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Ponto dos Concursos


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O conteúdo deste curso é de uso exclusivo do aluno matriculado, cujo


nome e CPF constam do texto apresentado, sendo vedada, por

0
10
quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia,

62
84
divulgação e distribuição.

66
83
É vedado, também, o fornecimento de informações cadastrais

F:
CP
inexatas ou incompletas – nome, endereço, CPF, e-mail - no ato da

,
matrícula.

os
nt
Sa
O descumprimento dessas vedações implicará o imediato

po
cancelamento da matrícula, sem prévio aviso e sem devolução de
Pu
valores pagos - sem prejuízo da responsabilização civil e criminal do
e
ip

infrator.
il
Fh

Em razão da presença da marca d’ água, identificadora do nome e


0
10

CPF do aluno matriculado, em todas as páginas deste material,


62

recomenda-se a sua impressão no modo econômico da impressora.


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F:
CP
,
os
nt
Sa
po
Pu
pe
i li
Fh

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e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à
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CURSO ON-LINE - AUDITORIA – PROVAS COMENTADAS – REGULAR


PROFESSOR: MARCELO ARAGÃO
Olá pessoal. É com muita satisfação que estamos iniciando mais um curso de auditoria
aqui no Ponto. Desta vez elaboramos um curso de auditoria pública e privada, com base em
resolução de questões de provas elaboradas por algumas bancas examinadoras.

0
Antes de detalharmos os objetivos e os conteúdos do curso, pedimos licença, como de

10
praxe, para uma breve apresentação pessoal e a compreensão daqueles que já me conhecem

62
de outras ocasiões.

84
.

66
Formei-me em Administração pela Universidade Federal Fluminense – UFF, em 1987, e

83
cursei Administração Pública na Fundação Getúlio Vargas – FGV, do Rio de Janeiro.

F:
Atualmente estou participando de um curso de pós-graduação em Auditoria Interna e Controle

CP
Governamental, no Instituto Serzedello Corrêa – ISC/TCU, em Brasília.

,
os
nt
Após trabalhar por dez anos em uma empresa pública do Estado do Rio de Janeiro,

Sa
onde assumi a Chefia do Departamento Financeiro da empresa, ingressei em 1992 na carreira
de Finanças e Controle do Tesouro Nacional, no segundo concurso público realizado para a

po
carreira.
Pu
e
Pertenci ao Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal - SCI, durante
ip

aproximados 14 anos, onde tive a felicidade de exercer várias funções de direção na Secretaria
il

Federal de Controle Interno e na Controladoria-Geral da União, tais como Coordenador de


Fh

Normas e Programas de Auditoria, Coordenador de Planejamento das Auditorias, Secretário-


00

Adjunto da SFC, Diretor de Auditoria da Área Econômica e chefe das Unidades estaduais em
21

Pernambuco e no Rio de Janeiro, além de uma breve, porém marcante, experiência profissional
46

como titular da unidade regional do Rio Grande do Sul, onde aprendi muito.
68
36

Com o sentimento de ter dado uma pequena parcela de contribuição para a


8

consolidação do Controle Interno e com o propósito de buscar novos desafios, fiz o concurso
F:

para o cargo de Analista de Controle Externo do Tribunal de Contas da União, em 2004, sendo
CP

aprovado. Contudo, apesar de concluir o curso de formação, não pude tomar posse por
s,

questões pessoais e familiares. Esse fato me trouxe ainda mais motivação para fazer o
to

concurso de 2006 e, com sorte e força divina, obter novamente aprovação e ingressar nos
n

quadros do TCU.
Sa
po

No Tribunal, passei inicialmente por uma área técnica, até ser convidado para participar
Pu

de um projeto importante e compor a assessoria do Secretário Geral de Controle Externo, onde


pe

estou até o momento e muito feliz. É realmente uma instituição muito sólida e com um quadro
li

de profissionais e de dirigentes de alto nível.


i
Fh

Para concluir essa breve apresentação, faltou mencionar minha experiência acadêmica.
Fui instrutor da ESAF em cursos de formação e de progressão da carreira de finanças e
controle e coordenador da disciplina auditoria. A partir de 2006, incentivado pelos amigos, iniciei

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CURSO ON-LINE - AUDITORIA – PROVAS COMENTADAS – REGULAR


PROFESSOR: MARCELO ARAGÃO
a trajetória de professor da disciplina auditoria governamental em cursos preparatórios para os
concursos da CGU e do TCU, já tendo ministrado aulas em vários estados da federação. Tenho
lecionado em cursos de treinamento profissional na área de auditoria e em cursos de pós-
graduação em Controle Governamental, em instituições profissionais e de ensino em Brasília.

0
10
Retornando ao propósito do curso, entendi necessário elaborá-lo com base na resolução

62
de provas considerando três fatores. O primeiro fator é que geralmente os alunos apresentam

84
várias dúvidas quanto a questões de provas, discordando do gabarito apresentado.

66
83
Outro fator considerado foi a necessidade dos candidatos compreenderem o estilo de

F:
cada banca, especialmente do CESPE, bem como as fontes e referências bibliográficas

CP
utilizadas na elaboração das questões.

,
os
nt
O terceiro fator é que comentar as questões de provas constitui uma forma agradável de

Sa
apresentar a teoria sobre cada assunto e também de estudo pelos alunos, o que facilita o
aprendizado. O estudo fica mais focado e direcionado nos tópicos freqüentemente cobrados

po
pela banca.
Pu
e
A teoria será apresentada em conjunto com os comentários sobre as questões. Nesse
ip

sentido, procuramos acrescentar aos comentários sobre o gabarito, o máximo de conceito e


il

abordagem teórica possível.


Fh
00

Assim, esperamos contribuir de forma decisiva para a preparação de vocês em busca de


21

sucesso em concursos públicos para as áreas de controle, auditoria, contabilidade e finanças,


46

considerando o peso que a disciplina auditoria tem nesse contexto.


68
36

Vocês devem estar se perguntando: Afinal, esse curso é preparatório para qual concurso
8

público? Bem, eu diria que muito mais para o concurso de Analista de Controle Externo do
F:

Tribunal de Contas da União, que em breve passará a ser denominado de Auditor Federal de
CP

Controle Externo, já que comentaremos de forma detalhada todas as provas de auditoria para o
s,

TCU, no período de 2004 a 2008. São quatro provas, sendo uma elaborada pela Escola de
to

Administração Fazendária – ESAF e três elaboradas pelo Centro de Estudos e Pesquisa da


n

Universidade de Brasília – CESPE/UNB. As quatro provas citadas compreendem um total de 73


Sa

questões. Comentaremos aproximadamente 70 questões, excluindo-se algumas questões que


po

foram anuladas.
Pu
pe

Além das provas do concurso do Tribunal de Contas da União, comentaremos outras


li

provas do CESPE, cujos programas apresentam vários tópicos coincidentes com o do TCU, tais
i

como auditoria interna (doutrina e normas nacionais), normas internacionais de auditoria interna
Fh

(normas do IIA), normas e procedimentos de auditoria independente das demonstrações


contábeis, controles internos segundo o Coso, governança corporativa e governamental e
auditoria no setor público federal (normas e procedimentos da Controladoria-Geral da União –
CGU).

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Apesar do foco especial para o concurso do TCU, consideramos que o curso será útil
também para a preparação de candidatos que visam a outros concursos, com destaque para os
da Controladoria-Geral da União, de Tribunais de Contas de estados e municípios e de órgãos

0
de fiscalização tributária.

10
62
Com esse objetivo, além de provas do CESPE, incluímos também provas objetivas de

84
excelente nível elaboradas por outras bancas, como a ESAF, a FGV, a CESGRANRIO e a

66
FEPESE.

83
F:
Finalmente, na tentativa de organizar um curso mais completo possível, acrescentamos

CP
comentários sobre provas discursivas (subjetivas) acerca de temas de auditoria, elaboradas

,
os
pelo CESPE e pela CESGRANRIO.

nt
Sa
As provas que serão comentadas são as seguintes:

po
PROVAS OBJETIVAS:
Pu
e
ƒ ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO (TCU – 2004) – CESPE
ip

ƒ ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO (TCU – 2006) - ESAF


il

ƒ AUDITOR FISCAL DE CONTROLE EXTERNO (TCE/SC – 2006) - FEPESE


Fh

ƒ ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO (TCE/AC-2006) - CESPE


00

ƒ ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO (TCU – 2007) – CESPE


21

ƒ FISCAL DE RENDAS (SEFAZ/RJ – 2007) - FGV


46

ƒ ANALISTA DE FINANÇAS E CONTROLE (CGU – 2008) – ESAF


68

ƒ ANALISTA JUDICIÁRIO – CONTABILIDADE (TST – 2008) - CESPE


36

ƒ ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO (TCU – 2008) - CESPE


8

ƒ ANALISTA TÉCNICO UAUD (SEBRAE – 2008) - CESPE


F:

ƒ ANALISTA JUDICIÁRIO – CONTABILIDADE (STF – 2008) - CESPE


CP

ƒ AUDITOR DE CONTAS PÚBLICAS – CGE/PB – 2008 (CESPE)


s,

ƒ ANALISTA JUDICIÁRIO - CONTABILIDADE (TJDFT – 2008) - CESPE


to

ƒ ANALISTA JUDICIÁRIO - CONTROLE INTERNO (TJDFT – 2008) - CESPE


n

ƒ ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO (TCE/AC – 2008) - CESPE


Sa

ƒ AGENTE FISCAL DE TRIBUTOS MUNICIPAIS (PM DE TERESINA – 2008) – CESPE


po

ƒ AUDITOR JUNIOR (PETROBRÁS-2008) - CESGRANRIO


Pu

ƒ AUDITOR (TCM/PARÁ – 2008) - FGV


pe
li

PROVAS SUBJETIVAS:
i
Fh

ƒ AUDITOR DO TCU - 2007 – CESPE (DISSERTAÇÃO SOBRE TIPOS DE AUDITORIA


DO TCU)
ƒ ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO DO TCU – 2007 – CESPE (DISSERTAÇÃO
SOBRE AS AUDITORIAS REALIZADAS PELO TCU)

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ƒ ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO DO TCU – 2008 – CESPE (PEÇA
TÉCNICA/RELATÓRIO DE CONTROLES INTERNOS – SEGREGAÇÃO DE
FUNÇÕES).
ƒ AUDITOR JUNIOR DA PETROBRÁS - 2008 – CESGRANRIO (RELATÓRIO DE

0
CONTROLES INTERNOS)

10
ƒ ANALISTA TÉCNICO DO SEBRAE AUDITORIA – 2008 – CESPE (DISSERTAÇÃO

62
SOBRE PROCEDIMENTOS EM CONTAS A RECEBER).

84
66
O curso será desenvolvido em 5 (cinco) aulas na seqüência indicada a seguir:

83
F:
Aula 00: Ainda nesta aula de apresentação comentaremos as provas objetivas de ANALISTA

CP
DE CONTROLE EXTERNO (TCU – 2004) – CESPE e ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO

,
os
(TCU – 2006) – ESAF, bem como a prova subjetiva de AUDITOR DO TCU - 2007 – CESPE

nt
(DISSERTAÇÃO SOBRE TIPOS DE AUDITORIA DO TCU), com proposta de solução.

