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Instituto de Ciências Humanas

Departamento de História

VERSÃO PRELIMINAR
Recomenda-se que a/o discente já tenha cursado História do Brasil 1 e História da
América 1. Aos discentes de outros cursos, é recomendável que tenham cursado IEH
e HSPB.

Plano de Ensino

Código: HIS0211
Disciplina: Laboratório de Ensino de História Indígena
Docente: Prof. Dr. José Inaldo Chaves / E-mail: jose.inaldo@unb.br
Monitor/a: a definir / Carga horária: 60 horas / Semestre: 2021-2

Turma:
Horário de aulas/estudo individual: segundas e quartas-feiras, das 19h às 20h40.
Atendimento docente: quartas-feiras, das 16h às 17h. O atendimento poderá ser presencial, no
gabinete 26 do Departamento de História (Mezanino do ICC Norte), ou remoto, pelo Teams. Para
efeito de organização da dinâmica de atendimento, é recomendado realizar o agendamento prévio
por e-mail.
Pasta: disponível no Teams.

Ementa:
Teoria e metodologia da História Indígena: interdisciplinaridade, interculturalidade e etnicidades.
Agência e etnopolítica indígenas na História do Brasil e da América. Epistemologias,
sociodiversidades, memórias e narrativas indígenas. Metodologias, fontes e materiais didáticos para
o ensino da história indígena na educação básica. Experiências e práticas de implementação da Lei
11.645/2008. Movimentos sociais e direitos indígenas no Brasil contemporâneo.

Objetivos:
• Apresentar a nova história indígena e suas bases teóricas e metodológicas
(interdisciplinaridade e interculturalidade);
• Refletir sobre o ensino de história indígena no Brasil, considerando seus problemas,
desafios e possibilidades no tempo presente.
• Identificar e avaliar as representações indígenas nos livros didáticos e nas culturas
escolares brasileiras, considerando as interrelações entre estas e as culturas históricas
e políticas nacionais.
• Compreender, em perspectiva temática, a sociodiversidade dos povos indígenas do
Brasil e na América Latina.

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• Analisar a agência e a etnopolítica indígenas em processos históricos variados ao longo


da História do Brasil.

Conteúdo programático:
• História e Antropologia: teoria e metodologia da História Indígena.
• O ensino de História Indígena no Brasil: problemas e perspectivas.
• Os povos indígenas nos livros didáticos de História no Brasil.
• A história indígena em sala de aula: o uso de fontes.
• Agências e etnopolítica indígenas nas histórias do Brasil e da América Latina
(períodos colonial, imperial e republicano).
• Epistemologias indígenas, ciência e natureza: interculturalidade e
interseccionalidades.

Metodologia:
Ensino Remoto Emergencial, de acordo com a Portaria nº 544, de 16/6/2020, do MEC, e com a
Resolução nº 52/2021, do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade de Brasília
(CEPE/UnB), que dispõe sobre o planejamento e a execução de atividades de ensino-aprendizagem
de forma não presencial. Serão desenvolvidas atividades síncronas e assíncronas, conforme
cronograma previamente divulgado. A disciplina será operada a partir de plataformas digitais,
notadamente pelo Microsoft Teams (construção de ambiente acadêmico, videoaulas, fóruns e
materiais de estudo). As videoaulas (síncronas) serão gravadas e ficarão disponíveis no Microsoft
Teams (a depender da disponibilidade técnica da plataforma). A gestão acadêmica, com o
lançamento de notas e frequência, será feita por meio do SIGAA. Faz-se fundamental que os
discentes estejam cadastrados e com acesso ao Teams (Webmail da UnB, que dá acesso ao pacote
Office 365 e ao OneDrive) e ao SIGAA, sem os quais o acompanhamento e participação na disciplina
serão prejudicados.

