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UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS

PRÓ-REITORIA ACADÊMICA
CURSO CIÊNCIAS SOCIAIS
PLANO DE ENSINO

CURSO: Licenciatura Ciências Sociais


COMPONENTE CURRICULAR: Pensamento Antropológico do Brasil
ANO/SEMESTRE: 5º Semestre
CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas
CARGA HÓRARIA TÉORICA: 80 horas
CARGA HORÁRIA PRÁTICA: -

1. EMENTA

Os principais pensadores em antropologia do Brasil, bem como suas ideias e ideários


sobre o homem brasileiro e suas relações políticas, sociais e econômicas.
A missão francesa na USP; O Departamento de Cultura; A crítica à democracia racial;
O Museu Nacional; Da aculturação à fricção Inter étnica; O estruturalismo chega à
Antropologia; Rumo ao Planalto Central; A influência da antropologia inglesa e a
Unicamp; A institucionalização da política indígena. O perspectivismo e a etnologia
indígena; A antropologia política; Sobre a demografia e a economia ecológica; Direitos
dos povos tradicionais; Populações quilombolas; Populações de pescadores marinhos;
Outras populações caboclas. Antropologia social e urbana; Grupos urbanos; Violência
urbana; Novas religiões; Questões de gênero; Família e reprodução humana;
Sexualidade; Tudo é objeto da antropologia.

2. COMPETÊNCIAS GERAIS A SEREM DESENVOLVIDAS

• Domínio dos conteúdos básicos sobre o pensamento antropológico do Brasil que


possibilita o entendimento das relações culturais que compõe a nossa sociedade.
• Domínio dos métodos e reflexões analíticas elaboradas por pensadores sobre o
Brasil.
• Desenvolver a autonomia intelectual do estudante para a análise de situações e
contextos culturais do Brasil.
• Articular a teoria e a pesquisa para o entendimento de prática e de contextos
socioculturais.
• Compromisso social com uma atuação docente pautada pela ética, cidadania,
respeito à dignidade dos alunos e demais atores escolares e pelo diálogo e solidariedade,
reconhecendo o papel social do professor.

3. OBJETIVOS

3.1 OBJETIVOS GERAIS:

Apresentar o processo de construção do campo de conhecimento da antropologia no


Brasil e apresentar a institucionalização do pensamento antropológico no ambiente
acadêmico brasileiro. 
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Unidade I - A formação do pensamento antropológico no Brasil.


Objetivos da unidade
Apresentar o pensamento científico que influenciou os primeiros estudos de caráter
antropológico no Brasil e as primeiras interpretações dadas pelos pesquisadores para a
constituição do povo brasileiro.

Unidade II - A institucionalização da Antropologia no Brasil


Objetivos da unidade
Apresentar como a antropologia se institucionalizou no meio acadêmico enquanto
ciência específica e como a pesquisa, o pensamento antropológico, e os cursos de
antropologia se desenvolveram nas principais universidades brasileiras e chegaram,
também, ao palco da política nacional.

Unidade III - A Antropologia das populações tradicionais


Objetivos da unidade
Apresentar a nova etnologia para os povos tradicionais em curso desde a década de
1980 e como ela se relaciona com a agenda ambiental que também se torna relevante a
partir dessa mesma época. Discutir como as novas teorias da antropologia, em conjunto
com a temática da preservação ambiental, trazem para o plano institucional a questão
dos direitos de todos os povos tradicionais como fundamentais para a manutenção do
equilíbrio ecológico do planeta.

Unidade IV - A ampliação do campo antropológico no Brasil.


Objetivos da unidade
Apresentar a multiplicação dos estudos antropológicos no Brasil a partir da década de
1970, que lhe tiraram o caráter de uma disciplina de estudos específicos sobre os povos
tradicionais. A nova antropologia brasileira passou a pesquisar todos os grupos sociais
urbanos, as relações de gênero, a sexualidade, entre outros campos, criando-se também
antropologias específicas para a educação, para o consumo, para a saúde e outras áreas
do conhecimento.

4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I: A formação da Antropologia no Brasil.


UNIDADE II: A institucionalização da Antropologia no Brasil.
UNIDADE III: A Antropologia das populações tradicionais.
UNIDADE IV: A ampliação do campo antropológico no Brasil.

5. METODOLOGIA DE ENSINO-APRENDIZAGEM

A disciplina está dividida em unidades temáticas que serão desenvolvidas por meio de
recursos didáticos, como: material em formato de texto, videoaulas, fóruns e atividades
individuais. O trabalho educativo se dará por sugestão de leitura de textos, indicação de
pensadores, de sites, de atividades diversificadas, reflexivas, envolvendo o universo da
relação dos estudantes, do professor e do processo ensino/aprendizagem.

6. FORMA DE AVALIAÇÃO

A avaliação dos alunos é contínua, considerando-se o conteúdo desenvolvido e apoiado


nos trabalhos e exercícios práticos propostos ao longo do curso, como forma de reflexão
e aquisição de conhecimento dos conceitos trabalhados tanto na parte teórica como na
prática e habilidades. Prevê ainda a realização de atividades em momentos específicos
como fóruns, chats, tarefas, avaliações a distância e Prova Presencial, de acordo com a
Portaria de Avaliação vigente.
A Avaliação Presencial, está prevista para ser realizada nos polos de apoio presencial.

7. BIBLIOGRAFIA

7.1 BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

DAMATTA, Roberto. Relativizando, uma introdução à antropologia social. Rio de


Janeiro, Rocco, 1991.

FERNANDES, Florestan. O Brasil de Florestan. São Paulo, Editora Autêntica, 2018.

FREYRE, Gilberto. Casa Grande & Senzala. Rio de Janeiro, Editora Mauad, 2006.

7.2 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CUNHA, Euclides. Os Sertões. São Paulo, Ateliê editorial, 2001

RIBEIRO, Darcy. O povo Brasileiro. São Paulo, Companhia de Bolso, 2006.

BASTIDES, Roger e FERNANDES, Florestan. Brancos e Negros em São Paulo.


Ensaio Sociológico sobre aspectos da formação, manifestações atuais e efeitos do
preconceito de cor na sociedade paulistana. São Paulo, Global Editora, 2013.

CHICARINO, Tathiana. Antropologia Social e Cultural. São Paulo, Editora Pearson,


2015.

MOSCAL, Janaína e FRIGO, Simone. Algumas questões de antropologia


contemporânea. Curitiba, Intersaberes Editora, 2020.

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