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º

O sistema genital da mulher é caracterizado por um funcionamento cíclico, onde ocorre uma série de
transformações nos ovários e no útero, perfeitamente sincronizados. O sincronismo entre as fases do
ciclo ovárico e as fases do ciclo uterino é consequência da ação das hormonas ováricas, estrogénio
e progesterona, sobre o endométrio uterino.

são produzidos pelas células


foliculares e pela teca interna. A
concentração destas hormonas vai
aumentando, progressivamente, à medida
que os folículos ováricos crescem, e atinge
o valor máximo um pouco antes da
ovulação. A concentração baixa quando
ocorre a ovulação, devido à perda de
células foliculares. Volta a aumentar durante
a fase luteínica, devido à atividade do corpo
amarelo.

é produzida pelo corpo amarelo, atingindo o valor máximo na fase de desenvolvimento


dessa estrutura. Quando o corpo amarelo entra em degeneração, a concentração de progesterona
diminui.

A evolução das concentrações das hormonas ováricas induz o funcionamento cíclico do endométrio
uterino, considerando-se três fases:

ocorre a destruição parcial do endométrio uma vez que, a contração dos vasos
sanguíneos, faz com que as células deixem de receber os nutrientes necessários e morrem. Essa
destruição é consequência da baixa concentração de hormonas ováricas. Sangue e fragmentos de
tecidos são expulsos, constituindo a menstruação.

verifica-se o crescimento, em espessura, do endométrio, com o desenvolvimento de


glândulas e de vasos sanguíneos, devido ao aumento da concentração de estrogénios.

prossegue o aumento de espessura do endométrio e a atividade secretora das


glândulas, devido à ação dos estrogénios e da progesterona.

O funcionamento dos ovários resulta da existência de um mecanismo de regulação em que intervém


o complexo hipotálamo-hipófise.

O hipotálamo produz GnRH (gonadotropic releasing hormone). A GnRH, transportada pelo sangue,
estimula a produção e libertação de gonadoestimulinas, FSH e LH, na hipófise anterior,

A FSH induz o crescimento e a maturação de folículos e a produção de estrogénios. A LH atua no


folículo maduro, estimulando a ovulação e a transformação do folículo em corpo amarelo, o que leva
à produção de progesterona.

A produção de GnRH e de gonadoestimulinas é controlada pela taxa sanguínea de hormonas ováricas.

A concentração das gonadoestimulinas no sangue varia ao longo do ciclo sexual, estando essa
variação relacionada com os processos de retroação entre os ovários e o complexo hipotálamo-
hipófise.

RESUMOS BIO - 2º TESTE PÁGINA | 1


Teor relativamente elevado de Teor relativamente baixo de
Estrogénios Estrogénios

Complexo Hipotálamo-Hipófise Complexo Hipotálamo-Hipófise

Produção de FSH Produção de FSH

Desenvolvimento Folicular Desenvolvimento Folicular

Produção de Estrogénios Teor de Estrogénios Produção de Estrogénios


restabelecido

As hormonas ováricas atuam sobre o sistema de comando, ocorrendo uma autorregulação por
retroação negativa. Esta retroação tende a compensar eventuais variações das concentrações dessas
hormonas.

Uns dias antes da ovulação, existem picos nas concentrações de FSH e de LH. Com o aumento do
número de células foliculares, os estrogénios são produzidos em maior quantidade, ultrapassando o
valor limite, ocorre assim um mecanismo de retroação positiva.

Complexo
Teor elevado de Produção de LH
Hipotálamo-
Estrogénios e de FSH
Hipófise

Por ação de uma concentração de estrogénios mais elevada, a produção de gonadoestimulinas é


estimulada, em vez de ser inibida. Daí o aumento da concentração de FSH e, principalmente, de LH,
que desencadeia a rutura do folículo maduro, e a ovulação.

Após a ovulação, os estrogénios e a progesterona, exercem uma retroação negativa sobre o complexo
hipotálamo-hipófise, o que explica a queda da taxa de FSH e de LH. Esta diminuição desencadeia a
regressão do corpo amarelo, a diminuição das hormonas ováricas, e o aparecimento da
menstruação.