OBS. 1: Sob pena da lei, é defeso, seja por meios físicos ou digitais, a disponibilização dos dados, da
imagem e da voz dos discentes, assim como do professor, para finalidade diversa daquela que
se tem em uma aula de ensino remoto, que é atividade didática, de ensino, sem que para isso
tenha a prévia autorização para a finalidade que se pretende dar ao material.

Avaliação:
A avaliação será processual, orientando-se pela aplicação de estudos dirigidos, elaboração discente
de aula e plano de aula. Eventualmente poderá integrar a avaliação a cobrança de resenhas críticas

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de filmes, séries televisivas e documentários.1 As datas e formatos de aplicação e entrega bem como
as especificações de cada atividade serão previamente esclarecidas por meio das plataformas digitais
e durante os encontros virtuais (videoaulas). Doravante, suas disposições gerais encontram-se neste
Plano de Ensino, devendo ser atentamente observadas.

ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS:


➢ 1ª Atividade (estudo dirigido individual) – até 3 pontos na MF;
➢ 2ª Atividade (estudo dirigido individual) – até 3 pontos na MF;
➢ 3ª Atividade (aula gravada de até 30 min + plano de aula, em trio) – aula: 3,5 pontos + plano
de aula: 0,5 pontos), totalizando 4,0 pontos na MF.

OBS. 1: A aula/plano de ensino (em trio) deverá versar sobre um (01) dos seguintes temas:

• Indígenas e colonização (Américas portuguesa e hispânica);


• Indígenas, Estado e Nação no Brasil e na América Latina;
• Povos indígenas e Ditadura Militar no Brasil (1964-1985);
• Povos indígenas e questão ambiental nas histórias do Brasil e da América.
• Movimentos sociais, direito e território: demarcação e marco temporal nas lutas
do tempo presente indígena no Brasil.

OBS. 2: O plano de aula deverá ter relação direta com a aula/prova, sendo aquele o planejamento
didático desta. Neste sentido, ambos deverão tratar do mesmo tema escolhido, devendo,
ainda, serem entregues juntos.
OBS. 3: Se identificado plágio/cola em quaisquer das etapas de avaliação, será atribuída nota zero a
referida atividade.
OBS. 4: A produção escrita de suas atividades deve ser realizada obedecendo a norma culta.
Considero como critério de avaliação a organização e qualidade formal do manuscrito. Isso
não significa a exclusão de outras linguagens eventualmente válidas e importantes à didática
da História.
OBS. 5: A respeito da atribuição de menções e critérios gerais de aprovação no âmbito da UnB, cf. o
Regimento Geral, em especial os artigos 122, 123 e 124. Já as disposições específicas do
Ensino Remoto Emergencial na Universidade de Brasília podem ser encontradas na
Resolução CEPE/UnB nº 052/2021, cuja leitura faz-se importante.
OBS. 6: Seja pontual na entrega das atividades. Observe atentamente as datas do nosso calendário.
OBS. 7: A entrega das atividades deverá ser feita pelo Teams. Eventualmente (e com justificativa)
receberei atividades pelo e-mail jose.inaldo@unb.br

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Entende-se por “resenha crítica” a apresentação do enredo e aspectos técnicos da obra cinematográfica (sinopse)
acompanhada de diálogo fundamentado com a bibliografia básica da disciplina.
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OBS. 8: Se houver qualquer tipo de dificuldade que comprometa seu desempenho nesta disciplina,
não deixe de procurar o professor e relatar o ocorrido. É minha função auxiliá-lo. Juntos
certamente encontraremos uma saída. Não suma! Não desista! Vai dar certo! As monitoras
também estão à disposição.

Frequência: Aferida conforme participação nas atividades propostas neste plano e de acordo com a
Resolução CEPE/UnB nº 52/2021, que dispõe sobre o planejamento e a execução de atividades de
ensino-aprendizagem de forma não presencial.