Sa
Aula 01: Provas objetivas de FISCAL DE RENDAS (SEFAZ/RJ – 2007) – FGV, ANALISTA DE

po
CONTROLE EXTERNO (TCE/AC-2006) – CESPE, ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO
(TCU – 2007) – CESPE e ANALISTA JUDICIÁRIO – CONTABILIDADE (STF – 2008) – CESPE. Pu
e
Prova subjetiva de ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO DO TCU – 2007 – CESPE
ip

(DISSERTAÇÃO SOBRE AS AUDITORIAS REALIZADAS PELO TCU).


il
Fh

Aula 02: Provas objetivas de AUDITOR FISCAL DE CONTROLE EXTERNO (TCE/SC – 2006) –
00

FEPESE, ANALISTA DE FINANÇAS E CONTROLE (CGU – 2008) – ESAF, ANALISTA


21

JUDICIÁRIO – CONTABILIDADE (TST – 2008) – CESPE e ANALISTA TÉCNICO UAUD


46

(SEBRAE – 2008) – CESPE e AUDITOR DE CONTAS PÚBLICAS – CGE/PB – 2008 (CESPE).


68

Prova subjetiva de ANALISTA TÉCNICO DO SEBRAE AUDITORIA – 2008 – CESPE


36

(DISSERTAÇÃO SOBRE PROCEDIMENTOS EM CONTAS A RECEBER).


8
F:

Aula 03: Provas objetivas de ANALISTA JUDICIÁRIO - CONTABILIDADE (TJDFT – 2008) –


CP

CESPE, ANALISTA JUDICIÁRIO - CONTROLE INTERNO (TJDFT – 2008) – CESPE, AGENTE


s,

FISCAL DE TRIBUTOS MUNICIPAIS (PM DE TERESINA – 2008) – CESPE, AUDITOR


to

JUNIOR (PETROBRÁS-2008) – CESGRANRIO. Prova subjetiva de AUDITOR JUNIOR DA


n

PETROBRÁS - 2008 – CESGRANRIO (RELATÓRIO DE CONTROLES INTERNOS).


Sa
po

Aula 04: Provas objetivas de AUDITOR (TCM/PARÁ – 2008) – FGV, ANALISTA DE


Pu

CONTROLE EXTERNO (TCE/AC – 2008) – CESPE e ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO


pe

(TCU – 2008) – CESPE. Prova subjetiva de ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO DO TCU –


li

2008 – CESPE (PEÇA TÉCNICA/RELATÓRIO DE CONTROLES INTERNOS – SEGREGAÇÃO


i

DE FUNÇÕES).
Fh

Bom, esse é o conteúdo do curso. Agora, precisamos indicar para vocês as fontes
bibliográficas mais utilizadas pelas bancas, em especial o CESPE, para elaboração das

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questões de provas. Uma das perguntas mais freqüentes em sala de aula é sobre quais os
livros e as normas de auditoria que devemos estudar.

São poucos os livros de auditoria pública no Brasil e também não se pode afirmar que
existem muitos livros de auditoria privada. Como a auditoria é considerada por muitos como

0
10
uma técnica contábil, temos em nosso país algumas obras sobre a auditoria contábil.

62
Quanto aos livros, destacamos sem medo de errar, que as obras mais utilizadas pelas

84
Bancas, até porque também são os livros mais adotados no meio acadêmico, são os seguintes:

66
83
ƒ Franco, Hilário e Marra, Ernesto. Auditoria Contábil, São Paulo, Ed. Atlas, 2001.

F:
CP
ƒ Boynton, C. William e outros. Auditoria. São Paulo, Ed. Atlas, 2002.

,
os
ƒ Almeida, Marcelo Cavalcanti. Auditoria – Um Curso Moderno e Completo. São

nt
Paulo, Ed. Atlas, 2007.

Sa
ƒ

po
Attie, William. Auditoria: conceitos e aplicações. Ed. Atlas, 1998.
Pu
Para que vocês tenham uma noção, das 30 (trinta) questões da prova de auditoria
e
ip

governamental do último concurso do TCU, 9 (nove) questões foram extraídas de trechos dos
il

livros de Franco e Marra (7 questões) e de Boynton e outros (2 questões), sem contar que a
Fh

questão discursiva - peça técnica - foi totalmente elaborada com base no livro de William
Boynton e outros, inclusive os seis exemplos dados de segregação de funções, para construção
00

do relatório de auditoria de controles internos.


21
46

Além dos livros citados anteriormente, existem outras obras interessantes no mercado,
68

de autoria de Lopes de Sá, Ricardo Ferreira, Sérgio Jund e outros, que eventualmente podem
36

ser utilizadas pelas bancas examinadoras para elaboração de questões. Esses livros também
8
F:

podem ser úteis na preparação dos candidatos.


CP

Todavia, na área governamental, existem dois livros interessantes, que indicamos como
s,

estudo complementar, quais sejam:


n to
Sa

ƒ Araújo, Inaldo Paixão. Introdução à Auditoria Operacional – FGV, Rio de Janeiro,


po

1998.
Pu

ƒ Peter, Maria da Glória Arrais e Machado, Marcus Vinícius Veras. Manual de auditoria
pe

governamental – São Paulo, Ed. Atlas, 2003.


i li
Fh

Calma pessoal. Não estou aqui propondo que vocês adquiram todos os livros citados.
Apenas estou cumprindo minha obrigação de informar-lhes a referência bibliográfica das
Bancas, que é a mesma que utilizo nas aulas que ministro. Ao comentarmos as questões,
procuraremos, na medida do possível, citar e indicar as fontes.

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Com relação aos manuais e normas de auditoria, para o concurso do TCU (edital 2008),
é imprescindível a leitura dos seguintes documentos:

ƒ Manual de Auditoria de Natureza Operacional do TCU e outros manuais ligados ao


tema avaliação de programas – www.tcu.gov.br.

0
10
ƒ Declaração de Lima, Normas de Auditoria e Código de Ética da INTOSAI. –

62
www.issai.org, em espanhol e inglês. Tradução para o português realizada pelo

84
TCE/BA, em www.tce.ba.gov.br (exceto Declaração de Lima).

66
83
ƒ Roteiro de Auditoria de Conformidade do TCU, aprovado pela Portaria TCU 90/2003,

F:
com atualizações em 2004. (www.tcu.gov.br).

CP
ƒ Normas de Auditoria do The Institute of Internal Auditors - IIA. – www.theiia.org (em

,
inglês) ou traduzidas para o português no site da AUDIBRA – www.audibra.org.br.

os
nt
ƒ Normas brasileiras para o exercício da auditoria interna (NBCT 12) e independente

Sa
das Demonstrações Contábeis (NBCT 11) expedidas pelo CFC – www.cfc.org.br.

po
ƒ Instrução Normativa TCU nº 57, de 2008, sobre relatórios de gestão e processos de
contas – www.tcu.gov.br. Pu
e
ip

Agora sim, podemos comentar as provas de Analista de Controle Externo do TCU de


il

2004 (CESPE) e de 2006 (ESAF). Começamos pela de 2004.


Fh
00

ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO (TCU – 2004) – CESPE


21
46
68

O Edital de abertura e divulgação do concurso definiu que o tema Auditoria faria parte da
36

Prova II, compreendendo 90 questões acerca das disciplinas Administração Financeira e


8

Orçamentária, Contabilidade e Auditoria e Controle Externo da Gestão Pública.


F:
CP

Naquele ano, a auditoria ainda foi cobrada em conjunto com a contabilidade e o seu
s,

peso no total das provas foi relativamente baixo. De fato, o CESPE elaborou 12 (doze)
to

questões sobre o tema Auditoria.


n
Sa

O programa de Auditoria foi o seguinte:


po
Pu

1 Normas Brasileiras para o Exercício da Auditoria Interna: independência, competência


profissional, âmbito do trabalho, execução do trabalho e administração do órgão de auditoria
pe

interna. 2 Auditoria no Setor Público Federal. Finalidades e Objetivos da Auditoria


li

Governamental. Abrangência de atuação. Formas e Tipos. Normas relativas à execução dos


i
Fh

trabalhos. Normas relativas à opinião do auditor. Relatórios e Pareceres de Auditoria.


Operacionalidade. 3 Objetivos, Técnicas e Procedimentos de Auditoria: Planejamento dos
trabalhos. Programas de auditoria. Papéis de trabalho. Testes de auditoria. Amostragem
estatística em auditoria. Eventos ou transações subseqüentes. Revisão analítica. Entrevista.

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Conferência de cálculo. Confirmação. Interpretação das informações. Observação.
Procedimentos de auditoria em áreas específicas das Demonstrações Contábeis.

