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CURSO DE ELETRÔNICA ANALÓGICA II 1

Prof. Avanir Lessa

ELETRÔNICA ANALÓGICA II

PROFESSOR: AVANIR CARLOS LESSA


CURSO DE ELETRÔNICA ANALÓGICA II 2
Prof. Avanir Lessa
Capítulo 8 Filtros Passivos

8.1 Introdução

Os filtros eletrônicos constituem um tipo de circuitos muito importante em sistemas de comunicação


e instrumentação. Estes constituem uma área da eletrônica bastante vasta e por isso vamos abordar os
conceitos fundamentais sobre o assunto.

Uma antena de rádio capta todos os sinais que estão presentes naquele local, naquele instante. Cada
um dos sinais carrega sua própria informação ou simplesmente ruído. Se não tivermos um meio de separar
apenas o sinal da estação que desejamos ouvir, o receptor ficará confuso e não conseguirá captar a
informação transmitida. Com isso, para separar o sinal da estação que se deseja captar, filtros são utilizados
no circuito de recepção.

Os filtros separam sinais desejados de sinais indesejados, bloqueiam sinais de interferência,


fortalecem sinais de voz e vídeo e alteram sinais para outras evoluções.

Um filtro deixa passar uma banda de frequências e rejeita outra.

Um filtro pode ser passivo, ativo e digitais.

 Filtro Passivo
São constituídos por resistores, capacitores e indutores, componentes passivos. Funcionam bem em
altas frequências; em aplicações de baixas frequências (até 100 kHz), as bobinas necessárias são volumosas,
as suas características não são ideais e não podem ser produzidos em circitos integrados.

Outra característica dos filtros passivos é o fato de o ganho de tensão ser sempre menor ou igual a
um (ou 0 dB), já que não possuem nenhum dispositivo ativo capaz de amplificar os sinais.

 Filtro Ativo
São constituídos por resistências, capacitores e amplificadores operacionais. São compatíveis com
as técnicas de circuitos integrados. São úteis para frequências abaixo de 1 MHz, tem ganho de potência e
são fáceis de sintonizar.

 Filtro Digitais
São os filtros que empregam tecnologia digital na construção, implementados através de
programação de um sistema microprocessados.
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8.2 Classificação do Filtros Passivos

Os filtros passivos podem ser classificados em:

 Filtro Passa-Baixa;
 Filtro Passa-Alta;
 Filtro Passa-Faixa (Passa-Banda);
 Filtro Rejeita-Faixa (Rejeita-Banda).

8.3 Resposta em Frequência dos Componentes Passivos


Os componentes passivos, resistor, indutor e capacitor têm comportamentos diferentes quanto a
variação da frequência, nos sinais de tensão e corrente a eles aplicados.

Esta variação pode ser comprovada através do gráfico abaixo:

Resistor
A resistência do resistor não se altera quanto a frequência do sinal aplicado. Depende apenas da
relação entre a tensão e a corrente, conforme a lei de Ohm:

R=

Portanto, graficamente o comportamento da resistência é expresso por uma reta paralela a


frequência, indicando que a mesma não varia com a frequência, conforme é mostrada na Figura acima.
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Capacitor
A reatância capacitiva tem o seu comportamento influenciado pela frequência do sinal aplicado. A
reatância capacitiva depende da frequência do sinal aplicado. A variação da reatância capacitiva é
inversamente proporcional à frequência do sinal aplicado, conforme a equação:

𝑋 = =
· · ·

Pela figura acima pode-se perceber:

 Quanto maior a frequência do sinal aplicado, menor será a reatância capacitiva. Para
frequências muito altas, o capacitor se comporta como um curto-circuito.

 Quanto menor a frequência do sinal aplicado, maior será a reatância capacitiva. Para
frequência zero (o que corresponde a CC), o capacitor se comporta como um circuito aberto.

Indutor

A reatância indutiva tem o seu comportamento influenciado pela frequência do sinal aplicado. A
variação da reatância indutiva é diretamente proporcional à frequência do sinal aplicado, conforme a
equação:

𝑋 = 𝜔𝐶 = 2 · 𝜋 · 𝑓 · 𝐿

Pela Figura acima pode-se perceber:

 Quanto maior a frequência do sinal aplicado, maior será a reatância indutiva. Para
frequências muito altas, o indutor se comporta como um circuito aberto.

 Quanto menor a frequência do sinal aplicado, menor será a reatância indutiva. Para
frequência zero (o que corresponde a CC), o indutor se comporta como um curto-circuito.

Deve-se lembrar que a Resistência, a Indutância e a Capacitância dependem das características


construtivas do componente.

8.4 Ressonância
Na resposta em frequência, existe uma determinada frequência em que as reatâncias indutiva e
capacitiva se anulam, pois são iguais em módulo, e o circuito apresenta um teor resistivo puro (fator de
potência unitário).