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CRONOGRAMA E BIBLIOGRAFIA BÁSICA


Aula C.H. Data Metodologia Atividade
01 2h 17/1 Síncrona Apresentação do plano de ensino, do cronograma de atividades e das metodologias a serem adotadas
(Microsoft no ensino remoto emergencial (ERE).
Teams)
Discussão de texto:
TEXTO COMPLEMENTAR: PORTELA, Cristiane de Assis. Por uma história mais antropológica: indígenas
na contemporaneidade. Sociedade e Cultura, Goiânia, vol. 12, n. 1, p. 151-160, 2009.
TEXTO COMPLEMENTAR: BANIWA, Gersem. Quem são e quantos são os índios no Brasil. IN.: ________.
O índio brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje. Brasília:
Ministério da Educação/Museu Nacional, 2006, p. 26-55.
02 2h 19/1 Síncrona Discussão de textos:
(Microsoft TEXTO 1: SILVA, Edson. O ensino de história indígena: possibilidades, exigências e desafios com base na
Teams) Lei 11.645/2008. Revista História Hoje, vol. 1, n. 2, p. 213-223, dezembro de 2012.
TEXTO 2: BERGAMASCHI, Maria Aparecida. A temática indígena na escola: ensaios de educação
intercultural. Currículo sem Fronteiras, vol. 12, n. 1, p. 53-69, jan/abr 2012.
03 2h 24/1 Síncrona Discussão do texto:
(Microsoft TEXTO 3: OLIVEIRA, Susane. História indígena: saberes discentes, práticas escolares e formação docente
Teams) no Distrito Federal. História e Perspectivas (UFU), Uberlândia, vol. 53, p. 211-238, jan/jun. 2015.
TEXTO 4: RAMOS, Márcia Elisa Teté; CAINELLI, Marlene Rosa & OLIVEIRA, Sandra Regina Ferreira de. As
sociedades indígenas nos livros didáticos de história: entre avanços, lacunas e desafios. Revista
História Hoje, vol. 7, n. 14, p. 63-85, 2018.
04 2h 26/1 Síncrona
(Microsoft Continuação dos debates da aula anterior.
Teams)

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05 2h 31/1 Síncrona Discussão de textos:


(Microsoft TEXTO 5: OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. Problemas e hipóteses relativos à fricção interétnica: sugestões
Teams) para uma metodologia. Revista do Instituto de Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de
Janeiro, vol. IV, n. 1, p. 41-91.
TEXTO 6: BARTH, Fredrik. O guru, o iniciador e outras variações antropológicas. Tradução de John Cunha
Comerford. Rio de Janeiro: Editora Contracapa, 2000, p. 25-93.
06 2h 2/2 Síncrona
(Microsoft Continuação dos debates da aula anterior.
Teams)
07 2h 7/2 Síncrona Discussão de textos:
(Microsoft TEXTO 7: OLIVEIRA, João Pacheco de. Uma etnologia dos “índios misturados”? Situação colonial,
Teams) territorialização e fluxos culturais. Mana (UFRJ), vol. 4, n. 1, p. 47-77, 1998.
TEXTO 8: GARCÍA, Claudia. ?Zambos o indios? Mestizaje y etnogénesis en la costa Caribe de Nicaragua
y Honduras. IN.: GIUDICELLI, Christophe (ed.). Fronteras movedizas: clasificaciones coloniales y
dinâmicas socioculturales en las fronteras americanas. MIchoacán: El Colegio de Michoacán –
Centro de Estudios Mexicanos y Centroamericanos (CEMCA), Embajada de Francia en México.
México, 2010, p. 231-248.
08 2h 9/2 Síncrona Discussão de textos:
(Microsoft TEXTO 9: RADDING, Cynthia. Mosaicos étnicos e identidades de género. IN.: ________. Paisajes de poder
Teams) e identidad. Fronteras imperiales en el desierto de Sonora y bosque de la Amazonia. Trad. e Rose
Marie Vargas Jastram. Bogotá: Fundación Cultural del Banco Central de Bolivia, Archivo y Biblioteca
Nacionales de Bolivia, 2005, p. 177-234.

