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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – UERJ
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES - CEH
FACULDADE DE EDUCAÇÃO - EDU
DEPARTAMENTO DE ESTUDOS APLICADOS AO ENSINO - DEAE
DISCIPLINA: Estágio Supervisionado
PROFESSOR: Manoela Reis 2021/2
Sub-unidade programática: Capítulo 5 (A sociedade tupinambá em Pindorama) Pré requisitos: Utilização do livro didático (citado nas referências) e retro projetor
Eixo Conceitual: Aspectos socioculturais dos povos indígenas do Brasil (13 anos/ 7°Ano/ Conhecimentos historiográficos do ano anterior)
ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO ou
OBJETIVOS OBJETIVOS
CONTEÚDOS EXERC. TEMPO
GERAIS ESPECÍFICOS
ATIVIDADES RECURSOS FIXAÇÃO
Traçar um Utilizar os - Quem são os povos indígenas - Exposição - Necessidade de - Elaboração de 50 min no
panorama marcos - Contribuições da cultura indígena falada utilizando utilização de retro material escrito total
histórico da históricos - Etimologia do termo índio recurso de Power projetor e sala posterior à dividido de
causa desde os - Diversidade de cultura entre as tribos point, com com iluminação pesquisa feita acordo com
indígena primórdios - Tradições, crenças, conhecimentos e valores citações, imagens adequada afim de pelos alunos, o interesse
brasileira, da causa até - Cultura e arte norteadoras e garantir melhor separados por dos alunos
permeando a situação - Contato com os europeus e assimilação à sociedade brasileira resumo de visibilidade do grupos, que se em temas
as esferas atual, - SPI/FUNAI conteúdos para material a ser dedicarão a temas específicos.
sociais, contempland - Povos isolados posterior apresentado. específicos
culturais, o as - Dia do índio utilização dos abordados na
econômicas legislações - Terras indígenas alunos. aula, seguido de
e legais. específicas - Fundação Brasil Central / Expedição Roncador-Xingu estudo dirigido.
criadas, os - A política indigenista proposta pelos irmãos Villas-Bôas
programas - Parque indígena do Xingu
públicos, - Situação recente
seus atores e - Legislação e política
repercussão. - Articulação interna entre as lideranças indígenas
- Principais defensores da causa
Referências Bibliográficas:
FAUSTO, Carlos. Os Índios antes do Brasil. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2000.
KAHN, Marina. ABC dos Povos Indígenas do Brasil. Editora SM, 2015.
KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São. Paulo : Companhia das Letras, 2019
VAINFAS, Ronaldo; FERREIRA, Jorge; FARIA, Sheila de Castro; CALAINHO, Daniela Buono. História.doc7. São Paulo: Editora Saraiva, 2018.
WERÁ, Kaka. A terra dos mil povos: história indígena brasileira contada por um índio. Editora Peirópolis, 1998
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ATIVIDADE PROPOSTA EM AULA:
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Entrevista com Coordenação Pedagógica e/ou direção
Meu nome é Paula Cardoso, sou formada em História e Ciências biológicas há 15 anos, há 12 anos estou na rede estadual de ensino e há 8 anos estou nesta
unidade escolar.
Na função de coordenadora pedagógica temos por obrigação e até mesmo hábito planejar o ano letivo seguinte logo após o fechamento do ano letivo vigente,
pois aproveitamos para aparar as arestas de problemas ocorridos recentemente, visando uma melhoria no desempenho do ano seguinte.
c) Sobre reuniões na escola: . Tipo de reunião (pedagógica, de pais, APM, Conselho de Escola, Conselho de classe) e frequência com que
ocorrem? . Que temas são normalmente tratados?
Anualmente realizamos ao menos duas reuniões pedagógicas com toda a equipe da escola, periodicamente realizamos entrevistas internas para a colocação
das práticas previstas no planejamento e os Conselhos de Classes são realizados a cada bimestre, fora as reuniões de pais e responsáveis, que ocorrem também
uma vez por bimestres, e em casos urgentes, são antecipadas.
Normalmente optamos por não realizar dinâmicas de acolhimento, costumamos passar os informes necessários, dirimir possíveis dúvidas e encerramos a
reunião abrindo espaço para a fala. O clima não é desagradável, porém todos aparentam estar cansados e insatisfeitos, acredito que seja também por conta de
toda a situação atual.
Após as reuniões costumamos dar um prazo específico de acordo com a demanda necessária, então depende muito do assunto.
f) Sobre a função que desempenha: Dificuldades e satisfações da coordenação pedagógica/ direção de modo geral e nesta escola.