Neste caso o ramo LC se comporta como um curto-circuito e toda a tensão na fonte estará sobre o
resistor, provocando a máxima dissipação de potência. Essa condição é chamada de ressonância.
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A frequência que provoca esta situação no circuito é chamada de frequência de ressonância e
dizemos que o circuito é ressonante.

Assim um circuito ressonante série RLC é aquele que apresenta a menor oposição a passagem de
corrente elétrica numa determinada frequência, chamada Frequência de Ressonância.

Para quaisquer valores de frequência inferiores ou superiores a esta, o circuito série apresentará
maior oposição à corrente. Assim, em qualquer circuito RLC, a ressonância é a condição existente quando
a impedância equivalente é puramente resistiva, ou seja, a tensão e a corrente nos terminais de entrada
(fonte) estão em fase e o fator de potência é unitário (cos𝜑 = 1).

No circuito RLC ressonante paralelo ocorre o contrário do descrito acima, ou seja, a maior oposição
possível a passagem de corrente.

8.4.1 Ressonância Série


. Seja o circuito RLC da Figura abaixo. A sua impedância equivalente é determinada por:

𝑍 = R + 𝑗𝑋 −𝑗𝑋 = R + 𝑗𝜔L − 𝑗

O circuito série é ressonante quando 𝑍 = R e |𝑋 | = |𝑋 |, ou seja, a reatância total deve ser nula.
Então:

𝟏
𝑗𝜔𝐿 − 𝑗 = 0 ∴ 𝑗𝜔𝐿 = 𝑗 ∴ 𝜔 = → 𝝎=
√𝑳𝑪

Como 𝜔 = 2𝜋𝑓, tem-se que a frequência de ressonância será:


𝟏 𝟏
2𝜋𝑓 = → 𝒇𝑹 =
√𝑳𝑪 𝟐𝝅√𝑳𝑪
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8.4.2 Ressonância Paralelo
Seja circuito RLC paralelo, conforme apresentado na Figura abaixo:

A impedância equivalente é dado pela expressão:

·( ) ·
·[ ] ·[ ( ]
)
𝑍 = R//L//C = ·( = · ( ) · ∴
) [ ( ]
[ ( )
] ( ) )

·
·[ ( )
] · ·
𝑍 = · ·
=
· ( ) ·
( )

O circuito somente será ressonante quando 𝑍 = R, ou seja, quando:

𝑗(𝑋𝐿 − 𝑋𝐶 ) = 0
Ou seja:
𝟏
𝑋 − 𝑋 = 0 ∴ 𝜔𝐿 − =0∴𝜔 = → 𝝎=
√𝑳𝑪

Como 𝜔 = 2𝜋𝑓, tem-se que a frequência de ressonância será:


𝟏 𝟏
2𝜋𝑓 = → 𝒇𝑹 =
√𝑳𝑪 𝟐𝝅√𝑳𝑪

8.4.3 Ressonância Paralelo


Além dos circuitos RLC série e paralelo, outros circuitos também podem apresentar a frequência de
ressonância.

Para determinar a equação para o cálculo de ressonância em circuitos mistos é necessário lembrar
das condições para haver a ressonância e, então, procurar anular a parte imaginária (reatâncias) da equação.

Haverá uma equação para cada caso dos circuitos RLC misto.
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8.5 Função de Transferência
Os equipamentos e sistemas eletrônicos podem ser constituídos de vários componentes e circuitos.
A fim de mostrar as funções desempenhadas pelos componentes, circuitos ou conjuntos destes, usamos em
análise de circuitos, os diagramas de blocos.
Se, por exemplo, no bloco do circuito abaixo, pode-se relacionar matematicamente o sinal de saída
𝑉 em função do sinal de entrada 𝑉 por divisor de tensão:

𝑉 = ·𝑉

Se relacionarmos a tensão de saída com a tensão de entrada, tem-se:

Substituindo os valores das reatâncias, tem-se:

= = H(𝜔)

Com esta representação matemática e de posse dos valores do resistor e do indutor, pode-se calcular
o módulo, a fase (ângulo) de tensão de saída para cada valor de frequência 𝜔 dado.

Com a função de transferência conhecida de um circuito, pode-se, por exemplo, avaliar o sinal de
saída em função do sinal de entrada, tanto para o seu módulo, ângulo e frequência, assim:

𝑉 = 𝑉 ·H(𝜔)
A expressão que relaciona o sinal de saída com o de entrada em um bloco, em função da frequência
angular 𝜔 é chamada de Função de Transferência H(𝜔).

8.6 Decibel
O decibel é uma forma de medir a relação entre duas grandezas físicas de mesma natureza, sendo
adotado para expressar o ganho nas curvas de resposta em frequência de circuitos eletrônicos. O nome
Decibel deriva do sobrenome de Alexander Grahan Bell.
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O conceito de Decibel (dB) está ligado aos nossos sentidos, em especial à audição. O ouvido humano
não responde de forma linear aos estímulos que lhe são impostos (potência sonora), mas de forma
logarítmica. Por exemplo, se a potência sonora sofrer uma variação de 1 W para 2 W, a sensação sonora
não dobrará. Para que a sensação sonora dobre, a potência associada a ele deverá ser multiplicada por dez,
ou seja, variação logarítmica (1, 10, 100, 1000, ...).

