. as
o:rg:ini:zscional.
org2n~ ftfl)OTtfTl Clllmada8 de sua~ optntçOtS.
7. Fim aos MRAa (Mas.rer in Bumr..n Admittira•h'on)
convencionai.a - Nao ~ po!lftl dc;.envnk-u gtW)TU
Com isso. c;rbm nowit. nt\'ti' OTg.tnluó.'w'lab que. •[IC-
nu Mnc.ml.tm :u 6n11~••• ddnndn 1odM Mdemau r~is n:is sabs de 1ulss.. Ê tolice pen•.tr que: pt.c'I:~~
•etores enlouq,utcidOll que nunca :i.ru:amm como gtsml'i'!ll nõ # U)TIUT um
3. En.rug'ar a estrutura Ol'Q'aniudon&I nlo melho- :tpctUSe5tuc:bndo. Os l.fBAs dc11envol\'<!n1 trem:imtn~
ra oe lucroe - Demitir rcuo1u t cruel An.a.lista..11; r.os técnkos para u:rviçm: ~speci3b?,dl)$., o que nao
dt lllct'(::td ~ dt t(llt:t o.donun demitir tratxalfladores e um:i. ativid3de de grsrao.
e..~da liMJJ t gcrtntct tnrcnncdlirlns paira a.untt.n-
8. Aa organizações não precisam de curu inter-.
raros $1llO.rio'I: d:a ~lrl\ gcrtucla. 1880 gera SJbotagvn vencioniatas, mas de cuidados continuo• - A•
no'I prnccssn•. aumtnun'« t1• cunos e pro1novc..sc org:J.ni2::;.ç..'>é:s neces.~tan1 ser cuidadl$, tratada• t. me-
in;c:icis:f.lçao e 1')(.rd:a de. dlentts. Lhoradas de forma conr.lmu, cn1n o e!rtllrilft dt. u 1n~
4. Todos os e.xecu.livo1 ••acham e1trat•gi1taa - Os cultura de prevt~nç:io.
eatrategisiu crlatlvo1 A~ô vlAlnna.11o.!I e. t n:itcrga1n 9. A gestio a tual enfrenta tudo o que foi dUo - A•
u1n rnundn que mrf•limu (ICA&oas <:flnAcguc:.m ver, informaÇôes rele\':ln1.c5 piam l'I dt.finiçno de cs-1ri1,1t.
gias org:lnfaacimt:lis. dificiln1cnte 5C n-.insfonn~m ein
242 a•s
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
abjcti\"O:i aplic:ado5 ou dw:g;am rardt dem:li.3: - e is.50 Isso se vtri:fica ltlD. r.ulO do pMcr i·nn1n.W;CO do mil.O e dt:
pttcis3 scr mudado (M•nl:bag; Ahl<Umd; i..mpd. sm mtrdaçamm10 com :a pmprb hisrõris da tmptt..ia e a de
2011i Sal.\ funcionarios".

Eit~ fat.ores demonstram o 1ipo de trn\dMu.hdade dcd36-


ri a~ n1uif.os gestores aplicam nuorg:ini~ Ao se tc:ma:r
OQ'll&e.i~cia da tnooc.rfncia cntrc o dltcur~n e açàô, pode-se,
Para sabu maia
~t..gu n dn Zie.mcr (1996}. csda1'tetr os nlito• e, a partir dissn, hra spmfundar seu oonhtdrncnro 8"hre o poder da c:ulrura
rulizar uma 1nuda11ç3 no crnnpnru.1nen1n das pessoas de nrgani2ac:ional e cornn M 1\lllnt. se': Cnrn1an1, assista ao 't1dco
u,111a organização. 1ndltonando '--'~hn o Ato de.,....al1pcnho cm indicados seguir:
rc.l~:ln :1.0 anthicnu: organi2ac.uinal. SOUSA, R. Cultura organb:aciorial na empresa: ge:sciio de
l\isse sentido, Ffcffcr e Suuoo (2006) tprtsmtanm uma pessoas. 2011. 01.~ntvtl on <turps:IÍ'WW'W.yourubc.com/
cci>rb denominada ffROOolmt'mo N.wado cm nidlkla.::U da in..'dt- W3.1Ch."s=+Ak95oi.FHjo. Accs1n tm.: 15 nWo 2014.
- Oprinàp2lpr=rs«dost......,&l loio Dr. omd Socl:m
(IQl+~ da Uni""5idadc - . r, no C..03da. Ele rránan
m<dicos na a"3futçlo de maodos do paquin pua ...mar É impanantc lcmbrannoJ que. pus gcrmciu uma or-
1~. de nlOdo a manter na paqu.IJS ~' o que fosse ga.nizaçao, t ncccssJ.rio agT'(gt.r etmhtthncntOS cicnt16-oos
~- O re,-uhado foi que a sua equipe dr:.cllt01l 98% dos de v:arias àrcas do c.onhcdmcn1n :a t'im de desenv,..J\'CI' uma
t.nigns puhticad~ os quais aprtstiltl\"Jim praticas ohsolms. vi'\!lO transversal, pol• n ít.nõmc.nn organizacional oompor1.a
O trabalho de Pfeffor e Suunn (2006) de111onsm.1u cmno oonhocimcntos da.s c:iCnciu c:xu11.-. ttcnicas, cecnológica.!i,
1nudar 1) n1odn de pcn!iar e agir de. qualquer gcsto..,r: de\'C·se oon1porcamcruai!i, psicnlógkll~ . 11,n tt'()t'lôlógica!i, sociológica~
rc[>ensar a anc dt. adn1inL'>1rar. l!..40 hnplic3 que ,., adminis- e ambientais. Nc.ci!ic proCUMI. t CS1;encial que o gestor rolnc
rrt.di'IT deve desenrnlvu dois Cõn1pnn:ime.n1:1."JS-chavc. cuida.d..'> com modu~ e -achbmns,". A cratL~ersalidadc en-
Oprime.iro é tud\spo!riçlO 1>3ra coln.::1r die bdo acrmça riqt.u:cie a agttga comptW'Kil' gt1tnebis. ie decisôrias.
e a •ahcôorb convmdorws - ou ,qa, 1.' dita.'l ~seles- -
ptta agir de 300rdo cun bros ruas ie (C'M'l4.t urnts. O segun-
do t o lam ck ~ os adminiJlf'ldortt ou ~ de:\-an
dtM:l'l'mlvu a capxidadc de p.tnlu minrm.aQ)t:S e.ucnci..ai;
Síntese
J»N. que, com base nelas, ~m tomi.r dtos.oes inr.cligentcs Apr~tamos nesse capKu'° u1n~ inunduçAo aos temas craru-
ccoucn~s. portncio de no\<a!I c..-idcnclA•. arualizando assim que, por sua vcz1 CMlõ OQtTt:laciona.dos oom o fc.n6·
l'CT'S3is,
uiu pratica."I constantc1nc:ntc.. me.no orfllnizacklnal, o qua1C\'nlui enn1inuamt.nte, de modo
Zicn1er {1996, p. 51) aJcrta, conrodn, que qualquer meto~ que n0\"3scontiguraçõcs Ol'gP-llizft.donaissr. Co11n:otan1o tt~tlO
º'
dQlogia que ahutja "1n udar 1nlro..• h:hieo..' d3 org:iniZ3ÇllO 1.ôdo dianre d3 cvoluc:iao dn contexto.
f••.l !ligni6C3, geralmente, a opnsi(:J1'> dt 11e:ria."I re5i!irhlcia."I.

Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
Ot~ S!ia pane em e..~pcdfico, ressaltamos os inir.os que einer- 3. Considerando a sequfncia da cw'lh.tçao das organizaç..')t..s._
gcm da orga.ninção inforn1a.1. pauudos na in1pn-:vi!iihilidadc indique a aJ1.cmati\-a correta:
do 001npo rumcnt.."'> humano lt3S org:ulizaçõcs, o que k\<a O!i 3) Organizaçi.~~ econõtnic:as, ootn foco estrutural;
gestores ar.uais a husc:are1n cnnhccitnen1os paralelos e t1'3ns- bunicriricas; con10 cs.fera <;u tr.u ral, shnbohcas e
-.·CJSais etn outra."- :ircas do oonhecimento para o devido en- pofítkas; como sis1cma.~ que se adapun1 de mancira
u:ndinu:nto.) do fenômeno. contfnua.
Todo dia enfrenl3n1os prohlc1na.-:; n3S organizações e ha h) Organizaçi.'les: conto tnaquin:H oom foco r..strurur-.il;
ncce.s.~d:!idc de re.~nt•;~..losda 111clhor fo11na poss.1\"CI, \'iS3ndo bun'l<:ráticas; con10 cs.fcr.l <.u1tural, shnbóhca e fun·
sempn~ :to hcn1 da sociedade, jà q,ue as org:anizaçôes afct3nt cion3J; <.0n10 ;;ist.emas que se adaptam de maneira.
oodo o estrato social. contfnua.
e) Org3niZ3Çl'\eS: ccouõ111icas, 001n foco cstrutunl;
bunicrá.rica~; corno csfer.l <.ulr.ural, ,;:;i1nbõlka e fun·

Questões para revisão clonai; con10 ;;i;;tcmas que s.c ad:apun1 de maneira.
continua.
1. O qu<~ si.gnilica transv1?1sa!idade das .:mtkcdmt:nwl d) Org;lnizaçoes: conto tnaquinas, cn-m foco C!iUlltU·
2. Considcr.lndo a C\~oluç!!:o da conocpça.., dc hom1?1n na.~ ral; burocráticas; 001no esfern cultura.1, simbólica e
organi231ÇôCs, indique a altt."111ariva que c.."lntt."ln a scqu~n­ pokrica~ cn-mo sisten1as que se 3i.iapcan1 de mancira

cia 0011'Cl.3: conthtua.


