Você está na página 1de 47

Universidade Federal do Maranhão – Campus Balsas

Curso: Engenharia Elétrica

AMPLIFICADOR OPERACIONAL

Profa. Morgana Cristhya Silva dos Santos

20-09-2023
28/09/2023 1
CIRCUITOS PRÁTICOS COM AMP-OPS
EXEMPLO - Somador
Calcule a tensão de saída de um amplificador somador com amp-op para os
conjuntos de tensões e resistores a seguir. Use Rƒ = 1 MΩ em todos os casos.
a) V1 = +1 V, V2 = +2 V, V3 = +3 V, R1 = 500 kΩ, R2 = 1 MΩ, R3 = 1 MΩ.
b) b) V1 = –2 V, V2 = +3 V, V3 = +1 V, R1 = 200 kΩ, R2 = 500 kΩ, R3 = 1 MΩ.
CIRCUITOS PRÁTICOS COM AMP-OPS
• Integrador
- Se o componente de realimentação
utilizado for um capacitor, como mostra a
Figura, a conexão resultante será chamada
de integrador.
- A impedância capacitiva pode ser expressa
por

onde s = jω corresponde à notação de


Laplace.*
CIRCUITOS PRÁTICOS COM AMP-OPS
• Integrador
- Calculando para Vo /V1 , obtemos:

A expressão anterior pode ser reescrita no


domínio do tempo como:
CIRCUITOS PRÁTICOS COM AMP-OPS
• Integrador
Exemplo: Considere uma tensão de entrada,
V1 = 1 V, para o circuito integrador da
Figura(a). O fator de escala de 1/RC é

de modo que a saída é uma rampa de


tensão negativa, como mostra a Figura (b).
Se o fator de escala for alterado, fazendo-se
R = 100 kΩ, por exemplo, então
CIRCUITOS PRÁTICOS COM AMP-OPS
• Integrador
Mais de uma entrada pode ser aplicada a
um integrador, como mostra a Figura, com a
operação resultante dada por:
CIRCUITOS PRÁTICOS COM AMP-OPS
• Diferenciador
- Embora não seja tão útil quanto os
circuitos já abordados, ainda assim o
diferenciador fornece uma operação, cuja
relação resultante para o circuito é

- na qual o fator de escala é –RC.


ESPECIFICAÇÕES DO AMP-OP — PARÂMETROS
DE OFFSET CC

ESPECIFICAÇÕES DO AMP-OP — PARÂMETROS
DE OFFSET CC

ESPECIFICAÇÕES DO AMP-OP — PARÂMETROS
DE OFFSET CC

Resolvendo para Vo, temos

A tensão de offset de saída resulta de uma


tensão de offset de entrada especificada para
uma dada conexão do amp-op
ESPECIFICAÇÕES DO AMP-OP — PARÂMETROS
DE OFFSET CC

ESPECIFICAÇÕES DO AMP-OP — PARÂMETROS
DE OFFSET CC

ESPECIFICAÇÕES DO AMP-OP — PARÂMETROS
DE OFFSET CC

ESPECIFICAÇÕES DO AMP-OP — PARÂMETROS
DE OFFSET CC

ESPECIFICAÇÕES DO AMP-OP — PARÂMETROS
DE OFFSET CC

ESPECIFICAÇÕES DO AMP-OP — PARÂMETROS
DE OFFSET CC

ESPECIFICAÇÕES DO AMP-OP — PARÂMETROS
DE OFFSET CC
ESPECIFICAÇÕES DO AMP-OP — PARÂMETROS
DE OFFSET CC

A corrente média de polarização definida como:


