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Atenção.
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quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia,
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divulgação e distribuição.
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É vedado, também, o fornecimento de informações cadastrais
F:
CP
inexatas ou incompletas – nome, endereço, CPF, e-mail - no ato da
,
matrícula.
os
nt
Sa
O descumprimento dessas vedações implicará o imediato
po
cancelamento da matrícula, sem prévio aviso e sem devolução de
Pu
valores pagos - sem prejuízo da responsabilização civil e criminal do
e
ip
infrator.
il
Fh
O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Fhilipe Pupo Santos, CPF:83668462100, vedada, por quaisquer meios
e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à
responsabilização civil e criminal.
F h i l i p e P u p o S a n t o s , C P F : 8 3 6 6 8 4 6 2 1 0 0
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Antes de detalharmos os objetivos e os conteúdos do curso, pedimos licença, como de
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praxe, para uma breve apresentação pessoal e a compreensão daqueles que já me conhecem
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de outras ocasiões.
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.
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Formei-me em Administração pela Universidade Federal Fluminense – UFF, em 1987, e
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cursei Administração Pública na Fundação Getúlio Vargas – FGV, do Rio de Janeiro.
F:
Atualmente estou participando de um curso de pós-graduação em Auditoria Interna e Controle
CP
Governamental, no Instituto Serzedello Corrêa – ISC/TCU, em Brasília.
,
os
nt
Após trabalhar por dez anos em uma empresa pública do Estado do Rio de Janeiro,
Sa
onde assumi a Chefia do Departamento Financeiro da empresa, ingressei em 1992 na carreira
de Finanças e Controle do Tesouro Nacional, no segundo concurso público realizado para a
po
carreira.
Pu
e
Pertenci ao Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal - SCI, durante
ip
aproximados 14 anos, onde tive a felicidade de exercer várias funções de direção na Secretaria
il
Adjunto da SFC, Diretor de Auditoria da Área Econômica e chefe das Unidades estaduais em
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Pernambuco e no Rio de Janeiro, além de uma breve, porém marcante, experiência profissional
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como titular da unidade regional do Rio Grande do Sul, onde aprendi muito.
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consolidação do Controle Interno e com o propósito de buscar novos desafios, fiz o concurso
F:
para o cargo de Analista de Controle Externo do Tribunal de Contas da União, em 2004, sendo
CP
aprovado. Contudo, apesar de concluir o curso de formação, não pude tomar posse por
s,
questões pessoais e familiares. Esse fato me trouxe ainda mais motivação para fazer o
to
concurso de 2006 e, com sorte e força divina, obter novamente aprovação e ingressar nos
n
quadros do TCU.
Sa
po
No Tribunal, passei inicialmente por uma área técnica, até ser convidado para participar
Pu
estou até o momento e muito feliz. É realmente uma instituição muito sólida e com um quadro
li
Para concluir essa breve apresentação, faltou mencionar minha experiência acadêmica.
Fui instrutor da ESAF em cursos de formação e de progressão da carreira de finanças e
controle e coordenador da disciplina auditoria. A partir de 2006, incentivado pelos amigos, iniciei
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Retornando ao propósito do curso, entendi necessário elaborá-lo com base na resolução
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de provas considerando três fatores. O primeiro fator é que geralmente os alunos apresentam
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várias dúvidas quanto a questões de provas, discordando do gabarito apresentado.
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83
Outro fator considerado foi a necessidade dos candidatos compreenderem o estilo de
F:
cada banca, especialmente do CESPE, bem como as fontes e referências bibliográficas
CP
utilizadas na elaboração das questões.
,
os
nt
O terceiro fator é que comentar as questões de provas constitui uma forma agradável de
Sa
apresentar a teoria sobre cada assunto e também de estudo pelos alunos, o que facilita o
aprendizado. O estudo fica mais focado e direcionado nos tópicos freqüentemente cobrados
po
pela banca.
Pu
e
A teoria será apresentada em conjunto com os comentários sobre as questões. Nesse
ip
Vocês devem estar se perguntando: Afinal, esse curso é preparatório para qual concurso
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público? Bem, eu diria que muito mais para o concurso de Analista de Controle Externo do
F:
Tribunal de Contas da União, que em breve passará a ser denominado de Auditor Federal de
CP
Controle Externo, já que comentaremos de forma detalhada todas as provas de auditoria para o
s,
TCU, no período de 2004 a 2008. São quatro provas, sendo uma elaborada pela Escola de
to
foram anuladas.
Pu
pe
provas do CESPE, cujos programas apresentam vários tópicos coincidentes com o do TCU, tais
i
como auditoria interna (doutrina e normas nacionais), normas internacionais de auditoria interna
Fh
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Apesar do foco especial para o concurso do TCU, consideramos que o curso será útil
também para a preparação de candidatos que visam a outros concursos, com destaque para os
da Controladoria-Geral da União, de Tribunais de Contas de estados e municípios e de órgãos
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de fiscalização tributária.
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Com esse objetivo, além de provas do CESPE, incluímos também provas objetivas de
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excelente nível elaboradas por outras bancas, como a ESAF, a FGV, a CESGRANRIO e a
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FEPESE.
83
F:
Finalmente, na tentativa de organizar um curso mais completo possível, acrescentamos
CP
comentários sobre provas discursivas (subjetivas) acerca de temas de auditoria, elaboradas
,
os
pelo CESPE e pela CESGRANRIO.
nt
Sa
As provas que serão comentadas são as seguintes:
po
PROVAS OBJETIVAS:
Pu
e
ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO (TCU – 2004) – CESPE
ip
PROVAS SUBJETIVAS:
i
Fh
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CONTROLES INTERNOS)
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ANALISTA TÉCNICO DO SEBRAE AUDITORIA – 2008 – CESPE (DISSERTAÇÃO
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SOBRE PROCEDIMENTOS EM CONTAS A RECEBER).