Os logaritmos são utilizados para comprimir escalas quando a faixa de variação de valor é muito
ampla e, também para transformar as operações de multiplicação e divisão em operações de soma e
subtração, respectivamente.

Na análise de circuitos eletrônicos é comum usarmos a escala logarítmica para expressar os valores
de Ganho em Decibel.

O Decibel (dB) equivale a um décimo de um Bel (B). o Bel relaciona dois níveis de potência 𝑃
(Potência de Entrada) e 𝑃 (Potencia de Saída) da seguinte forma:

GP = log

Desta forma se 𝑃 = 10·𝑃 o ganho de potência vale 10, pois, a saída é dez vezes maior que a entrada:

·
GP = log = log10 = 1

Então o ganho de potência é 1 B, isto é, 𝑃 está 1 Bel acima de 𝑃 (tem-se uma amplificação de 1
Bel).

Para grandezas que estudaremos, a unidade Bel é muito grande, por isso, será usado o Decibel
através da seguinte equação:

GP| = log

Desta forma, se 𝑃 = 1000· 𝑃 , o ganho de potência vale 1000, pois, a saída é mil vezes maior que
a entrada. Então:

GP| = 10·log1000 = 10·3 = 30.

E o ganho de potência é de 30 dB, isto é, uma amplificação de 30 dB.

Por outro lado, se 𝑃 = 0,001· 𝑃 , o ganho de potência é 0,001, pois, a saída será mil vezes menor
que a entrada. Então:

GP| = 10·log0,001 = 10·(− 3) = − 30

O ganho de potência é de – 30 dB, ou seja, uma atenuação de 30 dB.


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Observação importante:

A classificação de equipamentos eletrônicos de comunicação, como por exemplo amplificadores e


microfones é normalmente estabelecida em dB. A equação de ganho de potencia em dB indica claramente
uma relação entre dois níveis de potência. Para uma 𝑃 especificada, deve haver um nível de potência de
referência (𝑃 ).

O nível de referência normalmente estabelecida é 1 mW. A resistência associada ao nível de


potência de 1 mW é 600 Ω (valor de impedância típico de linha de transmissão de áudio).

Quando se adota 1 mW como nível de referência, é comum a unidade dBm, como indica a equação:

GP| = 10·log
|

8.7 Frequência de Corte


A frequência de corte é definida como a frequência na qual a potência média de saída é a metade da
potência de entrada, ou seja, quando o Ganho de Potência for 0,5. Matematicamente:

GP = =

Como 𝑃 = e𝑃 = , tem-se:

GP = =

Considerando 𝑅 ≅ 𝑅 , tem-se:

= ∴ = ≅ 0,707

Portanto, na frequência de corte:

𝑉 = 0,707·𝑉 .

A equação que dá o ganho de tensão na frequência de corte é:

, · , ·
GP| = 20· log = 20· log = 20· log ∴

/
GP| = 20· log(0,707) = 20·log(2 = (-1/2)·20·log2 GP|𝒅𝑩 = − 3
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O ganho de tensão será GP|𝒅𝑩 = − 3 dB na frequência de corte.

Pode-se então dizer:

“A frequência de corte é a frequência na qual a tensão de saída é aproximadamente 70,7% da tensão


de entrada, ou seja, a frequência de corte provoca um ganho de − 3 dB.”

8.8 Filtros

Na sua definição mais simples, Filtro é um circuito que apresenta um comportamento típico em
função da frequência do sinal a ele aplicado, permitindo a passagem de sinais com certas frequências,
enquanto suprime sinais com outras frequências.

Os filtros passivos são basicamente compostos por impedâncias interligadas (redes) e o


comportamento destes circuitos depende do valor das resistências, capacitâncias e indutâncias envolvidas
e da maneira como são interligadas.

Os filtros são classificados quanto à tecnologia e componentes empregados na sua construção e


quanto a função que deverá ser executada por ele num circuito eletrônico.

Quanto a função executada os filtros passivos podem ser passa-baixa, passa-alta, passa-faixa (passa
banda) e rejeita-faixa (rejeita banda).

O ganho dos filtros passivos é geralmente menor ou igual a 1, com algumas exceções.

8.9 Filtro Passa-Baixa


Um filtro Passa-Baixa Passivo é um circuito que permite a passagens de sinais de tensão e corrente
somente em frequências abaixo de um certo limite, atenuando os sinais cuja frequência ultrapassa esse
valor.

Esse valor limite de frequência é a frequência de corte (𝜔 ) do filtro.

