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Laboratório de Eletrônica
1 OBJETIVO
• Familiarizar-se com equipamentos de laboratórios.
• Avaliar o comportamento de um amplificador a transistor na configuração emissor comum.
• Determinar o Ganho de Tensão, Impedância de Entrada e Impedância de Saída.
• Avaliar o comportamento de um amplificador a transistor emissor comum linearizado.
2 RESUMO TEÓRICO
2.1 Amplificadores transistorizados
O ganho de corrente CC ( β ) de um transistor bipolar conectado na configuração emissor
comum pode ser determinado a partir dos valores medidos da corrente de coletor IC e da corrente de
base IB (entrada, saída) , utilizando–se a seguinte expressão:
β = IC I
B
Para um transistor ideal, o β pode ser representado por um valor constante, mas na prática, o
valor de β é bastante variável, dependendo principalmente da temperatura da junção TJ e da corrente de
coletor IC. As curvas características de saída de um transistor (curvas de coletor) mostram a relação
entre a corrente de coletor IC e a tensão coletor-emissor VCE e são usualmente representadas pelo
conjunto das curvas para valores diferentes de corrente de base IB.
Para que um amplificador transistorizado funcione adequadamente é necessário escolher-se um
ponto de operação próximo ao meio da reta de carga CC. Para isto, o valor da tensão de coletor VC
quiescente deve ser aproximadamente igual à metade da tensão de alimentação total do circuito, a fim
de permitir a geração de um sinal CA simétrico na saída do amplificador. Quando esta condição não é
atendida, o transistor poderá estar trabalhando próximo à sua região de corte ou região de saturação,
causando distorção do sinal de saída por ceifamento.
Para determinar o comportamento dos transistores em corrente alternada utilizam-se de modelos
para corrente alternada. Existem modelos mais adequados para análise de amplificadores em baixa
frequência (parâmetros H) ou para avaliar o comportamento dos transistores em alta frequência (π-
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híbrido). Porém, um modelo que possibilita obter dos parâmetros de um amplificador de uma maneira
fácil e rápida é sem duvida, o modelo CA de Ebers-Moll ou modelo T. Neste modelo, o principal
parâmetro a ser determinado é resistência CA do emissor, que pode ser calculada por:
r ' e = 25mV
IE
Um amplificador Emissor Comum (EC) tem como característica principal o alto ganho de tensão
e a fase de saída invertida em relação à entrada.
O capacitor de derivação de emissor tem por função fornecer um terra CA ao emissor, reduzindo
a linearização do circuito e aumentando o ganho de tensão, sem interferir nos valores de polarização
CC previamente estabelecidos.
Para diminuir a distorção devida à falta de linearidade da curva característica de entrada (VBE x
IE) pode-se abrir mão do alto ganho linearizando o amplificador através do desacomplamento de parte
do resistor de emissor e, com isso, não só diminuir a distorção na tensão de saída como aumentar a
impedância de entrada do amplificador.
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Onde essa reta cruzar os eixos de tensão terá a tensão de saída em circuito aberto vSmax e a corrente de
saída de curto-circuito icc. A impedância de entrada será dada por:
v S max
Z saida =
icc
3 PARTE PRÁTICA
3.1 Equipamentos
a) Fonte de Alimentação 0-20 V
b) Multímetro (02)
c) Gerador de Funções
d) Osciloscópio
e) ProtoBoard
f) Resistores 330 Ω, 680 Ω, 1 KΩ, 5,6 KΩ, 15 KΩ, 33 KΩ e 180 KΩ (220 KΩ // 1 MΩ) (todos
de ¼ W).
g) Resistores de carga 470 Ω e 22 kΩ.
h) Capacitores eletrolíticos de 10 µF (02) e 100 µF (todos de pelo menos 16 V)
i) Transistor BC548
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3.2.1 Determinação experimental do β e r’e
a) Com o Gerador de Sinais desconectado, ajustar a fonte de alimentação para VCC = 12 V.
b) Medir a corrente de base IB e a corrente de coletor IC.
Corrente de base IB = __________ µA
Corrente de coletor IC = __________ mA
c) Calcular o valor de β e o valor de r’e.
Ganho de Corrente β = IC I B = __________
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3.2.4 Determinação impedância de saída teórica e experimental.
a) Utilizando-se do gerador de funções, aplicar na entrada uma tensão tal que o valor medido
sobre o resistor de 680 Ω seja 5 mVRMS com uma freqüência de 1kHz. (Ajustar com o
multímetro digital na escala VAC)
b) Aplicar uma resistência de carga de 22 KΩ na saída através de um capacitor de 10µF, medir
e anotar a tensão na carga (com multímetro digital na escala de VAC) e a corrente na carga
(com multímetro digital na escala de AAC)
c) Repetir o item (b) com uma resistência de carga de 470 Ω.
Grandeza Valores Unid.
Resistência de Carga 22.000 470 Ω
Tensão de Saída V
Corrente de Saída µA
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3.3.3 Determinação impedância de saída teórica e experimental.
a) Repetir os passos (a), (b) e (c) do item 3.2.3 utilizando-se 50 mVRMS como tensão de
entrada.
3.4 Conclusões
Os resultados obtidos experimentalmente foram próximos dos valores teóricos? Por quê?
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