84
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O curso será desenvolvido em 5 (cinco) aulas na seqüência indicada a seguir:
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F:
Aula 00: Ainda nesta aula de apresentação comentaremos as provas objetivas de ANALISTA
CP
DE CONTROLE EXTERNO (TCU – 2004) – CESPE e ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO
,
os
(TCU – 2006) – ESAF, bem como a prova subjetiva de AUDITOR DO TCU - 2007 – CESPE
nt
(DISSERTAÇÃO SOBRE TIPOS DE AUDITORIA DO TCU), com proposta de solução.
Sa
Aula 01: Provas objetivas de FISCAL DE RENDAS (SEFAZ/RJ – 2007) – FGV, ANALISTA DE
po
CONTROLE EXTERNO (TCE/AC-2006) – CESPE, ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO
(TCU – 2007) – CESPE e ANALISTA JUDICIÁRIO – CONTABILIDADE (STF – 2008) – CESPE. Pu
e
Prova subjetiva de ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO DO TCU – 2007 – CESPE
ip
Aula 02: Provas objetivas de AUDITOR FISCAL DE CONTROLE EXTERNO (TCE/SC – 2006) –
00
DE FUNÇÕES).
Fh
Bom, esse é o conteúdo do curso. Agora, precisamos indicar para vocês as fontes
bibliográficas mais utilizadas pelas bancas, em especial o CESPE, para elaboração das
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São poucos os livros de auditoria pública no Brasil e também não se pode afirmar que
existem muitos livros de auditoria privada. Como a auditoria é considerada por muitos como
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uma técnica contábil, temos em nosso país algumas obras sobre a auditoria contábil.
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Quanto aos livros, destacamos sem medo de errar, que as obras mais utilizadas pelas
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Bancas, até porque também são os livros mais adotados no meio acadêmico, são os seguintes:
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83
Franco, Hilário e Marra, Ernesto. Auditoria Contábil, São Paulo, Ed. Atlas, 2001.
F:
CP
Boynton, C. William e outros. Auditoria. São Paulo, Ed. Atlas, 2002.
,
os
Almeida, Marcelo Cavalcanti. Auditoria – Um Curso Moderno e Completo. São
nt
Paulo, Ed. Atlas, 2007.
Sa
po
Attie, William. Auditoria: conceitos e aplicações. Ed. Atlas, 1998.
Pu
Para que vocês tenham uma noção, das 30 (trinta) questões da prova de auditoria
e
ip
governamental do último concurso do TCU, 9 (nove) questões foram extraídas de trechos dos
il
livros de Franco e Marra (7 questões) e de Boynton e outros (2 questões), sem contar que a
Fh
questão discursiva - peça técnica - foi totalmente elaborada com base no livro de William
Boynton e outros, inclusive os seis exemplos dados de segregação de funções, para construção
00
Além dos livros citados anteriormente, existem outras obras interessantes no mercado,
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de autoria de Lopes de Sá, Ricardo Ferreira, Sérgio Jund e outros, que eventualmente podem
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ser utilizadas pelas bancas examinadoras para elaboração de questões. Esses livros também
8
F:
Todavia, na área governamental, existem dois livros interessantes, que indicamos como
s,
1998.
Pu
Peter, Maria da Glória Arrais e Machado, Marcus Vinícius Veras. Manual de auditoria
pe
Calma pessoal. Não estou aqui propondo que vocês adquiram todos os livros citados.
Apenas estou cumprindo minha obrigação de informar-lhes a referência bibliográfica das
Bancas, que é a mesma que utilizo nas aulas que ministro. Ao comentarmos as questões,
procuraremos, na medida do possível, citar e indicar as fontes.
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Declaração de Lima, Normas de Auditoria e Código de Ética da INTOSAI. –
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www.issai.org, em espanhol e inglês. Tradução para o português realizada pelo
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TCE/BA, em www.tce.ba.gov.br (exceto Declaração de Lima).
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Roteiro de Auditoria de Conformidade do TCU, aprovado pela Portaria TCU 90/2003,
F:
com atualizações em 2004. (www.tcu.gov.br).
CP
Normas de Auditoria do The Institute of Internal Auditors - IIA. – www.theiia.org (em
,
inglês) ou traduzidas para o português no site da AUDIBRA – www.audibra.org.br.
os
nt
Normas brasileiras para o exercício da auditoria interna (NBCT 12) e independente
Sa
das Demonstrações Contábeis (NBCT 11) expedidas pelo CFC – www.cfc.org.br.
po
Instrução Normativa TCU nº 57, de 2008, sobre relatórios de gestão e processos de
contas – www.tcu.gov.br. Pu
e
ip
O Edital de abertura e divulgação do concurso definiu que o tema Auditoria faria parte da
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Naquele ano, a auditoria ainda foi cobrada em conjunto com a contabilidade e o seu
s,
peso no total das provas foi relativamente baixo. De fato, o CESPE elaborou 12 (doze)
to
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mantendo a tendência até então de cobrar apenas as normas brasileiras de auditoria interna,
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normas de auditoria do setor público federal (IN SFC 01/01) e procedimentos de auditoria
62
contábil.
84
66
Eis as questões, que passamos a comentar.
83
F:
CP
À luz da Resolução n.º 986, de 2003, e do Código de Ética do Contabilista, ambos do
Conselho Federal de Contabilidade (CFC), julgue os itens subseqüentes.
,
os
nt
78 Denominam-se evidências as informações que respaldam os resultados da auditoria
Sa
interna. Para que dêem robustez às conclusões e recomendações do trabalho da
auditoria, tais informações devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e úteis.
po
79 A verificação do cumprimento, pelos empregados, das normas da administração Pu
e
condições de exercer efeito sobre peças contábeis que sejam objeto de seu trabalho, não
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78. Evidências são as informações ou as provas que a auditoria precisa obter (um conjunto de
CP
fatos comprovados por intermédio dos trabalhos) e que constituem a essência dos achados de
auditoria e servirão para a sustentação das conclusões e recomendações do auditor.
s,
to
A questão refere-se às evidências coletadas pela auditoria interna e apenas reproduz comando
n
Sa
suficiente – é aquela que é factual e convincente, de tal forma que uma pessoa
i
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79. Usualmente, os testes de auditoria são classificados em duas categorias: a) testes de
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aderência, também denominados de testes de observância, testes de conformidade ou testes
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de procedimentos; e b) testes substantivos, também denominados de testes de comprovação.