a) Hon1un eoonõ1nico, hon1cn1 SQcial, hon1cm c.on1ple· e) Nenhuma das alu::m ati't'3..S anteriores cst:.l oo~ta.
xo, hon1ein OOlllO a1.or soci31, hon1cm organizacional 4. O que t miro e o que s:lo m.oJis-nio.• gert.nr.iali?
e hon1e1u cs1.rutural.
S. Os 1ni to..~, segundo Zicmcr (1996), t~xpficam :
h) Hon1cm coonõtnico, honH::n1 social, hon1cm c.on1plc-
a} as rorjna.~ e os pn"ler.dimelll()S da organizaç:lo, irner·
xo, ho1nein oou10 a1.n-r social, homem organizacional
pn~1ando os evcnros pa.~sados, afo1ando as decisões
e hotn etu funcional.
l") HonH:m coo11õ111ioo, hon1cn1 social, honH:m CSt1'1tll·
fu1.u r3s c ajudando a (:.riar uma identidade própria.
r.ll, hon1cn1 canto at0r social, ho111cu1 organizacional Ou stj3, c.les delin1it :un o que é permitido e o q,uc t
e h01ue1n funcional. proibido, o..~ estilos dos ge.stores, o <.0mpon.a1nenro
cottsidcrado antitrk:o, a frnn1a de re.~M·er oonflito."lS e
d) Hamcnt coonõmioo, homem social, hamcnt con1ple·
os tipos de 001nutlicaç:Ja .
xo, ho1nein oou10 a1.n-r social, homem cstrurural e
h) as rotina:.' e os pn'.>Ccdimenros da organi2aç:lo, in1.er-
bonu:n1 funcion3L
e) Ncnhmua das ahemativas an1.erion~ !\ e.st:i c01·ret:l. pn~1audo °''evento."lS pa.~sados, afotando as decisõc;;
passadas e ajudando 3 criar u1na identidade prõpria.

248 247
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
Ô\\ tcp,tlit.• <klimium o que é permitido t. o que t
proib!M, 04 tsrilos dos gestores. o comportamento
conPMrsdn í:óco. a íonm de resoh-er conftuos e os
dpcw; de ctWmJniaçlo.
e) as roema• e as procedimcntoi da org.m.u~ mur-
pu-SO ........... puwloi, .ra.ndo ..d""""
puudas e ajwt.sndo 2 criar uma identidade propna.
Ou. tqa, dt:t delimUm o~ ê: pe:mWdo e. o que t
pr<Mbido, 01 tsrilos dos. gestores.. o comportamcnin
con•tderadn a.nritr.ioo, a forma de resolnr conflito! e
as dpn5 de omnunicaÇ:lo.
d) 1s rouna1 e Ot" proccdhnentos da organi2açao, intcr-
prc11~ndo Q'I C\'CntoS pass:ldos, afor.ando as dccisnc!
(111 uru e 'judando a criar un1a identidade prnprla.
Ou sqa, d~ delimi1an1 ô que é pennitido e o que t
prolbldn, <l• cs.tilos dos gestores., o con1portan1cnu'I
cnn~•dcradn ético, a fonn.3 de resolver conftnos e os
ripô$ de emnunk:lçLl.
V 'fc.n.hum:i d:li altunari\'35 anteriores csca com:ra.

Questão para reflexão


<"Anslckrc a sqmntc n?:ftt.XJro e discwa com sm.; cole:g;ls u
~aqinr:

"Dtpoo:' de: tudo que e dito e fdto. mais t dito do que idkf
fJ'..-,dl•por Jdllfzbt:iJ,.~l-"4, i.u.pei,l0l1, p 141\)

Cnmo dt.\'t: $1!.r a aruaçao do gestnr par-.a manter suJ


crnprm de íonn:a Mlnperiti:o,"3?
C:nmn deve 3(.T a .'1\13 amaçan, conto aluno, para oqui·
llhr11.r a ttoria e a prá.rica?

a•s Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)


i
Para concluir... !•1
l
1

Atuahnente, vivemo!i um em n1undn g1nh1t1.mdo, r..rn plena era 1


da inform~o. Os dcs:tfi<,>!i 1n1pQtrtn' 1.<'! c.~udos rn·tpn1zacio·
naisslô cada dia inais cam~nl... Nu-. conttX'lo, amp1ia-sc 1
a necess.idade de soluçoel que po!!Am tt:dutir as dtíucnçu
e:ntre u ttigl.nd3s impmu.t ptla globah~ e as insuhili· 1j
d.ades do ambiaitt e dti a.nuit. prldcu tdmlntSttmn-as.. 1
Modelos como a qu.alidade tOCal dt: mdhon1 connnua. a
adnaini.iluçso do s.enrido et:b.t ~ Amhollcu de: mudança J
orgmWciom.I dO tsbçns. que connibutm pan melhorar
as pradC3s organiuc:iomt'L O 'xo •tual ata no maha1ho t:m
1
grupo, com Msetm tqnipc!I dt akndatmf>C"ho, mcmuvad.is
a gerar melhores rcsuhad0$ (l01' ~de um cr.ahalho coktivo,
1
carxu:rizado pela dei;;ct.nt.Tllli~:io dt> podtr dtcbnno.
l
As toori3sdll C:lOS, dn prngre.t'n citnufll:x11 do dcsenv...,hri-
tnento e da al1:i tec.nnlngia a c:tda dl:i rcvolue1nn:un a ciencia
da ad1ninist1'3Çllô. A gcstao do conhecirnt..nll' e a concepção
do hon1em como capital inu:.lecnul e on1110 pnncipal ativo
dasorga.ni:zaÇ('ICs e.'llá. no centm dttl n1t lh<r1'C.'l t.mprc.<;:u atual!t

Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015) 251


D<~SS3 vis:.lo, cn1crgiu a idefa de aprendi2agem Ol"filnizacin- oontport.an1CJ110 gerencial -e~~cialnu:ntt~ a quc~1.:10 "Qual é a
nal - a husca por de.~en\'0-1'.·c.r <.c:nn-os de trdnamenLO par-.l melhor forma de a dministrar os processos?" - continuam
as univcr.;id.adc.~ corpor:u.ivas. na pau~ dos gr-.lndes gestores.
A socit~d3dc atua) e mna soc:k dade de organizações, para Abord.:m1os tan1b~n a ética, os n1ito.'.'>S, as nu1danç;:u e os
a qual a ci~1c.i3 da adn1inistr-.lç1o c.onstir.ui-sc forr:un enr.a- conílito.' que fa2e1n \'IQTU: da dinãn1ka organi.zadi.,nal, a \'i-
-ch:ive para pron1ovcr o descnvolvin1ento social, cconô1n i- são dos estruturalistas e su3sc.onoihuiçnes part1 o fonô1net10
oo, ambiental e hun1ano. Contudo, t impon.anr.e notar que, organizacional; e a cons1.an1.c refomtula~ da-' organizações
apc$ar de 1anlanho descn\'l'.llvin1ciuo, as organizações ainda cin .,; n.ude do ft~nômen o da glohl.lizaçao e d3S nova.' Íômlas
cnfrenum problemas para scconsrir.ufn:ln como bons lugares de poder.
para O'.lOOlhar- lugares cn1 que as \'leS.~as possan1, 1atuht:m, At') wntannos oonheci111ento dcs..'es estudos, 00111cçamos
satisfazer seus ohjeti';os de c.rcscimcnto, roconhccimcmo e a perceber que r.udo o que dicurln10.' aqui está pre.-senre no
desenvolvimento de f1"lnna hwuani2ad3. 001.idi3no organizacional - e que, por faJr.a de conhoc.imcnw,
Todos os csrudos 3qlli discutidos, à guisa de intn'>duçin, nlô percebíamos oom clareza e profundidade o qu..~ ooon·e
est!lô s.~ndo diariamente an.kul.ados nas organi23Ç.Oes oonsidc- ao nosso redor.
rando a uans\'Crsalidadc dosconhecinu:nti.')Soriundos de todas Voe,.". ainda tcn1 muito o que aprender sobr~ :is organiz3-
as :11'C3$ cientfficas. Os princfpios de fn~d erick Taylor acerca Ql'>é:$ e o oomportamen10 da..' pes.W'3s denLm delas. Para isso,
do conuok. e. d.a dh'isJo de trabalho ainda s:lo rde\'3lltts nas deven10.' ter ein 1nentc que a apn~ndizagau dura a vida in :t':im
linhas de pnlduÇ:.lo e nas 1reas adtninistraLivas. e que a forma como pensa.mos determina o que a giremos.
As dificuld.ades do trabalho en1 .~quipe continuam re- Fique a tento!
sultando cm cnn8i1os, devido ao 1110\timento da organizaç:to Como a6nna Hannah An~ndt (1995, p. l4.J), ''Uma vida
iufonual descoberta por F.b.on J.fayo, bem 001110 pela impor- st'.:ln pensa.mcruo t totalmente pos.~\'i:I , ma;; cla fracassa cm
1.:lncia de bUSC3r o equilfhrio, ssti.~fuzcndo tanto as necessi- faZt-:r desabrochar SU3 própria es.~'!ncia -cl3 n:lo é 3penas sem
dades organiZ3ciOn.3is coino as individuais.. sentido~ n e111 to1ahnci1te \rit':l. Hon1ens que n!o penSlnt s:to
Continuamos a nnsdcp11rar 001u os proo-~sso.' de totnada 001110 sonlmhulos~.
de liderança descritos por Herhet Shnon, con1 a impori:lncia Esr.~ livro t. apenas o início da canliuho: mu.iro há pa.r:i
d3 motivaç:lo e das disfunç..">es da hurocr3cia - confQm1c os saber sobi~ os esrndos organizacionais- oonhecimcntos que
e:."tud\1S de \Veher - e seus impactoS so1:>1·t~ os processos de virão por nw:io de outras discipfht3.S. le.mbran10.s, por 6111, que
gt~suo, controle e poder. antes do sucesso há tr.ll'!Qlho, dedicação e estudo.
O oonceito de sistema, que emergiu dos estudos de
Bertalanffy, ampliou a visão qut~ até cn1:io se tinha sobre a$
organizaçôc!ii, que efcrivamente se al1.eramn1 con1 o 1.cmpn,
po~sihiJi1and,') o surghnento de tais ideias. A hnpon:.lncia dos
no•;•os proces.sru. de gcsuo c a discuss!lo aprofundada sobre o

252 253
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
i1
Referências 1
'
1
'