Acho que quem trabalha em equipe de gestão de escola pública já está mais do que calejado em relação aos problemas e desafios que vão encontrar. Muitos
permanecem por conta do dinheiro que entra a mais, muitos permanecem porque acham que podem contribuir de alguma maneira para a melhoria da
realidade daquela escola. Eu acredito que essa melhoria não depende só de mim, é um todo, cada pessoa é importante. Minha maior dificuldade então é
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compreender a falta de comprometimento de algumas pessoas com o trabalho, e minha maior satisfação é ver que ainda vale a pena insistir na educação
visando um mundo melhor.
g)Em que medida sente que interfere efetivamente na vida da escola (estrutura, organização, relacionamento, clima etc.)?
Trabalho diretamente com professores, alunos e pais. Acredito que eu interfira, ou tento pelo menos, fazer com que as famílias tenham mais
comprometimento com seus filhos. Em relação ao espaço físico e estrutural, não fica a meu dispor fazer alterações.
h) Se tivesse que passar um “segredo do sucesso” para uma futura coordenadora pedagógica/ direção, qual seria?
Bater sempre na mesma tecla de que a ação de cada um é importante para o sucesso do ano letivo. Independente da função, do papel, do tempo de magistério,
todos são importantes. Sempre digo que professor é um aluno grande, porque às vezes me pego insistindo com eles assim como fazendo com os alunos, estar
nessa função é um trabalho de insistência diária por melhorias para todos.
i) Sobre o trabalho pedagógico e a formação de professores: Existência de projetos institucionais: descrição dos mesmos em sua vinculação
com a leitura e a escrita. - Relação da equipe gestora com a formação em serviço (horário de trabalho coletivo, pautas e temas da formação
continuada etc.) - Percepção do trabalho da professora.
Os professores da unidade onde exerço a função de coordenadora pedagógica, no geral, desempenham bem suas atividades, alguns realizam cursos de
extensão, e principalmente na pandemia, a própria SEEDUC ofereceu alguns cursos gratuitos à distância, onde muitos fizeram. No geral, não temos
maiores intercorrências com nossos profissionais, todos já são da casa há algum tempo e sabem o que devem fazer, vez ou outra temos que puxar orelha, mas
nada que fuja da normalidade.
Há 15 anos leciono , há 12 anos estou na rede estadual de ensino e há 8 anos estou nesta unidade escolar.
Tento fazer meu trabalho da melhor maneira possível, evito faltar, tento sempre ser solícita e próxima dos alunos, mas principalmente, procuro manter
minha didática o mais próximo da realidade deles, trazendo o conteúdo, sempre que possível, para a atualidade.
f)No segundo caso, como busca complementar sua formação? Cursos? Formação em serviço? Leitura bibliográfica?
Como dito na pergunta anterior, tenho formação adicional, e sempre busco me atualizar através de leituras e alguns canais do Youtube que sigo.
Acompanho através de um planner pessoal todas as minhas atividades já previstas desde a reunião de planejamento que é realizada na escola no início do
ano letivo. Neste planner adiciono filmes que tenho vontade de apresentar aos alunos, projetos e coisas que apareçam durante o ano letivo.
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Vivo duas realidades diferentes, mas que em média me gera quase os mesmos resultados. Tanto no ensino público quanto no privado, há muito desinteresse
por parte dos alunos e as famílias não mantém uma postura de parceira da escola no sentido de cobrança, jogando essa responsabilidade para a escola.
Eu já achava que chegaria o momento em que muitas práticas seriam direcionadas ao EAD, só não imaginava que isso fosse acontecer tão cedo. Pois bem,
acho que de um modo geral estávamos prontos para esta mudança, mas ainda sim fomos muito reativos, acreditando que nada troca o “cuspe e giz” dentro
da escola. Dentro da minha experiência neste período, vi o maior problema vindo das famílias, que de muitas formas jogaram a responsabilidade de seus
filhos para a escola. Desafios econômicos, de aprendizado e de tecnologias nós sabíamos que teríamos, porém acreditávamos que as famílias seriam mais
parceiras, fazendo o papel de orientar seus filhos perante às responsabilidades escolares, o que em média, infelizmente, não aconteceu.
Acredito que o profissional da educação tenha uma vocação para desempenhar seu papel, já que muitos são os desafios diários. Então, desejo sorte,
determinação, seriedade e principalmente amor, aos futuros professores.