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Projeto de Circuitos com

AmpOp
¾ Técnicas Gerais de Projeto de Circuitos Lineares
utilizando AmpOp:
¾ Independentemente da aplicação em vista, quando
se projeta um circuito eletrônico sempre devem ser
analisadas as interfaces do circuito a ser projetado
com os circuitos que vão ser conectados a ele.
¾ Assim, é necessária a verificação de:
– Amplitudes dos sinais de entrada que serão
aplicados no circuito: os CI AmpOp têm limites
de tensão de entrada que devem ser SEMPRE
respeitados, para a boa operação da aplicação.
– Impedância de entrada: a circulação de corrente
no ramo de entrada de um circuito com AmpOp é
uma característica intrínseca do dispositivo, mas
deve ser minimizada para que não ocorram
desvios consideráveis no comportamento
esperado da aplicação.
– Freqüência dos sinais de entrada aplicados: os
CI AmpOp possuem limites de velocidade de
chaveamento, determinados pela tecnologia de
fabricação adotada. Deste modo, eles vão operar
adequadamente em faixas de freqüência de
entrada bem específicas.
– Consumo de corrente do(s) circuito(s)
conectado(s) na saída da aplicação projetada: os
limites de dissipação de potência existentes para
os CI AmpOp devem ser respeitados.

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Projeto de Amplificadores com
AmpOp
• Exemplo 1: Os limites de tensão diferencial
de entrada para o CI AmpOp LM725 são de
±5 V, enquanto que para o LM741 são de ±30
V. Qual dos dois seria mais adequado para
emprego como comparador de sinais
elétricos provenientes da bateria de um
automóvel?
¾ Técnicas de Projeto de Amplificadores com AmpOp:
¾ Amplificador Não-Inversor:
R1 R2


vo
vi2 +

– Determinação da resistência de realimentação


para obtenção do valor de ganho desejado;
– Verificação da faixa de freqüências dos sinais de
entrada.

• Exemplo 2: Projetar um amplificador não-


inversor com ganho 1000.

• Exemplo 3: Projetar um amplificador não-


inversor para tratamento de um sinal
proveniente de um transdutor com amplitude
que varia entre -100 e 100 mV.

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Projeto de Amplificadores com
AmpOp
¾ Amplificador Inversor:
R1 R2
vi1


vo
+

– Determinação de um valor de impedância de


entrada adequado;
– Determinação da resistência de realimentação
para obtenção do valor de ganho desejado;
– Verificação da faixa de freqüências dos sinais de
entrada.

• Exemplo 4: Projetar um amplificador inversor


com ganho 100 e impedância de entrada de
100 kΩ.

• Exemplo 5: Projetar um amplificador inversor


para tratamento de um sinal proveniente de
um transdutor com capacidade de
fornecimento de até 1 µA de corrente. O sinal
proveniente deste transdutor tem amplitude
que varia entre 2 e
10 mV.
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Projeto de Diferenciadores com
AmpOp
¾ Circuitos Diferenciador Ideal e Diferenciador Prático:
R1 C R2
C R
vi vi

− −
vo vo
+ +

– Determinação de um valor de impedância de


entrada adequado (circuito prático);
– Definição da faixa de freqüências de operação
do circuito:
– No circuito ideal, a partir da freqüência na qual
Xc = R2, o circuito tem ganho maior que 1. Esta
freqüência de ganho unitário (fu) deve ser
projetada de tal forma que as freqüências que se
queira diferenciar estejam situadas na faixa
fu < f < 10 . fu
– No circuito prático, a partir da freqüência na qual
Xc = R1, o circuito funciona como um
amplificador inversor com ganho constante igual
a R2 / R1. Assim, os circuitos práticos devem ser
projetados de modo que esta freqüência-limite
seja dez vezes maior que a maior freqüência que
se queira diferenciar.
• Exemplo 6: Projetar circuitos diferenciadores
ideal e prático para um conjunto de sinais
com freq. que variam entre 20 e 50 kHz.
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Projeto de Diferenciadores com
AmpOp
¾ Circuitos Integrador Ideal e Integrador Prático:
R2
R C
vi
R1 C
vi

vo

+ vo
+

– Determinação de um valor de impedância de


entrada adequado;
– Definição da faixa de freqüências de operação
do circuito:
• A partir da freqüência na qual Xc = R1, o
circuito tem ganho menor que 1.
• No circuito prático, para entradas CC o
circuito funciona como um amplificador
inversor com ganho constante igual a R2 / R1.
– O integrador deve ser projetado de modo que a
freqüência de ganho unitário seja dez vezes
maior que a maior freqüência que se queira
integrar.

• Exemplo 7: Projetar um circuito integrador


ideal para um conjunto de sinais com
impedância de entrada de 100 kΩ para
freqüências que variam entre 10 e 100 kHz.

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