É de se notar que o Tribunal foi mais conservador ao definir o conteúdo de Auditoria,

0
mantendo a tendência até então de cobrar apenas as normas brasileiras de auditoria interna,

10
normas de auditoria do setor público federal (IN SFC 01/01) e procedimentos de auditoria

62
contábil.

84
66
Eis as questões, que passamos a comentar.

83
F:
CP
À luz da Resolução n.º 986, de 2003, e do Código de Ética do Contabilista, ambos do
Conselho Federal de Contabilidade (CFC), julgue os itens subseqüentes.

,
os
nt
78 Denominam-se evidências as informações que respaldam os resultados da auditoria

Sa
interna. Para que dêem robustez às conclusões e recomendações do trabalho da
auditoria, tais informações devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e úteis.

po
79 A verificação do cumprimento, pelos empregados, das normas da administração Pu
e

superior da empresa constitui um teste substantivo; já a verificação da pertinência do


ip

provisionamento de uma contingência passiva constitui um teste de observância.


il
Fh

80 O auditor interno deverá mencionar obrigatoriamente fatos que conheça e repute em


00

condições de exercer efeito sobre peças contábeis que sejam objeto de seu trabalho, não
21

obstante a exigência de guardar sigilo feita por autoridades competentes.


46
68

Gabarito oficial: Certo – Errado - Certo


8 36
F:

78. Evidências são as informações ou as provas que a auditoria precisa obter (um conjunto de
CP

fatos comprovados por intermédio dos trabalhos) e que constituem a essência dos achados de
auditoria e servirão para a sustentação das conclusões e recomendações do auditor.
s,
to

A questão refere-se às evidências coletadas pela auditoria interna e apenas reproduz comando
n
Sa

normativo contido na NBC-T-12 – Normas de Auditoria Interna, aprovadas pela Resolução nº


986, de 24 de outubro de 2003, do Conselho Federal de Contabilidade.
po
Pu

De acordo com a norma em referência, a evidência de um trabalho de auditoria deve ser:


pe
li

ƒ suficiente – é aquela que é factual e convincente, de tal forma que uma pessoa
i

prudente e informada possa entendê-la da mesma forma que o auditor interno;


Fh

ƒ adequada ou fidedigna – é aquela que, sendo confiável, propicia a melhor


evidência alcançável, por meio do uso apropriado das técnicas de auditoria
interna;

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ƒ relevante - é a que dá suporte às conclusões e às recomendações da Auditoria
Interna; e
ƒ útil - é a que auxilia a entidade a atingir suas metas.

0
79. Usualmente, os testes de auditoria são classificados em duas categorias: a) testes de

10
aderência, também denominados de testes de observância, testes de conformidade ou testes

62
de procedimentos; e b) testes substantivos, também denominados de testes de comprovação.

84
66
O objetivo do teste de aderência é proporcionar ao auditor razoável segurança quanto à efetiva

83
utilização dos procedimentos previstos como controles internos. Fornece, assim, evidências

F:
quanto ao atingimento dos objetivos de controle previamente especificados pela alta

CP
administração. Testes substantivos são procedimentos de auditoria que objetivam obter

,
os
evidências que corroborem a validade e a propriedade dos atos e fatos administrativos,

nt
assegurando razoável grau de certeza quanto à inexistência de erros, falhas e irregularidades

Sa
materiais.

po
Portanto, a verificação do cumprimento, pelos empregados, das normas da administração
Pu
superior da empresa constitui um teste de observância e não substantivo. Já a verificação da
e
pertinência do provisionamento de uma contingência passiva constitui um teste substantivo.
ip

Item errado.
il
Fh

80. O item apresentou enunciado um pouco confuso, diferente do disposto no Código de Ética
00

Profissional do Contabilista. Segundo o código, o contador quando perito, assistente técnico,


21

auditor ou árbitro, deverá mencionar obrigatoriamente fatos que conheça e repute em


46

condições de exercer efeito sobre peças contábeis objeto de seu trabalho, respeitado o dever
68

de guardar sigilo sobre o que souber em razão do exercício profissional lícito.


8 36

O código estabelece que deve ser guardado o sigilo, ressalvados os casos previstos em lei ou
F:

quando solicitado por autoridades competentes, entre estas os Conselhos Regionais de


CP

Contabilidade. Portanto, existem casos em que autoridades competentes podem solicitar que o
s,

auditor revele informações obtidas. O item afirma o contrário, que a exigência de guardar sigilo
to

é feita por autoridades competentes. A banca apontou o item como certo possivelmente
n

considerando que a revelação de fatos que possam ter efeito sobre demonstrações contábeis
Sa

não contraria o dever de guardar sigilo.


po
Pu

Considerando os termos da Instrução Normativa n.º 1/2001, da Secretaria Federal de


pe

Controle Interno (SFCI), julgue os itens que se seguem.


i li

81 No âmbito do Sistema de Controle Interno, a manifestação sobre as tomadas e


Fh

prestações de contas é expressa por meio de diferentes documentos: o relatório é


assinado por servidor habilitado perante o Conselho Regional de Contabilidade; o

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parecer é de responsabilidade de quem executou o trabalho de auditoria; e o certificado é
a manifestação do dirigente do órgão de controle interno.

82 Não sendo possível ao órgão ou unidade de controle interno a obtenção de elementos

0
comprobatórios que permitam ao órgão ou unidade formar opinião sobre a regularidade

10
da gestão, será emitido certificado com abstenção de opinião.

62
84
66
Gabarito oficial: Errado - Errado

83
F:
81. Conforme dispõe a Instrução Normativa nº 01, de 2001, da Secretaria Federal de Controle

CP
Interno – IN SFC 01/01, em auditorias de avaliação de gestão, que têm o objetivo de certificar a
regularidade dos processos de tomadas e prestações de contas anuais, são emitidos pelos

,
os
órgãos de controle interno as seguintes peças: a) relatório de auditoria; b) certificado de

nt
auditoria; e c) parecer do dirigente de controle interno.

Sa
O relatório de auditoria é assinado pelo servidor da carreira de controle interno responsável

po
pela realização da auditoria, que não precisa ser contador habilitado perante o Conselho
Pu
Regional de Contabilidade. O certificado é responsabilidade do Coordenador-Geral ou Chefe de
e

Unidade Regional da Controladoria-Geral da União - CGU e o parecer é a manifestação do


ip

dirigente de controle interno que, no caso das unidades jurisdicionadas à CGU, é o Secretário
il

ou Diretor da Secretaria Federal de Controle Interno – SFC/CGU. Portanto, a questão apresenta


Fh

três erros ao apontar de forma errada os responsáveis pela assinatura do relatório, do


00

certificado e do parecer.
21
46

Além da auditoria de avaliação de gestão, a IN SFC 01/01 prevê ainda os seguintes tipos de
68

auditoria praticados pelos órgãos de controle interno no âmbito do Poder Executivo Federal:
8 36

ƒ Auditoria de acompanhamento de gestão: é a auditoria realizada ao longo dos


F:
CP

processos de gestão, com o objetivo de se atuar em tempo real sobre os atos efetivos e
os efeitos potenciais positivos e negativos de uma unidade ou entidade federal, que
s,

contém evidências e relatos sobre melhorias e economias existentes no processo ou


to

oportunidades de prevenção de gargalos ao desempenho da missão institucional.


n
Sa

ƒ Auditorias contábeis – é a auditoria de natureza contábil, que contém a opinião do


po

auditor se os registros contábeis foram efetuados de acordo com os princípios


Pu

fundamentais de contabilidade e se as demonstrações deles originárias refletem,


pe

adequadamente, em seus aspectos mais relevantes, a situação econômico-financeira do


li

patrimônio, os resultados do período administrativo examinado e as demais situações


i

nelas demonstradas. Tem por objeto, também, verificar a efetividade e a aplicação de


Fh

recursos externos, oriundos de agentes financeiros e organismos internacionais, por


unidades ou entidades públicas executoras de projetos celebrados com aqueles
organismos com vistas a emitir opinião sobre a adequação e fidedignidade das

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demonstrações financeiras. (ATENÇÃO: Auditoria contábil = Auditoria de Recursos
Externos).

ƒ Auditorias operacionais – resultado de auditoria operacional, onde o auditor

0
governamental apresenta a sua avaliação acerca da economia, eficiência e eficácia dos

10
órgãos e entidades auditados, programas de governo, projetos, atividades, ou

62
segmentos destes, procurando auxiliar a administração na gerência e nos resultados,

84
por meio de recomendações, que visem aprimorar os procedimentos, melhorar os

66
controles e aumentar a responsabilidade gerencial.

83
F:
ƒ Auditorias especiais – É o trabalho de auditoria governamental relativo ao exame de

CP
fatos ou situações consideradas relevantes, de natureza incomum ou extraordinária,

,
os
para atender determinação expressa de autoridade competente. Classifica-se nesse tipo

nt
os demais trabalhos auditoriais não inseridos em outras classes de atividades.

Sa
ƒ Auditorias de recursos externos - Nas auditorias de recursos externos, tanto de projetos

po
custeados pelo Banco Mundial (BIRD), Banco Interamericano (BID) ou de Cooperação
Pu
Técnica (PNUD, UNESCO, etc), são emitidos relatórios de auditoria que contêm
e
requisitos específicos conforme as regras do Organismo Internacional, como pareceres
ip

específicos e demais documentos.


il
Fh

82. Nas auditorias de avaliação de gestão, em processos de tomada e prestação de contas, o


00

órgão de controle interno emite, além do Relatório de Auditoria, o Certificado de Auditoria, que
21

representa a opinião do Sistema de Controle Interno sobre a exatidão e regularidade, ou não,


46

da gestão e a adequacidade, ou não, das peças examinadas, devendo ser assinado pelo
68

Coordenador-Geral ou Gerente Regional de Controle Interno, ou ainda, autoridades de nível


36

hierárquico equivalente nos órgãos e unidades setoriais do Sistema de Controle Interno do


8

Poder Executivo Federal.


