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Engenharia Elétrica

Laboratório de Eletrônica

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Experiência 03 – Amplificador Emissor Comum

1 OBJETIVO
• Familiarizar-se com equipamentos de laboratórios.
• Avaliar o comportamento de um amplificador a transistor na configuração emissor comum.
• Determinar o Ganho de Tensão, Impedância de Entrada e Impedância de Saída.
• Avaliar o comportamento de um amplificador a transistor emissor comum linearizado.

2 RESUMO TEÓRICO
2.1 Amplificadores transistorizados
O ganho de corrente CC ( β ) de um transistor bipolar conectado na configuração emissor
comum pode ser determinado a partir dos valores medidos da corrente de coletor IC e da corrente de
base IB (entrada, saída) , utilizando–se a seguinte expressão:

β = IC I
B

Para um transistor ideal, o β pode ser representado por um valor constante, mas na prática, o
valor de β é bastante variável, dependendo principalmente da temperatura da junção TJ e da corrente de
coletor IC. As curvas características de saída de um transistor (curvas de coletor) mostram a relação
entre a corrente de coletor IC e a tensão coletor-emissor VCE e são usualmente representadas pelo
conjunto das curvas para valores diferentes de corrente de base IB.
Para que um amplificador transistorizado funcione adequadamente é necessário escolher-se um
ponto de operação próximo ao meio da reta de carga CC. Para isto, o valor da tensão de coletor VC
quiescente deve ser aproximadamente igual à metade da tensão de alimentação total do circuito, a fim
de permitir a geração de um sinal CA simétrico na saída do amplificador. Quando esta condição não é
atendida, o transistor poderá estar trabalhando próximo à sua região de corte ou região de saturação,
causando distorção do sinal de saída por ceifamento.
Para determinar o comportamento dos transistores em corrente alternada utilizam-se de modelos
para corrente alternada. Existem modelos mais adequados para análise de amplificadores em baixa
frequência (parâmetros H) ou para avaliar o comportamento dos transistores em alta frequência (π-

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híbrido). Porém, um modelo que possibilita obter dos parâmetros de um amplificador de uma maneira
fácil e rápida é sem duvida, o modelo CA de Ebers-Moll ou modelo T. Neste modelo, o principal
parâmetro a ser determinado é resistência CA do emissor, que pode ser calculada por:

r ' e = 25mV
IE
Um amplificador Emissor Comum (EC) tem como característica principal o alto ganho de tensão
e a fase de saída invertida em relação à entrada.
O capacitor de derivação de emissor tem por função fornecer um terra CA ao emissor, reduzindo
a linearização do circuito e aumentando o ganho de tensão, sem interferir nos valores de polarização
CC previamente estabelecidos.
Para diminuir a distorção devida à falta de linearidade da curva característica de entrada (VBE x
IE) pode-se abrir mão do alto ganho linearizando o amplificador através do desacomplamento de parte
do resistor de emissor e, com isso, não só diminuir a distorção na tensão de saída como aumentar a
impedância de entrada do amplificador.

2.2 Determinação experimental do Ganho de Tensão, das Impedâncias de Entrada e


Saída de um Amplificador.
Pode-se determinar experimentalmente o ganho de tensão de um amplificador, aplicando-se uma
tensão alternada de amplitude conhecida na entrada e freqüência situada no centro da banda passante
do amplificador. Mede-se a tensão na saída por muito de um multímetro digital e o ganho de tensão
será dado por:
v saida
AV =
v ent
Para se determinar a impedância de entrada, aplica-se uma tensão alternada de amplitude
conhecida na entrada e freqüência situada no centro da banda passante do amplificador e mede-se por
meio de um multímetro digital, a corrente alternada de entrada. (Notar que essa corrente será da ordem
de microamperes). A impedância de entrada será dada por:
vent
Z ent =
ient
A impedância de saída será obtida indiretamente. Considerando que o circuito de saída de um
amplificador por ser modelado por meio de uma fonte de tensão real, ou seja, uma fonte de tensão
ideal em série com a impedância de saída, pode-se com isso levantar a reta de carga da saída.
Para dois valores diferentes de carga, anota-se o valor de vsaida e isaida. Com isso tem-se dois
pontos distintos que irão definir uma reta no gráfico “Tensão de Saída versus Corrente de Saída”.

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Onde essa reta cruzar os eixos de tensão terá a tensão de saída em circuito aberto vSmax e a corrente de
saída de curto-circuito icc. A impedância de entrada será dada por:
v S max
Z saida =
icc

3 PARTE PRÁTICA
3.1 Equipamentos
a) Fonte de Alimentação 0-20 V
b) Multímetro (02)
c) Gerador de Funções
d) Osciloscópio
e) ProtoBoard
f) Resistores 330 Ω, 680 Ω, 1 KΩ, 5,6 KΩ, 15 KΩ, 33 KΩ e 180 KΩ (220 KΩ // 1 MΩ) (todos
de ¼ W).
g) Resistores de carga 470 Ω e 22 kΩ.
h) Capacitores eletrolíticos de 10 µF (02) e 100 µF (todos de pelo menos 16 V)
i) Transistor BC548

3.2 O Amplificador Emissor Comum


Utilizando-se do ProtoBoard, montar o circuito abaixo, tomando o cuidado para não entortar
demais os terminais dos componentes, para não danificá-los.
Obs.: O resistor de 180 KΩ será implementado através de um resistor de 220 KΩ em paralelo
com um de 1 MΩ. Não torcer os terminais. (Usar o Protoboard para realizar a associação).