84
66
O objetivo do teste de aderência é proporcionar ao auditor razoável segurança quanto à efetiva
83
utilização dos procedimentos previstos como controles internos. Fornece, assim, evidências
F:
quanto ao atingimento dos objetivos de controle previamente especificados pela alta
CP
administração. Testes substantivos são procedimentos de auditoria que objetivam obter
,
os
evidências que corroborem a validade e a propriedade dos atos e fatos administrativos,
nt
assegurando razoável grau de certeza quanto à inexistência de erros, falhas e irregularidades
Sa
materiais.
po
Portanto, a verificação do cumprimento, pelos empregados, das normas da administração
Pu
superior da empresa constitui um teste de observância e não substantivo. Já a verificação da
e
pertinência do provisionamento de uma contingência passiva constitui um teste substantivo.
ip
Item errado.
il
Fh
80. O item apresentou enunciado um pouco confuso, diferente do disposto no Código de Ética
00
condições de exercer efeito sobre peças contábeis objeto de seu trabalho, respeitado o dever
68
O código estabelece que deve ser guardado o sigilo, ressalvados os casos previstos em lei ou
F:
Contabilidade. Portanto, existem casos em que autoridades competentes podem solicitar que o
s,
auditor revele informações obtidas. O item afirma o contrário, que a exigência de guardar sigilo
to
é feita por autoridades competentes. A banca apontou o item como certo possivelmente
n
considerando que a revelação de fatos que possam ter efeito sobre demonstrações contábeis
Sa
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comprobatórios que permitam ao órgão ou unidade formar opinião sobre a regularidade
10
da gestão, será emitido certificado com abstenção de opinião.
62
84
66
Gabarito oficial: Errado - Errado
83
F:
81. Conforme dispõe a Instrução Normativa nº 01, de 2001, da Secretaria Federal de Controle
CP
Interno – IN SFC 01/01, em auditorias de avaliação de gestão, que têm o objetivo de certificar a
regularidade dos processos de tomadas e prestações de contas anuais, são emitidos pelos
,
os
órgãos de controle interno as seguintes peças: a) relatório de auditoria; b) certificado de
nt
auditoria; e c) parecer do dirigente de controle interno.
Sa
O relatório de auditoria é assinado pelo servidor da carreira de controle interno responsável
po
pela realização da auditoria, que não precisa ser contador habilitado perante o Conselho
Pu
Regional de Contabilidade. O certificado é responsabilidade do Coordenador-Geral ou Chefe de
e
dirigente de controle interno que, no caso das unidades jurisdicionadas à CGU, é o Secretário
il
certificado e do parecer.
21
46
Além da auditoria de avaliação de gestão, a IN SFC 01/01 prevê ainda os seguintes tipos de
68
auditoria praticados pelos órgãos de controle interno no âmbito do Poder Executivo Federal:
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processos de gestão, com o objetivo de se atuar em tempo real sobre os atos efetivos e
os efeitos potenciais positivos e negativos de uma unidade ou entidade federal, que
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governamental apresenta a sua avaliação acerca da economia, eficiência e eficácia dos
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órgãos e entidades auditados, programas de governo, projetos, atividades, ou
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segmentos destes, procurando auxiliar a administração na gerência e nos resultados,
84
por meio de recomendações, que visem aprimorar os procedimentos, melhorar os
66
controles e aumentar a responsabilidade gerencial.
83
F:
Auditorias especiais – É o trabalho de auditoria governamental relativo ao exame de
CP
fatos ou situações consideradas relevantes, de natureza incomum ou extraordinária,
,
os
para atender determinação expressa de autoridade competente. Classifica-se nesse tipo
nt
os demais trabalhos auditoriais não inseridos em outras classes de atividades.
Sa
Auditorias de recursos externos - Nas auditorias de recursos externos, tanto de projetos
po
custeados pelo Banco Mundial (BIRD), Banco Interamericano (BID) ou de Cooperação
Pu
Técnica (PNUD, UNESCO, etc), são emitidos relatórios de auditoria que contêm
e
requisitos específicos conforme as regras do Organismo Internacional, como pareceres
ip
órgão de controle interno emite, além do Relatório de Auditoria, o Certificado de Auditoria, que
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da gestão e a adequacidade, ou não, das peças examinadas, devendo ser assinado pelo
68
Controle Interno formar a opinião de que na gestão dos recursos públicos foram
Sa
economicidade.
Pu
pe
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quantificável para a Fazenda Nacional e/ou comprometam, substancialmente, as
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demonstrações financeiras e a respectiva gestão dos agentes responsáveis, no
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período ou exercício examinado.