F:
CP

Os Tipos de Certificado são os seguintes:


s,
to

ƒ Certificado de Regularidade - será emitido quando o Órgão ou Unidade de


n

Controle Interno formar a opinião de que na gestão dos recursos públicos foram
Sa

adequadamente observados os princípios da legalidade, legitimidade e


po

economicidade.
Pu

ƒ
pe

Certificado de Regularidade com Ressalvas - será emitido quando o Órgão ou


li

Unidade de Controle Interno constatar falhas, omissões ou impropriedades de


i

natureza formal no cumprimento das normas e diretrizes governamentais, quanto


Fh

à legalidade, legitimidade e economicidade e que, pela sua irrelevância ou


imaterialidade, não caracterizem irregularidade de atuação dos agentes
responsáveis.

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ƒ Certificado de Irregularidade - será emitido quando o Órgão ou Unidade de
Controle Interno verificar a não observância da aplicação dos princípios de
legalidade, legitimidade e economicidade, constatando a existência de desfalque,
alcance, desvio de bens ou outra irregularidade de que resulte prejuízo

0
quantificável para a Fazenda Nacional e/ou comprometam, substancialmente, as

10
demonstrações financeiras e a respectiva gestão dos agentes responsáveis, no

62
período ou exercício examinado.

84
66
Não existe a hipótese de negativa de opinião nesses trabalhos, podendo, no entanto, a opinião

83
ficar sobrestada pelo prazo necessário ao cumprimento de uma diligência. A única hipótese de

F:
negativa de opinião prevista na IN SFC n° 01/01 é em auditorias de recursos externos (tipo

CP
contábil), na hipótese do órgão de controle não poder opinar, conclusivamente, sobre o estado

,
os
das contas, em virtude de o órgão ou a entidade examinada não ter apresentado ou não possuir

nt
registros contábeis e demonstrações financeiras compatíveis, bem como em razão da

Sa
ocorrência de outros fatores determinantes. Item errado.

po
A respeito da utilização das técnicas e procedimentos mais apropriados nos trabalhos de
auditoria, julgue os itens seguintes. Pu
e
ip

84 Documentos elaborados por pessoas alheias à empresa auditada são evidências mais
il

dignas de confiança quando enviados diretamente ao auditor ou mesmo enquanto


Fh

mantidos em poder de terceiros. De forma semelhante, um documento elaborado


00

internamente tem sua credibilidade aumentada quando circula fora da empresa auditada,
21

devido à aceitação externa.


46
68

85 Uma das formas mais comuns de aplicação da técnica da observação, durante uma
36

auditoria, é o acompanhamento da realização do inventário físico, ocasião em que o


8

auditor pode verificar se os procedimentos que ele determinou estão sendo


F:
CP

rigorosamente seguidos pelos responsáveis pela execução do referido levantamento.


s,

Gabarito oficial: Certo - Errado


n to
Sa

84. A informação obtida de fontes externas oferece ao auditor maior grau de confiança do que a
verificação efetuada na própria organização, pelo simples fato da informação ou documento ter
po

sido elaborado por fonte independente da organização. Portanto, quando o auditor necessita de
Pu

uma confirmação externa, ele utiliza a técnica denominada de circularização, que consiste em
pe

fazer com que o cliente expeça cartas dirigidas a pessoas com as quais a organização mantém
li

negócio, cuja resposta será enviada diretamente ao auditor. Esse procedimento assegura maior
i

confiabilidade e relevância à evidência obtida.


Fh

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Na mesma alinha de raciocínio, um documento elaborado internamente que circula
externamente, passando por terceiros, oferece também ao auditor maior grau de confiança
quanto à prova ou informação contida no documento. Item certo.

0
85. Quando relevante e material, o auditor deve acompanhar o inventário físico não só para

10
assegurar-se de que a contagem está sendo feita corretamente e que estão sendo abrangidos

62
todos os itens que devem ser inventariados, mas também para incluir apenas os itens

84
existentes e nenhum outro. O erro está na afirmação de que a técnica utilizada no caso é a

66
observação, sendo que o auditor adota a técnica de contagem ou inspeção física dos bens em

83
estoque, verificando a sua existência e propriedade. A observação é o acompanhamento de

F:
uma operação ou processo, geralmente para testar o funcionamento dos controles.

CP
,
os
Todavia, em nosso entendimento, existe outro erro na questão, quando afirma que o auditor

nt
verifica se os procedimentos que ele determinou estão sendo rigorosamente seguidos.

Sa
Segundo Franco e Marra, no livro Auditoria Contábil, da Editora Atlas, o auditor deve verificar
antecipadamente se os procedimentos definidos para desenvolvimento do inventário físico são

po
satisfatórios e para poder sugerir procedimentos que julgar necessários.
Pu
e

Julgue o item a seguir, com base nas finalidades dos papéis de trabalho.
ip
il

86 Os papéis de trabalho, apesar de indispensáveis à realização da auditoria, não podem


Fh

ser utilizados para fins legais, não constituindo, assim, meio de prova para
00

consubstanciar as conclusões do relatório do auditor.


21
46

Gabarito oficial: Errado


68
36

86. Segundo Franco e Marra, em Auditoria Contábil, Editora Atlas, a finalidade principal dos
8
F:

papéis de trabalho do auditor é a de servir como base e sustentação da opinião do auditor.


CP

Porém, eventualmente, no caso do auditor ser acusado, por vias legais ou administrativas, de
não ter empregado toda a diligência no seu trabalho, os papéis de trabalho servirão de prova e
s,

testemunho de defesa, podendo demonstrar todo o alcance da auditoria, procedimentos


to

efetuados, normas obedecidas e toda a gama de informações. Item errado.


n
Sa

Em cada um dos itens subseqüentes, é apresentada uma situação hipotética, seguida de


po

uma assertiva a ser julgada.


Pu
pe

87 Um auditor independente, realizando seu primeiro trabalho em uma entidade,


li

constatou que mudanças substanciais na legislação tributária do setor, ocorridas após o


i

encerramento do exercício anterior, poderiam causar profundo impacto nos resultados


Fh

futuros. Nessa situação, seguindo orientações do CFC, o auditor deveria discutir o


assunto imediatamente com a administração da entidade e, se as demonstrações

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contábeis daquele exercício tivessem sido examinadas por outro auditor, discuti-las com
ele.

88 Uma entidade de prestação de serviços públicos sujeita a normas governamentais

0
específicas apresenta demonstrações contábeis elaboradas sem observância dos

10
padrões dos princípios fundamentais de contabilidade e das normas brasileiras de

62
contabilidade. Nessa situação, os desvios das normas e princípios, originados na

84
legislação ou em disposições regulamentares específicas, implicam emissão, por parte

66
da auditoria independente, de parecer que contenha ressalva ou opinião adversa, sempre

83
que relevante.

F:
CP
89 Determinada empresa comercial apresenta, na conta Fornecedores, obrigações que já

,
os
foram quitadas e ainda não foram baixadas. Nessa situação, a existência do “passivo

nt
fictício” autoriza presumir que os recursos correspondentes aos pagamentos efetuados

Sa
foram gerados internamente por meio de operações cujo registro foi omitido, o que
estaria impedindo a baixa contábil das obrigações.

po
Gabarito oficial: Certo – Certo – Certo Pu
e
ip

87. À época do concurso estava em vigência a NBC-T-11 – IT 7 – Planejamento de Auditoria,


il

aprovada pela Resolução CFC nº 936/02, que estabelecia o seguinte: “Quando o auditor
Fh

independente estiver realizando uma primeira auditoria numa entidade e constatar situações
00

que caracterizem como relevantes eventos subseqüentes ao exercício anterior, deve,


21

imediatamente, discuti-las com a administração da entidade e, quando as Demonstrações


46

Contábeis daquele exercício tenham sido examinadas por outros auditores independentes,
68

discuti-las com esses, inteirando-se, se for o caso, dos fatos que sejam de seu conhecimento
36

com respeito aos eventos subseqüentes.”.


8
F:
CP

Atualmente, a NBC-T-11.4.9.1, aprovada pela Resolução CFC nº 1.035/05, reproduz o mesmo


comendo normativo. Mudanças substanciais na legislação tributária do setor ocorridas após o
s,

encerramento do exercício anterior, que possam causar profundo impacto nos resultados
to

futuros, são um exemplo de um evento subseqüente ao exercício anterior que deve ser
n
Sa

considerado pelo auditor. Portanto, item certo.


po

A NBC-T-19.12, aprovada pela Resolução CFC nº 1.088/07, para exemplificar, relaciona alguns
Pu

tipos de eventos subseqüentes à data do balanço que não originam ajustes, os quais
pe

normalmente resultam em divulgação, dentre os quais mudanças na legislação tributária, a


li

saber:
i

a) reorganizações societárias, aquisição e venda de entidades;


Fh

b) anúncio de um plano para descontinuar uma operação, vender ativos ou liquidar


passivos atribuídos a operações em descontinuidade ou à participação em acordos
vinculantes para vender tais ativos ou liquidar tais passivos;

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c) compra e venda de ativos importantes ou desapropriações de ativos de vulto pelo
governo;
d) destruição por incêndio, ou por qualquer outro acontecimento natural de uma
instalação de produção importante, e o valor, da cobertura do seguro existente;

0
e) anúncio ou início de uma reestruturação importante;

10
f) transações importantes, efetivas e potenciais, envolvendo ações ordinárias ou

62
preferenciais;

84
g) mudanças anormais (grandes e incomuns) nos preços dos ativos ou nas taxas de

66
câmbio;

83
h) mudanças nas alíquotas de impostos ou na legislação tributária, promulgadas ou

F:
anunciadas, que tenham efeito significativo sobre os ativos e passivos fiscais correntes e

CP
diferidos; (grifo nosso)

,
os
i) assunção de compromissos ou de contingência passiva significativa, por exemplo, por

nt
meio da concessão de garantias significativas; e

Sa
j) início de litígio significativo, proveniente exclusivamente de eventos que aconteceram
após a data do balanço.

po
Pu
88. Item certo. Transcrevemos a seguir trechos do livro de Sergio Jund, Auditoria, Editora
e
Campus, que elucida essa questão, como segue:
ip

“Há inúmeros setores de atividade que têm legislação, normas ou regulamentos


il

específicos, ditados por órgãos governamentais, que abrangem, também, critérios contábeis.
Fh

(...)
00

A responsabilidade do auditor está voltada aos usuários em geral, atendidos pelas


21

demonstrações contábeis divulgadas, devendo emitir sua opinião com base nos Princípios
46

Fundamentais de Contabilidade. Em face da especificidade das operações dessas entidades,


68

as normas e regulamentos emanados dos órgãos reguladores, cujo teor ainda não conste das
36

Normas Brasileiras de Contabilidade, e que não conflitem com os Princípios Fundamentais de


8

Contabilidade, podem ser admitidos pelo auditor na fundamentação de seu parecer.