A curva em frequência para um filtro passa-baixa ideal está abaixo:


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Símbolo usual:

8.9.1 Filtro Passa-Baixa RL

Um circuito RL passivo como apresentado abaixo pode comportar-se como um filtro passa-baixa
real.

Para sinais de baixa frequência o indutor apresenta baixa reatância, 𝑋 ≪ R e seu comportamento
tende a um circuito aberto. Desta forma, a maior parcela da tensão de entrada estará sobre o resistor de
saída.
Pode-se dizer que o circuito “deixa passar sinais de baixa frequência.

Para sinais de alta frequência o indutor apresenta baixa reatância, 𝑋 ≫ R e seu comportamento tende
a um circuito. Desta forma, a maior parcela da tensão de entrada estará sobre o indutor e a tensão sobre o
resistor de saída será muito pequena. Pode-se dizer que o circuito “impede a passagem” de sinais de alta
frequência. xa passar sinais de baixa.

A expressão do ganho de tensão deste filtro pode ser apresentado em função de sua frequência de
corte:

𝟏
𝑮𝑽 =
𝑳
𝟏 (𝝎· )²
𝑹

Como pode-se observar, o ganho de tensão é um número complexo e, portanto, possui um módulo
e fase. Assim, o ganho de tensão será representado genericamente por um numero complexo na forma 𝐴
= 𝐴 ‫𝛼ے‬
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Observação:

 A frequência de corte é também conhecida como frequência de meia potência, pois é nessa
frequência que a potência de saída é a metade da potência de entrada.

 A curva de resposta em frequência (Módulo) deste filtro pode, também, ser dada em decibel
(dB), calculado-se o módulo do ganho de tensão por:

A frequência de corte é dada pela expressão:

𝑹
𝝎𝒄 =
𝑳
Ou:
𝑹
𝒇𝒄 =
𝟐·𝝅·𝒇·𝑳

8.9.2 Filtro Passa-Baixa RC

Um circuito RC como apresentado na Figura abaixo pode comportar-se como um filtro passivo passa-
baixa.

Para sinais de baixa frequências, o capacitor apresenta alta reatância, 𝑋 ≫ R e seu comportamento
tende a um circuito aberto. Desta forma, a maior parcela da tensão de entrada estará sobre o capacitor de
saída. Pode-se dizer que o circuito apresentado deixa passar sinais de baixa frequência.

Para sinais de altas frequências, o capacitor apresenta baixa reatância 𝑋 ≪ R e seu comportamento
tende a um curto-circuito. Desta forma, a maior parcela da tensão de entrada estará sobre o resistor e a
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tensão sobre o capacitor de saída será muito pequena. Pode-se dizer que o circuito impede a passagem de
sinais de alta frequência.

A expressão do ganho de tensão deste filtro pode ser apresentada em função de sua frequência de
corte:
𝟏
𝑮𝑽 =
𝟏 (𝝎𝑹𝑪)²

A frequência de corte é dada pela expressão:

𝟏
𝝎𝒄 =
𝑹·𝑪
Ou:
𝟏
𝒇𝒄 =
𝟐·𝝅·𝒇·𝑹·𝑪

8.9.3 Filtro Passa-Alta

Um filtro passivo passa-alta é um circuito que permite a passagem de sinais de tensão e corrente
somente em frequências acima de um certo limite, atenuando os sinais cujas frequências estiverem abaixo
desse valor.

Esse valor limite de frequência é a frequência de corte (𝜔 ) do filtro. A Figura abaixo representa um
filtro passa-alta ideal.

Símbolo usual:
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8.9.4 Filtro Passa-Alta – RL

Um circuito RL como o apresentado abaixo pode comportar-se como um filtro passa-alta.

Para sinais de alta frequência, o indutor apresenta alta reatância (𝑋 ≫ R) e seu comportamento
tende a um circuito aberto. Desta forma, a maior parcela da tensão de entrada estará sobre o indutor de
saída. Pode-se dizer que o circuito deixa passar sinais de alta frequência.

Para sinais de baixa frequência, o indutor apresenta baixa reatância (𝑋 ≪R) e seu comportamento
tende a um curto-circuito. Desta forma, a maior parcela da tensão de entrada estará sobre o resistor e a
tensão sobre o indutor de saída será pequena. Pode-se dizer que o circuito impede a passagem de sinais de
baixa frequência.

A expressão do ganho de tensão deste filtro pode ser apresentada em função de sua frequência de
corte:
𝟏
𝑮𝑽 =
𝑳
𝟏 (𝝎· )²
𝑹
A frequência de corte é dada pela expressão:
𝑹
𝝎𝒄 =
𝑳
Ou:
𝑹
𝒇𝒄 =
𝟐·𝝅·𝒇·𝑳

8.9.5 Filtro Passa-Alta – RC

Um circuito RL como o apresentado abaixo pode comportar-se como um filtro passa-alta.