» A ablação dos ovários por razões médicas conduz ao desaparecimento da ovulação e da


menstruação.
» Com a paragem da atividade dos ovários na menopausa ou devido à sua ablação por razões
médicas ocorre uma queda na produção de estrogénios e progesterona e uma elevação do teor
de FSH e LH no sangue.
» Mulheres com tumores na hipófise apresentam anomalias na função genital, não ocorrendo, por
vezes, ovulação nem menstruação. Injetando extratos hipofisários nessas mulheres, a função
genital restabelece-se.

RESUMOS BIO - 2º TESTE PÁGINA | 2


ATIVIDADE 6 (página 23)

1. Ciclo ovárico: fase folicular, ovulação e fase do corpo amarelo. Ciclo uterino: menstruação, fase proliferativa
e fase secretora.
2. A concentração de estrogénios vai aumentando à medida que ocorre o desenvolvimento folicular, a
concentração diminui ligeiramente com a perda de células foliculares durante a ovulação, sendo a sua
produção, de seguida, assegurada pelo corpo amarelo. Durante o início do ciclo ovárico a concentração de
progesterona permanece baixa e a sua concentração vai aumentando durante a fase luteínica, uma vez
que a sua produção é assegurada pelo corpo amarelo. Quando o corpo amarelo começa a regredir a
concentração de progesterona diminui.
3. Quando a concentração de hormonas ováricas é baixa, a mucosa uterina (ou endométrio) deixa de ser
estimulada e ocorre a fase menstrual.
4. Com a paragem da atividade dos ovários, ocorre uma diminuição da produção de hormonas ováricas,
estrogénios e progesterona. Este teor relativamente baixo de hormonas ováricas estimula o complexo
hipotálamo-hipófise que, por sua vez, produz GnRH, transportada pelo sangue, que estimula o aumento da
produção de gonadoestimulinas, LH e FSH, o que prova o mecanismo de retroação negativo entre as
hormonas ováricas e o complexo hipotálamo-hipófise.
5. Para a ocorrência da ovulação é necessária a existência de uma elevação da concentração das hormonas
hipofisárias, LH e FSH.

No decurso de uma relação sexual, milhões de espermatozoides são transferidos para a vagina e
entram em contacto com o muco cervical. Após a penetração na cavidade uterina, os
espermatozoides penetram nas trompas de Falópio. De seguida:

1. Libertação de substâncias químicas, pelo oócito


II, que atraem os espermatozoides.
2. Os espermatozoides atravessam as células
foliculares e atingem a zona pelúcida, ligando-se
a recetores específicos existentes nessa zona.
3. Desencadeia-se a reação acrossómica, isto é,
por exocitose libertam-se as enzimas hidrolíticas,
existentes no acrossoma, que vão degradar a
zona pelúcida e permitir a fusão da membrana
plasmática dos dois gâmetas.
4. Penetração do núcleo e da peça intermédia no
citoplasma do oócito II, levando à libertação de
enzimas pelos grânulos corticais. Esta ação
permite que a região adjacente à zona pelúcida
fique impermeável à passagem de mais espermatozoides, impedindo a polispermia (*).
5. Incorporação progressiva do espermatozoide no oócito II.
6. Finalização da divisão II da meiose do oócito II, com a formação do pronúcleo feminino e do
segundo glóbulo polar.
7. Formação do pronúcleo masculino através da descondensação do material genético.
8. Fusão, no interior do óvulo, dos dois pronúcleos – cariogamia.
9. Forma-se uma nova célula com um único núcleo (2n), designado de ovo ou zigoto.

RESUMOS BIO - 2º TESTE PÁGINA | 3


(*)
corresponde à fecundação simultânea por mais do que um espermatozoide, sendo
letal para o óvulo.
O muco cervical, rico em fibras, é produzido pela vagina e pelo colo do útero (cérvix), e influencia a
mobilidade dos espermatozoides.

