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EDUCAÇÃO
PRO-REITORIA DE ENSINO, PESQUISA E PÓS GRADUAÇÃO
DIREÇÃO DE ENSINO
COORDENAÇÃO DE ENSINO TÉCNICO
PLANO DE ENSINO
1 – IDENTIFICAÇÃO:
2 – EMENTA:
Legislação e Inclusão; Aspectos da Língua de Sinais e sua importância; Cultura e história;
Identidade Surda; Introdução dos aspectos linguísticos da Língua Brasileira de Sinais: fono-
logia, morfologia, sintaxe; Noções básicas de escrita de sinais; Processo de aquisição da
Língua de Sinais observando as diferenças e similaridades existentes entre esta e a Língua
Portuguesa.
3 – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1º BIMESTRE – Deficiência Auditiva X Surdez: aspectos semânticos e suas implicações;
História, Cultura e Identidade Surda; O conceito de inclusão e sua relação com a surdez;
A inclusão escolar do surdo; Legislação específica sobre a surdez: Lei 10.436/2002 e Lei
12.319/2010; Aspectos linguísticos da Língua Brasileira de Sinais: fonologia, morfologia,
sintaxe – Parte I: conceitos, exemplos e exercícios básicos.
2º BIMESTRE – Aspectos linguísticos da Língua Brasileira de Sinais: fonologia, morfologia,
sintaxe – Parte II: estratégias de utilização para o ensino de biologia; a escrita de sinais:
conceito e exemplos; Bilinguismo: a questão da Língua Portuguesa como primeira e como
segunda língua para surdos: diferenças.
4 - OBJETIVOS DA DISCIPLINA:
Objetivo geral:
Oportunizar ao aluno, futuro professor, o conhecimento dos rudimentos básicos da Cultura
Surda Brasileira e, sobretudo, de seu idioma, a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS,
utilizando-a para estabelecer uma interação mínima com o indivíduo surdo e para promover
efetivamente sua inclusão no contexto escolar.
Critério: apreender e ser capaz de discutir noções básicas sobre a cultura e a identidade
surda, bem como instrumentalizar-se no uso da LIBRAS para comunicação básica,
especialmente, no âmbito do ensino de biologia.
Objetivos específicos:
Possibilitar ao aluno a:
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5 – PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
Metodologia de ensino:
As aulas se darão por exposição oral e sinalizada; serão, portanto, teórico-expositivas, por
meio da apresentação de conteúdos em slides, no quadro e por meio de discussões sobre
conceitos expressos também na Língua Brasileira de Sinais. Considerar-se-á ainda as
intervenções e os debates dos alunos, tendo em vista seu conhecimento prévio sobre os
temas propostos, bem como sobre as atividades e produções realizadas por eles. Para
tanto, proceder-se-á à leitura, exposição e debate de textos teóricos, documentos legais,
imagens e vídeos; à apresentação e utilização para tradução de dicionários de sinais; à
prática de comunicação básica em LIBRAS, bem como à preparação de planos de aula que
contemplem a língua em questão no ensino de biologia.
Recursos e materiais:
Quadro branco e marcadores para quadro; computador; Datashow; pendrive; slides; livros
didáticos da área de biologia; textos teóricos; documentos legais; dicionários de sinais –
LIBRAS-PORTUGUÊS/PORTUGUÊS-LIBRAS; vídeos; imagens; exercícios escritos;
modelos de plano de aula; jogos pedagógicos para surdos e outros a serem adaptados.
Horário de Atendimento:
O horário de atendimento aos alunos se dará na quarta-feira, das 08 às 12 h (podendo
haver alterações em caso de mudança no cronograma das aulas regulares), em sala
definida no quadro de horários de permanência. Nesta ocasião, serão ofertadas
oportunidades de resgate de conteúdos que, por alguma razão, os alunos não tenham
apropriado ou que tenham apresentado dificuldades, conforme contemplado no Título V,
Item 2 da Resolução 50/2017 do IFPR.
Se, eventualmente, nos dias em que deveria ocorrer o horário de atendimento não houver
expediente ou se se der a ausência da professora, outra oportunidade de atendimento
poderá ser agendada, considerando o acordo entre docente e discente.
6 – AVALIAÇÃO:
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7 – BIBLIOGRAFIA:
7.1. BÁSICA:
CAPOVILLA, F. C.; RAPHAEL, W. D. Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue –
Língua Brasileira de Sinais. São Paulo: EDUSP, 2003.
FELIPE, T. A. Introdução à gramática de LIBRAS. Rio de Janeiro, 1997.
______. Libras em contexto. 3. Ed. Brasília: LIBREGRAF, 2004.
QUADROS, R. M. Educação de Surdos: A Aquisição da Linguagem. Porto Alegre - RS.
Artes Médicas, 1997.
SKLIAR, C. A surdez: um olhar sobre as diferenças. 2. Ed. Porto Alegre: Mediação, 2001.
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7.2. COMPLEMENTAR:
BOTELHO, P. Segredos e silêncios na Educação dos Surdos. Belo Horizonte: Autêntica,
1998.
FERREIRA-BRITO, L. Integração social e surdez. Rio de Janeiro: Babel, 1993.
SKLIAR, C. (Org.). Atualidade da Educação Bilíngue para Surdos. Porto Alegre: Media-
ção, 1999.
STROBEL, K. L.; DIAS, S. M. S. Surdez: Abordagem geral. Curitiba: APTA/FENEIS, 1995.
SOUZA, R. M. de.; SILVESTRE, N.; ARANTES, V. A. (Orgs.). Educação para surdos?
Pontos e contrapontos. São Paulo: Summus, 2007.
8 – REFERÊNCIAS:
INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ – IFPR. Resolução nº. 50 de 14 de julho de 2017.
Curitiba – PR: Conselho Superior do Instituto Federal do Paraná - IFPR, 2017.
______. Resolução Nº 55/11. Curitiba – PR: Conselho Superior do Instituto Federal do
Paraná - IFPR, 2017.
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Prof.ª Me. Celina de Oliveira Barbosa Gomes