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Para sinais de alta frequência, o capacitor apresenta baixa reatância capacitiva (𝑋 ≪ R) e o seu
comportamento tende a um curto-circuito. Desta forma, a maior parcela da tensão de entrada estará sobre
o resistor de saída. Pode-se dizer que o circuito deixa passar sinais de alta frequência.

Para sinais de baixa frequência, o capacitor apresenta alta reatância capacitiva (𝑋 ≫ R) e seu
comportamento tende a um circuito aberto. Desta forma, a maior parcela da tensão de entrada estará sobre
o capacitor e a tensão sobre o resistor de saída será pequena. Pode-se dizer que o circuito impede a passagem
de sinais de baixa frequência.

A expressão do ganho de tensão deste filtro pode ser apresentada em função de sua frequência de
corte:
𝟏
𝑮𝑽 =
𝟏
𝟏 ( )²
𝝎·𝑹·𝑪

A frequência de corte é dada pela expressão:

𝟏
𝝎𝒄 =
𝑹·𝑪
Ou:
𝟏
𝒇𝒄 =
𝟐·𝝅·𝒇·𝑹·𝑪

8.9.6 Filtro Passa-Faixa

Um filtro passivo passa-faixa é um circuito que permite a passagem de sinais de tensão e corrente
com frequências situadas numa faixa intermediária, atenuando os sinais com frequências abaixo ou acima
dessa faixa.
Essa faixa intermediária é delimitada por uma frequência de corte inferior (𝜔 ) e uma frequência de
corte superior (𝜔 ).

Para sinais de frequência intermediária, ou seja, acima da frequência de corte inferior e abaixo da
frequência de corte superior do filtro, o ganho é unitário, portanto, o módulo do sinal de saída é igual ao de
entrada.

Para sinais de frequência abaixo da frequência de corte inferior ou acima da frequência de corte
superior o ganho do filtro é nulo, ou seja, o módulo do sinal de saída é totalmente atenuado.
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Na prática, porém, não se obtém resposta em frequência de um filtro passa-faixa ideal como
apresentado na Figura abaixo:

Símbolo usual:

8.9.7 Filtro Passa-Faixa Série

Um circuito RLC como o apresentado na Figura abaixo pode comportar-se como um filtro passivo
passa-faixa.

Um filtro passa-faixa é baseado na ressonância que ocorre entre os indutores e capacitores em


circuitos CA.

Para sinais de frequências baixas o indutor do circuito acima apresenta baixa reatância indutiva e
tende a comportar-se como um curto-circuito, porém, o capacitor apresenta alta reatância capacitiva e tende
a comportar-se como um circuito aberto. Desta forma, a maior parcela da tensão de entrada estará sobre o
capacitor e a tensão sobre o resistor de saída será muito baixa, ou seja, o sinal será atenuado. Pode-se dizer
que o circuito impede a passagem de sinais de baixa frequência.
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Para sinais de frequências altas o capacitor do circuito acima apresenta baixa reatância capacitiva e
tende a comportar-se como um curto-circuito, porém, o indutor apresenta alta reatância indutiva e tende a
comportar-se como um circuito aberto. Desta forma, a maior parcela da tensão de entrada estará sobre o
indutor e a tensão sobre o resistor de saída será muito baixa, ou seja, o sinal será atenuado. Pode-se dizer
que o circuito impede a passagem de sinais de alta frequência.

Para sinais de frequências intermediárias, ou seja, sinais cujas frequências estiverem numa faixa
próxima à frequência de ressonância do circuito, o indutor e o capacitor juntos apresentarão baixa reatância
e tenderão a comportarem-se como um curto-circuito, como estudado na parte de ressonância. Desta forma,
a maior parcela da tensão de entrada estará sobre o resistor de saída. Pode-se dizer que o circuito deixa
passar sinais dentro de uma determinada faixa de frequência.

A expressão do ganho de tensão deste filtro pode ser apresentada em função de sua frequência de
corte:
𝟏
𝑮𝑽 =
𝟐
𝟏 𝝎𝟐 ·𝑳·𝑪
𝟏
𝝎·𝑹·𝑪

A frequência de corte é dada pela expressão:

𝑹𝑪± 𝑹𝑪𝟐 𝟒𝑳𝑪


𝝎𝑪𝑰 =
𝟐𝑳𝑪
𝑹𝑪± 𝑹𝑪𝟐 𝟒𝑳𝑪
𝝎𝑪𝑺 =
𝟐𝑳𝑪
Ou:

𝑹𝑪± 𝑹𝑪𝟐 𝟒𝑳𝑪


𝒇𝑪𝑰 =
𝟒𝝅𝑳𝑪

𝑹𝑪± 𝑹𝑪𝟐 𝟒𝑳𝑪


𝒇𝑪𝑺 =
𝟒𝝅𝑳𝑪

O valor da frequência central é a mesma expressão da frequência de ressonância:

𝟏
𝝎𝑹 =
√𝑳𝑪
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Ou:
𝟏
𝒇𝑹 =
𝟐𝝅√𝑳𝑪

8.9.8 Filtro Passa-Faixa Paralelo

O circuito RLC como apresentado abaixo pode comportar-se como um filtro passa-faixa.

