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O currículo oculto é constituído, segundo Silva (2005, p. 78) por “[...] todos aqueles aspectos
do ambiente escolar que, sem fazer parte do currículo oficial, explicito, contribuem, de forma
implícita, para aprendizagens sociais relevantes”. Assim, o currículo oculto se caracteriza por
sintetizar todos os aspectos não concretos do currículo oficial, ou seja, todos os aspectos que
vão além da sala de aula e caracterizam normas que cada indivíduo deve seguir. Todavia,
segundo o autor, o currículo oculto ensina para jovens e crianças que se adaptem da forma
mais conveniente às estruturas e às pautas de funcionamento que, nas sociedades capitalistas,
são consideradas injustas e antidemocráticas. Diferente da visão de Sacristán (2000), que vê a
possibilidade de transmitir elementos de mudança de paradigmas a partir da adoção do
currículo oculto, Silva (2005), aponta que ele, na verdade, ensina aos alunos a manutenção do
habitus estabelecido por uma visão dominante que prega o conformismo, a obediência e o
individualismo. Neste sentido, trazendo para análises mais recentes, o autor considera que o
currículo oculto trabalha como condicionante da visão dominante na educação a partir das
dimensões e desigualdades de gênero, sexualidade ou raça, um vez que, em determinados
momentos da formação cognitiva da criança, ele afirma que o currículo oculto vem ensinando,
por exemplo, como ‘ser homem ou mulher’, como ser ‘heterossexual ou homossexual’, bem
como uma identificação com uma ideia de raça ou etnia em detrimento à outra.
Assim, a importância do currículo oculto se mostra eficaz, pois é um
espaço de pôr em prática as experiências do cotidiano das crianças, dando a
elas a possibilidade de construir o seu conhecimento com qualidade e de forma
integral. Para elucidar a importância das políticas educacionais sobre o tema, a
discussão sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil
(DCNEI) (BRASIL, 2012) é bastante relevante, tendo em vista que apresentam
diversas propostas determinando que as instituições infantis de educação
devem dar as devidas condições para que ocorra o cumprimento pleno das
suas funções sociopolíticas e pedagógicas,
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
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Com o término do ano de 2019 e o início do ano de 2020 o mundo já sabia que estávamos na
eminência de uma nova pandemia, todos os governos entraram em alerta com o surgimento do novo
Corona Vírus (SarsCov-19) com um alto poder de propagação, com o passar dos meses o vírus já se
alastrava pelo mundo inteiro e acometia grande parte da população mundial. Segundo Pereira, Narduchi
e Miranda (2020) a partir do momento em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou uma
nova pandemia de coronavírus o MEC especificou atitudes que deveriam ser tomadas para a não
propagação do vírus nas escolas. Desde então, a grande tem sido a de adaptação e adequação desse
novo modelo de educação que obrigatoriamente teve de ser implementado já que os alunos não
poderiam ficar desamparados nesse momento.
Com a queda no número de casos, internações e óbitos pela COVID-19
no mês de Abril de 2021, a Prefeitura Municipal de Macapá emitiu o Decreto
1.335/2021-PMM, de 08 de Fevereiro de 2021 que dispõe sobre a retomada
gradual das atividades educacionais e a utilização do Ensino Híbrido 6, dispondo
assim em seu primeiro artigo que
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Falar sobre o que é o Ensino Híbrido
quais metodologias são construídas dentro do ambiente escolar para que este
tipo de comportamento seja desmistificado caso aconteça na escola.
Faltou colocar aqui como instrumento de produção de informação o PPP
da escola e os Planos de Curso/Ensino dos professores.
REFERENCIAS
_________. Quem tem medo de falar sobre gênero? Tv Boitempo, 2017. P&B.
Disponível em: <https://youtu.be/cozmjJpMakM>. Acesso em: 20 de março
2021.