F:

O modelo de parecer também é aplicável a essas entidades regulamentadas. Assim, os


CP

desvios dos Princípios Fundamentais de Contabilidade originados na legislação ou nas normas


s,

regulamentares específicas devem ser tratados de maneira idêntica à observada nas demais
to

entidades, contendo ressalva ou opinião adversa, sempre que relevante.”


n
Sa

89. Geralmente os livros de auditoria, a exemplo de Franco e Marra, Auditoria Contábil,


po

apontam como uma preocupação dos auditores a existência de passivos omitidos, que são
Pu

obrigações não registradas no balanço ou que, embora tivessem por fulcro o exercício anterior,
pe

não constavam contabilizados naquele exercício.


i li

A questão, no entanto, trata de passivos fictícios, cujas obrigações foram registradas, mas
Fh

quando do pagamento, não foram baixadas. O enunciado afirma que, neste caso, pode-se
presumir que os recursos correspondentes aos pagamentos efetuados foram gerados
internamente por meio de operações cujo registro foi omitido, o que estaria impedindo a baixa
contábil das obrigações. De fato, uma conclusão possível é a de que o ativo correspondente à

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quitação do passivo, cuja operação não foi registrada, foi gerado sem registro, provavelmente
por “caixa dois”, o que impede a baixa contábil da obrigação. A nosso ver, o item é certo.

Com relação à abordagem, pelo sistema de controle interno, do método da amostragem

0
aplicado à auditoria, julgue o item que se segue.

10
62
90 De acordo com a Instrução Normativa n.º 1, de 2001, da SFCI, existem casos em que

84
66
não se recomenda a utilização de amostragem, tais como: quando a população é muito

83
grande e a sua amostra fica relativamente pequena; quando as características da

F:
população são de difícil mensuração, mesmo que a população não seja pequena; e

CP
quando não há necessidade de alta precisão, sendo mais recomendável a realização de
um censo.

,
os
nt
Gabarito oficial: Errado

Sa
90. De acordo com a IN SFC nº 01, de 2001, existem várias razões que justificam a utilização

po
de amostragem em levantamentos de grandes populações, tais como a economicidade dos
Pu
meios, a tempestividade dos exames parciais, em vez do censo, e a confiabilidade maior dos
e

dados devido ao número reduzido de elementos a serem examinados, podendo-se dar mais
ip

atenção aos casos individuais, evitando erros nas respostas. Além disso, a operacionalidade
il

em pequena escala torna mais fácil o controle do processo como um todo.


Fh
00

Porém, segundo a IN, existem casos onde não se recomenda a utilização de amostragem, tais
21

como: a) quando a população é considerada muito pequena e a sua amostra fica relativamente
46

grande; b) quando as características da população são de fácil mensuração, mesmo que a


68

população não seja pequena; e c) quando há necessidade de alta precisão, o que recomenda
36

fazer censo, que nada mais é do que o exame da totalidade da população.


8
F:
CP

Portanto, existem vários erros nas hipóteses listadas na questão, quais sejam: “... quando a
população é muito grande”, “quando as características da população são de difícil mensuração”
s,

e “ quando não há necessidade de alta precisão...”. Item errado.


n to
Sa

ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO (TCU – 2006) – ESAF


po
Pu

Nesse concurso, a banca passou a ser a ESAF, porém, houve estabilidade nos critérios
pe

de definição do conteúdo e do peso da matéria auditoria no concurso daquele ano.


i li
Fh

Assim, o programa de auditoria permaneceu o mesmo do concurso de 2004. A exemplo


do concurso anterior, a auditoria também foi cobrada junto com a contabilidade comercial e
pública, que no total foram 18 (dezoito) questões. A novidade foi o tópico de análise das

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demonstrações contábeis. A ESAF elaborou 6 (seis) questões de auditoria, que passamos a
comentar.

27- O auditor do Tribunal de Contas da União, ao analisar uma área de licitações de

0
contratos, com relação a se os controles internos, desta área, garantem o controle a um

10
custo mínimo, estará efetuando uma avaliação de

62
a) quantificação

84
66
b) economicidade

83
c) controle

F:
d) eficiência de gestão

CP
e) eficácia

,
os
Gabarito oficial: b

nt
Sa
No setor público, costumamos avaliar a gestão dos administradores públicos sob vários
aspectos e critérios, sendo os principais a economicidade, a eficiência, a eficácia e a

po
efetividade. Esses critérios constituem também as principais dimensões de análise em auditoria
operacional.
Pu
e
ip

O diagrama de insumo-produto ilustra os conceitos-chave empregados em auditoria operacional


il

e suas inter-relações:
Fh
00
21

EFETIVIDADE
46

ECONOMICIDADE
68
36

Compromisso → Insumo → Ação/produção → Produto → Resultados


8
F:

(objetivos (recursos (ações (bens e (objetivos


CP

definidos) alocados) desenvolvidas) serviços providos) atingidos)


s,

EFICIÊNCIA
to

EFICÁCIA
n
Sa

Fonte: Adaptado de ISSAI 3000/1.4.


po
Pu

A economicidade é a minimização dos custos dos recursos utilizados na consecução de uma


pe

atividade, sem comprometimento dos padrões de qualidade. Refere-se à capacidade de uma


li

instituição gerir adequadamente os recursos financeiros colocados à sua disposição.


i
Fh

O exame da economicidade em auditorias operacionais poderá abranger a verificação de


práticas gerenciais, sistemas de gerenciamento, benchmarking de processos de compra e
outros procedimentos afetos à auditoria de desempenho, enquanto o exame estrito da

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legalidade de procedimentos de licitação, fidedignidade de documentos, eficiência dos controles
internos e outros deverão ser objeto de auditoria de conformidade.

A eficiência é definida como a relação entre os produtos (bens e serviços) gerados por uma

0
atividade e os custos dos insumos empregados para produzi-los em um determinado período

10
de tempo, mantidos os padrões de qualidade. Essa dimensão, portanto, relaciona-se com o

62
conceito de economicidade e mede o esforço do processo de transformação de insumos em

84
produtos. Pode ser examinada sob duas perspectivas: minimização do custo total ou dos meios

66
necessários para obter a mesma quantidade e qualidade de produto; ou otimização da

83
combinação de insumos para maximizar o produto quando o gasto total está previamente

F:
fixado. Portanto, o conceito de eficiência está relacionado ao de economicidade.

CP
,
os
A eficácia é definida como o grau de alcance das metas programadas (de produtos e serviços)

nt
em um determinado período de tempo, independentemente dos custos implicados. O conceito

Sa
de eficácia diz respeito à capacidade da gestão de cumprir objetivos imediatos traduzidos em
metas de produção ou de atendimento, ou seja, a capacidade de prover bens ou serviços de

po
acordo com o estabelecido no planejamento das ações.
Pu
e
A efetividade diz respeito ao alcance dos resultados pretendidos, a médio e longo prazo.
ip

Refere-se à relação entre os resultados de uma intervenção ou programa, em termos de efeitos


il

sobre a população-alvo (impactos observados), e os objetivos pretendidos (impactos


Fh

esperados). Trata-se de verificar a ocorrência de mudanças na população-alvo que se poderia


00

razoavelmente atribuir às ações do programa avaliado.


21
46

A questão aborda essas dimensões em um processo de avaliação dos controles internos na


68

área de licitações e contratos. Quando avaliamos o funcionamento dos controles internos


36

também estamos aferindo o seu desempenho ou a sua adequação em termos de economia,


8

eficiência e eficácia.
F:
CP

Nesse sentido, se o controle assegura o alcance dos objetivos da operação ou da área, que no
s,

caso das licitações são de cumprimento de leis e normas e de eficácia e eficiência nas
to

aquisições, pode ser considerado eficaz ou efetivo. Se o controle é realizado a um custo


n

mínimo estamos diante de uma avaliação que considera exclusivamente a economicidade. E se


Sa

o controle assegura os resultados esperados ao menor custo possível, ou seja, avalia-se a


po

relação custo x benefício do controle, estamos diante de uma avaliação de eficiência.


Pu
pe

Cabe observar que a relação custo/benefício do controle é uma limitação inerente aos
li

controles, pois muitas organizações são obrigadas a abrir mão dos controles quando os seus
i

benefícios são inferiores aos custos de sua manutenção, o que é freqüente em organizações
Fh

pequenas.

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Pelo exposto, vê-se que o auditor do TCU, ao analisar uma área de licitações de contratos, com
relação a se os controles internos, desta área, garantem o controle a um custo mínimo, estará
efetuando uma avaliação de economicidade. A assertiva “b” é a correta.

0
28- O auditor, ao determinar a amostra a ser selecionada, deve considerar:

10
a) obrigatoriamente, métodos de amostragem estatísticos e não estatísticos de forma a

62
garantir a avaliação de todos os itens da amostra.

84
66
b) um número mínimo de elementos a serem testados, independente do volume da

83
amostra.