A}.fAR.Al., P. F. do. Taylor: o 1n~ dn. 11.dmlnlwaçao. São 1


Paulo: Pmna; Js.1.]: Pro-memona, 19Ai.
ANDRADE, R. O. B. dt; ."il\fB0'11, N F'undam.91'1109 de 1
administração: pir1 tQ.110t dt ~· ao. Rio de Jmcim:
Elsmu,2011. 1j
ARCHER., E. R. Mito d.a ~ ln BOGA"1Kl. 1
C. W; CODA, R. ((lo<g.l P.;...,,i;,,tmk:* da Tido
organDacionaJ; • .,.,,_. iclm"ÇI. 2. cd. Slo Pmlo:
l
1
A1k;. 1997. J> 23·46.
ARENDT. H. A vida do espfrit« o pensar, o qucrtt, o julpr.
1
1
3. cd.. T~ dt Anrnnin Ahr>.nChcs; Ccsar Augusto
R. de Afmtida; Helena M:artim.. Rln dt jandro: Rclumie-
1
l
·Dumacl, 1995.
ARGYRIS, C. Personalidade e 019anbaç&o: o uinílito entre
osistemac oindit'1dno. Rio dcj antlm: Rcms. 196R.
ARl~TÓTELES-. An.slitiC3 po~ruior. ln: ARTSTÔTE.l ES, Obras.
2. cd. TradUÇM d1~ F. R. $311\11.Nllr.h M11d11: Aguilar, 1967.
p. 351-1-12.
2SS
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
ARISTÓTELES. Arte retórica e arte poética. Tradução de marl«:'tinya-adminis1racao-cm-unl-gcral/28949>. Attsso
Antõnio Pinto de C~r..,.·afho . Rio de Jane.iro: Tccnoprint. cau: 29 jul. 201+.
1985. CAPRA, F. O tao da fisica: uma aná.lisc dos p:rr:oldos cnn-e a
BARBOSA, L );I. A.; t.lANGABEl RA, \V. Ç. A incrfvel ffsk:3 moderna e o misticismo oticntal. .sao P3ulo: Çu!trix,
história dos homena e ao.as relações aocia.ia- 5. ed. 1984.
Pmópolis: Vozes, 1986. - -·- -· 28. cd. São P3ulo: Cultrix, 2011 .
B..\RBOSA. L hl. S. Pa.rlmetros Curriculares Nacionais: CARAVANTE5, G. R. Teoria geral da administração. Pono
u:mas rran!Wersais- uma in1trp·rcuçao e sugtsllics l'!Gra a Alegre: Age, 2000.
pr.itka. Curiribx Bclla Escola, 2002. CARAVANTES, G. R.; PA.l\NO, e. C.; KLOECKNER, ?o.4. e.
B...\RNARD, Ç. L Asfunçôesdoexecutivo. TnduÇlode Adminiafração: 1.00ria.s e proce..~. SJo P3ulo: PearSôn,
F1:h<io }.fom.~s de Toledo Piza. Sao Paulo; A1l3s, 1971. 200R.
BAZARlAN,j. O problema da verdade: r.ooria do CFA - Conselho federal de Adlninismçllo. Disponível eln:
ci.mhocitnento. J . cd. S!l.O Paulo: Alfa-Otucga, l9R8. <w•:vw.cb.org.hr>. Acesso ctn: l+ roaio 20l4a.
BERGAr>JINI, C. \V. }.foth-aç:k!: 1ni1os, c.r~as e tnal- - juramento do adm. Disponfvd tnl : <hnp:/A\"\~w.da.
-entt~ndidos. RAE- Revista de Administraç3.o de org.br/:ulnlinistrncao/sohrt-a·pro6s.c;ao..]ur:t1nento-do~
Empresas, S~ Paulo, v. 30, n. 2, p. 23-34, ahr.J}tm. 1990. adm>. Aocsso cm: 9 jul. 201-4\>.
Disponf\"d em: <http:/l\"';ww.scklo.hr/pdí/radv30nl/ __., O aimbolo. 2014c. Disponto.~I cn1: <http://..,rwv;.cfa.org.
v30n2a03>. Actsso ctn: 1" agi. 2014. hr/adtninistnte3íllsobr.>a-pro6ssaolo-sin1holo>. ,,),cesso ctn:
BERTAL.\NFFY, t . V. Teoria geral doa sistema.a. S!Q Paulo: 9 jul.201+.
Vozes, 2008. CHlAVENATO, 1. lntroduçã.o à teoria geral da
BRANDÃO, H. P.~ GUThfARÃES, T. ,,),. Gcstâô decolnpctbtcias administração. J. ed. SOO P3uJo: f..·tcG raw-Hill d\) Brasil,
<: gest:1o de dcscinpmho: tecnologias distinus ou 19R3.
insll"Unu:m.os de um nlc..~o oonsuuto? RAE- Revista _ . lntroduçã.o Ateoria geral da adminislraçio:
de Administração de Empresas, S!O Paul<>, ''· .+J. n. um3 .,'is:ão abrangcn1c da modcm3 3drninisr.r3Çlo das
l, p. 8·l5, janltuar. 2001. Dispontvel cm: <fi.trp:/f..,nçv;. organiz:içõt~. i. cd. rei!. e ar.uai. Rio de jancin1: Els.-:vt.-:r,
s.::id o.br/pdf/raM-41nlJ\"4ln la02.pdf>. Acc:s.~ em: 23 jul. 2003.
201+. Cl EGG, S.~ KORNBERGER, ).I.; PITSlS, T. Administração e
SUNGE, t>.4. Ciência e desenvolvimento. Tr.tdução de organizações: nn1a inu oduç!O à toori3 e 1 pr::itka. 2. cd
Cláudia Regis Junqueira. Bdo Horizonte: lratfai3~ $!<> J>.on:o A l~c.: Baokn13n, 2011.
Paulo: Edusp, 1980. (l..olcçllo O Homem e a Cit:ncia}. CRA·BA- Conselho R<:gi\m3l de. Adminisr.r:lÇlOda Bahia.
BLltRIS, B. H. Technocracy at Wort. Alhany: St.1te História da profissão. Oist'lôn!vd cnl: <hnp:/A\"\~'.cra­
Unh'CJsity ofNr.w)'ôrk Prc.-s.c;, 1993. b3.org.hr/Pagin3l57/Hi.storia-da·Pl\1fi.ss30.a~1>.'>. Acc:sso
CA)..lARGO, f . J. de. A adlnittis1.r3~0 cm um an: 16 maio 2014~
geral. Artigos, 25 mar. 2009. Oisponwel cn1:
258 <http://'ô'!WW.adminirusdores.oom .hr/arti~/ 251
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
DAVENPORT, T. H.~ PRUSAK, l . Conhecimento HALL. R. H. Organizações. esmnurn.s, procc.-s.~ e
empresarial'. oomo as orf,3.nizaÇl'leSge.renci3m o s.-:t1 resultados.. S:to hulo: Prtnricc Hall, 2004.
C3(1it3l in1elcttual. Rio de Janeiro: ElsC\-ic.r, l998. HA).IPTON, D. R. Administra.çiocontempor!nea S:to
D..\VlDO\V, \V. H.; t-.4ALOKE, r..t S. Tbe Virtual Corporation: Paulo: t-.4cGta.11·Hill. 198.1.
Sr.ructuring and Rcvif'3tizi11g thc Corpor:ttion for 21" HEOLUND, G. The Hypcnnodem ?>.t NC: a Hcttrarchy?
Cenr.ury. KclvYork: H.3q1'-:rBusiness, 1992. Human Resomce Management Journal, -v. 25, n. 1,
DBfO, P. Metodologia cientifica em c~ncias soei.aia. p. 9-J;, 1986.
.1. cd. t\':V. e ampL ~o P-.iulo: Atlas, 1995. HEGENBERG, L. Etapa. da investigação cientifica.. S:to
DEZORDt, l . L. Fundamentos de economia. Curitih3: lcsdc, Paulo: Edusp, 1976.
2t110. HERZBERG, F. N0\"3tncn1c.:. como se faz p:>m motWar
DRUCKER, P. F. A profissão de administrador. Ss.o Paulo: funcionariô5? ln: BERGAfl.(INl, Ç. \V.; COOA, R. (Org.).
