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A formação do plural dos substantivos compostos depende da forma como são grafados, do tipo
de palavras que formam o composto e da relação que estabelecem entre si. Aqueles que são
grafados sem hífen comportam-se como os substantivos simples:
aguardente e aguardentes
girassol e girassóis
pontapé e pontapés
malmequer e malmequeres
Para pluralizar os substantivos compostos cujos elementos são ligados por hífen, observe as
orientações a seguir:
a) Quando as duas palavras forem substantivos, pode-se optar por colocar apenas
o primeiro elemento ou ambos no plural:
f) Casos Especiais
o louva-a-deus e os louva-a-deus
o bem-te-vi e os bem-te-vis
o bem-me-quer e os bem-me-queres
o joão-ninguém e os joões-ninguém.
Plural das Palavras Substantivadas
As palavras substantivadas, isto é, palavras de outras classes gramaticais usadas como
substantivo, apresentam, no plural, as flexões próprias dos substantivos. Por exemplo:
Dica de Exceção:
Verbos terminados em –ear e –iar, como pentear, frear, copiar, premiar têm características
distintas, embora pertençam à primeira conjugação.
Eu penteio
Tu penteias
Ele penteia
Nós penteamos
Vós penteais
Eles penteiam
Os verbos regulares
Verbos terminados em –iar são regulares, ou seja, não sofrem alteração nem no radical nem nas
terminações em todo o paradigma da conjugação. Mas há uma exceção: o grupo do MARIO:
M ediar
A nsiar
R emediar
I ncendiar
O diar
Esses cinco verbos – na verdade são quatro, pois remediar é derivado de mediar – são irregulares.
Eles seguem o paradigma dos verbos terminados em –ear. Em seguida, veja como a conjugação é
semelhante à dos verbos terminados em –ear:
Então, você vai dizer “Tipo assim, eu tenho que pensar no MARIO quando estiver escrevendo minha
redação?” É, é isso mesmo!
Os modos verbais
Existem três modos verbais na língua portuguesa: o indicativo, o subjuntivo e o imperativo. Além
disso, cada um deles possui diferentes tempos verbais que exigem diferentes flexões em suas
conjugações. Em seguida, veja um pouco mais sobre eles.
Modo Indicativo
Primeiramente, o modo indicativo é usado para se referir a ações no plano real, ou seja, ações que
aconteceram no passado, estão acontecendo no presente ou acontecerão no futuro. Por exemplo:
Talvez chova esta semana.
Se chovesse nos próximos dias, a safra estaria salva.
Quando chover, as temperaturas podem cair.
Assim como o modo imperativo, o modo subjuntivo também possui vários tempos verbais. São os
seguintes: presente, pretérito imperfeito, pretérito perfeito, pretérito mais-que-perfeito e futuro.
Modo Imperativo
Por último, o modo imperativo tem a função de indicar ordem ou pedido, bem como para pedir
súplica ou conselho. Uma particularidade do modo imperativo é que ele possui apenas um tempo:
o presente, pois é impossível voltar ao passado para dar uma ordem ou adiantar-se ao futuro para
fazer o mesmo. Por exemplo:
Não ouse incomodá-lo agora!
Faz-me um favor?
Não desperdice essa oportunidade.
pois;
visto que;
uma vez que;
por causa de que;
dado que;
…
Exemplos com porque
Choro porque machuquei o pé.
Ela não foi à escola porque estava chovendo.
Substituição do porque
Choro pois machuquei o pé.
Choro visto que machuquei o pé.
Ela não foi à escola pois estava chovendo.
Ela não foi à escola uma vez que estava chovendo.
Porque é uma conjunção subordinativa causal ou explicativa, unindo duas orações que
dependem uma da outra para ter sentido completo.
pelo qual;
pela qual;
pelos quais;
pelas quais;
por qual;
por quais.
Exemplos com por que (relativo)
Aparece quase sempre junto de um artigo definido (o, os) ou indefinido (um, uns), podendo
também aparecer junto de um pronome ou numeral.
o motivo;
a causa;
a razão.
Exemplos com porquê