Para sinais de frequência baixas, o capacitor da Figura acima apresenta reatância elevada e seu
comportamento tende a um circuito aberto, porém, o indutor apresenta baixa reatância e seu comportamento
tende a um curto circuito. Desta forma, a maior parcela da tensão de entrada estará sobre o resistor e a
tensão de saída será muito baixa, ou seja, o sinal será atenuado. Pode-se dizer que o circuito impede a
passagem de sinais de baixa frequência.

Para sinais de frequências altas, o indutor apresenta reatância elevada e seu comportamento tende a
um circuito aberto, porém, o capacitor apresenta baixa reatância e seu comportamento tende a um curto-
circuito. Desta forma, a maior parcela da tensão de entrada estará sobre o resistor e a tensão de saída será
muito baixa, ou seja, o sinal será atenuado. Pode-se dizer que o circuito impede a passagem de sinais de
alta frequência.

Porém, para sinais de frequências intermediárias, ou seja, sinais cujas frequências estiverem próximas
ao valor da frequência de ressonância do circuito, o indutor e o capacitor juntos apresentarão alta reatância
e seus comportamentos tenderão a um circuito aberto, como estudado na parte de ressonância paralela.
Desta forma, a maior parcela da tensão de entrada estará sobre o circuito LC ressonante de saída. Pode-se
dizer, então, que o circuito deixar passar sinais dentro de uma determinada faixa de valores de frequências.

A expressão do ganho de tensão deste filtro pode ser apresentado em função de sua frequência de
corte:
𝟏
𝑮𝑽 =
𝟐
𝑹 𝝎𝟐 ·𝑹·𝑳·𝑪
𝟏
𝝎·𝑳
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A frequência de corte é dada pela expressão:

𝑳 𝑳
± ( )𝟐 𝟒𝑳𝑪
𝑹 𝑹
𝝎𝑪𝑰 =
𝟐𝑳𝑪

𝑳 𝑳
± ( )𝟐 𝟒𝑳𝑪
𝑹 𝑹
𝝎𝑪𝑺 =
𝟐𝑳𝑪

Ou:

𝑳 𝑳
± ( )𝟐 𝟒𝑳𝑪
𝑹 𝑹
𝒇𝑪𝑰 =
𝟒𝝅𝑳𝑪

𝑳 𝑳
± ( )𝟐 𝟒𝑳𝑪
𝑹 𝑹
𝒇𝑪𝑺 =
𝟒𝝅𝑳𝑪

O valor da frequência central é a mesma expressão da frequência de ressonância:

𝟏
𝝎𝑹 =
√𝑳𝑪

Ou:
𝟏
𝒇𝑹 =
𝟐𝝅√𝑳𝑪

8.9.9 Filtro Rejeita-Faixa

Um filtro passivo rejeita-faixa é um circuito que atenua, “impede” a passagem de sinais de tensão e
corrente com frequências situadas numa faixa intermediária, “permitindo” a passagem de sinais com
frequências acima ou abaixo dessa faixa. Essa faixa intermediária é delimitada por uma frequência de
corte inferior (𝜔 ) e uma frequência de corte superior (𝜔 ).

Para sinais de frequências intermediárias, ou seja, acima da frequência de corte inferior e abaixo da
frequência de corte superior do filtro, o ganho é nulo, portanto, o módulo do sinal de saída é totalmente
atenuado (zero).
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Para sinais de frequência abaixo da frequência de corte inferior ou acima da frequência de corte
superior, o ganho do filtro é unitário, ou seja, o módulo do sinal de saída é igual ao de entrada.

Na prática, porém, não é possível obter a resposta em frequência de um filtro rejeita faixa ideal.

Na Figura abaixo tem-se a curva de resposta de um filtro rejeita-faixa ideal.

Simbologia usual:

8.9.10 Filtro Rejeita-Faixa Série

Um circuito RLC como o apresentado na Figura abaixo pode comportar-se como um filtro passivo
rejeita-faixa.

Um filtro passa-faixa é baseado na ressonância que ocorre entre os indutores e capacitores em


circuitos CA.

Para sinais de frequências baixas o indutor do circuito acima apresenta baixa reatância indutiva e
tende a comportar-se como um curto-circuito, porém, o capacitor apresenta alta reatância capacitiva e tende
a comportar-se como um circuito aberto. Desta forma, a maior parcela da tensão de entrada estará sobre o
capacitor e a tensão sobre o resistor de saída será muito baixa, ou seja, a tensão de saída será praticamente
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igual a tensão de entrada. Pode-se dizer que o circuito “permite a passagem de sinais de baixa
frequência”.