Pioncim, 1998. Paicodinã.rnica da vida organizacional: n1,1tivlç:;õ e
_ .Administração de organizações sem fina lucrativos: liderança. 2. cd. Sllo Paulo: Atlas, 1997. p. 108·1.29.
p1incípios. e pr~tiw. 2. 00. S!O P-.>ulo: Tho1nson Pioncira, KINICKl, A.; KREITNER, R. Comportamento
199+. organizacional. S!O Paulo: l>fcGrnv-HiU, 2006.
- -· Prática da adminisuaçio de empresas. Rio de KUHN, T. S. A estrutura das revoluções cientifica.a. 5. cd.
Jane.iro: Fundo de Cultura, 1962. S:io P.ruJo: Pc.rspecr.iva, 1998.
ENRIQl JEZ, E. A organização em análise. Rio de Jane.iro: l E\Vl K, K. Princípios de psicologia topo16gica. S!o Paulo:
Vozes, 1977. C.ub.ri:s:, 197.1.
ETZIONl, A. Organizações modernas. 4. ed. S:to P-Julo: - -·Teoria dinlmica. da personalidade. S!O Paulo:
Pione.ira, 1974. Culoix, 197,S.
FAYOL, H. Adminisfraçioindustrial e geral 3. cd. ~o LIKERT, R. A organização humana. S!O Paulo: Arbs, 1975.
Paulo: Atlas, 1977. __, Novoe padrões de administração. S!O Paulo:
FERRAR1, .~ . T. MetodoJoqia da ciência Rio de Janeiro: Pioneira., 1971.
Kennedy, 1974. LODI. }. B. Administração por objetivos: uma cT1rica. São
FERREIRA, A. A.; RETS,A. e. F.; PERETRA, t>..f. T. Gestão Pau.lo: Pi,mcim, 1972.
ernpre.aa.rial: de Taylor aos no.ssos dia..-: - e-voluçãt> e LOPES, l . S. A teoria administrativa de Fayol: Taylor e
1cndfnc.fas da moderna adntinislraÇ\o de etnprc....as. Sllo Fayol 5. cd. Rio de janeiro: Ed. d.s FG\', 1~97.
Paulo: Pioneira, 2002. ?>.4ARCH, J. G.; STh<ON, H. A. Orga.nizations. NC'A· York:
FERREIRA, A. 8. de H. Miniaurélio século XXI escolar. o \.Viley, l95R.
tninidic:ionario da hngua pomigu~. 4. cd. Rio de }:>nciro: - -·Teoria das organiz.açõea 2. cd. Rio dc janciro: Ed. da
N0\"3 Frontcira, 200L FGV, 1970.
FOSTlER, ;:...i. O corillito na empresa: formaçao permanen te MARIOTT1, H. Orqanizações de aprendizagem: oduc>;l<>
cn1ci~c:ias hu1nanas. Sllo Paulo: M. f,mt.~~, 1982. cantimladae:atm~ OO fururo. 2. M. Sili'l P..w.1.-x Adas. lm .
258 259
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
t-.fARIOTTl H. Pensando diferente: p:n3 lid.ar oom a t>.40TTA, F. C. P.; VASCONCELOS, 1. F. G. de. Teoria
oomplcxid:tdc.. a iru::er1.t2a e a ilu.sao. S:lo Paalo: Atlas,_ ge.ral da administraçio. Ss.o Paulo: Pioncir3 Thomson
2010. l ean1ing, 2002.
r>.4AR..'X, K. O capital: cr11.ka da economia política. Rio de OUÇHT, \V. G. l>;brkc1s, Bur.~ancr.lcics and Clans..
Janciro: Bí:ltr.lnd Br:i...:;i), 1989. Li•n\l l \'. 2. Administrative Science Ouarte.rly, v. 25, n. 1,
t.fASLO\V, A. H. Motivation and Pereonality. N.-:w York: p. l 29·143, 1980. Disponh:d u n: <http://gk11nschoot
Hatptr & Raw, 1970. nsu .cduJfoculty/hm~rn/hotnt/Org% 20Thcory/Rcading.V
t-.4.ATTOS, P. J_ Ç . L "AdminiHraçio t cit•:ncfa ou ancr Ouchi1980.pdf>. Accs.~ cn1: 27 juJ. 2014.
O que podentos aprender cotn cs1e tnal-entendido? PAGE.S, }.f. t t ai. O poder das organi2ações: a dotn inaç:to d3s
Revista de Administraç ão de Emp:eaas, S!O P:l.ulo, nlultinacicmais sohl\~ os indi\.1duos. São P.Julo: Atlas, 1993.
v. 49, n. 3, p. .149-.160,jul/sc:t. 2009. Dispottlt'tl an: PFEFFER, J.; SlJTTON, R. t. A verdade doe fatos:
<http://r-aeJg,•.br/gb~~e.fgv.hrlb leslarrigas/1O.l 590_ gercnciamcnoo baseado em cvid~ncias - oomo rcoonhccer
500.)475902009000.)00009.pdf:... ACC$$0 cm: 23 jul. 20l4. e ô i .tar o perigo d3s 1ucias "'~rdadcs. 2. cd. S:lo Paulo:
iMcGtEU.ANO, D. A sociedade oompetitiva: realizaçao e Elscricr, 2006.
progresso. Rio de J:;.ndro: Exprcs~ão e Culmra, 1972. PINTO, A. P. Ciência e existência: pmhktnas 61M>Óficos da
}.fcGREGOR, D. O lado hun1ano d.a ttnprcsa. ln: BALCAO, pesquis3 cicntf6ca. 3. ed. S:to P.Julo: P:u e Tt-:11':!., 19R5.
Y. F.~ C:ORDEfRO, L. L. O comportamento humano na POPPER, K. A lógica d a pesquisa cientiti.ca. S~ P:i.u\o:
empresa. Rio de janeiro: Ed. da FGV, 1979. p. 48·52. Cul.trix, 1972.
~tcSHAN E, S. L : Gl iNO\V, t.f. A. \ Z Tnduçao de Luiz Claudio PQ\.VER, t>.l. The Audit Society: Rir.uals ofV<:ii6cari,m. 2. ed.
de Queiroz Faria. Comportamento organizacional. ():<ford: o,.,-f. . rd Vni\.\':T"Sity Press, 1997.
p,,..10 Alegre: A1fGH, 2013. RICHARDSON, R.]. ct al Pesquisa social: m~o.~ e
~fERTON, R. K. Social Theory and Social Structure. Nt":'.\' 1tcnicas. .}. e.d. rc•;. e ampl. São P3ulo: Atlas, 1999.
York: Frtt Pi-ess, 1957. RICOEUR, P. A mefálora viva. TnduÇlo de Dion 03vi
~UNTZBERG , H. Povrer in and Around Organizations. }.13r.edo. S!ln Paulo.: LO)'Ola, 2000.
Eng!e-.l•ood Cliffs: PrenticeMHall, 198.1. ROBBTNS, S. P. Administra ção: mudança e ptr:."Pectiv:tS. $ao
t.flNTZBERG, H.; AHLSTR•.\NO, B.; LA}.WEL, j. Paulo: Sarar.-a, 2000.
Managemenf não é o que você pensa. p,)no Altgi\~: _ . Comportamento organizacional 9. ed. São Paulo:
Bookinan, 2011. Pn..'1lLice H3ll, 2002.
}.fORGAN, G. Imagens da organização. Tndução de Geni ROSE'KZ\'lBG, P. M. De.rrubando mitos: oomo E':\<il:tr os
G. Go!dschmidt. 2. ed. São Paulo: Atl3s, 2006. not'C cqufv,')C().:; há ~ca.:; no nntndo dos n<:gôcios. Tmduçao
}.f OTTA, F. C. P. Teoria geral da administração: u.ma de Ricardo Gomti:3. 5'10 Paulo: Globo, 2008. (C...olcç!lO
introduç:lo. $Jo P3ulo: Pfoncim, 1975. Neg,'\cios).

