Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Resumo 2
Resumo 2
O sistema genital da mulher é caracterizado por um funcionamento cíclico, onde ocorre uma série de
transformações nos ovários e no útero, perfeitamente sincronizados. O sincronismo entre as fases do
ciclo ovárico e as fases do ciclo uterino é consequência da ação das hormonas ováricas, estrogénio
e progesterona, sobre o endométrio uterino.
A evolução das concentrações das hormonas ováricas induz o funcionamento cíclico do endométrio
uterino, considerando-se três fases:
ocorre a destruição parcial do endométrio uma vez que, a contração dos vasos
sanguíneos, faz com que as células deixem de receber os nutrientes necessários e morrem. Essa
destruição é consequência da baixa concentração de hormonas ováricas. Sangue e fragmentos de
tecidos são expulsos, constituindo a menstruação.
O hipotálamo produz GnRH (gonadotropic releasing hormone). A GnRH, transportada pelo sangue,
estimula a produção e libertação de gonadoestimulinas, FSH e LH, na hipófise anterior,
A concentração das gonadoestimulinas no sangue varia ao longo do ciclo sexual, estando essa
variação relacionada com os processos de retroação entre os ovários e o complexo hipotálamo-
hipófise.
As hormonas ováricas atuam sobre o sistema de comando, ocorrendo uma autorregulação por
retroação negativa. Esta retroação tende a compensar eventuais variações das concentrações dessas
hormonas.
Uns dias antes da ovulação, existem picos nas concentrações de FSH e de LH. Com o aumento do
número de células foliculares, os estrogénios são produzidos em maior quantidade, ultrapassando o
valor limite, ocorre assim um mecanismo de retroação positiva.
Complexo
Teor elevado de Produção de LH
Hipotálamo-
Estrogénios e de FSH
Hipófise
Após a ovulação, os estrogénios e a progesterona, exercem uma retroação negativa sobre o complexo
hipotálamo-hipófise, o que explica a queda da taxa de FSH e de LH. Esta diminuição desencadeia a
regressão do corpo amarelo, a diminuição das hormonas ováricas, e o aparecimento da
menstruação.
1. Ciclo ovárico: fase folicular, ovulação e fase do corpo amarelo. Ciclo uterino: menstruação, fase proliferativa
e fase secretora.
2. A concentração de estrogénios vai aumentando à medida que ocorre o desenvolvimento folicular, a
concentração diminui ligeiramente com a perda de células foliculares durante a ovulação, sendo a sua
produção, de seguida, assegurada pelo corpo amarelo. Durante o início do ciclo ovárico a concentração de
progesterona permanece baixa e a sua concentração vai aumentando durante a fase luteínica, uma vez
que a sua produção é assegurada pelo corpo amarelo. Quando o corpo amarelo começa a regredir a
concentração de progesterona diminui.
3. Quando a concentração de hormonas ováricas é baixa, a mucosa uterina (ou endométrio) deixa de ser
estimulada e ocorre a fase menstrual.
4. Com a paragem da atividade dos ovários, ocorre uma diminuição da produção de hormonas ováricas,
estrogénios e progesterona. Este teor relativamente baixo de hormonas ováricas estimula o complexo
hipotálamo-hipófise que, por sua vez, produz GnRH, transportada pelo sangue, que estimula o aumento da
produção de gonadoestimulinas, LH e FSH, o que prova o mecanismo de retroação negativo entre as
hormonas ováricas e o complexo hipotálamo-hipófise.
5. Para a ocorrência da ovulação é necessária a existência de uma elevação da concentração das hormonas
hipofisárias, LH e FSH.
No decurso de uma relação sexual, milhões de espermatozoides são transferidos para a vagina e
entram em contacto com o muco cervical. Após a penetração na cavidade uterina, os
espermatozoides penetram nas trompas de Falópio. De seguida:
A mórula atinge a cavidade uterina cerca de quatro dias após a fecundação, mantendo o tamanho
de ovo/zigoto.
1. Divisão mitótica.
2. Blastocisto.
3. As células do trofoblasto libertam enzimas que degradam a parede do endométrio, permitindo que o
blastocisto fique totalmente envolvido na mucosa uterina – nidação.
Produção de
Elevado teor Corpo
Estrogénios e
de HCG Amarelo
Progesterona
Complexo
Novo ciclo
FSH e LH Hipotálamo-
ovárico
Hipófise
A presença da hormona HCG na urina, até às 8-10 semanas, permite a confirmação da gravidez
através da utilização de testes específicos.