84
66
Não existe a hipótese de negativa de opinião nesses trabalhos, podendo, no entanto, a opinião
83
ficar sobrestada pelo prazo necessário ao cumprimento de uma diligência. A única hipótese de
F:
negativa de opinião prevista na IN SFC n° 01/01 é em auditorias de recursos externos (tipo
CP
contábil), na hipótese do órgão de controle não poder opinar, conclusivamente, sobre o estado
,
os
das contas, em virtude de o órgão ou a entidade examinada não ter apresentado ou não possuir
nt
registros contábeis e demonstrações financeiras compatíveis, bem como em razão da
Sa
ocorrência de outros fatores determinantes. Item errado.
po
A respeito da utilização das técnicas e procedimentos mais apropriados nos trabalhos de
auditoria, julgue os itens seguintes. Pu
e
ip
84 Documentos elaborados por pessoas alheias à empresa auditada são evidências mais
il
internamente tem sua credibilidade aumentada quando circula fora da empresa auditada,
21
85 Uma das formas mais comuns de aplicação da técnica da observação, durante uma
36
84. A informação obtida de fontes externas oferece ao auditor maior grau de confiança do que a
verificação efetuada na própria organização, pelo simples fato da informação ou documento ter
po
sido elaborado por fonte independente da organização. Portanto, quando o auditor necessita de
Pu
uma confirmação externa, ele utiliza a técnica denominada de circularização, que consiste em
pe
fazer com que o cliente expeça cartas dirigidas a pessoas com as quais a organização mantém
li
negócio, cuja resposta será enviada diretamente ao auditor. Esse procedimento assegura maior
i
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85. Quando relevante e material, o auditor deve acompanhar o inventário físico não só para
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assegurar-se de que a contagem está sendo feita corretamente e que estão sendo abrangidos
62
todos os itens que devem ser inventariados, mas também para incluir apenas os itens
84
existentes e nenhum outro. O erro está na afirmação de que a técnica utilizada no caso é a
66
observação, sendo que o auditor adota a técnica de contagem ou inspeção física dos bens em
83
estoque, verificando a sua existência e propriedade. A observação é o acompanhamento de
F:
uma operação ou processo, geralmente para testar o funcionamento dos controles.
CP
,
os
Todavia, em nosso entendimento, existe outro erro na questão, quando afirma que o auditor
nt
verifica se os procedimentos que ele determinou estão sendo rigorosamente seguidos.
Sa
Segundo Franco e Marra, no livro Auditoria Contábil, da Editora Atlas, o auditor deve verificar
antecipadamente se os procedimentos definidos para desenvolvimento do inventário físico são
po
satisfatórios e para poder sugerir procedimentos que julgar necessários.
Pu
e
Julgue o item a seguir, com base nas finalidades dos papéis de trabalho.
ip
il
ser utilizados para fins legais, não constituindo, assim, meio de prova para
00
86. Segundo Franco e Marra, em Auditoria Contábil, Editora Atlas, a finalidade principal dos
8
F:
Porém, eventualmente, no caso do auditor ser acusado, por vias legais ou administrativas, de
não ter empregado toda a diligência no seu trabalho, os papéis de trabalho servirão de prova e
s,
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específicas apresenta demonstrações contábeis elaboradas sem observância dos
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padrões dos princípios fundamentais de contabilidade e das normas brasileiras de
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contabilidade. Nessa situação, os desvios das normas e princípios, originados na
84
legislação ou em disposições regulamentares específicas, implicam emissão, por parte
66
da auditoria independente, de parecer que contenha ressalva ou opinião adversa, sempre
83
que relevante.
F:
CP
89 Determinada empresa comercial apresenta, na conta Fornecedores, obrigações que já
,
os
foram quitadas e ainda não foram baixadas. Nessa situação, a existência do “passivo
nt
fictício” autoriza presumir que os recursos correspondentes aos pagamentos efetuados
Sa
foram gerados internamente por meio de operações cujo registro foi omitido, o que
estaria impedindo a baixa contábil das obrigações.
po
Gabarito oficial: Certo – Certo – Certo Pu
e
ip
aprovada pela Resolução CFC nº 936/02, que estabelecia o seguinte: “Quando o auditor
Fh
independente estiver realizando uma primeira auditoria numa entidade e constatar situações
00
Contábeis daquele exercício tenham sido examinadas por outros auditores independentes,
68
discuti-las com esses, inteirando-se, se for o caso, dos fatos que sejam de seu conhecimento
36
encerramento do exercício anterior, que possam causar profundo impacto nos resultados
to
futuros, são um exemplo de um evento subseqüente ao exercício anterior que deve ser
n
Sa
A NBC-T-19.12, aprovada pela Resolução CFC nº 1.088/07, para exemplificar, relaciona alguns
Pu
tipos de eventos subseqüentes à data do balanço que não originam ajustes, os quais
pe
saber:
i
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e) anúncio ou início de uma reestruturação importante;
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f) transações importantes, efetivas e potenciais, envolvendo ações ordinárias ou
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preferenciais;
84
g) mudanças anormais (grandes e incomuns) nos preços dos ativos ou nas taxas de
66
câmbio;
83
h) mudanças nas alíquotas de impostos ou na legislação tributária, promulgadas ou
F:
anunciadas, que tenham efeito significativo sobre os ativos e passivos fiscais correntes e
CP
diferidos; (grifo nosso)
,
os
i) assunção de compromissos ou de contingência passiva significativa, por exemplo, por
nt
meio da concessão de garantias significativas; e
Sa
j) início de litígio significativo, proveniente exclusivamente de eventos que aconteceram
após a data do balanço.
po
Pu
88. Item certo. Transcrevemos a seguir trechos do livro de Sergio Jund, Auditoria, Editora
e
Campus, que elucida essa questão, como segue:
ip
específicos, ditados por órgãos governamentais, que abrangem, também, critérios contábeis.
Fh
(...)
00
demonstrações contábeis divulgadas, devendo emitir sua opinião com base nos Princípios
46
as normas e regulamentos emanados dos órgãos reguladores, cujo teor ainda não conste das
36
regulamentares específicas devem ser tratados de maneira idêntica à observada nas demais
to
apontam como uma preocupação dos auditores a existência de passivos omitidos, que são
Pu
obrigações não registradas no balanço ou que, embora tivessem por fulcro o exercício anterior,
pe
A questão, no entanto, trata de passivos fictícios, cujas obrigações foram registradas, mas
Fh
quando do pagamento, não foram baixadas. O enunciado afirma que, neste caso, pode-se
presumir que os recursos correspondentes aos pagamentos efetuados foram gerados
internamente por meio de operações cujo registro foi omitido, o que estaria impedindo a baixa
contábil das obrigações. De fato, uma conclusão possível é a de que o ativo correspondente à
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0
aplicado à auditoria, julgue o item que se segue.
