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MÓDULO
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Sistemas Estruturais em Aço na Arquitetura
Índice - Módulo 7
12. Edifícios residenciais e comerciais em aço
12.1. Elementos estruturais e de vedação que compõem o edifício
- 12.1.1. Plano horizontal
- 12.1.1.1. Estrutura do piso
• Critérios para uso de lajes
• Lajes maciças de concreto armado, moldadas “in-loco”
• Lajes pré-fabricadas mistas
• Lajes “steel-deck”
• Painéis pré-fabricados de concreto protendido
• Painéis de concreto auto clavado (sical, siporex, etc)
• Painéis mistos de fibrocimento e madeira (wall, etc)
• Chapas metálicas
- 12.1.1.2. Estrutura de apoio do piso
• Critérios para uso do vigamento.
• Soluções econômicas para estruturas de piso
- 12.1.1.3. Contraventamento horizontal
- 12.1.2. Plano vertical
• Critérios para locação dos pilares
- 12.1.2.2. Contraventamentos verticais - critérios de uso
- 12.1.1.3.Vedações – interfaces
• Tipos de Vedações.
• Detalhes de interface entre as alvenarias de vedação e a estrutura metálica.
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Módulo 7 | Edifícios residenciais e comerciais em Aço
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Plano horizontal
Sendo a construção metálica um processo de pré-fabricação, a repetição de
elementos estruturais é um fator de simplificação e de economia na execução
da estrutura. Para isso é necessário que os projetos arquitetônicos prevejam
algum tipo de modulação. Isso não implica na necessidade de projetos extre-
mamente fechados.
As lajes maciças são usadas, com vantagem econômica, quando puderem ser
incorporadas às vigas metálicas, formando, com estas, seções mistas de concre-
to e aço, aproveitando o comportamento mais adequado de cada material, o
concreto trabalhando a compressão e o aço a tração.
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Para que se possa usufruir das vantagens da laje maciça é necessário que ela
seja apoiada em um vigamento mais denso, com espaçamentos entre 1,5 e 4 m.
Para maiores espaçamentos a solução com laje maciça deixa de ser vantajosa.
O tipo de laje pré mais interessante para uso em estruturas metálicas é a de-
nominada “pré laje”. Essa laje é composta de vigotas semelhantes às das lajes
pré-moldadas convencionais, havendo apenas a eliminação das lajotas de en-
chimento entre as vigotas. Isso permite que as vigotas possam ser dispostas lado
a lado, resultando que após o enchimento da capa de concreto a laje torne-se
maciça, possibilitando, inclusive, armação em duas direções. Esse tipo de laje
pode ser incorporado ao perfil de aço para obtenção de vigas mistas.
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Exemplo:
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Lajes “steel-deck”
A laje de concreto, com forma metálica incorporada, mais conhecida por
“steel-deck”, é uma solução cujo uso tem sido bastante difundido. Para sua
execução usa-se uma forma metálica trapezoidal, com capacidade de suportar
o concreto ainda fresco, em vãos de até 4m, diminuindo a necessidade de cim-
bramentos. A forma metálica desempenha além da função de forma a função
de armação da laje, compondo com o concreto uma laje nervurada. A forma
metálica pode vir pintada em diversas cores, não necessitando de acabamento
posterior. Sobre a forma é lançado concreto para completar a altura final da
laje. Essa laje também pode ser incorporada à viga metálica para a composição
de vigas mistas.
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Forma de instalação:
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Chapas metálicas
As chapas metálicas não são recomendadas para locais onde o ruído seja pre-
judicial ao ambiente.
A laje ideal
Concluindo, a escolha do tipo ideal de laje é função do processo construtivo,
prazos, custos e até mesmo de necessidades estéticas.
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Os painéis de laje alveolar protendida, por exemplo, podem prescindir das vi-
gas secundárias, apoiando-se, diretamente, nas vigas principais.
Para esta situação, pode ser econômico o uso de vigas com vãos de até 20m.
O uso de pilares mais próximos facilita a execução da caixilharia, que poderá
ser fixada diretamente na estrutura, dispensando o uso de outros elementos.
Como as vigas secundárias são sempre menos carregadas que as principais cabe
a elas vencerem os vãos maiores dos retângulos formados pelos pilares. Com
isso tem-se uma solução mais econômica. São econômicos vãos de 6 a 12 m
para as vigas principais e de 7 a 20 m para as vigas secundárias.
Sempre que possível, as vigas secundárias devem ser colocadas no mesmo nível
das principais, o que resulta em uma menor espessura da estrutura do piso.
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Plano Horizontal
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Caso a ligação laje-viga não for adequada será necessário criar um contraven-
tamento metálico entre as vigas. Esses contraventamentos devem ser executa-
dos na forma de X para que qualquer que seja o sentido do deslocamento as
barras funcionem a tração.
Plano vertical
Critérios para locação dos pilares.
De modo geral, os espaçamentos econômicos entre pilares estão entre 6 e 18
m.
Contraventamento vertical
O contraventamento vertical representa, muitas vezes, um elemento de difícil
adaptação à arquitetura. Por isso é necessário ser previsto na concepção do
projeto arquitetônico, quando se pode, inclusive, usá-lo como elemento esté-
tico.
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Vedações
Atenção especial deve ser dada às vedações externas, onde as ligações entre
alvenaria e aço, mesmo que bem executadas, podem, devido ao efeito das in-
tempéries, apresentar fissuras, que mesmo não visíveis, são pontos de passagem
de umidade, que resultam não só em prejuízos estéticos, como também na
diminuição da vida útil da estrutura. O uso de rufos e/ou materiais selantes,
pode apresentar bons resultados.
O painel GFRC por ser feito de material bastante plástico e permite efeitos
semelhantes aos painéis moldados de fibras de vidro e outros plásticos. São
usados principalmente para composição de fachadas. O “dry wal” é indicado
para divisões internas.
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Para o estudo de edifícios altos vamos utilizar a apostila desenvolvida pelo Prof.
Aloizio Fontana Margarido, O uso do Aço na Arquitetura, cujo capítulo 10
trata deste assunto.
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Este item tem como objetivo fornecer informações que possam ser úteis na
previsão e avaliação do consumo de material nas estruturas metálicas.
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