260 261
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
SEDRAE- SuvlÇO Brasllciro de .<\pr.iio as to.Ucro e P~quena'
!mprtau. Ou:ponh'CI cm: <.hr.tp:i,.GW".l'~ hrl
usWPortalScbrae>.Ac:cnocm.: l'"jun. 2014.
SF.MUR, R. V"arudo a própria mesa: uma histaW dt lUõt:.t'llO
CS>prrsuul nade in Bnzil JOOd<jmcinx Rn<m, 2002.
Sl\CO'f, H. A_Comparta.men&o administratiYo. R» df:
.i-llX Ed. d o FGV, 1965.
STô'IEl, J. A.; FREEMA.'<, R. E. Administração. RJo de
)'"""' """"""·IWI do Bruil, 198.i.
il
\\'ACN'ER ltt, J A.; HOUa'BECK,.J. R. Comporta.me:No Respostas !1
org1niac:ional: criando a ~mtagem romperirin. Sln
hulio. Sclr.aiw, 19q9, '
\\'l!BE'R, ti.t A ética protestante e o "espirito" do j
capitaliamo. São Paulo: }.f. Clar.~1, 2002.
ZIF.ti.fP.R, R. Mitoe organizacionais: o podu invistvd 113 vid~
d:H c:mprc8a.s. ~o P.aulo: Ai.las, 1996.
1
Capítulo 1
l. A resposta se moontn na St.cao 1.l. 1
2. b
3. A r~a de5S3 ques:aMI t a de&nic;to do conceuo de m-
l
j

