O texto resume a trajetória da antropologia no Brasil desde os primeiros cronistas até o século XX. Aborda as primeiras incursões no país, o desenvolvimento do campo etnológico e a influência estrangeira na formação da disciplina no Brasil. Também discute as vertentes de estudos ao longo dos anos como a cultura, o funcionalismo, as comunidades e o folclore. Finaliza comentando o crescimento da antropologia com a abertura de museus e cursos na década de 1960.
O texto resume a trajetória da antropologia no Brasil desde os primeiros cronistas até o século XX. Aborda as primeiras incursões no país, o desenvolvimento do campo etnológico e a influência estrangeira na formação da disciplina no Brasil. Também discute as vertentes de estudos ao longo dos anos como a cultura, o funcionalismo, as comunidades e o folclore. Finaliza comentando o crescimento da antropologia com a abertura de museus e cursos na década de 1960.
O texto resume a trajetória da antropologia no Brasil desde os primeiros cronistas até o século XX. Aborda as primeiras incursões no país, o desenvolvimento do campo etnológico e a influência estrangeira na formação da disciplina no Brasil. Também discute as vertentes de estudos ao longo dos anos como a cultura, o funcionalismo, as comunidades e o folclore. Finaliza comentando o crescimento da antropologia com a abertura de museus e cursos na década de 1960.
COORDENAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA BRASILEIRA PERÍODO: 2019.1 DOCENTE: RAIMUNDO NONATO FERREIRA DISCENTE: ANTONIO ANDRESON O. SILVA.
SINTÉSE DE CONTEÚDO
TEXTO 3: A antropologia no Brasil: um roteiro. Melatti.
Como apresentado no texto do Laraia sobre o percurso da antropologia
brasileira, Melatti apresenta uma das versões que demonstra a trajetória do campo antropológico no país. O material discorrido no texto constitui fascículo que integra a coleção do curso de introdução a antropologia ministrado na Universidade de Brasília, o autor destaca ainda que sendo objeto do texto discorrer sobre a trajetória da antropologia no Brasil será dado um destaque maior para a construção do campo etnológico por duas razões: a primeira por ser um dos primeiro é a quantidade de trabalhos desenvolvidos ao longo da história com a constituição das ciência sociais, algo que antecedeu a antropologia enquanto disciplina, e o segundo que o curso foi pensando a priori para a temática etnológica. O autor inicia o texto com o período cronista momento que remete as primeiras incursões no Brasil onde os principais estudiosos eram constituídos por médicos, historiadores, poetas etc. o autor trás destaque para que um dos primeiros cronistas foram os viajantes/navegadores que se aventuraram em buscar ‘descobrir’ novos territórios e com isso desvelaram novas culturas, reconhecendo a carta de Pero Vaz de Caminha como um desses primeiros relatos etnológico. No Brasil o campo etnográfico ainda não era difuso uma vez que as universidades ainda não estavam operando com essa disciplina, alem de boa parte dos estrangeiros não eram formados na área da etnologia e possuíam apenas formações especificas realizada em centro no exterior que possuía a oferta dessa especialidade. Isso ocorre porque a Etnologia que o autor busca apresentar no texto não deve ser entendida apenas como uma ciência voltada para os estudos de povos tradicionais como os indígenas e sim abrangendo uma perspectiva da Antropologia Cultural e Social. Esse interesse do destino, por assim dizer, dessas comunidades e todo que a ela pertence passa a ser uma preocupação desses pesquisadores, uma vez que aquelas comunidades representavam a formação do povo brasileiro, ainda que preocupados com o impacto do contato interétnico entre os europeus e povos tradicionais. Desse modo uma das primeiras vertentes foi estudar o negro, o índio, e suas formações econômicas, políticas e estruturas de parentescos, assim como busca pela compreensão do significado atribuído aos ritos e símbolos trabalhados por diversos estudiosos que vieram para o Brasil com o intuito de compreender esses fenômenos. A criação das primeiras universidades e com elas as cátedras de ciências sociais beneficiaram o desenvolvimento da antropologia no país, de forma que os primeiros estudantes brasileiros que foram frutos dessas instituições ingressam em programas de pós-graduação no exterior. Isso foi graças a influencia dos professores estrangeiros que estavam ministrando aula no país, desse modo muito da influência dos estudos no campo da antropologia brasileira é proveniente de uma influência norte-americana em buscar estudar os povos da America latina, incluindo o Brasil. Após essa extensa e detalhada exposição da maneira como os estudos no campo da construção antropológica, a década de 30 foi marcada por estudos que buscavam compreender principalmente a cultura no país, mudanças e demais processos que incidiram diretamente pelo uso da teoria funcionalista na compreensão do impacto do contato interétnico. A década de 40 até meados de 50 predominou o estudo de comunidade, enquanto anteriormente eram pensados em visitas curtas em várias tribos, comunidades ou grupos étnicos, agora as pesquisas estariam dedicadas à observação direta de pequenas sociedades tribais. Essa corrente de pesquisa sofreu críticas por pensar que essas comunidades estariam desvinculadas da sociedade mais ampla ou desdenhar da documentação histórica. Com isso surgem outras perspectivas de estudos durante o passar das décadas o folclore e a relação de negros e brancos no país também constitui um número representativo dos trabalhos desenvolvidos na época. Na década de 60 após a difusão dos novos cursos de etnologia com a abertura do Museu do Índio por Darcy Ribeiro e outros curso de vertente antropológico permite uma desenvolvimento da área etnológica demonstrando um claro crescimento e difusão do campo.