Para sinais de frequências altas o capacitor do circuito acima apresenta baixa reatância capacitiva e
tende a comportar-se como um curto-circuito, porém, o indutor apresenta alta reatância indutiva e tende a
comportar-se como um circuito aberto. Desta forma, a maior parcela da tensão de entrada estará sobre o
indutor e a tensão sobre o resistor de saída será muito pequena, ou seja, a tensão de saída será praticamente
igual a tensão de entrada. Pode-se dizer que o circuito permite a passagem de sinais de alta frequência.

Para sinais de frequências intermediárias, ou seja, sinais cujas frequências estiverem numa faixa
próxima à frequência de ressonância do circuito, o indutor e o capacitor juntos apresentarão baixa reatância
e tenderão a comportarem-se como um curto-circuito, como estudado na parte de ressonância. Desta forma,
a maior parcela da tensão de entrada estará sobre o resistor e a tensão de saída será praticamente nula, ou
seja, o sinal será atenuado. Pode-se dizer que o circuito impede a passagem (rejeita) sinais dentro de uma
determinada faixa de frequência.

A expressão do ganho de tensão deste filtro pode ser apresentado em função de sua frequência de
corte:
𝟏
𝑮𝑽 =
𝝎 ·𝑹·𝑪 𝟐
𝟏
𝟏 𝝎²·𝑳·𝑪

A frequência de corte é dada pela expressão:

𝑹𝑪± (𝑹𝑪)𝟐 𝟒𝑳𝑪


𝝎𝑪𝑰 =
𝟐𝑳𝑪

𝑹𝑪± (𝑹𝑪)𝟐 𝟒𝑳𝑪


𝝎𝑪𝑺 =
𝟐𝑳𝑪

Ou:

𝑹𝑪± (𝑹𝑪)𝟐 𝟒𝑳𝑪


𝒇𝑪𝑰 =
𝟒𝝅𝑳𝑪

𝑹𝑪± (𝑹𝑪)𝟐 𝟒𝑳𝑪


𝒇𝑪𝑺 =
𝟒𝝅𝑳𝑪
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O valor da frequência central é a mesma expressão da frequência de ressonância:

𝟏
𝝎𝑹 =
√𝑳𝑪

Ou:
𝟏
𝒇𝑹 =
𝟐𝝅√𝑳𝑪

8.9.11 Filtro Rejeita-Faixa Paralelo

O circuito RLC como apresentado abaixo pode comportar-se como um filtro passivo rejeita-faixa.

Para sinais de frequência baixas, o capacitor da Figura acima apresenta reatância capacitiva elevada
e seu comportamento tende a um circuito aberto, porém, o indutor apresenta baixa reatância e seu
comportamento tende a um curto circuito. Desta forma, a maior parcela da tensão de entrada estará sobre o
resistor de saída. Pode-se dizer que o circuito permite a passagem de sinais de baixas frequência.

Para sinais de frequências altas, o indutor apresenta reatância elevada e seu comportamento tende a
um circuito aberto, porém, o capacitor apresenta baixa reatância e seu comportamento tende a um curto-
circuito. Desta forma, a maior parcela da tensão de entrada estará sobre o resistor de saída. Pode-se dizer
que o circuito permite a passagem de sinais de alta frequência.

Porém, para sinais de frequências intermediárias, ou seja, sinais cujas frequências estiverem próximas
ao valor da frequência de ressonância do circuito, o indutor e o capacitor juntos apresentarão alta reatância
e seus comportamentos tenderão a um circuito aberto, como estudado na parte de ressonância paralela.

Desta forma, a maior parcela da tensão de entrada estará sobre o circuito LC ressonante e a tensão
sobre o resistor de saída será praticamente nula, ou seja, o sinal será atenuado. Pode-se dizer, então, que o
circuito impede a passagem de sinais (rejeita) de uma determinada faixa de valores de frequências.
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A expressão do ganho de tensão deste filtro pode ser apresentada em função de sua frequência de
corte:
𝟏
𝑮𝑽 = 𝟐
𝝎·𝑳
𝟏
𝑹 𝝎²·𝑹·𝑳·𝑪

A frequência de corte é dada pela expressão:

𝑳 𝑳
± ( )𝟐 𝟒𝑳𝑪
𝑹 𝑹
𝝎𝑪𝑰 =
𝟐𝑳𝑪

𝑳 𝑳
± ( )𝟐 𝟒𝑳𝑪
𝑹 𝑹
𝝎𝑪𝑺 =
𝟐𝑳𝑪

Ou:

𝑳 𝑳
± ( )𝟐 𝟒𝑳𝑪
𝑹 𝑹
𝒇𝑪𝑰 =
𝟒𝝅𝑳𝑪

𝑳 𝑳
± ( )𝟐 𝟒𝑳𝑪
𝑹 𝑹
𝒇𝑪𝑺 =
𝟒𝝅𝑳𝑪

O valor da frequência central é a mesma expressão da frequência de ressonância:

𝟏
𝝎𝑹 =
√𝑳𝑪

Ou:
𝟏
𝒇𝑹 =
𝟐𝝅√𝑳𝑪

8.10 Exercícios

8.10.1) Em um circuito série R = 5 Ω, L = 20 mH e numa capacitância variável aplica-se uma tensão de


frequência f = 1000 Hz. Determine C para se obter ressonância em série.
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8.10.2) Dado um circuito série com R = 100 ohms, L = 0,5 H e C = 40 𝜇F, calcular a frequência de
ressonância.