10
62
90 De acordo com a Instrução Normativa n.º 1, de 2001, da SFCI, existem casos em que
84
66
não se recomenda a utilização de amostragem, tais como: quando a população é muito
83
grande e a sua amostra fica relativamente pequena; quando as características da
F:
população são de difícil mensuração, mesmo que a população não seja pequena; e
CP
quando não há necessidade de alta precisão, sendo mais recomendável a realização de
um censo.
,
os
nt
Gabarito oficial: Errado
Sa
90. De acordo com a IN SFC nº 01, de 2001, existem várias razões que justificam a utilização
po
de amostragem em levantamentos de grandes populações, tais como a economicidade dos
Pu
meios, a tempestividade dos exames parciais, em vez do censo, e a confiabilidade maior dos
e
dados devido ao número reduzido de elementos a serem examinados, podendo-se dar mais
ip
atenção aos casos individuais, evitando erros nas respostas. Além disso, a operacionalidade
il
Porém, segundo a IN, existem casos onde não se recomenda a utilização de amostragem, tais
21
como: a) quando a população é considerada muito pequena e a sua amostra fica relativamente
46
população não seja pequena; e c) quando há necessidade de alta precisão, o que recomenda
36
Portanto, existem vários erros nas hipóteses listadas na questão, quais sejam: “... quando a
população é muito grande”, “quando as características da população são de difícil mensuração”
s,
Nesse concurso, a banca passou a ser a ESAF, porém, houve estabilidade nos critérios
pe
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0
contratos, com relação a se os controles internos, desta área, garantem o controle a um
10
custo mínimo, estará efetuando uma avaliação de
62
a) quantificação
84
66
b) economicidade
83
c) controle
F:
d) eficiência de gestão
CP
e) eficácia
,
os
Gabarito oficial: b
nt
Sa
No setor público, costumamos avaliar a gestão dos administradores públicos sob vários
aspectos e critérios, sendo os principais a economicidade, a eficiência, a eficácia e a
po
efetividade. Esses critérios constituem também as principais dimensões de análise em auditoria
operacional.
Pu
e
ip
e suas inter-relações:
Fh
00
21
EFETIVIDADE
46
ECONOMICIDADE
68
36
EFICIÊNCIA
to
EFICÁCIA
n
Sa
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A eficiência é definida como a relação entre os produtos (bens e serviços) gerados por uma
0
atividade e os custos dos insumos empregados para produzi-los em um determinado período
10
de tempo, mantidos os padrões de qualidade. Essa dimensão, portanto, relaciona-se com o
62
conceito de economicidade e mede o esforço do processo de transformação de insumos em
84
produtos. Pode ser examinada sob duas perspectivas: minimização do custo total ou dos meios
66
necessários para obter a mesma quantidade e qualidade de produto; ou otimização da
83
combinação de insumos para maximizar o produto quando o gasto total está previamente
F:
fixado. Portanto, o conceito de eficiência está relacionado ao de economicidade.
CP
,
os
A eficácia é definida como o grau de alcance das metas programadas (de produtos e serviços)
nt
em um determinado período de tempo, independentemente dos custos implicados. O conceito
Sa
de eficácia diz respeito à capacidade da gestão de cumprir objetivos imediatos traduzidos em
metas de produção ou de atendimento, ou seja, a capacidade de prover bens ou serviços de
po
acordo com o estabelecido no planejamento das ações.
Pu
e
A efetividade diz respeito ao alcance dos resultados pretendidos, a médio e longo prazo.
ip
eficiência e eficácia.
F:
CP
Nesse sentido, se o controle assegura o alcance dos objetivos da operação ou da área, que no
s,
caso das licitações são de cumprimento de leis e normas e de eficácia e eficiência nas
to
Cabe observar que a relação custo/benefício do controle é uma limitação inerente aos
li
controles, pois muitas organizações são obrigadas a abrir mão dos controles quando os seus
i
benefícios são inferiores aos custos de sua manutenção, o que é freqüente em organizações
Fh
pequenas.
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0
28- O auditor, ao determinar a amostra a ser selecionada, deve considerar:
10
a) obrigatoriamente, métodos de amostragem estatísticos e não estatísticos de forma a
62
garantir a avaliação de todos os itens da amostra.
84
66
b) um número mínimo de elementos a serem testados, independente do volume da
83
amostra.
F:
c) que a amostra deva ter uma relação direta com o volume de transações realizadas pela
CP
entidade na área ou transação objeto do exame.
d) que a amostra seja selecionada conforme critérios determinados pela área auditada e
,
os
o auditor.
nt
e) somente elementos selecionados por métodos estatísticos, sendo necessário
Sa
evidenciar suficientemente os fatos que comprovem os itens selecionados.
po
Gabarito oficial: c
Pu
e
Campos, cujo capítulo 8 apresenta uma abordagem teórica muito consistente sobre
21
A assertiva “a” está errada, pois o auditor pode usar tanto métodos de amostragem estatística
36
A assertiva “b” está errada, uma vez que o número de elementos a serem testados dependerá
do volume da amostra, que será definida em função das características da população a ser
s,
testada, grau de confiança nos controles internos e risco de amostragem que o auditor está
to
A assertiva “c” é a correta, pois a amostra selecionada pelo auditor deve ter uma relação direta
po
com o volume de transações realizadas pela entidade na área ou transação objeto de exame,
Pu
como também com os efeitos na posição patrimonial e financeira da entidade e o resultado por
pe
ela obtido.
i li
A assertiva “d” está incorreta. Os critérios devem ser determinados pelo auditor com base em
Fh
vários elementos que são avaliados e considerados, tais como: volume de transações, grau de
confiança nos controles internos, risco de auditoria, risco de amostragem, erro tolerável e
esperado, etc.
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A assertiva “e” está também incorreta, pois os elementos podem ser selecionados também por
métodos não-estatísticos, em função do julgamento e da experiência do auditor.
