Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Unirio/Cederj
Matrícula: 12116090077
Pólo: Piraí
1
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – UERJ
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES - CEH
FACULDADE DE EDUCAÇÃO - EDU
DEPARTAMENTO DE ESTUDOS APLICADOS AO ENSINO - DEAE
DISCIPLINA: Estágio Supervisionado
PROFESSOR: Fabio Blanc 2021/2
Sub-unidade programática: Capítulo 12 (A África dos grandes reinos e Pré requisitos: Utilização do livro didático (citado nas referências) e retro
impérios) Eixo Conceitual: o racismo e os impactos socioculturais no Brasil projetor (15 anos/ 1°Ano EM/ Conhecimentos historiográficos do ano anterior)
ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO
OBJETIVOS
OBJETIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS ou EXERC. TEMPO
GERAIS
ATIVIDADES RECURSOS FIXAÇÃO
Promover a reflexão Promover uma reflexão Breve histórico da Explanação oral Retro projetor e Avaliação
sobre as construções sobre como os jovens escravidão. utilizando recurso de sala de vídeo. participativa e
socioculturais, negros constroem Miscigenação Power point, com elaboração de
políticas e históricas a sua identidade social Desigualdade citações, imagens estudo dirigido a 50 minutos
sobre o racismo no pela percepção da cor da racial norteadoras e resumo de partir da aula
Brasil. Apontando as pele, a arte, e a cultura Discriminação conteúdos. ministrada.
formas de preconceito religiosa para além dos Racismo e suas
racial. Apresentar a padrões normativos implicações
diversidade do povo estéticos e morais, um Cultura negra e
brasileiro. processo de resistência.
desconstrução
de estereótipos.
Referências Bibliográficas:
ALMEIDA, Silvio Luiz de. O que é racismo estrutural? Belo Horizonte (MG): Letramento, 2018.
BRAICK, Patricia Ramos; MOTA, Myriam Becho. História das cavernas ao terceiro milênio. 1 ano EM. São Paulo: Moderna, 206.
DA MATTA, Roberto. Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do dilema brasileiro. Rio de Janeiro: Zahar, 1979
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 2. ed. Rio Janeiro: Paz e Terra, 1974.
GUIMARÃES, Antônio Sérgio Alfredo. O acesso de negros nas universidades públicas. In: SILVA, Petronilha Beatriz Gonçalves e; SILVERIO,
Valter Roberto (Org.). Educação e ações afirmativas: entre a injustiça simbólica e a injustiça econômica. Brasília: INEP/MEC, 2003, p. 193-216
2
ATIVIDADE PROPOSTA EM AULA:
3
Entrevista com Coordenação Pedagógica e/ou direção
Professora Keila Lima, sou formada em História pela UERJ desde 2011, mas estou em efetivo exercício da licenciatura
desde 2014. Sempre fui dessa mesma unidade escolar.
Normalmente me programo no início do ano depois do planejamento, e conforme a necessidade vou acrescentando
alguma coisa, algum projeto que apareça.
c) Sobre reuniões na escola: Tipo de reunião (pedagógica, de pais, APM, Conselho de Escola, Conselho de
classe) e frequência com que ocorrem? . Que temas são normalmente tratados?
Aqui normalmente fazemos as reuniões seguindo o calendário estipulado pela SEEDUC. Então temos uma no início do ano
com os professores, na sequência temos uma de acolhimento com os pais e responsáveis, ai vêm os Conselhos de Classe (1 por
bimestre) e encerramento.
Sim, fazemos dinâmicas de acolhimento, passamos vídeos, fazemos brincadeiras pra deixar o clima mais amistoso,
geralmente dá certo.
Aqui não costumamos ter muitos problemas, no geral os professores cumprem suas obrigações e os alunos são bem
tranquilos se comparados à outras escolas da rede.
4
f) Sobre a função que desempenha. Dificuldades e satisfações da coordenação pedagógica/ direção de modo
geral e nesta escola.
Aqui na minha escola não costumo ter problemas, pois recebo o apoio de toda a equipe para o desenvolvimento do meu
trabalho. Aqui funcionamos como uma engrenagem, onde cada um tem seu propósito que complementa os outros encaixes
do trabalho.
Eu acho que participo diretamente do funcionamento da escola, até porque minha função é relacionada ao
funcionamento direto, aplicando o planejamento pedagógico construído e proposto, eu gosto muito de todos da escola, e
acho o clima da escola bem favorável a um bom desempenho de trabalho.
h) Se tivesse que passar um “segredo do sucesso” para uma futura coordenadora pedagógica/ direção, qual
seria?
Ter muita paciência com as pessoas, investir em conhecimento, não ter medo de errar e entender que quanto mais
entendemos sobre o processo e como ele acontece, mais simples e rápido o trabalho se torna. Além de sempre se colocar no
lugar do colega que está em sala de aula, porque entendendo a necessidade dele, melhor se torna a gestão.
Acredito que ainda exista uma forte resistência por parte dos professores em realizar mini cursos, assistir palestras ou até
mesmo realizar uma formação complementar, em outra área do conhecimento. Acredito que talvez este fenômeno se de
principalmente no advento e propagação do ensino superior em instituições particulares que, por sua vez, parecem não
orientar os alunos quanto à importância que existe na interdisciplinaridade no conteúdo aplicado em sala de aula.
5
Entrevista com Docentes
Professora Keila Lima, sou formada em História pela UERJ desde 2011, mas estou em efetivo exercício da licenciatura
desde 2014. Sempre fui dessa mesma unidade escolar.
Tento mudar a vida de alguém toda vez que saio de casa. Esse pensamento não se limita ao meu trabalho, mas a tudo que
faço nos lugares por onde passo. Acredito que todos temos algo a acrescentar, e que servir ao outro nos faz crescer.
Acredito que o aperfeiçoamento deve ser contínuo. Consegui me formar em mestre através do programa facilitador
PROFHIST, que oferece mestrado profissional em nossa área de atuação, acho essa iniciativa muito importante.
f) No segundo caso, como busca complementar sua formação? Cursos? Formação em serviço? Leitura
bibliográfica?
Ler é minha atividade preferida, então além da leitura casual, mantenho minha leitura acadêmica em dia, até por
conta da disciplina que eu leciono exigir raciocínios complexos e atuais.
6
g) Como planeja seu trabalho?
Tento manter minha rotina de trabalho organizada e em dia. A demanda do professor é sempre contínua, gigante e até
mesmo desgastante, mas acredito que com organização e um tempinho além do que se pensa, conseguimos deixar tudo em
dia. Procuro sempre encaixar nas minhas rotinas de trabalho vídeos, filmes ou séries atuais, que os alunos possam se
identificar, isso ajuda muito a eles compreenderem certos conteúdos.
Em sua grande maioria são dóceis, mas dispersos. Acredito que não seja exclusividade da rede pública, acho que está mais
vinculado à geração tecnológica, onde tudo é mais rápido, e por isso mais efêmero.
Na pandemia tive diversos desafios, como alunos sem condições de acesso às tecnologias, alunos que apesar de terem
condições abandonaram os estudos, mas pra mim, o mais grave de tudo, foi perceber o quanto falta responsabilidade por
parte dos responsáveis, ficou muito claro que eles deixam toda a parte da vida escolar do aluno com a escola, sem fazer o
papel de família em apoiar e incentivar os estudos, ficando tudo a cargo do professor.
Que ele sempre busque se aprimorar na sua área, que ele exerça com muita sabedoria e paciência a sua função, que está
longe de ser fácil, mas se não é a maior de todas, é uma das mais importantes na formação de cada ser humano.