Após 8 a 10 semanas, em função do declínio da produção de HCG, o corpo amarelo degenera, mas
a produção de estrogénios e de progesterona fica assegurada pela placenta.
Os estrogénios e a progesterona são de grande importância ao longo da gestação, uma vez que a
manutenção do endométrio é essencial. Para além disso:
Em regra, ao fim de 40 semanas, o feto está pronto para o nascimento e inicia-se o trabalho de parto.
Degeneração do corpo
Estimulação do corpo amarelo
amarelo
1. Após a nidação vai aumentando a concentração de HCG até atingir o seu máximo por volta da 10ª semana,
a partir deste momento ocorre uma diminuição drástica da concentração desta hormona.
2. Se do ponto de vista químico a HCG tem uma estrutura e composição química semelhante à LH, a sua
atuação específica ocorre sobre as células do corpo amarelo.
4. Durante a gravidez pretende-se que os níveis de estrogénios e progesterona se mantenham
elevados para estimular permanentemente a mucosa uterina e não ocorrer um novo ciclo.
5. A placenta possui função endócrina, pois apresenta a capacidade de produzir estrogénios e
progesterona.
No final da gestação, o teor de estrogénios no sangue da mãe atinge o nível mais elevado, pois há
uma dominância do teor destas hormonas em relação ao teor de progesterona.
A oxitocina estimula a libertação de prostaglandinas pela placenta, o que também irá estimular o
aumento das contrações uterinas. A indução hormonal do parto envolve um mecanismo de retroação
positiva. Deste modo, a oxitocina desencadeia as contrações uterinas, que estimulam a libertação de
mais e mais oxitocina.
Contrações Uterinas
Para além deste fatores hormonais (HORMONAL), a pressão exercida pelo feto sobre o colo do útero,
desencadeia o aparecimento das primeiras contrações uterinas. (NEURO)
Durante a gravidez ocorrem transformações nas glândulas mamárias sob a influência dos estrogénios
e da progesterona, tais como:
A produção de leite é controlada por várias substâncias, entre as quais a hormona prolactina, que é
produzida na hipófise anterior. No entanto, como os níveis de estrogénios e de progesterona estão
elevados durante a gestação, não ocorre a secreção dessa hormona, devido ao mecanismo de
retroação negativa.
Após o nascimento, com a expulsão da placenta verifica-se uma queda no teor de estrogénios e de
progesterona, deixando de se manifestar a retroação negativa. Deste modo, com a chegada de
prolactina às glândulas mamárias estas iniciam a sua atividade secretora, produzindo leite. Assim,
ocorre um mecanismo de retroação positiva.
A saída de leite pelos mamilos é consequência da sucção efetuada pelo bebé. Este inicia-se com o
estímulo de terminações nervosas existentes na zona do mamilo e a condução dessa informação
pelos nervos sensitivos até ao hipotálamo. A receção dessa informação desencadeia a produção da
oxitocina, a qual é libertada pela hipófise anterior. Assim, ocorre o fluxo de leite, também devido ao
mecanismo de retroação positiva.
Diminuição da concentração
de Estrogénios e de Sucção efetuada pelo bebé
Progesterona
Hipotálamo Hipotálamo
Durante 1 a 4 dias, as glândulas mamárias elaboram um líquido chamado colostro, até se iniciar a
secreção do leite. O colostro é menos rico em glícidos e lípidos, e mais ricos em proteínas do que o
leite. Também é rico em anticorpos que protegem a criança.
Porção de DNA que ocupa um determinado locus num cromossoma e que é responsável por
uma determinada característica num indivíduo.
Representa uma forma alternativa de um gene. Refere-se a uma de duas ou mais formas distintas
de um gene.
Flores Vermelhas
Vv
F1 x F1
Vv Vv
V v
V VV Vv
v Vv vv
Gene que, quando está presente no genótipo, se manifesta sempre no fenótipo, isto é,
exprime-se em homozigotia e em heterozigotia. Representa-se, geralmente, por uma letra maiúscula.
Consiste em cruzar o indivíduo que manifesta a característica associada ao alelo dominante com um
homozigótico recessivo. O objetivo é determinar o genótipo do indivíduo que manifesta a característica
dominante.