FONTES: Documentos selecionados do Arquivo Histórico Ultramarino. AHU-PA, doc. 3151 (1752,
novembro, 16, Pará); AHU-PB, doc. 1338 (ant 1752, outubro, 16, Lisboa).
09 2h 14/2 Síncrona TEXTO 10: GARCIA, Elisa Fruhalf. Os índios minuanos: os principais “amigos” dos portugueses. IN.:
(Microsoft ________. As diversas formas de ser índio: políticas indígenas e políticas indigenistas no extremo
Teams) sul da América portuguesa. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2009, p. 227-272.

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TEXTO 11: MOREIRA, Vânia Maria Losada. Poder local e “voz do povo”: territorialidade e política dos
índios nas repúblicas de maioria indígena do Espírito Santos, 1760-1822. Tempo – Revista de
História da UFF, vol. 22, nº 40, p. 239-259, maio/agosto de 2016.

FONTES: Documentos selecionados do Arquivo Histórico Ultramarino. AHU-PA, doc. 3151 (1752,
novembro, 16, Pará); AHU-PB, doc. 1338 (ant 1752, outubro, 16, Lisboa).
10 2h 16/2 Síncrona
(Microsoft Continuação dos debates da aula anterior.
Teams)
11 2h 21/2 Síncrona Discussão de textos:
(Microsoft TEXTO 12: MONTEIRO, John Manuel. Entre o Gabinete e o Sertão. Projetos Civilizatórios, inclusão e
Teams) exclusão dos índios no Brasil Imperial. IN.: _________. Tupis, tapuias e historiadores: estudos de
história indígena e do indigenismo. Tese (Livre Docente), Universidade Estadual de Campinas, 2001,
p. 129-169.
TEXTO 13: MOREIRA, Vânia Maria Losada. A caverna de Platão contra o cidadão multidimensional
indígena. Necropolítica e cidadania no processo de independência (1808-1831). Acervo, Rio de
Janeiro, vol. 34, n. 2, p. 1-26.
12 2h 23/2 Síncrona Discussão de textos.
(Microsoft) TEXTO 14: DANTAS, Mariana Albuquerque. La Guerra de los Cabanos. Participación indígena en la
formacíon del Estado nacional brasileño en el siglo XIX. Provincias de Pernambuco y Alagoas (1832-
1835). Revista de Índias, vol. 76, p. 100-136, 2016.
13 2h 28/2 Síncrona
(Microsoft Carnaval.
Teams)
14 2h 2/3 Atividade de
leitura Preparação/entrega do 1º Estudo Dirigido.
assíncrona

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15 2h 7/3 Síncrona Discussão de texto:


(Microsoft TEXTO 15: GARFIELD, Seth. “A base do nosso caráter nacional”. Os índios e o Estado Novo, 1937-1945.
Teams) IN.: ________. A luta indígena no coração do Brasil. Política indigenista, a marcha para o Oeste e
os índios Xavante (1937-1988). Trad. Claudia Sant’Ana Martins. São Paulo: Editora UNESP, 2011, p.
35-69.
16 2h 9/3 Síncrona Discussão de texto:
(Microsoft TEXTO 16: GARFIELD, Seth. A “pacificação” dos Xavante, 1941-1966; “O pai de família provocando a
Teams) oposição de seus filhos. Os esforços do Estado para “civilizar” os Xavante, 1946-1961 IN.:
________. A luta indígena no coração do Brasil. Política indigenista, a marcha para o Oeste e os
índios Xavante (1937-1988). Trad. Claudia Sant’Ana Martins. São Paulo: Editora UNESP, 2011, p 71-
139.
17 2h 14/3 Síncrona Discussão de texto:
(Microsoft TEXTO 17: GARFIELD, Seth. “Onde a Terra toca o céu”. Novos horizontes paras a política indigenista no
Teams) início do regime militar, 1964-1973. IN.: ________. A luta indígena no coração do Brasil. Política
indigenista, a marcha para o Oeste e os índios Xavante (1937-1988). Trad. Claudia Sant’Ana Martins.
São Paulo: Editora UNESP, 2011, p. 209-245.
18 2h 16/3 Síncrona
(Microsoft Continuação dos debates da aula anterior.
Teams)
19 2h 21/3 Síncrona Discussão de texto:
(Microsoft TEXTO 18: GARFIELD, Seth. O retorno dos exilados, 1972-1980. IN.: ________. A luta indígena no
Teams) coração do Brasil. Política indigenista, a marcha para o Oeste e os índios Xavante (1937-1988).
Trad. Claudia Sant’Ana Martins. São Paulo: Editora UNESP, 2011, p. 247-288.

