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ELETRÔNICA APLICADA

Aula 02 – Amplificador Operacional


(Não-Inversor & Seguidor)
Curso Engenharia Elétrica

Universidade Paulista
❑ Amplificador Não-Inversor
Malvino, Eletronica - 8ª Ed. Vol II, págs 686
Ganho de tensão (𝑨𝒗 )
No circuito, visualize um curto-circuito virtual entre
os terminais de entrada do amp-op. Então, o terra
virtual significa que a tensão de entrada aparece
sobre R1, conforme mostrado. Assim, podemos
escrever:
Divisor de Tensão (corrente i1)

𝑅1
Como nenhuma corrente pode 𝑉𝑅1 = 𝑉𝑖𝑛 = 𝑉
𝑅1 + 𝑅𝑓 𝑜𝑢𝑡
fluir no curto-circuito virtual, a
mesma corrente i1 tem que
percorrer Rf,
𝑉𝑜𝑢𝑡 𝑅1 +𝑅𝑓 𝑅𝑓
∴ 𝐴𝑣 = = =1+
𝑉𝑖𝑛 𝑅1 𝑅1
02
https://www.youtube.com/watch?v=AZV8kGTPuG0&list=PLvNJDUp_SdBIGAig5oKzpXviWEI5FLbbR&index=4

03
❑ Largura de Banda Malvino, Eletronica - 8ª Ed. Vol II, págs 682, 683 &

Largura de Banda em Malha Fechada

Av: Bw (LB)

O efeito da realimentação negativa


na largura de banda é o mesmo
que ocorre com o Amp Op Inversor

04
Apresentação das características da resposta em frequência na forma
gráfica.

A função de transferência senoidal, uma função complexa da frequência 𝜔, é


caracterizada por seu módulo e ângulo de fase, com a frequência como
parâmetro.

Existem três representações das funções de transferência senoidais, utilizadas


comumente:

1. Diagrama de Bode ou gráfico logarítmico.

2. Diagrama de Nyquist ou diagrama polar.

3. Diagrama do logaritmo do módulo versus ângulo de fase (carta de Nichols).

05
❑Diagramas de Bode ou gráficos logarítmicos Og 5ª ed, cap 07 págs 371 – 381

Um diagrama de Bode é constituído por dois gráficos: um é o gráfico do logaritmo do módulo de


uma função de transferência senoidal; o outro é o gráfico do ângulo de fase. Ambos são traçados
em relação à frequência em escala logarítmica.

A representação padrão do logaritmo do módulo de 𝐺( 𝑗𝜔) é 20 𝑙𝑜𝑔|𝐺( 𝑗𝜔)|, onde a base do


logaritmo é 10. A unidade utilizada nessa representação do módulo é o decibel, normalmente
abreviado como dB.

Na representação logarítmica, as curvas são desenhadas em papel semilog, com a utilização da


escala logarítmica para a frequência (eixo X) e a escala linear tanto para módulo (mas em
decibéis) como para ângulo (em graus), ambas no eixo Y.

#O intervalo da frequência de interesse determina o número de ciclos logarítmicos requeridos na


abscissa.
06
O conceito de Decibel: A enorme variação nos níveis de potência, tensão, corrente
e pressão sonora existentes nos sistemas de áudio e o fato de nossos sentidos
comportarem-se de uma forma aproximadamente logarítmica (nossa percepção
da variação da intensidade de um estímulo é proporcional ao estímulo já
existente), fez com que fosse definido uma unidade logarítmica para formar uma
escala de níveis de sinal, aplicada a níveis de potência ou grandezas cujo quadrado
seja proporcional a potência.

Esta unidade recebeu o nome de Bel (B), em homenagem a Alexander Graham Bell
(o inventor do telefone, 1847-1922).

𝑃0 𝑃1 𝑃2 𝑃0
𝐿𝑜𝑔 = 𝑙𝑜𝑔 + 𝑙𝑜𝑔 +log
𝑃𝑖 𝑃𝑖 𝑃1 𝑃2

𝑃0
𝑃0 𝑃1 𝑃2 𝑃0 Define-se: 𝐵𝑒𝑙 = 𝑙𝑜𝑔
= . . 𝑃𝑖
𝑃𝑖 𝑃𝑖 𝑃1 𝑃2
07
➢ Como cada variação de 1 bel na escala equivale a uma multiplicação por 10 do
valor da potência, surgiu a necessidade de um submúltiplo para indicar as
variações menores. Por conseguinte criou-se o decibel (dB), onde temos a
variação de 10 dB para cada variação de 1 bel no nível de potência. Então
podemos escrever:
onde: 𝑃0 é a potência medida e
𝑃0
x 𝑑𝑒𝑐𝑖𝑏eis = 10. 𝑙𝑜𝑔
𝑃𝑖 𝑃𝑖 é a potência de referência

Quando 𝑃0 = 𝑃𝑖 temos o nível de 0dB

#Vale a pena lembrar que o dB é uma unidade relativa, com isso torna-se necessário sempre
especificar a grandeza de referência.