» A quantidade de muco produzido é elevada » O muco produzido é viscoso (baixa


e o muco é pouco viscoso (elevada percentagem de água).
percentagem de água).
» A rede de fitas glicoproteicas forma canais » A rede de fibras glicoproteicas forma canais
alongados que facilitam a deslocação dos muito próximos, o que dificulta a deslocação
espermatozoides. dos espermatozoides.

ATIVIDADE 8 (página 29)

1. 1 - Vagina / 2 - Endométrio / 3 - Útero / 4 - Oócito II / 5 - Espermatozoide


2. Trompa de Falópio.
3. Devido à baixa taxa de sobrevivência dos gâmetas, após a sua formação, e devido ao facto de a ovulação
ocorrer num curto período de tempo, o período fértil é muito reduzido. Acresce ainda o facto de a mulher
produzir apenas uma célula germinativa por mês.

Após a formação do zigoto, inicia-se o desenvolvimento embrionário (embriogénese). O


desenvolvimento embrionário dura cerca de 8 semanas, ao fim das quais todos os órgãos estão já
formados.

O desenvolvimento fetal decorre desde a 8ª semana até ao nascimento, correspondendo a um


aumento da complexidade e da maturação dos órgãos e ao crescimento do indivíduo.

Decorridas algumas horas após


a formação do ovo, este inicia
um processo de multiplicação
celular, em que ocorrem
sucessivas divisões mitóticas.

À medida que a multiplicação


celular continua, o embrião vai
migrando ao longo do oviduto
em direção ao útero, devido às
contrações dos músculos da
parede e ao movimento dos
cílios das células.

Assim, como consequência da multiplicação celular constitui-se um embrião de forma esférica e


formado por uma massa de pequenas células, chamado de mórula.

A mórula atinge a cavidade uterina cerca de quatro dias após a fecundação, mantendo o tamanho
de ovo/zigoto.

RESUMOS BIO - 2º TESTE PÁGINA | 4


As divisões celulares continuam e as células começam a
organizar-se, constituindo dois grupos celulares, ao quinto ou
sexto dia: a massa celular interna ou botão embrionário e o
trofoblasto. Nesta fase, o dá-se o nome de blastocisto ao embrião.

Ao sétimo dia, o trofoblasto adere à zona superficial do


endométrio, iniciando-se o processo de implantação do embrião
– nidação.

A nidação é um processo muito importante no desenvolvimento


do novo ser, pois é do endométrio que o embrião recebe os
nutrientes necessários.

Simultaneamente com o processo de nidação, ao nível do botão embrionário continuam as divisões


celulares e ocorrem movimentos de territórios celulares. Constituem-se, assim, três camadas de células
embrionários: a ectoderme, a mesoderme e a endoderme. É a partir destas que, por diferenciação
celular, se vão constituir diferentes tecidos e órgãos.

RESUMINDO TODO O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO…

A partir de multiplicações celulares, por divisões mitóticas, e também


devido ao aumento de volume das células.
Conjunto de movimentos de territórios celulares que tomam posições
uns em relação aos outros, de acordo com as estruturas que vão
formar. São originadas três camadas de células embrionárias.
Especialização estrutural e bioquímica de células da ectoderme, da
mesoderme e da endoderme, no sentido de desempenharem
funções específicas. Os diferentes tecidos inter-relacionam-se
formando tecidos e órgãos.

ATIVIDADE 9 (página 32)

1. Divisão mitótica.
2. Blastocisto.
3. As células do trofoblasto libertam enzimas que degradam a parede do endométrio, permitindo que o
blastocisto fique totalmente envolvido na mucosa uterina – nidação.

O desenvolvimento do embrião ´é acompanhado pela


formação de estruturas transitórias, os anexos
embrionários, que persistem até ao nascimento. Essas
estruturas são originadas pela expansão das três
camadas germinativas e do trofoblasto, sendo de grande
importância no desenvolvimento do embrião.