0
29- O auditor interno ao realizar o processo de avaliação das rotinas a seguir, constata
10
que
62
I. uma nota fiscal de compras de material de escritório, que o analista contábil havia
84
66
guardado em sua gaveta para posterior registro, não foi lançada;
83
II. em virtude de problemas no setor de faturamento da empresa, o gerente de logística,
F:
que tinha urgência em realizar a entrega da mercadoria a um cliente especial, utilizou
CP
uma nota fiscal de um outro cliente que já havia recebido a mercadoria com a mesma
especificação e quantidade para atender essa urgência;
,
os
III. o gerente de tecnologia da informação, por solicitação do departamento de
nt
contabilidade, ajustou o sistema de estoques para que, todas as vezes em que o saldo de
Sa
mercadorias no sistema estiver abaixo da quantidade vendida, sejam baixados somente
os itens existentes no sistema.
po
Com base nas considerações anteriores e de acordo com as definições convencionadas
de fraude e erro, podemos afirmar que houve, respectivamente Pu
e
Gabarito oficial: e
68
36
O raciocínio quanto à qualificação de uma conduta como fraude ou erro, de acordo com as
8
F:
De acordo com a NBC T 11 – IT – 03 – Fraude e Erro, aprovada pela Resolução CFC n.º
to
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0
O termo erro refere-se a ato não-intencional na elaboração de registros e demonstrações
10
contábeis, que resulte em incorreções deles, consistente em:
62
84
a) erros aritméticos na escrituração contábil ou nas demonstrações contábeis;
66
83
b) aplicação incorreta das normas contábeis; e
F:
CP
c) interpretação errada das variações patrimoniais.
,
os
nt
Assim, no item I o analista contábil agiu com negligência ao deixar a nota na gaveta, porém,
Sa
não teve a intenção de fraudar ou manipular registros e resultados. Considera-se um erro.
po
Nos exemplos II e III, há a intenção de praticar uma conduta ilícita, que interfere nas
Pu
transações, razão pela qual, são condutas caracterizadoras de fraudes. Portanto, a assertiva “e”
e
é a correta.
ip
il
a) com relação às pessoas jurídicas de direito público não é sua atribuição avaliar a
00
independente do valor.
46
b) é sua atribuição aperfeiçoar, implantar e fazer cumprir as normas por ela criadas em
68
sua plenitude.
36
c) deve relatar as não-conformidades sem emitir opinião ou sugestões para que sejam
8
d) é seu objetivo prevenir fraudes ou roubos, sendo que sempre que tiver quaisquer
indícios ou constatações deverá informar a administração, de forma reservada e por
s,
escrito.
to
Gabarito oficial: d
Pu
pe
A questão refere-se ao papel do auditor interno, com base na NBC-T-12 e nas Normas
li
Brasileiras para o Exercício Profissional da auditoria interna aprovadas pelo Instituto dos
i
A assertiva “a” está incorreta, posto que, obviamente, os auditores internos das pessoas
jurídicas de direito público avaliam também a economicidade dos processos.
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A assertiva “b” está incorreta, pois não é da competência da auditoria interna criar e implantar
normas. Essa é uma responsabilidade da Administração, cabendo ao auditor interno avaliar o
seu cumprimento e propor alterações ou novas normas, caso necessário. Caso a auditoria
0
interna criasse e implantasse normas, ela assumiria uma função de linha, de co-gestão, e a sua
10
independência e objetividade poderia ficar afetada por isso.
62
84
A assertiva “c” está incorreta, pois conforme disposto na NBC-T-12, a atividade da Auditoria
66
Interna está estruturada em procedimentos, com enfoque técnico, objetivo, sistemático e
83
disciplinado, e tem por finalidade agregar valor ao resultado da organização, apresentando
F:
subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por meio
CP
da recomendação de soluções para as não-conformidades apontadas nos relatórios.
,
os
nt
A assertiva “d” foi apontada como correta pela banca, porém, não corresponde ao disposto nas
Sa
normas de auditoria. A prevenção e a detecção de erros e fraudes compete à Administração,
mediante a adoção de um adequado sistema de controles internos. Ao auditor interno cabe
po
auxiliar a Administração na prevenção e detecção de fraudes. A Banca considerou o item
Pu
correto, com o raciocínio de que se o auditor interno auxilia a organização na prevenção ele
e
está prevenindo, o que não guarda respaldo nas normas e também na doutrina. Porém, esse é
ip
o pensamento da banca.
il
Fh
A assertiva “e” está incorreta, pois a Auditoria Interna compreende os exames, análises,
00
31- O auditor do Tribunal de Contas da União, somente com base na verificação de que a
F:
CP
entidade auditada possui objetivos claros, orçamento adequado aos seus objetivos e a
não-existência de possibilidade de comprometimento de suas atividades, pode afirmar
s,
que
to
d) não oferece risco de controle do pessoal, nem de fraude ou erro nas operações da
i
organização.
Fh
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A questão refere-se à estrutura de controles internos do Coso, que prevê a necessária adoção
de cinco componentes, para assegurar a eficácia dos controles, quais sejam:
0
10
AMBIENTE DE CONTROLE: O ambiente dá o tom de uma organização, influenciando a
62
consciência de controle das pessoas que nela trabalham. Representa o alicerce dos demais
84
componentes, disciplinando-os e estruturando-os. O ambiente de controle é a base de todo o
66
sistema de controle interno. Ele fornece o conjunto de regras e a estrutura, além de criar um
83
clima que influi na qualidade do controle interno em seu conjunto.
F:
CP
Os elementos do ambiente de controle são: a integridade pessoal e profissional e os valores
,
os
éticos da direção e do quadro de pessoal; o comprometimento com a competência; o perfil dos
nt
superiores (ou seja, a filosofia da direção e o estilo gerencial); a estrutura organizacional da
Sa
entidade que fornece o arcabouço para planejamento, execução, controle e monitoração das
atividades de uma entidade; a atribuição de autoridade e responsabilidade que representa uma
po
extensão do desenvolvimento de uma estrutura organizacional e envolve aspectos específicos
Pu
de como e a quem autoridade e responsabilidade por todas as atividades da entidade serão
e
atribuídas e as políticas e práticas de recursos humanos, cujas normas tratam de admissão,
ip
competência.