F:
c) que a amostra deva ter uma relação direta com o volume de transações realizadas pela

CP
entidade na área ou transação objeto do exame.
d) que a amostra seja selecionada conforme critérios determinados pela área auditada e

,
os
o auditor.

nt
e) somente elementos selecionados por métodos estatísticos, sendo necessário

Sa
evidenciar suficientemente os fatos que comprovem os itens selecionados.

po
Gabarito oficial: c
Pu
e

A questão refere-se à amostragem em auditoria, cujas referências são as Normas


ip

Internacionais de Auditoria (NIA), publicadas pela Internacional Federation of Accountants


il

(IFAC) e as Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC-T-11.11) do Conselho Federal de


Fh

Contabilidade. Em amostragem, preferimos o livro de Auditoria, de Sérgio Jund, da Editora


00

Campos, cujo capítulo 8 apresenta uma abordagem teórica muito consistente sobre
21

amostragem aplicada às auditorias.


46
68

A assertiva “a” está errada, pois o auditor pode usar tanto métodos de amostragem estatística
36

quanto não-estatística, para projetar e selecionar uma amostra de auditoria.


8
F:
CP

A assertiva “b” está errada, uma vez que o número de elementos a serem testados dependerá
do volume da amostra, que será definida em função das características da população a ser
s,

testada, grau de confiança nos controles internos e risco de amostragem que o auditor está
to

disposto a aceitar dos resultados da amostra.


n
Sa

A assertiva “c” é a correta, pois a amostra selecionada pelo auditor deve ter uma relação direta
po

com o volume de transações realizadas pela entidade na área ou transação objeto de exame,
Pu

como também com os efeitos na posição patrimonial e financeira da entidade e o resultado por
pe

ela obtido.
i li

A assertiva “d” está incorreta. Os critérios devem ser determinados pelo auditor com base em
Fh

vários elementos que são avaliados e considerados, tais como: volume de transações, grau de
confiança nos controles internos, risco de auditoria, risco de amostragem, erro tolerável e
esperado, etc.

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A assertiva “e” está também incorreta, pois os elementos podem ser selecionados também por
métodos não-estatísticos, em função do julgamento e da experiência do auditor.

0
29- O auditor interno ao realizar o processo de avaliação das rotinas a seguir, constata

10
que

62
I. uma nota fiscal de compras de material de escritório, que o analista contábil havia

84
66
guardado em sua gaveta para posterior registro, não foi lançada;

83
II. em virtude de problemas no setor de faturamento da empresa, o gerente de logística,

F:
que tinha urgência em realizar a entrega da mercadoria a um cliente especial, utilizou

CP
uma nota fiscal de um outro cliente que já havia recebido a mercadoria com a mesma
especificação e quantidade para atender essa urgência;

,
os
III. o gerente de tecnologia da informação, por solicitação do departamento de

nt
contabilidade, ajustou o sistema de estoques para que, todas as vezes em que o saldo de

Sa
mercadorias no sistema estiver abaixo da quantidade vendida, sejam baixados somente
os itens existentes no sistema.

po
Com base nas considerações anteriores e de acordo com as definições convencionadas
de fraude e erro, podemos afirmar que houve, respectivamente Pu
e

a) I. Fraude; II. Fraude; III. Fraude


ip

b) I. Erro; II. Erro; III. Fraude


il

c) I. Erro; II. Erro; III. Erro


Fh

d) I. Fraude; II. Fraude; III. Erro


00

e) I. Erro; II. Fraude; III. Fraude


21
46

Gabarito oficial: e
68
36

O raciocínio quanto à qualificação de uma conduta como fraude ou erro, de acordo com as
8
F:

normas do Conselho Federal de Contabilidade, é bem simples e objetivo. Basicamente, vai


CP

depender do ato ter sido praticado de forma intencional ou não.


s,

De acordo com a NBC T 11 – IT – 03 – Fraude e Erro, aprovada pela Resolução CFC n.º
to

836/99, o termo fraude refere-se a ato intencional de omissão ou manipulação de transações,


n
Sa

adulteração de documentos, registros e demonstrações contábeis. A fraude pode ser


caracterizada por:
po
Pu

a) manipulação, falsificação ou alteração de registros ou documentos, de modo a


pe

modificar os registros de ativos, passivos e resultados;


i li

b) apropriação indébita de ativos;


Fh

c) supressão ou omissão de transações nos registros contábeis;

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d) registro de transações sem comprovação; e

e) aplicação de práticas contábeis indevidas.

0
O termo erro refere-se a ato não-intencional na elaboração de registros e demonstrações

10
contábeis, que resulte em incorreções deles, consistente em:

62
84
a) erros aritméticos na escrituração contábil ou nas demonstrações contábeis;

66
83
b) aplicação incorreta das normas contábeis; e

F:
CP
c) interpretação errada das variações patrimoniais.

,
os
nt
Assim, no item I o analista contábil agiu com negligência ao deixar a nota na gaveta, porém,

Sa
não teve a intenção de fraudar ou manipular registros e resultados. Considera-se um erro.

po
Nos exemplos II e III, há a intenção de praticar uma conduta ilícita, que interfere nas
Pu
transações, razão pela qual, são condutas caracterizadoras de fraudes. Portanto, a assertiva “e”
e
é a correta.
ip
il

30- Em relação à auditoria interna pode-se afirmar que,


Fh

a) com relação às pessoas jurídicas de direito público não é sua atribuição avaliar a
00

economicidade dos processos, visto que o objetivo do governo é de controle,


21

independente do valor.
46

b) é sua atribuição aperfeiçoar, implantar e fazer cumprir as normas por ela criadas em
68

sua plenitude.
36

c) deve relatar as não-conformidades sem emitir opinião ou sugestões para que sejam
8

feitas as correções ou melhorias necessárias.


F:
CP

d) é seu objetivo prevenir fraudes ou roubos, sendo que sempre que tiver quaisquer
indícios ou constatações deverá informar a administração, de forma reservada e por
s,

escrito.
to

e) sua função é exclusivamente de validar os processos e transações realizadas, sem ter


n
Sa

como objetivo assistir à administração da entidade no cumprimento de suas atribuições.


po

Gabarito oficial: d
Pu
pe

A questão refere-se ao papel do auditor interno, com base na NBC-T-12 e nas Normas
li

Brasileiras para o Exercício Profissional da auditoria interna aprovadas pelo Instituto dos
i

Auditores Internos do Brasil – AUDIBRA.


Fh

A assertiva “a” está incorreta, posto que, obviamente, os auditores internos das pessoas
jurídicas de direito público avaliam também a economicidade dos processos.

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A assertiva “b” está incorreta, pois não é da competência da auditoria interna criar e implantar
normas. Essa é uma responsabilidade da Administração, cabendo ao auditor interno avaliar o
seu cumprimento e propor alterações ou novas normas, caso necessário. Caso a auditoria

0
interna criasse e implantasse normas, ela assumiria uma função de linha, de co-gestão, e a sua

10
independência e objetividade poderia ficar afetada por isso.

62
84
A assertiva “c” está incorreta, pois conforme disposto na NBC-T-12, a atividade da Auditoria

66
Interna está estruturada em procedimentos, com enfoque técnico, objetivo, sistemático e

83
disciplinado, e tem por finalidade agregar valor ao resultado da organização, apresentando

F:
subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por meio

CP
da recomendação de soluções para as não-conformidades apontadas nos relatórios.

,
os
nt
A assertiva “d” foi apontada como correta pela banca, porém, não corresponde ao disposto nas

Sa
normas de auditoria. A prevenção e a detecção de erros e fraudes compete à Administração,
mediante a adoção de um adequado sistema de controles internos. Ao auditor interno cabe

po
auxiliar a Administração na prevenção e detecção de fraudes. A Banca considerou o item
Pu
correto, com o raciocínio de que se o auditor interno auxilia a organização na prevenção ele
e
está prevenindo, o que não guarda respaldo nas normas e também na doutrina. Porém, esse é
ip

o pensamento da banca.
il
Fh

A assertiva “e” está incorreta, pois a Auditoria Interna compreende os exames, análises,
00

avaliações, levantamentos e comprovações, metodologicamente estruturados para a avaliação


21

da integridade, adequação, eficácia, eficiência e economicidade dos processos, dos sistemas


46

de informações e de controles internos integrados ao ambiente, e de gerenciamento de riscos,


68

com vistas a assistir à administração da entidade no cumprimento de seus objetivos.


8 36

31- O auditor do Tribunal de Contas da União, somente com base na verificação de que a
F:
CP

entidade auditada possui objetivos claros, orçamento adequado aos seus objetivos e a
não-existência de possibilidade de comprometimento de suas atividades, pode afirmar
s,

que
to

a) na avaliação de risco, a empresa não possui fatores que possam comprometer o


n
Sa

alcance de seus objetivos.


b) na avaliação das atividades de controle, a empresa possui fatores que possam
po

comprometer o alcance de seus objetivos.


Pu

c) garante a informação e comunicação interna, permitindo captar e manipular as


pe

informações de forma adequada.


li

d) não oferece risco de controle do pessoal, nem de fraude ou erro nas operações da
i

organização.
Fh

e) todos os componentes do controle interno estão adequados e com o funcionamento


compatível com as necessidades da empresa.

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Gabarito oficial: a

A questão refere-se à estrutura de controles internos do Coso, que prevê a necessária adoção
de cinco componentes, para assegurar a eficácia dos controles, quais sejam:

0
10
AMBIENTE DE CONTROLE: O ambiente dá o tom de uma organização, influenciando a

62
consciência de controle das pessoas que nela trabalham. Representa o alicerce dos demais

84
componentes, disciplinando-os e estruturando-os. O ambiente de controle é a base de todo o

66
sistema de controle interno. Ele fornece o conjunto de regras e a estrutura, além de criar um

83
clima que influi na qualidade do controle interno em seu conjunto.