8.10.3) Qual o valor do indutor necessário para obter a ressonância 1500 Hz com uma capacitância de
250 pF, sendo que eles estão conectados em série.

8.10.4) Determinar o valor do capacitor que deverá ser colocado em série com um indutor de 500 mH para
haver ressonância em 50 Hz.

8.10.5) Determinar a frequência de ressonância, 𝑓 , do circuito em paralelo da figura abaixo. Sugestão:


calcule o 𝑍 e faça a reatância ser igual a zero.

8.10.6) Determinar, a partir da função de transferência, o ganho de tensão adimensional e em dB e a fase


do sinal para o circuito abaixo nas frequências de 60 Hz, 1700 Hz e 10 kHz, para R = 5 Ω e L = 3 mH.

8.10.7) Determinar, a partir da função de transferência, o ganho de tensão adimensional e em dB e a fase


do sinal do exercício 1, invertendo as posições do resistor com o indutor, para as frequências de 60 Hz,
1700 Hz e 10 kHz para R = 50 Ω e L = 25 mH.

8.10.8) Um quadripolo tem ganho de tensão de 10 dB. Se a tensão de entrada é 5 V, qual é a tensão de
saída?
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8.10.9) Para o filtro passa-baixa RL abaixo, determine:

(a) A função de transferência;


(b) Frequência de corte em rad/s e em Hz;
(c) Frequência para ganho de tensão de – 60 dB.

8.10.10) Para o filtro abaixo, determinar:


(a) Tipo de filtro e explicar o seu funcionamento;
(b) Função de transferência;
(c) Frequência de corte em rad/s e em Hz;
(d) Frequência para ganho de tensão de – 23 dB.

8.10.11) Dado o circuito abaixo, pede-se:


(a) A frequência de corte em rad/s e em Hz;
(b) A função de transferência;
(c) A expressão do ganho;
(d) A tensão complexa (fasor) na saída, para V = 10 ‫ے‬0° V e 𝜔 = 2𝜔 .

8.10.12) Projete um filtro passa-baixa RC com frequência de corte de 1 kHz e R = 10 kΩ.


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8.10.13) Para o circuito abaixo, determine:

(a) Tipo de filtro e funcionamento;


(b) Função de transferência;
(c) Frequência de corte em rad/s e Hz;
(d) Expressão do ganho;
(e) Tensão de saída para V = 5 ‫ے‬0° V e 𝜔 = 1,5𝜔 .

8.10.14) Projetar um filtro passa-alta com frequência de corte de 200 Hz. Use um capacitor de 0,1 𝜇F.

8.10.15) Analisar o desempenho do filtro abaixo, sabendo que o tweeter tem boa resposta acima de 3 kHz.

8.10.16) Seja o filtro passa-faixa abaixo, determinar:


(a) A frequência de ressonância;
(b) As frequências de corte inferior e superior;
(c) A frequência para um ganho de tensão GV = 0,1;
(d) A tensão de saída instantânea 𝑣 (t) para 𝑣 (t) = √2·sen(𝜔t) e frequência de 167 Hz.
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8.10.17) Utilize os componentes do filtro do exercício anterior para implementar um filtro passa-faixa
paralelo e determinar:
(a) A frequência de ressonância;
(b) A frequência de corte;
(c) A frequência para um ganho de tensão GV = 0,1;
(d) A tensão de saída instantânea 𝑣 (t) para 𝑣 (t) = √2·sen(𝜔t) e frequência de 167 Hz.

8.10.18) Seja o filtro rejeita-faixa abaixo, determine:

(a) A frequência de ressonância;


(b) A frequência de corte;
(c) A frequência para um ganho de tensão de GV = 0,5;
(d) A tensão de saída instantânea 𝑣 (t) para 𝑣 (t) = √2·sen(𝜔t) e frequência de 167 Hz.

8.10.19) Utilize os componentes do filtro do exercício anterior para projetar um filtro rejeita-faixa paralelo
e determinar:
(a) Frequência de ressonância;
(b) Frequência de corte;
(c) Frequência para um ganho de tensão de GV = 0,5;
(d) Tensão de saída instantânea 𝑣 (t) para 𝑣 (t) = √2·sen(𝜔t) e frequência de 167 Hz.

8.10.20) Compare os filtros dos dois últimos exercícios e diga qual o que tem melhor rendimento.

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