00
21
relevantes para o alcance dos objetivos da entidade e para determinar uma resposta
68
apropriada. Avaliar riscos significa identificar eventos que possam impactar os objetivos da
36
seguidas. Ajudam a assegurar a adoção de medidas dirigidas contra o risco de que os objetivos
n
da entidade não sejam atingidos. Atividades de controle têm vários objetivos e são aplicadas
Sa
Controles Físicos sobre equipamentos, estoques, títulos, dinheiro e outros bens, Indicadores de
i
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0
controles internos ao logo do tempo. Envolve avaliação do desenho e da tempestividade de
10
operação dos controles e a tomada de ações corretivas. Os sistemas de controle interno devem
62
ser monitorados para avaliar a qualidade de sua atuação ao longo do tempo. O monitoramento
84
é obtido através de atividades rotineiras, avaliações específicas ou a combinação de ambas. A
66
auditoria interna participa do componente de monitoração, avaliando diferentes partes dos
83
controles internos de uma entidade e relatam fraquezas à administração, com recomendações
F:
para introdução de melhorias.
CP
,
os
A assertiva “a” está correta, pois a definição clara dos objetivos e a identificação de fatores
nt
(eventos) que possam impactar o alcance desses objetivos correspondem ao componente de
Sa
avaliação de riscos. No caso, as circunstâncias permitem ao auditor do TCU avaliar como
positivo o processo de avaliação de riscos. Concordamos com o gabarito.
po
Pu
A assertiva “b” apresenta duas incorreções. Primeiro que os exemplos dados no enunciado não
e
se referem a atividades ou procedimentos de controle. Segundo que, com base no enunciado,
ip
não há como afirmar que a empresa possui fatores que possam comprometer o alcance de
il
seus objetivos.
Fh
00
A assertiva “c” está incorreta, pois o enunciado não se refere ao processo (componente de
21
A assertiva “d” está incorreta, pois o enunciado não se refere à estrutura e às normas de
36
elementos no enunciado que possam caracterizar ou não o risco de controle do pessoal, nem
F:
A assertiva “e” está incorreta, pois como visto, a estrutura de controles internos do Coso
to
avaliação de riscos. Não se pode, portanto, afirmar que todos os componentes de controles
Sa
metodologias utilizadas para apresentação dos dados coletados, são modelos analíticos.
li
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0
10
62
Gabarito oficial: b
84
66
O Manual de Auditoria de Natureza Operacional do TCU, em sua última versão do ano de 2000,
83
cujas normas estão sendo atualizadas, prevê a adoção de modelos analíticos para análise
F:
preliminar do objeto da auditoria, que são:
CP
Modelo Marco Lógico: Esse modelo analítico foi criado pelo Banco Interamericano de
,
os
Desenvolvimento – BID para orientar a formulação, execução, acompanhamento e
nt
avaliação de programas ou projetos governamentais submetidos a sua apreciação. O
Sa
Modelo de Marco Lógico propicia a análise detalhada do programa ou do projeto objeto
da auditoria e visa retratar como estão logicamente estruturadas as atividades
po
desenvolvidas por programas ou projetos governamentais, identificando-se as suas
Pu
principais atividades, produtos (bens e serviços), objetivos e finalidades.
e
ip
auditoria. Ademais, a identificação dos principais processos permite que a equipe apure
CP
equipe deve avaliar, contudo, a conveniência do emprego desta técnica, pois, por ser complexa,
i
informações gerenciais.
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0
Para concluir essa nossa primeira aula, falta comentarmos a questão discursiva do
10
concurso de Auditor do Tribunal de Contas da União. Essa questão foi uma das mais
62
interessantes elaboradas pelo CESPE e nos permite uma boa revisão de conceitos e normas
84
do TCU.
66
83
Eis a questão e os nossos comentários com proposta de solução.
F:
CP
DISSERTAÇÃO – TIPOS DE AUDITORIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS
,
os
(PROVA AUDITOR TCU – 2007)
nt
Sa
A partir da Constituição Federal de 1988, as atribuições dos tribunais de contas foram
significativamente ampliadas. Atualmente, esses tribunais realizam auditorias com vistas
po
a efetuar o controle da administração pública não apenas quanto à legalidade, mas
também quanto à legitimidade, eficiência, eficácia, economicidade e efetividade dos
Pu
e
programas de governo.
ip
il
efetividade;
46
COMENTÁRIOS:
s,
to
Geralmente, o CESPE tem adotado o seguinte critério para correção das questões subjetivas:
n
Sa
10% dos pontos para estrutura textual e 90% dos pontos divididos entre os aspectos a serem
abordados pelos candidatos, solicitados pela Banca.
po
Pu
Assim, o mais importante é que os candidatos discorram sobre os itens, de forma completa,
pe
porém coerente, concisa e objetiva, de acordo com o quantitativo mínimo e/ou máximo de linhas
li
para a redação.
i
Fh
O enunciado refere-se às várias dimensões que são avaliadas nas auditorias do TCU. O
primeiro aspecto solicitado pela Banca foi justamente o conceito de cada critério.
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0
10
Economicidade: Minimização dos custos dos recursos (insumos) utilizados na consecução de
62
uma atividade, sem comprometimento dos padrões de qualidade. Refere-se à capacidade de
84
uma instituição gerir adequadamente os recursos financeiros colocados à sua disposição.
66
Geralmente, essa dimensão é mais detidamente examinada em auditorias de conformidade, na
83
verificação da regularidade de procedimentos de compras.
F:
CP
Exemplo: Suprimentos hospitalares adquiridos ao menor preço, na qualidade especificada.