F:
CP
Os elementos do ambiente de controle são: a integridade pessoal e profissional e os valores

,
os
éticos da direção e do quadro de pessoal; o comprometimento com a competência; o perfil dos

nt
superiores (ou seja, a filosofia da direção e o estilo gerencial); a estrutura organizacional da

Sa
entidade que fornece o arcabouço para planejamento, execução, controle e monitoração das
atividades de uma entidade; a atribuição de autoridade e responsabilidade que representa uma

po
extensão do desenvolvimento de uma estrutura organizacional e envolve aspectos específicos
Pu
de como e a quem autoridade e responsabilidade por todas as atividades da entidade serão
e
atribuídas e as políticas e práticas de recursos humanos, cujas normas tratam de admissão,
ip

orientação, treinamento, avaliação, aconselhamento, promoção, compensação e medidas


il

corretivas, conduzindo os níveis previstos de integridade, de comportamento ético e de


Fh

competência.
00
21

AVALIAÇÃO DE RISCO: A avaliação de risco é o processo de identificação e análise dos riscos


46

relevantes para o alcance dos objetivos da entidade e para determinar uma resposta
68

apropriada. Avaliar riscos significa identificar eventos que possam impactar os objetivos da
36

entidade, mensurar a probabilidade e o impacto de sua ocorrência e o tratamento ou resposta


8

adequada a esses riscos.


F:
CP

ATIVIDADES DE CONTROLE: Atividades ou procedimentos de controle são as políticas e


s,

procedimentos que ajudam a assegurar que as diretrizes da administração estejam sendo


to

seguidas. Ajudam a assegurar a adoção de medidas dirigidas contra o risco de que os objetivos
n

da entidade não sejam atingidos. Atividades de controle têm vários objetivos e são aplicadas
Sa

em vários níveis organizacionais e funcionais.


po
Pu

As atividades de controle incluem: Procedimentos de autorização e aprovação; Revisões da


pe

Alta Direção; Administração Funcional Direta ou de Atividade; Processamento da Informação;


li

Controles Físicos sobre equipamentos, estoques, títulos, dinheiro e outros bens, Indicadores de
i

Desempenho; e Segregação de funções (autorização, execução, registro, controle).


Fh

INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO: A informação e a comunicação são essenciais para a


concretização de todos os objetivos do controle interno. A identificação, captura e troca de

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informações sob forma e em época tais que permitam que as pessoas cumpram suas
responsabilidades.

MONITORAÇÃO: Monitoração é um processo que avalia a qualidade do desempenho dos

0
controles internos ao logo do tempo. Envolve avaliação do desenho e da tempestividade de

10
operação dos controles e a tomada de ações corretivas. Os sistemas de controle interno devem

62
ser monitorados para avaliar a qualidade de sua atuação ao longo do tempo. O monitoramento

84
é obtido através de atividades rotineiras, avaliações específicas ou a combinação de ambas. A

66
auditoria interna participa do componente de monitoração, avaliando diferentes partes dos

83
controles internos de uma entidade e relatam fraquezas à administração, com recomendações

F:
para introdução de melhorias.

CP
,
os
A assertiva “a” está correta, pois a definição clara dos objetivos e a identificação de fatores

nt
(eventos) que possam impactar o alcance desses objetivos correspondem ao componente de

Sa
avaliação de riscos. No caso, as circunstâncias permitem ao auditor do TCU avaliar como
positivo o processo de avaliação de riscos. Concordamos com o gabarito.

po
Pu
A assertiva “b” apresenta duas incorreções. Primeiro que os exemplos dados no enunciado não
e
se referem a atividades ou procedimentos de controle. Segundo que, com base no enunciado,
ip

não há como afirmar que a empresa possui fatores que possam comprometer o alcance de
il

seus objetivos.
Fh
00

A assertiva “c” está incorreta, pois o enunciado não se refere ao processo (componente de
21

controle interno) de comunicação e informação da empresa.


46
68

A assertiva “d” está incorreta, pois o enunciado não se refere à estrutura e às normas de
36

recursos humanos, que corresponde ao componente de ambiente de controle. Não há


8

elementos no enunciado que possam caracterizar ou não o risco de controle do pessoal, nem
F:

de fraude ou erro nas operações da organização.


CP
s,

A assertiva “e” está incorreta, pois como visto, a estrutura de controles internos do Coso
to

compreende cinco componentes e o enunciado da questão só se refere ao componente de


n

avaliação de riscos. Não se pode, portanto, afirmar que todos os componentes de controles
Sa

internos estão adequados e funcionando.


po
Pu

32- No processo de auditoria operacional do Tribunal de Contas da União, uma das


pe

metodologias utilizadas para apresentação dos dados coletados, são modelos analíticos.
li

Assim, o modelo de Marco Lógico


i

a) determina a existência de controles do ambiente e estatísticos.


Fh

b) pressupõe a existência de um completo sistema de gestão de informações gerenciais.


c) é definido pela análise dos fatores ambientais externos e internos que influenciam no
negócio da empresa.

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d) estabelece procedimentos de levantamento de processos e dados para divulgação aos
gestores.
e) exemplifica como a empresa desenvolve suas atividades, detalhando todos os
processos existentes.

0
10
62
Gabarito oficial: b

84
66
O Manual de Auditoria de Natureza Operacional do TCU, em sua última versão do ano de 2000,

83
cujas normas estão sendo atualizadas, prevê a adoção de modelos analíticos para análise

F:
preliminar do objeto da auditoria, que são:

CP
ƒ Modelo Marco Lógico: Esse modelo analítico foi criado pelo Banco Interamericano de

,
os
Desenvolvimento – BID para orientar a formulação, execução, acompanhamento e

nt
avaliação de programas ou projetos governamentais submetidos a sua apreciação. O

Sa
Modelo de Marco Lógico propicia a análise detalhada do programa ou do projeto objeto
da auditoria e visa retratar como estão logicamente estruturadas as atividades

po
desenvolvidas por programas ou projetos governamentais, identificando-se as suas
Pu
principais atividades, produtos (bens e serviços), objetivos e finalidades.
e
ip

ƒ Modelo Insumo-Produto: Esse modelo procura exprimir como o objeto da auditoria


il

desenvolve as suas atividades, identificando: a) as informações e os recursos humanos,


Fh

físicos e financeiros exigidos (insumos); b) os processos de transformação dos insumos


00

em produtos; c) os bens e serviços ofertados (produtos); d) os benefícios


21

proporcionados (impacto); e) os possíveis indicadores de desempenho; f) a demanda


46

existente para os produtos gerados; e g) os benefícios desejados (escala de


68

preferências). O Modelo de Insumo-Produto facilita os trabalhos de análise acerca dos


36

aspectos da economicidade, eficiência, eficácia e, também, da efetividade do objeto da


8
F:

auditoria. Ademais, a identificação dos principais processos permite que a equipe apure
CP

o controle que os gestores têm sobre esses processos.


s,

ƒ Modelo de Condições Ambientes: Esse modelo identifica os fatores internos e externos


to

(clientes, fornecedores, competidores, sindicatos, associações profissionais, autoridades


n
Sa

diversas, etc.) que influenciam as atividades desenvolvidas pelo objeto da auditoria. O


modelo deve exibir as interações e inter-relações existentes entre os vários grupos de
po

interessados, indicando se são ou não estáveis, complexas ou concorrentes.


Pu
pe

O Marco Lógico propicia a análise detalhada do programa ou do projeto objeto da auditoria. A


li

equipe deve avaliar, contudo, a conveniência do emprego desta técnica, pois, por ser complexa,
i

requer considerável disponibilidade de tempo, além da existência de sofisticado sistema de


Fh

informações gerenciais.

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Portanto, a assertiva “b” é a correta. As demais assertivas ou não se referem a nenhum modelo
analítico (assertiva “a”) ou correspondem aos demais modelos – análise insumo/produto
(assertivas “d” e “e”) e análise de condições ambientes (assertiva “c”).

0
Para concluir essa nossa primeira aula, falta comentarmos a questão discursiva do

10
concurso de Auditor do Tribunal de Contas da União. Essa questão foi uma das mais

62
interessantes elaboradas pelo CESPE e nos permite uma boa revisão de conceitos e normas

84
do TCU.

66
83
Eis a questão e os nossos comentários com proposta de solução.

F:
CP
DISSERTAÇÃO – TIPOS DE AUDITORIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS

,
os
(PROVA AUDITOR TCU – 2007)

nt
Sa
A partir da Constituição Federal de 1988, as atribuições dos tribunais de contas foram
significativamente ampliadas. Atualmente, esses tribunais realizam auditorias com vistas

po
a efetuar o controle da administração pública não apenas quanto à legalidade, mas
também quanto à legitimidade, eficiência, eficácia, economicidade e efetividade dos
Pu
e

programas de governo.
ip
il

Redija um texto dissertativo acerca do tema acima apresentado, abordando,


Fh

necessariamente, os seguintes aspectos:


00

a) conceitos de legalidade, legitimidade, eficiência, eficácia, economicidade e


21

efetividade;
46

b) tipos de auditoria de que dispõem os tribunais de contas com o objetivo de


68

realizarem, na prática, cada uma dessas espécies de controle;


36

c) modalidades de deliberação adotadas como resultado de cada um desses tipos de


8
F:

auditoria e sua respectiva cogência para os jurisdicionados.


CP

COMENTÁRIOS:
s,
to

Geralmente, o CESPE tem adotado o seguinte critério para correção das questões subjetivas:
n
Sa

10% dos pontos para estrutura textual e 90% dos pontos divididos entre os aspectos a serem
abordados pelos candidatos, solicitados pela Banca.
po
Pu

Assim, o mais importante é que os candidatos discorram sobre os itens, de forma completa,
pe

porém coerente, concisa e objetiva, de acordo com o quantitativo mínimo e/ou máximo de linhas
li

para a redação.
i
Fh

O enunciado refere-se às várias dimensões que são avaliadas nas auditorias do TCU. O
primeiro aspecto solicitado pela Banca foi justamente o conceito de cada critério.

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Legalidade: Refere-se ao cumprimento das leis, normas e regulamentos.

Legitimidade: Trata da verificação do interesse público do ato administrativo e a moralidade


administrativa do ato do administrador.

