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1.1. Introdução
Alumínio, sob a forma de minério - a Bauxita pode ser considerado um dos metais
mais abundantes na face da terra. As reservas de Bauxita, conhecidas e
economicamente viáveis, ultrapassam a 21 bilhões de toneladas, o que equivale a um
volume de alumínio de 4 bilhões de toneladas, ou seja, o consumo mundial para
aproximadamente 178 anos.
O nome do metal deriva do latim alumem. Em 1761, L.B.G. de Morveau propôs o nome
de alumín para a base do alumem e, em 1787, Lavoisier identificou-o definidamente
como o óxido do metal ainda por descobrir. Em 1807, Sir Humphrey Davy, propôs o
nome alumium para este metal, e mais tarde concordou em alterá-lo para aluminum.
Pouco tempo depois, o nome aluminium (alumínio) foi adotado para concordar com a
terminação da maior parte dos elementos, generalizando-se esta designação por todo
o mundo.
Frederick Wöhler melhorou este processo entre 1827 e 1845, substituindo a amalgama
por potássio, desenvolvendo um método mais eficaz para desidratar o cloreto de
alumínio.
Henri Saint – Claire Deville, em 1854, substituiu o potássio, por ser caro, pelo sódio
usando o cloreto de alumínio-sódio em vez do cloreto de alumínio, produzindo numa
fábrica-piloto, perto de Paris, as primeiras quantidades comerciais de alumínio. Várias
fábricas usando deste processo foram, posteriormente, construídas na França e
Inglaterra, mas nenhuma sobreviveu ao processo eletroquímico que passaria a
dominar a partir de 1886.
Em 1886, Charles Martin Hall, USA e Paul Louis Toussaint Heroult, França, ambos
com 22 anos, descobriram e patentearam quase que simultaneamente, o processo em
que o alumínio é dissolvido em criolita (NaAlF6) fundida e decomposta
eletroliticamente. Esta técnica de redução, geralmente conhecida por processo Hall –
Heroult subsiste até os dias de hoje como o único processo de produção de alumínio
em quantidades comerciais.