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3.2.1 Determinação experimental do β e r’e
a) Com o Gerador de Sinais desconectado, ajustar a fonte de alimentação para VCC = 12 V.
b) Medir a corrente de base IB e a corrente de coletor IC.
Corrente de base IB = __________ µA
Corrente de coletor IC = __________ mA
c) Calcular o valor de β e o valor de r’e.
Ganho de Corrente β = IC I B = __________

Resistência dinâmica do emissor r ' e = 25mV I E = __________ Ω

3.2.2 Determinação do ganho de tensão teórico e experimental


a) Utilizando-se do gerador de funções, aplicar na entrada uma tensão tal que o valor medido
sobre o resistor de 680 Ω seja 5 mVRMS com uma freqüência de 1 kHz. (Ajustar com o
multímetro digital na escala VAC)
b) Medir a tensão de saída (entre coletor e terra) com o multímetro digital na escala VAC.
c) Calcular o ganho de tensão Av teórico e experimental.
Tensão de entrada vent = __________ mVRMS
Tensão de saída vsaida = __________ VRMS
Ganho de tensão experimental Av = v saida vent = __________

Ganho de tensão teórico Av = RC r 'e = __________

3.2.3 Determinação impedância de entrada teórica e experimental.


a) Utilizando-se do gerador de funções, aplicar na entrada uma tensão tal que o valor medido
sobre o resistor de 680 Ω seja 50 mVRMS com uma freqüência de 1kHz. (Ajustar com o
multímetro digital na escala VAC)
b) Medir a corrente de entrada (entre o capacitor e a base do transistor) com o multímetro
digital na escala AAC (lembrar que esta corrente é da ordem de microampéres).
c) Calcular a impedância de entrada Zent teórica e experimental.
Tensão de entrada vent = __________ mVRMS
Corrente de entrada ient = __________ µARMS
Impedância de entrada experimental Zent = vent / ient = __________ kΩ
Impedância de entrada teórica Zent = R1//R2//β.r’e = __________ kΩ

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3.2.4 Determinação impedância de saída teórica e experimental.
a) Utilizando-se do gerador de funções, aplicar na entrada uma tensão tal que o valor medido
sobre o resistor de 680 Ω seja 5 mVRMS com uma freqüência de 1kHz. (Ajustar com o
multímetro digital na escala VAC)
b) Aplicar uma resistência de carga de 22 KΩ na saída através de um capacitor de 10µF, medir
e anotar a tensão na carga (com multímetro digital na escala de VAC) e a corrente na carga
(com multímetro digital na escala de AAC)
c) Repetir o item (b) com uma resistência de carga de 470 Ω.
Grandeza Valores Unid.
Resistência de Carga 22.000 470 Ω
Tensão de Saída V
Corrente de Saída µA

d) Plotar os valor obtido no gráfico vsaida x isaida.

Gráfico vsaida x isaida

e) Obter os valor de vSmax e iCC e calcular a impedância de saída ZS teórica e experimental.


Tensão de saída circuito aberto vent = __________ VRMS
Corrente de saída de curto-circuito ient = __________ mARMS
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Impedância de saída experimental Zs = vSmax / iCC = __________ kΩ
Impedância de entrada teórica Zs = RC = __________ kΩ

3.3 O Amplificador Emissor Comum Linearizado


Utilizando-se do ProtoBoard, montar o seguinte circuito:

3.3.1 Determinação do ganho de tensão teórico e experimental


a) Repetir os passos (a) e (b) do item 3.2.1 utilizando-se 50 mVRMS como tensão de entrada
(medido na base do transistor em relação ao terra, com o multímetro em VAC).
b) Calcular o ganho de tensão Av teórico e experimental.
Tensão de entrada vent = __________ mVRMS
Tensão de saída vsaida = __________ VRMS
Ganho de tensão experimental Av = v saida vent = __________

Ganho de tensão teórico Av = RC (RE + r ' e ) = __________

3.3.2 Determinação impedância de entrada teórica e experimental.


a) Repetir os passos (a) e (b) do item 3.2.2 utilizando-se 100 mVRMS como tensão de entrada
(medido na base do transistor em relação ao terra, com o multímetro em VAC)..
b) Calcular a impedância de entrada Zent teórica e experimental.
Tensão de entrada vent = __________ mVRMS
Corrente de entrada ient = __________ µARMS
Impedância de entrada experimental Zent = vent / ient = __________ kΩ
Impedância de entrada teórica Zent = R1//R2//β(RE+r’e) = __________ kΩ

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3.3.3 Determinação impedância de saída teórica e experimental.
a) Repetir os passos (a), (b) e (c) do item 3.2.3 utilizando-se 50 mVRMS como tensão de
entrada.

Grandeza Valores Unid.


Resistência de Carga 22.000 470 Ω
Tensão de Saída V
Corrente de Saida µA

b) Plotar os valor obtido no gráfico vsaida x isaida.


Gráfico vsaida x isaida

c) Obter os valor de vSmax e iCC e calcular a impedância de saída ZS teórica e experimental.

Tensão de saída circuito aberto vent = __________ VRMS


Corrente de saída de curto-circuito ient = __________ mARMS
Impedância de saída experimental Zs = vSmax / iCC = __________ kΩ
Impedância de entrada teórica Zs = RC = __________ kΩ

3.4 Conclusões
Os resultados obtidos experimentalmente foram próximos dos valores teóricos? Por quê?
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