0
10
Economicidade: Minimização dos custos dos recursos (insumos) utilizados na consecução de

62
uma atividade, sem comprometimento dos padrões de qualidade. Refere-se à capacidade de

84
uma instituição gerir adequadamente os recursos financeiros colocados à sua disposição.

66
Geralmente, essa dimensão é mais detidamente examinada em auditorias de conformidade, na

83
verificação da regularidade de procedimentos de compras.

F:
CP
Exemplo: Suprimentos hospitalares adquiridos ao menor preço, na qualidade especificada.

,
os
nt
Outra definição de economicidade: Trata da minimização dos custos dos insumos utilizados no

Sa
processo para obtenção do produto público.

po
Efetividade: Relação entre os resultados de uma intervenção ou programa, em termos de
Pu
efeitos sobre a população-alvo (efeitos e impactos observados), e os objetivos pretendidos
e
(efeitos e impactos esperados). Trata-se, portanto, de verificar a ocorrência de mudanças na
ip

população-alvo que se poderia razoavelmente atribuir às ações do programa avaliado.


il
Fh

Exemplo: O programa de saneamento básico reduziu o número de óbitos por doenças de


00

veiculação hídrica.
21
46

Outra definição: Relação entre os resultados alcançados e os objetivos que motivaram a


68

atuação institucional entre o impacto previsto e o impacto real de uma atividade. A efetividade
36

tem foco no resultado final obtido e vai além dos produtos produzidos, pois busca o objetivo
8

final almejado por meio da produção do produto.


F:
CP

Eficácia: Grau em que se atingem os objetivos de uma ação (quanto a bens e serviços
s,

disponibilizados), em um determinado período de tempo independentemente dos custos


to

implicados.
n
Sa

Exemplo: O número de crianças vacinadas na última campanha nacional de vacinação atingiu a


po

meta programada de 95% de cobertura vacinal.


Pu
pe

Eficiência: Relação entre os produtos (bens e serviços) gerados por uma atividade e os custos
li

dos insumos empregados em um determinado período de tempo. Essa dimensão, portanto,


i

mede o esforço do processo de transformação de insumos em produtos.


Fh

Exemplo: Redução dos prazos de atendimento em serviços ambulatoriais, sem aumento de


custos e sem redução de qualidade do atendimento, com conseqüente diminuição dos custos
médios de atendimento por procedimento ambulatorial.

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Uma outra definição: Relação entre os produtos (bens e serviços) gerados por uma atividade e
os custos dos insumos empregados em um determinado período de tempo; se a quantidade de
produto está predeterminada, procura-se minimizar o custo total; se o gasto total está

0
previamente fixado, procura-se otimizar a combinação de insumos para maximizar o produto;

10
em ambos os casos, a qualidade deve ser mantida; essa dimensão, portanto, mede o esforço

62
do processo de transformação de insumos em produtos, ou seja, mais eficiente é aquele

84
processo que obtém mais valor de produtos com um mesmo ou menor valor de insumos ou que

66
obtém o mesmo valor de produtos com menor valor de insumos.

83
F:
O segundo aspecto solicitado foi quanto aos tipos de auditoria realizados pelo TCU e a sua

CP
relação com cada critério definido anteriormente.

,
os
nt
Assim, o candidato deveria apontar que o TCU pratica auditorias de conformidade e de

Sa
natureza operacional ou de desempenho, que são basicamente os dois grandes tipos de
trabalhos que o Tribunal dispõe. Na auditoria de conformidade os aspectos avaliados são a

po
legalidade e a legitimidade dos atos de gestão contábil, orçamentária, financeira e patrimonial,
bem a economia nas aquisições de bens e serviços. Na auditoria operacional os aspectos Pu
e
avaliados são a economicidade, a eficácia, a eficiência e efetividade da gestão.
ip
il

Por fim, tem-se o terceiro aspecto solicitado pela banca, relativo às modalidades de deliberação
Fh

que são adotadas pelo Tribunal em face dessas auditorias. Aqui os candidatos poderiam
00

simplesmente apontar que as auditorias de conformidade geralmente resultam em deliberações


21

em forma de determinação aos jurisdicionados e, eventualmente, em recomendações. Já com


46

relação às auditorias operacionais, predominam as deliberações em forma de recomendações,


68

pois esses trabalhos visam a identificar oportunidades de melhoria de desempenho de órgãos,


36

entidades, programas, projetos e atividades.


8
F:

Caso o candidato entendesse que deveria ser destacado de forma resumida cada tipo de
CP

deliberação contida no regimento interno do TCU, correspondente aos processos de


s,

fiscalização, poderia apontar as seguintes deliberações contidas nos arts. 250/252 do RITCU:
n to

ƒ determinará o arquivamento do processo, ou o seu apensamento às contas


Sa

correspondentes, se útil à apreciação destas, quando não apurada transgressão a


po

norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional


Pu

ou patrimonial;
pe

ƒ
li

determinará a adoção de providências corretivas por parte do responsável ou de quem


i

lhe haja sucedido quando verificadas tão-somente falhas de natureza formal ou outras
Fh

impropriedades que não ensejem a aplicação de multa aos responsáveis ou que não
configurem indícios de débito e o arquivamento ou apensamento do processo às
respectivas contas, sem prejuízo do monitoramento do cumprimento das determinações;

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ƒ recomendará a adoção de providências quando verificadas oportunidades de melhoria
de desempenho, encaminhando os autos à unidade técnica competente, para fins de
monitoramento do cumprimento das determinações;

0
ƒ determinará a audiência do responsável para, no prazo de quinze dias, apresentar

10
razões de justificativa, quando verificada a ocorrência de irregularidades decorrentes de

62
ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico, bem como infração a norma legal ou regulamentar

84
de natureza contábil, financeira, orçamentária ou patrimonial.

66
83
ƒ Verificada a ilegalidade de ato ou contrato em execução, o Tribunal assinará prazo de

F:
até quinze dias para que o responsável adote as providências necessárias ao exato

CP
cumprimento da lei, com indicação expressa dos dispositivos a serem observados.

,
os
ƒ

nt
Se configurada a ocorrência de desfalque, desvio de bens ou outra irregularidade de que

Sa
resulte dano ao erário, o Tribunal ordenará, desde logo, a conversão do processo em
tomada de contas especial, salvo na hipótese prevista no art. 213 do RITCU.

po
Assim, nossa proposta de solução seria a seguinte: Pu
e
ip

SOLUÇÃO PROPOSTA
il
Fh

A Constituição de 1988 ampliou significativamente o alcance das fiscalizações dos


00

Tribunais de Contas. As auditorias realizadas nos órgãos e entidades sob a jurisdição desses
21

tribunais passaram a verificar além da legalidade de atos, contratos e fatos administrativos,


46

outros critérios e dimensões de desempenho relevantes para a gestão pública, com especial
68

ênfase para a legitimidade, a economicidade, a eficiência, a eficácia e a efetividade.


8 36

A legalidade, cujo princípio está devidamente consignado no artigo 37 da Lei Maior,


F:

exige a aderência da aplicação dos recursos ao disposto na Constituição, nas leis, nos decretos
CP

e nas normas. A legitimidade pressupõe, além da obediência às leis, o atendimento ao


s,

interesse público e à moralidade administrativa. Nenhum ato pode ser legítimo se não for legal,
to

porém, pode ser legal e agredir a legitimidade.


n
Sa

A economicidade refere-se a custos mínimos incorridos com os gastos públicos e


po

geralmente significa a eliminação dos desperdícios de insumos; a eficiência refere-se à


Pu

otimização dos processos de transformação de insumos em produtos; a eficácia corresponde


pe

ao grau de atingimento dos objetivos e metas definidos; e a efetividade significa influenciar


li

positivamente o impacto da gestão por meio da geração de produtos.


i
Fh

O Tribunal de Contas da União - TCU, seguindo orientação normativa da organização


que congrega as entidades fiscalizadoras superiores dos países, adota dois tipos de auditoria: a
auditoria de conformidade e a auditoria de natureza operacional (de desempenho).

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A auditoria de conformidade pode ser realizada para verificar a exatidão das
demonstrações financeiras, avaliar as contas prestadas pelos administradores públicos ou para
verificar o cumprimento de leis e regulamentos. Os aspectos da legalidade e da legitimidade
dos atos de gestão são examinados na auditoria de conformidade e, em determinados casos, a

0
economicidade das aquisições de bens e serviços da administração pública.

10
62
A auditoria de natureza operacional objetiva avaliar o desempenho dos órgãos e

84
entidades jurisdicionados, assim como dos sistemas, programas, projetos e atividades

66
governamentais, quanto aos aspectos de economicidade, eficiência e eficácia dos atos

83
praticados. As avaliações de programas compreendem, além desses critérios, o exame da

F:
efetividade dos programas e projetos governamentais.

CP
,
os
Ao apreciar processo relativo às auditorias, o TCU determina o arquivamento do

nt
processo ou o seu apensamento às contas correspondentes, quando não constata ilegalidade.

Sa
Nas auditorias de natureza operacional, a deliberação mais adotada é a recomendação de
adoção de providências, quando verificadas oportunidades de melhoria de desempenho, sem

po
prejuízo do monitoramento do seu cumprimento. Por outro lado, nas auditorias de
conformidade, geralmente o tribunal determina aos responsáveis a adoção de medidas Pu
e
corretivas ou assina prazo de quinze dias para adoção de providências necessárias ao exato
ip

cumprimento da lei e, conforme o caso, determina a audiência do responsável, quando


il

verificada a ocorrência de irregularidade sem débito ou ordena a conversão do processo em


Fh

tomada de contas especial, quando configurada irregularidade de que resulte dano ao erário.
00
21

Um abraço a todos e bons estudos. Espero que tenham gostado dos comentários. Nas
46

próximas aulas vamos comentar questões muito interessantes de vários concursos, algumas
68

polêmicas outras nem tanto. Até a próxima aula!


8 36
F:
CP
s,
n to
Sa
po
Pu
pe
i li
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