l'
~ límir.w lí>on;ulur S.Ç.., 1 ~-
+. e
5. d
1
1
Capítulo2
LA resp,'lSta deve 3eT elahorld4 cnm ba.w. na F1gurJ 2.1
!
l

2. b (consulte o Quulf\) 2.2),


J. h (con..~lte o Quadm 2:+).
.+. e (consultt~ o Qwdrn 2.5).
5. A resposta deve sc.r d ahoradt <:nnl bt..•c nn Quadro 2.6.

262 263
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
Capitulo 3 Capítulo 7
1 A ruposta dc\-'C scrclabcrada com base no Qmdrn l 2. l. A resposta se mcontr.i na numdu,ç'O do c:apttulo.
2. b 2. b {«>n..-ultc o Quadro 1.1i
l e (•••uuloc o Q>adro J.3}. 3. d~·. 5cçlo 7.1}
•e 4. A respa;1a dtw: ser mhonda ctim baK na S<çiO 7.2..
j . A tcspo!A• se encontra na Stçlo 4.2.. 5.d

Capltulo4
1. A rerposu. se c.noontra na SeçlO 4.1.
2. t (cnn"1,hc. o Quadn., 4.1).
3. h <.A rt$f!osta se m oontra na Seç!IO 4.2.1).
+. d (omtrultt o Quadnl • .3).
-J. A ft'.!J.'lô!la se encontra na Scç10 +.2.

Capitulo 5
1 A rupasta deve ser claborada 00tn bast. na Sf:çto 5,1.
2.c
1• • Cl>on.Wtt • Q>adro 6.3).
.f. A~· !IC cncoo.tra no Qwdro 'S.l.

'd
Capltulo6
l A ru.posca deve su elaborada com h3St. na Se:çto fi. I.
2. e (con~uhc. o Quadro 6.2).
). 11 {ct.m~ul tt n Quadro 6.i).
4. A tC:8)'10Sfa dcw. sc.r c.lahorada cnm ha.~ na Scçll.o tL).

'·d
28{ 26S
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
Sobre a autora

Sandra Maria Cohre t gradu~ll cn1 Ad1nlnlstniç:Jo (198.5)


pela Faculdade de EducâÇin) C.r..ne11J t Lc.tr.as de Ca~a.,-cl
(Fecifcl), especialista Lm Edue.açin Dras.1lclra (1990) pela
UnWcrsidade Fede.tal dt. Sa.n11 Ca11.rlna (U'f'SC) e mestra cm
Adminisaoçao (1994) •d....,... tn> l!ngcnh<rla de Produç.to
e
(2004) peb mesm:a irurinriçan.. protcuor:a nt Un1'1i'Usidadc
Estadual do ()esrc do t.lrant (UnlatSlc) e cm CUJ'S05 de pos-
~em nMlcK t:SJIU1:atinc::ao e mcundo nastmu dt.
gtstà>de ~ ec:ompon.anv:nio orpnbXIOl'lal. Partiapa
como avaliadon ad lwx do l,·h'nlJttM da Educaç:ao (MECJ
tncp). C:argos oc:uputos: pm-r~rnn de Admlnisttaçao, a5.$l'S·
som do grup,., de pla.nejamtnrn t c""Lrok, c:htk de div'isao
de avafiaç:to de de.sempenho, C:tlôrden;JÇ3.1 dt. cur'o e de cst4·
gio, presidente da C:omb~3.<> Permitntntt de Avahaç:lo (CPA)
Setorial. Pertence ao Grupn dt P.srudt1~ tin Organizaçr..cs
Sociais (Geos). :\tua cio 1.tclnanlf,n1ns ruu arcM de gcs1~0 de
pessoas e oomponan1t.n1n nrg:inizaclonal.

267
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)
Flaviano - Ciências Contábeis (2015) Flaviano - Ciências Contábeis (2015)

Você também pode gostar