FONTE: COMISSÃO NACIONAL DA VERDADE, Texto 5 – Violações de direitos humanos dos povos
indígenas. IN.: ________. Relatório – Volume II – Textos Temáticos – dezembro de 2014, p. 203-
262.

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20 2h 23/3 Síncrona
(Microsoft Continuação dos debates da aula anterior.
Teams)
21 2h 28/3 Síncrona Discussão de texto:
(Microsoft TEXTO 19: CUNHA, Manuela Carneiro da. Índios na Constituição. Novos Estudos CEBRAP, São Paulo, vol.
Teams) 37, n. 3, p. 429-443, set-dez, 2018.
TEXTO 20: HENRIQUE, Márcio Couto Henrique & OLIVEIRA, Rodrigo Magalhães de. “Os cortadores de
cabeça”: a memória como patrimônio dos Munduruku. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Cienc. Hum.,
Belém, v. 16, n. 2, p. 1-15, 2021.
22 2h 30/3 Síncrona
(Microsoft Continuação dos debates da aula anterior.
Teams)
23 2h 4/4 Síncrona Discussão de textos:
(Microsoft TEXTO 21: BANIWA, Gersem. Movimento indígena etnopolítico: história de resistência e luta. IN.:
Teams) ________. O índio brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje.
Brasília: Ministério da Educação/Museu Nacional, 2006, p. 56-85.
TEXTO 22: BARRETTO FILHO, Henyo Trindade. Protagonismo como Vulnerabilização em Demarcação de
Terras Indígenas: o caso do acordo judicial para demarcar a terra Tapeba. Revista Brasileira de
História, v. 37, p. 217-240, 2017.

Aplicação da 2ª Atividade (Estudo Dirigido).


24 2h 6/4 Síncrona
(Microsoft Continuação dos debates da aula anterior.
Teams)
25 2h 11/4 Síncrona Discussão de textos:
(Microsoft TEXTO 23: DESCOLA, Philippe. El paisaje y el cosmos; Los seres de la Naturaleza. IN.: ________. La Selva
Teams) Culta. Simbolismo y práxis en la ecologia de los Achuar. Trad. Juan Carrera Colin & Xavier Catta
Quelen. Lima: Ed. Abya Yala; Instituto de Estudios Andinos, 1988, p. 61-144.

