Ajuste de XPD de antenas

SIAE Microelettronica do Brasil

Ajuste de XPD da antena

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Composição de Uma Onda Eletromagnética

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Polarização de uma onda

A Orientação do vetor (E), campo elétrico, é usada para definer a polarização da onda

(E) Perpendicular ao plano da terra = polarização Vertical

(E) Paralelo ao plano da terra = Polarização Horozontal

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Antenas Parabólicas

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Antenas Parabólicas – High Performance (Classe 3)

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O que é XPD
XPD ou Discriminação de polarização cruzada é a razão entre a potência de sinal recebido (ou
transmitido) por uma antena em uma polarização (polarização do sinal desejado) pela potência
de sinal recebida (ou transmitida) medida na polarização oposta, usualmente expressa em
decibéis. Trata-se de uma medida de capacidade da antena de detectar (ou emitir) sinais em
uma polarização e rejeitar sinais na mesma frequência que estejam na polarização oposta.

Cada família de antenas (Standard, HP, SHP, etc.) tem um valor de XPD que é indicado pelo
fabricante nas especificações técnicas. Esse valor, em geral, é algo entre 28 a 33 dB para
antenas High Performance e pode chegar até por volta de 40dB no caso de antenas de Super
High Performance, também chamadas de Antenas de Alto XPD.

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Especificações Técnicas de modelos de antena

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Porque é importante realizar o ajuste de XPD
Quando o enlace de radio é projetado para utilizar o mesmo canal tanto na polarização Vertical
quanto na Horizontal, faz-se o uso de uma funcionalidade chamada de XPIC (Cancelador de
interferência por polarização cruzada.

Pra que o XPIC funcione corretamente é de extrema importância que o XPD esteja ajustado, de
forma a garantir que seu valor seja exatamente igual ao especificado pelo fabricante, por
exemplo 30dB, caso contrário o enlace enfrentará sérios problemas de performance, pois a
Relação Sinal/Ruído (SNR) ficará muito baixa.

Como exemplo vamos considerar que um determinado enlace foi projetado para ter um nível de
Rx de -42dBm e que deva usar XPIC (mesmo canal em ambas polarizações), isto significa que
quando um lado transmite na polarização Vertical a recepção na vertical do lado oposto terá um
nível de -42dBm, enquanto que a polarização Horizontal receberá um sinal de -42dBm
decrescido do valor do XPD, no caso 30dB, que resultará em um sinal de -72dBm.

Caso o XPD esteja menor do que o especificado pelo fabricante, por exemplo esteja em 23dB,
o nível seria de -65dBm ao invés de -72dBm, o que prejudicaria muito a SNR e
consequentemente a performance do enlace.

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Como verificar o valor do S/N utilizando o software
do rádio

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Como verificar o valor do XPD utilizando o software
do rádio

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Como realizar o ajuste do XPD da antena
Para facilitar o entendimento, denominaremos a estação transmissora como "estação A" e a
receptora como "estação B".

Caso o valor XPD obtido esteja fora do especificado (ex. 30 dB para antenas de 4,4 a 5,0 GHz)
após o alinhamento do enlace, deve-se tentar melhorá-lo girando ligeiramente o alimentador da
antena da "estação B" (receptora). Para isso, deve-se fazer uma marcação a lápis no anel
central e várias marcações na calota do alimentador, uma coincidente com a marcação do anel
central e as demais à direita e esquerda dessa, espaçadas entre si de 1 mm. A seguir, deve-se
girar o alimentador para as diversas posições assinaladas, verificando o melhor valor de XPD
através do software do rádio.
Repetir o mesmo procedimento acima, fazendo novo ajuste fino, se necessário, para obtenção
dos valores H-H/V-H.

Deve-se atuar iterativamente procurando uma posição do alimentador que atenda a ambos os
casos de polarização cruzada (H-H/H-V) e (H-H/V-H).

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Como realizar o ajuste do XPD da antenna (cont.)
Para a outra polarização (V-V/V-H) e (V-V/H-V), devem ser repetidos os procedimentos
descritos anteriormente. Como resultado, deverá ser obtida uma posição do alimentador que
atenda a todos os casos de polarização cruzada.

Se não for alcançada a especificação de XPD, atuar no alimentador da antena da "estação A",
repetindo a mesma sequência anteriormente descrita.

Caso, ainda assim, os valores de XPD permanecerem fora do especificado, deve-se alterar o
ângulo de elevação da antena da "estação B", para aqueles valores anotados anteriormente e
que não acarretem redução do nível copolar recebido, repetindo-se, então, todos os
procedimentos de ajuste descritos anteriormente.

Atuar de forma idêntica, se ainda necessário, para o ângulo de azimute.

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Como realizar o ajuste do XPD da antenna (cont.)
Se, atuando independentemente na elevação e no azimute, a especificação de XPD ainda não
tiver sido atendida, deve-se tentar combinações de variações simultâneas de elevação e
azimute, sempre dentro de valores que não comprometam
o nível copolar recebido.

No caso de enlaces com diversidade de espaço, deve-se proceder conforme descrito

anteriormente para o par de antenas A (principal) / B (principal), com a diferença de que para
lances com diversidade de espaço a especificação de XPD é mais folgada (ex. 25 dB para 4,5
a 5,0 GHz).

Idem para o par de antenas A (diversidade) / B (principal), tomando o cuidado de só ajustar, se

necessário, a antena A (diversidade), considerando-se que qualquer ajuste na antena B
(principal) invalidaria a medição de XPD executada no item anterior.

Idem para o par de antenas A (principal) / B (diversidade), só atuando, se necessário, em B

(diversidade) pelos mesmos motivos descritos.

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Como realizar o ajuste do XPD da antenna (cont.)
Caso não se consiga ajustar o XPD em um dos lances, A (principal) / B (diversidade), por
exemplo, atuando-se somente na antena B (diversidade), deve-se atuar na antena A (principal),
repetindo a medida e o ajuste, caso necessário, do par de antenas A (principal) / B
(diversidade).

Se o ajuste de A (principal) / B (principal) tiver sido realizado e se for necessário atuar também
em B (principal), deve-se, em seguida, verificar o par A (diversidade) / B (principal) e, assim por
diante, até que se consiga colocar, simultaneamente, as combinações de antenas, em ambas
as polarizações, dentro do especificado.

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