,
os
nt
Outra definição de economicidade: Trata da minimização dos custos dos insumos utilizados no
Sa
processo para obtenção do produto público.
po
Efetividade: Relação entre os resultados de uma intervenção ou programa, em termos de
Pu
efeitos sobre a população-alvo (efeitos e impactos observados), e os objetivos pretendidos
e
(efeitos e impactos esperados). Trata-se, portanto, de verificar a ocorrência de mudanças na
ip
veiculação hídrica.
21
46
atuação institucional entre o impacto previsto e o impacto real de uma atividade. A efetividade
36
tem foco no resultado final obtido e vai além dos produtos produzidos, pois busca o objetivo
8
Eficácia: Grau em que se atingem os objetivos de uma ação (quanto a bens e serviços
s,
implicados.
n
Sa
Eficiência: Relação entre os produtos (bens e serviços) gerados por uma atividade e os custos
li
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Uma outra definição: Relação entre os produtos (bens e serviços) gerados por uma atividade e
os custos dos insumos empregados em um determinado período de tempo; se a quantidade de
produto está predeterminada, procura-se minimizar o custo total; se o gasto total está
0
previamente fixado, procura-se otimizar a combinação de insumos para maximizar o produto;
10
em ambos os casos, a qualidade deve ser mantida; essa dimensão, portanto, mede o esforço
62
do processo de transformação de insumos em produtos, ou seja, mais eficiente é aquele
84
processo que obtém mais valor de produtos com um mesmo ou menor valor de insumos ou que
66
obtém o mesmo valor de produtos com menor valor de insumos.
83
F:
O segundo aspecto solicitado foi quanto aos tipos de auditoria realizados pelo TCU e a sua
CP
relação com cada critério definido anteriormente.
,
os
nt
Assim, o candidato deveria apontar que o TCU pratica auditorias de conformidade e de
Sa
natureza operacional ou de desempenho, que são basicamente os dois grandes tipos de
trabalhos que o Tribunal dispõe. Na auditoria de conformidade os aspectos avaliados são a
po
legalidade e a legitimidade dos atos de gestão contábil, orçamentária, financeira e patrimonial,
bem a economia nas aquisições de bens e serviços. Na auditoria operacional os aspectos Pu
e
avaliados são a economicidade, a eficácia, a eficiência e efetividade da gestão.
ip
il
Por fim, tem-se o terceiro aspecto solicitado pela banca, relativo às modalidades de deliberação
Fh
que são adotadas pelo Tribunal em face dessas auditorias. Aqui os candidatos poderiam
00
Caso o candidato entendesse que deveria ser destacado de forma resumida cada tipo de
CP
fiscalização, poderia apontar as seguintes deliberações contidas nos arts. 250/252 do RITCU:
n to
ou patrimonial;
pe
li
lhe haja sucedido quando verificadas tão-somente falhas de natureza formal ou outras
Fh
impropriedades que não ensejem a aplicação de multa aos responsáveis ou que não
configurem indícios de débito e o arquivamento ou apensamento do processo às
respectivas contas, sem prejuízo do monitoramento do cumprimento das determinações;
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determinará a audiência do responsável para, no prazo de quinze dias, apresentar
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razões de justificativa, quando verificada a ocorrência de irregularidades decorrentes de
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ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico, bem como infração a norma legal ou regulamentar
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de natureza contábil, financeira, orçamentária ou patrimonial.
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Verificada a ilegalidade de ato ou contrato em execução, o Tribunal assinará prazo de
F:
até quinze dias para que o responsável adote as providências necessárias ao exato
CP
cumprimento da lei, com indicação expressa dos dispositivos a serem observados.
,
os
nt
Se configurada a ocorrência de desfalque, desvio de bens ou outra irregularidade de que
Sa
resulte dano ao erário, o Tribunal ordenará, desde logo, a conversão do processo em
tomada de contas especial, salvo na hipótese prevista no art. 213 do RITCU.
po
Assim, nossa proposta de solução seria a seguinte: Pu
e
ip
SOLUÇÃO PROPOSTA
il
Fh
Tribunais de Contas. As auditorias realizadas nos órgãos e entidades sob a jurisdição desses
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outros critérios e dimensões de desempenho relevantes para a gestão pública, com especial
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exige a aderência da aplicação dos recursos ao disposto na Constituição, nas leis, nos decretos
CP
interesse público e à moralidade administrativa. Nenhum ato pode ser legítimo se não for legal,
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O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Fhilipe Pupo Santos, CPF:83668462100, vedada, por quaisquer meios
e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à
responsabilização civil e criminal.
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economicidade das aquisições de bens e serviços da administração pública.
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A auditoria de natureza operacional objetiva avaliar o desempenho dos órgãos e
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entidades jurisdicionados, assim como dos sistemas, programas, projetos e atividades
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governamentais, quanto aos aspectos de economicidade, eficiência e eficácia dos atos
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praticados. As avaliações de programas compreendem, além desses critérios, o exame da
F:
efetividade dos programas e projetos governamentais.
CP
,
os
Ao apreciar processo relativo às auditorias, o TCU determina o arquivamento do
nt
processo ou o seu apensamento às contas correspondentes, quando não constata ilegalidade.
Sa
Nas auditorias de natureza operacional, a deliberação mais adotada é a recomendação de
adoção de providências, quando verificadas oportunidades de melhoria de desempenho, sem
po
prejuízo do monitoramento do seu cumprimento. Por outro lado, nas auditorias de
conformidade, geralmente o tribunal determina aos responsáveis a adoção de medidas Pu
e
corretivas ou assina prazo de quinze dias para adoção de providências necessárias ao exato
ip
tomada de contas especial, quando configurada irregularidade de que resulte dano ao erário.
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Um abraço a todos e bons estudos. Espero que tenham gostado dos comentários. Nas
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próximas aulas vamos comentar questões muito interessantes de vários concursos, algumas
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