Forma uma extensa superfície de


Membrana com muitas vilosidades que
trocas e contribui para a fixação do
envolve o embrião exteriormente ao
embrião na parede uterina –
âmnio.
nidação.

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Membrana que envolve o embrião, Mantém o embrião num meio
mantendo-o numa cavidade (cavidade líquido, protegendo-o da
amniótica) preenchida por um líquido desidratação e de choques
(líquido amniótico), no qual se encontra mecânicos. Permite a manutenção
imerso o embrião. de uma temperatura constante.
Parte desta estrutura fica
Membrana extraembrionária, sem incorporada no cordão umbilical,
substâncias de reserva, ricamente sendo o primeiro local de
vascularizada e muito reduzida. produção de células sanguíneas e
germinativas.
Sendo um órgão rudimentar, não
possui função específica. Contribui,
Divertículo da vesícula vitelina. no entanto, para a formação de
vasos sanguíneos do cordão
umbilical.
Une a placenta ao embrião,
Canal formado a partir do âmnio,
permitindo a sua comunicação,
constituído por duas artérias e uma veia
garantindo a nutrição e respiração
(vasos sanguíneos).
do embrião.
Permite a existência de trocas
gasosas, de nutrientes, de
Disco constituído pelas vilosidades do anticorpos e de produtos de
córion do embrião e pelo endométrio excreção entre embrião e a mãe.
materno (origem mista). Também tem funções endócrinas,
na produção de estrogénios e de
progesterona.

ATIVIDADE 10 (página 34)

1. Devido às vilosidades do córion do embrião e ao endométrio materno.


2. Existência de vasos sanguíneos completamente independentes e a existência de lacunas onde ocorre a
troca de substâncias.
3. A placenta permite que o feto elimine produtos de excreção e receba nutrientes e gases respiratórios.
4. Através da placenta passam produtos nocivos (tabaco, álcool, drogas, etc) que podem constituir agentes
mutagénicos, aumentando o risco de malformações fetais, motivo pela qual o comportamento da mãe é de
extrema importância.

Desde o início da nidação do embrião é produzida a hormona


gonadotrofina coriónica humana, HCG, pelo trofoblasto. A HCG tem
uma estrutura e uma ação semelhante à gonadoestimulina
hipofisária LH.

Uma das funções desta hormona é impedir, inicialmente, a


degeneração do corpo amarelo. Deste modo, o corpo amarelo
continua a produzir estrogénios e progesterona, que são essenciais
à manutenção do endométrio, permitindo que a nidação do
embrião se mantenha.

RESUMOS BIO - 2º TESTE PÁGINA | 6


Elevados valores da hormona HCG acabam por exercer uma retroação negativa sobre o complexo
hipotálamo hipófise, não ocorrendo, assim, um nova evolução folicular.

Produção de
Elevado teor Corpo
Estrogénios e
de HCG Amarelo
Progesterona

Complexo
Novo ciclo
FSH e LH Hipotálamo-
ovárico
Hipófise

A presença da hormona HCG na urina, até às 8-10 semanas, permite a confirmação da gravidez
através da utilização de testes específicos.

Após 8 a 10 semanas, em função do declínio da produção de HCG, o corpo amarelo degenera, mas
a produção de estrogénios e de progesterona fica assegurada pela placenta.

Os estrogénios e a progesterona são de grande importância ao longo da gestação, uma vez que a
manutenção do endométrio é essencial. Para além disso:

» A ação dos estrogénios faz-se também sentir na expansão do útero;


» A progesterona é responsável pela inexistência de contrações uterinas, prevenindo assim a
expulsão prematura do embrião ou do feto;
» Estas duas hormonas intervêm também no desenvolvimento e na maturação das glândulas
mamárias.

Em regra, ao fim de 40 semanas, o feto está pronto para o nascimento e inicia-se o trabalho de parto.