ESPECIFICAÇÕES DO AMP-OP — PARÂMETROS
DE FREQUÊNCIA
• Um amp-op é projetado para ser um amplificador de alto ganho, com ampla
largura de banda.
• Para garantir uma operação estável, os amp-ops são construídos como a
Figura.
ESPECIFICAÇÕES DO AMP-OP — PARÂMETROS
DE FREQUÊNCIA
• A redução no ganho em malha aberta é chamada roll-off.
• Na maioria dos amp-ops, o roll-off ocorre em uma taxa de 20 dB por década
(–20 dB/década) ou 6 dB por oitava (–6 dB/oitava).
ESPECIFICAÇÕES DO AMP-OP — PARÂMETROS
DE FREQUÊNCIA
• Ganho-largura de banda
- Por causa dos circuitos de
compensação interna que existem em
um amp-op, o ganho de tensão cai
com o aumento da frequência.
- As especificações do amp-op
fornecem uma descrição do ganho
versus largura de banda.
- À medida que a frequência do sinal de
entrada aumenta, o ganho de malha
aberta cai, até finalmente atingir o
valor de 1 (unitário).
ESPECIFICAÇÕES DO AMP-OP — PARÂMETROS
DE FREQUÊNCIA
• Ganho-largura de banda
- É possível, portanto, denominar esse ponto de frequência em que o ganho é
reduzido para 1 como frequência de ganho unitário (ƒ1) ou largura de banda
de ganho unitário (B1).

- Outra frequência de interesse, é aquela na qual o ganho cai a 3 dB (ou 0,707


do ganho CC, Avd), sendo essa a frequência de corte do amp-op, ƒc.
ESPECIFICAÇÕES DO AMP-OP — PARÂMETROS
DE FREQUÊNCIA
• Ganho-largura de banda
- Na realidade, a frequência de ganho unitário e a frequência de corte estão
relacionadas por:

- A Equação mostra que a frequência de ganho unitário também pode ser


chamada de produto ganho-largura de banda do amp-op.
ESPECIFICAÇÕES DO AMP-OP — PARÂMETROS
DE FREQUÊNCIA
• Ganho-largura de banda

Em um amplificador a
frequência de corte define a
faixa de frequência em que ele
pode amplificar um sinal com
precisão.
ESPECIFICAÇÕES DO AMP-OP — PARÂMETROS
DE FREQUÊNCIA
• Ganho-largura de banda
Exemplo:
Determine a frequência de corte de um amp-op com valores especificados de
B1 = 1 MHz e Avd = 200 V/mV.
ESPECIFICAÇÕES DO AMP-OP — PARÂMETROS
DE FREQUÊNCIA
• Ganho-largura de banda
Exemplo:
Determine a frequência de corte de um amp-op com valores especificados de
B1 = 1 MHz e Avd = 200 V/mV.
ESPECIFICAÇÕES DO AMP-OP — PARÂMETROS
DE FREQUÊNCIA
• Taxa de inclinação (SR)
- Outro parâmetro que reflete a capacidade do amp-op de operar com sinais
variantes é a taxa de inclinação (SR, do inglês slew rate), definida como

- A saída não será uma versão amplificada do sinal de entrada se a taxa de


inclinação do amp-op for excedida.
ESPECIFICAÇÕES DO AMP-OP — PARÂMETROS
DE FREQUÊNCIA
• Taxa de inclinação (SR)
- Exemplo
ESPECIFICAÇÕES DO AMP-OP — PARÂMETROS
DE FREQUÊNCIA
• Máxima frequência do sinal
- A máxima frequência do sinal em que um amp-op pode operar depende
tanto dos parâmetros largura de banda (BW) quanto taxa de inclinação (SR).
- Para um sinal senoidal de forma geral

- é possível mostrar que a taxa máxima de variação de tensão é


ESPECIFICAÇÕES DO AMP-OP — PARÂMETROS
DE FREQUÊNCIA
• Máxima frequência do sinal
- Para evitar distorção na saída, a taxa de variação também deve ser menor do
que a taxa de inclinação. Isto é,

- de maneira que
ESPECIFICAÇÕES DO AMP-OP — PARÂMETROS
DE FREQUÊNCIA
• Máxima frequência do sinal
Exemplo:
Para o sinal e o circuito da Figura, determine a frequência máxima que pode
ser utilizada. A taxa de inclinação do amp-op é SR = 0,5 V/μs
ESPECIFICAÇÕES DO AMP-OP — PARÂMETROS
DE FREQUÊNCIA
Exemplo:
OPERAÇÃO DIFERENCIAL E MODO-COMUM
• Um amp-op fornece um componente de saída que se deve à amplificação da
diferença dos sinais aplicados às entradas positiva e negativa, e um
componente que se deve aos sinais comuns a ambas as entradas.