#Mais tarde, esta escala de decibéis foi aplicada a diversas grandezas associadas a acústica e
aos movimentos vibratórios, mas sempre manteve sua ligação com a potência e a energia
dos sinais e sistemas, assim o Bel foi sendo abandonado.
08
▪ Circuito no qual a resistência de entrada é Igual à da carga
(Máxima Transferência de Potência)

Então o número de decibéis é multiplicado pelo valor do expoente (propriedade


logarítmica)
𝑃0
x 𝑑𝑒𝑐𝑖𝑏eis = 10. 𝑙𝑜𝑔
𝑃𝑖

09
✓ Para o uso de amplitudes de
FTs expressas em dBs, é útil
uma tabela de valores típicos
que relacionem o valor do
decibel e valor real da razão
saída/entrada.

A razão correspondente a um valor de decibel negativo é a recíproca da razão de


valor positivo. Por exemplo, – 3 dB corresponde a uma razão saída/entrada de
1/1,4 ou 0,707.

𝟐𝟎 𝒍𝒐𝒈 𝑲 = −𝟐𝟎 𝒍𝒐𝒈 𝟏Τ𝒌

#O interessante é que – 3 dB corresponde às frequências de meia potência dos


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circuitos de filtros (passivos e ativos).
▪ A principal vantagem de utilizar o diagrama de Bode é que a multiplicação dos
módulos pode ser convertida em soma. Além disso, existe um meio simples de
esboçar uma curva aproximada do logaritmo do módulo, baseada em aproximações
assintóticas.
▪ Essas aproximações por retas assíntotas são suficientes se forem desejadas apenas
informações aproximadas sobre as características da resposta em frequência. Se for
necessária a curva exata, as correções poderão ser feitas facilmente nesses gráficos
assintóticos básicos.
▪ A expansão da faixa de baixas frequências pelo uso da escala logarítmica de
frequência é muito vantajosa, visto que as características dos sistemas em baixas
frequências, na prática, são as mais importantes.
▪ O fato de não ser possível traçar as curvas até a frequência zero em virtude da escala
logarítmica (log 0 = – ∞) não cria nenhum problema sério.
▪ A determinação experimental de uma função de transferência pode ser feita de
modo simples, se os dados da resposta em frequência forem apresentados sob a
forma de um diagrama de Bode.
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❑Escalas gráficas: logarítmica X Linear

Logarítmica 10−2 10−1 100 101 102 103


Linear −2 −1 0 1 2 3

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❑ Exemplo 01: Na Figura 16-22a, qual é o ganho de tensão em malha fechada e a
largura de banda? Qual é a tensão de saída em 250 kHz?

SOLUÇÃO
Usando a Equação do ganho de tensão

#Quando a realimentação negativa é usada, a largura de banda total aumenta.


Eis o motivo: quando a frequência de entrada é maior que f2(OL), AvOL diminui
20 dB por década.
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14
https://www.youtube.com/watch?v=QZxOfk0se3c

15
https://www.youtube.com/watch?v=TJX5Rwv39-0

16
https://www.youtube.com/watch?v=v14r-zDsdIY

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❑ Amplificador Seguidor Malvino, Eletronica - 8ª Ed. Vol II, págs 692

▪ Seguidor Unitário (Largura de Banda Máxima)

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A Figura 16-24a mostra o circuito equivalente CA para um seguidor de tensão.
Embora ele se mostre incrivelmente simples, o circuito é bem próximo do ideal porque a
realimentação negativa é máxima.
Como podemos ver, a resistência de realimentação é zero. Portanto, toda a tensão de saída é
realimentada na entrada inversora.
Por causa do curto-circuito virtual entre as entradas do amp-op, a tensão de saída é igual à
tensão de entrada:

#Portanto, o seguidor de tensão é um circuito seguidor perfeito porque


produz uma tensão de saída exatamente igual à tensão de entrada (ou
19 próxima o suficiente para satisfazer a quase todas as aplicações).
https://www.youtube.com/watch?v=0YwJDUyolcM

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❑ Exemplo 02: Quando o seguidor de tensão da
Figura 16-26a é implementado no Multi-Sim,
a tensão de saída na carga de 1Ω é 9,99 mV.
Mostre como calcular a impedância de saída
em malha fechada.

#Uma fonte de tensão com uma impedância interna de


100 kΩ foi convertida em uma fonte de tensão com
uma impedância interna de apenas 0,001 Ω.
https://www.youtube.com/watch?v=ST-E_-SwKDw

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Resumo de Formulário
Sugestão de Vídeos

✓ AMPLIFICADOR OPERACIONAL | Existem outros AmpOp's


além do 741! | Eletrônica Básica Aula 13 (18:30 min)
https://www.youtube.com/watch?v=1Tf0WqLQWeM

✓ Me Salva! AMP04 - O Amplificador Não-Inversor (06:18 min)


https://www.youtube.com/watch?v=tdV5u7c8TiI

✓ Amplificador Operacional | Exercício Amplificador Não-


Inversor | Prof. Cicero (06:37 min)
https://www.youtube.com/watch?v=C1qxNNfUcg0

✓ Amplificador Operacional #05 - Seguidor de Tensão (05:01)


https://www.youtube.com/watch?v=IDy1sPcM4N0

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