RESUMINDO TODO O PROCESSO DA REGULAÇÃO HORMONAL…

Embrião (trofoblasto) produz


Declínio da produção de HCG
HCG

Degeneração do corpo
Estimulação do corpo amarelo
amarelo

Aumento da concentração de A Placenta produz Estrogénios


Estrogénios e Progesterona e Progesterona

Inibição do Complexo Inibição do Complexo


Hipotálamo-Hipófise Hipotálamo-Hipófise

Não se liberta LH nem FSH Não se liberta LH nem FSH

Não ocorre um novo ciclo Não ocorre um novo ciclo


ovárico ovárico

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ATIVIDADE 11 (página 36)

1. Após a nidação vai aumentando a concentração de HCG até atingir o seu máximo por volta da 10ª semana,
a partir deste momento ocorre uma diminuição drástica da concentração desta hormona.
2. Se do ponto de vista químico a HCG tem uma estrutura e composição química semelhante à LH, a sua
atuação específica ocorre sobre as células do corpo amarelo.
4. Durante a gravidez pretende-se que os níveis de estrogénios e progesterona se mantenham
elevados para estimular permanentemente a mucosa uterina e não ocorrer um novo ciclo.
5. A placenta possui função endócrina, pois apresenta a capacidade de produzir estrogénios e
progesterona.

No final da gestação, o teor de estrogénios no sangue da mãe atinge o nível mais elevado, pois há
uma dominância do teor destas hormonas em relação ao teor de progesterona.

Assim, o teor elevado de estrogénios:

» Estimula a contração dos músculos uterinos;


» Induz a formação, no útero, de numerosos recetores de uma hormona, a oxitocina, produzida no
hipotálamo na parte final da gestação e libertada pela hipófise posterior.

A oxitocina estimula a libertação de prostaglandinas pela placenta, o que também irá estimular o
aumento das contrações uterinas. A indução hormonal do parto envolve um mecanismo de retroação
positiva. Deste modo, a oxitocina desencadeia as contrações uterinas, que estimulam a libertação de
mais e mais oxitocina.

Produção de Oxitocina, pelo Libertação da Oxitocina, pela


hipotálamo hipófise posterior

Contrações Uterinas

Para além deste fatores hormonais (HORMONAL), a pressão exercida pelo feto sobre o colo do útero,
desencadeia o aparecimento das primeiras contrações uterinas. (NEURO)

Durante a gravidez ocorrem transformações nas glândulas mamárias sob a influência dos estrogénios
e da progesterona, tais como:

» Os diversos canais dispersos no tecido adiposo ramificam-se;


» Os alvéolos contendo as células secretoras de leite desenvolvem-se;
» O desenvolvimento de uma vasta rede de vasos sanguíneos e linfáticos.

Apesar de o desenvolvimento das glândulas mamárias se efetuar, em regra, durante a gestação, a


secreção de leite só ocorre após o nascimento.

A produção de leite é controlada por várias substâncias, entre as quais a hormona prolactina, que é
produzida na hipófise anterior. No entanto, como os níveis de estrogénios e de progesterona estão
elevados durante a gestação, não ocorre a secreção dessa hormona, devido ao mecanismo de
retroação negativa.

RESUMOS BIO - 2º TESTE PÁGINA | 8


Elevado teor
de
Hipotálamo Hipófise
Estrogénios Prolactina
Anterior
e de
Progesterona

Após o nascimento, com a expulsão da placenta verifica-se uma queda no teor de estrogénios e de
progesterona, deixando de se manifestar a retroação negativa. Deste modo, com a chegada de
prolactina às glândulas mamárias estas iniciam a sua atividade secretora, produzindo leite. Assim,
ocorre um mecanismo de retroação positiva.

A saída de leite pelos mamilos é consequência da sucção efetuada pelo bebé. Este inicia-se com o
estímulo de terminações nervosas existentes na zona do mamilo e a condução dessa informação
pelos nervos sensitivos até ao hipotálamo. A receção dessa informação desencadeia a produção da
oxitocina, a qual é libertada pela hipófise anterior. Assim, ocorre o fluxo de leite, também devido ao
mecanismo de retroação positiva.