• Uma vez que a amplificação dos sinais de entrada opostos é muito maior que
a dos sinais de entrada comuns, o circuito fornece uma rejeição ao
modo-comum descrita por um valor numérico chamado de razão de rejeição
de modo-comum (CMRR, do inglês common-mode rejection ratio).
OPERAÇÃO DIFERENCIAL E MODO-COMUM
• Entradas diferenciais
• Quando entradas separadas são aplicadas ao amp-op, o sinal de diferença
resultante é a diferença entre as duas entradas.

• Entradas comuns
• Quando ambos os sinais de entrada são iguais, o sinal comum às duas
entradas pode ser definido como a média aritmética entre dois sinais.
OPERAÇÃO DIFERENCIAL E MODO-COMUM
• Tensão de saída
• Uma vez que qualquer sinal aplicado a um amp-op tem, de modo geral,
componentes tanto em fase quanto fora de fase, a saída resultante pode ser
expressa como

Onde:
• Vd = tensão de diferença;
• Vc = tensão comum;
• Ad = ganho diferencial do amplificador;
• Ac = ganho de modo-comum do amplificador.
OPERAÇÃO DIFERENCIAL E MODO-COMUM
• Entradas de polaridades opostas
• Se entradas de polaridades opostas aplicadas a um amp-op são sinais
idealmente opostos,

A tensão de diferença resultante é

enquanto a tensão comum resultante é


OPERAÇÃO DIFERENCIAL E MODO-COMUM
• Entradas de polaridades opostas
• De maneira que a tensão de saída resultante é,

Isso mostra que, quando as entradas são sinais idealmente opostos (não há
nenhum elemento comum), a saída é o ganho diferencial vezes o dobro do
sinal de entrada aplicado a uma das entradas.
OPERAÇÃO DIFERENCIAL E MODO-COMUM
• Entradas de mesma polaridade
• Se entradas de mesma polaridade são aplicadas a um amp-op,

• tensão de diferença resultante é

• enquanto a tensão comum resultante é


OPERAÇÃO DIFERENCIAL E MODO-COMUM
• Entradas de mesma polaridade
• De maneira que a tensão de saída resultante é

• Isso mostra que, quando as entradas são sinais ideais em fase (nenhum sinal
de diferença), a saída é o ganho de modo-comum vezes o sinal de entrada Vs,
o que mostra que ocorre apenas a operação de modo-comum.
OPERAÇÃO DIFERENCIAL E MODO-COMUM
• Rejeição de modo-comum
• As soluções anteriores fornecem as relações que podem ser utilizadas para
medir Ad e Ac em circuitos com amp-ops.
• Para medir Ad : Estabeleça Vi1 = – Vi2 = Vs = 0,5 V

• Sob essas condições, a tensão de saída é


OPERAÇÃO DIFERENCIAL E MODO-COMUM
• Rejeição de modo-comum
• Para medir Ac : Estabeleça Vi1 = Vi2 = Vs = 1 V

• Sob essas condições, a tensão de saída é


OPERAÇÃO DIFERENCIAL E MODO-COMUM
• Razão de rejeição de modo-comum
• Uma vez obtidos Ad e Ac, podemos, agora, calcular um valor para a razão de
rejeição de modo-comum (CMRR), a qual é definida pela seguinte equação:

• O valor de CMRR também pode ser expresso em termos logarítmicos como:


OPERAÇÃO DIFERENCIAL E MODO-COMUM
• Exemplo:
• Calcule a CMRR para as medidas mostradas nos circuitos da Figura.
OPERAÇÃO DIFERENCIAL E MODO-COMUM
• Exemplo:
• Calcule a CMRR para as medidas mostradas nos circuitos da Figura.
OPERAÇÃO DIFERENCIAL E MODO-COMUM
• Tensão de saída em termos do valor de CMRR
• Podemos expressar a tensão de saída em termos do valor de CMRR como
segue
OPERAÇÃO DIFERENCIAL E MODO-COMUM

OPERAÇÃO DIFERENCIAL E MODO-COMUM
• Resumo
• 1. A operação diferencial envolve a utilização de entradas de polaridades
opostas.

• 2. A operação modo-comum envolve a utilização de entradas de mesma


polaridade.

• 3. A rejeição de modo-comum compara o ganho de entradas diferenciais ao


ganho das entradas comuns.

Você também pode gostar