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26 2h 13/4 Síncrona
(Microsoft Continuação dos debates da aula anterior.
Teams)
27 2h 18/4 Síncrona Discussão de textos:
(Microsoft TEXTO 24: TUKANO, João Paulo Lima Barreto. Waimahsã: peixes e humanos. Um ensaio de Antropologia
Teams) Indígena. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social), Universidade Federal do Amazonas,
2013.
TEXTO 25: POWLESS-WATTS, Vanessa. Lugar-pensamento indígena e a agência de humanos e não
humanos (a terceira mulher e a mulher céu embarcam numa turnê pelo mundo europeu!). Espaço
Ameríndio (UFRGS), Porto Alegre, vol. 11, n. 1, p. 250-272, 2017.
28 2h 20/4 Síncrona Continuação dos debates da aula anterior.
(Microsoft
Teams) Entrega da 2ª Atividade (Estudo Dirigido).
29 2h 25/4 Síncrona Oficina de preparação: aula e plano de aula (3ª Atividade).
(Microsoft • Aula gravada de até 30 minutos (utilizar, preferencialmente, o Teams).
Teams) • O plano de aula é parte integrante e fundamental da aula. O docente fornecerá o
modelo de plano de aula.
• Nível da aula: ensino fundamental 2 ou ensino médio.
• A bibliografia de cada um dos temas pode ser coletada deste plano de ensino ou
sugerida pelo docente e pelos monitores. É imprescindível a presença da lista
bibliográfica no plano de aula.
• Em qualquer dos temas escolhidos, será cobrado o tratamento crítico de ao menos
um livro didático do ensino fundamental no Distrito Federal.

Temas (escolher 01 dentre os temas a seguir):


• Indígenas e colonização (Américas portuguesa e hispânica);
• Indígenas, Estado e Nação no Brasil e na América Latina;
• Povos indígenas e Ditadura Militar no Brasil (1964-1985);
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• Povos indígenas e questão ambiental nas histórias do Brasil e da América.


• Movimentos sociais, direito e território: demarcação e marco temporal nas lutas do
tempo presente indígena no Brasil.
30 2h 27/4 Síncrona Entrega da 3ª Atividade (Aula + Plano de aula)
(Microsoft
Teams) Encerramento da disciplina.
- - 2/5 - Disponibilidade.
4/5 - Disponibilidade.

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Bibliografia Complementar:
ALMEIDA, Maria Regina Celestino de. Metamorfoses indígenas: identidade e cultura nas aldeias
coloniais do Rio de Janeiro. 2ª ed. Rio de Janeiro: FGV Editora, FAPERJ, 2013.
ALMEIDA, Maria Regina Celestino de. O lugar dos índios na história entre múltiplos usos do passado:
reflexões sobre cultura histórica e cultura política. In: SOIHET, Rachel; ALMEIDA, Maria Regina
Celestino de; AZEVEDO, Cecília; GONTIJO, Rebeca (org.). Mitos, projetos e práticas políticas:
memória e historiografia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009. p. 207-230.
BARRETTO FILHO, Henyo T.. Sociedades Indígenas: a diversidade cultural contemporânea no Brasil.
1a. ed. Brasília: FUNAI/CEDOC, 1996.
CASTRO, Eduardo Viveiros de. A inconstância da alma selvagem e outros ensaios de antropologia.
São Paulo: Cosac Naify, 2002.
_______, Eduardo Viveiros de. Araweté: os deuses canibais. Rio de Janeiro: Jorge Zahar/ANPOCS,
1986.
_______, Eduardo & CUNHA, Manuela Carneiro da (orgs.). Amazônia: etnologia e história indígena,
São Paulo: NHII, 1993.
CUNHA, Manuela Carneiro da (org.). História dos índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras,
1992.
FÁRAGE, Nádia. As Muralhas dos Sertões: os povos indígenas no rio Branco e a colonização. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, ANPOCS, 1991.
GRAHAM, Richard. Ciudadanía y jerarquia en el Brasil esclavista. In: SABATO, Hilda (coord.).
Ciudadanía política y formación de las naciones: perspectivas históricas de América Latina.
México: FCE/Colmex/ FHA, 1999, p. 345-370.
HOLANDA, Sergio Buarque de. Caminhos e fronteiras. 3ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.
JECUPÉ, Kaká Werá. A terra dos mil povos: história indígena do Brasil contada por um índio. São Paulo:
Editora Peirópolis, 2020.
KOPENAWA, Davi & ALBERT, Bruce. A queda do céu. Palavras de um xamã yanomami. São Paulo:
Companhia das Letras, 2015.
LANGFUR, Hall. The Forbidden Lands: frontier settlers, slaves and Indians in Minas Gerais, Brazil,
1760-1830. Tesis (PhD, University of Texas, Austin, 1999.
_______, Hall (ed.). Native Brasil. Beyond the convert and the cannibal, 1500-1900. Albuquerque:
University of New Mexico Press, 2014.
LIMA, Tânia Stolze. Um Peixe Olhou para Mim: O Povo Yudjá e a Perspectiva. São Paulo: Editora
Unesp, 2005.
LOPES, Fátima Martins. Em nome da liberdade: as vilas de índios do Rio Grande do Norte sob o
diretório pombalino no século XVIII. Tese (Doutorado em História), Universidade Federal de
Pernambuco, Recife, 2005.
MBEMBE, Achille. Necropolítica. São Paulo: N-1 Edições, 2020.
MONTEIRO, John Manuel. Negros da terra: índios e bandeirantes nas origens de São Paulo. São Paulo:
Companhia das Letras, 1994.