Diminuição da concentração
de Estrogénios e de Sucção efetuada pelo bebé
Progesterona

Hipotálamo Hipotálamo

Hipófise anterior Hipófise posterior

Liberta a Prolactina Liberta a Oxitocina

Glândulas mamárias Células contrácteis

Produção de leite Fluxo de leite

Durante 1 a 4 dias, as glândulas mamárias elaboram um líquido chamado colostro, até se iniciar a
secreção do leite. O colostro é menos rico em glícidos e lípidos, e mais ricos em proteínas do que o
leite. Também é rico em anticorpos que protegem a criança.

No leite também podem passar para o bebé substâncias nocivas.

Para além deste fatores hormonais (HORMONAL), a sucção desencadeia um mecanismo de


estimulação das glândulas mamárias, permitindo o fluxo do leite (NEURO).

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Estrutura celular muito corável que constitui o suporte da informação genética. Nos seres
vivos eucarióticos os cromossomas são constituídos por DNA e proteínas.

Cromossomas estruturalmente idênticos em ambos os géneros de uma espécie. No caso


humano representam 22 pares.

Cromossomas estruturalmente diferentes nos dois géneros de uma espécie. Também


são designados por cromossomas sexuais, pois contêm a informação que, durante o desenvolvimento
embrionário, define o seco do indivíduo.

São cromossomas semelhantes entre si e juntos formam um par. Cada


cromossoma do par tem informação para o mesmo grupo de características.

Conjunto de cromossomas de uma célula somática caracterizado pelo seu número,


tamanho e forma. O cariótipo humano é constituído por 23 pares de cromossomas.

Conjunto de todos os genes que constituem a informação genética de uma espécie.

Porção de DNA que ocupa um determinado locus num cromossoma e que é responsável por
uma determinada característica num indivíduo.

Zona de um cromossoma onde se situa um gene, isto é, a localização física de um gene.

Representa uma forma alternativa de um gene. Refere-se a uma de duas ou mais formas distintas
de um gene.

Flores Brancas Flores Vermelhas (linhas puras)


vv VV

Flores Vermelhas
Vv

F1 x F1
Vv Vv

Flores Flores Flores Flores


Vermelhas Vermelhas Vermelhas Brancas
VV Vv Vv vv

V v
V VV Vv
v Vv vv

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Alelo que determina a cor vermelha das flores. Alelo Dominante
Alelo que determina a cor branca das flores. Alelo Recessivo

(conjunto de genes de um indivíduo (conjunto de características físicas de um


relativamente a uma características) indivíduo, que são observáveis)
VV
Flores Vermelhas
Vv
vv Flores Brancas

Através do xadrez mendeliano podem prever-se


V v os genótipos e os fenótipos possíveis dos
V VV Vv descendentes, bem como a probabilidade
v Vv vv desses genótipos e fenótipos ocorrerem.

VV 25% Homozigótico Dominante Flores Vermelhas Flores Brancas


Vv 50% Heterozigótico 75% 25%
vv 25% Homozigótico Recessivo 3 1

Gene que, quando está presente no genótipo, se manifesta sempre no fenótipo, isto é,
exprime-se em homozigotia e em heterozigotia. Representa-se, geralmente, por uma letra maiúscula.

Gene que, nos indivíduos só se manifesta em homozigotia, ou seja, não se manifesta


na presença do alelo dominante. Representa-se, geralmente, por uma letra minúscula.

Indivíduo diplonte que herdou dois alelos iguais de um determinado gene.

Indivíduo diplonte que herdou dois alelos diferentes de um determinado gene.

Consiste em cruzar o indivíduo que manifesta a característica associada ao alelo dominante com um
homozigótico recessivo. O objetivo é determinar o genótipo do indivíduo que manifesta a característica
dominante.

Flores Brancas Flores Vermelhas


vv V v ou V V

Se o genótipo do V v , então há 50% de


V v
descendentes com flor vermelha e 50% de
v Vv vv
descendentes com flor branca.
v Vv vv

Se o genótipo do V V , então há 100% de


V V
descendentes com flor vermelha e 0% de
v Vv Vv
descendentes com flor branca.
v Vv Vv

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