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MOREIRA, Vânia Maria Losada. Reinventando a autonomia: liberdade, propriedade, autogoverno


e novas identidades indígenas na capitania do Espírito Santo, 1535-1822. São Paulo: Humanitas,
2019.
NASH, Roderick Frazier. The Rights of Nature: a history of environmental ethics. Madison: The
University of Wiscosin Press, 1989.
NIMUENDAJÚ, Curt. Mapa etno-histórico do Brasil e regiões adjacentes. Rio de Janeiro: IBGE, 1981.
OLIVEIRA, João Pacheco de (org). A presença indígena no Nordeste: processos de territorialização,
modos de reconhecimento e regimes de memória. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2011.
OLIVEIRA, João Pacheco de. O nascimento do Brasil e outros ensaios: “pacificação”, regime tutelar e
formação de alteridades. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2016.
PÉTESCH, Nathalie. La pirogue de sable: pérennité cosmique et mutation sociale chez les Karajá du
Brésil central. Paris: Peeters, 2000.
PORTELA, Cristiane de Assis. Para além do caráter ou qualidade de indígena: uma história do conceito
de indigenismo no Brasil. Tese (Doutorado em História), Universidade de Brasília, Brasília,
2011.
RAMOS, Alcida & ALBERT, Bruce (orgs.). Pacificando o Branco: Cosmologias do Contato no Norte-
Amazônico, São Paulo: Editora Unesp, 2000.
RODRIGUES, Patrícia de Mendonça. Os Avá-Canoeiro do Araguaia e o tempo do cativeiro. Anuário
Antropológico, UnB, Brasília, vol. 30, n. 1, p. 83-137, 2013.
SAHLINS, Marshal. Ilhas de história. Rio de Janeiro: Zahar, 1990.
SAMPAIO, Patrícia. Espelhos partidos: etnia, legislação e desigualdade na colônia. Manaus: Editora
da UFAM, 2011.
SANTOS, Eduardo Natalino dos. Tempo, espaço e passado na Mesoamérica. O calendário, a
cosmografia e a cosmogonia nos códices e textos nahuas. São Paulo: Alameda, 2009.
SPOSITO, Fernanda. Nem cidadãos, nem brasileiros: indígenas na formação do Estado nacional
brasileiro e conflitos na província de São Paulo (1822-1845). São Paulo: Alameda, 2012.
SOUZA JÚNIOR, José Alves de. Tramas do cotidiano: religião, política, guerra e negócios no Grão-Pará
do Setecentos. Um estudo sobre a Companhia de Jesus e a política pombalina. Tese
(Doutorado em História), Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2009.
VAINFAS, Ronaldo. A heresia dos índios: catolicismo e rebeldia no Brasil colonial. São Paulo: Cia das
Letras, 1995.

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